Setembro outubro

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A BE em articulação com as Línguas e as Artes setembro-outubro

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A BE em articulação com as Línguas e as Artes

setembro-outubro

Dia das Línguas 26 de setembro

A BE em articulação com as Línguas e as Artes

Dia das Línguas 26 de setembro

A BE em articulação com as Línguas e as Artes

Elaboração de caleidociclos/ ”flextangles”

(7ºD/EV)

A BE em articulação com as Línguas e as Artes

Elaboração de caleidociclos/

”flextangles” (7ºD/EV)

A BE em articulação com as Línguas e as Artes

Elaboração de caleidociclos/

”flextangles” (7ºD/EV)

A BE em articulação com as Línguas e as Artes

Elaboração de caleidociclos/

”flextangles” (7ºD/EV)

A BE em articulação com as Línguas e as Artes

Duas crónicas

elaboradas por alunos do 9º ano

A crónica «História sem palavras», de Maria Judite de Carvalho, suscitou, nas

aulas de Português, uma reflexão sobre a crescente ausência de comunicação nas sociedades urbanas contemporâneas e inspirou

os alunos das turmas A e B do 9º ano a escrever os textos que se seguem.

A BE em articulação com as Línguas e as Artes

História com palavras

Desço a rua, cumprimento os meus vizinhos, entro no metropolitano, sorrio para a

menina que está na bilheteira e digo-lhe «Bom dia!», quando lhe entrego o dinheiro. Como

resposta, ela lança-me um amplo e radioso sorriso, exclama «Muito bom dia! Tenha uma

ótima viagem!» e estende-me o rectangulozinho em troca. Espero pacientemente pela

grande toupeira que me vai levar ao meu destino. Mal entro nela, o som que me invade os

ouvidos é maravilhoso. Todo o barulho incomodativo da carruagem é abafado pelos risos e

pelas conversas das pessoas. Magnífico! Saio na minha paragem e vou andando para a rua.

Passado algum tempo, entro numa loja, toda ela repleta de objetos inovadores e brilhantes.

Tudo aquilo é mágico e hipnotizante. Depois das compras feitas, desloco-me até à caixa. A

menina faz a conta, sempre com uma boa disposição contagiante. Deseja-me um resto de um

bom dia e, de seguida, volta-se para outro cliente.

Este ambiente é caloroso e reconfortante, embora, nos nossos dias, estejamos submersos

em tecnologia.

9º A: Alberto Couto, nº 1; Ana Rebelo, nº 2; Carolina Rodrigues, nº 7; Daniel Silva, nº 8

Identifico-me

Acordo e, depois de me arranjar, dirijo-me à estação do metro. Chego ao trabalho e dou os bons-dias, apesar de não obter resposta.

Sento-me em frente da máquina e ligo-a. Depois de tudo estar em funcionamento, abrem-se as portas do supermercado.

Entram várias pessoas. O primeiro cliente dirige-se à minha caixa. Reparo que exibe uma expressão triste. Cumprimento-o e ele suspira, com ar de desespero, como se esperasse uma pergunta minha. Receosa, questiono-o se está tudo bem. Ele replica: «Sabe, hoje em dia, as pessoas já não comunicam.». Nesse momento, tudo parou e eu identifiquei-me com aquele indivíduo. No meio de tanta gente, pelo menos uma pessoa era como eu.

Sinto saudades, saudades do tempo em que acordava com o bater à porta do padeiro e da leiteira, todas as manhãs.

9º B:

Catarina Sobral, nº 2; Beatriz Eloy, nº 5; Carolina Ribeiro, nº 6; Laura Rodrigues, nº 14