Sinalização Telefônica

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ndicePlano de sinalizao .......................................................................................................................... 2 1.1. Introduo ................................................................................................................................. 2 1.2. Sinalizao interna .................................................................................................................... 2 1.3. Sinalizao externa ................................................................................................................... 2 1.4. Sinalizao CCITT n 5 ............................................................................................................ 2 1.5. Sistema de sinalizao R1......................................................................................................... 3 1.6. Sistema de sinalizao R2......................................................................................................... 3 1.7. Sinalizao de linha utilizada no Brasil .................................................................................... 4 1.8. Sinalizao entre registradores utilizada no Brasil ................................................................... 4 1.9. Sinalizao por canal comum (CCITT n7) .............................................................................. 4 2. Sinalizao acstica .......................................................................................................................... 4 3. Sinalizao de linha .......................................................................................................................... 5 3.1. Sinais de linha ........................................................................................................................... 6 3.2. Sinalizao de linha por corrente contnua ou de loop ............................................................. 7 3.3. Sinalizao de linha E&M ........................................................................................................ 8 4. Sinalizao Digital .......................................................................................................................... 12 4.1. Sinalizao R-2 digital ............................................................................................................ 12 4.2. Sinalizao E&M pulsada digital............................................................................................ 16 4.3. Sinalizao E&M continua digital .......................................................................................... 17 5. Sinalizao de registro .................................................................................................................... 18 5.1. Sinalizao de registro DP ...................................................................................................... 19 5.2. Sinalizao de registro MFC................................................................................................... 19 5.3. Sinalizao de registro MFC R-2............................................................................................ 20 5.4. Significado dos sinais.............................................................................................................. 22 1.

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Sinalizao Telefnica1. Plano de sinalizao 1.1. IntroduoEsse plano consiste no estabelecimento do tipo de "linguagem" codificada ou no, a ser utilizada entre os equipamentos do sistema telefnico, para estabelecimento das conexes, desconexes e supervises referentes aos diversos tipos de ligaes telefnicas. classificado normalmente em trs tipos: sinalizao interna; sinalizao externa e sinalizao acstica.

1.2. Sinalizao interna aquela que regida por normas internas estabelecidas no desenvolvimento do sistema. Destina-se a propiciar a troca de informaes entre os diversos rgos de uma central. Como exemplo pode-se citar a troca de informaes entre Registrador e Marcador das centrais eletromecnicas; ou ainda o Controlador de Sinalizao que responsvel pelos sinais que comportam as mensagens trocadas entre os elementos de controle de uma central CPA (Controle por Programa Armazenado) (comunicao entre os processadores de uma CPA, atravs de mensagens trocadas entre eles). Temos dois grupos de sinalizaes internas: sinalizao entre os rgos da central e sinalizao dos rgos da central para o operador.

1.3. Sinalizao externa o tipo de sinalizao trocada entre centrais telefnicas. Com o advento dos equipamentos de barras cruzadas na dcada de 50, foi necessrio desenvolver uma sinalizao apropriada para os mesmos, visto que a tcnica de sinalizao de pulsos decdicos, tais como as empregadas nas centrais AGF da Ericsson e Rotary (RY) da ITT, no correspondia adequadamente velocidade de comutao dos equipamentos crossbar. Outra exigncia que surgiu com a introduo dos equipamentos de controle comum, foi a separao da sinalizao telefnica em duas partes: sinalizao de linha; e sinalizao entre registradores: o que vai nessa sinalizao nmero discado pelo chamador; categoria do chamador; nmero do assinante chamador; o estado do assinante chamado, etc... Com o objetivo de normalizar esses dois tipos de sinalizao de forma que as centrais telefnicas fossem desenvolvidas e fabricadas obedecendo aos critrios dos protocolos de sinalizao, o CCITT se reuniu e liberou alguns padres de sinalizao, dos quais os mais conhecidos so:

1.4. Sinalizao CCITT n 5Nesse tipo de sinalizao, so utilizadas duas freqncias dentro da faixa de voz, com valores de 2400 Hz (f1) e 2600 Hz (f2), para a sinalizao de linha. Basicamente todos os cdigos necessrios para a composio da sinalizao de linha dependem da direo e da freqncia (f1 ou f2) transmitida individualmente ou em combinao. Outro aspecto interessante nesse tipo de sinalizao de linha que, praticamente em todos os casos, para cada sinal para frente necessrio um sinal para trs, respondendo a informao anterior, o que possibilitou denominar esse tipo de sinalizao como "compelida". A sinalizao entre registradores, correspondentes troca de informaes numricas do assinante, constituda de um cdigo multifreqencial de duas entre seis freqncias, no compelida, cujos valores so: 700, 900, 1100, 1300, 1500 e 1700 Hz. Esses sinais so transmitidos com durao de 55 ms e intervalo de mesmo valor entre eles. Outra caracterstica importante que nesse tipo de sinalizao necessrio o envio de um sinal indicativo de "fim de pulso" ao final da seqncia numrica, com o objetivo de informar ao outro registrador que no existe mais algarismos a serem enviados. A sinalizao n 5 foi bastante utilizada nos servios internacionais. 2

Com o desenvolvimento de novas centrais telefnicas, especialmente aquelas utilizando controle por programa armazenado, foram introduzidos novos conceitos na diviso das funes entre os componentes de sinalizao dos sistemas de comutao telefnica. Nos Estados Unidos foi desenvolvida uma sinalizao, que praticamente foi uma evoluo da sinalizao n 5, da qual uma variante foi padronizada, posteriormente, sob a denominao de R1.

1.5. Sistema de sinalizao R1Nesse tipo de sinalizao, torna-se bem delineado os dois tipos de sinalizao: Sinalizao de linha e sinalizao entre registradores. A sinalizao de linha utiliza uma freqncia na faixa de voz de 2600 Hz, cuja presena ou ausncia (dessa freqncia), bem como a seqncia com que ela ocorre, indica um sinal especfico com uma determinada informao. A sinalizao de linha a 2600 Hz s valida para troncos a quatro fios, no sendo aplicada em sistemas PCM. Nesse caso usado um enlace PCM de 24 canais, sendo que a sinalizao de linha utiliza o oitavo bit dos quadros 6, 12, etc, para esse propsito. A sinalizao entre registradores utiliza as mesmas freqncias e a combinao de freqncias no cdigo 2 entre 6, no compelida, da sinalizao n 5. A sinalizao R1 usada principalmente nos Estados Unidos, Canad e Japo. As Administraes Telefnicas Europias passaram a utilizar uma variante da sinalizao n 5 conhecida como "Berna" e que foi posteriormente padronizada pelo CCITT sob a denominao de R2.

1.6. Sistema de sinalizao R2Nesse caso tambm a sinalizao pode ser: sinalizao de linha e sinalizao entre registradores.

ponto 1 o emissor envia sinal para frente; ponto 2 quando este atinge o receptor o sinal interpretado e o receptor ordena o envio do sinal para trs; ponto 3 o receptor envia um sinal para trs (neste instante h simultaneamente dois sinais na linha); ponto 4 quando o emissor recebe um sinal para trs ordena o corte do sinal para frente; ponto 5 a transmisso do sinal para frente interrompida;

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ponto 6 o receptor percebe a interrupo do sinal para frente e ordena o corte do sinal para trs; ponto 7 cessa a transmisso do sinal para trs; ponto 8 o emissor percebe a interrupo do sinal para trs e ordena a transmisso do prximo sinal para frente. As diferenas consistem basicamente em utilizar, na sinalizao de linha, uma freqncia fora da faixa de voz, alm da sinalizao entre os registradores ser a multifreqencial compelida (MFC). As freqncias utilizadas so divididas em dois grupos de seis freqncias cada, denominados grupos de freqncias altas e freqncias baixas. Sinalizao compelida: cada sinal transmitido para frente s interrompido quando o transmissor recebe um sinal para trs, informando que o sinal foi recebido na central de destino (solicitando o envio de nova informao, pois o sinal para trs tem dupla funo). O Brasil padronizou, em 1968, a sinalizao R2 para utilizao na rede nacional. Devido necessidade de adaptar esse tipo de sinalizao aos equipamentos telefnicos existentes na poca, com sinalizao multifreqencial diferente do R2, foram criadas duas variantes denominadas 5B e 5C, que permitiam a passagem gradual dos equipamentos em funcionamento para a sinalizao R2, que fora adotada no Brasil. Atualmente, praticamente todos os equipamentos implantados no pas j utilizam a variante 5C que tem todas as caractersticas e facilidades da R2, divergindo somente na posio de alguns sinais MFC para trs (grupo de freqncias baixas).

1.7. Sinalizao de linha utilizada no BrasilA sinalizao de linha adotada consta de quatro variantes, a saber: sinalizao por corrente contnua; sinalizao E&M pulsada; sinalizao E&M contnua; e sinalizao digital (R2 digital, E&M pulsada, E&M contnua).

1.8. Sinalizao entre registradores utilizada no BrasilJ foi visto que pode-se adotar as variantes 5B ou 5C para esse tipo de sinalizao. Posteriormente, devido a utilizao de comunicao via satlite na Rede Nacional de Telefonia e com o objetivo de minimizar os tempos de propagao nos enlaces desses satlites, foi desenvolvida a sinalizao 5S que basicamente adota a sinalizao 5C, diferindo-se pelo fato de a sinalizao entre os registradores no ser compelida.

1.9. Sinalizao por canal comum (CCITT n7)Na sinalizao telefnica pode-se observar que o mesmo meio fsico utilizado para a transmisso de voz entre duas centrais telefnicas, tambm serve para a sinalizao de linha e de registro. Uma outra forma de implementao seria a adoo de um meio ou um canal especfico para a troca de sinalizao, isto , um canal exclusivo, comum a diversas chamadas, deixando os canais de voz unicamente para a comunicao entre os assinantes. Esse o motivo pelo qual essa sinalizao foi denominada sinalizao por canal comum.

2. Sinalizao acsticaA finalidade da sinalizao acstica a de informar aos usurios do sistema telefnico as condies de estabelecimento de chamadas, ou seja, fornece informaes referentes aos estados da conexo, constituindo-se, normalmente, de tons cadenciados ou no, compreendendo os seguintes tipos: Tom de discar um sinal de 425 25 Hz que enviado ao chamador, informando que a central telefnica est pronta para receber a discagem, toda vez que ele retira o fone do gancho para efetuar uma conexo. No adianta iniciar a discagem dos dgitos antes de receber este sinal, porque a central no est preparada para receb-lo.

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Tom de ocupado utilizado para indicar ao assinante chamador que o chamado est ocupado ou h congestiona-mento em algum ponto da cadeia de comutao; ou que a discagem no foi completada em tempo hbil; ou que o chamador no observou as regras de discagem. um sinal de tom e silncio, que utiliza a freqncia 425 25 Hz e durao do perodo de 500 25 ms, com durao igual para o silncio e tom.

Tom de controle de chamada enviado ao chamador indicando que a conexo foi completada e que o assinante chamado est livre e recebendo a corrente de toque. um sinal que usa a freqncia de 425 25 Hz com o perodo de 5000 500ms, caracteriza-se por ser enviada durante 1 segundo, interrompida durante 4 segundos e assim sucessivamente, intercalando tom e silncio conforme a figura:

Corrente de toque um sinal que utiliza a freqncia de 25 2,5 Hz e 75 V, com os tempos iguais ao do tom de controle de chamada. utilizado para fazer soar a campainha do telefone do chamado. O seu envio interrompido na central logo que o chamado retira o fone do gancho ao atender a chamada.

Tom de nmero inacessvel enviado ao assinante chamador significando que o nmero discado no existe; ou que a linha do chamado est com defeito; ou que o nmero do chamado foi mudado; ou que o acesso ao nmero chamado negado para sua categoria de usurio. um sinal de tom e silncio que utiliza a freqncia de 425 25 Hz e a durao do perodo de 1500 150 ms, consistindo na seqncia de tom enviada com durao de 250 ms e 750 ms, intercaladas por perodos de silncio de 250 ms, conforme a figura.

3. Sinalizao de linha a sinalizao que supervisiona a linha de juno e os estgios da conexo, trocada entre os juntores de duas centrais interligadas, ou seja, o conjunto de sinais destinados a efetuar a troca de informaes entre JS e JE no que se refere a ocupao, liberao, atendimento de chamada, possibilitando, opcionalmente, o envio dos sinais de tarifao. 5

3.1. Sinais de linhaOs sinais de linha tm dois sentidos, que so: sinais para frente e sinais para trs. So os seguintes os sinais de linha usados, ou a serem usados quando da aplicao da sinalizao digital na rede nacional: Disponibilidade Sinal emitido para trs, pelo JE ao JS associado, informando de que o tronco se encontra disponvel. Ocupao Sinal emitido para frente, pelo JS ao JE associado, levando esse condio de ocupao. Atendimento Sinal emitido para trs, pelo JE ao JS associado, indicando que o assinante chamado atendeu. Desligamento (sinal de desligar para trs) Sinal emitido para trs, pelo JE ao JS associado, indicando que o assinante chamado desligou ou houve uma temporizao. Desconexo (sinal de desligar para frente) Sinal emitido para frente, pelo JS ao JE associado, indicando que o assinante chamador desligou, a fim de liberar, a partir desse, todos os rgos envolvidos na chamada. Confirmao de desconexo (1) Sinal emitido para trs, pelo JE ao JS associado, em resposta ao sinal de desconexo (desligar para frente), indicando a liberao dos rgos associados ao juntor de entrada. Desconexo forada (1) Sinal que substitui o sinal "Desligamento" (desligar para trs) nos circuitos entre a estao local de origem e o primeiro ponto de tarifao. O sinal emitido a partir desse ponto, aps ocorrida a temporizao que se inicia com o recebimento do sinal de "Desligamento". Tendo sido emitido o sinal de desconexo forada, o primeiro ponto de tarifao inicia a liberao da cadeia de comutao para frente. Recebendo o sinal de desconexo forada a central local de origem desfaz a conexo estabelecida. Bloqueio (1) Sinal emitido para trs, pelo JE ao JS associado provocando o bloqueio do mesmo, e evitar que este seja tomado enquanto durar esse sinal. Tarifao (1) Sinal emitido para trs, pelo JE ao JS associado, a partir do ponto de tarifao por multimedio, de acordo com a cadncia correspondente ao degrau tarifrio, tendo como objetivo tarifar o chamador. Rechamada (1) Sinal emitido para frente, pelo JS ao JE associado, tendo como objetivo rearmar a chamada em caso de desligamento do chamado, como por exemplo, quando uma operadora deseja rechamar o assinante chamado ou mesmo uma outra operadora aps o desligamento desses, isto , se o chamado repe o fone no gancho, aps a temporizao, novamente enviado a esse a corrente de toque, ficando, to logo esse atenda, novamente extendida a rede de conexo, ou seja, "a chamada s poder ser liberada pelo chamador". 6

Confirmao de ocupao (2) Sinal emitido para trs, pelo JE ao JS associado, para indicar que a ocupao foi efetuada. Sinal de falhas (2) Sinal emitido para frente, pelo JS ao JE associado, para indicar que houve falha no equipamento de origem. Observaes (1) Esses sinais podem ou no ocorrer, no sendo, portanto, obrigatrios. (2) Esses sinais so aplicados quando da utilizao da sinalizao de linha do sistema digital R2.

3.2. Sinalizao de linha por corrente contnua ou de loopA sinalizao por corrente contnua utilizada entre centrais telefnicas interligadas por circuitos roncos a dois fios. A sinalizao realizada por variao de resistncia no juntor de sada (1K ou 18K ) e por inverso de polaridade no juntor de entrada, isto , por variao de intensidade e sentido de corrente no enlace.

Um exemplo de implementao da sinalizao por corrente contnua mostrado na figura acima. Observe que a alimentao da linha encontra-se no juntor de entrada (o sentido da corrente modificado por meio dos contatos do rel x). Quando os contatos do rel x esto na posio ilustrada, pode-se dizer que se trata da corrente normal do loop, e quando os contatos do rel x esto comutatos a corrente flui no sentido inverso. No juntor de sada o estado pode ser alterado por meio dos contatos do rel W (da condio de resistncia de 18K para o estado de baixa resistncia 1K ). A tabela a seguir mostra o funcionamento deste tipo de sinalizao:Fase de chamada Designao do sinal Lado A Sentido do sinal Lado B Alimentao dos fios a e b atravs de resistncia R sendo R 500 ohms. 2.Ocupao do tronco Sinal de ocupao Conexo de baixa resistncia no enlace 1000 ohms Idem Caracterstica eltrica do sinal no circuito Circulao de corrente de baixa intensidade no sentido direto, ou seja, (+) no fio b e (-) no fio a. Elevao da intensidade da corrente do circuito A corrente permanece de intensidade elevada Inverso do sentido da corrente que permanece com mesma intensidade. Observaes A alta resistncia >= 18000 ohms, conectada no enlace no inclui a resistncia de linha.

1. Livre

Enlace de alta resistncia. 18000 ohms.

3. Chamada em progresso

Idem

Idem

Sinalizao MFC entre os registradores.

4. Assinante chamado atende.

Sinal de atendimento

Idem

Inverso das polaridades nos fios a e b.

7

5. Conversao

Idem

Idem Inverso das polaridades nos fios a e b, retornando condio da fase 1 por um perodo de 150 30ms. Inverso das polaridades nos fios a e b, retornando condio da fase 1 Interrupo da alimentao por perodo de 600 17ms. Aps o que a mesma retorna com as polaridades de acordo com a fase 1.

6. Tarifao

Sinal de tarifao

Idem

A corrente permanece elevada no sentido inverso. A corrente permanece elevada, porm seu sentido invertido durante um perodo de 150 30 ms. A corrente permanece elevada, mas seu sentido invertido.

Este sinal utilizado somente nos troncos em que a tarifao feita por pulsos de multimedio. As duas centrais esto diretamente ligadas. O sinal substitui aquele descrito na fase 7a, nos troncos entre central local de origem e um ponto conveniente de conversao na cadeia IU.

7a. Assinante chamado repe antes do assinante chamador

Sinal de desligar para trs

Idem

7b. Assinante chamado repe antes do assinante chamador

Sinal de desconexo forada.

Idem

A corrente invertida durante um perodo de 600 17ms, aps o que volta a circular com baixa intensidade.

7c. Assinante chamador repe antes do assinante chamado

Sinal de desligar para frente

Abertura do enlace por um perodo 50 ms apos o que o enlace e novamente fechado com uma alta resistncia conforme a fase 1. A soma dos tempos de durao destes dois estados deve ser 300ms. Condio da fase 1.

Idem fase1.

A corrente interrompida durante um perodo 50ms, aps o que volta a circular com baixa intensidade, conforme fase 1.

Esta interrupo do enlace necessria para permitir a posio do circuito do lado A.

8.Tronco bloqueado Interrompe alimentao

Sinal de bloqueio

Interrompe alimentao

Interrupo da corrente

3.3. Sinalizao de linha E&M um tipo de sinalizao normalmente utilizado quando se usa, nas estaes locais, juntores para uma Trnsito IU. Como a comunicao entre duas Trnsitos IUs realizada via radio necessrio prever um meio para que a troca de sinalizao no interfira no circuito de conversao entre os assinantes. Assim, usada uma sinalizao fora da faixa de voz; sendo recomendado pelo CCITT o valor de 3825 Hz. Por outro lado, devido a utilizao de amplificadores necessrio tambm prever circuitos independentes para a transmisso e recepo na conversao. Cada juntor possui quatro fios para a conversao, sendo dois fios para a transmisso e dois fios para a recepo. Alm desses so necessrios mais dois fios, denominados E e M que tm a funo de servirem como meio de sinalizao.

8

Neste tipo de sinalizao a informao se caracteriza por: Durao do pulso (curto = 150ms, longo = 600ms). Sentido do pulso (Js Je ou Je Js) Ordem do pulso dentro da seqncia

A figura a seguir mostra como se processa essa sinalizao.

Caractersticas da sinalizao de linha E&M e a metodologia adotada no Brasil. 1) Quanto freqncia de sinalizao: a) dentro da faixa de voz (300 at 3400 Hz); b) fora da faixa de voz ( 3825 Hz 4 Hz). 2) Quanto forma de enviar o sinal: a) contnua O sinal apenas muda de estado, tendo dois estados: sinal presente (transmisso analgica presena de freqncia fora da faixa = 3825Hz em nvel baixo; transmisso digital - para a transmisso digital 1 nos bits de sinalizao); e sinal ausente. b) pulsada Utiliza sinais transitrios de diferentes duraes, tendo tambm dois estados: sinal presente (transmisso analgica - presena de tom fora da faixa = 3825Hz em nvel alto; transmisso digital presena de 1 nos bits correspondentes ao canal de sinalizao); e sinal ausente.

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3) Quanto ao nvel da freqncia de sinalizao: nvel alto e nvel baixo. A sinalizao E&M continua mais rpida do que a pulsada, visto que nessa ltima alm de detectar o pulso, necessrio medir a largura desse para se determinar, por exemplo, se um nvel de ocupao ou de desconexo. Comparao entre baixo nvel e alto nvel Nvel baixo Necessidade de receptores muito sensveis; no provoca sobrecarga nos amplificadores do equipamento de transmisso. Nvel alto No necessitam de receptores muito sensveis; sobrecarga nos amplificadores do equipamento de transmisso. Sinalizao de linha E&M utilizada no Brasil No Brasil, a sinalizao E&M utilizada depende dos equipamentos de transmisso e, segundo especificaes da Telebrs, pode ser: E&M pulsada - Analgica: Presena de tom de freqncia fora de faixa (3825 Hz), em alto nvel; - Digital: Presena de nvel "1" (um) no(s) bit(s) correspondente(s) ao canal de sinalizao. E&M continua - Analgica: Presena de tom de freqncia fora de faixa (3825 Hz), em nvel baixo, - Digital: Presena de "1" (um) no(s) bit(s) correspondente(s) ao canal de sinalizao.

As principais caractersticas na sinalizao E&M pulsada no que se refere aos tempos de emisso so: Pulsos curtos: 150 30 ms com tempo de reconhecimento de 80 20 ms 375 75 ms. Pulsos longos: 600 120 ms com tempo de reconhecimento acima de 375 75 ms. Intervalo mnimo entre dois sinais consecutivos deve ser de 240 ms.

Nesse tipo de sinalizao a informao se caracteriza por: Durao do pulso. Sentido do pulso (do JS para o JE ou vice-versa). Ordem do pulso dentro da seqncia.

A sinalizao E&M continua caracterizada pelas seguintes condies: A presena ou ausncia do sinal denota um determinado estado de sinalizao. Sentido do pulso (do JS para o JE ou vice-versa). Ordem do pulso dentro da seqncia. O tempo de reconhecimento de uma transio de estado tone-off para tone-on ou viceversa de 40 ms.

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Classificao dos sinais no sistema E&M pulsado e E&M contnuo A tabela ilustra a seqncia e os tempos utilizados pelos sinais no sistema E&M pulsado e E&M contnuo. Tabela de sinais do sistema E&M Fases da chamada 1 2 Livre Ocupao Chamada em progresso Atendimento Conversao Tarifao Incio da desconexo pelo destino Incio da desconexo pela origem Fim de desconexo Desconexo Forada Bloqueio Rechamada Designao do sinal Sinal de ocupao Sinal de Atendimento Sinal de Tarifao Sinal de Desligamento para trs Desconexo (sinal de desligar para frente) Confirmao de desconexo Sinal de desconexo forada Sinal de Bloqueio Sinal de rechamada Sentido Durao da emisso (ms) 150 30 Fio Fio Reconhecimento Observao M E (ms) 80 20 at 375 75 80 20 at 375 75 80 20 at 375 75 Acima de 375 75 Troca de sinais entre reg. A P A A

3

-

P

A

4 5 6

150 30 150 30

P P P

P P A P A

7

600 120

P

8

600 120

Acima de 375 75

-

A

P

9

600 120

Acima de 375 75

-

A

A

10

600 120

Acima de 375 75 80 20 at 375 75

-

P

A

11 12

Permanente 150 30

-

A P

P A

A tabela ilustra as diversas fases de uma chamada, bem como as condies do sinal de 3825Hz para cada uma delas. Observar que Ausente e Presente na coluna de estados de sinalizao indica a ausncia e presena de potencial de terra dos fios E&M. Esta ausncia ou presena possibilita a existncia de 2 estados possveis em cada direo, o que permite um total de 4 estados de sinalizao. 11

4. Sinalizao DigitalA sinalizao de linha para um entroncamento digital pode ser uma das seguintes: R-2 digital, E&M pulsada e E&M continua. Em todos os casos ficou estabelecido, pelo CCITT, o uso do canal 16 dos quadros 1 a 15 da estrutura de um multiquadro para a sinalizao de linha, conforme mostra a figura a seguir:

Estrutura de sinalizao de linha no canal 16 Canal 16 Canal 16 Canal 16 Canal 16 Quadro 1 Quadro 2 Quadro 3 Quadro 15 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8 a b c d a b c d a b c d a b c d a b c d a b c d Alinhamento Canal 1 Canal 17 Canal 2 Canal 18 Canal 15 Canal 31 Assim, cada canal 16 porta um byte dividido em dois grupos de quatro bits (a,b,c,d), cada um dos grupos transmite, no tempo do canal, atravs dos bits "a" e "b", informaes referentes sinalizao de linha de todos os canais de voz do enlace.Se cada quadro ocupa um tempo de 2ms pode-se calcular a freqncia desse grupo de 4 bits:

Assim o CCITT define 4 bits para a sinalizao de linha compondo 4 canais de 500 bps dos quais apenas os canais a e b so usados. Embora o CCITT refira-se a eles (a e b) como canais, tratase na verdade de bits de sinalizao tendo os dois estados (0 e 1) e que, de acordo com a opo de sinalizao utilizadas, deve-se considerar os tempos e ordem com que os mesmos se apresentam. Os bits c e d tero valores c=0 e d=1 segundo mesma recomendao.

4.1. Sinalizao R-2 digitalEsse sistema utiliza dois bits de sinalizao para frente, denominados af e bf, e dois bits de sinalizao para trs, denominados ab e bb, para cada um dos sentidos de transmisso telefnica. O bit af identifica as condies de operao do equipamento de comutao de origem, conseqentemente sob o controle do assinante chamador, refletindo a condio de enlace do assinante chamador (enlace aberto e fechado). 12

O bit bf fornece ao equipamento de comutao de destino, o meio de identificao de falhas ocorridas no equipamento de origem. O bit ab reflete a condio de linha do assinante chamado (livre ou ocupado). O bit bb reflete a condio de ocupao do equipamento de comutao de destino. As transies de nveis lgicos nos bits "a" e "b" nos dois sentidos, durante as fases de sinalizao de linha, obedece a uma codificao ilustrada na tabela a seguir: Sinais para frente Sinais para trs af - condies de comutao da origem (enlace aberto ou fechado) bf - indica falhas na origem ab - condies de linha do chamado ( livre ou ocupado) bb - condies de ocupao de comutao de destino

Sinalizao de linha do sistema R-2 digital Sinais para frente af Tronco livre Sinal de ocupao Confirmao de ocupao Chamada em progresso Atendimento da chamada Conversao Sinal de atendimento 1 0 0 bf 0 0 0 1 1 1 0 0 1 Sinal MFC entre os Reg. pelos canais de voz Sinais para trs ab bb Observao

Fase da chamada

Designao do sinal

Sentido do sinal

Ocupao

0

0

1

1

0

0

0

1

0

0

0

1 Pulso de 150 30ms em ab que passa de 0 para 1 Pulso 600ms de

Tarifao

Sinal de tarifao Sinal de desligamento para trs Sinal de desligamento para frente

0

0

1 0

1

0

0

1

1

Desligamento de chamada

1

0

0

1

13

Situaes especiais

Sinal de confirmao de desconexo Sinal de desconexo forada Sinal de confirmao de desconexo forada Sinal de bloqueio Sinal de falha

1

0

1

0

Volta a condio de Tronco Livre

0

0

0

0

1

0

0

0

1 1

0 1

1 1

1 0

Sob condies normais o canal de sinalizao para frente bf permanece igual a 0, s modificando este estado quando houver falha no equipamento de comutao de sada. Quando o circuito esta livre, no h qualquer sinal na linha. A ocupao do juntor de sada provoca o envio do sinal de ocupao. Esse sinal provoca a ocupao do juntor de entrada associado, e a tomada dos equipamentos capazes de receber os sinais multifreqenciais (sinalizao de registro). Com o atendimento do assinante chamado enviado o sinal de atendimento, que provoca, se for o caso, o incio da tarifao da chamada. Quando o assinante chamador desliga, enviado o sinal de desligar para frente, que provoca a liberao dos equipamentos. Aps essa liberao, enviado o sinal de confirmao de desconexo, retornando a condio de circuito livre. Se o assinante chamado desliga primeiro, ser enviado um sinal de desligar para trs. Se o chamador no desligar em seguida, ocorrera uma temporizao em um determinado ponto da cadeia e, aps o seu vencimento, ser enviado um sinal de desligar para frente completando-se o processo conforme descrito anteriormente. Da mesma forma, se o assinante chamador desligar durante o perodo da temporizao ser enviado o sinal de desligar para frente. Os seguintes critrios so estabelecidos para esse tipo de sinalizao: tempo de reconhecimento de uma transio do estado "0" para "1", ou vice- versa, de 20 10 ms; tempo de reconhecimento definido como durao mnima que os sinais, representando "0" e "1", devem permanecer na sada do equipamento terminal de sinalizao, para possibilitar seu reconhecimento pelo equipamento de comutao; a diferena entre duas transies, aplicadas simultaneamente nos dois canais de sinalizao do mesmo sentido, no deve ultrapassar 2ms; a sinalizao R-2 digital pode ser usada tanto para circuitos unidirecionais como tambm para bidirecionais. A figura a seguir apresenta o caso de operao normal com desligamento pelo assinante A: Sistema R-2 digital - chamada com desligamento pelo assinante A

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A seguir so explicados os sinais representados na figura acima: livre Condio bf = 0 deve ser estabelecida permanentemente, provocando no outro lado o estado bb=0, desde que o equipamento de comutao de entrada correspondente se encontre tambm em estado livre. ocupao A ocupao do equipamento de comutao de sada dever ocorrer somente enquanto o mesmo estiver recebendo os sinais ab = 1 e bb = 0 do equipamento de comutao de entrada. A ocupao caracterizada pela transio de af (de 1 para 0), devendo este estado ser mantido at que o sinal de confirmao de ocupao seja recebido. confirmao de ocupao Esse sinal caracterizado pela transio de bb (de 0 para 1). atendimento O atendimento pelo assinante B provoca a transio de ab (0 para 1). tarifao retransmitido pelo canal ab pela passagem de 0 para 1, durante 150 30ms, de acordo com o degrau tarifrio. Se esse sinal perdurar por um tempo superior a 450ms dever ser interpretado como desligar para trs.

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desligar para trs caracterizado pela transio de ab de 0 para 1 (600ms). desligar para frente caracterizado pela passagem de af de 0 para 1, permanecendo o equipamento de comutao de sada bloqueado at a recepo do sinal de confirmao de desconexo. confirmao de desconexo A recepo do sinal de desligar para frente no equipamento de entrada inicia o processo de desligamento nos enlaces posteriores. Aps desligar-se completamente o equipamento de comutao de entrada faz bb mudar de 0 para 1. Este estado corresponde condio de livre, e entendido pelo equipamento de comutao de sada como sinal de confirmao de desconexo, aps o que poder ser ocupado novamente. desconexo forada caracterizado pela transio de bb de 1 para 0. bloqueio caracterizado pela permanncia dos canais ab e bb no estado 1. falha caracterizado pela permanncia dos canais af e bf no estado 1.

4.2. Sinalizao E&M pulsada digitalSo utilizados os bits 2 e 6 do canal 16 dos quadros 1 a 15 com as informaes de sinalizao de linha dos 30 canais de voz, conforme tabela a seguir. Quando a sinalizao E&M pulsada for utilizada para entroncamentos digitais de 30 canais de voz as informaes de sinalizao so transmitidas tambm pelo ITC-16 (intervalo de tempo de canal) nos quadros 1 a 15 do multiquadro. Para que seja possvel simular a presena de terra no fio M (nvel 1) durante o perodo de tempo correspondente fase de sinalizao, so utilizados os bits 2 e 6 dos quadros 1 a 15 com as informaes de linha dos 30 canais de voz (canais 1 a 15 e 17 a 31). Conforme a tabela, o bit 2 do quadro icontem a informao E ou M (dependendo do sentido do transmissor) associado ao canal de voz i, enquanto que o bit 6 do quadro i contm a informao associada ao canal de voz i+16. As seguintes recomendaes so ainda estabelecidas: os bits 1, 3, 5 e 7 devem ser fixados em 0; os bits 4 e 8 devem ser fixados em 1; os bits 1 a 4 do quadro 0 correspondem ao sinal de alinhamento de multiquadro (seqncia 0000); o bit 6 do quadro 0 corresponde ao sinal de alarme de perda de alinhamento de multiquadro (0 = alinhado; 1 = alarme) os bits 5, 7 e 8 do quadro 0 so reservas e fixados em 1.

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Estrutura do ITC 16 para transporte da sinalizao E&M pulsada, nos entroncamentos digitais: Quadribit 0** 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2* 0 B1 B2 B3 B4 B5 B6 B7 B8 B9 B10 B11 B12 B13 B14 B15 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4 0 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 5 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6* A B17 B18 B19 B20 B21 B22 B23 B24 B25 B26 B27 B28 B29 B30 B31 7 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 8 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

4.3. Sinalizao E&M continua digitalPode-se utilizar a mesma tabela, com a diferena que nos bits B1 a B31 a sinalizao feita somente pela presena ou ausncia dos pulsos. Os bits b no esto sujeitos aos tempos utilizados na transmisso do pulso (curtos e longos).

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Comparao entre sinalizao R2 e E&M Caractersticas R2 Digital Direcionalidade Unidirecional ou Bidirecional Maior rapidez de sinalizao de linha Devida aos tempos menores Eficincia necessria pequena quantidade de quadros para compor um sinal Juntores podem atuar como entrada ou sada (bidirecional)

Tempos de sinais

E&M Unidirecional (Js e Je) E&M pulsada - depende dos tempos definidos E&M contnua - depende da presena ou ausncia do sinal Necessrio maior quantidade de quadros para compor cada sinal Necessrio especificar em cada enlace a quantidade de juntores de entrada e sada

Flexibilidade

5. Sinalizao de registro a sinalizao responsvel pela troca de informaes pelos rgos de controle das centrais. So informaes relacionadas ao nmero do assinante chamado e chamador, tipo de assinante, condies dos assinantes, etc.. que devem ser trocadas pelas centrais para se estabelecer uma conexo. Em resumo a sinalizao de registro a troca de informaes de controle entre centrais. Considere-se duas centrais interligadas como ilustra a figura:

O assinante A (chamador) deseja se conectar com o assinante B (chamado). O assinante A ir discar os dgitos do assinante B 234-5678. Note que a central 297 (origem) ao receber os dgitos 234-5678 reconhecer que a conexo dirigida a central 234 ao analisar os dgitos recebidos. Os dgitos 5678 no definem nada na central de origem, mas definem o assinante B na central 234. Desta forma: a central 234 deve receber os dgitos 5678; na central 297 os dgitos 234 definem o destino da conexo; a central 297 deve analisar os dgitos 234; todas informaes so enviadas de uma central para outra atravs da sinalizao de registro.

A sinalizao de registros pode ser efetuada de dois modos: por pulsos decdicos (DP); por sinais multifreqenciais compelidos (MFC).

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5.1. Sinalizao de registro DPNeste modo de sinalizao os dgitos so enviados por sucesso de pulsos, cuja quantidade igual ao dgito, sendo que o digito 0 representado por 10 pulsos. A velocidade dos pulsos de 10 pps. A figura abaixo ilustra uma seqncia de pulsos da sinalizao de registro DP.

A tabela abaixo apresenta a correspondncia entre o dgito, a quantidade de pulso e o correspondente tempo gasto pela transmisso. Dgito 1 2 3 4 5 6 7 8 9 0 Pulsos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Tempo [ s ] 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0

Esse sistema de sinalizao bastante simples, tornando os equipamentos de envio e de recepo simples e de custos reduzidos, mais apresenta certas desvantagens, tais como: tempo de troca de sinalizao elevado; os pulsos sofrem deformao na transmisso; aplicvel somente para circuitos interligados fisicamente; ha somente sinais para frente.

5.2. Sinalizao de registro MFCNeste sistema de sinalizao os sinais so formados por combinaes de sinais de 2 freqncias. Tem as vantagens das transmisses serem possveis em circuitos interligados fisicamente ou via rdio, trocas de informaes rpidas e permitem a existncia de sinais para frente e para trs. As freqncias utilizadas so da faixa de voz. Os sinais para frente so formados por combinaes de duas freqncias dentre 6, compreendidas entre 1380 e 1980Hz (freqncias altas) e os sinais para trs utilizam duas dentre 6 freqncias compreendidas de 540 e 1140 (freqncias baixas). O sinal formado pela combinao de duas freqncias, aps transmitido recebido e identificado pelas freqncias que o compe. Esta identificao efetuada nos receptores de sinais multifreqenciais por filtros sintonizados nas freqncias dos sinais. Este sistema de sinalizao denominado multifreqencial compelida porque ao enviar um sinal para frente, para se enviar um novo sinal para frente, aguarda-se a recepo do sinal para trs. Note-se que na linha de juno pode haver simultaneamente sinais para frente e para trs. Como as 19

freqncias so de grupos diferentes (altas e baixas) no ocorre dificuldade nas deteces e interpretaes. sinais para frente Os sinais para frente so divididos em dois grupos denominados Grupo I e Grupo II. Os sinais do Grupo I referem-se a informaes numricas e de controle e os sinais do Grupo II referemse a informaes do tipo do assinante chamador (categoria). sinais para trs Os sinais para trs so divididos em dois grupos denominados Grupo A e Grupo B. Os sinais do Grupo A referem-se a solicitao da central de destino a central de origem, os sinais do Grupo B referem-se a informaes sobre condies do assinante chamado. A sinalizao entre registradores tem por finalidade a troca de informaes entre uma central origem at a central destino para permitir o encaminhamento de uma chamada entre ambas. A sinalizao entre registradores utilizada no Brasil a multifreqencial que emprega combinao de sinais de freqncia. So adotados os seguintes tipos: para sinalizao via terrestre: R-2 (variantes 5B e 5C); para sinalizao via satlite: 5S.

No caso da sinalizao via terrestre, usada a sinalizao multifreqecial compelida, ou seja, necessrio sinais para trs, como resposta dos sinais para frente (MFC). As freqncias que compem cada sinal esto em conformidade com as recomendaes do sistema de sinalizao R-2. A sinalizao 5S usada para satlite, no compelida devido aos tempos de propagao, sendo por isso, conhecida como 5S-MF.

5.3. Sinalizao de registro MFC R-2 Caractersticas bsicas O sistema do tipo compelido, isto , cada sinal transmitido em um sentido depende de uma resposta no sentido contrario, sem o que no ser interrompido (at o limite de tempo permitido pelos rgos de temporizao dos equipamentos de comutao). Apresenta a seguinte seqncia: aps a ocupao dos circuitos de entrada, o registrador de origem inicia o envio de um sinal multifreqencial para a frente, no sendo esse sinal limitado em sua durao a no ser pelo controle de temporizao dos equipamentos de comutao; assim que o primeiro sinal multifreqencial para frente reconhecido e interpretado pelo registrador de destino, esse responde com um sinal para trs que tambm no limitado em sua durao a no ser pelo controle de temporizao dos equipamentos de comutao; aps o reconhecimento e interpretao do sinal para trs pelo registrador de origem, este interrompe o envio do primeiro sinal multifreqencial para frente; com o reconhecimento da interrupo do primeiro sinal multifreqencial para frente, o registrador de destino interrompe, por sua vez, o envio do sinal para trs; reconhecendo a interrupo do sinal para trs, o registrador de origem passa a enviar o segundo sinal multifreqencial para frente; processo acima descrito se repete nos prximos ciclos.

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Tabela de combinaes das freqncias com ndices e pesos SINAIS Valor NI

FREQUNCIA EM Hz 1380 1140 0 0 1500 1020 1 1 Y Y X X X X X X X X X X X X X Primeira Freqncia (ndice) Y Y Y Y Y Y Y Y Y Y Y Y Y Segunda Freqncia (Peso) 1620 900 2 2 1740 780 3 4 1860 660 4 7 1900 540 5 11 P/ Frente P/ Trs ndice (X) Peso (Y)

Numrico X+Y

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15

0+1 0+2 1+2 0+4 1+4 2+4 0+7 1+7 2+7 3+7 0 + 11 1 + 11 2 + 11 3 + 11 4 + 11

X X

Organizao e classificao das freqncias So utilizadas doze freqncias divididas em dois grupos de seis denominados: grupos de freqncias altas e grupo de freqncias baixas. O espaamento entre os dois grupos de 240 Hz. O

espaamento entre as freqncias de um mesmo grupo de 120 Hz. Todas as freqncias situam-se dentro da faixa de voz. A tabela abaixo mostra a composio dessas freqncias. As freqncias altas so transmitidas para frente no sentido do estabelecimento da cadeia de comutao, enquanto que as freqncias baixas so transmitidas para trs como resposta s primeiras. Cada sinal composto de 2 freqncias dentro do mesmo grupo. Os sinais e as respectivas freqncias so mostrados na figura a seguir. civil obter-se em cada grupo at 15 sinais diferentes.

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5.4. Significado dos sinaisOs sinais para frente e os sinais para trs tm um significado principal. Por meio de um determinado sinal para trs, o significado principal de um sinal para frente ou para trs, pode ser modificado que passa a ser denominado "significado secundrio". Existem casos onde h a possibilidade de retorno de um significado secundrio para um significado principal. Significados dos sinais para frente A tabela abaixo mostra o significado dos sinais para frente. Sinais para frenteSinal 1 2 3 4 5 6 7 8 Algarismo 1 Algarismo 2 Algarismo 3 Algarismo 4 Algarismo 5 Algarismo 6 Algarismo 7 Algarismo 8 Grupo I Grupo Il Assinante comum Assinante com tarifao especial Equipamento de manuteno Telefone pblico Operadora Equipamento de transmisso de dados TP-IU Comunicao de dados - servio internacional Assinante com prioridade - servio internacional Telefonista com facilidade de transferncia - servio internacional Assinante com facilidade de transferncia Reserva Reserva Reserva

9

Algarismo 9

10

Algarismo 0

11*

Insero de semi-supressor de eco na origem Pedido recusado ou indicao de trnsito internacional Acesso a equipamento de teste lnsero de semi-supressor de eco de destino ou indicao de trnsito internacional Fim de nmero ou indicao que a chamada cursou enlace via satlite

12* 13* 14*

15*

Reserva

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O grupo I corresponde ao significado principal e o grupo II ao significado secundrio. A passagem para o grupo II determinada por um dos sinais A-3 ou A-5 para trs. 0 retorno ao grupo I s possvel quando a passagem para o grupo II for ocasionado pelo sinal A-5. Significado dos sinais para trs O significado dos sinais para trs apresentado nas tabelas a seguir. O grupo A corresponde ao significado principal e o grupo B ao significado secundrio. A passagem para o grupo B irreversvel e determinada pelo envio do sinal A-3. No significado dos sinais para trs ficam caracterizadas as duas variantes 5B e 5C usadas no SBT. A sinalizao 5B aplicada em determinados equipamentos existentes, nos quais no h possibilidade de se cobrir todas 15 combinaes de freqncias possveis. Tabela de sinais para trs (variante 5c) Sinais para trsSinal 1 2 Grupo A Enviar o prximo algarismo Enviar o primeiro algarismo; necessidade de semi-supressor de eco no destino Preparar para a recepo de sinais do grupo B Congestionamento (de equipamento) Enviar categoria, enviar identidade do chamador Reserva Enviar o algarismo N-2 Enviar o algarismo N-3 Enviar o algarismo N-1 Reserva Enviar a identificao de trnsito internacional Enviar o digito de idioma ou de discriminao (servio internacional) Enviar indicao do local do registrador internacional de origem Solicitar informao de necessidade de insero de semi-supressor de eco no destino Congestionamento da central internacional Grupo B Assinante livre com tarifao Assinante ocupado

3 4 5

Assinante com nmero mudado Congestionamento Assinante livre sem tarifao Assinante livre com tarifao. Colocar reteno sob controle do assinante chamado Nvel ou nmero vago Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva Reserva

6 7 8 9 10 11 12 13

14

Reserva

15

Reserva

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Tabela de sinais para trs (variante 5B)Sinais para trs Sinal Grupo A 1 Enviar o prximo algarismo 2 Enviar o primeiro algarismo. Necessidade de semi-supressor de eco. Grupo B Assinante livre com tarifao Assinante ocupado

3

grupo B

Assinante com nmero mudado, com defeito ou nmero inexistente

4

Congestionamento

Congestionamento

5 6

Enviar categoria, enviar identidade do assinante chamador Reserva

Assinante livre sem tarifao Reserva

Descrio dos Sinais de Registro Sinais para Frente - Sinais do grupo I Sinais I-1 I-10 Esses sinais so destinados envio das informaes de seleo. Esses sinais so transmitidos por um registrador imediatamente aps a ocupao do circuito de sada, ou aps o recebimento de um dos sinais para trs A-1, A-2, A-7, A-8 ou A-9. Envio das informaes referentes ao cdigo internacional do pas de origem, ao cdigo nacional de numerao fechada de origem e ao nmero do assinante chamador. Um sinal dessa natureza enviado pelo registrador como resposta a um sinal para trs A-5 ou A-13. Sinal I-11 Indicao da necessidade de insero de semi-supressor de eco na origem em centrais de trnsito IU ou internacional. No mbito das centrais de trnsito interurbanas esse sinal enviado como primeiro sinal pelo registrador da primeira central de trnsito com bilhetagem automtica, se a anlise mostrar a necessidade da insero de um semi-supressor de eco na origem. No mbito das centrais de trnsito internacionais, esse sinal, quando enviado em primeiro lugar, tem o significado de solicitar a insero de semi-supressor de eco e implica que ser enviado o cdigo internacional do pais de destino. Nas chamadas em que se fizer necessria a insero de um semi-supressor de eco de origem, o sinal I-11 ser enviado pelo registrador da primeira central de trnsito com bilhetagem automtica, como cdigo de acesso ao centro regional de supressores de eco da rea qual pertence a central em questo. As centrais de trnsito intermedirias que recebem esse sinal devem encaminhar a chamada ao centro regional de supressores de eco, sem enviar sinal para trs. O centro regional de supressores de eco, ao receber o sinal I-11, insere um semi-supressor de eco de origem e envia, como resposta, o sinal A-2. Quando o registrador da central de trnsito de origem com bilhetagem automtica recebe o sinal A-2, interrompe o envio de sinal I-11 e passa a enviar o sinal I-14 em resposta ao sinal A-2. Nesse caso, o sinal I-14 considerado como primeiro sinal enviado. 24

Sinal I-12 Pedido recusado: indicao de trnsito internacional. Esse sinal, no servio nacional, ser usado quando no for possvel atender a solicitao do sinal A-5. No caso de centrais trnsito nacionais que encaminham o trfego internacional, ter o significado de indicao de trnsito internacional sem necessidade de semi-supressor de eco. Sinal I-13 Nas centrais de trnsito IU, esse sinal utilizado, opcionalmente, para acesso a equipamentos de teste. Sinal I-14 Insero de semi-supressor de eco de destino ou indicao de trnsito internacional. No mbito das estaes trnsito interurbanas esse sinal enviado quando j foi inserido um semisupressor de eco de origem, para indicar ao centro regional de supressores de eco de destino que deve ser inserido um semi-supressor de eco no destino. No mbito de centrais de trnsito internacionais, esse sinal enviado para indicar trnsito internacional com semi-supressor de eco. Sinal I-15 Fim de nmero ou indicao de que a chamada cursou enlace via satlite. Esse sinal ser enviado para indicar o fim das informaes, quando tal se fizer necessrio. enviado como resposta ao sinal A-5. Sinais para Frente - Sinais do grupo II Esses sinais tm a finalidade de enviar ao registrador de destino a categoria dos equipamentos originadores da chamada. Sinal II-1 Assinante comum - servio nacional. Sinal II-2 Assinante com tarifao especial - servio nacional. Esse sinal indica que o assinante chamador esta sujeito a um processo de tarifao especial. Sinal II-3 Equipamento de manuteno - servio nacional. Esse sinal indica que a chamada originada por um equipamento de manuteno. Sinal II-4 Telefone pblico - servio nacional. Esse sinal indica que a chamada originada por telefone pblico. Sinal II-5 Operadora - servio nacional. Esse sinal utilizado quando a chamada originada por uma operadora no servio nacional. Sinal II-6 Transmisso de dados - servio nacional. Esse sinal indica que no pente de origem da chamada esta ligado um equipamento de transmisso de dados. Sinal II-7 Telefone pblico interurbano - servio nacional; ou internacional. 25 Assinante comum - servio

Sinal II-8 Equipamento de comunicao de dados - servio internacional. Sinal II-9 Assinante com prioridade - servio internacional. Sinal II-10 Posio de telefonista com facilidade de transferncia no servio internacional. Sinal II-11 Assinante com facilidade de transferncia. Indica que a chamada foi originada em um terminal que se encontra com uma das seguintes facilidades: Consulta/transferncia; Conferncia; Transferncia temporria; Transferncia automtica em caso de ocupada ou no responde; Transferncia para telefonista. O sinal II-11 s deve ser enviado entre centrais CPA no mbito de mesma rea local. Sinais para Trs - Sinais do grupo A Sinal A-1 Enviar o prximo algarismo. Esse sinal utilizado para solicitar o envio do algarismo de ordem N+1, aps a recepo do algarismo de ordem N. Caso o registrador multifreqencial de origem no tenha armazenado ainda o algarismo N+1 solicitado, retirar e sinal para frente deixando a linha em silncio at nova troca de informaes. Sinal A-2 Necessidade de insero de semi-supressor de eco no destino ou enviar o primeiro algarismo enviado. Esse sinal utilizado para solicitar a indicao da necessidade de insero de semisupressor de eco de destino ou solicitar o envio do primeiro algarismo enviado pelo registrador multifreqencial de origem. Um registrador multifreqencial de origem responder a um sinal A-2 com o primeiro sinal enviado; nos casos onde se faz necessria a insero de supressor de eco, o registrador em questo responder ao sinal A-2 com o sinal I-14 (que ser ento considerado como primeiro sinal enviado). O registrador multifreqencial de destino, que faz a converso da sinalizao da variante 5C para 5B, enviar como resposta ao sinal A-2 o primeiro algarismo do nmero do assinante chamado. O sinal A-2, a critrio da empresa operadora do servio telefnico, poder ser substitudo por um ou mais dos sinais A-7, A-8 ou A-9. Sinal A-3 Preparar para recepo de sinais do grupo B. Esse sinal utilizado para informar ao registrador de origem que o prximo sinal a ser enviado para trs um sinal do grupo B. Esse sinal poder tambm ser enviado sob a forma de um pulso quando no houver nenhum sinal para frente na linha. Como resposta ao sinal A-3, o registrador de origem envia a categoria do assinante chamador atravs de um sinal do grupo II. A categoria enviada como resposta ao sinal A-3 dever ser a mesma enviada como resposta ao sinal A-5. Sinal A-4 Congestionamento. Esse sinal enviado pelo registrador multifreqencial de destino para indicar uma das condies: congestionamento no feixe de circuitos de sada; congestionamento nos estgios de seleo; temporizao nos rgos de controle comum; em resposta ao sinal I-12, quando esse tem o significado de pedido recusado. Esse sinal pode ser enviado aps o recebimento de qualquer sinal para frente e provoca, a partir do registrador multifreqencial de origem, o desligamento de toda a cadeia de comutao. O assinante recebe nesse caso, tom de ocupado. Esse 26

sinal, assim como o sinal A-3, pode ser tambm enviado sob a forma de um pulso, sendo que nesse caso, aps a recepo do pulso o registrador de origem no dever enviar qualquer sinal para frente. Com o recebimento do sinal, o registrador de origem inicia sua liberao e a da cadeia. O registrador de destino se libera automaticamente aps enviar o sinal. 0 assinante dever nesse caso receber tom de ocupado. Sinal A-5 Enviar a categoria do assinante chamador; enviar o prximo algarismo da identidade do assinante chamador. Esse sinal, quando no for precedido por um outro igual utilizado para solicitar a categoria do assinante chamador. Nos envios subseqentes, tem o significado de "Enviar o Prximo Algarismo do Assinante Chamador". Obs.: O registrador de origem ao receber o primeiro sinal A-5, envia um sinal do grupo II voltando em seguida para o grupo I. Quando por qualquer motivo no for possvel identificar o assinante chamador o registrador de origem responder ao A-5 com um I-12 que ser respondido com o A-4. Sinal A-6 Reserva - servio nacional. Sinal A-7 Enviar o antepenltimo algarismo. Esse sinal utilizado para solicitar o envio do algarismo de origem (N-2) aps a recepo do algarismo de ordem N. Sinal A-8 Enviar o algarismo anterior ao antepenltimo. Esse sinal utilizado para solicitar o envio do algarismo de ordem (N-3), aps a recepo do algarismo de ordem N. Sinal A-9 Enviar o penltimo algarismo. Esse sinal utilizado para solicitar o envio do algarismo de ordem (N-1), aps a recepo do algarismo de ordem N. Sinal A-10 Reserva - servio nacional. Sinal A-11 Enviar indicao de trnsito internacional. Esse sinal enviado pelo registrador de uma central de trnsito internacional ou pelo registrador de uma central de trnsito nacional que encaminha trfego internacional, quando recebido um dos sinais I-12 ou I-14, seguido de um cdigo internacional. Sinal A-12 Enviar dgito de idioma ou de discriminao (servio internacional). Quando do uso de trfego semi-automtico tem a finalidade de solicitar o envio do sinal indicativo ao algarismo do idioma. Quando do trfego automtico, solicitao do algarismo de discriminao. Sinal A-13 Enviar indicao do local do registrador internacional de origem (servio internacional). Esse sinal tem o significado de solicitar o incio ou a continuao do procedimento de identificao do local onde se encontra o registrador internacional de origem. Sinal A-14 Solicitar informao de necessidade de insero de semi-supressor de eco de destino (servio internacional). Esse sinal transmitido sempre que a trnsito internacional de destino precise saber da origem se necessrio inserir semi-supressor de eco. Em resposta a esse sinal a origem poder enviar um dos sinais I-12 ou I-14. 27

Sinal A-15 Congestionamento da central internacional. enviado nas seguintes condies: congestionamento nos troncos internacionais; congestionamento nos estgios de seleo; ocorrncia de temporizao nos rgos de controle comum ou em junes. Sinais para Trs - Sinais do Grupo B Esse grupo de sinais tem a finalidade de enviar ao registrador multifreqencial de origem a condio da linha do chamado. Sinal B-1 Assinante livre com tarifao. Com a recepo desse sinal o registrador de origem provoca a passagem dos circuitos para a condio de conversao. Com o sinal de atendimento do assinante chamado iniciada a tarifao da chamada. Sinal B-2 Assinante ocupado. Com o recebimento desse sinal o registrador de origem libera a cadeia de comutao e provoca o envio do tom de ocupado ao assinante chamador. Sinal B-3 Assinante com nmero mudado. Aps o recebimento desse sinal o registrador provoca o reencaminhamento da chamada a uma mquina anunciadora ou a uma mesa de intercepo, ou causa o envio do tom de nmero inacessvel ao assinante chamador. Sinal B-4 Congestionamento. Quando, aps a passagem para o grupo B, a chamada no pode ser completada por razes independentes da condio de linha do assinante chamado, o sinal B-4 enviado, provocando a liberao da cadeia de comutao e o envio do tom de ocupado ao assinante chamador. Sinal B-5 Assinante livre sem tarifao. Com a recepo desse sinal, o registrador de origem provoca passagem dos circuitos para a condio de conversao. Nesse caso, o sinal de atendimento ao assinante chamado no inicia o processo de tarifao da chamada. Sinal B-6 Assinante livre com tarifao, colocar reteno sob controle do assinante chamado. Esse sinal poder ser utilizado quando se tornar necessrio colocar a reteno da chamada sob o controle do assinante chamado. Sinal B-7 Nvel ou nmero vago. Aps o recebimento desse sinal, o registrador provoca o reencaminhamento da chamada a uma mquina anunciadora ou a uma mesa de intercepo ou causa o envio do tom de nmero inacessvel ao assinante chamador.

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