Simulado Vetor ENEM 2011 - 1 DIA - Questões

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CINCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIASQuestes de 1 a 30Questo 1. Sabe-se que uma rea de quatro hectares de floresta, na regio tropical, pode conter cerca de 375 espcies de plantas enquanto uma rea florestal do mesmo tamanho, em regio temperada, pode apresentar entre 10 e 15 espcies. O notvel padro de diversidade das florestas tropicais se deve a vrios fatores, entre os quais possvel citar (A) altitudes elevadas e solos profundos. (B) a ainda pequena interveno do ser humano. (C) sua transformao em reas de preservao. (D) maior insolao e umidade e menor variao climtica. (E) alternncia de perodos de chuvas com secas prolongadas. Questo 2. Considerando os custos e a importncia da preservao dos recursos hdricos, uma indstria decidiu purificar parte da gua que consome para reutiliz-la no processo industrial. De uma perspectiva econmica e ambiental, a iniciativa importante porque esse processo (A) permite que toda gua seja devolvida limpa aos mananciais. (B) diminui a quantidade de gua adquirida e comprometida pelo uso industrial. (C) reduz o prejuzo ambiental, aumentando o consumo de gua. (D) torna menor a evaporao da gua e mantm o ciclo hidrolgico inalterado. (E) recupera o rio onde so lanadas as guas utilizadas. Questo 3. Um grupo de estudantes, saindo de uma escola, observou uma pessoa catando latinhas de alumnio jogadas na calada. Um deles considerou curioso que a falta de civilidade de quem deixa lixo pelas ruas acaba sendo til para a subsistncia de um desempregado. Outro estudante comentou o significado econmico da sucata recolhida, pois ouvira dizer que a maior parte do alumnio das latas estaria sendo reciclada. Tentando sintetizar o que estava sendo observado, um terceiro estudante fez trs anotaes, que apresentou em aula no dia seguinte: I. A catao de latinhas prejudicial indstria de alumnio; II. A situao observada nas ruas revela uma condio de duplo desequilbrio: do ser humano com a natureza e dos seres humanos entre si; III. Atividades humanas resultantes de problemas sociais e ambientais podem gerar reflexos (refletir) na economia. Dessas afirmaes, voc tenderia a concordar, apenas, com (A) (B) (C) (D) (E) I e II I e III II e III II III

Questo 4. Em material para anlise de determinado marketing poltico, l-se a seguinte concluso: A exploso demogrfica que ocorreu a partir dos anos 50, especialmente no Terceiro Mundo, suscitou teorias ou polticas demogrficas divergentes. Uma primeira teoria, dos neomalthusianos, defende que o crescimento demogrfico dificulta o desenvolvimento econmico, j que provoca uma diminuio na renda nacional per capita e desvia os investimentos do Estado para setores menos produtivos. Diante disso, o pas deveria desenvolver uma rgida poltica de controle de natalidade. Uma segunda, a teoria reformista, argumenta que o problema no est na renda per capita e sim na distribuio irregular da renda, que no permite o acesso educao e sade. Diante disso o pas deve promover a igualdade econmica e a justia social. Qual dos slogans abaixo poderia ser utilizado para defender o ponto de vista neomalthusiano? (A) Controle populacional nosso passaporte para o desenvolvimento. (B) Sem reformas sociais o pas se reproduz e no produz. (C) Populao abundante, pas forte! (D) O crescimento gera fraternidade e riqueza para todos. (E) Justia social, sinnimo de desenvolvimento.

Questo 5. Ainda com relao ao texto da questo anterior, qual dos slogans abaixo poderia ser utilizado para defender o ponto de vista dos reformistas? (A) Controle populacional j, ou o pas no resistir. (B) Com sade e educao, o planejamento familiar vir por opo! (C) Populao controlada, pas rico! (D) Basta mais gente, que o pas vai para frente! (E) Populao menor, educao melhor!

(A) gua. (B) (C) outros (D) (E)

Desenvolver processos de reutilizao da Explorar leitos de gua subterrnea. Ampliar a oferta de gua, captando-a em rios. Captar guas pluviais. Importar gua doce de outros estados.

Questo 8. Numa rea de praia, a brisa martima uma consequncia da diferena no tempo de aquecimento do solo e da gua, apesar de ambos estarem submetidos s mesmas condies de irradiao solar. No local (solo) que se aquece mais rapidamente, o ar fica mais quente e sobe, deixando uma rea de baixa presso, provocando o deslocamento do ar da superfcie que est mais fria (mar).

Questo 6.Um agricultor adquiriu alguns alqueires de terra para cultivar e residir no local. O desenho abaixo representa parte de suas terras.

noite, ocorre um processo inverso ao que se verifica durante o dia

Pensando em construir sua moradia no lado I do rio e plantar no lado II, o agricultor consultou seus vizinhos e escutou as frases abaixo. Assinale a frase do vizinho que deu a sugesto mais correta. (A) O terreno s se presta ao plantio, revolvendo o solo com arado. (B) No plante neste local, porque impossvel evitar a eroso. (C) Pode ser utilizado, desde que se plante em curvas de nvel. (D) Voc perder sua plantao, quando as chuvas provocarem inundao. (E) Plante forragem para pasto. Questo 7. Segundo uma organizao mundial de estudos ambientais, em 2025, duas de cada trs pessoas vivero situaes de carncia de gua, caso no haja mudanas no padro atual de consumo do produto. Uma alternativa adequada e vivel para prevenir a escassez, considerando-se a disponibilidade global, seria: Como a gua leva mais tempo para esquentar (de dia), mas tambm leva mais tempo para esfriar ( noite), o fenmeno noturno (brisa terrestre) pode ser explicado da seguinte maneira: (A) O ar que est sobre a gua se aquece mais, ao subir, deixa uma rea de baixa presso, causando um deslocamento de ar do continente para o mar. (B) O ar mais quente desce e se desloca do continente para a gua, a qual no conseguiu reter calor durante o dia. (C) O ar que est sobre o mar se esfria e dissolve-se na gua; forma-se, assim, um centro de baixa presso que atrai o ar quente do continente. (D) O ar que est sobre a gua se esfria, criando um centro de alta presso que atrai massas de ar continental. (E) O ar sobre o solo, mais quente, deslocado para o mar, equilibrando a baixa temperatura do ar que est sobre o mar.

Questo 9. A chuva determinada, em grande parte, pela topografia e pelo padro dos grandes movimentos atmosfricos ou meteorolgicos. O grfico mostra a precipitao anual mdia (linhas verticais) em relao altitude (curvas) em uma regio em estudo.

(A) A circulao atmosfrica e a quantidade de fontes emissoras de xidos de nitrognio e de enxofre. (B) A quantidade de fontes emissoras de xidos de nitrognio e de enxofre e a rede hidrogrfica. (C) A topografia do local das fontes emissoras de xidos de nitrognio e de enxofre e o nvel dos lenis freticos. (D) A quantidade de fontes emissoras de xidos de nitrognio e de enxofre e o nvel dos lenis freticos. (E) A rede hidrogrfica e a circulao atmosfrica. Questo 11. As florestas tropicais midas contribuem muito para a manuteno da vida no planeta, por meio do chamado sequestro de carbono atmosfrico. Resultados de observaes sucessivas, nas ltimas dcadas, indicam que a floresta amaznica e capaz de absorver ate 300 milhes de toneladas de carbono por ano.

De uma anlise ambiental desta regio concluiu-se que: I. Ventos ocenicos carregados de umidade depositam a maior parte desta umidade, sob a forma de chuva, nas encostas da serra voltadas para o oceano. II. Como resultado da maior precipitao nas encostas da serra, surge uma regio de possvel desertificao do outro lado dessa serra. III. Os animais e as plantas encontram melhores condies de vida, sem perodos prolongados de seca, nas reas distantes 25km e 100km, aproximadamente, do oceano. correto o que se afirma em: (A) (B) (C) (D) (E) I, apenas. I e II, apenas I e III, apenas II e III, apenas I, II e III

Conclui-se, portanto, que as florestas exercem importante papel no controle: (A) Das chuvas cidas, que decorrem da liberao, na atmosfera, do dixido de carbono resultante dos desmatamentos por queimadas. (B) Das inverses trmicas, causadas pelo acumulo de dixido de carbono resultante da nodisperso dos poluentes para as regies mais altas da atmosfera. (C) Da destruio da camada de oznio, causada pela liberao, na atmosfera, do dixido de carbono contido nos gases do grupo dos clorofluorcarbonos. (D) Do efeito estufa provocado pelo acumulo de carbono na atmosfera, resultante da queima de combustveis fsseis, como carvo mineral e petrleo. (E) Da eutrofizaco das guas, decorrente da dissoluo, nos rios, do excesso de dixido de carbono presente na atmosfera. Questo 12. A tabela a seguir apresenta dados relativos a cinco pases.

Questo 10. Chuva cida e o termo utilizado para designar precipitaes com valores de pH inferiores a 5,6. As principais substncias que contribuem para esse processo so os xidos de nitrognio e de enxofre provenientes da queima de combustveis fosseis e, tambm, de fontes naturais. Os problemas causados pela chuva cida ultrapassam fronteiras polticas regionais e nacionais. A amplitude geogrfica dos efeitos da chuva acida esta relacionada principalmente com

Com base nessas informaes, infere-se que:

(A) A educao tem relao direta com a sade, visto que menor a mortalidade de filhos cujas mes possuem maior nvel de escolaridade, mesmo em pases onde o saneamento bsico precrio. (B) O nvel de escolaridade das mes tem influencia na sade dos filhos, desde que, no pais em que eles residam, o abastecimento de gua favorea, pelo menos, 50% da populao. (C) A intensificao da educao de jovens e adultos e a ampliao do saneamento bsico so medidas suficientes para se reduzir a zero a mortalidade infantil. (D) Mais crianas so acometidas pela diarria no pas III do que no pas II. (E) A taxa de mortalidade infantil diretamente proporcional ao nvel de escolaridade das mes e independe das condies sanitrias bsicas. Questo 13. Leia as caractersticas geogrficas dos pases X e Y. (A) ocorreu um aumento da produtividade agrcola devido significativa mecanizao de algumas lavouras, como a da soja. (B) verificou-se um incremento na produo de gros proporcionalmente incorporao de novas terras produtivas. (C) registrou-se elevada produo de gros em virtude do uso intensivo de mo-de-obra pelas empresas rurais. (D) houve um salto na produo de gros, a partir de 91, em decorrncia do total de exportaes feitas por pequenos agricultores. (E) constataram-se ganhos tanto na produo quanto na produtividade agrcolas resultantes da efetiva reforma agrria executada. Questo 15. Segundo a anlise do Prof. Paulo Canedo de Magalhes, do Laboratrio de Hidrologia da COPPE, UFRJ, o projeto de transposio das guas do Rio So Francisco envolve uma vazo de gua modesta e no representa nenhum perigo para o Velho Chico, mas pode beneficiar milhes de pessoas. No entanto, o sucesso do empreendimento depender do aprimoramento da capacidade de gesto das guas nas regies doadora e receptora, bem como no exerccio cotidiano de operar e manter o sistema transportador. Embora no seja contestado que o reforo hdrico poder beneficiar o interior do Nordeste, um grupo de cientistas e tcnicos, a convite da SBPC, numa anlise isenta, aponta algumas incertezas no projeto de transposio das guas do Rio So Francisco. Afirma tambm que a gua por si s no gera desenvolvimento e ser preciso implantar sistemas de escoamento de produo, capacitar e educar pessoas, entre outras aes.(Adaptado. Cincia Hoje, volume 37, nmero 217, julho de 2005)

A partir da anlise dessas caractersticas adequado priorizar as diferentes modalidades de transporte de carga, na seguinte ordem: (A) (B) (C) (D) (E) pas pas pas pas pas X Y X Y X rodovirio, ferrovirio e aquavirio. rodovirio, ferrovirio e aquavirio. aquavirio, ferrovirio e rodovirio. rodovirio, aquavirio e ferrovirio. ferrovirio, aquavirio e rodovirio.

Questo 14. Considerando os conhecimentos sobre o espao agrrio brasileiro e os dados apresentados no grfico, correto afirmar que, no perodo indicado:

Os diferentes pontos de vista sobre o megaprojeto de transposio das guas do Rio So Francisco quando confrontados indicam que: (A) as perspectivas de sucesso dependem integralmente do desenvolvimento tecnolgico prvio da regio do semi-rido nordestino. (B) o desenvolvimento sustentado da regio receptora com a implantao do megaprojeto independe de aes sociais j existentes. (C) o projeto deve limitar-se s infraestruturas de transporte de gua e evitar induzir ou incentivar a gesto participativa dos recursos hdricos. (D) o projeto deve ir alm do aumento de recursos hdricos e remeter a um conjunto de aes para o desenvolvimento das regies afetadas. (E) as perspectivas claras de insucesso do megaprojeto inviabilizam a sua aplicao, apesar da necessidade hdrica do semi-rido. Questo 16. Por volta de 1880, solidou-se em quase toda a Amrica Latina um novo com o progresso de uma economia primria e de exportao, consolidou-se em quase toda a Amrica Latina um novo pacto colonial que subsistiu aquele imposto por Espanha e Portugal. No mesmo momento em que se afirmou, o novo pacto colonial comeou a se modificar em sentido favorvel metrpole. A crescente complexidade das atividades ligadas aos transportes e s trocas comerciais multiplicou a presena dessas economias metropolitanas em toda a rea da Amrica Latina: as ferrovias, as instalaes frigorficas, os silos e as usinas, em propores diversas conforme a regio, tornaramse ilhas econmicas estrangeiras em zonas perifricas.DONGHI,T. H. Histria da Amrica Latina. 2ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra.2005 (adaptado)

Questo 17. No tempo da Independncia do Brasil, circulavam nas classes populares do Recife trovas que faziam aluso revolta escrava do Haiti: Marinheiros e caiados Todos devem se acabar, Porque s pardos e pretos O pas ho de habitar.AMARAL, F. P. do. Apud CARVALHO, A. Estudos pernambucanos. Recife: Cultura Acadmica, 1907.

O perodo de independncia do Brasil registra conflitos radicais, como se depreende (A) dos rumores acerca da revolta escrava do Haiti, que circulavam entre a populao escrava e entre os mestios pobres, alimentando seu desejo por mudanas. (B) da rejeio aos portugueses, brancos, que significava a rejeio opresso da Metrpole, como ocorreu na Noite das Garrafadas. (C) do apoio que escravos e negros forros deram monarquia, com a perspectiva de receber sua proteo contra as injustias do sistema escravista. (D) do repdio que os escravos trabalhadores dos portos demonstravam contra os marinheiros, porque estes representavam a elite branca opressora. (E) da expulso de vrios lderes negros independentistas, que defendiam a implantao de uma repblica negra, a exemplo do Haiti. Questo 18. Um comerciante est acostumado a empregar o seu dinheiro principalmente em projetos lucrativos, ao passo que um simples cavalheiro rural costuma empregar o seu em despesas. Um freqentemente v seu dinheiro afastar-se e voltar s suas mos com lucro; o outro, quando se separa do dinheiro, raramente espera v-lo de novo. Esses hbitos diferentes afetam naturalmente os seus temperamentos e disposies em toda espcie de atividade. O comerciante , em geral, um empreendedor audacioso; o cavalheiro rural, um tmido em seus empreendimentos [...]Adam Smith. A riqueza das Naes. Livro II, captulo 4

De acordo com o texto, o pacto colonial imposto por Espanha e Portugal a quase toda a Amrica Latina foi substitudo em funo (A) das ilhas de desenvolvimento instaladas nas periferias das grandes cidades. (B) da restaurao, por volta de 1880, do pacto colonial entre a Amrica Latina e as antigas metrpoles. (C) do domnio, em novos termos, do capital estrangeiro sobre a economia perifrica, a Amrica Latina. (D) de ferrovias, frigorficos, silos e usinas instaladas em benefcio do desenvolvimento integrado e homogneo da Amrica Latina. (E) do comrcio e da implantao de redes de transporte, que so instrumentos de fortalecimento do capital nacional frente ao estrangeiro.

Neste pequeno trecho, Adam Smith: (A) Contrape lucro e renda, pois geram racionalidades e modos de vidas distintos. (B) Mostra as vantagens do capitalismo comercial em face da estagnao medieval. (C) Defende a lucratividade do comrcio contra os baixos rendimentos do campo.

(D) Critica a preocupao dos comerciantes com seus lucros e dos cavalheiros com a ostentao de riquezas. (E) Expe as causas da estagnao da agricultura no final do sculo XVIII. Questo 19. As citaes que se seguem so trechos extrados de sambas de um mesmo compositor. Elas expressam, do ponto de vista cultural, as transformaes polticas e sociais ocorridas em um determinado momento da Histria do Brasil, quando, por influncia do Estado, a msica popular transita do culto malandragem apologia do cidado trabalhador. Leia as citaes e, em seguida, indique o contexto em que concorre tal mudana. Meu chapu de lado Tamanco arrastando, Leno no pescoo, Navalha no bolso Eu passo gingando, Provoco e desafio, Eu tenho orgulho de Ser vadio. Quem trabalha que tem razo Eu digo e no tenho medo de errar (...) Antigamente eu no tinha juzo Mas resolvi garantir meu futuro Vejam vocs: Sou feliz, vivo muito bem A bomia no d camisa a ningum. (A) Dcadas de 1910 e 1920, quando se intensifica o xodo urbano, provocado pela difuso da pequena propriedade. (B) Dcadas de 1930 e 1940, quando criada a legislao trabalhista reunida na CLT (Consolidao das Leis do Trabalho). (C) Dcadas de 1950 e 1960, quando o Brasil vive um surto de prosperidade e de redistribuio da renda. (D) Dcadas de 1970 e 1980, quando uma profunda recesso leva o movimento sindical s ruas, especialmente para exigir emprego para todos. (E) Na dcada de 1980 e 1990, quando o Brasil vive um perodo de forte desenvolvimento e estabilidade econmica. Questo 20. A campanha presidencial, de que tivemos, apenas,um tmido ensaio, no podia, assim, encontrar, como efetivamente no encontrou, repercusso no pas. Pelo seu silncio, a sua indiferena, o seu desinteresse, a nao pronunciou julgamento irrecorrvel sobre os artifcios e as manobras a que se habilitou a assistir periodicamente, sem qualquer modificao no

quadro governamental que se seguia s contendas eleitorais. Todos sentem, de maneira profunda, que o problema de organizao do Governo deve processar-se em plano diferente e que a sua soluo transcende os mesquinhos quadros partidrios. A gravidade da situao que acabo de escrever em rpidos traos est nas conscincias de todos os brasileiros. Era necessrio e urgente optar pela continuao desse estado de coisas ou pela continuao do Brasil. Entre a existncia nacional e a situao do caos, de irresponsabilidade e desordem em que nos encontrvamos, no podia haver meio-termo ou contemporizao.(fala de Getlio Vargas, lida no Palcio Guanabara e irradiada para o todo o Brasil, na noite de 10 de novembro de 1937)

Com relao ao quadro poltico no qual esta fala se insere, assinale a alternativa incorreta. (A) Foi marcado por uma intensa radicalizao que j se manifestava desde o incio do governo constitucional de Vargas. (B) decretao do Estado de Stio e da ilegalidade da ANL, seguiram-se Intentona de 35, a qual Vargas usou como pretexto para o endurecimento do regime. (C) Esta fala uma justificativa para o golpe que suspendeu a Constituio e marcou a instalao do Estado Novo. (D) Uma das razes para esta atitude de Vargas foi a crescente presso para que o Brasil rompesse com os pases do Eixo e aderisse aos Aliados, fato que enfraqueceria o modelo poltico de Vargas. (E) A ditadura de Vargas implanta a partir da apenas um coroamento de todo um processo crescentemente autoritrio que se estendia desde a Revoluo de 1930. Questo 21. Os sofrimentos dos combatentes e da retaguarda levaram-nos a associar espontaneamente o regime capitalista e a guerra, a considerar que esta guerra no era a sua guerra; o prestgio das classes dirigentes, que no souberam evitar o conflito, nem abrevi-lo ou poupar as vidas humanas, debilitouse tanto mais quanto o enriquecimento rpido e espetacular de toda uma parte dessas classes,o que contrastava com o luto e a aflio das massas. Por um momento submergidos, no incio das hostilidades, pela vaga nacionalista, os conflitos de classe reaparecem, mais vigorosos e exacerbados por quatro anos de misria. As classes dirigentes tm conscincia do fato, e o medo do contgio revolucionrio cria em seu meio um intenso terror que se manifesta na vontade de destruir este novo Estado, onde, pela primeira vez, o socialismo transporta-se do terreno da teoria para o das realidades. A unio do mundo branco est rompida; doravante no haver mais neutros; conscientemente ou no, em relao Revolta

Russa objeto de receios e repulsa para uns, de esperana para outros que se classificaro governos, partidos e simples particulares.

Questo 23. Opinio Podem me prender Podem me bater podem at deixar-me sem comer. Que eu no mudo de opinio Aqui do morro eu no saio no Aqui do morro eu no saio no Se no tem gua Eu furo um poo Se no tem carne Eu compro um osso e ponho sopa E deixa andar, deixa andar Falem de mim Quem quiser falar Aqui eu no pago aluguel Se eu morrer amanh seu doutor, Estou pertinho do cu

(M. Crouzet. Histria Geral das Civilizaes. Captulo 15 A poca Contempornea)

A partir da descrio do autor, correto afirmar que: (A) O socialismo seria a nica soluo para evitar uma luta de classes. (B) O medo do socialismo levaria o empresariado a apoiar aes contrrias, e isso provocou, mais tarde, o estabelecimento do fascismo e do nazismo. (C) A passagem das idias do socialismo prtica levou toda a Europa a se conscientizar do perigo comum. (D) A unio do mundo branco rompeu-se, e, aps a Revoluo Russa, provocou reflexos imediatos na libertao dos povos coloniais. (E) A Europa saiu da guerra mais nivelada politicamente, pois a guerra acabou com as grandes fortunas, dando chances para uma estabilizao socioeconmica. Questo 22. Judicirio contribuiu com ditadura no Chile, diz juiz Guzmn Tapia As cortes de apelao rejeitaram mais de 10 mil habeas corpus nos casos das pessoas desaparecidas. Nos tribunais militares, todas as causas foram concludas com suspenses temporrias ou definitivas, e os desaparecimentos polticos tiveram apenas trmite formal na Justia. Assim, o Poder Judicirio contribuiu para que os agentes estatais ficassem impunes.Disponvel em http://www.cartamaior.com.br Acessado em 20 jul, 2010 (adaptado)

Z Kett. Opinio. Disponvel em: http:/ www.mpbnet.com.br Acessado em 28, abr 2010.

Essa msica fez parte de um importante espetculo teatral que estreou em 1964, no Rio de Janeiro. O papel exercido pela Msica Popular Brasileira (MPB) nesse contexto, evidenciado pela letra de msica citada, foi o de (A) entretenimento para os grupos intelectuais. (B) valorizao do progresso econmico do pas. (C) crtica passividade dos setores populares. (D) denncia da situao social e poltica do pas. (E) mobilizao dos setores que apoiavam a Ditadura Militar. Questo 24. A Confederao do Equador contou com a participao de diversos segmentos sociais, incluindo os proprietrios rurais que, em grande parte, haviam apoiado o movimento de independncia e a ascenso de D. Pedro I ao trono. A necessidade de lutar contra o poder central fez com que a aristocracia rural mobilizasse as camadas populares, que passaram ento a questionar no apenas o autoritarismo do poder central, mas o da prpria aristocracia da provncia. Os lideres mais democrticos defendiam a extino do trfico negreiro e mais igualdade social. Essas ideias assustaram os grandes proprietrios de terras que, temendo uma revoluo popular, decidiram se afastar do movimento. Abandonado pelas elites, o movimento enfraqueceu e no conseguiu resistir violenta presso organizada pelo governo imperial.FAUSTO, B. Histria do Brasil. So Paulo: EDUSP, 1996 (adaptado)

Segundo o texto, durante a ditadura chilena na dcada de 1970, a relao entre os poderes Executivo e Judicirio caracterizava-se pela (A) preservao da autonomia institucional entre os poderes. (B) valorizao da atuao independente de alguns juzes. (C) manuteno da interferncia jurdica nos atos executivos. (D) transferncia das funes dos juzes para o chefe de Estado. (E) subordinao do poder judicirio aos interesses polticos dominantes.

Com base no texto, possvel concluir que a composio da Confederao do Equador envolveu, a princpio (A) diversas camadas, incluindo os latifundirios, na luta contra a centralizao poltica. (B) os escravos e os latifundirios descontentes com o poder centralizado. (C) as camadas mais baixas da rea rural, mobilizadas pela aristocracia, que tencionava subjulgar o Rio de Janeiro. (D) as camadas mais baixas da populao, incluindo os escravos, que desejavam o fim da hegemonia do Rio de Janeiro. (E) as camadas populares, mobilizadas pela aristocracia rural, cujos objetivos incluam a ascenso de D. Pedro I ao trono. Questo 25. Um aspecto importante derivado da natureza histrica da cidadania que esta se desenvolveu dentro do fenmeno, tambm histrico, a que se denomina Estado-Nao. Nessa perspectiva, a construo da cidadania na modernidade tem a ver com a relao das pessoas com o Estado e com a nao.CARVALHO, J. M. Cidadania no Brasil: o longo caminho. In: Civilizao Brasileira. Rio de Janeiro: 2004 (adaptado).

Questo 26. O Prncipe, portanto, no deve se incomodar com a reputao de cruel. Se seu propsito manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros, poder ser mais clemente do que os outros que, por muita piedade permitem os distrbios que levem ao assassnio e ao roubo.MAQUIAVEL, N. O Prncipe. So Paulo: Martin Claret, 2009.

No sculo XVI, Maquiavel escreveu O Prncipe, reflexo sobre a Monarquia e a funo do governante. A manuteno da ordem social, segundo esse autor, baseava-se na (A) inrcia dos julgamentos de crimes polmicos. (B) bondade em relao ao comportamento dos mercenrios. (C) compaixo quanto condenao de transgresses religiosas. (D) neutralidade diante da condenao dos servos. (E) convenincia entre o poder tirnico e a moral do prncipe Questo 27. Figuram no atual quadro econmico mundial pases considerados economias emergentes, tambm chamados de novos pases industrializados. Apresentam nvel considervel de industrializao e alto grau de investimentos externos, no entanto as populaes desses pases convivem com estruturas sociais e econmicas arcaicas e com o agravamento das condies de vida nas cidades. As principais economias emergentes que despertam o interesse dos empresrios do mundo so: Brasil, Rssia, ndia e China (BRIC). Tais pases apresentam caractersticas comuns, como mo-de-obra abundante e significativas reservas de recursos minerais. Diante do quadro apresentado, possvel inferir que a reunio desses pases, sob a sigla BRIC, aponta para (A) um novo sistema socioeconmico baseado na superao das desigualdades que conferiam sentido ideia de Terceiro Mundo. (B) a razoabilidade do pleito de participarem do Conselho de Segurana da Organizao das Naes Unidas (ONU).

Considerando-se a reflexo acima, um exemplo relacionado a essa perspectiva de construo da cidadania encontrado (A) em D. Pedro I, que concedeu amplos direitos sociais aos trabalhadores, posteriormente ampliados por Getlio Vargas com a criao da Consolidao das Leis do Trabalho (CLT). (B) na Independncia, que abriu caminho para a democracia e a liberdade, ampliando o direito poltico de votar aos cidados brasileiros, inclusive s mulheres. (C) no fato de os direitos civis terem sido prejudicados pela Constituio de 1988, que desprezou os grandes avanos que, nessa rea, havia estabelecido a Constituio anterior. (D) no Cdigo de Defesa do Consumidor, ao pretender reforar uma tendncia que se anunciava na rea dos direitos civis desde a primeira constituio republicana. (E) na Constituio de 1988, que, pela primeira vez na histria do pas, definiu o racismo como crime inafianvel e imprescritvel, alargando o alcance dos direitos civis.

(C) a melhoria natural das condies sociais em decorrncia da acelerao econmica e da reduo dos nveis de desemprego. (D) a perspectiva de que se tornem, a mdio prazo, economias desenvolvidas com uma srie de desafios comuns. (E) a formao de uma frente diplomtica com o objetivo de defender os interesses dos pases menos desenvolvidos. Questo 28. O ano de 1968 ficou conhecido pela efervescncia social, tal como se pode comprovar pelo seguinte trecho, retirado de texto sobre propostas preliminares para uma revoluo cultural: preciso discutir em todos os lugares e com todos. O dever de ser responsvel e pensar politicamente diz respeito a todos, no privilgio de uma minoria de iniciados. No devemos nos surpreender com o caos das ideias, pois essa a condio para a emergncia de novas ideias. Os pais do regime devem compreender que autonomia no uma palavra v; ela supe a partilha do poder, ou seja, a mudana de sua natureza. Que ningum tente rotular o movimento atual; ele no tem etiquetas e no precisa delas.Journal de la comune tudiante. Textes et documents. Paris: Seuil, 1969 (adaptado).

Questo 29. Colhe o Brasil, aps esforo contnuo dilatado no tempo, o que plantou no esforo da construo de sua insero internacional. H dois sculos formularam-se os pilares da poltica externa. Teve o pas inteligncia de longo prazo e clculo de oportunidade no mundo difuso da transio da hegemonia britnica para o sculo americano. Engendrou concepes, conceitos e teoria prpria no sculo XIX, de Jos Bonifcio ao Visconde do Rio Branco. Buscou autonomia decisria no sculo XX. As elites se interessaram, por meio de calorosos debates, pelo destino do Brasil. O pas emergiu, de Vargas aos militares, como ator responsvel e previsvel nas aes externas do Estado. A mudana de regime poltico para a democracia no alterou o pragmatismo externo, mas o aperfeioou.SARAIVA, J. F. S. O lugar do Brasil e o silncio do parlamento. Correio Braziliense, Braslia, 28 maio 2009 (adaptado).

Sob o ponto de vista da poltica externa brasileira no sculo XX, conclui-se que (A) o Brasil um pas perifrico na ordem mundial, devido s diferentes conjunturas de insero internacional. (B) as possibilidades de fazer prevalecer ideias e conceitos prprios, no que tange aos temas do comrcio internacional e dos pases em desenvolvimento, so mnimas. (C) as brechas do sistema internacional no foram bem aproveitadas para avanar posies voltadas para a criao de uma rea de cooperao e associao integrada a seu entorno geogrfico. (D) os grandes debates nacionais acerca da insero internacional do Brasil foram embasados pelas elites do Imprio e da Repblica por meio de consultas aos diversos setores da populao. (E) a atuao do Brasil em termos de poltica externa evidencia que o pas tem capacidade decisria prpria, mesmo diante dos constrangimentos internacionais. Questo 30. O fim da Guerra Fria e da bipolaridade, entre as dcadas de 1980 e 1990, gerou expectativas de que seria instaurada uma ordem internacional marcada pela reduo de conflitos e pela multipolaridade. O panorama estratgico do mundo ps-Guerra Fria apresenta

Os movimentos sociais, que marcaram o ano de 1968, (A) foram manifestaes desprovidas de conotao poltica, que tinham o objetivo de questionar a rigidez dos padres de comportamento social fundados em valores tradicionais da moral religiosa. (B) restringiram-se s sociedades de pases desenvolvidos, onde a industrializao avanada, a penetrao dos meios de comunicao de massa e a alienao cultural que deles resultava eram mais evidentes. (C) inspiraram futuras mobilizaes, como o pacifismo, o ambientalismo, a promoo da equidade de gneros e a defesa dos direitos das minorias. (D) tiveram baixa repercusso no plano poltico, apesar de seus fortes desdobramentos nos planos social e cultural, expressos na mudana de costumes e na contracultura. (E) resultaram no fortalecimento do conservadorismo poltico, social e religioso que prevaleceu nos pases ocidentais durante as dcadas de 70 e 80.

(A) o aumento de conflitos internos associados ao nacionalismo, s disputas tnicas, ao extremismo religioso e ao fortalecimento de ameaas como o terrorismo, o trfico de drogas e o crime organizado. (B) o fim da corrida armamentista e a reduo dos gastos militares das grandes potncias, o que se traduziu em maior estabilidade nos continentes europeu e asitico, que tinham sido palco da Guerra Fria. (C) o desengajamento das grandes potncias, pois as intervenes militares em regies assoladas por conflitos passaram a ser realizadas pela Organizao das Naes Unidas (ONU), com maior envolvimento de pases emergentes. (D) a plena vigncia do Tratado de No Proliferao, que afastou a possibilidade de um conflito nuclear como ameaa global, devido crescente conscincia poltica internacional acerca desse perigo. (E) a condio dos EUA como nica superpotncia, mas que se submetem s decises da ONU no que concerne s aes militares.

Rascunho:

Rascunho:

CINCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIASQuestes de 31 a 60Leia os textos abaixo para responder as questes 31 e 32: E se... a gravidade da Terra fosse igual de Jpiter? A gasolina seria bem mais barata. Isaac Newton ensinou que uma gravidade dessas s existiria por aqui se o planeta engordasse exatamente 15,6 vezes. Ao engordar, a Terra levaria de bnus sextilhes de toneladas em areia, mar, ouro e (por que no?) petrleo. Imagine viver em um mundo onde ir ao posto encher o tanque do seu carro deixaria de ser o suplcio que tem sido atualmente, por causa dos aumentos constantes no preo do combustvel. Legal? Seria, no fosse por um probleminha bsico: a gravidade de Jpiter 2,5 vezes maior que a nossa. O suficiente para causar mais destruio ao nosso planeta que qualquer guerra nuclear. Com uma gravidade to grande, nossos prdios e pontes no aguentariam muito tempo. Nossos corpos, ento, aguentariam por muito menos. Ficar nesse ambiente de hipergravidade seria to saudvel quanto passar o resto da vida num carrinho de montanha russa, sofrendo aquela acelerao toda ininterruptamente. Mais hora, menos hora, o seu corpo pediria arrego: o mais provvel que nossos tecidos se deformariam, nosso crebro receberia cada vez menos sangue at deixar de funcionar e teramos hemorragias internas por todo lado. (...) (Fonte: SuperInteressante - dezembro de 2004) Os efeitos que a falta de gravidade provocam no corpo humano Desde a chegada do homem Lua at os dias atuais, as imagens do homem chegando Lua encantam inmeras pessoas, entretanto, a vida de um astronauta no nada fcil. J imaginou ficar vrios dias flutuando no espao sem sofrer a ao da fora da gravidade? Mesmo que possa parecer divertido, a ausncia dessa fora invisvel que nos prende ao solo provoca vrias transformaes no organismo humano. Mesmo assim, o homem apresenta grande capacidade de adaptao no espao. A sensao de ter o corpo empurrado de um lado para outro dentro de uma espaonave - dando a impresso de que a aeronave est se deslocando e os astronautas esto parados - o primeiro efeito sentido por eles, quando chegam a um ambiente sem gravidade. Mas e por que isso ocorre? Na verdade, quando estamos submetidos gravidade o tempo todo - como em nosso planeta -, nem percebemos a ao dessa fora, pois a sensao de estarmos presos ao solo passa a ser automtica. O corpo s sente essa fora quando ela aumenta ou diminui. (...) (Fonte: http://www.sogeografia.com.br) "Um pequeno passo para um homem, um salto gigantesco para a humanidade". A frase de Neil Armstrong sinaliza a chegada do homem Lua. Imagens desse momento mostram os astronautas dando grandes saltos e mais parecem flutuar do que caminhar sobre a superfcie lunar. De fato, o peso dos astronautas nesse ambiente chega a corresponder Questo 31. Os textos fazem referncia a como o corpo humano reage a diferentes aceleraes da gravidade em ambientes notoriamente inspitos. Na realidade, as desvantagens para ns so muito maiores que as vantagens. Sobre o peso de um homem de 72kg na Terra correto afirmar que: (A) a sua massa seria seis vezes menor na Lua; (B) a sua massa seria 2,5 vezes maior em Jpiter; (C) a sua massa seria 2,5 vezes menor em Jpiter; (D) o seu peso na Lua seria 15 vezes maior do que em Jpiter; (E) o seu peso na Lua seria 15 vezes menor do que em Jpiter; Questo 32. A sensao de ter o corpo empurrado de um lado para outro dentro de uma espaonave - dando a impresso de que a aeronave est se deslocando e os astronautas esto parados - o primeiro efeito sentido por eles, quando chegam a um ambiente sem gravidade. A frase acima trata de um princpio fsico. Ele : (A) primeira lei de Newton; (B) segunda lei de Newton; (C) terceira lei de Newton; (D) princpio de Galileu (independncia dos movimentos); (E) princpio da impenetrabilidade (dois corpos no ocupam o mesmo lugar no espao simultaneamente). do seu peso na Terra.

Questo 33. O diagrama abaixo apresenta o ciclo hidrolgico simplificado:

(III) Quando uma roupa molhada estendida e exposta ao vento, ela seca mais rapidamente, pois estamos intensificando a rapidez de evaporao da gua. (IV) Quando samos de um banho de mar, em uma praia onde a temperatura est elevada, a umidade relativa do ar est baixa e est soprando um forte vento, sentimos um frio repentino pela rpida evaporao da gua que est retirando calor do nosso corpo. Somente est correto o que se afirma em: (A) (B) (C) (D) (E) I e III I e IV I, III e IV II, III e IV II e IV

O diagrama acima sugere que: (A) o escoamento superficial constitudo pela gua que escoa sobre o solo, pela gua que se infiltra nas camadas superiores do solo e atravs da percolao; (B) o tipo de uso do solo no deve influenciar no processo de infiltrao, uma vez que este processo deve depender apenas da precipitao; (C) a transpirao a parte da gua existente no solo que utilizada pela vegetao e eliminada pelas folhas na forma de vapor; (D) o escoamento subterrneo geralmente bem mais rpido do que o superficial e responsvel pelas inundaes; (E) nos oceanos a precipitao excede a evaporao e nos continentes ocorre o oposto. Questo 34. O processo de evaporao de nosso suor um mecanismo importante para a regulao de nossa temperatura e determinar conforto ou desconforto trmico. A evaporao um processo endotrmico, isto , necessita de calor para ocorrer. Este calor retirado de nosso corpo e transferido para as molculas de gua provocando a sua evaporao. A taxa ou rapidez de evaporao intensificada pela temperatura elevada, presena de ventos e baixa umidade relativa do ar e tambm depende da natureza do lquido que est evaporando e da rea por onde o processo ocorre. Assim, por exemplo, o ter evapora muito mais rapidamente que a gua em idnticas condies atmosfricas. Com base no texto proposies a seguir: apresentado, analise as

Questo 35. Um dos maiores desafios da Medicina foi e ser o combate aos micro-organismos patognicos. Nesse sentido, a descoberta casual do primeiro antibitico, pelo bacteriologista escocs Alexander Fleming, em 1928, dividiu a histria da Medicina em dois grandes momentos: antes e depois da penicilina. Aps a Primeira Guerra Mundial (1914 1918), esse pesquisador retornou a Londres, para pesquisar sobre a morte de combatentes provocada pela infeco em ferimentos profundos. Enquanto estudava uma bactria do tipo estafilococos, responsvel pelos abscessos e por vrias outras infeces, Fleming entrou em frias, deixando, sem superviso, os seus recipientes de vidro com cultura. Ao retornar, notou que a tampa de um dos recipientes tinha escorregado e que a cultura tinha sido contaminada com os fungos da atmosfera. Na rea onde esses fungos se desenvolveram, as colnias bacterianas, que se encontravam ao seu redor, estavam transparentes devido morte das bactrias. O fungo foi identificado mais tarde como pertencente ao gnero Penicillium, donde derivou o nome de penicilina dado substncia bactericida por ele produzida. Atualmente podemos afirmar que os antibiticos: (A) so receitados para a preveno de doenas causadas por micro-organismos em geral. (B) estimulam a multiplicao das hemcias do sangue, se consumidos sem orientao mdica adequada. (C) destroem os micrbios causadores do sarampo pela inibio da sntese protica. (D) impedem a fotossntese realizada pelas bactrias patognicas que, assim, no podem mais se alimentar e morrem. (E) atuam na seleo das bactrias geneticamente resistentes, em detrimento das geneticamente sensveis.

(I) Uma moringa de barro, usada para manter a gua fresca, porosa para que uma pequena parte da gua atravesse os poros e possa evaporar-se retirando calor da gua remanescente, que fica numa temperatura menor (gua fresca). (II) Quando derramamos ter em nosso corpo, a sua evaporao produz um aquecimento na rea onde estava o ter.

Enunciado para as questes 36 e 37. A figura a seguir mostra os quatro primeiros perodos da moderna classificao peridica:

corpo. Esses significados, no entanto, no conseguem explicar diversas situaes que podem ser verificadas na prtica. Do ponto de vista cientfico, que situao prtica mostra a limitao dos conceitos corriqueiros de calor e temperatura? (A) A temperatura da gua pode ficar constante durante o tempo em que estiver fervendo. (B) Uma me coloca a mo na gua da banheira do beb para verificar a temperatura da gua. (C) A chama de um fogo pode ser usada para aumentar a temperatura da gua de uma panela. (D) A gua quente que est em uma caneca passada para outra caneca a fim de diminuir sua temperatura. (E) Um forno pode fornecer calor para uma vasilha de gua que est em seu interior com menor temperatura que a dele. Questo 39. Solubilidade a mxima quantidade de substncia que pode ser dissolvida em determinada quantidade de solvente, numa dada temperatura. Considere a curva de solubilidade do sal X.

Os metais so eletropositivos e apresentam tendncia para perder eltrons quando lhes fornecida energia: M(g) + energia de ionizao M+(g) + e Quanto mais acentuada for essa tendncia, mais eletropositivo e mais metlico ser o elemento. Essa tendncia para perder eltrons depende da energia de ionizao. mais fcil remover um eltron de um tomo grande do que de um tomo pequeno, e o carter metlico aumenta quando descemos por um grupo na tabela peridica. O carter metlico decresce da esquerda para a direita em um perodo da tabela peridica, pois o tamanho dos tomos diminui e a energia de ionizao aumenta. Questo 36. Com base no enunciado, pode-se afirmar que: (A) os elementos mais eletropositivos situam-se na parte esquerda inferior na tabela peridica. (B) o sdio tem menor carter metlico que o silcio. (C) o carbono mais metlico que o germnio. (D) o tamanho do tomo de cloro maior que o do tomo de sdio. (E) em um perodo, os tomos de maior energia de ionizao esto situados esquerda. Questo 37. Quanto menor a energia de ionizao de um elemento qumico, maior sua tendncia para: (A) (B) (C) (D) (E) perder eltrons e formar nion. perder eltrons e formar ction. ganhar eltrons e formar nion. ganhar eltrons e formar ction. ficar eletricamente neutro.

A porcentagem em massa do sal X em uma soluo aquosa saturada a 40C , aproximadamente, igual a: (A) (B) (C) (D) (E) 15% 20% 23% 31% 35%

Questo 40. Questo 38. Em nosso cotidiano, utilizamos as palavras calor e temperatura de forma diferente de como elas so usadas no meio cientfico. Na linguagem corrente calor identificado como algo quente e temperatura mede quantidade de calor de um Gerador o nome dado ao dispositivo que transforma um tipo de energia (mecnica, qumica, nuclear, etc.) em energia eltrica. A pilha o exemplo mais cotidiano/comum de um gerador, pois transforma a energia qumica em energia eltrica, fazendo com que vrios aparelhos em nossas casas funcionem.

Imagine que ligamos uma pilha cuja fora eletromotriz de =1,5V e possui resistncia interna (r) de 0,1 esteja ligado a uma lmpada de resistncia R=2 . A corrente que percorre o circuito est representada, aproximadamente, na alternativa: (A) (B) (C) (D) (E) 15 A 0,71 A 0,75 A 1,5 A 0,79 A

O forno mais eficiente foi aquele que (A) forneceu a maior quantidade de energia s amostras. (B) cedeu energia amostra de maior massa em mais tempo. (C) forneceu a maior quantidade de energia em menos tempo. (D) cedeu energia amostra de menor calor especfico mais lentamente. (E) forneceu a menor quantidade de energia s amostras em menos tempo. Questo 43. Aps uma srie de palestras sobre nutrio e sade humana, um aluno perguntou ao seu professor de cincias porque no podemos substituir, em nossa alimentao diria, vegetais por carne de vaca, pois ele aprendeu que os vegetais eram produtores, mas que as vacas tambm eram, pois produzem leite. Essa situao mostra uma confuso entre a terminologia de uso comum e aquela prpria da cincia. O uso conceitual correto da palavra produtor no contexto das relaes alimentares entre seres vivos o que segue: (A) As vacas, ao fabricarem leite, movimentam toda uma cadeia de produo de alimentos, capaz de sustentar muitas famlias. (B) Os vegetais transformam substncias simples do meio em substncias orgnicas, por isso so produtores nas cadeias alimentares. (C) As vacas e os vegetais fornecem alimentos para cadeias alimentares diferentes e por isso ambos podem ser chamados de produtores. (D) Os vegetais so considerados produtores da cadeia alimentar por fabricarem gs carbnico que integra a composio da atmosfera. (F) As vacas representam o elo fundamental de uma cadeia alimentar por produzirem alimento para outros seres, inclusive humanos. Questo 44. Observe a tabela abaixo sobre os gastos mdios de eletrodomsticos numa residncia comum. Eletrodomstico Potncia Mdia (W) 90 1300 3500 Nmero de dias de uso/ms 30 30 30 Tempo mdio de uso por dia 5 horas 20 minutos 8 minutos

Questo 41. Observe o grfico abaixo:

Com base nos dados do grfico, incorreto afirmar-se que: (A) o maior tempo de vida reprodutiva ocorre no homem. (B) o tempo de gestao aumenta em funo da complexidade evolutiva do grupo. (C) o tempo de infncia aumenta segundo o tempo de gestao. (D) o tempo de vida do adulto aumenta conforme o tempo de gestao. (E) o tempo de vida, aps a reproduo, igual entre os primatas. Questo 42. Com o objetivo de testar a eficincia de fornos de micro-ondas, planejou-se o aquecimento em 10 C de amostras de diferentes substncias, cada uma com determinada massa, em cinco fornos de marcas distintas. Nesse teste, cada forno operou potncia mxima.

TV Microondas Chuveiro Eltrico

ArCondicionado Computador

4000 250

30 30

2 horas 2 horas

Questo 46. A viagem de um carro de 720 kg pode ser modelada pelo grfico abaixo:

O clculo de uma conta de luz feito medindo o consumo mensal de energia eltrica e atribuindo um valor para a unidade de energia padro nesses casos (o kWh). Hoje, no Rio de Janeiro o preo de 1 kWh de aproximadamente R$ 0,31. Com base na tabela acima qual das alternativas abaixo apresenta o conjunto com o aparelho mais econmico e menos econmico, respectivamente? (A) (B) (C) (D) (E) Microondas e Ar-Condicionado TV e Chuveiro Eltrico Computador e Microondas Chuveiro Eltrico e Computador Ar-Condicionado e TV

Sobre essa viagem, so realizadas as seguintes assertivas: I - A fora de trao realizada pelas rodas no primeiro minuto 144 N. II - A velocidade mxima do veculo no intervalo [0,600]s 72 km/h III - A velocidade mxima do veculo no primeiro minuto 12 m/s. IV - A distncia total percorrida pelo carro no foi maior que 5km. V - A velocidade escalar mdia desenvolvida pelo veculo durante todo o movimento foi 60 km/h. VI - Ao fim de dez minutos, o carro volta ao ponto de partida. VII - A acelerao do carro permanece constante durante todo o trajeto. VIII - possvel afirmar com certeza que durante, pelo menos, cinco minutos nenhuma fora atuou sobre o veculo.

Questo 45. Enquanto na coluna da esquerda da tabela seguinte esto discriminadas as frmulas de alguns compostos orgnicos, na coluna da direita relacionam-se possveis funes orgnicas para estes compostos. Associe os grupos funcionais (6 10) s seguintes molculas (15):

Assinale a nica alternativa que apresenta somente associaes corretas: (A) (B) (C) (D) (E) (110); (28); (36); (47); (18); (26); (39); (410); (18); (210); (39); (47); (18); (210); (39); (46); (110); (26); (39); (47); (59). (57). (56). (57). (58).

IX - Na partida e na frenagem, o mdulo da acelerao instantnea desenvolvido pelo carro o mesmo. X - A acelerao escalar mdia no intervalo [0,10]min foi nula. Sobre essas afirmativas, pode-se dizer que: (A) (B) (C) (D) (E) todas so verdadeiras. todas so falsas. quatro so verdadeiras. seis so verdadeiras. oito so verdadeiras.

Questo 47. O balo um objeto inventado pelo homem, usado para transportar pessoas ou utenslios. formado por uma lona protegendo uma pequena quantidade de ar quente (atravs de uma chama controlada) ou outra substncia mais leve que o ar. O tipo mais comum de balo o de ar quente. O ar no interior desse tipo de balo pode ser considerado como um gs ideal, pois rarefeito (baixa presso) e est a altas temperaturas. Usando seus conhecimentos de gs ideal assinale a alternativa abaixo que no corresponde s caractersticas que definem um gs ideal. (A) As molculas se movem desordenadamente, mas com uma mesma velocidade mdia. (B) As molculas do gs s interagem quando colidem entre si. (C) As molculas do gs ideal tendem a ocupar todo o volume disponvel. (D) O volume das molculas desprezvel em comparao ao volume ocupado pelo gs. (E) As colises intermoleculares e entre as molculas e o recipiente so elsticas. Questo 48. Para determinar o teor de lcool na gasolina, foi feito o seguinte experimento: Em um tubo graduado, foram colocados 50mL de gasolina e, em seguida, adicionados 50mL de gua destilada. Aps a agitao e o repouso, a fase aquosa apresentava um volume de 61mL.

Questo 49. No grfico, esto representadas as taxas de fotossntese e respirao de uma determinada planta, quando submetida a diferentes intensidades luminosas.

A partir do ponto A, com o aumento da intensidade luminosa pode-se dizer que a planta est: (A) produzindo e consumindo o mesmo volume de CO2. (B) produzindo e consumindo matria orgnica em iguais quantidades. (C) aumentando a taxa de respirao e produo de CO2. (D) diminuindo a taxa de fotossntese e reduzindo a produo de CO2. (E) produzindo mais matria orgnica do que consumindo. Questo 50. O ferro um metal essencial para a vida, responsvel pela formao da hemoglobina, da mioglobina e de certas enzimas. A dose diria recomendada de cerca de 15 mg para adultos e de 30 mg para gestantes. Caf ou ch em grandes quantidades inibem a absoro de ferro. O ferro ajuda no crescimento, promove a resistncia s doenas, evita a fadiga, a anemia e d uma boa tonalidade pele. Supondo que uma colher de sopa de feijo possua cerca de 4,4 105 mol de ferro, uma gestante, para obter a quantidade diria de ferro recomendada, dever ingerir: Dado: massa molar em (g/mol) Fe = 56.

Pode-se afirmar que: (A) o lcool mais solvel em gasolina que em gua. (B) o teor de lcool na gasolina analisada foi de 22%. (C) a gasolina, sendo mais densa, fica sobre a gua. (D) o lcool presente na gasolina estava hidratado. (E) o lcool miscvel em gua, mas imiscvel em gasolina.

(A) (B) (C) (D) (E)

4 colheres de sopa de feijo. 6 colheres de sopa de feijo. 8 colheres de sopa de feijo. 10 colheres de sopa de feijo. 12 colheres de sopa de feijo.

Questo 51. A figura abaixo representa trs foras de mesma intensidade aplicadas, segundo as direes indicadas, sobre um ponto material em O, originalmente em repouso. Podemos dizer que, sob a ao combinada e simultnea das trs foras:

Questo 53. Dois vages de brinquedo, cada um com quatro quilos, esto conectados entre si e inicialmente esto em repouso. O vago da frente puxado por uma fora constante de 24N no sentido horizontal. No fim de 5s, a corda que mantm os dois vages unidos rompida e apenas o vago da frente continua sofrendo ao da mesma fora. Despreze a fora de atrito entre o trem e os trilhos. Sobre essa situao, correto afirmar que: (A) Imediatamente aps o rompimento da ligao entre os vages, o vago de trs entrar em repouso, pois no h nenhuma fora atuando sobre ele. (B) Durante os cinco segundos iniciais, os vages andavam juntos a uma velocidade constante de 3 m/s. (C) Durante os cinco segundos iniciais, os vages andavam juntos a uma velocidade constante de 6 m/s. (D) Aps o rompimento da corda, o vago da frente e o vago de trs continuaro em movimento, mas o primeiro permanece acelerado, agora sob uma acelerao constante de 6m/s, e o segundo em movimento uniforme, sob uma velocidade de 15 m/s. (E) Aps o rompimento da corda, o vago da frente e o vago de trs continuaro em movimento, mas o segundo permanece acelerado, sob uma acelerao constante de 3m/s, e o primeiro em movimento uniforme, sob uma velocidade de 15 m/s. Questo 54. No ano de 2004, diversas mortes de animais por envenenamento no zoolgico de So Paulo foram evidenciadas. Estudos tcnicos apontam suspeita de intoxicao por monofluoracetato de sdio, conhecido como composto 1080 e ilegalmente comercializado como raticida. O monofluoracetato de sdio um derivado do cido monofluoractico e age no organismo dos mamferos bloqueando o ciclo de Krebs, que pode levar parada da respirao celular oxidativa e ao acmulo de amnia na circulao.

(A) O ponto permanece imvel em (B) O ponto desloca-se na direo sentido positivo; (C) O ponto desloca-se na direo sentido negativo; (D) O ponto desloca-se na direo (E) nenhuma destas. Questo 52.

O; do eixo x, do eixo x, do eixo y;

No exemplo de cadeia alimentar da ilustrao, supondo que o peixe abocanhado pelo jaburu se alimente de plantas aquticas, podemos considerar que:

(A) a maior quantidade de energia disponvel est no nvel trfico do peixe. (B) o nvel trfico do jaburu apresenta menor quantidade de energia disponvel que o do jacar. (C) a menor quantidade de energia disponvel est no nvel trfico do jaburu. (D) a quantidade de energia disponvel nos nveis trficos do peixe e do jacar so equivalentes. (E) a quantidade de energia disponvel no nvel trfico do peixe maior que no nvel trfico do jaburu.

O monofluoracetato de sdio pode ser obtido pela: (A) desidratao do cido monofluoractico, com liberao de gua. (B) hidrlise do cido monofluoractico, sem formao de gua.

(C) perda de ons hidroxila do cido monofluoractico, com liberao de hidrxido de sdio. (D) neutralizao do cido monofluoractico usando hidrxido de sdio, com liberao de gua. (E) substituio dos ons hidrognio por sdio na estrutura do cido monofluoractico, sem formao de gua. Questo 55. Um estudante de biologia, ao observar uma amostra de gua, encontrou uma ameba viva. Em seu relatrio, escreveu: O animal observado um eucarioto, apresenta o corpo formado por muitas clulas e no possui uma forma definida, j que altera sua conformao constantemente. Sua locomoo ocorre atravs de expanses do corpo, denominadas pseudpodes. A descrio do aluno est: (A) errada, pois a ameba no considerada um animal e unicelular. (B) errada, pois a ameba um procarioto e unicelular. (C) certa, pois o aluno descreveu corretamente todas as caractersticas do animal. (D) parcialmente certa, pois errou apenas ao dizer que a ameba formada por muitas clulas. (E) parcialmente certa, pois errou apenas ao dizer que a ameba um eucarioto. Questo 56. Se a O carvo tpico contm 2% de S, podendo conter at 4%. O principal emprego do carvo a queima em usinas termoeltricas. A maior parte do SO2 produzido nessa queima descarregada na atmosfera, provocando a chuva cida. O SO2 oxidado a SO3. Este reage com gua para formar H2SO4. As usinas termoeltricas localizam-se em regies densamente povoadas. O uso de altas chamins para a disperso dos gases de combusto apenas transfere o problema para outro lugar. A poluio por SO2 pode ser reduzida minimamente, fazendo-se: (A) a lavagem dos gases de exausto com uma soluo de HCl. (B) a reao dos gases de exausto com NaCl. (C) chamins mais baixas. (D) a troca das usinas termoeltricas por usinas nucleares. (E) a lavagem dos gases de exausto por uma suspenso de Ca(OH)2 Questo 57. Um bilogo encontra uma nova espcie animal de aspecto vermiforme. A princpio, fica em dvida se este um representante do Filo Annelida ou

Nematoda. Para decidir entre as duas opes, voc recomendaria que ele examinasse a presena de (A) (B) (C) (D) (E) simetria bilateral. segmentao corporal. sistema circulatrio aberto. sistema digestivo completo. sistema nervoso difuso.

Questo 58. Informaes nutricionais encontradas nos rtulos de um produto alimentcio que se encontra venda nas verses light e normal:

Considere que: a energia seja liberada somente do metabolismo dos carboidratos e lipdeos; os carboidratos estejam na forma de glicose (C6H12O6); o conservante seja o sulfito de sdio (Na2SO3). A quantidade de energia, em kcal, liberada na queimade 1,0 grama de lipdeo : (A) (B) (C) (D) (E) 3,6 5,0 9,0 180,0 250,0

Questo 59. No aparelho digestrio de um boi o estmago dividido em 4 compartimentos. Os dois primeiros, rmem e barrete (ou retculo), contm rica quantidade de bactrias e protozorios que secretam enzimas que decompem a celulose do material vegetal ingerido pelo animal. O alimento semidigerido volta boca onde remastigado (ruminao) e novamente deglutido. Os dois outros compartimentos, maso e abmaso, recebem o alimento ruminado e secretam enzimas que

quebram as protenas das bactrias e dos protozorios que chegam continuamente dos compartimentos anteriores. Considerando apenas o aproveitamento das protenas bacterianas na nutrio do boi, correto afirmar que o boi e os microorganismos so, respectivamente, (A) consumidor primrio e decompositores. (B) consumidor secundrio e decompositores. (C) consumidor primrio e produtores. (D) consumidor primrio e consumidores secundrios. (E) consumidor secundrio e consumidores primrios. Questo 60. O crescimento da produo de energia eltrica ao longo do tempo tem influenciado decisivamente o progresso da humanidade, mas tambm tem criado uma sria preocupao: o prejuzo ao meio ambiente. Nos prximos anos, uma nova tecnologia de gerao de energia eltrica dever ganhar espao: as clulas a combustvel hidrognio/oxignio.

Com base no texto e na figura, a produo de energia eltrica por meio da clula a combustvel hidrognio/oxignio diferencia-se dos processos convencionais porque (A) transforma energia qumica em energia eltrica, sem causar danos ao meio ambiente, porque o principal subproduto formado a gua. (B) converte a energia qumica contida nas molculas dos componentes em energia trmica, sem que ocorra a produo de gases poluentes nocivos ao meio ambiente. (C) transforma energia qumica em energia eltrica, porm emite gases poluentes da mesma forma que a produo de energia a partir dos combustveis fsseis. (D) converte energia eltrica proveniente dos combustveis fsseis em energia qumica, retendo os gases poluentes produzidos no processo sem alterar a qualidade do meio ambiente. (E) Converte a energia potencial acumulada nas molculas de gua contidas no sistema em energia qumica, sem que ocorra a produo de gases poluentes nocivos ao meio ambiente.