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LIÇÕES 2º TRIMESTRE • 2014 • Nº 307 REVISTA PARA ESTUDOS NAS ESCOLAS BÍBLICAS Aquele que afirma que permanece nele, deve andar como ele andou (1 João 2:6) Siga os passos de COMENTÁRIOS ADICIONAIS

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LIÇÕES

2º TRIMESTRE • 2014 • Nº 307

REV ISTA PARA ESTUDOS NAS ESCOLAS B ÍBL ICAS

Aquele que afi rma que permanece nele,deve andar como ele andou (1 João 2:6)

Siga ospassos de

COMENTÁRIOS ADICIONAIS

2 Comentários Adicionais – 2º Trimestre de 2014

1. Como se fôssemos Jesus “[...] Se sou cristão, tenho de aprender a tratar as outras pessoas como se

eu fosse Jesus Cristo. Isto é o que significa fazer tudo em nome do Senhor Jesus. Fazer algo em nome de outras pessoas é agir como representante dessa pessoa [...] Assim, para o cristão, fazer tudo em nome de Jesus Cristo é agir como se fôssemos Jesus Cristo. Se sou cristão, tenho de aprender a tratar as outras pessoas com respeito e consideração, o cuidado e a gracio-sidade com que Jesus trataria” (DUDLEY, Timothy. Cristianismo autêntico: 968 textos selecionados das obras de John Stott. Tradução: Lena Aranha. São Paulo: Vida, 2006, p. 295).

2. O Jesus autêntico dos Evangelhos“Os apóstolos abraçam o tema de seguir a Jesus. Temos de ‘imitá-lo’,

conforme eles escreveram: Devemos seguir ‘seus passos’. O que isso sig-nifica depende de nossa compreensão do Jesus cujos passos seguiremos. Portanto, olhemos novamente para o Jesus real, o Jesus autêntico dos Evan-gelhos, que está em contraposição aos sonhos populares que homens so-nharam. Certamente, nosso estilo de vida cristão depende do tipo de Cristo que recebemos e em que acreditamos” (DUDLEY, Timothy. Cristianismo autêntico: 968 textos selecionados das obras de John Stott. Tradução: Lena Aranha. São Paulo: Vida, 2006, p. 323).

3. Refletindo o caráter de Cristo“A Bíblia diz claramente que nós, como cristãos, devemos moldar nossa vida

de acordo com o procedimento de Jesus Cristo. O tipo de caráter que é visto em Jesus deve ser visto em nós também [...] Professar que estamos ligados a Cristo pela salvação, nos leva ao dever de endossar esse testemunho verbal com um estilo de vida que reflete o caráter de Cristo [...] Fé em Jesus como Salvador e conformidade com seu caráter são indispensáveis” (McCALL, Larry. Andando nos passos de Jesus. São José dos Campos: Fiel, 2009, pp. 19-20).

15 DE ABRIL DE 2014

Imite o Mestre

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4. Ser como Jesus é o nosso chamado“Se nosso Pai celeste nos predestinou para sermos como Jesus, e se

hoje Ele está fazendo com que todas as coisas cooperam para o “bem” em nossa vida, então deveríamos estar muito interessados em saber tudo que pudermos sobre nosso Salvador, em cuja imagem estamos sendo restau-rados. Por quê? Porque nosso destino é ser como Jesus [...] Existem várias razões cruciais pelas quais devemos dedicar nossa vida ao conhecimento de Jesus Cristo, de modo que sejamos mais parecidos com Ele. Ser como Jesus é o nosso chamado, nossa obrigação e paixão, nosso testemunho e, fundamentalmente, nosso destino” (Idem, p. 25).

4 Comentários Adicionais – 2º Trimestre de 2014

212 DE ABRIL DE 2014

1. Obediência: a prova de que conhecemos a Deus“Não conhecemos a Deus pelo tanto de informação que temos na mente,

mas pelo grau de obediência que manifestamos na vida. As palavras de um homem devem ser provadas por suas obras. Se a sua vida contradiz as suas palavras, o seu conhecimento de Deus é falso [...] Alguém poderá dizer: ‘Eu sou cristãos, eu estou no caminho do céu, eu pertenço a Cristo’. Mas se não fizer o que Cristo lhe manda, é mentiroso” (LOPES, Hernandes Dias. 1, 2 e 3 João: como ter garantia da salvação. São Paulo: Hagnos, 2010, p. 99).

2. Demonstrar amor a Cristo por meio de nossa obediência“Se quisermos convencer Jesus Cristo de que o amamos, há apenas um

caminho para fazê-lo. Não é fazer declarações de nossa devoção, trabalhar nossos sentimentos de afeição em relação a ele, cantar hinos de devoção pes-soal, entregar-nos ao serviço da humanidade. O caminho é obedecer a seus mandamentos. Jesus demonstrou seu amor pelo Pai por meio de sua obedi-ência: ‘...faço o que meu Pai me ordenou’ (Jo 14.31). Devemos demonstrar amor a Cristo por meio de nossa obediência” (DUDLEY, Timothy. Cristianis-mo autêntico: 968 textos selecionados das obras de John Stott. Tradução: Lena Aranha. São Paulo: Vida, 2006, p. 321).

3. É preciso ouvir a palavra de Deus e praticá-la“A obediência a sua vontade [de Deus] é a prova da verdadeira fé em Cris-

to. Tal prova não consiste em palavras, não é dizer: “Senhor, Senhor” e não obedecer a suas ordens. Como é fácil aprender um vocabulário religioso, até memorizar versículos e canções, e ainda assim não obedecer à vontade de Deus [...] Nem palavras nem atividades religiosas substituem a obediência [...] É preciso ouvir a palavra de Deus e pratica-la” (WIERSBE, Warren W. Comen-tário Bíblico Expositivo: Novo Testamento: Volume I. Traduzido por Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p. 37).

Obedeça ao Pai

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4. Fora de moda “[...] obediência envolve submissão à autoridade, e isso está fora de moda

hoje em dia. Todavia, se o próprio Jesus Cristo viveu em humilde obediência à Palavra de Deus, obedecendo a seus mandamentos e crendo em suas pro-messas, não pode haver duvida de que nós também devemos. Pois o servo não é maior que o seu senhor”. (Stott, John. Entenda a Bíblia. Traduzido por Paulo Purim. São Paulo: Mundo Cristão, 2005, p. 255).

6 Comentários Adicionais – 2º Trimestre de 2014

19 DE ABRIL DE 2014

31. Não uma sugestão, mas uma obrigação“Os cristãos devem ser como seu Salvador. Isto não é meramente uma

boa sugestão. Isto é uma obrigação [...] Este refletir obrigatório do caráter de Jesus é aplicado especificamente a como devemos amar uns aos outros como crentes [...] Nosso Salvador tanto ordenou quanto foi também modelo desse amor. Cada um de nós deve submeter-se ao nosso soberano Salvador e escolher obedecer seus mandamentos diariamente. E escolher amar algu-mas pessoas às vezes pode ser bem difícil” (McCALL, Larry. Andando nos passos de Jesus. São José dos Campos: Fiel, 2009, p.151).

2. A receita para amarmos até os mais “desagradáveis”“Se por definição o amor uma doação sacrificial de si mesmo pelo bem de

outra pessoa – mesmo que a outra seja diferente ou indigna, então, o que nos motivaria e capacitaria a amar aquele que é desagradável? Em outras palavras, em vez de olharmos para o ‘objeto’ de nosso amor como a fonte de força para o nosso amor, devemos confiar no amor que já recebemos de nosso Senhor. Somos as ‘varas’ enxertadas na ‘Videira’, que é Cristo, esbo-çando seu amor [...] Conhecendo e confiando no amor que o Senhor tem por nós, podemos voluntariamente, amar até a pessoa mais desagradável” (Larry McCALL. Andando nos passos de Jesus. São José dos Campos: Fiel, 2009, pp. 151-152).

3. O amor para com os necessitados“Outra característica do amor cristão é que ele pende para os pobres e

necessitados [...] Não há como o amor de Deus estar habitando em você sem que ele transborde em atos de misericórdia para como os necessita-dos [...] Parece que esse tipo de amor pelos pobres marcou fortemente os primeiros cristãos [...] Esse padrão de vida impressionava até mesmo os que eram hostis para com o cristianismo [...] Quando o Rei Jesus voltar, ele será capaz de detectar o seu povo por causa do amor que terão mostrado

Ame as pessoas

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para os que passavam necessidade” (McKinley, Mike. Eu sou mesmo um cristão? Tradução: Eros Pasquim Jr. São José dos Campos: Fiel, 2012, pp. 122-123,125).

4. A ênfase bíblica no amor“O NT enfatiza grandemente o amor como a virtude cristã preeminente,

o primeiro componente do fruto do Espírito (Gl 5.22), o sinal da realidade da fé (5.6) e a maior de todas as três graças cristãs duradouras, que jamais acabam e sem as quais somo “nada” (I Co 13.2, 8, 13) [...] O amor não é o fim da Lei (denotando a ideia que ele a torne dispensável); o amor é o cumprimento da Lei (significando que ele a obedece). O que o NT diz sobre a Lei e o amor não é que “se você ama, pode quebrar a Lei”, mas que “se você ama, guardará a Lei” (DUDLEY, Timothy. Cristianismo autêntico: 968 textos selecionados das obras de John Stott. Tradução: Lena Aranha. São Paulo: Vida, 2006, p. 293).

8 Comentários Adicionais – 2º Trimestre de 2014

26 DE ABRIL DE 2014

41. O exemplo de Cristo“A humildade era muito desprezada no mundo antigo. Os gregos nunca

usaram a palavra cujo significado é humildade (tapeinotes) em um contexto de aprovação e, muito menos, em um contexto de admiração. Ao contrário, esse termo era usado para designar uma atitude abjeta e subserviente, ‘a submissão aviltante de um escravo’. A verdadeira humildade só foi reco-nhecida depois que Jesus Cristo veio ao mundo, pois ele humilhou-se a si mesmo. E apenas ele, dentre os mestres religiosos e éticos do mundo, apresentou-nos, como nosso modelo, uma criança” (DUDLEY, Timothy. Cristianismo autêntico: 968 textos selecionados das obras de John Stott. Tradução: Lena Aranha. São Paulo: Vida, 2006, p. 318).

2. Definindo a humildade“Humildade não é nada que não seja a verdade. Humildade é um sinô-

nimo de honestidade, e não de hipocrisia. Não é uma pretensão artificial sobre si mesmo, mas uma avaliação precisa de mim mesmo [...] Nada é mais deplorável em nós, que afirmamos seguir a Jesus Cristo, do que a arrogân-cia; e nada mais atraente que a humildade” (DUDLEY, Timothy. Cristianismo autêntico: 968 textos selecionados das obras de John Stott. Tradução: Lena Aranha. São Paulo: Vida, 2006, p. 317).

3. A humildade de Jesus, o “Deus-Homem”“Do momento em que deixou o trono celeste até o momento em que

ressuscitou, Jesus viveu uma vida não de glória, mas de humildade. Deus, o Criador, andou sobre o próprio planeta que pessoalmente chamou à exis-tência [...] Em vão, tentamos imaginar a humilhação de ser o Rei dos reis, ca-minhando por uma rua movimentada, e não ser reconhecido por ninguém. Ninguém se importou. Jesus viveu sendo mal entendido, sendo rejeitado, sendo perseguido” (McCALL, Larry. Andando nos passos de Jesus. São José dos Campos: Fiel, 2009, p. 30).

Recuse aplausos

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4. Relacionamentos marcados pela humildade“Não há lugar para orgulho, quando reconhecemos que nosso relacio-

namento com Deus está inteiramente fundamento na graça [...] Do mesmo modo, nossos relacionamentos com as outras pessoas também devem ser marcados pela humildade de Cristo [...] Ao invés de orgulhosamente promo-vermos nossas próprias preferencias e agendas, a humildade deve levar-nos a considerar os outros superiores a nós mesmos” (McCALL, Larry. Andando nos passos de Jesus. São José dos Campos, Fiel, 2009, p. 32).

10 Comentários Adicionais – 2º Trimestre de 2014

3 DE MAIO DE 2014

51. Definindo a evangelização“Em poucas palavras, evangelizomai significa trazer ou anunciar o

evangelion, as boas novas. A palavra é usada uma vez ou duas no Novo Testamento para dar notícias comuns, poderíamos dizer que quase “se-culares”, como quando o anjo Gabriel disse a Zacarias as boas novas de que sua esposa, Isabel, teria um filho (Lc 1.19), e quando Timóteo trouxe a Paulo as boas novas da fé e amor dos tessalonicenses (I Ts 3.6). Entre-tanto, o uso regular do verbo relaciona-se às boas novas cristãs. É pro-pagação do evangelho que constitui evangelismo” (Stott, John. A missão cristã no mundo moderno. Traduzido por Meire Portes Santos. Viçosa: Ultimato, 2010, p. 46).

2. A credibilidade de nosso evangelismo“O uso da palavra ‘evangelizar’ no Novo Testamento não significa ga-

nhar convertidos, como normalmente usamos a palavra. Evangelização é o anúncio das boas novas, independente dos resultados” (Stott, p. 47). “Se a igreja deseja divulgar ao mundo uma mensagem de esperança e amor, de fé, justiça e paz, algo disso deve tornar-se visível, audível e tangível na própria igreja [...] onde isto falta, a credibilidade de nosso evangelismo está perigosamente comprometida” (BOSCH, David J. Missão transfor-madora: mudanças de paradigma na teologia da missão. São Leopoldo: Sinodal, 2002, p. 495).

3. Testemunhar o que Deus fez, está fazendo e fará”O evangelismo implica testemunhar o que Deus fez, está fazendo e

fará [...] Evangelismo é anunciar que Deus, Criador e Senhor do univer-so, interveio pessoalmente na história humana e o fez derradeiramente através da pessoa e do ministério de Jesus de Nazaré, que é o Senhor da história, o Salvador e o Libertador. Nesse Jesus, encarnado, crucificado e ressuscitado, o reinado de Deus foi inaugurado” (BOSCH, David J. Missão

Pregue aBoa Nova

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Transformadora: mudanças de paradigma na teologia da missão. São Leo-poldo: Sinodal, 2002, p. 493).

4. O supremo exemplo“Jesus [...] levava o Evangelho a todas as localidades, não importava o

porte da cidade, se era rica ou pobre, grande ou pequena; o que impor-tava era que em todas as cidades todos precisavam de salvação [...] Quem mandou evangelizar, foi também quem deu o exemplo indo às pessoas para salvá-las, o próprio Senhor Jesus. Ele não fez acepção de pessoas, de povos ou lugares. O mundo de hoje não difere muito do tempo de Jesus. Em todos os lugares existem pessoas perdidas esperando para ouvir a mensagem da salvação eterna” (AMORIM, marcos Severo de. Igreja cristã evangelizadora. Santa Barbara d’Oeste: SOCEP, 2004, p.22).

12 Comentários Adicionais – 2º Trimestre de 2014

10 DE MAIO DE 2014

61. O perdão que ecoou da cruz “‘Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem’. O que passava pela

mente dos soldados romanos, enquanto permaneciam de guarda àquele hor-rível lugar da crucificação de Jesus, do lado de fora dos muros de Jerusalém? Os soldados veteranos sem duvida ouviam uma variedade de palavras dos lábios daqueles que eram crucificados. Mas nunca tinham escutado algo as-sim” (McCALL, Larry. Andando nos passos de Jesus. São José dos Campos: Fiel, 2009, p. 109).

2. A base para sermos perdoadores“A base para sermos perdoadores não a maneira como somos tratados pe-

los outros, e sim o modo como Cristo nos tratou. Ele nos perdoou de nossas inúmeras ofensas. Mantendo-nos na base certa de seu perdão, certamente podemos perdoar àqueles que nos ferem [...] Não há espaço para amargura no coração de um seguidor de Jesus Cristo perdoador. Não há lugar para ran-cores – no dias a dia de uma pessoa que tem experimentado o maravilhoso perdão de Jesus Cristo” (Idem, p. 112).

3. Perdoando os que nunca buscam nosso perdão“Como pessoas que têm experimentado pessoalmente o perdão de Cristo,

devemos perdoar não apenas àqueles que humildemente vêm a nós pedindo perdão, mas, como nosso Senhor, devemos também perdoar àqueles que nos ferem e que nunca buscam nosso perdão”. Jesus claramente nos dire-cionou: “Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem (Mt 5.44)” (Idem, pp. 112-113).

4. Devemos perdoar porque fomos perdoados“Por que devemos perdoar? A resposta a esta questão do coração não

se encontra no merecimento daquele que ofende. Frequentemente nós retemos perdão, justificando nossa teimosia: ‘Bem, ele não merece ser

Perdoe sempre

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perdoado por causa do modo tão mal como me feriu. Não tenho como perdoá-lo depois do que ele me fez! [...] Esse tipo de resposta chega ao problema por meio da direção errada. Devemos perdoar porque fomos perdoados” (Idem, p. 113).

14 Comentários Adicionais – 2º Trimestre de 2014

17 DE MAIO DE 2014

7• Cartas de paciência“Em várias de suas cartas, o apóstolo Paulo nos exorta a ser pacientes.

Em 1Coríntios, o magnifico capítulo do ‘amor’, ele começa assim sua descri-ção: ‘O amor é paciente’. Gálatas 5.22,23 afirma que a paciência é uma das nove manifestações do fruto do Espírito. Em Efésios 4.1,2, Paulo insiste que vivamos de modo paciente, e Colossenses 3.12 manda que nos revistamos de paciência.” (Bridges, Jerry. Pecados intocáveis. Tradução: Eulália Pachero Kregness. São Paulo: Vida Nova, 2012, p.113).

• Cultivando paciência“É obvio que, na visão de Paulo (que, esclareço, não estava expondo sua

opinião, mas escrevia sobre a liderança do Espírito Santo), a paciência é uma virtude a ser cultivada. Pela lógica, podemos afirmar que a impaciência – oposta de paciência – é um pecado que devemos matar em nossa vida. Embora seja aceitável aos nossos olhos, não é aceitável aos olhos de Deus.” (Ibden, pp.113-114).

• Conversão exemplar 1“Conquanto a conversão de Paulo tenha tido muitas características ex-

cepcionais (a luz do céu, a voz audível, a língua hebraica, a queda ao chão e a sua cegueira), ela foi também um ‘protótipo’ (hypotypôsis...) de todas as subsequentes conversões, pois ela foi uma demonstração da infinita paci-ência de Cristo.” (STOTT, John. A mensagem de I Timóteo e Tito: A vida da igreja local, doutrina e o dever. São Paulo: ABU, 2004, p.51).

• Conversão exemplar 2“(...) embora Paulo tivesse sido um blasfemador e um violento per-

seguidor da igreja, a graça de Cristo o tomou completamente. Ele re-cebeu misericórdia em parte por sua incredulidade na ignorância e em parte para poder mostrar a ilimitada paciência de Cristo, em benefício

Tenha paciência

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das futuras gerações. Foi essa experiência da graça, da misericórdia e da paciência de Cristo que sustentaram todo o entusiasmo evangelístico de Paulo.” (Idem, p.54).

• Conversão exemplar 3“Clemência (paciência em 1 Tm 1.16) expressa a paciência divina para

com as pessoas, em virtude da qual a ira é refreada, o pecador é perdoado e misericórdia lhe é mostrada (...). No caso de Paulo, essa clemência fora exibida numa medida plena (note “toda sua clemência” ou, alguém pode-ria dizer, ‘a totalidade dela’), perdoando-lhe seus horríveis delitos, pondo-o no apostolado e dando-lhe forças para cada dia.” (HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento: 1 e 2 Timóteo e Tito. Tradução: Valter Graciano Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p.107).

16 Comentários Adicionais – 2º Trimestre de 2014

24 DE MAIO DE 2014

8• Santificação, o que é?“Santificação é a obra contínua do Espírito Santo nos crentes, tornan-

do-nos santos, ao conformar nosso caráter, afeições e comportamento à imagem de Cristo. A santificação é um processo contínuo. (...) A santifica-ção [nos livra], da contaminação do pecado. Na santificação, abandonamos a prática de pecados específicos à medida que amadurecemos em Cristo. Na salvação, nos rendemos a Cristo no princípio, mas, como cristãos, nos renderemos a Ele continuamente. Essa obra prática e perfeita do senhorio de Cristo é o processo de santificação.” (MACARTHUR, John. O evangelho segundo os apóstolos. Tradução: Ana Paula Eusébio Pereira. São José dos Campos: Fiel, 2011, p.140).

• Santidade na ponta do lápis“Santo: pertencente ou vindo de Deus; santificado: consagrado ou separa-

do para Deus. Esta parece ser a essência da ‘santidade’ – ser dedicado a Deus e a seus propósitos. Viver em santidade é viver para os propósitos de Deus, para agradar a Deus, em vez de vivermos para nossos próprios interesses e prazeres.” (MCCALL, Larry. Andando nos passos de Jesus. Tradução: Laura Macal. São José dos Campos: Fiel, 2009, p.55).

• Santos em Jesus“(...) Jesus é o supremo exemplo de santidade. Em João 5.30, Jesus ex-

plicou: ‘Não procuro a minha própria vontade, e sim a daquele que me enviou’. Como crentes, temos a obrigação de ‘andar nos passos de Jesus’. Assim como fez nosso Senhor no deserto da Judéia, nós também podemos, e devemos, resistir aos esquemas sutis de Satanás. Também somos chama-dos a sermos filhos de Deus. Devemos andar de modo digno do chamado que recebemos (Efésios 4.1), vivendo uma vida de obediente lealdade ao Pai que nos chamou.” (Idem, p. 61).

Ande emsantidade

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• Separados para Deus“Separados para quê? Seria melhor perguntar: ‘Separados para quem?’

a resposta é: ‘para Deus’. Todo cristão verdadeiro foi separado ou reservado por Deus para Deus. (...) Paulo descreve nosso Senhor Jesus Cristo como aquele que se entregou por nós para nos redimir de toda maldade e purificar a si mesma um povo todo seu, dedicado às boas obras (v.Tt 2.14). Santo é alguém que Cristo comprou com seu sangue na cruz e separou para si mes-mo como sua propriedade.” (BRIDGES, Jerry. Pecados intocáveis. Tradução: Eulália Pachero Kregness. São Paulo: Vida Nova, 2012, pp.12-13).

Santidade constante!“A guerra entre carne e o Espírito, descrita em Gálatas 5.17, acontece

diariamente no íntimo de cada cristão. É por esse motivo que Pedro, por exemplo, nos incentiva à abstenção ‘dos desejos carnais, que combatem contra a alma’ (1 Pe 2.11). Então, apesar de 2Coríntios 5.17 e Ezequiel 36.26 falarem sobre a mudança definitiva que sempre ocorre no íntimo de cada novo convertido, o resultado visível dessa mudança não é instantâneo e ab-soluto; é progressivo e contínuo nesta vida. No entanto, a consciência dessa luta interna contra o pecado não deverá jamais ser usada como desculpa para atitudes erradas. Pelo contrário, devemos ter sempre em mente que somos santos chamados a viver separados para Deus.” (Idem, p.14).

18 Comentários Adicionais – 2º Trimestre de 2014

31 DE MAIO DE 2014

9• Imagem e solidariedade“Uma motivação bíblica para fazermos justiça está no início da Bíblia,

na criação, em Gênesis 1.27: ‘E Deus criou o homem à sua imagem’. O que significa ser uma ‘imagem’? A ideia é a de um trabalho de arte ou de extraordinária habilidade criativa. Os seres humanos não são obra do acaso; foram criados. Se não acreditamos na criação, somos forçados a admitir que, em última instância, não existe uma boa razão para tratarmos o semelhante como alguém que tem dignidade.” (KELLER, Timothy. Justiça generosa: a graça de Deus e a justiça social. São Paulo: Vida Nova, 2013, p.96).

• Um coração solidário“Jesus, cuja ênfase está sobre ‘as questões mais importantes da lei: justiça,

misericórdia e fidelidade” (Mt 23.23), coloca a condição deles no seu cora-ção. Ele é profundamente movido pela compaixão ou solidariedade, sendo ambas idênticas no original e referindo-se a ‘algo – seja triste ou alegre, ainda que na maioria das vezes seja a primeira – que alguém experimenta ao lado do outro’. As dores do povo são as dores do próprio Cristo, porquanto ele ama ternamente a essas pessoas sobrecarregadas.” (HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento: Mateus: Volume 1. Tradução: Valter Gra-ciano Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, pp.621-622).

• O Jesus dos pobres“Jesus, em sua encarnação, ‘foi morar’ com os pobres. Viveu, comeu e

associou-se com os marginalizados da sociedade (Mt 9.13). ressuscitou o fi-lho de uma viúva pobre (Lc 7.11-16) e mostrou grande respeito pela mulher imoral que era excluída da sociedade (Lc 7.36. Na verdade, Jesus conversava em público com as mulheres, algo que nenhum homem ligeiramente respei-tado na sociedade fazia, e assim bateu de frente com os sexistas de seus dias (Jo 47.27).” (KELLER, Timothy. Justiça generosa: a graça de Deus e a justiça social. São Paulo: Vida Nova, 2013, pp.61-62).

Seja solidário

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• Praticando solidariedade“(...) devemos atender a todo o clamor de toda necessidade humana,

pois é isso o que o amor faz. Essa parábola [Mt 25:31-46], porém, não deve fazer-nos pensar que para ser salvo basta demonstrar amor aos necessita-dos. Outras passagens deixam claro que a fé e a confiança em Deus também serão importantes no juízo final (10:32-33). A maneira pela qual as pessoas correspondem ao evangelho determinará quem passará a eternidade entre os benditos na herança que Deus preparou desde a criação do mundo (25:34) ou no fogo eterno (25:41).” (ADEYEMO, Tokunboh (Editor Geral). Comentário Bíblico Africano. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p.1190).

• Evangelismo e ação social“(...) alguns cristãos consideram a ação social um meio de evangelismo.

Neste caso, o evangelismo e a conversão são os objetivos principais, mas a ação social é um meio preliminar útil e efetivo para alcançar seus objetivos. Em sua forma mais ostensiva, isto faz do trabalho social (seja a alimenta-ção, saúde ou educação) o açúcar do comprimido, a isca no anzol (...) Em qualquer dos casos o cheiro de hipocrisia permeia nossa filantropia. O que nos impede a nos engajarmos nisso é um motivo francamente dissimulado. E o resultado de fazer nosso programa social um meio para outro fim é que produzimos os chamados ‘cristãos cesta básica’. (...) à ação social [deve ser feita] não como um meio para o evangelismo, mas como uma mani-festação do evangelismo (...).” (STOTT, John. A missão cristã no mundo moderno. Viçosa: Ultimato, 2010, p.30).

20 Comentários Adicionais – 2º Trimestre de 2014

7 DE JUNHO DE 2014

10• A serviço do amor“Nenhum amor maior teve jamais qualquer homem do que aquele de-

monstrado pelo Senhor Jesus, o qual ultrapassou os terrores e as tristezas que os homens imaginariam contra ele, o qual se fez acompanhar confiante-mente de um pequeno grupo de discípulos, jamais abandonando-os, tendo--lhes ensinado lições importantíssimas, e, finalmente, tendo sacrificado a sua própria vida (...).” (CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento Inter-pretado Versículo por Versículo, vol. II. São Paulo: Milenium, 1983, p.499).

• Deus lavando os pés dos homens“Nos países orientais, o uso das sandálias abertas tornava necessário la-

var os pés frequentemente. Era cortesia comum de um hospedeiro ter um escravo para lavar os pés dos seus convidados. Aqui o divino Hospedeiro se tornou o escravo e efetuou esse serviço humilde. ‘Jesus aos pés do traidor – que cena! Quantas lições para nós!” (MACDONALD, William. Comentário bíblico popular versículo por versículo: Novo Testamento. São Paulo: Mundo Cristão, 2008, p.301).

• Amor extremo“As palavras <<<<... até ao fim...>> significam <<através da crise toda>>,

até o momento em que morreu, quando indivíduos iníquos e desarrazoados arrebataram-lhe violentamente a vida física. Essa expressão poderia ser tra-duzida com razão por <<até o fim extremo>>, dando a ideia de grau mais elevado – até à culminação da crise – a <<hora>> que é mencionada neste versículo. Não há que duvidar que está subentendida a intensidade do amor de Cristo pelos seus; mas a ideia temporal também faz parte essencial do sentido.” (CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento Interpretado Ver-sículo por Versículo, vol. II. São Paulo: Milenium, 1983, p.499).

Sirva os outros

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• Escravo consciente“1. doulos..., adjetivo que significa ‘em escravidão’ (Rm 6.19, ‘servirem’,

o plural neutro, concordando com mele, ‘membros’), é usado como subs-tantivo, e na função de palavra mais comum e geral para se referir a ‘servo’, indicando frequentemente sujeição sem a ideia de escravidão (...).” (VINE, E. W. (et all). Dicionário Vine: o significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e de Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.991).

• Uma vida de serviço“Ele [Jesus] veio para servir e dar. Então tem lógica afirmarmos que ele

deseja o mesmo de nós. Depois de haver-nos feito membros de sua família, por meio da fé em seu Filho, Deus pretende formar em nós a mesma qua-lidade de vida que tornou Jesus diferente de todos os outros homens de seus dias. Ele está empenhado em formar no seu povo a mesma disposição de servir e dar, que caracterizava seu Filho.” (SWINDOLL, Charles. Eu, um servo? Você está brincando!. Tradução: Myrian Talitha lins. Venda Nova: Betânia,1983.p.19).

22 Comentários Adicionais – 2º Trimestre de 2014

14 DE JUNHO DE 2014

11• Oração do jeito certo“Qualquer ensinamento que faça da oração uma fórmula para manipular

Deus, para garantir o resultado ou tomar posse de alguma coisas, distorce o conceito de nosso relacionamento com Deus e cria uma visão equivocada sobre o que é oração. Oração é um estado de espírito, de dependência, é quase um gemido perante Deus. Uma vida de oração é uma vida constante de dependência de Deus.” (MCALISTER, Walter. O fim de uma era: um diá-logo crítico, franco e aberto sobre a igreja e o mundo nos dias de hoje. Rio de Janeiro: Anno Domini, 2009, p.183).

• Oração e sacrifício“Jesus levantou-se alta madrugada e foi para um lugar onde estaria livre

das distrações e passaria tempo em oração. O servo de Jeová se punha a ouvir a cada manhã, de Deus, o Pai, as instruções para o dia (Is 50:4-5). Se o Senhor Jesus sentiu a necessidade desse tempo matinal, quanto mais nós! Note tam-bém que a oração dele teve um preço; ele levantou e saiu alta madrugada. A oração não deveria ser uma questão de conveniência pessoal, mas de auto-disciplina e sacrifício. Será que isso explica por que tanto de nosso serviço é ineficaz?” (MACDONALD, William. Comentário bíblico popular versículo por versículo: Novo Testamento. São Paulo: Mundo Cristão, 2008, p.111).

• Oração na agenda“Antes que todo o movimento do dia começasse, Jesus reservou algum

tempo para a comunhão com o Pai (Mc 1:35). A escolha tanto do momento e do local dão testemunho de um período ininterrupto de oração. Nosso Senhor estabeleceu um claro exemplo para nós, isto é, que as ocupações do dia não devem nunca mais ser urgentes do que o tempo gasto em comu-nhão com Deus.” (ADEYEMO, Tokunboh (Editor Geral). Comentário Bíblico Africano. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p.1201).

Viva em oração

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• Oração dos discípulos“Essa oração, mais conhecida como ‘Pai nosso’, poderia ser chamada

mais apropriadamente de ‘oração dos discípulos’. Jesus não deu essa ora-ção para ser memorizada e recitada determinado números de vezes. Pelo contrário, deu essa oração para evitar que usássemos de vás repetições. Jesus não disse: ‘orem com estas palavras’, mas sim: ‘orem desta forma’, ou seja, ‘usem esta oração como um modelo, não como um substituto’.” (WIERSBE, W. W. Comentário bíblico expositivo: Novo testamento: vol. 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.30).

• Oração a Aba“A paternidade de Deus era muito apreciada no pensamento judaico (Dt

32:6; Is 63:16; 64:8). Os judeus, porém, não usavam o termo Aba [Papai] que Jesus usa em Marcos 14:36. Os cristãos adotaram Aba, que expressa um relacionamento de intimidade, como forma de dirigir-se a Deus em oração (Rm 8:15). Os pais humanos às vezes rejeitam os filhos, mas Deus nunca o fará.” (ADEYEMO, Tokunboh (Editor Geral). Comentário Bíblico Africano. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p.1149).

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• Corrida“A vida cristã é uma corrida que requer disciplina e perseverança. Deve-

mos nos despojar de tudo que nos retarda. Os pesos podem ser inofensivos em si, mas ainda assim impedem o progresso; podem ser bens materiais, la-ços familiares, amor ao conforto, falta de mobilidade etc. nas corridas olím-picas, não há regra que proíba carregar alimento e bebida, mas o corredor nunca venceria a prova dessa forma.” (MACDONALD, William. Comentário bíblico popular versículo por versículo: Novo Testamento. São Paulo: Mundo Cristão, 2008, pp.865-866).

• Corrida 2“Precisamos nos proteger da noção de que a carreira é uma corrida de

velocidade fácil, que tudo na vida cristã é cor-de-rosa. Temos de estar prepa-rados para seguir em frente com perseverança diante das provações e tenta-ções. (...) Durante a corrida, devemos desviar-nos de todos os outros objetos e fitar os olhos em Jesus, o corredor principal.” (Idem).

• Maratona“Uma vez que se trata de uma maratona, e não de uma corrida de curta

distância, é necessário correr, com perseverança, a carreira que nos está proposta (Hb 12:1c). Cristo já delimitou o percurso e os cristãos judeus [e todos os outros] não devem ceder à tentação de procurar correr por outro trajeto. Devem levar a vida disciplinada do discipulado cristão e seguir os passos de Cristo, que preparou o caminho para os participantes ao suportar a oposição hostil no lugar deles.” (ADEYEMO, Tokunboh (Editor Geral). Comentário Bíblico Africano. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p.1545).

• Corredores fiéis“Por fim, é necessário que permaneçamos fiéis até o fim. Já observamos

a fidelidade de Deus; agora precisamos ouvir o chamado à nossa fidelidade,

1221 DE JUNHO DE 2014

Insista nacaminhada

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nossa permanência na fé e crença. Nossa fidelidade culmina inteiramente com o prêmio celestial. Quando a fidelidade cede o caminho para o abando-no, o fim é a destituição – em todos os sentidos da palavra –, a menos que haja arrependimento e retorno.” (WILLIAMS, J. Rodman. Teologia Sistemáti-ca: uma perspectiva pentecostal. Tradução: Sueli Saraiva e Lucy Hiromi Kono Yamakami. São Paulo: Vida, 2011, pp.460-461).

26 Comentários Adicionais – 2º Trimestre de 2014

1328 DE JUNHO DE 2014

Evangelize sem preconceito

• Conceituando o evangelismo“O evangelismo ou a evangelização, no seu cerne, envolve o anúncio

da intervenção de Deus na história humana, especificamente a ressurrei-ção de Jesus de Nazaré duma morte por crucificação, uma pena que lhe foi atribuída por motivos políticos e religiosos. Então, o evangelismo é um anúncio, sim, e é pessoal no sentido de ser transmitido por pessoas trans-formadas pelos eventos narrados na mensagem proclamada. (CARRIKER, C. Timóteo. Proclamando boas novas!: bases sólidas para o evangelismo. Brasília: Palavra, 2008, pp.17-18).

• Evangelho para hoje“Como servos do Deus vivo, profetas da sua graça e expressão visível do

seu poderoso Reino, somos os instrumentos do Senhor para levarão povo faminto as respostas de amor e poder do Bom Pastor. Por isso, é preciso que nos identifiquemos com a cultura do povo, sua linguagem e, principalmen-te, que percebemos aquilo que angustia a alma das pessoas à nossa volta.” (PIRAGINE JR., Paschoal. Crescimento integral da igreja: uma visão prática de crescimento em múltiplas dimensões. São Paulo: Vida, 2006, p.193).

• Pregar arrependimento e viver arrependido“O que é preciso ao se pregar arrependimento hoje é tanto integrida-

de quanto realismo. Em todo nosso evangelismo deve haver integridade. Nossa ansiedade de converter pessoas às vezes nos induzir a calar o cha-mado ao arrependimento. O próprio Jesus nunca encobriu o custo do discipulado; em vez disso, convocou os que viriam a ser discípulos a ‘pri-meiro sentar e avaliar o custo’, pois, se eles o seguissem, ele exigiria que eles negassem a si mesmos, tomassem sua cruz e morressem.” (STOTT, John. A missão cristã no mundo moderno. Tradução: Meire Portes San-tos. Viçosa: Ultimato, 2010, p.141).

• A “morte do pecado”“Na Inglaterra do século XX, C. S. Lewis explicou: ‘A barreira que mais

encontro é a falta quase total de algum senso de pecado em meus ou-vintes’. Em 2001, D.A. Carson, estudioso do Novo Testamento, afirmou que aspecto mais frustrante de pregar o evangelho em universidades é o fato de, no geral, os alunos não terem noção de pecado. ‘Eles sabem pecar muito bem, mas não conhecem a natureza do pecado. [Por isso devemos pregar]” (Bridges, Jerry. Pecados intocáveis. Tradução: Eulália Pachero Kregness. São Paulo: Vida Nova, 2012, p.18).

• Algumas ideias para comunicar o evangelho“Uma maneira tranquila de começar uma conversa com as pessoas

é perguntar sobre algo que estão usando: uma camiseta, jóias, tatu-agens e etc. você pode também usar qualquer coisa do seu próprio ambiente (...). quando você pergunta às pessoas por que elas usam uma cruz, por exemplo, a resposta mais frequente é que fica bem para elas. Esta não é nem de perto a resposta certa. Então, geralmente, pergunto: ‘Você sabia que alguém morreu nesta cruz?’ A resposta muitas vezes é não. [Aí é uma oportunidade que temos para explicar a salvação a pessoa].” (CAHILL, Mark. Evangelismo: uma coisa que você não pode fazer no céu. Tradução: Hope Gordon Silva. São Paulo: Shedd Publicações, 2008, p.99).

Os ceifeir� , � frut� e � camp�

PROCLAMANDOGESTÃO 2012 | 2015

Sumaré, 28 a 29 de novembro de 2014

50ªAssembleiaGeral