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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO SÍFILIS GOIÁS 2013

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BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO

SÍFILIS

GOIÁS 2013

Situação Epidemiológica da Sífilis em Gestante e Sífilis Congênita no Estado de Goiás Secretaria de Estado da Saúde de Goiás– Superintendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde – Gerência de Programas Especiais – Coordenação Estadual de DST/Aids Sede da Superintendência de Políticas de Atenção Integral à Saúde – SPAIS – Avenida Anhanguera nº 5195 Setor Coimbra – Goiânia, Goiás – E-mail: [email protected] – Telefone: (62) 3201-4528 Governador Marconi Perillo Secretário do Estado da Saúde de Goiás Antônio Faleiros Filho Superintendente de Políticas de Atenção Integral à Saúde Mabel del Socorro Cala de Rodriguez Gerente Interina de Programas Especiais Letícia Dogakiuchi Silva Coordenador Estadual de DST/Aids Edvan Miranda dos Santos Equipe Técnica da Coordenação Estadual de DST/Aids Amélia Mahmud Jacob Cenília Alves de Jesus Ramos Déborah Ferreira Noronha de Castro Rocha Edvan Miranda dos Santos Larissa Kristina Vidal Montes Letícia Dogakiuchi Silva Madalena Tanso Ishac Marcos Antônio Ribeiro Moraes Maria das Graças Rocha Veloso Milca de Freitas Queiroz Prado Nádia Carolina Machado Paulo Roberto de Melo Reis Patrícia Silva Nunes

Elaboração:

Déborah Ferreira Noronha de Castro Rocha Larissa Kristina Vidal Montes *É permitida a reprodução desde que citada a fonte.

SUMÁRIO

1.0 Situação Epidemiológica da Sífilis em Gestantes em Goiás 2007-2013 ......................... 7

2.0 Situação Epidemiológica da Sífilis Congênita em Goiás 2000-2013 ........................... 13

LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Número de casos e taxa de detecção (por 1.000 nascidos vivos) de gestantes com

sífilis, segundo regional de saúde de residência por ano de notificação. Goiás, 2007 -

2013(1,2,3) ........................................................................................................................... 10

Tabela 2. Casos de sífilis em gestantes residentes no Estado de Goiás (número e

percentual), segundo características sóciodemográficas, 2007 a 20131 ............................... 11

Tabela 3. Número de casos e percentual de sífilis em gestantes segundo características do

pré-natal por ano de notificação. Goiás, 2007-2013¹ ........................................................ 12

Tabela 4. Casos notificados de sífilis congênita em menores de 1 ano ( número e

percentual), segundo regional de residência, por ano de diagnóstico. Goiás, 2000-2013¹ .. 17

Tabela 5. Casos notificados de sífilis congênita em residentes no Estado de Goiás (número

e percentual), segundo características sóciodemográficas por ano de diagnóstico, 2000-

2013¹ ............................................................................................................................... 18

Tabela 6. Casos notificados de sífilis congênita (número e percentual), segundo variáveis

selecionadas por ano de diagnóstico. Goiás 2000- 2013¹ .................................................. 19

Tabela 7. Casos notificados de sífilis congênita (número e percentual), segundo

características dos casos por ano de diagnóstico. Goiás, 2000-2013¹ ................................ 20

Tabela 8. Casos notificados de sífilis congênita (número e percentual) segundo

características laboratoriais das crianças, por ano de diagnóstico. Goiás, 2000-2013¹ ........ 21

LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1. Casos e coeficiente de detecção (por 1.000 nascidos vivos) de gestantes com

sífilis residentes no Estado de Goiás por ano de notificação, 2007-2013 (1,2,3) ......................... 7

Gráfico 2. Número de casos e taxa de incidência (por 1.000 nascidos) de sífilis congênita

em menores de 1 ano de idade, residentes no Estado de Goiás, segundo ano de

diagnóstico, 2000 a 2013 ( 1,2,3) ........................................................................................................ 14

Gráfico 3. Número de óbito e coeficiente de mortalidade específica por sífilis congênita

(por 100.000 nascidos vivos) em indivíduos residentes no Estado de Goiás, segundo ano de

óbito, 2000 a 2011(1,2) ...................................................................................................................... 22

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APRESENTAÇÃO

A presente publicação da Coordenação Estadual de DST/Aids, contém dados dos

casos de sífilis em gestantes e sífilis congênita, notificados no Sistema de Informação de

Agravos de Notificação-SINAN, atualizados em 30 de junho de 2013 e detalhados segundo

variáveis selecionadas.

É um instrumento para a tomada de decisões baseadas em evidências e para a

programação das ações de saúde. Todas as informações contidas neste boletim estão

disponíveis em formato eletrônico no endereço www.saude.go.gov.br.

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INTRODUÇÃO

A sífilis é uma doença infecto-contagiosa sistêmica, de evolução crônica, com

manifestações cutâneas temporárias, sujeita a surtos de agudização e períodos de latência

quando não tratada. É causada pelo Treponema pallidum, uma espiroqueta de transmissão

vertical, sexual pelo contato direto com as lesões e pelo sangue contaminado, que pode

produzir respectivamente, as formas congênita ou adquirida da doença. Sua evolução é

dividida em primária, secundária e terciária.

Todas as pessoas sexualmente ativas devem realizar o teste para diagnosticar a

sífilis, principalmente as gestantes, pois a sífilis congênita pode causar aborto, má formação

do feto e/ou morte ao nascer. O teste não treponêmico deve ser feito na 1ª consulta do

pré-natal, no 3º trimestre da gestação e no momento do parto (independentemente de

exames anteriores). O cuidado também deve ser especial durante o parto para evitar

sequelas no bebê, como cegueira, surdez e deficiência mental. A ocorrência de sífilis em

gestantes evidencia falhas dos serviços de saúde, particularmente da atenção ao pré-natal,

pois o diagnóstico precoce e o tratamento da gestante são medidas relativamente simples e

bastante eficazes na prevenção da doença.

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1.0 Situação Epidemiológica da Sífilis em Gestantes em Goiás 2007-2013

A sífilis em gestante tornou-se uma doença de notificação compulsória em 2005,

por meio da portaria n° 33, de 14 de julho de 2005, porém em Goiás a notificação tornou-

se obrigatória a partir de 2007.

Para fins de vigilância epidemiológica, é considerado um caso de sífilis em gestantes

e assim deve ser notificado: gestante que durante o pré-natal apresente evidência clínica de

sífilis e/ou sorologia não treponêmica reagente, com teste treponêmico positivo ou não

realizado.

Em Goiás, de 2007 a 30 de junho de 2013 foram notificados no SINAN 2512 casos

de sífilis em gestantes, com uma média anual de 360 casos ao ano. O coeficiente de

detecção vem mostrando um aumento desde 2009, alcançando o índice de 5,7 casos para

cada 1.000 nascidos vivos em 2012, o que reflete uma melhoria na qualidade da notificação

ao longo desses anos. Em 2013, os dados foram atualizados até 30 de junho e o coeficiente

de detecção é de 3 casos para cada 1.000 nascidos vivos (Gráfico 1).

Gráfico 1. Casos e coeficiente de detecção ( por 1.000 nascidos vivos) de gestantes com sífilis residentes no Estado de Goiás por ano de notificação, 2007-2013 (1,2,3)

3,3

5,7

4,8

4,03,94,1

2,8

0

100

200

300

400

500

600

2007 2008 2009 2010 2011 2012³ 2013³Ano de Notificação

Nº de casos

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

Coeficiente de detecção

(1.000) nascidos vivos)

Nº de Casos Coeficiente de Detecção

Fonte: SINAN/SUVISA/SES Notas: (1) Para o cálculo do coeficiente de detecção de 2012 e 2013 utilizou-se população de nascidos vivos em 2011.

(2) População: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – SINASC. Acessado em: 22/07/2013. (3) Casos notificados no SINAN até 30/06/2013, sujeitos a alterações.

SÍFILIS GESTANTES

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Na estratificação dos casos por Regional de Saúde de residência, observa-se na tabela

1 que a Regional Sudoeste II apresentou as maiores taxas de detecção, tendo em 2010

(11,9 por 1.000 nascidos vivos); 2011 (10,6 por 1.000 nascidos vivos ) e 2012 (11,5 por

1.000 nascidos vivos). É importante ressaltar que esta regional possui um Centro de

Testagem e Aconselhamento- CTA e o Serviço de Assistência Especializado-SAE que

auxiliam no diagnóstico e tratamento de pessoas com DST/Aids. Na Regional Sul nota-se

um acréscimo significativo na taxa de detecção do ano de 2011 para 2012, apresentando 5,8

casos por 1.000 nascidos vivos e 12,6 casos para cada 1.000 nascidos vivos,

respectivamente. Na Regional Nordeste II nota-se que não houve notificação no ano de

2011.

Com relação aos dados sóciodemográficos, a faixa etária predominante é em

mulheres de 20 a 29 anos, concentrando 52,7%(1325) do total dos casos, seguido da faixa

etária de 30 a 39 anos, com 27,8 % (698) (Tabela 2). Salientamos que o percentual de casos

em adolescentes de 15 a 19 anos tem aumentado, passando de 10,3 % em 2007 para 22,6 %

dos casos até 30 de junho de 2013.

Quanto a escolaridade, nota-se que, 7,1% do total de gestantes com sífilis

notificadas tinham até a quarta série do ensino fundamental; 30,2 % entre 4 e 7 anos de

estudos; 26,2% entre 8 e 11 anos de estudo e 1,5% com mais de 12 anos de estudo. A

categoria ignorada representa 38,7 % do total de casos na série histórica analisada. Diante

disso, ressaltamos a importância do preenchimento adequado da ficha de investigação

epidemiológica, dando ênfase a todas as variáveis existentes no instrumento de coleta de

dados.

Segundo raça/cor 46,5% (1168) das gestantes se autodeclararam parda ( Tabela 2).

A tabela 3 mostra que 27,3%(686) do total de gestantes diagnosticaram a infecção

pelo Treponema pallidum no 1º trimestre, 26,6%(669) no segundo trimestre e 25,2%(633) no

terceiro trimestre de gestação. Um percentual de 20,9%(524) apresentou idade gestacional

ignorada. De acordo com o Ministério da Saúde, a ocorrência de sífilis em gestantes

evidencia falhas dos serviços de saúde, particularmente da atenção ao pré-natal, pois o

diagnóstico precoce e o tratamento da gestante são medidas relativamente simples e

bastante eficazes na prevenção da doença.

Ao analisar a classificação clínica das gestantes no momento do diagnóstico, nota-se

que 1024 (40,8%) foram diagnosticadas na fase primária da sífilis (presença de cancro

duro), 305 (12,1%) na fase secundária (presença de lesões cutâneas), 113 (4,5%) na fase

SÍFILIS GESTANTES

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terciária (com lesões em órgãos alvos), 231 (9,2%) na fase latente (assintomática) e 839

(33,4%) tinham a fase clínica ignorada. O Ministério da Saúde afirma que a taxa de

transmissão vertical da sífilis, em mulheres não tratadas, é superior a 70%, quando elas se

encontram nas fases primária e secundária da doença, reduzindo-se para 10 a 30%, nas fase

latente ou terciária. Assim, o diagnóstico precoce é essencial para evitar a transmissão ao

concepto. Obviamente, o diagnóstico deve ser seguido do tratamento adequado tanto da

mãe quanto dos parceiros (Tabela 3).

Já no que se refere aos testes sorológicos, observou-se reatividade no VDRL (teste

não treponêmico) em 79,5% do total de casos analisados, já a reatividade para o teste

FTAbs ( teste treponêmico) foi de 83,4% das gestantes notificadas durante o pré natal

(Tabela 3).

Considera-se como tratamento adequado das gestantes com sífilis, a utilização da

penicilina com finalização do esquema pelo menos 30 dias antes do parto, tendo sido o

parceiro tratado concomitantemente. As gestantes com história comprovada de alergia à

penicilina devem ser dessensibilizadas. Na impossibilidade, deve ser administrada a

eritromicina na forma de estearato, mas o feto será considerado não tratado e deverá ser

notificado como caso de sífilis congênita.

Conforme, tabela 3, 938 (37,3%) do total de gestantes foram tratadas com

Penicilina G benzantina 2.400.000 UI (esquema recomendado para a fase primária), 201

(8,0%) com Penicilina G benzantina 4.800.000 UI (esquema recomendado para a fase

secundária ou latente precoce) e 634 (25,2%) com Penicilina G benzantina 7.200.000 UI

(esquema recomendado para a fase terciária, latente tardia ou com estadiamento ignorado).

Ainda, chama a atenção o percentual de 739 (29,4%) não recebeu nenhum tipo de

tratamento ou esquema inadequado. Esse achado pode estar relacionado à dificuldade no

estabelecimento do estadiamento clínico e/ou desinformação ou desconhecimento quanto

ao esquema terapêutico preconizado para cada estadiamento.

SÍFILIS GESTANTES

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Tabela 1. Número de casos e taxa de detecção (por 1.000 nascidos vivos) de gestantes com sífilis, segundo regional de saúde de residência por ano de notificação. Goiás, 2007 -2013(1,2,3)

Regional de Residência Ano de Notificação

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013¹ Total Nº TX Nº TX Nº TX Nº TX Nº TX N TX N°

Central 71 3,0 99 4,1 80 3,3 100 4,1 125 4,9 144 5,7 81 700 Centro Sul 17 1,5 26 2,2 46 3,9 46 3,9 60 4,9 92 7,5 42 329 Entorno Norte 16 0,6 2 2,3 5 3,2 9 2,9 18 4,7 10 7,0 10 70 Entorno Sul 42 5,0 42 0,5 44 1,4 35 2,6 35 4,8 27 2,7 31 256 Estrada de Ferro 2 3,6 8 3,6 11 3,7 10 3,0 17 2,8 25 2,2 15 88 Nordeste 1 1,3 6 8,4 2 2,7 7 9,3 3 4,3 2 2,9 0 21 Nordeste II 3 2,2 10 6,4 5 3,4 3 2,1 0 0,0 1 0,7 2 24 Norte 17 8,8 6 3,1 6 3,1 9 5,0 6 3,3 10 5,5 6 60 Oeste I 1 0,7 10 7,4 6 4,7 10 7,5 3 2,2 7 5,1 3 40 Oeste II 0 0,0 2 1,8 2 1,7 6 5,1 6 5,2 5 4,3 1 22 Pireneus 24 3,5 21 3,0 9 1,3 17 2,4 37 5,4 39 5,7 27 174 Rio Vermelho 1 0,4 8 3,2 8 3,3 4 1,7 7 2,9 10 4,1 8 46 São Patrício 11 3,0 13 3,4 15 4,0 12 3,2 23 6,4 25 7,0 16 115 Serra da Mesa 0 0,0 3 1,7 4 2,5 3 1,9 2 1,2 4 2,3 4 20 Sudoeste I 19 3,7 58 10,7 63 11,8 31 5,4 36 6,4 35 6,3 22 264 Sudoeste II 13 4,8 28 9,8 31 10,6 35 11,9 32 10,6 35 11,5 7 181 Sul 5 1,7 13 4,3 4 1,3 9 3,0 17 5,8 37 12,6 17 102 Total 243 2,8 355 4,1 341 3,9 346 4,0 427 4,8 508 5,7 292 2512

Fonte: SINAN/SUVISA/SES Notas: (1) Para o cálculo do coeficiente de detecção de 2012 utilizou-se população de nascidos vivos em 2011.

(2) População: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – SINASC. Acessado em: 22/07/2013. (3) Casos notificados no SINAN até 30/06/2013, sujeitos a alterações.

SÍFILIS GESTANTES

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Tabela 2. Casos de sífilis em gestantes residentes no Estado de Goiás (número e percentual), segundo características sóciodemográficas, 2007 a 20131

Fonte: SINAN/SUVISA/SES Notas: (1) Casos notificados no SINAN até 30/06/2013, sujeitos a alterações.

Característica 2007 2008 2009 2010 2011 2012¹ 2013¹ Total

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % Faixa etária da mãe 10 a 14 anos 0 0,0 2 0,6 0 0,0 3 0,9 7 1,6 12 2,4 5 1,7 29 1,2 15 a 19 anos 25 10,3 40 11,3 34 10,0 45 13,0 69 16,2 105 20,7 66 22,6 384 15,3 20 a 29 anos 148 60,9 198 55,8 181 53,1 177 51,2 217 50,8 261 51,4 143 49,0 1325 52,7 30 a 39 anos 63 25,9 104 29,3 113 33,1 111 32,1 122 28,6 117 23,0 68 23,3 698 27,8 40 e mais 7 2,9 11 3,1 13 3,8 10 2,9 12 2,8 13 2,6 10 3,4 76 3,0 Escolaridade da mãe Analfabeto 0 0,0 2 0,6 3 0,0 2 0,6 1 0,2 4 0,8 4 1,4 14 0,6 1ª a 4ª série incompleta do EF 21 8,6 36 10,1 30 8,8 20 5,8 23 5,4 38 7,5 13 4,5 179 7,1 4ª série completa do EF 16 6,6 21 5,9 20 5,9 18 5,2 23 5,4 22 4,3 14 4,8 132 5,3 5ª a 8ª série incompleta do EF 41 16,9 68 19,2 60 17,6 51 14,7 78 18,3 103 20,3 50 17,1 432 17,2 Ensino fundamental completo 16 6,6 35 9,9 22 6,5 26 7,5 39 9,1 36 7,1 27 9,2 193 7,7 Ensino médio incompleto 8 3,3 18 5,1 22 6,5 32 9,2 57 13,3 68 13,4 34 11,6 232 9,2 Ensino médio completo 14 5,8 24 6,8 33 9,7 39 11,3 40 9,4 55 10,8 37 12,7 233 9,3 Educação superior incompleta 1 0,4 2 0,6 1 0,3 7 2,0 6 1,4 5 1,0 2 0,7 24 1,0 Educação superior completa 1 0,4 1 0,3 1 0,3 2 0,6 2 0,5 3 0,6 4 1,4 13 0,5 Ignorado 125 51,4 148 41,7 149 43,7 149 43,1 158 37,0 174 34,3 107 36,6 973 38,7 Raça Branca 50 20,6 87 24,5 80 23,5 105 30,3 117 27,4 140 27,6 70 24,0 649 25,8 Preta 21 8,6 29 8,2 36 10,6 36 10,4 49 11,5 64 12,6 38 13,0 273 10,9 Amarela 3 1,2 8 2,3 6 1,8 5 1,4 3 0,7 6 1,2 6 2,1 37 1,5 Parda 89 36,6 155 43,7 175 51,3 157 45,4 207 48,5 233 45,9 152 52,1 1168 46,5 Indígena 1 0,4 0 0,0 0 0,0 0 0,0 2 0,5 0 0,0 2 0,7 5 0,2 Ignorado 79 32,5 76 21,4 44 12,9 43 12,4 49 11,5 65 12,8 24 8,2 380 15,1 Total 243 100,0 355 100,0 341 100,0 346 100,0 427 100,0 508 100,0 292 100,0 2512 100,0

SÍFILIS GESTANTES

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Tabela 3. Número de casos e percentual de sífilis em gestantes segundo características do pré-natal por ano de notificação. Goiás, 2007-2013¹

Característica 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013¹ Total

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %

Trimestre de diagnóstico

1º Trimestre 53 21,8 112 31,5 83 24,3 71 20,5 91 21,3 129 25,4 147 50,3 686 27,3

2º Trimestre 69 28,4 73 20,6 105 30,8 105 30,3 115 26,9 131 25,8 71 24,3 669 26,6

3º Trimestre 74 30,5 111 31,3 80 23,5 103 29,8 123 28,8 132 26,0 10 3,4 633 25,2

Idade gestacional ignorada 47 19,3 59 16,6 73 21,4 67 19,4 98 23,0 116 22,8 64 21,9 524 20,9

Classificação clínica

Primária 108 44,4 123 34,6 143 41,9 134 38,7 168 39,3 208 40,9 140 47,9 1024 40,8

Secundária 12 4,9 25 7,0 32 9,4 56 16,2 64 15,0 69 13,6 47 16,1 305 12,1

Terciária 10 4,1 9 2,5 10 2,9 28 8,1 18 4,2 29 5,7 9 3,1 113 4,5

Latente 32 13,2 34 9,6 34 10,0 27 7,8 32 7,5 53 10,4 19 6,5 231 9,2

Ignorado 81 33,3 164 46,2 122 35,8 101 29,2 145 34,0 149 29,3 77 26,4 839 33,4

Teste não treponêmico no pré-natal

Reagente 190 78,2 232 65,4 263 77,1 284 82,1 351 82,2 440 86,6 237 81,2 1997 79,5

Não reagente 29 11,9 43 12,1 24 7,0 18 5,2 33 7,7 25 4,9 15 5,1 187 7,4

Não realizado 5 2,1 20 5,6 28 8,2 25 7,2 24 5,6 21 4,1 19 6,5 142 5,7

Ignorado 19 7,8 60 16,9 26 7,6 19 5,5 19 4,4 22 4,3 21 7,2 186 7,4

Teste treponêmico no pré-natal

Reagente 204 84,0 280 78,9 291 85,3 286 82,7 364 85,2 432 85,0 239 81,8 2096 83,4

Não reagente 0 0,0 6 1,7 7 2,1 9 2,6 11 2,6 6 1,2 4 1,4 43 1,7

Não realizado 10 4,1 22 6,2 18 5,3 28 8,1 33 7,7 37 7,3 20 6,8 168 6,7

Ignorado 29 11,9 47 13,2 25 7,3 23 6,6 19 4,5 33 6,5 29 9,9 205 8,2 Esquema de tratamento prescrito à gestante

Penicilina G benzantina 2.400.000 UI 66 27,2 130 36,6 124 36,4 139 40,2 192 45,0 182 35,8 105 36,0 938 37,3

Penicilina G benzantina 4.800.000 UI 21 8,6 37 10,4 27 7,9 24 6,9 30 7,0 37 7,3 25 8,6 201 8,0

Penicilina G benzantina 7.200.000 UI 46 18,9 54 15,2 67 19,6 84 24,3 100 23,4 177 34,8 106 36,3 634 25,2

Outro esquema 12 4,9 23 6,5 24 7,0 24 6,9 25 5,9 19 3,7 13 4,5 140 5,6

Não realizado 27 11,1 51 14,4 53 15,5 42 12,1 55 12,9 54 10,6 22 7,5 304 12,1

Ignorado 71 29,2 60 16,9 46 13,5 33 9,5 25 5,9 39 7,7 21 7,2 295 11,7

Total 243 100,0 355 100,0 341 100,0 346 100,0 427 100,0 508 100,0 292 100,0 2512 100,0 Fonte: SINAN/SUVISA/SES Nota (1). Casos notificados no SINAN até 30/06/2013, sujeitos a alterações.

SÍFILIS GESTANTES

13

2.0 Situação Epidemiológica da Sífilis Congênita em Goiás 2000-2013

A sífilis congênita é o resultado da disseminação hematogênica do Treponema

pallidum, da gestante infectada não-tratada ou inadequadamente tratada para o seu

concepto, por via transplacentária.

A sífilis congênita tornou-se uma doença de notificação compulsória por meio da

portaria 542 de 22 de dezembro de 1986 (Brasil. Portaria nº 542/1986. Diário Oficial da

República Federativa do Brasil, Brasília, 24 de Dezembro de 1986, Seção 1, p. 19827).

Para fins de vigilância epidemiológica, quatro critérios compõem a definição de

caso de sífilis congênita:

Primeiro Critério : Toda criança, ou aborto, ou natimorto de mãe com evidência clínica

para sífilis e/ou com sorologia não treponêmica reagente para sífilis com qualquer titulação,

na ausência de teste confirmatório treponêmico realizada no pré-natal ou no momento do

parto ou curetagem, que não tenha sido tratada ou tenha recebido tratamento inadequado.

Segundo Critério: Todo indivíduo com menos de 13 anos de idade com as seguintes

evidências sorológicas: titulações ascendentes (testes não-treponêmicos); e/ou testes não-

treponêmicos reagentes após seis meses de idade (exceto em situação de seguimento

terapêutico); e/ou testes treponêmicos reagentes após 18 meses de idade; e/ou títulos em

teste não-treponêmico maiores do que os da mãe.

Terceiro Critério: Todo indivíduo com menos de 13 anos, com teste não treponêmico

reagente e evidência clínica ou liquórica ou radiológica de sífilis congênita.

Quarto Critério: Toda situação de evidência de infecção pelo T. pallidum na placenta ou no

cordão umbilical e/ou em amostras da lesão, biópsia ou necropsia de criança, produto de

aborto ou natimorto, por meio de exames microbiológicos.

O Estado de Goiás registrou entre janeiro de 2000 a junho de 2013, 672 casos de

sífilis congênita. A maior taxa de incidência em menores de 1 ano de idade foi em 2004

(0,96 casos para cada 1.000 nascidos vivos). Em 2012 observou-se uma taxa de 0,72 casos

por 1.000 nascidos vivos (Gráfico 2)

SÍFILIS CONGÊNITA

14

Gráfico 2. Número de casos e taxa de incidência (por 1.000 nascidos) de sífilis congênita em menores de 1 ano de idade, residentes no Estado de Goiás, segundo ano de diagnóstico, 2000 a 2013 ( 1,2,3)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012³ 2013³

Ano de diagnóstico

Nº de casos

0,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

Taxa de incidência

(1.000 nascidos vivos)

Fonte: SINAN/SUVISA/SES Notas: (1) Casos notificados no SINAN até 30/06/2013, sujeitos a alterações.

(2) População: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – SINASC. Acessado em: 22/07/2013. (3) Para o cálculo da taxa de incidência de 2012 e 2013 utilizou-se população de nascidos vivos em 2011.

SÍFILIS CONGÊNITA

15

De acordo com a regional de residência, verificou-se que a Regional Entorno Sul

representou 27,5% do total de casos (185 casos), seguido da Regional Central 23,8%(160

casos), 11,9% (80 casos) na Regional Pireneus e 11% (74 casos) na Regional Centro Sul no

período de 2000 a 2013 (Tabela 4). Nota-se que a Regional Nordeste apresentou apenas um

caso no ano de 2000.

As maiores proporções de casos de sífilis congênita ocorrem em crianças cujas

mães têm entre 20 e 29 anos de idade (51,3%), possuem de 4 a 7 anos de estudo(26,8%), e

de cor parda (32,4%). Cabe ressaltar que a proporção de ignorado nas variáveis

relacionadas as características sócio demográficas, citadas anteriormente, foram expressivas,

em especial, na variável de raça/cor que obteve uma proporção de 36,9% de ignorado,

seguido de 25,7% na escolaridade e 5,1% na faixa etária (Tabela 5). Entretanto, quando

avaliamos as proporções anuais, observamos que esses percentuais têm decrescido,

certamente devido aos esforços da vigilância epidemiológica em mobilizar as unidades

notificadoras para a obtenção de dados reais e fidedignos.

Considerando a acessibilidade das gestantes ao pré-natal, observamos que 81,0%

das mulheres foram acompanhadas. Porém, chama atenção que, a partir de 2009 vem

aumentando o percentual de casos cujas mães não realizaram o pré-natal, passando de

13,2% em 2009 para 27,7% em 2013 e os casos cujas mães não tiveram diagnóstico de

sífilis durante a gestação, representado por 25,0% dos casos em 2007 e 56,9% em 2012

(Tabela 6).

Segundo Manual “Diretrizes para o Controle de Sífilis Congênita” a taxa de

infecção da transmissão vertical do T.pallidum em mulheres não tratadas é de 70 a 100%,

nas fases primária e secundária da doença, reduzindo-se para aproximadamente 30% nas

fases tardias da infecção materna (latente tardia e terciária). Há possibilidade de transmissão

direta do T. pallidum por meio do contato da criança pelo canal de parto, se houver lesões

genitais maternas. Diante do exposto, evidencia-se que a vigilância epidemiológica tem como desafio

desvendar os fatores associados ao acesso tardio ou ausente ao pré-natal, com o objetivo de

implementar as medidas necessárias para reverter esta tendência.

Entre as 340 mulheres/mães que tiveram o diagnóstico de sífilis durante o pré-

natal, o esquema de tratamento foi realizado adequadamente em 88 (13,1%) das gestantes

(Tabela 6). Diante disso, 588 (87,0%) dos casos foram caracterizados como sífilis congênita

devido à ausência de tratamento ou tratamento inadequado da mãe. Isso nos remete a

avaliarmos a assistência do pré-natal na atenção básica, oferecida a mulher no ciclo

SÍFILIS CONGÊNITA

16

gravídico puerperal, uma vez que não obtiveram o manejo terapêutico adequado para o

controle da sífilis congênita.

Com relação ao tratamento concomitante dos parceiros, os dados evidenciam que

55,7% não foram tratados e apenas 22,5% receberam tratamento. Quanto ao percentual

com a informação de tratamento ignorado, observou-se que em 2007 era de 7,1% e em

2012 passou para 25,0% (Tabela 6).

A sífilis congênita apresenta, para efeito de classificação, dois estágios: precoce,

diagnosticada até dois anos de vida e tardia, após esse período. Segundo a idade da criança,

615 ( 95,1%) das crianças tiveram como diagnóstico final a sífilis congênita recente, sendo

que 570 (84,8%) foram notificados com menos de sete dias de vida, demonstrando que o

diagnóstico tem sido precoce, durante a permanência na maternidade. E apenas 23 (3,3%)

foram diagnosticadas tardiamente (Tabela 7).

Quase 50% dos casos nasceram a termo e 44,6% nasceram com peso igual ou

superior a 2.500 gramas. As informações referentes a idade gestacional da criança e peso

foram retiradas da nova ficha de notificação e por isso não foram relatadas dos anos de

2007 em diante.

De acordo com o acompanhamento laboratorial o exame de VDRL (teste não

treponêmico), permite realizar triagem dos recém-nascidos possivelmente infectados, filhos

de mães com teste não-treponêmico reagente na gravidez ou parto. Assim, observa-se que

a partir de 2009 mais de 90% das crianças realizaram o VDRL em sangue periférico (Tabela

8).

Entretanto, quando avaliamos a realização do teste treponêmico (FTAbs) após 18

meses, que é preditor do acompanhamento preconizado pelo Ministério da Saúde,

observamos que menos de 5% tinham relato de realização do exame e 28,1% não

realizaram o exame. Esse dado, certamente sucinta questionamentos quanto aos fatores que

diminuem a qualidade do acompanhamento prolongado para os casos de sífilis congênita

(Tabela 8).

Ressaltamos que, quando consideramos a série histórica como um todo, a tabela 8

revela alto percentual de informação ignorada em todas as variáveis, oscilando de 18,9% na

realização de VDRL em sangue periférico e 68,0% na realização do FTAbs após 18 meses.

Isso reforça a necessidade de implementação de medidas que possibilitem a avaliação

clínica laboratorial das crianças e reflitam a qualidade do atendimento prestado.

SÍFILIS CONGÊNITA

17

Tabela 4. Casos notificados de sífilis congênita em menores de 1 ano ( número e percentual), segundo regional de residência, por ano de diagnóstico. Goiás, 2000-2013¹

Fonte: SINAN/SUVISA/SES Notas: (1) Casos notificados no SINAN até 30/06/2013, sujeitos a alterações.

Regional de Residência Ano de Diagnóstico

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013¹ Total

N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N % N %

Regional Central 27 40,3 6 17,1 7 22,6 11 16,4 12 13,6 11 24,4 9 22,5 4 14,3 8 19,0 9 23,7 7 20,6 21 36,8 19 29,2 9 25,7 160 23,8 Regional Centro Sul 7 10,4 4 11,4 1 3,2 8 11,9 14 15,9 3 6,7 3 7,5 2 7,1 0 0,0 3 7,9 3 8,8 9 15,8 13 20,0 4 11,4 74 11,0 Regional Entorno Norte 1 1,5 0 0,0 0 0,0 2 3,0 1 1,1 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 2 5,3 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 6 0,9 Regional Entorno Sul 17 25,4 12 34,3 7 22,6 15 22,4 44 50,0 20 44,4 21 52,5 14 50,0 23 54,8 7 18,4 1 2,9 3 5,3 0 0,0 1 2,9 185 27,5 Regional Estrada de Ferro 2 3,0 1 2,9 2 6,5 1 1,5 1 1,1 0 0,0 0 0,0 1 3,6 0 0,0 0 0,0 2 5,9 4 7,0 3 4,6 1 2,9 18 2,7 Regional Norte 1 1,5 1 2,9 0 0,0 0 0,0 1 1,1 1 2,2 0 0,0 0 0,0 1 2,4 1 2,6 0 0,0 1 1,8 1 1,5 0 0,0 8 1,2 Regional Nordeste 1 1,5 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,1 Regional Nordeste I ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0 0 0,0 0 0 0 0 Regional Nordeste II ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0,0 0 0,0 0 0 0 0 Regional Oeste I 0 0,0 1 2,9 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 2,5 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 1,8 3 4,6 0 0,0 6 0,9 Regional Oeste II 0 0,0 2 5,7 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 2,5 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 1,8 1 1,5 0 0,0 5 0,7 Regional Pireneus 0 0,0 1 2,9 6 19,4 13 19,4 7 8,0 4 8,9 2 5,0 3 10,7 6 14,3 6 15,8 6 17,6 7 12,3 8 12,3 11 31,4 80 11,9 Regional Rio Vermelho 0 0,0 0 0,0 1 3,2 0 0,0 1 1,1 0 0,0 2 5,0 1 3,6 0 0,0 1 2,6 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 6 0,9 Regional São Patrício 1 1,5 1 2,9 2 6,5 3 4,5 1 1,1 1 2,2 0 0,0 1 3,6 0 0,0 1 2,6 2 5,9 1 1,8 2 3,1 2 5,7 18 2,7 Regional Serra da Mesa 1 1,5 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 2,4 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 2 0,3 Regional Sudoeste I 1 1,5 1 2,9 0 0,0 1 1,5 1 1,1 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 6 15,8 2 5,9 1 1,8 4 6,2 1 2,9 18 2,7 Regional Sudoeste II 6 9,0 4 11,4 4 12,9 8 11,9 2 2,3 4 8,9 0 0,0 2 7,1 2 4,8 2 5,3 10 29,4 7 12,3 7 10,8 3 8,6 61 9,1 Regional Sul 2 3,0 1 2,9 1 3,2 5 7,5 3 3,4 1 2,2 1 2,5 0 0,0 1 2,4 0 0,0 1 2,9 1 1,8 4 6,2 3 8,6 24 3,6

SÍFILIS CONGÊNITA

18

Tabela 5. Casos notificados de sífilis congênita em residentes no Estado de Goiás (número e percentual), segundo características sóciodemográficas por ano de diagnóstico, 2000-2013¹

Fonte: SINAN/SUVISA/SES Notas: (1) Casos notificados no SINAN até 30/06/2013, sujeitos a alterações.

Característica 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013¹ Total

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % Faixa etária da mãe 10 a 14 anos 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 2,4 0 0,0 1 2,9 0 0,0 1 1,5 0 0,0 3 0,4 15 a 19 anos 13 19,4 5 14,3 7 22,6 12 17,9 12 13,6 8 17,8 4 10,0 0 0,0 5 11,9 7 18,4 7 20,6 10 17,5 11 16,9 7 20,0 108 16,1 20 a 29 anos 34 50,7 25 71,4 20 64,5 35 52,2 49 55,7 21 46,7 20 50,0 16 57,1 14 33,3 17 44,7 18 52,9 26 45,6 33 50,8 17 48,6 345 51,3 30 a 39 anos 13 19,4 2 5,7 4 12,9 14 20,9 25 28,4 14 31,1 15 37,5 10 35,7 16 38,1 8 21,1 6 17,6 17 29,8 10 15,4 9 25,7 163 24,3 40 anos e mais 3 4,5 0 0,0 0 0,0 3 4,5 1 1,1 2 4,4 1 2,5 0 0,0 5 11,9 1 2,6 0 0,0 0 0,0 2 3,1 1 2,9 19 2,8 Ignorado 4 6,0 3 8,6 0 0,0 3 4,5 1 1,1 0 0,0 0 0,0 2 7,1 1 2,4 5 13,2 2 5,9 4 7,0 8 12,3 1 2,9 34 5,1 Escolaridade da mãe Nenhuma 11 16,4 2 5,7 2 6,5 2 3,0 5 5,7 1 2,2 1 2,5 2 7,1 3 7,1 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 1,5 0 0,0 30 4,5 1 a 3 anos 38 56,7 21 60,0 15 48,4 20 29,9 18 20,5 5 11,1 6 15,0 6 21,4 4 9,5 3 7,9 5 14,7 1 1,8 2 3,1 3 8,6 147 21,9 4 a 7 anos 0 0,0 1 2,9 7 22,6 21 31,3 26 29,5 20 44,4 14 35,0 5 17,9 16 38,1 9 23,7 14 41,2 20 35,1 22 33,8 5 14,3 180 26,8 8 a 11 anos 7 10,4 5 14,3 5 16,1 7 10,4 11 12,5 8 17,8 10 25,0 5 17,9 4 9,5 7 18,4 5 14,7 7 12,3 10 15,4 7 20,0 98 14,6 12 anos e mais 1 1,5 0 0,0 0 0,0 4 6,0 3 3,4 3 6,7 0 0,0 0 0,0 3 7,1 3 7,9 0 0,0 7 12,3 3 4,6 9 25,7 36 5,4 Ignorado 10 14,9 6 17,1 2 6,5 13 19,4 25 28,4 8 17,8 9 22,5 10 35,7 10 23,8 15 39,5 9 26,5 20 35,1 26 40,0 10 28,6 173 25,7 Não se aplica 0 0,0 2 4,8 1 2,6 1 2,9 2 3,5 1 1,5 1 2,9 8 1,2 Raça/Cor da mãe Branca 0 0,0 0 0,0 12 38,7 23 34,3 22 25,0 11 24,4 13 32,5 4 14,3 9 21,4 15 39,5 12 35,3 10 17,5 15 23,1 12 34,3 158 23,5 Preta 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 1,5 2 2,3 3 6,7 0 0,0 5 17,9 4 9,5 3 7,9 5 14,7 7 12,3 5 7,7 4 11,4 39 5,8 Amarela 0 0,0 0 0,0 3 9,7 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 2,4 1 2,6 0 0,0 2 3,5 2 3,1 0 0,0 9 1,3 Parda 0 0,0 0 0,0 1 3,2 21 31,3 17 19,3 14 31,1 8 20,0 18 64,3 26 61,9 13 34,2 16 47,1 31 54,4 37 56,9 16 45,7 218 32,4 Ignorado 67 100,0 35 100,0 15 48,4 22 32,8 47 53,4 17 37,8 19 47,5 1 3,6 2 4,8 6 15,8 1 2,9 7 12,3 6 9,2 3 8,6 248 36,9 Total 67 100,0 35 100,0 31 100,0 67 100,0 88 100,0 45 100,0 40 100,0 28 100,0 42 100,0 38 100,0 34 100,0 57 100,0 65 100,0 35 100,0 672 100,0

SÍFILIS CONGÊNITA

19

Tabela 6. Casos notificados de sífilis congênita (número e percentual), segundo variáveis selecionadas por ano de diagnóstico. Goiás 2000- 2013¹

Característica 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013¹ Total

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % Realização de pré-natal Sim 42 62,7 27 77,1 27 87,1 57 85,1 83 94,3 41 91,1 32 80,0 28 100,0 35 83,3 31 81,6 26 76,5 45 78,9 46 70,8 24 68,6 544 81,0 Não 16 23,9 7 20,0 4 12,9 8 11,9 5 5,7 4 8,9 5 12,5 0 0,0 7 16,7 5 13,2 6 17,6 11 19,3 18 27,7 11 31,4 107 15,9 Ignorado 9 13,4 1 2,9 0 0,0 2 3,0 0 0,0 0 0,0 3 7,5 0 0,0 0 0,0 2 5,3 2 5,9 1 1,8 1 1,5 0 0,0 21 3,1 Sífilis Diagnosticada durante a gravidez Sim 18 26,9 12 34,3 19 61,3 32 47,8 46 52,3 26 57,8 22 55,0 20 71,4 19 45,2 24 63,2 20 58,8 38 66,7 25 38,5 19 54,3 340 50,6 Não 33 49,3 13 37,1 9 29,0 26 38,8 37 42,0 16 35,6 11 27,5 7 25,0 23 54,8 14 36,8 10 29,4 18 31,6 37 56,9 13 37,1 267 39,7 Ignorado 16 23,9 10 28,6 3 9,7 9 13,4 5 5,7 3 6,7 7 17,5 1 3,6 0 0,0 0 0,0 3 8,8 1 1,8 1 1,5 1 2,9 60 8,9 Não Realizado 0,0 0 0,0 0 0,0 1 2,9 0 0,0 2 3,1 2 5,7 5 0,7 Esquema de tratamento da gestante Adequado 18 26,9 8 22,9 8 25,8 13 19,4 0 0,0 2 4,4 4 10,0 6 21,4 6 14,3 6 15,8 3 8,8 2 3,5 7 10,8 5 14,3 88 13,1 Inadequado 25 37,3 17 48,6 10 32,3 20 29,9 32 36,4 19 42,2 19 47,5 12 42,9 14 33,3 11 28,9 19 55,9 26 45,6 28 43,1 22 62,9 274 40,8 Não realizado 0 0,0 0 0,0 2 6,5 7 10,4 43 48,9 19 42,2 15 37,5 8 28,6 19 45,2 15 39,5 7 20,6 17 29,8 24 36,9 3 8,6 179 26,6 Ignorado 24 35,8 10 28,6 11 35,5 27 40,3 13 14,8 5 11,1 2 5,0 2 7,1 3 7,1 6 15,8 5 14,7 12 21,1 6 9,2 5 14,3 131 19,5 Parceiro Tratado Sim 34 50,7 14 40,0 3 9,7 13 19,4 14 15,9 3 6,7 9 22,5 7 25,0 8 19,5 7 18,9 7 20,0 6 10,3 15 23,4 11 30,6 151 22,5 Não 19 28,4 13 37,1 22 71,0 36 53,7 60 68,2 34 75,6 21 52,5 19 67,9 30 73,2 20 54,1 16 45,7 33 56,9 35 54,7 16 44,4 374 55,7 Ignorado 14 20,9 8 22,9 6 19,4 18 26,9 14 15,9 8 17,8 10 25,0 2 7,1 3 7,3 10 27,0 12 34,3 19 32,8 14 21,9 9 25,0 147 21,9 Total 67 100,0 35 100,0 31 100,0 67 100,0 88 100,0 45 100,0 40 100,0 28 100,0 41 100,0 37 100,0 35 100,0 58 100,0 64 100,0 36 100,0 672 100,0 Fonte: SINAN/SUVISA/SES Notas: (1) Casos notificados no SINAN até 30/06/2013, sujeitos a alterações

SÍFILIS CONGÊNITA

20

Tabela 7. Casos notificados de sífilis congênita (número e percentual), segundo características dos casos por ano de diagnóstico. Goiás, 2000-2013¹

Característica da criança

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013¹ Total

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº %

Idade da criança

Menor de 7 dias 51 76,1 29 82,9 21 67,7 45 67,2 80 90,9 37 82,2 37 92,5 22 78,6 37 88,1 36 94,7 31 91,2 49 86,0 60 92,3 35 100,0 570 84,8

7a 28 dias 6 9,0 1 2,9 0 0,0 4 6,0 5 5,7 1 2,2 1 2,5 2 7,1 3 7,1 2 5,3 0 0,0 3 5,3 1 1,5 0 0,0 29 4,3

29 dias a 364 dias 4 6,0 2 5,7 5 16,1 9 13,4 3 3,4 6 13,3 1 2,5 3 10,7 2 4,8 0 0,0 3 8,8 5 8,8 4 6,2 0 0,0 47 7,0

1 ano 0 0,0 0 0,0 1 3,2 1 1,5 0 0,0 0 0,0 1 2,5 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 3 0,4

2 a 4 anos 1 1,5 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 2,2 0 0,0 1 3,6 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 3 0,4

5 a 12 anos 1 1,5 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,1

Ignorado 4 6,0 3 8,6 4 12,9 8 11,9 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 19 2,8

Idade gestacional da criança ao nascer

Menos de 22 semanas 11 16,4 9 25,7 6 19,4 9 13,4 3 3,4 0 0,0 0 0,0 ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ 38 6,4

22 a 35 semanas 14 20,9 5 14,3 4 12,9 8 11,9 5 5,7 4 8,9 5 12,5 ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ 45 7,6

36 semanas a mais 27 40,3 16 45,7 19 61,3 39 58,2 72 81,8 41 91,1 35 87,5 ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ 249 41,8

Ignorado 15 22,4 5 14,3 2 6,5 11 16,4 8 9,1 0 0,0 0 0,0 ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ 41 6,9

Peso ao nascer

< 500 gramas 14 20,9 3 8,6 0 0,0 0 0,0 1 1,1 0 0,0 0 0,0 ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ 18 3,0

500 a 1499 gramas 2 3,0 3 8,6 2 6,5 3 4,5 2 2,3 1 2,2 0 0,0 ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ 13 2,2

1500 a 2499 15 22,4 8 22,9 4 12,9 10 14,9 8 9,1 7 15,6 4 10,0 ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ 56 9,4

2500 e mais 35 52,2 20 57,1 23 74,2 48 71,6 70 79,5 36 80,0 34 85,0 ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ 266 44,6

Ignorado 1 1,5 1 2,9 2 6,5 6 9,0 7 8,0 1 2,2 2 5,0 ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ ¤ 20 3,4

Diagnóstico Clínico

Assintomático 15 22,4 15 42,9 10 32,3 22 32,8 5 5,7 3 6,7 7 17,5 0 0,0 10 23,8 23 60,5 12 35,3 24 42,1 36 55,4 29 82,9 211 31,4

Sintomático 35 52,2 14 40,0 15 48,4 35 52,2 70 79,5 42 93,3 31 77,5 0 0,0 1 2,4 0 0,0 3 8,8 13 22,8 16 24,6 5 14,3 280 41,7

Não se aplica 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 5 5,7 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 2 5,9 2 3,5 4 6,2 0 0,0 13 1,9

Ignorado 17 25,4 6 17,1 6 19,4 10 14,9 8 9,1 0 0,0 2 5,0 28 100,0 31 73,8 15 39,5 17 50,0 18 31,6 9 13,8 1 2,9 168 25,0

Diagnóstico Final Sífilis Congênita Recente 50 74,6 28 80,0 24 77,4 56 83,6 86 97,7 44 97,8 39 97,5 22 78,6 38 90,5 38 100,0 34 100,0 57 100,0 64 98,5 35 100,0 615 91,5 Sífilis Congênita Tardia 9 13,4 1 2,9 5 16,1 7 10,4 0 0,0 1 2,2 0 0,0 1 3,6 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 24 3,6

Natimorto Sifilítico 8 11,9 6 17,1 2 6,5 4 6,0 1 1,1 0 0,0 1 2,5 5 17,9 4 9,5 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 1,5 0 0,0 32 4,8

Aborto por Sífilis 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 1,1 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 0,1 Total 67 100,0 35 100,0 31 100,0 67 100,0 88 100,0 45 100,0 40 100,0 28 100,0 42 100,0 38 100,0 34 100,0 57 100,0 65 100,0 35 100,0 672 100,0

SÍFILIS CONGÊNITA

21

Tabela 8. Casos notificados de sífilis congênita (número e percentual) segundo características laboratoriais das crianças, por ano de diagnóstico. Goiás, 2000-2013¹

Característica da criança 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013¹ Total

nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % nº % VDRL em sangue periférico Reagente 27 40,3 19 54,3 19 61,3 36 53,7 19 21,6 6 13,3 3 7,5 21 75 27 64,3 34 89,5 29 85,3 48 82,8 57 89,1 33 91,7 378 56,3 Não reagente 9 13,4 3 8,6 5 16,1 13 19,4 7 8,0 7 15,6 1 2,5 6 21,4 12 28,6 3 7,89 2 5,9 3 5,2 1 1,6 2 5,6 74 11,0 Não realizado 4 6,0 3 8,6 4 12,9 10 14,9 25 28,4 15 33,3 23 57,5 0 0 1 2,38 0 0 1 2,9 2 3,4 5 7,8 0 0,0 93 13,8 Ignorado 27 40,3 10 28,6 3 9,7 8 11,9 37 42,0 17 37,8 13 32,5 1 3,57 2 4,76 1 2,63 2 5,9 4 6,9 2 3,1 0 0,0 127 18,9 FTAbs após 18 meses Reagente 0 0,0 1 2,9 3 9,7 1 1,5 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0 2 4,8 2 5,4 3 8,6 0 0,0 1 1,6 0 0,0 13 1,9 Não reagente 0 0,0 0 0,0 1 3,2 1 1,5 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 3,57 6 14,3 0 0,0 0 0,0 2 3,4 2 3,1 0 0,0 13 1,9 Não realizado 23 34,3 9 25,7 15 48,4 26 38,8 0 0,0 0 0,0 0 0,0 12 42,9 14 33,3 19 51,4 16 45,7 22 37,9 27 42,2 6 17,1 189 28,1 Ignorado 44 65,7 25 71,4 12 38,7 39 58,2 88 100,0 45 100,0 40 100,0 15 53,6 20 47,6 17 45,9 15 42,9 33 56,9 35 54,7 29 82,9 457 68,0 VDRL em líquor Reagente 9 13,4 1 2,9 1 3,2 4 6,0 2 2,3 2 4,4 2 5,0 21 75,0 27 64,3 34 89,5 29 85,3 48 84,2 57 87,7 33 94,3 270 40,2 Não reagente 3 4,5 4 11,4 9 29,0 21 31,3 37 42,0 17 37,8 11 27,5 6 21,4 12 28,6 3 7,9 2 5,9 3 5,3 1 1,5 2 5,7 131 19,5 Não realizado 22 32,8 13 37,1 17 54,8 29 43,3 25 28,4 18 40,0 19 47,5 0 0,0 1 2,38 0 0,0 1 2,9 2 3,5 5 7,7 0 0,0 152 22,6 Ignorado 33 49,3 17 48,6 4 12,9 13 19,4 24 27,3 8 17,8 8 20,0 1 3,6 2 4,76 1 2,6 2 5,9 4 7,0 2 3,1 0 0,0 119 17,7 Alterações liquóricas Sim 1 1,5 0 0,0 0 0,0 3 4,5 0 0,0 2 4,4 0 0,0 3 10,7 1 2,4 1 2,6 0 0 5 8,8 2 3,1 0 0,0 18 2,7 Não 16 23,9 11 31,4 16 51,6 35 52,2 45 51,1 23 51,1 18 45,0 15 53,6 16 38,1 14 36,8 5 14,7 9 15,8 15 23,1 9 25,7 247 36,8 Não realizado 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 6 21,4 20 47,6 17 44,7 16 47,1 36 63,2 38 58,5 19 54,3 152 22,6 Ignorado 50 74,6 24 68,6 15 48,4 29 43,3 43 48,9 20 44,4 22 55,0 4 14,3 5 11,9 6 15,8 13 38,2 7 12,3 10 15,4 7 20,0 255 37,9 Alterações no exame de ossos longos Sim 0 0,0 2 5,7 3 9,7 4 6,0 4 4,5 0 0,0 0 0,0 0 0,0 1 2,4 0 0,0 0 0,0 4 7,0 4 6,2 0 0,0 22 3,3 Não 35 52,2 16 45,7 20 64,5 38 56,7 55 62,5 32 71,1 27 67,5 22 78,6 25 59,5 22 57,9 9 26,5 20 35,1 21 32,3 25 71,4 367 54,6 Não Realizado 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 0 0,0 5 17,9 14 33,3 11 28,9 13 38,2 24 42,1 28 43,1 5 14,3 100 14,9 Ignorado 32 47,8 17 48,6 8 25,8 25 37,3 29 33,0 13 28,9 13 32,5 1 3,6 2 4,8 5 13,2 12 35,3 9 15,8 12 18,5 5 14,3 183 27,2 Total 67 100 35 100,0 31 100,0 67 100 88 100,0 45 100,0 40 100,0 28 100 42 100,0 38 100,0 34 100,0 57 100,0 65 100,0 35 100,0 672 100,0

Fonte: SINAN/SUVISA/SES Notas: (1) Casos notificados no SINAN até 30/06/2013, sujeitos a alterações.

SÍFILIS CONGÊNITA

22

Em relação à mortalidade por sífilis congênita entre 2000 a 2011 verificou-se um total

de 11 óbitos que foram declarados nos anos de 2000 (3 óbitos), 2001 (1 óbito), 2007 (1 óbito),

2008 (1 óbito), 2010 (2 óbitos), e 2011(3 óbitos). O maior coeficiente de mortalidade observado

foi de 3,3 óbitos para cada 100.000 nascidos vivos em 2011. Este coeficiente foi superior ao

detectado na região Centro-Oeste (0,9/100.000 nascidos vivos). (Gráfico 3).

Gráfico 3. Número de óbito e coeficiente de mortalidade específica por sífilis congênita (por 100.000 nascidos vivos) em indivíduos residentes no Estado de Goiás, segundo ano de óbito, 2000 a 2011(1,2)

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

2000 2001 2007 2008 2010 2011Ano do Óbito

Nº de óbito

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

Coeficiente de Mortalidade

(100.000 nascidos vivos)

Fonte: SINAN/SUVISA/SES Notas: (1) Casos notificados no SINAN até 30/06/2013, sujeitos a alterações

(2) População: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações de Mortalidade – SIM. Acessado em: 22/07/2013.

SÍFILIS CONGÊNITA