SEU FUNERAL FOI UMA SENTIDA MANIFESTAÇÃO DE...

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Si mais provas.fossem ne- cessadas para dizer' da saudade profunda quc o seu .passamento deixa no coração dc todos os que tiveram ensejo de oonhe- cer aquelle grande talento- e aquella no- bre alma, a enternecida romaria de hon- lem ao cemitério de .Petropolis, as la^ri- mas cadentes e sentidas que se divisa- vam em todos os rostos, não deixariam mais duvidas. E' porque .não é sem uma intensa, uma acabrunhadora angustia, que se apagar, na mais radiosa plenitude, uma vila inteirmente dedicada ao traba- llio, á justiça e ao bem. Figuras da en- vergadura da do fundador d'"A Epoea" vão, infelizmente, rareaindo. Apparecem neste scenario de ambições, de egoismos c de torpezas sociaes como meteords de breve duração. Prestar culto á sua me- moria, lembrar tom sentida homenagem a sua obra, é ainda testomunhar que o abys- mo dita a dia cnv:l'ij na vida nacional ,não lem o poder de fazer de cala bcimèm um vergia constantemente uma grande onda de gente de fjdiís'Ss caima--|as -saciaes, que" Ia levar manifestações de pezar, i Durante a noite durainte a noite tirtWam sido nu- merosissimas ais. pessoas -que haviam af- fluido a apresentar pezames á 'familia Ouro Preto. Velaram o corpo, em difíerentes tur- mias, os srs. conde de Affonso Celso, dr. Câmara Canto, Anainiats de Albuqueíque, dr. Paula Lima, Marta Francisco, major Lopes de Castro, Io tenente Ouro Preto, Alberto Belfort, dr. Carlos .Affonso Fi- lho, coronel Amorim, José Nunes Bel- fort, Carlos Celso de Ouro Preto, Spinel- li, José Belfort, dr. .Carlos Pimenta, Co- ronel Milarião, Raul Belfort, Paulo Parrei- ras, Luiz Pereira, Carlos Leal.Gastão Mes- quita Barros, Luiz Loureiro, etc., e mmes. Elvira Belfort d'e" Ouro Preto, viscondessa de Ouro Preto, Elvira Belfort Ananias, Martim Francisco, Glória Mesquita Bar- ros, mlle. Noemy de Ouro Preto, mme. Dulce Piaula Lima, mitos. Zoé e Maira de Lomdes Paula Uma, Macillia, Ztelia e Mo- reniíiha Mesquita Barros, Maria Eugenia Celso, mme. condessa de Affonso Celso, mente o finado, clíoranÈfí» -*- conyulsii/a- mente.» .• . O' ataoiíde foi retirado dia; cagara 'aí- dente petos srs. conde de Affonso- Celso, dr. Aflfonso Celso Filho, dr. Pedro de To- liVi'0, d»"» Oamara Canto, José Maria Bel- fort, dr. Martim Francisco, dr. Joaquim Moreiiia e tenente da Armada Ouro Preto, .que o cotiduzirám ao .ooche fune- bre, que era 1" classe. A' frente do altaude. vinham os revs. monsenhor THieodoró 'Rocha, vigário de ¦ Petrapolis,' e padre Achilles de Mello, vi- gario d'e Cascatinha, aoomipanhiados do sa- cristão Delphim Cai|doso Reis. Carregava uina criiz, na,frente do prestito fúnebre, o membro da Irmandade do Santíssimo Sa- cramento, de Petropolis, José Pires Agra, tendo de cada lado um outro membro da referida irmandade, de nomes .José Tho* maz Sitva e Luiz Francisco Pereira. . A caminho do cemitério . O prestito fúnebre obedeceu á seguinte ordem: á frente, o carro conduzindo os padres; á seguir, o coche fúnebre, e de- pois, successlvaimente, tres carroções com grinaMas, palmas e lllôres, .seis carros com os mem-bros da família, outro com o es- f<*¦'r*; í"" ','í*ít*SH ^^Er *td m iísiJK»ii^*i^È^íâ*3^H mB&wêffi ¦ ^fyt^^Btfi&ZiOíj' ¦¦ * <> w i^-Sy*!***» I praça da Liberdade, avenida Primeiro de •Março, avemtfa Sete dte Abril, praça Jua- rez e neíropole. Em todas essas ríias, pelas jiamellas dos carros, viam-se Minumeras pessoas eom o semblante cheio d'e 'bonstemaçãOj assis* tindo á passagem dó" cortejo que conda- zia o nbsso bem ü-lrector-ipresidiente. "'A Eipoca" 'fe-i-se representar pelos seus directores, dré- Vicente Piragibe e Câmara Canto; dr. Mãgirel Monteiro, se- cretario; drs. Orlando. Lopes, Santos Net- to e il. Virgínia Quaresma, .pela redaccão; Muller de Caríviajhó,. CarJdido Bittencourt e Benjamin Mbgaihães, pela reportagem; Sylvio Travassos e Braulio Sámpiaio, pela Revisão; Francisco Salles, pielo corpo de photograiphos e erawadores; Leopoldlno Lima e Percival Brissac, pelas offipinas graphicas, e Frlaa-jcisto Gai-oia, pelo pes- soai das machinas.' Junto ao túmulo Eram certa de 11 1|2 horas dia manhã quando o prestito chegou áó cemitério. 'Encontravam-se alli miuitos membros da Irmandade do Santíssimo Sacramento, que retiraram o ataude do ccfche furtebre, con- duzinido-o até onde ¦-esses satóerdotes fi* zeíam a encommendiação do corpo. Tetlminado esse acto, foi o caixão transportado ipor amigos para a sapultuira, oniíe foi feita nova encomimendiação. Antes do corpo Baixar ao túmulo, fo- rjam prdferidos vanos discursos énaltc- cendo a memória extineto. ' Usou, em ipriimelro logar, da 'palavra o nosso ^presado secreuario, dr. Miguel Mon- teiro, *que começou 'tóiendo^fliue fallava em nome d'" A Bpo»aau^-aos qíte alHestavam e dos qiue não puderam comparecer, ''afim de dizer o derradeiro adeus ao querido e inesquecível companheiro, tão prematu- raimente roubado aoá serviços da Pátria c ao convivio dos flànigos. Era um dever quássi sagrado que satís- fazia e que uma grande' ô"amarg|a emo- ção de angustia e de amargura diffieül- tava cumiprir. Disse que não ;era o momento próprio para fazer um retrospecto da carreira bri* Ifaante do nfofto tjüerido que alli estava; mas não podia díeixar de refferir-se . ás suas exí-elsas qualidades de 'homem, quer na vida publica, quer na vida privada. 'Era um bom e era tum digno, e de suas virtudes bem fazia 0róya aquella romaria de amigos que o acoriyparíhava á derra- deira morada. Em seguida fez reíer-ancia ao convívio feliz e encantadior mantido cOm o saudoso e ,qiteido morto, vida de ijonnalistas, desde a íuindação d'"A Bpoioa" até aquel- le momeinto amargurante em qúe, de cho- fre, uima enfermsidlade-crue:l o retieve ao leito d'a dôr e da morte.;... 'E, terminando, èsslamia: "E aqui deixamos, qtíerido amigo, incomiparavel cornipiaríttelro»- Os teus despojos rrfortáes descem ao fundo sombdo deste túmulo; mas volta oomnoisco, ao seio de nossos lares, pun* gi,ndo e sangrando;k atoa, essa saudade inextinguivel qtte nãb se apaga nl,ais> nun- LH iP*í*''¦ 'itrlüR^^&Êr jS^B^tJB^^H*^Hb^-fllfTCT".|»*flBK*W^*fltf g*?1*^*-.^^¦tI.-1'Hj'if^^W^- .jM*mx.* -^-flíiS-* ¦Pn955»Vtt-*VS.*,':,-fl*.'-*-'-¦¦ ¦ *- æ**^r-i-fflBftílWl Iwtí Ifc» -... T*V- : .. t-*.-SLíí^t^*?-»TJ,>-. -ji. -iCí * ^ ¦---:. * 1, *>ò - "*JT7 »*3w - S?. Cy&Ü. 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Junto it sepultura do dr. Vicente de Ouro Preto, no cemitério Municipal de Petropolis ?.idiflferente e um ingrato paia o talento e: para a virtude. i < A cídalde de Petropolis, com a altmo* Iphera magoada e envolta em um manto íe bruma, despertou hontem muito cedo. fem todas as ruas se notava um ,desusado mòvim-ínto, tiiajando a maioria das pes- èoas pesando luto. A noticia do faltei- mento do dr. .Òuito Preto fora recebida, como bem se pflde calcular, com doloro- Sissima surpresa, principalmente no seio trrfquella população laboriosa e honesilia, que tão de perto e com tão carinhosos la- ços de a-fifeição conhecera o nosso sau- Joso director. Para a casa do illustre extinoto con- mies. Julia e Maria da Gloria Paixão, mme. Carlos Affonso, viuva do dr. Parai- so, mmes. Leal, Sinhá e Sinhásinha Cala- zians, etc. O cadáver vestia a beca, tendo sobre o peito as -/árias condecorações com qus fora agradado e aos pés o eciplello de dou- tor em direito. O sahimento fúnebre Eram 10 1|2 horas da manhã quando o cortejo fúnebre se pôz-a caminho do cemitério municipal de Petropolis. Antes, porém, se havia dado uma scena .profun- damente ctfmiiiovedora e qtfe arUancou la- grimas -a todos os presentes. A mm$- linhos e mais membros da família Ouro Preto abraçaram e beijaram demorada- faridarte da Sociedade Italiana de B'ene- fieencia, de Petroptolis, um com ,uma com- missão, oomiposta dos seguintes membros: Francisco Oonzenza, Baptista Escaldafer- ro, Everatlio Horat-ti, .Domingos de Paula e Carmell'0' Pallarinó, e, .finalmente, cento e tantos carros conduzindo amigos do ex- tirJcto. Todos os carfôs existentes em Petro- polis foram alugados para o funeral, ten- do-se ainda alguirJas pessoas servido de "tilburys", em virtude de não terem outro meio de conducção. O cortejo fúnebre, ao deixar o dia- l&t Eivirita, á rua Thereza, percorreu o segiuinre itinerário até a n&erapole de Pe- troipolis: ruas Aureliano, Marechal Deo- doro, avenida Quinze de Novembro, pra- ça D. Pedro II, avenida Sete de Setem- bro, rua Silva Xavier, avenida Kceller, ca mais!" ..jp Seguidamentèf/ fadta .o sr. Mucio Tei-* xeira, tejue, .eim.í*patavras. sentidas, fez o elogio do dr. VJBei.tè de* .Òüro-PretOj fri- oando a insubísítuiivil iláóuna qtíe elle dei- xiava na Pátria^ que tonto - tímha a espe- rár ainda do seu fort.Tiosisstoo talento, da integridade do séu catá-Síer e"do-artlor d'a sua micicitfald-e, e no seio da familia Ouro Preto, onde elle; era a ternura personifi- cada, a alma liada o amoravel Sqüe todos ] esttrcmeoiam e yeneraivam. .'- - Por ultimo, discursou o dr.xEmesto Pai- xão, cm ncíme tfa didade de Petrapolis. Todo o coração retçmhiecido e alanceado daquella pclpiulação foi trladiiizido nas pa- lavras too-antes d'e singeleza e de senti- mento desse oraldor. Ciapois de Se re-ferir aos brilhantes dotes; lutellètítuaes e mo- raes ique distkgtóam-.o^fíirfado, alludè-aos ijétófiicios f'01- el'l'e ¦'Weíitiáâois a-vPebrapo-' lis, que 'tà«'tb lhe dtvè .nô que resipeita ao seu desenvolvimento, á's suas evidentes prosperidatfes. As coroas No jardim da residência- do finado no- támos as seguintes c0rôas:-.; Ao querido Vicente' —.'Saudades de Po* lybio, Affonso Alves-^ãmilia. -•* •Hemenagens da' família' Leal. Ao Vicente Saudades de Mercedes'è Arthur. •Ao Vicente Saudades de Valladão e. Carmen., ''¦-' Ao prezado Vicente í-r Saudades do Ti- ninho. Affectuosa lembrança de Mana Helena. Ao tio Vicente ¦— Àflejip e Affonso. Ao querido Vicente --- Saudades de Raul e familia.^ '' Ao bom dr. Vicente Saudades de Car- Ios Xavier e família. Ao estimado Vicente Eterna grati- dão de Felix e Alberto. Ao dr. Vicente de Ouro Preto O dis- tribuidor d'"A Época". Saudades da familia Ananias de Albu- querque..',.I •Ao querido Vicetne Dulce, Miguel e filhos.-. Ao querido Vicente —• Saudades de Dina e Izilda.-:';.-. Homenagem da diretoria da'Companhia Cordoaria. Ao querido cunhadç.;.-- Saudades jie Sy-1- via Belfort.-:¦¦"- " Ao querido padrinho Vicente Saúda- des de Belünha. Ao seu querido dlreetor A redaccão d"'A Época".- Ao seu querido director As officinas d'"A Época". Ao seu inesquecível companheiro Os directores d'"A Epocá".. * Ao amigo Vicente —• Saudades de Sinhá* sinha Barros e filhos. Ao querido Vicente Elisa, Gastão e filhos.^ Ao querido Vicente Saudades de sua irmã Noemy. Ao querido Vicente —¦ Saudades de Luiz e Francisqúinha. . Ao querido Vicente Saudades de Gio- ria e filhos.c ¦¦ " "--;- Ao .querido-.'director—" A; revisão d'"A Época"¦'¦'- ;'ç:' c ./; Ao querido V|cente Saadades de M«- lia Eugenia.-UtJ Flores de imme. Pereira e Souza Flores do dr. Carlos Jordão. - Ao querido "cunhado Vicente Gratidão de Pepito è Isabelinhá. . . .-. Ao querido Vicente Saudades de Max Fleiuss e familia..C Ao querido tio Saudades de Petiote e Celso. Ao -querido tio e padrinho O General. Ao querido tio Vicente Ruth e Paulo. . Ao querido Vicente Saudades de Car* jinhos.-,'.•••..- Ao dr. Vicente O Collegio de Santa Isabel. . .,, . - .- - - . - '; Um cesto de flores da ' condessa de Frontin; "-/¦-. *j '• V Pessoas presentes "^ .¦;.'.'.i Pessoas que estiveram -hontem na cast do dr. Vicente de Ouro Preto: Familia Francisco Gouvêa, Dolores LoJ pes Castro è "Germana G. Gouvêa, re** presentando as diplomadas de 1909 do In- stituto Nacional, annexo ao C. de Santt Isabel; Eugênio de Andrade, José H. T., Lahd, Mario Frias, Luiz Lomeiro, Carlos A; Figueiredo Pimentel, Ananias de Albuquer- que e esposa, dr. Cavalcanti Mello, J. Spi- nelli, dr. Paulo Figueira de Mello, família Figueira de Mello, tenente-coronel Oliveira Aniorim', deputado Martim.Francisco e fa- miliá, J. J."Castro Afilhado, .R. Maga- lhães Castro, Thiágo Guedes, capitão JosS Lopes de 'Castro', gerente d'" A Época"; cq- J!-tWi^j*-*MM*wMn,^,ig^'y»»t«p^-ag^--—--«--i-gstaan*yJ"B*>*ri.r^*^ES^W WSÊWsFÊimÊÊt/*it ' ^ * -v >-* ^^i^^s^^-^^^*w*!iy^jR'jW''LbÜsb gi^^Kc!g^[^^K»f^pÍl»^y^*^^^^BBff *»3»»B*K»^^kr^^H^^^mi^S^ ^S^-*>'y^!MP^'J' .'-.'¦ ¦'•¦¦•¦ ¦" '^r..'^J^Wp:^HmÍ^^,S^':"'¦'V:'.-:- Íí-;.¦¦¦¦¦:'%¦*¦ ¦¦\'^^^Êr U jardim do «Chalet Elvirita Ao querido genro Saudades de Elvira e Belfort. Ao Vicente Saudades de Bebéca. ' Ao adorado papae Paulita, Ala}, Af- fonso e Lulu'.P-j*"" •--''Ao querido Vicente —-Saudades de Af-, fonso e Eugenia. # -.'.., Ao seu muito, querido. Vicente Saudá* des de sua "dedicada Elvira. » no alto da Serra, sobre cujos canteiros íoram depositadas as 1 innumeras coroas fúnebres. Ao dr. Ouro Preto A Sociedade Be- neficente de Petropolis. ¦Uma cesta de flores de d. Hortencia Fernandes.v i-íuêm de d. Amanda Machado. Ao dr. Vicente Homenagem dos func- cionarios d'"A Equitativa". ¦. , - Além dessas coroas, havia muitas outras innumeras palmas de bellissimas flores náturaes. ronel Hilarião Alves da Silva, viuva Car* los Pinto de Figueiredo- Luiz de Souza Pe- dra, dr. Paulo da Fonseca, dr. Pedro Toledo, ministro da Agricultura; Raul Pinto de Mendonça, Carlos P. Leal, Carlos P. Leal Filho, Felippe J. P. Leal Junior, Anthero Palma, da "Gazeta de Noticias ,y Urbano Costa Moura, Max Fleiuss, Antônio Franco, Raphael de Mayrinck, J. Hou- sendmdade, d'"O Cruzeiro"; baroneza de .. „.., --..,.

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Sociedade anonyma ¦* A Época*

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tação dc sauid'ade o funeral do dr. Vicentede Ouro Preto. Si mais provas.fossem ne-cessadas para dizer' da saudade profundaquc o seu .passamento deixa no coraçãodc todos os que tiveram ensejo de oonhe-cer aquelle grande talento- e aquella no-bre alma, a enternecida romaria de hon-lem ao cemitério de .Petropolis, as la^ri-mas cadentes e sentidas que se divisa-vam em todos os rostos, não deixariammais duvidas. E' porque .não é sem umaintensa, uma acabrunhadora angustia, quese vê apagar, na mais radiosa plenitude,uma vila inteirmente dedicada ao traba-llio, á justiça e ao bem. Figuras da en-vergadura da do fundador d'"A Epoea"vão, infelizmente, rareaindo. Apparecemneste scenario de ambições, de egoismosc de torpezas sociaes como meteords debreve duração. Prestar culto á sua me-moria, lembrar tom sentida homenagem asua obra, é ainda testomunhar que o abys-mo dita a dia cnv:l'ij na vida nacional ,nãolem o poder de fazer de cala bcimèm um

vergia constantemente uma grande ondade gente de fjdiís'Ss caima--|as -saciaes, que"Ia levar manifestações de pezar, i

Durante a noiteJá durainte a noite • tirtWam sido nu-

merosissimas ais. pessoas -que haviam af-fluido a apresentar pezames á 'familiaOuro Preto.

Velaram o corpo, em difíerentes tur-mias, os srs. conde de Affonso Celso, dr.Câmara Canto, Anainiats de Albuqueíque,dr. Paula Lima, Marta Francisco, majorLopes de Castro, Io tenente Ouro Preto,Alberto Belfort, dr. Carlos .Affonso Fi-lho, coronel Amorim, José Nunes Bel-fort, Carlos Celso de Ouro Preto, Spinel-li, José Belfort, dr. .Carlos Pimenta, Co-ronel Milarião, Raul Belfort, Paulo Parrei-ras, Luiz Pereira, Carlos Leal.Gastão Mes-quita Barros, Luiz Loureiro, etc., e mmes.Elvira Belfort d'e" Ouro Preto, viscondessade Ouro Preto, Elvira Belfort Ananias,Martim Francisco, Glória Mesquita Bar-ros, mlle. Noemy de Ouro Preto, mme.Dulce Piaula Lima, mitos. Zoé e Maira deLomdes Paula Uma, Macillia, Ztelia e Mo-reniíiha Mesquita Barros, Maria EugeniaCelso, mme. condessa de Affonso Celso,

mente o finado, clíoranÈfí» -*- conyulsii/a-mente. » .• .

O' ataoiíde foi retirado dia; cagara 'aí-dente petos srs. conde de Affonso- Celso,dr. Aflfonso Celso Filho, dr. Pedro de To-liVi'0, d»"» Oamara Canto, José Maria Bel-fort, dr. Martim Francisco, dr. JoaquimMoreiiia e 1° tenente da Armada OuroPreto, .que o cotiduzirám ao .ooche fune-bre, que era dé 1" classe.

A' frente do altaude. vinham os revs.monsenhor THieodoró 'Rocha, vigário de

¦ Petrapolis,' e padre Achilles de Mello, vi-gario d'e Cascatinha, aoomipanhiados do sa-cristão Delphim Cai|doso Reis. Carregavauina criiz, na,frente do prestito fúnebre,o membro da Irmandade do Santíssimo Sa-cramento, de Petropolis, José Pires Agra,tendo de cada lado um outro membro dareferida irmandade, de nomes .José Tho*maz Sitva e Luiz Francisco Pereira. .

A caminho do cemitério. O prestito fúnebre obedeceu á seguinteordem: á frente, o carro conduzindo ospadres; á seguir, o coche fúnebre, e de-pois, successlvaimente, tres carroções comgrinaMas, palmas e lllôres, .seis carros comos mem-bros da família, outro com o es-

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praça da Liberdade, avenida Primeiro de•Março, avemtfa Sete dte Abril, praça Jua-rez e neíropole.

Em todas essas ríias, pelas jiamellas doscarros, viam-se Minumeras pessoas eom osemblante cheio d'e 'bonstemaçãOj assis*tindo á passagem dó" cortejo que conda-zia o nbsso bem ü-lrector-ipresidiente."'A Eipoca" 'fe-i-se representar pelosseus directores, dré- Vicente Piragibe eCâmara Canto; dr. Mãgirel Monteiro, se-cretario; drs. Orlando. Lopes, Santos Net-to e il. Virgínia Quaresma, .pela redaccão;Muller de Caríviajhó,. CarJdido Bittencourte Benjamin Mbgaihães, pela reportagem;Sylvio Travassos e Braulio Sámpiaio, pelaRevisão; Francisco Salles, pielo corpo dephotograiphos e erawadores; LeopoldlnoLima e Percival Brissac, pelas offipinasgraphicas, e Frlaa-jcisto Gai-oia, pelo pes-soai das machinas.'

Junto ao túmuloEram certa de 11 1|2 horas dia manhã

quando o prestito chegou áó cemitério.'Encontravam-se alli miuitos membros da

Irmandade do Santíssimo Sacramento, queretiraram o ataude do ccfche furtebre, con-duzinido-o até onde ¦-esses satóerdotes fi*zeíam a encommendiação do corpo.

Tetlminado esse acto, foi o caixãotransportado ipor amigos para a sapultuira,oniíe foi feita nova encomimendiação.

Antes do corpo Baixar ao túmulo, fo-rjam prdferidos vanos discursos énaltc-cendo a memória d« extineto. '

Usou, em ipriimelro logar, da 'palavra onosso ^presado secreuario, dr. Miguel Mon-teiro, *que começou 'tóiendo^fliue fallava emnome d'" A Bpo»aau^-aos qíte alHestavame dos qiue não puderam comparecer, ''afimde dizer o derradeiro adeus ao querido einesquecível companheiro, tão prematu-raimente roubado aoá serviços da Pátria cao convivio dos flànigos.

Era um dever quássi sagrado que satís-fazia e que uma grande' ô"amarg|a emo-ção de angustia e de amargura diffieül-tava cumiprir.

Disse que não ;era o momento própriopara fazer um retrospecto da carreira bri*Ifaante do nfofto tjüerido que alli estava;mas não podia díeixar de refferir-se . ássuas exí-elsas qualidades de 'homem, querna vida publica, quer na vida privada.'Era um bom e era tum digno, e de suasvirtudes bem fazia 0róya aquella romariade amigos que o acoriyparíhava á derra-deira morada.

Em seguida fez reíer-ancia ao convíviofeliz e encantadior mantido cOm o saudosoe ,qiteido morto, nà vida de ijonnalistas,desde a íuindação d'"A Bpoioa" até aquel-le momeinto amargurante em qúe, de cho-fre, uima enfermsidlade-crue:l o retieve aoleito d'a dôr e da morte.;...

'E, terminando, èsslamia:"E aqui fé deixamos, qtíerido amigo,

incomiparavel cornipiaríttelro»-Os teus despojos rrfortáes descem ao

fundo sombdo deste túmulo; mas voltaoomnoisco, ao seio de nossos lares, pun*gi,ndo e sangrando;k atoa, essa saudadeinextinguivel qtte nãb se apaga nl,ais> nun-

H iP*í*''¦ 'itrlüR^^&Êr • jS^B^tJB^^H*^Hb^-fllfTCT".|»*flBK*W^*fltf g*?1*^*-.^^¦tI.-1'Hj'if^^W^- .jM*mx.* -^-flíiS-* ¦Pn955»Vtt-*VS.*,':,-fl*.'-*-'-¦ ¦ ¦ *- **^r -i-fflBftílWlwtí Ifc» -... T*V- : .. t-*.-SLíí^t^*?-»TJ,>-. -ji. -iCí * ^ ¦---:. * • 1, *>ò - "*JT7 »*3w - S?. Cy&Ü. '«Í**W TfTiriri 1 Mm !¦ r r V whl r 11 i . 1 "> rr^Tf >r" TTT f •*¦ 'jf i **"- 2?*W '»V7v»v^-l*j1v>w^vWBS^D*^^MíiBmCU>*1c *KT<IH ¦, • 'iiluKiíSZKiniwt :èm$/Z$il* SW1' lt.fírFi¦¦'¦ '¦ ^«^-N-A^ti^WilinBnflBR*^^

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^^k t' ^il^W»HÍi;^''^^^Bulf^ JZ&Réi&ffi SÍ&^í^ffiM-: ^»»^^^-^ffiffiTTrmn-m»» ': ¦^¦^^SJi^^^SWMff^M ¦ Ja-KtBfò'- : ,( "-^j"-^•»yjPglTH^llsIiWglCTi^ata ^**. j3^»t*^jt£yBí?? ^tô^iSíj*'' ¦ ,ffl(i.^'<''..' * ,J--JSnjainsaf^ ,*^' \kc jJ&á&r^*^ Ja3JB«5õSBWE»BHHi^m

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BhB^ ^.^^HBBk^IbShB^K^^' '•*» '¦'¦'-iS^-lMJ^MMMIWil^^ ^^R&m -<í8Èfêíi; /^fiS^'»Íf ^êSf^

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^•BiapgB-BnagB**^*»^*^"»1'**11-»»1*!**»***-'11'***^^ - - ^im»w^mmmmm»WkWÊmmmÊkWKmmÊm

'191

A exma. esposuc os quatros filhinhos, do nosso lriesquecivel directon Photoffraphiat tirada ha cercade dois mezes, ria chácara dá residência dá vérieranda Viscondessa de Ouro Preto,-

na estação de Mangueira.

Junto it sepultura do dr. Vicente de Ouro Preto, no cemitério Municipal de Petropolis

?.idiflferente e um ingrato paia o talento e:

para a virtude. i <A cídalde de Petropolis, com a altmo*

Iphera magoada e envolta em um mantoíe bruma, despertou hontem muito cedo.fem todas as ruas se notava um ,desusadomòvim-ínto, tiiajando a maioria das pes-èoas pesando luto. A noticia do faltei-mento do dr. .Òuito Preto fora recebida,como bem se pflde calcular, com doloro-Sissima surpresa, principalmente no seiotrrfquella população laboriosa e honesilia,que tão de perto e com tão carinhosos la-

ços de a-fifeição conhecera o nosso sau-Joso director.

Para a casa do illustre extinoto con-

mies. Julia e Maria da Gloria Paixão,mme. Carlos Affonso, viuva do dr. Parai-so, mmes. Leal, Sinhá e Sinhásinha Cala-zians, etc.

O cadáver vestia a beca, tendo sobre opeito as -/árias condecorações com qusfora agradado e aos pés o eciplello de dou-tor em direito.

O sahimento fúnebreEram 10 1|2 horas da manhã quando

o cortejo fúnebre se pôz-a caminho docemitério municipal de Petropolis. Antes,porém, se havia dado uma scena .profun-damente ctfmiiiovedora e qtfe arUancou la-grimas -a todos os presentes. A mm$-linhos e mais membros da família OuroPreto abraçaram e beijaram demorada-

faridarte da Sociedade Italiana de B'ene-fieencia, de Petroptolis, um com ,uma com-missão, oomiposta dos seguintes membros:Francisco Oonzenza, Baptista Escaldafer-ro, Everatlio Horat-ti, .Domingos de Paulae Carmell'0' Pallarinó, e, .finalmente, centoe tantos carros conduzindo amigos do ex-tirJcto.

Todos os carfôs existentes em Petro-polis foram alugados para o funeral, ten-do-se ainda alguirJas pessoas servido de"tilburys", em virtude de não terem outromeio de conducção.

O cortejo fúnebre, ao deixar o dia-l&t Eivirita, á rua Thereza, percorreu osegiuinre itinerário até a n&erapole de Pe-troipolis: ruas Aureliano, Marechal Deo-doro, avenida Quinze de Novembro, pra-ça D. Pedro II, avenida Sete de Setem-bro, rua Silva Xavier, avenida Kceller,

ca mais!" ..jpSeguidamentèf/ fadta .o sr. Mucio Tei-*

xeira, tejue, .eim.í*patavras. sentidas, fez oelogio do dr. VJBei.tè de* .Òüro-PretOj fri-oando a insubísítuiivil iláóuna qtíe elle dei-xiava na Pátria^ que tonto - tímha a espe-rár ainda do seu fort.Tiosisstoo talento, daintegridade do séu catá-Síer e"do-artlor d'asua micicitfald-e, e no seio da familia OuroPreto, onde elle; era a ternura personifi-cada, a alma liada o amoravel Sqüe todos ]esttrcmeoiam e yeneraivam. .'-

- Por ultimo, discursou o dr.xEmesto Pai-xão, cm ncíme tfa didade de Petrapolis.Todo o coração retçmhiecido e alanceadodaquella pclpiulação foi trladiiizido nas pa-lavras too-antes d'e singeleza e de senti-mento desse oraldor. Ciapois de Se re-feriraos brilhantes dotes; lutellètítuaes e mo-raes ique distkgtóam-.o^fíirfado, alludè-aosijétófiicios f'01- el'l'e ¦'Weíitiáâois a-vPebrapo-'lis, que 'tà«'tb lhe dtvè .nô que resipeita aoseu desenvolvimento, á's suas evidentesprosperidatfes.

As coroasNo jardim da residência- do finado no-

támos as seguintes c0rôas: -.;Ao querido Vicente' —.'Saudades de Po*

lybio, Affonso Alves-^ãmilia. -•*•Hemenagens da' família' Leal.Ao Vicente — Saudades de Mercedes'è

Arthur.•Ao Vicente — Saudades de Valladão e.

Carmen. , ''¦-'Ao prezado Vicente í-r Saudades do Ti-

ninho.Affectuosa lembrança de Mana Helena.Ao tio Vicente ¦— Àflejip e Affonso.Ao querido Vicente --- Saudades de Raul

e familia. ^ ''

Ao bom dr. Vicente — Saudades de Car-Ios Xavier e família.

Ao estimado Vicente — Eterna grati-dão de Felix e Alberto.

Ao dr. Vicente de Ouro Preto — O dis-tribuidor d'"A Época".

Saudades da familia Ananias de Albu-querque. .' ,. I•Ao querido Vicetne — Dulce, Miguel efilhos. -.

Ao querido Vicente —• Saudades de Dinae Izilda.- :';.-.

Homenagem da diretoria da'CompanhiaCordoaria.

Ao querido cunhadç.;.-- Saudades jie Sy-1-via Belfort. -:¦¦"-

"Ao querido padrinho Vicente — Saúda-

des de Belünha.

Ao seu querido dlreetor — A redaccãod"'A Época". -

Ao • seu querido director — As officinasd'"A Época".

Ao seu inesquecível companheiro — Osdirectores d'"A Epocá".. *

Ao amigo Vicente —• Saudades de Sinhá*sinha Barros e filhos.

Ao querido Vicente — Elisa, Gastão efilhos. ^

Ao querido Vicente — Saudades de suairmã Noemy.

Ao querido Vicente —¦ Saudades de Luize Francisqúinha. .

Ao querido Vicente — Saudades de Gio-ria e filhos. c ¦¦ " "--;-

Ao .querido-.'director—" A; revisão d'"AÉpoca" ¦'¦'- ;'ç:' c ./; •

Ao querido V|cente — Saadades de M«-lia Eugenia.- UtJ

Flores de imme. Pereira e SouzaFlores do dr. Carlos Jordão. -Ao querido

"cunhado Vicente — Gratidão

de Pepito è Isabelinhá. . . .-.Ao querido Vicente — Saudades de Max

Fleiuss e familia.. CAo querido tio — Saudades de Petiote

e Celso.Ao -querido tio e padrinho — O General.Ao querido tio Vicente — Ruth e Paulo.

. Ao querido Vicente — Saudades de Car*jinhos. -,'.•••..-

Ao dr. Vicente — O Collegio de SantaIsabel. . .,,

'¦ . - .- - - . -'; Um cesto de flores da ' condessa deFrontin; • "-/¦-. *j '• V

Pessoas presentes"^ .¦;.'.'. iPessoas que estiveram -hontem na cast

do dr. Vicente de Ouro Preto:Familia Francisco Gouvêa, Dolores LoJ

pes dé Castro è "Germana G. Gouvêa, re**

presentando as diplomadas de 1909 do In-stituto Nacional, annexo ao C. de SanttIsabel; Eugênio de Andrade, José H. T.,Lahd, Mario Frias, Luiz Lomeiro, Carlos A;Figueiredo Pimentel, Ananias de Albuquer-que e esposa, dr. Cavalcanti Mello, J. Spi-nelli, dr. Paulo Figueira de Mello, famíliaFigueira de Mello, tenente-coronel OliveiraAniorim', deputado Martim.Francisco e fa-miliá, J. J."Castro Afilhado, .R. Maga-lhães Castro, Thiágo Guedes, capitão JosSLopes de

'Castro', gerente d'" A Época"; cq-

J!-tWi^j*-*MM*wMn,^,ig^'y»»t«p^ -ag^--—--«--i-gstaan *yJ"B*>*ri.r^*^ES^W

WSÊWsFÊimÊÊt /*it ' ^ * -v >-* ^^i^^s^^-^^^*w*!iy^jR'jW ''LbÜsb

gi^^Kc!g^[^^K»f^pÍl»^y^*^^^^BBff *»3»»B*K»^^kr^^H^^^mi^S^

^S^-*>'y^!MP^'J' .'-.'¦ ¦'•¦¦•¦ ¦" '^r..'^J^Wp:^HmÍ^^,S^ ':"'¦' V:'. -:- Íí-;.¦ ¦¦¦¦:'%¦*¦ ¦¦ '^^^Êr

U jardim do «Chalet Elvirita

Ao querido genro — Saudades de Elvirae Belfort.

Ao Vicente — Saudades de Bebéca.' Ao adorado papae — Paulita, Ala}, Af-

fonso e Lulu'. P-j*""•--''Ao querido Vicente —-Saudades de Af-,fonso e Eugenia. # -.'..,

Ao seu muito, querido. Vicente — Saudá*des de sua "dedicada Elvira.

» no alto da Serra, sobre cujos canteiros íoram depositadas as1 innumeras coroas fúnebres.

Ao dr. Ouro Preto — A Sociedade Be-neficente de Petropolis.

¦Uma cesta de flores de d. HortenciaFernandes. vi-íuêm de d. Amanda Machado.

Ao dr. Vicente — Homenagem dos func-cionarios d'"A Equitativa". ¦., - Além dessas coroas, havia muitas outras

-é innumeras palmas de bellissimas floresnáturaes.

ronel Hilarião Alves da Silva, viuva Car*los Pinto de Figueiredo- Luiz de Souza Pe-dra, dr. Paulo da Fonseca, dr. Pedro díToledo, ministro da Agricultura; RaulPinto de Mendonça, Carlos P. Leal, CarlosP. Leal Filho, Felippe J. P. Leal Junior,Anthero Palma, da "Gazeta de Noticias ,yUrbano Costa Moura, Max Fleiuss, AntônioFranco, Raphael de Mayrinck, J. Hou-sendmdade, d'"O Cruzeiro"; baroneza de

.. „.., --..,.

Page 2: SEU FUNERAL FOI UMA SENTIDA MANIFESTAÇÃO DE …memoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1913_00478.pdf · Lopes de Castro, Io tenente Ouro Preto, Alberto Belfort, dr. Carlos .Affonso

MBBWWtWm/^/p^^,.y,fr^mp,,f-n^m.u*^^ 'i"T '<¦'"¦¦ ';- !'¦'.»¦

¦--T¦ ^,..^Vi^^^'»T7^|w|r^'»y^

Qnarta-feiru, 19 de Novemoro d© 1913 A ÉPOCA

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ÜJÇ?!

Maia Monteiro, -Cr.tidido Costa Moura, <pmsi e pela "A Noite",; Ernesto Paixão, Julia,de Avellar Figueira de Mello, Eduardo Ro-aiaguera. -por si e iamilia; -Arabella Mar-,condes ie Castre, «Eugenia M. 'Figueira .de»Mclín, 1'j-aiiklin Ganzás..-., firailia ReraLra deSouza; Hriasen Trindade, pelo "O Cruzei-ro''; J. de Gonicnsoré, .comnieadadur Am-,gusto' losc Ferreira, «uva -CarAos Affiwiso,.OeraUl» Machado e senhora, ©eltriini deSoiiza, Antônio Jns "Santos OtftmwrSe» Jn-1nior. do "Joísial do Commeicio"; dr. Vi-:ente PlragiSc; dr. Miguel Monteiro, dr.íamos Nstto, dr. Orlando Lopes. CândidoHiiteacooxí.JiBBJsunic «Magalhães, M&toSSét%Camila auiit?.- Lopes de Castro, Francls-:o Cosew.i, fcptistu EpcRldaferrò, Bve-rario Fioreni, Ròraájcos de Paula, Carmel-ío Mamão; $$tôp ÜYsvassos, Bct*H*1Senipaio e J. Monteiro, pela revisão d Alípcía"; Alfredo Ferreira, Manoel V. Vas-quês, Antônio Dias Rocha, l.upercio Hop-pe. dr. Sá Earp, Paullho de Souza Filho,Ayarragaray, ministro argentino junto aonosso governo; Duarte de Azevedo, li Gou-vêa, Francisco Salles, dr. Câmara Canto,director d'"A Época": Thiago Guedes daSilva, José Vlrlato Trindade, barão deQuartim, Eduardo Rudge, dr. Toledo Dods-jwotth e coronel Arthur Dódsworthyrir. Soa-res de Gouvca Filho. mníe. coronel Soaresde Gpuyéa, dr. Eduardo Moraes. Luiz Por-tocarrero Vciloso. por si e pela thesourariada "A Equitativa"; Eugênio Borges, JoséBode, coronel Alves da Silva e familin, Gouvê* Júnior, por si e seu pae; corretor Car-

'S^iS^^íM sr- Dailtas Barrotojnão quer accordos

•aiTitiicias -ea toda .dis.,..guine cruel que acaba de ferir-vos -- Seiiis-^iiim/oV dutfjpVbes. l

Muito sinceras condolências, pelo fal-|Icónu-iuu saídósó dr, Vicente de CVúro Frc-,tu — Lauro Sftdví..

— Compartilhando profunda dor fal-jlidittKUliijpr.ematurii vosso presidente, nwssoi«.¦stjmiwki dinsetnr de honra, tomamos kitotxM dias, icwiinido essa redácção desfiadafamília virtuoso extineto sentidas «mdului-cias — Congregação Marinha Civil.

__ o Centro Cosmopolita envia os sftissjjiccj-.os peuuues jiúu pa-HiMiicimi de seu il-,ilustre chefe, o ex. sr. dr. Vicente de Ouro1Preto.

Centro Commemoralivo 1° de Maio,«li-iii sentido* fiãmset ,uiwtc vosso .ülus-(Ire director presidente. Aurclio Silva, presí-dente.

Pezames perda irreparável digno dl-rèctor — Monteiro Sousa,

—_ Knvio á " Época " sinceros pezaintsíallecinientn illustre director e presadò ami-

go dr. Vicente de Ouro Preto •- Alexandrede Albuquerque.

.Sentidos prr.íimes — Mtrnoel Heis.Meu* senados jttatáuKt peli» íalleci-

| oirittw do MBSSo Win cniiiparilit-iro. nobilissi-mo üirazileiro defensor dp,s upprimidos. An-tonio FiCrreira da Cru;.

Infeliz pátria no momento atravessa-mo» .perde um Fillio Tflustrc duro freto.Condolência — Liniolpho Quiulauillui,

Pezames falleci mento prematurode Gütró Prét<

.nientç de cerni c crcosolo fornecido á E,„lf. Central cio 'Qtr.ir.il, cm igia, -visto nü0 terI (havido concorrência dliBEc» , para o forneci-

¦mento do primeiro datjiiíllcs artigos c não tersid0 classificada no dr^aincnto, a despesa re-ilativa ao creosoto.

"Surucucu" embaixador da paz

Cínco cláusulas flue sãocinco portentos!

'KKCIFE i» (A. A.) — A vinda do dr.Cunha Vasconccllos, deputado federal por.este Estaío, au «ceife, despertou -"" "

d» imprensa, larí»s couiracnUcraBS-Trovincia" na sua edição de lioje, reje-

O dh-rotOT do gabinete do ministério da''Fazenda nccommcudou ao director da Casa daCasa da Motifln, ipie ; preste csclarcóúneiilossobre a rnclaurocão da firma Lopes, &ú & C„

Iírilaíii-a

l devrilução feita por aciueBe .ustaiie-.iRcimeato, de icerta importância era imoefla deibnuate, «a«iada pelos reclamantes 3iax» .sertrocada por outra de.uickcl.

O dr. A'orberto Ferreira, dixector da Car-.teíra C:tm1)ia1 d0 Himco -tio Brai 11, conícren-j

d« itn|«-i-osa, 1aTí»s t-ouiiocnua-j»a. . ~T- '

á conferência <|ne o dr. Cunha de Vasconcel- na^z e garganta

ve* juniur, pui 91 v =^« h«*i ~w"V"VíL"'i Ktnihdè lutador dr. VicenteSc* Xavier- iíítici» J-.eixtaia, Ammawlo IWal., *_ . ^ fifâfa u

» '^- fKL.!.. rC^^a.nJLn \ttilrfl l.B*9Ê SM5.21-; .. .- _Leiiw Rübsira. iForsa-nâo V5M Leáae BSbeira, 2*p*JUii PtaM«--dir- Gr«*ríí> ie Atoei-H, -pelos srs. -senador Ternanio "Menues eCândido .Mendes de Almeida; Vicente Wer-neck, João Werneck, Emílio liorgerth, dai-ribuna de Petropolis"; Vicente Brandão,Victorino Cattari, pelo Club Euthcrpe; dr.Cardoso Fontes, Eduardo Romaguera, dr.João Baptista de Castro, capitão João Ba-ptista de Castro, dr, Raams ValWia. i-r.Álvaro Lopes de Castre, delsgato to 2districto; Manoel Mendes dos Santos, Onl-dino Ferreira.da Costa, dr, Raphael Alay-rinck, representante do dr. Dauro Muller,ministro das Relações Exteriores; dr. Leo-nel Lorctti, Frederico Pinheiro, conimenda-dor Augusto forjefca. AstüpjÃno Gome* ãi\Silva, Thu«i <iwefl*s At Sto. dr. Syton.Leitão da Cnatna, «umçbo Kicardft. ««¦»•]de Líidos rabo, Jsjsne íesBaa, dr WjLima, fcarâo S&api Jfiamteirft. BMairibel,!1Peesâ-wa * Bsiasac «ILeoipoldo lima, ptínsomâea* piíjiaíicafi i'aA Epaca"'! Horaio-gews Wãuk SinaauáscD ia Sito Garcta,reprMíattanft» » pesaiaiil to snw*2a«|!jAEjwca"; Jaaaeel Somza Mattos, dr- NicojiRara», snonsBBhDr Catnarü, J-i>sé Bepar*,1'IenrJqu-* fiamjaiB, CatíosíiBHiee Iwwr,Libíi BaiTM, Mcsmosenes üe Ateieiia, 3«-lisa» Paixão, Sara Fernwiaes, por si i j«-los ffunaíi-oirariM At '"A EjuJttatJ»»"; «r,

lar/ias c José J.uIíp S'il-[i tríra jUítrtínií...

. aVoíiun-tlumwue pcuidirado px-rdu ek-

pcrànçoso jornalista Ouro Pjcto envüi smi-

tídos pèzaines redácção — l.iudolfho Xa-

Sentidos pezames — Pinto.— Pezumcj Archimcdcs Pés-

PATV, ¦BAHIA,

soa.-— 'Coionáisãp Centro Mnnan.-hista'Ba-

Jbíbio coastonreufla passimicnto chefe dou-tor Vicente pede fineza representar runt-r;ie3. _ Maximiàno Leal, José Paiva, cone-

go Samuel Áristides Olavo, e .EusebioCunha..

CARAPEBU'S — Sentidos pezames peloíaliecimento do grande lirazileiro dr. Vi-«enle de Oure Preto — José Cviilvt Jta-mwr..

UKBAlíO — Sentidos jiezaiues — JeseAiaélmo Alves -âc Stntza ,c família.

¥^^5aTiílTíl

los teve, honteni, coiu o general Dantas Barrelo, governador do Estado. .

Diz esse orjíáu que não obstante o sigiuonue acobertou o assumpto ou assumptos dessaeoníerencia, pòde-se dizer aluo acerca <le ai-,

gunspontqi capitães, sob reserva, mas comfundamento. ..

\ssim, acerescenta o mesmo orguo, o as.Cunha de VuseoneeUos v.eiu .a .esla eiyatlUapresentar as **ixrali-s in-»l>ostas uo snnn-ra! Dantas !Bar,reio: .

1" — Krinlejrta.gã,, dos funccionarios foBe-racs, amigos 6a general Un-otus Barreto, c (]t«foram dcmitfidos ultimamente.;

b — Xão reconhecimento do dr. Gonçalves¦Maia, dtij)«tudo Nuítragudo, ^aíB u ,víiçu ido ittr.iKcro 'Se MeflKTOs-; , .

3 — Keconhacimonto do dr. Sérgio de Ma-

gaihães, deputado sufíragado 110 mesmo pleitoc para a mesma vaga.:

4» — Volta ,d« geiu-rul íâimlas Uarr.itto ai>1são ílo Kurlidu K<-iiiiUlicuno ajonsa-vaanr;

.5" -- Sur enliegu.: It dlicfia <lo ífuríido fie-ipnlilieano ,IJnnsernidor Kcdi-ral, ao -niapucfail

Hermes da Fonseca, após o seu c|ualncnniode governo.

Diz-se que todas essas propostas foramacceitas pelo governador dp Estado, e que estepropuzera a nomeação do dr.Gonçalves Mata,para 0 logar de secretario geral d0 Estado, pre-i-ncband.o a vaga aberta pela exoneração, a pe-¦dide, do ,dr. Ilercilio >de 5ouza, jeccatcuieaíE!solicitada c ddurida. j

, ¦o deputado -Cunlia -dt -Vasconcellos,)

teve hoje, nova e demorada conferência re-servada com o general Dantas Barreto, go-vernador do Estado.

"O Jornal Pequeno"; diz, saber que o accor-do proposto pelo P. K. C não foi acreito, bemassim que o dr. Cunha Vasconcellos scra por-•tador de uma carta do «moral Dantas Bar-reto. para 0 marechal Hennas da Fonseca; emresposta ã missiva .politica deste .ultimo.

O general Dantas Carreto,, amwdoM o seuofficial de gabinete vgitaT ,0 dtiptttatlD CunhaVasconcellos.

maj.orcs '.Gil Antônio de Almeida e primeiros-tenentes üertlioUlp Klingcr e Estevão Leitãode .Carvalho.

O inspector da </ região determinou queos corpos indr.pe.ndeiUcs e presidentes das so-,.ciedades ^le ttro, providenciem para que -o'resultado das provas eliminatórias, sejam eav-jviadas aquella mejiartição, até o dia -7 do||«orreute.

A. comiuissão juira o jury final rciuiir-sciújjn.o 4ia .30 Ao comente, no local c hora des'i-|guadus pelo general presidente.

Jt'esta da

nariz e gargantaDr. Guedes de Mtüto, imedico c ocmist»

cffectivo da Polyitiuica fle -Deanças, AfSania Casa de Kfweric.-iraia .c ,fla JBóly.dH-nica de Botafogo, chefe de vários serviçosxlinicos de sua especialidade. Consultório :Rua de S. José, 74,das 2 às 5 p. m. Resi-chauâa: rua Barío de fcaraiiy0 32 (Se^a-dar Vergueiro).. .

'O sr. José Joaquim Padlieoo Jmiior foi exo-nerado, a pedido, do cargo de escrevente ju-ramentado do serventuarip vitalício do officio

¦Se escrivão 4a <f 3>rctor.ia criminal.

Os jornalistas brazilei-rps

festas m sua tenraBUENOS AIRES, 1S.- Na próxima

eesta-SfiáTiij stescíreaIJsaír-Bc, mo Atttoc-«ca. «una isessSo Jiitenuia, em áionrat¦fies 5iw»iilij»a5 'isiwftltâi'»* W£ *&m em ]excursfto a esta capital.

BUENOS AIRES, 13. (A. A.) - Umgrupo de jornalistas, que se reuniuírontem.,»» irodacüs udo .>ornal L<t 7ar-â-e, mesoílvMi árT£cefbBr -os seus col-legas irrazâleáros ft .stia «begada a -estejporto, esntttluzinrJD-iOB ¦â.enpÜB a passeiopela cidade.

As commemoraçõesde hoje

bandeiray oávillmocs»jsmenip-

destes "tampons" ãão¦direito & mma

felhialia de parede

1:10 chrvnw com*BWCK memw

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Li>j)eí^eAlbt«iw.9U&VJi^áe^Earp,j| jpjtf fm m&^dr Aílonse (Geones iDios, SieítKr àe w&t-1 r*dm, «naarifl SâSMâPA.. Vi WW«« * »' |

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nfiH», dr. Jaaqulm Gomansnr*., Sr- ©cta-via E. 4e Almei<Mtr- Sampaio Váanna» Ç.!Mfueto EnlftEfi. CÍtiIlherine Costa, dr. Eju-fPható» BaroSte, d,aO iminwotail" e 4,4,0':SaDuto"; *aã» ét ItMi, .ntajar Narciso At

'OfiMÔM, ftr, Umwpie, Mbento íaneexaGuimaróesj Menriiine 'R«ttme}-Br. Victoraut»!Vúwtà s «monel JJusc Caetaíin SDsSarrtaE.j

'jmau\

]'£cl>:iui A áiATKHADAS

¦CEKViEÍAS

Foram naturalisados cidadãos brazileivos, 09srs. Victor Magaraia,'natural da Itália c José¦Fernandes Figueira, natural dt Portugal, atu-ibos a>eãi|lBiites nesta qpital.

Foi naturalrirada^raztlcira.l.idriina -de Snu-fza Ferreira da Silva, natural de Portugal cresidente no listado de S. Paulo.

A. enfermidade do dcjjwladoMario Hermes

J& deputado Mario Jtormes, que ante-liQnlemenfermara, ocoommcttído de 'grippe intestinal,

tem experimentado sçnsiveis melhoras.Assim que se divulgou a noticia do moléstia

ilo illustre '¦leader"' da ibancada "bábiana,

affluiu á casa de s. çx., á rua Andrade Per-

.tence n. 18., crescido numero.de auúgos, adini-,

radores e companlieiros dr classe.O marechal Hermes da Fonseca esteve,

hontem, em .visita ao seu filho.ü .deputado Macio .Hermes recebeu, liontem.

as seguintes visitas:Pelo coronel Cru?. Sobrinho, foi representa-

do o ministro do Interior; e comimssao doCentra Maúe jHcrmes, 'dr. Pedro de loleüo emuita* ontras pessoas.

.Entre os muitos telegranmias que tem re.ee

.MMVJTO se Im iuUudii. uefites uliUuos* ' ' dias, na cabula do mareciial c cila

A data do decreto que creonrepuljlicano será hoje festivanieii'.rada, em todo o Brazil.

Ha ainda jioticos annos atraz, oxos, alliriados por -caunilelo dos devrr.i c

\-ieos, que a -iodos -os -povos -iuí|M>eiti a ca

tuação dos seus heróes e dos syhilíólós ptrios, drixavam-passar

Por essa oceasião suá lida a ordem d.i diaaTlusU.ii á grande data c os aluamos entoarãoo hyinno á Bandeira, destilando cm segiiii1.!,

Iirar.Ucí- nu cominenciu ao querido syniliplo de 110--.1

| naciunalidade.1 As taiuilias do» ofíiciai-i < profensure- cnin.1 parçcerão it essa patriótica ciremoiiia q-.lc o

niima.giacial in-Jiíí.- ! inípcjrt.mtc iiistintto, fundado por Thoniaz

íançu o ilin iji-de novembro,..yuc, si n:nhmn•grande effeito hislorico asnignala, r. comiade,

altamt-me significaiivo, l>ur memorar ii erva-¦São da."mu»dcira'i|ue rq|ire*enlu os Hdcln» *

as aspirações da alma nacional.Fez-se; felizmente., lima rcacçáo salular con-

tra esse indifferentismn. inslitlilndò-s; o c-.il-

to ao Pavilhão Nacional, que 9 PPyo já SC ]

Qodlhdj sabe sempre tlar especial relevo comlição cívica aos jovens que alli se educam,

XA PRAÇA DA BANDEIRA

não suscita duvida porque constitue uma•verdade absoluta.

Kúo 1», nunca exüstíu tun hoineui anuis•azarento do qnc esse, que á frente dos tlcs-

tinos do Brazil o têm arrastado pelo cami-

nho das inais terríveis vicissitudes.

iO ;irnwtTc iranlísra-sr. Antônio Prado, ul-

titnamente vindo dos centros europeus, já

trartsmitüu aos jomaes o descuncoito em

^ue vamos .cahindo lá ííira e, clieio de pa-

vor deante do que aprendeu a nosso respei-to, alvitra que devemos ter outra norma decondueta.

Ora, quem não sabe andar em tudo issoa cabula do marechal ?

Não é sem um profundo receio que se pro ^nuiicia ou se ouve pronunciar o nome do;actual presidente desta infeliz Republica

Manifestações depezarAVULSAS

Tiítm Jretstam .desmascarada a farça srue'« çoa-íimo rãaiu wpr»s:entenAo, cora -o seu I

Jiltne. Elvlra 4e Ouro Pxját» mecêbiiu w] jljm» >ds eSMiomias * de orçamantos *gui-legtmltsfi idegrananas ide peaunes I Jlhrauiss.

ia Ttíledo nodswcfflfli. Carlos J-ewifio, «an-j rnsubo U Ortfina e çue vaaha 'batalhando¦¦m Trindade, latiz tle Soma P«4ra, Maroel y&z MÜaccãj) sías áesipeaas dessa pasta,ie Assis fiibeiro, arma Witofl«flda,/EmiB«j j^jiy _„,. gg^j. pelo flBBmeintD do efie-

ss^^èSSSS^ *» - ?** ks* °Dm ^SliiHer, jnl-riistrd .aaKeÍacíe.s^EjÉte3niies;'.íi.'! mm iiiarestcimo «de 6.«90 contos sobre aOrlando Lopes, íSopliiii £ Jorge, irmã Wa-1 piaiposta «So gatvernolii-en,'iaen,ngtte tt Maria _Souza,_ Carlos J«ar-|; Q ^^f» lamte]O "Heítter" .lambem roton por esse au-';

emento, o qaie guer -dizer que., afinal, oig*venin combateu a sua jirapria proposta.!

Qule * socrasmo cadeeste, não ea<a Jte nd-j,miraT4 o -igue .oausaii, yonáin, estranheza;M n recuo tio üejnBiaSo JtpJe Simiplicio,!.bjuBj síguaido se diria, .até ,a ultima hors |.* Tonservéra ünKltecfHid.

'Nos corredores da 'Gamara fervilhavam•as boatos sobre as causas .determinantes'¦&& mudança -aperada no >pj>ooedi<miento dosr. João Simplicio, Faltou-se em ameaçasque teriam sido feitas ao.tgoverno e até aodftpWsado João Simfplicio; .em projectos desubversão da ordem publica, e4c„ etc.

iSe|«, «porém, como lôr, « jfacto ineson-testa vele que c governo recuou d» sauproiposito, s>u esta™, rejpresientaináo umaignóbil larga, ao jpnapôr cortes ino «rpa-manto âa despesa.

¦E' miais uma ."-fita* <U> senierno, cruel- i 9UfllI,do estiver no CattetejrartU. | ":

Seja, porém, como íôç, o facto real é\,.—i . .',

flue ^ mme úf) eo^sjihcijB Antônio Pitado j

A situação creaila pelo attrictp áanufo' 11/estfi em evidencia neste momento, emjjnítsmire ,os srs. Herciilaaojie-fjwítas, miais-1 mma «r»x wise 'finaoceita vae lObrigar otro At Justiça, * BiMges de «ftaeíraz, nhe-1 governo a .recorrer aos .mesmos planos de j«fedepolicia41a eaprãtl, «coda nãotêve so-j qUe se serviu o presidente Campos Saltes.,tucão' definitiva. .'

' \ ¦ %,Ae Jacto, ninguém melhor do que 0;

¦ A desrmwaftÍ9ação do actual governo, ai remoüelador da cidade de S. Paulo para!ialta ie-conifiansa em muitos dos elamea-'

tlftei. Barreto Ittcs«u1ía,.dr. Jóse de :Moraefclie-íe de policia m EstadD do jEío? dr.Ca-nutra Canto, dra. Mj-rtbts de Campes, .Joa-quim de Lacl e .«cnliaiia.. Canmen Aftaío,MiaSeíto -Guimarães e scnbara, T.heodorofilagalHães, dr. Kilo ÍPccanlia, JjarSes deSxnla Marganida, ELvira Ramansucra. &SpineWL Pedra t Ettgenio, tCBjJimio Viffla-dão., Car.va;Tho Axcvoda. 'fcmüna. .Salva Costac iamilia, Wcígnt X família, :íSocnt.v <e Al-f redo Kussel, Carior, Xarkr c iamilia, Ean-Io Froiftin, Slanjuim e iilhos, Celso Iftaj-ma, Inglcz de Sunza, Álvaro c yjera Juarro-jbuja, conde de (Lnet, os estafetas-des-Tele-lgraplios de Fetropolis, llueno Idalina, Julieta e Carlos Martins,'Carlos íiuimarãjD4,-An-jifoiuí) Cãsike, Paulo Fonseca, ;P®sé fiutther-jme, HoraciS -Frarikfin "Maylor, teneirte Cot-rielio Caldas, família Oscar Motta Maia. dr.Horacio de Magalhues. secretario geial doEstada de Itioí jfkiraúo iamfl. Ãftjerto-Fer- ^nandes c muitos outros cujos nomes nos es-jcaparam. .

Foram innumeras -os telcgianwiaf fccelu-,aos pelo-dr. Aííonse Cclso.de .Ouno frrtu,(5.rjnãB do' íinado.

Condolências ú *Bpocat¦ lia .t-edacção -cTJVA Época" 'ItiramTeceot-

das irntíifestatBes de pvzaf Uia-s sei'niiít£S:iiess,(i:s ;: _

Sílarcclial Franéiscp Jasé-Ca-idsso.PwrfiOT,tapnãs de mar ,e ;'gttr.rni CaViel iFísmerrada braü, 'Caf lty türs ÍEJeK. .-m-rnstíl da K.tnra-"blica Arta,r:íinc;:''müns.enli!iT'Bttr'rpedes'Cal-iui'ii -Ki-ipudira du 'Çiama üüfi.drinba, dr. (©s-.carida 'MortaMniu,©ídtmo Muceâo,fla'com-

pa:iíiia de -Seguros l-ndemnisadora-; dr. J.C. Rodrigues Horta, dr. Aarão Reis, Her-mogenès da Silva .íkcüx, .deípjuíbante *eral.da Alfândega;; adícr-es José ajgnach)de Mdl-Io Rollcrrota!g, * Sairiflia,

'Herimm Biiatál,

Rabella, UMiunt» Adama, Mwreiai de Vias-concelloE.'CiívnifiMie»r Manso, fniãaiiB Ame-rict- ,de Mmtra. Jtoisé de (Gastwa •Kiküitm, Ma-uwÜ AngMte daCítudia, 5i£b Eapíiflta IEjíct,,Gregciiib) ilwsé de Stmza, Maria MasdalenaTeiKehia Fiiamcct, «pnr si s ptfla Samilia Tiii-xeTia IPomcji, de Mbias-; MnigMena Mo-l.erts. ptílt) ..tMi|íhamao ETangelista-, .cortineiAntcmiu'iC%imtlhe âbalbiflhq. Amniriro de Cas-tre Eibeirõ, cmamdl íisaleMD Augusto deAmorim iCaldas, Marb taaifl, gafla -.«jougie-

gacãe da ÍEÍBcola Stjpexmr de Sriienciaíí Aai-toniflta Krarilsr y Ataneja, T«a5«ns a^ieii-zada. âc-IWK» a«K, Akaw Alrrcu, .AlcidesMay a e Mansel íim na.

© di. ffiBiâiii» de Stmza, lô^ectirr ãntEsi-âo da íactddailcde -Sditncias.Jurídicas c So-ciacs, -nainean, ipara rapreseUtar de imodo >es-pedial, a Fauandade. em iodas as .outras ma-nifeStuBScí de jpEQCr ipulo latlccimento dodr. Vicente de ©uro ÍProto., uma ..cnmmissãod a q uai íax jpantte, aScm «ôaçuéUe direenar., «spreíessoTes Sonza 3-imn, tEBruandes Mcn-des, .Sá Viamm. tRodrigo OcUrvio,

'Inglcz de

Souza, Antônio 'Maria Teixeira e -Lima

Drimwnond.

íEasKÍuem m CBttBKeBSD iBeiieíiccate Ruy;- fiarboea, por isbo presidente, coronel Ray-

mundo Waldemiro de ©livcira apresentou

pasmes ao mosso iontul .ipélo tfallecimentodo OBBSB sKtrítoififcectDr^tesrírerAe, dr. Wa-

Nunca houve tanta desordem e confu-

sã-o, no scenarie politico do Brazil, como

neste momento. A «ente >que ahi está de

posse das posições de ma-ndo perdeu todo-o xredito perante a .opinião publica e até•entre os pwprias .correligic<narÍos. Qual-

quer accórdD .visando ,coriBreear siovcs «le-

mentos, ainda mais concorre para desag-

gregar os que vivem a .cquilibxaT-.se «ob

a tansleira, já asBás desmerailisada, do

P. R. C.O que está Decorrendo com o sr. Edwi-

çes de Queiroz espelha perfeitamente o

que é esse "sacco de gatos".. -.0 P- R. C.

levanta ® sr. Edwiges para obrigar ,0 sr.Botelho a 6ubmetieT-.se,; consegue esse "ide-

sideratum"" e fica irnrnediatamente«brtefldo.a manter o íctiOz clrefe depDlicla,ientreean-do-lhe um d*s ministérios. Esse movimento,porém, desgosta 5. Pauto, flue tanto custouao governo conquistar.

E' tal a áiretabTlidaae da situação po-litica que ningucm mais se urrlsca a uma

previsão do >que pelderá acontecer aimvahã,Bahi o íacto de produzir um verdadeiro

abalo a declaração do conselheiro AntônioPrado de que volta a activrdade politica.•Politico eminente, administrador consagra-do, liomem austero e vastamente corthecido

biilo, nota-se os dos drs. tTrbano dos Santos ePinto da Kodia.

A's 12 lioras da noie, ccmfinnuvam •;* anaícaüeceira : ilr. Malchur JiaEeJJar, niurt-chal Her- 1ines K. da Fonseca, dr. fnnseca Hermes, AL ¦

C. Cautu, Alnienindí, Alves -de Moraes, •Raul

Costa, |>elo Senilv; dr. Uiunysi.o. de Ccrquetra,dr. João -Maria de 'Lacerda, capitão'Olüemar deLacerda, «réus Motta, pela fiette; }ose l'ej-•rcira EasoBOül ftugreto, João lícrroiru. JoãoE de Amujo. «aul Gpulart, Henn.ipe £im«n-rães, José Moreira Barbosa, almirante Mar-unes da Rocha, Ernesto Climaco .Barbosa, l,y-cio Climaco ltarliosa, dr. joa<|ium Mttrtinho,Alice Murinlio, João MurtiiUio, dr. bbaldinode \ssis, dr. .üctavio Mnngabeira, dr. ManoelReis, dr. Alfredo Ruy !Batl)0sa, tenente AUn-court Eonaeca, capitão Armando de Oliveira,Oscar Pires, João Martins iFcrre.ni, comman-dante Jwge -da Fonseca, general Luiz Barbello,,dr ftiul Alves, dr. Mnniz .Sotrre. dr. Aiito-nio Muniz, itenente ;Maur'rty, dr. Arme.niB Jou-}vin, dr. Tiburcio Alves de •Earvalbq. Clau-

,dio Oliveira da Silva, dt. Pedro de TDlcdq,•dr. Ciccro Monteiro, José Purponno Garci-z.Oscar de iCarralho Azevedo, -coTomel JamesAtKbw, Eduardo 'Baxros ide Sonza, AntônioCoelho .da .Silva, Alfroáo Bruni ,da iSdva-,Francisco ©iis.do Aniaral, PadhiD Fernandes,Oswaldo F>.-nandes, José Ansclmc, por si e

pelo coronel Pedro Avelino, Anaelwo Rosas,\ugusto Barbosa Gonçalves, dr. üommBOS Ma-garinos .Souza Lfião (Orficial de Bábinete ,0o

presidetltc da Republicai), álr. J. fle Albuquer-nue Mella, coronel Odpiüo dlaccllar, -dtmiitaao

Moreira d» SocUa, Féfnando de Medeiros,dr.' JCirTos' iLagc :SayüpV.icorj>nel =,Joae..iMwuíjpor ji .e jiclo dr Paulo .de FrOatm, .AtfanspMencourt Fonseca. Anastor Fernairlbnco, íCtn-tro ítepublicano Mario •íkrmes, representaíopelo 4r. lOliveira ,de' MencBee,-; «majorMarnnes Abrantes, dr. BcnedictD do tNascimeo-to dr. Guilherme Barbosa, ílodolpho dos ;San-loá Valentim Pereira -da JsU«a, .José Coalho,

Alberlc Alwtcastro Pitanga,

|:

Os que não se acharem precavidos con-

ira a cabula marcchalicia, lião de lacperi-j

mentar os mais acerbos dissabores, pois a

jetíaturu do presidente noivo, quando não

mata, produz -os mais hoTrlv.cis estragos.

E1 ncccesttrio que se acautelem, mesmo os

ipie não são supersticiusos. A.cabula do ma-í

.recitai não é coisa que se invente, ella exis-

ite e as suas trágicas conseqüências são pre-

judiciaes a uma sociedade inteira.

E, a.propósito, ouçam os nossos leitores o

que nos adveiu, lia pouco, da cabula do ma-

iTcclial.Os vasos de guerra allenião, argetitino,

uiuguayo, e portuguez, vieram em nome jdos respectivos paizes saudar o.governo

jbrazileiro, pela data da proclámação da Re-;

•pulilica. j

Que é que suecedeu ?

A officialidade do navio allemão só r.ecc-j

^beu o aviso da recepção no palácio do Ç-at-

itete depois da hora desiganda.

Quanto ao navio argentino, o fardamento;

da sua officialidade, que fora enviado para-,

um dos hotéis desta capital, teve destino

completamente diverso, indo parar na Estra-

da de Ferro Central.¦ Apenas compareceram á recepção do Cat-

tete, ,as •officialidades dos navios uruguayo

te portuguezvr.i ÍRcspondam--nos si isso c ou não é a ca-

Wa do mareciial'!...

vae ncostuniando a reverenciar, como

Je niase a próprio Pátria.Variasíostas íonmi.pn-)iaradasü«ara hoje, neâ-;

,ta capital e i de orér qur, como tem snece-^

dido em annos anteriores, todas ellas s;- re-

vistam de grande brilhantismo e intenso 1 n-

llnisiasino.. O dia de hoje é considerado pelo governa

como feriado. Nos ministérios, o expediente

será suspenso ao meio-dia, c com ;i presença de

icnda ministro de Estado, os respectivos fuoc-

ciunarius hastearão a'Bandeira, usando• tlu fa-lavra tini dos chefes de serviço, em cada uma

das repartições.Ao meio-dia, todas as frotolèzns salvirão

com 19 tiros e os diversos corpos do Exercito

farão passeatas pela cidade.-¦NA PREFEITURA

As -escolas inuriiçipacs do 3° districto e oi

imstilutos Orsina da Fonseca Irão, incorpo-

jados. ás 11 noras da manhã, ao palácio da

PrcXeitura, onde cantarão o Hymno á Ban-

deira, jior Dccasião de ser ..ella iasieada.¦0 3>re»ideute da Kepublica comparecerá áj

PreXehtira, .devendo -fazer ao meio-dia o has-1

teamento, (|tic será acompanhado pelo Jlymno,¦cantado por cerca de i.ooo creanças.'

O sr. Alcides Maya, membro da Academia de.

Letras, jirof.erirá, oçssa oceasião, um discttr-

so de saudação á ilundeira.Prestará ccattinencias ao jiresidcnt-.• da Re-

imblira, o batalhão -do Instituto Profisíonal.

Aos -convidados será ofrerecido um "ítinch",

e ás creanças .serão .distribuídos biscoutos.

O palácio da Prefeitura está desde hQir.cm,

á tarde, ricamente ornamentado a ílí>rej na-

turae».

1

'O3 moráUorúS dn piíiVft da UamU-ira, bcftcomo os negociantes alli estalieleeidiis, Ici-uuá t-ffeito, boje, vários festejos em çoiutncinon.ção da .data (pie crebii o Pavilhão Nacional,

, ; Ao meio-dia, ao som lio hymno á Bandeira,cantado por Soo creanças do Grupo Escolar,Estaca) de Sá, usifonnisádot de branco, sen-íeil„ fi 'hasleamenlo.

Fallará, -por cihta ucca^iúct, án creunças, tpadre Olytiípio de Castro.

A banda de nuisicn do Circo Spiiuili abrilhanará ã" festa, tocando num artístico Cori-to,armado na(|iie|la praça,

A's ti liorns.da tanlé, s.rá arriada a ban-deita, fallando o dqptttido Raphael Pinheiro, odr. l.eoucio Corrêa e outros oradores.

Serão presladas continências militares poiuma ala dá Escola 15 de Novembro.

Após a ceremonia do arrianu-iito, haverj.na praça, uniu batalha de "confctti" c lança-

perfumes, que pronícltc ser muito animada.Lluas bandas de musica, a da Eseol.i 15 d;

is'ovrmbro e uma da Brigada Policial, to-caráii, á noite, na praça da Bandeira, queestará artisticamente ornamentada.

«OjJiDmeni*!»!»» ? «- —-- --. "*?£%%« c"^berl7 Alwtcastro Pitaqga,

no paiz e ai» «Mqfeu* para s. «c. astao $g£»gfe cJosê

Jowlim. de Palma, jptaj-«nltiwlBK .neste momento, tedas BS »<"ffltas, aoro 'Figueira, tcnentc-coroiril -Eumpos Soan-•voltadas, meste momento,, itedas ss »<*ffltas,

•e .0 «hefedo ?.. &¦ C-«w "l .prestes aaíuod«r-se o seu preítisio^ ,á'á «Btfi mano-;brando no «enfrüo d:e jroyirr, mais tarde,

que .a tombrança do nome do illustre pau-lista, para suecessor do marechal Hermes,foá exEtasAvametote eua.

Ap «ue parece, porém, eurtin um poucotarde a declaração do conselheiro AntônioPirado, pais .0 st Wtencesláo Rraz está

pensando que é mesmo um paaididato na-jcianal :e trata de treaiBir firementos exclu-;sivamente seus, que lhe garantam a inde-

i penaencla da tutela do morro da Oraça,

nbo por si e pelo ministro da ¦J-nstieja, J «te-nente Albnciueniue Magalhães, <tonente iQrcgo-

rio ÜJouBtrca, AMonso Poaseea c Mo«I tEantos.

(Continuam :a ser muito tvisitados .os vasos

dcgnerraestrangorrosisurtos no porto desta«capital.

•0 sr. 3ulio de Aqmno foi --noineado pajttexercer o '««S0 l3e •eacrevünte jnraniontado 4lBser*oiitnaiiio «wtali»o'di) 4o etíidio ^0 disto-,buUtor do íáro, do íDirtrieto Fedexal. ..

«_ '¦¦'»»«¦—'¦ ""* '

Foi xjçpuIbo do .território naoional, o estran-gciro Maurice Alban; por exercer S> lenoiuain.

•0 sr, Alberto ,de Üévà Aífonso íoi momeadonata d .cargo de escrevente juramentade-do ser-Áentuario a-itólicio ,d0 ráiicio de escrivão da

4* .preteria cível. - •

tos que 6 contornam, promptos a romper \hostilidades no primeiro momento que selhes. jaf©ure -opporiuuio, .têm difJicuHadp

I

IrcmBnsamente a Tealisação •dais projeotadas e jã Sn aliguns dias antiunciadas mo-tliíi,cações mo ministério.

iMomtem ;afíirma*'a-!se que hoje serianomeado cheiíe de pblioiia -o dr. FranciscoValladareç, tem substtitaiiEão no .sr, Bdwi-ges de Queiroz, que Ma scaupar a pastada Agrioultntia, em vintiíde ide .estar deli-tanadia a ¦ntomeacão do sr. Pedro .de To-ièüo para '«ministro ijmnto m :Quirinal. £n--freiaitto, nas mesmas i-odas -onde colhe-mos .as Mndmacões acima, dizáa-se ;que© sutoütato .do'«sr. .Bdwj«áes .na chefia depolicia não «seria » sr. 'iFra.ncisco Valiadares, «vista «uao«H3£ «sawlhííiro recebeuicKRLVxte do st. IPienpeslãi) SBraz para exer-,cer 10 mesmo «atr£o no 'Fiíttrroiquatriennio

Cago *> -sr. 'Francisco y.altedares *eía!nomeado cfh.efe de policia, ainda no .go-.«,-erno do marechal Wetrmes, será nomeado1" delegado -auxiliar "o dr. Carlos Paller,•ou o dt ,Jiol'o José de ¦Jüoraes. Cnntiir*a-rã no caigo de ..2" dílegaído 9 dr. Ferreiraide .Almeida, passanicEo .a actual autoridade«do 8" districto, dr. Amtenor -de Freitas, a3" delegado auxiliar.

4% drs. Silva DVlntiques e iríejinaldD ale¦«Canvdliho :j á entregaram ao sr. Edwiges de

levaT A «bom -termo fliualquer -oper-acão fi-nanceira que consolide o nosso credito in-terno e etxenno e, pelo menos, adie a crise.

$jt*at» ás suas .qualidades de estadista,Gaspar Martins dizia ítpie "'* íer de eSco-'Iher uavm presidente de Stepjublica para o

©razil, escolheria o CTnse'teeiro Antônio ^Piad» -sue,, «hele do Paíüde (Ctntservallor,de S. ítPanb), «a Mnnarehia, -era o esprrito-mais liberal daquella Promcia

Hoje, inaugura-se, aio Bttnvj>tuoso psedio

:aito a fl-ua Sete ide Scteiribra, esfluina da

iptsasa "liradentes, um -dos «mais ímproraaites

fiStábelecunentos de nessa -praça, com a detio-

aninasãD de Grandes Armazéns .Gaspar.

Sficeicnuis 9 respectivo -convite que nos en-

iriaram seus .proprieturios, iCaspar & Meslci-

xos.

ucmtti «amo «vuw «*»!(,>.«««.« —i***' «jr"- •»-->-•— —

illustre jornalista .aqui forem (celebrados.

O Instituto de AdMoadas, jpor sua dite-tíoria telegraphou a .ex. íamlíia do dr. "TO-

cente de Ouro Preto, apresentando condo-lencias e tomon pwfte nos liomentrgens de"ptzar prestadas á memória daquelle conso-*

j

© Gnemio SRaraense, em -s\gná1 fie pezar«pala morte do «flr. ¥icerrte de Xíhtro íSrfltq,]ihasteou ftomsrq, a bandeira Üesse .edifício,1'icra funeral.

Weíegrammas recebidospeF«A Epom»

'Recdiiemosos-Be^uiutesftètegrafflmas .:RECIFE, 17 — Apresento a essa redácção

e sentimento de magna que me causou amorte do dr. Vicente de «Ouro iRreto — óBtoifctas ¦Barreto.

URBANO — Apresento-vos sinceras con-

Tosse, asíhnja'-r-brQià.cliite,»TÍ ¦

O dr. Pires-de J«Vlbuqiijeniúç,.-jniz icderál dac* vara, julgou jiima-ocedcnie a acção de no-tiíicação imposta J)í;1a The Brazil 'Great Sou-,ineim ÍR.iilws.v Conipáni'Jümlted, contra Tio-;Üsworfli ífc Comp., c .procedente sa reconvençãppara o fim de -condeninaT a autora no pediflnc custas. '-•.;•;

üm filho que mata iavo-luntariajaente sua

própria anãeRECIFE, 18 (A. A:l — José Cândido Ha-

ptista, morador no Engenho. d0 Kccrcio emaSom 3arditn, '.ouvindo u-iimor uo gutntal ôacasa de sua residência, -para alli se dirigiu.armado de uma es.pingarda e lohrigando umvilitu, <|ue julgou ser o de um gatuno,idisparou-lhe um 'firo, om-indo «111 -seguinda o baque ,-detun coçpa. Immediatamente vdrrigin-se comtrma luz ;para v logitr onde -vira .sahir ,0 corpoe iteve a dolorosa aurpresa ;de Terlficax queassassinara sua própria mãe, Maria Joatmina.

. »*•—

O ministro da Marinha, nomeou ' Anto-nio Francisco Lisboa para .mestre de musicada Escola de Aprendizes do Ceará.

Rcalisar-se-á, aa próxima ,sexta-=£eira, 21 do"

corrente, ás 8 lioras 'da manhã, a montagemda canhão de 303 millimctros, na fortaleza

de Copacabana.Assistirão a esse acto, o .presidente da Rcpii-I

blica c as altas autoridades do Exercita.

CAFÉ' ®hm% SgS:litios * tantnsia úe chocolate, stü de¦Bhering«:C. Htm Sete deSetemírro 1103

A .cemmisaão de SLegislacão « Jusüca doSenado laasignou jnarecer, icom restáceões,a duas -emendas :ap projecto «qne moürficadiversas fóimias pr.ocessHaes mo julgamentodos ieitos do íSupremo Iiribunál.

¦A smatewa rserã mais amplamente discuti-da no Senado.

¦10.dr. Silva iMarques será o official dejgabinete do sr. Edwiges de Queiroz, no!ministério da 'Agrioultura.

A acommlssão de Legislasão e Justiça doSenado assignou hontem, com restriesões

joatecer ae projecto de reforma da Guarda«Naclsnal.

Não só us meníbros da referida loammis-•são como .0 próprio autor do pre-jexto, pre-itendem apresentar emendas 'tio plenário.

Bebam -A «ATNHAms

CBRVtí/ÀS;

O Tribunal «da Relação do -Estado doRio appiróJteli •atentem a ilista dripMce -ie':•juizes mumibipaes pata ijuizes de direito,'gu.e consta do^s seguintes: dr. 'AlMar.o ©e-jiicio Oonçalws, da Barra de.iS. Jfo5°;dr. Jeão Guerreiro Rodrigues Torces, deMaricá, ,e dr. Goram-o da Silva Mafra,-deS.'Sebastião do Alto.

«SI -esaolha ^ara promoção eera íeita peloi3>resfdente (do Espado.

O ministro da Marinha recebeu hontem,,um «telegicamnia do almirante cheíe. da-com-,missão naval ua Europa, oommunicando'que;,0 coqio do almirante Marques de "Leão, aqui 1deve chegar em dezemhro pelo '•Ivone".

€oncurso de tiro da Q.84!região militar

O inspector da -9* região miliiar noúieon as jseguintes commissões que deverão tomar -parte'

uo ..concurso de tiro, organisado jielo quartel ge-ncral da mesma .região.

Commissão de íiscalisação e registro uas jprovas de pistola ou «revólver: .

Coronel •íllympio Agobar de Oliveira, msjorOctavio de Azeved0 Cotitinhò, capitães tóes-camps -Ca.valcanti, ilbsé 'Sotcre- de MenezesJúnior e Jeronyiuo Furtiido..

¦Commissâq .de fiscalisnção e registro dasprovas inflividuaes de fuzil e clavma.

Coronel Chrispim Ferreira, tenente-coronel¦Chrisfiano .Frederico «JBuys, mifjor Augusto:Ignacio <lo Espirito Santo Cardoso, 'capitães,Panteleão Telles «Fcrrcirí, Octauiano de Crito e tenente Orozimbo Martins FerreiTa.

Coiuiuissio íiscalisadora c registro de pro-:va de tiro collectivo e Je

'rniutraihadoras:

Tenente-coronel Joãp Martins -d'Ávila, Onoire .Mnniz lEibeiro, niãjnr'.Cil Anionio de Al-jmeida, Carlos Jansen Júnior, capitães Jacin-tho ignacio Torres Junior cpriuieiros-tenuntes .Bartholdo Klinger e Estevão 'Leitão de Car-,valho. •

Commissão 4e fiscalisação e registro ciasprovas de artilharia:

Coronel Celestino Alves- Bastos, tenentes-coronéis José Joaquim Pereira Lobo, João Ma-ria.Xavcir de.Brittn Júnior,.majores JoséFer-nandes Leite de Castijo, Custodio de SennaBraga, Adolpho Lins, 1° tenente José GomesCarneiro, segttndos-tenentes Carlos de .Corva-lho Abreu e Edgard Fontoura de Barros.

O jury .para dassificoção final ficou assim-constituído ¦: . 1

Presidente, general José Caetano de Faria;membros, .generaes Tito 'Redro Escobar .e An-'tonio Nett0 de «Oliveira Silva Faro, coronéisJoaquim Ignaci0 Baptista Cardoso, OlymploAgobar de Oliveira, Chrispim Ferreira, José

da 'Fazenda conimunicou ao seu Toanuiin do Rego Burros, Abílio Augusto de",,., 1,1 vtscão, :qne o-Iribunal de Contas Noronha .c Silva, Celestino 'Alves iBastos, te-

recusou regístro^despeía de íS:3>7$?8s, para nentes-coronejs Christiano iFerrcira Buys Al-

^a»ef?.OHÍ^Wt»n Stoltz c> C, prove- fredo Ribeiro da Costa, João Martins d Ayda,

JMolestiast imilltsfetiiiacsCtília 3tA'BlB* TOM -9

,ElMrIáEeFA5-fflLmfAssea»l>léa, 3ít

ilrgentiaaBUiENOS AIRES, ufi ;(.A. ft.1 - Oi-

zem alguns joimaes «que-d sr. Theodo-ro Roseareit. tnie actualmenieíe achaem excusrsifio «pela -provinòia ide Men-doza, tonriotia escrever 1110 Uvno so-bre a iRepulblücn Aiigerítiiia

Os rántetftores õae íMenfloza .eile-receram íffl :sr.- -RoosevElt arai %ati-quete «Se ttrezenlQS ítálheres, tto «gualassistiram as -autoniaaaes Hocaes ?e aspersonalidades ide .maior^estaqite i&a-jqueUla ica,pítBa, s.en.do «trojeaflos terimtesjmuito corfleacs.

Café, chocolate « *om*e«i -só MMoiritu><dfi©nrD-

O TEMPO

O ministro da Fazenda devolvendo, ao seu)collega 4a Guerra, o .processo relativo á apo-«.sentaaoriaconcoaidn a Raul Canário de Abreu.)no logar de 40 escripturario do Arsenal deGuerra d0 Rio Grande d0 Sul, pediu-lhe pro-¦videnciar tno fsonfitio de aer substituída ,porioutro extracto do iivr0 de ponto, a certidão,contida naquelle processo e conforme prescre-;ve a circular n. -13.

O ministro da Fazenda, em respostas a umaviso de S.CU collçga da Agriciiltura, comuumi-cou-lhe que, «por «legrantma .fle C7 de setembro^findo, da Dircctoria dc-Desjieza iPitibliça, já -foiconcedido á delegacia fiscal, n0 Para. ° crc'.dito de 250-:ooo$ooo para -Decorrer 00 paga-mento da despez» do .que .trato io citado aviso.

Foi um dia de calor fescessivo, o de hontem.A' tarde, üesabaTam sobre a -cidade, chuvas

copiosas, aconrparihaflas -de Telampagos e 1ro-jões, modifica-ndo um fouc0 a temperatura,j

que foi :Máxima il', 2Mínima >J*, 1.

O ministísUeía da ?J

A sessão de liontem, noSenado

Presidiu a sessão, o sr. Pinheiro Machado.

Foram lidos, no expediente, um veto do pri-.feito á -resoliigão do .Conselho Municipal, a'j

íavor da contagem -de tempo para á aposenta- i.doria do dr- Rogério Coelhp.^e um telegrammat

ido governador de Alagoas, informando o ,Se-j

nado da sua troca de correspondência com o'¦Senado estadoal. J

A ortlem do dia, que constou tlc tres discus-;

sues únicas de pareceres da commissão de Fi-'

nanças, contrários a interesses jessoaes foi

toda votada.Antes da sessão jmblica, realisou-se uma se-

creta, que teve por fim approvar o parecer -da

commissão de Diplomacia, favorável ao acto

d0 governo, nomeando o dr. Barros Moreira, „„ „.., ..„,

ministro plenipotenciario do Brazil, eb Bru- | cialidade c corpo docente daquella instit

xcllas. de. ensino.

KO EXERCITO

Nos diversos-corpos ,d» Exercito, .-ufiartel-

lados nesta -capital, a data de hoje *erá et-

lebrada 00111 varias festas.Durante o dia, alguns baulhOes farão pas- j

seatas pela cidade e nos quartéis realisar-se-ão

¦conferências allusivas' á data.O general Marques Porto, chefe do úeparta-

mento da Guerra, baixará hoje, a seguinte

ordem do dia.:"Congratulo-me com o Exercitu nacional

pela data -f.e hoje, e o iaço po:.|u: a " festa da

Bandeira" persauifica o estado actual da nos-

;sa clvtfísjáo * attesta oi enslhíinítàrtoj -e'vi-

ícos que.'t-;-.ioi Uj:" .no íias ÜíVs c-n-a: -f-ijos

idos nossos-Vntepassados.. ¦*Data grandiosa essa a "festa da Bandeira"

representa o hiicio .de tuna í>hasc nova no

aperfciçoamçnto dos nossos costumes cívicos.«E' portanto uma festa .genuinamente naçio-

nal a data ,que, hoje, commemoramos, — mi-'litares e civis, pois todos se irmanam e se

Icurvani «spcUosos deante do auri-vertle pen-

idão da "Pátria."

.VA SRiGARA POLICIAI-

A Brigada Policial, -participando das homena

gens prestadas, «hoje, por rod0 o Brazil, era

.honraaoPavilhão-Nacional, realisará solemnes

festas .militares no sai quartel, a rua Eva-

risto da Veiga, a ellas assistindo os srs. presi-

dente-da Republica ,e ministro da Justiça, além

das altas .autoridades civis e militares.

03o ;progranima dos .festejos .faz. parte a

inaugurarão, polo ,presiUun:c da Republica, no

salão ide -honra do .-quartel, -dos retratos dos de.

Herculano de íVeitas, ttitular 'An ,pa«ta da .Jns-tiça, e dD coronel Joiíé da Silva Pessoa, com-

manflitntc effactivo-da fBriguüa, lactualmentc na

Europa, tendo logaT também a 'entrega das'bandeiras nos •cominanflinites «flafe compa-nhias

qiie, pelas collocaçõcs obtidas nos ¦conetu-sos de

instrucção do corrente anno, cuja iniciativa, na

.referida corporação, se ilevc á .actividade do

coronel .Silva Pessoa, conquistaram o direito

ifleasauardar-c conduzir, âurante nm anno, em

íormattrras -geTaes.' :Scrão distribuídos, pela mesma oceasião, .os!

prêmios :a que fizeram jn's,as «praças-, no ctm-1•curso de 'firo tbem como diplomas ás qné, -com"

melhores notas, -terminaram ultimamente o

curso da Escola Policial, além -da entrega, ao

.cDmiiumüante dD i" batalhão de intantaria,-nrajor Terltíliano fle Albuquerque Por>-guar;i.ido grêmio .denominado •" Braral1', -e que íoi¦conferido .i .3* -coarpanhia, do referido torpo,ipor linver ..obtido d nrimcrr0 logar no concurso

da Brigada.Depois de terminadas as ceremohias, as tro-

pas, sob o commanflo daqnelle «major, .desfila--rão em continência -ao presidente da RepuUi-

ca, -trabalhando, findo d 'desfile, algumas es-

colas tle instrucção, 'como remate aos icsíc-ijos. As continências qnc 'competem ao chefeida Nação, serão prestadas, á icntrada e ã sa-ihida -de .s-.ui exeéllcncia, pela já citada 3* com-.pmihia.

•O -copitãD Bandeira 'de Mello e o tenente¦Castellfl iBxanco, "vicrain a esta TedacçãD,, em-nome tdo ammtandante interino da $rigadaPolicial, •.ementcvcDroncl Cnrilia Martins, -con-:

vidar.-íS IBfieea, á assistir ás festas que se rm-usarão, hoje, n0 -quartel idaqnella corporação.

Somos gratos i fmeza do -convite.

,KA MARINHA'O

aiiniversarlo da .prDintilgação do decreto¦creando a Eaadeira da Republica, .será com-memorado condiguamente na Marinha Xacio-nal.

.Ao meÍD-dia, em presença ,d0 almirante Ale-xandrino de Alencar,, ministro da Marinha.será içada a Bandeira, a bordo do corajado»S. Paulo".

Comparecerão a çssa xcremonia todos :os ai-mirattteõ 'e «demais altas patentes, inclusive oalmrraríte Bapfista Franco, .chefe do 'estadomaior da Armada, e um delegado de cada na-1viode .guerra. Uma turma ile aspirantes-da Es-cola No,val e outra da Esoola de aiprendizesMarinheiros, cantarão '0 Mymn0 Nacional.

Em todos os estabelecimentos flavaes, tantodesta capital, como dos Estados, a festa dajBandeira será feita som grande «pompa.

Todo o rancho das praças, será melhorado.

NO C0L.LEG1© MILITAR

Com solemnidadc será, hoje, como nos au-!nos transactos, oommemorada, -no Collegio Mi-'iitar desta capital, a data do decreto que in-stituiu a. Bandeira Brazileira.

Ao moio-dia, ao som 'do Hymno Nacional,executado pela banda escolar, será hasteadoo nosso Pavilhão, com a presença do ddirectordo Collegio, coronel Alexandre Barreto, offi-

tuição

OUTRAS FESTAS

Os negociantes da jiraça do Encí.maib fe-s-tejnrão também n data de hoje, f.ir.endo lias-tear ao .meio-dia, naquelle local, a BandeiraNacional.

"Fazuu j>artc da .commissão promotora dos 'fcS

tejos, -os srs. coronel Pedro Reis, M.uunl Jusé Fiúza, Mattos * Pinho c José Aiilcmb Liominguts.

Os empregados das officinas da K. de F.Rio d'Ouro, na Ponta do Caju'., «oinmemu-raráo o 11» de iiovcmbri) com .varies feslc-

jos, que obedecerão .110 seguiu'.-.- ]uoj;ramm:i:Ao meio-dia, hastearaentD da aBudeira, qtn.

será saudada com o respectivo Hymno, cm-lado pelas creanças Eriuelindit Xobrtgr. e ller-uerdctle Monteiro e com uma gyrandoia éefoguetes.

A commissão de iiasteamt-nlo compoi-se iloisrs. \'irgilio Brito e Arthur Nobrega.

Ao ser hasteada a Bandeira, Berfui pro-feridos vários discursos.

A Escola Livre de Odontologia lambem £es«téjará a data de hoje.

Para que se-jn hasteada a Bandeira Nacional,são convidados todos os nlümnos dessa Escola,a que compareçam na sede da mesma, hoje,ao meio dia, sendo também, nessa oceasião,entregues as medalhas e diplomas conferidospelo 1" Congresso Pan-Amcricano de OJ011tologia. " .

NO,S ESTADOS

S, PAULO, 1.8 (A. A.) — Realisa-se 110.dia Jp do corente, mi todas as escolas pu-hlicas, a Festa da .Bandeira, havendo no quar-Itei da Luz, uma grande festa cívica, pro-InipviÜa pela Força Publica do Estado.

11 mi-a se-

Aos delegados fiscaes nos Estados,mistrii da Fazenda expediu, limitem,ijjuinte circular :

"De conformidade çnm a resolução.proferida sobre o ohjccto do ofticio da direciuria da-Cusa da Moeda. ti. 1531, üi; e; (Ie usosto de corrente atrino, declaro aos «rs. delega'dos fiscaes-tio Tliesoiiru Nacional nus .lista-dos para .seu conlieeiiiieiilu e .devidos ef-feitos, que os cylinilros contendo moedas dehickcl, remetlidos ipof aquella repitrlição, de-vem *er alaTtos em «presenjja de uma com-missão GOn\postâ de representantes ria Conta,doria e da Tliescuiiuria, lavrandu-se o ue-cessario termo, íln qna'1 se rcmetlerá copiaao'director do alhiliido estabelecimento, que,não deverá também perniittir sejam íeilnsremessas sem a .previa contagem das moedascontidas em cada cylindroj afim de evitar

possíveis enganos."

à sitecjw no MéxicoL0N15RF.S. 18 <A. li.) ^ © *M<'riiiiià

Post" insere tim telegrariima dó seu cones-

pondente em Washington :no qual se aniitin-cia ser muito possive! que o govenio dos Es-tados 1'nidos venha a retirar o npoio quedá ao general Carranza. chefe das tropasrevolucionárias mexicanas, em vista das exe-cuções feitas pelos constitucionalistas cmCiudad TTiir.es.

VERA CRUZ - Segundo noticias aquireccÜidos, o general A-gnilar está senhor daregião que fica ao sul do tío Pcinirpo.

O igeneral Carranza, 180 que dizem as nics-mas .informai;õt's. tenciona cobrar antecipa-¦damente os impoítiis sobre as propriedadí':.petrolíferas, c o •general Villa •conseguiu

ura -empréstimo (Ie cem mil dollars dos ban-cos de Ciudad luaitz, sendo todo * dinhei'ro destinado ao «pagamento dos soldo? devi-dos às treinas rx-velndpmuT-ias.

MF.KI'O0), i6 ')A. H.| — Assegura-se en,rojas hem .informadas tine o gíiverno dos«Estados Unidos «ordenará prciximamente c

bloqueio dos portos do Mexic».H. «W»W "— ~

O p.refeit© i«eçl>í5 © lituk«áe presidente

honorário éà llniào dosEmpregados «o

Uma commissãti da Uíiião ét<- Emiprc

gados uo •Commcrcki, omistinilda iirtüos srsAdindo -César da .Silva, Manoel Alves dl

Carvalho e Justino Pereira, todos directo-res dessa sociedade, foi hontem, ao gabl-nete do prefeito, entregar a s. ex. o diplomade .presidente honorário, <iue .lhe íoi confe-rido em assemuléa geTal.realisada

'ha dias, 111

série dessa bem .organisadíi sociedade.A referida coniniissão foi recebida pele

chefe do Executivo Municipal, que agrade-ceu a homenagem -dos empregados «no convmorcio. t

Foi servida á commissão, uma taça de" chatrtnagne ".

Revista, da «Suga Maritima Brazileira d

. Mais um elegante e siíbslancioso numero dl"Revista da Liga Maritima" acahamos de vei.sobre a mesa de trabalho, relativo ao mcz woutubro, findo.

Repleto de gravuras e com um » ».'t-' vnrili¦dissimii, este numero da interessante publica,ção apresenta tuna leitura muito agradável.

Dentre os muitos artigos ptlblicndos, chamamos a attenção, pela elevação de .oonceiios eensinamentos civicos e patrióticos, um da la-vra do nosso confrade. Riciirrin Barbosa, soJo titulo a "Bandeira" e dedicado ao esmo.almirante Alexandrino de Alencar, que veinmuito aproposito, pois coninicmorambs, lipie,a festa do pavilhão nacional, iniciativa ao

! actual titular da pasta da Mrinha.

Page 3: SEU FUNERAL FOI UMA SENTIDA MANIFESTAÇÃO DE …memoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1913_00478.pdf · Lopes de Castro, Io tenente Ouro Preto, Alberto Belfort, dr. Carlos .Affonso

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A ÉPOCA Quarta-feira, ¦ 1U dirNovembro de 1913

A FESTA DE HONTEM

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A bordo ao cruzador da marinha de

guerra argentina «Buenos Aires», rea-lizou-se hontem a màtinée offerecida,

pelo ministro daquelle paiz acreditadojunto ao nosso governo, aos officiaesda nossa marinha de guerra.

A' festa, que correu animadíssima,compareceram multas famílias da nos-sa melhor sociedade.

O almirante Alexandrino de Alencar,acompanhado de um do seus ajudantesesteve [a bordo do «Buenos Aires».

Os nossos distinctos hospedes fo-ram pródigos em gentilezas para comos convidados presentes, os quaestrouxeram a mais grata recordaçãoda matinée.

junto de suas deliberações, até hoje, nãotem tido a mais leve côr política.

E como ainda hontem disse o sr. Soa-res dos Santos em seu discurso, c umacomniissão que tem cm seu seio váriosmembros da opposição, os quaes, por suavez, se entendem coiu'os ministros a rc-speito dos orçamentos que cada um des-ses deputados elabora e estuda e que atéprocuram dar a esses membros do governotodos os recursos e todos os meios quepedem, para que a administração, no en-tender de s. ex., possa fazer-se normal-mente.

Portanto, a commissão de Finanças nãotem sido um órgão de opposição; tem sidoe qüiz ser, na elaboração de cada um dosorçamentos, até um órgão auxiliar do go-vecno, um éco da acção administrativa, umaprojecção do pensamento do governo den-tro deste recinto, no sentido do rigorosocorte nas despesas publicas e das eco-nomias que devemos' fazer.

iMas é o governo .due repelle a, soli-darledadè com a obra dit commissão de Fi-nanças; é o governo que, por cada umdos seus ministros, rebellados contra o pro-prio ministro da Fazerfda.se rebella agoracontra a própria commissão de Finanças.

Senhores ! A verdade foi hontem aquidita pelo sr. Soares,'dos Santos: não hamiiis um centro de rejerencia, não ha umponto de solidariedade para a maioria go-vernista; mais do que.isto — não ha maisgoverno ! Governo quer: dizer unidade, go-verno quer dizer acção harmônica, quer di-zer orentação, quer dizer um conjunto dehomens que sabem de onde vêm, por ondecaminham e para onde vão. Mas um go-verno que tem-varias cabeças, que obede-ce a orientações multas vezes oppostas,um governq no seio dò qual os ministrosse hostilisam e trazem até sua hostili-dade ao seio'da'Càmàrá, pleiteando ver-bas de uns contra outros e até contra opresidente da .Republica; um governo quepleiteia contra a própria, commissão de Fi-nanças; que, á ultima hora, procura obtera capitulação do relator de um dos orça-mentos, para que s. ex. anniquile toda aobra trabalhosa da Commissão de Finan-ças, o que importa na feducção immediatade 6.000 contos do erário publico, não égoverno...

O sr. Nicanor do Nascimento — O sr.deputado Raul Fernandes já consignavaessa mesma luta pelos créditos, nos doisúltimos annos de governo.

O sr. Pedro Moacyr — Governo de

A Elite no»2>

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s Passeios

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CA.31A.JEtA. DOS jOEIPTJT.A.WOS

renuncia do sr. soares dosSantos -- O orçamento daGuerra-Tudo como dantes

-tet^nfCl-,'

0 DISCURSO DO SR. PEDRO MOACYRNão ha mais governo! A capitulação da

eomiiiissão de Finanças

O MARECHAL NÀO QUER ECONOMIA

OUTRAS NOTAS

* sessão de hontem, da Camarav.foi pre-siilida pelo sr. Sabino Barroso, secreta-fiado pelos srs. Simelío Leal e JuvenalLaniàrtine.

NA HORA DO EXPEDIENTE

Os srs: Octavio Mangatteira, Pedro Lago: Moreira Guimarães trataram do projectoda bancada sergipana determinando os li-mites da Bahia com Sergipe.¦ Em virtude de accòrdo entre a bancadajahiana e o sr. Fonseca Hermes, ficou as-sentado que o proj-ecto fo:se ãrchiyadò nacommissão de Justiça.

A bancada sergipana conformou-se comisso.

Apenas o sr. Pedro Lago prorc-stou con-tra case precedfiite perigoso, fuaiamentan-da brilhantemente o seu modo de pensar.

ORDEM DO DIA

projecto por partes, aconselhando a appro-vação da emenkla augmentando o effectivodo Exercito.

O sr. João Simplicio, relator do orça-mento, declarou que não era necessária adivisão.

Desde que o "leader" da maioria acon-selhava a approvação de emendas compareceres contrários da comimissão de Fi-nanças, esta, em 3" discussão, modificariaa sua opinião.

A' vista disso, o sr. Fonseca Hermes re-tirou o seu requerimento.

Succeldeu-se, na tribuna, o sr. Mauríciode Lacerda. Começou dizendo que é um

do orçamento, como, o que é mais grave,para pleitearem a introducção de novas des-pesas, de augmentos novos, em cada umdesses orçamentos.

O sr. Maurício de Lacerda — Em mui-tos pontos, a mais do dobro do que a pro-posta consignava.

O sr. Pedro Moacyr — A honrada com-missão de Finanças, entretanto, querendodar uma prova de sua solidariedade, effe-ctiva e não platônica, com esse pensamen-to, digamos, patriótico, do ministério da Fa-zenda, começou por cortar no orçamentoda Guerra, que é sempre o mais melin-droso para esta questão de cortes.

Mais melindroso, digo eu, porque não haem paiz algum do mundo orçamento maiscaro, para o seu exercito, do que o or-çamento da Guerra do Brazil.

Tendo sido a proposta do governo de77.000:000$, papel, e uma outra parcel-Ia, creio que de 300:000$, ouro, a commis-são, cortando em varias verbas, conseguiureduzir o total do orçamento a 72.000:000$,mais ou menos, isto é, a commissão ope-rou um corte de 5.000:000$ a 0,000:000$.

Pertence a essa commissão o honradoTelator do orçamento da Guerra, cujo ta-lento, competência -e civismo nós todos re-conhecemos (apoiados) e que elaborou, naconformidade das discussões havidas e dasdecisões tomadas no seio da commissão deFinanças, um parecer altamente criterioso,que despertou as sympaíhias e os applau-sos dos maiores órgãos de publicidade, danossa imprensa e até da estrangeira, por-que parecia que esse relatório, escriptopor s. ex., obedecia a dictames de pro-funda sinceridade patriótica e constituía,exactamente por ser s. ex., além de depti-tado, militar dos mais distinctos, o primeirogrito efficaz de reacção, Útil e bom enten-dida, contra o descalabro das nossas fi-nanças, na administração da Guerra.

Estávamos todos a postos, maioria e pe-quena minoria desta casa, para sustentarcom todas as forças, no plenário, o pare-

I cer elaborado pelo honrado relator da

Teleph. 2.565 98, Ouvidorquem ?

O sr. Nicanor do Nascimento — Detodos os últimos.

O sr. 'Maurício de 'Lacerda — Últimosnão podem ser todos;

O sr. Pedro Moacyr — O argumento donobre deputado prova demais. Quer dizer,•então, que já não ha governo neste paiz,não na data do do marechal Hermes, masde outros anteriores...

Então, os governos do marechal Hermese do sr. Nilo Peçanha, que é immediata-mente anterior, os dois governos, dentrodo aparte do nobre deputado, não fizerammais do que manifestar essa deplorávelanarchia: — cada cabeça cada sentença —oada decisão cada voto.

Mas não quero alongar-me. Vim á tri-buna, antes da. votação de cada uma dasemendas ao orçamento da Guerra, para dis-cutir esta preliminar: a Câmara pôde re-pellir as emendas que augmentam a des-pesa, segundo se diz, em cerca de 47.000contos, relevando nptar que a quasi to-talidade dessas emendas foi apresenta-da por membros da maioria, o que querdizer que a própria maioria entendeu queo governo não estava sincero no seu planode economia •

Tomei a palavra," dizia eu, numa preli-minar, simplesmente para àccentuar que,mesmo que rejeitemos todas as emendasaugmentativas-de.despesas no orçamentoda Guerra, si a Câmara, no conjunto desuas deliberações àesta hora, se deixarguiar pelas poucas, veladas, mas intelli-gentes e contrangidas palavras pronuncia-das pelo honrado relator da Guerra, terávotado a proposta do governo, que é de77.000:000$, e foi um dia a economia de6.000 contos, do orçamento da Guerra...foi um dia a economia de todos os orça-mentos e foi um dia a palavra do governo,o credito do Brazil, dentro e fora dopaiz

'

s^SéH-ot^i-*. g_^

ANN1VERSARIOS FALLECIMENTOS

,-erdadeiro "changé" o que se esta fazendo i Guerríli quand0 surge por ahi a noticia dena votação do orçamento da Guerra. que tinha ^&^Q hontem, ou amte-hontem,

A proposta do governo consignou soldo j uma confeirencia eníre s. ex. e 0 deputadoe gratificação para 18.000 homens, e noJ representa o pensamento ou as trans„n-on An íflVlollü PU l<-.111 ü üH (1 PtíUiaS. 'COnSl-l _ - _ J_ n !_ 4. _.

Annunçiakia a votação do requerimentodo sr. Soaiesfítas Santos,!" vice-.presidentcpedindo que'fosse submettida vá delibera-ção da Câmara a renuncia que fazia da-quelle cargo, fallou

O SR. FONSECA HERMES — Começoufazendo referencia a alguns tópicos do dis-curso do rciiunciante. v

Fez rasgados elogios ao sr. Soares dosSantos, exaltando-lhe a nobreza de cara-cter, a sua competência, o seu talento ea sua circumsipecção.

Terminou aconselhando a maioria a re-jeitar o podido de renuncia.

O 9R. MAURÍCIO DE LACERDA —Na qualidade de opposiciouista, declaraque nega o seu voto ao pedido do sr. Soa-res dos Santos.

Acha que o sr. Soares dos Santos, como seu discurso, collocou a maioria entrea espada e a parede: si acceitasse a re-nuneia do sr. Soares, forçaria o sr. Fon-seca Hermes a renunciar também o logarde "leader"; si a recusasse, salvava o"leader", mas consagrava as graves affir-mações, todas verdadeiras, contidas nodiscurso do sr. Soares dos Santos^ entre asquaes se destaca a de que a maioria nãotem horizonte nem oriente.

Não ha, porque não se sabe qual é amaioria. Ha um P. R. C, ha uma colliga-ção e vários grupos dissidentes.

Sabe-se de tu'io isso, mas não se sabesi o sr. Fonseca Hermes é "leader" doP. R. C, ou .da colligação, ou de ambos,conjuntamente.

Terminou declarando votar contra a re-numeia, mesmo porque tudo fitará "comod'antes no .quartel de Abrantes".

O SR. PEDRO MOACYiR — A questãoda renuncia pótíe-se collocar em dois pon-tos: aquelle em que ,o sr. Soares dos San-tos se julgou melindrado com a approva-ção dos projectos sobre abertura de cre-ditos para pagamento de indemnisaçoes emvirtude de sentenças judiciarias, e aquelleoutro em que o Io vice-presidente da Ca-mara, no seu disturso, gssignala, com iro-nia e mordacidade, a lamentável anarchiareinante no seio da maioria.

A imprensa já pôz em relevo esta criticaao desmantelo da nraioria. Passa, portanto,a se oecupar do primeiro ponto.

O sr. Soares dos Santos, pelo seu cara-cter, pelas suas qualidades de parlamentare de político ponderado, merece ás sympa-thias, como toldos os demais membros damesa, dos opposicionistas. Nestas condi- „. .ções, vota contra a renuncia e esipera que era j necessário, a

o sr. Soares dos Santos reconsidere o seuacto. ... D

Depois deste discurso, o sr. Sabino «ar-roso submetteu á deliberação da Câmarao pedido de renuncia.

Estavam presentes 114 deiputados.A renuncia foi negada, unanimemente.

O ORÇAMENTO DA GUERRA - ASBMiENDAS

verso da tabeliã, calculando etapas, eonsignou importância para 23,000 homens.

,A coimmissão rectificou esse erro de cal-culoe manteve os 18:000 homerisda pró-posta.

O "leader" já espera que a commissão

acções do governo. E, horas depois de seter realisado esse "interwiew", horas de-pois de ter a commissão de Finanças tra-balhado em sessão secreta, após outro, (ra-balho em sessão publica, vem á tribunada Câmara o honrado relator da Guerra

de Finanças, em terceira discussão, venha, i deciarar,,. o que?"sponte sua", alterar a proposta do proprio governo

Que tudo quanto se fez até agora, noseio da commissão de Finanças, é traba-

O oraldor fez ainda uma critica ferina á i ,h() ,perdid0) foi um trabalho de mágica,capitulação da empertigada commissão deFinanças.

um passe de mystificação á opinião pirblica; que, arrastada, naturalmente, pela

Assomou, finalmente, a tribuna o sr. rc- ( :mtl0S;ção do governo, profunda e flagrandro Moacyr, que çro-feriu um vehenrentediscurso, em que assignalou o desmantelodo governo.

E' esta a vigorosa oração do illustre tri-buno rio-grandense:

O SR. PEDRO MOACYR — Sr. presi-dente, ao iniciar-se a votação das emen-das, cumpro o dever de dizer r.lgumas pa-avras a respeito da singular attitude to

temente incoherente com seu pensamento,muitas vezes manifestado pelo órgão dosr. ministro da fazenda, essas; economiasnão devem ser feitas; que cinco a seis milcontos podem muito bem continuar a pe-sar sobre o erário publico, elevando noorçamento da Guerra, ao custo de 77.000contos, verbas de 72.000 contos, dentro dasomma razoavelmente pedida pela commis

mada pelo honrado relator do orçamento sao de Finanças, para poder fazer o ser-da Guerra; e, como já é tempo, mais do'que tempo, de fallar, sem subterfúgios,ao paiz, especialmente sobre questões me-lindrosas como estas que estão pendentesda nossa votação, oecupo a tribuna para _manifestar a profunda estranheza que as como djsse s. eXM as reducções, mantidospalavras de s. cx. me causaram. ! os cortes feitos pela commissão de Finan-

O governo tem mandado, durante mezes ¦ caS) se pudesse pagar a 25.000 soldados,a fio, repetir, por todos os pontos do paiz, restabelecido, é claro, o numero ou o effe-que o seu principal e quasi exclusivo ob-, ctjvo da ie, 4C orçamento actual

viço.O sr. Mauricio de Lacerda — Para pa-

gar a aneedota é muito caro.O sr. Pedro Moacyr — Pergunta-se a

s. ex. como era possível que, mantidas.

jectivo, no actual momento, e o corte profundo e sem piedade das despesas pu-blicas.

O ministro da Fazenda fez para si umtitulo de gloria dessa orientação que tra-çou, não só á sua pasta como aos nego-cios de todas as outras, nas quaes deugolpes, segundo a phrase conhecida e tão

i Não houve resposta, ou, antes, a respos-I ta foi que, dentro da verba geral, dentro' do computo geral de 77.000 contos, isto é,

dentro do computo da verba que o governoj pediu em sua proposta, e não da verba quei a commissão de Finanças estatuiu.I E' o recurso do estorno de verbas, por-

que não ha outro processo. Por um estornoempregada, com pulso de ferro. Foi cor-1 de vert,a se poderia pj-over a esta necessi-tando aité o osso, a olho, nas verbas dosdiversos ministérios, sem consultar mes-mo os respectivos ministros, para a sys-tematisação conveniente nessas reducções;foi procedendo assim que s. ex. conseguiudar ao paiz, especialmente aos circulos fi-nanceiros e econômicos, a impressão deque era possível elaborar o orçamento para1914, ao menos, com um pequeno "super-

avit" de 3.000:000$ a 5.000:000$000.O sr. Garção Stockler — Mas note

v. ex.: o ministro teve a grande coragemdé fazer o que ninguém faz. Todo o mun-do aponta o mal e ninguém faz o que ellefez.

O sr. Pedro Moacyr— E' verdade; v. ex.diz muito bem: o ministro teve, ao me-nos a grande coragem de proclamar que' ' todo o transe, cortar

Annuriciada a votação das emendas aoorçamento da Guerra, em 2° discussão oar. Fonseca Hermes pediu a votação do

as despesas publicas.O sr Mauricio de Lacerda — Coragem

que deu em resuiltado aquelle motim dosministros, no palácio do Cattete.

O sr Pedro Moacyr — 'Mas essa cora-gem foi immediatamente seguida pela gre-ve, pela revolta, ora surfa, ora manifesta,de todos os outros ministros, os quaes, cadaum de per si, vieram até entender-se comos relatores componentes da commissão deFinanças, nesta casa, para pleitearem naosomente a suppressão dos cortes feitos pelosr. Rivadavia Corrêa, no »™*»» wal

dade do effectivo do Exercito com o nu-mero exigido pelo governo.

Não ha, absolutamnte, a menor sinceri-dade para com o paiz, da parte dos nobresrepresentantes do governo !

Mas é preciso que nesse reinado de gei-tosas hypocrisias cada um assuma, peranteseus concidadãos, a responsabilidade desuas opiniões e de seu voto.

O governo da Republica não quer eco-nomias 1

Não quer economias, porque tem pedidoconstantemente á Câmara créditos paraserviços perfeitamente dispensáveis ouadiaveis, e, quando os pede, ou quando osdevesse pedir, poderia fazel-o em escalamenor, ou mais modesta, mas não solicitan-do quantias elevadas que só podem serconcedidas ao governo em época normal,quando a Nação não atravessa uma criseasphyxiante, como aquella debaixo da qualgemem todas as classes sociacs do Brazil.

Não contente com isto, o governo nãoquer mais economia nem na factura nor-mal dos orçamentos; erige-se em hostili-dade permanente contra .os trabalhos dacommissão de Finanças, que não é umacommissão na qual se distingam cores- par-tidarias, mas uma commissão á qual per-tencem, é verdade, membros do P. R. C.membros da colligação e até membros donascente P. R. Liberal, mas que, no con-

(Muito bem! Muítp* bem ! O orador évivamente felicitado.)

A (primeira emenda, posta em votação foia segiuinte, dividida eim duas partes, a re-querimenito do sr. Mauricio de Lacerda:

'Primeira parte: ..."Supprimam-se as verbas destinadas amanutenção dos estabelecimentos deensi-no primário e securtdario do ministério daGuerra."

Segunda parte:"Accrescene-se onde convier:Art. Ffcam transferidos para o ministério

da Justiça e Negocies Interiores os estabe-leciníento.s -de prijino primário e secundáriodo ministério

"da "Guerra. •Os membros do corpo docente des'ses «s-

tabelectoentos, que" forem officiaes doExercito, em actividade, passara» para umquaUro de reserva, .a exemplo do ;que oc-corre na-,Marinha aos professores dos es-tabelecümentos de iástucção a cargo da-quelle ministério, voltando ao -serviço dasfileiras, quando, por qualquer motivo de or-dem legal, deixarem-a funeção docente.

Paragrapho. Os estabelecimentos que poreste artigo passam para <o ministério daJustiça e Negiocios Interiores conservarão,entretanto, o seu caracter technico-profis-sional militar.

Paragrapho. A direcçío des'ses ectabele-cimentos caberá a officiaes do Exercito, nafôrma dos respectivos regulamentos em vi-gor e á 'requisição,-do «ministério da Justi-ça, a cujas ordens"passarão a servir, em-quanto durar essa commissão."

Ambas foram da'das como rejeitadas. Osr. Mauricio de ,L.acerda, porém, requereuverificação. Fieita esta, apurou-se terem vo-tado conta 99 e a favor 1. Este voto foi dosr. Maurício de ,Lacei'da.

Apesar da approvação estar fechadapara a bancada bihiana, esta, unaninu-mente, votou pela rejeiçãto 1

•Não havendo minveib legal, foi feita achamada,-á qual responderam, 111 depu-tados. '

'O presidente tentou novamente a vota-

ção. Mas so' votiíaim '80

deputados 1'Foi, p'o.rt?.ato, adiada a votação.¦Antes, porto!, o sr. Dionysio Cerqueira

proferiu um enérgica discurso, ceasuran-do a cFP"^0 de estar faz'en^° 0Dra dedemolição. -

iFcram eracer.ratías.Discussão especial do projecto n. 146,

de 1913, o.ivenda destacada do projecton. 36-A, autorisaindo a abrir, pelo mi-nísterio do Interior! o credito de 17:000$,supplbmontar á verba 8" — Secetaria daCamarn do'3 DepittfMIos;

2a discussão do pmieeto autorisando a?brir, pelo ministério da Marinha, um cre-dito

'extraordinário, no corrente exercícioe na importância de' 2,701:710S74f)v ouro,para pagamento de cinco prestacõtes do"tender" e para o das prestações da novasecção do dique flttctuante e o dos mate-riaes encommMdas na Euroipa;-

1" discussão do projecto mandando abo-lir as appellações e recursos "ex-'officio",

nos casos om que ainda, os aiimitte a le-gislação processual, e dando outras pro-videncias (com substitutivo da commissãode Constituição e Justiça, t ' .

2" discussão do .projecto ampliando áBrigada Policial'do Districto Fddoral oCcdigo Penei da,',Áírqa'da (com emendaaddiliva do ír. GüTOertfadò Ribas e votoem separado, com substitutivo do sr. Mel-ío Franco. ,'; ;-' ,',

A sessãio foi levantada ás -, horas da,!U C'cO'MM.K?5Ã.Oi -DE .FINANÇAS

Prestiencia do'srf Ribeiro Junqueira.O sr. Homero Baçtfõta proseguiu a lei-

tera d'n parecer sabre a:s emendas ao or-çamento da Rrteita, sendo aoorovado portoda a comniissão.

Festeja hoje o seu anniversario natalicio,o dr. José Bento de Freitas Mello, funecio-nario municipal.

Completa hoje mais um anniversarionatalicio, o joven Enrico Figueiredo Costa,aspirante a guarda marinha, que, por essemotivoreceberá de seus collegas os cumpri-mentos. ,. . .

Passa hoje o anniversario natalicio uaprofessora municipal, a exma. sra. d. Isa-bel Cardoso de Araújo, esposa do sr. Astenode Araújo, funecionario dos Telegraplios.

-Faz annos hoje a gentil senhorita Syl-via Bastos Daemon, dilecta filha do sr üdu-ardo Daemon, e sobrinha do sr. AlbcncoDaemon, nosso collega de imprensa.

Passa hoje o anniversario natalicio uaexma. sra. d. Isabel Xavier de Moraes.

Será muito cumprimentada hoje porser o dia de seu anniversario natalicio.a gra-ciosa senhorita Ilka Kempe Cruz._ _

Faz annos hoje o sr. Osório Antôniode Aguiar.

Será muito cumprimentado hoje porser o dia de seu annivesario natalicio, o

pharmaceutico Manoel Christiano dos 'San-

tos..Está cm festas o lar do sr. Rozendo

Telles, por completar mais um anno a suagalante filhinha Dora. .

Muitos cumprimentos recebera hoje porse- o dia de seu anniversario natalicio aexma. sra. d. Margarida Lopes Cerqueira,

Falleceu, no dia 14, do corrente, em Co-rumbá, no Estado de Matto-Grosso, o 1° te-nente do -Exercito, João Salgado Guima-rães, do 14° regimento de infantaria.

MISSA EM ACÇÃO DE GRAÇAS

— Em acção de graças pelo restabeleci-mento de seu marido coronel Cardoso Ay-res, sua esposa d. Maria Cardoso Ayres,manda dizer hoje ás 9 horas, uma missa naegreja de Nossa Senhora de Lourdes, emVilla Isabel.MISSAS

Policial; Maria Helena, (ilha de Idali-na Fontes, 7 mezes, rua Santa Ale»xandrina, 13, casa 10; Carlos, filho deManoel Joaquim de Souza, 14 dias»Chácara da Floresta, 51, grupo 5.

Banco Nacional UltramarinoSede em Lisboa — Fundado em 1884

Filial no Rio de JaneiroRua da Quitanda, esquina da Alfândega

Tabeliã de Depósitos : â ordem a °|*com aviso prévio de 60 dias 4 "I*;praso fixo de 3 mezes 4 °|°; de 6 mezes4 i|s "|'i de 9 mezes 5 Ti e de 12 mczèt

C|c limitadas até 10 contos 4 TDas 9 h. m. ás 5 h. t. Aos sabbados ati

7 li. t.

¦HKnanBAggressão

esposa do sr. .André Lopes Cerqueira.Faz annos hoje o sr. Manoel brancis-

co Figueira.Completa hoje mais um ann0 o ma-

jor J. B. Freitas Mello.Será muito felicitada a exma. sra.d. Ai-

ce Saliture, esposa do rower João bali-ü—

Faz annos hoje o sr. Antônio Baptistados Santos, negociante de nossa praça.

FESTAS

Realisa-se hoje no Grêmio Dramáticouma cxcellente festa, em primeira recita, or-ganisada pelos inferiores do 3" batalhão deinfantaria da Brigada Policial, na rua Lu-cido Lago, n. 51, Meyer._

programma é o seguinte :— 10 de Agosto — Marcha.

II - Elvira, "Polka".IIII — A Abelha e a Flor — Cançoneta.

—.Por d. Arminda Santos.IV — Elvira — Valsa.

— Louco amor — Schottisch.VI - Os olhos delia — Cançoneta — Por

d. Arminda Santos.VII — Laranjeira — Polka.VIII — Fado Liró — Duetto.— Por d.

Arminda Santos e Barroso Pimentel.IX — Maria Amancia — Valsa.

— Motta Ferraz — Dobrado, final.Seguem as comédias em um acto cada

Será resada, na próxima sexta-feira, 21 docorrente, na egreja do Carmo, uma missapor alma de d. Maria Cândida da Silva.

— Entre o grande numero de pessoas queassistiram á missa por alma da baroneza deS. Gabriel, mandada celebrar pelo Congres-so Beneficente Ruy Barbosa, podemos ano-tar as seguintes :

General Thaumaturgo de Azevedo, Mo-reira de Vasconcellos, marechal Menna Bar-reto e sua familia; Eduardo Menna Barre-to Ribeiro, Urbano Cardoso França, coro-nel Raymundo de Oliveira, Francisco Lou-renço Oliveira, Joaquim Paiva, João Gon-çalves Guimarães, Valentim Antônio Mar-quês, Bertholino Barbosa de Almeida, Ma-noel da Silva Pinheiro, José Antônio Perei-ra do Lago, Eustachio Barbosa de Mcndori-ça, dr. Archemino de Souza, Manoel Anto-nio da 'Silva, Diogo H. Pinto, Humberto Pi-chier, João Alves da Silva, Manoel JoaquimMarques da Cruz, Alfredo Rodrigues Perei-ra, Euclydes Corrêaa Barbosa, José Mo-raes, Bencdicto Teixeira da Silva, Domin-gos Baptista Lima, Arlindo 'Delphim Pin-to, Waldemiro Gonçalves Guimarães, A. J.da Motta, João Maria Gomes, Carlos deSouza Maia, Clementino Alves da Silva, Ar-thur Gonçalves Mendes, J. Campcllo de Oli-veira, Alberico Neves e dr. J. B. de PaulaFonseca.

ENTERRAMEN70S

O trabalhador Manoel FrancisccNovaes.hontem pela madrugada, quando regressava á sua casa ú rua Lopes,em Madureira, loi aggrcdido por umdesconhecido, ficando ferido na cabe-ça e no dorso. ,

Manoel loi medicado pela Asslsten-cia Municipal e recolheu-se á suíresidência.

A policia do 23- districto tomouconhecimento do t.icto e abriu inquerito.

No Cemitério de S- João Baptistaeffectuou-se hontem o enterro de d.F.lisa Cordovil Petit. solteira, de 41annos de edade, cujo lallecimento sedeu no Hospital Nacional de Aliena-dos.

No Cemitério da Veneravel Ordem

Naufrágio e mortesAlim de visitar o cruzador porta-

guez «Adamastor» que se acha actual-mente em nosso porto.totnaram, ante-hontem á tarde, o bote «S. loflo» osportuguezes Antônio Lopes Teixeira,Francelino Joaquim Pereira, Jo.lo Lo-pes Teixeira dos Santos è SantosMartins Fernandes, negociantes esta-belecidos no largo do Mercado.

Assim que se fizeram ao largo ovento tescu, arrastando a tragil em-barcação para os lados da Ponta daAreia, em Xlctheroy.

Nas proximidades da Armação, Auma rajada mais lorte, o bote virou,perecendo alugados .loílo Lopes Tei-xeira dns Santos e Santos Martin?Fernandes, salvando-se Antônio Lo-pes e Francelino Pereira que se agar-raram áquil|,,i da embarcaçíio.

A Policia Marítima tomou conheci-mento do lacio.

0 ¦íaid» de pelotões e depatrulhas do Exereito

uma: ,„„"Um marido que e victima das modas— Personagens ,

Emitia, d. Arminda Santos; Antônio deSotixa, Pereira; padre José de Souza, Fra-..a; José, creado, Barroso Pimentel; e"Morrer para ter dinheiro" — Persona-glCassiano, rico lavrador, Fraga; Augusto,sobrinho de Cassiano, Rozendo; Alberto,Barroso Pimentel; Guilherme, Pereira;_Iir-nesto, Xavier Pinheiro; Julicta, d. ArmindaSantos.COf£E^J^CIAS^

O dr. Luiz Bueno Horta Barbosa inspe-ctor do Serviço de Protecção aos índios,fará hoje 110 salão da Bibliotheca Nacional,uma interessante conferência que versarasobre a pacificação dos Índios Caingang deS Paulo, seus usos c costumes. _

Abrilhantarão a conferência belhssimasprojecções luminosas.

A entrada é franca.

HOSPEDES

No Hotel Familiar Globo, hospedaram-sehontem. os srs. :

Dr. Dario Carneiro, Arthur Luz, Key-naldo Motta, José Ribeiro Júnior, ManoelM. Mascàrenhas, João Xavier Pinto, José |Carvalho, José Câmara Leite, Antenor Tihi-riça, Marcos Menchcm, Miguel FranciscoGdpuib, Maurice üiel, Júlio Mattos, NeslorLima, Toão de Barros e filho, NapoleãoTelles Poeta, Joaquim Guimarães, Gil Fal-cão, Joaquim de Souza, Bias Carvalho, Ma-rio Caron, e Laiircntino de Almeida.

ENFERMOS

Desde o dia 1" do corrente, se acha inada na Casa de Sau'de de S. Sebastião aexma. sra. d. Maria d0 Carmo Barreira fjui-rhánies, esposa do dr. Pcretti Guimarães,que alli se submetteu a uma intervençãociriiRÍra, sendo operador o seu dedjeado me-dico assistente dr. Jorge Gotivèa, auxi-liado pelos drs. Martins Costa e BarreiraCrâv

O citado geral da enferma é exccllente,

3- de S.Francisco de Paula estilo desde hontem inhumados os restos mor-taes de d. Carolina de Mattos e Vas-concellos, fallecida á rua Frei Caneca309 de onde sahiu o ataúde ás 5 horasda tarde,

—Em Carneiro do Cemitério de S.Francisco Xavier foram sepultadoshontem os restos mortaes do enge-nheiro dr. loaqtiim Vieira Ferreira,casado, de 72 annos, cujo ataúde sa-hiu da rua Victor Meirelles 96.

Foram hontem supultados.No Cemitério de S. Francisco Xa-

vier :Antônio, filho de Deolinda de Oli-

veira, 4 annos, rua Joflo Caetano 49 ;Francisco Moreira Soucasame, 23 an-nos. solteiro, rua Salgado Zenha -12;Maria líliza, 30 annos. casada, ruaEvangelina 54 ; Manoel da Cunha, 40annos, solteiro, Santa Casa; Arnoldo,filho de José Barreiros. 7 mezes, ruaEmilia Sampaio 26 ; Henrique Silva,29 annos, solteiro, rua S. Roberto 2o;Rita, filha de Alberto Duarte Mendon-ça, 16 mezes, rua do Rocha 30; casa6 ; Feto, filho de Américo Pereira daSilva, Necrotério Municipal ; Judith,filha de Lino Antônio da Rosa, 19 me-zes, praça de Inhaúma 223; dr. Joa-quim Vieira Ferreira. 72 annos, casa-do, rua Victor Meirelles 96; Arnaldo,filho de Claudino Magalhães, 7 mezesrua Bella de S. João 179; fosé Luizda Costa, 80 annos, viuvo rua do Acre83 ; Moacvr, filho de Nelson Ribeiroda Silva, 35 dias, rua Itanirú 253; Ju-réa, filha de Antônio Francisco deMoura, 1 mez, rua Francisco Manoel61 ; Maria Maranchelle. 17 annos, sol-teira, Barbosa da Silva, 26 ; BalbinaMaria da Conceição, 80 annos, viuvarua S. Carlos 213; Aryres de AraújoCarvalho, 37 annos.Necrotério Policial;

Cemitério de S. Francisco dePaula:

Carolina de Mattos e Vasconcellos74 annos, viuva, rua hret Caneca,-dW.

Cemitério de S. Jo;'io Baptista:Sebastiana, filha de Marcollino San-

tos, 6 annos, rua S. demente, 174;Maria, filha de Francisco Mendes Uri-

nter- to, 3 annos. rua Marquez de S. Vi-cente. 209 ; Maria Francisca, 2(i annos,solteira, rua Miramar, 7 ; Alayde, filhade Bèrhardirio José Pereira, 6 mezes,ma General Seve.riano, 122; d. Erme-linda Machado de Mesquita, 36 annos,casada, Hospício de Alienados ; ElisaCordovil Petit, -11 annos, solteira, Hos-picio de Alienados ; Ângelo MichellcKatara, 25 anuos. casado, Necrotério

0 inspector da 9' região militaielogia as tropas e censura

o commandante do pelotão da So-ciedade de tiro n. 7

O general Souza Aguiar, inspector d.i 9''região militar, baixou, hontem, a seguinte or-dem do dia:

" Dando publicidade á apuração apresenta-da pelo respectivo jury, do resultado obtidopelas forças desta região, na prova de instru-cção do "raid" de patrulhas c de pelotõesde infantaria, levada a efeito em 26 do mezfindo, o faço, com satisfação, manifestandoas minhas melhores impressões sobre o resul-tado do gráo de instruçção da tropa que tenhoa honra de comniandar, auxiliado cfficazmen-te pelos generaes conimandantcs de brigadasc de corpos, secundados pela geral boa von-tade e segura coniprchensão dos deveres pro-fissionács dos officiaes que, preocetipados ex-Alusivamente em melhorar, quer a sua instru-cção individual, quer a de seus conimandados,dentro dos limites das iniciativas hicrarchi-cas, procuram com os pequenos recursos da-dos ao nosso Exercito, de que as forças destaregião fazem parte, nivelal-os aos demais.

De accôrdo com os conceitos acima, deter-mino que sejam elogiados nominalmente osofficiaes que commandaram as unidades erespectivas praças que tomaram parte na"raid", t foram classificados.

Censuro o modo incorrecto de proceder docommandante do pelotão da sociedade de Tiron 7, que deixou de completar, as provas aqite estava sujeito, retirando-se de Santa Cruz,sem a previa autorisação.

Comquanto não classificado, o 2" tenenteCedar Marques da Silva, com a patrulha quecommandava, convém notar que o seu procedi-mento tornou-se digno de menção, por ha-ver suspendido em tempo o exercício, emconseqüência do estado de um dos seus ho-mens e cavalhada.

Finalmente, agradeço os serviços prestado»pelas diffcrentcs commissões nomeadas pario andamento e execução de tão útil quãcapreciado exereicio, çoncitando os meus ca-maradas a continuar na-faina do estudo d.->nossa profissão, para não sermos surprelicn-

ntos inesperados da perturba-ditlos em momenção da Patnatender."

Nacional, que nos cumpre de-

Page 4: SEU FUNERAL FOI UMA SENTIDA MANIFESTAÇÃO DE …memoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1913_00478.pdf · Lopes de Castro, Io tenente Ouro Preto, Alberto Belfort, dr. Carlos .Affonso

4 Quarta-feira, 10 do Novembro do 1913MrauKaixaatmQEiu:

A ÉPOCA

BERLIM, 18 ('A. A.) — O conselheiroKokhowzow, primeiro ministro ,da Rússia,em iP.aris, concedeu uma entrevista, na-quella capital, ao onrresi.ionacnte do "Bcr-

lincr Lokalnn;;e-igJt'", -a respeito da liarmo-ni>a de vistas entre os governtfs de aigu-mas poltotas interessadas no conMictobalkanico.

O illust-r;.- ,tlJ;.lo:r.çita, depni-3 de -se refe-rir ás relações csíábeleídd.as nessa questãoentre diversos p:\v.us, nceresoenta quê en-tre a 'Rússia e a Áustria -não tem havidograifde harmonia, nos dètalto da 'acçãoexercida entre ipaizes bailltatiícos, devidoao oapir.ito exclusivista com que esse paiztem presidido a ojptós á.Ò3Òi*dos o deter-minadas medidas aventadas ptia Rússia.

Acanesoenta o .entrevista qu^ c-ísa .diver-»enoia não se observa entrj os gDvsraosita Allemiaiiha -e da Russià; c-u.e até en-tão st têm manifestado a-.-córde-s sobre -aawituUe cbíleotíivia que julgam necessáriapara a consecução dos fins a que se -têmproposto, na .questão da península,

Termina aiEfirmiando que a Allemanha«a Rússia estão de pleno aceórdo, não só-mente .sobre o que diz respeito .ko BalkanSjcomo também á Ásia Menor.

VDENNA, 18 (A. A.) — Tebgramaiastramsmititidos- á imprensa liesta cidadepela commissão de deniaroação d'.i írori-tetra ido sul da -Albânia inforniam haverfallccido o representante da Áustria nosnies.mos serviços.

Outros desípteltos da .Mesma proceden-cia itrFormam 'q-uc o representante da Al-lemanha, membro coir.iponenre da q-lítidldaccíimri.iss-ão, fôr-tt n.otf.iido por um cão hy-drophobo, .sendo tran-f.portado j3irâ: Ber-Um; "ande vae. su-buistler-sc a tratamento,no-Instituto Pasifeur. -

Não bbstóté -essas tarminfáVéis oceor-re-ttóas, o serviço de demarcação comi-mia, .espenando-se ipie 'brevemente fiquecor.duldo.

Étepi—¦ -^ j

Inglaterra

HespanhaFENON COMERA CONTINCA CERCA-

DA PELOS KABILENOS — AS TRO-PAS HESPÃNliOLAS RESISTEM EESPERAM REFORÇOS.

policia e os cigaivos que infestam variasIo ca lidados do interior do listado, o com-mandante daqucüa esfovè prjstes a servietimado; trávaudü liuta, corpo a corpo,com um bandido, foi pslo mesmo sttbju-gado, se-rJdo, r-mün, o cigano morto porum solidado, na oecasião cm que levantava1'itn punhal, com o qual .pretendia assas-sir.nr o iciferic/o olTi-clal.

ifí (A. II.) 'Pelègrapham diMADRÍDMclilla :" Os rebeldes kabitenos, continuaram, liou-tem, a atacar a praça de Fcnoti Comerá, con-tra a qual sustentaram nutrido fuso, que duroutodo o dia.

A canhoneira " Laya ", ancorada iinqucllasproximiidades, bombardeou vigorosamente osacampamentos inimigos, causando numerosasbaixas entre as forças rebeldes, Secundo-a aKuariiiçãõ militar da praça, que se portou va-Icntcmcntèj mantendo renhida c constante fu-zlaria contra os pnnciphtés ppnlòs ocaipuclospelos kabitenos.

Os liespanhocs tiveram apenas, dois soldadosferidos, que se acham em estado crave.

O commaiidaiilc dá praça está esperando atodo o momento a chegada de novos reforços,

Na povoação local, foram iniciadas, por or-dem da autoridade militar, varias obras ditepernilttem á população transitar n'ã abrii:o dasbulas, obras essas nas, quaes também os cieisestãu trabalhando áctlvanieritc."

UM HOSPITAL QUE DESABA

BÃDAJ0Z, i8 (A. II.) — Abateu tunaparte do hospital de Zalamea Ia Serena, se-pilhando nos escombros alguns doentes deCm ma.

Das minas furam já retiradas duas mu-llicrcs de avançada idade, uma das qtiacsfalleceu pouco depois e a outra se encontraem estado muito grave.

MADRIU, is (A. H.) --- Noticias de Ven-ilrell, Tèrre.gona, informam que se deu umabalroanieiito entre dois comboios, perto daestagão de S. Vicente!

Do pessoa! d0 comboio de mercadorias, fi-carmi! feridas, grnvo:itciilej sete pessoas; ti'osviajantes, tainbem receberá»» ferimentos de rolativa importância.

As carruagens ficarão estilhaçadas.MADfRID, i". (A.--H.) — Com-.mmicam de

Terragõna, que um touro tresmalhado entrounuma egreja da povòiiç&o, onde se celebravauma ..solemnidade religiosa, causando grande[i.iiiicci entre 03 fieis.'

Duas pesioas ficaram ligeiramente feridas.A fera-foi xora a tiro, dentro d0 templo.

PortugalLISBOA tfl (A. II.) — -O sr. Femão

Botto Machado; ex-consul de Portugal noRio de Janeiro, partirá no dia 26 do correu-te para o Panamá.te para o Panamá, a assumir o logar de cn-viãdo extraordinário e ministro plèhipoten-ciário junto ao governo daqüèlla ltepu-blica.

PORTO, 18 (A. H.) _ O "lockout" dosindustriais da constrticçãü civil permanece cs-lacionario.

OSSanta Catharina

UMA FABRICA QUE INAUGURASEIS TRABALHOS

FLORIANÓPOLIS, IS (A. A.) — Jáiniciou h sua producção a gr-ande fabricade boídr.dos, cessís e outros artigos con-genertie--, fúrtdiítia nesta capital sob a flr-tra Ricardo Êbel Ik C.

ParahybaPARAHYBA, iS ( \. A.) - Passou pelo

porto de Cabedello, com destino ao listadodo Ceará, onde vae a serviço urgente daguarnição federal dalli, o general Torresilomeni, que í"i cumprimentado a bordo, emliotne do dr. Castro Pinto, pelo seu õffi.cialde gabinete c pelos officiaes da .|" enuipa-unia de caçadores,

Foi reconduzido no cãrg 1 de juizmunicipal de Ercjo da Cruz, o dr. FranciscoRezende.

PARAHYBA, it! (A. A.) - Os jqriia.esdesta capital pub'icam a carta que o senadorKpitacio Pessoa enviou ao dr. Castro Piti-to, governador do Fstado, cm que elle dáinequívocos testemunhos de apoio ao chefedo Poder Executivo deste Estado.

S. Paulo,S. PAULO, iR (A. A.) - A commissão

de Fazenda da Câmara dos Deputados co-meçoti a.confecçãó do prójccto do orçamêu-10, trabalhando dia e noite.

Foi apresentado á Câmara, um stihstitu-tivo ao projecto que estabelece que o man-dato do prefeito da capital do listado dureIres annos.

O substitutivo apenas corrige a fedíicçãodo primitivo projecto.

—¦--- Chegaram a esta capital, o deputadofederal, dr. Cardoso de Almeida c o depu-lado estadoaj dr. Villaboim.

——: Esteve muito epiteorrida a missa desétimo dia resada por alma do senador Ro-drigo Leite.

listão marcadas para o dia -4 de de-zembrò próximo as eleições para iima vagade senador, aberta com o falecimento do dr.Rodrigo Leite.

-'— Os parlamentaristas de S. Paulo sa-

O deputado PedroMoacyr é victima de

um desastre deautomóvel

A' 1 hora tia tarde de hontem, pou-co mais ou menos, o dr. Pedro Moa-cvr tornou o auto n. 1.680, com des-tino ;i Câmara dos Deputados, ondeia tomar parto nos trabalhas parla-montares.

Ao chegar o vchicttlo na Avenida1'io Branco, em frente ao theatro Mu-nicipal, o motorista, pura se- desviar, deuma loi-L-aeni marcha, da Brigada Poli'-ciai que se dirigia para o seu quartel,na rua livai isto da Vei^u, foi de encon-tro ao meio fio da calcada, viiandocom o choque o cano, que ficou bas-tanto datnnilicrdo.'

Tanto o dr. Moacvr como o moto-rista Henrique da Conceição, com aqueda, ficaram bastantes contundidos,tendo aquelie deputado recebido es-coriat.-òfis 'iioi

braço e no joelho es-querdos.

Inimcdialaniente o dr. Pedro Moa-cy-r passoti-sc pana.outro auto e;§égtiiiio seu destino;

O motorista loi medicado pela As-sisttíhcin e recolhcu-sc ú sua residen-cia. "l"? •

A policia do ~y. districto tomou co-nliccimento do facto-

HORTO, i-; (A. II.) — Foi preso, como sus-peito de corispirador, o inaritinio Simões ka">-Ia.

AS ELMUIÒES DÊ DOMINGOLONDRES, ;8 (A. II.) —O "Standard"lõtiçia que a oppostção parlamentar pensa. ,.-¦„,. , . ,, , .. ., .,m discutir novamente a ques.ão.do Ulster

j J^nJl^ sb 6 ^vèniolcn!0b a I.ase da exclusão temporária do pro-.|,m „-,0 com mhioriâ na Câmara dos Depu-

cantojecto do " lioinc-rule''.

Pãllccçii a conhecida artistara Malhibie Marchcsi.

-—• O " Daily Telegraph " publica um le-legramina de Johanncsburgo dizendo cor—rer alli o boato de que vae ser decretado oestado de sitio na colônia de Natal.

FranciTARIS, i3.(A. II.I -\'a Cv.i-.ara ib>.- D.pu-

tados foi lipjc upprovado na generalidade; por333 lotos contra ^-2;, o projecto de lei de ti-íorina eleitoral.

PÃRIS,': iS (A. H;> — tini março de ioiio banuü-riro Itr:» s?;* rtl fugiu, roubando qui-nhentos mil francos qiie tinba em depositoe cpte provinliaiu da emissão do papel d.: cre-dilo de uma sociedade argentina; destinada afazer eiuprestiiiioi agrícolas e hypotliecariòs.

Em virtude deste:desfak|Ue a sociedade li-quidoü.

O tribunal que du assur.ipto sè occitpou dis-jse lioje a ultima palavra sobíe o ea<o, eondthinando todo,i ost?administradores, exceum, a indcmnisqrem os subscriptores do pa-pel, com o (andamento de que conimetlcnin;'lima gravo falta pérmcttindo a dcte"*Hi*ãdna posse' do banqiicirò Brassard, de tão jm-portante quantia.

PARIS, 1*8 (A. ií.)Pas de falai;, qtíe a greVe que alli se declarou,motivada ii() descontentoinento provocado pelarotação, no Senado, do projeto dá lei rcíereii-te ao dia norma! de oito horas de trabalho para ]is mineiros, se aceemuoii uni pouco mais, en- !to largado o trabalho uns seis mil operários.

A "SABOTAGE"EM VAPORES FRANCEZES j

tados,Segundo os amigos do ministério, a eleição

ultima dará ao governo uma maioria de seisvotos.

A situação verdadeira dó governo, cotíi re-spiilo á Câmara dos Deputados, Fera conhecidalogo nos primeiras sessões, visto cpie. terá quesr eleger novo presidente,. na vaga deixadapele coronel Simás- Machado, que abandonouas fileiras democráticas, e ainda algumas com-1)1 isso es, onde faliam, no todo ou um parte,o' numero-ile-depatados piescripto no regi-nieiito.

Quanto an Senado o ficará cni considerávelminoria se lhe fp.liar apoio dos iiuiouislas, cjue.dizem dispõem da maioria, nesta casa do Con-grosso.

Estados-Unidos0 "LOUISE" ATRAVESSOU EM TO-

PA A SUA EXTENSÃO O CANAL PEPANAMÁ1,

iKAIRIS, 18 (A. II.)«acs fr-ance^ss roftreiii-sc

Alguns jor-aos casos de

'sahofagcV praticados em paquetes na-!tionass e co:iiinar..tanni'os com desttosto. j"La Fkip.cc" re'fjrc-sc ao caso do "Lu-ctfa" e ainda a outros similares, oceor-•idos nos navios da "Sud-Atlantique", eliz que esta atJouiiKíiação de "sabotages"'

jorova tiran.ifes5:iir.:i!te a taetica desleal ed plano odioso coneerllados com o fim dsáesacrcdiíaf a tómipanhia aos olhos daclientela e tirruinal-a campletametite naexiplor-ação da au-a rn-JtustriM.

•A rttpctição de tacs casos prova aindaque os rivaes da coimpa-nhia "Sud-Atlan-tiqtie" estão resolvidos a empregar todosos meios p'ana lhe dispittor a influenciaque cila pretcnldc readquipir .para • a na-Ycgaçãto fraT.iceza na America Latina.

"La- iFrancc" felicita ainda o sr. Mon-,ííc, sub-seoretario da marinha mercante,pela sua iniciati-va em 'fazer inteira luznesses casos de "sabotages", por fôrma adirimir responsabilidades.

O "Matin" faz também referencias aocaso e noticia que o sr. I.Monzio recebeua cor.lfirm-nção aPflctól d'a tentativa de "sa-botage" a borfo do "iLutetia", c constata,ao mesmo tcmilpo, a cirouinfstartcia de quea parte francézia dtas tripulações, qtte osrivaes estrangeiros reiprtesetitaram comoIndisc-iiplinada, se tem conservado, nestecaso do "'Lutcíia", como nos outros, in-teiramente estratíba a clles.

Allemanha¦ÍIKRLIM, iS (A. H.) — 0 conselheiro

ÍCckovtzoff, presidente do conselho de mi-riislros da Rússia, teve hoje uma longa con-ferencia com o chanccllcr do Império, dr.Betbmanit Hpllweg.

O conselheiro Kokovtzoff, presidentedo conselho de ministros da Rússia, decla-rou b.oje a alguns jornalistas que a situaçãoda Etiropa não era ainda de perfeito cqtiili-brio,.

Os mestres procuram .organisar uma asso-1 heiuío ser intuito do dr. Antônio Prado vol-ação oe casse e de soecorros nniluos. ,'¦..,, ¦ :. , ¦lar a actividadc política, resolveram upresen-tar a sua candidatura á futura presidênciada Republica.

Minas GeraesBEpLÒ HORIZONTE, 18 (A. A.) —

Ko sorteio hoje realisado pela CompanhiaMutua Auxiliadora, foram remidos os se-guiutes associados:

Emílio Cháúdoii, Antônio Curti, loaquim1'aim Pamplona, João Ribeiro da Silva, co-roned Randolpho G. Simões, dr. SebastiãoMachado da Costa, Joaquim Soares da Ro-cha, Francisco José de Souza Júnior ed. Maria do Carmo I.annn, tendo sido sor-teadós em dinheiro: com 1:000$, coronelCelso Vieira Wcrneck de Carvalho; comÜ00S, Oscarlino Synval de Araujo, JoséBernardino Mendes e Antônio Cândido;com 250$, dr. Estevão Pinto, Álvaro daCanip Cerqucira, Esuperiò Barbosa Braga eMario Diniz Mascarenhas; com 200$, An-lonio de Souza Oliveira, dr. João 'BorgesFleming, Jrise Soares Diniz Júnior, Clau-diar.o Martins Junior, Sem Baddini, Arito-nio Moreira da Silva, Francisco Can-elido de Oliveira e João Redro daFonseca; com ItlOS, Torquato Pauicalü,d. Armitida de Campos fitanguy, Luiz Au-gasto Durãésj Francisco Vaz de Mello, dr.José Cindido de Souza Vianna, dr. ManoelPires de Carvalho e Albuquerque, DavidJosé Ferreira, Antônio Augusto Pinto Ri-beiro, dr, Afranio de Mello Franco, JorgeHaddad, João Marques da Costa, coronel

i Octavio Carlos de Souza, Balbino RibeiroCamargos, Crescencio Gonçalves de Siquei-ra, João Ncpomuceno Licas de Lima, Ma-noel Alexandrino do 'Norte e Antônio Eva-risto de Araujo; com 150$; Antônio Moa-teiro Freire Marta c Carlos Antônio Nu-nes; com SOS, João Romualdo Neves, Vir-gilio Fernandesde Paula, Daniel de AraujoVallc, João Lino, dr. OlavoHorta Drum-mond, Illydio Gomes da Silva Lima, rran-cisco Ribeiro dos Santos, Adelermo P,ictidode Alvarenga, Finnino de Souza Vinhas, Vi-ela! Theõfõnio de Castro, Ernesto Cangai-ves Leite, Manoel Martins Penna, JustiaoAntônio de Freitas, Rodolplio vor. Zastrow,Olvmpio José Pinto, Nuno lage, dr. Ala-noel José Aloreira dos Santos, Paulo An-tonio'Fernandes, d. Francisca Maria deOliveira, Francisco Manoel Franco, Maxi-hiianò Nunes Cabral. José Dias Bicalhc,

... .... ., - Antônio Casimiro de Azevedo, Severiano™. ^""^/Ji'. ^CJla..ex5cldíl pel° í Pereira da Fonseca, Francisco Garcia deMattos Sobrinho, Calimerio Ferreira, Mi-guel Fernandes de Moura, Josephino Sil-verio Pereira, Olympiò Braziliense de Oii-veira, Affonso Antunes de Oliveira, Fran-

NOVA VORK, i8 (A, 11.) — Noticia o"Xew-Vork-Times", que um pequeno va-por, chamado "Lòuisc", atravessou hoje,em toda a sua' extensão o Canal do Pana-má, levando a bordo muitos fuuccioiiaries e

rieio-.ipham de I.ens. sun5 .familias.Accresccnta o mesmo diário que em

ves tempos será possível a passagemCanal aos navios de grande caladc

lire-pelo

PÜRGATÍUQ HOMEfl?ATiilINDAIA

E1 bem sabida a 2t:mu<: falia que cx!s>tia na medicina honwcopathica (t-j umpurgaíivo, com que 03 ,id;ptos desta tne-dicilia pudessem JanjaV ,mão cpúi segu-rança, nos casos e.m^qn,' se torinr necéj-sario fazer uso dp,,pnrgativos; cr tinicoirecursos de .que .poderiam liii.eiir mãotraiu, ou faser uso de d rogos i.lloiiatluj,ou das lavagens intéstiiiaes. Hste iceuiso,porém, tem 03 inconvenientes, o primeiro,de não passar de um palliatiyo, pois o se',1cffei:o é inonienlaueo, alím do inconv;-niente de ressecar 05 intestino?, e o se-g-.itido, torna-se '

por demais Ihcbavintca-le pelo incor.miodo, i|iu- causa.

O purgr.tivo " INDAIA" veiu sanar esta[alta; osçu liso pir algun: tempo segui-do, cura, ir.íallivelinonle, qualquer prisãode •-entre, por mais antiga que seja.

Este especifica tun n-.r.is a ivantagemdr, - sendo preparado .cm pequeninos ta-,blettcs, poder ser d'jL;ido Como piirgatlvpforte ou íraeo, c eosio. um correetivo pai.i.tis pessoas 'que Sofírcni de prisão, de'ven-..tre^ habitual, assim jjomu tanibein pód.-ter usado pelas ereanças de qualqueredade. O seu uso não depende de qual-quer alteração dos. hábitos de vida d.»p:ssoa que fizer uso dellc e pôde serusado distslKdo cm água. leite, café ouvinho, ou n.csmo ¦ a ucec-.

Kão tem goste» c não cau?^ cnllieas.Preparado 'unicamente

por MAKOÉtJOAQUIM DA' COSTA.

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Rio de J;u,eiro(Rua7clc Setembro11. 61.

O CASO DE PRIEUBC5-0"Habeas-córpus" confirmado

O Tribunal da Relação do Estado doRio, cm sessão de hontem. confirmouo «Imbeas-çórtms» preventivo expc-dido pelo dr. Adolpho Maçado deMello, jtti de direito de Fribur»o, cmfavor do juiz cie paz do h districtoMiguel Pinto Teixeira Lopes.-

A autoridade que còtrimelíéra aviolência cia prisão, loi o dr. ArthuriKamòs l-c-al, então. delc»ado .da 5-zona e nclttal promotor publico emS. 1'idelis.

A decisão (oi uiinanime.

O delegado especial de repressão ao,con-trabando no Rio Grande do Sul. AlbertoBarros Silva, co.inníutiicou, por telegramma.ao ministro da Fazenda, que durante a se-mana próxima finda, foram efíectuadas as-seguintes appreliehsões de. contrabando:duas cm Livramento, Ires em Bagé, tinia emItaquy e uma em lirugiíaj-ana.

1'llto deste cavalheiro e que tentavaatravessar a linha.

A infeliz creanca licou com a corpoiittitilado não obstante os eslorços cm-pregados pelo mòtòrnciro para evitaro desastre

O motornc-iio (oi preso cm ílagran-te pelo guarda civil n. (>".S que lutoucom alguma dilficuldade para evitarque o mesmo losse esbordoado pelopovo.

o cadáver da Inleliz creanca loi re-movido para o necrotério da policiacom guiada policia do 4- districto.

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o'novo ministério, composto de elementos deconciliação, sendo os seguintes, os titulares dasdiffcrentes pastas:

Interior, Orrego, liberal; Exterior, Villégas;balmaceilisia; instrucção e Justiça, Rodriguesnâciòiialisla;-Kezcnda, Salas F.dwards, conscr-vador: Guerra e Marinha, Ramoii Corvelan,radicai; Obras Publicas, Uprique Zanártu, bal-macedista.

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Colina Operaria

PeruTREMORES DE TERRA NO PERU'LWVA, 18 (IA. A.) — Té,m-se repetido

com fré:t;t'er.cia cs tremores de terra emTj-tnaraes e outras tonalidades eircuaivi-sinhsf, tjarççdp cm constaitUe sobrssaltoas ptcniikçõcs looaes.FALLECIMENTO

BE UM ESCRIPTOR PERUANOLIMA, IS (A. A.) --- Falleceu boje,

nes':-a capitei, o nota-ve! -escriptor perua-1:0 Manoel San Juan.A irr.ijrensa, noticiando a sua morte, faz

èjolgiós -aos seus méritos literários c põe

Bélgica

seu esi.-órit';) de s:ól nas divíersás correntesda literatura fiatria.

ChilãCRISE MONETÁRIA NO CHILE

SANTIAGO, 18 (A. A.) — Continuainter.sta a crise liiotteitaria, affjctando to-das as olàeses,

O .governo, no .propósito de ntinonar omal, .proipõe-se a fazer :as maiores eco-noniias, &uppriinin'do despesas adiaveis esusípcndendo os ctelàitos destinados á con-tinuttção de obras publicas projectadas.TERMINOU A GREVE DOS FERRO-

VIÁRIOS NO CHILEVAL!PA'RAISO, 18 (A. A.) - Terna-

liou <a greve dos ferro-viarios, -que ha jádias se conservavam om parede, dando Io-gar á interv&nção da policia e do exer-cito e a diversos eonflictos sangrentos.

cisco Estcves Gonçalves Hios, Cypriano deOliveira Neves, Cornelio José de OliveiraCarmo e Francisco de Paula Antunes.

OURO PRETO, 18 (A. A.) — Começa-ram hontem os exames na Escola de Odon-tolotria desta cidade.

res'I' ££ M

Pernambuco

ANTUÉRPIA, 18 (A.I-I.) - Foi desço-Iicrto um roubo de trezentos mi! francosem diamantes, cffectuado na casa de um la-pidador.

ItáliaROMA, 18 (A. IT.) -Telegraplmm de Tri-poli, còmmunicahdo que o notável Sel-el-Nassér, residente cm Socna, posição esta re-centcmeiite occüpada pelas forças italia-nas, foi enviado temporariamente para Zua-ra, cm vista de ter faltado á palavra empe-nhada e estar perturbando o trabalho dasautoridades italianas que procuram a todotranse pacificar a região.

•O notável Scl-el-Nasser, segundo ficouaveriguado, estava tentando levantar a po-pulação do oásis de Giofra.

RECIFE, 18 (A. A.) — O trem daGrcat Wcstwer Raihvay, esmagou cm Pes-queira, o menor de 7 annos de edade, de 110-me Hemeterio.

RECIFE, 18 (A. A.) — Falleceu hoje asra. d. Maria Soares Amorim, viuva do cem-tnendador Manoel Marques Amorim,

RECIPE, 18 (A. A.) — Os serviços dasfabricas de cigarros, estão paralysados de-vido a falta de sellos de consumo.

AlagoasMACEIÓ', 18 (A. A.) — Nas festas que

aqui se realisaram para commemorar o an-nivèrsariò da proclamação da Republica, te-ve especial destaque o baile offerccido pelogovernador do Estado, ao qual comparece-ram, a elite da nossa sociedade c das colo-nias estrangeiras.

PiauhyLUTAS ENTRE A POLICIA DO,PIAUHY

E OS CIGANOSTHEIREZINA, 18 (A. A.) — No ul-

tíaio encontro havido entre ta foroa de

Tem cartas nesta redacção :

A — Antônio Carlos de Giorgio,Arthur Cardoso e Álvaro Monteirode Barros.

I> — Domingos Gonçalves (dr.).B — Eugênio Gomes.I — Isaac Cerquinlio..1 — fosé Gomes da Cruz e «Jucá

Sabitío> (dr.).M — Modestino Ferreira Carneiro',

(capitão)-, Martins Teixeira Júnior (dr.e Mario Getulio dos Santos.

O — Oswaldo Puisseguir (dr.).1» — Pedro Couto (dr.).

Professor,-Tenente ¦Coronel

. Dr.. SiMno.-MattosCirurgião dentista pela

Facilidade de Mediei-na do Rio de JaneiroLaureado com Grandes Prêmios,

com medalhas de ouro c de prata, cmdiversas Exposições Universacs, In-ternacionaes e Nacionaes a que con-correu com trabalhos de 3!ia profissão.Extracções de dentes, sem

dõr, a . . . . . . 5Í0Ü0Dentaduras de vulcanite, ca-

da dente a ..;.., .. . . 5S000Obturaçõcs de dentes, de ...

5S000 a . .' 10$000Lifnpesa de dentes, a . . . 53000Com-crlos cm <lení:ulu-

rna qnchrnflaH, feitos emquatro liòv.aa, cinda coií-certo a 10*000.

E assim, nesta proporção dó preçosrazoáveis, são feitos os demais trabà-lhos cirtirgico-dentarios, no consulto-rio clectrico-deiitarlo da

RUA üilOOiW H. 3,esquina da rua da Carioca e em frenteao largo da Carioca; das 7 horas damanhã ás 5 horas da tarde, todos osdias.

'j Ei,jiej?iJtoiNir, jn. í.:í;í:jCapitai Federal

ms tre e morte

Está de serviço, hoje, á Repartição Centralda Policia, o dr. Rcynttldo de Carvalho, 3" d.--legado auxiliar.

Vor netos de hontem, foram transferidos,os commissarlos Júlio Rodrigues c AméricoAzevedo, do 1" para o 1S0 districto, e destepara aqúelle, Guilherme Alvares de Azevedoc Antenor Francisco Freire.

Foram transferidos os supplentes Ame-'rico Ávila Drum, .1° do i" para o 8° districto,c deste para aquelie, o 1", Antônio RibeiroFonseca.

Foram nomeados identificadores do i.r*districto, Nelson Francisco de Carvalho, e do16°, Henrique Vieira da Costa.

Foi exonerado o i" supplqiltc do 7" di-stricto, sr. Abelardo A. Reis.

Uma creanca esmagadapor um electrido

Occorreu hontem, ti lardc.na rua daAliaíidegn um dcsaslre que sobremo-do entristeceu as pessoas a que o as-sistiratn.

Cerca de 3 1(2. da tarde passava pe-Ia rua da Allariçlega, com grande ve-locidade, o clectrico n. 487 da linhallnicas conduzido pelo motorneiro Jo-sé Alves, regulamento 2.45-1.

Ao passar em-frente ao prédio n.342, residência d.o sr. José KJãir;colheuo menor, Saliin de 7 ar.nos cie edade,

DKUBV-CI/'..:,Com o magnífico resultado que abaixo pu-

biicamos, foram lionteia ei-eerradas, na secre-t.aria dessa sociedade, a< iii^eripções para .1próxima reimiáo de dominstõ, 1:0 hippodròni?do liamaraty.

O prográmma ficou as.rni constituído:1" parto — " (í de Março" — 1.500 metros

J~ Prêmios, 1 :sc,o$ e ;,onÇ.Divette, Itorouat, Amr.ioi-.c, Princeza e 1)':-

lema..-;'' pareô — "Extra't — 1.500 metros —¦

Pi 1 mios, 2:000$ e 400:*.' Mohrco, My l-c-rtune, Miss Xiicra, Vlim, Te-cia, Zclle e Tupàn,

3" parco — " i" de setembro!" — 1.700 me-tros --- 1 :5oo$ C 360?.

Nino,- 53; i!alli:v.;l--,. 53: Vermoulh, 53;El Negrito, 53 c '-.'atienal, 53.Jí-4" pareô — "Cosmos'' — ilGoj metros —Prêmios, j :oo!i$ e 40CS.

üaccarat, Brwwo, Bjidgs, Uaiii-.iiir.a e 'IV.-jr.5° parco — "jVrügrc^o" -;¦•- 1,50o ntetroâ

— Prêmios, 11500$ e 300$,-Oiiinilius,. 56: Eros, 5,ti; Diainanti 53; Cia-

rim, 48 ; Pior de Liz, 45 t Tuyo Cúé, 51.6" pareô — " 2 de Agosto" -¦ 1.609 metro;

-'- Prêmios, 1 :Siio$ e 360?.Jahu', 5.1; Voltaire, 51; Paraguassú', 51 ] e

Corindon; 51.7" pareô — "Cirande Prêmio Velocidade —

i.fioçj metros — Prêmios, 4:00? c Soo?.Japoneza, =0; Biguá, 57; Mont d'Or, 5»

e Werllier, 52',8" pano — " F.f.pplcmcr.!:!!-" -- i.íioo me-

trás — Prêmios, 1 :úocS e 3.10?.¦ 'Veneza, 50; Odiidíscn, 50; \'anguarda, 5.0:

Ren, 52; Q"o Vadis:, 5?: Demorado, 152jNero, ;j; Je;a:-. tte, 5a; Manola, 50 e Primo-rosa, 50.

, fJÒC.KKY-.CbÜB.Reunida ariic-hòhtcni em sessão, a comis—

são d.- corridas do ..loeliey-Cbili tomou as se-guiutes resobtçõçs solire a su:i ullima corrida,de 16 fie. nov;i«bro :< .

Indeferir, o réqi-.i-.-ir.lcnto do proprietário docavallo Small 'falk, soüciiamio não só a rela-vação da pena dê suSpeiisão imposta ao jo-cliey Jnlio Alóhsbj como lambem a desqúali-ficaçno, por um mez, do referido animal, sobo fundamento de não haver disputado o pa-reo " Çoasolaçuo'¦"] da•! conda iíc »; do cor-rente;

suspender, por clur.s corridas, o jockey Tor-terolli, por motivo d.- irregularidades com-mettidas qúandu montava as éguas Prinee/.a,110 primeiru parco, e Dionéii, no ultimo;

fiir.p.er.der, por uma. corrida, o jockey Z.t-bala, por ter iliffíèulladò a partida, no primei-ro parco, com a cgua Olga;

suspender, por uma corrida, o jockey Çlsitt-dio Korrcira, cm vista de irregularidades com-iríetttdas;

multar eitt 2o$ooo, o jockey (íibbons, por-.-¦ão se ter apresentado com a jaqueta própria.quando montava o animal Tor Bay;

chamar á secretaria, para explicações, osjockey Alexandre Feruandez, Domingos Sua-rez, Gibbons c Luiz Araya, que alli devêmcomparecer hoje, ás 5 horas da tarde; o

mandar pagar os prêmios da corrida de do-mingo.

DIVERSAS,O estimado jockey D. Percrira seguirá

hoje, á noite, para a IV.ilicéa.Ainda este armo, é provável que o tenhamos

dc novo; em visita ao nosso turf.Ao applaudido gaúcho, desejamos bôa via-

gem e breve regresso.—-Via", que estréa no próximo domingo,

disputando o parco " Extra ", é o potro fran-cez, l.e Féu, pertencente ao dr. I., de PaulaMachado, e que conta já uma victoria noturf francez.

As condições de " eiitraiiiement" do bellotonlülto são bastante animadoras.

O dr. Antônio Cavalcanti, não o achandoainda em completa forma, resolveu não en-viar o pensionista do stud Expedictus, á S.Paulo, para concorrer ao " Clássico B, de Pi-racicabai

JOCKHY-CLUB PAULISTANOO PROGRÁMMA DU DOMINGO

Deveriam ter sido encerradas hontem d-:manhã, na secretaria do Joclcey-Clu') Paulis-tano, as inscripções para a corrida do dia23, e da qual fará parte o seguinte cias-sico:

Parco " Clássico Barão de Piracicaba" —Prêmio, 3:000$ ao 1" e 600$ ao 2". — 1.609metros.

Confirmação dc ínscripção para ns animaesestrangeiros que na data da realisação deslaprova contem dois annos de edade hippica eque, até esta data, tenhom corrido no Hippó-dromo Paulistano, pelo menos uma vez, e quesão;

Bekés, Gigqlçlté, Vian, 1'aíir.a, Sòrnette,Uaechus, 'Gvytacaz, Farrapo, Irany, Our Lot-lie, Uncle Mac, Pride, Kadiator, Ministro,Nelly, Didon, Jeautictle, Bority, Giucstra eErnittage.PAUA A COMMÍSSÃO Dli CORRIDAS DO

IO.CKEY-CLUR PAULISTANOLER K MEDITAR

Km sessão realisada a 10 <leslc niezi a díre-cíoria da Associação Proíectora do Turf, dePorto Alegre, resolveu:

empregar todos 03 meios no sentido de evi-tar o prejudicial jogo por fora, devendo paraesse fim, recorrer á acção da policia.

Quando resolverá, a commissão de corrida,do Prado da Mopca, tomar idêntica reso-lução r

^O E' CALVO QUEM QUER,PERDE OS CABHLI.O;; Q'UUM QUERíTEM A BAUBÀ l-AT.HAIl.\ QUEM QUER.TEM CASPA QUEM QUE1.:.

Porque O PSLOGENSOEaz crescer novos ealicllos, impede a sua queda c extingue completamente a caspa.BOM E BARATO —• Em todas as pharraacias, drogarias e perfumarias e no deposito:Droffaritu «üloiii - 17, R« 1° dí Março, 17 —RIO DE JANlírurj

Que tampa de chaleira iSr. redactor da " Colluninã operaria",Esercvo-llic esta para chamar a aüeiição dos

operários sobre o què escreveu lionlrm, o re-dactor da - •' Columiiu operaria" d' O Paiz,

Nunca li, sr. redactor, tanta asneira em tãopoucas linha:-.

Entende c proclama aquelie redactor abur-guezíulo, mas que ainda finge de operário.que na trabalhadores não se devem fiar nospolíticos, Entretanto, esse mesmo jornalista,cx-operurio cigarre iro, ha poucos dias se apie-sentou candidato a uma cadeira no ConselhoMunlclniil o quiz que a sua pretenção. não sófosse apoiiada pelo partido do sr. Augitslp áleVaseoneellus, como pelos pse-.idos operáriosda tal cíbéte.

Acha esse "genial" cscrcvinliador de poli-tiea operaria, que ,, çónfticfo' dn largo de SãoFrancisco de Paula fui promovido pelos pbliti-cos, esquecendo-se de que da Villa Orsina daFonseca c que vieram os assassinos do des-v.-nturado operário que alli cahiu varado debala;.

Si esse pobre diatjo fosse operário t! " aqyel-Ia eolunuia " onde elle escrevinha 'ilíariau.entesandices tratasse niesiun dos interesses dasclasses trabalhadoras, outra deviria ser a sualinguagem der.ute do bárbaro assassinato deum operário em plena praça publica.

Mas, qual, sr. redactor, esse bobo alegre,transformou aquelln " colunma" em coisalimito inferior a um jornal btirgucz. Aqiiilloc um verdadeiro pasquim em que se insultamos operários de verdade e se chaleira ogover-no e os-homens de dinheiro, desse vil metalque tanto detesla o tal redactor, mas que tantolhe perturba as ambições.

Não fossem os pseiulos operários da Vil-Ia Orsina, ihancomiminados cosi agentes depolicia, o.-y ap-aàsinos do infeliz operário, nolargo de S. Francisco, e esse ex-cigarreirochaleira estaria a gritar contra n selvageriada policia assassina;

Ma-i o tal escrevinlíáitor c fecundo em as-nices,

•Em ostro actíguetè, diz elle que-não accei-íflu uni- convite df, .unia sociedade operaria,para tuna retuiião, porque, yao nelia ^ foliar•'operários de idéa:. avançadas,, anaretii.-t.is".

Ucconhecç o bo!)o rjue õ aàârc!iisirio*iVo íHealda' pcrfèctilillidãde, mas acha que ilão se devemprtgrr essas idéas ao operariado atrasado,

1 Como vê, sr. redactor, esse homem t- ninaverdadeira tampa de chaleira. -- Anãi'!çloFrciiis, operário carpinteiro,

At. paferip.s e a crise dotrabalho

Sr. rcdaiiòr dá "Çollunina Operaria'" d' AEpec:-. — Aitínciosas sitüdaçTies:

Peco-vos a publicação (lestas linhas, poisquero orientar meus companheiros de iuíor-turno sobre a crise dc trabalho que (• mani-

i festa em todas ns ciasse de assalariados,, ej que ainda estão em tempo de remediar o mal,j si acordarem a tempo.! Todos os companheiros sabem de omle vem

o nosso mal. Uma união perfeita entre os pa-I deiros, seria 0 bstántc para deticllar esteI phaiitasiiia hediondo, que lauto pavor mt-tte. ás; classe trabalhadoras.

A ''Federação Opéíafia lembrou-se orn tãoI boa hora de protestar nas praças publicas con-j tra as infâmias desses industriais, que. tendo! armazenado grande parte da predileção dos[trabalhadores, sem dar sabida a es'es pròdit-

ctos, em.quaulo não attinyir ao prre,, por i-lbsi desejado, vão sacrificando ds trabalhadores,I parr.ly.saudo-lhes a unira renda ,qv- po-,--.;-.ai,

d trabalho. Com os padeiros o cas„ imi.l.-i deI fígiírá. Ds preprietarios' <b- padarias nã-.i po-t deai paralyear o fabrico do pão. mas, dispem.i-I rahi do trabalho tresenfos homens approxiriia-I damchte, e dahi, a crise.

A Liga Federa' dos Empregados em Pada-iria;, estudando minuciosamente tsla questão,

resolveu separar do serviço ihícruo, veiidedo-I res e carregadores, dando assim oecupação aosj padeiros desempregados. Xão ira preciso que

uma sociedade tomasse esta questão a si, siI os 'proprietartos de padarias fossem iliomensI dotados de bons scntiniccios, pois deviam com-

prehender que um carregador ganhado a in-i siguificancia de mil réis por dia. carregaiitlo tíuíj peso de ioo Icilos, diariamente, não deve tra*! talhar n» interior, á noite, e um vendedor que| percorre diarlamenv duas léguas, servindo a

freguesia, não deve trabalhar no interior tam-bem, mas a ganância dos senhores patrões nãoolha a sacrifícios de ninguém. Cumpre ú vós,companheiros, farer \-nCS carrascos cuiii|ir:ic:iio que fór determinado pela sociedade. Uni-Vos,vendedores, á'Liga 1 Uni-vos, panificadores, aoSyridicato, para conquistarmos o que lemosdireito. — Manoel Gomcs da Costa.

O nosso leniiiis,Companheiros!O sol ardente da hita dos ideaes se esparge

sobn- o nosso meio, trazendo-uos o facho dacivilisaçao,'

O socialismo caminha para mu fim deter-minado, avançando sempre porqtn essa é alei do progresso a que impulsiona os homenspara que naveguem no mar da liberdade.

O socialismo envolve o nia.rtyrio c a pele-,ia.

Deite modo manifesta-se os' adiantamentosao., idpiil.-obtciido-se mu resultado firme ehuir.djtfecido pela razão.

Estamos na miséria sem pão <- s.m !ar.O governo finge não ver as nossas pai-.-vras sinceras e verdadeira; de uma classe

que moureja liitnia álmosplicra de injustifi-cavei çsquccimcnlo, sem haver entretanto, per-dido ainda as esperanças da justiça, única coisaque constantemente pedi.

Por que o governo finje não nos ouvir?Porque todos os nossos princípios são as-

peros, difficeis, fracos c enfermo.-.O que devemos fazer afim de minorar ;•

nossa afiüeiiva situação?Fundãr-se escolas dentro da lei social, afim

dc preparar os nossos filhos para serem os fu-turos propagandistas desta divina] idéa!

Assiib sendo podemos dizer que são comoo organismo'vegetal que começa a brotar naterra moral da progresso.

Esse organismo vae crescendo c desenvoí-vendo-se no tempo e nos acontecimentos pro-gréssivos, dando íamos novos a medida quecrescem.

A. exemplo do grande socialista allemãoBebe), ultimamente fallccido,

!•'. abandonaivse este nosso principio de que-rermos construir esse monumental eiíifieioprincipiando por onde se devia acabar;dé que nos adeanta as sociedades de resisteu-cia sem capital?

O que nos adeanta, julgo ser o nosso bemestar e a segurança de nossas familias.Para alcançarmos isto já que não lemos o

preparo necessário para se resolver lão me-lihdróso problema e seguirmos os exemplosdo operariado allemão.

Cada movimento prevista patrocinado porestas sociedades resistentes sem resistência;,deve ser para nós eloqüentes lições que recebe-:mos no capital cpadjuvadò pelo governo repre-sentado pela policia que collocâ-sõ ao ladoda burguvziá contra os trabalhadores, prendeudo e espaneaudo-os.

O nosso verdadeiro lemiua ainla não estátraçado; queremos ser livres, e para conseguir-se precisamos nos preparar dentro de uma basesolida.

Porque de. ordinário as nossas greves sãosempre prejudicadas, devido sermos os venci-dos pela. fome e pela ganância do capita! —J. LI. Soares.

Aos empregados Barbei-rõs e Cafoelleireiros

Sendo esta classe, creio que a mais nu-merosa que existe nesta capital, e a que me-lhores elementos conta em seu meio, para seunir c pugnar pelos seus interesses, aliás tãoabalados e desprezados é todavia a mais de-sorganisnda;

Possue, é ccilo, uma associação onde in-cr.nçavebneníe se trabalha para o progresso eautonomia da classe, procurando chamar paraseu seio, por^ todos os meios ao seu alcance,seja por manifestos ou conferências rcalisadnscm sua sede, Iodos aquelles que até hoje têmdçspresádò o meio associativo como arma eleintegridade e zelo pelos seus interesses.

!•'.' sem duvida, um mal epie é necessáriodesapparecer, porque não se pôde lutar nem ven-Ctr sem ter as armas na mão; e cilas exis-tem tão ¦ suficientemente que todos unidos,nada mais era preciso que propalar-se o seunumero para se vencer o nosso inimigo, queage na sombra e á vista sem, receio algumde que os operários cscravisádòs tentem abati-elor.ar o jugo que os opprime.

Unir-se num só corpo como mima só alma,

formar um só élo em torno de seus atemtir.-nentorpecidos, para que assim tinidos, íoi-,.robtístecidos possam levantar a cabeça e'di-.hoje temos a força, e com dia ülcâaçari-vos nossos direitos usurpados pelo atrr.zo in,-',Vcebiyel e ganancioso dos patrões; é o , v'¦',< cessitainos e o que é preciso fazer-se.

Disseminados como estamos, C- que nuncaauçaremos os nosso direitos,.Mas para se fundir e«t,-. atavaiiea qu- ;,.ítala ao bloco endurecido do patronato •

iiipoiiha os seus direitos como operari, ¦'.res e cònScios dl- seus tleveres d-' citíaií-, .,neçe*sario se torna extinguir ii muita vaiihjpie domina a um .ç o ostracismo em i:v .neonlram outros, pois sendo todos oii,-•.•ius elo mesmo mister não se eumprehuiide

liugnancia poi parte daqueílts i;ne tü« ale trabalhar em casas de primeira ordi-''.-in conviver cem os mais ineiiibros tia cb;'-.iclo facto-de que a casas onth; fráualliain ,le srguiida ou terceira, não se lembrando•lliér que os que boje ocçupam a i-.ui;,.,posição amanhã podem e;,ar i-„-, n:ai..in r.

Os do ostracismo, da indiffcrença, ei:,,. .triste idéa de si mostrando no ;-, u' modo ipensar que são. ido o-.i mais gansneiosi-í.os palrõts, é a ambição que os domina, o >,'desejo é o trabalho constante, fazer de' i„- ,i,i-momo continuo.

Não censuram a lei das tloze hora-- e i- i- vlução social externamente, porque forco. -mente se lhe robo.-isariam as fncVs d,- umpoiico d.- vergonha que ainda possuam pelo f.-atraso e ignorância,

F uns e outros embora por caminho diver;.,ie abstém ele comprebi uder qu.. n verdadeirafelicidade não está no dinheiro, mas sim h,i-iv.aneipaçáo do gem ro liiimaiip,

Mas, para se adquirir esla cuiansipaçãii íImprescindível nfíastar a ignorância e nó seulogar fazer brotar a luz que illuniina o noLncérebro que imprcteriVelnicnti: nos condiizirjrom a evolução social ao nosso almejado fim.

CFXTRO l.VTIvltMACIOXAL DOS 1'ONl-!.UEXTES DE ESTIVA

.De ordem do presidente convida-se os dircetores e membros do conselho, á comparecerhoje, quarta-feira,.ly do corrente, ás 7 horasda noitp, para tratar-se de negócios á bem daclasse.CENTRO -MARlTI>.IO DOS

'ÍÍMPRÍÍGADOS'

EM.CAMAUA .Sede -á- rua dos llcnédictinoa n; 30, i' an

dar.De otdeiu do presidente, convida-se todos os

associados a comparecer á asseiiibléa geral ex^traordinaria, a realisãr-se, hoje, quarta-feira,19 do corrente ás 8 horas da noite.

Ortlíin du dia: — Tratar de interesses so-

CAFÉ* AMAZONAS o melhor t| mais puro. Rua da Assetubléa, 11i _ ! O re o oca dor «Rep iililica»

'.ferlíi Cfsl.iiclo <»iii ixtrigoIWiv» <!:> I);h*i-;i V

O rebocftdoi' «Republicn« ela ilirc-Ictoria Geral da Stititle; l'ul licii, temestado cm serviço continuo do Lnza-' reto, entre este porto c a ilha Grande,

Homem; á noiio, correra o boato deIquòo rebocador «República» se acha-'. va cm perigo, fora da barra.

A Policia Mnritima, porem, até í, ultima hora, nada nos pôde informai;oom segurança, presiunindo-se sercu:i sem Itindamcnlo tacs tioticias acêrcí.do «"cpitulica». dti Siiudé Publica.

MOVEIS A PRESTAÇÕESIfulrepa imniediata com a primeira prestação

! sem fijitor.RL'A ]-'.\'AUí::Tç> DA VKIGA 1\'. ly

Próximo do Tlieatro Municipal

; Um jac?-ré em DSTictlierojiOs Itindos da casa n. 73 da rua San

ita Blbiana cm 1'càriihy, Nicthero)¦ residência do pescador"Amador I?cr-I rcira da tosta, como das demais sAcatravessadas polo riu Garahy, cujr

j proltiiutidade cm clctcriiilnadospon-• tos não excede de uni metro.

Hontem, ás -I horas da tarde.' houveum grande tebolico naquclla rua (rio.

li' que appareceu tttn faerre de dois.metros c pouco de comprimento quecom as seus mancllbulas ameaçava cste mundo e o outro.

Afinal depois de inaentes eslorçosloi òamplvyblo laçado c eonliado íuuarda do pescador usatlm que Io;bem contente com o achado.

O rio Garahy recebe as gttts de di-versas chacinas dos bairros do l'oa-

i.séça. Gubango; h'anta:Hosa c Icarahji e as lança tio mar, causando grancltjsorprexa o appac-ciinento âi Ja-í caie.

Já'

PfSílíirOR dartlues,U 119 Sul I» I 11 cczcniàs

' curam-se ia-dicahucnte com o CRUZIL. Deposito n«Rio: Pliannacia AcreTelephonc, J.J63,

Rua Acre 11. 38 —

CJaltm no "conto 5

O engenheiro de nacionalidade aliema, Carlos Sclnval, amiinheccu, liou-tem. sem sorte.

Bastante preoccupndo, talvez pettsaneio na actual carestia da vida. oena possível intervenção allemíi, Car-los Schwal, passava hontem pela avonida Rio Branco quando, ao se appro-ximar da esquina da rua TheophiloUtioni, encontrou-se com dois indl-viduos, um mulato escuro e outroque parecia ser dc nacionalidade por-tuguezn;

Taes coisas lhe contaram os esper-talhOes que Carlos, pnthúslasmando-se com cilas cntrcgoti-lhes ;i impor-tancia de 7GOS000, em ti oca ele dois pacotes de ., jornaes velhos.

Convencido dc haver feito um HC'gocio ela China, o nosso heróe dirigiu-se para o hotel em que se acha itos-podado e só abi verificou o loyro cn:que havia cabido-

Mais tarde, dirigiu-se á '1- delegaciaauxiliar, onde apresentou queixa.A respeito loi aberto inquérito,

'O director do gabinete elo ministério tiaFazenda, recommendou ao director doserviço còmmercial do Lloyel Brazileiro, que,providencie 110 sentido de serc-m remcttidaao ministro da Viação as estatísticas dcmovimento ele cargas elo LÍoyd, durante opcrioelo decorrido dc 1" dc janeiro du pro-sente anuo alé hoje.

606 e 914 GRlTÜÍTAMENTfíDr. Ubaldo Veiga -Trai. syphilb

esuas conseqüências. íÍon:orr««éí,scura cm IO <3£;ik pela uretroclyscespecilica, 'i'rata todas as moléstiasvenerens Cons.t I?. Asscmbléa 71, th2 ás 5. Tclep. 2Ò46 - Central.

Ao director da Casa da Moeda, o dirc-dor do gabinete do ministério da Fazendadeterminou que prestasse, com urgência:córhmuiiicação feita pelo delegado fiscal ns1'arabyba, relativamente á falta lie 2.W>sellos do imposto ele consumo para produ-ctos riãcioaiies, do valor de 500 réis cada umencontrada na remessa feita por aqueihestabelecimento cm 2 de outubro ultimo.

„W"»»«-.--:.'.-~-~ «rr>.'..-..;,- .---.-

Page 5: SEU FUNERAL FOI UMA SENTIDA MANIFESTAÇÃO DE …memoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1913_00478.pdf · Lopes de Castro, Io tenente Ouro Preto, Alberto Belfort, dr. Carlos .Affonso

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PVHA-rAMLIV •- Esteve magnífica a til-

•imã soirée rcalisada pelo Club União Ope-

ia ria.Houve boa musica e o salão do baile es-

lecc engalanado pelos encantadores sorri-

xos das lindas moças de Paracamby.

Alli temos gosado noites deliciosas, Ira-

tendo sempre as maiores saudades.

E' pena (pie a 'Central seja tão refracta-

ri:; ao progresso, porque Paracamby, me-

rece todas as attenções do poder publico por

sei- um recanto adorável da terra brazilei-

<a !SANTA CRUZ — O Club dos Furrecas,

eiti assembléa geral, rcalisada cm 16 do cor-rente, resolveu conferir os títulos de presi-dente de honra ao dr. Octaciliode' Cantará e vice-presidente

leiiente Francisco José Monteiro Chaves,Ins serviços que ambos têm prestado a

florescente Club.sócios honorários, o vete-

Carvalhohonra, ao

Club dos Furrecas de Ni-

1peca

Aeceitou com'ratio e gloriosoctheroy e os distinrtos cavalheiros coronelAbílio Augusto de Noronha e Silva, tenen-tc-cofotiel Paulino José da Silva Rosa, ma-

jor Antônio de Moura Costa, coronel Ernes-to DUricli, major Anuibal Santiago e o te-pente Eduardo Magalhães.

Reformou seus estatutos, modificou as co-res sociaes de a/ul e branco, pouco cama-valéscas, para encarnado e branco, cores demaior íitlgór c apropriada para o cama-vai. .

Nomeou uma commissão composta dossrs. Frederico Leal, Manoel Acclyrio de Oli-veira, tenente Francisco José Monteiro Cha-u-s, Aristides Nascimento c José ManoelNoiacs.para organisarem o prestito com quepela primeira vez os jovens

"Furrecas"

pretendem abrilhantar ás ruas de Santa Cruzo que muito vêm concorrer para o adeanta-muito e progresso dessa ftlturosa locali-dade:

I''.' justo 'iuc os valorosos Furrecas ,encontrem todo o apoio c boa vontade noshabitantes c no commcrcio dessa localidade,sempre promptp a concorrer para o engran-deciiiieiito de' Santa Cruz.

|'V a commissão do carnaval nomeada peloClub dos Furrecas digna de todo o apoio doVuvo sania-criizensè.

Gomo se vê pela noticia acima, os cs-limados "Furrecas", que, acabam de distin-rui: o nosso companheiro tenente EduardoMagalhães, com o titulo de seu sócio hono-rariò, cm attenção a serviços prestados, o

(lie muito nos peulioroti. vac 110 próximoinno fazer carnaval.

Muito bem !Esla secção fica á disposição dos dignos

carnavalescos para tudo que necessita-tem.

VILLA MILITAR - Que policia ! —

Antç-hoiiiem, cerca de 1 hora da tarde, num

botequim estabelecido na villa de São José,o conhecido e perigoso desordeiro " Bahia-não" vibrou tremenda facada 110 pulso dum

pobre homem morador naquellc logar e te-ria assassinado o mesmo se não fosse aenérgica intervenção do negociante, dono dubotequim.

U referido desordeiro, ainda sacando,'a

pistola, alvejou aquella casa de negocio, fa-íendo diversos disparos.

A Villa Militar, que dia a dia vac pro-gtedindo, não tètn policiamento.

O commissario Yclloso, do 23o districto,alli não põe d pé, de modo que os desordei-rqs, campêam ameaçadoramehte, certos daimpunidade.

Para evitar maiores conseqüências o donorio botequim foi pedir

'protecção ao illus-

Ire conimandante do batalhão de engenhei-ros c s. s. promettcü todo o auxilio quandonos conflictos fossem envolvidas praças doExercito,

De fôrma que a policia do 23o districto,abandonou por completo a Villa Militar.O morro do Capão, onde existem casas de

negocio c alguma população, não mereceuma visita do commissario Velloso, que aliásdizem ser bastante respeitado uaqucllas zo-tias.

For que, então deixa em abandono aVilja ?

com muito prazer, cointanto que seja deinteresse publico.

'Vamos depois á rua Nogueira.Anchieta — Major Almeida Bastos —

Pode começar no dia 1 de dezembro. Es-tatnos anciosos 'por novas noticias daqttelleencantador assumpto.

A correspondência está bôa. A policiamexeu-se ?

Terá medo ? ou será por preguiça ?Vamos "seu" Velloso, mais um pouco de

energia c boa vontade, do contrario ficará

tia -berlinda...FRAJA' — Incoiitcstavelmentc a linha de

bondes para Irajá vciu prestar um assigna-lado serviço a população do formoso Pctro-

yolis dos pobres.Naturalmente dentro cm pouco serão re-

formados aquelles carros e substituídos os

pobres ninares magros c cansados, incapa-zes de servir bem, pela extensão da viagem,

waxime nesta quadra de calor torrificante.'lambem com vagar, naturalmente

'a em-

preza terá outro pessoal, empregado mais

cortezes c correctos,' porque ficamos ante-

hontem, cerca de 5 horas da tarde, bastantecontrariados, vendo que o recebedor, juntoao botequim, no ponto de parada, cm Madtt-reira, dava rasteiras noutro individuo, ia-

zendo exercidos de capadoçagem.Uma admoestarão a este empregado não

seria demasiada, em bem dos créditos da

empreza.MADUREIRA — Foi uma festa vercla-

deiramcnle encantadora á que realisou sab-liado ultimo o veterano c querido Club Car-uavalesco "Teimosos de Madureira^

Quando alli chegámos, o vasto salão dosalegres carnavalescos, achava-se repleto deconvivas que, na melhor harmonia se diver-tiam à valer.

Como sempre acontece, os srs.^ AnuibalAmorim Filgueira, Frederico Luiz Perei-ra e Amando Amaral, respectivamente, pre-sidente, secretario e thesoureiro, foram deuma gentileza extraordinária para com ospresentes. ,Durante á noite, foram servidos cha.diocolate, biscoutos e vinhos finos aos imutmerosconvidados. *

A's ó horas d» manhã, quando Íamos nos

retirando, ouvimos uma voz que dizia lá dofunidç. do salão, "Carnaval na rua", volta-mos de uni pulo e procurando faliar como Frederico, eis que nos vêm ao encontroos dois amigos Amorim c Amando que,còmprchendendo a nossa volta ao recinto doClub, 1105 disseram, "não foi nada, apenasuma brincadeira de útil sócio e nada mais "e todos gentis, de novo nos conduziramaté a porta da sabida, aonde nos encontra-mos com um velho carnavalesco que depoisde nos cumprimentar, nos disse " pôde ga-rantir aos leitores d'" A F.pvca" que os"Teimosos de Madureira' vão fazer car-naval externo ".

E alli têm os nossos leitores essa nova quepor certo muito agradará, pois, quem apre-ciou os "Teimosos" este anuo logo ajui-zará o que vac ser o prestito cm 1014.

Por absoluta falta de espaço, deixamosde dar o.s numes das pessoas que tomaramparte na encantadora festa dos queridos"Teimosos de Madureira".

(iratos pelas gentilezas! continuamos aodispor dos bons amigos.

ENCANTADO — O novel Grêmio Pas-loril "Aurora do Natal", realisou sabba-do ultimo na sua sede provisória, á traves-sa Dias Pereira n. 8, um ensaio pastoril, que.esteve encantador] tal a ordem e disciplinacom que se portaram as pástoras do Grêmioque desempenharam os seus papeis admira-vclménle.

Dirigiram o ensaio a<- competentes direictora.s e cnsaiadoras, sras. d. Cecilia Garciae Alzira Maia. que foram niuito felicitadaspelos presentes.

A's 11 horas da noite, terminado o en-saio.tcve inicio tuna "soirée" dançante, que,muito animada, prolongou-se até ás 3.horasda manhã.

A junta governativa do Grêmio, compôs-Ia dos srs. Martiniano Garcia, presidente;Eduardo Maia, secretario e Justino José da

Çpsta, thesoureiro,' foi de extrema gentilezapara com todos os presentes, sendo scrrservidos durante a noite, doces, vinhos finos,café c biscoutos..

Entre o grande numero de pessoas que to-maram parte na bella festa, vimos :

Senhoras e seiihoritas: Cecilia Garcia, Al-,zira Maia, Caroliná Alentiua da Costa, IlhaAlvarenga da Penha.Gcnovcva Alentiua daCosta, Iracema Saiba, Palmyra Lúcia da 1Costa, Gtiiomár Alves Barros, Lucinda dosSantos, Escolastica Pereira Bomfim, Ida-.lina dos Santos, Joaima Innoccncia dos San-'tos, Iniperalina de Oliveira, Zósdomira Mc-.deiros, Olga Alves Pinto, Oiga dos Santos,Alexandrina Carreira, Albcrtina Carreira,Odaléa Maia, Marina Carreira, Marietta ;Santos, lzaltina Carreira, Aurora dos San-tos, Julieta de Oliveira, Virgilia dos San-tos, Alice da Silva, Euridicc Lima, c os srs.:Martiniano Soares Garcia, Justino José daCosta, Eduardo Gonçalves Maia, JuventinoPereira Bomfim, Ramiro da Silva, Arthur

José da Silva, Lourctiço da Fonseca, JoséCabral, Luiz Alves de Souza, Nestor Gomesde Oliveira, Alfredo Souza, Joaquim Fcllipede Souza, Lottrival João Ferreira, ArthurPaulo da Cunha, Dario João Ferreira, Frau-cisco Carreira, tenente Luiz de Mattos, Ju-lio Ramos da Costa, José dos Santos, Fiimiatio Ramos, João Gustavo de Andrade, JoséVieira de Mello, Claudiouor Garcia, Eduar-do Lima e muitos outros que não podemostomar os nomes.

Gratos pelas attenções dispensadas ao nos-so jornal, continuaremos ao dispor do glo-rioso Grêmio Pastoril " Aurora do Natal"tal".

Cremos que ha uma lei da Prefeitura

que prohibc andarem animaes soltos na

via publica, porém, acreditamos que essa lei,

não attiugc aos subúrbios, porque se assim

fosse não andavam alli pela travessa Si-

mas e immediações uns bovinos a comer ca-

pim, impedindo os moradores de sahirem de

casa com receio de uma chifrada.

CASCADURA-Os srs. Christiano Mar-

ques e Azevedo Fernandes entregaram á

empresa do Royal Theatro uma burleta em

três actos e quatro quadros, intitulada"Que é que ha ?", que'deve, breve, entrar

cm ensaios.

Talvez ainda esta semana se verifi-

que, no Royal Theatro, a "premiére" da

revista em ires actos "Quem é você ?".

DR. FRONT-IN — Um leitor d"'A Epo-

ca" escreveu-nos pedindo-nos chamar a

attenção Üo agente da Prefeitura nesta lo-

calidade, bem como a do commissario de

hygiene, para um abuso que se verifica na

rua Cupertino, visto já serem improficuos

os recursos empregados pelos moradores

para evital-o.

E' o caso que, defronte aos prédios nu-

meros 103 e 105 dessa rua, existe uma

lagoa de agitas pútridas, pela qual é re-

sponsavel o proprietário daquellcs prédios,

que, sendo procurado para fazer evitar

esse attentaido á saude publica, nenhuma

importância ligou á reclamação.

Ora, como esse senhor, não tomando

providencias para extinguir esse mal, está

incorrendo em uma infracção, agasalhando

a queixa, reclamamos providencias do agen-

te municipal c do commissario de hy-

gienc.ENGENHO 'DE DENTRO - Faz annos

.hoje a ésíimada sra. d. Manoela Sanchcs

Bréa, virtuosa esposa 'do sr. José Ottero

Bréa, laborioso operário'das offtsinas Tra-

¦jano de Medeiros.

CORRESPONDÊNCIA

Dr. Frontin - Sr. G. C. D. J. - Sim, e

Dr. Pedro da CunhaDa Faculdade de Medicina do Rio de

Janeiro e do Instituto de Protecção e As-iistencia á Infância. Clinica medica e mo*lestias das creanças.

Residência, rua S. Salvador 73, Csttete.Consultório, rua da Quitanda n. 19, dai3 ás 5 horas da tarde.

"A 'CIDADE" — Recebemos e agradece-mos, o ultimo numero d'" A Cidade", o bri-Ihante periódico dos empregados niunicipae.s.

Cheia de bons artigos e gravuras, "A Ci-ilade" está um primor, digna, portanto, dusmaiores elogios.

para recolhimento, sem descpnto, das seguintesnotas: 5$, estampas 8, o, ío, 11, c 12; 10$,estampas 8, 9 e 10; 20$, inglezas, estampas10 o 11 i 5<'$. inslezas, estampas y, 10 e 11;H'0$, inglçzas, estampas 10. eu; 200$, idem,estampas 10 e u; e 5"ü$v idem, estampas8 e 9.

Instituto íilleniíío paraa cura das moléstias

das pernasCompleta cura, por um novo

mctliodo especial, 110 tratamen-Io de ulceras na parte inferiorda perna, elephantiasis, vari-zes, tuberculose articular, plilc-•bitis, gotta, rlieuiuatismo, is-cliias e inchaçôes das pernasde qualquer .maneira. A COM-PLIvTA CURA DESSAS MO-LF.STIAS li.' SO' AGORAPOSSÍVEL, VISTO A VER-DADEIRA ORIGEM ESTAR

DESCOBERTA HA BEMPOUCO TEMPO.

Tratamento sem interrupção110 trabalho--'do paciente; semoperação, dót e sem remédiosinternos.

. Fi-ospccius, mandam-se. livres .de porte.Oi*!lVimelrn consulta grttlis

Horas de consulta: de í ás 5, Hora de con-sulta para moléstias intfefnás c externas: das4 ás 5-

Dr.- Henrique Miehe.Urnguayana n.,-5 j— 1* andar

(Perto do largo da Carioca. N, do Tele-phone, 5,673).

DrR Chapot PrévostMedico c cirurgião do hospital da Miseri-

cordia c da Associação dos Empregados noCommcrcio,. assistente de clinica cirúrgicac docente tia Faculdade de Medicina. Con-sultorio, rua da Quitanda 15, das 3 ás .|,as terças, quintas c sabbados.

Telephone, S,1S' central — Residência ruiReal Grandeza n. 84, Botafogo.

Foi nomeado .)" official do Arsenal de Guer-ra de Porto Alegre, o sr. Armando Fclippc daFontoura.

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A Junta administrativa da Caixa de Amor-lisação, cm sensão de 8 deste mcz, resolveuprorogar, até 30 de junho de 1914. o praso

naSoffrendo lia 7 annos -de' uma ulceraperna, tratada por outros médicos c no- lios-pitai, sem resultado, fiquei, pelo seu trata-mento, completamente cilrado. — MANOEL,ANTÔNIO RODRIGUES. Rua Santa Luzian, is'. ±

Declaro que, depois de soffrer c ser trata-do lia dezoito mezes,. sem resultado, de umaulcera na perna, fiquei cm dois tratamentospelas suas ataduras, completamente curado. —ALBERTO GOI.D, Riia Itiachuelo n. 206.

Eu soffrendo, ha annos, de uma ulcera cvarizes nas pernas, sendo tratada por váriosmédicos; sem resultado, fiquei perfeitamentecurada, graças ao tratamento especial do dr.Henrique Mielie. — EMMA PERKINS COS-TA, Rua Presidente' Doniciaiio n. 25, antigo.São Domingos. (F„ R.)

A chamado do ministro da Guerra, clicga,hoje, a esta capital, a bordo do "Bahia", ocoronel do Exercito, Carlos Jorge Calheiros deUma, inspector intcrinó.da 2" região militar,com sede no Estado do Pará.

Conforme provimos, será assignado, hoje,o decreto reformando o coronel da arma de in-fantaria, Alcebiades Cabral, recentemente pro-movido a esse {tosto. 1 ¦.-.

' 'í. - ¦¦

Jncommodos de Senhorase,

JÇ Saude da J/íulhétpoucas colfieres alflvlam •

j Poucos frascos curam

Jncommodos da edade critica,ftegras dolorosas.

'Coticas uterínas.flores brancas.

fÇemorrhaglas.,',-Suspensões.

Mmmmmm.£aboratorla jjmiKH Xaguniüa

r\lo de Janeiro :

«ENOE.SE EM T00»8 AS FH«nM*0lft5 CO «WAIIL

,'•!>

¦?«íáífí?h*;

«Í7

^djfò^tg C©»S>A& PE—THEATRO

Cartaz para hoje:iLYRICO — "Princeza dos Dollars".S. JOSÉ' — "Mimi Bilontra".S. PEDRO — "Politicopolis".

CHANTECLER — "A Capital Fe-

deral".PALACE-THEATRE — Variedades e at-

fracções.CIRCO SPINELLI — "A pupilla do

Diabo".MAISON MODERNE - Divcrsõe...

Hoticlas. Reclamos, etc.

O programma actual do Palace-Thcatrc, oúnico café-concerto que possuimos, c uifs-mo de molde a attrahir o "tout Rio". Hon-tem estréaram-se a Bella Gaúcha, cantorabrazileira, e Gcorges de Vignale, barytono,que agradaram immenso. Para sexta-feira,depois de amanhã, já se annunciam novosnúmeros.

Maria Lino estréar-se-á, no S. José,na tevista "Z-B-D-U", em papeis especial-incute escriptos para ella.

A revista "Politicopolis", do festeja-do poeta J. Brito, ora em scena no S. Pe-¦dro, é o grande suecesso da época. O pu-blico não se farta de app!audil-a.

A época do theatro Nacional, de Lis-boa, deve ter começado no dia 28 de outu-bro. Consta do seguinte repertório: "Duellode morte", de Pedroso Rodrigues; "Incon-sciencia", de iHogino de Mendonça; "As

abelhas", de Luiz Trigueiros; "Paschoa

florida", de Alfredo Guimarães, c "Mor-

te", de Bento Mantua, em um acto; "Mu-

lher sem importância", de Oscar Wilde,quatro actos; "A peccadora", de Guime-ra; "L*enchantcmcnt", de Henry Bataille;"L'idée de Françoise", de Paul Gavault, e"Comédie de celui qui épottsa une feniiuemuette", de Anatole France, traduzidas porAyres de Carvalho, Raphael Ferreira, Mel-Io Barreto, Tito Martins e Lopes de Men-donça.

E' o seguinte o elenco da" companhiadesse theatro:

Actrizes: Lucinda do Carmo, AugustaCordeiro, Palmyra Torres,- Maria Pia, Lau-ra Cruz, Jesuina Motilia, Delphina Cruz,Isabel Berardi, Carlos Santos, Albertina deOliveira, Mariano Rodrigues e Alda Simões.'

Actores: Antônio Pinheiro, Joaquim Cos-ta, Augusto Mello, 'Ignacio Peixoto, LuizPinto, Carlos Santos, Augusto Sampaio,Joaquim Almada, Eduardo Fernandes, JoãoCalazans, Eduardo Raposo, João Henriqttes,Francisco Mendonça, Edmundo Motelia eCarlos de Lacerda.

Para depois de amanhã aniutncia-se,no Rio Branco, a mágica "O trevo de qua-tro folhas", de Alfredo Miranda. A seguir,subirá á scena a nova revista de Auto-nio Quintiliano,

"Mondrongo", dividida emtrês actos, sete quadros c duas apotheo-ses de grandioso effeito. O festejado mães-tro Brito Fernandes encarregou-se da par-titura do "Mondrongo", estando toda ellaquasi concluída e instrumentada.

Já se acham nesta capital os artistasLeonor Peres, Pinto Filho e Orestes Mat-tos, que, no Pará, se desligaram da com-panhia Eduardo Leite.

Parece que Cinira Polônio se contra-tara no Rio Branco.

Annuncia-se para depois de amanhã,no Carlos'Gomes, o beneficio do actor At-tila de Moraes e do secretario Raul Cou-tinho, com ;"Os dois garotos", emeionan-te drama, que e sempre ouvido com prazer.

—Max Linder, o rei do riso, acaba decomprar um cinematographo, em Paris, noBoulevard Poissoniére, 24, ao qual deno-minou Cinema Máx Linder.

O sympathico e conhecedissimo artista,cujo nome está intimamente ligado á pro-jecção animada, promette dirigir sabiamen-te o seu estabelecimento de diversões,apresentando novidades què farão grandesensação entre os amadores da popular artedos Pathé e dos Gaumont.

Depois de amanhã, subirá á scena, noChantecler, a revista phantastica

"Então,

como é ?", de Abilio Margarido.Os anões que estão trabalhando no

Pavilhão Internacional agradam em cheio.O Pavilhão enche-se todas as noites.

Brevemente, Nova Yorkvirá ter umnovo theatro: o theatro francez, FrerichTheater. Ha em Nova York 150.000 pes-soas franeczas e um cento de natttraes dacidade apoiam até pecuniariamente estaidéa.

¦O theatro terá cerca de 300 logares. Umacompanhia de actores de primeira ordemserá contratada em França para que re-presente Racine, Corneille, Moliéte, Bcau-marchais, Marivaux e Sardou, Captts, DeCurei, Mirbeau, Brieux, Hervieu, theatroGrand Guignol e peças americanas, tra-

duzidas em francez. Fará lambem a com-panhia "toitrnóes" aos Estados Unidos, nointerior, e ao Panamá.

OS. José, que é o theatro onde nãose deixam passar sem commemoração asgrandes datas, dá hoje espectaculo de gala.em homenagem á 'Bandeira Nacional. Re-.petir-se-á a "Mimi Bllontra", peça cuja po-pularidade assegura um casão para logo,á noite, no alegre thcatrinbo do Rocio,

Annunciam alguns jornaes que turno.Toselli, ex-princeza de Saxc, escrevera, decollaboracão com seu ex-marido, unia ope-reta, "La

prineesse bizarre", em que figu-ravam altos personagens da corte de Saxc.De Londres, porém, affirmam que a cx-princeza não escreveu uma só linha da ope-reta, que brevemente subirá á scena naItália. O libretto desta opereta c Intel-ramente de Paulo Rent, de Milão.

—O programma de hoje, no circo Spi-nelli, é, como sempre, magnífico. Duaspartes, sendo a segunda com uma das me-lhores peças do repertório.

Ouvimos que para o Apollo se orga-nisará uma companhia de espectàculoscompletos, a preços populares.

Seguiram do Pará para Lisboa os cc-lebres ducttistas Os Geraldos.

O gráo-duque Consiantino Constanti-noviclt escreveu um drama bíblico, iutitu-lado "O rei da Judeu". Mas, embora de tãoalto magnata, o Santo Syuodo, a censura,prohibiu a peça. Ha, porém, sobre senhores,senhores que nos governam, e o Tzar deuordem para que a peça fosse á scena noseu theatro particular de Tzar-kocselo.

A peça tem quatro actos e cinco quadros.A acção passa-se na época de Pilatos.

Activam-se, no S. José, 011 ensaios do"Amo rmolhado", cuja musica, em bellcza,corre pare-lhas com a graça do poema.

Pierre Elzéar está tratando de extra-hir um drama do romance de Pierre De-courcelle "'Les ottvriéres de Paris".OS GRANDES ESCÂNDALOS

AVISOS FÜJSEBRESÀnbonietta Re cha de Sal-

danlia da GamaPK1ME.1K0 ÁNNlVERS^IilO

Luiü Augusto de Saldanha rA,\Oauia, seu esposo, convida aosseus parentes c amigos para as-sistir i\ missa que manda rezarpor alma de sua sempre lembra-

da ésMsn ANTONIIÍTTÀ ROCHA I )liSALDANHA DA G.ViMA, na matrizde Santa Rita, ás 9 horas, niuniihá.quinta-feira, UO do corrente, e desdejá agradece.tmKotamiBmammnmmàsiatmsmMautoiBÊK6SiiiM\

Grêmio Beneficente dasSenhora»

A administração convida ás associadas deste Grêmio para as-Sistir íi missa que manda roznt:tmanhfi. quinla-leira. 20 do cor-

rente, ás 9 horas, na cpxejíj matrisde Santo Antônio dos 1'obres. pelodescanço eterno das almas dàs sóciaslallecidas.

22 O CADASTRO DA POLICIA

"O portador desta carta ficará ás suas

ordens para a acompanhar ria viagem, parao que leva instruceões.

" Seu parente que a espera."Conde de Orgoil".

Já vês como tinha prevenido o que re-

feias. Àgostinha é uma boa c honrada se-

nliora que, de certo, a0 mesmo tempo quevelará pela sua honra, saberá cuidar dessa

desventurada que parece deliberou dar-nos

uma série interminável de desgostos. Ao

mesmo tempo Genovcva, embora de mais

alguns annos, poderá prccnchcr-lhc os ocios,

e assim Irá vivendo bem guardada até c)ie-

gar o dia em que delia se encarregue ffléü

marido, o que te afíianço, já me tarda.Mas, meu pae, o que pretende é pôr

guardas á minha pobre irtriã.Que duvida I A ousadia tlc alguns ho-

meus chega á temeridade, c apesar de eu

ser muito suf ficiente para defender a minha

honra, nunca se dirá de mim que pequei porexcesso de confiança, nem por excesso de

ternura. A senhora de Bresontier é bòa,

digna, de costumes irreprchensiveis, c a mais

própria para aia de Diana.Comorebendi que era inútil toda a insis-

tencia e não qttiz accresccntar mais uma pa-

lavra.Seis dias depois aposentavam-se cm nossa

casa a senhora Àgostinha c sua filha Gcno-

XVII

Não podes imaginar o que era esta se-

nliora.Por muito que cogitasses para formares

um ideal de bondade, difficihnentc pode-rias imaginar um semelhante.

Chegara aos cincoenta e oito annos, c no

eu porte c feições brilhavam esses restos

de formosura, que o tempo não pódc des-

truir completamente, reunidos a essa-dis-tiricção, filha de um elevado nascimento, e

que por muitos que tenham sido os, ,-revc-zes da fortuna, não podem dcsapparecer doindivíduo, por formar parle integrante dellcmesmo, como o cheiro em certas plantas.

Era alta, nos seus olhos azties refleetia-sea bondade do seu coração, onde nunca oódio se tinha aninhado nem nenhuma pai-xão baixa.

O nariz aquilino, a bocea pequena, con-trahida por um sorriso ingênuo, que deixavaver uma primorosa dentadura completa, ape-sar-idos annos, a fronte límpida e serena, co-roada de cãs sedosas e reluzentes, faziamdáquclla mulher uma senhora respeitável esympathica.

A filha era cm tudo digna da mãe.Fizera já vinte c cinco annos, mas riili-

gucm.lhe dava mais de vinte.Bastava olhar para cila, para se adivi-

nliar immediatamctUc de quem era filha.Não se podiam dar maiores parecenças.Estatura, feições, dignidade, voz, tudo cril

tão egual, que bem se podia dizer que Gcno-veva era o que fora sua mãe trinta annosatraz, ou podia affirmar-sc que ella estavadestinada a ser trinta annos depois, o queera então sua mãe.

Genovcva ficara orpliã de pae aos dozeannos, c sem mais affecto que o de sua mãe,nclla concentrara todas as suas aspirações esentimentos.

Outra razão mais poderosa contribuia pa-ra attgmcntar aquclle santo amor.

Como já dissemos, a posição de AgostUnha éra quasi precária, as suas necessidadestiuliam-sc tornado sensíveis muitas vezes, epoucas coisas ha que unam tanto os cora-ções como a miséria.

Houve, porém, um tempo cm que Geuo-veva sentiu no coração esse abalo que o ferpalpitar numa ou outra edade da vida.

Verdadeiramente formosa, devia forço-¦samctUc attrahir a attenção de algum ho-mein, c um arrogante máncebo, capitão doexercito, namorou-se da ingênua menina.

E' desnecessário dizer-te que Genovcvacorrespondendo ao seu amor, primeiro por-que realmente amava aquelle homem, de-

pois porque aquelle enlace era a maneira desahir da precária posição a que a sorte areduzira, mas ha pessoas que vieram aomundo para serem victimas do infortúnio.

Ig

I

Ioto

3

íiDr. Deolindo José V.

MacielENGENHEIRO CIVIL

Maria X. Maciel, capitão de fraga •Ia Amasonio Deolindo Maciel, senho-ra c filhos, Francisco Milagres c fa-milia, (ausentes); José Milagres e se-

nliora, Mercedes Nunes e Sylvio Pessoa,agradecem penhorados o todas as pessoasque acompanharam os restos mortaes de seu

padri-

tsaudoso esposo, pae, sogro, avô, tio e .

, nho DR. DEOLINDO JOSÉ' V. MACIEL,'Esta, finalmente, publicado o elenco da c os collvi,iam u assistirem á missa do se-

companhia psetido-nacional que,-depois de. timo úhi que sei.a celcbrada; quinta-feira,amanhã, pretende estréar-se no Recreio j M do cormUCi as (J i|3 horas, no altar-mór,Dramático. E' este: director de scena: Si- Kjj egreja de São Francisco de Paula, pelomões Coelho; actrizes, as sras. Maria Fal- st, écmféssám desde já sumrnámerilc «ra-cão, Ltiiza de Oliveira, Em;na de Souza, | )nsLatira Fernandes, Judith Saldanha, Mariadei Carmen c Victoria Miranda; actores,os srs. A. Ramos, F. .Maizullo, Carlos deAbreu, Álvaro Costa, Arnaldo 'Bragança,Teixeira Leão, Clemente Pinto e Ary No-gueira.

A não serem ns -sras. Judith Saldanhae Victoria Miranda c os srs. Teixeira Leãoe Ary Nogueira, que são brazileiros natos,todos as demais figuras da "troupe" sãofilhas de outras terras, excepio o sr. Clc

Luiza Pereira Marques

Jk.l

Viscondessa e visconde de Sãc IJoão da Madeira, Luiza Marques'Corrêa,

esposo e filhos. AntônioDias Garcia c família, Maria Lui- '

za Corrêa Garcia! esposo e filhos (aü-1sentes) c Manoel Pereira Dauza.agra-,

lin „,,..,, ,.^,,„. ^-...dedéra reconhecidos a todas os pes-mente Pinto, que não temos a honra dei soas que se dignaram acompanharaconhecer I ultima morada os restos mortaes de

Como aqui denunciámos em tempo, a | LUIZA PEREIRA MARQUES, estre-

companhia foi organisada exelusivamentcom o olho fixo na pepincira da subven-ção municipal, caso r.o qual nos referi-remos mais de espaço. Não perderá, poresperar, o leitor.

¦O que hoje queremos denunciar ao pre-feito e ao povo desta cidade é que os sce-narios do Municipal, que são o seu patri-rriòniò e que custaram o nosso dinheiro, delá sahiram hontem, com ordem não sabe-mos de quem, e lá estilo, no .Recreio, para,depois de amanhã, servirem na estréa datal pseudo-companhia nacional. Natural-mente, o engodo foi o haverem escolhidopara o "debut" a magnífica peça desse ta-lento de escól que é Paulo Barreto; maso que é positivo e taxativamente marcadono regulamento respectivo é que os scena-rios do Municipal sob pretexto algum pode-rão sahir de lá, nem mesmo a titulo dealuguel. São scenarios de patino, feitos soba medida do palco onde deveriam servir eque, para servir no Recreio, certo, terão deser mutilados. .

Tivéssemos povo, um povo perfeitamentesenhor de seus direitos c zelador de seusbrios, c elle iria hoje ao Recreio arrancarde lá os scenarios do Municipal e leval-os,em procissão, ao seu theatro, que é o thea-tro do Districto, que é o theatro nosso, deonde nunca deveram ter sabido.

E dizer-se que, na .mesma rua do Espi-rito Santo, um pouco abaixo do Recreio, notheatro Carlos Gomes, está, de ha trêsannos, trabalhando uma companhia nacio-rj.aH, verdadeiramente, legitimamente nacio-nal, pois em vinte e cinco artistas de seuelenco— entre os quaes está o nosso actorprincipal, João Barbosa, lente da EscolaDramática c official honorário do Exercito,por serviços prestados á Republica — con-tam-se vinte e dois brazileiros natos, atéagora completamente desprovida de favo-res officiaes, até agora abandonada .pelospoderes públicos. — JOSÉ' CAETANO.

mecida e saudosa mac, sogra, avó,bisovó c irmã e de novo rogam paraassistir á missa do sétimo dia quepor sua alma será celebrada na matrizda Candelária hoje, qtiarta-leiia, 19,do corrente, ás 9 M'2 horas e poresse acto de caridade e'religião desdejá se conlessam summamente gratos.

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Maria Chaves da Costa Ne-graes e filhos, Laura Chaves. Ma-nocl Gomes da Silva (ausentes),e F.Jorge cie Oliveira &C. agra-

elecem reconhecidos a todas aspessoas que se dignaram acompanharíi ultima morada os restos mortaesde seu saudoso marido, pae. genro camigo SERAFIM tM. UA COSIA NE-GRAES. e de novo as convidam á as-sistir a missa de sétimo dia que scr.irezada, hoje. quarta-lelra. 19 do cor-rente, ás 9 horas, na Ms triz do Santis-simo Sacramento, pelo que antecipamos seus agradecimentos.

Atirou na sograO operário José Marques da Silva

estava para casar com a menor liei-mira, filha de Maria Telles de Jesus,residente ha rua de Cascadttra n.

De tempos para cá, Maria nfío viao noivo da filha com bons olhos, porníio querer elle satislazer-lhe umastantas vontades, aliás correclas é di«gnas de serem por elle satisfeitas

Hontem. José chegou á casa da noí-va mal humorado e, depois de ter coma futura sogra uma violenta discussão,sacou de um revólver e alvejou-a,dando-lhe um tiro, indo a bala lcril-a110 peito, da lado esquerdo.

José loi preso pelo guarda civil 3J6que o conduziu para a delegacia do20- districto onde loi atuoado e reco-lhido ao xadrez.

Maria foi medicada pela Assistemcia Municipal e internada no Hospl.Uda Misericórdia.

FOLHETIM DA «ÉPOCA» 19

amar um homem, cuja união é impossível

pom qualquer pessoa da minha família ?O coração diz-mc...Basta. Esqueça até o nome desse ho-

jiicm.. — Impossível. A minha vida pertence-Alie, porque me salvou primeiro da corrente,,c das fatices de uma fera depois.

Diana IDisse que meu pae era intransigente c

.dcspola.. Via que a filha o contradizia, e o seu ca-

facter revoltou-sc.t — Que quer, meu pae?... amo-o....amo-o... c não está na minha vontade po-.der csqueccl-o.. — Mas tu não sabes quem é aquclle ho-,111 cm ?

E' meu salvador.Esse homem seria a tua perdição éter-

na, porque, sabe-o por uma vez, esse ho-.mein é jansenista como seu pae, o malfada-,do Ricardo Latour, e os jansenistas estão.excommungados pela egreja catholica.

Mas, meu pae...E' inútil toda a discussão. Quero que

assim seja.E, acompanhando a sua ordem com um

gesto imperioso, apontou para a porta do.nosso quarto.

Diana ficou sem poder dar um só passo,lauta era a sua surpresa.

Dirigi-me para cila.iLancei-Ihe o braço cm volta da sua deli-

tada cintura c levei-a commigo para o meu

(gabinete.-. Ao transpor a porta da sala onde meu paeêc achava; rompeu cm acerbo pranto.

XV

O que. se passou depois desta entrevista,.meu filho, deve servir-te de lição e exem-.pio para te ensinar aonde nos pôde coridu-.zir uma paixão contrariada c a obsecáção de.uma idéa, quando esta se baseia 110 fana-.tismo, sem querer adinittir a sã razão, eiquattdo a creatura humana, guiada oor si

.mesmo, não quer attender os conselhos de

.pessoas experimentadas.Diana, jovem c namorada, o barão iiu-

.pcllido pela paixão mais acrisolada c peloamor próprio oífendido, dotado além disso

,de um caracter varonil como ninguém, sem,sc prender com as conseqüências, animadopelo seu direito c pela sua consciência, quelh'o sanecionava, procurou meios 'h »erJDiaua, ohservava quando saldamos e <-.;*•,sar de que nunca se approximou ú-: f-fts,.seguia os nossos passos, procurava qus Dr.i.na o visse e por todos os meios ao viu <d<cálice, attgmentava a paixão da sua lenttinamorada.

'Em casas como as nossas, onde a c:e><Sí«gem é numerosa e fácil, é quasi certo t)!Wiserem todos sempre dignos, nem ba::'irit«honrados, que respeitem o lar que os c»<bre e o nome do senhor que os admiP.e *e,seu lado.

• Muitos creados não querem ver no «»,amo mais que uma superioridade que davassalla, e daqui provém que cm vez d. t-,.olhar como um superior .gerarchico, o cor.sU.derem como tyranno, e tratem por lodo.» oimeios que se lhes offcrcçam de burlarem aconfiança considerando-a como convcnictH

.cia c não como laço da dignidade critre ura,

,e outro.Infeliz de ti si entre os teus servidorct

encontrares algum que a esse defeito jttnt?o da cubiça.

, Podes então dizer que a tua honra anda'compromcttida a todas as horas c não ha»verá meio de que ellc não se valha, se en«lende que uma recompensa positiva e entharmonia com a sua ambição, será o pre».mio dos seus torpes planos,

O barão de Latour entendeu convenientvafastar-se das nossas relações, mas nem 0]seu amor, nem o seu orgulho, queriam de-sistir da conquista de minha irmã.

Decorreram alguns dias e Diana nada sa»bia do homem que lhe preenchia toda a exis-tencia.

. iEú aõrdveitei o ensejo para lhes dcmoii»

Page 6: SEU FUNERAL FOI UMA SENTIDA MANIFESTAÇÃO DE …memoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1913_00478.pdf · Lopes de Castro, Io tenente Ouro Preto, Alberto Belfort, dr. Carlos .Affonso

*Y!

£¦<;

Quarta-feira, brde Novembro do 11)13

itf*3g&bsp* FOf

JLfôf.ADAS

ROTORcunc-sc, liojc, cm ses:-ão Jc justiça, o Sn-

ureino Tribunal Militar.—O embarque dos officiaes e praças que se

di-slinai-.i ;i,03 portos, do, sul, até Perto Alegre;reaiisa-sc, hoje; para o Norte, a -'i do cor-rente, e para Máttri Gross0 cm 22 os quaes te-rão logar, ás 8 'horas da manhã, 110 antigo Ar-sumi de Guerra.

—- Apresentaram-se ao Departamento tiaGuerra, 03 seguintes officiaes: coronel lfr:in-cisco Kmilio Paes Iiarerto, por ter sido re-formado, a seu pedido; tenente-coronel JoãoJosé de Campso Curado, do quadro siipple-mentar da arma de engenharia, por ter sidonomeado juiz de um conselho dc 'investiga,-

;ão; major Rayimindo Rodrigues Barbosa, «nrler siJo promovido; segundos-teiléntes Enéasile Gaivalhò Fortes, do regimento de infanta-ria, por ter de seguir para a Europa, e Arnnu-do Rodrigues Alves, por ter sido transferidode arma.

No requerimento em eme o -" sargentoasylado, José Cícero Corrêa Lima, addiilo a1" companhia dc caçadores, pedia permissãopara mudar a sua residência para o Estado de3. Paulo, bem como as respectivas passagenspara si e dois filhos menores, o ministro daGuerra deu o seguinte despacho: " Deferido.Dê-se-lhe as passagens para desconto ".

Faliéceu 110 dia 14 do corrente, em Co-runibá, o 1" tenente do 14" regimento de in-fanlaria, João Salgado -Guimarães.

As praças que se acham 110 niorro (IaConceição e que fazem parte dos últimos con-tingènteSi .vindos das 5" e 6" regiões, foramassim incluídas:

Na força permanente da Fabrica <le Pc-1-vòra da Estrella: (iú) cabo de esquadra MarioJosé Ventura, soldados Manoel Antônio deUlivciia, Fernando Prado de Oliveira. OscarLuiz do Rego, Manoel Augusto de Araújo, Vi-cente Xavier dos Santos, Eugênio de Oliveira,João Adão, Pedro Alypio de Uzeda Lima,Venanci0 Maurício do Nascimento, -UlyssesSeverin0 da Silva, José Francisco de Oliveira,Miguel Alves dos Santos, Marcionillio Fran-ciseo de Oliveira, Manoel José dos Santos eJosé Joaquim de Castro.'

Na 9U região os seguintes soldados : Secun-dino Pereira dos Santos, Manoel Alves deLima Cabral, João Vicente Ferreira da Silva,José Francisco Duarte, Manoel Ribeiro deBrittò, Appolinario Gonzaga da Silva, AmaroEurico Lins, João Lucas da Silva, João Mar-tins il0 iNasciniento, Pedro Firminò. Joaé Se-verino de Mello, Manoel Marceilino da Costa,Antônio Ferreira Barcellos, Francisco Auto-nio dos Santos, Norbcrto Pereira dos Santos,Manoel Hernardino Gonçalves, Alexandre Pia-to tlonyin de Azevedo, Jayme Leão Brazil,Augiist0 Ramos, Antônio Oliveira da Silva,Máximo de Azevedo, Sebastião José Galdino,Innoccncio 'Francisco do Roasir, FranciscoRocha, Rámirn de Barros da Silva, SylvlnoJosé de Carvalho, Euclydcs Vcleriano e Joséda Rocha Passos.

Deixaram de ser incluídos os seis soldados:Bartliolonicu de Lima, José Dionysio Ferreira,Galdino de Albuquerque Barros Ignaoio Al-ves da Silva, Luiz Ferreira de Mello o Antoni0Faustino de Oliveira, que deverão regressará sede da 5* ragião.

O ministro da Guerra deferiu o reque-rimento e que o i" sargento do 13" rc-yimentodc cavallaria, Neod0 Pereira Leal, solicitarapermissão para' freqüentar a Escola Marconi,sem prejuiso do serviço.

O ministro da Guerra concedeu ao 1° te-nente do 6" regimento de infantaria, José Fcr-reira dos Santos, permissão para gocar, na lia-hia, a licença de noventa dias que obteve paratratamento de sua saúde.

Foi transferido do 5S0 batalhão de caça-dores para a u* região, de accordo com a cir-cular de 4 de abril uitimo, o auspeçada AntônioZ.iny dos Reis.

Serviço para hoje :

Superior de dia, capitão José de Olinda Cam-pc!lo. .

Auxiliar do ofticia! de dia, sargento GomesFarias.

Dia ao posto medico da Direcção de Saúde,dr. Cleomcnes Lopes.

A brigada eslragica di 05 officiaes pararonda, para o serviço de dia ao quartel gc-neral da <f região, para auxiliar o serviço dosuperior dc dia, guardas do ministério daGuerra e dlospial Central, patrulha para a cs?lação de Madureira, e serviço de extraordi-nario.

A brigada nitxta dá a patrulha para a estaçãode D. Clara e a guarda <i0 palácio do Cattete.

Uniforme, 5".

Foi mandado passar o a° tenente Paulo deSouza Bandeira do " Paraná" para o "Bahia".

—Aprcscníaram-so os primeiros tenentes

médicos, dr, r-Teraclito de Oliveira Sampaioc Origenes de Carvalho por terem sido no-meados atixiliarés de clinica do Hospital Ceir-trai de^ Marinha e du Sanatório Naval deNova Friburgo.^—iFoi desligado do Corpo de MarinheirosNacionaes, o capitão de corvela médico, dr.Raymundo Frazão Cantahhede.

—Tabeliã de registro para a quinzena cor-rente:

18, "Doodoro" e "Tamoyo"; 19, "Bar-rozo" e " Tynibira " ; 20, " Bcnjamiu Cons-tant" e "Carlos Gomes"; 21, " S. Paulo" e" Tamandaré " ; 22, " Rio Grande do Sul " e"Defesa Movei"; 23, " Floriauo " e "Tupy";24, "Barrozo" e "Tamoyo"; 23, "BenjarrtinConstam" e " Tymbíra" ; 26, " S. Paulo" c"Carlos Gomes"; 27, "Rio Grande do Sul"e "Tamandaré"; 28, •" Floriauo " e "DefesaMovei"; 29, "Barrozo" e "Tupy"; 30," Benjamin Constam" e "'1'amoyo".

—Foi tornado sem effeito o desligamento(JO capitão-teiu-nte medico, dr. BonifácioCunha Figueiredo, do Sanatório Naval de No--.-a Fribürgo.

—lnstrucções preventivas entre o apparccl-uiciito de beri-beri, tuberculose e outras mo-lestias-, ^- Pelo Aviso n. 3.S69, 4" secçãoJo iijínistérlo da Marinha, de S do corrente,determinou o almirante ministro da Marinha,serem cumpridas fielmente as instrucções pre-ventivas contra o apparecimento do beri-beri,

.ila tuberculose e outras moléstias, mandadasobservar pelo Aviso Circular n. 1.327, de 26de Setembro d'.- 1907, e especialmente as dc-terminações do numero 16, relativas a banhosde água salgada.

—Conselhos de guerra:Devem reunir-se na sala dos conselhos do

Batalhão Naval:No dia 20 de novembro, ao meio dia, aqüel-

le a que responde o foguista extra-numerariode 3a classe, Manoel Antônio da Silveira,do qual é presidente o contra-almirante rc-formado Aristides Monteiro de Pinho, e siiojuizes: capitão de corvaa reformado, engé-nbeiro inachinista Francisco Fernandes deAbriu; capilães-teneutes , medico, dr. Euge-nio Ernesto Barbosa e reformados, pbarmaceii-tico Álvaro Augusto de Carvalho, e engenhei-ro machinista Luiz Nascimento Passos Car-doso; primeiro tenente Aureliano de AlmeidaMagalhães; segundo tenente pharmaeeutico,Orlando Paninhos, dvendo comparecer o réoa as testemunhas: marinheiros nacionaes, de1"'classe,'Othílo ítalo; de'3"'classe, Ivodio.Josi Ferreira e André Dámasio Fernandes;Eogulsías extranumerarios José Rodrigues, dcAssunipção' e Antônio José Rodrigues.

. , —,Devera:!reuuir-se. .111 auditoria 1geral 'dá;'Marinha:.- ','•;'.-'" - . ;

¦ No dia 22 de novembro, ao meio dia, á.que!-'le á que responde o taífeirô Bened>cto LopesCoelho, do qual é presidente, o capitão-tenentoRicardo Greenhalgh Barreto, e são juizes:capitáo-tenente engenheiro inachinista José An-tunio da Silva Santos; primeiros tenentes,Manoel da Costa Cunha Lima Filho, FredericoMonteiro de Barros e commissario Avelino daSilveira Vargas; segundo tenente Eugênio daCosta Mattos, devendo comparecer o réo.

No dia 21 de novembro, ás mesmas horas,aquelle a que responde o foguista extranumera-rio de i" classe, Joaquim José de Lima, doqual é presidente o capitão-tenente reforma-do, José Joaquim Guimarães, e são juizes:eapitáes-tcnentes engenheiro machinista, JoãoTeixeira Cardoso, c pharmaeeutico José Go-mes de 'Araújo Beltrão; primeiros tenentes,engenheiro machinista Cypriano Américo daCosta e commissarios, Avelino da SilveiraVargas e Adherbal de Oliveira Maciel.

No dia 21 de novembro ás mesmas horas,aquelle a que responde o soldado naval JoãoIgnacio Machado; do qual é presidente o ca-pitão de corveta reformado Francisco AntônioPereira.

A ÉPOCA- , . ¦ — —^"" "-*;""—";; ; "

_ T"nninii ,.

4fgRlGAD4«KDOLICIJÜCAlexandre dê

Serviço para hoje :' Superior de dia, major

Andrade.Official de dia á brigada, capitão Silva

Campos.Ajudante dc parada, o do primeiro bata-

llião.Musica de parada, a do quarta bata-

llião.Médicos de dia ao hospital, tenente dr.

Cerçon Lins, de promptidão major gradua-do dr. Yelasco Molina e interno de dia, ai-feres honorário Avelino Chaves.

Dia á pharmacia, alferes pharmaeeuticoFigueiredo Leite e pratico Arnaldo dosSantos.

Ronda, de visita, tenente Quintilianp daCos*a.

Rondam as patrulhas, dois officiaes decavallaria, sargento quartel mestre Caeta-no da Costa e vinte inferiores.

Rondam no 40 districto, um official de ca-vallaria c :nn inferior da mesma arma.

Promptidão permanente do 4" batalhão,alteres Veríssimo Nogueira, c 110 regimentode cavallaria, um official da mesma arma.

Guardas : Amortisação, alferes Octacianode Sant'Anna; Conversão, alferes Ferreirade Abreu; Thesouro, alferes Ildcfonso Co-iutbra; Moeda, alferes Sylvio Carneiro.

Estado-mj-or nos corpos, no 1° batalhão,

20 O CADASTRO DA POLICIA

strar que os homens são esquecidos, que omelhor que podia fazer era corresponder-lhe com egual desdém, e obedecer ao pae,evitando assim desgostos e desaccordos.

As minhas observações só serviam para au-gmentar a magua que 110 seu coração iasubstituindo o amor.

i Quantas mais considerações llie faziam,tanto maior era a sua consternação, e pormais de uma vez me dissera :

1 — Honorina, sei que me amas, sei que emti encontrei uma segunda mãe, não ignoro

que para me poupares ama hora de soffri-mento, serias capaz de um sacrifício ; muitobem, não me filies de Latour, si não que-res ver-me morrer, si bem que tenho a- cer-teza de que ha de ser tanto o meu infortu-nio, que nem a morte ha de vir em meu au-xilio.

Não digas isso, santo Deus; é offen-der a Providencia e revoltares-te contra avontade de teu pae.

I — Mas eu tenho culpa de amar esse ho-mem ? Foi culpa minha que a fatalidade,

que outra coisa não podia ser, o fizesse sur-

gir no meu caminho para suspender a mor-te?...

Mas esse homem se esquece de ti.

, — Não, o me.ii cotação diz-me o contra-rio Germano, não é perjuro, não pôde aban-donar-me, ainda que se convença de quemeu pae o expulsou da nossa casa.

, — Mas considera que as idéas religiosasdo pae de Latour tornam impossível o seu,enlace.

' — O que, pois das culpas dc um pae, pó-de tornar-se responsável o filho ?

1 — Minha irmã, parece-me que te illtides.As tuas razões annullam-se perante as dr-dens do teu pae.

1 — Mas lias de convir que isto é injusto,mais que injusto, tyrannico.

. — Será quanto quizeres ; mas é o costu-me, chega a ser lei.

, — Pois eu revolto-mc. Poderei não vir aser esposa du barão, mas fica entendendo

tenente Celestino Pimentel; 2", capitão Izi-dro de Sá; 3", capitão Badaró dos San-tos; 4", tenente Francisco Coutiiilio; 5", ca-pitão Vieira Ferreira, e no corpo dc servi-ços auxiliarei, tenente Hermlnio Mttller,

Uniforme, 50 com polainas pretas e portapistola.

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I-IBoMBfflOI rt.i|irn>'

Serviço para hoje :Estado maior, tenente Santos.Auxiliar, alferes Mendonça.Promptidão, tenente Alcântara c alferes

Carvalho,Manobras, capitão Carneiro,Ronda, capitão Adelino,Emergência, alferes Costa e capitão dr.

Graça.Medico de dia, capitão dr. Bastos.Uniforme, 5"Cómmaiuluiite ila guarda, forriel Barros."Inferior de dia ao corpo, segundo sargén-

to Pessoa.Patrulha, íorricis Loureiro e Ribeiro.Uniforme, 4".

Guarda NacionalServiço para hoje :

Dia ao quartel general, capitão EmilianoMartinho de Oliveira.

Rondam dois officiaes, sendo um do 12"batalhão de infantaria e outro du i" regi-mento dc cavallaria.

Ordens ao quartel general, um cabo do15" batalhão de infantaria.

As ordenanças serão do 13° batalhão deinfantaria e 1" regimento dc cavallaria.

Uniforme, 3".

lililii

li lis EstudantesFACULDADE DE DIREITO "TEIXEIRA

DE FREITAS"

No dia 20 de novembro realisam-se as pro-vas escriptas de Direito, na Faculdade de Di-rélto "Teixeira de Freitas" da Universidadedo Rio de Janeiro, á praia de Botafogo, 374,(Collegio Abilio).

COLLEGIO ABÍLIO'Os exames começam n0 dia 24 de novembro;

ás 11 horas da manhã.

FACULDADE LIVRE DE ODONTOLOGIAResultado dos exames finaes, efféctuadqs,

htontom : ..." .' , * .I Manoel Gomes da. Costa, distineqüo era pa-

thologia, thcrapcutiea e clinica, plenamentecm -hygiene e protbese ; Olga Moreira deCarvalho, plenamente em protbese, therapeu-tica e hygiene, simplismcnte em clinica e pa-thologia; Jcronymo da Silva Marques, distin-cção em pathologia e clinica, plenamente emprotbese, thcrapcutiea e hygiene; Oceano LuizMachado, distineção em pathologia, plenamentechi prothese, therapeutica, clinica e hygiene;José Ferreira da Silva, plenamente em prothe-se, simplesmente em hygiene, therapeutica, cli-nica e pathologia; Oscar de Freitas Bevila-cqua, plenamente em therapeutica e prothese,simplesmente cm pathologia, hygieué c cli-nica; Gustavo Rodrigues Vianna, distineçãocm pathologia, plenamente em therapeutica,prothese e clinica, simplesmente em hygiene, eNcstor Teixeira da Cunha, plenamente em pa-thologia e tclinica, simplesmente cm therapeu-tica, hygiene e prothese.

Chamada para hoje: Luiz Corrêa da Costae Mercedes Teixeira da Cunha (2* chamada),Oswaldo Moreira Seabra, Ulysses Pereira So-ares, Theodoro Fagundes Cabral. Heitor Lo-pes Sant' Anna, Antônio Gomes da Fonseca eJosin0 Fernandes Pereira Guimarães.FACULDADE LIVRE DE SCIENCIAS

JURÍDICAS E SOCIAES DO RIO DEJANEIRO.Continuam aberta as matrículas para os.

exames de 4° e 5' annos, da lei de igoi, até21 do corrente, das 2 ás 4 horas da tarde.

Rio, 19 dc'''nòvbml>ro'do 1013.

Aviso» 1'osíae»*

C<»ri-«lo —Esta' rcpartiç.ló- expedir.!malas pelos seguintes paquetes:

llojo :«Oriana, para Santos, Rio da Prata o Pa-

cilteo, recebendo impressos até as 12 horasda manhã, cartas para o interior até as12 1|'.', Ideni com porto duplo o para o exto-rior nt-6 a La ob.jqctos para rogistrar, atoau II.

«Avonu o «Orit.i»,"' pára Bahia, Recife, SãoVicente, Las l'a!inns, Madeira c Europa viaLisboa, recebendo Impressos ato as S horasdamaiibii.c-irtas piu-a o interior até as íí 1(1,idem com porto üuplo.u para o exterior aiéa» !). , ."' «Kapuhy», par.v (5ant09 e mais' porto dosul. recebendo ifnrirèsíoa ntú as 8 ho-ras da manjiã, cartas para o interior até as8 1|'.', idem com porto dtlplo até as U.

¦Vnsarl», para Santos o Rio d.i Prata.rore-bondo iiiipi-essosa.il! as .11. horas da manhã,cartas paia o íptípíloi' até as 11 1|?, idemcom porto duplo^ nara o exterior até as 12o objectos para registrar até as I'l.

NOTA — Saques para Portugal e vale3poslacs para o interior nos dias úteis, até ás2 i|2 da tarde.

, — Recebimento de cncommendas para Por-tugal, Açore? e Madeira nos mesmos dias, das8 horas da manhã ás 5 da tarde, até a vespe-ra da partida dos .paquetes que se destinarema Lisboa, exceptuaudo os da Compagnie Méssa-geries Maritimes; e entrega também nos mes-mos dias das 10 da inanbã ás 2 da tarde.

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OPISRAÇ JICS RIS ALI SA 0 \ i

Apólices oeraos

Anllgns 5 -|., Ia,Dito T9 IM10 1 Dito 10 Metidas da 21103, l Dlto'4 Dlto'5003, I líllip, llllll', 5 -|., :i7 a.Hiio 1'.'0 a.Dito 25 .aEmp. HO) 5 |, 29 a.

: Dlvoísnsi

Cont.pâ 1',-istnnsDocas da IJ.-iiii Docas do SaiituaLoteriasMelhor, no M.u-.-iiiluin.,T. Colonisiujão

Dobontures diverivi:

[jotnfoçoDocna de S.intoa.Novo Mercado.........Fnb. PaiilmanaLuz Steariea Còiiflünçn , ••••AÍIJiíiiç-iUriizll Industrial......l'1-ui.-ressi)Aiiiarica Kubr Antártica Paulista,...

It<»H(«t»lin <J<> <!í»Po

Tmlas as bolsas dos centros, ainda f|iiepouco trabalhadas, continuaram mi baixa,desmontando completamente o nosso mor-

Muitos roeeiosos da maior baixa aura vi nram as entregas, pólo que constavam tiltflinqliojfoclos, mas a poslçfío d--s interessadosora toda do ospoci.ntiva o ilo _des liilno.

Foram diidos o< preços do "3 OJ ei 7 5'JO,mas com Idnns abaixo do 73596, sondo le-chadas n-i nbat-tuia 1.359 suecas o no correrdo dia 5.65',', no total do 7.UU9, emitia 5.999do véspera.

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Apolleas lisladoaos

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Apólices inuiiicipa-H:

.Movimento de hontem.:

Kntrailss Sabida»Libras..,,FrancosMarcosDollars .. .,..Ouro Nacional... .....Coroas Austríacas

LASTRO

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souro Lei t'357 e doere-to 8512

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1.751 0-91.1'ÜfJ

1.(105310$0ti0

Total.

579.513:3015191

19.339:770:010

298:8S3:110.219

EMISSÃO

Notas em circulação,.Moeda subsidiaria...,.

Total.

298.S73::',70'rm9:7.703210

293.8S3.HÜJ210

7)Iovíiiioii(<» líonclai-U>

CAMBIO

Ainda hontem, não aocusou alteração es-so morcado, niasfunceionou sob foi to pres-.são determinada pe(ocafé. que so acha emcriso.,-li 111 todo caso, como, havia letras parti-

qulnros o o dinlidirri.erá pouco pura' todos.-osòffqitos, oi mordado' regulou sustentado,não toudo soffrido-alteração.

: O banco do Urazlífornecia cimbiaesa 16l]S, com os outros a 10 3)32 d. mas um dei-les deii tamboni a 10 l[Hil. colando-so oparticular a l6 9pilo 10 5(32 o regulandoas labullas do 10 )|32, I6.I1IO,: lü 3|a2 o10 I18 d.

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. Í2s0 a S390

. $315 a S39J

Não haS2Í0$220{199S170S19J

53112305S')"8;10 ¦;t:.i

Tivemos-essa mercado sustentado, tendofunecionado com algiuuas vendas.

Foram negociados 15.000 kilos, constaramas entradas de 250 fardos, sahiram 100 o fl'carani em deposito 8.713 ditos.

O :»l<4<»<Iã:)

COTAÇÕES

Por 10 lilíni30$'20O a 1057J0

Qualidades :Ceara, !• sorte.......Dito regularParahyba, sorteDilo, reiíiilarMaceió l- sorte......Dilo regularPenedo, 1- sorte....Sergipe, ,

Nominal9JSU0 a 19)0)9

NominalNominalNominal

93109 a 9J31093400 a 9.-8J0

•Al'i.;in-:s iç

10.,1 o escis.

IÍIIA1I 11

Llyavpoòl o escs, «Oriatini;l',ir'os do sul, «llaubailíio da Prata, Avon.Uõrdttfls e oscs. •..Sam-irá».Itio da Prata, „ Vaudycli»

, ''nrtes do.nurli', » l'ra.-.:|-,HiMiilòno oses. «lirlaiigunuiRlú d t Praia, «Deineia,.filo da Praia, « Toçhtlns»,Porlo-i do Sul, riL-igana--.Portos di sul, liltapumijPi-rinsilo norte. «Itapoani»Santos, " Aliaiii: Prlnce».

i'0B ^s A.,JTOyèOPAI.TE DIAIIIA DO ATI! \C.VHOR

Dia 18 do novembro de lí);,'i.

^__{ EMBARCAÇÃO

lE T -^ CI.ASS» SAÇÍO SOMEI

I0A

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Vapor..

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Vapor.

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Chalas.

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Villa de Rbtioi

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EMBARCAÇÃOU —sH(£ CLASSE SAO.1O NOSICI

, .a.

7 Vapor., inglc/. HawaianChatas nacionaes.. diversas

Vapor., nacional... Bahia¦i Arassuahy

Fidolenso10 :> Teixciritiba

allemão... Desterroingiez Verdala

Chatas, n-icionaes.. diversasPontão, nacional... IJspeiançá

LOTEfiSU WAiJSOMtií.•Ti 3

Lista gerai dos pre-mios da 21'lo'ei'ia dsCapital Federal do plano n. 3J0, 202'. extracção, realisada hontotn.

imiMios du 20:0093-1202...

21138...Í1921...10S23..30590...

1:009!

20:00910*3:0J9"-9fll2:009509'l'ilKW3»0i1.000SOO

r-BP.Mios du 5993310 23123

PRBJtlÒS

31991 -19105

HE 20)3

;--"t

Cotações do sal

TOURO alqueire 2S350—Sçl idem 23209-Outras marcas, idam LOOO—Commercio

- :PorG') kilos5:800 a 53999

5S20)a 530000

FOLHETIM D'«A ÉPOCA» 21que si não fõr ao altar com clle, 110 claus-tro buscarei o allivio das minhas maguas.

• — E julgas que se esse homem não te ti-vesse esquecido, não acharia meio de se ap-proximar de ti e obter do nosso pae o simque tanto desejas ?

O aposento onde se passava esta scena,reproducção de outras muito parecidas fi-cava no andar principal, c como si alguémescutasse aquella conversa, e quizesse res-ponder-lhe, ouviu-se o ruido de um objectoestranho que cahiu dentro do quarto.

Effectivamente uma das janellas que da-vam para á rua estava entreaberta, e porella entrou uma pedra envolta num papel.

Minha irmã deitou-lhe apressadamente amão, e sem dar tempo a eu apoderar-me da-quelle objecto, como si já esperasse aquillo,desembrulhou a pedra e olhou para a as-

| signatura do papel.O papel que embrulhava a pedra, era uma

carta de Latour.Em poucas palavras punha-me ao facte

da scena que tivera com meu pae, reiterava-lhe os juramentos e promessas de eterna<,mente a amar, exigindo-lhe pòr seu turno ocumprimento da sua palavra.

Aquella carta foi gotta que fez transbor«.dar o vaso.

Diana, radiante, de. prazer, dirigiu-se a.mim, exclamando :

— Vès como me ama ? Vès como não mvesquece ? E queres que eu apague esse ho-mem da minha memória ? Nunca, Hono-rina, nunca I

Has de comprehender quaes foram as mi-nhas reflexões, quantas foram as minhassupplicas, mas foi tudo debalde.

Diana herdara muito do caracter de meupae, c todos Os meio., dc que lancei mão fo-ram baldados.

LXII-

Continua o mesmo assnmpta '

XVI

Por aquellcs dias veiu uma nova compli-cação augmentar os obstáculos que se op-punham á felicidade da minha infeliz irmã.

Teu pae ordenara qué emprehendesse-mo.s juntos uma viagem conveniente á suasaúde, e teve de abandonar a casa de teuavô, onde passava a maior parte do dia, so-bretiido na ausência de meu marido.

. Comprehendi que o meu dever era avisarineu pae do estado moral de minha irmã,e para esse fim procurei ter com clle limaconferência poucos dias antes de partir.

Meu pae, disse-lhe, Diana tem feito es-forços colossaes para esquecer o homemque posstie o'seu coração, e todos os seusesforços têm sido imiteis ; o seu peito ex-pamliu-se á luz do amor e não pôde esque-:cr o barão de Latour.

Quando esperava uma palavra concilia-iora, sorpre-hendeu-me dando-me por uni-:a resposta, acompanhada dc um murro em:ima da mesa :

Que queria. A vontade tudo conse-guc.

Mas meu pae, intercedi, Diana é umacreança; que culpa tem a infeliz dc que noseu peito a gratidão fosse substituída peloamor ?

Antes de amor, antes de dar o seu co-ração, devia consultar o pae, e teria assimevitado tratos e relações com um excom-mangado.

Mas attenda, meu pae, que Germanode Latour, não é Ricardo dc Latour.

Os lobinhos são filhos dos lobos. Es-tás a fallar inutilmente num impossível.Além disso, o nobre conde de Liniers tema minha palavra, e não. se deve fallar maisnisso.

Devo advertil-o dc que minha irmãjurou não ser de outro sinão do barão.

Antes morta ¦ ..-Diana prefere a solidão.

E' impossivel, a minha palavra primei-ro que tudo. Ku farei perceber a essa me-nina rebelde o que deve á obediência de unipae, c ao respeito da sua casa ; eu lhe fa-rei perceber...

Meu pae, só um favor lhe pedirei an-,2s dc se retirar.

Falia.Sabe que nunca lhe dei um desgosto...Não precisas dc allegar merecimentos

para a!cançares de mim quanto quizeres.Muito bem, supplico-lhc então que te-

nha compaixão da pobre creança. Vae fi-car abandonada a si mesma... sem ara-paro... sem consolo...

Olha, lê.Dizendo isto, poz nas minhas mãos uma

carta dirigida a uma parenta afastada poinome Agostinha de Bresontier.

Esta senhora ficara viuva de um bravo .marítimo, .e sem mais família que uma jo-vem de uns vinte c dois annos chamada Ge-noveva.

Reduzidas a um mesquinho rendimento:mal poderiam sustentar-se si meu pae lhe:desse uma pensão, com que oceorriam áisuas necessidades.

Viviam numa cidade de província, e ha-bitavam uma das nossas muitas proprieda-des.

A pobre viuva era a bondade em pe«-soa,

Obrigada a meu pae, procurava ocea-siões de lhe prestar serviços, e pôde muitobem dizer-se que não tinha outra vontadesenão a sua.A carta que lhe era dirigida dizia o se-guinte :

" Senhora Agostinha Bresontier."Bezançòn.

" Minha querida parenta. Como por va-rias vezes me indicou que teria muito gostoem corresponder ao que deu em chamarmeus favores, atrevo-me a pedir-lhe que sedigne vir quanto antes passar uma grandetemporada comuosco, porque me é indispen-savel a sua presença.

"Com ella não só me paga quanto possahaver feito cm seu favor, que é bem poucode certo, como me obriga a muito, pois se-rã um obséquio daqttelles que não se es-quecem.

" Seria escusado dizer-lhe que não gosta-»ria que deixasse Genoveva,

Movimento «Io porlnVaPORUSA. SA11U

10 Southampton eeses. «Avon».19 Livetpool a oscs, nOrita».19 Rio da Prata «Samará».19 Nova York,« Vandychu.10 Portos do Sul, «Itapuhy».19 Calláo a escs. «Oriana».19 Hamburgo e escs, «Desterro»

1235 121910202 1187118012 is:'.775.'!0:',5 207S037091 3Í2H2¦l-227íí -1257240388 5190758322 59312

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2001001

40130J20 j

CltNIKNAS

4201 a 1300 10424101 a 24500 83 144001 a 41100 03

Todos os num. terminados em 02 têm 13Todos asuiun. terminados 0111 2 lont 2íK.xcepluando-sa os terminados 0:11 02O fiscal do governo, Manoel Cosme PintK

¦ O director presidente, Alberto Saraiva idFonseca.

O director assistente. Augusto da R. HGaito, secretario.

O escrivão, Firmino de CaHtmrit

Lista das apólices de 5:000$000 cia Companhia efeSeguros de Vidacc 3UL. AKVI^RBOi\"

comtempladas no IO- sorteio realisado em 17de novembro de 1913.NUME.

RODA

APOL1-CK

NOME DO SEGURADO LOGAR

lx

34361

J3769

34396

100698

37378

x 37103

36055

33979

x 101857

3536S

x 37986

35445

x 101700

>; 1010

36945

x 37i-'4

Dr. Augusto Linhares

Lauderico Alvim de Aguiar Silva

Francisco Alves de QueirozMello

João Carlos Leite Júnior ,.

Francisco de Assis Teixerense.

Manoel de Souza Aguiar .-

Pedro Morganti

Idem, idem _ _

Giovani Crcspi.,,-

Damasio Fernandes Vidal....-

Arthur J. Lavwrencc Gibbons..

Oscar Thomaz da Silva

Paul Emile Joseph Meghc

Idem, idem, idem, idem

Manoel Ferreira da Fonseca...-

Guilherme Blunk

Apólice sobre as ouacs os segurados

Mandos (Amazonas)

Codó (Maranhão), j,

Malhadinho a Baixo (Pernambuco] '&

Maceió (Alagoas);

Villa Santa Rita do Rio Preto (BaiiaJ

Sapucaia (Estado do 'Rio);

S. Paulo (Estado de S. PauloJ

Idem, idem.

Idem, idem.

Capital Federal.

Idem, idem.

Idem, idem.

Idem, idem.

Idem, idem.

Idem, idem.

Joinville (Santa Cathar-na).

¦A,

pagaram apenas um prêmio annual.i

.^^^rrv^Ü-^;*'^-"? «,¦?;¦;-.;¦

Page 7: SEU FUNERAL FOI UMA SENTIDA MANIFESTAÇÃO DE …memoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1913_00478.pdf · Lopes de Castro, Io tenente Ouro Preto, Alberto Belfort, dr. Carlos .Affonso

—"•- ¦*—!—'¦"•¦<**.y-1íw "—• f .«>. >!< J»"I|I»« - - . U".f:tfv ..»»'¦; ;.«.""..¦..»¦ W ¦!. I. ii[IUI,l»,y»UW,<:^l».itl|«.^^Wfji|it,,i!»^,.ii|l.i|i.i,'.li»lii|ii|j..Ui.)li m .wgijujpjig^i

A ÉPOCA Quarta-foira, 19 de Novembro do 1913

QÜENO¦*•—-

Estes annuncios custam 200 rs. por quatro vezes desde que n&ò excedam ae três minas

-??-

Empregos e empregados

i lUGA-SE uma moça com pratica de rou-A

'.- l„"incas c mais outras costuras; para

^;^:r;2án,aCa,.,poAleKre,,Sy,fun-fcs;; prefere-se casa de família.

I !!G\M-SE auiàa Sl"ce:,s ? mneinlins para

Aèteiras e serviços leves. Rui. ÇcBcrfilCaTiiara, i>4, ^^áo- "H

lA Ti-CA-SK um l,um còriWdo em casa deA hmiila tendo ianque e muita água c qmn-

,al, com direi'» a cozinha; rua Cunierino nu-

ro 24. sobrado;

A 1,UGA-SE uni comuiodo; rua de São Pc-

dro 3i-, loja.

1 i;G\-S: um moço Para caixeiro de qual-A^ucr uma venda quem precisar dirija-se á

,-.«, do Rezende n. 26.

'* lUGA-SÉ uma senhora para costureira ou

Aámimadfira'; á rua Haddock Lobo n. 379,

tala (ia frente.

A LGGÀ-SE mu commodo de frento para aA. rua a uma pcnllorS só, com pensão, em4, bmilia- a rim da AlfaÜdèg» n. 177,jc familia- á rimbrado.

casaso-

A LUGA-SE a cavalheiros boa sala de frefi-A ,'(. mobília nova, luz electrica, predio novo

t d., familia; rua do Riachuclo n. 21,

A LUGA-SE parte de uma casa pequena, nova,barato, a uni casal sem filhos ou pessoa só,

5n entro;' só mora um casal na mesma; infor-«ações na rua Kvaristo da Veiga numero 148Botequim, com o dono.

\ I,l'GA-SE o espaçoso 2° andar do predio-* ,1 rua Sele de Setembro numero 101; tra-

na loja.

ALUGA-SE mu bom commodo em casa de fa-

•milia a moços solteiros; rua Sete de Sc-lembro n. 101, 1° andar.

A LUGA-SE uni bom jardinciro c hortelão'S para mais serviços; rua da Lapa nu-mero 84, armazém,

A LUGA-SE um bom jardinciro, de toda con-* *¦ fiança; pede ser procurado na rua General(.'amara II. 17.I.

\ LUGA-SE um rapaz sabendo bem ler e cs-^Verever e arillunctica, para ajudante de cs-criptorioj rua das Marrecas numero 2, quar-lo numero 21.

\ LUGA-SE um casal chegado de Portugalsem filhos; o marido para jardineiro ou

qualquer serviço c a senhora para cozinheiraeu qualquer serviço; na rua Senador Dan-ias mtincro 90.

PRECISA-SE de um empregado de seccos*• e molhados de 13 a 16 annos! rua CostaC.iiiiiarãcs numero 24, S. Christovão.

PRECISA-SE de um bom ajudante de fornorua Visconde de Itauna n. 113.

"PRECISA-SE* de úm caixeiro de casa de•* pasto com pratica; rui do Cattetc nume-ro 89.

"PRECISA-SE de um meio official de barbeiroque trabalhe bem; na rua Gomes Serpa nu-

mero 1, estação da Piedade. Salão Esmero.

PRECISA-SE de um machinisü de paletots¦*¦ rua do Hospicio n. 371.

T)RECfSA-SE de trabalhadores para Estradade Ferro cm Minas, bom clima, passagem

çralis, trata-se de manhã c a tarde, na rua Ba-r.io de Itapagipc n. 214, nas obras perto liarua do Bispo.

>RECISA-SE de um moço para carvoariarua Providencia n. 48.

"PRECISA-SE de colleteiraj, para senhora;* na rua Dr, Comia Netto numero 294, so-brado.

HtECISA-SE de uma boa costureira de obrade senhora; Avenida Mem de Sá numer

"PRECISA-SE de um trabalhador que' enten-da de carca de arame; rua D, Julia nu-

mero 33.

PRECISA-SE de um cocheiro e de um ra-paz que saibi tratar de aainvaes;. rua Frei

Caneca n. 53.1.PRECISA-SE de um caixeiro com pratica de

casa de pasto; rua Conde de Bomfim nu-mero 24S.

PRECISA-SE de um caixeiro com bastantepratica de casa de pasto; rua de São Leo-

roldo n 86.

ÓKJtClsA-SE de um trabalhador de niassei-ra ;-¦ na rua de São Leopoldo numcr02i7.

p|REClSA>SE de um caixeiro com pratica decasa de pasto; na rua do Cattetc nume-

>"o '93-"PRECISA-SE de um caixeiro com pratica

de casa de pasto; praia de São Christovãon.21.

IJRECIS.\-SE de dois bons luslradores; narua Senador. Pompcu 11. 127.

DRECISA-SE de luslrador de madeira; á ruarua Senador Ponipeu ri. 258.

"pitEClSA-.SE de um ajudante de forno de•*• padaria; á rua Salvador Corri-a numero 5o,Leme.

|>REC1SA-SE de um caixeiro com praticade casa de pasto; á rua Senador Ponipeu

11. 43.

pRECISA-SE de uma perfeita ajudante decorpinhos; quem nã0 estiver nas condições

não se apresente; rua da Uruguayana numero62, i* andar.

"PRECISA-SE de um homem com muia pra-tica de raspar canna; rua Sete de Selem-

br0 numero 70, junto ao Cinema Odeon.

"DRECISA-SE de dois bons pequenos com

ou sem pralica de seccos c molhados; á ruaBenedict.o Hypollito ri. 188."DRECISA-SE

de um rapazinho com pratica•*- de botequim; n0 Cacs do Porto 847, emfrente no armazém 11. 1.

pRF.CISA-SE de uma moça para aprendizde caixeira e de chapéos de senhora, na

rua Gonçalves Dias numero 20. A. ''Au Maga-zin des Modes"."DRECISA-SE

de três carregadores c vende-•7 dores de pão e de cozinheiro para CampoGrande; trata-se á rua Camcriiio numerou pa-daria.

>RECISA-SE de um íermenteiro com prati-ca; rua das Marrecas numero 46, pada-

pRECISA-SE de um lavador de pratos para-*- casa de pasto; á rua General Pedra nume-ro 131.

TJRECISA-SE de bons pedreiros c pintores¦*¦ rua Visconde da Gtvea numero 115, ofíi-cina de carpinteiro.

PRECISA-SE de cosinheiras, lavadeiras,

arrumadeiras, copeiras c meninos, rua Ge-ncral (,'amara, 124, sobrado, fundos. 232

PRECISA-SE de raspadores de soalhos, na

rtiaJPaim, 2. Estação do Sampaio; 6 paratrabalhar hoje. 224

pRECISA-SE de um official de barbeiro oumeio para effcclivo; praça 7 de Março 33,

barbeiro.

pRECISA-SE de um bom ajudante de alfaia-A te com pratica de obra grande; largo deSão Francisco 11. 18, sala n. 6.

pRECISA-SE de um primeiro trabalhador de¦*¦ masseira; rua Santo Christo numero 239,padaria.

pRECISA-SE de trabalhadores a serventes¦*¦ rua D. Ltiiza numero c8, Gloria; obras, D.P. Meira.

pUECISA-SE de um bom official de sapafei-r- ro, para concerto; na rua Luiz Gama nu-mero 30.

ÍRECISA-SE de um caixeiro com pratica decasa de pasto; rua Acre numero 20.

pRECISA-SE de um pequeno para areiar la-•*• lkercs; na rua D. Manoel a. 40.

pRECISA-SE de ajudantes c aprendizes decostura, cm frente a0 campo de Sant'Anna

a rua do Areai n. 1, 1° andar.

pRECISA-SE de um ajudante de forno; árua Barão de Mesquita, numero 370, pada-

»RECISA-SE de.um bom lavador de louçana rua do Hospicio n. 38.

>RECISA-SE de pintores de liso no Thca-tro Recreio Dramático.

>RECISA-SE de um ajudante de forno; narua da Assembléa n. 9.

pRECISA-SE de um pequeno de 14 a 15annos, no Cate Restaurante Franccz, a rua

Júlio César numero 7.

pitECISA-SE de tim portuguez"cóm alguma. pratica de hortelão, para tomar conta de

uma horta já prompta; na ruaB-raz de Pinan. 9,. Penha.

pRECISA-SE de um Caixeira com praticade casa de pasto, dando abono de sua con-

düctaj rua de S. Gonçalo n. 12, cm frente aoLyrico.

"IÍRECISA-SE de um menin0 portuguez re-

ccm-chcgado até 14 annos, para um botequimá rua Municipal numero 17.

pitECISA-SE de uma costureira de roupasbrancas para homem; rua de São Carlos

numero 326, Estacio de Sá.

pitFCISA-SE de um caixeiro de 16 a 18 an-nos com pratica de seccos c molhados, que

abone a sua condueta, na rua Barão de Mes-quita n. 368.

DRECISA-SE de um bom luslrador; na ruados Inválidos numero 86,

pRECISA-SE de um pequeno com pralicaA de seccos c molhados; á rua da Saúdenumero 236:

pRECISA-SE de um empregado para um de-posito de gelo de 18 a 19 annos, preferiu-

do-sc que saiba ler e escrever; ru» MarechalFloriano Peixoto, n. 1.

pRECÍSA-SE de um caixciro.com praticar de casa de pasto; na rua do Çainpluho nu-mero 8, Cascadura.

pRECISA-SE de fim ajudante com pralica*¦ de casa dep asto; á rua D. Anua Neryn. 330, estação do Rocha.

pRKCISA-SE de uni. empregado para seccos•*¦ c molhados, com prat-.ca, atí iS annos;rua go Cattetc 11, 23C.

OPTIMO EMPREGO DECAPITAL"Vemlem-se dois mapnillcos

pi-crilon novos, nptalaceln-dos, silos A Avenida Mora-cana ns. f\A eVIO, pertoda ruoS. I''ronelsco Xavloré Colleglo Militar ; trata-hc nos mesmos (71<€), como proprietário. Não se ad-¦ailtem intermediários.

pRKCISA-SE de uni bom ajudante de ai-faiale para paletots"; rua dos Arcos nu-

mero 59, sobrado.

ÍRUCISA-SE de um ajudante de forno; ruada Gamboa 11. 87,

pRECISA-SE de um official de sapateiro~ para obra nova e concertos; rua NossaSenhora de Copacabana u. 1.034 pr-cíerc-scportuguez.

>RECISA-SE d; um bom official de serra-lheiro; rua da Alfândega n. 211,

pRECISA-SE de um official de vidracciro•*¦ a dias; rua Barão de São Felix nume-ro 14.

MtECISÀ-SE de um jardinciro bom; á ruaDr. Felix da Cunha n. 41,

pRECISA-SE de agentes cobradores; paga-1 Se ordenado ou commissão; rua. da Uru-guayana numero 139, sobrado.

pRECISA-SE de cravadores; e de aprendi-¦^ zes. para malas; rua Marechal Florianonumero 140.

pRECISA-SE de um pequeno para casa depasto; rua da Saúde n. 297.

"PRECISA-SE de moças costureiras prefere--se que.fallem allcmão; á rua General Cama-ra numero 236. sobrado.

PRECISA-SE de um pequeno para areiar

talheres com pratica do casa de pasto epara ajudante nas mesas; rua Dois de De-zembro n. 148.

pRECISA-SE de um caixeiro para botequim*- rua Coronel Pedro Alves numero 122.

pRECISA-SE de dois carregadores; orde-* denado 8o$ooo; rua Maurity numero 67,Cidade Nova.

pRECISA-SE de um bom vendedor de pão• e um bom padeiro; rua Haddock Lobo nu-mero 327. Padaria Allemã.

pRECISA-SE de um bom ajudante de alfaiate*¦ de obra grande; Avenida Gomes Freire nu-lucro 97.

Casas, commodos e terrenos

ALUGA-SE em casa de familia, uma salade frente bem mobilada, com pensão; na

-rua Silva Manoel 11. 54-

ALUGA-SE, em casa de familia de respei-

to, um espaçoso quarto, com ou sem pen-são, a casal ou a pessoa si), Rua Miguel deírias 11. 67. 237-238

A LUGA-SE um grande armazém na rua deSão José, I cata-se à rua do Rosário nume-

ro 107, sobrado, sala dos fundos, das 11 ás 4horas da tarde, nos dias uteis'.1

A <LUGA-SE uma casa assobradada,- na ruaDr. Affonso Cavalcante por i6o$ooo men-

saes, trata-se na rua do Rosário numero 107,sala dos fundos, das 11 ás 4 horas da tarde nosdias ulcis.

A LUGA-SE a cavalheiro uma boa sala defrente, mobília nova predio novo e luz ele-

clrica casa de familia; á rua do Rezende nu-mero 91.

A LUGAM-SE bons commodos bem mobília-~T dos a moços do commercio; á rua do Re-zende numero 91.

AiLUGA-SE um bom commodo cm casa dsfamília a moço solteiro com luz electrica

entrada independente com dircilo a chuveirowalter-closet; ú rua Menezes Vieira numero14, sobrado (antiga dos Inválidos).

A LUGAM-SE um quarto c uma sala de fren-•^-tc; á rua da Carioca numero 14, 2' an-dar.

A LUGA-SF. um commodo de frente cm casa•íVde familia a pessoa decente; na Avenida-Mcm de Sá n. 83.

A LUGA-SE um commodo arejado, a casal¦"• ou nidços; na rua do Carmo numero 63,sobrado.

A LUGAM-SE bons e cs(ku,-o«oí cominoilos""¦c magníficas salas de frente; na rua doLàvradio numero 161 sobrado.

k LUGA-SE o iu andar na rua Evaristt» tia"Veiga numero 150; trata-se na loja ei-

tada

A'LUGA-SE um comuiodo com sacada a moço¦^do commercio ou a um s.-iihor serio; uupraça da Republica u. 79.

LUGAM-SE bons quartos para rapazes sol-S teiros; rua do Rezende numero 62.

ALUGA.M-SE a casal sem filhos sala e quar-to; rua do Acre n. 10B.

ALUGAM-SE a casal um bom quarto c sala

de frente; ladeira do Castro numero 3S,próximo á rua do Riachuclo.,

A LUGA-SE um quarto a casal sem filhos ou¦a uma senhora só em casa de uni casal

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'57

.'.«¦MM

FOLHCTi IVI

|=| d'A ÉPOCA |=^ (172) JL \\

A SAN FELICEm

Fernando, allumíado por quatro creados,l-.ibiu a escadaria principal, seguido por Ju-,piter, imico ente que entendera dever convi-dar.

Estava preparado um jantar de trinta ta-lheres.

'El-rei assentou-se numa das extremidadesaa mesa, fez assentar Júpiter na outra, con-B.rvott para si um creado, deu dois a Júpiter,e mandou que servissem ao cão o mesmo queIbc serviam a elle.

Nunca Júpiter apanhara tão regalado bro-dio.

Depois da ceia, Fernando levou-o para oleu quarto, mandou pôr aos pis da eama oslapetes mais macios para o cão, c antes dese deilar, acariciando a btlla c intclligentccabeça do fiel animal:

''Espero -que não digas, como um poeta,não sei qual, disse-lhe cllc, que é escabrosaa alheia escada, c amargo .0 pão do exílio."

E, dito isto, adormeceu, sonhou que faziauma pesca miraculosa na "baliia de Castella-maré, e que matava javardos aos centos nosbosques de Ficuzza.

Em Nápoles, el-rei tinha dado ordem que,oi em sendo oito horas não tocasse a campai-nha, lhe entrassem no quarto e o despertas-sem; mas, como não íòra dada egual ordemem Palermo, el-rei despertou e tocou a cam-çainha sò ás dez horas.

A rainha, o principe Leopoldo, as prince-r.as, os ministros e os cortezãos tinham des-embarcado de madrugada c tinham procuradoos seus alojamentos, uns no palácio, outrosna cidade. O corpo do principezito fora le-yado para a capclla do rei Rogcro.

POR

Alexandre Pumas

El-rei esteve um instante pensalivo, e le-vantou-se. Esta ultima circunislancia, de queparecia que se tinha completamente esque-cido, pesaria, agora que estava livre de pc-rigo, no seu coração paterna!, ou refleetiriaque S. Francisco de Paula fora muito mes-quinho na protecção que lhe concedera, e que,cdlficando a egreja que lhe votara, ia pagarbem caro uma prbtecçuo que abrangera tãoincompletamente a sua família ?

.El-rei deu ordem que o corpo do jovenprincipe esfivesse exposto o dia todo na ca-pclla, e que no dia seguinte fosse enterradosem a minima solemnidadc.

A sua morte seria só participada ás outrascortes, e a das Duas Sicilias, que estava sen-do de uma sô, tomaria luto por quinze dias,luto de roxo.

Dada C3ta ordem, vieram dizer a el-rei queo almirante Cáracciolo, que, na véspera, co-mo já sabemos pela narração do piloto, des-empenhara as funeções de forricl-mór de cl-rei c da família real, solicitava a honra deser recebido por sua magestade, e estava naantecamara á espera.

El-rei consagrara de novo a Cáracciolotanta syriipatíiia quanta era a antipathia queNelson lhe principiava a inspirar; por issodeu logo ordem que o mandassem entrar para

, a livraria que pegava com a alcova, e, tal era

o desejo que tinha de ver o almirante, que,ainda antes de estar completamente vestido,entrou na bibliotheca, c, dando ao seu rostoa expressão mais risonha possível, exclamou:

— Ah l meu caro almirante, folgo immensode te ver, em primeiro logar para te agrade-ecr o teres logo pensado em mim. assim auc

i chegaste.

T—T~—Jtil

O almirante inclinou-se, e, sem que ò bomacolhimento de el-rei alterasse a gravidadeda sua physionomia, disse:

Meu senlior, era esse o meu dever, comofiel e obediente vassalo de vossa magestade.

—• Em segundo logar, para te fazer 03meus cumprimentos pelo modo como dirigistea tua fragata no meio da tempestade. Sabesque ias fazendo estalar Nelson de raiva ? Eujuro-te que rebentava de riso, si não estivessecom tanto medo.

O almirante Nelson, respondeu Carac-ciolo, não podia fazer, com um navio pe-sado e mutilado como o Van-Guard, o que.eu podia fazer com a minha fragata, vasoligeiro. de construcção moderna, intacto ain-da. O almirante Nelson fez p que pôde.

Foi o que eu lhe disse, talvez noutrosentido, mas exactamente nos mesmos termos;e até accrcscentci que tinha muita pena deter faltado á palavra que te dera, e -de tervindo com elle ein logar de vir cointigo.

Sei isso, meu senhor, c muito me li-sonjea.

Sabes r E quem t'o disse ? Ah I per-cebo; o piloto.

Cáracciolo não respondeu á pergunta deel-rei. Mas, passado .-um instante:

•— Meu senhor, disse, venho pedir um fa-vor a el-rei.

-— Bello I Vens em bòa oceasião ! Dizc !Venho pedir a el-rei que se digne ac-

ccitar a minha demissão de almirante da Ar-mada Napolitana.

El-rei recuou um passo, tão inesperado eraeste pedido.

A tua demissão de almirante da Ar-

mada Napolitana ? lexclainoú elle. E por-que ?

Em primeiro logar, meu senhor, por-que c escusado haver um almirante quandojá não ha Armada.

Sim, bem sei, disse el-rei com visivelexpressão de cólera, milord Nelson queimou-a,mas, mais dia inenos dia, havemos de sersenhores da nossa casa, ei então... recon-struil-a-emos,

Mas, quando isso sticceder, tornou fria-mente Cáracciolo, não poderei conunandal-a,

porque perdi a confiança de el-rei.Perdcste a minha confiança, Cáracciolo ?Prefiro pensar isso, meu senhor, a ter

de aceusar um rei, cm cujas veias corre omais antigo sangue real da Europa, de terfaltado á sua palavra.

K' verdade, disse el-rei, eu tinha-te

promettido... ,Em primeiro logar, não sahir de Na-

poles, e, si sahissé, embarcar no meu navio. Ora, vamos, meu caro Cáracciolo ! disse

el-rei estendendo a mão ao almirante,O almirante pegou na mão de el-rei,- hei-

jou-a respeitosamente, deu um passo á re-

ctaguarda, c tirou uni papel da algibeira. Mui senhor, disse, aqui -está a minha

demissão, que peço ..a vossa magestade queacceite.

Ah 1 sim ? pois não acceite, recuso a

tua demissão. Vossa magestade não 'tem direito de o

fazer. O que ? Não tenho direito de o fazer ?

Não tenho direito de recusar a tua demis-são ?

Não, meu senhor; porque vossa mages-tade hontem prometteu-me conccder-inc o j>ri-meiro favor que eu lhe pedisse; pois a mar-cê que lhe peço é que lenha a bondade dereceber e acceitar a minha demissão.

Eu 'hontem prometti-le... ? Tu estásdoido.

Cáracciolo meneou a cabeça.Estou de perfeito juizo, meu senhor.Mas eu hontem nem te vi.

Perdão, vossa magestade não me conhe-

ceu. Mas talvez conheça este relógio.

E Cáracciolo tirou do peito uni magnificorelógio cóàri o retrato do rei, e com diamantes

engastados, -O piloto .! exclamou el-rei conhecendo

o relógio que dera, na véspera, ao homem quetão habilmente o conduzira ao porto; o pi-loto 1

Era eu, meu senhor, respondeu Carac-ciolo, incliiiando-sc.

O que I pois tu, um almirante, cohseri-liste em servir de piloto ?

-- Meu senhor, não ha emprego que sejabaixo cm se tratando da salvação de el-r;:.

O rosto de Fernando assumiu uma expres-são melancólica, que rarissimamente o anu-viava.

. — Em bóa verdade, disse elle, sou um

principe bem infeliz; ou afastam-de num osmeus amigos, ou etlcs se afastam espoufa?ncainenle.

Meu senhor, respondeu Cáracciolo, nãotem razão em attribuir a Deus o mal que vos-sa magestade faz ou o mal que deixa fazer.Deus deu-lhe por pac um rei não só pode-roso mas illustre; tinha um irmão mais ve-lho que devia herdar o sccptro e a coroa de

Nápoles; Deus permittiu que a loucura lheestampasse o dedo na fronte e o desviassedo seu caminho. Vossa magestade é homem,é rei; como homem tem a vontade, como so-berano tem o poder; dotado do livre arbítrio

pôde optar pelo 'bem 011 pelo mal, pelo bom

ou pelo mão; escolhe o mal, meu senhor, porconseguinte o bem e o bom afastam-se devossa magestade.

Cáracciolo, disse el-rei mais triste do

que irritado, sabes que ainda ninguém mefallou como tu me {alias ?

Porque, « excepção de um homem, que,da mesma fôrma que eu, ama o rei, e quer obem do estado, vossa magestade não tem emtorno de si sinão cortezãos que só amam asua conveniência, c que só querem honras eriquezas.

E quem é esse homem ?Àquelle que el-rei esquecera em Nápoles

e que eu trouxe para a Sicilia, o-cardeal

Rlrffo.O cardeal bem sabe, como tu sabe-s tatu-

bem, que estou pronipto sempre a recebel-o e

a ouvil-o. Sim, meu-scnbor, mas, depois de nos ter

recebido e de nos Jer ouvido, segue os conse-•llios .da -rainha, -de Acton .e de Nelson. Meu-

senlior, sinto immenso faltar ao respeito que

! -devo a uma pessoa augusta, mas esses ires no-

mes hão de ser amaldiçoados 1105 tempos c naeternidade.

E julgas que os não amaldiçoo tainbtih?exclamou el-rei; julgas que não vejo que ar-ruinani o estado e que me perdem a mim.Eu sou bruto, mas não sou parvo.

Nesse caso lute, nieu-senhor!Lutar, lutar!... isso dizes tu. Nio sou

homem de luta, não me criou Deus para ocombate. Sou homem de sensações e de pra-zeres, bom coração, que fazem máo á força deo atormentarem e de o azedarem. -Tres ou

quatro pessoas disputam entre si o poder, umarranca-me o diadema, outro arranca-me osceptro. Eu deixo-os. O sccptro c a coroasão o meu calvário; o throno, o meu Golgo-tira. Não pedi a Deus a realeza. Gosto da ca-

ça, de pesca, de cavallo, de boas mulheres.Com dez mil ducados de rendimento, e liber-

dade de viver a meu gosto, era o homem maisfeliz deste mundo. Mas, nada; sob pretextoque sou rei, não me deixam um instante de

descanso. Isso ainda se percebia, si fosse eu

que mrcinasse, mas são os outros que reinamcm meu nome; são os outros que fazem ?

guerra, sou eu quem apara os golpes; são 03outros que commettem as faltas, sou eu quemofficialmente as deve reparar. Dedes-nie quete demitta? tens razão; mas aos outros é queo devias pedir, porque aos outros é que tu sei-ves c não a mim.

E abi está o motivo porque eu, querendoservir o meu rei e não os outros, desejo reti-rar-me á essa vida privada, que Vossa mages-tade ha pouco ambicionava. Meu-senhor, pelaterceira vez supplico á Vossa Magestade que

tenha a bondade de conceder a minha demis-

são, e, si fór necessário, exijo-o cm nome da

palavra que hontem me deu.

E Cáracciolo apresentou a cl-rci com tuna

das mãos a sua demissão, com a outra uma

pemia para assignar.Sempre queres? tornem el-rei.Ituploro-lh'o, meu-senhor.

_ E. si eu assignar, para onde vaes* Volto para Nápoles, lue-u-seulior.

E o que vaes »u fazer á Nápoles" Servir o meu paiz, meu-senhor. Nápoles

está numa situação em que precisa da intelli-

gencia e da coragem de todos os seus filhos.Vê lá o que vaes fazer á Nápoles, Carac-

cioloIMcu-seiihor, hei de procurar portar-me-,

como até aqui, como homem de bem. e comtbom cidadão.

Insistes?'Cáracciolo contentou-sc cm mostrar a Fei»

uando, apontando com o dedo, o relógio quepuzera em cima da mesa.

Cabeça de ferro! exclamou el-rei, comimpaciência.

E, pesando na peiina, escreveu por baixodo requerimento da demissão:

Couccilido, mas ijuo sir não esqueça o ca-valleiro Cáracciolo de que Nápoles está eu)

poder dos meus inimigos. "

E assignóii, como de costume: Fernando B.Cáracciolo percorreu com a vista as tres li-

nbas que el-rei acabava de escrever, dobrou asua demissão, metteu-a na algibeira, cortejourespeitosamente Fernando e preparou-se parasahir.

Esqueces-te do teu relógio, .diss? el-rcí.-Ksse relógio não foi dado ao almirante,

foi dado ao piloto, meu-senhor, hontem o pilo-to não existia, hoje o almirante já não existe,

Ma», espero, disse el-rei com essa digni-dade que de vez em quando brotava na sua

pessoa como um relâmpago, espero que lheisobreviva o amigo. Leva essr relógio, e. i<

alguma vez estiveres para trahir o teu rei, con-

templa o retrato de quem t'o deu.Meu-stnlior, respondeu Caracciulo, já nãí

estou ao ferviço de el-rei; sou simples cidadão,

farei o que o meu paiz im- ordenar.F. sahiu, deixando el-rei não só trisu, mas

pensativo.No dia seguinte, como Fernando ordenara,

realisavam-ii- as exéquias de se-u filho, o prin-cipe Àlbertc, sem pompa', como as de umacreança ordinária.

-O corpo fui depositado no carneiro da ca-

peita do paço, conhecida pelo nome de- capella.do rei Rogero.

CI\

A realeza cm Pjüèrmt

Vimos.no capitulo procedente que a prime.-ra coisa que el-rei reorganisára, anles do seuconselho de ministros, c assim que chegara a

Palermo, fora a sua partida de ganha-perdeconvidando para ella o presidente Cardillo.

{Continuo}

Page 8: SEU FUNERAL FOI UMA SENTIDA MANIFESTAÇÃO DE …memoria.bn.br/pdf/720100/per720100_1913_00478.pdf · Lopes de Castro, Io tenente Ouro Preto, Alberto Belfort, dr. Carlos .Affonso

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