Simulado Enem - Linguagens

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7/23/2019 Simulado Enem - Linguagens http://slidepdf.com/reader/full/simulado-enem-linguagens 1/49 Simuladão ENEM - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Questão 1 Observe a foto. Qual das legendas abaixo é a mais apropriada para traduzir a foto? Erinaldo Miranda dos Santos, trabalador re!entemente demitido, parti!ipou de manifesta"ão, nesta segunda#feira $%&', na !idade de São (aulo, !ontra demiss)es e demais efeitos da !rise e!on*mi!a.  +m protesto !onvo!ado por !entrais sindi!ais !ontra as demiss)es e a !rise global parou o trnsito em São (aulo nesta segunda#feira $%&'. Os manifestantes o!uparam todas as pistas da avenida (aulista e apedre-aram o prédio da iesp.  /esta segunda#feira $%&', integrantes do M0S0 $Movimento dos 0rabaladores Sem 0eto' interditaram as rodovias nanguera e 2égis 3itten!ourt. Segundo a uto3n $empresa 4ue administra a nanguera', o protesto interditou a pista sentido interior e !ausou 5 4uil*metros de lentidão na altura de 6ampinas # do 7m 1&8 ao 7m 1&%.  /esta segunda#feira $%&', ao menos 5 mil pessoas !aminavam pela avenida (aulista, em São (aulo, em protesto !ontra demiss)es e a !rise global. Segundo a 6E0, a manifesta"ão o!upou tr9s faixas da pista no sentido da 6onsola"ão # da alameda Ministro 2o!a zevedo até a rua (amplona.  Em São (aulo, o :to ;nterna!ional +ni<!ado !ontra a 6rise: # 4ue a!onte!er= também em outros estados # !ome"ar= em frente > iesp e dever= terminar em frente > 3olsa de alores, na 18 de /ovembro. Questão 5 @eia o poema. MoteA

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Simuladão ENEM - LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUASTECNOLOGIAS

Questão 1Observe a foto.

Qual das legendas abaixo é a mais apropriada para traduzir a foto?Erinaldo Miranda dos Santos, trabalador re!entemente demitido, parti!ipou de

manifesta"ão, nesta segunda#feira $%&', na !idade de São (aulo, !ontra demiss)es edemais efeitos da !rise e!on*mi!a.

 +m protesto !onvo!ado por !entrais sindi!ais !ontra as demiss)es e a !rise

global parou o trnsito em São (aulo nesta segunda#feira $%&'. Os manifestanteso!uparam todas as pistas da avenida (aulista e apedre-aram o prédio da iesp.

 /esta segunda#feira $%&', integrantes do M0S0 $Movimento dos 0rabaladores

Sem 0eto' interditaram as rodovias nanguera e 2égis 3itten!ourt. Segundo auto3n $empresa 4ue administra a nanguera', o protesto interditou a pistasentido interior e !ausou 5 4uil*metros de lentidão na altura de 6ampinas # do 7m1&8 ao 7m 1&%.

 /esta segunda#feira $%&', ao menos 5 mil pessoas !aminavam pela avenida

(aulista, em São (aulo, em protesto !ontra demiss)es e a !rise global. Segundo a6E0, a manifesta"ão o!upou tr9s faixas da pista no sentido da 6onsola"ão # daalameda Ministro 2o!a zevedo até a rua (amplona.

 Em São (aulo, o :to ;nterna!ional +ni<!ado !ontra a 6rise: # 4ue a!onte!er=

também em outros estados # !ome"ar= em frente > iesp e dever= terminar emfrente > 3olsa de alores, na 18 de /ovembro.

Questão 5@eia o poema.

MoteA

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lmas, vidas, pensamentos.BlosaA6al")es, polainas, sapatos,(er!eve-os, pulgas, piolos,zeites, vinagres, molos,

 0igelas, pires e pratosA6adelas, galgos e gatos,

(auladas, dores, tormentos,3urros, !avalos, -umentos,/aus, navios, !aravelas,6ora")es, tripas, moelas,lmas, vidas, pensamentos.

onteA BOCAGE. Poesias sobre Mote. In: Literatura Comentada. São Paulo: AbrilEducação, !"#. $. %!

Cas an=lises !rDti!as de Marisa @a-olo $1F&', referentes a diversos poemas de3o!age, a mais ade4uada ao poema lido éA

Esse soneto é inteiramente !onstruDdo sobre a evo!a"ão dos elementos e

!en=rios lGgubres, noturnos, orrendos. O ambiente assim sugerido é o avesso danatureza amena e armoniosa, !onven!ional do r!adismo. H importante notar ainda4ue esse mundo tenebroso fun!iona !omo uma espé!ie de pro-e"ão exterior doestado de espDrito do poeta, abandonado por :+rselina:, personi<!a"ão pastoril desua amada.

 Esse poema pode ser !onsiderado exemplarmente ar!=di!o, na medida em 4ue

delineia uma paisagem bu!Ili!a e tran4uila, em 4ue todos os elementos da natureza

estão em armoniaA o prado Jorido, o vento brando, os p=ssaros !oloridos, o rio!almo.

 Esse poema é desenvolvido através da enumera"ão, aparentemente sem nexo

nenum, de substantivos. /o interior de !ada verso pode#se per!eber, porém, uma!erta rela"ão entre os elementos enumerados. Esse tipo de linguagem # nominal,sem re!urso a verbos # era extremamente in!omum no tempo de 3o!age, mas setornou !omunDssima no Modernismo.

 Ce modo espe!ial, as tr9s primeiras estrofes desse poema aludem ao profundo

respeito !om 4ue a !i9n!ia era en!arada ao tempo de 3o!age. matem=ti!a, ageometria, a fDsi!a e a astronomia são men!ionadas nos oito primeiros versos.

  retomada, no inD!io dos versos 5 e K, de express)es 4ue <nalizam os versos 1

e %, aliada >s repeti")es presentes nos demais versos do poema, tornaextremamente lGdi!o, apontando a re4uintada maestria !om 4ue 3o!age lida !om aspalavras.

Questão %@eia o texto para responder > 4uestão.

2LO COM;/C (E@ O2MOS+2

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;mportuna 2azão, não me persigasN6esse a rDspida voz 4ue em vão murmuraNSe a lei de mor, se a for"a da ternura/em domas, nem !ontrastas, nem mitigasASe a!usas os mortais, e os não abrigas,Se $!one!endo o mal' não d=s a !ura,

Ceixa#me apre!iar mina lou!ura,;mportuna 2azão, não me persigas.H teu <m, teu pro-eto en!er de pe-oEsta alma, fr=gil vDtima da4uelaQue, in-usta e v=ria, noutros la"os ve-oAQueres 4ue fu-a de MarDlia bela,Que a maldiga, a desdeneN e o meu dese-oH !arpir, delirar, morrer por ela.

onteA BOCAGE, Manuel Maria Barbosa du. Sonetos. &io de 'aneiro(Belo )ori*onte:Garnier, !!+, $.

+m dos mais importantes poetas do r!adismo portugu9s, 3o!age é, no entanto,!onsiderado um autor pré#romnti!o. /o poema, uma !ara!terDsti!a 4ue expli!a por4ue ele é visto !omo um pre!ursor do 2omantismo é aA

entrega do eu#lDri!o > paixão amorosa, 4ue o leva a 4uestionar o domDnio da

2azão.

 op"ão pela forma !l=ssi!a do soneto, 4ue atesta a bus!a do eu#lDri!o por

ob-etividade e !onten"ão.

 !ita"ão do nome da amada, 4ue expli!ita a omenagem do eu#lDri!o a muler

idealizada.

 !on<ssão do eu#lDri!o diretamente dirigida a uma <gura mitolIgi!a, 4ue ilustra

sua adesão a valores !l=ssi!os.

 ra!ionalidade do eu#lDri!o, 4ue se nega a !eder aos impulsos amorosos e re!orre

> reJexão.

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onteA CisponDvel emAttpAPPP.!.usp.brderostradu!tionesxenofontememoraveis

dedaloi!aro.tml. !esso em 5F de mar"o de 5&&Questão KObserve a imagem

Esta imagem representa um mito grego. ssinale a trans!ri"ão de parte desse mito4ue pode ser asso!iada a ela.

Cédalo era ateniense de nas!imento e tido por membro dos Ere!teidas, uma vez

4ue era <lo de Métion, <lo de Eup=lamo, <lo de Ere!teu. Em termos deabilidades naturais, ele sobrepu-ava em muito todos os outros omens e se

dedi!ava > arte de edi<!a")es, > Quando Minos <!ou sabendo 4ue 0eseu e seus !ompaneiros tinam fugido,

prendeu Cédalo, por ele !ulpado pelo o!orrido, no @abirinto, -untamente !om seu<lo R!aro, 4ue ele tivera de /au!r=tis, es!rava de Minos.

 Cédalo então !onfe!!ionou asas para ele e seu <loN 4uando este ia se p*r ao

voo, ele o advertiu de 4ue não voasse muito alto, por temer 4ue a !ola derretesse aosol, desfazendo as asas, nem muito baixo -unto ao mar, por temer 4ue elas se

desman!assem devido > umidade. Mas R!aro des!onsiderou as instru")es de seu pai e, orguloso, elevou#se sempre

mais altoN ao derreter a !ola, !aiu ao mar, !amado de ;!=rio por !ausa dele, epere!eu. = Cédalo voou em seguran"a até 6ami!o, na Si!Dlia.

 6amado > ila de Coli4ue, Cédalo avistou o !orpo de R!aro l= deposto na praia,

sepultou#o, dando > ila o nome de ;!=ria, ao invés de Coli4ue. Cédalo, por sua vez,!onfe!!ionou uma est=tua em (isa > semelan"a de Téra!lesN este, !erta noite, não

a re!one!endo, tomou#a por pessoa viva e a apedre-ou.

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Questão 8@eia o texto para responder > 4uestão

Observa#se 4ue em muitos lugares as !omemora")es festivas apresentam, entreoutras pr=ti!as !orporais, as dan"as. H o !aso da esta de São oão, Mara!atu, revoe 3umba#Meu#3oi. lgo semelante a!onte!e nos !asamentos, formaturas e!erim*nias dos povos indDgenas. Os fatores 4ue inJuen!iaram o surgimento das

dan"as vão desde o agrade!imento por !oleitas fartas, ritos religiosos até asguerras. (ode#se dizer 4ue os sentimentos de um dado grupo são expressos por meiodessas manifesta")es !ulturais. s gin=sti!as, = muito vistas !omo re!urso paraprepara"ão de soldados nos 4uartéis, são também empregadas !om <nalidadesestéti!as, !orretivas ou terap9uti!as nas !lDni!as e a!ademias por uma grande4uantidade de pessoas.

Qual dos segmentos retirados do texto expressa uma opinião do autor sobre a!onstru"ão dos signi<!ados das pr=ti!as !orporais?

Observa#se 4ue em muitos lugares as !omemora")es festivas apresentam, entre

outras pr=ti!as !orporais, as dan"as. lgo semelante a!onte!e nos !asamentos, formaturas e !erim*nias dos povos

indDgenas.

 Os fatores 4ue inJuen!iaram o surgimento das dan"as vão desde o

agrade!imento por !oleitas fartas, ritos religiosos até as guerras.

 (ode#se dizer 4ue os sentimentos de um dado grupo são expressos por meio

dessas manifesta")es !ulturais.

 s gin=sti!as, = muito vistas !omo re!urso para prepara"ão de soldados nos

4uartéis, são também empregadas !om <nalidades estéti!as.

Questão U@eia o poema para responder > 4uestão.

+M +SE/0E

 0eno razão de sentir saudade,teno razão de te a!usar.Touve um pa!to implD!ito 4ue rompestee sem te despedires foste embora.Cetonaste o pa!to.Cetonaste a vida geral, a !omum a4uies!9n!iade viver e explorar os rumos de obs!uridadesem prazo sem !onsulta sem provo!a"ãoaté o limite das folas !aDdas na ora de !air.

nte!ipaste a ora. 0eu ponteiro enlo4ue!eu, enlo4ue!endo nossas oras.Que poderias ter feito de mais gravedo 4ue o ato sem !ontinua"ão, o ato em si,

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o ato 4ue não ousamos nem sabemos ousarpor4ue depois dele não = nada?

 0eno razão para sentir saudade de ti,de nossa !onviv9n!ia em falas !amaradas,simples apertar de mãos, nem isso, vozmodulando sDlabas !one!idas e banais4ue eram sempre !erteza e

seguran"a.

Sim, teno saudades.Sim, a!uso#te por4ue <zesteo não previsto nas leis da amizade e da naturezanem nos deixaste se4uer o direito de indagarpor4ue o <zeste, por4ue te foste.

Poema atribu-do a Carlos rummond de Andrade. is$on-/el em: 0tt$:((111.re/ista.a2ul0a.nom.br(drumm.0tml3aumausente.

6ompare o poema lido !om os de Vonso 2omano de Sant’nna $2o!!o, 1%'

!itados nas alternativas.

Qual deles mantém uma rela"ão tem=ti!a !omo poema de Crummond?migos, não era isto o !ombinado. /ão era sermos alvos de bala, pasto de

ba!térias, vDtimas de m=4uinas e intempestivos sui!Ddios. Quem agora !uidar= dosmeus enigmas?

 Enganam#se os 4ue pensam 4ue me deixam 4uando se p)em a morrer. SI os

deixarei 4uando 4uiserN 4uando extrair a relegada vida 4ue em mim deixaram semsaber.

 Se eu tiver 4ue morrer um dia, 4ue não se-a >s portas do verão. Ce prefer9n!ia,

no inverno é menor a umila"ão.

 Mas se eu for, 4uando me for, terei dado !ertos sinais pre!isos. Sair de !ena de

modo abrupto seria indeli!adeza !om os demais.

 = aviseiA vou !ome"ar a morrer E não 4uero re!lama")es. ou !ome"ar a

morrer, é !laro, dentro das minas limita")es.

Questão WO orIs!opo, os !lassi<!ados e as notD!ias, entre outros g9neros, apare!em nos

 -ornais diariamente. pesar da espe!i<!idade de !ada um, pode#se a<rmar 4ue sedirigemA

a pGbli!os diferentes, pois as notD!ias não !ostumam interessar aos -ovens,

apenas aos leitores adultos.

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 a pe4uenos pGbli!os, pois apenas uma pe4uena par!ela de leitores se interessa

por !lassi<!ados.

 a pGbli!os espe!D<!os, pois o orIs!opo é destinado ex!lusivamente >s

muleres. a pGbli!os indeterminados, pois é impossDvel aos -ornais pes4uisar o per<l de

seus assinantes e !ompradores nas ban!as.

 a grandes pGbli!os, pois, mesmo tratando de assuntos mais gerais ou privados,

podem interessar a uma enorme 4uantidade de leitores.

Questão F@eia o texto.

Cis!urso perante os amigos, logo apIs re!eber o /obelA 6ega#se mais fa!ilmente aMarte... (or OSH S2MBO

Sexta feira, 11 de dezembro de 1F.

/este meio sé!ulo não pare!e 4ue os Bovernos tenam feito pelos direitos umanostudo a4uilo a 4ue moralmente estavam obrigados. s in-usti"as multipli!am#se, asdesigualdades agravam#se, a ignorn!ia !res!e, a miséria alastra. mesma

es4uizofr9ni!a umanidade !apaz de enviar instrumentos a um planeta para estudara !omposi"ão das suas ro!as assiste indiferente > morte de mil)es de pessoaspela fome. 6ega#se mais fa!ilmente a Marte do 4ue ao nosso prIprio semelante.lguém não anda a !umprir o seu dever. /ão andam a !umpri#lo os Bovernos,por4ue não sabem, por4ue não podem, ou por4ue não 4uerem. Ou por4ue não lopermitem a4ueles 4ue efetivamente governam o mundo, as empresas multina!ionaise pluri!ontinentais !u-o poder, absolutamente não demo!r=ti!o, reduziu a 4uasenada o 4ue ainda restava do ideal da demo!ra!ia. Mas também não estão a !umpriro seu dever os !idadãos 4ue somos. (ensemos 4ue nenuns direitos umanospoderão subsistir sem a simetria dos deveres 4ue les !orrespondem e 4ue não é deesperar 4ue os Bovernos fa"am nos prIximos !in4uenta anos o 4ue não <zeramnestes 4ue !omemoramos. 0omemos então, nIs, !idadãos !omuns, a palavra. 6om amesma veem9n!ia !om 4ue reivindi!amos direitos, reivindi4uemos também o deverdos nossos deveres. 0alvez o mundo possa tornar#se um pou!o melor.

onteAis$on-/el em: 0tt$:((111.4ornalde$oesia.4or.br(sarama2o5.0tml.

Em :6ega#se mais fa!ilmente a Marte do 4ue ao nosso prIprio semelante:, oenun!iador optou por utilizar a forma linguDsti!a do su-eito indeterminado em seudis!urso. /o !ontexto do texto, esse re!urso foi utilizado paraA

demonstrar solidariedade e empatia !om a plateia e expressar uma situa"ão em

4ue não é interessante identi<!ar os su-eitos da a"ão.

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 !onferir maior peso ao seu ponto de vista e sugerir 4ue ele e os demais ouvintes

são também su-eitos da a"ão.

 gerar uma proposi"ão in!ontest=vel e ex!luir os ouvintes da possibilidade de ser

os su-eitos ou de estar envolvidos !om a a"ão. o!ultar a identidade dos su-eitos envolvidos e dar 9nfase > a"ão em si !omo se

as responsabilidades dos su-eitos fossem se!und=rias.

 expressar uma situa"ão simplesmente e demonstrar 4ue ele não fala em nome

de si mesmo, e sim em nome de um grupo 4ue ele representa.

Questão nalise a pintura para responder > 4uestão.

6onsiderando a pintura, avalie as a<rmativas.

;. /o alto, a primeira parte do !orpo de 0iradentes é sua !abe"a, es4uarte-ada, bemaos pés da for!a, sobre um te!ido bran!o. O sangue es!orre do pes!o"o. X direitatem#se um !ru!i<xo e uma !orda !om os nIs afrouxados, sinalizando o ato doenfor!amento, as !orrentes e algemas do prisioneiro. Mais abaixo e > es4uerda est=

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um dos pés do !orpo, es4uarte-ado.;;. X direita da pintura, a farda do alferes foi disposta sobre o tron!o, impedindo avisualiza"ão de suas vDs!eras e do !orpo, fragmentado pelo !orte na altura da!intura, o!asionado pelo es4uarte-amento.;;;. Em 0iradentes Es4uarte-ado, o tron!o, pousado sobre o !adafalso, foi fra!ionadoem dois. (edro méri!o preferiu representar o texto da senten"a, 4ue ordenava ser,apIs o enfor!amento, a !abe"a !ortada e o !orpo dividido em 4uatro partes.

;. O sangue de 0iradentes apare!e em grande 4uantidade, em lugares estratégi!os,man!ando a pele, revelando#se, por vezes, em enormes <letes, !u-a fun"ão pl=sti!aé delimitar a superfD!ie do !orpo.

H !orreto o 4ue se a<rma (E/S emA; e ;;

 ;; e ;;;

 ;;;

 ; e ;

 ;

Questão 1&@eia os textos para responder > 4uestão.

Texto 1O 6ue eu não sei 7a*er desmanc0o em 7rases.

Eu 8* o nada a$arecer.

9&e$resente 6ue o 0omem um $oço escuro. A6ui de cima não se /; nada. Mas6uando se c0e2a ao 7undo do $oço 4< se $ode /er o nada.=

Perder o nada um em$obrecimento.

onteA Baros , Manoel de. Li/ro sobre >ada. &io de 'aneiro, São Paulo: &ecord, !!5, $. 5

Texto 2

utopsi!ogra<a

O $oeta um 8n2idor.?in2e tão com$letamente

@ue c0e2a a 8n2ir 6ue dor  A dor 6ue de/eras sente.

E os 6ue leem o 6ue escre/e,

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>a dor lida sentem bem,>ão as duas 6ue ele te/e,Mas s a 6ue eles não t;m.

E assim nas cal0as de rodaGira, a entreter a ra*ão,Esse comboio de corda

@ue se c0ama coração.

onteA Pesoa , ?ernando. Obra $otica. &io de 'aneiro: >o/a A2uilar, !"5, $<2. "5

Os dois poemas apresentam as seguintes !ara!terDsti!as formaisA

;. rima !omo elemento essen!ial em sua !onstru"ão.;;. O uso !onstante de repeti")es.;;;. fre4u9n!ia de !ompara")es e met=foras.;. métri!a <xa.

Estão !orretas (E/S as a<rma")esA

; e ;;

 ;; e ;;;

 ;;; e ;

 ;, ;; e ;

 ;, ;;; e ;

Questão 11@eia os textos para responder > 4uestão..

Texto 1

O 6ue eu não sei 7a*er desmanc0o em 7rases..

Eu 8* o nada a$arecer.

9&e$resente 6ue o 0omem um $oço escuro. A6ui de cima não se /; nada. Mas6uando se c0e2a ao 7undo do $oço 4< se $ode /er o nada.=

Perder o nada um em$obrecimento.

onteA 3aros , Manoel de. @ivro sobre /ada. 2io de aneiro, São (auloA 2e!ord, 1U,p. U%.

Texto 2

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O 6ue $ode ser matria de $oesia Ao $er$assar os ol0os $or al2uns dos tetos deManoel de Barros, o leitor $ercebe 6ue a $oesia se constri e7eti/amente $eloines$erado, $elo c0o6ue entre sua comum $erce$ção e a sin2ular criati/idade doautor.

onteA Costa, Bianca A. da. Manoel de Barros: os Ddes$ro$sitosD da $oesia. In:Soletras, n.o 5. &io de 'aneiro: E&', $$. +#F+"

 0exto %

Manoel de Barros estrate2icamente anteci$a, em seus $oemas, al2umas das $reocu$açes e e$ectati/as $r$rias do leitor contem$orHneo, $rocurandoestabelecer uma atitude de di<lo2o. A sua obra mani7esta a clara consci;ncia de 6ueo $oema l-rico, de maneira 2eral, não um teto 7acilmente aceito $elo 0omemcontem$orHneo. 9...= a- a ur2ente necessidade do $oeta em adensar e burilar alin2ua2em $ara $oder e$ressar a sua e$eri;ncia nica, rom$endo a solidão em6ue a estril ra*ão da sociedade o eila. JrataFse de uma escol0a lcida $elalin2ua2em e $elo estilo, como 7undamentos do 7a*er $otico.

onteA Landeira , 'os Lu-s. Manoel de Barros e o il2ico ol0ar $otico 6ue transcendea ra*ão. In: O Guardador de &eban0os, n.o +. Cam$o Grande: CB, K##, $$. 5"F

obra de Manoel de 3arros traz, fre4uentemente, imagens inusitadas. 6omparandoos textos !rDti!os $5 e %' !om o texto 1, de Manoel de 3arros, pode#se !on!luir 4ue avaloriza"ão do nada presente no poemaA

é uma ex!e"ão ao pro!esso !riativo do poeta, usualmente mais !entrado em

temas !omo a paz e a !ons!i9n!ia.

 fe!a !ompletamente a possibilidade de di=logo !om o seu leitor ao !entrar todo

o dis!urso no eu, o poeta.

 refor"a o !on!eito de 4ue 4ual4uer !oisa pode ser ob-eto da poesia, desde 4ue

se-a !riativamente trabalada pela linguagem.

 torna mais f=!il a leitura, a !ompreensão e até a a!eita"ão do poema !omo texto

de f=!il interpreta"ão pelo leitor. por dis!utir a rela"ão do omem !om o nada, ex!lui a importn!ia da linguagem

no pro!esso de !ria"ão poéti!a.

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onteA CisponDvel emA ttpAPPP.releituras.!omratodesebo&8.asp. !esso em 5& demar"o de 5&&

Questão 15 resposta da personagem no Gltimo 4uadrinoA :D vo!9 volta da4ui a uns 4uinze

anosY: pode ser rela!ionada > seguinte a<rma"ão sobre o !on!eito de leitorACeve#se ler pou!o e reler muito. T= uns pou!os livros totais, tr9s ou 4uatro, 4ue

nos salvam ou 4ue nos perdem. H pre!iso rel9#los, sempre e sempre, !om obtusapertin=!ia. E, no entanto, o leitor se desgasta, se esvai, em milares de livros mais=ridos do 4ue tr9s desertos $/elson 2odrigues'.

 /ão é ofD!io de :o poeta: narrar o 4ue a!onte!eu, é sim representar o 4ue

poderia a!onte!er, 4uer dizerA o 4ue é possDvel segundo a verossimilan"a e a

ne!essidade. 6om efeito, não diferem o istoriador e o poeta, por es!reverem versoou prosa $pois bem 4ue poderiam ser postas em verso as obras de TerIdoto, e nempor isso deixariam de ser istIria, se fossem em verso o 4ue eram em prosa'Ndiferem, sim, em 4ue diz umas !oisas 4ue su!ederam, e outro as 4ue poderiamsu!eder $ristIteles'

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 @iteratura é a linguagem !arregada de signi<!ado. Brande @iteratura é

simplesmente a linguagem !arregada de signi<!ado até o m=ximo grau possDvel. literatura não existe no v=!uo. Os es!ritores !omo tais t9m uma fun"ão so!ialde<nida, exatamente propor!ional > sua !ompet9n!ia !omo es!ritores. Essa é a suaprin!ipal utilidade $Ezra (ound'.

  originalidade e importn!ia da revolu"ão digital apoiam#se no fato de obrigar o

leitor !ontemporneo a abandonar todas as eran"as 4ue o plasmaram, -= 4ue omundo eletr*ni!o não mais utiliza a imprensa, ignorar o :livro unit=rio: est= aleio >materialidade do !Idex. $...' CaD a razão do desassossego dos leitores, 4ue devemtransformar seus =bitos e per!ep")es, e a di<!uldade para entender uma muta"ão4ue lan"a um profundo desa<o a todas as !ategorias 4ue !ostumamos mane-ar parades!rever o mundo dos livros e a !ultura es!rita $2oger 6artier'.

 O texto não é um esto4ue inerte 4ue basta segmentar para dele extrair uma

interpreta"ão, mas ins!reve#se em uma !ena enun!iativa !u-os lugares de produ"ãoe de interpreta"ão estão atravessados por ante!ipa")es, re!onstru")es de suasrespe!tivas imagens, imagens estas impostas pelos limites da forma"ão dis!ursiva$Comini4ue Maingueneau'.

Questão 1%@eia o texto a seguir, en!ontrado na embalagem de uma determinada mar!a!omer!ial de aveia.

Vo! "a#ia $ A a/eia um cereal $uro, natural e $ouco $rocessado, ou se4a, /ai do cam$o at asua casa $assando $or $oucas eta$as de $rocessamento 6ue 2arantem a 6ualidadee inte2ridade do 2rão.

 Alm disso, a a/eia considerada um dos 2rãos mais com$letos da nature*a, $ois rica em 8bras e $rote-nas, alm de ser uma im$ortante 7onte de /itaminas ecarboidratos.Seu consumo a4uda na redução do colesterol e no 7uncionamento intestinal. Comera/eia 7a* /oc; se sentir bem e seu or2anismo 7uncionar mel0or

%o&te' PEPSICO O B&ASIL. Porto Ale2re: Pe$sico do Brasil, K##!

pIs a leitura desse texto, pode#se !onstatar 4ue sua <nalidade éresponder a uma pergunta feita pelos !onsumidores de aveia.

 apresentar as !ara!terDsti!as da produ"ão !omer!ial de aveia.

 ressaltar a 4ualidade do produto e seus benefD!ios para a saGde.

 advertir sobre os ris!os de !onsumir o produto em ex!esso.

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 expli!ar 4ue !omer aveia é obrigatIrio para o fun!ionamento do organismo.

Questão 1KTexto (a)a a" *ue"t+e" 1 e 1A

?abiano recebia na $artil0a a 6uarta $arte dos be*erros e a terça dos cabritos. Mascomo não tin0a roça e a$enas se limita/a a semear na /a*ante uns $un0ados de7ei4ão e mil0o, comia da 7eira, des7a*iaFse dos animais, não c0e2a/a a 7errar umbe*erro ou assinar a orel0a de um cabrito. Se $udesse economi*ar durante al2unsmeses, le/antaria a cabeça. ?or4ara $lanos. Jolice, 6uem do c0ão não se tre$a.Consumidos os le2umes, ro-das as es$i2as de mil0o, recorria N 2a/eta do amo, cedia

 $or $reço baio o $roduto das sortes. &esmun2a/a, re*in2a/a, numa aição,tentando es$ic0ar os recursos min2uados, en2as2a/aFse, en2olia em seco.

Jransi2indo com outro, não seria roubado tão descaradamente. Mas recea/a sere$ulso da 7a*enda. E rendiaFse. Aceita/a o cobre e ou/ia consel0os. Era bom $ensar no 7uturo, criar 4u-*o.

?ica/a de boca aberta, /ermel0o, o $escoço inc0ado. e re$ente, estoura/a:

F Con/ersa. in0eiro anda num ca/alo e nin2um $ode /i/er sem comer. @uem doc0ão não se tre$a.

Pouco a $ouco o 7erro do $ro$riet<rio 6ueima/a os bic0os de ?abiano. E 6uando nãotin0a mais nada $ara /ender, o sertane4o endi/ida/aFse. Ao c0e2ar a $artil0a, esta/aencalacrado, e na 0ora das contas da/amFl0e uma nin0aria.

onteA &amos , Graciliano. idas Secas. &io de 'aneiro, São Paulo: &ecord, K##K, $.!K.

idas Se!as é um dos melores exemplos da literatura brasileira do uso do dis!ursoindireto livre. (or meio dele, o narrador funde a sua voz $em ter!eira pessoa' !om ada personagem sem deixar mar!as do texto de 4uando est= fazendo uso de uma oude outra voz. Cesse modo, pode não apenas reproduzir indiretamente falas dapersonagens, mas também o 4ue pensam. O uso do dis!urso indireto, nessa obra deBra!iliano 2amos

revela as inten")es surrealistas do autor, 4ue, !onfundindo o leitor e !onduzindo#

o a um mundo em 4ue o sono e a magia !onstroem a realidade, !onsegue al!an"aro domDnio do in!ons!iente umano.

 des!onstrIi a dimensão umana de abiano, revelando um !ar=ter frio e

!al!ulista, mais interessado em e!onomizar e fazer fortuna, para poder :levantar a!abe"a:, do 4ue no bem#estar da famDlia, 4ue tentava sempre, !om muitosofrimento, :espi!ar os re!ursos minguados:.

 refor"a a visão romnti!a de mundo rural, em 4ue o sertane-o é visto !omo um

erIi brasileiro !u-as !ara!terDsti!as perten!em mais a uma idealiza"ão do idealeuropeu do 4ue > dura realidade do sertão. ssim, o leitor se aproxima mais dosideais da obra.

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 atrai o leitor para a obra, ao desta!ar a intelig9n!ia de abiano, 4ue, embora

!alado, se revela !one!edor da realidade em 4ue vive e passa a pro!urar maneirasde ven!er os problemas.

 torna o sofrimento de abiano mais intenso, revelando a distn!ia entre o dese-o

de levantar a !abe"a e a !ons!i9n!ia de 4ue :4uem é do !ão não se trepa:. Cessemodo, o leitor se !onven!e mais fa!ilmente do intenso sofrimento da personagem.

Questão 18Texto (a)a a" *ue"t+e" 1 e 1A

?abiano recebia na $artil0a a 6uarta $arte dos be*erros e a terça dos cabritos. Mascomo não tin0a roça e a$enas se limita/a a semear na /a*ante uns $un0ados de

7ei4ão e mil0o, comia da 7eira, des7a*iaFse dos animais, não c0e2a/a a 7errar umbe*erro ou assinar a orel0a de um cabrito. Se $udesse economi*ar durante al2unsmeses, le/antaria a cabeça. ?or4ara $lanos. Jolice, 6uem do c0ão não se tre$a.Consumidos os le2umes, ro-das as es$i2as de mil0o, recorria N 2a/eta do amo, cedia

 $or $reço baio o $roduto das sortes. &esmun2a/a, re*in2a/a, numa aição,tentando es$ic0ar os recursos min2uados, en2as2a/aFse, en2olia em seco.Jransi2indo com outro, não seria roubado tão descaradamente. Mas recea/a sere$ulso da 7a*enda. E rendiaFse. Aceita/a o cobre e ou/ia consel0os. Era bom $ensar no 7uturo, criar 4u-*o.

?ica/a de boca aberta, /ermel0o, o $escoço inc0ado. e re$ente, estoura/a:

F Con/ersa. in0eiro anda num ca/alo e nin2um $ode /i/er sem comer. @uem doc0ão não se tre$a.

Pouco a $ouco o 7erro do $ro$riet<rio 6ueima/a os bic0os de ?abiano. E 6uando nãotin0a mais nada $ara /ender, o sertane4o endi/ida/aFse. Ao c0e2ar a $artil0a, esta/aencalacrado, e na 0ora das contas da/amFl0e uma nin0aria.

onteA &amos , Graciliano. idas Secas. &io de 'aneiro, São Paulo: &ecord, K##K, $.!K.

;denti<4ue o poema 4ue, mantendo o mesmo tema do texto anterior trans!rito,manifesta uma atitude !laramente !ontr=ria >4uela vivida por abianoA

Que o pão en!ontre na bo!a

O abra"o de uma !an"ãoinventada no trabalo/ão a fome fatigadade um suor 4ue !orre em vão.

Que o pão do dia não !egue

sabendo a resto de lutae a troféu de umila"ãoQue o pão se-a !omo Jorfestivamente !olidapor 4uem deu a-uda ao !ão

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$0iago de Mello'

 Os bois nas!idos na uDla

são altos, magrosnaveg=veis

de !edo les nas!em!ornosleite!obertura

Os !ornos são voltantesindi!am o sulas patas lavram o solodeixando espa"o paraa sementea palavra

a solidão.$na (aula 0avares'

 Eu !aminei na noite

Entre sil9n!io e frioSI uma estrela se!reta me guiava.

Brandes perigos na noite me apare!eramCa mina estrela -ulguei 4ue eu a -ulgaraerdadeira sendo ela sI reJexoCe uma !idade a neon enfeitada

$Sopia de Mello 3reZner ndresen'

 0erra mo"a. Mata virgem.

2eserva Jorestal.O omem investe a selva.oi!e, ma!ado, fogo.Estrondo das <gueiras !enten=rias.6lamor dos tron!os de!epados.

Balada 4ue se verga e 4uebra2essoando na a!Gsti!a vegetal.E o grito triunfal dos ma!adeirosY...

$6ora 6oralina'

 Ouro terra amor e rosas

Eu 4uero tudo de l=/ão permita Ceus 4ue eu morraSem 4ue volte para l=

/ão permita Ceus 4ue eu morraSem 4ue volte para São (auloSem 4ue ve-a a 2ua 18E o progresso de São (aulo

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$OsPald de ndrade'

otoA Guido >unes

Questão 1U@eia o texto para responder > 4uestão.

(ediatras param de atender apIs não re!eberem marmitas.(%(K##! F "0%+ 9Guido >unes F &edação Ga*eta &<dios e Internet= #

Mães re!lamaram do protesto dos pediatras do ( ;nfantil de 6aria!i!a. s !rian"as<!aram sem atendimento nesta sexta#feira

Quem pro!urou atendimento nesta sexta#feira $1[' no (ronto tendimento $(';nfantil de 6aria!i!a, em lto @age, foi surpreendido por uma paralisa"ão tempor=riados médi!os pediatras e dos enfermeiros da unidade nesta sexta#feira $1['. Somenteos !asos de urg9n!ia e emerg9n!ia re!ebiam atendimento. O motivo do protesto foipor4ue não ouve a entrega da alimenta"ão para os fun!ion=rios do turno da manã.

bab= Marlene 0eixeira, %F anos, levou a <la de oito anos ao ( ;nfantil parare!eber atendimento !om sintomas de infe!"ão no ouvido. o ser informada de 4uenão poderia ser atendida em razão do protesto dos pediatras, não se !onformou. :s!rian"as não t9m !ulpa dos problemas deles. Muitas pessoas v9m de longe paramedi!ar seus <los e, 4uando !egam a4ui, est= essa por!aria. s !rian"as vão serpre-udi!adas, pois elas estão sem alimento? /ão pode:, disse revoltada.

onteA Ga*eta do Es$-rito Santo. is$on-/el em: 0tt$:((2a*etaonline.2lobo.com(Qconteudo(K##!(#%("K"5F

 $ediatrasR$aramRdeRatenderRa$osRnaoRreceberemRmarmitas. 0tml. Acesso emK de maio de K##! 9com ada$taçes=

o ler o tDtulo da notD!ia e observar a foto 4ue a a!ompana, o leitor podeAinferir 4ue a imagem !ompleta a informa"ão, pois as muleres 4ue apare!em na

foto devem fazer parte do grupo das não atendidas pelos pediatras.

 imaginar 4ue os pediatras devem voltar a atender as mães em breve, pois a

imagem sugere 4ue a <la est= !ome"ando a diminuir.

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 interpretar a atitude das mães na foto !omo uma forma de apoio aos médi!os,

bem !omo -= est= sugerido no tDtulo.

 saber 4ue o in!idente a!onte!e entre as mães e os médi!os do EspDrito Santo,

devido > falta de entrega das marmitas. rela!ionar a imagem e o texto da notD!ia, pois a foto d= desta4ue > bab= Marlene

 0eixeira.

Questão 1W

s tabelas a!ima sintetizam os resultados de uma pes4uisa !om rela"ão > pr=ti!a daatividade fDsi!a por estudantes brasileiros das ;nstitui")es ederais de EnsinoSuperior, em 1W.

6om base nas informa")es disponDveis, pode#se inferir 4ueAa meloria da saGde é a prin!ipal razão 4ue leva os universit=rios > pr=ti!a de

atividades fDsi!as.

 os universit=rios não disp)em de re!ursos e!on*mi!os para a pr=ti!a de

atividades fDsi!as.

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 a bus!a da e<!i9n!ia nos movimentos fomenta um interesse maior dos

universit=rios pelas atividades fDsi!as.

 em razão da ne!essidade e possibilidade, os universit=rios prati!am muitos

esportes de forma !ompetitiva. os universit=rios adotam os esportes !ompetitivos também !omo forma de lazer.

Questão 1F@eia o texto para responder > 4uestão.

Do) de de&ti"ta

Cor de dente d= problema, e não é sI o pa!iente 4ue sofre. O medo da !adeira, obarulino insuport=vel do motor, a bo!a aberta durante oras são alguns dosin!*modos 4ue os pa!ientes !ostumam abominar. SI 4ue o 4ue muita gente não

sabe é 4ue as longas sess)es no !onsultIrio odontolIgi!o !ausam muitas dores de!abe"a, dores lombares, dores de !oluna para os prIprios dentistas. O in!*modo de<!ar de bo!a aberta, anestesiado, por vezes se4uer se aproxima das !onse4u9n!ias4ue o !irurgiãodentista tem 4ue enfrentar por permane!er na mesma posi"ão,durante a rotina di=ria.

Cados de um estudo feito em São (aulo, em 5&&5, demonstram 4ue U&\ dos!irurgi)es#dentistas admitiram sentir dores apIs o trabalo e 18,8\ !on<rmaram terad4uirido o problema durante o exer!D!io pro<ssional.

 0endinites ou tenossinovites de puno são as doen"as mais !omuns, por !ausa dosmovimentos repetitivos. Os dedos indi!ador e polegar, em seus movimentos de

pin"a, sofrem intenso desgaste nos tend)es, 4ue podem levar a inJama")es eedemas.

onteA COJI>)O, P. or de dentista. 'ornal da Im$rensa. GoiHnia. is$on-/el em:111. 4ornaldaim$rensa.com. Acesso em de maio de K##!

6om base em seus !one!imentos !om rela"ão > pr=ti!a da atividade fDsi!a, oagravamento do 4uadro !itado no texto pode ser minimizado !aso os !irurgi)es#dentistasA

mantenam a rotina pro<ssional, mas pro!urem realizar os movimentos de forma

mais lenta.

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 inter!alem na rotina algumas atividades 4ue estimulem a des!ontra"ão

mus!ular, prin!ipalmente na4uelas regi)es envolvidas na tarefa.

 realizem as tarefas pro<ssionais bus!ando outras posi")es !orporais.

 insiram atividades de fortale!imento mus!ular na rotina di=ria, prin!ipalmente

nas partes do !orpo afetadas.

 ini!iem um programa de atividades fDsi!as, visando > meloria do

!ondi!ionamento geral.

Questão 1@eia os textos para responder > 4uestão.

 0exto ;

.A/A TUDO0 ASSIM, SEM ACENTO

(]2 0+CO, tivemos uma idéia Itima. Quer dizer... (ara tudo, tivemos uma ideiaItima. Estrano, não? Mas é assim, 4ueridosY H lei. no 4ue vem teremos 4ue!ome"ar a es!rever a4ui neste espa"o 4ue temos ideias Itimas $assim, sem a!ento'.E não, a modéstia a gente não vai perder. 0ambém não deixaremos de ser meioafetadas e !ontinuaremos a gritarA (2 0+COY Mas ola !omo é ruim gritar isso sem

a!entoY O a!ento !onfere drama, pressa, desespero. E não, não deixaremos de serdesesperadas nem dram=ti!as até o ano 4ue vem.Mas teremos 4ue es!rever desse -eito, por4ue é o 4ue manda a reforma ortogr=<!a4ue !ome"a a fun!ionar no ano 4ue vem. lém de perder nosso drama, teremos 4ueestudar portugu9s. Sim, somos es!ritoras, mas também autodidatas $aten"ão, nãoter= mais DfenY'. (or isso, -= es4ue!emos totalmente o 4ue é um ditongo paroxDtono. verdade é 4ue não lembramos mais nem o 4ue é ditongo. E nem o 4ue é umapalavra paroxDtona. /esse momento, assumimos, temos uma !erta inve-a de vo!9s4ue ainda estão na es!ola. Sabemos 4ue, !om um pou!o de esfor"o, vamos lembrar.

onteA)ALLAC, 'TU LEMOS, >inaU A??O>SO, &a6. Para Judo 9Assim sem Acento=.?ol0a de S. Paulo. K##". is$on-/elem:0tt$:((111.7ol0a.uol.com.br(7s$(7ol0atee(7m#5#K##"#. 0tm. Acesso em 5 deoutubro de K##" 9com ada$taçes=

 0exto ;;

3a"e" do Ao)do O)to4)56o

•3ase ;;; # Ca a!entua"ão gr=<!a das palavras oxDtonasA 2egula#se o uso do a!entoagudo e do a!ento !ir!unJexo, bem !omo os !asos em 4ue se pres!inde de a!entogr=<!o para distinguir palavras oxDtonas omIgrafas, mas eterof*ni!as, e asex!e")es. Ce<nem#se, também, os !asos de dupla a!entua"ão, atendendo >s

diferen"as de pronGn!ia entre o portugu9s europeu e o portugu9s brasileiro, -= 4ue osistema de a!entua"ão gr=<!a do portugu9s não se limita, em geral, a assinalarapenas a toni!idade das vogais sobre as 4uais re!aem os a!entos gr=<!os, masdistingue também o timbre destas.•3ase ;^ # Ca a!entua"ão gr=<!a das palavras paroxDtonasA Ce<nem#se as palavras

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4ue re!ebem a!ento agudo e !ir!unJexoN bem !omo as 4ue não são a!entuadasgra<!amente. 0ambém a4ui se preveem algumas fa!ultatividades e !asos de duplaa!entua"ão.•3ase ^ # Ca a!entua"ão das vogais t*ni!as grafadas i e u das palavras oxDtonas eparoxDtonasA bordam#se os !asos em 4ue levam a!entua"ão gr=<!a as vogaist*ni!as grafadas i e u das palavras oxDtonas e paroxDtonas e os !asos em 4ue ela nãose apli!a.

•3ase ^; # Ca a!entua"ão gr=<!a das palavras proparoxDtonasA Ce<nem#se os !asosem 4ue nas palavras proparoxDtonas, reais ou aparentes, se apli!a o a!ento agudoNos !asos em 4ue se apli!a o a!ento !ir!unJexoN e os !asos em 4ue tanto podemlevar a!ento agudo !omo a!ento !ir!unJexo, dependendo do timbre,respetivamente, aberto ou fe!ado nas pronGn!ias !ultas da lDngua das vogaist*ni!as e ou o em <nal de sDlaba, 4uando seguidas de !onsoantes nasais grafadas!om m ou n.•3ase ^;; # Co emprego do a!ento graveA borda os !asos em 4ue o a!ento gravedeve ser utilizado.

onteA is$on-/el em: 0tt$:(($t.1iVi$edia.or2(1iVi(AcordoQOrto2r WCWA8coQdeQ!!#. Acesso em de março de K##! 9com ada$taçes=

supressão do a!ento na palavra ideia, !itada no texto ;, pode ser rela!ionada, notexto ;;, aos prin!Dpios enun!iados na 3aseA

;;;.

 ;^.

 ^.

 ^;.

 ^;;.

Questão 5&

@eia o texto para responder > 4uestão.

oi durante uma das maiores se!as nos E+, na dé!ada de 1W&, 4ue o s7ate!onsolidou seu espa"o entre a mo"ada 4ue gosta de manobras arris!adas # e a!aboupor se transformar num dos esportes radi!ais mais !ultuados do planeta. /oprin!Dpio, era o s!ooter, nome em ingl9s para a4ueles patinetes de madeira !om umguidão para se e4uilibrar. Sem esse :leme:, garotos ameri!anos -= andavam pelasruas sobre a pe4uena pran!a !om rodinas nos anos 5& e %&Y Em 1%K, até os 0r9s(atetas apare!eram na 0 fazendo pala"adas tentando não !air. E assim foi pormuito tempo./o inD!io dos anos U&, -ustamente o apelo do perigo fez o s7ate virar mania. Em1U%, o sur<sta ameri!ano @arrZ Stevenson, dono da revista Surf Buide, !ome"ou a

promover o estrano esporte 4ue imitava, nas ruas, os movimentos feitos sobre asondas. 6om reportagens e fotos, ele passou a divulgar as peripé!ias dos s7atistas./a épo!a, adoles!entes prati!avam o free#stZle $todo tipo de a!roba!ia sobrerodinas', o street $des!er ladeiras em velo!idade' e o slalom $ziguezagues em volta

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de !ones espalados no asfalto'.

onteALOPES, M.A. Os reis do as7alto. &e/ista Su$erinteressante, Edição nX K!,no/embro de K##%. Com cortes.

partir da leitura do texto, seria possDvel !on!luir 4uea produ"ão e a reprodu"ão das pr=ti!as !orporais são regulamentadas

institu!ionalmente.

 as pr=ti!as !orporais são produzidas e reproduzidas a partir das di<!uldades e

obst=!ulos 4ue se apresentam aos prati!antes.

 os prati!antes pre!isam de re!ursos e!on*mi!os para produzir e reproduzir as

pr=ti!as !orporais.

 o !ontexto istIri!o#so!ial dos prati!antes é determinante na produ"ão e

reprodu"ão de uma pr=ti!a !orporal.

 as pr=ti!as !orporais são produzidas pelos seus prati!antes sem nenuma

inJu9n!ia de outros grupos.

Quetsão 51_br_@eia o texto.

Extrato ou estrato?(or 0aDs /i!oleti

:Os poli!iais v9m dos e"t)ato" baixos, vão para a rua ganando pou!o numaestrutura militarizada sem direito a sindi!aliza"ão. São alvos ambulantes.: passagem sele!ionada para o !oment=rio de o-e ilustra um !aso de !onfusãoentre duas palavras muito pare!idas, de pronGn!ia id9nti!a. :Extrato:, !om ^, e:estrato:, !om S, são termos om*nimos $eterIgrafos, pois se distinguem 4uanto >gra<a, mas omIfonos, por4ue t9m a mesma pronGn!ia'.

!ompanam a distin"ão gr=<!a signi<!ados igualmente dDsparesA :extrato: é oparti!Dpio irregular do verbo :extrair:N refere#se, portanto, >4uilo 4ue foi extraDdo $oextrato ban!=rio ou o extrato de tomate, por exemplo'. ;nformalmente se !amam asess9n!ias ou perfumes !on!entrados de :extratos:.

 = a forma :estrato:, !om S, é um sin*nimo de !amada $a palavra é da mesmafamDlia de :estratosfera:'. Em so!iologia, o termo é usado para designar uma faixa$ou !amada' de uma popula"ão 4uanto ao nDvel de renda, > posi"ão so!ial, >edu!a"ão et!. oi exatamente nesse sentido 4ue o redator empregou a palavra._br_onteAis$on-/el em: 0tt$:((educacao.uol.com.br(dicasF$ortu2ues(ultK"u"#".40tm

 Acesso em K# de setembro deK##"

6onsiderando as informa")es indi!adas no texto, assinale a frase em 4ue a gra<a de

estratoextrato est= ;/CEQ+C ao !ontexto em 4ue se insere o vo!=bulo.

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/a geologia, os estratos geolIgi!os, !amadas de ro!as, leitos, nDveis

estratigr=<!os ou estratos ro!osos !omp)em !on-untos diferen!iados de ro!assedimentares !om !ara!terDsti!as fDsi!as e !om registros fIsseis distintos de outras!amadas 4ue as podem pre!eder ou su!eder.

 Ce<nir uma !lassi<!a"ão de extratos, apesar de ser um trabalo deli!ado, é, em

geral, inevit=vel para grande parte dos !ientistas so!iais 4ue lidam !om temas !omo!lasses, mobilidade so!ial, tra-etIrias o!upa!ionais, estrutura de emprego et!.

 +m extrato erbal é uma solu"ão lD4uida de ervas e =l!ool. s ervas

desidratadas ou fres!as são !ombinadas !om =l!ool e em seguida a matéria sIlida éremovida, deixando somente os Ileos vegetais misturados ao =l!ool. Esse pro!esso édenominado extra"ão lD4uido#lD4uido, daD o nome, extrato erbal.

 4ui, aposentados e pensionistas, além de se informar sobre as novidades da

(revid9n!ia, podem atualizar endere"o, informar#se sobre !on!essão de benefD!ios ourevisão de valores e até !onferir as de!is)es das !maras e -untas de re!ursos. Entreos inGmeros servi"os, aposentados 4ue ne!essitam obter !Ipia da !arta de!on!essão de aposentadoria também t9m a4ui a fa!ilidade de soli!itar extratos.

 /ão é possDvel tirar a segunda via do extrato de imposto de renda pela internet,

somente nas ag9n!ias. O 4ue vo!9 pode fazer é !onsultar !omo anda sua de!lara"ãopelo site $se est= paga a restitui"ão ou se est= na mala <na'.

Questão 55@eia os textos para responder > 4uestão.

 0exto 1

Se em São (aulo a vida dos fumantes est= <!ando mais difD!il, !om proibi")es ao!igarro em bares e empresas, em outros paDses os obesos também sofrempatrulamento.Os 4uilos a mais -= !ustam mais !aro em v=rias !ompanias aéreas interna!ionais

$algumas !om voos no 3rasil', nas 4uais passageiros muito a!ima do peso podem terde pagar por duas poltronas em voos !eios. /o Estado do labama $E+', ogoverno !obrar=, a partir de 5&11, +S` 58 por m9s de obesos 4ue não se !uidarem./a ;nglaterra, um !ondado motivou protestos ao passar a !obrar, neste ano, 8&\ amais para enterrar !orpos ‘maiores’.

onteABE&GAMASCO, . e$ois dos 7umantes, obesos são al/o de $atrul0amento.?ol0a de S.Paulo, Caderno Cotidiano, K(+(K##!

 0exto 5

+ma multipli!idade de sinais, !Idigos e atitudes produz refer9n!ias 4ue fazem

sentido no interior da !ultura e 4ue de<nem $pelo menos momentaneamente' 4uemé o su-eito. mar!a"ão pode ser simbIli!a ou fDsi!a, pode ser indi!ada por umaalian"a de ouro, por um véu, pela !olo!a"ão de um pier!ing, por uma tatuagem, poruma mus!ula"ão ‘trabalada’, pela implanta"ão de uma prItese... O 4ue importa é

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4ue ela ter=, além de efeitos simbIli!os, expressão so!ial e material. Ela poder=permitir 4ue o su-eito se-a re!one!ido !omo perten!endo a determinada identidadeN4ue se-a in!luDdo em ou ex!luDdo de determinados espa"osN 4ue se-a a!olido oure!usado por um grupoN 4ue possa $ou não' usufruir de direitosN 4ue possa $ou não'realizar determinadas fun")es ou o!upar determinados postosN 4ue tena deveres ouprivilégiosN 4ue se-a, em sDntese, aprovado, tolerado ou re-eitado.

onteALO&O, G. L. Marcas do cor$o, marcas de $oder. In: m Cor$o Estran0o. Belo)ori*onte: Aut;ntica, K##+. $$. "F"+

 0omando !omo base as ideias apresentadas no texto 5, seria !orreto a<rmar 4ue asmedidas denun!iadas no texto 1A

!onstituem#se em in!entivos e<!azes > mudan"a de =bitos alimentares.

 são medidas ne!ess=rias >s institui")es 4ue prestam esses servi"os, dada a

ne!essidade de garantir sua sobreviv9n!ia <nan!eira.

 podem ser vistasão medidas ne!ess=rias >s institui")es 4ue prestam esses

servi"os, dada a ne!essidade de garantir sua sobreviv9n!ia <nan!eira.s !omopr=ti!as antidemo!r=ti!as, pois tendem a restringir os espa"os so!iais em razão dasdimens)es !orporais dos indivDduos.

 respeitam a diversidade das !on<gura")es !orporais existentes, por isso

instituDram !obran"as distintas.

 tenderão a bene<!iar a maioria das pessoas, por isso são -ustas e demo!r=ti!as

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Questão 5%@eia os textos para responder > 4uestão.

Sobre os diferentes re!ursos das linguagens utilizados na propaganda da !ampanade va!ina"ão dos idosos e no 4uadrino da turma da M*ni!a, pode#se dizer 4ueA

os temas b=si!os dos dois textos são pare!idos. ssim, temos os idosos felizes

em poder dizer :adeus: > gripe e as !rian"as !ontentes por poder !ompartilar seusdons musi!ais !om o n-ino.

 os elementos visuais e sonoros sugerem informa")es !ompreendidas !om o

auxDlio da linguagem verbal. ssim, a :mão: da propaganda refere#se aos idososva!inados e o ruDdo ouvido pela M*ni!a e seus amigos é produzido pelo n-ino.

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 a tristeza é um tema presente nos dois textos. ssim, os idosos despedem#se da

gripe no primeiro texto e as !rian"as <!am tristes por despedir#se do n-ino nosegundo texto.

 elementos sonoros apare!em apenas no primeiro texto. ssim, o movimento da

mão do idoso é uma forma de representa"ão sonoraN -= as notas musi!ais nãorepresentam sons em forma de deseno.

 os elementos verbais e visuais não se !omplementam nos dois textos. ssim, a

:mão: da propaganda não tem nenuma rela"ão !om o idosoN o mesmo o!orre !omas express)es da M*ni!a e de seus amigos e os ruDdos 4ue ouvem do !éu.

Questão 5K

@eia o texto para responder > 4uestão.

Co&"t)u7ãomou da4uela vez !omo se fosse a Gltima 3ei-ou sua muler !omo se fosse a GltimaE !ada <lo seu !omo se fosse o Gni!o E atravessou a rua !om seu passo tDmidoSubiu a !onstru"ão !omo se fosse m=4uina Ergueu no patamar 4uatro paredessIlidas 0i-olo !om ti-olo num deseno m=gi!o Seus olos embotados de !imento el=grima Sentou pra des!ansar !omo se fosse s=bado 6omeu fei-ão !om arroz !omose fosse um prDn!ipe 3ebeu e solu"ou !omo se fosse um n=ufrago Can"ou egargalou !omo se ouvisse mGsi!a E trope"ou no !éu !omo se fosse um b9bado EJutuou no ar !omo se fosse um p=ssaro E se a!abou no !ão feito um pa!ote J=!ido

gonizou no meio do passeio pGbli!o Morreu na !ontramão atrapalando o tr=fegomou da4uela vez !omo se fosse o Gltimo 3ei-ou sua muler !omo se fosse a Gni!a E!ada <lo !omo se fosse o prIdigo E atravessou a rua !om seu passo b9bado Subiu a!onstru"ão !omo se fosse sIlido Ergueu no patamar 4uatro paredes m=gi!as 0i-olo!om ti-olo num deseno lIgi!o Seus olos embotados de !imento e tr=fego Sentoupra des!ansar !omo se fosse um prDn!ipe 6omeu fei-ão !om arroz !omo se fosse om=ximo 3ebeu e solu"ou !omo se fosse m=4uina Can"ou e gargalou !omo se fosseo prIximo E trope"ou no !éu !omo se ouvisse mGsi!a E Jutuou no ar !omo se fosses=bado E se a!abou no !ão feito um pa!ote tDmido gonizou no meio do passeion=ufrago Morreu na !ontramão atrapalando o pGbli!o

onteAis$on-/el em: 111.c0icobuar6ue.com.br. Acesso em de maio de K##! 9comcortes=

/a letra da mGsi!a, o !ompositor 6i!o 3uar4ue des!reve o dia de morte de umtrabalador da !onstru"ão !ivil. Ce uma estrofe para outra, = a repeti"ão da ora"ão:!omo se fosse: em 4uase todos os versos. Qual o efeito produzido no texto pelo usodesse re!urso linguDsti!o?

presenta os fatos da mesma maneira, de uma estrofe para outra, não

introduzindo tro!a de palavras ou mudan"a de sentido.

 Cesta!a a revolta do oper=rio nas duas estrofes, tanto em sua vida pessoal

!omo pro<ssional, pois suas a")es !ontinuam inalteradas.

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 ;ntroduz um !ar=ter ipotéti!o e singular > vida do oper=rio, mar!ada no texto

por uma se4u9n!ia de a")es !omuns, 4ue termina de forma tr=gi!a.

 2eal"a os problemas afetivos e pro<ssionais do oper=rio, 4ue tenta, de uma

estrofe para outra, fazer algo diferente. 2estringe a a"ão do oper=rio sob o ponto de vista polDti!o, mar!ado por suas

atitudes em !ada estrofe.

;B+2 1 # @ao!onte, es!ultura em m=rmore do sé!. ; a.6., Museu do ati!ano, 2oma;B+2 5 # (olZ7leitos, de CorZporo, KK&#K8& a.6., Museu /a!ional de /=poles,;t=lia;B+2 % # Est=tua de afre Sentado, proveniente de Bizé, datada do perDodo de5U&& a.6., Museu EgDp!io, 6airo;B+2 K # Rdolo !i!l=di!o, es!ultura em m=rmore, SZros, 58&&#5&&& a.6.

Questão 58Observe as es!ulturas para responder > 4uestão.

representa"ão da <gura umana na es!ultura egDp!ia, grega e romana evoluiugradativamente, o 4ue pode ser observado pela maneira !omo as es!ulturas,ini!ialmente est=ti!as e eretas, !om os membros !olados ao !orpo, foram pou!o apou!o apresentando os membros superiores e inferiores deslo!ados do tron!o,ad4uirindo movimentos, rota"ão no torso, de<nindo os mGs!ulos. Os artistas,!one!endo a anatomia !ada vez mais, passaram a representar o !orpo !om maior

so<sti!a"ão, até al!an"arem pleno !one!imento da realidade anat*mi!a e domovimento do ser umano.

ssinale a alternativa 4ue apresenta as <guras em uma ordem da menos so<sti!ada> mais so<sti!ada em rela"ão > apresenta"ão umana $anatomia, mus!ulatura eelementos vazados'.

iguras 5, %, K e 1.

 iguras K, %, 5 e 1.

 iguras K, 5, 1 e %.

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 iguras 1, 5, K, e %.

 iguras 5, %, 1 e K.

Questão 5U@eia os textos para responder > 4uestão.

 0exto 1Ne8ma) 9o)a (o) le"ão, ma" Sa&to" di: *ue &ão ; 4)a<eta!ante sofre pisão no pé e sai !arregado por massagistaN médi!o a<rma 4ue unaen!ravada in!rementou a dor e 4ue ele deve -ogar !ontra o 6orintians.

lém da difD!il missão de ven!er o 6orintians por tr9s gols de diferen"a, no(a!aembu, para !on4uistar seu 1F[ tDtulo paulista, o Santos pode ter mais um

problema para a de!isão estadual de domingo.altando 4uatro dias para a <nal do Estadual, o ata!ante /eZmar, 1W, saiuma!u!ado do treino !oletivo de ontem. Curante a atividade no 60 2ei (elé, /eZmarfez um lan"amento para Madson e, logo depois, sofreu um pisão no pé es4uerdo de(ar=. Ceixou o gramado !arregado pelo massagista Bustavo 6alixto.6orando, o ata!ante santista re!ebeu atendimento na lateral do !ampo e saiu dolo!al de pé, amparado pelo <sioterapeuta velino 3uongermino. pesar da expressãode dor de /eZmar apIs o pisão, o médi!o 6arlos 3raga de!larou 4ue a !ontusão nãoé grave.

onteA?ol0a de S.Paulo, Caderno Es$ortes, setaF7eira, de maio de K##! 9comcortes= 

 0exto 5Ne8ma) t)ei&a &o Sa&to" e ; o&6)mado &a dei"ão‘O pisão não foi no dedo ma!u!ado. 0omamos um susto por4ue ele saiu !orando’,diz o té!ni!o S/0OS # O ata!ante /eZmar parti!ipou normalmente do treino té!ni!odo Santos, nesta sexta#feira, e est= es!alado para enfrentar o 6orintians, domingo>s 1U oras, no (a!aembu, na <nalDssima do 6ampeonato (aulista. pesar do grandesusto 4ue deu no !oletivo da véspera, não ouve nada de grave !om o ata!ante.Ele dividiu a bola !om (ar= e sofreu um pisão no pé es4uerdo, !aiu no !ampo e saiu!arregado pelo massagista Bustavo 6alixto, !orando muito. :/ão foi nada:,minimizou o té!ni!o =gner Man!ini na entrevista !oletiva desta tarde. :O pisão não

foi no dedo ma!u!ado. Ele foi atingido apenas na una de outro dedo e tomamosum susto por4ue ele !aiu !orando:, a!res!entou.O treinador aproveitou para negar 4ue tena armado uma !ontusão para /eZmar,!omo estratégia para !onfundir o té!ni!o Mano Menezes. :o !ontr=rio do 4uealguém publi!ou, realmente /eZmar deu um susto e não foi nada arrumado. = <zisso em outro !lube, mas agora não tem nada disso.:

onteA O Estado de S. Paulo, Caderno Es$ortes, setaF7eira, de maio de K##! 9comcortes=

6omparando as informa")es das duas notD!ias sobre o o!orrido !om o -ogador/eZmar, pode#se a<rmar 4ueA

é dado enfo4ue totalmente diferente ao fato, pois o primeiro texto refor"a a dor e

estimula a dGvida sobre a parti!ipa"ão de /eZmar na de!isãoN -= o segundo d=menos importn!ia > !ontusão e !on<rma o -ogador na <nal. b' !' d' e'

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 são apresentadas as mesmas informa")es, pois ambos os textos a<rmam 4ue a

!ontusão foi uma estratégia do té!ni!o santista para !onfundir Mano Menezes,té!ni!o do advers=rio.

 o enfo4ue dado ao fato é o mesmo, pois, apesar de as duas notD!ias darem

detales diferentes sobre o in!idente, ambas !on<rmam a presen"a do ata!ante na<nal do !ampeonato.

 estimula#se a dGvida sobre a presen"a do -ogador na de!isão do !ampeonato, o

4ue pode despertar nos leitores maior !uriosidade em ler as prIximas notD!ias parasaber se /eZmar parti!ipar= ou não do -ogo.

 valoriza#se a postura do -ogador, 4ue, mesmo !om a !ontusão, parti!ipou

normalmente dos treinos, !ontrariando as expe!tativas médi!as sobre a evolu"ão deseu !aso.

Quetão 5W

INCOM.ATI3ILIDADE

OsPaldo MontenegroE a intele!tualidade(ode dan"ar sem re!eio

Ces!anso é pra alimentarE trabalar sem anseioEu t* olando pra pontaMas não es4ue"o do meioQuem a!a o !orpo uma ofensaalo sem demagogia(ode dan"ar essa noiteE amanã pensar 4uem diriaQuem não entendeu eu lamentoQuero 4ue entenda algum dia aaaE bate lou!o bate !riminosamente...

onteAis$on-/el em: 0tt$:((letras.terra.com.br(os1aldoFmontene2ro(+""(.

!esso em 8 de maio de 5&&

Quais versos do poema expressam expli!itamente a ideia de 4ue a dan"a pode serrela!ionada !om o bemestar da mente?

E a intele!tualidade (ode dan"ar sem re!eio.

 Ces!anso é para alimentar E trabalar sem anseio.

 Eu t* olando pra ponta Mas não es4ue"o do meio.

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 Quem a!a o !orpo uma ofensa alo sem demagogia.

 Quem não entendeu eu lamento Quero 4ue entenda algum dia.

Questão 5F

@eia o texto para responder > 4uestão.

lém, muito além da4uela serra, 4ue ainda azula no orizonte, nas!eu ;ra!ema.;ra!ema, a virgem dos l=bios de mel, 4ue tina os !abelos mais negros 4ue a asa dagraGna e mais longos 4ue seu tale de palmeira.O favo da -ati não era do!e !omo seu sorrisoN nem a baunila re!endia no bos4ue!omo seu =lito perfumado.Mais r=pida 4ue a ema selvagem, a morena virgem !orria o sertão e as matas do ;pu,

onde !ampeava sua guerreira tribo, da grande na"ão taba-ara. O pé gr=!il e nu, malro"ando, alisava apenas a verde pelG!ia 4ue vestia a terra !om as primeiras =guas.+m dia, ao pino do sol, ela repousava em um !laro da Joresta. 3anava#le o !orpo asombra da oiti!i!a, mais fres!a do 4ue o orvalo da noite. Os ramos da a!=!iasilvestre esparziam Jores sobre os Gmidos !abelos. Es!ondidos na folagem osp=ssaros ameigavam o !anto. $...'2umor suspeito 4uebra a do!e armonia da sesta. Ergue a virgem os olos, 4ue o solnão deslumbraN sua vista perturba#se.Ciante dela e todo a !ontempl=#la, est= um guerreiro estrano, se é guerreiro e nãoalgum mau espDrito da Joresta. 0em nas fa!es o bran!o das areias 4ue bordam omarN nos olos o azul triste das =guas profundas. ;gnotas armas e te!idos ignotos!obrem#le o !orpo.

onteA Alencar , 'os de, Iracema. São Paulo: Moderna, K###. P. K+ 9com cortes=

o rela!ionar o texto lido >s !ara!terDsti!as e ao pensamento prIprios do movimentoliter=rio 2omantismo, pode#se a<rmarA

;. 2evela preo!upa")es prIprias do 2omantismo ao des!rever a Dndia ;ra!ema e anatureza brasileira !omo dotadas de uma beleza superior.;;. /arra o primeiro en!ontro entre a musa tupini4uim e o seu prDn!ipe portugu9s.;;;. O en!ontro entre ;ra!ema e Martim, o guerreiro portugu9s, serve para expli!armetafori!amente a origem do povo brasileiroA misto entre Dndios e bran!os.

;. Ex!luD o elemento afri!ano do pro!esso de forma"ão da identidade brasileira, o4ue revela impli!itamente !erto pre!on!eito étni!o !omum no sé!ulo ^;^.

Estão !orretasAapenas ;; e ;;;.

 apenas ;, ;; e ;;;.

 apenas ;, ;;; e ;.

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 apenas ;;, ;;; e ;.

 todas.

Quetsão 5@eia !om aten"ão o fragmento abaixo.

3u"a (elo" e*ui<ale&te" do a*ui-e-a4o)a

O 4ue o terapeuta deve fazer 4uando um pa!iente levanta uma 4uestão envolvendouma intera"ão infeliz !om outra pessoa? Beralmente, os terapeutas exploram asitua"ão profundamente e tentam a-udar o pa!iente a entender seu papel nopro!esso, explorar as op")es de !omportamentos alternativos, investigar amotiva"ão !ons!iente, adivinar as motiva")es da outra pessoa e bus!ar padr)es #

isto é, situa")es semelantes 4ue o pa!iente tena !riado no passado. Essaestratégia !onsagrada pelo tempo tem limita")esA não somente o trabalo tende aser ra!ionalizado, mas é muito fre4uente 4ue se baseie em dados impre!isosforne!idos pelo pa!iente.O a4ui#e#agora ofere!e uma maneira muito melor de trabalar. estratégia geral édes!obrir um e4uivalente do a4ui#e#agora da intera"ão disfun!ional. +ma vez 4ueisso for feito, o trabalo se tornar= bem mais pre!iso e imediato.

onteA YALOM, Ir/in . Busca $elos e6ui/alentes do a6uiFeFa2ora. In: Os esa8os daJera$ia. &io de 'aneiro: Ediouro, K##5 97ra2mento=

6onsiderando o fragmento, é possDvel inferir 4ue o enun!iador defende a seguinte

teseAO terapeuta não deve dis!utir !om o pa!iente as di<!uldades de intera"ão

relatadas por este.

 O pa!iente, para resolver seus problemas de rela!ionamentos interpessoais,

deve investigar, !om o auxDlio do terapeuta, as motiva")es das pessoas e pro!urarentend9#las.

 O pa!iente deve explorar ao m=ximo suas di<!uldades de rela!ionamento nas

sess)es de psi!oterapia.

 O terapeuta, para tornar seu trabalo mais e<!iente, deve bus!ar um su!edneo

do a4ui#e#agora da situa"ão interpessoal problem=ti!a relatada pelo pa!iente.

 O a4ui#e#agora do pa!iente forne!e dados impre!isos ao terapeuta.

Questão %&Ma!ado de ssis é famoso por trazer para seus textos outros textos. baixo estãotrans!ritas partes do !onto 6ave. Em 4ual das partes trans!ritas o narrador faz

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uma refer9n!ia explD!ita a uma imagem poéti!a da obra !l=ssi!a Odisseia, deTomero?

/ão sei se les diga simplesmente 4ue era de madrugada, ou se !ome!e num

tom mais poéti!oA a aurora, !om seus rIseos dedos... maneira simples é o 4uemelor me !onviria a mim, ao leitor, aos banistas 4ue estão agora na (raia do

lamengo # agora, isto é, no dia W de outubro de 1FU1, 4ue é 4uando tem prin!Dpioeste !aso 4ue les vou !ontar.

 ;maginem os leitores um su-eito gordo, não muito gordo # !alvo, de I!ulos,

tran4uilo, tardo, meditativo. 0em sessenta anosA nas!eu !om o sé!ulo. 0ra-aasseadamente um vestu=rio da manãN v9#se 4ue é abastado ou exer!e algum altoemprego na administra"ão. SaGde de ferro. Cisse -= 4ue era !alvoN e4uivale a dizer4ue não usava !abeleira. ;n!idente sem valor, observar= a leitora, 4ue tem pressa.

 6alvo é o espDrito. O Ma-or 6aldas !ultivou as letras, desde 1F51 até 1FK& !om

um ardor verdadeiramente deplor=vel. Era poetaN !ompuna versos !om presteza,retumbantes, !eios de ad-etivos, !ada 4ual mais !alvo do 4ue ele tina de <!ar em1FU1. primeira poesia foi dedi!ada a não sei 4ue outro poeta, e !ontina emgérmen todas as odes e glosas 4ue ele avia de produzir.

 O ma-or <!ou sentado a ver a <la, !om o ornal do 6omér!io aberto sobre os

 -oelosN tina -= luz bastante para ler as notD!iasN mas não o fazia nun!a antes devoltar a <la do bano. ;sto por duas raz)es. Era a primeira a prIpria afei"ão de paiNapesar da !on<an"a na destreza da <la, re!eava algum desastre. Era a segunda ogosto 4ue le dava !ontemplar a gra"a e a abilidade !om 4ue Mar!elinamergulava, bra!e-ava ou simplesmente boiava :!omo uma n=iade:, a!res!entavaele se falava disso a algum amigo.

 Mar!elina era destemidaN galgou a lina em 4ue se dava a arrebenta"ão, e

surdiu fora muito naturalmente. O mole4ue, ali=s bom nadador, não rematou afa"ana !om igual pla!idezN mas galgou também e foi surgir ao lado da sin=#mo"a.

Questão %1

@eia a notD!ia a seguir.

Via4em ao =u&do do ma)

isitamos um dos !in!o submarinos brasileiros antes da partida para a maiorexpedi"ão -= feita por uma de nossas embar!a")es do g9nero.

(or arla Monteiro

!apa!idade de defesa de um paDs pode ser medida pela 4uantidade de submarinos4ue ele tem. Os !in!o paDses 4ue !omp)em o 6onselo de Seguran"a da O/+ são osGni!os 4ue !ontam !om submarinos nu!leares.

# Submarinos são armas estratégi!as, armas de dissuasão. /ão temos para a guerra,mas, sim, para evitar a guerra # expli!a o almirante 3ento de lbu4uer4ue, !efe daor"a de Submarinos da Marina. # Submarino !onfere poder militar.O 3rasil tem 8\ dos seus interesses no mar. O paDs depende do mar. Os submarinos

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são fundamentais para 4ue possamos ter !ondi")es de negar o uso do mar a 4uemtentar !ontrariar os interesses brasileiros. O pré#sal, por exemplo, <!a a %&&4uil*metros da !osta.O submarino 0i7una a!aba de partir para a maior missão de um submarino brasileiro.Saiu de /iterIi no dia 1[ de mar"o e sI retornar= no <nal de agosto.ntes de zarpar, demos um -eitino de penetrar no submarino para des!obrir !omo,a<nal de !ontas, K1 omens grandes, fortes e sarados !onseguem sobreviver num

espa"o tão apertadino, sem nenuma !omuni!a"ão !om o mundo, sob regras #literalmente # militares.té -ogar baralo é proibido, embora outros -ogos se-am liberados, sabem Ceus e oalto#es!alão das or"as rmadas por 4u9. O 0i7una tem U5 metros de !omprimento,seis metros de largura, !in!o !abines, dois baneiros e uma !ozina.# H !omo um 3ig 3roter sem pis!ina e sem festas # de<ne o !apitão /elson,!omandante do 0i7una.

onteA MO>JEI&O, arla. ia2em ao 7undo do mar. Me2a*ine, su$lemento de OGlobo. &io de 'aneiro, K de abril de K##! 9com cortes=

/essa notD!ia, = fatos e opini)es. O tre!o, extraDdo do texto, 4ue apresenta uma

opinião sobre um fato éAOs !in!o paDses 4ue !omp)em o 6onselo de Seguran"a da O/+ são os Gni!os

4ue !ontam !om submarinos nu!leares.

 O pré#sal, por exemplo, <!a a %&& 4uil*metros da !osta.

 Saiu de /iterIi no dia 1[ de mar"o e sI retornar= no <nal de agosto.

 O 0i7una tem U5 metros de !omprimento, seis metros de largura, !in!o !abines,

dois baneiros e uma !ozina.

 H !omo um 3ig 3roter sem pis!ina e sem festas.

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onteA I>SJIJJO PAJ&ICIA GALZO. is$on-/el em:111.$atricia2al/ao.or2.br(no/oK( carta*Qmonstro.4$2. Acesso em KK de abril deK##!

Questão %5Observe o !artaz para responder > 4uestão.

Ca leitura de todos os elementos 4ue !omp)em o !artaz, é !orreto a<rmar 4ue otexto prin!ipal denun!ia 4ue a viol9n!ia domésti!a !ontra a muler

atinge prin!ipalmente a mãe, e a ilustra"ão apresenta uma imagem negativa do

agressor, sob o ponto de vista da muler.

 atinge todos os membros da famDlia, e a ilustra"ão apresenta uma imagem

negativa do agressor, sob o ponto de vista de um dos <los.

 atinge prin!ipalmente os <los, e a ilustra"ão apresenta uma imagem negativa

do agressor, sob o ponto de vista da muler.

 atinge todos os membros da famDlia, e a ilustra"ão apresenta uma imagem

negativa do agressor, sob o ponto de vista do prIprio agressor.

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 desestabiliza a famDlia, e a ilustra"ão apresenta uma imagem negativa do

agressor, sob o ponto de vista dos dois <los

Questão %%

O roman!e Brande SertãoA eredas, de Buimarães 2osa, é !onstruDdo sob forma denarrativa oral. 2iobaldo, o narrador#personagem, !onta sua vida a um interlo!utor4ue não tem parti!ipa"ão direta nos fatos narrados. 2iobaldo se refereexpli!itamente a esse interlo!utor, no seguinte tre!o trans!rito do roman!eA

iver é muito perigoso... Querer o bem !om demais for"a, de in!erto -eito, pode

 -= estar sendo se 4uerendo o mal, por prin!ipiar. Esses omensY 0odos puxavam omundo para si, para !on!ertar !onsertado. Mas !ada um sI v9 e entende as !oisasdum sI modo.

 O senor... Mire e ve-aA o mais importante e bonito, do mundo, é istoA 4ue as

pessoas não estão sempre iguais, ainda não foram terminadas # mas 4ue elas vãosempre mudando. <nam ou desa<nam. erdade maior. H o 4ue a vida me ensinou.

 Ciadorim e eu, nIs dois. gente dava passeios. 6om assim, a gente se

diferen!iava dos outros # por4ue -agun"o não é muito de !onversa !ontinuada nemde amizades estreitasA...

 Medeiro az não era !arran!ista. Somente de mais sisudez, a praxe, omem

baseado. Xs vezes vina falando surdo, de resmão. 6om ele, ninguém vereava. Ceestado !alado, ele sempre a!eitava todo bom e -usto !onselo.

 E o arrieiro#mestre relatando uma infeliz notD!ia, dessas da vida. # :Ele era alto,

fei")es !ompridas, dentu"o?: # Medeiro az exigiu !erteza. # :Ole, pois era: # oarrieiro respondeu # :e, antes de morrer, deu o nomeA 4ue era Santos#2eis...

Questão %K

O texto apresenta algumas regras de !on!ordn!ia nominal para o plural de palavras4ue designam !ores.

O nome das cores, 6uando e$resso $or um ad4eti/o, /aria normalmente. @uando acor de8nida $or um substanti/o, em 2eral uma substHncia, or ou 7ruto, a $ala/raresultante não se eiona. >as $ala/ras com$ostas, se $elo menos um dos termos substanti/o, o nome não /aria.

6onsidere as seguintes frasesA

;. O time da Tolanda -ogou !om as !amisas laran-a.;;. O beb9 tem olos verdes !omo sua mãe.;;;. (re<ro a de!ora"ão do !onsultIrio em tons pastel.;. Meu irmão namora uma garota !om olos violetas in!rDveis.

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Ce a!ordo !om as regras dadas no texto, a !on!ordn!ia nominal est= !orretaapenas emA

; e ;;.

 ;; e ;;;.

 ;;; e ;.

 ;, ;; e ;;;.

 ;, ;;, ;;; e ;.

Questão %8 osé Saramago $2iabate-o, (ortugal, 155' re!ebeu o pr9mio /obel de literatura em1F. Sua obra em lDngua portuguesa é representativa e pol9mi!a. Segue paraleitura um tre!o de um dos roman!es do autor.

?ernando Pessoa le/antouFse do so7<, $asseou um $ouco $ela saleta, no 6uarto $arou diante do es$el0o, de$ois /oltou, [ uma im$ressão estran0a, esta de me ol0ar num es$el0o e não me /er nele, >ão se /;, >ão, não me /e4o, sei 6ue estou a ol0arFme, mas não me /e4o, >o entanto, tem sombra, [ s o 6ue ten0o. Jornou a sentarFse, cru*ou a $erna, E a2ora, /ai 8car $ara sem$re em Portu2al, ou re2ressa a casa,

 Ainda não sei, 9...=

onteA Sarama2o, 'os. São Paulo: Com$an0ia das Letras, !"". $. "

(ode#se dizer 4ue o tre!o !itado faz parte do livro de osé Saramago denominado 0odos os /omes, 4ue !onta a istIria do es!ritur=rio osé, fun!ion=rio da

6onservadoria Beral do 2egistro 6ivil, e de sua mania # !ole!ionar re!ortes sobrepessoas famosas #, 4ue o leva a pro!urar informa")es sobre as pessoas nos ar4uivosde sua reparti"ão.

 O no da Morte de 2i!ardo 2eis, 4ue !onta a istIria de !omo 2i!ardo 2eis

resolve deixar o 3rasil, apIs re!eber um telegrama de ]lvaro de 6ampos,informando# o da morte de ernando (essoa, e volta para (ortugal, onde passar= oGltimo ano de sua vida.

 s ;ntermit9n!ias da Morte, 4ue !onta a istIria de um fato inusitadoA de

repente, a partir do anGn!io de no /ovo, ninguém mais morre no paDs. O fatodesvela os subterrneos do !omportamento umano, polDti!o, religioso e so!ial.

 O Tomem Cupli!ado, 4ue !onta a istIria de um professor !amado 0ertuliano

M=ximo fonso. Ele re!one!e, em uma <ta de vDdeo, um ator se!und=rio 4ue le é!Ipia exata, <!a ob!e!ado pelo fato e vive uma !rise existen!ial.

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 Ensaio sobre a @u!idez, 4ue !onta a istIria de um paDs imagin=rio onde os votos

das Gltimas elei")es não se dividiram entre partidos da direita e da es4uerda, !omode !ostume, pois, para espanto de todos, ven!e o voto em bran!o.

Questão %U@eia o seguinte tre!o de uma !r*ni!a.

- I" it a 9a&d>e)9ie= $

?i6uei muito $erturbado com essa $er2unta. Para di*er a /erdade, não $oderia serum 0andVerc0ie7U tal/e* 7osse 0i$oteca... >ão, 0i$oteca não. Por 6ue 0a/eria de ser0i$oteca )andVerc0ie7 Era uma $ala/ra sem sombra de d/ida anti$<ticaU tal/e*7osse c0e7e de ser/iço ou rel2io de $ulso ou ainda, e muito $ro/a/elmente,ena6ueca. ?osse como 7osse, res$ondi im$</ido: F >o, it\s not

onteA B&AGA, &ubem. Aula de in2l;s. In: QQQQ. Para 2ostar de ler F KU CrTnicas. SãoPaulo : ]tica, !". $. 5%

/o texto, a personagem pro!ura responder a uma pergunta sobre a palavraand7er!ief $len"o, em ingl9s', 4ue ela des!one!e. Ela, ironi!amente, rela!ionaand7er!ief > ipote!a, !efe de servi"o, enxa4ue!a, por uma possDvel semelan"aentreA

o som das palavras em ingl9s e em portugu9s.

 a !olo!a"ão da palavra na frase em ingl9s e em portugu9s.

 a representa"ão fDsi!a do ob-eto em ingl9s e em portugu9s.

 o signi<!ado di!ionarizado das palavras em ingl9s e em portugu9s.

 a norma#padrão da es!rita das palavras em ingl9s e em portugu9s.

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onteA A Caridade, %", Andrea el Sarto, Museu do Lou/re, ParisQuestão %WObserve a pintura para responder > 4uestão.

O tra"ado geométri!o em uma pintura ou deseno fun!iona !omo um elemento de!onstru"ão 4ue expressa uma vontade explD!ita do artista. O 4uadrado ou retngulodeitado sugere for"a, <rmeza, dureza e solidez. O !Dr!ulo sugere a"ão, movimento,velo!idade e rapidez. O tringulo e a forma piramidal sugerem e4uilDbrio e armonia.

Observe a pintura 6aridade.be_Qual a forma geométri!a 4ue se pode per!eber !omo de uso inten!ional doartista em seu pro-eto e na exe!u"ão de sua obra?

Quadrado.

 2etngulo deitado.

 6Dr!ulo.

 0ringulo.

 2etngulo em pé.

Questão %F@eia o texto para responder > 4uestão.

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! de abrilDIA DO ÍNDIOo dia dos 6ue t;mos seus dias contados

O/0EA PAES, 'os Paulo. Poesia com$leta. São Paulo: Com$an0ia das Letras, K##", $. K5

/o poema, a men"ão a uma data !omemorativa do !alend=rio o<!ial torna#se ir*ni!agra"as > opinião !rDti!a do poeta sobre o fato de 4ue os omenageados

não sabem !ontar.

 estão sendo extintos.

 usam outro !alend=rio.

 não apare!em nas estatDsti!as.

 re!ebem aten"ão espe!ial.

O/0EA GO>SALES, ?ernando. ?ol0a de S.Paulo, São Paulo, !(#(K##"

@eia o texto para responder > 4uestão.

/D4uel /=useaernando Bonsales

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O texto verbal 4ue apare!e nos dois bal)es da tirina de ernando Bonsales tem afun"ão deA

noti!iar fatos.

 forne!er instru")es.

 apresentar opini)es.

 divulgar produtos.

 expor !on!eitos.

O/0EA GO>SALES, ?ernando. ?ol0a de S.Paulo, São Paulo, !(#(K##"

@eia o texto para responder > 4uestão.

/D4uel /=useaernando Bonsales

O texto verbal 4ue apare!e nos dois bal)es da tirina de ernando Bonsales tem afun"ão deA

noti!iar fatos.

 forne!er instru")es.

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 apresentar opini)es.

 divulgar produtos.

 expor !on!eitos.

Questão K1@eia o texto para responder > 4uestão.

/a pla!a a!ima, fotografada em uma avenida de @isboa, a impressão de redundn!ia4ue um leitor brasileiro pode ter o!orre devido ao uso diferen!iado da

!on!ordn!ia verbal.

 pontua"ão.

 reg9n!ia nominal.

 !olo!a"ão pronominal.

 !on!ordn!ia nominal.

Questão K5@eia o texto para responder > 4uestão.

Edito)ial

Mar"o desponta ainda um tanto tDmido no !alend=rio de 5&&, espregui"ando#se de

fevereiro. s aulas de<nitivamente re!ome"am, e do !arnaval o Gni!o legado sãoalgumas lembran"as. Mas, por isso mesmo, é também um m9s de renova"ão, denovas expe!tativas, tempo propD!io para !olo!ar a esperan"a para render -urosselvagens no universo paralelo da espe!ula"ão. ;sso me lembra meu velo, umsenor supimpa 4ue a vida ensinou a !i!ote, e 4ue sI não adotou o maso4uismo!omo bandeira de salva"ão por4ue a perseveran"a sempre foi um de seus maiores emais admir=veis donsN por <m, ele sempre me diziaA :não basta ser bom, é pre!isoser o melor:. O melor, nesses tempos estranos, talvez se-a o menos pior.

Mas Tunter 0ompson es!reveuA :4uando as !oisas <!am estranas, os estranosviram pro<ssionais:. H possDvel 4ue isso expli4ue por 4ue o nerd 4ue sentava ao seulado na épo!a da fa!uldade # a4uele mesmo, 4ue atolou toda a vida so!ial na l=pide

de um blog assinado por um pseud*nimo # o-e gane 18 vezes mais 4ue vo!9 paratrabalar em !asa, de !ue!a, tr9s oras por dia. Esta é nossa primeira edi"ão na tãoaguardada Era de 4u=riosA os astros !onspiram, babZN !onspiremos nIs também,pois. unior 3ellé # Editor !efe

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onteA&e/ista PF 'o/em inteli2ente. Ano , no. 5, março de K##!, $. K 9comcortes=

O segmento 4ue revela expli!itamente 4ue o texto se destina a -ovens universit=riosou 4ue -= <zeram !urso superior éA

s aulas de<nitivamente re!ome"am, e do !arnaval o Gni!o legado são algumas

lembran"as.

 0empo propD!io para !olo!ar a esperan"a para render -uros selvagens no

universo paralelo da espe!ula"ão.

  perseveran"a sempre foi um de seus maiores e mais admir=veis dons.

 4uele mesmo, 4ue atolou toda a vida so!ial na l=pide de um blog assinado por

um pseud*nimo.

 Que isso expli4ue por 4ue o nerd 4ue sentava ao seu lado na épo!a da fa!uldade

gane 18 vezes mais 4ue vo!9.

Questão K%@eia o texto para responder > 4uestão.

.O?TICA

!on!iso? !om siso

prolixo? pro lixo

onteAPAES, 'os Paulo. Poesia Com$leta. São Paulo: Com$an0ia das Letras, K##", $.K"!

Os !oment=rios a seguir são adaptados de um texto !rDti!o do professor Cavi

rrigu!!i r. e se referem > obra do poeta osé (aulo (aes. O tre!o 4ue maisade4uadamente serve para analisar o poema lido éAH visDvel o peso 4ue a forma"ão provin!iana ter= tido na !on<gura"ão interna da

obraN o Dntimo est= sempre exposto, de modo 4ue o !otidiano na provDn!ia é umpou!o teatro, tribunal e involunt=rio testemuno.

 São versos de tom sério e intimista, 4ue en!ontravam em 6arlitos, <gura tão

!ara aos modernistas, um emblema de sono e liberdade, evo!ando a esperan"a deuma nova ordem so!ial.

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  novidade radi!al é agora o !orte se!o da linguagem reduzida > forma breve,

exig9n!ias de uma poesia sintéti!aN é 4uando se v9 assomar um mundo emminiaturaA o todo no mDnimo.

 /esse singelo e extraordin=rio poema, em 4ue uma e4ua"ão amorosa nas!ida

das !oisas simples se expande, a partir da de!lara"ão de amor > musa eterna, Cora.

 lém do tra"o de mistura dos g9neros, desta!a#se nos versos sua forma in!isiva,

voltada para o !oment=rio ir*ni!o ou !orrosivamente satDri!o da vida pGbli!a.

Questão KK

Texto (a)a a" *ue"t+e" , e @

/E%O/MA O/TOG/%ICA' MAIS CUSTOS BUE 3ENE%CIOS

 0aDs /i!oleti de 6amargo

Muito -= se falou sobre o /ovo !ordo Ortogr=<!o. frouxidão de argumentos 4ueembasaram a sua implanta"ão, !omo a suposta ne!essidade de uni<!ar a gra<a dalDngua portuguesa nos paDses em 4ue o idioma é o<!ial, em favor do estDmulo aointer!mbio !ultural entre as na")es lusIfonas e da simpli<!a"ão de do!umentoso<!iais, -= foi su<!ientemente denun!iada.H !erto 4ue o inter!mbio !ultural entre os paDses da !amada :lusofonia: é algo

positivo, mas o 4ue pode foment=#lo são antes polDti!as de in!entivo 4ue a supressãode Dfens ou de a!entos, !u-o resultado pr=ti!o é apenas anular diferen"as sutis 4uenun!a impediram a !ompreensão dos textos es!ritos do lado de != ou do lado de l=do tlnti!o. ideia de uni<!a"ão, 4ue produziu um dis!urso politi!amente positivo em torno doassunto, além de não ter utilidade pr=ti!a, gera vultoso gasto de energia e dere!ursos, 4ue bem poderiam ser empregados no estDmulo > edu!a"ão e > !ultura./ão bastasse a in!onse4u9n!ia do pro-eto em si, o texto 4ue o tornou o<!ial é tãola!unar e ambDguo 4ue desa<ou os estudiosos do idioma tanto no 3rasil !omo em(ortugal, fato 4ue levou > produ"ão de di!ion=rios !om grandes dis!repn!ias entresi. Sem um ob-etivo !laro e !om severas impli!a")es <nan!eiras, a reformaortogr=<!a apoia#se num do!umento la!unar e numa obra de refer9n!ia mar!ada

pela esita"ão e pela in!onstn!ia nos !ritérios de regulariza"ão.i!a a in!*moda impressão de 4ue os !ustos serão bem maiores 4ue os supostosbenefD!ios.

O/0EA?ol0a de S. Paulo, KK de abril de K##!, $. A 9com cortes=

O tre!o 4ue melor retoma e ilustra a tese, -= expressa no tDtulo, a!er!a dasimpli!a")es <nan!eiras da nova reforma ortogr=<!a é

:em favor do estDmulo ao inter!mbio:.

 :simpli<!a"ão de do!umentos o<!iais:.

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 :vultoso gasto de energia e re!ursos:.

 :in!onse4u9n!ia do pro-eto em si:.

 :in!onstn!ia nos !ritérios de regulariza"ão:.

Questão K8_Texto (a)a a" *ue"t+e" , e @

/E%O/MA O/TOG/%ICA' MAIS CUSTOS BUE 3ENE%CIOS

 0aDs /i!oleti de 6amargo

Muito -= se falou sobre o /ovo !ordo Ortogr=<!o. frouxidão de argumentos 4ueembasaram a sua implanta"ão, !omo a suposta ne!essidade de uni<!ar a gra<a dalDngua portuguesa nos paDses em 4ue o idioma é o<!ial, em favor do estDmulo aointer!mbio !ultural entre as na")es lusIfonas e da simpli<!a"ão de do!umentoso<!iais, -= foi su<!ientemente denun!iada.H !erto 4ue o inter!mbio !ultural entre os paDses da !amada :lusofonia: é algopositivo, mas o 4ue pode foment=#lo são antes polDti!as de in!entivo 4ue a supressãode Dfens ou de a!entos, !u-o resultado pr=ti!o é apenas anular diferen"as sutis 4uenun!a impediram a !ompreensão dos textos es!ritos do lado de != ou do lado de l=do tlnti!o. ideia de uni<!a"ão, 4ue produziu um dis!urso politi!amente positivo em torno doassunto, além de não ter utilidade pr=ti!a, gera vultoso gasto de energia e dere!ursos, 4ue bem poderiam ser empregados no estDmulo > edu!a"ão e > !ultura.

/ão bastasse a in!onse4u9n!ia do pro-eto em si, o texto 4ue o tornou o<!ial é tãola!unar e ambDguo 4ue desa<ou os estudiosos do idioma tanto no 3rasil !omo em(ortugal, fato 4ue levou > produ"ão de di!ion=rios !om grandes dis!repn!ias entresi. Sem um ob-etivo !laro e !om severas impli!a")es <nan!eiras, a reformaortogr=<!a apoia#se num do!umento la!unar e numa obra de refer9n!ia mar!adapela esita"ão e pela in!onstn!ia nos !ritérios de regulariza"ão.i!a a in!*moda impressão de 4ue os !ustos serão bem maiores 4ue os supostosbenefD!ios.

O/0EA?ol0a de S. Paulo, KK de abril de K##!, $. A 9com cortes=

<m de expli!itar o 4ue pensa da nova reforma ortogr=<!a, a autora utiliza palavras

4ue relativizam sua importn!ia e a !ara!terizam negativamente. H o !aso, noprimeiro par=grafo, das palavras

frouxidão, suposta, denun!iada.

 muito, argumentos, implanta"ão.

 ne!essidade, estDmulo, simpli<!a"ão.

 !ultural, -=, su<!ientemente.

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 novo, o<!ial, lusIfona.

Questão KU_Texto (a)a a" *ue"t+e" , e @

/E%O/MA O/TOG/%ICA' MAIS CUSTOS BUE 3ENE%CIOS

 0aDs /i!oleti de 6amargo

Muito -= se falou sobre o /ovo !ordo Ortogr=<!o. frouxidão de argumentos 4ueembasaram a sua implanta"ão, !omo a suposta ne!essidade de uni<!ar a gra<a dalDngua portuguesa nos paDses em 4ue o idioma é o<!ial, em favor do estDmulo aointer!mbio !ultural entre as na")es lusIfonas e da simpli<!a"ão de do!umentoso<!iais, -= foi su<!ientemente denun!iada.H !erto 4ue o inter!mbio !ultural entre os paDses da !amada :lusofonia: é algopositivo, mas o 4ue pode foment=#lo são antes polDti!as de in!entivo 4ue a supressãode Dfens ou de a!entos, !u-o resultado pr=ti!o é apenas anular diferen"as sutis 4uenun!a impediram a !ompreensão dos textos es!ritos do lado de != ou do lado de l=do tlnti!o. ideia de uni<!a"ão, 4ue produziu um dis!urso politi!amente positivo em torno doassunto, além de não ter utilidade pr=ti!a, gera vultoso gasto de energia e dere!ursos, 4ue bem poderiam ser empregados no estDmulo > edu!a"ão e > !ultura./ão bastasse a in!onse4u9n!ia do pro-eto em si, o texto 4ue o tornou o<!ial é tão

la!unar e ambDguo 4ue desa<ou os estudiosos do idioma tanto no 3rasil !omo em(ortugal, fato 4ue levou > produ"ão de di!ion=rios !om grandes dis!repn!ias entresi. Sem um ob-etivo !laro e !om severas impli!a")es <nan!eiras, a reformaortogr=<!a apoia#se num do!umento la!unar e numa obra de refer9n!ia mar!adapela esita"ão e pela in!onstn!ia nos !ritérios de regulariza"ão.i!a a in!*moda impressão de 4ue os !ustos serão bem maiores 4ue os supostosbenefD!ios.

O/0EA?ol0a de S. Paulo, KK de abril de K##!, $. A 9com cortes=

6ontra a reforma ortogr=<!a, segundo a autora, pesaria o argumento do alto !ustoo!asionado pelas mudan"as. 6omo a!a tal gasto dispens=vel, ela sugere 4ue o

dineiro fosse mais bem apli!adona simpli<!a"ão de do!umentos o<!iais.

 no in!entivo > edu!a"ão e > !ultura.

 na produ"ão de di!ion=rios atualizados.

 no estDmulo a estudiosos do idioma.

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 na produ"ão de do!umentos de refer9n!ia.

onteAMAIS B&ASIL. is$on-/el em: 111.maisbrasil.2o/.br(cam$an0a.$0$?^?. Acesso em K" de abril deK##!

Questão KWe-a, a seguir, a reprodu"ão de um outdoor.cbrO emprego de :mais: neste outdoor tem o interesse decbr

refor"ar a ideia de 4ue aver= mais aeroportos para os brasileiros.

 enfatizar o fato de 4ue 3rasDlia ter= o maior aeroporto do 3rasil.

 desta!ar 4ue 3rasDlia ter= o aeroporto mais seguro e !onfort=vel do paDs.

 ressaltar 4ue um nGmero maior de brasileiros poder= utilizar o aeroporto.

 salientar 4ue aumentarão a seguran"a e o !onforto, mantendo#se o tamano do

aeroporto.

Questão KF@eia o texto para responder > 4uestão.

VOC TEM UM VIDEOCU//CULO$

erramenta d= uma visão mais ampla do !andidato ao emprego, o 4ue fa!ilita aes!ola pelo re!rutador

MarDlia 6osta e Silva

Quando se fala em !urrD!ulo, o 4ue vem > !abe"a são as folas em papel ou asimagens de um do!umento eletr*ni!o !onfe!!ionado no editor de texto !om o nome,endere"o, experi9n!ias pro<ssionais, !ursos e viv9n!ias do !andidato a emprego.Sabendo 4ue a !riatividade pode ser um diferen!ial na ora de !onseguir uma!olo!a"ão, muita gente est= des!obrindo 4ue existem, além do !urrD!ulo tradi!ional,outras formas de se mostrar para o mer!ado. +ma delas é o video!urrD!ulo.+sando imagens e sons, a pessoa 4ue bus!a uma !olo!a"ão no mer!ado pode gravarum pe4ueno vDdeo para falar diretamente !om as empresas, registrando seusob-etivos pro<ssionais e suas experi9n!ias anteriores. Segundo o !onsultor té!ni!oEmerson ordão, !omo a internet tende a ser menos pessoal, esse novo tipo de!urrD!ulo d= uma visão mais ampla do !andidato, para a4ueles 4ue !ontratam e pode

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ser um ponto de!isivo para a es!ola, -= 4ue permite uma exposi"ão muito maisdetalada de 4uem bus!a o emprego.lém de enviar o video!urrD!ulo para o empregador, o !andidato pode optar porpost=#lo no prIprio site pessoal !omo forma de divulgar sua mão de obra.

onteA 'ornal O Po$ular. GoiHnia, K#(#(K##", $. + 9com cortes=

Segundo a autora, o !andidato a emprego 4ue de!idir divulgar seu video!urrD!ulopara !on!orrer a uma vaga no mer!ado poder= fazer issoimprimindo#o em folas de papel ou transformando# o em do!umento eletr*ni!o.

 !onfe!!ionando#o no editor de texto ou registrando# o diretamente nas

empresas.

 enviando#o para o empregador nas empresas ou postando#o no prIprio site

pessoal.

 registrando#o -unto a !onsultores té!ni!os ou expondo#o a 4uem bus!a uma

!olo!a"ão.

 expondo#o !riativamente na internet ou enviando#o a antigos empregadores.

Questão K/a teoria das ;ntelig9n!ias MGltiplas, ToPard Bardner $1F8' de<ne intelig9n!ia!omo a abilidade para resolver problemas ou !riar produtos 4ue se-am signi<!ativosem um ou mais ambientes !ulturais e lista sete tipos de intelig9n!ia, a<rmando 4ueo ser umano !omumente faz uso de mais de um tipo ao mesmo tempoA

1' linguDsti!a $abilidade para usar a linguagem para !onven!er, agradar, estimularou transmitir ideias'.5' lIgi!o#matem=ti!a $sensibilidade para padr)es, ordem e sistematiza"ão'.%' espa!ial $abilidade para manipular formas ou ob-etos mentalmente e, a partir dasper!ep")es ini!iais, !riar tensão, e4uilDbrio e !omposi"ão, numa representa"ão visualou espa!ial'.K' musi!al $abilidade para apre!iar, !ompor ou reproduzir uma pe"a musi!al'.

8' !inestési!a $abilidade para usar a !oordena"ão grossa ou <na em esportes, artes!9ni!as ou pl=sti!as no !ontrole dos movimentos do !orpo e na manipula"ão deob-etos !om destreza'.U' interpessoal $abilidade para entender e responder ade4uadamente a umores,temperamentos, motiva")es e dese-os de outras pessoas'.W' intrapessoal $abilidade para ter a!esso aos prIprios sentimentos, sonos eideias, para dis!rimin=#los e lan"ar mão deles na solu"ão de problemas pessoais.'

;magine 4ue uma pessoa este-a ouvindo uma mGsi!a em um soP ao vivo e ela se-ainstigada a dan"ar a noite inteira. Que tipos de abilidade ela poderia estarprati!ando?

penas 1, K e 8.

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 penas 5, % e K.

 penas 5, %, K e W.

 penas %, K e 8.

 penas K, 8, U e W.

Questão 8&@eia o texto para responder > 4uestão.

SIC a$resaimini2ada$re7eiçãoonteA PAES, 'os Paulo. Poesia Com$leta. São Paulo: Com$an0ia das Letras, K##", $.##

o!abul=rioS;6A assim, deste modoN palavra 4ue indi!a 4ue, numa !ita"ão, o texto original est=reproduzido exatamente, por errado ou estrano 4ue possa pare!er.

Co modo !omo apare!e grafado, o verso :apresaéiminigadaprefei"ão: simulaproblemas de ortogra<a para

provar, !om exemplo, 4ue a leitura sempre altera o sentido.

 indi!ar 4ue, !om fre4u9n!ia, poetas erram ao digitar.

 sugerir 4ue, por desaten"ão, o tre!o foi !itado in!ompleto.

 mostrar, na pr=ti!a, a4uilo 4ue ele prIprio a<rma.

 ilustrar !omo, >s vezes, o tDtulo nada tem a ver !om o restante.

Ga#a)ito

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1 - D

2 - C

3 - A

4 – D

5 – D

6 - A

7 – E 

8 – B

9 – A

10 – B

11 – C

12 – E 

13 – C

14 – E 

15 – A

16 – A

17 – E 

18 – B

19 – B

20 – D

21 – B

22 – C

23 – B

24 – C

25 – B

26 – A

27 – A

28 – E 

29 – D

30 – A

31 – E 

32 – B

33 – B

34 – D

35 – B

36 – A

37 – D

38 – B

39 – B

40 – B

41 – D

42 – E 

43 – C

44 – C

45 – A

46 – B

47 – D

48 – C

49 – E 

50 - D