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SIMULADO 9 – SMV–RM2-OF/2018 Nome: ________________________________________________________ 1. Você receberá o material descrito abaixo: a) este Caderno com o enunciado das 50 questões, sem repetição ou falha, contendo 25 questões de Português e 25 de Formação Militar Naval; e b) uma Folha de Respostas destinada às respostas das questões formuladas na prova. 2. Verifique se o material está em ordem. 3. Ao receber a Folha de Respostas, é obrigação do aluno: a) preencher o espaço destinado ao seu nome; e b) preencher de caneta azul ou preta a opção correta para cada questão. 4. As questões são identificadas pelo número que se situa ao lado de seu enunciado. 5. Reserve 10 (dez) minutos para marcar a Folha de Respostas. 6. O rascunho de Caderno de Questões não será levado em consideração. 7. Quando terminar, entregue somente a Folha de Respostas. 8. O tempo disponível para esta prova é de três horas. (corte aqui) FOLHA DE RESPOSTAS – SMV–RM2–OF/2018 – SIMULADO 9 NOME COMPLETO: __________________________________________________________ TURMA CPF SEM SAB EAD CG - ACERTOS MÉDIA FINAL 01 A B C D E 11 A B C D E 21 A B C D E 31 A B C D E 41 A B C D E 02 A B C D E 12 A B C D E 22 A B C D E 32 A B C D E 42 A B C D E 03 A B C D E 13 A B C D E 23 A B C D E 33 A B C D E 43 A B C D E 04 A B C D E 14 A B C D E 24 A B C D E 34 A B C D E 44 A B C D E 05 A B C D E 15 A B C D E 25 A B C D E 35 A B C D E 45 A B C D E 06 A B C D E 16 A B C D E 26 A B C D E 36 A B C D E 46 A B C D E 07 A B C D E 17 A B C D E 27 A B C D E 37 A B C D E 47 A B C D E 08 A B C D E 18 A B C D E 28 A B C D E 38 A B C D E 48 A B C D E 09 A B C D E 19 A B C D E 29 A B C D E 39 A B C D E 49 A B C D E 10 A B C D E 20 A B C D E 30 A B C D E 40 A B C D E 50 A B C D E

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Nome: ________________________________________________________

1. Você receberá o material descrito abaixo: a) este Caderno com o enunciado das 50 questões, sem repetição ou falha, contendo 25 questões de Português e 25 de Formação Militar Naval; e b) uma Folha de Respostas destinada às respostas das questões formuladas na prova.

2. Verifique se o material está em ordem. 3. Ao receber a Folha de Respostas, é obrigação do aluno: a) preencher o espaço destinado ao seu nome; e b) preencher de caneta azul ou preta a opção correta para cada questão.

4. As questões são identificadas pelo número que se situa ao lado de seu enunciado. 5. Reserve 10 (dez) minutos para marcar a Folha de Respostas. 6. O rascunho de Caderno de Questões não será levado em consideração. 7. Quando terminar, entregue somente a Folha de Respostas. 8. O tempo disponível para esta prova é de três horas.

(corte aqui)

FOLHA DE RESPOSTAS – SMV–RM2–OF/2018 – SIMULADO 9

NOME COMPLETO: __________________________________________________________

TURMA CPF

SEM SAB EAD

CG - ACERTOS MÉDIA FINAL

01 A B C D E 11 A B C D E 21 A B C D E 31 A B C D E 41 A B C D E

02 A B C D E 12 A B C D E 22 A B C D E 32 A B C D E 42 A B C D E

03 A B C D E 13 A B C D E 23 A B C D E 33 A B C D E 43 A B C D E

04 A B C D E 14 A B C D E 24 A B C D E 34 A B C D E 44 A B C D E

05 A B C D E 15 A B C D E 25 A B C D E 35 A B C D E 45 A B C D E

06 A B C D E 16 A B C D E 26 A B C D E 36 A B C D E 46 A B C D E

07 A B C D E 17 A B C D E 27 A B C D E 37 A B C D E 47 A B C D E

08 A B C D E 18 A B C D E 28 A B C D E 38 A B C D E 48 A B C D E

09 A B C D E 19 A B C D E 29 A B C D E 39 A B C D E 49 A B C D E

10 A B C D E 20 A B C D E 30 A B C D E 40 A B C D E 50 A B C D E

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TEXTO

O sempre surpreendente Guimarães Rosa dizia: “o animal satisfeito dorme”. Por trás dessa aparente obviedade está um dos mais fundos alertas contra o risco de cairmos na monotonia existencial, na redundância afetiva e na indigência intelectual. O que o escritor tão bem percebeu é que a condição humana perde substância e energia vital toda vez que se sente plenamente confortável com a maneira como as coisas já estão, rendendo-se à sedução do repouso e imobilizando-se na acomodação.

A advertência é preciosa: não esquecer que a satisfação conclui, encerra, termina; a satisfação não deixa margem para a continuidade, para o prosseguimento, para a persistência, para o desdobramento. A satisfação acalma, limita, amortece.

Por isso, quando alguém diz “fiquei muito satisfeito com você” ou “estou muito satisfeita com teu trabalho”, é assustador. O que se quer dizer com isso? Que nada mais de mim se deseja? Que o ponto atual é meu limite e, portanto, minha possibilidade? Que de mim nada mais além se pode esperar? Que está bom como está? Assim seria apavorante; passaria a ideia de que desse jeito já basta. Ora, o agradável é quando alguém diz: “teu trabalho (ou carinho, ou comida, ou aula, ou texto, ou música etc.) é bom, fiquei muito insatisfeito e, portanto, quero mais, quero continuar, quero conhecer outras coisas.

Um bom filme não é exatamente aquele que, quando termina, ficamos insatisfeitos, parados, olhando, quietos, para a tela, enquanto passam os letreiros, desejando que não cesse? Um bom livro não é aquele que, quando encerramos a leitura, o deixamos um pouco apoiado no colo, absortos e distantes, pensando que não poderia terminar? Uma boa festa, um bom jogo, um bom passeio, uma boa cerimônia não é aquela que queremos que se prolongue?

Com a vida de cada um e de cada uma também tem de ser assim; afinal de contas, não nascemos prontos e acabados. Ainda bem, pois estar satisfeito consigo mesmo é considerar-se terminado e constrangido ao possível da condição do momento.

Quando crianças (só as crianças?), muitas vezes, diante da tensão provocada por algum desafio que exigia esforço, (estudar, treinar, emagrecer etc.) ficávamos preocupados e irritados, sonhando e pensando: por que a gente já não nasce pronto, sabendo todas as coisas? Bela e ingênua perspectiva. É fundamental não nascermos sabendo e nem prontos; o ser que nasce sabendo não terá novidades, só reiterações. Somos seres de insatisfação e precisamos ter nisso alguma dose de ambição; todavia, ambição é diferente de ganância, dado que o ambicioso quer mais e melhor, enquanto que o ganancioso quer só para si próprio.

Nascer sabendo é uma limitação porque obriga a apenas repetir e, nunca, a criar, inovar, refazer, modificar. Quanto mais se nasce pronto, mais refém do que já se sabe e, portanto, do passado; aprender sempre é o que mais impede que nos tornemos prisioneiros de situações que, por serem inéditas, não saberíamos enfrentar.

Diante dessa realidade, é absurdo acreditar na ideia de que uma pessoa, quanto mais vive, mais velha fica; para que alguém quanto mais vivesse mais velho ficasse, teria de ter nascido pronto e ir se gastando.

Isso não ocorre com gente, e sim com fogão, sapato, geladeira. Gente não nasce pronta e vai se gastando; gente nasce não-pronta, e vai se fazendo. Eu, no ano em que estamos, sou a minha mais nova edição (revista e, às vezes, um pouco ampliada); o mais velho de mim (se é o tempo a medida) está no meu passado, e não no presente.

Demora um pouco para entender tudo isso; aliás, como falou o mesmo Guimarães, “não convém fazer escândalo de começo; só aos poucos é que o escuro é claro” ...

CORTELLA, Mário Sérgio. Não nascemos prontos ... Disponível em:

http://www1.folha.uof.com.br/fsp/equilibrio/eq2809200027.htm- acesso em 05nov2017.

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01) Em qual opção as ideias expressas estão de acordo com o texto?

A) O 2º parágrafo deixa explícita a ideia de que o ser humano não deve nunca sentir-se satisfeito, pois isso o torna egocêntrico.

B) De acordo com o 9° parágrafo, como não nascemos prontos e acabados, vamos construindo nossa identidade cultural e étnica a partir das motivações do dia a dia.

C) Ao diferenciar ganância de ambição, no 6° parágrafo, o escritor reitera que esta tem um caráter positivo, enquanto aquela torna o ser humano egoísta, voltado para suas próprias necessidades.

D) No 3° parágrafo, o produtor do texto desenvolve ideia lançada no parágrafo anterior, argumentando que a insatisfação é algo inerente ao ser humano.

E) A citação de Guimarães Rosa, no último parágrafo, reitera a ideia de que as pessoas se modificam ao longo da vida, e essa volubilidade é que as torna humanas.

02) Sobre a forma verbal destacada em “[...] é o que mais impede que nos tornemos prisioneiros de situações que, por serem inéditas, não saberíamos enfrentar.” (7°§), é correto afirmar que:

A) enfatiza uma ação já ocorrida, mas que se mostra como presente narrativo.

B) projeta a dúvida que se tem quanto à realidade do fato enunciado.

C) denota ação futura que vai acontecer, caso uma condição se cumpra.

D) apresenta uma certeza de realização, independentemente do futuro.

E) expressa a concretização de uma atitude assumida pelo emissor.

03) Através da leitura global do texto, infere-se que:

A) o autor vê o entendimento incompatível com a juventude, pois obscurece a existência humana.

B) o ser humano renova as próprias ideias sempre e, não se achando acabado, torna-se naturalmente jovem.

C) o articulista acredita que renovar-se implica ter humildade para admitir que sempre é preciso melhorar.

D) Cortella, por ser escritor, tem mentalidade jovem e não se considera velho, apesar da passagem do tempo.

E) o emissor acredita que a memória inverte a ordem cronológica das pessoas, numa contagem decrescente.

04) Qual é a figura de linguagem predominante na construção do trecho “A satisfação acalma, limita, amortece.” (2º§)?

A) Metáfora. B) Metonímia.

C) Elipse.

D) Gradação.

E) Antítese.

05) Assinale a opção em que a análise dos termos destacados está correta.

A) Os termos destacados em “Que o ponto atual é meu limite e, portanto, minha possibilidade?” (3º§), “Quanto mais se nasce pronto, mais [...].” (7º§) e “Isso não ocorre com gente, e sim com fogão, [...].” (9º§) expressam, no contexto, as ideias de conclusão, adição e adição, respectivamente.

B) A colocação pronominal em “Gente não nasce pronta e vai se gastando; [...].” (9º§) é flexível: o termo sublinhado também pode ser deslocado para antes do verbo auxiliar ou depois do verbo principal (ligado por hífen), de acordo com a norma padrão da língua.

C) O período “[...] aprender sempre é o que mais impede que nos tornemos prisioneiros de situações que, por serem inéditas, não saberíamos enfrentar.” (7º§) poderia ser reescrito, respeitando a norma padrão, da seguinte maneira: aprender sempre é aquilo que mais impede que nos tornemos prisioneiros de situações ás quais, por serem inéditas, não saberíamos enfrentar.

D) Os pronomes destacados em “O que se quer dizer com isso?” (3º§) e “Com a vida de cada um e de cada uma também tem de ser assim; [...].” (5º§) referem-se, respectivamente, ao fato de alguém estar satisfeito com o outro e à necessidade de satisfação plena e constante.

E) As preposições destacadas em “[...] um dos mais fundos alertas contra o risco [...].” (1º§), “[...] olhando, quietos, para a tela, [...].” (4º§) e “[...] prisioneiros de situações que, por serem inéditas [...].” (7º§) apresentam, no contexto, as ideias de confrontamento, finalidade e causa, respectivamente.

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06) Analise as afirmativas abaixo.

I) No trecho “[...] está um dos mais fundos alertas contra o risco de cairmos na monotonia [...].” (1º§) - o termo grifado deve ser substituído por alerta, a fim de se manter a correção gramatical.

II) Em “[...] é absurdo acreditar na ideia de que uma pessoa, quanto mais vive, mais velha fica [...]” (8º§) - o sentido e a correção gramatical foram devidamente observados na reescrita “A crença na ideia de que uma pessoa, quanto mais vive, mais velha fica é absurdo.”

III) Na passagem “[...] quando alguém diz 'fiquei muito satisfeito com você' ou 'estou muito satisfeita com teu trabalho', é assustador.” (3º§) - o termo destacado serve para indicar que o enunciador é feminino.

Assinale a opção correta.

A) Apenas as afirmativas I e II são verdadeiras.

B) Apenas as afirmativas II e III são verdadeiras.

C) Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras.

D) Apenas a afirmativa II é verdadeira.

E) Apenas a afirmativa III é verdadeira.

07) Sobre a pontuação do último parágrafo do texto, é correto afirmar que:

A) as duas vírgulas que aparecem depois de “aliás” são facultativas.

B) o ponto e vírgula depois de “isso” anuncia uma enumeração posterior.

C) as aspas foram empregadas para destacar o coloquialismo da linguagem.

D) as reticências colocadas no fim do enunciado dispensam o ponto final.

E) o ponto e vírgula depois de “começo” implica um desvio da norma padrão da língua.

08) Em “[...] 'não convém fazer escândalo de começo; só aos poucos é que o escuro é claro'” ... (10º§), infere-se que:

A) se a compreensão não surgir logo, sugere-se tranquilidade para, no tempo certo, entender.

B) “claro” e “escuro” representam, respectivamente, as virtudes e os defeitos das pessoas.

C) fazer escândalo só atrapalha as pessoas que não desejam cair na “monotonia existencial”.

D) o escândalo só é eficaz para a satisfação humana se não permanecer “na indigência intelectual”.

E) entendimento é incompatível com escândalo, pois obscurece, cada vez mais, as ideias.

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TEXTO

A fala sob suspeita Durante séculos, só as línguas com tradição

escrita eram dignas de comentário. Na Antiguidade, os gregos tachavam de bárbaras todas as línguas diferentes do grego, a ponto de o gênio curioso de Aristóteles, que chegou a descobrir detalhes anatômicos em estrelas-do-mar, pouco dedicar-se a linguagem, a não ser em sua Poética, e calar-se sobre a língua de seus vizinhos trácios, dos ilírios, dos epirotas.

Na Idade Média, até o renascimento carolíngio, achavam pouco importante a pronuncia, as palavras e as expressões faladas: o latim reinou soberano durante um milênio e as línguas vernáculas, ou seja, próprias dos territórios conquistados, não serviam bem para a expressão do saber cientifico, para a Bíblia e para o campo jurídico: eram mais adequadas a literatura, ou seja, ao tempero da vida, não a sua essência.

Com o Humanismo, tudo muda: um certo nacionalismo pregava o orgulho da origem latina e também a beleza do vernáculo. Surge a primeira gramatica do português, em 1536, em que o autor, Fernão de Oliveira, proclama que, diante do expansionismo lusitano, e tempo de Portugal ensinar português a Guine, fato que declara melhor do que ser ensinado por Roma, cujo império já não existe.

No fim daquele século, surgem os ortógrafos, entre eles, Duarte Nunes Leão, que defendera a grafia etimológica, mais próxima da origem das palavras. O português passa a ser escrito com ph, th, y etc. Nunes de Leão recusa os acentos, pois diz que eles são apropriados ao grego. A polêmica da melhor ortografia vai até o século 20 e, mesmo assim, a despeito do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990), ainda hoje há grafias distintas em alguns países lusófonos.

A linguística estruturalista (sobretudo após a década de 50) afirmava categoricamente que, por vir a fala antes da escrita, aquela é superior a esta: as crianças aprendem a falar primeiro e depois a escrever, há muitas línguas agrafas no planeta etc., mas fato é que não só a fala influência a escrita como a escrita influência a fala, senão o que justificaria pronuncias como “tóchico”, “adqüiriu” ou “questão”? Que dizer do par quatorze e catorze?

Ora, fala e escrita tem tradições independentes. Ambas são instituições distintas, com histórias diferentes, não há hierarquia entre elas.

Outra prática antiga e ainda muito viva, embora muito preocupante, é usar-se da escrita para revelar os preconceitos. Assim, transcrevendo alguém de classe social menos favorecida ou alguém da zona rural, grafam-se enunciados como “qui é qui esse ome qué comê?”.

Em entrevistas, muitas vezes, o entrevistador (diferentemente do entrevistado) parece pronunciar todos os r de infinitivos e nunca confundir e final com i, nem o final com u. Quanta ilusão e quanta preconceito nesse tipo de transcrição! Praticamente todos os brasileiros, de todas as classes sociais e de qualquer região, cometem alguns desses desvios numa fala espontânea e informal. O mais evidente do preconceito se evidencia quando não se transcreve o h de “homem”: um erro comum na escrita de pessoas pouco (ou mal) escolarizadas, que transpareceria em sua pretensa fala peculiar? Acaba-se voltando, assim, aquele desprezo milenar pelos iletrados.

Mario Eduardo Viaro. Revista Língua Portuguesa - Ano I - Número 5 - 2006 - com

adaptações.

09) Assinale a opção que resume, historicamente, a idéia central do texto.

A) Na Antiguidade, os gregos tachavam de bárbaras todas as línguas diferentes da sua: fala e escrita com tradições opostas.

B) Não existe hierarquia entre a fala e a escrita, uma vez que elas se classificam a partir de tradições diferentes e independentes.

C) Pelo fato de ainda haver muitas linguas agrafas, no mundo, a fala assume, para alguns linguistas, uma condição superior à da escrita.

D) A palavra falada foi alvo de enganos e preconceitos que, por séculos, mascararam as relações que ela mantém com a tradição escrita.

E) A ideia de uma superioridade da escrita reproduz discriminações artificiais em torno do registro linguístico rural e das classes sociais menos favorecidas.

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10) Considere o trecho abaixo.

“A linguística estruturalista... afirmava... que, por vir a fala antes da escrita, aquela e superior a esta.” (5°§)

Assinale a opção que identifica, corretamente, a relação semântica estabelecida pela expressão destacada.

A) Causa.

B) Tempo.

C) Condição.

D) Oposição.

E) Consequência.

11) Assinale a opção cuja referência entre parênteses, relacionada ao termo/expressão em destaque, está INCORRETA.

A) “[...] que chegou a descobrir detalhes anatômicos em estrelas-do-mar [...]” (1º§) (“o gênio curioso de Aristóteles”).

B) “[...] em que o autor, Fernão de Oliveira, proclama que ... e tempo de Portugal ensinar português a Guine [...]”. (3º§) (“a primeira gramática do português”)

C) “[...] cujo império já não existe.” (5º§) (“Roma”).

D) “[...] aquela é superior a esta [...]” (5º§) (“a fala”)

E) “[...] que transpareceria em sua pretensa fala peculiar?” (8º§) (“um erro comum na escrita de pessoas pouco (ou mal) escolarizadas”)

12) Considere o trecho abaixo.

“Durante séculos, só as línguas com tradição escrita eram dignas de comentário.” (1°§)

Assinale a opção em que o uso de vírgula(s) se justifica pela mesma regra do exemplo citado.

A) “[...] achavam pouco importante a pronuncia, as palavras e as expressões faladas [...]” (2°§)

B) “[...] eram mais adequadas a literatura, ou seja, ao tempero da vida [...].” (3°§)

C) “Acaba-se voltando, assim, aquele desprezo milenar pelos iletrados [...]” (8°§)

D) “[...] Duarte Nunes Leão, que defenderá a grafia etimológica [...]” (4°§)

E) “Em entrevistas, muitas vezes, o entrevistador [...] parece pronunciar todos os r [...].” (8°§)

13) Assinale a opção em que o sinal indicativo de crase é facultativo.

A) “[...] pouco dedicar-se à linguagem [...]” (1°§)

B) “[...] não serviam bem para a expressão do saber científico [...]” (2°§)

C) “[...] eram mais adequadas à literatura [...]” (2°§)

D) “[...] ao tempero da vida, não à sua essência.” (2°§)

E) “[...] é tempo de Portugal ensinar português a Guine [...]” (3°§)

14) Assinale a opção na qual se observa uma referência que, explicitamente, exemplifica o uso conotativo da linguagem.

A) “Durante séculos, só as línguas com tradição escrita eram dignas de comentário.” (1°§)

B) “[...] as linguas vernáculas ... eram mais adequadas à literatura, ou seja, ao tempero da vida, não a sua essência.” (2°§)

C) “Com o Humanismo, tudo muda: um certo nacionalismo pregava o orgulho da origem latina e também a beleza do vernáculo.” (3°§)

D) “[...] há muitas línguas ágrafas no planeta ..., mas fato e que não só a fala influencia a escrita como a escrita influencia a fala [...]” (5°§)

E) “Outra pratica ainda muito viva, embora muito preocupante, e usar-se da escrita para revelar os preconceitos.” (7°§)

15) Considere o trecho abaixo.

“O português passa a ser escrito com ph, th, y etc.” (4°§)

Assinale a opção em que a forma verbal destacada e empregada com o mesmo valor do exemplo citado.

A) “[...] melhor do que ser ensinado por Roma, cujo império já não existe.” (3°§)

B) “[...] ainda hoje há grafias distintas em alguns países lusófonos.” (4°§)

C) “[...] as crianças aprendem a falar primeiro e depois a escrever [...]” (5°§)

D) “[...] fala e escrita têm tradições independentes.” (6°§)

E) “[...] todos os brasileiros cometem alguns desses desvios [...]” (8°§)

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TEXTO

Os benefícios de não ser o melhor Meu pai sempre jogou tênis, desde que eu

me conheço por gente. Lembro uma vez que ele comentou que o adversário ideal é aquele que tem o mesmo nível, mas que se fosse preciso escolher entre jogar com alguém melhor ou alguém pior do que ele, preferiria jogar com alguém melhor, porque gratificante não era vencer fácil aquele que sabe menos, e sim aprender com quem te exige algum esforço.

É um verbo em desuso e que merece ser revitalizado: aprender. A verdadeira postura competitiva não é a daquele cara que almeja atingir o topo de qualquer maneira, e sim daquele que extrai de um superior o estímulo para encontrar o próprio caminho para vencer a si mesmo. Porque não são poucos nossos adversários internos: a ignorância, o comodismo, a ferrugem. É preciso treinar bastante para flexibilizar os movimentos, todos: do corpo e da mente. E dessa forma avançar, sempre buscando mais, numa estrada hipoteticamente sem fim.

Prefiro ler livros de quem escreve bem melhor do que eu. De quem tem mais a dizer do que eu. Além do prazer que isso me dá, não vejo outra maneira de aprimorar meu trabalho.

Prefiro conversar com pessoas mais vividas que eu, mais inteligentes, com melhores histórias para contar. Talvez algumas delas sintam o mesmo em relação a mim (pensem que eu sou a mais-mais), porém, o que importa não é essa quantificação, que, aliás, é totalmente subjetiva. O que estimula é ter consciência do quanto a nossa vida se enriquece ouvindo a experiência do outro. Não por acaso, adoro programas de entrevistas, onde posso enxergar a emoção do entrevistado, seu humor, sua indignação – entrevistas por escrito nem sempre destacam essas sutilezas.

Adoro jantar com quem conhece mais gastronomia do que eu, salientando temperos que normalmente eu não perceberia. Gosto de viajar com quem já viajou bastante e desenvolveu um olhar para certos lugares que para mim é novo. Prefiro dançar com quem sabe me conduzir. Mas com a condição de que esses iluminados transmitam sua sabedoria naturalmente, sem querer, sem didatismo – se não vira aula, xaropice, perde a graça. Gosto de aprender sem que o outro perceba que está me ensinando.

Claro que competidores profissionais devem tentar eliminar seus oponentes – nhac! Menos um na escalada ao pódio. Nenhum atleta profissional treina tanto, investe tanto, para não se importar em perder em nome do benefício do aprendizado. Que aprendizado, o quê. Rubinho, Neymar, Cielo, não desapontem a torcida. Mas os amadores deveriam perceber que, em vez de se fingirem de campeões duelando com derrotados, mais vale tornarem-se melhores com a passagem do tempo, através de vitórias conquistadas no silêncio da observação. È um troféu oferecido a você por você mesmo – todos os dias.

MEDEIROS, Martha. Revista O GLOBO, Rio de Janeiro, 06 de maio de 2012 – com adaptações.

16) Considerando as estruturas linguísticas e as relações de sentido do texto, assinale a opção correta.

A) Nos trechos “[...] mas que se fosse preciso escolher entre jogar com alguém melhor ou com alguém pior [...]” (1º§) e “Nenhum atleta profissional treina tanto, investe tanto, para não se importar [...] (6º §), os termos destacados têm a mesma classe gramatical.

B) Em “Rubinho, Neymar, Cielo, não desapontem a torcida.” (6º §), a forma verbal encontra-se no Presente do Indicativo com valor imperativo, constituindo uma forma polida e familiar de tratamento

C) Em “É um verbo em desuso e que merece ser revitalizado: aprender.” (2º §) e “Porque não são poucos nossos adversários internos: a ignorância, o comodismo, a ferrugem.” (2º §), os dois pontos foram empregados com finalidades distintas.

D) Os termos destacados em “É um verbo em desuso [...]” (2º §) e “Menos um na escalada ao pódio.” (6º §) têm a mesma classe gramatical.

E) Os trechos destacados em “[...] adoro programa de entrevistas, onde posso enxergar a emoção do entrevistado, [...]” (4º §) exprimem, respectivamente, origem e posse.

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17) Assinale a opção na qual se observa apenas o uso denotativo da linguagem.

A) “E dessa forma avançar, sempre buscando mais, numa estrada hipoteticamente sem fim.” (2º §)

B) “Prefiro conversar com pessoas mais vividas que eu, mais inteligentes, [...]” (4º §)

C) “Não por acaso, adoro programas de entrevistas, onde posso enxergar a emoção do entrevistado. [...]” (4º§)

D) “Mas com a condição de que esses iluminados transmitam sua sabedoria naturalmente, [...] (5º §)

E) “É um troféu oferecido a você por você mesmo – todos os dias.” (6º §)

18) Assinale a opção que apresenta, corretamente, o valor semântico do termo destacado em “Meu pai sempre jogou tênis, desde que me conheço por gente.” (1º §)

A) Tempo

B) Condição

C) Concessão

D) Conclusão

E) Explicação

19) Considere o trecho abaixo.

“[...], porque gratificante não era vencer fácil aquele que sabe menos, e sim aprender com quem te exige algum esforço.” (1º §)

Assinale a opção em que a reescritura do trecho manteve o mesmo valor sintático-semântico.

A) [...], ainda que gratificante não fosse vencer fácil aquele que sabe menos, mas aprender com quem te exige algum esforço.

B) [...], uma vez que gratificante não fosse vencer fácil aquele que sabe menos, mas aprender com quem te exige algum esforço.

C) [...], quando gratificante não era vencer fácil aquele que sabe menos, mas também aprender com quem te exige algum esforço.

D) [...], porquanto gratificante não era vencer fácil aquele que sabe menos, mas aprender com quem te exige algum esforço.

E) [...], de forma que gratificante não vencer fácil aquele que sabe menos, e sim aprender com quem te exige algum esforço.

20) Assinale a opção que apresenta corretamente o sentido da palavra destacada no período: “Porque não são poucos nossos adversários internos: a ignorância, o comodismo, a ferrugem.” (2º §)

A) Improbidade

B) Inatividade

C) Incapacidade

D) Inexperiência

E) Imprevidência

21) Assinale a opção em que o referente do termo destacado está corretamente identificado.

A) “[...], e sim aprender com quem te exige algum esforço.” (1º §) – meu pai

B) “É um verbo em desuso e que merece ser revitalizado: aprender” (2º §) – verbo

C) “ Além do prazer que isso me dá, não vejo outra maneira de aprimorar meu trabalho.”(3º §) – prazer

D) “[...], o que importa não é essa quantificação, que, aliás, é totalmente subjetiva.” (4º §) – subjetiva

E) “Não por acaso, adoro programas de entrevistas, onde posso enxergar a emoção do entrevistado [...]” (4º §) – emoção

22) Assinale a opção em que a frase NÃO obedece, plenamente, à modalidade padrão da língua portuguesa.

A) De um modo geral, os adolescentes preferem livros de ação a livros filosóficos.

B) Algumas ideias do texto, acerca dos desafios inerentes à vida, vão ao encontro das dos leitores.

C) A autora lembrou-se de uma vez em que seu pai lhe ensinou como se portar diante das adversidades.

D) Às pessoas que costumam assistir a entrevistas com escritores, dedicam-se alguns programas desse gênero.

E) Sempre haverá, muitos momentos, na vida dos atletas, onde eles irão se deparar com oponentes extraordinariamente mais fortes.

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TEXTO Desde que nascemos, aprendemos a interpretar

gestos, olhares, palavras e imagens. Esse processo é potencializado pela escola, por meio da leitura e da escrita, o que nos dá acesso à grande parte da cultura humana. Isso envolve todas as áreas, pois, mais do que reproduzir o som das palavras, trata-se de compreendê-las – e quem sabe relacionar termos como paráfrase, latifúndio, colonialismo e transgênico aos seus significados faz uso de um letramento obtido em aulas de Língua Portuguesa, Geografia, História e Ciências, respectivamente.

A chamada alfabetização científico-tecnológica mostra essa preocupação no ensino de Ciências. Falta muito, porém, para que as linguagens sejam objetivos da instrução e não só pré-requisitos exclusivos das aulas de Língua Portuguesa e Matemática. A competência de ler e escrever, aliás, desenvolve-se com a “leitura do mundo no sentido usado por Paulo Freire – e todo educador deve fazer isso sozinho e em associação com seus colegas.

Cada estudante que, numa aula de Geografia, examina um mapa ou guia de ruas, assinala locais por onde passa e comenta em texto experiências ali vividas, além de aprender a se situar, faz um exercício expressivo e pessoal da escrita. Isso também pode ser um trabalho coletivo, como a maquete que vi numa cidadezinha mostrando a escola, o estádio, o hospital, a praça e a prefeitura. Estava ali representado, também, o rio, com os pontos onde transborda e em que ocorre o despejo irregular de lixo. Cartazes ao lado comentavam o surgimento da cidade, a vida econômica e os problemas ambientais, com linguagem aprendida em aulas de Artes, Ciências, Geografia, História e Língua Portuguesa.

Muitos têm se preocupado, mas essa prática só muda as estatísticas de alfabetização quando faz parte da rotina escolar. Há uma queixa frequente de que por lerem mal, os alunos têm dificuldade com certos conteúdos. Diante dela, a escola deve trocar o círculo vicioso – em que o despreparo na língua dificulta a aprendizagem de outras matérias e perpetua o despreparo – por um círculo virtuoso – em que a leitura e a escrita melhorem em todas as áreas e ajudem na aprendizagem de qualquer conteúdo. De certa forma, todos os professores devem dar continuidade ao processo de alfabetização, em que os pequenos leem e escrevem sobre suas relações pessoais ou sociais e sobre as coisas da natureza, entre outros temas.

Para cumprir esse objetivo, é igualmente importante lançar mão de vários meios e atender aos interesses de crianças e jovens, muitas vezes relacionados ás novas tecnologias. Busca pelo conteúdo de enciclopédias ou por letra de música podem ser feitas pela internet. Nada impede que, além de escreverem agendas e diários e publicarem notas nos murais da escola, eles enviem torpedos por celular, conversem em chats ou enviem mensagens por e-mail. Se houver equipamentos suficientes, os alunos podem registrar e editar seus textos em computadores. Se não, pode-se realizar atividades em grupo na própria escola ou em equipamentos públicos. A crescente importância desses meios é mais um estímulo para o domínio da escrita, até porque os CDs, DVDs e pen-drives logo farão – se já não fazem – parte da vida escolar tanto quanto livros e cadernos.

Com esses e outros meios, aprende-se a ler e escrever todo o tempo e em qualquer disciplina, e é ainda melhor quando a coordenação pedagógica orientar a equipe nesse sentido. O ideal é que todos se sintam preparados para ações conjuntas, mas já faz uma enorme diferença se, antes de cada aula, os docentes souberem quais linguagens desenvolverão com os alunos e de que maneira vão estimulá-los a ler os textos e a escrever o que aprenderam, as dúvidas que restaram e seus pontos de vista sobre aspectos polêmicos.

(MENEZES, Luiz Carlos de. A língua em todas as disciplinas. In: http://

revistaescola.abril.com.br – Acesso em 07/04/2013 – Texto adaptado)

23) Entre as opções apresentadas abaixo, assinale aquela em que a mudança da posição do pronome destacado obedece à norma padrão.

A) “Se não, pode-se realizar atividades [...] (2º §) - Se não, se pode realizar.

B) “[...] o que nos dá acesso à grande parte [...]” (1º §) - o que dá-nos acesso á grande parte.

C) “Muitos têm se preocupado, mas essa prática [...]” (4º §) - Muitos têm preocupado-se, mas essa prática.

D) “[...] e de que maneira vão estimulá-los a ler [...]” (6º §) - e de que maneira os vão estimular a ler.

E) “O ideal é que todos se sintam preparados [...]” (6º §) - O ideal é que todos sintam-se preparados.

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24) Em que opção a análise da forma verbal em destaque está correta em relação ao contexto apresentado?

A) “[...] quando a coordenação pedagógica orientar a equipe [...]” (6º §) - infinitivo sem flexão, impessoal.

B) “A competência de ler e escrever, aliás, desenvolve-se com a ‘leitura do mundo’ [...]” (2º §) - uma construção na voz passiva.

C) “[...] como a maquete que vi numa cidadezinha [...]” e “Cartazes ao lado comentavam o surgimento [...] (3º §) - ações dentro de um espaço de tempo determinado

D) “Nada impede que, [...] eles enviem torpedos por celular [...]” (5º §) - ação que acontece habitualmente

E) “[...] se, antes de cada aula, os docentes souberem quais linguagens [...]” (6º §) - ação que se concluirá em um futuro próximo e certo.

25) Marque a opção que apresenta um desvio da norma padrão no que diz respeito à concordância.

A) “Se não, pode-se realizar atividades em grupo na própria escola ou em equipamentos públicos.” (5º §)

B) “Estava ali representado, também, o rio, com os pontos onde transborda e em que ocorre o despejo irregular de lixo.” (3º §)

C) “Se houver equipamentos suficientes, os alunos podem registrar e editar seus textos em computadores.” (5º §)

D) “Com esses e outros meios, aprende-se a ler e escrever todo o tempo e em qualquer disciplina [...]” (6º §)

E) “Falta muito, porém para que as linguagens sejam objetivos da instrução e não só pré-requisitos exclusivos das aulas de Língua Portuguesa e Matemática.” (2º §)

26) Observe o mapa abaixo e responda à questão a seguir.

O mapa acima retrata conflito ocorrido entre os anos de 1825 e 1828 envolvendo o Brasil.

É correto afirmar que esse conflito se refere à Guerra

A) da Tríplice Aliança, que teve como desfecho a deposição de Solano Lopez e a destruição de seu país.

B) da Cisplatina que teve como desfecho a criação da República Oriental do Uruguai.

C) da Cisplatina, do Uruguai, acarretando o afastamento do Alte Pinto Guedes e a chegada do Alte Rodrigo Lobo.

D) da Tríplice Aliança, que culminou com a derrota dos paraguaios que foram dizimados.

E) da Cisplatina, que culminou com a criação das Províncias Unidas do Prata sob governo de Rosas.

27) Qual o nome da peça utilizada no uniforme dos oficiais do gabinete de uma autoridade naval, por serem os ajudantes mais diretos dessa Autoridade?

A) Corda.

B) Cordel.

C) Medalhas.

D) Alamares.

E) Condecorações.

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28) De acordo com o EMA-137 (Doutrina de Liderança da Marinha), assinale a opção que apresenta o estilo de liderança, no qual o líder atribui a assessores a tomada de decisões especializadas, deixando-os agir por si só.

A) Delegativa.

B) Autocrática.

C) Participativa.

D) Transformacional.

E) Orientada para Tarefa.

29) A expansão marítima portuguesa pode ser caracterizada por duas vertentes. A primeira teria um aspecto imediatista que visava o acumulo de riquezas através da pilhagem na região norte da África e na segunda vertente, o objetivo a colocar-se era a mais longo prazo, já que buscava a conquista dos pontos estratégicos das rotas comerciais com o oriente. Marque, abaixo, a opção que apresenta o evento que é considerado o início da expansão marítimo-comercial portuguesa.

A) Batalha Naval de Diu de 1509.

B) Chegada de Vasco da Gama a Calicute em 1498.

C) Passagem de Bartolomeu Dias pelo Cabo da Boa Esperança em 1488.

D) Passagem de Gil Eanes e Afonso Balda pelo Cabo Branco em 1434.

E) Tomada de Ceuta em 1415.

30) O costume dos navios executarem salvas, ao adentrar portos estrangeiros, tem sua origem na época da Marinha à vela, que desta forma

A) calibravam seus canhões para um possível combate que pudesse vir a ocorrer na localidade.

B) demonstrava uma atitude amistosa do navio, uma vez que a recarga dos canhões era demorada.

C) alertavam as autoridades locais da chegada de um navio de guerra estrangeiro.

D) alertavam as embarcações, que se encontravam ao largo, da presença de um navio de guerra estrangeiro.

E) mantinha a tripulação alerta para a faina de atracação ou fundeio que estava por vir.

31) Os portugueses foram responsáveis pelo descobrimento e exploração do litoral da África e pela chegada dos primeiros europeus, por via marítima, e por uma nova rota, às Índias. Durante as primeiras décadas da expansão portuguesa o navio empregado foi a caravela. Posteriormente os portugueses desenvolveram o Galeão.

Marque abaixo a opção que apresenta corretamente as características desse navio.

A) Era um navio leve, dotado de artilharia de tiro rápido e de baixo calibre. Foi importante pra derrotar os árabes no oceano índico sobretudo na batalha naval de Diu.

B) Era um grande navio de guerra, de baixos costados e alta velocidade e muito manobrável, foi decisivo para a derrota dos turcos no índico.

C) Era dotado em geral de velas latinas. Essas velas são muito boas para navegar quase contra o vento, contribuindo para que fossem muito úteis na costa da África

D) Era um navio mercante com grandes espaços nos porões para carregar as mercadorias do Oriente. Essa ênfase na carga, no entanto, fazia com que as naus fossem mal armadas.

E) Era um navio de guerra maior e com mais canhões, para combater turcos no Oriente e corsários e piratas europeus ou muçulmanos no Atlântico. O galeão foi a verdadeira origem do navio de guerra para emprego no oceano.

32) A instauração de uma colônia portuguesa no território americano não se deu imediatamente após a tomada de posse por Pedro Álvares Cabral, em 1500. Portugal mantinha seus recursos voltados para o comercio oriental, deixando o Brasil, por alguns anos, numa posição secundaria. Esse motivo estava atrelado:

A) as questões financeiras que passava o reino de Portugal, já que o comércio indiano estava longe de ser lucrativo como havia sido imaginado.

B) ao não encontro de metais preciosos ou produtos similares aos do rentável comercio afro-asiático, logo depois da chegada de Cabral.

C) ao clima quente e úmido que foi um dos fatores que mais impediu a ocupação dos portugueses na nova terra.

D) a não adequação dos índios ao tipo de trabalho escravo a que os portugueses queriam submetê-los.

E) ao fato de que pelo Tratado de Tordesilhas o território do Brasil pertencia à Espanha.

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33) De acordo com a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, assinale a opção que apresenta uma instituição nacional permanente e regular. A) Marinha.

B) Petrobrás.

C) Eletrobrás.

D) Eletronuclear.

E) Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.

34) O Brasil adquiriu na Grã Bretanha, em 1825, a primeira unidade a vapor para sua Marinha de guerra, a barca Correio Imperial, um navio auxiliar. Depois, em 1847, o Brasil adqüiriu seu primeiro navio de combate, lançado ao mar na Inglaterra, com rodas laterais. Trata-se da:

A) Corveta Brasil

B) Fragata Niteroi

C) Corveta Amazonas

D) Fragata Dom Afonso

E) Corveta Maria da Glória

35) Após um navio da Marinha do Brasil (MB) ser construído e prontificado, ele passa a integrar uma Esquadra ou uma Força Naval, por meio de uma Cerimônia. Como parte integrante desta Cerimônia, realiza-se a "Mostra de Armamento". Após essa mostra, o navio é considerado entregue ao recebedor, neste caso à MB. A partir desse momento, toda a vida do navio será registrada em um livro próprio que somente será encerrado em determinada ocasião. Em relação a essas informações, assinale a opção que apresenta, respectivamente: nome da cerimônia realizada após a prontificação; O significado de "Mostra de Armamento"; a denominação do livro aberto por ocasião da entrega do navio; e a denominação dada a Cerimônia que estabelece o encerramento deste livro.

A) Recebimento; Verificação da Armação; Livro de Quarto; e Desincorporação.

B) Recebimento; Verificação do Armamento; Livro de Visita; e Desmontagem.

C) Incorporação, Verificação da Armação; Livro do Navio; e Desincorporação.

D) Incorporação; Verificação do Armamento; Livro do Comando; e Desincorporação.

E) Recebimento; Verificação do Armamento; Livro de Ordens; e Destacamento.

36) Quais são as bases institucionais das Forças Armadas?

A) Posto e graduação.

B) Leis e regulamentos.

C) Hierarquia e disciplina.

D) Respeito e ordenação.

E) Autoridade e responsabilidade.

37) De acordo com o EMA-137 - Doutrina de Liderança da Marinha, o líder autocrático baseia sua atuação numa

A) disciplina rígida.

B) conversa informal.

C) troca de favores.

D) recompensa.

E) promessa de promoção.

38) Na Marinha do Brasil é mantida, tradicionalmente, a antiga importância dos navios para o combate, os quais recebiam sua classificação de acordo com

A) a velocidade de cruzeiro.

B) o efetivo de militares que compunham a guarnição.

C) o número de cavernas existentes desde a proa até a popa.

D) o número de conveses e canhões que dispunham.

E) o material utilizado na construção dos compartimentos abaixo d'agua do navio.

39) Qual é o parâmetro fundamental para o exercício da liderança no âmbito militar?

A) Serenidade.

B) Atitude.

C) Saúde.

D) Força.

E) Ética.

40) De acordo com as tradições navais, a presidência das refeições a bordo dos navios no Círculo de Suboficiais e Sargentos e no Círculo de Cabos e Marinheiros compete, respectivamente, ao

A) Sargenteante Geral e ao Contramestre do Navio.

B) Mestre do Navio e ao Mestre d'Armas.

C) Supervisor de Maquinas e ao Cabo Auxiliar.

D) Supervisor de Grupo e ao Cozinheiro de Serviço.

E) Mestre e ao Contramestre do Navio.

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41) Considerando a Estratégia Nacional de Defesa no tocante a relação entre as Estratégias Nacional de Defesa e de Desenvolvimento, assinale verdadeiro (V) ou falso (F) nas sentenças abaixo e assinale a opção correta:

1) Antecipa-se a possibilidade de aproveitar os investimentos estrangeiros, só dependendo deles em situações especiais.

2) Independência nacional assegurada pela democratização de oportunidades educativas e econômicas e pelas oportunidades para ampliar a participação popular nos processos decisórios da vida política e econômica do País.

3) Não é evidente para um País que pouco trato teve com guerras, convencer-se da necessidade de defender-se para poder construir-se, e os recursos demandados pela defesa exigem uma transformação de consciências, para que se constitua uma estratégia de defesa para o Brasil.

É(São) VERDADEIRA(S) apenas a(s) afirmativa(s)

A) 1

B) 2

C) 3

D) 1 e 2

E) 2 e 3

42) “A força naval de Inhaúma intensificou o bombardeio e a Divisão Avançada, comandada pelo Capitão-de-Mar-e-Guerra Delfim Carlos de Carvalho, depois almirante e Barão da Passagem, avançou rio acima. Essa divisão era formada por seis navios: os Encouraçados Barroso, Tamandaré e Bahia e os monitores: Rio Grande, Pará e Alagoas. Eles acometeram a passagem formando três pares compostos, cada um, por um encouraçado e um monitor amarrado ao seu contrabordo. Após a passagem, três dos seis navios tiveram que ser encalhados, para não afundarem devido às avarias sofridas no percurso. O Alagoas foi atingido por mais de 160 projéteis.”

O texto acima faz referência a que importante ação empreendida pela nossa Marinha durante a Guerra do Paraguai?

A) Passagem de Itapirú em 1866.

B) Passagem de Humaitá em 1865.

C) Passagem de Itapirú em 1868.

D) Passagem de Humaitá em 1868

E) Passagem de Tonelero em 1865.

43) A Marinha, o Exército e a Aeronáutica constituem as Forças:

A) Armadas.

B) Militares. C) Públicas.

D) Policiais.

E) Auxiliares.

44) O uso de condecorações e medalhas no lado esquerdo do uniforme decorre

A) da Segunda Guerra Mundial, quando as bandeiras insígnias de maior precedência eram içadas na adriça de bombordo do mastro principal dos navios.

B) do SÉC. XVIII, quando a rainha da Inglaterra, na sua posição de mais antiga, sempre formava à esquerda das demais autoridades.

C) da Primeira Guerra Mundial, quando bombordo era considerado o bordo de honra dos navios.

D) da Marinha à Vela, quando abordagem entre navios era sempre feita por bombordo.

E) do tempo das Cruzadas, quando os cavaleiros traziam a insígnia de sua ordem perto do coração.

45) A capacidade de influenciar é um componente indispensável ao

A) secretário.

B) subordinado. C) líder.

D) monitor.

E) porta-voz.

46) De acordo com as Normas a Respeito das Tradições Navais, e em relação às Honras de recepção e despedida das autoridades, qual das alternativas abaixo apresenta o vocativo específico correto?

A) Almirante-de-Esquadra - Comandante de Operações Navais.

B) Almirante-de-Esquadra - Comandante em Chefe da Esquadra.

C) Almirante-de-Esquadra - Comandante-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais.

D) Oficial-General - Chefe de Estado-Maior da Armada.

E) Almirante - Comandante da Marinha.

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47) Os regulamentos disciplinares das Forças Armadas especificarão e classificarão:

A) os uniformes.

B) o treinamento físico.

C) as normas de etiqueta.

D) os Postos e Graduações.

E) as contravenções ou transgressões disciplinares.

48) De acordo com a Constituição Federal, a que se destinam as Forças Armadas?

A) À garantia da lei, da ordem e do progresso.

B) Única e exclusivamente à defesa da Pátria.

C) À defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

D) Ao ataque aos inimigos da nação.

E) À defesa exclusiva das instituições do poder executivo.

49) Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.

I - A volta que identifica o oficial do Corpo da Armada é uma reminiscência da volta que o Almirante Nelson, quando perdeu seu braço, amarrou com um pequeno cabo o seu dólmã para sustentar a sua manga em um botão.

II - A cor preta do lenço característico no pescoço teve sua origem em sinal de luto pela morte do Almirante Nelson quando naquele evento tiraram o lenço do pescoço e o colocaram no braço.

III - As três listras da gola são reminiscências do costume antigo de se indicar por meios de fitas o tempo de serviço do embarcado.

IV – Antigamente, o apito do marinheiro prateado, preso ao pescoço por uma corrente, simbolizava que aquele oficial estava no comando.

V - A expressão “abordar” é estar por dentro da borda de um navio.

A) ( F ) ( V ) ( F ) ( F ) ( V )

B) ( V ) ( V ) ( V ) ( V ) ( F )

C) ( V ) ( F ) ( V ) ( V ) ( V )

D) ( V ) ( V ) ( F ) ( F ) ( F )

E) ( V ) ( F ) ( V ) ( V ) ( F )

50) O governo imperial, por ocasião do início da campanha Cisplatina, declarou em rigoroso bloqueio os portos e costas de Buenos Aires, e o governo argentino, em contrapartida, sendo o poder naval mais fraco, autorizou:

A) O corso contra navios brasileiros na bacia do Prata

B) O corso contra navios brasileiros.

C) O bloqueio naval em Montevidéu.

D) A invasão no estuário da Prata.

E) A compra de navios