SGM-303-VOL I E II
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SGM-303 OSTENSIVO
NORMAS SOBRE GESTO
DE MATERIAL
MARINHA DO BRASIL
SECRETARIA-GERAL DA MARINHA
2006
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OSTENSIVO SGM-303
NORMAS SOBRE GESTO
DE MATERIAL
MARINHA DO BRASIL
SECRETARIA-GERAL DA MARINHA
2006
FINALIDADE: NORMATIVA
4 REVISO
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OSTENSIVO SGM-303
OSTENSIVO - II - REV. 4
ATO DE APROVAO
Aprovo, para emprego na MB, a 4 reviso da publicao SGM-303 - NORMAS
SOBRE GESTO DE MATERIAL.
BRASLIA, DF.Em 3 de outubro de 2006.
KLEBER LUCIANO DE ASSISAlmirante-de-Esquadra
Secretrio-Geral da Marinha ASSINADO DIGITALMENTE
AUTENTICADO RUBRICA PELO ORC
Em ______/______/______ CARIMBO
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OSTENSIVO SGM-303
OSTENSIVO - III - REV.4
NDICE
PGINAS
Folha de Rosto............................................................................................................. IAto de Aprovao........................................................................................................ IIndice........................................................................................................................... IIIIntroduo.................................................................................................................... XIII
1a PARTE - CONCEITUAO GERAL
CAPTULO 1 - ESTRUTURA BSICA DA GESTO DE MATERIAL
1.1 - Conceito.............................................................................................................. 1-1
1.2 - Propsitos da Gesto de Material....................................................................... 1-1
1.3 - Sistema de Gesto de Bens da Fazenda Nacional (SISBENF)........................... 1-1
1.4 - Estrutura Funcional do SISBENF...................................................................... 1-1
1.5 - Estrutura Organizacional do SISBENF............................................................. 1-2
1.5.1- Organizao Militar Consumidora (OMC).................................................... 1-2
1.5.2 - Organizao Militar de Aquisio (OMA)................................................... 1-2
1.5.3 - Organizao Militar de Aquisio Centralizada (OMAC)........................... 1-3
1.5.4 - Organizao Militar de Aquisio no Exterior (OME)................................ 1-3
1.5.5 - Organizao Militar de Fornecimento (OMF)............................................. 1-3
1.5.6 - Organizao Militar Prestadora de Servios (OMPS).................................. 1-3
1.5.7 - Organizao Militar Destinatria (OMD).................................................... 1-3
1.5.8 - Organizao Militar Responsvel (OMRE)................................................. 1-3
1.5.9 - Organizao Militar Solicitante (OMS)....................................................... 1-3
1.5.10 - Organizao Militar Controladora (OMCON)........................................... 1-3
1.5.11 - Organizao Extra-Marinha (OREMA)..................................................... 1-3
1.6 - Estrutura Patrimonial do SISBENF................................................................... 1-4
1.6.1 - Bens de Estoque........................................................................................... 1-4
1.6.2 - Bens Mveis................................................................................................ 1-5
1.7 - Responsabilidades.............................................................................................. 1-5
CAPTULO 2 - CONTROLE PATRIMONIAL
2.1 - Conceito.............................................................................................................. 2-1
2.2 - Movimentao de Receita................................................................................... 2-1
2.2.1 - Receita........................................................................................................... 2-1
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OSTENSIVO SGM-303
OSTENSIVO - IV - REV.4
PGINAS
2.2.2 - Fases da Receita............................................................................................. 2-1
2.3 - Movimentao de Despesa............................................................................... 2-4
2.3.1 - Despesa....................................................................................................... 2-4
2.3.2 - Despesa pelo Fornecimento de Material..................................................... 2-5
2.3.3 - Despesa pela Destinao de Material em Excesso..................................... 2-5
2.3.4 - Despesa pela Perda ou Extravio de Material.............................................. 2-5
2.4 - Controle da Movimentao de Material........................................................... 2-6
2.4.1 - Controle de Material.................................................................................... 2-6
2.4.2 - Preos.......................................................................................................... 2-7
2.4.3 - Inventrio.................................................................................................... 2-8
2.4.4 - Solicitao de Material Apreendido pela Receita Federal......................... 2-10
2.5 - Documentos de Movimentao de Material..................................................... 2-11
2.5.1 - Documentos de Registro............................................................................ 2-11
2.5.2 - Documentos de Controle............................................................................ 2-12
2.5.3 - Documentos de Origem.............................................................................. 2-13
2.6 - Sistemas de Controle de Material..................................................................... 2-14
2.6.1 - Sistema de Controle de Material da DFM (SISMAT)................................ 2-14
2.6.2 - Sistema de Controle de Material da DAbM (SINGRA) ............................ 2-14
2.6.3 - Controle do Material de Jurisdio da DSAM (CAMDSAM)................... 2-14
2.6.4 - Controle do Material de Jurisdio da DHN (FOLHA N)...................... 2-15
CAPTULO 3 - DESTINAO DE MATERIAL
3.1 - Conceitos.......................................................................................................... 3-1
3.1.1 - Material em Excesso.................................................................................. 3-1
3.1.2 - Modalidades de Destinao Definitiva de Material.................................... 3-2
3.1.3 - Destinao Temporria de Material............................................................ 3-3
3.2 - Enquadramento da Destinao......................................................................... 3-3
3.2.1 - Destinao Contbil................................................................................... 3-3
3.2.2 - Laudo de Vistoria, Avaliao e Destinao (LVAD)................................. 3-4
3.2.3 - Aprovao da Destinao ........................................................................... 3-4
3.3 - Fases da Destinao ......................................................................................... 3-4
3.3.1 - Determinao da Condio de Excesso....................................................... 3-4
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OSTENSIVO SGM-303
OSTENSIVO - V - REV.4
PGINAS
3.3.2 - Enquadramento da destinao.................................................................... 3-4
3.3.3 - Vistoria Inicial........................................................................................... 3-4
3.3.4 - Divulgao................................................................................................. 3-5
3.3.5 - Vistoria..................................................................................................... 3-5
3.3.6 - Avaliao................................................................................................... 3-5
3.3.7 - Destinao Definitiva do Material ............................................................ 3-6
3.4 - Formalizao da Destinao Contbil............................................................... 3-6
3.4.1 - Fases da Destinao Contbil....................................................................... 3-6
3.4.2 - Excluso ...................................................................................................... 3-6
3.4.3 - Destinao Definitiva .................................................................................. 3-6
3.5 - Formalizao da Destinao por LVAD............................................................. 3-7
3.5.1 - Fases da Destinao por LVAD.................................................................... 3-7
3.5.2 - Comisso de Vistoria, Avaliao e Destinao (CVAD).............................. 3-7
3.5.3 - Laudo de Vistoria, Avaliao e Destinao (LVAD).................................... 3-7
3.5.4 - Vistoria ......................................................................................................... 3-7
3.5.5 - Avaliao ...................................................................................................... 3-9
3.5.6 - Destinao Definitiva ................................................................................... 3-9
3.5.7 - Competncias............................................................................................... 3-10
3.5.8 - Venda do Material Alienado......................................................................... 3-13
3.5.9 - Modalidade de Destinao Temporria de Material..................................... 3-15
CAPTULO 4 - GESTORIA DO MATERIAL
4.1 - Organizao de Gestoria..................................................................................... 4-1
4.2 - Implantao de Gestoria..................................................................................... 4-1
4.3 - Encerramento de Gestoria................................................................................... 4-2
4.4 - Gesto de Material das OMPS............................................................................ 4-3
4.4.1 - Organizao da Gestoria................................................................................ 4-3
4.4.2 - Controle dos Bens de Estoque....................................................................... 4-3
4.4.3 - Contabilizao Patrimonial............................................................................ 4-4
4.4.4 - Prestao de Contas....................................................................................... 4-4
4.5 - Gesto de Material das OMF.............................................................................. 4-4
4.5.1 - Organizao de Gestoria.............................................................................. 4-4
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OSTENSIVO SGM-303
OSTENSIVO - VI - REV.4
PGINAS
4.5.2 - Controle dos Bens de Estoque..................................................................... 4-5
4.5.3 - Contabilizao Patrimonial......................................................................... 4-5
4.5.4 - Prestao de Contas..................................................................................... 4-5
4.6 - Gesto de Material das OMA............................................................................. 4-5
4.6.1 - Contabilizao Patrimonial........................................................................... 4-5
4.6.2 - Prestao de Contas ...................................................................................... 4-6
4.7 - Gesto de Material das OME.............................................................................. 4-6
4.7.1 - Contabilizao Patrimonial........................................................................... 4-6
4.7.2 - Prestao de Contas...................................................................................... 4-7
4.8 - Gesto de Material das OMAC........................................................................... 4-7
4.8.1 - Controle Patrimonial..................................................................................... 4-7
4.8.2 - Contabilizao Patrimonial........................................................................... 4-8
4.8.3 - Prestao de Contas...................................................................................... 4-8
4.9 - Gesto de Material das OMCON....................................................................... 4-8
4.9.1 - Organizao de Gestoria............................................................................... 4-8
4.9.2 - Gesto de Material Controlado pela DSAM................................................. 4-8
4.9.3 - Gesto de Material Controlado pelo CMASM............................................. 4-9
4.9.4 - Prestao de Contas...................................................................................... 4-9
4.10 - Procedimentos Patrimoniais do Encerramento do Exerccio Financeiro dasOMPS, OMF e OMCON.................................................................................. 4-9
4.10.1 - Inventrio.................................................................................................... 4-9
4.10.2 - Regularizao Patrimonial.......................................................................... 4-10
4.10.3 - Regularizaes Contbeis........................................................................... 4-10
4.10.4 - Prestao de Contas..................................................................................... 4-10
4.11 - Gesto de Material das Adidncias da MB ...................................................... 4-10
4.11.1 - Implantao ................................................................................................. 4-10
4.11.2 - Controle dos Bens de Estoque .................................................................... 4-11
4.11.3 - Controle dos Bens Mveis .......................................................................... 4-11
4.11.4 - Prestao de Contas .................................................................................... 4-11
4.11.5 - Transferncia de Responsabilidade ............................................................ 4-11
4.11.6 - Disposies Gerais ..................................................................................... 4-12
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OSTENSIVO SGM-303
OSTENSIVO - VII - REV.4
PGINAS
CAPTULO 5 - GESTO DE MATERIAL DA ORGANIZAO MILITAR
CONSUMIDORA (OMC)
5.1 - Organizao da Gestoria..................................................................................... 5-1
5.1.1 - Estrutura Organizacional............................................................................... 5-1
5.1.2 - Estrutura Funcional ...................................................................................... 5-1
5.2 - Gesto Centralizada de Material......................................................................... 5-1
5.3 - Sistema de Controle de Material ........................................................................ 5-2
5.3.1 - SISMAT ...................................................................................................... 5-2
5.3.2 - SISTOQUE .................................................................................................. 5-2
5.3.3 - CADBEM ................................... ................................................................ 5-3
5.3.4 - Mdulo Tabelas de Referncia ................................................................... 5-3
5.3.5 - Mdulo Administrao do Sistema ............................................................ 5-3
5.3.6 - Utilizao do Sistema .................................................................................. 5-4
5.3.7 - Verificao do SISMAT .............................................................................. 5-4
5.3.8 - Diferenas Financeiras ................................................................................. 5-5
5.3.9 - Notificao de Discrepncia do SISMAT (NDS) ........................................ 5-6
5.3.10 - Fechamento Mensal .................................................................................... 5-7
5.3.11 - Compatibilizao Financeira ..................................................................... 5-8
5.3.12 - Prestao de Contas ................................................................................... 5-8
5.4 - Controle de Bens de Estoque............................................................................. 5-9
5.4.1 - Implantao.................................................................................................. 5-9
5.4.2 - Movimentaes de Receita e Despesa......................................................... 5-9
5.4.3 - Controle do Material Estocado.................................................................... 5-11
5.4.4 - Renovao de Estoque................................................................................. 5-12
5.4.5 - Pedido de Obteno (PO)............................................................................ 5-12
5.5 - Controle dos Bens Mveis................................................................................ 5-12
5.5.1 - Implantao......................................... ....................................................... 5-12
5.5.2 - Movimentaes de Receita e Despesa........................................................ 5-13
5.5.3 - Identificao ............................................................................................... 5-15
5.6 - Controle dos Bens Mveis nas Incumbncias.................................................. 5-15
5.6.1 - Responsabilidade......................................................................................... 5-15
5.6.2 - Transferncia entre Incumbncias............................................................... 5-16
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OSTENSIVO SGM-303
OSTENSIVO - VIII - REV.4
PGINAS
5.6.3 - Material em excesso nas Incumbncias....................................................... 5-16
5.6.4 - Material destinado a conserto ou a manuteno........................................... 5-16
5.6.5 - Emprstimo de Material............................................................................... 5-17
5.6.6 - Inventrio Rotativo....................................................................................... 5-17
5.6.7 - Passagem de Funo de Encarregado de Incumbncia................................ 5-17
5.7 - Contabilizao Patrimonial................................................................................ 5-18
5.8 - Material para Doao Social e Representao.................................................. 5-18
5.9 - Obteno de Material de Informtica................................................................ 5-18
5.9.5 - Na Obteno de Impressoras....................................................................... 5-20
5.10 - Procedimentos Patrimoniais do Encerramento do Exerccio Financeiro das OMC 5-20
5.10.1 - Inventrio Anual de Bens de Estoque.......................................................... 5-21
5.10.2 - Inventrio de Bens Mveis ......................................................................... 5-21
5.10.3 - Regularizaes Contbeis............................................................................ 5-22
5.10.4 - Prestao de Contas Anual.......................................................................... 5-22
CAPTULO 6 - PRESTAO DE CONTAS
6.1 - Conceito.............................................................................................................. 6-1
6.2 - Organizao da Prestao de Contas.................................................................. 6-1
6.2.1 - Periodicidade............................................................................................... 6-1
6.2.2 - Documentos para Prestao de Contas das OMCI, OMCN e OMCE.......... 6-1
6.2.3 - Documentos para Prestao de Contas das OMPS...................................... 6-2
6.2.4 - Documentos para Prestao de Contas das OMF......................................... 6-3
6.2.5 - Documentos para Prestao de Contas das OMCON................................... 6-3
6.2.6 - Disposies Gerais........................................................................................ 6-4
6.3 - Prestao de Contas Anual................................................................................. 6-4
6.3.1 - Documento para Prestao de Contas das OMCI, OMCE, OMCN............. 6-5
6.3.2 - Documento para Prestao de Contas das OMF, OMPS e OMCON........... 6-5
6.4 - Prestao de Contas por Incio de Gesto........................................................... 6-5
6.4.1 - Documentos para Prestao de Contas das OMCI, OMCE e OMCN.......... 6-5
6.4.2 - Documentos para Prestao de Contas das OMF, OMPS e OMCON.......... 6-6
6.5 - Prestao de Contas por Trmino de Gesto...................................................... 6-6
6.5.1 - Documentos para Prestao de Contas das OMCN, OMCI e OMCE........... 6-6
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OSTENSIVO SGM-303
OSTENSIVO - IX - REV.4
PGINAS
6.5.2 - Documentos para Prestao de Contas das OMPS........................................ 6-7
6.5.3 - Documentos para Prestao de Contas das OMF e OMCON....................... 6-7
6.6 - Transferncia de Responsabilidade.................................................................... 6-8
6.6.1 - Passagem de Funo de Ordenador de Despesa/Titular de OM Centrali-zada .............................................................................................................. 6-8
6.6.2 - Passagem de Funo de Gestor de Material................................................ 6-9
6.6.3 - Disposies Gerais....................................................................................... 6-10
6.7 - Fiscalizao........................................................................................................ 6-10
6.7.1 - Verificao de Contas pelo Relator............................................................... 6-10
6.7.2 - Anlise de Contas pela DCoM...................................................................... 6-12
6.7.3 - Discrepncias................................................................................................ 6-13
6.7.4 - Arquivamento ............................................................................................... 6-14
2a PARTE - GESTO DE MATERIAL
CAPTULO 7 - CONTABILIDADE PATRIMONIAL
7.1 - Conceito.............................................................................................................. 7-1
7.2 - Plano de Contas.................................................................................................. 7-1
7.3 - Evento................................................................................................................. 7-1
7.4 - Transao............................................................................................................ 7-2
7.4.1 - Transaes de consulta.................................................................................. 7-2
7.4.2 - Transaes de registro de dados (>OB, > NL).............................................. 7-3
7.5 - Gesto................................................................................................................. 7-3
7.6 - Documentos Contbeis....................................................................................... 7-3
7.6.1 - Nota de Lanamento (NL)............................................................................. 7-4
7.6.2 - Ordem Bancria (OB)................................................................................... 7-4
7.7 - Contas Contbeis................................................................................................ 7-4
7.8 - Titulao das Contas........................................................................................... 7-5
7.8.1 - 1.1.3.1.8.01.00 - Estoque Interno - Material de Consumo............................ 7-5
7.8.2 - 1.1.3.1.6.01.00 - Material de Produo......................................................... 7-6
7.8.3 - 1.1.3.1.1.01.00 - Produtos Manufaturados.................................................... 7-6
7.8.4 - 1.1.3.1.4.01.00 - Material de Consumo Controlado...................................... 7-6
7.8.5 - 1.1.3.1.4.01.01 - Estoque de Distribuio - Material de Consumo Interno e
1.1.3.1.4.01.02 - Estoque de Distribuio em Terceiros............................... 7-6
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OSTENSIVO SGM-303
OSTENSIVO - X - REV.4
PGINAS
7.8.6 - 1.4.2.1.2.00.00 - Bens Mveis - Equipamentos e Material Permanente........ 7-7
7.8.7 - 1.4.2.1.2.92.00 - Bens Mveis em Almoxarifado.......................................... 7-8
7.8.8 - 1.4.2.1.2.89.00 - Bens Mveis para Reparo dos Meios Navais..................... 7-8
7.8.9 - 1.4.2.1.2.00.00 - Material Permanente Controlado ..................................... 7-8
7.8.10 - Contas Transitrias...................................................................................... 7-8
7.8.11 - Contas de Resultado do Exerccio............................................................... 7-9
7.8.12 - Classificao da Despesa Oramentria...................................................... 7-10
7.9 - Contabilizao dos Bens Patrimoniais................................................................ 7-11
7.10 - Verificaes Contbeis dos Bens de Estoque................................................... 7-11
7.10.1 - Existncia de saldo credor........................................................................... 7-11
7.10.2 - Existncia de saldo em rgo diferente do rgo Tesouro Nacional......... 7-11
7.10.3 - Existncia de saldo em rgo diferente do Fundo Naval............................ 7-12
7.10.4 - Existncia de saldo nas Contas de Material em Trnsito - rgo 52131......... 7-12
7.10.5 - Existncia de saldo nas Contas de Material em Trnsito - rgo 52132......... 7-14
7.10.6 - Existncia de saldo nas Contas de Importao............................................ 7-14
7.10.7 - Existncia de inconsistncia de saldo.......................................................... 7-15
7.10.8 - Existncia de saldo na Conta de Mercadorias para Doao........................ 7-15
7.11 - Verificaes Contbeis dos Bens Mveis......................................................... 7-16
7.11.1 - Existncia de saldo credor........................................................................... 7-16
7.11.2 - Existncia de saldo em rgo diferente do rgo Tesouro........................ 7-16
7.11.3 - Existncia de saldo na Contas de Material em Trnsito............................. 7-17
7.11.4 - Existncia de saldo na Conta de Importao.............................................. 7-18
7.11.5 - Existncia de inconsistncia de saldo.......................................................... 7-18
7.11.6 - Existncia de saldo em rgo diferente do rgo Fundo Naval................ 7-19
7.11.7 - Existncia de saldo na Conta de Adiantamentos para Inverses em BensMveis - Pagamento Antecipado .............................................................. 7-19
7.12 - Compatibilizao Financeira............................................................................ 7-20
7.12.1 - Compatibilizao Financeira do Material Estocado................................... 7-20
7.12.2 - Compatibilizao Financeira dos Bens Mveis.......................................... 7-22
7.13 - Procedimentos Contbeis do Encerramento do Exerccio Financeiro ............ 7-23
ANEXO A - Lista de Anexos....................................................................................... A-1
ANEXO B - ndice de Ementas................................................................................... B-1
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OSTENSIVO SGM-303
OSTENSIVO - XI - REV.4
PGINAS
ANEXO C - Legislao Pertinente.............................................................................. C-1
ANEXO D - Modelo de Encaminhamento de Sugestes............................................. D-1
ANEXO E - Lista de Siglas.......................................................................................... E-1
ANEXO F - Atribuies e Competncia dos Servidores que exercem AtividadesInerentes Gesto de Material................................................................ F-1
ANEXO G - Modelos de Certificados de Recebimento de Material (CRM)............... G-1
APNDICE I AO ANEXO G - Instrues para preenchimento do Certificados deRecebimento de Material (CRM)............................ G-I-1
ANEXO H - Modelo de Nota de Movimentao de Material (NMM) - CADBEM H-1
APNDICE I AO ANEXO H - Instrues para preenchimento da Nota de Movi-mentao de Material (NMM) - CADBEM......... H-I-1
APNDICE II AO ANEXO H - Tabela de Tipos de Movimentao de Material eDocumentos Origem - CADBEM........................ H-II-1
APNDICE III AO ANEXO H - Utilizao dos Tipos de Movimentao de Mate-rial - CADBEM.................................................... H-III-1
ANEXO I - Modelo de Nota de Movimentao de Material (NMM) - SISTOQUE.. I-1
APNDICE I AO ANEXO I - Instrues para preenchimento da Nota de Movi-mentao de Material (NMM) - SISTOQUE......... I-I-1
APNDICE II AO ANEXO I - Tabela de Tipos de Movimentao de Material eDocumentos Origem SISTOQUE .......................... I-II-1
ANEXO J - Modelo de Ficha de Controle de Estoque .............................................. J-1
APNDICE I AO ANEXO J - Instrues para preenchimento da Ficha de Con-trole de Estoque....................................................... J-I-1
ANEXO K - Modelo de Ficha de Armazenagem.................................................... K-1
APNDICE I AO ANEXO K - Instrues para preenchimento da Ficha de Arma-zenagem................................................................... K-I-1
ANEXO L - Modelo de Inventrio.............................................................................. L-1
APNDICE I AO ANEXO L - Instrues para preenchimento de Inventrio........... L-I-1
ANEXO M - Modelos de Termos de Responsabilidade e de Transferncia deResponsabilidade................................................................................... M-1
APNDICE I AO ANEXO M - Instrues para preenchimento de Termos de Res-ponsabilidade e de Transferncia de Responsabilida-de................................................................................. M-I-1
ANEXO N - Modelo de Demonstrativo de Movimentao de Material (DMM)........ N-1
APNDICE I AO ANEXO N - Instrues para preenchimento de Demonstrativode Movimentao de Material (DMM)................... N-I-1
ANEXO O - Modelo de Relatrio de Movimentao de Material (RMM)................. O-1
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OSTENSIVO SGM-303
OSTENSIVO - XII - REV.4
PGINAS
APNDICE I AO ANEXO O - Instrues para preenchimento de Relatrio deMovimentao de Material (RMM)..................... O-I-1
ANEXO P - Modelo de Cautela................................................................................... P-1
APNDICE I AO ANEXO P - Instrues para preenchimento de Cautela............... P-I-1
ANEXO Q - Modelo de Laudo de Vistoria, Avaliao e Destinao (LVAD)........... Q-1
APNDICE I AO ANEXO Q - Instrues para preenchimento de Laudo de Visto-ria, Avaliao e Destinao (LVAD)...................... Q-I-1
ANEXO R - Modelo de Declarao de Encerramento de Gesto ................................ R-1
APNDICE I AO ANEXO R - Instrues para preenchimento de Declarao deEncerramento de Gesto.......................................... R-I-1
ANEXO S - Modelo de Notificao de Discrepncia do SISMAT (NDS).................. T-1
APNDICE I AO ANEXO S - Instrues para preenchimento de Notificao deDiscrepncia do SISMAT (NDS)............................ S-I-1
ANEXO T - Modelo de Declarao de Passagem/Assuno de Funo...................... T-1
APNDICE I AO ANEXO T - Instrues para preenchimento de Declarao dePassagem/Assuno de Funo............................... T-I-1
ANEXO U - Procedimentos para Contabilizao Patrimonial nas OMCI e OMCE.. U-1
ANEXO W - Procedimentos para Contabilizao Patrimonial nas OMPS................ W-1
ANEXO V - Procedimentos para Contabilizao Patrimonial nas OMF, OMA eOME.................................................................................................... V-1
ANEXO X - Procedimentos para Contabilizao Patrimonial nas OMCON............ X-1
ANEXO Y - Procedimentos Contbeis do Encerramento do Exerccio Financeiro.. Y-1
ANEXO Z - ndice Remissivo................................................................................... F-1
ANEXO AA - Ementrio.............................................................................................. V-1
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OSTENSIVO SGM-303
OSTENSIVO - XIII- REV. 4
INTRODUO
1 - PROPSITO
A Gesto de Material, como definida nas presentes Normas, constitui-se na evolu-
o do Sistema de Bens da Fazenda Nacional (SISBENF), iniciado em dezembro de 1982,
que visava oferecer aos administradores uma viso abrangente, fiel e oportuna do patrimnio
existente nas Organizaes Militares (OM) da Marinha do Brasil (MB). Entretanto, apesar
dos esforos que h muito vinham sendo desenvolvidos, persistiram expressivas divergncias
entre os bens registrados no SISBENF e aqueles existentes nas OM, evidenciando-se, com
isso, a necessidade de reformular alguns conceitos e parte da terminologia utilizada anterior-
mente, adequando o SISBENF legislao pertinente ao Sistema Integrado de Administrao
Financeira do Governo Federal (SIAFI).
A associao entre o controle fsico e o reconhecimento contbil dos bens permite o
estabelecimento de regras simples para classificao contbil do material, correlacionadas
com o Plano de Contas da Administrao Federal, atendendo aos requisitos da Administra-
o Naval, sem perda da indispensvel transparncia.
Essas caractersticas facultam a utilizao dos atuais sistemas de processamento de
dados na gerncia de material, com pequenas adaptaes, e viabilizam o emprego de recursos
de informtica pelas OM, por assegurar a correspondncia dos registros, por facultar a recupe-
rao documental de dados e informaes e por eliminar a necessidade da reteno de ca-
dastros analticos de movimentaes por longos perodos.
Para atender esse propsito, foi desenvolvido o Sistema de Controle de Material
(SISMAT), mantido e controlado pela Diretoria de Finanas da Marinha (DFM), utilizando os
relatrios, tabelas, processos, rotinas e documentos de movimentao de entrada e sada pre-
vistos nestas Normas para o processamento de dados, de forma a assegurar a validade dos
resultados e sua autenticidade para efeitos legais.
2 - EMENTRIO
a) O Ementrio o conjunto de folhas soltas, numeradas seqencialmente, que
compe o ltimo anexo destas Normas. Cada Ementa pretende dar orientao a respeito de
assunto que foi objeto de consulta DFM.
Basicamente, cada Ementa contm os seguintes tpicos:
I) Consulta - parte na qual exposta a consulta que motiva a orientao;
-
OSTENSIVO SGM-303
OSTENSIVO - XIV- REV. 4
II) Discusso - parte na qual exposta a argumentao a respeito da consulta;
III) Legislao de Apoio - parte na qual so registradas as normas que apiam a
consulta e a discusso; e
IV) Concluso - parte que responde objetivamente consulta.
b) As Ementas sero distribudas por intermdio de Circulares desta Secretaria-
Geral, instrumentos estes que serviro tambm divulgao de eventuais cancelamentos de
Ementas.
c) A distribuio de nova Ementa ser sempre acompanhada da distribuio de
novo ndice de Ementas (Anexo B), onde esto relacionados os assuntos por ordem alfabtica,
indicando, para cada assunto, o nmero das Ementas que versam sobre o mesmo.
3 - RECOMENDAES
a) Os procedimentos inerentes Gesto de Material, a serem adotados pelas OM da
MB, devem emanar, exclusivamente, de orientao da DFM. Em decorrncia disso, termi-
nantemente vedada a consulta a outros rgos (Secretaria do Tesouro Nacional - STN, Secre-
taria de Oramento Federal - SOF, Tribunal de Contas da Unio - TCU, etc.). Havendo dvi-
das quanto aos procedimentos afetos Gesto do Material ou quanto a assuntos conotados
ao controle interno, que no sejam sanadas luz destas Normas, dever ser solicitada orienta-
o DFM.
b) As sugestes visando ao aprimoramento destas Normas podem ser encaminha-
das DFM, por meio do modelo constante do Anexo D ou por meio de sua pgina na IN-
TRANET.
4 - LEGISLAO PERTINENTE
As instrues e procedimentos estabelecidos nestas Normas baseiam-se na legisla-
o, relacionada no Anexo C que normatiza e d suporte s atividades de administrao e
contabilidade patrimonial no mbito da Administrao Federal.
5 - ALTERAO DOS PRAZOS ESTABELECIDOS PARA O ENCERRAMEN-
TO DO EXERCCIO
Especificamente em relao ao ms de dezembro de cada ano, os prazos previstos
nestas Normas podero ser alterados, mediante cronograma estabelecido em "Circular de En-
cerramento do Exerccio Financeiro" emitida por esta Secretaria-Geral, em funo dos prazos
divulgados, anualmente, pela STN, para elaborao do Balano da Unio.
6 - SIGLAS E NDICE REMISSIVO
Para facilidade de compreenso, no Anexo E, acham-se evidenciadas as siglas utiliza-
das nas presentes Normas. Da mesma forma, visando facilitar a consulta dos artigos por ordem
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OSTENSIVO SGM-303
OSTENSIVO - XV- REV. 4
alfabtica de assunto, recomenda-se a leitura do ndice remissivo constante do Anexo Z.
7 - CLASSIFICAO
Esta publicao classificada como: PMB no controlada, ostensiva, normativa e
norma.
8 - SUBSTITUIO
Esta publicao substitui a SGM-303 - Normas sobre Gesto de Material, 3 Revi-
so, Volumes I e II, editada em 30OUT2003.
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OSTENSIVO SGM-303
OSTENSIVO - 1-0 - REV. 4
1 PARTE
CONCEITUAO GERAL
CAPTULO 1 - Estrutura Bsica da Gesto de Material
CAPTULO 2 - Controle Patrimonial
CAPTULO 3 - Destinao de Material
CAPTULO 4 - Gestoria de Material
CAPTULO 5 - Gesto de Material das OMC
CAPTULO 6 - Prestao de Contas
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OSTENSIVO SGM-303
OSTENSIVO - 1-1 - REV. 4
CAPTULO 1
ESTRUTURA BSICA DA GESTO DE MATERIAL
1.1 - CONCEITO
A Gesto de Material compreende as atividades de natureza administrativa e contbil,
que tm como finalidade o controle patrimonial de bens da Fazenda Nacional e a fisca-
lizao da atuao dos agentes responsveis pela administrao ou guarda desses bens,
para evidenciar a composio do patrimnio da Marinha do Brasil (MB).
1.2 - PROPSITOS DA GESTO DE MATERIAL
a) Processar a gesto dos bens patrimoniais em estoque e imobilizados nas OM, deforma compatvel com os sistemas contbeis existentes, Sistema Integrado de Admi-
nistrao Financeira do Governo Federal (SIAFI) e os Sistemas de Controle de Mate-
rial na MB, para que os fatos administrativos correspondentes sejam registrados e
contabilizados do mesmo em todos os sistemas.
b) Documentar, registrar e demonstrar os resultados dos atos e fatos administrativos re-lativos s transaes efetuadas com os bens patrimoniais.
c) Definir e controlar as responsabilidades pela gesto, uso, guarda e conservao dosbens mveis.
d) Manter atualizados os valores contbeis desses bens patrimoniais, em relao s va-riaes da moeda em que so expressos e ao seu estado de conservao.
e) Fiscalizar e efetuar a Tomada de Contas dos responsveis por esses atos e fatos ad-ministrativos, quanto aos aspectos contbil, formal e legal.
f) Produzir os Demonstrativos Contbeis requeridos pelo Controle Interno e Externo.1.3 - SISTEMA DE GESTO DE BENS DA FAZENDA NACIONAL (SISBENF)
um sistema de natureza administrativa, que visa controlar os bens patrimoniais em
estoque e uso nas OM.
1.4 - ESTRUTURA FUNCIONAL DO SISBENF
a) No SISBENF, os militares e servidores civis responsveis pelo exerccio das ativida-
des inerentes Gesto de Material podero desempenhar as seguintes funes:
I) Ordenador de Despesa;
II) Titular da OM;
III) Agente Fiscal;
IV) Gestor de Material;
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OSTENSIVO SGM-303
OSTENSIVO - 1-2 - REV. 4
V) Relator da Gesto de Material;
VI) Encarregado de Incumbncia; e
VII) Agentes Subordinados:
- Fiel de Material;
- Fiel de Suprimento; e
- Fiel de Armazenagem.
As atribuies e competncia dos militares e servidores que desempenham as ativi-
dades inerentes Gesto de Material encontram-se relacionadas no Anexo F.
b) Todo servidor pblico poder ser chamado responsabilidade pela perda ou extravio
do material que lhe for confiado, para guarda ou uso, bem como pelo dano que, dolo-
sa ou culposamente, causar a qualquer material, esteja ou no sob sua responsabili-
dade.
1.5 - ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO SISBENF
A unidade bsica do SISBENF a OM, organizando-se em gestorias que podem ser
desdobradas em Incumbncias e Centros de Consumo.
Para efeito de recebimento, distribuio, consumo e respectivos controles contbeis, fis-
cais e de Tomada de Contas dos bens patrimoniais, as OM da MB so classificadas se-
gundo a sua natureza patrimonial, como:
1.5.1 - Organizao Militar Consumidora (OMC)
a denominao utilizada para as OM que aplicam o material recebido na prpria
atividade, e so organizadas nos seguintes tipos:
a) Organizao Militar Consumidora no Integrada (OMCN)
a denominao utilizada para as OMC que no esto integradas ao SIAFI, tendo
em vista no possurem execuo financeira;
b) Organizao Militar Consumidora Integrada (OMCI)
a denominao utilizada para as OMC que esto integradas ao SIAFI, "on-line",
tendo em vista realizarem execuo financeira; e
c) Organizao Militar Consumidora no Exterior (OMCE)
a denominao utilizada para as OMC sediadas no exterior que esto integradas
ao SIAFI, "on-line", tendo em vista realizarem execuo financeira;
1.5.2 - Organizao Militar de Aquisio (OMA)
a denominao utilizada para os rgos de Compra sediados no Pas;
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OSTENSIVO SGM-303
OSTENSIVO - 1-3 - REV. 4
1.5.3 - Organizao Militar de Aquisio Centralizada (OMAC)
a denominao utilizada para as Organizaes Centralizadoras de Execuo Finan-
ceira (OCE), responsveis pela aquisio de material das OMCN centralizadas;
1.5.4 - Organizao Militar de Aquisio no Exterior (OME)
a denominao utilizada para os rgos de Compra sediados no exterior;
1.5.5 - Organizao Militar de Fornecimento (OMF)
a denominao utilizada para os rgos de Distribuio que tm a finalidade de
armazenar e fornecer o material destinado a outras organizaes;
1.5.6 - Organizao Militar Prestadora de Servios (OMPS)
a denominao utilizada para as OM que operam atividade industrial ou hospitala-
res ou ainda de pesquisa e desenvolvimento de cincia e tecnologia definidas nas
Normas Sobre Contabilidade de Custos e Gerncia das Organizaes Militares Pres-
tadoras de Servios (SGM-304);
1.5.7 - Organizao Militar Destinatria (OMD)
a denominao utilizada para todas as OM responsveis pelo recebimento de mate-
rial transferido ou fornecido por outra organizao;
1.5.8 - Organizao Militar Responsvel (OMRE)
a denominao utilizada para todas as OM que transferem, no todo ou em parte,
crditos oramentrios e recursos financeiros prprios para as OME ou OMA, obje-
tivando a execuo de determinado programa, equivalendo, dessa forma, ao conceito
de Unidade Gestora Responsvel (UGR) previsto nas Normas Sobre Administrao
Financeira e Contabilidade (SGM-301);
1.5.9 - Organizao Militar Solicitante (OMS)
a denominao utilizada para todas as OM que efetuam pedidos ao exterior por
conta de recursos autorizados pelas OMRE ou aquelas OM que emitem pedidos de
servio s OMPS;
1.5.10 - Organizao Militar Controladora (OMCON)
a denominao utilizada para os rgos de Direo Tcnica (ODT) que centrali-
zam o controle do material sob a sua jurisdio; e
1.5.11 - Organizao Extra-Marinha (OREMA)
a denominao utilizada para os demais rgos Federais, Estaduais, Municipais,
do Distrito Federal e dos Territrios, as Autarquias e as Empresas Pblicas e Priva-
das envolvidos em movimentaes de material com as OM.
-
OSTENSIVO SGM-303
OSTENSIVO - 1-4 - REV. 4
1.6 - ESTRUTURA PATRIMONIAL DO SISBENF
Os bens patrimoniais representam todos os itens de material destinados aos servios de
qualquer OM, quer sejam de natureza consumidora, fornecedora, industrial, comercial
ou de aquisio, independente da jurisdio do material.
Para efeito da Gesto de Material na MB, os bens patrimoniais so classificados em
contas com titulao prpria, correspondentes s do Plano de Contas da Administrao
Federal, aplicveis s peculiaridades do SISBENF, e em observncia jurisdio do
material, a saber:
a) Bens de Estoque; eb) Bens Mveis.
1.6.1 - Bens de Estoque
Consistem nos itens de material normalmente estocveis que, uma vez utilizados,
so consumidos e alterados em suas caractersticas ou incorporados de forma defini-
tiva a outro bem de natureza permanente ou a bem imvel. Os bens de estoque so
subdivididos nas seguintes contas patrimoniais:
a) Estoque para Consumo
Consiste no bem de estoque que, ao ser adquirido pelas OMCN/OMCI/OMCE,
armazenado no almoxarifado ou no paiol dessas OM para futuro fornecimento
interno ou poder ser classificado como Material para Consumo Imediato quando
for adquirido para aplicao imediata na OM;
b) Estoque para Fornecimento
Consiste no bem de estoque adquirido para armazenagem e distribuio pelas
OMF ou para complementao da dotao inicial e de base dos meios navais a
serem incorporados MB;
c) Estoque para Fabricao
Consiste no bem de estoque que, ao ser obtido pelas OMPS, destina-se armaze-
nagem no almoxarifado prprio para ser aplicado como matria-prima dos servi-
os de construo, de reparo e de manuteno dos meios navais, aeronavais e de
fuzileiros navais, servios de pesquisa e desenvolvimento de cincia e tecnologia
e servios hospitalares, bem como para fornecimento interno da prpria OM;
d) Estoque de Manufaturado
Consiste no bem de estoque armazenado nas OMPS, e por elas fabricado, para
venda s OMCN/OMCI/OMPS; e
-
OSTENSIVO SGM-303
OSTENSIVO - 1-5 - REV. 4
e) Material de Consumo Controlado
Consiste no bem de estoque adquirido e controlado pelas OMCON, responsveis
pelo smbolo de jurisdio correspondente.
1.6.2 - Bens Mveis
Consistem nos itens de material de grande valor intrnseco que no desaparecem com
o uso, preservando as caractersticas originais, mantendo-se fisicamente individuali-
zados, permitindo a sua incorporao ao patrimnio da MB. Os bens mveis esto
subdivididos nas seguintes contas patrimoniais:
a) Material Permanente
Consiste no bem mvel que, em condies normais, tem durao esperada superi-
or a dois anos;
b) Material de Consumo Duradouro
Consiste no bem mvel que apresente um acentuado desgaste com o uso, mas no
perde, ao ser aplicado, a sua individualidade e caractersticas originais e, geral-
mente, no ultrapasse a dois anos de durao;
c) Material Permanente para Fornecimento
Consiste no bem mvel adquirido para armazenagem e distribuio pelas OMF ou
para dotao inicial e de base dos meios navais a serem incorporados MB;
d) Material Permanente para Fabricao
Consiste no bem mvel que, ao ser obtido pelas OMPS, destina-se aplicao nos
servios de construo, de reparos e de manuteno dos meios navais, aeronavais
e de fuzileiros navais; e
e) Material Permanente Controlado
Consiste no bem mvel adquirido e controlado pelas OMCON responsveis pelo
smbolo de jurisdio correspondente.
1.7 - RESPONSABILIDADES
1.7.1 - O Ordenador de Despesa responder, por si s ou solidariamente com os demais
Agentes do SISBENF, em caso de conivncia, por eventuais prejuzos causados
Fazenda Nacional em decorrncia do recebimento, custdia e fornecimento de bens
pelos quais seja responsvel. Responder, solidariamente, com o Ordenador de
Despesa, pelos atos que gerarem dispndio de recursos, os Titulares de OM apoiadas
em execuo de atos relativos s contas de gesto, conforme definido nas Normas
SGM-301.
-
OSTENSIVO SGM-303
OSTENSIVO - 1-6 - REV. 4
1.7.2 - O Ordenador de Despesa, salvo conivncia, no ser responsabilizado por prejuzos
causados Fazenda Nacional decorrentes de atos praticados pelos demais agentes.
1.7.3 - O Ordenador de Despesa, o Agente Fiscal e os Gestores de Material devero observar
os procedimentos de credenciamento para acesso ao SIAFI estabelecidos nas Normas
SGM-301, bem como o cadastramento dos referidos Agentes no Cadastro de Res-
ponsveis do SIAFI.
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OSTENSIVO SGM-303
OSTENSIVO - 2-1 - REV. 4
CAPTULO 2
CONTROLE PATRIMONIAL
2.1 - CONCEITO
Controle Patrimonial a atividade de carter administrativo que tem por propsito a su-
perviso da movimentao de material de qualquer natureza patrimonial nas OM da
MB, desde o seu recebimento at a sua destinao final.
2.2 - MOVIMENTAO DE RECEITA
2.2.1 - Receita
Entende-se como receita, para efeitos de controle patrimonial:
a) o recebimento de material com as seguintes origens:
I) aquisio direta no comrcio ou na indstria;
II) aquisio direta no comrcio ou na indstria para outra OM;
III) fornecimento por OMF, referente quota fsica, fonte de recursos escritural e
dotao de base ou inicial dos meios navais em construo;
IV) transferncia de outra OM;
V) aquisio no exterior por OME;
VI) transferncia por cesso de OREMA;
VII) redistribuio entre OMF;
VIII) permuta com OREMA;
IX) doao de OREMA;
X) reaproveitamento em conformidade com Laudo de Vistoria, Avaliao e Desti-
nao (LVAD);
XI) achado fora de carga na OM;
XII) produo de OMPS, resultante da transformao de matria-prima;
XIII) devoluo ao almoxarifado; e
XIV) acerto de simbologia; e
b) apropriao do valor da variao patrimonial positiva ocorrida com a atualizao
de preos dos bens patrimoniais estocados ou em uso nas OM.
2.2.2 - Fases da receita
A receita de um bem patrimonial compreende as seguintes fases:
a) Recebimento
Consiste no ato pelo qual o material encomendado, devolvido, doado, permutado,
-
OSTENSIVO SGM-303
OSTENSIVO - 2-2 - REV. 4
transferido ou decorrente de qualquer outra origem entregue no almoxarifado da
OM, de acordo com os seguintes procedimentos:
I) o recebimento no ocorrer no almoxarifado quando o mesmo no possa ou
no deva ali ser estocado ou recebido, caso em que a entrega se far nos locais
designados pelo Gestor de Material;
II) o material entregue pelo fornecedor dever estar acompanhado do respectivo
ttulo de crdito, para verificao junto Nota de Empenho (NE) ou pedido que
autoriza o seu fornecimento;
III) o material entregue por outra OM ou OREMA dever estar acompanhado do
respectivo documento que autoriza a sua movimentao;
IV) no ato da entrega, o material dever ser conferido e aceito mediante declarao,
no verso do ttulo de crdito ou no prprio documento de origem, de que o
material recebido satisfaz as especificaes contratadas;
V) a conferncia realizada pelo Fiel de Armazenagem, quantificando o material
recebido, verificando a sua qualidade, as medidas, marcas pedidas e confir-
mando-as com a NE ou Autorizao de Compra e com o ttulo de crdito ou
outro documento de origem; e
VI) se o material depender, tambm, de percia, o Fiel de Armazenagem indicar
esta condio no ttulo de crdito e solicitar ao Setor Tcnico competente essa
percia, para respectiva aceitao;
b) Percia
Consiste no ato de vistoriar ou efetuar exame tcnico detalhado, de forma a certi-
ficar que o material recebido est de acordo com as caractersticas tcnicas dese-
jadas. O exame qualitativo poder ser feito por tcnico especializado ou comisso
especial, da qual, em princpio, far parte o requisitante do material;
c) Aceitao
Consiste no ato de certificar que o material foi recebido em perfeitas condies de
aplicao, de acordo com os seguintes procedimentos:
I) aps a conferncia e percia, a aceitao dever ser declarada pelo Fiel de Ar-
mazenagem no verso do ttulo de crdito ou de outro documento de origem por
meio do "Certificado de Recebimento de Material" (CRM);
II) em seguida, o Fiel de Armazenagem encaminha a documentao ao Gestor de
Material, estoca o material ou efetua a distribuio quando for destinado a uso
-
OSTENSIVO SGM-303
OSTENSIVO - 2-3 - REV. 4
imediato; e
III) para efeito de Prestao de Contas, o CRM dever ser emitido conforme mo-
delo constante do Anexo G e devidamente assinado pelos Agentes Respons-
veis correspondentes;
d) Devoluo
O material entregue, no aprovado integral ou parcialmente por no ter atendido
s condies de fornecimento ou s especificaes tcnicas, dever ser devolvido
ao fornecedor para que providencie a correo das discrepncias apontadas, de
acordo com os seguintes procedimentos:
I) o Fiel de Armazenagem far constar do verso do ttulo de crdito (que ser de-
volvido juntamente com o material, no caso de devoluo total) a justificativa e
a data da devoluo;
II) quando o fornecedor reapresentar o material (ou a parte devolvida), dever ser
iniciado novo processo de recebimento e aceitao, lanando-se no verso do t-
tulo de crdito a data correspondente; e
III) no caso de devoluo total ou parcial de material que no ser efetivamente for-
necido, esta situao dever ser formalizada mediante recibo de devoluo assi-
nada pelo fornecedor; e
e) Incorporao
Consiste no registro da movimentao de receita no controle de material da OM,
de acordo com os seguintes procedimentos:
I) o Gestor de Material, aps o recebimento da documentao devidamente acei-
ta, determina aos Agentes Subordinados a incorporao do material;
II) o Fiel de Suprimento atesta no CRM o registro da movimentao no controle
de material, lanando a classificao patrimonial e contbil, o evento e a natu-
reza da despesa relativos aos bens de estoque;
III) o Fiel de Material lana no CRM a classificao patrimonial e contbil, o
evento, a natureza da despesa e o nmero patrimonial, quando se tratar de ma-
terial permanente ou de consumo duradouro; e
IV) em se tratando de aquisio, o Gestor de Material dever verificar o correto
preenchimento do CRM e encaminhar o ttulo de crdito para o Agente Finan-
ceiro ou Gestor correspondente providenciar o pagamento.
-
OSTENSIVO SGM-303
OSTENSIVO - 2-4 - REV. 4
2.3 - MOVIMENTAO DE DESPESA
2.3.1 - Despesa
Entende-se como despesa, para efeito de controle patrimonial:
a) a baixa de um bem da carga de uma Gesto de Material, mediante autorizao do
Ordenador de Despesa/Titular de OM Centralizada, de acordo com os seguintes
fatos:
I) fornecimento do material para consumo prprio da OM ou para aplicao em
outro bem;
II) fornecimento de material de OMF para outra OM;
III) transferncia de material, para outra gesto (natureza patrimonial) ou para ou-
tra OM;
IV) redistribuio de material entre OMF;
V) sada de um material estocado para acerto de simbologia por alterao do Sm-
bolo de Jurisdio (SJ);
VI) sada de material ocioso, recupervel, antieconmico ou inservvel por "Desti-
nao Contbil", conforme estabelecido no Captulo 3;
VII) sada de material ocioso, recupervel, antieconmico ou inservvel por LVAD,
mediante sua prvia apreciao e aprovao conforme estabelecido no Captulo 3;
VIII) sada por perda do material, em decorrncia de casos fortuitos ou motivos de
fora maior, que independem da vontade dos responsveis pela sua perda, me-
diante apurao administrativa, como a seguir:
- o caso fortuito no pode ser previsto e o material danificado ou perdido por
motivo diverso do modo natural (ex.: como no caso de um raio atingir e des-
truir um equipamento ou quando o material cai no mar); e
- o motivo de fora maior previsvel e o material tambm danificado ou
perdido por motivo diverso do modo natural (ex.: como no caso de um Ser-
vidor jogar um equipamento ao mar para salvar a vida de um companheiro); e
IX) sada por extravio do material em decorrncia de culpa ou dolo do respons-
vel, mediante apurao administrativa como a seguir:
- a culpa caracteriza-se por ao ou omisso voluntria, mas no intencional,
dos responsveis, os quais podem se apresentar como imperitos, inaptos, im-
prudentes e negligentes pelo extravio do material; e
-
OSTENSIVO SGM-303
OSTENSIVO - 2-5 - REV. 4
- o dolo caracteriza-se por ao ou omisso voluntria intencional dos respon-
sveis pelo extravio do material; e
b) a apropriao do valor da variao patrimonial negativa ocorrida com a atualiza-
o de preos dos bens patrimoniais estocados ou em uso nas OM.
2.3.2 - Despesa pelo fornecimento de material
A despesa de um bem patrimonial pelo fornecimento compreende as seguintes fases:
a) Requisio
a fase que objetiva elaborar a especificao do material a ser redigida em docu-
mento origem (pedido), contendo discriminadamente o smbolo, a descrio, a
unidade de fornecimento e a quantidade requisitada;
b) Autorizao
Consiste na apreciao pelo Gestor de Material da validade do fornecimento, que
dever ser autorizada no prprio documento origem (pedido);
c) Excluso
Consiste no registro da movimentao da despesa no controle de material da OM,
pelo Fiel de Suprimento, aps autorizao do fornecimento pelo Gestor de Mate-
rial; e
d) Fornecimento
Consiste na entrega do material pelo Fiel de Armazenagem mediante assinatura
do emitente do pedido como recebedor.
2.3.3 - Despesa pela destinao de material em excesso
A despesa de um bem patrimonial pela destinao de excesso compreende as fases
estabelecidas no Captulo 3.
2.3.4 - Despesa pela perda ou extravio de material
A despesa de um bem patrimonial por perda ou extravio compreende as seguintes fases:
a) Comunicao
Os Gestores de Material, os Encarregados de Incumbncia e os Titulares de Cau-
tela devero comunicar, imediata e formalmente, pela via hierrquica prpria de
cada OM, qualquer perda ou extravio ocorrido com o material entregue aos seus
cuidados;
b) Apurao administrativa
O Diretor ou Comandante dever determinar a apurao administrativa cabvel re-
ferente aos prejuzos causados Fazenda Nacional cometidos sobre os bens pa-
-
OSTENSIVO SGM-303
OSTENSIVO - 2-6 - REV. 4
trimoniais da MB, que sero indenizados em conformidade com o disposto no
Captulo 8 das Normas Sobre Auditoria e Anlise, Tomada e Prestao de Contas
na Marinha (SGM-601);
c) Autorizao
Compete ao Diretor ou Comandante formalizar no relatrio da apurao adminis-
trativa a dvida com a Fazenda Nacional, autorizando a despesa do material perdi-
do ou extraviado e determinando o ressarcimento do prejuzo; e
d) Excluso
Consiste no registro de movimentao da despesa no controle de material da OM,
pelo Fiel de Suprimento ou de Material, mediante autorizao do Gestor de Mate-
rial na cpia do relatrio e da soluo da apurao administrativa assinada pelo
Comandante/Diretor.
I) No caso da soluo da apurao administrativa apontar culpados pelo dano ou
extravio do material, havendo, portanto, servidor ou terceiro responsvel por
indenizar Fazenda Nacional, o documento origem para excluso no Sistema
de Controle de Material a cpia do relatrio e da soluo da apurao admi-
nistrativa, que ser formalizada mediante emisso de tipo especfico de Nota
de Movimentao de Material (NMM). Neste caso, independente do valor do
material registrado em inventrio, no ser emitido LVAD.
II) No caso da soluo da apurao administrativa no apontar culpados pelo dano
ou extravio do material, no havendo, portanto, servidor ou terceiro respons-
vel por indenizar Fazenda Nacional, e do material ainda possuir algum valor
financeiro agregado, decorrente da vistoria e da avaliao realizada pela Co-
misso de Vistoria, Avaliao e Destinao (CVAD), que poder auferir al-
guma receita para a Marinha, a OM dever dar continuidade ao cumprimento
das demais fases da destinao (LVAD), e a excluso no Sistema de Controle
de Material tambm ser formalizada por NMM.
2.4 - CONTROLE DA MOVIMENTAO DE MATERIAL
2.4.1 - Controle de Material
composto por arquivos, manuais ou magnticos, constitudos por fichas, ou regis-
tros magnticos, de responsabilidade do Gestor de Material, tendo como objetivo:
a) registrar os dados cadastrais de identificao, individualizao, padronizao, lo-
calizao e valorizao de bens em estoque ou em uso na OM;
-
OSTENSIVO SGM-303
OSTENSIVO - 2-7 - REV. 4
b) registrar os saldos, entradas e sadas de bens e valores na OM e os documentos de
movimentao de material que os formalizam;
c) controlar as responsabilidades pela gesto, uso, guarda e conservao dos bens
patrimoniais;
d) facultar o grupamento dos bens existentes na OM e os valores por eles representa-
dos por: cdigo de conta contbil, nmero patrimonial, smbolo, centros de con-
sumo e incumbncia;
e) promover conferncias peridicas entre os registros manuais ou magnticos com
os das fichas de armazenagem e a conseqente existncia fsica do material na
quantidade registrada;
f) acompanhar os nveis mnimo, mximo e operacional, para possibilitar a aquisio
de material em tempo hbil; e
g) produzir os demonstrativos patrimoniais requeridos pelo controle interno da MB.
2.4.2 - Preos
Os bens pblicos distinguem-se dos bens privados por no serem fornecidos por
meio de um sistema de mercado em transaes, consumidores individuais e fornece-
dores. A reavaliao de bens mveis cabvel por ocasio de um processo de desti-
nao de excessos formalizado por LVAD, previsto no inciso 3.5.5, devendo, no en-
tanto, serem mantidos os itens a preo de aquisio enquanto estiverem sendo teis
para a administrao pblica. Os bens patrimoniais devero ser escriturados no con-
trole patrimonial das OM pelo valor expresso em moeda nacional, de acordo com os
seguintes tipos de preo:
a) Preo de Aquisio
O preo de aquisio de um bem patrimonial compreende o somatrio do preo de
custo discriminado no ttulo de crdito ou documento equivalente e das despesas
de frete, seguros, impostos e outros servios pagos para a sua entrega, admitindo-
se o rateio proporcional destas despesas quando vrios itens integrarem um mes-
mo documento;
b) Preo de Mercado
O bem patrimonial, com preo de aquisio desconhecido, ser avaliado tomando
como referncia o valor de outro, semelhante ou sucedneo, no mesmo estado de
conservao, com base nos seguintes fatores:
I) preo de venda ofertado pelo mercado;
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OSTENSIVO - 2-8 - REV. 4
II) tempo de uso do material;
III) estado de conservao do material; e
IV) vida til estimada para o uso;
c) Preo Mdio Ponderado (PMP)
Na reposio de estoques de bens patrimoniais, cada nova aquisio que incorpo-
rar itens patrimoniais iguais a itens j estocados, com preos diferentes, estes de-
vero ser atualizados, mediante apurao do PMP calculado de acordo com a se-
guinte frmula:
(PME x QE) + (PMA x QA)PMP = QE + QA , onde- PME, corresponde ao preo do material estocado;- PMA, corresponde ao preo do material adquirido;- QE, corresponde quantidade do material estocado; e- QA, corresponde quantidade do material adquirido; e
d) Preo Reajustado
Os bens patrimoniais que forem entregues com o preo legalmente reajustado no
correspondente ttulo de crdito devero ser registrados pelo preo de aquisio.
Os preos correspondentes aos bens patrimoniais que tiverem apurao de seus
reajustamentos em datas posteriores aos registros de suas sadas das respectivas
gestorias no devero ser escriturados.
2.4.3 - Inventrio
a) Finalidades do Inventrio:
I) ajuste dos dados escriturais de saldos e movimentaes dos estoques com o
saldo fsico real nas instalaes de armazenagem;
II) anlise do desempenho das atividades do Fiel de Armazenagem, por meio dos
resultados obtidos no levantamento fsico;
III) identificao do material ocioso, recupervel, antieconmico e inservvel exis-
tente em estoque ou em uso nas incumbncias;
IV) levantamento da situao dos materiais estocados quanto preservao e loca-
lizao; e
V) verificao da situao dos bens mveis em uso e das suas necessidades de
manuteno.
b) Tipos de Inventrio:
I) Inventrio anual - o destinado a comprovar a quantidade e o valor dos bens
patrimoniais existentes no acervo das OM em 31DEZ de cada exerccio;
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OSTENSIVO - 2-9 - REV. 4
II) Inventrio inicial - o realizado quando da implantao de uma gestoria, para
identificao e registro inicial dos bens sob a sua responsabilidade;
III) Inventrio de transferncia de responsabilidade - o realizado quando da pas-
sagem de funo do Gestor de Material;
IV) Inventrio especial - o realizado por iniciativa do Ordenador de Despe-
sa/Titular de OM Centralizada, por trmino de gesto no caso de desarma-
mento ou extino da OM ou por ocasio de tomada de contas especial; e
V) Inventrio rotativo - o que consiste no levantamento rotativo, contnuo e se-
letivo dos materiais existentes em estoque ou daqueles permanentes distribu-
dos para uso, realizado de acordo com uma programao, de forma que todos
os itens sejam recenseados ao longo do exerccio.
c) Formalizao do Inventrio
I) O Gestor de Material dever solicitar ao Agente Fiscal a designao de um En-
carregado do Inventrio ou de uma Comisso de Inventrio, quando necessrio
em face da quantidade de material a inventariar, para realizao da contagem
fsica no prazo estabelecido.
II) Antes do inventrio, o Gestor de Material dever suspender toda escriturao
do material movimentado pela OM.
III) Na realizao dos Inventrios, os bens eventualmente encontrados sem nenhu-
ma referncia de registro, nmero patrimonial, smbolo, preo, data de aquisi-
o ou outro elemento qualquer de identificao, devero ser submetidos
avaliao da Comisso de Inventrio ou do Encarregado do Inventrio, a fim
de serem devidamente registrados.
IV) Quando determinado bem mvel se encontrar fora de seu setor de localizao,
por ter sido encaminhado para reforma geral, conserto ou manuteno prevista,
a Comisso de Inventrio ou o Encarregado do Inventrio poder se valer do
documento que o Encarregado de Incumbncia responsvel pelo bem exibir no
momento da verificao fsica, comprovando que o mesmo encontra-se fora
para reforma, conserto ou manuteno.
V) Os bens patrimoniais no localizados no dia da verificao fsica, sem justifi-
cativa do responsvel ou no aceita pela Comisso de Inventrio ou pelo En-
carregado do Inventrio, sero considerados extraviados e, nessa condio, to-
madas as providncias cabveis.
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VI) Nenhum bem patrimonial poder deixar de figurar em Inventrio e, uma vez
relacionado, dever ser devidamente especificado, com todas as suas caracte-
rsticas, smbolo ou nmero patrimonial, modelo, tipo e valor.
VII) A Comisso de Inventrio ou o Encarregado do Inventrio dever, toda vez que
comprovar a existncia fsica de bens que julgar ociosos, recuperveis, antie-
conmicos ou inservveis, consignar essa situao em seu relatrio, para que o
Gestor de Material tome cincia do fato e adote as medidas cabveis em cada
caso.
VIII) Aps a realizao da contagem fsica, o Gestor de Material dever promover a
consistncia entre os registros efetuados na Ficha de Controle de Estoque ou
nos registros magnticos com as quantidades apuradas.
IX) Toda movimentao de material ocorrida aps o incio do inventrio dever ser
registrada na gesto do exerccio financeiro subseqente ou escriturada pelo
novo gestor, quando houver transferncia de responsabilidade.
X) O inventrio de transferncia de responsabilidade ser encerrado pelo "Termo
de Transferncia de Responsabilidade", que dever ser assinado pelo agente re-
cebedor e pelos demais agentes do SISBENF, responsveis pela gesto de ma-
terial da OM.
XI) Os demais tipos de inventrio sero encerrados pelo "Termo de Responsabili-
dade", que dever ser assinado pelo Encarregado do Inventrio ou pelo presi-
dente da Comisso de Inventrio e pelos demais agentes do SISBENF.
XII) Os Inventrios devero ser elaborados e impressos por intermdio de sistemas
de processamento de dados, conforme modelo definido nestas Normas.
2.4.4 - Solicitao de material apreendido pela Receita Federal
Conforme disposto na Portaria n. 100, de 22ABR2002, do Ministrio da Fazenda, a
UG que desejar material apreendido pela Receita Federal dever fazer sua solicitao
por meio do Oficial-General imediatamente superior na sua cadeia de Comando. No
entanto, quando o titular da UG for Oficial-General, tal solicitao ser realizada di-
retamente Receita Federal.
Por ocasio do recebimento do material devero ser observados os seguintes proce-
dimentos:
a) o material recebido passar a constituir bem patrimonial da OM recebedora, oubem de consumo a ser utilizado em suas atividades rotineiras, especiais ou de re-
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OSTENSIVO - 2-11 - REV. 4
presentao;
b) o material recebido dever ter sua incorporao registrada no Sistema de Controlede Material, de acordo com estas Normas;
c) as despesas com recebimento, transporte, instalao, operao e manuteno domaterial correro por conta da OM recebedora; e
d) aps o recebimento do material solicitado, as OM devero participar aos seus res-
pectivos ODS/ODG, ou ao GCM, para as que no pertencem quelas cadeias de
Comando, a relao quantitativa e qualitativa do que foi efetivamente recebido.
2.5 - DOCUMENTOS DE MOVIMENTAO DE MATERIAL
As movimentaes de material devero ser formalizadas em documentos de registro, de
controle e de origem que, para serem vlidos, devero observar as seguintes formalidades:
a) estarem, obrigatoriamente, datados no dia em que forem emitidos;b) estarem numerados seguidamente por exerccio financeiro;c) no conterem, em qualquer hiptese, rasuras, devendo qualquer correo necessria
ser efetuada margem do documento, em tinta carmim, datada e assinada pelo res-
ponsvel devidamente identificado;
d) conterem os originais e as cpias, obrigatoriamente, com as assinaturas pertinentes,sendo admitido o uso de rubricas, desde que devidamente identificadas com nome,
posto ou graduao, categoria funcional e funo do signatrio; e
e) serem impressos ou manuscritos e extrados em tantas vias quantas forem necessri-as.
2.5.1 - Documentos de registro
a) Nota de Movimentao de Material (NMM)
o documento que valida a escriturao das movimentaes (receita e despesa) no
controle patrimonial das OM, com base nos documentos de origem e de acordo com
os modelos, tipos e instrues para preenchimento contidos nos Anexos H e I.
b) Fichas de controle de estoque
o instrumento de registro dos documentos de origem das movimentaes do
material e do acompanhamento dos nveis de estoque, devidamente organizadas
por conta patrimonial e contendo as informaes bsicas do modelo constante do
Anexo J. Os registros manuais inerentes a essas fichas podero ser substitudos
pelos registros informatizados dos Sistemas de Controle de Material.
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c) Fichas de armazenagem
So os instrumentos de registro manual utilizados para identificar o material nas
reas de armazenagem e possibilitar a verificao da consistncia com os registros
magnticos, dos sistemas de controle de material, contendo as informaes bsi-
cas do modelo constante do Anexo K.
2.5.2 - Documentos de controle
a) Inventrio
o documento de controle utilizado na verificao dos saldos de estoque nos al-
moxarifados e dos bens mveis, em uso nas OM, que dever ser integrado pres-
tao de contas anual de material por ocasio do encerramento do exerccio finan-
ceiro, quando assim solicitado em Circular de Encerramento do Exerccio Finan-
ceiro. Os inventrios e os respectivos termos de responsabilidade e de transfern-
cia de responsabilidade devero ser formalizados e extrados dos sistemas de con-
trole de material de acordo com os modelos e instrues para preenchimento con-
tidos nos Anexos L e M, respectivamente.
b) Demonstrativo de Movimentao de Material (DMM)
o documento de controle, elaborado e extrado do sistema de controle de mate-
rial, de acordo com o modelo e instrues para preenchimento constantes do Ane-
xo N, que comprova a movimentao do material nas OM, sob a responsabilidade
dos Gestores de Material, organizado com valores acumulados por conta contbil
ou conta corrente, nas seguintes contas patrimoniais:
I) estoque para consumo;
II) estoque para fornecimento;
III) estoque para fabricao;
IV) estoque de manufaturados;
V) material permanente e material de consumo duradouro;
VI) material permanente para fornecimento; e
VII) material permanente e de consumo controlado.
A finalidade do DMM demonstrar, por conta patrimonial e classificadamente
por conta corrente, quando for o caso, a ltima posio registrada como saldo an-
terior, as entradas e sadas ocorridas no perodo, bem como o conseqente saldo
atual, que dever corresponder ao valor global do material estocado ou em uso nas
incumbncias.
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c) Relatrio de Movimentao de Material (RMM)
o documento de controle, elaborado e extrado do Sistema de Controle de Mate-
rial, de acordo com o modelo e instrues para preenchimento constantes do Ane-
xo O, que discrimina os tipos de entradas e sadas de bens de estoque, organizados
com valores parciais e totais para cada conta contbil comprovada no DMM cor-
respondente.
d) Cautela
o documento de controle do Encarregado de Incumbncia, elaborado de acordo
com o modelo e instrues para preenchimento constantes do Anexo P, para
comprovar a entrega de material de sua carga, que est sob a responsabilidade
temporria de outro servidor.
2.5.3 - Documentos de origem
a) Ttulo de Crdito (TC)
o documento revestido das formalidades legais previstas nas Normas SGM-301,
emitido em decorrncia de fornecimento de material. Os principais TC so as notas
fiscais emitidas pelos fornecedores, as faturas emitidas por OMPS e as notas de en-
trega e as remessas/fatura de OMF.
b) Nota de Empenho (NE)
o documento emitido pelas OM com Execuo Financeira, que formaliza a deduo
de dotao de crdito do valor da despesa a realizar, autoriza a entrega do material
discriminado e cria a obrigao de pagamento por fora do compromisso assumido.
c) Autorizao de Compra (AC)
o documento emitido normalmente pelas OM sem Execuo Financeira, que
formaliza a entrega do material discriminado e cria a obrigao de pagamento por
fora de compromisso assumido.
d) Remessa (RM)
o documento, estabelecido no mbito do Sistema de Abastecimento da Marinha
(SAbM), que formaliza e valida o fornecimento de material pelas OMF, bem
como caracteriza o recebimento do material pelas OMD.
e) Guia de Remessa de Material Embarcado (GRME)
o documento, estabelecido no mbito do SAbM, que as OME utilizam como
documento de embarque e transporte do material adquirido no exterior para entre-
ga nas OMD.
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f) Pedido de Material (PM)
o documento, estabelecido no mbito do SAbM, que formaliza o pedido de
material s OMF, ou as solicitaes de material dos centros de consumo aos al-
moxarifados das OMCN, OMCI, OMCE e OMPS.
g) Nota de Movimentao de Material (NMM)
o documento de registro, definido na alnea a do inciso 2.5.1, que dever ser
emitido para formalizar as movimentaes de material para as quais no exista um
documento de origem especfico.
2.6 - SISTEMAS DE CONTROLE DE MATERIAL
Em face dos condicionamentos legais existentes e das peculiaridades da administrao
dos bens patrimoniais na Marinha, impe-se ao SISBENF a atribuio de homogeneizar
os processos de gesto de material por intermdio da integrao dos Sistemas de Con-
trole de Material da MB com o SIAFI, visando demonstrao dos resultados obtidos,
perante os rgos de Controle Interno e Externo.
Na observncia dessa atribuio, o SISBENF admite os seguintes sistemas de controle
de material na MB:
- Sistema de Controle de Material da DFM - SISMAT;
- Sistema de Controle de Material da DAbM - SINGRA;
- Controle do Material de Jurisdio da DSAM - CAMDSAM; e
- Controle do Material de Jurisdio da DHN - FOLHA N.
2.6.1 - SISMAT
Sistema padronizado de processamento de dados, estabelecido e mantido pela DFM,
para utilizao obrigatria no registro e controle da movimentao de material das
OMCN, OMCI, OMCE e OMPS.
2.6.2 - SINGRA
Sistema de processamento de dados, estabelecido e mantido pela DAbM, para regis-
tro e controle da movimentao do material das OMF, objetivando o apoio das ativi-
dades de abastecimento.
A sua integrao com o SIAFI implicar a observncia, obrigatria, dos procedi-
mentos de natureza contbil, fixados pelo SISBENF.
2.6.3 - CAMDSAM
Os procedimentos para controle do material de jurisdio da DSAM em uso nas OM
devero ser executados em conformidade com as instrues especficas, atravs do
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OSTENSIVO - 2-15 - REV. 4
Cadastro de Material da DSAM, do Inventrio de Material da DSAM e do Inventrio
de Componentes Inertes controlado pelo Centro de Msseis e Armas Submarinas da
Marinha (CMASM), cuja integrao com o SIAFI implicar a observncia, obrigat-
ria, dos procedimentos de natureza contbil, fixados pelo SISBENF.
2.6.4 - FOLHA N
Os procedimentos para controle do material dos smbolos de jurisdio "T" e "Y" da
DHN em uso nas OM devero ser processados em conformidade com as instrues
especficas do cadastro da "Folha N", controlado pela Base de Hidrografia da Mari-
nha em Niteri (BHMN), cuja integrao com o SIAFI implicar a observncia,
obrigatria, dos procedimentos de natureza contbil, fixados pelo SISBENF.
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CAPTULO 3
DESTINAO DE MATERIAL
3.1 - CONCEITOS
3.1.1 - Material em excesso
Na destinao de material em excesso, devero ser consideradas as seguintes situaes:
a) Material ocioso
aquele que, embora em perfeitas condies de uso, no esteja sendo aproveitado
ou no tenha aplicao na OM ou na MB, a saber:
I) todo item de material no identificado que no possua um nmero de referncia
atribudo por um fabricante, fornecedor, rgo de governo ou sociedade clas-
sificadora, ou uma descrio de caractersticas previamente estabelecida;
II) todo item de material que, embora corretamente identificado, no pertena a um
equipamento (EQ) ou equipagem (EG) cadastrado e em uso na Marinha. Inclu-
em-se, nesse grupo, os itens pertencentes a EQ/EG, cuja utilizao foi desconti-
nuada na MB; e
III) todo item de material em estoque, cuja quantidade seja superior aos nveis m-
ximos estabelecidos por controle de material;
b) Material recupervel
aquele que, embora em condies precrias de uso, passvel de recuperao e o
custo dessa , normalmente, de, no mximo, cinqenta por cento do preo de mer-
cado do mesmo material, ou de material similar, em perfeitas condies de uso;
c) Material antieconmico
aquele que, em virtude do longo tempo de uso, apresenta rendimento precrio e
desgaste prematuro, obsolescncia ou que, por causas fortuitas, exija manuteno
ou recuperao onerosa, assim consideradas aquelas, cujo custo seja, normalmente,
superior a cinqenta por cento do preo de mercado do mesmo material ou de ma-
terial similar, em perfeitas condies de uso; e
d) Material inservvel
aquele que no mais possa ser utilizado para o fim a que se destina, em razo da
inviabilidade de recuperao pela perda de suas caractersticas originais, tais como:
I) material contaminado por agentes patolgicos, sem possibilidade de recuperao
por assepsia;
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OSTENSIVO - 3-2 - REV. 4
II) material infestado por insetos nocivos, com risco para outro material;
III) material de natureza txica ou venenosa, com risco de vida;
IV) material com prazo de validade determinado pelo fabricante vencido;
V) material contaminado por radioatividade; e
VI) material avariado que, pelo longo tempo de uso, no apresenta condies de reparo.
3.1.2 - Modalidades de destinao definitiva de material
a) Redistribuio
o remanejamento de material no mbito do SAbM, de uma para outra OMF,
promovida pelo rgo de Controle, com base na atividade gerencial de Controle
de Inventrio.
b) Transferncia
a modalidade de destinao de material com troca de responsabilidade de uma
OM para outra.
c) Alienao
toda disposio do direito de propriedade de um material em excesso sob a for-
ma de venda, permuta ou doao.
I) Venda
a entrega, mediante remunerao pecuniria, do material em excesso, perten-
cente MB, para pessoas fsicas, pessoas jurdicas e organizaes Extra-
Marinha. O material objeto da venda, observado o disposto no inciso 3.5.8, po-
der constituir parte de pagamento nas aquisies realizadas, de acordo com
condies previamente estabelecidas e devidamente divulgadas entre os lici-
tantes da aquisio especfica.
II) Permuta
a troca de material de uma OM da MB com outro rgo da Administrao
Direta do Governo Federal ou dos demais Poderes da Unio, se considerada
oportuna e conveniente economicamente. A vistoria e avaliao ser procedida,
tambm, da mesma forma e com a mesma finalidade, para o material a ser rece-
bido em troca, tendo em vista as condies ajustadas.
III) Doao
a transferncia gratuita de material pertencente MB, para entidades pblicas
ou privadas de carter filantrpico, estas ltimas, se reconhecidas como de uti-
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lidade pblica pelo Governo Federal.
vedada a doao a particulares (pessoa fsica).
O material em qualquer estado, adquirido com recursos de convnios com r-
gos Federais, Estaduais, Municipais, do Distrito Federal ou dos Territrios,
poder ser doado ou transferido queles rgos, quando previamente estabele-
cido na sua assinatura e aps o cumprimento do objeto do convnio, for neces-
srio para assegurar a continuidade de programa governamental, observada a
competncia definida no inciso 3.5.7.
d) Transferncia por cesso
a transferncia de material, com troca de responsabilidade, para outro rgo da
Administrao Pblica Federal do Poder Executivo ou para outros integrantes de
quaisquer dos demais Poderes da Unio.
e) Destruio
a modalidade que consiste na inutilizao total ou parcial do material com com-
prometimento irreversvel e irrecupervel de suas caractersticas funcionais e fsi-
co-qumicas, aps retirada das partes economicamente aproveitveis, porventura
existentes.
f) Confinamento
Consiste no isolamento do item de material em excesso (produtos qumicos con-
taminados, material radioativo e outros), que no pode ser redistribudo, alienado
ou destrudo, de modo a evitar riscos residuais vida humana e ao meio ambiente.
3.1.3 - Destinao temporria de material
a atividade de destinao relacionada com a concesso de uso, remunerada ou
gratuita, dos bens mveis determinados como excesso nas OM.
3.2 - ENQUADRAMENTO DA DESTINAO
A destinao do material em excesso na MB dever ser formalizada mediante processo
de Destinao Contbil ou LVAD.
3.2.1 - Destinao contbil
Consiste no processo de enquadramento do material como ocioso, recupervel, antie-
conmico ou inservvel, cujos preos no ultrapassem, em relao ao valor estabele-
cido no inciso II, do art. 24 da Lei no 8.666/1993:
a) a cinco por cento, no caso do preo unitrio; e
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b) a quarenta por cento, no caso do preo global (preo unitrio do item multiplicado
pela quantidade do item a ser dado despesa).
3.2.2 - Laudo de Vistoria, Avaliao e Destinao (LVAD)
Consiste no enquadramento do material ocioso, recupervel, antieconmico ou in-
servvel para os bens patrimoniais:
a) cujo preo unitrio ou o valor global ultrapassem os respectivos limites previstos
no inciso anterior; e
b) previamente definidos pelos rgo de Direo Tcnica (ODT) que, independen-
temente do preo existente nos registros internos ou no sistema de controle de
material, estabelea sua destinao por LVAD (ex.: Viaturas Administrativas,
Embarcaes).
3.2.3 - Aprovao da Destinao:
a) a aprovao da Destinao Contbil de competncia do Ordenador de Despe-
sa/Titular de OM Centralizada; e
b) a apreciao e aprovao da destinao por LVAD de competncia do ODT e
das autoridades definidas no inciso 3.5.7.
3.3 - FASES DA DESTINAO