Simulado Anglo ENEM1.

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2 INSTRUÇÃO PARA REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Esta prova contém 90 questões, cada uma com 5 alternativas das quais somente uma é correta. 2. Será anulada a questão em que for assinalada mais de uma alternativa ou que estiver em branco. 3. Assinale a resposta preenchendo totalmente, a caneta (azul ou preta), o respectivo alvéolo, com o cuidado de não ultrapassar o espaço dele. 4. Não assinale as respostas com um “X” pois esta sinalização não será considerada. EXEMPLO DE PREENCHIMENTO B C E A 33 B C D E 34 B C E 35 37 38 60 61 62 63 64 65 A 36 B C D E A B C D E A B C D E A B C D E B C D E A B C D E A B C D E B C D E A B C D E A 5. Ao receber o cartão de respostas, preencha cuidadosamente o verso com os dados solicitados. 6. Não rasure, não dobre, nem amasse a folha de respostas. 7. Não escreva nada no cartão de respostas fora do campo reservado. P-2 — Linguagens, Códigos e suas tecnologias Matemática e suas tecnologias NÚMERO NOME 834050112 TIPO G-2 D D U UL L O O A A I I S S M M E EN NE EM M

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Simulado Anglo ENEM1.

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  • 2INSTRUO PARA REALIZAO DA PROVALEIA COM MUITA ATENO1. Esta prova contm 90 questes, cada uma com 5 alternativas das quais somente uma correta.2. Ser anulada a questo em que for assinalada mais de uma alternativa ou que estiver em branco. 3. Assinale a resposta preenchendo totalmente, a caneta (azul ou preta), o respectivo alvolo, com o cuidado de no ultrapassar o espao dele. 4. No assina le as respostas com um X pois esta sinalizao no ser considerada. EXEMPLO DE PREENCHIMENTOB C EA33 B C D E34 B C E353738 606162636465A36 B C D EA B C D EA B C D EA B C D EA B C D EA B C D EA B C D EA B C D EA B C D EA5. Ao receber o carto de respostas, preencha cuidadosamente o verso com os dados solicitados.6. No rasure, no dobre, nem amasse a folha de respostas. 7. No escreva nada no carto de respostas fora do campo reservado.

    P-2 Linguagens, Cdigos e suas tecnologiasMatemtica e suas tecnologias

    NMERONOME

    8340

    5011

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    TIPO

    G-2DDUULL OOAAIISS MM

    EENNEEMM

  • 2SIMULADO ENEM/2012 SISTEMA ANGLO DE ENSINO

    TEXTO II

    Um vulto da histria da msica popular brasileira, reco-nhecido nacionalmente, Noel Rosa. Ele nasceu em 1910, no Rio de Janeiro; portanto, se estivesse vivo, estaria completando 100 anos. Mas faleceu aos 26 anos de idade, vtima de tuberculose, deixando um acervo de grande va-lor para o patrimnio cultural brasileiro. Muitas de suas letras representam a sociedade contempornea, como se tivessem sido escritas no sculo XXI.

    (Disponvel em: http://www.mpbnet.com.br. Acesso em: abr. 2010.)

    Um texto pertencente ao patrimnio literrio-cultural brasileiro atualizvel, na medida em que ele se refere a valores e situaes de um povo. A atualidade da cano Onde est a honestidade?, de Noel Rosa, evidencia-se por meio

    A) da ironia, ao se referir ao enriquecimento de origem duvidosa de alguns.

    B) da crtica aos ricos que possuem joias, mas no tm herana.

    C) da maldade do povo a perguntar sobre a honestidade.D) do privilgio de alguns em clamar pela honestidade.E) da insistncia em promover eventos benefi centes.

    Questo 3

    (ENEM)

    (Disponvel em: www.ccsp.com.br. Acesso em: 26 jul. 2010 Adaptado.)

    O anncio publicitrio est intimamente ligado ao ide-rio de consumo quando sua funo vender um produto. No texto apresentado, utilizam-se elementos lingusticos e extralingusticos para divulgar a atrao noites do terror, de um parque de diverses. O entendimento da propaganda requer do leitor

    A) a identifi cao com o pblico-alvo a que se destina o anncio.

    B) a avaliao da imagem como uma stira s atraes de terror.

    C) a ateno para a imagem da parte do corpo humano selecionada aleatoriamente.

    D) o reconhecimento do intertexto entre a publicidade e um dito popular.

    E) a percepo do sentido literal da expresso noites do terror, equivalente expresso noites de terror.

    Questo 1

    (ENEM) Conceitos e importncia das lutas

    Antes de se tornarem esporte, as lutas ou as artes mar-ciais tiveram duas conotaes principais: eram praticadas com o objetivo guerreiro ou tinham um apelo fi losfi co como concepo de vida bastante signifi cativo.Atualmente, nos deparamos com a grande expanso das artes marciais em nvel mundial. As razes orientais foram se disseminando, ora pela necessidade de luta pela sobre-vivncia ou para a defesa pessoal, ora pela possibilida-de de ter as artes marciais como prpria fi losofi a de vida.

    (CARREIRO, E. A. Educao Fsica na escola: Implicaes para a prtica pedaggica. Rio de Janeiro:

    Guanabara Koogan, 2008. Fragmento.)

    Um dos problemas da violncia que est presente prin-cipalmente nos grandes centros urbanos so as brigas e os enfrentamentos de torcidas organizadas, alm da formao de gangues, que se apropriam de gestos das lutas, resultando, muitas vezes, em fatalidades. Portanto, o verdadeiro objetivo da aprendizagem desses movimen-tos foi mal compreendido, afi nal as lutas

    A) se tornaram um esporte, mas eram praticadas com o objetivo guerreiro a fi m de garantir a sobrevivncia.

    B) apresentam a possibilidade de desenvolver o autocon-trole, o respeito ao outro e a formao do carter.

    C) possuem como objetivo principal a defesa pessoal por meio de golpes agressivos sobre o adversrio.

    D) sofreram transformaes em seus princpios fi losfi cos em razo de sua disseminao pelo mundo.

    E) se disseminaram pela necessidade de luta pela sobre-vivncia ou como fi losofi a pessoal de vida.

    Questo 2

    (ENEM) TEXTO I

    Onde est a honestidade?

    Voc tem palacete reluzenteTem joias e criados vontadeSem ter nenhuma herana ou parenteS anda de automvel na cidade

    E o povo pergunta com maldade:Onde est a honestidade?Onde est a honestidade?

    O seu dinheiro nasce de repenteE embora no se saiba se verdadeVoc acha nas ruas diariamenteAnis, dinheiro e felicidade

    Vassoura dos sales da sociedadeQue varre o que encontrar em sua frentePromove festivais de caridadeEm nome de qualquer defunto ausente

    (ROSA, N. Disponvel em: http://www.mpbnet.com.br.Acesso em: abr. 2010.)

    SOGIDCS,NEGAUGNILE SUAS SAIGOLONCET

  • 3SIMULADO ENEM/2012 SISTEMA ANGLO DE ENSINO

    D) tradies culturais de cada regio, cujas manifestaes rtmicas so classifi cadas em um ranking das mais ori-ginais.

    E) lendas, que se sustentam em inverdades histricas, uma vez que so inventadas, e servem apenas para a vivncia ldica de um povo.

    Questo 6

    (ENEM) Cultivar um estilo de vida saudvel extrema-mente importante para diminuir o risco de infarto, mas tambm de problemas como morte sbita e derrame. Signifi ca que manter uma alimentao saudvel e pra-ticar atividade fsica regularmente j reduz, por si s, as chances de desenvolver vrios problemas. Alm disso, importante para o controle da presso arterial, dos nveis de colesterol e de glicose no sangue. Tambm ajuda a di-minuir o estresse e aumentar a capacidade fsica, fatores que, somados, reduzem as chances de infarto. Exercitar--se, nesses casos, com acompanhamento mdico e mode-rao, altamente recomendvel.

    (ATALIA, M. Nossa vida. poca. 23 mar. 2009.)

    As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo relaes que atuam na construo do sentido. A esse res-peito, identifi ca-se, no fragmento, que

    A) a expresso Alm disso marca uma sequenciao de ideias.

    B) o conectivo mas tambm inicia orao que exprime ideia de contraste.

    C) o termo como, em como morte sbita e derrame, introduz uma generalizao.

    D) o termo Tambm exprime uma justifi cativa.E) o termo fatores retoma coesivamente nveis de co-

    lesterol e de glicose no sangue.

    Questo 7

    (ENEM) No capricho

    O Adozinho, meu cumpade, enquanto esperava pelo delegado, olhava para um quadro, a pintura de uma se-nhora. Ao entrar a autoridade e percebendo que o ca-bco admirava tal fi gura, perguntou: Que tal? Gosta desse quadro?E o Adozinho, com toda a sinceridade que Deus d ao cabco da roa: Mas pelo amor de Deus, hein, dot! Que mui feia! Parece fi ote de cruis-credo, parente do deus me livre, mais horrver que briga de cego no escuro.Ao que o delegado no teve como deixar de confessar, um pouco secamente: a minha me. E o cabco, em cima da bucha, no perde a linha: Mais dot, int que uma feiura caprichada.

    (BOLDRIN, R. Almanaque Brasil de Cultura Popular. So Paulo: Andreato Comunicao e Cultura, no 62, 2004. Adaptado.)

    Por suas caractersticas formais, por sua funo e uso, o texto pertence ao gnero

    A) anedota, pelo enredo e humor caractersticos.B) crnica, pela abordagem literria de fatos do cotidiano. C) depoimento, pela apresentao de experincias pes-

    soais.D) relato, pela descrio minuciosa de fatos verdicos.E) reportagem, pelo registro impessoal de situaes reais.

    Questo 4

    (ENEM)

    Som de preto

    O nosso som no tem idade, no tem raaE no tem cor.Mas a sociedade pra gente no d valor.S querem nos criticar, pensam que somos animais.Se existia o lado ruim, hoje no existe mais,porque o funkeiro de hoje em dia caiu na real.Essa histria de porrada, isto coisa banalAgora pare e pense, se liga na responsa:se ontem foi a tempestade, hoje vira a bonana. som de pretoDe faveladoMas quando toca ningum fi ca parado

    (Msica de Mcs Amilcka e Chocolate.In: Dj Marlboro. Bem funk.

    Rio de Janeiro, 2001. Adaptado)

    medida que vem ganhando espao na mdia, o funk carioca vem abandonando seu carter local, associado s favelas e criminalidade da cidade do Rio de Janeiro, tornando-se uma espcie de smbolo da marginalizao das manifestaes culturais das periferias em todo o Brasil.

    O verso que explicita essa marginalizao :

    A) O nosso som no tem idade, no tem raa.B) Mas a sociedade pra gente no d valor.C) Se existia o lado ruim, hoje no existe mais.D) Agora pare e pense, se liga na reponsa.E ) se ontem foi a tempestade, hoje vira a bonana.

    Questo 5

    (ENEM) A dana um importante componente cultu-ral da humanidade. O folclore brasileiro rico em danas que representam as tradies e a cultura de vrias regi-es do pas. Esto ligadas aos aspectos religiosos, festas, lendas, fatos histricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras e caracterizam-se pelas msicas animadas (com letras simples e populares), fi gurinos e cenrios re-presentativos.

    (SECRETARIA DA EDUCAO. Proposta Curricular doEstado de So Paulo: Educao Fsica.

    So Paulo: 2009. Adaptado.)

    A dana, como manifestao e representao da cultu-ra rtmica, envolve a expresso corporal prpria de um povo.

    Considerando-a como elemento folclrico, a dana re-vela

    A) manifestaes afetivas, histricas, ideolgicas, intelec-tuais e espirituais de um povo, refl etindo seu modo de expressar-se no mundo.

    B) aspectos eminentemente afetivos, espirituais e de en-tretenimento de um povo, desconsiderando fatos his-tricos.

    C) acontecimentos do cotidiano, sob infl uncia mitol-gica e religiosa de cada regio, sobrepondo aspectos polticos.

  • 4SIMULADO ENEM/2012 SISTEMA ANGLO DE ENSINO

    Na representao escrita da conversa telefnica entre a gerente do banco e o cliente, observa-se que a maneira de falar da gerente foi alterada de repente devido

    A) adequao de sua fala conversa com um amigo, caracterizada pela informalidade.

    B) iniciativa do cliente em se apresentar como funcio-nrio do banco.

    C) ao fato de ambos terem nascido em Uberlndia (Mi-nas Gerais).

    D) intimidade forada pelo cliente ao fornecer seu nome completo.

    E) ao seu interesse profi ssional em fi nanciar o veculo de Jlio.

    Questo 11

    (ENEM) Os melhores crticos da cultura brasileira trata-ram-na sempre no plural, isto , enfatizando a coexistn-cia no Brasil de diversas culturas. Arthur Ramos distingue as culturas no europeias (indgenas, negras) das euro-peias (portuguesa, italiana, alem etc.), e Darcy Ribeiro fala de diversos Brasis: crioulo, caboclo, sertanejo, caipira e de Brasis sulinos, a cada um deles correspondendo uma cultura especfi ca.

    (MORAIS, F. O Brasil na viso do artista: o pas e sua cultura. So Paulo: Sudameris, 2003.)

    Considerando a hiptese de Darcy Ribeiro de que h v-rios Brasis, a opo em que a obra mostrada representa a arte brasileira de origem negro-africana :

    A)

    (Rubem Valentim. Disponvel em:http://www.ocaixote.com.br.

    Acesso em: 9 jul. 2009.)

    B)

    (Athos Bulco. Disponvel em:http://www.irbr.mre.gov.br.

    Acesso em: 9 jul. 2009.)

    Questo 8

    (ENEM) gua que no acaba mais

    Dados preliminares divulgados por pesquisadores da Uni-versidade Federal do Par (UFPA) apontaram o Aqufero Alter do Cho como o maior depsito de gua potvel do planeta. Com volume estimado em 86000 quilmetros c-bicos de gua doce, a reserva subterrnea est localizada sob os estados do Amazonas, Par e Amap. Essa quan-tidade de gua seria sufi ciente para abastecer a popula-o mundial durante 500 anos, diz Milton Matta, gelo-go da UFPA. Em termos comparativos, Alter do Cho tem quase o dobro do volume de gua do Aqufero Guarani (com 45000 quilmetros cbicos). At ento, Guarani era a maior reserva subterrnea do mundo, distribuda por Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai.

    (poca. No 623, 26 abr. 2010.)

    Essa notcia, publicada em uma revista de grande circu-lao, apresenta resultados de uma pesquisa cientfi ca realizada por uma universidade brasileira. Nessa situao especfi ca de comunicao, a funo referencial da lin-guagem predomina, porque o autor do texto prioriza

    A) as suas opinies, baseadas em fatos.B) os aspectos objetivos e precisos.C) os elementos de persuaso do leitor.D) os elementos estticos na construo do texto.E) os aspectos subjetivos da mencionada pesquisa.

    Questo 9

    (ENEM)

    (VERSSIMO, L. F. As cobras em: Se Deus existe que eu seja atingido por um raio. Porto Alegre: L&PM, 1997.)

    O humor da tira decorre da reao de uma das cobras com relao ao uso de pronome pessoal reto, em vez de pronome oblquo. De acordo com a norma-padro da ln-gua, esse uso inadequado, pois

    A) contraria o uso previsto para o registro oral da lngua.B) contraria a marcao das funes sintticas de sujeito

    e objeto.C) gera inadequao na concordncia com o verbo.D) gera ambiguidade na leitura do texto.E) apresenta dupla marcao de sujeito.

    Questo 10

    (ENEM)

    Gerente Boa tarde. Em que eu posso ajud-lo?Cliente Estou interessado em fi nanciamento para com-pra de veculo.Gerente Ns dispomos de vrias modalidades de crdi-to. O senhor nosso cliente?Cliente Sou Jlio Csar Fontoura, tambm sou funcio-nrio do banco.Gerente Julinho, voc, cara? Aqui a Helena! C t em Braslia? Pensei que voc inda tivesse na agncia de Uberlndia! Passa aqui pra gente conversar com calma.

    (BORTONI-RICARDO, S. M. Educao em lngua materna.So Paulo: Parbola, 2004. Adaptado.)

  • 5SIMULADO ENEM/2012 SISTEMA ANGLO DE ENSINO

    Os elementos formais e temticos relacionados ao con-texto cultural do Simbolismo encontrados no poema Cr-cere das almas, de Cruz e Sousa, so

    A) a opo pela abordagem, em linguagem simples e di-reta, de temas fi losfi cos.

    B) a prevalncia do lirismo amoroso e intimista em rela-o temtica nacionalista.

    C) o refi namento esttico da forma potica e o trata-mento metafsico de temas universais.

    D) a evidente preocupao do eu lrico com a realidade social expressa em imagens poticas inovadoras.

    E) a liberdade formal da estrutura potica que dispensa a rima e a mtrica tradicionais em favor de temas do cotidiano.

    Questo 13

    (ENEM) SE NO INVERNO DIFCIL ACORDAR, IMAGINE DORMIR.Com a chegada do inverno, muitas pessoas perdem o sono. So milhes de necessitados que lutam contra a fome e o frio. Para vencer esta batalha, eles precisam de voc. De-posite qualquer quantia. Voc ajuda milhares de pessoas a terem uma boa noite e dorme com a conscincia tranquila.

    (Veja. 05 set. 1999. Adaptado.)

    O produtor de anncios publicitrios utiliza-se de estra-tgias persuasivas para infl uenciar o comportamento de seu leitor. Entre os recursos argumentativos mobilizados pelo autor para obter a adeso do pblico campanha, destaca-se nesse texto

    A) a oposio entre individual e coletivo, trazendo um iderio populista para o anncio.

    B) a utilizao de tratamento informal com o leitor, o que suaviza a seriedade do problema.

    C) o emprego de linguagem fi gurada, o que desvia a ateno da populao do apelo fi nanceiro.

    D) o uso dos numerais milhares e milhes, responsvel pela supervalorizao das condies dos necessitados.

    E) o jogo de palavras entre acordar e dormir, o que relativiza o problema do leitor em relao ao dos ne-cessitados.

    Questo 14

    (ENEM) CuitelinhoCheguei na bera do portoOnde as onda se espaia.As gara d meia volta,Senta na bera da praia.E o cuitelinho no gostaQue o boto da rosa caia.

    Quando eu vim da minha terra,Despedi da parentaia.Eu entrei em Mato Grosso,Dei em terras paraguaia.L tinha revoluo,Enfrentei fortes bataia.

    A tua saudade cortaComo o ao de navaia.O corao fi ca afl ito,Bate uma e outra faia.E os oio se enche dguaQue at a vista se atrapaia.

    (Folclore recolhido por Paulo Vanzolini e Antnio Xand. BORTONI-RICARDO, S. M. Educao em lngua materna.

    So Paulo: Parbola, 2004.)

    C)

    (Rubens Gerchman. Disponvel em: http://www.itaucultural.org.br.

    Acesso em: 6 jul. 2009.)D)

    (Victor Vassarely. Disponvel em:http://www.masterworksfi neart.com.

    Acesso em: 5 jul. 2009.)E)

    (Gougon. Disponvel em:http://www.ocaixote.com.br.

    Acesso em: 5 set. 2009.)

    Questo 12

    (ENEM) Crcere das almas

    Ah! Toda a alma num crcere anda presa,Soluando nas trevas, entre as gradesDo calabouo olhando imensidades,Mares, estrelas, tardes, natureza.

    Tudo se veste de uma igual grandezaQuando a alma entre grilhes as liberdadesSonha e, sonhando, as imortalidadesRasga no etreo o Espao da Pureza.

    almas presas, mudas e fechadasNas prises colossais e abandonadas,Da Dor no calabouo, atroz, funreo!

    Nesses silncios solitrios, graves,que chaveiro do Cu possui as chavespara abrir-vos as portas do Mistrio?!

    (CRUZ E SOUSA, J. Poesia completa. Florianpolis: Fundao Catarinense de Cultura / Fundao Banco do Brasil, 1993.)

  • 6SIMULADO ENEM/2012 SISTEMA ANGLO DE ENSINO

    Transmitida por geraes, a cano Cuitelinho manifesta aspectos culturais de um povo, nos quais se inclui sua forma de falar, alm de registrar um momento histrico. Depreende-se disso que a importncia em preservar a produo cultural de uma nao consiste no fato de que produes como a cano Cuitelinho evidenciam a

    A) recriao da realidade brasileira de forma fi ccional.B) criao neolgica na lngua portuguesa.C) formao da identidade nacional por meio da tradio oral.D) incorreo da lngua portuguesa que falada por pessoas do interior do Brasil.E) padronizao de palavras que variam regionalmente, mas possuem mesmo signifi cado.

    Questo 15

    (ENEM)

    VOC CONSERTOUO VAZAMENTO DO

    BARCO?NO!

    PENSEIQUE VOC

    TINHA CON-SERTADO!

    (BROWNE, C. Hagar, o horrvel. Jornal O GLOBO. Segundo Caderno, 20 fev. 2009)

    A linguagem da tirinha revela

    A) o uso de expresses lingusticas e vocabulrio prprios de pocas antigas.B) o uso de expresses lingusticas inseridas no registro mais formal da lngua.C) o carter coloquial expresso pelo uso do tempo verbal no segundo quadrinho.D) o uso de um vocabulrio especfi co para situaes comunicativas de emergncia.E) a inteno comunicativa dos personagens: a de estabelecer a hierarquia entre eles.

    (ENEM) Texto para as questes 16 e 17

    Cano do vento e da minha vida

    O vento varria as folhas,O vento varria os frutos,O vento varria as fl ores

    E a minha vida fi cavaCada vez mais cheiaDe frutos, de fl ores, de folhas.

    []O vento varria os sonhosE varria as amizadesO vento varria as mulheres

    E a minha vida fi cavaCada vez mais cheiaDe afetos e de mulheres.

    O vento varria os mesesE varria os teus sorrisosO vento varria tudo!

    E a minha vida fi cavaCada vez mais cheiaDe tudo.

    (BANDEIRA, M. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Jos Aguilar, 1967.)

    Questo 16

    Predomina no texto a funo da linguagem

    A) ftica, porque o autor procura testar o canal de comunicao.B) metalingustica, porque h explicao do signifi cado das expresses.C) conativa, uma vez que o leitor provocado a participar de uma ao.D) referencial, j que so apresentadas informaes sobre acontecimentos e fatos reais.E) potica, pois chama-se a ateno para a elaborao especial e artstica da estrutura do texto.

  • 7SIMULADO ENEM/2012 SISTEMA ANGLO DE ENSINO

    C) representa a literatura dos anos 70 do sculo XX e aborda, por meio de expresso clara e objetiva e de ponto de vista distanciado, os problemas da urbaniza-o das grandes metrpoles brasileiras.

    D) evidencia uma crtica sociedade em que vivem os personagens, por meio de fl uxo verbal contnuo de tom agressivo.

    E) traduz, em linguagem subjetiva e intimista, a partir do ponto de vista interno, os dramas psicolgicos da mulher moderna, s voltas com a questo da priori-zao do trabalho em detrimento da vida familiar e amorosa.

    Questo 19

    Considerando-se os textos apresentados e o contexto po-ltico e social no qual foi produzida a obra Um copo de clera, verifi ca-se que o narrador, ao dirigir-se sua par-ceira, nessa novela, tece um discurso

    A) conformista, que procura defender as instituies nas quais repousava a autoridade do regime militar no Brasil, a saber: a Igreja, a famlia e o Estado.

    B) pacifi sta, que procura defender os ideais libertrios re-presentativos da intelectualidade brasileira opositora ditadura militar na dcada de 70 do sculo passado.

    C) desmistifi cador, escrito em um discurso gil e contun-dente, que critica os grandes princpios humanitrios supostamente defendidos por sua interlocutora.

    D) politizado, pois apela para o engajamento nas causas sociais e para a defesa dos direitos humanos como uma nica forma de salvamento para a humanidade.

    E) contraditrio, ao acusar a sua interlocutora de compac-tuar com o regime repressor da ditadura militar, por meio da defesa de instituies como a famlia e a Igreja.

    Questo 20

    (ENEM) No decnio de 1870, Franklin Tvora defendeu a tese de que no Brasil havia duas literaturas independen-tes dentro da mesma lngua: uma do Norte e outra do Sul, regies segundo ele muito diferentes por formao histrica, composio tnica, costumes, modismos lingus-ticos etc. Por isso, deu aos romances regionais que publi-cou o ttulo geral de Literatura do Norte. Em nossos dias, um escritor gacho, Viana Moog, procurou mostrar com bastante engenho que no Brasil h, em verdade, literatu-ras setoriais diversas, refl etindo as caractersticas locais.

    (CANDIDO, A. A nova narrativa. A educao pela noite eoutros ensaios. So Paulo: tica, 2003.)

    Com relao valorizao, no romance regionalista bra-sileiro, do homem e da paisagem de determinadas re-gies nacionais, sabe-se que

    A) o romance do Sul do Brasil se caracteriza pela tem-tica essencialmente urbana, colocando em relevo a formao do homem por meio da mescla de caracte-rsticas locais e dos aspectos culturais trazidos de fora pela imigrao europeia.

    B) Jos de Alencar, representante, sobretudo, do romance urbano, retrata a temtica da urbanizao das cidades brasileiras e das relaes confl ituosas entre as raas.

    C) o romance do Nordeste caracteriza-se pelo acentuado realismo no uso do vocabulrio, pelo temrio local, expressando a vida do homem em face da natureza agreste, e assume frequentemente o ponto de vista dos menos favorecidos.

    Questo 17

    Na estruturao do texto, destaca-se

    A) a construo de oposies semnticas.B) a apresentao de ideias de forma objetiva.C) o emprego recorrente de fi guras de linguagem, como

    o eufemismo.D) a repetio de sons e de construes sintticas seme-

    lhantes.E) a inverso da ordem sinttica das palavras.

    (ENEM) Textos para as questes 18 e 19

    Texto I

    [] j foi o tempo em que via a convivncia como vivel, s exigindo deste bem comum, piedosamente, o meu quinho, j foi o tempo em que consentia num con-trato, deixando muitas coisas de fora sem ceder contudo no que me era vital, j foi o tempo em que reconhecia a existncia escandalosa de imaginados valores, coluna vertebral de toda ordem; mas no tive sequer o sopro necessrio, e, negado o respiro, me foi imposto o sufo-co; esta conscincia que me libera, ela hoje que me empurra, so outras agora minhas preocupaes, hoje outro o meu universo de problemas; num mundo estapa-frdio defi nitivamente fora de foco cedo ou tarde tudo acaba se reduzindo a um ponto de vista, e voc que vive paparicando as cincias humanas, nem suspeita que paparica uma piada: impossvel ordenar o mundo dos va-lores, ningum arruma a casa do capeta; me recuso pois a pensar naquilo em que no mais acredito, seja o amor, a amizade, a famlia, a igreja, a humanidade; me lixo com tudo isso! me apavora ainda a existncia, mas no tenho medo de fi car sozinho, foi conscientemente que escolhi o exlio, me bastando hoje o cinismo dos grandes indife-rentes [].

    (NASSAR, R. Um copo de clera. So Paulo: Companhia das Letras, 1992.)

    Texto II

    Raduan Nassar lanou a novela Um copo de clera em 1978, fervilhante narrativa de um confronto verbal entre amantes, em que a fria das palavras cortantes se estilhaava no ar. O embate conjugal ecoava o autorit-rio discurso do poder e da submisso de um Brasil que vivia sob o jugo da ditadura militar.

    (COMODO, R. Um silncio inquietante. Isto. Disponvel em: http://www.terra.com.br. Acesso em: 15 jul. 2009.)

    Questo 18

    Na novela Um copo de clera, o autor lana mo de re-cursos estilsticos e expressivos tpicos da literatura pro-duzida na dcada de 70 do sculo passado no Brasil, que, nas palavras do crtico Antonio Candido, aliam vanguar-da esttica e amargura poltica. Com relao temtica abordada e concepo narrativa da novela, o texto I

    A) escrito em terceira pessoa, com narrador onisciente, apresentando a disputa entre um homem e uma mu-lher em linguagem sbria, condizente com a serieda-de da temtica poltico-social do perodo da ditadura militar.

    B) articula o discurso dos interlocutores em torno de uma luta verbal, veiculada por meio de linguagem simples e objetiva, que busca traduzir a situao de excluso social do narrador.

  • 8SIMULADO ENEM/2012 SISTEMA ANGLO DE ENSINO

    Questo 23

    (ENEM) A gentileza algo difcil de ser ensinado e vai muito alm da palavra educao. Ela difcil de ser encontrada, mas fcil de ser identifi cada, e acompanha pessoas generosas e desprendidas, que se interessam em contribuir para o bem do outro e da sociedade. uma atitude desobrigada, que se manifesta nas situaes coti-dianas e das maneiras mais prosaicas.

    (SIMURRO, S. A. B. Ser gentil ser saudvel. Disponvel em:http://www.abqv.org.br. Acesso em: 22 jun. 2006. Adaptado.)

    No texto, menciona-se que a gentileza extrapola as re-gras de boa educao. A argumentao construda

    A) apresenta fatos que estabelecem entre si relaes de causa e de consequncia.

    B) descreve condies para a ocorrncia de atitudes edu-cadas.

    C) indica a fi nalidade pela qual a gentileza pode ser pra-ticada.

    D) enumera fatos sucessivos em uma relao temporal.E) mostra oposio e acrescenta ideias.

    (ENEM) Texto para as questes 24 e 25

    A carreira do crime

    Estudo feito por pesquisadores da Fundao Oswaldo Cruz sobre adolescentes recrutados pelo trfi co de dro-gas nas favelas cariocas expe as bases sociais dessas qua-drilhas, contribuindo para explicar as difi culdades que o Estado enfrenta no combate ao crime organizado.O trfi co oferece aos jovens de escolaridade precria (ne-nhum dos entrevistados havia completado o ensino fun-damental) um plano de carreira bem estruturado, com salrios que variam de R$400,00 a R$12.000 mensais. Para uma base de comparao, convm notar que, segun-do dados do IBGE de 2001, 59% da populao brasileira com mais de dez anos que declara ter uma atividade re-munerada ganha no mximo o piso salarial oferecido pelo crime. Dos trafi cantes ouvidos pela pesquisa, 25% recebiam mais de R$2.000 mensais; j na populao bra-sileira essa taxa no ultrapassa 6%.Tais rendimentos mostram que as polticas sociais com-pensatrias, como o Bolsa-Escola (que paga R$15 men-sais por aluno matriculado), so por si s incapazes de impedir que o narcotrfi co continue aliciando crianas provenientes de estratos de baixa renda: tais polticas aliviam um pouco o oramento familiar e incentivam os pais a manterem os fi lhos estudando, o que de modo al-gum impossibilita a opo pela delinquncia. No mesmo sentido, os programas voltados aos jovens vulnerveis ao crime organizado (circo-escolas, ofi cinas de cultura, esco-linhas de futebol) so importantes, mas no resolvem o problema.A nica maneira de reduzir a atrao exercida pelo trfi -co a represso, que aumenta os riscos para os que esco-lhem esse caminho. Os rendimentos pagos aos adolescen-tes provam isso: eles so elevados precisamente porque a possibilidade de ser preso no desprezvel. preciso que o Executivo federal e os estaduais desmontem as or-ganizaes paralelas erguidas pelas quadrilhas, para que a certeza de punio elimine o fascnio dos salrios do crime.

    (Editorial. Folha de S.Paulo, 15 jan. 2003.)

    D) a literatura urbana brasileira, da qual um dos expo-entes Machado de Assis, pe em relevo a formao do homem brasileiro, o sincretismo religioso, as razes africanas e indgenas que caracterizam o nosso povo.

    E) rico Verssimo, Rachel de Queiroz, Simes Lopes Neto e Jorge Amado so romancistas das dcadas de 30 e 40 do sculo XX, cuja obra retrata a problemtica do homem urbano em confronto com a modernizao do pas promovida pelo Estado Novo.

    Questo 21

    (ENEM) A biosfera, que rene todos os ambientes onde se desenvolvem os seres vivos, se divide em unidades me-nores chamadas ecossistemas, que podem ser uma fl oresta, um deserto e at um lago. Um ecossistema tem mltiplos mecanismos que regulam o nmero de organismos dentro dele, controlando sua reproduo, crescimento e migraes.

    (DUARTE, M. O guia dos curiosos. So Paulo:Companhia das Letras, 1995.)

    Predomina no texto a funo da linguagem

    A) emotiva, porque o autor expressa seu sentimento em relao ecologia.

    B) ftica, porque o texto testa o funcionamento do canal de comunicao.

    C) potica, porque o texto chama a ateno para os re-cursos de linguagem.

    D) conativa, porque o texto procura orientar comporta-mentos do leitor.

    E) referencial, porque o texto trata de noes e informa-es conceituais.

    Questo 22

    (ENEM) S.O.S. Portugus

    Por que pronunciamos muitas palavras de um jeito dife-rente da escrita? Pode-se refl etir sobre esse aspecto da lngua com base em duas perspectivas. Na primeira delas, fala e escrita so dicotmicas, o que restringe o ensino da lngua ao cdigo. Da vem o entendimento de que a escrita mais complexa que a fala, e seu ensino restringe--se ao conhecimento das regras gramaticais, sem a preo-cupao com situaes de uso. Outra abordagem permite encarar as diferenas como um produto distinto de duas modalidades da lngua: a oral e a escrita. A questo que nem sempre nos damos conta disso.

    (S.O.S. Portugus. Nova Escola. So Paulo: Abril, Ano XXV,no 231, abr. 2010. Fragmento adaptado.)

    O assunto tratado no fragmento relativo lngua por-tuguesa e foi publicado em uma revista destinada a pro-fessores. Entre as caractersticas prprias desse tipo de texto, identifi cam-se marcas lingusticas prprias do uso

    A) regional, pela presena de lxico de determinada re-gio do Brasil.

    B) literrio, pela conformidade com as normas da gram-tica.

    C) tcnico, por meio de expresses prprias de textos cientfi cos.

    D) coloquial, por meio do registro de informalidade.E) oral, por meio do uso de expresses tpicas da orali-

    dade.

  • 9SIMULADO ENEM/2012 SISTEMA ANGLO DE ENSINO

    Questo 27

    (ENEM) Machado de Assis

    Joaquim Maria Machado de Assis, cronista, contista, dra-maturgo, jornalista, poeta, novelista, romancista, crtico e ensasta, nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 21 de junho de 1839. Filho de um operrio mestio de negro e portugus, Francisco Jos de Assis, e de D. Maria Leopol-dina Machado de Assis, aquele que viria tornar-se o maior escritor do pas e um mestre da lngua, perde a me muito cedo e criado pela madrasta, Maria Ins, tambm mula-ta, que se dedica ao menino e o matricula na escola pbli-ca, nica que frequentou o autodidata Machado de Assis.

    (Disponvel em: http://www.passeiweb.com.Acesso em: 1 maio 2009.)

    Considerando os seus conhecimentos sobre os gneros textuais, o texto citado constitui-se de

    A) fatos fi ccionais, relacionados a outros de carter rea-lista, relativos vida de um renomado escritor.

    B) representaes generalizadas acerca da vida de mem-bros da sociedade por seus trabalhos e vida cotidiana.

    C) explicaes da vida de um renomado escritor, com es-trutura argumentativa, destacando como tema seus principais feitos.

    D) questes controversas e fatos diversos da vida de per-sonalidade histrica, ressaltando sua intimidade fami-liar em detrimento de seus feitos pblicos.

    E) apresentao da vida de uma personalidade, organi-zada sobretudo pela ordem tipolgica da narrao, com um estilo marcado por linguagem objetiva.

    Questo 28

    (ENEM)

    Figura 1: Disponvel em:http://www.clicrbs.com.br/blog/fotos/235151post_foto.jpg.Figura 2: Disponvel em:http://esporte.hsw.uol.com.br/volei-jogos-olimpicos.htm.Figura 3: Disponvel em:http://www.arel.com.br/eurocup/volei/Acesso em: 27 abr. 2010.

    O voleibol um dos esportes mais praticados na atualida-de. Est presente nas competies esportivas, nos jogos escolares e na recreao. Nesse esporte, os praticantes uti-lizam alguns movimentos especfi cos como: saque, man-chete, bloqueio, levantamento, toque, entre outros. Na sequncia de imagens, identifi cam-se os movimentos de

    A) sacar e colocar a bola em jogo, defender a bola e rea-lizar a cortada como forma de ataque.

    B) arremessar a bola, tocar para passar a bola ao levanta-dor e bloquear como forma de ataque.

    C) tocar e colocar a bola em jogo, cortar para defender e levantar a bola para atacar.

    D) passar a bola e iniciar a partida, lanar a bola ao levan-tador e realizar a manchete para defender.

    E) cortar como forma de ataque, passar a bola para de-fender e bloquear como forma de ataque.

    Questo 24

    No Editorial, o autor defende a tese de que as polticas sociais que procuram evitar a entrada dos jovens no trfi -co no tero chance de sucesso enquanto a remunerao oferecida pelos trafi cantes for to mais compensatria que aquela oferecida pelos programas do governo. Para comprovar sua tese, o autor apresenta

    A) instituies que divulgam o crescimento de jovens no crime organizado.

    B) sugestes que ajudam a reduzir a atrao exercida pelo crime organizado.

    C) polticas sociais que impedem o aliciamento de crian-as no crime organizado.

    D) pesquisadores que se preocupam com os jovens envol-vidos no crime organizado.

    E) nmeros que comparam os valores pagos entre os programas de governo e o crime organizado.

    Questo 25

    Com base nos argumentos do autor, o texto aponta para

    A) uma denncia de quadrilhas que se organizam em torno do narcotrfi co.

    B) a constatao de que o narcotrfi co restringe-se aos centros urbanos.

    C) a informao de que as polticas sociais compensat-rias eliminaro a atividade criminosa a longo prazo.

    D) o convencimento do leitor de que para haver a supe-rao do problema do narcotrfi co preciso aumen-tar a ao policial.

    E) uma exposio numrica realizada com o fi m de mos-trar que o negcio do narcotrfi co vantajoso e sem riscos.

    Questo 26

    (ENEM) Carnavlia

    Repique tocouO surdo escutouE o meu corasamborimCuca gemeu, ser que era meu, quando ela passou por

    [mim?[]

    (ANTUNES, A.; BROWN, C.; MONTE, M.Tribalistas, 2002. Fragmento.)

    No terceiro verso, o vocbulo corasamborim, que a juno corao + samba + tamborim, refere-se, ao mes-mo tempo, a elementos que compem uma escola de samba e situao emocional em que se encontra o au-tor da mensagem, com o corao no ritmo da percusso.Essa palavra corresponde a um(a)

    A) estrangeirismo, uso de elementos lingusticos origi-nados em outras lnguas e representativos de outras culturas.

    B) neologismo, criao de novos itens lingusticos, pelos mecanismos que o sistema da lngua disponibiliza.

    C) gria, que compe uma linguagem originada em de-terminado grupo social e que pode vir a se disseminar em uma comunidade mais ampla.

    D) regionalismo, por ser palavra caracterstica de deter-minada rea geogrfi ca.

    E) termo tcnico, dado que designa elemento de rea especfi ca de atividade.

  • 10SIMULADO ENEM/2012 SISTEMA ANGLO DE ENSINO

    O desenvolvimento das capacidades fsicas (qualidades motoras passveis de treinamento) ajuda na tomada de decises em relao melhor execuo do movimento. A capacidade fsica predominante no movimento represen-tado na imagem

    A) a velocidade, que permite ao msculo executar uma sucesso rpida de gestos em movimentao de inten-sidade mxima.

    B) a resistncia, que admite a realizao de movimentos durante considervel perodo de tempo, sem perda da qualidade da execuo.

    C) a fl exibilidade, que permite a amplitude mxima de um movimento, em uma ou mais articulaes, sem causar leses.

    D) a agilidade, que possibilita a execuo de movimentos rpidos e ligeiros com mudanas de direo.

    E) o equilbrio, que permite a realizao dos mais varia-dos movimentos, com o objetivo de sustentar o corpo sobre uma base.

    Questo 31

    (ENEM) Texto I

    O chamado fumante passivo aquele indivduo que no fuma, mas acaba respirando a fumaa dos cigarros fumados ao seu redor. At hoje, discutem-se muito os efeitos do fumo passivo, mas uma coisa certa: quem no fuma no obrigado a respirar a fumaa dos outros.O fumo passivo um problema de sade pblica em to-dos os pases do mundo. Na Europa, estima-se que 79% das pessoas esto expostas fumaa de segunda mo, enquanto, nos Estados Unidos, 88% dos no fumantes acabam fumando passivamente. A Sociedade do Cncer da Nova Zelndia informa que o fumo passivo a tercei-ra entre as principais causas de morte no pas, depois do fumo ativo e do uso de lcool.

    (Disponvel em: www.terra.com.br. Acesso em: 27 abr. 2010.Fragmento.)

    Texto II

    (Disponvel em: http://rickjaimecomics.blogspot.com.br.Acesso em: 27 abr. 2010.)

    Ao abordar a questo do tabagismo, os textos I e II pro-curam demonstrar que

    A) a quantidade de cigarros consumidos por pessoa, dia-riamente, excede o mximo de nicotina recomendado para os indivduos, inclusive para os no fumantes.

    B) para garantir o prazer que o indivduo tem ao fumar, ser necessrio aumentar as estatsticas de fumo passivo.

    Questo 29

    (ENEM) Os fi lhos de Ana eram bons, uma coisa verda-deira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfi m espaosa, o fogo enguiado dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse po-dia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mo, no outras, mas essas apenas.

    (LISPECTOR, C. Laos de famlia. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.)

    A autora emprega por duas vezes o conectivo mas no fragmento apresentado. Observando aspectos da organi-zao, estruturao e funcionalidade dos elementos que articulam o texto, o conectivo mas

    A) expressa o mesmo contedo nas duas situaes em que aparece no texto.

    B) quebra a fl uidez do texto e prejudica a compreenso, se usado no incio da frase.

    C) ocupa posio fi xa, sendo inadequado seu uso na abertura da frase.

    D) contm uma ideia de sequncia temporal que direcio-na a concluso do leitor.

    E) assume funes discursivas distintas nos dois contex-tos de uso.

    Questo 30

    (ENEM)

    (Disponvel em: http://algarveturistico.com/wp-cotent/uploads/2009/04/ptm-ginastica-ritmica-01.jpg.

    Acesso em: 01 set. 2010.)

  • 11SIMULADO ENEM/2012 SISTEMA ANGLO DE ENSINO

    Imagem I

    Antnio Conselheiro, artista annimo

    Imagem II

    Antnio Conselheiro, Caryb

    Questo 32

    Considerando o padro cultural-artstico das duas ima-gens, assinale a alternativa que melhor as relacione aos fragmentos textuais de Patativa do Assar e de Euclides da Cunha.

    A) A imagem I circunscreve-se no mbito do artesanato popular e, portanto, associa-se ao texto de Patativa do Assar, marcado pela oralidade tpica da chamada literatura de cordel; a imagem II, pela concepo arts-tica complexa e conceitual, identifi ca-se com a cultura erudita, associando-se, portanto, ao texto de Euclides da Cunha.

    B) A imagem I, assim como o texto I, revela uma concep-o artstica sofi sticada e abstrata; enquanto a ima-gem II, bem como o texto II, apresenta uma lingua-gem artstica ingnua e concreta, que se inscreve no mbito da cultura popular.

    C) A imagem I corresponde ao texto II, porque ambos pertencem ao universo da arte e da cultura popular, assim como a imagem II corresponde ao texto I, pois ambos representam a arte e a cultura erudita.

    D) As duas imagens e os dois textos pertencem ao univer-so da arte e da cultura popular, pois a obra do escritor Euclides da Cunha e a do artista plstico Caryb, em-bora representem a arte erudita, tornaram-se popula-res.

    E) No h como relacionar as imagens aos textos, pois cada um pertence a um universo artstico-cultural di-ferente. A imagem I exemplifi ca a cultura sertaneja popular; o texto I, a literatura erudita do cordel serta-nejo; a imagem II identifi ca-se com a alta arte moder-na europeia, sem conexo com a cultura brasileira; o texto II inscreve-se no mbito da cultura urbana e da alta literatura praticada no Brasil.

    C) a conscientizao dos fumantes passivos uma manei-ra de manter a privacidade de cada indivduo e garan-tir a sade de todos.

    D) os no fumantes precisam ser respeitados e poupados, pois estes tambm esto sujeitos as doenas causadas pelo tabagismo.

    E) o fumante passivo no obrigado a inalar as mesmas toxinas que um fumante, portanto depende dele evi-tar ou no a contaminao proveniente da exposio ao fumo.

    Textos e imagens para a questo 32

    Texto I

    ()E assim, bem acompanhado,os planos a resolver,foi mais tarde censuradopelos donos do poder.O taxaram de fantico,e um caso triste e dramticose deu naquele local.O poder se revoltoue Canudos terminounuma guerra social.

    Da catstrofe sem paro Brasil j t ciente.No preciso contarpormenorizadamentetudo quanto aconteceu.O que Canudos sofreuns guardamos na memriaaquela grande chacina,a grande carnifi cinaque entristece a nossa histria.

    E andar pela Bahia,chegando ao dito localonde aconteceu um diao drama triste e fatal,parece ouvir os gemidosentre os roncos e estampidos.E em benefcio dos seus,no momento derradeiro,o nosso heri brasileiropedindo justia a Deus.

    (Patativa do Assar, Antnio Conselheiro.)

    Texto II

    Jugulada1 pelo seu prestgio, a populao tinha, en-gravecidas2, todas as condies do estdio3 social infe-rior. Na falta da irmandade do sangue, a consanguini-dade moral dera-lhe a forma exata de um cl, em que as leis eram o arbtrio do chefe e a justia as suas decises irrevogveis. Canudos estereotipava o facies 4 dbio dos primeiros agrupamentos brbaros.

    O sertanejo simples transmudava-se, penetrando-o, no fantico destemeroso e bruto. Absorvia-o a psicose co-letiva. E adotava, ao cabo, o nome at ento consagrado aos turbulentos de feira, aos valentes das refregas elei-torais e saqueadores de cidades jagunos.

    (Euclides da Cunha, Os Sertes.)

    Notas:1. subjugada; 2. agravadas; 3. estgio; 4. aspecto, feio.

  • 12SIMULADO ENEM/2012 SISTEMA ANGLO DE ENSINO

    C) no entanto tem signifi cado de tempo, porque ordena os fatos observados no jogo em ordem cronolgica de ocorrncia.

    D) mesmo traz ideia de concesso, j que com mais pos-se de bola, ter difi culdade no algo naturalmente esperado.

    E) por causa de indica consequncia, porque as tentati-vas de ataque do Flamengo motivaram o Botafogo a fazer um bloqueio.

    Questo 35

    Texto 1

    Eram cinco horas da manh e o cortio acordava, abrindo, no os olhos, mas uma infi nidade de portas e janelas alinhadas. () Sentia-se naquela fermentao sangunea, naquela gula viosa de plantas rasteiras que mergulham o p na lama preta e nutriente da vida, o prazer animal de existir, a triunfante sensao de respirar sobre a terra. Da porta da venda que dava para o cortio iam e vinham como formigas, fazendo compras.

    (Alusio Azevedo. O cortio. So Paulo: tica, 1989, p. 28-9.)

    Texto 2

    Alis, o cortio andava no ar, excitado pela festa, al-voroado pelo jantar, que eles apressavam para se diri-girem a Montsou. Grupos de crianas corriam, homens em mangas de camisa arrastavam chinelos com o gingar dos dias de repouso. As janelas e as portas escancaradas por causa do tempo quente deixavam ver a correnteza das salas, transbordando em gesticulaes e em gritos o formigueiro das famlias.

    (mile Zola. Germinal. So Paulo: Nova Cultural, 1996, p. 136.)

    Texto 3

    Alusio Azevedo certamente se inspirou em LAssommoir (A Taberna), de mile Zola, para escrever O Cortio (1890), e por muitos aspectos seu texto um texto segundo, que to-mou de emprstimo no apenas a ideia de descrever a vida do trabalhador pobre no quadro de um cortio, mas um bom nmero de pormenores, mais ou menos importantes. Mas, ao mesmo tempo, Alusio quis reproduzir e interpre-tar a realidade que o cercava e sob esse aspecto elaborou um texto primeiro. Texto primeiro na medida em que fi ltra o meio; texto segundo na medida em que v o meio com lentes de emprstimo. Se pudermos marcar alguns aspectos dessa interao, talvez possamos esclarecer como, em um pas subdesenvolvido, a elaborao de um mundo fi ccional coerente sofre de maneira acentuada o impacto dos textos feitos nos pases centrais e, ao mesmo tempo, a solicitao imperiosa da realidade natural e social imediata.

    (Antonio Candido. De cortio a cortio. In: O discurso e a cidade. So Paulo / Rio de Janeiro: Ouro sobre Azul, 1004,

    p.106-7/128-9, com adaptaes.)

    Assinale a opo em que a relao intertextual entre O Cortio e Germinal (textos 1 e 2, respectivamente) in-terpretada pela perspectiva crtica apresentada no texto 3, de Antonio Candido, acerca da ligao entre a obra de Alusio Azevedo e a de mile Zola.

    A) O texto de Alusio Azevedo um texto primeiro em relao ao de Zola porque foi escrito anteriormente e infl uenciou a produo naturalista do escritor francs.

    B) A relao de proximidade entre o texto de Azevedo e o de Zola evidencia que o dilogo entre os textos desvin-cula-os da realidade social em que foram produzidos.

    Questo 33

    (ENEM) Venho solicitar a clarividente ateno de Vossa Excelncia para que seja conjurada uma calamidade que est prestes a desabar em cima da juventude feminina do Brasil. Refi ro-me, senhor presidente, ao movimento en-tusiasta que est empolgando centenas de moas, atrain-do-as para se transformarem em jogadoras de futebol, sem se levar em conta que a mulher no poder praticar este esporte violento sem afetar, seriamente, o equilbrio fi siolgico das suas funes orgnicas, devido natureza que disps a ser me. Ao que dizem os jornais, no Rio de Janeiro, j esto formados nada menos de dez quadros femininos. Em So Paulo e Belo Horizonte tambm j es-to se constituindo outros. E, neste crescendo, dentro de um ano, provvel que em todo o Brasil estejam organizados uns 200 clubes femini-nos de futebol: ou seja: 200 ncleos destroados da sade de 2,2 mil futuras mes, que, alm do mais, fi caro presas a uma mentalidade depressiva e propensa aos exibicio-nismos rudes e extravagantes.

    (Coluna Pnalti. Carta Capital. 28 abr. 2010.)

    O trecho parte de uma carta de um cidado brasileiro, Jos Fuzeira, encaminhada, em abril de 1940, ao ento presidente da Repblica Getlio Vargas. As opes lin-gusticas de Fuzeira mostram que seu texto foi elaborado em linguagem

    A) regional, adequada troca de informaes na situa-o apresentada.

    B) jurdica, exigida pelo tema relacionado ao domnio do futebol.

    C) coloquial, considerando-se que ele era um cidado brasileiro comum.

    D) culta, adequando-se ao seu interlocutor e situao de comunicao.

    E) informal, pressupondo o grau de escolaridade de seu interlocutor.

    Questo 34

    (ENEM) O Flamengo comeou a partida no ataque, en-quanto o Botafogo procurava fazer uma forte marcao no meio campo e tentar lanamentos para Victor Simes, isolado entre os zagueiros rubro-negros. Mesmo com mais posse de bola, o time dirigido por Cuca tinha gran-de difi culdade de chegar rea alvinegra por causa do bloqueio montado pelo Botafogo na frente da sua rea.No entanto, na primeira chance rubro-negra, saiu o gol. Aps cruzamento da direita de Ibson, a zaga alvinegra rebateu a bola de cabea para o meio da rea. Klber-son apareceu na jogada e cabeceou por cima do goleiro Renan. Ronaldo Angelim apareceu nas costas da defesa e empurrou para o fundo da rede quase que em cima da linha: Flamengo 1 a 0.

    (Disponvel em: http://momentodofutebol.blogspot.com.Adaptado.)

    O texto, que narra uma parte do jogo fi nal do Campeo-nato Carioca de futebol, realizado em 2009, contm v-rios conectivos, sendo que

    A) aps conectivo de causa, j que apresenta o motivo de a zaga alvinegra ter rebatido a bola de cabea.

    B) enquanto tem um signifi cado alternativo, porque co-necta duas opes possveis para serem aplicadas no jogo.

  • 13SIMULADO ENEM/2012 SISTEMA ANGLO DE ENSINO

    C) O texto de Alusio Azevedo, por suas condies de produo, est submetido ao modelo naturalista europeu, ao mesmo tempo em que atende a demandas da realidade nacional.

    D) O Cortio um texto segundo em relao ao texto de Zola porque , sobretudo, uma mera duplicao do modelo lite-rrio francs e da realidade social das classes operrias europeias.

    E) A presena de elementos do Naturalismo francs em O Cortio indicativa da troca cultural que ocorre no espao do intertexto, independentemente das realidades locais de produo.

    Questo 36

    (ENEM)

    102030405060708090

    100% HOMENS

    16%

    75%

    25%

    72%

    28%

    63%

    37%

    38%

    62%

    27%

    73%

    21%

    79%

    20%

    80%

    e ElasTm mais habilidade em

    compreender as pessoas

    e emoes. Ento dominam

    as carreiras que tm

    a ver com isso.

    ElesTendem a usar a cabea para

    lidar com as coisas inanimadas

    e abstraes. Por isso so

    maioria nos cursos de exatas.

    COISASPESSOAS

    84%

    Psi

    colo

    gia

    Hu

    man

    as-a

    rtes

    Ed

    uca

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    Med

    icin

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    emt

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    En

    gen

    har

    ia

    Min

    era

    o

    Fsi

    ca

    % MULHERES100908070605040302010

    CADA UM NA SUAO que o sexo dos matriculados nas universidades brasileiras

    diz sobre a mente dos machos e das fmeas.

    (Superinteressante. Ed. 256, set. 2008.)

    Segundo pesquisas recentes, irrelevante a diferena entre sexos para se avaliar a inteligncia. Com relao s tendncias para reas do conhecimento, por sexo, levando em conta a matrcula em cursos universitrios brasileiros, as informaes do grfi co asseguram que

    A) os homens esto matriculados em menor proporo em cursos de Matemtica que em Medicina por lidarem melhor com pessoas.

    B) as mulheres esto matriculadas em maior percentual em cursos que exigem capacidade de compreenso dos seres humanos.C) as mulheres esto matriculadas em percentual maior em Fsica que em Minerao por tenderem a trabalhar melhor com

    abstraes.D) os homens e as mulheres esto matriculados na mesma proporo em cursos que exigem habilidades semelhantes na

    mesma rea.E) as mulheres esto matriculadas em menor nmero em Psicologia por sua habilidade de lidarem melhor com coisas que

    com sujeitos.

    Questo 37

    Considere os perodos I, II e III, pontuados de duas maneiras diferentes.

    I. Nem sempre os alunos que tm os melhores resultados na faculdade, so considerados os mais competentes.Nem sempre os alunos que tm os melhores resultados, na faculdade so considerados os mais competentes.

    II. Os empregados, que se esforam muito, conseguem os melhores prmios. Os empregados que se esforam muito conseguem os melhores prmios.

    III. O poltico preocupado deu o depoimento imprensa.O poltico, preocupado, deu o depoimento imprensa.

    A alterao da pontuao implica mudana de sentido:

    A) apenas em I e II. D) apenas em I e III.B) apenas em II e III. E) apenas em II.C) em I, II e III.

  • 14SIMULADO ENEM/2012 SISTEMA ANGLO DE ENSINO

    Questo 39

    Comparando os dois textos, correto afi rmar que:

    A) as semelhanas entre eles confi guram um caso de in-tertextualidade por cumplicidade.

    B) h uma relao intertextual apenas no plano das ideias, pois as palavras empregadas pelos enunciado-res so completamente diferentes.

    C) no h propriamente intertextualidade entre os tex-tos, mas apenas uma coincidncia formal.

    D) a relao entre os textos polmica, pois o primeiro elogia Braslia e o segundo critica So Paulo.

    E) os dois textos fazem referncia Bahia, o que, por si s, j confi gura um caso de intertextualidade.

    Questo 40

    (ENEM)

    O SERTO E O SERTANEJO

    Ali comea o serto chamado bruto. Nesses campos, to diversos pelo matiz das cores, o capim crescido e resseca-do pelo ardor do sol transforma-se em vicejante tapete de relva, quando lavra o incndio que algum tropeiro, por acaso ou mero desenfado, ateia com uma falha do seu isqueiro. Minando surda na touceira, queda a vvida centelha. Corra da a instantes qualquer aragem, por dbil que seja, e levanta-se a lngua de fogo esguia e trmula, como que a contemplar medrosa e vacilante os espaos imensos que se alongam diante dela. O fogo, detido em pontos, aqui, ali, a consumir com mais lentido algum estorvo, vai aos poucos morrendo at se extinguir de todo, deixando como sinal da avassaladora passagem o alvacento lenol, que lhe foi seguindo os velozes pas-sos. Por toda a parte melancolia; de todos os lados ttri-cas perspectivas. cair, porm, da a dias copiosa chuva, e parece que uma varinha de fada andou por aqueles sombrios recantos a traar s pressas jardins encantados e nunca vistos. Entra tudo num trabalho ntimo de espan-tosa atividade. Transborda a vida.

    (TAUNAY, A. Inocncia. So Paulo: tica, 1993. Adaptado)

    O romance romntico teve fundamental importncia na formao da ideia de nao. Considerando o trecho aci-ma, possvel reconhecer que uma das principais e per-manentes contribuies do Romantismo para construo da identidade da nao a

    A) possibilidade de apresentar uma dimenso desconhe-cida da natureza nacional, marcada pelo subdesenvol-vimento e pela falta de perspectiva de renovao.

    B) conscincia da explorao da terra pelos colonizado-res e pela classe dominante local, o que coibiu a explo-rao desenfreada das riquezas naturais do pas.

    C) construo, em linguagem simples, realista e documen-tal, sem fantasia ou exaltao, de uma imagem da terra que revelou o quanto grandiosa a natureza brasileira.

    D) expanso dos limites geogrfi cos da terra, que promo-veu o sentimento de unidade do territrio nacional e deu a conhecer os lugares mais distantes do Brasil aos brasileiros.

    E ) valorizao da vida urbana e do progresso, em detri-mento do interior do Brasil, formulando um conceito de nao centrado nos modelos da nascente burgue-sia brasileira.

    Questo 38

    O mapa abaixo faz parte de uma reportagem do jornal norte-americano The New York Times intitulada Fuli-gem de fogareiros novo alvo na luta climtica. Segun-do o texto, a emisso de uma fuligem denominada car-bono negro por motores a diesel, usinas termoeltricas movidas a carvo e foges domsticos primitivos a se-gunda maior causa do aquecimento global. Na sia e na frica, os foges rsticos produzem a maior parte dessa fuligem. Considere essas informaes e observe atenta-mente o mapa para avaliar as afi rmaes a seguir:

    (Ramanathan e G. Carmchael, Nature Geoscience.The New York Times.)

    Menos Mais

    SEM EMISSES PELA QUEIMA DE MADEIRA,ESTRUME E RESDUOS NA COZINHA (PROJEO)

    QUANTIDADE DE CARBONO NEGRO NA ATMOSFERA

    CHINA

    NDIA

    HIMALAIA

    Incluindo emisses pela queima de combustveisfsseis, madeira, estrume e resduos agrcolas

    TODAS ASEMISSES

    CHINA

    NDIA

    HIMALAIA

    I. As projees indicam que, se as emisses de fuligem dos foges domsticos forem completamente elimi-nadas, a quantidade de carbono negro emitida na n-dia ser bastante baixa.

    II. Os motores a diesel e as termoeltricas a carvo repre-sentam um percentual mais relevante das emisses de fuligem no territrio chins que no territrio indiano.

    III. As emisses de fuligem por foges domsticos no se restringem ao territrio da China e da ndia e afe-tam a atmosfera de diversos outros pases da regio.

    Dessas trs afi rmaes, pode-se considerar como correta(s):

    A) II, apenas. D) II e III, apenas.B) I e II, apenas. E) I, II e III.C) I e III, apenas.

    Texto para a questo 39

    Ialguma coisa aconteceno meu coraoque s quando cruzoa w3 12 sulou eixo(Nicolas Behr. Laranja seleta. Rio de Janeiro:

    Lngua Geral, 2007, p. 71.)

    IIAlguma coisa acontece no meu coraoQue s quando cruza a Ipiranga e a avenida So Joo ()

    (http://www.caetanoveloso.com.br)

  • 15SIMULADO ENEM/2012 SISTEMA ANGLO DE ENSINO

    Leia os textos 1 e 2 e responda questo 43.

    Text 1

    THE RELATIONSHIP BETWEEN SCHOOL VIOLENCEAND STUDENT PROFICIENCY

    School violence has recently become a central concern among teachers, students, students parents and policymakers. Violence can induce behaviors on educational agents that go against the goals of improving the quality of education and increasing school attendance. In fact, there is evidence that school environmental characteristics and student performance and behavior at school are related. Although school violence may have a direct impact on students performance, such impact has not yet been quantifi ed. In this paper, we investigate this issue using Brazilian data and show that, on average, students who attended more violent schools had worse profi ciency on a centralized test carried out by the Brazilian Ministry of Education, even when we controlled for school, class, teachers and student characteristics. We also show that school violence affects more the students from the bottom of the profi ciency distribution.

    http://www.eesp.fgv.br/publicacao_detalhe.php?idPublicacao=689

    Text 2

    http://www.cartoonstock.com/newscartoons/directory/school_violence.asp

    Questo 43

    Aps a leitura dos textos 1 e 2, podemos concluir que:

    A) o texto 1 apresenta solues para o problema da vio-lncia nas escolas, enquanto o texto 2 apenas satiriza o mesmo problema.

    B) o texto 1 estabelece uma relao entre a violncia e o desempenho escolar dos alunos, enquanto o texto 2 chama a ateno para a presena de armas em am-biente escolar, na atualidade.

    C) os dois textos so simplesmente uma crtica impren-sa, que distorce a verdadeira dimenso dos fatos.

    D) o texto 1 apresenta um estudo feito pelo Ministrio da Educao do Brasil, enquanto o texto 2 refl ete ape-nas uma realidade norte-americana.

    E) o texto 1 destaca o fato de a violncia no ser um obs-tculo para o bom aprendizado dos alunos, enquanto o texto 2 pede que as pessoas denunciem a presena de armas de fogo em ambiente escolar.

    Texto para as questes 41 e 42

    Hispanics in the US: A new generationWednesday, 9 June 2010 www.bbc.co.uk

    Donuts (donas), tortas, tostadas and nachos at Lidias coffee shop

    1 Spanish can be heard on the streets of almost any major American city these days, as Hispanic immigrants mingle with the English-speaking majority. But an increasing number, particularly children whove been

    5 through US schools, are bilingual. Very often they switch between languages within a single sentence, or borrow English words and put them into Spanish, making a hybrid known as Spanglish. This group is now too big for media organizations and advertisers to ignore.

    10 New ways of broadcasting and marketing products are being developed to target them.

    Questo 41

    De acordo com o texto, o que caracteriza a nova gerao hispnica que vive nos Estados Unidos hoje?

    A) O predomnio do uso da lngua espanhola em detri-mento do uso do ingls.

    B) Essa nova gerao bilngue e, muitas vezes, utiliza expresses e palavras do espanhol intercaladas com outras em ingls, criando uma lngua hbrida chamada Espangls.

    C) Essa nova gerao minoritria e, portanto, sofre muita discriminao.

    D) Os hispnicos sempre estiveram margem da socieda-de, mas essa nova gerao ocupa espao importante na mdia, principalmente em relao a campanhas pu-blicitrias.

    E) Eles no interagem com a comunidade americana, vis-to que constituem um grupo muito representativo em termos de nmero de pessoas e de infl uncia social.

    Questo 42

    No trecho New ways of broadcasting and marketing products are being developed to target them (l. 10-11), o pronome them refere-se a:

    A) US schools.B) languages.C) bilingual Hispanic immigrants.D) advertisers.E) English words.

  • 16SIMULADO ENEM/2012 SISTEMA ANGLO DE ENSINO

    Questo 44

    (ENEM)

    War

    Until the philosophy which holds one race superiorAnd another inferiorIs fi nally and permanently discredited and abandoned,Everywhere is war Me say war.

    That until there is no longerFirst class and second class citizens of any nation,Until the color of a mans skinIs of no more signifi cance than the color of his eyes Me say war.[]

    And until the ignoble and unhappy regimesthat hold our brothers in Angola, in Mozambique,South Africa, sub-human bondage have been toppled,Utterly destroyed Well, everywhere is war Me say war.

    War in the east, war in the west,War up north, war down south War war Rumors of war.And until that day, the African continent will not know peace.We, Africans, will fi ght we fi nd it necessary And we know we shall winAs we are confi dent in the victory.[]

    (MARLEY, B. Disponvel em: http://www.sing365.com. Acesso em: 30 jun. 2011. Fragmento.)

    Bob Marley foi um artista popular e atraiu muitos fs com suas canes. Ciente de sua infl uncia social, na msica War, o cantor se utiliza de sua arte para alertar sobre

    A) a inrcia do continente africano diante das injustias sociais.B) a persistncia da guerra enquanto houver diferenas raciais e sociais.C) as acentuadas diferenas culturais entre os pases africanos.D) as discrepncias sociais entre moambicanos e angolanos como causa de confl itos.E) a fragilidade das diferenas raciais e sociais como justifi cativas para o incio de uma guerra.

    Questo 45

    (ENEM)

    REMEMBER MY OLDGIRLFRIEND JODELL?

    YOU KNOWTHE PSYCHO?

    YOU//+$9(72%(MORE SPECIFIC

    (Disponvel em: http://www.garfi eld.com. Acesso em: 29 jul. 2010.)

    A tira, defi nida como um segmento de histria em quadrinhos, pode transmitir uma mensagem com efeito de humor. A presena desse efeito no dilogo entre Jon e Garfi eld acontece porque

    A) Jon pensa que sua ex-namorada maluca e que Garfi eld no sabia disso.B) Jodell a nica namorada maluca que Jon teve, e Garfi eld acha isso estranho.C) Garfi eld tem certeza de que a ex-namorada de Jon sensata, o maluco o amigo.D) Garfi eld conhece as ex-namoradas de Jon e considera mais de uma como maluca.E) Jon caracteriza a ex-namorada como maluca e no entende a cara de Garfi eld.

  • 17SIMULADO ENEM/2012 SISTEMA ANGLO DE ENSINO

    Rascunho:Informaes tcnicas para as questes 46 e 47:

    Princpio Fundamental da Contagem (PFC)

    Sejam A e B dois conjuntos fi nitos e no vazios. Se para a escolha de um elemento de A existem m possibilidades e para a escolha de um elemento de B existem k possibilida-des, ento para a escolha, nesta ordem, de um elemento de A e de um elemento de B existem m k possibilidades.Considere o mapa da regio formada pelos pases A, B, C e D:

    A

    B

    C

    D

    Ao colorir um mapa, pode-se usar uma mesma cor mais de uma vez, desde que dois pases vizinhos sempre te-nham cores diferentes. De acordo com essa informao e usando apenas quatro cores, pergunta-se:

    Questo 46

    Quantas so as possibilidades de pintura desse mapa?

    A) 24B) 36C) 40D) 48E) 12

    Questo 47

    Quantas so as possibilidades de pintura desse mapa, de tal maneira que nos pases B e D seja usada a mesma cor?

    A) 24B) 36C) 40D) 48E) 12

    Questo 48

    Com duas torneiras A e B, abertas simultaneamente, consegue-se encher um tanque de gua em 6 minutos. Encher esse tanque com a torneira A aberta e a torneira B fechada demora 5 minutos a mais do que com a torneira A fechada e a torneira B aberta. O tempo necessrio para encher o tanque abrindo apenas a torneira A :

    A) 15 minutosB) 15 minutos e 30 segundosC) 16 minutosD) 16 minutos e 30 segundosE) 18 minutos

    E SANC OL IGET OSUASACITMEMAT

  • 18SIMULADO ENEM/2012 SISTEMA ANGLO DE ENSINO

    Rascunho:O enunciado a seguir abrange as questes 49 e 50.A produo de certo tipo de alimento numa determina-da propriedade rural pode ser modelada pela funo

    N(x) = 320 + 180 sen( x3 2 ), onde x representa o ms do ano (1 para janeiro, 2 para fevereiro, 3 para maro, e assim sucessivamente) e N(x) o nmero de toneladas produzidas no ms x.

    Questo 49

    A maior e a menor quantidade produzidas, em tonela-das, so respectivamente iguais a:

    A) 320 e 140 D) 500 e 140B) 500 e 320 E) 410 e 230C) 500 e 280

    Questo 50

    Os meses do ano em que a produo mxima so:

    A) janeiro e julho. D) abril e outubro.B) fevereiro e agosto. E) maio e novembro.C) maro e setembro.

    Questo 51

    A Terra completa uma volta ao redor do Sol em 365,242190 dias aproximadamente, e no em 365 dias. Para corrigir essa diferena, existem os anos bissextos, com 366 dias. Convencionou-se que um ano n bissexto se, e somente se, uma das seguintes condies for verifi cada:

    condio 1: n um mltiplo de 400.condio 2: n um mltiplo de 4 e n no mltiplo de 100.

    Com base nessa conveno, podemos afi rmar que:

    A) poder haver um ano n bissexto, sem que n seja um mltiplo de 4.

    B) se n, n 2012, divisvel por 4, ento o ano n ser bissexto.

    C) o ano 2200 no ser bissexto.D) o ano 2400 no ser bissexto.E) o ano 2500 ser bissexto.

    Questo 52

    Pedro colocou 4 pneus e 1 estepe novos no seu carro e decidiu que nenhum deles rodaria mais que 36.000km. Podemos concluir que, fazendo rodzios entre esses cinco pneus, ele poderia rodar, no mximo:

    A) 36.000km D) 45.000kmB) 40.000km E) 54.000kmC) 42.000km

    Questo 53

    A Escherichia coli uma bactria que est entre as prin-cipais causas de Toxinfeco alimentar, Peritonite e Me-ningite, entre outras doenas. Suas clulas tm formato cilndrico e, em mdia, tm dimetro medindo 0,8m e altura medindo 3m. Sabendo que 1m = 106m e ado-tando = 3,14, qual o volume de uma dessas clulas com dimenses mdias, em m3?

    A) 37,68 1020 D) 150,72 1020B) 89,25 1021 E) 602,88 1020C) 136,41 1019

  • 19SIMULADO ENEM/2012 SISTEMA ANGLO DE ENSINO

    Questo 57

    A fi gura ilustra um bloco retangular de madeira com di-menses 12cm, 20cm e 24cm.

    12

    20

    24

    Queremos cort-lo segundo planos paralelos s suas fa-ces, de modo a obtermos cubos iguais, sem haver sobra de material. Se os cubos obtidos devem ter as arestas com a maior medida possvel, quantos cubos obteremos com esses cortes?

    A) 48B) 60C) 72D) 86E) 90

    Questo 58

    A bateria do celular do Pedro retm uma carga sufi ciente para 4 horas de conversa ou para 148 horas no modo de espera do aparelho (ligado, mas sem conversar). Pedro, que no desligou o celular, usou-o para vrias conversas e constatou que a bateria descarregou completamente em 58 horas. Podemos concluir que, no total, o aparelho fi cou no modo conversao durante:

    A) 2 horas e 15 minutosB) 2 horas e 30 minutosC) 2 horas e 45 minutosD) 3 horasE) 3 horas e 15 minutos

    Questo 59

    A palavra sextavado pode signifi car hexagonal. Os pa-rafusos de cabea sextavada so um bom exemplo disso. A fi gura seguinte, cotada em milmetros, representa um polgono regular da cabea de um desses parafusos.

    51

    Nessas condies, o permetro dessa parte da cabea do parafuso, em mm, aproximadamente igual a:

    A) 90B) 108C) 144D) 180E) 204

    Questo 54

    De certa srie de uma escola de Ensino Mdio, retirou-se uma amostra de alunos, e foi anotada a nota de Qumica de cada um, relativa a um determinado bimestre, obten-do-se o seguinte diagrama de barras:

    10987654321

    0 4 5 6,5 7 8,5nota

    nmero de alunos

    A mdia das notas dessas amostras :

    A) 5,8B) 6,2C) 6,4D) 6,8E) 7,0

    Questo 55

    Duas grandezas x e y tm suas medidas relacionadas pela equao x y = k, em que k uma constante. A fi gura mostra o esboo grfi co dessa relao.

    45

    P

    O x

    y

    Se, quando x = 14

    , tem-se y = 8, ento a abscissa do ponto

    P :

    A) 1B) 2C) 22

    D) 22

    E) 42

    Questo 56

    Um elevador pode levar 12 pessoas adultas ou 18 crian-as. Se nesse elevador j estiverem 8 pessoas adultas, quantas crianas ainda cabem nele?

    A) 5B) 6C) 8D) 9E) 12

  • 20SIMULADO ENEM/2012 SISTEMA ANGLO DE ENSINO

    Rascunho:(ENEM) Texto para as questes 60 e 61

    A vida na rua como ela

    O Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome (MDS) realizou, em parceria com a ONU, uma pes-quisa nacional sobre a populao que vive na rua, ten-do sido ouvidas 31.922 pessoas em 71 cidades brasileiras. Nesse levantamento, constatou-se que a maioria dessa populao sabe ler e escrever (74%), que apenas 15,1% vivem de esmolas e que, entre os moradores de rua que ingressaram no ensino superior, 0,7% se diplomou. Ou-tros dados da pesquisa so apresentados nos quadros abaixo.

    Por que vive na rua?

    Alcoolismo/drogas 36%

    Desemprego

    Problemas familiares

    Perda de moradia

    Decepo amorosa

    30%

    30%

    20%

    16%

    Escolaridade

    Superior completo ou incompleto 1,4%Mdio completo ou incompleto

    Fundamental completo ou incompleto

    Nunca estudaram

    7,0%

    58,7%

    15,1%

    (Isto, 7/5/2008, p. 21. Com adaptaes.)

    Questo 60

    No universo pesquisado, considere que P seja o conjunto das pessoas que vivem na rua por motivos de alcoolismo/ drogas e Q seja o conjunto daquelas cujo motivo para viverem na rua a decepo amorosa.

    Escolhendo-se ao acaso uma pessoa no grupo pesquisado e supondo-se que seja igual a 40% a probabilidade de que essa pessoa faa parte do conjunto P ou do conjunto Q, ento a probabilidade de que ela faa parte do con-junto interseo de P e Q igual a

    A) 12%. D) 36%.B) 16%. E) 52%.C) 20%.

    Questo 61

    As informaes apresentadas no texto so sufi cientes para se concluir que

    A) as pessoas que vivem na rua e sobrevivem de esmolas so aquelas que nunca estudaram.

    B) as pessoas que vivem na rua e cursaram o ensino fun-damental, completo ou incompleto, so aquelas que sabem ler e escrever.

    C) existem pessoas que declararam mais de um motivo para estarem vivendo na rua.

    D) mais da metade das pessoas que vivem na rua e que ingressaram no ensino superior se diplomou.

    E) as pessoas que declararam o desemprego como moti-vo para viver na rua tambm declararam a decepo amorosa.

  • 21SIMULADO ENEM/2012 SISTEMA ANGLO DE ENSINO

    D) n

    t0

    5

    4

    3

    2

    1

    2 4 6 8 10

    E) n

    t0

    5

    4

    3

    2

    1

    2 4 6 8 10

    Questo 64

    Na fi gura seguinte est representada uma estrela-do-mar e sua simetria radial. Os pontos B e E so simtricos em relao a e1, os pontos A e D em relao a e2 e assim por diante.

    e1

    e2 e5

    e3 e4

    A

    B

    CD

    E

    Nessas condies, a medida , em graus, igual a:A) 28B) 32C) 36D) 60E) 72

    Questo 65

    A fi gura ilustra duas polias que se tocam de modo que se a primeira girar em torno do eixo A, a outra ir girar em torno do eixo B, sem haver escorregamento de uma em relao outra.

    A B

    Se as medidas dos raios so 10cm e 3cm, ento, caso a maior d 12 voltas no sentido horrio, a menor dar

    A) 40 voltas no sentido horrioB) 40 voltas no sentido anti-horrioC) 3,6 voltas no sentido horrioD) 3,6 voltas no sentido anti-horrioE) 3,3 voltas no sentido anti-horrio

    Questo 62

    (ENEM) Um decorador utilizou um nico tipo de trans-formao geomtrica para compor pares de cermicas em uma parede. Uma das composies est representada pelas cermicas indicadas por I e II.

    I II III

    Utilizando a mesma transformao, qual a fi gura que compe par com a cermica indicada por III?A)

    B)

    C)

    D)

    E)

    Questo 63

    Pedrinho foi a uma mina dgua com 5 garrafas vazias, cada uma com um litro de capacidade. Na mina, as garra-fas eram enchidas por um fi lete de gua com uma vazo

    de 12

    litro por minuto, e Pedrinho trocava a garrafa cheia

    por uma vazia sem perda de tempo. A fi gura que melhor representa o grfi co do nmero n de garrafas cheias em funo do tempo t em minutos :

    A) n

    t0

    5

    4

    3

    2

    1

    2 4 6 8 10

    B) n

    t0

    5

    4

    3

    2

    1

    2 4 6 8 10

    C) n

    t0

    5

    4

    3

    2

    1

    2 4 6 8 10

  • 22SIMULADO ENEM/2012 SISTEMA ANGLO DE ENSINO

    Rascunho:Texto para as questes 66 e 67Um eletrocardiograma (ECG ou EKG) registra, em funo do tempo, a tenso eltrica gerada pela atividade do co-rao. Na fi gura, temos uma parte de um registro desse tipo, impresso numa tira de papel milimetrado, em que se podem identifi car 5 ciclos completos. Na direo do eixo das abscissas, cada 5 milmetros correspondem a um intervalo de tempo de 0,2 segundo. Na fi gura, os pontos R1 e R2 correspondem aos picos (mximos) de dois ciclos consecutivos, e o segmento determinado por esses dois pontos mede 20mm. Vamos considerar apenas os casos em que os ciclos tenham durao constante.

    R1 R2

    0,2 s

    Um ECG permite verifi car, entre vrios outros fenme-nos, a frequncia cardaca (FC) de uma pessoa; trata-se do nmero de ciclos completos ocorridos em 1 minuto. Assim, se essa frequncia for de 120 batimentos por mi-nuto, teremos, no ECG, 120 ciclos em 60 segundos. (No caso aqui ilustrado, a FC no de 120bpm.)

    Questo 66

    Podemos concluir que, nesse caso, a FC igual a:

    A) 50bpm D) 150bpmB) 75bpm E) 180bpmC) 100bpm

    Questo 67

    Se tivssemos FC = 120bpm, a medida R1R2, em mm, do segmento descrito acima seria igual a:

    A) 5,5 D) 12,5B) 7,5 E) 16,5C) 10,5

    Questo 68

    Se um cubo de gelo foi formado pela solidifi cao de 57,6g de gua, e sabendo que a densidade do gelo igual a 0,90g/cm3, a medida da aresta do cubo, em cm, :

    A) 2 D) 6B) 4 E) 5C) 3

    Questo 69

    A populao de uma colnia da bactria E. coli dobra a cada 20 minutos. Em um experimento, colocou-se, inicial-mente, em um tubo de ensaio, uma amostra com 1000 bactrias por mililitro e, sendo assim, aps 20 minutos j existiam 2000 bactrias. No fi nal do experimento, obte-ve-se um total de 1,024 106 bactrias por mililitro. Assim sendo, o tempo do experimento foi de

    A) 2 horas e 40 minutos. D) 2 horas.B) 3 horas. E) 2 horas e 20 minutos. C) 3 horas e 20 minutos.

  • 23SIMULADO ENEM/2012 SISTEMA ANGLO DE ENSINO

    Questo 72

    De uma cartolina retangular medindo 18cm por 36cm, recortamos todas as faces para a construo de um para-leleppedo reto-retngulo, como mostra a fi gura abaixo.

    36cm

    18cm

    9cm

    9cm

    O volume desse paraleleppedo :

    A) 576cm3

    B) 648cm3

    C) 728cm3

    D) 972cm3

    E) 1080cm3

    Questo 73

    Num painel fi xo em uma parede, representado pela fi gu-ra abaixo, um artista pinta apenas 2 dos 6 quadradinhos, um de verde e outro de amarelo.

    O nmero de maneiras distintas que esse artista poder pintar o painel

    A) 30B) 15C) 18D) 26E) 36

    Questo 74

    A fi gura A mostra um copo com a forma de um cilindro circular reto com dimetro da base de 10cm e altura de 20cm, apoiado sobre uma mesa plana e horizontal, com-pletamente cheio de gua.

    O copo foi inclinado lentamente at sua geratriz formar um ngulo de 45 com o plano da mesa, como mostra a fi gura B.

    Figura B

    45

    Figura A

    Ento, o volume de gua derramada, em cm3, foi:

    A) 120B) 125C) 250D) 300E) 500

    Questo 70

    Na malha quadriculada seguinte est representada uma regio F.

    1

    1

    F

    Sabendo-se que a malha quadriculada com quadrados cujos lados medem 1km, ento a rea da regio F, em km2, igual a:

    A) 18B) 21C) 24D) 32E) 36

    Questo 71

    Na malha quadriculada da fi gura, a linha tracejada limita a rea de drenagem da bacia de um rio, em que a gua precipitada que no evapora ou no se infi ltra profunda-mente no solo escoa pelo canal C.

    C

    Legenda:riolimite da rea de drenagem

    Se, na fi gura, a rea de cada quadradinho equivale a 0,1km2, a rea de drenagem , em quilmetros quadra-dos, aproximadamente igual a:

    A) 3,0B) 2,5C) 2,0D) 1,5E) 1,0

  • 24SIMULADO ENEM/2012 SISTEMA ANGLO DE ENSINO

    Rascunho: Questo 75(UFRJ) Joo no estudou para a prova de Matemtica; por conta disso, no entendeu o enunciado da primeira questo. A questo era de mltipla escolha e dava as se-guintes opes:

    A) O problema tem duas solues, ambas positivas.B) O problema tem duas solues, uma positiva e outra

    negativa.C) O problema tem mais de uma soluo.D) O problema tem pelo menos uma soluo.E) O problema tem exatamente uma soluo positiva.

    Joo sabia que s havia uma opo correta. Ele pensou um pouco e assinalou a resposta certa. Assinale a escolha feita por Joo.

    Questo 76

    (UNIFESP) Com relao ao nmero de casos de dengue, o setor de vigilncia sanitria de um determinado munic-pio registrou o seguinte quadro:

    em fevereiro, relativamente a janeiro, houve um au-mento de 10% e

    em maro, relativamente a fevereiro, houve uma redu-o de 10%.

    Em todo o perodo considerado, a variao foi de:

    A) 1% D) 0,1%B) 0,1% E) 1%C) 0%

    Questo 77

    De uma entrevista feita com 100 pessoas, conclui-se que 74 delas trabalham e 42 delas estudam. Sejam y o nmero de pessoas que trabalham e estudam e x o nmero de pessoas desse grupo que no trabalham e tambm no estudam. Podemos concluir que:

    A) o valor mnimo de x 10B) o valor mximo de x 30C) x + y pode ser igual a 12D) o valor mximo de y 74E) o valor mnimo de y 16

    Questo 78

    Se 1 dlar vale hoje 2,5 reais e 1 euro vale hoje 3 reais, ento 1 euro vale, hoje, quantos dlares?

    A) 1,8 D) 1,4B) 1,5 E) 1,2C) 1,6

    Questo 79

    Maria Cludia adora remdios. s 8 horas da manh da tera-feira, ela comeou a tomar trs tipos de remdios, A, B e C. O remdio A seria tomado de 4 em 4 horas; o B de 6 em 6 horas; e o C de 10 em 10 horas. Nessas condies, Maria Cludia concluiu que ela tomaria os trs remdios juntos, novamente,

    A) s 8 horas da quarta-feira.B) s 20 horas da quarta-feira.C) s 8 horas da quinta-feira.D) s 20 horas da quinta-feira.E) s 8 horas da sexta-feira.

  • 25SIMULADO ENEM/2012 SISTEMA ANGLO DE ENSINO

    Questo 82

    (UFG) Uma empresa de engenharia deseja construir uma estrada ligando os pontos A e B, que esto situados em lados opostos de uma reserva fl orestal, como mostra a fi gura abaixo:

    A C D

    B

    _

    Reservaflorestal

    A empresa optou por construir dois trechos retilneos, de-notados pelos segmentos AC e CB, ambos com o mesmo comprimento. Considerando que a distncia de A at B, em linha reta, igual ao dobro da distncia de B a D, o ngulo , formado pelos dois trechos retilneos da estra-da, mede:

    A) 110B) 120C) 130D) 140E) 150

    Questo 83

    Uma pesquisa da ONU estima que, j em 2008, pela pri-meira vez na histria das civilizaes, a maioria das pes-soas viver na zona urbana. O grfi co a seguir mostra o crescimento da populao urbana desde 1950, quando essa populao era de 700 milhes de pessoas, e apre-senta uma previso para 2030, baseada em crescimento linear no perodo de 2008 a 2030.

    5,0

    4,0

    3,0

    2,0

    1,0

    0

    em bilhes de pessoas

    1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030

    5,0

    3,5

    2,9

    2,3

    1,7

    1,31,0

    0,7

    Cresce a populao urbana no mundo

    previso

    (Almanaque Abril, 2008, p. 128. Com adaptaes.)

    De acor do com o grfi co, a populao urbana mundial em 2020 corresponder, aproximadamente, a quantos bilhes de pessoas?

    A) 4,00.B) 4,10.C) 4,15.D) 4,25.E) 4,50.

    Questo 80

    (ENEM) A passagem de uma quantidade adequada de corrente eltrica pelo fi lamento de uma lmpada deixa--o incandescente, produzindo luz. O grfi co abaixo mos-tra como a intensidade da luz emitida pela lmpada est distribuda no espectro eletromagntico, estendendo-se desde a regio do ultravioleta (UV) at a regio do infra-vermelho.

    Comprimento de onda (+m 0,2

    infravermelho(calor)

    Inte

    nsi

    dad

    e d

    a ra

    dia

    o

    0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0

    UV visvel

    A efi cincia luminosa de uma lmpada pode ser defi nida como a razo entre a quantidade de energia emitida na forma de luz visvel e a quantidade total de energia gasta para o seu funcionamento. Admitindo-se que essas duas quantidades possam ser estimadas, respectivamente, pela rea abaixo da parte da curva correspondente faixa de luz visvel e pela rea abaixo de toda a curva, a efi cincia luminosa dessa lmpada seria de aproximadamente

    A) 10%.B) 15%.C) 25%.D) 50%.E) 75%.

    Questo 81

    A fi gura abaixo representa as peas do Tangram, quebra- -cabea chins formado por 5 tringulos, 1 paralelogra-mo e 1 quadrado.

    A

    B C

    D

    Sendo a rea do quadrado ABCD igual a 4cm2, a rea do

    tringulo sombreado, em cm2,

    A) 16

    B) 18

    C) 19

    D) 12

    E) 14

  • 26SIMULADO ENEM/2012 SISTEMA ANGLO DE ENSINO

    Rascunho: Questo 84Antes que fosse reparado, um vazamento em uma piscina com a forma de um paraleleppedo reto-retngulo, com 20m de comprimento e 10m de largura, ocasionou uma perda de 20.000 litros de gua, fazendo com que o nvel de gua baixasse em:

    A) 1mB) 0,5mC) 0,1mD) 0,2mE) 0,01m

    Questo 85

    Em 2017 haver mais domingos do que sbados. Pode-mos concluir que o dia 10 de janeiro desse ano ser:

    A) um domingoB) uma segunda-feiraC) uma tera-feiraD) uma sexta-feiraE) um sbado

    Questo 86

    Uma determinada faculdade adotou o seguinte critrio com questes de mltipla escolha: trs testes errados anulam um correto. Se, dos 100 testes propostos, um aluno obteve como resultado 64 testes vlidos, ele havia acertado

    A) 67 testesB) 72 testesC) menos que 67 testesD) mais que 72 testesE) trs quartos da prova

    Questo 87

    Uma das incumbncias da ABNT (Associao Brasileira de Normas Tcnicas) padronizar os tamanhos de papel. O papel A1 a metade do papel A0, o papel A2 a metade do A1 e assim por diante.Um dos tamanhos mais utilizados, tanto para a escrita quanto para desenhos, o A4 (210mm 297mm). Nes-sas condies, a rea de uma pgina de tamanho A2, em cm2, aproximadamente igual a:

    A) 624B) 1247C) 2495D) 3743E) 4988

    Questo 88

    Suponhamos que um produto popular custe R$5,00 e que 85% desse preo corresponda soma dos impostos. Se apenas os impostos forem aumentados de tal modo que a soma deles seja 90% do novo preo deste produto, ento ele passar a custar:

    A) R$5,25B) R$5,50C) R$7,32D) R$7,50E) R$8,20

  • 27SIMULADO ENEM/2012 SISTEMA ANGLO DE ENSINO

    Questo 90

    Um desenhista representou no plano cartesiano um jar-dim triangular ABC, conforme a fi gura.

    y(m)

    x(m)

    B

    C

    A

    2

    8

    2 6 8

    4

    A rea desse jardim, em m2, igual a:

    A) 8B) 10C) 12D) 14E) 16

    Questo 89

    (ENEM) Considere que as mdias fi nais dos alunos de um curso foram representadas no grfi co a seguir.

    Sabendo que a mdia para aprovao nesse curso era maior ou igual a 6,0, qual foi a porcentagem de alunos aprovados?

    A) 18%B) 21%C) 36%D) 50%E) 72%