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SESC BRASIL JULHO 2008 1 Programa do SESC comemora 60 anos de atividade Págs 4 e 5 SESC BRASIL J O R N A L I N T E R N O M E N S A L D O S E R V I Ç O S O C I A L D O C O M É R C I O J U L H O 2 0 0 8 - A N O 5 - N º 5 9 - D I S T R I B U I Ç Ã O N A C I O N A L leitor premiado PRÓXIMO DESTINO: GRAMADO (RS) acontece SESC TRIUNFO É TEMA DE ESTUDO TURISMO SOCIAL FAZ ANIVERSÁRIO Prática de rafting organizada pelo DR/PR

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SESC BRASIL JULHO 2008 1

Programa do SESC comemora 60 anos de atividade Págs 4 e 5

SESCBRASIL

J O R N A L I N T E R N O M E N S A L D O S E R V I Ç O S O C I A L D O C O M É R C I O

J U L H O 2 0 0 8 - A N O 5 - N º 5 9 - D I S T R I B U I Ç Ã O N A C I O N A L

leitor premiadoPRÓXIMO DESTINO:

GRAMADO (RS)acontece

SESC TRIUNFO É TEMA DE ESTUDO

TURISMO SOCIALFAZ ANIVERSÁRIO

Prática de rafting

organizada

pelo DR/PR

SESC BRASIL JULHO 2008 2

“O SESC, coerente com sua missão so-

cial, deve responder à aspiração da clien-

tela de ampliar seus horizontes de nacio-

nalidade, ou seja, conhecer um Brasil que

não conhece, conhecer novas terras, no-

vas gentes, e viver experiências num novo

espaço geográfico e cultural no qual se

sinta livre dos condicionamentos do seu

cotidiano laboral e social.”

O texto introdutório do item 14 – Prio-

rizar o social nas ações de turismo – de

nossas “Diretrizes para o Qüinqüênio 2006-2010” poderia funcionar, para

usar uma linguagem jornalística, como lide da reportagem (páginas 4 e 5)

comemorativa dos 60 anos de turismo social.

As ações de turismo social descritas na matéria evidenciam as várias

possibilidades de crescimento pessoal presentes nas atividades desenvol-

vidas, “resgatando desta forma o sujeito do papel de mero consumidor de

serviços e atividades de entretenimento de caráter reificador e, assim, con-

tribuindo para a expansão de sua consciência individual e sua inserção na

cidadania”, como recomendam nossas “Diretrizes Gerais”.

O depoimento de Giana Borges, do DR/RS, revela a sintonia de teoria

e prática:

“Ao realizar uma excursão, levamos os viajantes a conhecer outra cul-

tura. Por isso, os guias falam da realidade local, levantam questões como a

do meio ambiente e discutem soluções.”

O título da tese que a professora Fátima Bayma, da FGV, e Silvia Cavadi-

nha, Diretora da Divisão de Atividades Sociais do DR/PE (Acontece, pág. 3),

estarão apresentando, neste mês de julho, na Tenth Annual International

Conference of The Global Business and Technology Association resume o

papel desempenhado pelas ações de turismo social do SESC, a partir da

experiência de uma unidade que funciona há pouco mais de dois anos

no DR/PE: “O Turismo Social como Fator de Inclusão: o Caso do Centro de

Turismo e Lazer (CTL) SESC Triunfo”.

Sucesso para a Profª. Fátima, a Silvia e aos diretores do SESC do Nordes-

te, co-autores da monografia!

Maron Emile Abi-Abib

Diretor-Geral do Departamento Nacional

PONTO DE VISTA

EXPEDIENTE

Antonio Oliveira Santos

Presidente do

Conselho Nacional

Maron Emile Abi-Abib

Diretor-Geral

Coordenação editorial

SESC-DN / Assessoria de Divulgação e Promoção

Jornal SESC Brasil é editado pela Print Comunicação

Fotos - Banco de Imagem SESC Nacional

Jornalista responsável - Janice Caetano - MTB 13124JP

Projeto Gráfico e Edição de Arte - Print Comunicação

Impressão: Walprint Gráfica e Editora

Fator de Inclusão

ACONTECE

Teatro Porão está de volta (AP)

O DR/AP reinaugurou em junho o Teatro Porão,

que funciona no Centro de Atividades Araxá. Com 80

lugares, é um espaço multiuso que pretende se tornar

um lugar de encontro, oferta cultural permanente e

diversificada, com apresentações de espetáculos de

teatro e dança, além de constituir um local de estudo e

formas de criação artística.

Qualidade no ensino (MT)

O SESC Escola de Cuiabá receberá em novembro

o “Prêmio Nacional de Excelência em Qualidade no

ensino 2008”, uma realização do Instituto Brasileiro de

Pesquisa e Qualidade Gomes Pimentel, do Ministério

da Educação, do Instituto Nacional de Estudos e Pes-

quisas Educacionais Anísio Teixeira-INEP, e do Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Básica- SAEB. A so-

lenidade da premiação, quando o SESC ganhará o selo

de qualidade do Prêmio, será realizada em São Paulo.

Idoso Empreendedor (SC)

O projeto “SESC Idoso Empreendedor”, lançado no

ano passado pelo DR/SC, já está gerando os primeiros

frutos. Uma das participantes, dona Alcita Leite, de 80

anos, lançou “Poemas e Lembranças”, seu primeiro li-

vro de poesias, em um evento na Associação Atlética

Banco do Brasil. A partir das atividades de inclusão di-

gital realizadas em grupo no SESC Estreito, dona Alcita

aprimorou seu conhecimento sobre poesia, enquanto

o aprendizado da informática permitiu que ela reali-

zasse o sonho de colocar suas poesias no papel. Para

conhecer mais sobre o projeto basta visitar o portal

http://www.sesc-sc.com.br/idosoempreendedor.

Poesia Encenada (PB)

A poesia Nu Olhar, de Ricardo Peixoto, foi a vence-

dora da quarta edição do Poesia Encenada, concurso

promovido pelo DR/PB. Ricardo disputou duas elimi-

natórias com mais 33 poetas. O segundo lugar ficou

com Vida Banal, de Jerônimo Vieira, e o terceiro com

Os Ladrilhos do Caminho, de Valmir Neves. O concurso

também premiou a melhor interpretação, que coube

ao elenco da poesia O Auto de Agonia, de Misael Ba-

tista. Cada ganhador recebeu mil reais como prêmio. A

edição deste ano homenageou os escritores Cora Co-

ralina e Guimarães Rosa e mostrou sessões especiais

de filmes e exposição de painéis sobre a vida e obra

de Mário Quintana e de poemas em pôsteres do poeta

Zanony Yberville, além da exibição das peças teatrais

Ópera do Chico (Netto Ribeiro), Vereda da Salvação

(Christina Streva), e Máscaras (Ivonaldo Rodrigues)

e exposição fotográfica de Antonio David. O evento

contou com o apoio do Governo da Paraíba.

SESC BRASIL JULHO 2008 3

CURTAS

Ação Social

O SESC LER Cidade Nova, no Amazonas,

lançou em maio o projeto Ação de Valori-

zação Social. Até novembro, a comunidade

participará de palestras educativas e ativida-

des de interação social, qualidade de vida e

valorização do ser humano, além de vários

cursos gratuitos.

Jogos Comerciários

Em junho, o DR/PR deu início à 4ª edi-

ção dos Jogos Comerciários do Paraná, que

acontece até novembro em todo o estado.

As competições englobam diversas modali-

dades, como basquetebol, bocha, dupla de

vôlei de areia, futebol de grama sintética, fu-

tevôlei, futsal, tênis de mesa, truco, voleibol

e xadrez.

SESC Triathlon

A etapa de Brasília do SESC Triathlon -

Circuito Nacional, realizada em maio, reuniu 383

triatletas nacionais e estrangeiros. A próxima

etapa do circuito será dia 6 de julho em Belém

(PA). Outras informações no site http://www.

sesc-pa.com.br/triathlon/index.htm.

Minimaratona da Pampulha

No dia 6 de julho, a Lagoa da Pampulha

será palco da 3ª edição da Minimaratona

promovida pelo DR/MG. O percurso será

de 10 km, e os vencedores receberão como

prêmios aparelhos de TV, Microsystem, DVD,

MP4, telefones sem fio, troféus, medalhas e

brindes.

SESC Verão

Inverno para uns, verão para outros.

Assim, quem mora no norte do país, espe-

cificamente no Amapá, pode aproveitar o

projeto SESC Verão, promovido pelo DR/AP.

Começou no final de junho e vai durar todo

o mês de julho para aproveitar as férias es-

colares. Na programação, atividades recrea-

tiva, cultural e desportiva.

“Seu Luiz”

Está em cartaz na Galeria de Arte do

SESC em Sergipe a Exposição “Seu Luiz: Can-

tos e Contos”. A mostra é fruto de uma pes-

quisa realizada pelo professor José Augusto

de Almeida, pesquisador da vida e obra do

pernambucano Luiz Gonzaga, o rei do baião.

A exposição é composta de fotografias, dis-

cos e textos que contam e ilustram a traje-

tória do artista.

Projeto Musicar

Cento e trinta crianças do bairro Maiobão, em São Luiz, no Maranhão, participaram, em

junho, do encerramento de mais uma etapa do Projeto Musicar, criado pelo DR/MA em

2006. O projeto oferece gratuitamente oficinas de música a jovens de 11 a 16 anos, alunos

de escolas públicas, e atendeu mais de duzentas crianças. Alguns dos alunos descobriram

sua vocação e já estão estudando na Escola de Música do Maranhão.

Triunfo é tema de estudo (PE)

O impacto social e econômico do Centro

de Turismo e Lazer inaugurado no municí-

pio de Triunfo, no sertão de Pernambuco, em

2006, será apresentado em julho na Tenth

Annual International Conference of The Glo-

bal Business and Technology Association,

que será realizada na Espanha. O estudo

“O Turismo Social como Fator de Inclusão:

o Caso do Centro de Turismo e Lazer (CTL)

SESC Triunfo” é resultado da monografia dos

diretores do SESC da Região Nordeste que

concluíram o curso de Pós-Graduação em

Gestão Estratégica, ministrado pela Funda-

ção Getúlio Vargas. A orientadora e co-au-

tora do estudo, professora Fátima Bayma,

da Fundação, vai participar da apresentação

do trabalho na Espanha, juntamente com a

Diretora da Divisão de Atividades Sociais do

DR/PE, Silvia Cavadinha.

Prêmio Ser Humano (RS)

O DR/RS recebeu, dia 3 de junho, o Prêmio Ser Humano Oswaldo Checchia 2008 - Mo-

dalidade Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social, na categoria Empresa. O

prêmio, desenvolvido pela Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH Nacional), tem

o objetivo de reconhecer e certificar projetos sociais desenvolvidos no país. A entidade rece-

beu a distinção a partir do case MESA BRASIL SESC, implementado no estado em 2003 e que

este ano já distribuiu mais de 562 mil quilos de alimentos.

Visita de parlamentares ao Pantanal

Nove deputados federais, fizeram uma

visita técnica, dia 30 de maio, ao SESC Panta-

nal. Eles foram recepcionados pelo presiden-

te do Sistema Fecomércio/MT e secretário de

Estado do Comércio, Indústria e Mineração,

Pedro Nadaf, que representou o presidente da

CNC, Antonio Oliveira Santos. Os deputados

conheceram detalhes da atuação do SESC

e Senac e as potencialidades econômicas

da região. Durante a visita houve amplo

debate em torno do desenvolvimento

sustentável e preservação ambiental. Par-

ticiparam do evento os deputados João

Maia (PR/RN); Paulo Teixeira (PT/SP); Lean-

dro Sampaio (PPS/RJ); Antônio Roberto

(PV/MG); Zequinha Marinho (PMDB/PA); Lira

Maia (DEM/PA); Marcelo Castro (PMDB/PI);

Marcio Junqueira (DEM/RR); e Wellington

Fagundes (PR/MT).

SESC BRASIL JULHO 2008 4

MATÉRIA DE CAPA

V iajar em busca de aventura,

de descanso ou para conhecer

novas culturas e pessoas. Quem

nunca teve vontade de arrumar

as malas e sair por aí? Vonta-

de é o que não falta, mas com certeza quase

todos esbarram em problemas como tempo

e dinheiro. O que muitos não sabem é que

esses obstáculos podem ser contornados, e

há 60 anos o SESC apresenta soluções para os

viajantes Brasil afora. É o programa de Turismo

Social, que faz aniversário este ano, entra na

maturidade e ganha cada vez mais adeptos.

Para se ter uma idéia, só em 2007 foram aten-

didas cerca de um milhão e 300 mil pessoas.

A história começou em 1948, com a

inauguração da primeira colônia de férias

no Brasil: o SESC Bertioga, no DR/SP. De lá

para cá, o SESC vem investindo em turismo

e hoje já dispõe de 42 meios de hospeda-

gem, com a capacidade de receber 17.800

pessoas por dia.

Os primeiros passos do turismo social

foram dados na Alemanha e na Itália com o

surgimento das colônias de férias. Este concei-

to se fortalece com o fim da segunda guerra

mundial, em 1944, quando França e Portugal

perceberam a importância desta iniciativa

para melhorar a qualidade de vida dos traba-

lhadores. “O SESC foi pioneiro e importou este

conceito de turismo para o Brasil”, conta Luiz

Guimarães, Técnico em Turismo Social do De-

partamento Nacional.

Na década de 50, o DR/RS firmou-se como

um dos grandes organizadores de caravanas

de Turismo Social. E até hoje o estado tem essa

característica. “Organizamos viagens para vá-

rios grupos, de famílwias à crianças de escolas,

de grupos de terceira idade a adolescentes”,

conta a Coordenadora Técnica de Turismo So-

cial no Rio Grande do Sul, Giana Borges.

Para atender a essa demanda, o DR criou

uma estrutura inovadora, com uma ope-

radora e 36 agências de turismo, todas re-

gistradas no Ministério do Turismo. “Nossas

unidades funcionam como agências”, afirma

Giana. Mas as agências de Turismo Social são

bem diferentes daquelas que encontramos

nos jornais e nos shoppings: “Queremos dar

acesso ao turismo para todos, por isso te-

mos viagens curtas e longas, com diversas

opções de preço. ”

Giana lembra ainda que o Turismo So-

cial tem outros grandes objetivos: educar

para o turismo e pelo turismo. “Ao realizar

uma excursão, levamos os viajantes a conhe-

cer outra cultura. Por isso os guias falam da

realidade local, levantam questões como a do

meio ambiente e discutem soluções”, conta.

Outra tarefa é educar o turista, desde sua pri-

meira viagem, a respeitar o lugar e a realizar

uma viagem tranqüila, para que no final fique

do Programa de Turismo Socialum gostinho de quero-mais. “Depois que a pes-

soa pega o espírito, sempre volta. Ela se educa

até financeiramente, para juntar o dinheiro da

passagem”, afirma a Coordenadora Técnica.

A credibilidade do Turismo Social do SESC

levou o DR/SP a fazer parte, na década de 80,

do Bureau International du Tourisme Social (BITS),

que organiza a ação desse tipo de turismo. E não

parou por aí: em 2001 passou a ser membro do

Conselho Administrativo do BITS nas Américas.

Os números do DR/SP mostram que essa

prática de turismo dá certo. Quando o assun-

to é turismo emissivo (que leva pessoas para

outro lugar), o DR é destaque, realizando cer-

ca de 50 excursões por mês. Por outro lado, a

taxa média de ocupação do SESC Bertioga é

de 94%, o que demonstra também a força do

turismo receptivo (que recebe turistas e dá

assistência com guias e/ou hospedagem).

Outro DR que é destaque no turismo

emissivo é o do Paraná. Em 2007, cerca de 5

mil pessoas participaram das excursões do

SESC, gerando cerca de 16.500 diárias em

hotéis do SESC e conveniados. “É nosso dever

levar pessoas para conhecer outros lugares.

Além da qualidade de vida dos nossos tra-

balhadores, garantimos geração de renda

em outros Departamentos Regionais”, conta

Leonir Vicenzi, Diretor em turismo social. No

último ano, os turistas do SESC Paraná movi-

mentaram R$ 750 mil em hospedagem.

SUCESSOSESC comemora

Passeio do grupo da

Maturidade, do DR/RS,

na praia gaúcha de Torres

SESC BRASIL JULHO 2008 5 5

Quando o assunto é hospedagem, não po-

demos deixar de fora o Projeto SESC Pantanal,

criado em 1998. A Estância Ecológica recebe

viajantes de todo o Brasil. E a preocupação

com o meio ambiente foi o foco desde a cons-

trução do empreendimento. “Tivemos muito

cuidado com ruídos, esgoto, reaproveitamen-

to de água e economia de luz. Não queríamos

trazer impactos”, conta Marco Biaggi, Chefe do

Núcleo de Reservas do hotel. O local recebe

cerca de 25 mil hóspedes por ano.

As atividades turísticas do SESC Pantanal

são uma atração à parte e reforçam o concei-

to de Turismo Social. “Temos atividade com

crianças das escolas do entorno. Subsidiamos

um day-use, para que elas possam aproveitar

a estrutura do hotel e conhecer mais sobre a

preservação do meio ambiente”, afirma Biaggi.

Além disso, também são realizados trabalhos

com as comunidades e com os próprios visi-

tantes. Outro atrativo é o salão de eventos, com

capacidade para 300 pessoas. “Como é distan-

te e isolado, as pessoas se concentram mais

nos eventos.”

Isolados ou em grandes centros urbanos,

na serra ou no mar, o SESC marca presença,

recebendo ou levando viajantes, que ao vol-

tar para casa trazem na bagagem muito co-

nhecimento e história para contar.

1948: Inauguração da 1ª Colônia de Férias

SESC Bertioga, em São Paulo.

Década de 50: Realização de Caravanas de Turismo

Social promovidas pelo SESC

Rio Grande do Sul.

1971: 25 anos do SESC – complexo turístico

hoteleiro com 08 Colônias de Férias.

1979: O SESC São Paulo desenvolve as

primeiras excursões organizadas

de Turismo Social.

1980: O SESC São Paulo se associa ao

Bureau International du Tourisme

Social - BITS.

Década de 90: Criação da rede nacional de Turismo

Social do SESC.

1996: 50 anos do SESC - rede extra-hoteleira

com 25 Colônias de Férias.

1998: Projeto SESC Pantanal.

2001: Implantação oficial da Atividade

Turismo Social.

O SESC São Paulo integra o

Conselho Administrativo do BITS

para as Américas.

2003: Participação do Departamento

Nacional do SESC no Grupo Técnico

Temático (GTT) – Turismo Social do

Ministério do Turismo (MTUR), apoiando

e auxiliando na formulação de uma

política pública nacional para a área,

encerrada em 2006.

2004: Realização de parceria mútua entre o

Ministério do Turismo, Senac e SESC

Departamentos Nacionais visando

atender às metas propostas do

Programa de Regionalização do

Turismo – Roteiros do Brasil, encerrada

em 2006, e entre a Fundação Getúlio

Vargas/RJ para fomentar o pensamento

estratégico do turismo brasileiro,

encerrada em 2007.

2005: Participação do SESC do 1º Salão do

Turismo, em São Paulo.

2006: Participação do SESC do 2º Salão do

Turismo, em São Paulo.

2008: A Rede de Turismo Social do SESC tem

42 meios de hospedagem e conta com

a participação de todos os

Departamentos Regionais na elaboração

e promoção de passeios e excursões de

turismo social.

Linha do Tempo – Turismo Social do SESC

A Estância Ecológica do Pantanal recebe 25 mil turistas por ano

SESC BRASIL JULHO 2008 6

PREMIADOLEITOR

CONCORRA A UMA ESTADA NO SESC GRAMADO com direito

a acompanhante, incluindo viagem aérea e traslado.

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GRAMADO” - Av. Ayrton Senna, 5.555, bl L, sala 301, Ja-

carepaguá, RJ - CEP: 22775-004. O sorteio será dia 8 de agosto e só

serão considerados os cupons que chegarem até às 16h.

Se preferir, pode enviar por fax (21) 2136-5470, e-mail jornal@sesc.

com.br ou pelo Cadastro Nacional de Recursos Humanos (CNRH).

Os caminhos são: http://intranet.sesc.com.br/Sistemas Corpora-

tivos - selecionar -> Cadastro Nacional de Recursos Humanos ou

http://sistemas.sesc.com.br/cnrh - em Enquete do mês e infor-

mar Regional, matrícula e data de nascimento para validação

da informação.

Não é permitido participar mais de uma vez na mesma enquete!

A participação é exclusiva para servidores do SESC.

Nome:..............................................................................................

...........................................................................................................

Estado:.............................................................................................

Setor:................................................................................................

Cargo/função:...............................................................................

Endereço residencial:..................................................................

............................................................................................................

Telefone:............................................................................................

E-mail:.................................................................................................

O que você costuma fazer nas horas de lazer?

( ) Ir ao cinema ( ) Ir ao teatro

( ) Ler ( ) Ouvir música

( ) Ficar navegando na Internet

( ) Outros

Com uma das melho-

res estruturas turísti-

cas do Rio Grande do

Sul, Gramado é hoje o

principal destino tu-

rístico do estado e o quarto do Brasil.

O município, de pouco mais de 31 mil

habitantes, está localizado na Serra

Gaúcha e recebe anualmente cerca

de 2,5 milhões de turistas. Por promo-

ver a tradicional Festa das Hortênsias,

que deu lugar ao Natal Luz de Grama-

do, a cidade ficou conhecida como a

região das hortênsias.

Passear por Gramado significa des-

cobrir alguns dos mais belos cartões

postais do Sul do país. Dos pórticos às

igrejas, da Rua Coberta ao Palácio dos

Festivais, dos museus às praças, tudo

é motivo para desfrutar de momen-

tos de pura beleza num clima sempre

muito acolhedor.

E é justamente na Rua das Hortên-

sias, nº 4150 onde se localiza o Hotel

SESC Gramado, inaugurado em 2005.

Ele é o ponto de partida do próximo

vencedor da enquete para conhecer

essa bela cidade. Lá o hóspede vai

encontrar uma ampla infra-estrutura,

formada por 98 apartamentos, piscina

térmica coberta, hidromassagens, du-

cha escocesa, sauna seca, banheira de

spa, sala de jogos, bar, sala de estar com

lareira, estacionamento, restaurante e

sala de ginástica, que tem atraído visi-

tantes de diferentes partes do Brasil.

Outras informações sobre o Hotel

SESC Gramado podem ser obtidas pelo

telefone (54) 3286 0503 ou pelo site

www.sesc-rs.com.br/hotsitegramado.

Turismo na Região das Hortênsias

VENCEDOR DA ENQUETE

Antonio Jorge Moreira, do DR/BA, foi o vencedor

da enquete que perguntou “Qual a sua principal fonte

de informação?” A internet ficou em primeiro lugar com

264 votos, seguida da televisão (255), jornal diário (103)

e rádio (29). Cento e sete servidores optaram por outras

repostas. No total, 758 pessoas participaram da enque-

te. Antonio vai conhecer o SESC Bertioga, em São Paulo,

a primeira unidade inaugurada pelo SESC em 1948.

A piscina térmica é um convite, mesmo no inverno

Ambiente agradável e arborizado atrai hóspedes de

todo o país

SESC BRASIL JULHO 2008 7

ENTREVISTA ALEX CANZIANI

O senhor conhece o trabalho e a estru-

tura do SESC na área de turismo? Qual é a

importância da instituição para o turismo

nacional?

Sei que há algum tempo o SESC tinha

quarenta e dois meios de hospedagem, com

mais de 4,6 mil apartamentos e cerca de 15

mil leitos em 19 estados e no Distrito Fede-

ral. Se não me engano é o chamado “Turis-

mo Social do SESC”. Pelo que fui informado,

o SESC foi o pioneiro nesta forma de turismo

no país. A instituição é muito importante

para o turismo nacional porque ajuda a dis-

seminá-lo junto aos trabalhadores de baixa

renda, sempre valorizando a cidadania e a

qualidade de vida.

Quais são os pontos altos da estrutura

do SESC?

De um modo geral, podemos dizer que os

pontos altos são as organizadas colônias de

“O SESC foi o pioneiro no ‘Turismo social’ no Brasil”

férias, os programas oferecidos para a capaci-

tação de mão-de-obra, os inúmeros serviços

oferecidos aos comerciários, o superpremia-

do “Mesa Brasil”, os hotéis e pousadas, a oferta

de programas de literatura.

Em termos de número de empregos

(diretos e indiretos) e de movimentação

financeira, qual é a grandeza do mercado

de turismo?

A maior parte

do turismo nacional

é feita pelas rodovias,

que precisam melhorar

a pista e as

sinalizações turísticas

Segundo dados do Institu-

to de Pesquisa Econômica

Aplicada (Ipea), o mercado

do turismo no Brasil e todas

as atividades ligadas ao seg-

mento vêm crescendo desde 2002. O Go-

verno tem agido em diferentes frentes e,

de acordo com o Deputado Federal Alex

Canziani (PTB-PR), Presidente da Frente

Parlamentar de Turismo da Câmara, a

expectativa é que os resultados sejam

satisfatórios. Considerado um dos maio-

res conhecedores do cenário do turismo

nacional e pioneiro na atuação na área de

turismo social, o SESC recebeu elogios do

Deputado, que concedeu a seguinte en-

trevista ao Jornal SESC Brasil.

O mercado cresceu bastante, mas tem

muito a crescer ainda. Pelos números do

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

(Ipea), houve acréscimo de 235 mil ocupa-

ções no turismo entre 2002 e 2006, o que

significou um aumento de 14,4% no total

de empregos nas atividades do setor. O Pro-

duto Interno Bruto cresceu cerca de 14% no

mesmo período. Destacam-se como ativi-

dades com maior formalidade: alojamento,

aluguel de veículos e transportes. E como

atividades informais: alimentação e cultura

e lazer. Os maiores níveis de formalidade

ocorrem nas regiões Sudeste e Sul, mas há

um predomínio da ocupação informal no

setor do turismo em todas as regiões, e o

seu ritmo de crescimento é maior que o do

emprego formal.

Quais são as ações do Governo para

promover o crescimento desse segmento

nas regiões turísticas brasileiras?

O Governo tem procurado agir em dife-

rentes frentes, e esperamos que os resulta-

dos sejam satisfatórios. De qualquer manei-

ra, acho que, no que diz respeito ao turismo,

não se pode perder de vista algumas ações

importantes, como infra-estrutura pública,

qualificação dos equipamentos e serviços,

programa de sustentabilidade, planejamento

e gestão, estudos turísticos, logística e apoio

às iniciativas privadas.

Quais são os maiores obstáculos ao tu-

rismo nacional?

Precisamos melhorar a infra-estrutura em

si. Isso passa pela melhoria da estrutura e do

atendimento dos aeroportos e rodoviárias.

Aliás, a maior parte do turismo nacional é fei-

ta pelas rodovias, que precisam melhorar as

pistas e as sinalizações turísticas.

SESC BRASIL JULHO 2008 8

DIA DO DESAFIO

A última quarta-feira de maio já

está marcada nos calendários

das Américas. É quando se re-

aliza o Dia do Desafio, uma ini-

ciativa organizada pelo SESC no

continente americano, que prevê a realização

de exercícios físicos por, pelo menos, 15 minu-

tos. Este ano o evento foi realizado no dia 28 de

maio, bateu recorde de participantes e se apro-

ximou de 60 milhões de pessoas, mais da meta-

de (31 milhões) só no Brasil. No total, 22 países

participaram da iniciativa, que teve ainda 3.487

cidades inscritas (1.448 municípios brasileiros).

O evento foi criado no Canadá e é desenvol-

vido nos cinco continentes. O objetivo é mos-

trar a importância da prática da atividade física

diária para a saúde dos cidadãos. A competição

entre cidades do mundo inteiro oferece como

prêmio a qualidade de vida e o bem-estar social.

Todas as cidades participantes recebem o Tro-

féu de Mérito Comunitário.

Os Departamentos Regionais participam

ativamente nesse dia, apoiando as cidades con-

correntes. Em Pernambuco, os municípios de

Caruaru, Garanhuns, Arcoverde, Triunfo e Petro-

lina participaram do Dia do Desafio, envolvendo

cerca de trezentas mil pessoas. Este é o segundo

ano do estado na competição. Em 2007, apenas

duas cidades marcaram presença.

No Rio Grande do Sul, mais de 4 milhões

de pessoas, de 357 municípios, realizaram

algum tipo de atividade física. Esta foi a 12ª

vez que o estado esteve no evento. Entre os

destaques, o maratonista Márcio Rogério de

Lima Soares correu por cerca de 17 horas

ininterruptas. “Mais de 10% dos municípios

participantes do Dia do Desafio foram do Rio

Grande do Sul”, disse o Diretor Regional do

DR/RS, Everton Dalla Vecchia.

Os paranaenses entraram na competição

também com o espírito de solidariedade em

alta. Duzentos e vinte e sete municípios partici-

param e não somente se exercitaram como se

engajaram na campanha de doação de agasa-

lhos promovida pelo DR/PR.

Em Sergipe, o DR apoiou as prefeituras de

Lagarto, Indiaroba, Frei Paulo, Areia Branca, Moi-

ta Bonita e Laranjeiras, enquanto em Roraima,

o município de São João da Baliza, localizado a

346 quilômetros de Boa Vista, com pouco mais

de 5 mil habitantes, venceu a disputa contra o

município de San Simón, na Venezuela.

Dia de se exercitar

Atividades variadas atraíram milhares de pessoas em todo o país