SILVA, Francisco Carlos Teixeira. Crise da ditadura militar e o processo de abertura política no...
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7/29/2019 SILVA, Francisco Carlos Teixeira. Crise da ditadura militar e o processo de abertura poltica no Brasil, 1974-1985. In
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SILVA, Francisco Carlos Teixeira. Crise da ditadura militar e o processo de abertura poltica no
Brasil, 1974-1985. In O Brasil republicano o tempo da ditadura
A CRISE DAS DITADURAS
- o final dos anos 1970 e a dcada de 1980 assistiram, por toda a Amrica Latina, a um intenso
movimento de redemocratizao; (p. 246)
- tais so os atores principais e seus condicionantes a serrem considerados na reconstruo do
cenrio da redemocratizao no Brasil: a presso externa e os condicionantes da economia mundial,
os militares e seus condicionantes institucionais e, por fim, a oposio, representada pelo MDB e
seus condicionantes inscritos na cultura poltica envolvente; (p. 249)
- EUA: o longo histrico de apoio s ditaduras militares latino-americanas havia se encerrado; (p.
252)
- o turning-point da poltica americana no explica, isoladamente, as diversas aberturas latino-
americanas a partir do incio da dcada de 1980, como da mesma forma no o nico ator externo
no processo de abertura brasileiro;
- na sua origem, no a crise econmica que condiciona a abertura; ao contrrio, foi a eficincia
econmica do governo Mdici que favoreceu a sucesso Geisel-Golbery e, portanto, o projeto de
abertura do regime; (p. 254)
O ESTADO E A OPOSIO: OS ATORES INTERNOS
- os dois principais atores internos em presena no jogo poltico da abertura foram: o grupo militar
(projeto Geisel-Golbery) e o partido poltico de oposio (MDB);
A ABERTURA COMO PROCESSO POLTICO: ABERTURA OU ABERTURAS?
- a reao e a resistncia civil e, mais tarde, armada acabam por convencer os militares de que o
arremedo de democracia organizado desde o golpe de 1964 era intil e mesmo contrrio aos
interesses da ordem; (p. 257)
EUFORIA ECONMICA, REPRESSO E ABERTURA POLTICA
- Mdici: inicia um grandioso projeto econmico a segunda revoluo industrial no pas; (p. 258)
- para os militares, poderia ter ocorrido a transio para um regime democrtico no final do governo
Mdici no foi feita devido a atos provocativos, atos guerreiros guerrilhas, assaltos a bancos,
greves isso atrasou a abertura (opinio dos militares); (p. 259)
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A ABERTURA LENTA, GRADUAL E SEGURA
- Geisel e Golbery deveriam organizar a constitucionalizao do pas, tendo como meta a distenso
lenta, gradual e segura; (p. 262)
- o projeto de abertura representava uma volta ao Estado de Direito, a reconstitucionalizao do
regime, mas no exatamente a redemocratizao do pas; (p. 263)
- eleies para o Parlamento em 1974: vitria da oposio isso sinaliza que o povo estava
insatisfeito com o tipo de regime vigente;
- essa vitria da oposio (ressaca cvica nacional) divide o poder militar e abala o projeto original
de abertura; (p. 264)
A DINMICA PRPRIA DO PROCESSO DE ABERTURA
- 1983: Diretas J! (p. 265)
- Figueiredo: um dos principais pontos de sua agenda era a anistia; durante seu governo surgem as
lideranas sindicais no cenrio poltico; (p. 269-270)
A FASE FINAL DA ABERTURA: OPOSIO POPULAR E PARTIDOS POLTICOS
ASSUMEM A INICIATIVA
- movimento popular
luta pela volta dos exilados e em prol das eleies diretas; (p. 271)
- propostas das Diretas J!: presidente pelo voto direto, Constituinte e ruptura constitucional
extremamente desfavorvel para as foras que implantaram a ditadura militar no pas; (p. 273)
- marca popular na transio pactuada; (p. 276)
- a aliana partidria entre o PMDB de Tancredo e os dissidentes liberais do PDS denominada
Aliana Democrtica (AD); (p. 278)
- nesse quadro que o PT no s se nega a compor uma frente com as oposies, como ainda acusa afrente oposicionista de capitulao diante dos interesses conservadores;
- em 15 de janeiro de 1985, o Colgio Eleitoral consagra Tancredo Neves como presidente do Brasil;
(p. 279)