SÃO D - IPEN · Al.ii- Tentativas de identificação dos precursores " 119 Ále5 Energia dos...
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238 S Ã O D
232 e
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i *
Tese de doutoramento apresentada à Faculdade de' Filosofia Ciêndas e Letras da Universidade de,São Paulo
SAO PAUr.0 1962
X Iva
AOS maus pais
P R E F Á C I O -
O presente trabalho, realizado np Laboraítorio do Betatrón
do Departamento de Física da Faculdade de Filosofia, Ciências e
Letras da Universidade de Sao Paulo, versa sobre a determinação
de alguns paiüâmetros da eraisísâo de "neutrons atrasados" na foto
fissao do ü^^^ e Th^^^ e seu enq^uadramento na sistemática da e-
missão de neutrons atrasados na fis^o de outros isótopos e in
duzida por outros meios.
Como equipamento para as medidas utilizamos o Betatron e
outros instrumentos que fazem parte do patrimônio do Laboratorio,.
Alguns dos circuitos de controle do Betatron foram modificados
e foram ainda projetados e constri^idos alguns circuitos eletrô
nicos auxiliares • Nesta parte, procuramos aproveitar ao máximo
o equipamento comercial disponível e os projetos foram desenvol
vidos ate o ponto de resultarem convenientes para o fim em .vista.
Desta forma,o equipamento construido pelo autor nao deve
ser considerado como completamente desenvolvido" mas passível de
muitos melhoramentos que, entretanto, não viriam modificar em
forma apreciável o seu desempenho para os fins em vista»
Julgamos que todo o equipamento usado e de precisão uni
forme e que melhoramentos em qualquer dos componentes, indiyidual-
mente não viria alterar à precisão dos resultados.
Um trabalho como o presente, envolve um numero grande de
pessoas, certamente maior do que aquele às quais agradecemos no
minalmente a colaboração, sem cuja contribuição teria sido impos
sível realizá-lo. •
Agradecemos s
Ao Prof• José Goldemberg que sugeriu e orientou o pre
sente trabalho e a quem devemos nossa formação profissional.
Ao Prof. João Meyer pelas críticas construtivas feitas
a este trabalho.
Aos Dr, Elly Silva, br. Emst W. Hamburger, Eng. íudã
Daiíid Goldman e Lie. Ivan C. Nascimento pelas úteis disscus-
soes que mantiveram conosco á respeito de vários aspectos do
trabalho.
Aos técnicos Srs. Ftancisco Bentivoglio Guidolin e-
José Baeta pela construção de equipamentos mecânicos.
Aos técnicos Wilson Luiz da Silva e Kikuo Kozima pela
montagem de circuitos eletrônicos, operação do Betr-:tron e
auxílio na tomada do dados que foram realizados com o máximo
de eficiência e cuidado.
A Lie. Terezinha Wagner.de Campos pela leitura das fitas
saidas do registrador mecânico.
Ao Eng. Floriano Carlos de Godoy da I.B.M, do Brasil
pelo auxílio prestado durante a fase do "programação" ©"com
pilação" do programa para o computador e pelo estudo do pro
grama para a inversão de matrizes.
Ao Instituto de Energia Atômica de São Paulo, pelo em
préstimo do U e parte do Th usado no trabalho.
Ao Departamento de Química da FFCLUSP pelo empréstimo
de parte do Th usado na experiência.
Ao Prof. Luiz de Queiroz Orsini do Curso de Eletrônica
da FFCLCJSP pelo emprésMmo de alguns oscilografos usados nó
trabalhoo
Aos Profo J . 0 . Monteiro de Camargo e Eng. Ernesto
Vita J r o da Escola Politécnica da TTSP por permitir a utili
zação do computador instalado nó Centro de Calculo Numéi ico
da Escola Politécnica da USP.
antes de sua .entrega à USP e pela doação dos cartões usados
no trabalho.
A Sra. Cecilia Schwartz pela dedicação com que realizou
os trabalhos de datilografia»
Âos Srs. Eduardo de Souza Fernandez, Zuhair Warwar e
Srta» Ama Meiria Motta pelo auxilio prestado na confecção de
desenhos e tabelas»
Ao Conselho Nacional de Pesquisas que subvencionou
este trabalho.
A Iva, minhá esposa, pela ajuda prestada e compreensão
demonstrada durante a realização do trabalho.
são Paulo
outubro' de 196Z
G. M.
Í N D I C E
CAPÍTULO I
INTBODUÇÃO
í. 1 In t r oduç ao ' ' 1 1 . 2 Estudos de fotofissao - - 2
í«3 Neutrons atrasados emitidos na fissão 5 XBU Finalidade do presente trabalho 3
I<,5 Métodos de medida usados no presente trabalho k
I P 6 Resultados obtidos 7
I « 7 Apresentação dos resultados. 9
CAPÍTULO II.
DESCRIÇÃO DO EQUIPAMENTO UTILIZADO
1 1 . 1 Fonte de raios X 11
1 1 . 2 Sistema de termalização dos neutrons 1 1
1 1 . 3 Contadores - 1 2 11.4 Seguidor de cátodo 1 7 1 1 . 5 Fonte de alta tensão " 1 7 1 1 . 6 Amplificador • 2 1
1 1 . 7 Analisador de impulsor 2 1 1 1 . 8 Circuito de coincidências 2 2 1 1 . 9 Escalas 2¿i. 1 1 . 1 0 Registrador Mecânico 2k
1 1 . 1 1 Conversor tempo-amplitude 26
1 1 . 1 2 Analisador de 1 0 canais 2 9 1 1 . 1 5 Controle de injeção do Betatron " 29-II.lZj. Supressão da expansão do Betatron 35
1 1 . 1 5 Medidor de dose de Raios X ' 3 7
CAPÍTULO III
ENSAIOS E COMPORTAMENTO DO EQUIPAMENTO
III.l Deter.minaçao da escala de energia do Betatron 3 9 I I I o 2 Ensaio dos contadores de trifluoreto de Boro ' 39
III.3 Cuidados com o seguidor de cátodo e cabos ' h3
YTlXoZ Descrição do método usado 99
VIIIo3 Resultados 1 0 3
CAFÍTULO IX
CONCLUSÕES
IX«1 Heutrons atrasado^ emitidos por fotofissao e seu comportamento sistemático 1 0 5
IX«2 Vidas componentes das curvas de decaimento 1 0 9
IXo3 Comportamento sistemático das vidas componentes 1 1 0
IXoi|. Causas que limitaram a precisão dos dados obtidos 113
IXo5 Conclusão 1 1 5
APÊNDICE A I
RESUMO DOS ASPECTOS CONHECIDOS DA SISTEMÁTICA DA EMiSSAO'
"NEUTRONS ATRASADOS"
AIol Introdução I I 6 AIoE Neutrons atrasados emitidos por fissão 117
AI.3 Estudo das vidas componentes ' 117
Al.ii- Tentativas de identificação dos precursores " 119
Ále5 Energia dos neutrons atrasados ' 1 2 2 AI«6 Comparação dos dados experimentais com a teoria 1 2 3 AI . 7 Conclusões • 1 2 4
APÊNDICE A II ' '
ESTUDO DAS PERDAS DO CONTADOR MECÂEíICO ' 12^
APÊNDICE A III ' , - '
DECOMPOSIÇÃO DAS CURVAS DE DECAIMENTO PELO MÉTODO DOS MÍNIMOS
QUADRADOS
AIIIcl Introdução 1 3 6
AIII.2 Dedução das fórmulas I3Ó
AIII.3 Amortecimento das oscilações de ajuste i 4 o
' A I I I . 4 Programa para 0 computador IBM 162O ih?
AIIIo5 Conclusões 1 4 0
APÊNDICE A IV -
CORREÇÃO PARA OS TEMPOS FINITOS DE CONTAGEM 1 4 9
CAPIXÍJLO I
INTRODUÇÃO
I.l - Introdução
Desde a descoberta da fissão, um grande numero de
investigações tem sido realizadas visando a aplicação
da energia nuclear e o desenvolvimento de uma teoria que
pudesse explicar os vários aspectos desse fenômeno. De
vido em .parte à importância das aplicações práticas, fo
ram acumulados um grande número de dados experimentais
e várias teorias foram desenvolvidas. Nenhuma destas
teorias e plenamente satisfatória e apenas alguns aspec
tos do fenômeno da fissão são razoavelmente bem conheci
dos. -
A fissão de um núcleo"que tem um número suficiente
de nucleons pode se dar expontâneamente ou pode ser in
duzida excitando o núcleo por vários processos. Entre
estes, o mais estudado ,e o da excitação provocada pela
captura da neutrons térmicos ou rápidos, devido à sua
importância prática. Alguns estudos foram também reali
zados excitando núcleos com partículas de alta energia,
com fotons e pela captura de pions.
Um estudo comparativo dos vários aspectos da fissão
e de sua variação com o núcleo que se fissiona e com a
forma como é excitado, fornece elementos para a compre
ensão do mecanismo da fissão.
Os aspectos experimentais -da fissão que tem 'maior in
teresse teórico e prático nos últimos tempos, tem sido o
estudo da variação dos seguintes parâmetros, em função do
núcleo que sofro fissão, e do modo de excitação.
- 2 -
Ver Bibliografia.
a) Distribuição da carga e da massa entre os produ
tos da fissão de um núcleo.
b) Energia libertada na fissão. . •
c) Neutrons "prontos" emitidos na fissão, seu núme
ro (multiplicidade), seu espectro de energia e a
correlação angular na emissão*
d) Neutrons atrazados emitidos na fissão.
1.2 - Estudos de fotofissao
A fissão induzida por fotons, chamada fotofissao, foi
descoberta pouco tempo após a fissão induzida por neutrons.
Apresentou logo interesse pelos dados que forneceu a res -
peito dos limiares para esta reação em vários elementos. A
maioria dos estudos feitos até agora foram realizados com
Betatrons e Sincrotrons e versaram sobre a determinação de
limiares, funções de excitação e secçoes de choque,- compe
tição entre fotofissao e emissão de neutrons (sem haver fis
são) e distribuição da-massa entre os produtos de fotofis
sao (*Ba 5 5 ) , (*Ka 5 8 ) , (*Gi 56).
Os neutrons "atrazados" emitidos na fotofissao do ura
nio e torio foram estudados por Lazareva et al. (*La 5 5 ) ,
que determinaram a relação entre o número de neutrons pron
tos e o número de neutrons "atrazados" quando estes elemen
tos são submetidos a raios X com 1B , 5 MeV de energia máxi
ma' provenientes de um Sincrotrón. Estes autores determina
ram ainda as meias vidas aproximadas dos "precursores" de
neutrons "atrazados".
1 . 3 - Neutrons Atrazados Emitidos na Fissão
Logo apos a descoberta da fissão verificou-se que
alem dos neutrons emitidos durante o processo propriamen
te dito, havia outros que eram emitidos com um atrazo da
ordem de alguns segundos com relação ao instante da fis
são. Sábe-se que estes neutrons são evaporados por nú -
cieos excitados (chamados emissores) provenientes do de
caimento "beta" de alguns produtos de fissão (chamados
precursores).
Desde então, a emissão de neutrons atrazados na fis
são expontânea e induzida por neutrons tem sido estudada
tanto teórica como experimentalmente e muitos dos seus as^
pactos sao razoavelmente bem conhecidos (ver Apêndice AI).
O estudo dos neutrons atrazados fornece informações
a respeito do mecanismo da fissão, pois, -como apenas uma
fração pequena dos produtos de fissão dá lugar a neutrons
atrazados, estes fornecem um meio de "seguir" a produção
desses poucos elementos de um'núcleo físsil a outro.
Algumas características da estrutura dos precursores
e emissores podem ser determinadas com o estudo de neutrons
atrazados pois a possibilidade de sua emissão depende de al
guns parâmetros desses núcleos.
A importância dos neutrons atrazados no controle de
reatores constitui um campo de aplicações vastas e importan-r
tes| o estudo de uma sistemática que permita prever as ca -
racterísticas de novos materiais físseis pode ter um papel
fundamental na escolha de novos combustíveis nucleares.
Ipk " Finalidade do Presente Trabalho
O estudo da literatura no campo dos neutrons atrazados
emitidos na fotofissao mostrou a existencia de poucos
dados a respeito Q sugeriu a possibilidade de obter not
vos dados com técnicas e equipamentos acessíveis ao autor*
Mostrou ainda que os dados de fotofissao nao eram levados
em consideração nos estudos da sistemática da emissão de
neutrons atrazados, sugerindo que algum esforço era neces
sário nesse sentido.
O presente trabalho foi projetado tendo em vista as
considerações acima e teve as seguintes finalidades;
a) investigar o número de neutrons atrazados emiti
dos na fotofissao do ü^^^ e Th^^^ e a variação des
se número com a energia dos fotons;
b) investigar as meias vidas dos precursores de neu
trons atrazados, a importância relativa dos vá -
rios grupos de precursores e a variação dessa im
portância com a energiaj
c) investigar a possível existencia de precursoras
com vidas multo curtas (meia vida menor do que
30 ms}|
d) comparar os dados obtidos por fotofissao com os
obtidos por fissão induzida de outras formas.
1.5 " Métodos de_ Medida Usados no Presente Trabalho
Usamos como fonte de raios X o Betatron da U.S.P. em
todas as medidas efetuadas.
A detecção dos neutrons foi feita com contadores pro
porcionais d© trifluoreto de boro, colocados numa caixa de
parafina com a finalidade de termalizar os neutrons, pois
esses contadores são somente eficientes na detecção de
neutrons térmicos.
r
Na investigação do número total de neutrons atrazados
é necessário determinar, ao mesmo tempo, o número de neu
trons prontos e atrazados. O Betatron, que é um acelera
dor naturalmente pulsado, se presta muito bem a esse tipo
de medidas pois o intervalo de tempo entre dois impulsos
sucessivos de radiação, que é muito maior do que a meia
vida dos neutrons na caixa de parafina, pode ser utiliza
do para detectar os neutrons prontos e atrazados produzi
dos. A duração do impulso e muito pequena comparada cora
a separação entre estes e o detetor permanece constante
mente sensível- Neste tipo de investigação e importante
que em nenhum instante o detetor possa contar neutrons
provenientes de outras fontes que não a amostra em estu
do. Na sala em que está instalado o Betatron há, durante
o impulso de ralos X, um número enorme de neutrons pro -
venientes de reações (¿'ju) nos materials atingidos pelo
feixe» Nestas condições^é indispensável colimar muito bam
o feixe de ralos X e colocar a amostra estudada fora da
sala do Betatron,de forma a receber deste apenas os raios
X, que devem atingir apenas o alvo, e não os neutrons de
fundo. Para este tipo de irradiação,a caixa de parafina
foi colocada na sala em frente à do Betatron^que é se
parada daquela por uma espessa parede de chumbo, areia e
concreto, havendo comunicação entre ambas por um pequeno
orifício por onde passa o feixe de raios X. Ssta disposi
ção será chamada da "Geometria I".
Na investigação das meias vidas dos precursores^ foi
necessário irradiar a amostra durante um certo tempo e de
pois interromper a irradiação para poder contar durante um
tempo apreciável os neutrons atrazados^ sem mais produzir
neutrons prontos. Kessas condições^ as irradiações na -
"Geometria I" se tornaram inconvenientes devido à baixa
atividade induzida na amostra. Por outro lado, o incon
veniente de realizar as medidas na propria sala do Beta
tron desaparece pois^não há necessidade de efetuar medi
das nos instantes imediatamente posteriores à emissão de
raios X. Foi possível esperar, antes de iniciar as conta
gens, que toda a atividade induzida em materiais outros
que não a amostra desaparecesse. Isto é possível pois a
atividade de neutrons atrazados produzidos na sala do
Betatron, em materiais que não a amostra, ê desprezível
em relação à atividade produzida na amostra. As medidas -
das vidas componentes foram realizadas colocando a caixa
de parafina dentro da sala do Betatron. Esta disposição
será chamada de "Geometria II".
Devido à grande^ intensidade de radiação a que são
submetidos os contadores na Geometria II, durante a ir
radiação, foi necessário providenciar um meio para tor
ná-los insensíveis durante a duração desta. Assim, a con
tagem só pode ser iniciada com certo atrazo com relação ao
instante em que termina a irradiação, perdendo-se assim
informações relativas às componentes que têm meia vida
menor ou comparável a esse atrazo. Para investigar essas
vidas curtas foram feitas irradiações na Geometria I ,
aumentando a separação entre dois impulsos sucessivos de
raios X, para permitir "seguir" o decaimento da ativida
de durante ura tempo conveniente. Nessas irradiações foi
usado ura analisador de impulsos de 1 0 canais^alimentado
tempo apreciável os neutrons atrazados^ sem mais produzir
neutrons prontos. Kessas condições^ as irradiações na -
"Geometria I" se tornaram inconvenientes devido à baixa
atividade induzida na amostra. Por outro lado, o incon
veniente de realizar as medidas na propria sala do Beta
tron desaparece pois^não há necessidade de efetuar medi
das nos instantes imediatamente posteriores à emissão de
raios X. Foi possível esperar, antes de iniciar as conta
gens, que toda a atividade induzida em materiais outros
que não a amostra desaparecesse. Isto é possível pois a
atividade de neutrons atrazados produzidos na sala do
Betatron, em materiais que não a amostra, ê desprezível
em relação à atividade produzida na amostra. As medidas -
das vidas componentes foram realizadas colocando a caixa
de parafina dentro da sala do Betatron. Esta disposição
será chamada de "Geometria II".
Devido à grande^ intensidade de radiação a que são
submetidos os contadores na Geometria II, durante a ir
radiação, foi necessário providenciar um meio para tor
ná-los insensíveis durante a duração desta. Assim, a con
tagem só pode ser iniciada com certo atrazo com relação ao
instante em que termina a irradiação, perdendo-se assim
informações relativas às componentes que têm meia vida
menor ou comparável a esse atrazo. Para investigar essas
vidas curtas foram feitas irradiações na Geometria I ,
aumentando a separação entre dois impulsos sucessivos de
raios X, para permitir "seguir" o decaimento da ativida
de durante ura tempo conveniente. Nessas irradiações foi
usado ura analisador de impulsos de 1 0 canais^alimentado
- r-
por um conversor tempo-amplitude que permitiu acumular,
ao mesmo tempo, dados relativos à^atividade em 10 inter
valos de tempo diferentes.
Os impulsos que saem dos contadores de trifluoreto
de boro foram amplificados, discriminados e a seguir con
tados de várias formas. A fig. AI.l mostra um esquema em
bloco dos vários métodos usados para controlar as irra -
diaçoes e contar os impulsos dos contadores.
Ha fig. AI.l o*relógio''representa os vários circui
tos eletrônicos usados para controlar a sucessão temporal
dos acontecimentos, êle comanda o tempo de irradiação e
de contagem, controlando a injeção e expansão do feixe de
eletrons no Betatron; comanda a fonte de alta tensão^ para
reduzir a tensão nos contadores durante a irradiação quan
do a geometria usada é a Ilf controla o circuito de coin
cidencias para que os impulsos contados pela "escala'* só
o sejam durante intervalos convenientes! aplica ao conver
sor tempo-amplitude um sinal sincronizado cora o ciclo de
irradiação^que será considerado como origem dos tempos por
esse circuito. O registrador mecânico é usado para regis
trar a variação rápida da atividade que se dá logo após a
interrupção de uma irradiação na Geometria II.
l.ó - Resultados Obtidos
As medidas realizadas nesse trabalho, depois de con
venientemente analisadas, forneceram dados novos que mos-
t r ^ que a emissão de neutrojíi^a fotofissao do uranio e
tório tem um comportamento semelhante à emissão de neutrons
atrazados na fissão induzida por outros métodos e em
outros elementos.
I
I
A GERAi^OR IMPULSO DE ÍNJEÇÃO
G E R A D O R IMPULSO OE E X P À N S S O
F E I X E DE
R A I O S X , — A M O S T R A
CONTADORES DE B F 3
RELÓGIO
AMPLin CADOR
ESCALA
ANALISA DOR 10 CANAIS
A N A L I S A DOR
REGISTRA DOR • MECÂNICO
COINCIDEN CIAS
CONVERSOR TEMPO AMPÜTUDE
FIGURA M ESQUEMA . EM BLOCO DO S I S T E M A
I R R A D I A Ç Ã O E C O N T A G E M DE
Mostram ainda que os dados se enquadram bem na sistema-
tica geral para a emissão de neutrons atrazados e, for-
necem eiinda dados pára a fissão de núcleos inacessíveis
por outros processos de induzir a fissão»
Io7 - Apresentação dos Besultados
Ha apresentação dos resultados procuramos manter
sob a forma de apêndices os dados que não são essenciais
a uma compreensão geral do trabalho.
Os aparelhos empregados são descritos pormenoriza
damente no Capítulo IIo
Alguns dos ensaios a que foi u^bmetldc o equipamen
to sao descritos no Capítulo III»
Ho Capítulo IV são descritas as medidas realizadas
na Geometria Impara a determinação da relação entre o
número de neutrons prontos e o número de neutrons atra
zados emitidos pelo urânio o o torio»
No Capítulo V são,analisados os dados obtidos no
Capítulo IV, juntamente com os dados publicados por La
zareva et al. (*La 55)j tendo em vista obter o número de
neutrons atrazados emitidos em cada fissão, que é um pa
râmetro mais característico do fenômeno pois despreza a
competição que outras reações como as ( y,n) fazem à
fissão»
As irradiações feitas para determinar as meias vi
das dos precursores, assim como sua importância relativa,
são descritas no Capítulo VI.
No Capítulo VII são descritas as irradiações feitas
com o intuito de obter umâ melhor identificação das com
ponentes de vida curta^que são em parte mascaradas pelas
de vida longa, nas irradiações do Capítulo VI.
Para isso, estas irradiações foram de pequena duração
para realçar as componentes de vida curta.
No Capítulo VIII são descritas as irradiações
feitas na Geometria I^com o objetivo de investigar a
possível existência de componentes de vida muito curta
que não poderiam ser observadas nas irradiações reali
zadas na Geometria II. Estas irradiações mostraram que
não há evidências de componentes importantes com meias
vidas inferiores a 30 ms.
No Capítulo IX são analisados os dados obtidos^ten
do em vista compará-los com os dados existentes na lite
ratura referentes a neutro&s atrazados emitidos na fis
são induzida em outros elementos e por outros meios.
São ainda sugeridas, nesse capítulo, algumas conclusões
que podem ser tiradas dessa análise.
CAPÍTULO II-
DESCRIÇÃO DO EQüIPAMMTO UTILIZADO
ir.l - Fonte de ralos X
Como fonte de ralos X usamos o Betatron da USP que tem '
as seguintes características principais:
Energia máxima dos fotons 22- MeV
Impulsos por segundo 18Ó
Duração do impulso de ralos X A/ 1 /* s
Alvo interno de platina, energia variável continuamente.
As características de funcionamento e os circuitos estão
descritos em uma publicação interna do Laboratório do Betatron
(*Go 60)o
Durante as medidas, a intensidade do feixe de ralos X foi
da ordem de 60 Roentgen/min na_energia de 21 MeV e 6 Roentgen/
min na energia de 12 MeV ^ a uma distancia de Im do alvo inter
no de platina.•
Para as necessidades do presente trabalho foram feitas
duas alterações no circuito que permitem controlar a sucessão
dos impulsos, de acordo com um programa pré-estabelecido; es
tas alterações serão discutidas em outros itens (itens 11.13
e II.lZi).
II.2 - Sistema de termalizaoão dos neutrons
Os neutrons emitidos na fotodeslntegração do uranio e
tório com raios X do Betatron tem energias que podem variar
entre O a cerca de 15 MeV. Como os contadores usados só são
eficientes na detecção de neutrons térmicos, providenciamos
um meio para termalizar os neutrons.
-<L2-
Para isso, o alvo (ü ou Th) foi irradiado dentro de urna
caixa de parafina onde se encontreua mergulhados os conta
dores. Esta disposição é urna modificação do "contador lon
go" ("long counter") de Hanson e lícKibben (*Ha hl) que foi
proposta por Sher et al, (*Sh 5 1 ) numa tentativa de obter
um contador de resposta uniforme aos neutrons de espectro
ampio de energia, associada a uma eficiencia elevada. Dis
posições análogas já foram usadas em medidas de reações
fotonucleares (*Na 5 2 ) , (*Ha52i), (*Ho 5 3 ) , (*Go 5 7 ) , (*Mo
6 1 ) , (*Na 61 ) e outros,
Na geometria I^a caixa de parafina utilizada foi a da
fig. II.lj na geometria 11^a caixa de parafina utilizada
foi a da fig. II . 2 . A colocação das caixas de parafina com
relação ao Betatron e colimadores está indicada nas figuras
e II.4, para as geometrias I e II respectivamente. Na
geometria II o feixe não e colimado, pois os neutrons de
"fundo" (background) que apar.ecera durante a contagem são
provenientes da radiação cósmica e dos próprios alvos. Na
geometria I o feixe de raios X atravessava o centro da caixa
de parafina, sendo uniforme e circular com um diâmetro de
2 , 5 cm. A posição e forma do feixe foi verificada várias ve
zes durante as medidas, por meio de filmes de raios X.
II .3 - Contadores (C)
Foram usados dois contadores do trifluoreto de boro(BFj)
de fabricação comercial (§). Os neutrons são detectados pela
( § ) RGIi, Skokie, Illinois, U.S.A. - Mod. 1 0 5 0 1
F I G U R A KA
C A I X A DE PARAFINA USADA NA ^ G E O M E T R I A I"
C O N T A D O R E S
DE
F E I X E DE RAIOS X
F O N T E DE RaBe^ so' PARA C A L I B R A Ç Ã O
E N S Õ E S EM cm
FIGURA n.2 C A Ï X A DE P A R A F I N A USADA
N A ^ G E O M E T R I A H "
M E D I D O DE D O S E Ptí lLIPS
("17 cm cçin 5mm de ^
7 5 cm com 1 2 mm de
MEDIDOR DE D O S E ^ ^ 'œ C O N T R Ô L E \.%-4?i%^ C O N C R E T O
C H U M B O
l-it'.fc-.ra PARAFINA
v \ \ \ \ \ w m \ ^
O: • o •
•O
-o O-
m / A L V O
* * • * * * •
. 0 1 •. * .•••*•!".,•*
: *•** *. ' . • * •
•,••."*.* i • •
ím
ESCALA
F I G U R A I I . 3 u .
i6
MEDIDOR DE DOSE PHIL IPS
ALVO
m X E DE ^ A I O S
\
muuiLwm.
MEDIDOR DE DOSE DE C O N T R O L E
CONTADORES DE BU
W{ CHUMBO
P A R A R N A
C O N C R E T O
10 cm c3—
E S C A L A
F I G U R A H I T . 4 G E O M E T R Í A S " DE Í R R A D I A C A O
reação B^^ (n, oi )Li^ que se dá, sempre que um neutrón tér
mico é capturado por ura núcleo de B" ^ que é ura dos componen
tes do gás do contador (*Pr 58). As características nominais
dos contadores são as seguintes;
Gás - BF^ enriquecido era B" * ( 9 6 ^ ) .
(O boro natural contém 18^ de B^^).
Pressão - l\0 cm de Hg.
Cátodo de alumínio, anodo de tungstênio.
Dimensões - comprimento total 49,5cm5
comprimento útil do anodo 30,Zicm;
diâmetro externo 5,08cm.
II.¿t - Seguidor de Cátodo
Projetâmes o seguidor de cátodo com a finalidade de mis
turar os impulsos dos dois contadores e acoplar impedâncias
entre os contadores e a entrada do amplificador. Junto ao se
guidor de cátodo foi ligada mais^um circuito de "filtragem"
de Ita tensão. 0 circuito usado foi o da fig. II.5.
II.5 - Fonte de Alta Tensao mm>
A fonte de alta tensao usada é de fabricação comercial
(§), com as seguintes características nominais;
Tensão variável continuamente entre 3@G e 3 000 volts, indi-
cada por um voltímetro.
Regulação 0,3 V/1^ de variação da linha de alimentação de
corrente alternada.
A fonte de alta tensao é de desenho convencional e o seu
circuito simplificado é o da fig. II .6 . Para as irradiações
(§) Tracerlab, Inc., Boston, Mass. - U.S.A. Mod Sc - 33ANT
500
20
O CONTAD i N T A D C ^ ^
Ec^ 1 0 0
ES lSTENClAS EM OHMS APACIDADCS EM p T
A L T A T E N S A O
AO CONTADOR 2
SAIDA SINAL
FIGURA 1T.5
SEGUIDOR DE C Á T O D O
SAÍDA A L T A TENSÃO
DIVISOR
R E S I S T E N C I A S EM OHMS
CAPACIDADES EM DF
- X y ^
na geometria II, foi necessário estudar um dispositivo para
abaixar a tensão nos contadores durante a irradiação, pois
a intensidade da radiação na posição em que o contador se
encontra nessa geometria poderia danificá-lo. Observando-
-se o circuito verifica-se que aplicando uma tensão positi
va suficientemente elevada no ponto A da'fig. '11.6 (da or
dem de 200 volts), a tensão de saída ficará reduzida a me
nos de 300 volts. Uma tensão elevada no ponto A simula uma
tensão excessiva na saída e faz com que a válvula de "dre
nagem" (6BG6-G) se apresente com impedancia baixa.
A tlèüsãio a ser aplicada no ponto A I obtida, da saída
"Controle Ponte de Alta Tensão" do gerador de "porta" que
controla a injeção de eletrons no Betatron (ver ítçm II.l" )j
desta forma, a tensão no contador é abaixada a cerca de 250
volts durante a injeção e ao'teríainar a "porta" a tensão
sobe novamente até 2 600 volts em cerca de 50 ms (ver item
III.7). . .
Para se obter uma recuperação rápida da tensão no con
tador é necessário que as constantes de tempo dos circuitos
envolvidos sejam baixas, para isso, sem prejuízos aparentes
para a regulação, alteramos os condensadores e do di
visor de tensão (fig. II.6 e II.7). O valor de foi ajus
tado experimentalmente de forma a se obter uma. subida rápi-
da da tensão de saída sem haver supercompensação. A varia
ção de comportamento no crescimento da tensão de saída em
função do tempo, é mostrado qualitativamente na fig. II.8
para variações de Cg» como aparece em um oscilógrafo. A
chave em paralelo com o voltímetro V tem a finalidade de
evitãir danos em suas partes mecânicas quando o aparelho
funciona na forma "controlada".
- 2 0 -
0 R I 6 I N A L
1S2 -i/z 1 2 A X 7
M O D I F I C A D O
1X2 1 2 A X 7
R E S l S T E N C I f l S e n O H M S C f l P f l C l D f l O E S £ M laf'
77;r
F I G U R A ir.7 D I V I S O R DE t E N S A O D A F A T
ioo TEMPO
F l f i l l R f l ' TT R
1^0 ms
II.6 - Mplíficador (AM)
O amplificador usado é da fabricação comarclaX (§) ten
do as seguintes características nominais.s
Formação do impulso com duas linhas de atrazo fornecendo
impulso de saída simétrico (um impulso positivo seguido por
um impulso negativo de igual amplitude).
Ganho máximo 50 000 vezes.
/Largura do impulso de saída 1,2 ^ s (parte positiva).
Amplitude máxima de saída 120 volts.
Sobrecarga máxima 200 vezes, para um tempo morto de 8 /<s.
Frequência máxima de contagem 50 000 impulsos por segundo.
Entrada com impulsos negativos.
Linearidade - 0 ,5^ .
O amplificador foi ajustado para fornecer., a melhor forma de
impulso e utilizado durante as medidas em um ganho de aproxi
madamente 5 0 000 vezes.
IIo7 - Analisador, de Impulsos (AI)
O analisador^de impulsos de um canal usado é de fabrica
ção comercial (§§) tendo as seguintes características nomi -
naiss '
Analisa impulsos positivos com amplitude entr,a 5 e 1 0 5 volts,
Largura da janela - O a 5 volts.
Linearidade - 0,1^ .
Frequência máxima de contagem - 10 000 impulsos por segundo.
Opera como analisador diferencial ou integral.
Impulso de saída de 20 voÍts"'de amplitude e ly4.s de largura.
(§) Brasele, São Paulo, Brasil - Mod¡ AIDD2 la
(§§) Brasele, São Paulo, Brasil - Mod. AllC la
-22-
Impulso de "filtragem" do circuito de anticoinciden
cia de 1 volt de amplitude e 1/is de duração.
O analisador foi ajustado e utilizado,a seguir,nas
'medidas,como discriminador (analisador integral). Durante
alguns ensaios (espectro dos impulsos dos contadores) foi
usado como analisador diferencial.
II.8 - Circuito de Coincidencias (CC)
O circuito de coincidencias permite selecionar os im
pulsos que saem do analisador durante os intervalos de tem
pe definidos por uma "porta". Desta forma so serão conta -
dos os impulsos que guardam uma relação temporal bem defini
da em relação ao instante em que .é emitido o feixe de raios
X (para as irradiações na geometria I) ou ao instante em
que termina uma irradiação (para as irradiações na geome -
tria 11).^ .
O circuito de coincidências é de tipo convencional,
com diodos de cristal (*Mi 58). Os parâmetros do circuito
foram escolhidos de forma a se ter um bom desempenho, op-
tando-se por pilhas como fonte de tensão, que tornam o
circuito compacto e simples. O esquema utilizado acha-se
indicado na fig. II.9. A "porta" que controla o circuito^
tem aplitude de 20 volts e pode ter qualquer duração entre
XO MB e infinito. Os impulsos saem com 2 volts durante a
''porta"e com menos de 0,5 volts na ausência de'porta". Com
a chave C (fig. II.9) na posição Lig. o circuito funciona
como circuito de coincidências, na posição Des. o circuito
deixa passar todos os impulsos,que sairão com uma amplitu
de de 2 volts, e as pilhas ficam desligadas.
— w v w -?90
7 7 7
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C o. |o o, £ ! til a. d.e$ tf ^ ^
777
Bn-i/va. ele*
. : : n : d U
II»9 - Escalas (E)
As escalas (scalers) usadas durante as medidas sao de
fabricação comercial (§) tendo as seguintes característi -
cas nominais:
Sensibilidade - 0,5 volts positivos ou negativos.
Freqüência máxima - 120 000 impulsos periódicos por se
gundo.
Tempo de resolução do primeiro divisor binario - 0,5>*iS.
Capacidade de armazenar - Í4OO 000 impulsos.
As escalas fornecem impulsos de saída após cada (1 ou 2 ou
h) XIO- , 10^, 10^, 10^ e 10^ impulsos de entrada,
Para as medidas com o registrador mecânico tivemos ne
cessidade de introduzir um terminal*de saída a mais, que
fornece ura impulso após cada 1,2-ou Zi impulsos de entrada;
este terminal de saída foi ligado internamente ao pino 2
(placa) da válvula E92GC que alimenta a primeira válvula
demultiplicadora EIT (unidades). Esta secçao da válvula
não é normalmente usada e um sinal pode ser retirado de
sua placa, sem perturbar o resto do circuito.
11.10 - Registrador Mecânico (BM)
Para registrar o decréscimo da atividade das amostras
em função do tempo, tanto nas irradiações instantâneas -
(Capítulo VII) como nas infinitas (Capítulo VI) foi utili
zado um registrador mecânico com fita de papel.
O instrumento usado é de fabricação comercial (§§) e
tem as seguintes características nominais:
(§)Philips, Eindhoven, Holanda - Mod. PW ¿|032
(§§)Philips, Eindhoven, Holanda - Mod. PT 1 0 0 0 / 2 " 0 s c i l l o s c r i p t "
Sensibilidade desde 3 mV/mm ate 30 V/mm, em í? escalas e
variável continuamente<>
Impedância de entrada - 1 Mil •
Frequência máxima - l65 ciclos por segundo (-3db).
Frequência mínima - zero ciclos por segundo.
Largura do registro - 20 mm ( í 10 mm ).
Linearidade,melhor que 2^.
Velocidades do papel - 25 mm/s, 100 mm/s, 200 mm/s.
Humero de canais - 2.
O instrumento funciona da seguinte maneiras
Uma fita de papel movimenta-se com velocidade constante,
dois ponteiros de galvanómetros comprimem a fita de papel
ao encontro de uma aresta, Bntre a fita de papel e a aresta,
corre uma fita de papel carbono. Desta forma, aparecem sobre
a fita de papel dois traços cujas posições dependem das po
sições dos ponteiros dos galvanómetros no instante em que a
fita>passa junto' à aresta. Os galvanómetros são alimentados
pela saída de dois amplificadores e suas'poslções são pois
proporcionais às tensões aplicadas à entrada dos amplifica
dores.
Como para algumas das medidas as velocidades do papel
do instrumento não eram convenientes, foi .construida uma en
grenagem que permite deslocar o papel à velocidade de 10
mm/s.
O registrador foi utilizado durante as medidas com uma
sensibilidade de 0,6 V/mm e alimentado com um sinal de apro
ximadamente 1 ms de" duração e 20 volts de amplitude, obtido
da saída "gate out" de um oscilógrafo (Tektronix 317). A
resposta do registrador a esses sinais será discutida mais
tarde (Apêndice AII e item 111*6).
-Sell . 1 1 - Conversor Tempo-Amplitude (CTA)
Para o estudo das componentes de vida curta na cur
va de decaimento (entre 2 e 5 0 ms) não se torna mais con
veniente o registro mecânico; por outro lado, devido ao
baixo rendimento da reação, não é conveniente seguir o
decaimento com um analisador de ura canal. Não é também
possível, por razões de tempo de recuperação da alta ten
são do contador (ítens II.5 e 1 1 1 . 7 ) , irradiar a amostra
na geometria II, para aumentar o número de contagens.
Nestas condições, optamos, para seguir esta parte da cur
va de decaimento, com.a seguinte solução; convertemos os
sinais da saída do analisador de impulsos, que são todos
iguais em araplitude, era impulsos cuja amplitude é propor
cional ao atrazo que os sinais guardam em relação a um si
nal de referência. A seguir, esses impulsos são analisados
por ura analisador de 1 0 canais (item 1 1 . 1 2 ) . Sm nosso ca
so, usamos como sinal de referência, o sinal que controla
a expansão do feixe de eletrons (praticamente coincidente
com o impulso de raios X).
O CTA foi projetado a partir do circuito da fig.1 1 . 1 0
proposto por Brotzman (*Br 6 0 ) . O circuito utilizado é o da
fig. 1 1 . 1 1 . O sinal positivo que vem do analisador entra
pelo terminal E^. O sinal "dente de serra" proveniente de
um oscilógrafo entra pelo terminal S^^. Uma "porta" prove-
niente do terminal "gate out" do oscilógrafo usado para ge
rar o sinal "dente de serra" entra pelo terminal E^, tendo
2 0 volts de amplitude e duração igual ao tempo de subida do
dente de serra. O sinal de saída é retangular, tendo Z| A s
de duração no topo e tendo- amplitude variável entre 5'o 30
volts quando o "dente de serra" varia entre O e 1 5 0 volts.
A válvula 6BN6 gera um impulso retangular negativo,
com k yu^s de largura^ era sua placa, sempre que houver um im
pulso de disparo em E., e ura sinal de "aporta" em E . O cir -
cuito da válvula 6BN6 é semelhante ao do oscilador de rela
xação de Tsciegg (*!rs 56) e se presta bem para gerar um im
pulso retangular de pequena largura com "bom tempo de subida",
A válvula 6CB6 é bloqueada pelo impulso negativo forne
cido pela válvula 6BN6 e fornece por sua vez um sinal positi
vo de aproximadamente 100 volts de amplitude à la secção da
12AÜ7 que funciona como seguidor de cátodo,
A la secção da 1 2 AX7 funciona como seguidor de cátodo
para uma fração do sinal "dente de serra".
O diodo OA85, apresentando pequena impedância para fren
te e grande impedância quando polarizado inversamente opera
da seguinte maneiras
Quando a tensão em A for menor (maior) do que a tensão em B
a tensão em C será aproxiraadaraente igual à tensão em A ( B ) .
Desta forma o impulso em C terá uma araplitude que é uma fun
ção linear do intervalo de tempo que separa o instante do
aparecimento do impulso do instante em que se disparou o
"dente de serra". As 2aso secçoes dás válvulas 12AIJ7 e -
12AX7 funcionara como seguidores de cátodos.
O dispositivo de coincidências entre os sinais E^ e
Ep foi introduzido por duas razoess
a) para evitar a sobrecarga do analisador dô 1 0 ca -
nais com sinais pequenos e em grande numero que aparecem
na saída do CTA, provenientes dos ,"neutrons prontos", na
ausência do "dente de serra";
b) para evitar que õs impulsos que ocorrem durante
o retorno do "dente de serra" sejam contadof 1^
XI'IZ - Analisador de 1 0 Canals
O analisador de 1 0 canals utilizado é de fabricação
comercial (§) e tem as seguintes características nominais,:
Anallsa impulsos entre V e V + 2 0 volts, em 1 0 canais
Iguais ( 2 volts/canal). V pode variar continuamente entre
5 e 85 volts .
Os impulsos devem ter k ou mais /^s de largura com tem
po de subida entre 0 , 3 e 0 , 7 /^s.
Impedancia de entrada de aproximadamente 1 000 ohms.
Tempo morto 2 5 0 y^s em cada canal (eletrônico).
Maxima frequência de contagem, limitada pelos contadores
mecânlcosj 1 0 0 contagens por segundo em cada canal.
Estabilidade na largura dos canais 1 ^ .
\ 0 analisador de 1 0 canais foi alimentado com impulsos
do CTA.
1 1 . 1 3 - Controle da In.-leção do Betatron
O Betatron da Ü.S.P. e normalmente operado da seguin
te formas
O eletroíman é Inicialmente excitado com corrente alternada.
A seguir liga-se o circuito de expansão, responsável pela
expansão da órbita dos eletrons quando estes atingem a ener
gia desejada. Finalmente, liga-se o circuito de injeção, que
lança os eletrons no tubo de aceleração com uma energia bem
definida e em um instante bem determinado do ciclo de acele-
ração. Os impulsos d^lraios X do Betatron são separados um
do outro por um intervalo de tempo igual a l / l 8 0 s = 5'555/».s.
(§) Bldorado Electronics, Berkeley,Calif., U.S.A.-Mod PA-üÓo
Para se estudar a eventual existência de componentes
de vidas entre 2 e 5 0 ms na curva de decaimento não o
interessante efetuar medidas entre dois impulsos suces
sivos ãd. Beifc^ron; convém operar a máquina num regime que •f
conceda um tempo suficiente, entre dois impulsos consecuti
vos, para a medida do decaimento da atividade de neutrons
atrasados.
Para isso, projetamos um sistema que, associado aos cir
cuitos previamente existentes, permite controlar a injeção dos
eletrons fazendo com que esta se dê apenas durante os interva
los de tempo em que se aplica um sinal de "porta" conveniente.
Usamos com o gerador de "porta" o "gate" de um oscilógrafo.
O circuito de injeção normal do Betatron ó o da fig. 1 1 . 1 2
(*Go 6 0 ) . Observando o circuito verifica-se que aplicando-se
uma tensão negativa no ponto A , com uma fonte de impedancia
suficientemente baixa, impediremos o disparo da válvula 5 0 2 2 .
^Wu-ÊirbfSSB^rpIfafpermitirmos o disparo da 5 C 2 2 sem in-
troduzir alterações no atrazo em que esse disparo se dá, não
poderemos introduzir impedâncias baixas no ponto A , mesmo que
este ponto atinja tensões da ordem de uma centena de volts.
O circuito da fig. I I . 1 5 foi projetado tendo em vista os re
quisitos acima. A "porta" de controle é aplicada ao terminal
Ep e tem uma amplitude de 20 volts quando se deseja que a
injeção se processe e uma amplitude nula quando desejamos
que a injeção seja bloqueada.
Quando não aplicamos um sinal "porta", a secção A da
válvula 1 2 AU7 fica bloqueada e sua placa fica em um poten-
ciai próximo de 500 volts. Nessas condições a válvula 6CB6
secçSo ( B ) fica bloqueada,^ a válvula 6CB6 secção ( A ) conduz
fortemente e sua placa fica em aproximadamente - 1 0 0 volts.
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Ao aplicarmos ums sinal de"porta" de aproximadamente EO
volts em E , a secgao (A) da válvula 12 AU7 entrará em
condução, assim como a secção ( B ) da válvula 6CB6,' fican
do cortada a secção (A) da válvula 6CB6, subindo o poten
cial de sua placa até quase 300 volts.
As condições de funcionamento acima são conseguidas
com facilidade ajustando-se os potenciómetros P(A) e P ( B ) ,
quando se entra com uma "porta" recorrente em S e se ob-
serva com um oscilógrafo o sinal na saída estando a
chave na posição "Placa 6CB6".
O terminal está ligado à placa da secção (A) da
válvula 6CB6, através de dois diodos e uma chave em série.
Quando,a chave G^^ está fechada teremos em S^^^ um gerador
de tensão negativa (-100 volts) com impedancia baixa quan
do não há"porta"ou,então, um gerador de tensão positiva
(300 volts) com impedancia muito alta quando há um sinal
da "porta" em B^, ^
Se ligarmos S^^ à grade da válvula "Thyratron" 5 G 22
que dispara o sinal de injeção (ponto A da fig. 11.12) te
remos o controle desejado. O terminal S^^ está também li
gado à grade da secção ( B ) da válvula 12 AU7 que funciona
como sQguidor de cátodo e permite "observar" a injeção
(com-um oscilógrafo ligado a S ^ e a chave na posição.,,
"grade 5 022").
O sinal da placa da secção (A) da válvula 6CB6 pode
também ser usado para controlar a FAT- (ítem II.5)j o que
é feito através da saída S ^ ^ onde aparece uma tensão ele
vada (200 volts) com baixa impedancia, quando existe um
sinal de "porta" na entrada E ou, então, uma tensão nega-ir
tiva(-60volts) com alta impedancia, na ausência de sinal
de"porta' ^ ^E^. Desta forma, sempre que os eletrons es
tiverem sendo injetados no Betatron, estaremos bloqueando
a alta tensão que alimenta os contadores de trifluoreto de
borofl
O dispositivo acima foi utilizado durante as medidas
na geometria I de forma a se obter um impulso de raios X
e bloquear os nove impulsos seguintes, isto ê, um impulso
cada 5 5 j 5 ms. A dose de radiação obtida nessas condições
é, por unidade de tempo, 10 vezes inferior à obtida com
a operação normal com um impulso cada 5 j 5 5 ms. O sinal de
"porta" foi obtido no terminal "Gate B" de um oscilogra-
fó^'Tektronix 5 8 5 (ver Capítulo VII). Foi verificado o fun
cionamento eficiente do circuito em regime de N impulsos
não bloqueados e n (n ;^1) impulsos bloqueados; a dose
por unidade de tempo fica reduzida a N-l/n+N da dose nor
mal. Este comportamento pode" ser justificado levando-se
em conta que quando se impõe . =2 obtém-se a mesma dose
para dois atrazos diferentes do instante da injeção com
relação ao instante em que o campo magnético na região da
orbita passa por zero. Isto sugere que as duas injeções
sucessivas se dão com energias diferentes dos eletrons e
que o campo no instante da injeção só será o correto para
uma das duas injeções. Observando-se o circuito da fig,
11.12 verifica-se que após n injeções bloqueadas o conden
sador C adquirirá um potencial diferente (mais elevado)
do que o adquirido logo antes de uma injeção quando o con
densador foi descarregado no ciclo anterior. 0 comporta -
mento acima mostra também que a tensão máxima do conden
sador C entra rapidamente em regime, não havendo mais -
perturbações sensíveis apos a segunda injeção em um trem
de K injeções, A perda de intensidade na primeira injeção
em um trem de H injeções (N 2) não 1 um inconveniente
grave pois em geral N=l ou N •Ç 1, Nas irradiações instan
tâneas na geometria II o sistema acima foi usado para pul
sar o Betatron num regime de 0,1 segundos com feixe (-18
impulsos de raios X) e contagem durante algumas dezenas
de segundos (ver Capítulo V I I ) ,
I I Q I I ; - Supressão da Expansão do Betatron
O feixe de eletrons circulantes no Betatron e expan
dido por uma corrente de algumas centenas de amperes, que
circula em forma impulsiva em duas espiras de raio menor
do que o ralo da órbita, no instante em que se deseja que
os eletrons atinjam o alvo interno de Pt para produção de
raios X,
A corrente de expansão é disparada pelo "circuito in
tegrador" que fornece um sinal quando o fluxo integrado, in
terno à órbita, atinge um valor determinado^correspondente
à energia em que se deseja expandir o feixe. Se o feixe e
suprimido, bloquando a injeção, a corrente de expansão não
terá nenhum efeito positivo, entretanto, verificamos que
quando o contador era utilizado na geometria II (dentro da
sala do Betatron) o ruido elétrico criado nos circuitos d^
expansão, podia ser captado pelos circuitos de contagem, -
dando lugar a contagens "espúrias"» '
Besolvemos, pois, bloquear a corrente de expansão si
multaneamente ao impulso de Injeção. O estágio final do cir-
culto integrador normal do Betatron (*Go 60) é o indicado
na fig« II.lZ|o
Quando o _fluxo integrado atinge o valor desejado, a válvu
la 2050 (Thyratron) é disparada pelo sinal que entra era
sua grádele em seu cátodo aparece ura sinal de mais de 1 0 0
volts de amplitude e da ordem de um microsegundo de dura
ção^ que vai disparar a válvula "Thyratron" de potencia
por onde passa a corrente de expansão. Para suprimir a
corrente de expansão,resolvemos utilizar a segunda grade
da 2050 que no circuito acima está ligada ao cátodo.
Para tanto, o circuito desta válvula foi ligeiramente mo
dificado e passou a ser o da fig. 1 1.15. Para controlar o
circuito supressor da expansãp usamos o mesmo sinal de -
"porta" que controla o circuito de injeção. Desta forma ,
com a chave na posição "continua" o circuito é equiva-se .
lente ao anterior. Com a chave C^^ na posição "controlada", se
na ausência de sinal de "porta" que e aplicado ao terminal
Ep, a tensão na segunda grade da válvula 2 0 5 0 é de - 2 2 , 5
volts e a válvula não pode ser disparada pelo sinal em sua
primeira grade. Ao se aplicar um sinal de "porta" de 2 0 -
volts de amplitude ao terminal Ep o potencial da segunda
grade da válvula 2 0 5 0 será próximo de O volts e a válvula
será disparada normalmente provocando a expansão.
1 1 . 1 5 - Medidores de Dose de Raios X
O problema da medida de dose da radiação em Betatrons
acha-se amplamente discutido na literatura (*Go 5 3 ) * Em nos
so caso usamos uma câmara de ionização de paredes finas
CIPF ligada a ura galvanómetro e um medidor de dose MD de fa
bricação comercial (§).
(§) Philips, Eindhoven, Holanda - Mod. "Doseraeter"Type 347W05
A corrente da CIPF foi medida junto ao painel de controle
do Betatron com a finalidade de permitir ao operador da
máquina a manutenção de um feixe de intensidade constante,
O MD foi usado como medidor de dose integral sempre que as
medidas envolviam contagens por unidade de dose e como me
didor de dose diferencial para fornecer uma medida quanti
tativa da intensidade do feixe e controlar (principalmente
nas irradiações infinitas) a constância da intensidade do
feixe. Por estarem os medidores colocados muito próximos
do Betatron, e afastados do alvo, a relação entre a dose
recebida pelo alvo e a medida pelo MD não é uma função bem
conhecida da energia.
Esta função foi determinada supondo-se conhecida a
função de excitação (F.E.) do bismuto ('íMo 5 3 ) e determi
nando em cada energia qual o fator pelo qual devo ser mul
tiplicada a dose medida para se ter concordância entre a
F.E. do bismuto determinada com o MD na posição considera
da e a F.E. conhecida,
Todas as medidas deste trabalho têm caráter relativo
e independem do conhecimento da dose efetiva recebida pelo
alvo.
- 7 9 "
CAPIÜIUiO III
ENSAIOS B COMPOHTAMBNTO DO SQUIPAMENTO
1 1 1 . 1 - Detarminacio da Escala de Energia do Betatron
A energia cinética do feixe de eletrons no instan--
te da expansão é controlada por um potenciómetro (Helipot)
de 1 0 voltas.A correspondencia entre a posição do poten-
ciometro e a energia do feixe e linear (dentro de 1 ^ ) para
energias maiores de h, M9V (*Go $ 0 ) ('í'Sa 5 5 ) 0 é em geral
determinada comparando-se o limiar conhecido de algumas
reações com a correspondente posição do potenciómetro.
Em nosso caso escolhemos o carbono e o bismuto por serem
bem conhecidos, (*Ge 60) (*Ço 5 6 ) (*Si 5 5 ) (*Jo 5 8 ) , co
brirem um' intervalo de energia conveniente e podem ser me
didos convenientemente no mesmo sistema de detecção utili
zado para as medidas do tório e urânio. A escala de ener
gia foi verificada várias vezes durante a realização das
medidas e manteve-se inalterada durante toda a experien
cia» Uma determinação típica acha-se indicada na f i g . 1 1 1 , 1 ,
1 1 1 . 2 - Ensaio dos Contadores de Trifluoreto de Boro
Os contadores de trifluoreto de boro (BF^) foram en
saiados determinando-se^o patamar para várias posições do
discriminador do analisador de impulsos, o espectro inte
gral e^espectro diferencial dos impulsos. O comportamento
dos dois contadores utilizados foi muito semelhante, e o
seu estudo mostrou que podemos trabalhar com segurança com
um ganho do amplificador de 5 0 000 vezes, uma tensão de
2 650 volts,'discriminando os impulsos em 5 0 volts.
-047-
^ _ 4 i - . -
Éste ponto de operação foi escolhido considerando que
do ponto de vista dos impulsos "espúrios", (ver Item III.5)
provenientes de descargas de alta tensão nos cabos, se têm
interesse em trabalhar em tensões baixas, por outro lado ,
para evitar que os ruidos elétricos da origem externa ao
sistema de detecção e contagem perturbem o sistema, temos
interesse em discriminar os impulsos em um nível elevado..
A fig. III.2 mostra os espectros integrais dos impul
sos amplificados (30 000 vezes) dos contadores para várias
tensões, e geometrias, para fontes de neutrón de Hádio -
-Berilio (RaBe) e de raios ^ de rádio (Ra). As duas fon
tes utilizadas contém nominalmente 10 mg de rádio. O rá
dio, juntamente com seus_produtos de desintegração, emite
aproximadamente 2,3 raios ^ , por núcleo de rádio desin
tegrados (*Ev ¿i8) com energias entre 0,2 e 2,^ MeV. Temos
pois aproximadamente ? 500' para cada neutrón emitido
pela fonte de RaBe. O andamento análogo das curvas 1, 2,
3? 4> 5 e 1', 2', 3', iiS 5' sugerem que a fonte de rádio
emite também alguns neutrons (1 000 vezes menos que a fon
te de RaBe).,
Este fato foi investigado com mais cuidado e para is--
so foram feitas irradiações^com os contadores e fontes fo
ra da caixa de parafina (sem termalizar os neutrons, mas
mantendo a mesma geometria para os jj ). Sstas medidas
(curvas 2*' e 2***) mostram que a diminuição de eficiên -
cia de detecção afeta de forma semelhante as duas fontes.
Finalmente, verificamos que colocando 20 g de água pesada
nas proximidades da fonte de rádio dentro da caixa de pa-
• rafina não houve um aumento apreciável do número de conta
gens excluindo que os neutrons tivessem origem fotonuclear
no deutério.
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- 4 ? -As considerações acima mostram que o sistema men-
cionado tem uma eficiência de pelo menos 5 x 10 vezes
maior na detecção de neutrons do que na detecção de -
raios provenientes do centro da caixa de parafina.
III.3 - Cuidados com o Seguidor de Cátodo e Cabos
Devido à alta tensão com que operam os contadores
de neutrons, 2 650 volts, foi necessário ter cuidados
especiais na escolha dos componentes sujeitos à alta
tensão, cabos entre o seguidor de cátodo e os contado
res e os condensadores de filtro e acoplamento. Verifi
camos que se os seguintes cuidados são tomados, o núme
ro de impulsos "espúrios" que_tem origem em descargas
fora do contador, são desprezíveis, diante do fundo na
tural que I de 3 contagens por minuto, para o sistema
nas condições de operaçãos
a) Os cabos devem ser de boa qualidade e devem ser
.escolhidos| às vezes cabos nominalmente idênticos tem
comportamento muito diferente.
b) Os terminais dos cahos devem ser muito bem lim
pos e secos, protegidos com vaselina.
c) Antes de aplicar tensão ao seguidor de cátodo,
seu circuito, contido em uma caixa fechada, deve ser
limpo com álcool e secado com ar quente, o mesmo sendo
feito com todos os conectores submetidos à alta tensãc| '
Esta rotina deve ser repetida sempre que a alta tensac
e desligada por mais do que alguns minutos.
, d) A alta tensão deve ser aplicada aos cabos duran
te algumas horas em um valor superior ao de funcionamen
to normal.
_ 4 - 4 - -
Durante o período de ensaios e medidas, a alta ten
sao permaneceu sempre ligada, (2 meses), com exceção dos
intervalos era que houve falhas no fornecimento de ener -
gia elétrica. Pudemos verificar que com o correr do tem
po os cuidados acima se tornaram cada vez menos necessá
rios, aparentando um contínuo melhoramento no comporta -
mento dos cabos.
Ill./i - En'sáio do Sistema de Termalização dos Heutrons
A caixa de parafina na qual os. neutrons são terma-
lizados deve ser cuidadosamente estudada, de modo a apre
sentar uma eficiencia elevada e independente da energia dos
neutrons. A espessura da parafina interposta entre a fon
te de neutrons e os contadores tem o seguinte efeito so
bre o comportamento do sistemas uma espessura pequena fa
rá com que o sistema tenha uma eficiência grande, princi
palmente para os neutrons de baixa energia. Uma espessura
grande diminuirá a eficiência, principalmente para os
neutrons de baixa energia. Existe uma região intermediária
na qual a eficiência é aproximadamente constante com a
energia. Foi verificada a variação da eficiência do siste- .
raa^com a espessura da parafina^usando como fonte de neu -
trons uma fonte de RaBe, e um bloco de bismuto irradiado
cora o feixe de raios X do Betatron nas energias de 12 e
21 MeV, na Georaetria I.
A variação da eficiência cora a espessura de parafina
está indicada na fig. I I I . A escala para a fonte de RaBe
é absoluta pois sabemos que a fonte emite 1,56 x 10^
neutrons por segundo.
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9
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7
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I I I 6 7 8 9 ÍO ÁI
£"5 P e í 5 T; A. «(A «• A «KA CET) i2 i'ï cm
- 4 6 -• A escala para a fonte de Bi( ¡¡ n) na energía de 21 MeV
foi obtida normalÍ2ando-se a eficiencia à obtida para a
fonte de RaBe para urna espessura de 6 cm de parafina. Os
pontos para a fonte de Bi( ,n) na energia de 12 MeV são
coincidentes, dentro dos erros estatísticos, com os obti
dos na energia de 21 MeV.
A fig, III.Í4 mostra os espectros de neutrons para as .Am,
fontes de RaBe, Bi( ¿ ,n) em 21 MeV, Bi( ^ ,n)Vi2 MoV e
o espectro de neutrons emitidos na fissão do U^^^ induzida
por neutrons térmicos.
O espectro de neutrons da fonte de RaBe foi medido por
Whítmore e Baker (*Wh 50),
O espectro dos neutrons na fissão do U^^^ por neutrons
térmicos é dado pela fórmula empírica de Watt (*Wa 5 2 )
N(E) = Ce^ senil (2E)'^/^
onde N(E) é o numero de neutrons com energia E por inter
valo de energia e C é uma constante de normalização,
O espectro dos neutrons emitidos na reação Bi( y ,n)
nas energias de 12 e 21 MeV foi determinado a partir da
teoria de evaporação (*B1 52), segundo a qual o espectro
dos neutrons evaporados é dado pe -a expressão:
N(E^) = C E^ e'^l * a ^
onde N(E^) é o número de neutrons emitidos com energia E
por intervalo de energia, C é urna constante de normaliza-
cao, a é uma constante que vale para o bismuto 11 MeV ,
E^ é a energia do núcleo residual logo após a emissão do
neutron. Quando um núcleo^cujo limiar para a emissão de um,
neutron e E ^ absorve um -ralo-S de energia B^ e emite ura
- 4 7 -
Ci
neutrón de energia E , o núcleo residual ficará excita
do com urna energia
E = E - B-, - E r X 1 n
Como o espectro dos ralos X utilizados no nosso ca
so é continuó,- avallamos o valor médio da energia dos
. ^0 -^S . ralbo-X absorviàos|í|Í^te¥3í^lor foi adotado pí^aE^ no cal
culo de E^- Para esta avaliação, adotamos para o espectro
de ráios-JC emitidos pelo Betatron o espectro calculado e
tabelado por Katz et al (*Ka 51) e p'ara a secção de cho
que do bismuto a medida por Montalbetti et al'(*Mo 53)-
STa fig. III.5 estão indicados o espectro de ralos X
para as energias de 12 e 21 MeV, a secção de choque do
bismuto e o produto das duas curvas (espectro x secção de
choque) que fornece^ o número de núcleos do alvo que fi
cam excitados na energia E^ por 100 Roentgens, por 1/2
MeV, por núcleo do alvo (alvo fino).
^ Pela fig. III.5 concluimos que E_ vale 10,2 MeV quan-
do a energía máxima dos fotons é 12 MeV e vale 13} 5 MeV
quando a energia média dos fotons é 21 MeV.
Temos pois que o espectro dos neutrons emitidos pe
lo bismuto que tem E^ aproximadamente igual a 7,5 MeV é
dado porj
IÍTp(E„) = CEe -^'^ Í^VJ^n
(E ) = cEe " ' 1 / ^ - \
A fig. III-3 mostra que para espessuras de parafina
entre 6 e 11 cm o comportamento é semelhante para as três
fontes consideradas e que entre 3 e l¿i cm o comportamento
das' duas fontes de bismuto é idêntico dentro dos erros.
- 4 9
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C \
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A discordancia para uma espessura de 5cm entre a fonte
de RaBe e Bi sugere uma diminuição de eficiencia para os
neutrons mais rápidos. A discordancia entre a fonte de
RaBe e de Bi para urna espessura de iZi era sugere uma dimi
nuição da eficiencia para os neutrons mais lentos.
O espectro de neutronjno qual estamos interessados
consiste em:
a) Neutrons provenientes das reações ( f ^ri) e
( ^ jSn) no uranio e tório. Seu espectro não deve ser
muito diferente do esperado para o.bismuto pois as sec
çoes de choque do bismuto, do tório e do Cfranio têm o
mesmo andamento (fig. IIÍ\^ e V.Zj) e a densidade de ní
veis prevista á semelhante.
b) Neutrons provenientes da fotofissao do uranio e-
tório. Seu espectro não deve ser muito diferente do es-
pectro da fissao por neutrons no U mesmo levando em
conta uma maior energia de excitação do núcleo que se
fissiona (*Bo 58), pois, o mecanismo da fissão é seme -
Ihante em ambos os casos.
c) Neutrons atrazados que são evaporados pelos nú
cleos -residuals resultantes da desintegração de produtos
de fissão que têm energias medias entre 0,25 MeV e 1 MeV
(*Ke 57).
Pelas considerações acima podemos concluir que a es
pessura de 6 cm de parafina é a mínima compatível com uma
uniformidade de eficiência para as energias dos neutrons
em que estamos interessados©
III.5 - Determinação do Fundo devido à gissao Espontanea
do Ü^g8
O tJ ^ sofre fissão espontânea com uma meia vida
parcial de 10^^ anos que corresponde a aproximadamente
2Zi fissões por hora e por g de ü (*Gi 5p). Os neutrons
provenientes da fissão espontânea são responsáveis pela
diferença entre as contagens de fundo do sistema quando
se coloca ou retira a amostra do urânio na caixa de para-
finao O fundo de origem cósmica e de aproximadamente 3
contagens por minuto nas Geometrias I e II. Á amostra
usada na Geometria I contém aproximadamente 280 g de
238 Q contribuo para as contagens de fundo com 5 conta
gens por minuto que é o -que se espera supondo que ^ão
emitidos 2 ,3 neutrons por fissão (*Bo 58). A amostra usa
da na Geometria II que contém ¿¿30 g de ü^^^, con
tribua com 8 contagens por minuto que é aproximadamente
o valor esperado. Para os cálculos acima foi admitido que
o sistema de contagem tem uma eficiencia de 2$*
III. 6 - saiog^ do Registrador Mecânico
A velocidade do papel no registrador mecânico foi
medida em várias ocasiões, mostrando ligeiras variações
com a frequência da linha de alimentação de corrente al
ternada. Diferentes rolos de papel mostraram também dife
renças na marcação de referência. A máxima discordância ve
rificada foi de 1 ,6^. Nos cálculos foram utilizados os va
lores nominais das velocidades do papel.
O registrador mecânico foi alimentado durante as me-
d i d P ^ com impulsos retangulares,, com 1 ms de duração e 20
volts de amplitude.
Com o atenuador de entrada ajustado para dar ura re
gistro de 0,6 V/ram,o registro do impulso retangular acima
é uma figura triangular^com 1 cm de altura e 1 mm de lar
gura na "base^quando a velocidade do papeleé de 100 mm/s
(para velocidades do papel menores o registro é um risco).
0 registrador foi ensaiado nas várias velocidades do
papel e para várias frequências de impulsos (distribuidos
ao acaso no tempo). Ka velocidade de 100 mm/s o registro
e ainda legível, para uma frequência de kO impulsos por
segundo.
Hessa frequência, para 1 000 impulsos de disparo apli
cados ao gerador da onda retangular ( oscilógrafo Tektronix
317)? são geradas aproximadamente 955 ondas retangulares das
quais aproximadamente 920 deixam um registro independente
na fita de papel. Para frequências mais altas há um des -
locamente notável do "zero" do registro e a fita se torna
ilegível.
O poder resolutivo do registro na fita de papel foi
estudado aplicando-se grupos de dois impulsos em que a se
paração entre dois impulsos de um grupo podia ser variado.
A separação entre dois grupos de impulsos foi de 0,08 s.
Usamos como gerador de disparos duplos um oscilógrafo
Tektronix gii5 usando o "Delaying trigger" para gerar o
segundo disparo com atrazo variável com relação ao pri
meiro. Verificamos que, para a velocidade da fita igual
a 100 mm/s , dois impulsos separados por mais de 5 ms são
registrados separadamente. Quando a separação varia entre
5 e 3 ms há uma superposição, mas os picos dos impulsos
são ainda nítidamente separados.
Para separações dos impulsos entre 2 e 1,3 ms os impulsos
são registrados como um só impulso, cuja amplitude cresce
com a diminuição da separação e atinge o dobro da amplitu
de de um impulso simples quando a separação e de 1,3 ms«
Se a separação e menor do que 1,3 ms o gerador de onda
retangular não será disparado pelo segundo impulso que.
portanto não será registrado.
Ás perdas de contagens são pois devidas a duas causas,
o tempo morto do gerador da onda retangular e a aglomera
ção de impulsos no registro de papel. Pelos ensaios acima,
efetuados com as várias velocidades de papel e frequência
de impulsos^concluimos que o registro e perfeitamente le
gível desde que não haja perdas devido ao tempo morto do
gerador da onda retangular, Estas perdas serão considera
das no Apêndice AII»
111,7 - Ensaio Dinâmico da Fonte de Alta Tensão
O•comportamento dinâmico da fonte de alta tensão quan
do utilizada em regime pulsado^na Geometria Il^foi estuda
do mantendo na caixa de parafina uma fonte de neutrons
(RaBe) e medindo o numero de contagens por unidade de tem
po em função do tempo quando a alta tensão e bloqueada e
a seguir desbloqueada. As medidas foram feitas bloqueando
recorrentemente a F A T por meio do sinal "porta" de um
oscilógrafo Tektronix 5¿í5o A "porta" foi mantida durante
10 ms repetindo-se a cada 100 ms. Foram medidas as conta
gens por unidade de tempo em função do atrazo com relação
ao instante .em que o sinal "porta" e aplicado. Os resul
tados estão indicados na fig. III.6 .
ool 0^ O
CAPITULO IV
RELAÇÃO Ef TRE O HOMBRO DE NEÜTROHS PRONTOS B
ATRAZADOS NA FOTOFISSAO DO U^^^ e Th^^^
IV.1 - Medidas
A r e l a ç ã o entre o numero de "neutrons prontos" e o
numero t o t a l de "neutrons atrazados" fo i medida para o u r a
nio e t ó r i o nas energias de 12 e 21 MeV*
Na Geometria I (Capítulo I I ) e com o s istema de f i g .
IV.1 determinamos, no i n t e r v a l o de tempo entre dois f e i x e s
sucess ivos de r a l o s X (5 555 / * - s ) , a d i s t r i b u i ç ã o temporal
dos neutrons que são detectados pelo s istema. Para i s s o ,
contamos o numero de impulsos, por unidade de dose de r a
d iação , que chegam em co inc idênc ia com uma "porta". U t i
lizamos como gerador de "porta" o s i n a l proveniente do
terminal "Gate Main S#eep) de um osc i lógra fo Tektronix 5¿i5.
Es te ' s i n a l tem 20 v o l t s de amplitude e duração v a r i á v e l en
t r e 1 yu s e 120s . Quando o instrumento è operado em "De
laying sweep", o i n í c i o da "porta" se dâ com um a t r a z o
v a r i á v e l entre 1/A.S e 0 , l s , com r e l a ç ã o a um s i n a l da d i s
paro apl icado ao terminal "Trigger (Delaying Sweep)". Co
mo s ina l de disparo ut i l izamos o mesmo que comanda a ex -
pansão do f e i x e de e l e t r o n s .
Para a t r a z o s i n f e r i o r e s a 3 000 /<.s(região dos neutrons
prontos) fo i usada uma "porta" com 1 0 0 ^ s de l a r g u r a . Para
um a t r a z o de. 3 kOO /ÀS ( reg ião dos neutrons a t razados ) fo i
usada uma "porta" com 2 000 yks de l a r g u r a . Pois fo i v e r i
f icado que entre 3 000 ^ s e 5 555 /^s o número de c o n t a
gens por unidade de dose permanece constante^independente
do a t r a z o .
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CAPITULO IV
RELAÇÃO ENTRE O NÚMERO DE MKaTROUTS PRONTOS B
ATRAZADOS NA FOTOFISSAO DO U^^^ 9 Th^^^
IV .1 - Medidas
A r e l a ç ã o entre o numero de "neutrons prontos" e o
número t o t a l de "neutrons atrazados" fo i medida para o u r a
nio e t ó r i o nas energias de 12 e 21 MeV*
Na Geometria I (Capítulo I I ) e com o sistema de f i g .
I V . l determinamos, no in terva lo de tempo entre dois f e i x e s
sucess ivos de r a i o s X (5 555 A - s ) , a d i s t r i b u i ç ã o temporal
dos neutrons que são detectados pelo s istema. Para i s s o ,
contamos o número de impulsos, por unidade de dose de r a
d iação , que chegam em co inc idênc ia com uma "porta". U t i
lizamos como gerador de "porta" o s i n a l proveniente do
terminal "Gate Main S^Wep) de um osc i l ógra fo Tektronix 5ü5.
Es te s i n a l tem 20 v o l t s de amplitude e duração v a r i á v e l en
t r e 1 / c s e 120s . Quando o instrumento e operado em "De
laying sweep", o i n í c i o da "porta" se dâ com um a t r a z o
v a r i á v e l entre lyus e 0 , l s , com r e l a ç ã o a um s i n a l de d i s
paro apl icado ao terminal "Trigger (Delaying Sweep)". Co
mo s i n a l de disparo ut i l izamos o mesmo que comanda a ex -
pansão do f e i x e de e le trons*
Para a t r a z o s i n f e r i o r e s a 3 000 / * s ( r e g i ã o dos neutrons
prontos) fo i usada uma "porta" com 1 0 0 ^ s de l a r g u r a . Para
um a t r a z o de 3 hOO / Í S ( reg ião dos neutrons a t r a z a d o s ) fo i
usada uma "porta" com 2 000 yi<s de l a r g u r a . Pois fo i v e r i
f icado que entre 3 000 ^ s e 5 555 / ^ s o número de conta
gens por unidade de dose permanece constante^independente
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Os resu l tados obtidos para o urânio e t ó r i o na ener
g i a de 21 MeV estão resumidos na f i g . IV .2 . Nesta f i gura
e s t á indicado o numero de neutrons detectados por unida
de de dose e por /Us em fungão do a t r a z o r e l a t i v o ao i n s
t a n t e dp feisee. Si^àl de (Z^Pd-M-Sâb do íl^ycQ. de, SJJLM^^-
A reg ião des tas curvas , em que a a t iv idade c a i com
uma meia vida da ordem de 120 ^ s , corresponde aos neutrons
"prontos" produzidos no i n s t a n t e do feixe^que levam esse
tampo, para se t ermal i zar e difundir na para f ina , a t e sua
c a p t u r a . A reg ião em que a a t iv idade permanece cons tante ,
e devida aos neutrons produzidos "continuamente' (a trazados
e fundo n a t u r a l ) .
As curvas indicadas por,."ü" e "Th" se referem a i r
rad iações normais. As curvas indicadas *1J + Pb'! e "Th +
+ Pb" s^ referem a i r r a d i a ç õ e s em que a amostra de U ou
' Th e precedida, no sentido do f e i x e , por um bloco de 20
cm de chumbo capaz de absorve^^odo o f e i x e de.-raios X.
As curvas indicadas por "fundo" se referem às i r r a d i a ç õ e s
em que a c a i x a de paraf ina permaneceu v a z i a . As curvas
que correspondem à amostra precedida por chumbo, pelo
f a t o de caírem rapidamente ao fundo n a t u r a l , mo,stram
que não há neutrons atrazados provenientes de reações
que não tenham sido induzidas pov^ fo tons . O chumbo e l i -
minaVtçdos os fotons do f e i x e e produz uma quantidade de
neutrons rápidos e t érmicos , na r e g i ã o da amostra, compa
r á v e l à que a í e x i s t e durante as i r r a d i a ç õ e s normais*
Podemos pois supor que as reações induzidas por neutrons
térmicos e rápidos não contaminam^em forma percept íve l^
nossas medidas.
A T R A Z O A V R A Z O
O tOÒ . ,200 3 0 0 fKX) "soo 6 0 0 / j s
, .0 5bÕ •^OOÕl50Õ 2000 2500 iíiOO^SÒO /ís
A T R A Z O ,
A T R A Z O
Os resu l tados obtidos para o urânio e t ó r i o na ener
g i a de 21 MeV estão resumidos na f ig» IV.2. Nesta f igura
e s t á indicado o numero de neutrons detectados por unida
de de dose e por /AQ era fungão do a t r a z o r e l a t i v o ao i n s
t a n t e ^do^feisee. st-^-^í d e aoípdu^â^ do ^ y e , c/e
A reg ião des tas curvas , em que a a t iv idade c a i com
uma meia vida da ordera de 120 s , corresponde aos neutrons
"prontos" produzidos no i n s t a n t e do feixe^que levara esse
terapo para se t ermal i zar e difundir na para f ina , a t é sua
c a p t u r a . A reg ião em que a a t iv idade permanece constante ,
é devida aos neutrons produzidos"continuamente' (a trazados
e fundo n a t u r a l ) .
As curvas indicadas por "ü" e "Th" se referem a i r
rad iações normais. As curvas . indicadas "ü + Pb" e "Th +
+ Pb" s^ referem a i r r a d i a ç õ e s em que a amostra de ü ou
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Th e precedida, no sentido do f e i x e , por ura bloco de 20
cm de chumbo capaz de absorVi^V'íOdoo f e ixe de - r a i o s X.
As curvas indicadas por "fundo" se referem às i r r a d i a ç õ e s
era que a c a i x a de paraf ina permaneceu v a z i a . As curvas
que correspondem à amostra precedida por chumbo, pelo
f a t o de cairem rapidamente ao fundo n a t u r a l , rao.stram
que não. há neutrons atrazados provenientes de reações
que não tenham sido induzidas po] fo tons . O chumbo e l i -
rainaVIiodos os fotons do f e ixe B produz uma quantidade de
neutrons rápidos e t érmicos , na r e g i ã o da amostra, compa
r á v e l à que a í e x i s t e durante as i r r a d i a ç õ e s normais .
Podemos pois supor que as reações induzidas por neutrons
térmicos e rápidos nao contaminam^em forma percept íve l^
nossas medidas.
A T R A Z O
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A V R A Z O
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Os resu l tados obtidos para o urânio e t ó r i o na ener
g i a de 21 MeV estão resumidos na f i g . IV.2. Nesta f i gura
e s t á indicado o numero de neutrons detectados por unida
de de dose e por /<s em função do a t r a z o r e l a t i v o ao i n s
t a n t e ^ dp f e i x e . <>\'^à.l d e C-)¿pdu$<ss do JJlcKt c¿e, fljííJ^B-wA.
A reg ião des tas curvas , em que a a t iv idade c a i com
uma meia vida da ordem-.de 120 /ss, corresponde aos neutrons
"prontos" produzidos no instajxte do f eixe^ que levam esse
tempo para se t ermal i zar e difundir na paraf ina , a t e sua
c a p t u r a . A reg ião em que a a t iv idade permanece constante ,
é devida aos neutrons produzidos'continuamente"(atrazados
e fundo n a t u r a l ) .
As curvas indicadas por "U" e "Th" se referem a i r
radiações normais. As curvas^indicadas "U + Pb", e "Th +
+ Pb" S9 referem a i r r a d i a ç õ e s era que a amostra da Ü ou
Th e precedida, no sentido do f e i x e , por um bloco de 20
cm de chumbo capaz de ab sor ve^v^do o f e i x e d e - r a i o s X.
As curvas indicadas por "fundo" se referem às i r r a d i a ç õ e s
era que a c a i x a de paraf ina permaneceu v a z i a . As curvas
que correspondera à amostra precedida por chumbo, pelo
f a t o de cairem rapidamente ao fundo n a t u r a l , mo.stram
que não há neutrons atrazados ,provenientes de reações
que não tenham sido induzidas por fo tons . O churabo e l i -
rainaVtçdos os fotons do f e i x e e produz uraa quantidade de
neutrons rápidos e térraicos , na reg ião da araostra, compa
r á v e l à que a í e x i s t e durante as i r r a d i a ç õ e s normais .
Podemos pois supor que as reações induzidas por neutrons
térmicos e rápidos não contaminam^era forma percept íve l^
nossas medidas.
A T R A Z O
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Os resu l tados obtidos para o urânio e t o r i o na ener
g i a de 21 MeV estão resumidos na f i g , IV.2- Nesta f i gura
e s t á indicado o numero de neutrons detectados por unida
de de dose e por / 4 s em fungão do a t r a z o r e l a t i v o ao i n s
t a n t e ^ do feiace. sí'^ííí d e aypâusôí^ do ^ye-c^e. cA^kíivtA-
A reg ião des tas curvas , em que a a t iv idade c a i com
uma meia v ida da ordem de 120^s , corresponde aos neutrons
"prontos" produzidos no insta^ite do f eixe^ que levam esse
terapo para se t ermal i zar e difundir na paraf ina , a t é sua
c a p t u r a . A reg ião em que a a t iv idade permanece constante ,
é devida aos neutrons produzidos "continuamente"(atrazados
e fundo n a t u r a l ) .
As curvas indicadas por "U" e "Th" se referem a i r
rad iações normais. As curvas indicadas **U + Pb*| e "Th +
+ Pb" s^ referem a i r r a d i a ç õ e s em que a amostra de U ou 9 1
Th e precedida, no sentido do f e i x e , por um bloco de 20
cm de chumbo capaz de absorVê^v^íõdoo f e i x e de^raios X.
As curvas indicadas por "fundo" se referem às i r r a d i a ç õ e s
em que a c a i x a de paraf ina permaneceu v a z i a . As curvas
que correspondem à amostra precedida por chumbo, pelo
f a t o de cairem rapidamente ao fundo n a t u r a l , mostram
que não há neutrons atrazados provenientes de reações
que não tenham sido induzidas po3? fo tons . O chumbo e l i -
minaV^çdos os fotons do f e ixe e produz uma quantidade de
neutrons rápidos e t érmicos , na r e g i ã o da amostra, compa
r á v e l à que a í e x i s t e durante as i r r a d i a ç õ e s normais*
Podemos pois supor que as reações induzidas por neutrons
térmicos e rápidos não contaminam^em forma percept íve l^
nossas medidas.
ATRAZO À Y R A Z O
o lOÕ -200 300 ffôO ' S O O 600m
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Os resu l tados obtidos para o urânio e t ó r i o na ener
g i a de 21 MeV estão resumidos na f i g . IV.2. Nesta f i gura
e s t á indicado o numero de neutrons detectados por unida
de de dose e por /Us em função do a t r a z o r e l a t i v o ao i n s -
. tante^dp feisee^. si-^^l de «^^peus^^ ¿o ^ ^ e . c¿e íA-- - * -
A reg ião des tas curvas , em que a a t iv idade c a i com
uma meia vida da ordera de 120 s , corresponde aos neutrons
"prontos" produzidos no i n s t a n t e do feixe^que levam esse
tempo para se t ermal i zar e difundir na paraf ina , a t é sua
c a p t u r a . A reg ião era que a a t iv idade perraanece constante ,
é devida aos neutrons produzidos'contlnuaraente"(atrazados
e fundo n a t u r a l ) .
As curvas indicadas por "U" e "Th" se referem a i r
radiações normais. As curvas indicadas IJ + Pb", e "Th +
+ Pb" s^ referem a i r r a d i a ç õ e s era que a araostra de U ou
Th é precedida, no sentido do f e i x e , por um bloco de 20
era de churabo capaz da absorve^v^do o f e ixe de r a i o s X ,
As curvas indicadas por "fundo" se referem às i r r a d i a ç õ e s
em que a c a i x a de paraf ina permaneceu v a z i a . As curvas
que correspondem à amostra precedida por churabo, pelo
f a t o de cairem rapidamente ao fundo n a t u r a l , mo^strara
que não há neutrons atrazados .provenientes da reações
que não tenhara sido induzidas por, fo tons . O chumbo e l i -
rainaVtpdos'os fotons do f e ixe e produz uraa quantidade de
neutrons rápidos e térraicos , na reg ião da amostra, compa
r á v e l à que a í e x i s t e durante as i r r a d i a ç õ e s normais*
Podemos pois supor que as reações induzidas por neutrons
térmicos e rápidos não contaminam^em forma percept íve l^
nossas medidas.
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Os resu l tados obtidos' para o urânio e t o r i o na ener
g i a de 21 MeV estão resumidos na f i g . IV.2. Nesta f igura
e s t á indicado o numero de neutrons detectados por unida
de de dose e por /AS em função do a t r a z o r e l a t i v o ao i n s
t a n t e ^ dp feiace» Sí- - í de a^pdttsôb do S^-^e^ de, íJtiMx>^-
A reg ião des tas curvas , em que a a t iv idade c a i com
uma meia vida da ordem de 120 íis, corresponde aos neutrons
"prontos" produzidos no i n s t a n t e do feixe^que levam esse
tempo para se t ermal i zar e difundir na paraf ina , a t é sua
captura . A reg ião em que a a t iv idade permanece constante ,
é devida aos neutrons produzidos "continuamente"(atrazados
e fundo n a t u r a l ) .
As curvas indicadas por "IJ" e "Th" se referem a i r
radiações normais. As curvas indicadas "ü + Pb" e "Th +
+ Pb" sç referem a i r r a d i a ç õ e s em que a amostra de U ou
Th é precedida, no sentido do f e i x e , por um bloco de 20
cm de chumbo capaz de absorVi^v^íõdoo f e ixe de r a i o s X.
As curvas indicadas por "fundo" se referem às i r r a d i a ç õ e s
era que a c a i x a de paraf ina permaneceu v a z i a . As curvas
que correspondera à araostra precedida por chumbo, pelo
f a t o de cairem rapidamente ao fundo n a t u r a l , mostram
que não há neutrons atrazados provenientes de reações
que não tenhara sido induzidas por fo tons . O churabo e l i -
minaVtpdos os fotons do f e i x e e produz uma quantidade de
neutrons rápidos e t érmicos , na r e g i ã o da amostra, compa
r á v e l à que a í e x i s t e durante as i r r a d i a ç õ e s normais*
Podemos pois supor que as reações induzidas por neutrons
térmicos e rápidos não contaminara^em forraa p e r c e p t í v e l ,
nossas medidas.
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ATRAZO
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Os resu l tados obtidos para o urânio e t ó r i o na ener
g i a de 21 MeV es tão resumidos na f ig» IV.2- Nesta f igura
e s t á indicado o número de neutrons detectados por unida
de de dose e por /<s em função do a t r a z o r e l a t i v o ao i n s
tante^ dp ferrase» S t '^ íSÍ d e o ^ p d H S ô b ào ^^y:^ de, sJUM^^^'
A região des tas curvas , em que a a t iv idade c a i com
uma meia v ida da ordem de 120 s , corresponde aos neutrons
"prontos" produzidos no i n s t a n t e do feixe^que levam esse
tampo para se t ermal i zar e difundir na para f ina , a t á sua
c a p t u r a . A reg ião em que a a t iv idade permanece constante ,
é devida aos neutrons produzidos'continuamente"(atrazados
e fundo n a t u r a l ) .
As curvas indicadas por "ü" e "Th" se referem a i r
rad iações normais. As curvas indicadas "U + Pb*| e "Th +
+ Pb" referem a i r r a d i a ç õ e s em que a amostra de U ou
Th e precedida, no sentido do f e i x e , por um bloco de 20
cm de chumbo capaz de absor^ê^v^íÕdoo f e ixe d e - r a i o s X.
As curvas indicadas por "fundo" se referem às i r r a d i a ç õ e s
em que a c a i x a de paraf ina permaneceu v a z i a . As curvas
que correspondem à amostra precedida por chumbo, pelo
f a t o de cairem rapidamente ao fundo n a t u r a l , mo^stram
que não há neutrons atrazados provenientes de reações
que não tenham sido induzidas por fo tons . O chumbo e l i -
minaV^pdos os fotons do f e i x e e produz uma quantidade de
neutrons rápidos e t érmicos , na r e g i ã o da amostra, compa
r á v e l à que a í e x i s t e durante as i r r a d i a ç õ e s normais.
Podamos pois supor que as reações induzidas por neutrons
térmicos e rápido.s não contaminam^em forma p e r c e p t í v e l ,
nossas medidas.
10
A T R A Z O
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A T R A Z O
Os resu l tados obtidos para o urânio e t ó r i o na ener
g i a de 21 MeV estão resumidos na f ig« XV.2. Nesta f i gura
e s t á indicado o numero de neutrons detectados por unida
de de dose e por /<s em função do a t r a z o r e l a t i v o ao i n s
t a n t e ^dp^^feise» cJe (i^pdusal> do jÇlcxe. cie-CJWAIIXA.
A região des tas curvas , em que a a t iv idade c a i com
uma meia v ida da ordera de 120^s , corresponde aos neutrons
"prontos" produzidos no i n s t a n t e do f e ixe , que levam esse
tempo para se t ermal i zar e difundir na paraf ina , a t á sua
captura . A r e g i ã o em que a a t iv idade perraanece constante ,
e devida aos neutrons produzidos"continuamente"(atrazados
e fundo n a t u r a l ) .
As curvas indicadas por "U" e "Th" se referera a i r
radiações normais. As curvas indicadas **XJ + Pb*! e "Th +
+ Pb" s^ referera a i r r a d i a ç õ e s em que a amostra de Ü ou fi '
Th e precedida, no sentido do f e i x e , por um bloco de 20
cm de chumbo capaz de absorVê^V^odo o f e i x e d e - r a i o s X,
As curvas indicadas por "fundo" se referem às i r r a d i a ç õ e s
em que a c a i x a de paraf ina permaneceu v a z i a . As curvas
que correspondera à amostra precedida por chumbo, pelo
f a t o de cairera rapidamente ao fundo n a t u r a l , mojstram
que não há neutrons atrazados ,provenientes de reações
que não tenhara sido induzidas po:ç fo tons . O churabo e l i -
minaVIiodos os fotons do f e i x e e produz uraa quantidade de
neutrons rápidos e t érmicos , na r e g i ã o da araostra, compa
r á v e l à que a í e x i s t e durante as i r r a d i a ç õ e s normais.
Podemos pois supor que as reações induzidas por neutrons
térmicos e rápidos nao contaminara^era forraa p e r c e p t í v e l ,
nossas medidas.
10
ATRAZO
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Os resu l tados obtidos para o urânio e t o r i o na ener
g i a de 21 MeV es tão resumidos na f i g . IV.2- Nesta f igura
e s t á indicado o numero de neutrons detectados por unida-
de de dose e por /Us em fungão do a t r a z o r e l a t i v o ao i n s
t a n t e ^ dp feiaee» S t ' ^ ^ í de <iypdus«is ào S^y:i. de, ÍJÍL^^-^-
A reg ião des tas curvas , em que a a t iv idade c a i com
uma meia vida da ordem de 120 s , corresponde aos neutrons
"prontos" produzidos no i n s t a n t e do f e ixe , que levam esse
terapo para se t ermal i zar e difundir na para f ina , a t é sua
c a p t u r a . A reg ião em que a a t iv idade permanece constante ,
é devida aos neutrons produzidos "continuamente"(atrazados
e fundo n a t u r a l ) .
As curvas indicadas por "ü" e "Th" se referem a i r
rad iações normais. As curvas indicadas "ü + Pb'| e "Th +
+ Pb" s^ referem a i r r a d i a ç õ e s em que a amostra de U ou
Th e precedida, no sentido do f e i x e , por um bloco de 20
çm de chumbo capaz de absorVi^v^odo o f e i x e de r a i o s X .
As curvas indicadas por "fundo" se referem às i r r a d i a ç õ e s
em que a c a i x a de paraf ina permaneceu v a z i a . As curvas
que correspondem à amostra precedida por^chumbo, pelo
f a t o de cairem rapidamente ao fundo n a t u r a l , mostram
que,não há neutrons atrazados .provenientes de reações
que não tenham sido induzidas por fo tons . O chumbo e l i -
minaVtodos os fotons do f e i x e e produz uma quantidade de
neutrons rápidos e t érmicos , na r e g i ã o da amostra, compa
r á v e l à que a í e x i s t e durante as i r r a d i a ç õ e s normais.
Podemos pois supor que as reações induzidas por neutrons
térmicos e rápidos não contaminam^em forma p e r c e p t í v e l ,
nossas medidas.
C O N T A G E N S / D O S E / jus
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Os resu l tados obtidos para o uranio e t o r i o na ener
g i a de 21 MeV es tão resumidos na f i g . IV.2- Nesta f i gura
e s t a indicado o número do neutrons detectados por unida-
de de dose e por yUs em função do a t r a z o r e l a t i v o ao i n s
t a n t e ^do^ fe ixe» sí' í í de <i^p«3us<rD CÍO c e-fiJW -t* -
A região des tas curvas , em que a a t iv idade c a i com
uma meia vida da ordem de 120 s , corresponde aos neutrons
"prontos" produzidos no Ins tante do feixe^que levam esse
tempo para se t ermal i zar e difundir na petrafina, a t é sua
captura . A reg ião em que a a t iv idade permanece cons tante ,
é devida aos neutrons produzidos"continuamente"(atrazados
e fundo n a t u r a l ) .
As curvas indicadas por "ü" e "Th" se referem a i r
rad iações normais. As curvas indicadas "0 + Pb", e "Th +
+ Pb" se referem a i r r a d i a ç õ e s em que a araostra de TJ ou
Th e precedida, no sentido do f e i x e , por ura bloco de 20
era de churabo capaz de absorVê^V^odo o f e i x e d e - r a i o s X.
As curvas indicadas por "fundo" se referera às i r r a d i a ç õ e s
era que a c a i x a de paraf ina permaneceu v a z i a . As curvas
que correspondem à araostra precedida por chumbo, pelo
f a t o de cairem rapidamente ao fundo n a t u r a l , mostrara
que não há neutrons atrazados .provenientes de reações
que não tenham sido induzidas por fo tons . O chumbo e l i -
minaV1;qdos os fotons do f e i x e e produz uma quantidade de
neutrons rápidos e t érmicos , na r e g i ã o da amostra, compa
r á v e l à que aí, e x i s t e durante a s i r r a d i a ç õ e s normais .
Podemos pois-supor que as reaçÕea induzidas por neutrons
térmicos a rápidos não contaminam^em forma p e r c e p t í v e l ,
nossas medidas.
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Os resu l tados obtidos para o uranio e t o r i o na ener
g i a de 21 MeV estão resumidos na f ig« IV.2. Nesta f i gura
e s t á indicado o numero de neutrons detectados por unida-
de de dose e por / « s em função do a t r a z o r e l a t i v o ao i n s -
• tanteado vfeixe. sí'^t^í de < ^ p < 3 u 3 â s do S^y^^ de ¡JU^^-^-
A região des tas curvas , em que a a t iv idade c a i com
uma meia v ida da ordera de 120^3, corresponde aos neutrons
"prontos" produzidos no i n s t a n t e do f e ixe , que levam esse
tempo para se' t e rmal i zar e difundir na paraf ina , a t é sua
c a p t u r a . A reg ião em que a a t iv idade perraanece constante ,
é devida aos neutrons produzidos"continuaraente' (a trazados
e fundo n a t u r a l ) .
As curvas indicadas por "ü" e "Th" se referem a i r
rad iações normais. As curvas indicadas "U + Pb"„ e "Th +
+ Pb" s? referera a i r r a d i a ç õ e s em que a amostra de ü ou fi '
Th e precedida, no sentido do f e i x e , por um bloco de 20
cm de churabo capaz da absor^ê^V^íõdoo f e i x e de r a i o s X.
As curvas indicadas por "fundo" se referera às i r r a d i a ç õ e s
era que a c a i x a de paraf ina perraaneeeu v a z i a . As curvas
que correspondem à amostra precedida por churabo, pelo
f a t o de cairera rapidamente ao fundo n a t u r a l , mostrara
que não há neutrons atrazados .provenientes de reações
que não tenham sido induzidas por fo tons . O chumbo e l i -
minaVtpdos os fotons do f e i x e e produz uma quantidade de
neutrons rápidos e térraicos , na reg ião da araostra, compa
r á v e l à que a í e x i s t e durante as i r r a d i a ç õ e s normais .
Podemos pois supor que as reações induzidas por neutrons
térraicos e rápidos não contaminara^era forraa p e r c e p t í v e l ,
nossas medidas.
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Os resu l tados obtidos para o uranio e t ó r i o na ener
g i a de 21 MaV es tão resumidos-na fig* IV.2. Nesta f i gura
e s t a indicado o numero de neutrons detectados por unida-
de de dose e por /AS em função do a t r a z o r e l a t i v o ao i n s -
tante^do^feise» sr-w-d/ de .<2^p<3H3¿o do S^y:e, de, JUM^^-
A reg ião des tas curvas , em que a a t iv idade c a i com
uma meia v ida da ordem de 120 s , corresponde aos neutrons
"prontos" produzidos no i n s t a n t e do f e ixe , que levam esse
tempo para se t ermal i zar e difundir na para f ina , a t á sua
c a p t u r a . A reg ião em que a a t iv idade permanece cons tante ,
Q devida aos neutrons produzidos'continuamente' (a trazados
e fundo n a t u r a l ) .
As curvas indicadas por "U" e "Ih" se referem a i r
rad iações normais. As curvas indicadas "ü + Pb'! e "2fh +
+ Pb" s? referem a i r r a d i a ç õ e s em que a amostra dé ü ou
Th Q precedida, no sentido do f e i x e , por um bloco de 20
cm de chumbo capaz de absorve^^^íbdo o f e i x e d e - r a i o s X.
As curvas indicadas por "fundo" se referem às i r r a d i a ç õ e s
em que a c a i x a de paraf ina perraaneeeu v a z i a . As curvas
que correspondem à amostra precedida por chumbo, pelo
f a t o de cairem rapidamente ao fundo n a t u r a l , mostram
que não há neutrons atrazados .provenientes de reações
que não tenham sido induzidas por fo tons . O chumbo e l i -
minaVtodos os fotons do f e i x e e produz uma quantidade de
neutrons rápidos e térraicos , pa r e g i ã o da amostra, compa
r á v e l à que a í e x i s t e durante as i r r a d i a ç õ e s normais^
Podemos pois supor que as reações induzidas por neutrons
térmicos e rápidos não contaminam^em forma p e r c e p t í v e l ,
nossas medidas.
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As curvas era que a caixa de parafina foi irradiada sera
nenhuraa amostra^indicam que os neutrons de fundo, provenien
tes dò Betatron,são poucos na região dos "prontos" e inexis
tentes na região dos "atrazados".
Na energia de 12 MeV os resultados obtidos foram seme-r
lhantes aos anteriores, entretanto, devido à menor intensi
dade do feixe de raios X do Betatron e ao menor número de
neutrons emitidos pela amostra por unidade de dose, os
neutrons provenientes da fissão espontanea do U^^^ e do
fundo natural contribuem de forraa apreciável para as con-
tagens na região dos"atrazados."
IV. 2 - cálculos í.
O número total de neutrons prontos Np, 'por unidade de
dose, e determinado calculando-se a área <ãfáfinida pela cur
va de decaimento dos neutrons prontos Np*, subtraindo-se as
parcelas provenientes das várias contaminações.
Consideraremos as seguintes contqminaçÕes:
a) Neutrons de fundo provenientes da máquina .
b) Neutrons provenientes das reações ( J ' » » ) no O a N
existentes nas amostras de urânio (Ü-zOo)(350g) Q '
torio (ThCNOj)^^ (320g) que charaareraos de Nq e Nj^.
Portanto
Np = Np» - N¿^ : - %
Os neutrons de fundo provenientes da máquina (N^)
são determinados a partir das curvas de decaimento dos
mesmos, no's gráficos.
As areas definidas pelas curvas de decaimento sao
calculadas pelas integrais
-60-
Np- J flop e - - ^ - ^ A p
As meias vidas T^/2 ,seus respectivos erros fo
ram calculados pelo método dos mínimos quadrados (Apêndi
ce Allí). As atividades iniciais A^ são dadas pela inter
secção da reta que passa pelos pêntos experimentais, com
a ordenada de 7j5 /^s. Éste deslocamento da origem é de
vido ao atrazo com que o feixe de raios X é emitido com
relação à origem dos tempos e a uma correção devida., ao
tempo finito de contagem (100/is) que é comparável à
meia vida dos neutrons na parafina, O atrazo com que o
feixe de raios X é emitido foi medido, obtendo-se o valor
de 5 /Us. A correção ¿devida ao tempo de contagem foi cal
culada obtendo-se um valor de 2,5/WS (Apêndice AIV).
Os neutrons provenientes das reações ( ¡f ,n) no oxi- -
gênio só afetam as medidas em 21 MeV, pois, os limiares
destas reações é 15,6 MeV (*Si 55)• Os rendimentos das
reações ( >í ) no oxigênio e nitrogênio, assim como no
urânio e tório estão Indicados na tabela IV.1, cujos da
dos foram obtidos na literatura (*Ka 57) (*Mo 53) (*Jo 51)-.
Essas correções são entretanto desprezíveis-
K = neutrons totais
TABBLA lYol
n/lOOR/mol
(*Ka 57) (*Ka 57) 0^^
(*Mo 53) (*Jo 51)
n/lOOR/mol 12 MqV 2 j 5x10^ 1,5x10^ 0,01x10^
n/lOOR/mol
21 MeV 7,5x10^ 5,0x10^ 1,5x10 ... . ^,Í)xlO^
O número total de neutrons atrazados (N^), por unidade de
dose, â obtido multiplicando-se o número de neutrons atrazados
detectados por /ÁS ( A ^ ) , que nos é dado pela região horizontal
da curva de decaimento dos neutrons, pelo intervalo entre dois
impulsos (5 555 /ts) sucessivos de raios X, e subtraindo-se as
contagens de fundo.
Na = < - I»fn - % e
As contaminações a serem consideradas são as provenien
tes do fundo natural (N^), da fissão espontânea do U^^^(H^g)
e dâ eventual existência de outros emissores de neutrons atra
zados» Investigações feitas na Geometria II mostram que o único
precursor de neutrons atrazados que pode ter alguma impor -
tância é o N* " resultante da reação ( jf ,p) no 0" ^ (0,^ de
oxigênio natural) (*Ka 53), sua contribuição é no entanto
desprezível (Apêndice AV).
O valor medio do fundo natural e de fissão espontânea
e bem conhecido, entretanto, devido ao curto tempo de con
tagem contribui apreciavelmente para o erro em K^.
o cálculo de e e feito multiplicando-se as
contagens por unidade de tempo devidas ao fundo natural
e fissão espontânea (A|. e A^^) pelo intervalo de tempo
entre dois feixes su'cessivos.
Ka tabela IV«"2 estão resumidos os dados que permi
tem calcular a relaç^ entre neutrons atrazados e prontos
(N^/N )• O tório natural é isotópicamente puro com massa a p > .
232. O urânio natural contém 0 , 7 ^ do isótopo de massa 2355
sendo o resto o isótopo, 238. Dentro da precisão das medi
das, podemos atribuir os resultados do urânio ao isótopo
de massa 238.
TABELA IV.2
Eleraento ü Th
Energia 12 MeV 21 MeV 12 MeV , 21 MeV
Intensidade do feixe (dose/min)
12
^ 0
120 12 120
Fundo natural + + Fissão espontanea (contagens/min)
8 8 3
N'(contagens/dose) P
584^30 2 lOOilOO 242-20 860-40
(contagens/dose) 0,44^0,1 3,6^0,4 0,44^0,1 3,6^0,4
(contagens/dose) 1^4 '
Nj (contagens/dose) 0,01 1,4
N (contagens/dose) P
584^30 2 095-100 242^20 851-40
a(contagens/dose) 4,26^0^22 9,50^0817 OsSg-Oçll 1,48^0,07
N^^+N(c0ntagens/dose) 0,67Í0j28 0,067^0,028 . 0,-25Í0,08 0,025^0,008
a' p 0,0062Í0,0007 0,0045^0,0003 0,0027-0,ecoe 0,0017-0,0001
contagens/dose) 3,59^0,36 •9,43^0,17 0,64Í0,13 1,46-0,07
- 6^ -
CAPÍTULO V
DETERMINAÇÃO DO NOMBRO PB NISUTRONS ATRAZADOS
EMITIDOS POR FISSÃO
V.l - Introdução
Conhecida a relação entre o número de neutrons atra
zados e o número de neutrons prontos R^^ = Ng /N podemos
determinar o número de neutrons atrazados emitidos por fis
são Rgp, lí /Np- Sendo N^jN e Nj, respectivamente os núme-
ros de neutrons atrazados, noutrons^rontos e fissões por
unidade de dosso
Para isso, precisamos considerar que nem todos os neu
trons prontos detectados são provenientes da fotofissao do
urânio e tório e que em cada fissão são emitidos neutrons,
cujo número médio depende da energia de excitação do nú
cleo que se fissiona, além de depender do seu número de
protons e neutrons.
Usaremos para R_„ os valores indicados na tabela V.l. ap
Os valores para as energias de 12 e 21 MeV foram as obti
das no presente trabalho e os valores para 18,5 MeV foram '
obtidos por Lazreva et al, (*La 55).
V ô 2 - Reacões possíveis
Quando um núcleo de ü^^^ ou Th^^^ absorve um foton do
espectro de raios X emitido pelo Betatron, poderá sofrer
vários processos, sendo os principais os indicados na fig.
V.l, que são:
a) ( jf y ¡f } Espalhamento elástico de fotons, isto é, o
núcleo reemite um foton com energia igual à do foton
absorvido» Éste processo não é importante (*Tz 6l)
1 TABF.TA Vcl •
Elemento E * Th
Energia
máxima dos
fotons (MeV)
12 18,5 ' 21 12 18,5 '21
N atrazados a,
0,0062 t 0ç0041 -X 0ç0045í 0,00271 * 0,0018+ 0 , 0017r
Np prontos 0,0007 0e0002 OsO003 0,0006 0,0001 OjOOOl
Referência
•JEste
trabalho" (*La55)
"Este
trabalho"
"Este
trabalho" (*La55)
"Este
trabalho"
A. aos ¿L A
- 6 7 -e o valor de O^f^, ) não inflúe no cálculo de
R^^ pelos processos que utilizaremos.
b) ( ^ ,F) Fissão, eventualmente precedida pela
emissão de neutrons.
c) ( ¿r ,n) Snissão de um neutrón.
d) ( j.2n) Emissão de dois neutrons.
e) ( y ,3n) Emissão de tres neutrons.
Os limiares das reações b,c,d e e estão indicados
na tabela V , 2 .
A emissão de partículas carregadas e improvável nas
energias consideradas. Os núcleos residuais das reações
em que foram emitidas partículas,emitirão em geral radia
ção y ate se desexcitarem e posteriormente sofrerão desin
tegração radioativa .
Usaremos dois processos para calcular
3 /3 - Determinação de - Is Método
Uo 1« método utilizaremos as medidas feitas por La
zareva et al.(*La 55) e por Katz et al. (*Ka 58) que deter
minaram para o urânio e tório o numero total de neutrons N _
emitidos por fissão = y no intervalo de energia que
nos interessa^quando estes elementos são irradiados com
raios X. Os dados de Katz aparecem em forma de tabelassem
indicação explícita dos erros, pode-se entretanto entender,
a partir das discussões no trabalho acima e em (*Ka 57) que
os autores avaliam seus erros em aproximadamente 1 5 ^ . Os
dados de Katz, com os erros avaliados como acima, estão in
dicados nas colunas 2 e 5 da tabela V . 3 .
CO
I
Elemento .^238 Th232
Reação Limiar (MeV) Ref. Limiar (MeV) Refo >
( í «f) 5,08 +0,15 M 1 5,40 ^:^Ò,22 M 1
5,97 + o,;io M 2 6,35 ± 0,04 Mi 3
( ^«2n) 11,46 + 0,09 C 4 11,37 i 0,07 C 4
( J-flSn) 17,85 ±0,07 C 5 18,08 är0,05 C 5
11,6 + 0,3 C 6 . 12,15 :tOç3 C 6
11,2 C 7 11,8 C 7
( ^,2iif) 16,6 c 7 16,8 c 7
M <= Medido
Referencias;
Calculado
1- Koch, Me Klhinney and Gasteiger, Phys.Rev. 77,329 (1950)
2» Magausson, Huizenga, Fields Studie^nd Ouffield, Phys« ReVo §±9 166 (1951)
3- Huizenga, Magausson, Fields Studie^nd Duffieíd, PhySo Rev» 82, 561 (1951)
4- Wapstra, Nuclear Physics,-28,29 (1961)
5- Calculado a partir de dados da Ref«4
6- (»La 55)
7- (*Gi 56)
Valorea de ^ , ,
boluna 1 2 1 3 I 4 SI 5 1 6 1 7
elemento u
U S Th ' u
uaxima dos fotons
(Ka 58)* •1
(La 55a)** u
Calculado ii (Ka SS)** u u
(La 55a)** Calculado
8 7907t1 , 0 ' 4,8 -t 0,5 u U
5,1 1 0,5 S 4,65i 0,7 u
4,0 1 0,4 4,5 ± 0,8
9 6,92^1,0 5,2 t 0,5 u
6,2 ± 0,6 u 6 , 3 5 t 0,8 u
5,5 ± 0,6 5,0 1 1 , 2
10 7,25 ±1,1 5,5 t 0,5
u U
7,0 ± 0,7 S 8,65^1,1 u
8,0 ± 0,8 8 , 1 S 1 , 0
,7 ,47Í 1,1 5,6 t 0,6 u
7,2 ± 0,7 g 11,4 ± 1,7 u
10,0 ± 1,0 9,9 ± 1 , 2
12 7,97t1,2 5,7 ± 0,6 u
7,5 i. 0,6 B 13,4 * 2,0 u
1 1 , 0 ± 1,1 1 1 , 1 ± 1,6
14 . . 8,9?.-1,3 5,8 t 0,6 u
7,6 í 0,7 S 15,8 ± 2 ,4 u
12,8 t 1,3 12,9 i 1,9
16 9,34 1:1,4 6,0 í 0,6 u
7,5 i 0,7 8 17,1 i 2,6 M
13,0 ± 1,3 12,9 i: 1,9
16 9,45 i 1,4 6,1 ± 0,6 U
7,2 0,7 ¡ 17 , 6 t 2 , 6 u
13,5 t 1,4 12,4 i 1 , 7
18,5 9,46 íl,4* 6,2 t 0,5** 7,1 * 0,7 u 17,7 í 2,6 tf
14,2 í 1,2 1 2 , 0 ± 1,6
20 9,5 t 1,4 6,2 jr 0.6 0
698 í 0,7 l 18,1 ± 2,7 u
13,5 1 1,4 1 0 , 3 t 1 ,4
21 9,5"t 1,4' 6,2 t 0,6 6,9 í 0,7 8 17,5 t 3,S
u 13,2 ± 1,3 1 1 , 1 t 1,4
+ Os dados na tabele são os obtidos por Katz et al» e os erros foram supostos de 15% ( ver texto )«
++ Os dados na tabele são os obtidos poz Lazareva et al« € os erros foram supostos de 10% (vez texto)•
* Valores interpolados ou extrapola « dos«
** Erros avaliados pí los autores da medida o
-TO-
Os dados de Lazareva estao sob a forma de um gra
fico onde os erros estao indicados (fig» VoS)» Além disso,
uma outra publicação do mesmo grupo (*Ba 55)? indica que
para a energia de 18,5 MeV^o numero 'He neutrons omitidos
na .fotofissao do urânio e torio é de 6,2T0,5 neutrons por
fissão e l¿i,2+l,2 neutrons por fissão, respectivamente.
Na coluna 3 e 6 da tabela V.3"~estão indicados os dados de
Lazareva et al» onde os erros foram supostos uniformes e
de 10^*
Os dados de Lazareva e Katz não são muito concordan
tes e refletem as dificuldades das medidas deste tipo que
envolvem a determinação do número de fissões por mol e por
dose e da determinação do número total de neutrons emitidos
por mol o por dose.
Estas medidas envolvem-um número grande de correções
e calibrações difíceis de serem efetuadas. As discordan
cias podem ainda ser devidas a diferença entre o espectro
de fo'tons usados pelos dois experimentadores, bem como à
variação da eficiencia dos contadores de neutrons com a
energia. Por outro lado, o conhecimento da curva de respos
ta do medidor de dosé não afeta as medidas consideradas.
A partir dos valores de S> de Lazareva e Katz podemos
obter considerando que
Os valores de R , estão indicados na tabela V.Í|.
V".¿t - Determinação de - 2Q''Kétodo
üm método menos direto de calcular R ^ baseia-se nas
medidas de Gindler et al„ (*Gi 56) que determinaram^por mé-
•4, i l < V
V
1 >
<
"TABELA V.¿i
Neutrons atrazados por fissão
Raf ( )
Elemento . TJ Th
^ Energía Método 12 18,5 21 18,5 21
(Ka 58) 3j8Í0,6 h,3-o,i 3,6Í1,0 3,2Í0,6 3,0Í0,6
(La 55) 2,5^0,3 2,8Í0,li 3,oto,7 2,6Í0,Zi 2,2Í0,3
2,9Í0,3 5>1Í0,Í4 3,0Íp,8 2,2Í0,3 1,9Í0,3
Media ponderada p/ -cada energía ¿I, lío, 6 2,8to,Zi 3, lio, 5 3,1Í0,3 2,5Í0,3 -2,2Í0,3
Media para cada elemento 5,2Í0,5 2,6Í0,Zt
todos radioquímicos^a ralação entre o número de reações
em que após a absorção de ura foton resulta uma fissão e o
númiero de reações em que após a absorção de um fóton é emi
tido apenas um neutron. Estas medidas foram feitas para o
urânio e tório com um Betatron operando em energias entre
6 e 20 MeV. Os resultados estão indicados na fig. V.5 •
Segundo os autores, para energias superiores a 11 HeV os
dados podem ser considerados corretos dentro de aproxima-
damente 10^ para as medidas de ( ^ ,n) e 6% para as medi
das de fissão; isto corresponde a erros de aproximadamente
XZfo para R^^. Para determinar y devemos levar em conta as
várias reações possíveis e o número de neutrons emitidos
em cada reação.
Desprezando a reação ( ^ ,3n) no urânio e tório pode
mos escrever:
^E( y ,F) ^E(^,P) ^E(^,n). ^E(^,F)
ondes
Yg( y ,N) = número de neutrons emitidos por unidade de
dose quando a amostra é irradiada com ra
diação X de máxima energia E,
íg( J ju) = número de reações (y>n) que se processara
por unidade de dosa quando a amostra é ir
radiada com radiação X de máxima energia B.
Xg( ^ ,F) = número de fissões que sô processam por uni
dade de dose quando ã amostra e irradiada
com radiação X .de energia máxima E.
- T O '
Os dados de Lazareva estão sob a forraa de um grá
fico onde os erros estão indicados (fig. 7.2)« Além disso,
uma outra publicação do mesmo grupo (*Ba 55)? indica que fi <L?í^
para a energia de 18,5 MeV^o numerp'^ neutrons emitidos
na-fotofissao do urânio e torio e de 6,2^0,5 neutrons por
fissão e 1¿|,2+1,2 neutrons por fissão, respectivamente.
Na coluna 3 e 6 da tabela V.3"^stão indicados os dados de
Lazareva et al. onde os erros foram supostos uniformes e
dè 10^«
Os dados de Lazareva e Katz não são muito concordan
tes e refletem as dificuldades das medidas deste tipo que
envolvera a determinação do numero de fissões por mol e por
dose e da determinação do número total de neutrons emitidos
por mol e por dose.
Estas medidas envolvem-um número grande de correções
e calibrações difíceis de serem efetuadas. As discordan
cias podem ainda ser devidas a diferença entre o espectro
de fotons usados pelos dois experimentadores, bem como à
variação da eficiência dos contadores de neutrons cora a
energia. Por outro lado, o conhecimento da curva de respos
ta do medidor de dose não afeta as medidas consideradas.
A partir dos valores de de Lazareva e Katz podemos
obter considerando que
Os valores de R^^ estão indicados na tabela V.¿i.
V.Zt - Determinação de R ^ - 2Q-Método
Um método menos direto de calcular R^^ baseia-se nas
medidas de Gindler et al„ (*Gi 5 6 ) que determinaram^por mé-
TABELA V« 3
Valores de
:oluna 1
elemento
3 I 4
U Th
naxima dos fotons
(Ka 58)*
^ ''
(La 55a)**
11 u
Calculado 8 (Ka 58)*" u u
(La 55a)** Calculado
8 7507tl',0 ' 4,8 ^ 0,5 u u
5,1 1 0,5 g 4ç65i: 0,7 u
4,0 ± 0,4 4,5 t 0,8
9 6,92±1,0 5,2 ± 0,5 u
6,2 ± 0,6 a 6,35tO,8 u
5,5 ± 0,6 5,0 t 1,2
10 7,25 ±1,1 >•
5,5 t 0,5 u
7,0 ± 0,7 í 8,65±1,1 u
8,0+ 0,8 8,1 t 1,0
,7,47t 1,1 5,6 t 0,6 u
7,2 i 0,7 l 11,4 ± 1,7 u
10,0 ± 1,0 9,9 ± 1,2
12 7,97^1,2 5,7 ± 0,6 u
7,5 ± 0,6 B 13,4 * 2,0 u
11,0 ± 1,1 1 1,1 ± 1,6
14 . 8,9X^1,3 5,8 t 0,6 u
7,6 ± 0,7 l 15,8 i 2,4 u
12,8 ± 1,3 12,9 ± 1,9
16 9,34 J:i,4 6,0 t 0,6 u
7,5 i 0,7 í 17 , 1 ± 2,6 13^0 ± 1,3 12,9 ± 1,9
18 9,45t1,4 6,1 t 0,6 u
7,2 £ 0,7 l 17,6 t 2,6 u
13,5 ¿1,4 12,4 i 1,7
18,5 9,46 ^ 1 , 4 * 6,2 t 0,5** 7,1 1 0,7 u 17,7 - 2,6 14,2 t 1,2 12,0 ± 1,6
20 9,5 t 1,4 6,2 t 0j6 Q
6,9 i 0,7 l 18,1 t 2,7 13,5 1 1(4 10,3 t 1,4
21 9,5"t 1 , 4 ' 6,2 t 0,6 6,9 í 0,7 ü 17,5 t 3,5 13,2 ± 1,3 1 1,1 t 1,4
-f Os dados na tabel são os obtidos po Katz et alo e o erros foram supôs tos de 15% ( ver texto )
++ Os ciados na tabel são os obtidos po Lazareva et al. os erros foram su postos de 1(^ (ve texto).
* Valores interpola dos ou extrapola dos o
** Erros avaliados p los autores da me dida«
-TO'
Os dados de Lazareva estao sob a forma de um gra
fico onde os erros estao indicados (fig» Vo2)o Além disso,
uma outra publicação do mesmo grupo (*Ba 55)» indica que
para a energia de 18,5 MeV^o numero^^ neutrons emitidos
na-fotofissao do uranio e tório é de é,2T0,5 neutrons por
fissão e 1¿|,2+1,2 neutrons por fissão, respectivamente.
Na coluna 3 e 6 da tabela V.3'"«stão indicados os dados de
Lazareva et al. onde os erros foram supostos uniformes e
de 1Q^«
Os dados de Lazareva e Katz não são muito concordan
tes e refletem as dificuldades das medidas deste tipo que
envolvem a determinação do numero de fissões por mol e por
dose e da determinação do numero total de neutrons emitidos
por mol e por dose.
Estas medidas envolvem- um número grande de correções
e calibrações difíceis de serem efetuadas. As discordan
cias podem ainda ser devidas a diferença entre o espectro
de fotons usados pelos dois experimentadores, bem como à
variação da eficiencia dos contadores de neutrons com a
energia. Por outro lado, o conhecimento da curva de respos
ta do medidor de dose não afeta as medidas consideradas.
A partir dos valores de V de Lazareva e Katz podemos
obter considerando que
«aF = a/Í F = «^Ap . Hp/Kp = 15 .N^/Hp
Os valores de R^^ estão indicados na- tabela V.l|.
V.¿i - Determinação de R ^ - 20-Método
Um método menos direto de calcular R , baseia-se nas
medidas de Gindler et al. (*Gi 56) que determinaram^por mé-
TABELA V. 3
Valores de \)
>cluna 1
Ilemento
5 6
Th
naxima dos ^ s ^ ^ fotons
(Ka 58)* ^ (La 55a)**
H U
Calculado ü (Ka 58)*" u u
(La 55a)** Calculado
8 7,07 t1,0 4,8 -i 0,5 u
5,1 1 0,5 S 4,65± 0,7 u
4,0 ± 0,4 4,5 ± 0,8
9 6,92 í1,0 5,2 t 0,5 u
6,2 ± 0,6 ! 6,35Í 0,8 u
5,5 ± 0,6 5,0 1 1,2
10 7,'25 :tl,l 5,5 Í0,5
u u
7,0 ± 0,7 ij 8,65Í 1,1 u
8,0 ± 0,8 8,1 t 1,0
,7,47+ 1,1 5,6 1 0,6 u
7,2 t 0,7 u 11,4 ± 1,7 u
10,0 ± 1,0 9,9 ± 1,2
12 7,97t 1,2 5,7 ± 0,6 u
7,5 ± 0,6 i¡ 13,4 ± 2,0 u
11,0 ± 1,1 11,1 ± 1,6
14 , , 8,91-1,3 5,8 t 0,6 u
7,6 ± 0,7 u I5ç8 ± 2,4 u
12,8 í 1,3 12,9 ± 1,9
16 9,34 Í:i,4 6,0 í 0,6 u
7,5 i 0,7 8 17,1 ± 2,6 (1
13,0 ± 1,3 12,9 ± 1,9
18 9,45í 1,4 6,1 ± 0,6 u
7,2 í 0,7 J 17,6 ± 2,6 u
13,5 t 1,4 12,4 i 1,7
18,5 9,46 í1,4* 6,2 ± 0,5 u «
7,1 1 0,7 ií 17,7 - 2,6 14,2 t 1,2 ' 12,0 ± 1,6
20 9,5 t 1,4 6,2 t Cj^ 6,9 i 0,7 ¡¡ 18,1 í 2,7 u
13,5 1 1,4 10,3 t 1,4
21 9,5't 1,4* 6,2 t 0,6 6,9 í 0,7 u 17,5 t 3,5 13,2 ± 1,3 11,1 t 1,4
-I- Os dados na tabela são os obtidos por Katz et alo e os erros foram supostos de 15% ( ver texto )«
•*•+ Os dados na tabela são os obtidos por Lazareva et al* e os erros foram supostos de 10% (ver texto).
• Valores interpola^ dos ou extrapola -dos«
** Erros avaliados pe los autores da medida.
-TO' Os dados de Lazareva estão sob a forma de um grá
fico onde os erros estão indicados (fig. V.2). Além disso,
uma outra publicação do mesmo grupo (*Ba 55)» indica que
para a energia de 18,5 MeV^o numero^'^ neutrons emitidos
na„fotofissão do urânio e tório é de 6,2TÒ,5 neutrons por
fissão e l¿i,2+l,2 neutrons por fissão, respectivamente. •
Na coluna 3 e 6 da tabela V.3~'«stão indicados os dados de
Lazareva et al. onde os erros foram supostos uniformes e
de 10^«
Os dados de Lazareva o Katz não são muito concordan
tes e refletem as dificuldades das medidas deste tipo que
envolvem a determinação do numero de fissões por mol e por
dose e da determinação do numero total de neutrons emitidos
por mol e por dose.
Estas medidas envolvem'um número grande de correções
e calibrações difíceis de serem efetuadas. As discordan
cias podem ainda ser devidas a diferença entre o espectro
de fo'tons usados pelos dois experimentadores, bom como à
variação da eficiencia dos contadores de neutrons com a
energia. Por outro lado, o conhecimento da curva de respos
ta do medidor de dose não afeta as medidas consideradas.
A partir dos valores de 'O de Lazareva e Katz podemos
obter considerando que
«aí- = Na/Np = N^/Kp . Np/Kp = ^ .N^/Kp
Os valores de R^^ estão indicados na- tabela V.ij.
V.Zi - Determinação de R ^ - 2Q-Método
Üm método menos direto de calcular R ^ baseia-se nas
medidas de Gindler et al. (*Gi 56) que determinaram^por mé-
if.
i
l
V
1 >
-7Z-
TABELA V.Zi
Neutrons atrazados por
Raí^(^)
fissão
Elemento ^ ü Th
Energía Método
12 18,5 21 ^? 18,5 21
(Ka 58) ¿l,9±0,9 3,8to,6 . li,3Í0,7 3,6Í1,0 3,2Í0,6 39 0Í0,6
le (La 55) -3,5 0,5 2,5Í0j3 2,8Í0,Ü 3,oto,7 2,6Í0,'¿i 2,2Í0,3
. -lie ¿i,7Í0,7 2,9Í0,3 3,lÍ0,Zí 3,0Íp,8 2,2Í0,3 1,9Í0,3
Media ponderada p/ -cada energía 2i,lÍ0,é 2,8Í0,íi 3,1-0? 5 3,lío,3 2,5Í0,3 2,2Í0,3
Media para cada elemento 3,2Í0,5 2,6Í0,¿i
todos radíoquímicos^a ralação R^^ entro o número de reações
em que após a absorção de um foton resulta uma fissão e o
número de reações em que após a absorção da um fóton é emi
tido apenas um neutron. Estas medidas foram feitas para o
urânio e tório com um Betatron operando em energias entre
6 e 20 MeV. Os resultados estão indicados na fig. V.3 •
Segundo os autores, para energias superiores a 11 MeV os
dados podem ser considerados corretos dentro de aproxima
damente 10^ para as medidas de ( J ,n) e 6^ para as medi
das de fissão; isto corresponde a erros de aproximadamente
\2$ para Rj;^. Para determinar y devemos levar em conta as
várias reações possíveis e o número de neutrons emitidos
em cada reação.
Desprezando a reação ( J 5 3n) no urânio e tório pode
mos escrever:
r>N^ = y ' ^ + ^ ^ E ^ l ' ^ 2 Yg( ) ,2n)
^ = ^^í^) r ,n) + y + 2 S(ir,2n) J E ( if ,nl ^E( y ,F) ^,F) ^E(^,n). jj-,F)
ondes
Yg( y ,N) = número de neutrons emitidos por unidade de
dose quando a amostra é irradiada com ra
diação X de máxima energia B.
Yg( j ju) = número de reações ( ,n) que se processara
por unidade de dose quando a amostra e ir
radiada com radiação X de máxima energia E.
Yg( ^ ,F) = número de fissões que se processam por uni
dade de dose quando a amostra e irradiada
com radiação X de energia máxima E.
T r
•s a 0
'SU <
3r o"
» n t> o 3
o
•C • 1 -
CO
o
Yg( .^ï2n) = numero de reações ( y q u e se proces
sam por unidade de dose quando a amostra
é irradiada com radiação X com energia
máxima Q*
y = numero medio de neutrons emitidos quando
um núcleo excitado com radiação X de má
xima energia E se fissiona,
R - BC í.rí)-^ 1 o ^EC y .gn)
^^"^S( í,F)^^Fn • 2n,n- ^
A relação nos e dada pelo trabalho de Gindler et
al.j a relação ^ e zero abaixo do limiar da reação
( ^ jSn) e pode ser avaliada para a energia de 22 MeV ex-
trapolando^para o uranio e torio os valores sugeridos pa
ra a sistemática das reações ( ,2n) por Nascimento et
al. (*Na 61)j supondo que a reação ( y j2n) entra em com-
petição apenas cora a reação ( ,n). Para a energia entre
o limiar de ( J' ,2n) e 22 MeV podemos fazer uma avaliação
e supondo que ^ varia linearmente com a energia.
O valor de )? depende de A e Z do núcleo que se fis
siona e da energia de excitação do mesmo* Se chamarmos de
Ë a energia média de excitação do núcleo que se fissiona
e ° número médio de neutrons emitidos quando o núcleo
sofre fissão espontânea (energia de excitação nula)^pode
mos escrever de acordo com Boderenko (*Bo 58), Leachman
(*I,e 58a) e Halpern í*Ha 59)'
° d B d y ^
238 Onde í Q' e conhecido para o U a pode ser interpolado
para o Th^^^ d j)/dB pode ser suposto como constante pa
ra-todos os núcleos desta região.
É pode ser avaliado levando-se em consideração a
forma do espectro de fotons e a secção de choque para
fissão que e conhecida (*Gi 56), fig. V./| . Os valores
de ^oi"~~ 9 ^^2n,n^22 MeV lesados,estão indicados na
tabela V.5-
Na tabela V.6 estão indicados os valores utiliza
dos para o cálculo de y . Os valores de 1 obtidos es
tão indicados nas colunas ¿Í e 7 da tabela V.3 e podem
ser comparados com os obtidos experimentalmente.
Finalmente, os valores obtidos para E^j. estão in- -
dicados na tabela V.^ .
TABELA V.5
Elemento ^0 ^ WeV)-^ • ^^^2n,n^22MeV
ü o,a3Ío,2 0,¿i5Í0,2 ,
Th l,6ÍO,6* 0,13 0,2 0,Zi5Í0,2
* Valor avaliado, levando em conta os valores de )Po
para elementos vizinhos.
to
I
Jí 00 w CM to ,0> Ci to a. » I» •>
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- r. - 7 8 -
CAPITÜIiO VI'
IRRADIAÇÕES INFIHI-TAS DO U^^^ B DO ThP^
VI.l - Introdução
Com a finalidade de determinar as várias parcelas
que compõem as curvas de decaimento dos neutrons atrazados,
fizemos uma série de irradiações, que chamaremos infinitas,
para ativar todas as componentes até à sa.turação« fi %
Si
Considerando que as componentes de vida mais longa que
pretendemos determinar tem uma meia vida de aproximadamente
5¿í segundos, poderemos considerar como infinitas as irradia
ções que duram 5 minutos.
Nesta série de medidas todas as irradiações tiveram du
ração superior ou igual a '5 minutos, sendo que nos últimos 5
minutos de irradiação a dose de raios X, por unidade de terapo,
foi mantida constante com flutuações inferiores a 2^«
Como estávamos interessados em medir^ao mesmo terapo meias
yiáas muito diferentes entre si, utilizamos dois raétodos para
coletar os dados:
O IQ, conveniente para as vidas curtas, consistiu em re
gistrar os impulsos, após uma deraultiplicaçao conveniente, no
registrador mecânico (Capítulo II.10)« .Este método foi utili
zado durante os primeiros 100 segundos após o fim da irradiação.
O 2Q, conveniente para estudar as vidas longas, consistiu
em utilizar uma "escala", que por meio de um controle eletrôni
co recebia impulsos durante 10 segundos, e deixava de recebê-
-los durante os 5 seguintes para permitir sua leitura e,a se-,
guir,recebia impulsos por mais 10 segundos, e assim sucessiva
mente até que a atividade da araostra se tornava da ordem do
fundo natural.
Isto se dava após aproximadamente 10 ou 15 minutos, depen
dendo da'atividade da amostra,
Foram irradiadas amostras de urânio e tório nas ener
gias de 21 e Ik MeV, na geometria II, bloqueando-se o conta
dor durante a-irradiação (Capítulo II-5).
As amostras de urânio foram de 505 g de Og,contidas
numa caixa de plástico e envoltas por Cd pois devido à gran-
d#,quantidade de neutrons produzidos nas proximidades do sis
tema termalizador, nesta geometria, pudemos verificar que a
fissão do U^^^(0,7í^ do urânio) por neutrons térmicos, contri-
buia com aproximadamente 2.% da atividade^nas energias de 21
e lU MeV. A determinação das fissões produzidas por neutrons
térmicos foi dotorminada comparando-se irradiações com e sem
cadmio em que o alvo de urânio era protegido, no sentido do -
feixe, por 20 cm de chumbo. Como o cadmio impede a passagem
de neutrons térmicos, a diferença entre as duas medidas dá
a contribuição das fissões induzidas por neutrons térmicos
no U^'^. Com o alvo envolvido em cadmio o fundo e apenas o
17
natural e o devidg aos neutrons atrazados emitidos pelo N
produzido a partir do oxigênio existente nas proximidades
(ApêndicetV). Este ultimo efeito contribuiu de forma des -
prezível em todas as irradiações em 21 MeV, sendo inexis
tente em l/i MeV.
Foi entretanto verificado que uma parte da contribui
ção do N"''' provinha de peças estruturais de madeira, na
caixa de parafina, as quais foram retiradas 4^ medida das
possibilidades, A contribuição de fissões produzidas por
neutrons rápidos foi desprezível, o que poude ser verifi
cado nas irradiações com amostras colocadas atrás de chum
bo durante a irradiação.
- s o -Ás amostras de torio 'foram de 237 g de 'J!h('íiO^)j^*l^^O,
No caso do torio, não pode haver fissão com neutrons tér
micos, (o que foi verificado em irradiações com a amostra
envolta em cadmio), não havendo pois necessidade de envol-
^ 17 " ^ ver a amostra em cadmio. O efeito do N ' foi também desprezível no caso do torio.
Dos vários efeitos que podiam contribuir com conta
gens de fundo, o único que foi levado em conta foi o fun
do natural, que só afetou a vida mais longa (5¿|s), sendo
completamente desprezível em todos os outros casos.
- yidas Curtas
O decaimento das vidas curtas foi estudado contando-
-se o número de impulsos na fita de papel do registrador
mecânico.
O registrador estava ligado ao sistema indicado es
quemáticamente na fig. VI.1 e foi utilizado da seguinte
forma.
Poucos segundos antes do fim da irradiação, comanda
do pela abertura da chavef o registrador era posto em
funcionamento com uma velocidade conveniente do papel.
TJm dos canais de registro estava ligado a uma escala ,
utilizada como demultiplicador de impulsos. O outro ca
nal, foi ligado diretamente ao discriminador e foi usado
para dar indicações na região de contagens baixas. O ca
nal, usado para dar informações na região de contagens
elevadas, tinha o seu fator de demultiplicação alterado
de tempos em tempos, sendo que nesses instantes(em que
o fator de demultiplicação era alterado) registrava-se
uma marca característica na fita de papel.
i -
«a VI
« VI
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Q
Vi
'82'
Uma irradiação típica consistiu em iniciar o registro com
uma demultiplicação de 20 vezes que, depois de 1 5 segundos
passava a 20 vezes e depois de mais 15 segundos passava a
10 vezeso Marcas características apareceram na fita no ins
tante do fim da irradiação e nos instantes em que foi alte
rado o fator de demultiplicação.
A leitura das fitas foi feita anotando-se o numero de
impulsos registrados em intervalos sucessivos na fita, em
cada canal, a partir do fim da irradiação. Foram ainda ano
tados, a velocidade do papel (que fornece a escala de tempo)
e os fatores de demultiplicação. Os resultados de várias ir
radiações análogas foram somados e normalizados em contagens
por segundo era função do tempo. As larguras dos canais de
tempo utilizados foram mantidas pequenas comparadas cora as
meias vidas envolvidas na região considerada(ver Apêndice IV)
As perdas de contagem no registrador mecânico foram
desprezíveis e são consideradas no Apêndice A.'II e Capítulo
IlI^é.
VI.3 " Vidas Longas
para seguir as vidas longas^o método do registrador
mecânico se torna inconveniente,devido ao gasto de papel e
ao trabalho de leitura. Foi pois utilizada uma "escala" que
em cada 15 segundos permanecia 10 segundos contando e 5 se
gundos indicando o resultado da contagem. Desta forraa, um
observador podia anotar a cada 15 segundos, a indicação da
escala. O sistema foi tornado semi-automático cora'*uso das
duas varreduras de ura oscilógrafo Tektronix 5 8 5 (fig. VI.1)»-
A varredura B do oscilógrafo tem a duração de 10 segun
dos e é disparada pela subida da "porta" que sai do terminal
- 8 ^ -
"Gate A". A varredura A è regulada para ter uma duração de
15 segundos e durante a irradiação não e disparada. Ao ter
minar a irradiação, o controle de disparo é levado para a
posição de varredura p^corrente e^daí por diante^a varre
dura B será disparada cada 15 segundos*
O sinal "porta" que' sai do terminal "Gate B" é It lica-
do ao circuito de coincidências o qual aplicará impulsos à
"escala" apenas durante os 10 segundos durante os quais se
dá a varredura B. O voltímetro V mede a tensão da "porta"
e dá uma boa indicação visual ao operador para que efetue
as leituras logo apos o fim da "porta B", isto é, quando
a indicação do voltímetro cai a zero. äste ultimo disposi
tivo resultou muito util pois quando a atividade da amos
tra é pequena o operador nao reconhece com facilidade se
a "escala" está contando ou não.
A "escala" lidada ao "Delay trigger out" acusa o nu
mero de ciclos de varredura e garante o não esqucimento de
leituras.
A estabilidade das varreduras A e B resultou con «
veniente , não sendo possível verificar qualquer al
teração do ritmo, mesmo apos horas de funcionamento con -
tínuo.
^Ste método de contagem resultou muito versátil e
eficiente. Após algum treino, e operado por duas pessoas
(uma le e a outra anota) quase não se registraram erros.
Esses, aliás, de fácil identificação.
O atrazo entre o fim da irradiação e o início das var
reduras resultou sempre inferior a 0,5 segundos.
Os resultados de muitas irradiações análogas foram so
mados entre si e tabelados em função do tempo para análise
posterior.
- Ô 4 -
VI.2i - Hormalízacão dos Dados
Jím cada uma das energias e para cada um dos elementos
estudados fizemos várias series de irradiações. Os dados
das vidas curtas foram tomados apenas em parte das irra -
diaçoes. O numero de irradiações consideradas em cada ca
so estão indicadas na tabela VI.1. Nesta tabela os prefi
xos Ü e Th se referem aos elementos5 as letras L e C se
referem as irradiações para estudar âs vidas longas e cur-
tas5 os sufixos 21 e l¿i se referem às energias de irra -
diação.
TABELA. VI. 1
Classe de Numero de Atividade inicial tí-dados irradiações pica de uma irradiação
ÜL21 21 5 000 c/s ÜC21 3 5 000 c/s VhXk 12 Z|00 c/s Ü C l 5 3 ¿100 c/s Thl.21 17 h30 c/s ThC21 k h30 c/s ThLlli Ih 10 c/s ThCl/| 3 70 c/s
Além das irradiações indicadas na tabela VI.1, foram
feitas outras em várias condições para determinar as vá
rias contaminações discutidas anteriormente.
Os dados obtidos para as irradiações curtas e longas
foram normalizados considerando a região em comum entre
50 e 100 segundos.
Para cada energia e cada elemento foi determinada
uma tabela de atividade em função do tempo sendo os dados
dos primeiros 32,5 segundos os das irradiações das vidas
curtas e a seguir os das vidas longas. Os desvios atri -
buidos às atividades foram o estatístico no caso das vi-
- 8^-
das longas e o estatístico associado a uma avaliação do
desvio causado pelo alto fator de demultiplicação dos
impulsos registrados^no caso das vidas longas. Quando o
desvio estatístico resultou inferior a 1 ,' adotamos es
se valor como desvio. Os erros atribuidos dessa forma re
sultaram avaliados com ligeiro exagero (' IQ ) o que é in
dicado paíjo fato do parâmetro do ajuste pelos mínimos
x.
quadrados (ApêndiceAJU) ter sido em geral inferior à uni-
dade. ' .
Em todas as medidas^foi subtraido o fundo natural e
no caso de uranio^o fundo devido à fissão espontânea.
VI.5 - Análise dos Dados
Os h conjuntos de dados obtidos acima foram analiza
dos pelo método dos mínimos quadrados (Apêndice AIII) e os
resultados obtidos estão indicados na tabela VI.2.
Os resultados indicados nessa tabela são aqueles para
os quais S resultou suficientemente pequeno, indicando um
ajuste conveniente e para os quais as várias componentes
resultam suficientemente bem identificadas¿
Km geral, ao se òlicitar ao computador uma decomposi
ção com um valor de k (numero de componentes) superior ao
indicado, obtinha-se como resultado^o aparecimento de uma
nova componente sem qualquer significado físico (compatível
dentro dos desvios calculados com atividade nula) ou então^
mais de uma componente perdia o seu significado.
Ka fig. VI.2 está representada a curva correspondente
ao ü 21. Os pontos são os medidos e a curva é a calculada.
Os mesmos dados estão na tabela VI.3»
- 8 6 . -
TABEIiA V I . 2
RESULTADO DA ANÁLISE DOS DAÍ)OS DAS IRRADIAÇÕES
INFINITAS
ELEMENTO ENERGIA
MeV
MEIAS VIDAS
segundos
'ABUNDANCIAS RELATIVAS
ü 21 0,75 5/1,28 í 0,92 - 22,07 i 0,10
5,11 í 0,6íi 1,57 ' 0,26 0,15 i 0,07
1,7 i 0,2 1 3 , 5 i 1,3 21,Ü i 5,5. iil,0 ± 5,8 22,Z| i 6,5
l¿i 0,77 ¿i8,10 í 5,60 21,50 i 1,80 ¿1,81 i 0,93 1,10 í 0,20
-2,5 i 1,0 1 5 , 7 í 1,6 27,3 í 6,¿i 5¿í,5 i 7,8
Th 21 0,78 55.00 i 1,30
20.01 í 0,72
3,/l3 i 0,29 . 0,Zi6 i 0,18
kA~- o,h
17 ,8 í l,Zi ¿49,0 i 5,5
• 29,0 í 6,¿i
0,69 60,00 i 6,80 20,70 i 2;70 5,10 i 1,30 0,57 í 0,12
2,6 t 0,9
1 5 , 3 í 2,5 25,0 t ¿i.,5
57,0 ± 8,5
c
^ í A7eV
0,1 0,1 K
a ?» HO l»0
S
\ 1 1 1 0,1, ¿>,^
i. 7 8 9
CO lèO
¿09 7 « » $0« 1 0*0
- 8 8 -
TABSIiA Vio3
U 21 Me?
IREADIAÇÕSa INFIHITÂS
ContagQm/s/Dos0
Tempo s
Atividade medida Atividade calculada
.10> 1090000.0 î 335Ö0.0 IO88Y69.O ' .20 990100.0 i 30100.Ó 99981ÍÍ.3
.-35 929900.0 î 26700.0 910885.3
.55 • 829600.0 t 2ÍJ700.Ô 835513.9
.75 762700.0 î 23/iÓOeO 782864.1 1«05 735900.0 î 7;*1866.7 l-¿í5 ' .6¿|2200.0 Í 21¿i00.0 6557M.2 1.85 ' 615500.0 t 2 O I O O 0 O 599762.7 ^
2.25 5W.900.0 î 20100.0 551437.3 2.65 5/0.900.0 î 20100.0 509464.0 3« 05 ¿475000.0 Í 18T0Û.0 3.it5 /|?8200o0 î moo.o /|/í0824.5 3-85 iiUSOO.O î X6ÕÔQ.0 412672.0 Ü.50 360600.0 î i3i oa.o 373775.1 5.50 329100.0 î 12000.0 326691.7 6.50 289000.0 î 10700.0 290717.3 7o50 258900.0 î 10000.0 262465.7 8.50 ?;io8oo.o î 9400.0 239688.6 9.50 222100.0 î 8700.0 ??0878.5
11.00 208/i00.0 t 8000.0 197955.3 13.00 176600.0 î 6700.Ö 174113.4 15.00 152500.0 î 6200.0 15537*5.7 17.00 135500.0 t ¿iOSO.O 140144.3 19.00 129100.0 Í 3800.0 127464.2 21.00 Il6¿i00.0 î 350000 U6719.6 23.00 107700.0 î 3200.0 107483.4 25 00 98000.0 î 3000. 0- 99445.1 27.00 93660.0 î 2800.0 92372.6 29.00 86300.0 î 2670.0 86088.9 32.50 789¿t0.0 î 2$li0.0" 76595-7 35.00 70Í476.O t 705.0 70744^2
- 8 9 -
Tempo Atividade medida Atividade calculada
50.00 46162.0 í 461.0 45733.9 65.00 30384.0 i 304.0 30623.7 80.00 20889.0 i 209.0 20930.9 95.00 14521.0 í 145.0 14577-0
110.00 10329.0 i 103.0 10348.8 125.00 ' 7596.0 í 87.0 7491.8 140.00 5611.0 í 75.0 5528.4 155.00 4113.0 i 64.0 4154.3 170.00 3112.0 i 56.0 3173.9 185.00 2399.0 i 49.0 2460.7 200.00' 2007.0 í 45.0 1931.9 215.00 1526.0 í 40.0 1532.8 230.00 1223.0 í 36.0 1226.7 245.00 975.0 í 32.0 988.6 260.00 787.0 i 29.0 801.1 275.00 . 677.0 í 27.0 652.0 290.00 558.0 i 24.0 532.4 305.00 423.0 í 21.0 435.9 320.00 38O.O i 20.0 357.6
' 335.00 293.0 í 18.0 293.8 350.00 203.0 i 16.0 241.7 365.00 200.0 í 16.0 199.0 380,00 174.0 i 15.0 164.0 395.00 137.0 i 13.0 135.2 410.00 132.0 í 13.0 111 .5 432.00 70.0 i 9.0 84.0 462.00 70.0 í 9.0 57.2 492.00 37.0 í 8.0 39.0 522.00 26.0 i 7.0 26.5 567.00 13.0 i 5.0 14.9 682.00 3.0 í 3.0 3.4 822.00 . o í 3.0 .5
1000.00 .0 t 3.0 .0
Decaimento da atividade do urânio na energia
de 21 MeV nas irradiações infinitas»
- 9 0 -CAPITULO VII
IRRADIAÇÕES INSTANTÂNEAS DO ü^^^ B DO Th^^^
VII•! - Introdução
Com a finalidade de realçar as componentes de vida
curta, relativamente às de vida longa, foram feitas irra- •
diaçoes de duração curta comparada às vidas que se deseja
ram determinar.
As condições ideiais teriam sido de irradiar a amos
tra, instantaneamente, com uma doso muito grande e deter
minar o decaimento da atividade. Entretanto, devido às ca
racterísticas da fonte de raios X utilizada, as doses são
proporcionais ao tempo de irradiação e nessas condições ,
em tempos curtos só se podem aplicar doses pequenas, à
amostra.
Das considerações acima resultou a escolha de um tem
po de irradiação de 0,ls (correspondente a aproximadamente
18 ciclos de aceleração do Betatron). Resolvemos ainda se
parar as irradiações sucessivas por "intervalos de aproxi
madamente 20 segundos o que não e suficiente para o deca
imento completo das vidas mais longas.
O realce,relativo,dado a vidas diferentes para irra
diações desse tipo., comparadí) com a relação obtida em ir
radiações infinitas^está calculado no Apêndice AVI.
Supondo conhecida, a partir das irradiações infinitas,
a relação entre as componentes de vida longa, podemos com
facilidade subtraí-las afim de analisar as componentes de
vida curta.
-91-VII.2 " Irradiações
Foram irradiadas amostras de U^^^ e de Th^^^ na
geometria II e nas energias de 14 e 21 MeV. As amostras
foram iguais às descritas no capítulo VI, sendo também
válidas as considerações ali feitas com relação às con
tagens de fundo.
O sistema de contagem utilizado está esquematizado
na fig." VII. 1.
O oscilógrafo Tektronix 585 foi ajustado para ter
.sua varredura A com uma duração de aproximadamente 20 se
gundos funcionando recorrentemente. Sua varredura B, com
a duração da 0,1 segundos foi disparado peío sinal que
sai do terminal "Gate A", iniciando-se pois simultaneàmne-
te à varredura A.
O sinal que sai do terminal "Gate B " é um sinal retan.-
gular com a duração de 0,1 segundos e que se repete.cada
20 segundos. Esse sinal é utilizado para controlar a irra
diação. Enquanto dura esse sinal a injeção e a expansão do
Betatron ficam desbloqueadas, sendo a alta tensão dos conta
dores de BF^ reduzida (ver Capítulo II.-5, 11.13, II.l/i)•
O sinal de "Gate B" é ainda aplicado a.um voltímetro
que funciona como monitor do sistema, e ao registrador me
cânico onde é registrado num dos .canais em que sao regis
trados os impulsos dos detetores.
O sinal que sai do terminal "Delayed trigger out" é
aplicado a uma escala que indica o numero de ciclos de irra
diação efetuados.
Os impulsos discriminados são registrados pelo registra
dor mecânico (Capítulo 11.10). Num dos canais são aplicados
r i
Oi
«o
M
•4.
'S* i S a.
4
4
ci3 o-•C
1 •<:.
-o O •c
S
•M w
6 «» X
s
0
todos os impulsos e no outro sao aplicados os impulsos
demultiplicados par um pequeno fator (2 ou 4 ) ; pelo cir
cuito da escala (Capítulo II.9)»
Em cada irra<ãiaçao sao anotadas a dose e o numero
total de impulsos registrados» Esses dados permitem veri
ficar a uniformidade de irradiações sucessivas.
Ao ser iniciada uma serie de irradiações espera-se,
antes da começar a registrar os dados, que sejam decorri
dos alguns minutos afim de que os varios componentes de
neutrons atrazados entrem em regime estacionario (nas pri
meiras irradiações de uma série, as atividades das compo
nentes de vida longa crescem,inicialmente).
Além das irradiações com urânio e tório foram feitas
irradiações para controlar o fundo e a contribuição dos
neutrons atrazados do N" " (Apêndice AV).
-Analise dos Dados
Os dados obtidos em cada série de'irradiações foram -
analisados anotando-se para cada irradiação o numero de im
pulsos registrados por unidade de comprimento da fita. Nos
primeiros intervalos de tempo que sucederam a irradiação,
quando a atividade era grande, foi utilizado o canal era que
os impulsos vinham demultiplicados. Ao diminuir a atividade,
não houve perigo de perder impulsos no canal direto.
O número de impulsos registrados nos intervalos análo
gos das várias irradiações de uma série foram somados.Con
siderando-se a velocidade do papel e o fator de deraultipli
caçao utilizado, foi construida uma tabela de atividade em
função do tempo, üm ezemplo típico está indicado na fig.
VII.2 «
oZ 91
T V hl Zi Ol
5 QZ'h í *^ 9\yji^''0^c:}
-* % vas ^ Ííl tf
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O
080/
(00 òí
- 9 / -
Para se subtrair as duas componentes de vida mais
longa, supostas determinadas nas irradiações infinitas,
determinamos qual a contribuição de cada urna das componen
tes à atividade da amostrajnum instante do ciclo de conta
gem em que as atividades de vida mais curta já haviam de -
caido» A seguir, as atividades das vidas longas foram sub
traídas dos dados anteriormente obtidos, obtendo-se uma
curva de decaimento que contém apenas as componentes de vi
da curta. Na fig. VII.E estão indicadas as componentes sub-
traidas no caso em questão.
Os erros atribuidos às atividades medidas foram apenas
os estatísticos pois o fator de demultiplicação utilizado na
tomada dos dados tem um efeito desprezível. Ao se subtrair a
atividade devida às vidas longas, esta foi suposta sem erros.
Na tabela VII.I, estão indicadas as irradiações efetua
das. Os prefixos "ü" e " T A " se.referem respectivamente ao
urânio e tório. O número O refere-se ào fato das irradiações
serem instantâneas. Os sufixos 14 e 21 referem-se à energia
da irradiação. Nessa tabela são ainda indicadas o número de
irradiações de 0,1 segundos consideradas em cada caso, o tem
po de contagem (parcial para cada irradiação) e a atividade
inicial registrada pelo sistema em cada irradiação.
As curvas de decaimento contendo apenas as componentes
curtas foram analisadas pelo método dos mínimos quadrados
(Apêndice AIII) e os resultados obtidos estão indicados na
tabela VII.2.
Na tabela VII.2 estão indicados ainda os dados anterio
res, reduzidos para tempo infinitos de irradiação (Apêndice
AVI). As curvas cheias que passam pelos pontos experimen-
tias na fig. VII.2 foram calculadas pelo método dos mínimos
quadradoso
-36-
TABBI.A Vll.i
CARACmiSTICAS CAS IRRADIAÇÕES INSTÍKOÍARiEAS
IRRADIAÇÃO NÚMERO.DE TEMPO DE ATIVIDADE
IRRADIAÇÕES CONTAGEM (segundos)
- INIClAIi ' (por irradiação) (contagens/s)
* 33 20 270
UOlit 75 15 37 ;
ThOai 139 20 Ihdl/i 109 20 4,2
TABELA VII.2
RESULTADO DA ANALISE DOS DADOS DAS IRRADIAÇÕES INSTANTÁNEAS
ELEMENTO ENERGIA
MeV
s2 MEIAS VIDAS
segundos
ABUNDANCIA RELATIVA
%
medida reduzida para tempo infinit de irradiação
ü
?1
54,38 §
22,07 §
1,53Í0,37 0,31Í0,03
0,19 0,025
1,8 Í0,13 12, Í6,
23, -3, 63, U,
2,1Í0,5 17, Í3,5 32, iló,
, 33, i 8, 17, i 6,
ü
0,27
liQ,l6 §
21, ¿i8 §
3,50ÍO,Zjii
0,73Í0,16
0,15Í0,06
0,26Í0,Í0
2,0Í3,5
ih,h-3,5
39, tío, hk, -10,
1,7Í0,8
10,8Í2,5 27, ilO,
18,6Í 9, /íl,5Í20,
. Th
?i
1,8
35,Ok §
20,OX § 2,83Í0,09 0,30Í0,0ií .
0,52Í0,07
3, oto, 2
35, Í2,5 61, Í8,5
3,9Í0,5 16,6Í1,0
69,5Í 6,
10, i 2, . Th
14 0,96
60,01 §
20,72 §
3,66Í0,30
0,ii6Í0,10
0,5Í0,2
3,5Í0,5
13, Íii,5
65, ÍU,
3,6Í1,3 21, th, 58,Í 6, 17, Í3
§ estes valores foram obtidos a partir das irradiações
infinitas.
-98-CAPITULO yiii
INVESTIGAÇÃO DÁS VIDAS MUITO CORTAS
VIII.l - Introdução
As irradiações para a determinação da relação Na/dp
(Capítulo"IV) mostraram que no intervalo entre 2 500 e
5 000 /iís, a atividade dos neutrons atraídos não sofre
decaimento notável. Este fato indica que não são forma
dos, em quantidade apreciável^precursores de emissores
de neutrons atrazados com vidas da ordem de 5 ms.
O comportamento regular da vida dos neutrons den
tro da caixa de parafina (Capítulo IV) mostra ainda que
precursores com vidas entre 500 e 5 000 A s não são for
mados em quantidade apreciável.
As irradiações na Geometria II, projetadas especial
mente para determinar a relação entre as atividades ini
ciais das várias componentes^de vida diferente ^da curva
de decaimento dos neutrons, não são convenientes para re
velar a eventual existência de vidas menores do que 50 ms.
Em vista disso resolvemos fazer uma serie de irra -
diaçoes em que o Betatron produz um impulso de raios 'X e
a seguir a injeção de eletrons é bloqueada durante os 9
impulsos sucessivos, permitindo seguir a curva de decaimen
to dos neutrons durante 55,55 ms. Como o número de conta
gens esperado é baixo, utilizamos um .conversor tempo am
plitude (CTA) e um analisador de 10 canais (Capítulo II).
As irradiações foram realizadas na Geometria I.
VIII.2 - Descrigão do Método Usado
O esquema am bloco dos circuitos utilizados é ilustra
do na fig. VIII.1 e funciona da seguinte forma (Fig.VIII.2):
' O Betatron é excitado normaJjaente, e na saída do cir -
cuito "comparador energia" aparece um sinal de disparo ca
da 5 555/US (sempre que o campo na órbita tem o valor cor
respondente à energia selecionada).
O ciclo de operação é controlado pelo oscilógrafo Tek
tronix 585 que opera no "modo A", apresentando uma varredu
ra com duração de 50 msj desta forma, após ter sido dispa
rada uma vez, só poderá ser disparado novamente após o tér
mino da varredura. Desta forma a "varredura A" tem inicio
a cada 10 impulsos de disparo provenientes do "comparador
energia".
O sinal que sai do "gate A" é urna "porta" positiva de
duração igual ao da "varredura 'e a sua subida dispara a
"varredura B"do oscilógrafo 585? e a varredura "atrazante"
(delaying) do oscilógrafo Tektronix 545, entrahd^o . pelos
respectivos terminais de disparo.
A'^varredura B"do oscilógrafo 585, nao é utilizada,
mas a correspondente "porta" (gate B) é utilizada para
controlar a injeção por meio do "controle injeção". A
porta B'que sai do oscilógrafo 585 tem uma duração de 6
ms, o que permite que o sucessivo disparo da injeção não
seja bloqueado.
O sinal que sai do terminal "delaying trigger out"
do oscilógrafo 585 é utilizado para disparar, com um atra
zo controlável, a varredura do oscilógrafo Tektronix 317
que gera o dente de serra que controla o CTA.
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1. -t-
(JO -ci
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4
4,
n -i
i «i. ~T
o Tektronix 317 fornece^além disso^uma "porta" simulta
nea ao dente de serra, que sensibiliza o circuito de entra
da do CTA e cuja subida alimenta a "escala" que vai contar
o número de ciclos de contagem realizados."
O oscilógrafo 3h5 fornece uma "porta",atraz^da atra
vés do terminal "gate main sweep" que permite que a "esca
la" alimentada pelo circuito de coincidencias só conte os
sinais simultâneos com a "porta".
Desta forma, os sinais que saem do discriminador são
contados em tres formas diferentes:
a) A escala "neutrons totais" conta todos os impulsos
que saem do discriminador, dando aproximadamente o
número total de neutrons detectados.
b) A escala "neutrlans canal" conta apenas os impulsos
em um determinado intervalo de tempo selecionado
pelas características de largura e atrazo da porta
fornecida pelo oscilógrafo 3k3*
c) O analisador de 10 canais armazena os impulsos re
cebidos, de acordo com o atrazo que guardam com re
lação ao sinal que dispara a varredura do osciló -
grafo 317.-
Desta forma, .dispomos de 10 canais de tempo cuja lar
gura é controlada pela duração da varredura do oscilógrafo
317 e cuja posição relativa ao feixe de raios X é determi
nada pelo atrazo do sinal que dispara a varredura e que po
de ser ajustada com precisão.
No cinescópio do oscilógrafo 585 é observado um sinal
de tensão que é a soma de 2*portas''e um*dente de serra" ge
rados pelos vários oscilógrafos do sistema e permite um
-4.0^-controle rápido e seguro da sucessão temporal dos aconte
cimentos. Uma imagem típica que aparece no oscilógrafo 585
está esboçada na fig. VIII.2.
No cinescopio do oscilógrafo 545 ó observado um sinal
proveniente do terminal do "controle injeção" e que mos
tra as condições da grade da 5C22 da injeção e indica se a
sucessão das injeções é a conveniente»
No cinescopio do oscilógrafo 317 a observado um sinal
proveniente da .saída do CTA que mostra o funcionamento do
mesmo«
Durante tuna irradiação são anotadas as leituras de
todas as escalas, o que permite um controle conveniente
dos acontecimentos. As leituras das escalas "neutrons to
tais" e "neutrons canal", permitem uma normalização mais
" conveniente do que a obtida com o medidor de dose. A lei
tura da escala "numero de ciclos" permite,, controlar que
os disparos não falhem.
Uma irradiação e iniciada e terminada a partir do
disparo da'*varredura A"do oscilógrafo 585.
VIII»3 - Resultados
Os resultados das irradiações feitas com urânio e
tório na energia de 21 MeV estão indicados na fig. VIII.3
e não mostram a presença de componentes importantes de vi
da inferior a 50 ms. As meias vidas indicadas foram calcu
ladas pelo método mínimos quadrados (Apêndice AIII).
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CAPITULO IX
CONCLUSÕES
IX.I - Neutrons Atrazados Emitidos por Fotofissao e seu
Comportamento Sistemático.
Pelos dados do Capítulo V (Tabela V.^) podemos concluir
que dentro da precisão das medidas, o numero de néutrong atra
zados emitidos por fissão não apresenta variação com a ener
gia de irradiação.
O comportamento sistemático da emissão de neutrons atra
zados foi sugerido por Keepin (*Ke'58) que notou o aumento de
com o nun ero atômico A e sua diminuição com o numero de
protons 2 do núcleo^que sofre fissão.
Cox (*Co 6 1 ) notou uma relação mais quantitativa entro
R j ^ , A e 2, construindo o gráfico de em função de A, e
ligando por curvas os pontos de mesmo Z. Na fig. IX. 1 está
indicado esse gráfico, onde foram incluidos os resultados do
presente trabalho (dados Na Tabela AI.l e Tabela IX.1) .
Moscati e Goldemberg, na fase preliminar do presente tra-.
balho (*Mo 62), verificaram que R ^ tem uma variação uniforme
com o parâmetro 2Z-N,' onde N e o numero de neutrons do núcleo
que se fissiona. Na fig. IX.2, está representado gráficamente
a relação entre R ^ e 2Z-N. Foram incluidos nesse gráfico os
resultados do presente trabalho. Independentemente, Keepin
(*Ke 6 2 ) encontrou como parâmetro conveniente para represen
tar a variação de R ^ o valor A-3Z que e análogo a 2Z-N.
Pelo gráfico IX.2 podemos notar que todos os núcleos fís
seis estudados ate agora tem um valor de R ^ ^ que pode ser re
presentado pela fórmula empírica R ^ = A exp [ -B (22-N -37)] (D
TABELA IXoX
RESUMO DOS RESULTADOS
Elemento
np- de Protons Z 2Z-N
KQ de ' Massa A Componente
Abundancia dos líeutrons Atrazados
Elemento
np- de Protons Z 2Z-N
KQ de ' Massa A Componente
Relativa Absoluta neutrons/fi s são
238
•
Total — O,O32Í0,005
92
•
3B 238
•
Grupo 1 (21 MeV) l57Í0,2 0,00055-0,00011
92
•
3B 238
• Gru] Q tÉlMét) 13,-5ÍÍ,3 ,-oolt3Í:0,ooo8
Th232 90' 38 232
^ Total^ 0,026Í0,00Zi '
Th232 90' 38 232
Grupo 1 (2T MeV) 4,lio,4 0,00105Íp,00019
Th232 90' 38 232
Grupo 2 iPl MeV) 17,8Íl,Zi 0,00¿i65Í0,00080
T — r T I—I I I
54.
J i L Z70 2^0 '
¿ + 7 ZÍ7 Tb • 6 ¿ 8¿ ¿¿ 9¿ 1 T
0 {hZOo'0 4'J^ho'o)
J L
1 ^
J L
Éste resultado sugere que na região de massas atómicas
consideradas podemos prever o valor de para qualquer ele^
mento que se fissiona.
á interessante notar que no gráfico IX»2, estão represen-r
tados resultados de fotofissao, fissão espontanea, fissão iíi
d U 2 i d a por neutrons térmicos e fissão induzida por neutrons
rápidos (energia do neutrón incidente menor de 3 MeV).
Os valores de A e B da fórmula (1) foram determinados pe
lo método dos'mínimos quadrados (Apéndice Allí), obtendo-se co
mo resultados, os seguintes valores:
A = 0,0ii25Í0,002Zi
B ^ 0 ,36o i 0,017
IX.2 - Vidas Componentes das Curvas de Decaimento I l-i— 11 I I I . .| .111» .••"II i IT" -ii- M i . - !• i..-—'••.il i..
o estudo das vidas componentes das curvas de decaimento
realizado no presente trabalho, leva à conclusão, que não há
componentes importantes (^0,2R^) com meias viadas compreen-
didas entre 5 e 50 ms, tanto na fotodesintegragão do tório co
mo do uranio. Pudemos chegar a essas conclusões considerando
os resultados dos Capítulos e VIII.
Quanto à importancia relativa das varias componentes, os
resultados não são muito conclusivos? Podemos apenas aceitar
com confiança os dados relativos à duas vidas mais longas. As.
meias vidas, que concordam bèm com as obtidas em outros casos
de fissão, e suas importâncias relativas e' absolutas, estão
indicadas na tabela IX.1 para o caso do urânio e tório na ener^
gia de 21 MeV (Capítulo VI).
Observando a tabela VI.1, podemos verificar que não há
indícios, dentro da precisão das.medidas, de variações gran
des da importância relativa das várias componentes com energia.
Além disso, as meias vidas determinadas para as várias compo-.
nentes parecem semelhantes, dentro dos erros obtidos, com as
determinadas na fissão de outros núcleos.
IX.3 - Comportamento Sistemático das Vidas Componentes
O comportamento -sistemático de R , sugere que se procure
representar a importancia das varias vidas componentes em fun
ção do parâmetro 2Z-No O resultado obtido é interessante; todos
os grupos componentes, com excessão do grupo 1, dão uma varia
ção razoavelmente uniforme com 22-H. Ka fig. IX.3 estão repre
sentadas as variações do numero de neutrons atrazados por fis
são, pertencentes aos grupos 1 e' 2, em função de 2Z-H, incluin
do os resultados do presente trabalho.
Para representar o grupo 1, o parâmetro Z, parece muito
mais conveniente do que 2Z-1Í. Ha fig, IX.¿i está representado
o numero de neutrons atrazados emitidos por fissão e perten
centes ao grupo 1, em função de Z. Pode-se notar que esse
parâmetro (Z), leva a uma variação uniforme do número de
neutrons atrazados pertencentes ao grupo 1.
fi 87 Como e sabido que o grupo 1 tem' como precursor o Br e
que o grupo 2 tem como .precursor principal o I * e talvês
outro precursor do pico pesado (ver Apêndice AI), o compor
tamento sistemático das vidas componentes e de R^^ (conside
rando qué o grupo 1 tem uma contribuição pequena em R^^ ,
em todos os casos), sugere que a maior parte dos
neutrons atrazados emitidos na fissão é proveniente de pre
cursores que estão localizados no pico pesado da curva de
rendimento de produtos de fissão em função da massa.
r T r 1 — T
g U t
7(o ^ J'i A l ¿<2
OOT 96 96 he -26 Ob " 1 — ' — \ — ^ — r
^ od/17^ ^7
J L
IX,ij - Causas que Iiímitaram a Precisão dos Dados Obtidos
Como já dissemos no prefácio, não houve um fator linico
que limitou a precisão do trabalho, de forraa que para uma
experiência de maior precisão seria necessptrio alterar a ' .
maior parte do equipamento, não havendo vantagem apreciável
em melhorar qualquer das componentes separadamente.
Consideraremos nesse item algumas das causas que limi
taram a precisão do presente trabalho:
a) Dose de radiação por unidade de tempo.
.0 Betatron utilizado no presente trabalho apresentou os
seguintes inconvenientes: nas irradiações instantâneas a do
se dé raios X emitida por unidade de tempo foi muito inferior
ao que se poderia desejar - um acelerador linear seria mais
conveniente para o caso. Nas irradiações infinitas foi difí
cil manter uma dose uniforme por unidade de tempo; para es
tabilizar a dose por unidade de tempo emitida pela máquina
seria necessário alterar apreciavelmente os circuitos de ali
mentação do Betatron.
b) Sistema de termalização e detetores.
A eficiência do sistema de contagem em função da energia
dos neu'trons não á conhecida com suficiente precisão, o que po
deria ser investigado dispondo da fontes de neutrons monocro
máticos e de intensidade conhecida. Um numero maior da deteto
res poderia aumentar a eficiência do sistema.
c). Sistema de contagem.
O analisador de 10 canais que utilizamos resultou de pe.-
quena estabilidade, com um numero de canais insuficiente .e com
as perdas devidas a atividades elevadas dificilmente controla-
veis, podendo apenas ser utilizado na investigação das vi
das curtas (Capítulo VIII). O registro na fita'de papel
apresentou como inconvenientes o grande trabalho de análi
se e o grande fator de demultiplicação necessário em algu
mas das medidas, üm analisador com maior número de canais
que possa ser usado como "escala múltipla" (Multiscaler)
resolveria esses problemas.
d) Heutrons prontos emitidos por fissão.
Os nossos resultados de número de neutrons emitidos por
fissão, são em grande parte limitados pelos conhecimentos
exíguos e não concordantes que dispomos do número de neutrons
prontos emitidos na fotofissao do urânio e tório (Capítulo
IV). Estes dados são obtidos em experiências em que o núme
ro total de neutrons prontos emitidos por uma amostra é de-
terminado juntamente com o número de fissões sofridas pela
mesma amostra, nas energias de irradiação desejadas.
e) Método de análise das curvas de decaimento.
O método usado para decompor as curvas de decaimento
resultou satisfatório para o preseüte trabalho. No caso de
curvas de decaimento com melhor estatística resulta indis
pensável um computador com maior capacidade do memória e re
sultaria muito desejável um computador mais rápido.
O mesmo programa poderia ser usado no caso de um com
putador mais rápido e com maior capacidade, desde que aceitas
se programas em "Fortran".
f) Amostras de urânio e tório»
O oxigênio e o nitrogênio contidos nas.amostras, nos
obriga a considerar pequenas correções que em nosso caso são
desprezíveis» No caso de medidas de maior precisão seria con
veniente usar alvos de urânio e tório metálicos»
IX.5 - Conclusão
Õ presente trabalho mostra que a fotofissao do urânio e
tório tem um comportamento semelhante, no que se refere ao
neutrons atrazados, ao da fissão produzida em outros elemen
tos e por outros meios»
Os dados obtidos são compatíveis com as sistemáticas
aceitasf
Comparando-se a sistemática do numero total de'neutrons
atrazados, com a dos grupos individuais, verifica-se que há
indícios de que a maioria dos neutrons atrazados são prove-
nientes do pico pesado do espectro de massa, dos produtos da
fissão.
Seria interessante prosseguir-nesta linha de trabalho,
por um lado melhorando ás medidas relativas ao urânio
e tório, por outro lado investigando outras espécies nucleares
com este mesmo método.
iiPÊHDICE AI
RBSÜMO DOS ASPECTOS GOHHBGIDOS DA "siSJBMáTiGA DA
EMISSÃO "NEUTRONS ATRAZADOS"
AI.l - Introdução
Nos últimos anos têm sido realizados muitos estudos da
emissão de neutrons atrazados na fissão, e vários artigos de
revisão têm sido escritos a, respeito» Procuraremos, neste -
apêndice, resumir os resultados mais importantes publicados
na literatura até o presente. Os resultados apresentados -
neste apêndice foram resumidos dos seguintes trabalhos:(*Ke
56), (*Ke 57), (*Ke 58), (*Ke 62), (*Le 58a), (*Iie 58b) ,
C*Pa 58), (*Co 58), (*Sm 58), (*Pa 60), (*Co 6^ (*St 58),
(*St 62), (*Ka 58)*
Os resultados principais obtidos referem-se aos seguin
tes aspectos:
a) Determinação do numero de neutrons atrazados emiti
dos por fissão para vários elementos e para várias
energias de excitação.
b). Estudos das vidas componentes, sua importância rela
tiva para vários.elementos e energias de excitação.
, c) Tentativas de identificação dos "precursores'*.-
d) Avaliação da energia dos neutrons atrazados.
e) Comparação dos dados experimentais anteriores com
os que seriam esperados tendo em vista o que se co
nhece a respeito da sistemática de produção, níveis^
de energia, energia de ligação, e decaimento das fa
mília de desintegração dos produtos de fissão.
AI«2 - Neutrons atrazados emitidos por fissão
O número de neutrons atrazados emitidos por fissão
foi determinado para fissões produzidas em vários elemen
tos, por neutrons térmicos e rápidos e para a fissão es
pontânea do california 252. Os resultados obtidos são os
mesmos, dentro dos erros experimentais, tanto jiara neutrons
térmicos como para rápidps, desde que a energia destes se
ja inferior a ¿| MeV. Os resultados mais recentes estão in
dicados na tabela AI.l.
AI.3 - Sstudo das Vidas Componentes
A atividade dos produtos de fissão que. emitem neutrons
decresce com o tempo e pode ser interpretada como sendo a
soma de exponenciais. A separação das componentes é era ge
ral feita pelo método dos mínimos quadrados usando compu
tadores eletrônicos (ver Apêndice AIII)."
Os vários elementos físseis apresentam curvas de de
caimento que podem ser razoavelmente bem representadas por
uma soma de 6 exponenciais. As meias vidas desses 6 grupos
de neutrons atrazados são aproximadamente as mesmas em to
dos os materiais físseis estudados.
É usual ordenar as meias vidas que aparecem, nas gru
pos indicados na tabela AI.2.
Parece indubitável a existência de mais de seis "pre
cursores" importantes de neutrons atrazados. Entretanto,
com a precisão das medidas realizadas até o presente não
se consegue, em geral, uma identificação satisfatória de
mais de seis componentes nas curvas de decaimento.
Na tabela AI.3 estão indicados os resultados da de
composição das curvas de decaimento para alguns dos ele
mentos estudados.
-US-
TABELA AI.l
NUMERO TOTAL BE NEÜTROHS ATRAZABOS POR FISSÃO
Núcleo que fissiona
Numero de
Protons Z
Numero de
Neutrons N
*
Numero de
Massa A
^Z - N Neutrons por
fissão
Th ^ +n 90 liÍ3 233 37 0,0Zi97Í0,003
U233 +^ 92 lli2 ^3lx ha 0,0070^0,0003
ü255 92 ikh 236 ho 0,016^10,0005
u238 +n 92 ihl 238 37 0,039810,0013
Pu ^ +n 9h 11x6 2¿i0. ¿12 0,0065^0,0003
Pu2 0+n 9k ikl 2iil hi 0,008810,0006
Pu i Vn- 9k i/i8 2¿i2 ho 0,015¿iÍ0,0015
98 15k 252 ií2 0,0086ÍO,001
TABELA AI .2
Grupo Intervalo aproximado de
meias vidas (segundos)
1 52 56 2 16 2¿4
3 ¿t - 6
k 1 2,¿i
5 0,5 0,6
6 0,05 - 0,2
Al . ^ i " Tent£Ltiv s;,;âa'.íídènfcificação dos Precursores
Varios métodos podem dar informações a respeito da
identidade dos precursores, isto é, dos núcleos cujos pro
dutos de desintegração emitem neutrons. Entre eles podemos
citar os métodos baseados na separação química, no alcance
dos precursores, na difusão dos precursores, na comparação
da variação da importancia dos varios grupos, para mate -
riais físseis diferentes, com a variação do espectro de
produção dos produtos de fissão.
Os métodos acima, associados a conjeturas de caráter
teórico, (ver Apêndice AI.6), levam as seguintes conclu
sões mais importantes;
a) Os precursores de neutrons atrazados devem ser
núcleos que são formados em grande quantidade na
fissão, devem pois ser os componentes do pico le
ve ou do pesado da curva de rendimento dos produ
tos de fissão em função da massa (fig. AI.l).
Devem ter massa próxima a 90 ou iZtOo
TABELA AI. 3
Elemento
Th^^^+n
U'-' - +n
ü238+n
Pu^^^+n
Grupo
1
2 3 li
i 1 2 3
I 1 2 3 ¿Í 5 é 1 ñ
% 5 6 1 2 3
1 2 3 Ü 5 6 1 2 3 ¿I 5 6
1 2 3 ¿Í 5 6
Meias Vidas (Segundos)
56,03 í 20,75 +
5 7¿i í 2,16 í
0,571 ^ 0,211 í 55,11 + 20,7ií + 5,30 í 2,29 í
0,5Ü6 ? 0,221 í 5/1,51 + 21,8Zi T 6,00 T 2.23 ?
0,Zi96 ? 0,179 + 52,38 í 21,38 + 5,00 T 1,93 ? O,¿490 7 0,172 ;T 53,75 l 22,29 *
5 19 T 2,09 í
0,$/i9 ^ 0,216 T 53,56 t 22,lZi +
2,08 + 0,511 ? 0,172 T 5¿J,0 í 23,5 1 5 6 r 1,97 +
0,Zi3 +
Abundancia
Relativa AbsQluta(*)
0, 95 0,03i4 + O5 002 66 0,150 O9 005
0 5 2li 0,155 0, 021 0, 08 0,¿|1|6 O3 015 0 3 0Zi2 .0,172 + 0, 013
019 0,0¿|3 0, 006 1 5 86 0,086 0, 003 0, 86 0,27/t 0. 005 0, 19 0,227 + 0, 035 0, 18 0,317 + 0, 011 0. 108 0,073 0; OlZí 0. 0¿|2 0,023 0. 007 0. 9h ' 0,038 + 0. 003 0. 3h 0,213 o\ 005 0. 17 0,188 + 0. 016 0< 06 0,¿i07 + 0. 007 0, 029 0,128 0. 008 0. 017 0,026 0 ; 003 1. • 29 0,013 ? 0, 001 0 39- 0,137 ? 0 002 0 -19 0,162 ? 0. 020 0. 0,388 0. 012 0, 023 0,225 + 0. 013 0 ,009 0,075 0 005 0. »95 0,038 0, ,003 0. ,36 0,280 0; OOli 0, ,12 • 0,216 0, 018 0 ,08 0,328 0 010 0 ,0Zí9 0,103 0 009 0 ,017 0,035 + 0 005 1 ,21 0,028 + 0 003 0 »38 • 0,273 0, OOZi 0 »¿í2 0,192 0, 053 0 »19 0,350 + 0 020 0, ,077 0,128 + 0, 018 0. »033 0,029 0. 006 1 ,0 0,010 0 03 0 ,5 0,273 0< 03 0 ,6 0,176 0. 03 0 ,1 0,396 0. 05 0 Oh 0,185 + 0. 02
0,00169 í o 0,007üli + o 0,00769 ? o 0,02212 í 0 0,00853 í O 0,00213 í O 0,00060 ? O 0,00192 ? O 0,00159 O 0,00222 ¥ O 0,00051 ¥ O 0,00016 7 O 0,00063 í O 0,00351 ¥ O 0,00310 7 O 0,00672 ? O 0,000Ü3 O 0,000Zí3 ? O 0,00051} ¥ o 0,0056Zi ? o 0,00667 ¥ o 0,01599 í o 0,00927 ¥ o 0,00309 + o 0,0002ü í o 0,00176 + o 0,00136 ? o 0,00207 + o o,00065 ¥ o 0,00022 + o 0,00022 + O 0,00238 ^ O 0,00162 + O 0,00315 O 0,00119 + O
'0,0002¿l + O 0,00015Ü? O 0,00365 ¥ o 0,00275 í o 0,00620 í o 0,00290 + o
00012 00037 00108 OOllÓ 00073 00031 00003 00009 00025 00012 00010 00005 00005 00011 00028 00023 00015 00005 00005 00025 00087 00081 00060 0002¿i 00002 00009 00013 00012 00007 00003 00003 00016 OOOiiZi 00027 00018 00005 0000/1 0001 000/í 0008 0003
w — ^
20,0 0 5 0,255 0,010 0,0022 0,0003
2 0 0,5
+ + o,i 0,2
0,338 0,¿i07
+ Q,0/¡6 0,12
0,0029 0,0035
+ 0,0005 0,0011
(*) Neutrons atrazados emitidos por fissão.
IP c
-d2i-
^ 1 j , , , J , , 3
1^1 1- 1 1 1 I I ' I I I I I I 1 L _ L 3D '06 ¡10 U0 'JO ''i' 'J" ' i "
/^i^t^sao OB Hfissñ fí
-dZZ -
b) Para o u^^^ + n, 80 dos precursores sao consti
tuidos por isótopos de Br e I»'
c) O grupo 1 tem como precursor o Br
d) O grupo 2 tem como precursores o Br com meia vida
de 15 segundos e o I* * com meia vida de 2¿t segundos.
pí 88
Este último é, para o ü^^^ + n, 3?5 vezes mais impor
tante que o Br
e) É possível que o grupo 2^no caso do Cf^^^ (fissao es
pontanea) tenha, alem de í}^'^, uma contribuição apre
ciável de um precursor com meia vida da ordem de 15
segundos pertencente ao "pico pesado"
íor*
.89 f) O grupo 3? tem como precursores o I^^^^ ^om 6,3 se
gundos de meia vida, e o Br com 2i,¿i segundos de
meia vida.
g) O grupo Zí tem como precursores principais o I"^^^, com
uma meia vida de 2,0 segundos e um isótopo do Br com
meia vida dé 1,6 segundos. Ha ainda a contribuição pe-
quena do Kr - ' que tem uma meia vida de 1,5 segundos.
h) Pouco se sabe a respeito dos componentes dos grupos 5
e 6.
AI.5 - Energia dos Neutrons Atrazados
várias medidas existem do espectro energético dos neutrons
atrazados. Os vários resultados não são muito concordantes mas,,
se pode concluir que os neutrons emitidos pódem chegar a ter
energias superiores a 1 MeV, sendo que a energia média dos
neutrons do grupo 1 é da ordem de^250 keV e a dos outros gru
pos, com exceção do grupo 6, é da ordem de 500 keV.
-d2 -f-
AI.6 - Comparagão dos Dados Experimentais com a Teoria
Na fig. AI.E está representada esquemáticamente o
mecanismo da emissão de neutrons atrazados.
(2,N)
Pre'cursor
(2+l,N-l)
Emissor
(Z+l,N-2)
Residual
Representação esquemática do mecanismo de emissão de
' neutrons atrazados.
Fig. AI.a
Se após á desintegração "Beta" do precursor, o emis
sor está com uma energia de excitação E^, superior à ener
gia de ligação Sg de um neutron, será possível a evapora
ção de um neutron que aparecerá atrazado em relação ao ins
tante em que o precursor é produzido, com uma meia vida
igual à do precursor (a emissão do neutron pelo emissor á
"instantânea").
-42^-
Fazendo hipóteses convenientes quanto ao tipo de tran
sição, à densidade de níveis dos núcleos emissor e reí^idual,
à máxima energia do elétron emitido na transição e à ener
gia de ligação de um neutron no emissor, é possível avaliar
a probabilidade que tem- um precursor de dar lugar a um
neutron. ^
Estudos nesse sentido feitos principalmente por Keepin
e pappas indicam que aproximadamente 30 núcleos situados lo
go acima das "camadas fechadas" com 50 e 82 neutrons, pode
rão ser precursores de neutrons atrazados.
Levando em conta o número de núcleos produzidos duran
te a fissão nesta região, é possível avaliar o número de
neutrons atrazados a serem esperados, por fissão, dentro das
hipóteses anteriormente cite das.
Considerando ,as grandes incertezas nas hipóteses uti
lizadas, não á possível fazer previsões muito precisas.
Existe entretanto uma concordância razoável, pelo menos em
ordem de grandeza, entre o resultado previsto e os experi
mentais, que sugerem que as hipóteses utilizadas são cor
retas em suas linhas gerais*
Hão há entretanto ainda possibilidades de explicar com
pletamente a variação da relação entre as várias componentes
quando se passa de um núcleo físsil a outro,
AI»7 - Conclusões
Os resultados experimentais estão em concordância gros
seira com o modelo aceito para explicar a emissão de neutrons
atrazados»
Para completar quantitativamente o'modelo, faltam
muitos dados referentes ao conhecimento dos núcleos pro
duzidos na fissão e suas características como massa, den
sidade de níveis, tipo de desintegração. Estas ultimas
características são de difícil obtenção, tanto do ponto
de vista experimental, devido ao seu modo de produção e
vidas curtas, como do ponto de vista teórico pois estan
do estes núcleos afastados do "vale de estabilidade" não
há garantias que muitos dos modelos que dão resultados
satisfatórios nesta última região, sejam válidos naquela.
Os dados experimentais sobre neutrons atrazados,são
ainda relativmnente poucos ,e em alguns casos ,bastante im
precisos, principalmente no que se refere à identificação
dos precursores, e à- composição das curvas de decaimento,
APÊNDICE All
ESTUDO DAS PERDAS DO CONTADOR MECÂNICO
O contador mecânico o alimentado por impulsos retangu
lares gerados por ura oscilógrafo Tektronix 317» A duração da
onda retangular é igual à duração da varredura. Após um im
pulso que disparou uma varredura, o oscilógrafo fica insen
sível, aos impulsos sucessivos, durante um tempo um pouco
maior do que a duração da varredura e que recebe o nome de
*tempo morto" Nessas condições, haverá perda de contagens
pelo registrador mecânico, sempre que um impulso chega ao
oscilógrafo durante o seu tempo morto. Registradores que
perdem dessa forraa são chamados do tipo II (*Sv 55).
Para evitar perdas de contagens pelo registrador, quan
do este recebe impulsos distribuidos ao acaso no tempo, de
vemos manter a separação media entre dois impulsos sucessi
vos muito maior do que o tempo morto".
Se, entretanto, alimentarmos o registrador (entende
mos de agora em diante como entrada do registrador e termi
nal de entrada do oscilógrafo que forma o impulso) com ira*,
pulsos demultiplicados por um fator s (sp-1), teremos duas
vantagens, os impulsos virão separados por um intervalo de
tempo médio que é .s vezes maior que o anterior e, princi
palmente, estes impulsos virão separados por intervalos
mais regulares, especialmente se s for grande. Este últi
mo efeito é chamado de efeito regularizador de um deraulti
pli cador (*Ev 55)«
d21 '
Foram feitas várias medidas durante os ensaios do
equipamento e da técnica que mostram bem estes fatos, ilus
traremos abaixo alguns dos resultados obtidos»
A fig. AIX.l mostra a distribuição dos intervalos,entre
dois impulsos sucessivos^na fita de registro quando o siste
ma é alimentado por impulsos ao acaso (s = 1)(fonte da Ra-Be).
A curva cheia é a que seria esperada teoricamente (*Ev 55)»
Foram feitos estudos semelhantes para s = 2, ¿i, 10, 20, /;0,
100, 200 e ZiOO. Obtendo-se resultados concordantes com os es
perados teoricamente,
A fig, AII.2 mostra a distribuição dos intervalos entre
impulsos sucessivos quando o sistema é alimentado por um de-
multiplicador com s = 10, quando os impulsos chegam ao acaso
do detector. A curva cheia^indica o. resultado teórico espe
rado (*Ev 55).
As perdas de contagens pelo sistema foram determinadas
com o equipamento cujo esquema em bloco está indicado na fig.
AIII.3.
Foram feitas medidas usando um tempo de varredura de 1
ms e de 10 ms. Os resultadps obtidos são semelhantes, sendo
que no segundo caso os resultados são menos afetados pelas
perdas de contagem do demultiplicador e são mais ilustrati
vos para s grandes.
A fig.' AII.¿i, mostra os resultados da determinação da
eficiencia do sistema^em função do número de contagens por
segundo na entrada e do fator de demultiplicação s.
il
VA li V
5.
ri" Ho ci 1 1/ 5 c 5 /» H / J
4 KS
í
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"«S •i i o
w o
A fig. AII.5 mostra um caso obtido com s = 1. Os pon
tos são os medidos e a curva é a teórica, que seria espera
da para um contador de tipo II (Ev 55)» O tempo morto que
dá o melhor ajuste neste caso e de 1,25 ms. Este valor deve
ser comprado com o inverso da frequência da varredura, quan
do e deixada em "recorrente" (free running), que vale 1,32
ms»
Para s>l pode ser feito um tratamento aproximado das .
perdas. Podemos determinar um limite inferior de perdas, su
pondo que na saída do demultiplicador' os impulsos estão dis
tribuidos ao acaso. Podemos determinar um limite superior su-
pondo que após um impulso que sai do demultiplicador,os im
pulsos seguintes são independentes entre si.
Este problema pode ser apreciado comparando a fig. AII.6
(onde aparece a distribuição temporal teórica dos impulsos,
após um impulso determinado, na saída de um deraultiplicador
com s = 10) com a fig. AII.7 onde estão indicados os pontos
experimentais e as curvas teóricas calculadas de acordo com
as hipóteses acima para s = 10.
O estudo das perdas constatou o bom funcionamento do
equipamento e indicou os limites dentro dos quais as perdas
podem ser desprezadas. Esses limites foram respeitados nas
medidas do presente trabalho.
para a construção das curvas teóricas apresentadas
neste apêndice foram utilizadas as tabelas compiladas por
Molina (*Mo ¿;2).
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ÀPÊNDIGE AIII
DECOMPOSIÇÃO DAS CURVAS DE DECAIMENTO PELO I-íÉTODO DOS
MÍNIMOS QUADRADOS.
AIII.l - Introdução
Nos primeiros trabalhos sobre neutrons atrazados ,as curvas de de
caimento foram decompostas em suas componentes por métodos gráficos-
Estes métodos deixam muito a desejar pois contém uma parcela grande
de subjetividade e não permitem uma avaliação conveniente dos erros.
Nos trabalhos posteriores foram utilizados métodos analíticos ,
envolvendo grandes computadores, que de acordo com os respectivos
autores levam a resultados isentos de subjetividade.
No presente trabalho tivemos acesso ao computador IBM 1620 do
Centro de cálculo Numérico da Sscola Politécnica da Universidade de
são. Paulo. Em vista dissd escrevemos um programa para analisar os re
sultados obtidos, pelo método dos mínimos quadrados.
Devido às limitações de memória do computador não foi possível
escrever um programa que permitisse decompor as curvas em mais de 5
componentes. Entretanto, em vista da pequena significação estatísti
ca dos dados analisados, aquelas limitações não afetaram os resulta
dos obtidos.
AIII.2 - Dedução das fórmulas
O método dos mínimos quadrados^para a decomposição de curvas de
decaimento em exponenciais,acha-se descrito em suas linhas gerais no
trabalho de Keepin (*Ke 57)»
Dadas n atividades Y^, medidas nos instantes t^, com seus des
vios (médios quadráticos) Sy T deseja-se determinar os parâmetros
A. e B. da função do tempo J 3 k
Y(t) = 2 ^j ^-^j^-! j = l'
de forma a se obter um desvio- mínimo entre esta função e os pin
tos experimentais»
0 método dos mínimos quadrados nos ensina que para um de
terminado valor de k, o melhor conjunto de valores dos parâme
tros Aj a Bj é' aquele que torna mínima a função F definida da
seguinte forma;
F = 2 1 1 ^i [ i - (*i)] i = 1
é o peso de cada medida e vale 1/Sy. .
Para cada valor de k obteremos um conjunto da valores A^ q
B,« É de se esperar entretanto que partindo de k = 1 e aumentan-
do o seu valor, chegaremos a um valor'de k s= k^ a partir do qual
aumentando o seu valor não se obtera um "melhor ajuste" da curva
calculada, ,3e para k = k ^+l obtemos para A^ e Bj com J fc^^^ os
mesmos valores que os obtidos com k = k ^ e para 3= m" ' ^aj^
Aj > "^aj* ^aj ® ° desvio médio quadrático esperado em Aj )
podemos dizer que a curva em estudo pode ser considerada como
composta por k^ componentes, dentro da precisão das medidas. Se
isto não se der, diremos que com os dados experimentais conside
rados não se pode determinar o numero de componentes da curva e
que esta pode ser ajustada convenientemente com k^ componentes
mas que pode haver mais componentes que os dados não permitem
determinar*
Como critério de bom ajuste de uma curva usaremos o parâme
tro S a ser definido mais tarde,
No caso de neutrons atrazados^os resultados de Keepin para
vários materiais físseis mostram que 'o número de componentes das
curvas é 6o
Se determinarmos A^ e B^ diretamente de (1) (2), obteremos
um sistema de equações não lineares, Para evitar as oquaçÕes não
lineares podemos desenvolver (l).em série de Taylor num entorno
de valores aproximados d© A^ e. Bj que chamaremos de Aj^ a B^^ ,
desprezando os termos de ordem igual e superior à segunda. Tere
mos poisí
As derivadas são avaliadas em A^^ e B^^, A A^ = A^ - Aj^
e ¿i B. = ,B. - B. . j 3 DO
A função F se torna neste casos (efetuando as derivadas in
dicadas em (5)) (¿t)
n- 1 ' k
^ ' % [ V 2 1 ^^do^^^j " *i ^áo^^j .^^^PÍSjo *i)]
i = 1 j = 1 •
Podemos agora achar os valoí»es de A^ e^de 4Bj que tornam
mínima F»
Conhecidos esses valores de <d A. "e B¿ podemos, dizer que
A - + A. e B.^ + A B. são valoreÉ^ mais próximos de A. e B^ do
que Aj^ e B^^. Assim, por sucessivas aproximações podemos nos -
aproximar quanto quisermos'dos valores A^ e B^ que tornam míni
ma a (2). Estas considerações só são válidas se a expansão em sé
rie de Taylor com o termo de primeira ordem apenas, for suficien
temente boa, isto é, se os valores iniciais A^^ e B^^ forem sufi
cientemente próximos dos respectivos A^ e B^* Isto se dará se
4 <íí A^^ e <4 B^ <5íB^Q. Os valores iniciais são em geral de
terminados por meio de uma análise gráfica. Em nosso caso, devido
à dificuldade em determinar os dados iniciais com suficiente pre
cisão foi necessário tomar certas precauções que são descritas
no item AIII.3 •
Para determinar os valores dè' Aj e 4 Bj que tornam míni
ma F^impomos as seguintes condições;
—^-JL. - o ^ g jô " ^jo
Obtemos dessa forma um sistema de 2k equações lineares nas
incógnitas. A q ^ '
k equações do tipos '
.n k n k" ji_ k_ y JZZ M -5Z ZZ N ..aB.= Z _ Z _ Q„... (6) .Í=i j<L í T^X j=l í i=l 3=1 ^
e k equações do tipo
n k ' n k ^ k
2— 2Z w„/.^A. . m Z I p . . a B , « Z I ¿2. R„.. (7)
i=l 3=1 ^ iSl 3=1 "^^^ i=l 3=1
com m = 1, 2 ««*»•.k e
í^mij = i (\o ^i^ ^^30 *i^
\i3 = i ^\o ^i^ í 3o ^i^ *i 30
Pmi3 = i ^^mo *i^ .( 30 *i^ *i 3o \ o
Qmi3 = i ^^mo *i> f ^i-- ^30 ® ^ ^^3o *ií - •'
^mi3 " ^i <^mo ^i> ' [ i - 30 ^ ^^30 *i>] *i \ o
Determinados os valores,de 4 Aj e 4Bj^podemos verificar o
quanto a nova aproximação faz com que a curva calculada passe
próxima dos pontos experimentais. Para isso podemos usar a va-
riança ponderada dos pontos experimentais em relação à curva
calculada. n
i=l
onde g é o número da parâmetros que estão sendo determinados C2k
Se os desvios S^^ foram avaliados convenientemente, S deveri
ser da ordem da unidade^quando se chega a um ajuste aceitável.
S é o desvio médio quadrático quando os desvios parciais são med;
dos em,unidades de Sy. .
Podemos agora avaliar os desvios que afetam os valores A e
B. calculados; J . -1.
Se C^3_, C22? Cj^s 0 ^ + 1 , ^ + 1 » • • • • ^ 2 ^ , 2 1 2 são os elementi
da'diagonal principal da matriz inversa da matriz dos coeficienti
de ¿i Aj e ¿i B^, pode-se demonstrar .que as varianças a serem espe-
radas em Aj e Bj sao dadas pors
» • '
AIII. 5 - Amortecimento das oscilações de a.juste
Quando os valores iniciais A^^ e B^^ não são suficiemt0-<
mente próximos dos valores finais A. e B. .de forma que o deseh-
volvimento em serie de Taylor cora apenas o primeiro termo não / - • ••
e conveniente, podem aparecer correções à e A3, muito .grania . J , d
des e ps ajustes das varias componentes interferem entre si.^
Nestas condições, resolvemos não considerar as correções calcu-
ladas quando estas forem Sl:( § riores a 1/10 do parâmetro ao qual
se aplicam. Se isto se der, a correção considerada será menor
ou igual a 1/10 do valor desse parâmetro, no sentido indicado-
pela correção calculada, Para correções menores do que 1/10,-
esta e aplicada quase sem atenuação^de forma a não tornar mais
lenta a convergência.
As correções Á A^ utilizadas no cálculo estão relaciona
das com as raízes do sistema de equações pelas seguintes
relações!
. = " (10)
a A. p 1 - 100 ( ~ ^ ) ^
Ssta relação é mostrada na Fig. AIII.l
Relações análogas são usadas para os parâmetros Á By
¿^te método de amortecer as oscilações de ajuste mostrou-
-se muito conveniente e permite utilizar parâmetros iniciais
" jo ® " jo podem diferir dos finais por um fator 2 ou mais',
quando A.^ e / ou B.^ diferem muito dos valores finais serão jo jo *
necessários muitas dezenas de iterações sucessivas até se obter
um ajuste conveniente, além disso, o método funciona de forraa
tal a ajustar inicialmente os parâmetros que maior influência
têm sobre S , mesmo que as corre^^es iniciais aplicadas aos
outros narâmetros os afastem do valor final.
Sem usar este método de amortecer as oscilações so foi
possível ajustar as curvas em que os dados experimentais ti.
nham "bom significado estatístico, ao passo ,que com o amorte
cimento foi possível ajustar todas as curvas experimentais.
ÁlII.¿i - Programa para o Computador IBM 1620
Tendo em vista a complexidade dos cálculos sugerida pelo
sistema de equações (6) e (7) e pelo caráter de sucessivas -
aproximações do método, resolvemos utilizar o computador IBM
1620 para os cálculos.
O programa foi escrito em "Fortran", que é uma linguagem
simbólica a partir da qual o próprio computador gera o seu pro^
grama interno.
Em vista das limitações da memória, que é de 20.000 digi-
tos^neste computador, escrevemos um programa visando a máxima
economia de memória, mesmo quando isto significou um aumento
no tempo de cálculo. Mesmo assim o programa só pode decompor
uma curva com um máximo de 83 pontos, em 5 vidas, no máximo.'
Este programa ocupa 19995 posições da memória.
O programa em "Fortran" acha-se transcrito nas páginas
seguintes e descrito abaixo.
Os dados sao fornecidos ao computador por cartões perfu
rados e- pela máquina de escrever.
Ê inicialmente fornecido ao 'computador o numero n de
pontos experimentais que serão considerados, por meio da má
quina de escrever.
 seguir, o computador lê n cartões em cada um dos quais
estão perfurados os valores correspondentes de t^, 1^ e S^^ e
os imprime pela máquina de escrever.
Terminada a leitura são fornecidos ap computador o numero
de componentes k em que deve ser feita a decomposição e os k
valores das meias vidas e atividades iniciais aproximadas, ob
tidos por análise gráfica.
Com esses dados o computador inicia os cálculos determi
nando a matriz dos coeficientes, inverte esta matriz e deter
mina as raizes do sistema.
c PROGRAMA PÂRA'A DECOMPOSIÇÃO OE CURVAS*DE DESINTEGRAÇÃO C RADIOATIVA. NUMERO'MAXIMO OE PONTOS NÎMAX083. NUMERO C MÁXIMO OE VIDAS-MIMAX»5, - ' ^ - -
C ESCREVA O NUMERO DE PONTOS NI NO FORMATO (12 ) . C TODOS OS SW EM OFF. C - ' a 110 F0RMAT(I2) . .
, ^ACCEPT-110.NÎ ' . ' ^ DIMENSION T { 8 3 ) . Y ( 8 3 ) , D ( 8 3 ) , A ( 1 0 J O ) , A 1 ( 1 0 ) , X ( 1 0 ) , E ( 5 )
c ^ \. G ALIMENTE OS DADOS DE.ENTRADA.
Q^i^n F0RMAT(F9.2pF1 K 1 , F 9 J ) C^jpJ^_¥l m F0RMÂT(FÎ4;2,F12 J ^ F Í O J )
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S 3 i w 3 i o i i 3 o 3 S i » wmm fO^ O S aAHI d o
' Com as raizes calculadas,aplica as correções aos A^^
e BJQ, e calcula a seguir o valor de que é imediatamen
te impresso. 2
Com as raizes e o valor de S o computador calcula e
imprime os valores das meias vidas ï^/Sjo ® atividades ini
ciais k^^ calculadas, com seus respectivos desvios S-tj /Sjo
e S^^Q, que serão utilizadas como valores iniciais para a
iteração seguinte que se inicia automaticamente. O-processo
iterativo prossegue automaticamente ate ,que o operador o
interrompa, apos a impressão dos resultados de uma iteração
qualquer, levantando a chave 1 (SWl) do computador.
Ao se levantar a chave l,o computador passa a calcular
e imprimir a função Y(t) para os valores t^ dados e para os
valores de A^^ e Bj^ calculados na última iteração. Estes
valores calculados devem ser comparados com os de en
trada e representam (desde que as iterações tenham chegado
a um resultado satisfatório) a atividade calculada para os
instantes t^.
Ao fim da impressão destes valores, poderemos aprovei
tar os dados de entrada t , e S . para iniciar uma nova
série' de iterações com novos valores de dados iniciais ou
de j£, ou então analisar uma nova curva.
Alguns dos critérios que utilizamos para interromper a
iteração foram os seguintesÎ
a) Apos um certo número de iterações o valor de de
cresce até um valor próximo da unidade e não mais varia, de
iteração para iteração, assim como os valores das meias vi
das Q atividades iniciais calculadas. So os desvios das -
meias vidas e atividades iniciais são pequenos comparados
cota estas, podemos dizer que a decomposição foi satisfatória
0 qU0 o valor de k escolhido foi conveniente.
Se o valor de S^, apos o estacionamento dos valores ,
de iteração para iteração., permanece superior à unidade, po
demos supor que o valor de k escolhido e pequeno e devemos
tentar uma nova decomposição com k maior.
c) Se o valor de S permanece próximo da unidade e os
desvios atribuidos aos parâmetros calculados são grandes com
parados com estes podemos dizer que a estatística dos dados
não" permite nenhuma conclusão segura quanto à decomposição
com o valor de k escolhido, que deve ser considerado exces
sivo.
d) Às vezes todos os parâmetros, menos um par, permane
ce estacionario, neste caso, convém para encurtar o numero -
de iterações necessárias, tentar um novo valor para o?parâ -
metroí que variaín» *i
Escrevendo o programa,foram tomadas algumas precauções
para evitar que aparecessem números fora da capacidade do
computador, em vista disso, todos os resultados de exponen-
ciações menores do que exp( -90 ) foram considerados como
zero. Este arredondamento, não teve maiores consequências e
economizou, ainda, algum tempo de cálculo.
AIII.5 " Conclusões
O programa descrito acima resultou muito conveniente pa
ra o trabalho em vista e julgamos que tem flexibilidade para
ser utilizado em trabalhos correlatos, sem necessidade de mo
dificações.
-d^T-
Foram com e l e anal isados algumas dezenas de curvas com ,
n variando de 6 a 72 e com k variando de 1 a 5» O tempo de
cálculo para uma i t e r a ç ã o variou entre 15 segundos^para os
casos mais s imples ,a té 615 segundos para os mais complexos.
O tempo de máquina para "pre-compilar", "compilar" e desço- •
b r i r os erros de programação f o i de aproximadamente 5 horas .
Para o presente trabalho o computador fo i usado durante um
tempo t o t a l de 50 horas , entre meados de Junho e meados de
Agosto de 1962 . -
Os resu l tados obtidos es tão em g e r a l em concordância
com o que se prev ia com uma a n á l i s e g r á f i c a . Quanto,aos des
v ios , o computador se mostrou muito pouco "imaginativo", não
t irando conclusões quando não havia dados para t a n t o . Podemos
dizer que os desvios atr ibuidos pelo computador puderam sem
pre ser j u s t i f i c a d o s , a p o s t e r i o r i , com argumentos f í s i c o s .
Quando os dados fornecidos ao computador estavam acumulados
próximos da origem dos tempos, o resu7',l;ado era em g e r a l um
desvio pequeno na at iv idade i n i c i a l , eventualmente associado
a um desvio grande na meia v ida; se os dados não continham
pontos na proximidade da origem, mesmo que a meia vida fosse
bem definida, a a t iv idade i n i c i a l vinha assoc iada a um des
vio eventualmente grande- Em curvas mais complexas as com -
ponentes de vida intermediár ia e ,/ ou com pequena atividade^
vinham sempre assoc iadas a desvios grandes.
Devido a não podermos a n a l i s a r mais de 5 componentes
de uma só vez, e da re lat ivamente pequena e s t a t í s t i c a dos
r e s u l t a d o s , não podemos de ixar de no tar um c e r t o grau de
subjet ividade em alguns dos r e s u l t a d o s , e n t r e t a n t o , e s t a
subjet ividade é muito i n f e r i o r à que aparece em uma a n á l i
se g r á f i c a .
o bom comportamento do programa foi ainda verificado
com'Wrvas fictícias* ' construidas artificialmente por meio
de um programa especialmente escrito. O estudo destas cur
vas fictícias, construidas com desvios ao acaso que simu -
Iam as flutuações estatísticas, garante o bom funcionamen
to do programa e mostra que o resultado dos cálculos é o
esperado.
X
APÊEÍDICS AIV
CORREÇÃO PARA OS TSMPOS FINITOS PS COHTAGKM
Quando se mede a atividade de uma fonte durante um ,
tempo finito e esta atividade decresce exponencialmente
com o tempo, a atividade medida, que é a atividade media
no intervalo considerado, será igual à atividade instan
tânea de um instante determinado do intervalo. Se a meia
vida considerada for grande comparada com o intervalo de
medida, a atividade média considerada ,é com boítaproxima-
ção a atividade do meio do intervalo.
Se isso não se der, é necessário calcular o instan
te do intervalo ao qual a atividade deve ser atribuida,
lío presente trabalho, resultou conveniente usar um inter
valo de contagem comparável com a meia vida,na determina
ção da relação'prontos/atrazados*(Capítulo IV). Além dis
so, foi necessário ter uma noção da ordem de grandeza das
correções para a escoria dos intervalos na determinação
das curvas de decaimento. Sendo compostas por muitas vi
das diferentes, não resulta conveniente fazer as corre -
ções, mas sim, mante-las pequenas para que possam ser des
prezadas diante dos erros que afetam as medidas.
Consideramos nesse apêndice o ponto âo intervalo ao
qual deve ser atribuida a medida efetuada.
A atividade média no intervalo t^ - t^, que deve ser
atribuida ao instante t^ + t será M que vale;
*2
M = ±
J^ exp(-A t) dt
onde tt atividade para t = O e = constante de desin
tegração o
No gráfico da fig. AIV.l está representado o valor de
t/T^^2 ®^ função de (t^ - *i^/^i/2 ^1/2 ® ^ niela vida
considerada.
No mesmo gráfico está representada a curva iX^^ - ^-y)^
/2T-jy2 mostra que para tempos curtos de contagem, (t2 -
- t- )/2 é uraa boa aproximação para t .
- i n -
HEtJTROITS: ATRAZADOS PROTMIMTES DP ^
As amostras de urânio e torio utilizadas contém oxi-
g ê n i o o O oxigênio irradiado por raios X de energia superior
a 16 MeV da lugar a neutrons atrazados provenientes do pre
cursor que .é formado pela reação 0" ( ¿'jp)N* ' .
O 0* ^ é um isótopo que está presente no oxigênio natu
ral com uma abundancia de aproximadamente 0,2^.
A reação 0" ^ ( f^pW"^*^ foi estudada por Stephens et al.
(*St 5 1 ) e por Montalbetti et al. (*Mo 53íOs^ndo a secção de
choque integrada desde o limiar até 22 MeV da ordem de 60 mb.
A meia vida do N' ' e a energia média dos neutrons atrazados
foram determinadas por Alvarez (*A1 Zi9) que obt eve ¿I»
e 1 MeV respectivamente.
Durante a realização do presente trabalho foram irradia
das amostras contendo oxigênio -(água e ácido bórico) tanto em
irradiações instantâneas como, infinitas, com o fim de averi
guar a influencia desses neutrons atrazados nas reações em es
tudo*
Levando em consideração a relação entre as massas de oxi
gênio irradiadas nesses E N S A I O S e as existentes nas amostras
de urânio e tório, pudemos concluir que as correções devidas
aos neutrons atrazados provenientes do O existente nas amos
tras foi sempre inferior a 1^, sendo pois desprezadas. Ha fig'.
fi í
AV.l esta representado o decaimento de neutrons atrazados pro
venientes da irradiação de aproximadamente 1 kg de ácido bóri
co. A curva foi obtida, com ¿1 irradiações de 10 segundos e a
meia vida indicada, que concorda com a determinada por Alvarez,
foi calculada pelo método dos mínimos quadrados.
er
-ioo
^ 2 I-L m ¡6 19 20 2^ s
APÊNDICE AVI
REDUÇÃO DOS RESULTADOS DE IRRADIAÇÕES INFINITAS PARA
INSTANT.SNEAS E VICE-VERSA
Sendo conhecidas as meias vidas e as atividades rela
tivas de uma curva de decaimento^após uma irradiação infi
nitaré fácil calcular qual a relação entre as atividades
relativas quando a amostra é irradiada^sucessivamente^du
rante tempos curtos.
Este resultado é importante para se poder subtrair,
nas irradiações instantâneas, o efeito das vid^s longas de
terminado nas irradiações infinitas.
Seja uma.sucessão de ciclos de irradiação em que o
tempo de irradiação é ^ t e a duração de um ciclo é T.
Se o decaimento da atividade é composto por várias vidas
em que algumas têm meias vidas comparáveis com A t e ou
tras cora AT, teremos (após alguns ciclos de irradiação
para que o regime fique periódico) uma atividade em fun
ção do tempo como indicada esquematicamente na fig. AVI.l.
Logo após uma irradiação infinitabas atividades de
duas componentes i e j estão relacionadas pela expressão:
^ ^ (1)
onde o índice CD" se refere a irradiações infinitas e k é
um parâmetro que dá o número de precursores de uma componen-,
te formados por unidade 'de' dose incidente na amostra.
Em regime de irradiações instantâneas em que At ^<^T
podemos dizer que logo antes de uma nova irradiação^ a relação
entre as atividades de duas componentes será;
A..(0) A A A t) exp(- Xi AT) = ^ (2)
AQJ ( O ) A ^ ^ ( A t) exp(- >v)AT^)
onde o índice o se refere a irradiações instantâneas, A ^ ^
( A t) é a atividade da componente i logo .após uma irra -
diação instantânea e á a constante de desintegração da
componente-d. .
Por outro lado podemos dizer que durante o terapo de
irradiação A t as atividades cç escem na relação;
V ( ^ • V < Q ) = ^i " ^P^- - i ^^^1
A Q ^ C A t) - A^jj(O) k^ Ti - expC- 'At)J
Considerando (1), (2) e (3) concluimos que;
^^(0) [1 - expC-A^ A t)] [l - exp(- A T ) ,
4 t ) J ' [ 1- exp(- X^ A T
Se escolhermos Át tal que para qualq'fer m, h^At ^<1,
isto é, o tempo de irradiação é curto em relação às vidas mais
curtas consideradas, obtemos uma relação simplificada;
A oi< ^ Apoi^Q) ^^.Ll-expC- AT)]
¿> t) ° A^ (0) X^ [l - exp(- AT)]
Esta expressão permite calcular a relação entre duas
componentes numa irradiação instantanea^desde que se co
nheça a relação entre estas componentes para uma irradiação
infinita.
Se tomarmos a meia vida da componente j igual a 2i T,
e admitirmos A^ .= A^ . teremoss
^ ^ ^ = íí ^Vai / ^ - exp(-0,693)/(T;( /2Í/-^T)J)
^o A T^ '^^^ ,
Esta expressão^que está representada na fig. AVI.2^mostra
como e realçada a atividade inicial de uraa corapênente de meia
vida curtá^relativamente ;.a uma componente de meia vida igual ao
intervalo entre duas irradiação sucessivas, nas irradiações ins
tantâneas, relativamente -às infinitas.
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