Sinbinforma - Ano V - nº 44 - Maio e Junho de 2007

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12 ARRANJO PRODUTIVO Página 12. IMPRESSO Informativo do Sindicato das Indústrias do Calçado e Vestuário de Birigüi Ano V • Nº 44 • Maio/Junho 2007 • www.sindicato.org.br As empresas integrantes do APL de calçados infantis de Birigüi passa- ram por mais uma etapa de treina- mentos e consultorias para melhorar a gestão e aumentar a produtividade e lucratividade, atingindo assim os obje- tivos do projeto. De 21 a 29 de maio, técnicos do IBTEC (Instituto Brasileiro de Tecnologia do Couro, Calçados e Artefatos) realizaram um treinamento e consultorias nas empresas do APL na área de Cronometragem. Os técnicos Paulo César Model, João Luiz Outeiro, Márcio Aurélio da Silva e Agostinho Sherer apresentaram para os empresários e funcionários responsáveis pela cronometragem no- ções básicas do assunto, para nivelar o conhecimento da turma, despertando para a importância da utilização correta do tempo na fábrica. “É necessário me- dir o tempo dos processos realizados na produção e a falta de controle desse tempo é um dos maiores problemas nas empresas. Perder tempo também pode significar perder dinheiro”, afirmou o técnico responsável pelo treinamento, Paulo Model. A carga horária do treinamento foi de 20 horas e a das consultorias foi de oito horas por empresa. Todo o trabalho foi desenvolvido abordando assuntos relacionados à realidade vivida pelas empresas no Pólo de Birigüi. O foco principal dos técnicos foi o aproveitamento de mão-de-obra e de matéria-prima. “Identificamos em algumas empresas dificuldades e deficiências que já começaram a ser trabalhadas. Sugerimos mudanças e adequações dentro da realidade de cada uma para buscar melhorar os processos e o desempenho delas”, disse Paulo. Na avaliação dos técnicos do IBTEC e do comitê gestor do APL, o treinamento foi proveitoso e os empre- sários estiveram muito receptivos para as informações e mudanças necessá- rias para praticar a cronometragem. O empresário João Carlos Leonel, da Tronquinho de Gente, avaliou o trei- namento como ótimo e destacou que agora é importante que as empresas saibam aproveitar o conhecimento que adquiriram para desenvolver seus negócios. “Esses dois últimos treinamentos de que participamos de PCP e cronometragem são a base da empresa e se bem aplicados, esses conhecimentos vão melhorar muita coisa”, disse. O próximo assunto a ser tra- tado será a Cronoanálise. Em reunião com a gestora do APL pelo Sinbi, Regiane Almeida, e com a gestora do projeto pelo Sebrae, Solange Moreti, foi definido que a próxima etapa do treinamento vai tratar sobre como as empresas podem avaliar os tempos que medirem das etapas da produção para melhorar os processos e atingir maior eficiência no trabalho. Os treinamentos acontecerão de 23 a 26 de julho, das 19h às 22h e as consultorias serão agendadas de 23 de julho a 3 de agosto e também terão oito horas de duração em cada empre- sa. Até esta data, as empresas devem colocar em prática o que aprenderam. “Nós ensinamos a pescar. Agora cada empresa tem que dar continuidade para o trabalho que iniciamos enquan- to não voltamos para a próxima fase da consultoria”, disse Paulo. Cooperação O treinamento “Cooperar para competir”, que será ministrado para os empresários integrantes do APL para aumentar o conhecimento e propor- cionar vivências que incentivem a prá- tica da colaboração entre as empresas, começa dia 15 de junho, às 19h no Sebrae em Araçatuba. Serão oito en- contros às sextas-feiras e sábados até o mês de outubro. Poderão participar somente o empresário e no máximo mais um sócio da empresa. O comitê gestor do APL vai informar as demais datas e locais dos encontros. Empresários conhecem importância da cronometragem “Estou percebendo muitos resultados positivos na empresa com o APL, como por exemplo, na área financeira. Antes da consultoria nessa área não tinha muito controle sobre ela e agora tenho. Também percebo mais organização na fábrica. O suporte que o APL nos dá é muito bom e o melhor de tudo é que o co- nhecimento que recebemos fica nas nossas empresas.” Daniel Canassa - Danzer Calçados Empresas iniciam compra das cadeiras ergonômicas. As empresas de Birigüi devem investir ainda mais na segurança do trabalho e na prevenção de acidentes. A Lei nº 11.430/2006 adotou o Nexo Técnico Epidemiológico (NTEP) para classificar como ocupacionais as doenças apresentadas pelos trabalhadores. Antes da lei, eram os trabalhadores que comprovavam junto com o INSS que a doença que apresentavam era causada pelo trabalho. Agora, a empresa é que tem que provar que o colaborador não se acidentou ou adquiriu a doença trabalhando. Página 3. Os brinquedos artesanais fabri- cados na cidade servirão de inspiração para os calçados infantis de todo o país. A arte birigüiense é apresen- tada no caderno de Tendências em Calçados e Artefatos Primavera-Verão 2007/2008 desenvolvido pelo Senai e o Sebrae. Além de Birigüi, ícones da cultura de várias regiões do país são destacados no material. Página 7. Empresas de Birigüi se preparam para a Francal 2007 com otimismo. A grande visibilidade da marca do Pólo e o lançamento das coleções verão 2008 animam os empresá- rios. A feira, que acontece de 10 a 13 de julho no Pavilhão de Exposições do Anhembi, em São Paulo, contará com a presença de 40 expositores de Birigüi. Página 6. A Ação Mulher 2007 arrecadou doações de leite de caixinha, papel higiênico, gelatina, sabonete e sabão em pedra para ajudar doentes de câncer da cidade de Birigüi. Segundo o balanço total da campanha, foram recolhidos três caminhões baú com as doações. Os materiais foram entregues para Santa Casa de Birigüi, Hospital do Câncer de Barretos e Grupo de Voluntárias do Combate ao Câncer de Birigüi. Página 4. Empresários do APL participam de treinamento de cronometragem. Página 2. Empresas devem investir mais em segurança do trabalho Artesanato de Birigüi inspira criações de calçados infantis no Brasil Birigüi se prepara para a Francal com otimismo Ação Mulher 2007 gera resultados positivos

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Transcript of Sinbinforma - Ano V - nº 44 - Maio e Junho de 2007

12 arranjo produtivo

Página 12.

I M P R E S S O

Informativo do Sindicato das Indústrias do Calçado e Vestuário de Birigüi Ano V • Nº 44 • Maio/Junho 2007 • www.sindicato.org.br

as empresas integrantes do apL de calçados infantis de Birigüi passa-ram por mais uma etapa de treina-mentos e consultorias para melhorar a gestão e aumentar a produtividade e lucratividade, atingindo assim os obje-tivos do projeto. de 21 a 29 de maio, técnicos do iBtEC (instituto Brasileiro de tecnologia do Couro, Calçados e artefatos) realizaram um treinamento e consultorias nas empresas do apL na área de Cronometragem.

os técnicos paulo César Model, joão Luiz outeiro, Márcio aurélio da Silva e agostinho Sherer apresentaram para os empresários e funcionários responsáveis pela cronometragem no-ções básicas do assunto, para nivelar o conhecimento da turma, despertando para a importância da utilização correta do tempo na fábrica. “É necessário me-dir o tempo dos processos realizados na produção e a falta de controle desse tempo é um dos maiores problemas nas empresas. perder tempo também pode significar perder dinheiro”, afirmou o técnico responsável pelo treinamento, paulo Model.

a carga horária do treinamento foi de 20 horas e a das consultorias foi de oito horas por empresa. todo o trabalho foi desenvolvido abordando assuntos relacionados à realidade vivida pelas empresas no pólo de Birigüi. o foco principal dos técnicos foi o aproveitamento de mão-de-obra e de matéria-prima. “identificamos em algumas empresas dificuldades e deficiências que já começaram a ser trabalhadas. Sugerimos mudanças e

adequações dentro da realidade de cada uma para buscar melhorar os processos e o desempenho delas”, disse paulo.

na avaliação dos técnicos do iBtEC e do comitê gestor do apL, o treinamento foi proveitoso e os empre-sários estiveram muito receptivos para as informações e mudanças necessá-rias para praticar a cronometragem. o empresário joão Carlos Leonel, da tronquinho de Gente, avaliou o trei-namento como ótimo e destacou que agora é importante que as empresas saibam aproveitar o conhecimento que adquiriram para desenvolver seus negócios. “Esses dois últimos treinamentos de que participamos de pCp e cronometragem são a base da empresa e se bem aplicados, esses conhecimentos vão melhorar muita coisa”, disse.

o próximo assunto a ser tra-tado será a Cronoanálise. Em reunião com a gestora do apL pelo Sinbi, regiane almeida, e com a gestora do projeto pelo Sebrae, Solange Moreti, foi definido que a próxima etapa do treinamento vai tratar sobre como as empresas podem avaliar os tempos que medirem das etapas da produção para melhorar os processos e atingir maior eficiência no trabalho.

os treinamentos acontecerão de 23 a 26 de julho, das 19h às 22h e as consultorias serão agendadas de 23 de julho a 3 de agosto e também terão oito horas de duração em cada empre-sa. até esta data, as empresas devem colocar em prática o que aprenderam.

“nós ensinamos a pescar. agora cada empresa tem que dar continuidade para o trabalho que iniciamos enquan-to não voltamos para a próxima fase da consultoria”, disse paulo.

Cooperaçãoo treinamento “Cooperar para

competir”, que será ministrado para os empresários integrantes do apL para aumentar o conhecimento e propor-cionar vivências que incentivem a prá-tica da colaboração entre as empresas, começa dia 15 de junho, às 19h no Sebrae em araçatuba. Serão oito en-contros às sextas-feiras e sábados até o mês de outubro. poderão participar somente o empresário e no máximo mais um sócio da empresa. o comitê gestor do apL vai informar as demais datas e locais dos encontros.

Empresários conhecem importância da cronometragem

“Estou percebendo muitos resultados positivos na empresa com o APL, como por exemplo, na área financeira. Antes da consultoria nessa área não tinha muito controle sobre ela e agora tenho. Também percebo mais organização na fábrica. O suporte que o APL nos dá é muito bom e o melhor de tudo é que o co-nhecimento que recebemos fica nas nossas empresas.”

Daniel Canassa - Danzer Calçados

Empresas iniciam compra das cadeiras ergonômicas.

as empresas de Birigüi devem investir ainda mais na segurança do trabalho e na prevenção de acidentes. a Lei nº 11.430/2006 adotou o nexo técnico Epidemiológico (ntEp) para classificar como ocupacionais as doenças apresentadas pelos trabalhadores. antes da lei, eram os trabalhadores que comprovavam junto com o inSS que a doença que apresentavam era causada pelo trabalho. agora, a empresa é que tem que provar que o colaborador não se acidentou ou adquiriu a doença trabalhando. Página 3.

os brinquedos artesanais fabri-cados na cidade servirão de inspiração para os calçados infantis de todo o país. a arte birigüiense é apresen-tada no caderno de tendências em Calçados e artefatos primavera-verão 2007/2008 desenvolvido pelo Senai e o Sebrae. além de Birigüi, ícones da cultura de várias regiões do país são destacados no material. Página 7.

Empresas de Birigüi se preparam para a Francal 2007 com otimismo. a grande visibilidade da marca do pólo e o lançamento das coleções verão 2008 animam os empresá-rios. a feira, que acontece de 10 a 13 de julho no pavilhão de Exposições do anhembi, em São paulo, contará com a presença de 40 expositores de Birigüi. Página 6.

a ação Mulher 2007 arrecadou doações de leite de caixinha, papel higiênico, gelatina, sabonete e sabão em pedra para ajudar doentes de câncer da cidade de Birigüi. Segundo o balanço total da campanha, foram recolhidos três caminhões baú com as doações. os materiais foram entregues para Santa Casa de Birigüi, Hospital do Câncer de Barretos e Grupo de voluntárias do Combate ao Câncer de Birigüi. Página 4.

Empresários do APL participam de treinamento de

cronometragem. Página 2.

Empresas devem investir mais em segurança do trabalho

Artesanato de Birigüi inspira criações de calçados infantis no Brasil

Birigüi se prepara para a Francal com otimismo

Ação Mulher 2007 gera resultados positivos

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Diretoria 2003/2007josé roberto ColliPresidente

Carlos alberto Mestriner1º Vice-presidente

jacir inácio Migliorini1º Secretário

josé Luis Fernandes2º Secretário

antônio Liranço1º Tesoureiro

Luiz antônio Michilin2º Tesoureiro

antônio ramos de assumpçãoDiretor de Patrimônio

ubiraci Chaves de oliveiraDiretor Social

Sérgio GraciaDiretor Social

Wagner aécio polliDiretor-Administrativo

Membros do Conselho Fiscal:Wilson josé da Silvaantônio Carlos Candeláriadenílson Eckstein

Membros Suplentes do Conselho Fiscal:valdir Lino pulzatoanésio SoratoSérgio Chagas

Delegados na Federação:1- Carlos alberto Mestriner2- Samir nakad

Suplente delegado na Federação:josé Luis Fernandes

rua roberto Clark, 460 – Centro16200-043 Birigüi – SpFone: (18) 3649-8000Fax: (18) 3649-8022E-mail: [email protected]

projeto gráficopontual propaganda Fone: (18) 3624-3366reportagens: Karen [email protected] responsávelpaulo Mantello – Mtb 24.441

impressão e fotolitosEfral – Editora Folha da regiãoFone: (18) 3636-7777

E x p E d i E n t EEditoriaL MErCado ExtErno

Estamos preocupa-díssimos com as alterações introduzidas pelo decreto nº. 6.042/07, que muda o critério para o recolhimento do seguro de acidente do trabalho (Sat) e transfere para a empresa a obrigação de demonstrar que a doença do empregado não foi provocada ou agravada pelo trabalho.

a matéria é extre-mamente preocupante em virtude das conseqüências econômicas que o novo sistema poderá acarretar, mormente para as empresas em que há maior incidência de acidentes e de doenças que podem estar relaciona-das com o trabalho.

o acidente do traba-

lho e o nexo técnico epide-miológico serão atestados pela perícia médica do inSS, o que vai obrigar a empresa a se defender e a demons-trar a inexistência da relação doença/trabalho.

isto vai obrigar que as empresas imediatamente passem a ser mais rigorosas na fixação de métodos pre-ventivos e na adoção de todos os meios necessários que pos-sam permitir a ela demonstrar que o trabalho não foi a fonte geradora da doença ou de seu agravamento.

Conseguir reverter um laudo do perito do inSS será extremamente difícil, mor-mente se considerar o prazo exíguo estabelecido no referi-

do decreto. isto faz aumentar a preocupação diante dos riscos das ações indenizatórias que poderão ser ajuizadas pe-rante a justiça do trabalho.

o Sinbi já promoveu uma reunião com técnicos do inSS e das empresas. outras mais serão realiza-das no mais breve espaço de tempo. o empresário, contudo, não deve ficar no aguardo dessas reuniões. as providências devem ser imediatas. o decreto já está em vigor e é preciso evitar os seus efeitos devastadores.

Habib Nadra Ghana-me é advogado, professor de Direito do Trabalho e assessor jurídico do Sinbi

Estamos vi-vendo na economia brasileira uma sen-sação de esperança porque o Governo

Federal insiste em dizer que o país está caminhando para um crescimento sus-tentável. todos sabem a importância de uma economia mais sólida para podermos atrair mais investimentos e aplicá-los em pilares como saúde, educação, segurança, agricultura e geração de empregos.

Mas o que podemos dizer sobre o comércio exterior, especialmente sobre as exportações, que contribuíram muito nos últimos anos para esta sensação de recuperação da economia brasileira, com superávits excelentes? Será que estávamos mal acostumados com o dólar alguns anos atrás, equivalente a r$ 3,00 ou r$ 4,00, e hoje assustamos com ele a menos de r$ 2,00?

independente disto, as exporta-ções ajudam muito a economia e para

que elas funcionem precisamos que o dólar volte a um valor melhor, o que infelizmente parece que não vai acon-tecer. o Banco Central americano tem sinalizado a redução de juros em sua economia e toda vez que isto acontece há uma evasão de investimentos para mercados como o Brasil, ou seja, pode-remos ter mais oferta de dólar.

Muitas tentativas tem sido feitas aqui no Brasil para melhorar a situação. o governo compra dólares pelo Banco Central, mas sem efeito nenhum no pa-tamar da moeda americana. também, através das reivindicações de setores como o calçadista e o de vestuário, aumentou a taxação do imposto de importação de 20% para 35%, o que ainda não é o bastante.

os empresários de todo o país e também os de Birigüi estão inseguros. porém, até que os remédios que estão sendo testados pelo governo tenham efeito, não podem desanimar. os

departamentos de comércio exterior devem se informar e se qualificar cada vez mais, buscando oportunidades de negócios mesmo com a moeda des-favorável, incentivando a empresa a aperfeiçoar os produtos para entrarem em mercados diferenciados.

a união entre as empresas para importar matérias-primas com preços melhores, através do drawback, por exemplo, - que é um mecanismo que solicita a suspensão de impostos de importação - para que o preço final do produto seja menor também é uma saída interessante. acima de tudo isso, promover e participar de núcleos cons-tantes de discussões e neles contarem com a participação de instituições como o Sebrae, Senai e o Sindicato para encontrarem juntas soluções que ajudam as indústrias.

Erikson Camilo - Erge Comissá-ria de Despachos

É preciso encarar com muita seriedade

Rumo ao Exterior

Precisamos continuar a fazer a nossa parte

Fábricas iniciam compra das cadeiras ergonômicas

- Participação no APL – Arranjo Produtivo Local;- Participação no estande coletivo de Birigüi na Couromoda e Francal;- Convênio para Coleta de Resíduos Industriais;- Preços especiais para Sedex/Encomendas PAC;- Treinamentos e palestras gratuitos;- Participação em Projetos Compradores;

- Assistência jurídica com consultas gratuitas;- CICONP – Comissão Intersindical de Conciliação Prévia;- Cooperativa de crédito Sicredi;- Convênios com Serasa e Check Express;- Biblioteca;- Cotação de cestas básicas;- Convênio com a empresa B&R para xerox (até 50 cópias gratuito).

Associados ao Sinbi têm os seguintes benefícios:

O Sinbi representa as empresas calçadistas de Birigüi e através de par-cerias com entidades representativas do setor, governos, universidades e institutos de tecnologia traz para o Pólo grandes projetos que ajudam as empresas a crescerem e conquistarem seu espaço no mercado.

Além disso, o Sindicato oferece uma série de benefícios para seus as-

sociados (veja no quadro abaixo), que muitas vezes não são conhecidos nem usufruídos pelas empresas. Esta maté-ria tem o objetivo de apresentar todas as vantagens de ser associado e ajudar os empresários a desfrutarem da me-lhor forma a estrutura oferecida.

Empresas de todos os portes podem ser associadas ao Sinbi, contribuindo com a entidade de

acordo com o número de funcio-nários que emprega. Os valores das mensalidades variam entre R$ 30,00 e R$ 250,00. As empresas incubadas contribuem com 1% sobre o valor do piso da categoria. Todas as associa-das podem utilizar as dependências do prédio para realizar treinamentos, convenções e confraternizações a preços especiais.

Associados ao Sinbi têm vantagensEmpresas de calçados iniciaram a compra dos pri-

meiros 10% das cadeiras das auxiliares de pes-ponto para atender à clausula da Convenção

Coletiva 2006/2007, que pede a

mudança.

E m r e u -nião entre o Sinbi, o Sindicato dos Sa-pateiros de Birigüi e a

agência do Ministério do trabalho da cidade ficou acordado que as empresas deverão adquirir mensal-mente, a partir de maio de 2007, 10% da sua ne-cessidade de cadeiras até adequar todas as que ela precisar.

através do Sinbi, as empresas solicitaram a cinco fabricantes de cadeiras pro-tótipos que atendessem as especificações exigidas por um laudo da Fundacentro

elaborado especificamente para Birigüi. o objetivo foi encontrar os me-lhores produtos com

preços mais competitivos.

a iniciativa do Sin-dicato tem o objetivo de ajudar as empresas a se adequarem à norma da Convenção e de apoiar o Sindicato dos Sapateiros de Birigüi no trabalho de melhoria das condições de trabalho dos colaboradores da indústria calçadista.

Essas adequações são importantíssimas porque beneficiam as empresas, que não têm afastamento de funcionários; os colaborado-res, que não têm problemas de saúde; além de diminuir os gastos da cidade com os trabalhadores doentes e afastados do trabalho.

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uma mudança no regulamento da previdência social desperta em-presários calçadistas de Birigüi para cuidarem ainda mais da segurança do ambiente de trabalho de suas fábricas. a Lei nº 11.430/2006 e o decreto nº 6.042 adotou o nexo técnico Epide-miológico (ntEp) para classificar aci-dentes e doenças apresentados pelos trabalhadores como ocupacionais.

antes da lei, os colaboradores ti-nham que comprovar junto com o inSS que a doença que apresentavam era causada pelo trabalho. agora, o ônus da prova fica sob a responsabilidade do empregador, ou seja, a empresa é que tem que provar que o colaborador não se acidentou ou adquiriu a doença no ambiente de trabalho.

Movidos pela mudança, direto-res do Sinbi se reuniram dia 31de maio para discutir a importância do assunto e propor a realização de um encontro entre médicos do trabalho e peritos do inSS a fim de elaborar medidas de prevenção de acidentes nas fábricas. o Sindicato acredita que as empresas devem se unir e investir na segurança e prevenção de acidentes de trabalho.

Palestra orientou empresários sobre a nova lei

uma palestra, realizada dia 17 de maio no Sinbi, explicou aos res-

ponsáveis pela medicina do trabalho das empresas do pólo como funciona o ntEp. Segundo o perito do inSS de Birigüi, josé roberto Braga arruda, quando o colaborador fica doente ou se acidenta, o médico da empresa emite um documento que comunica o acidente de trabalho. Esse documento contém o código da doença, que é re-gistrado no Cid (Código internacional de doenças). Se esse código identificar uma doença ocupacional, o sistema do inSS caracteriza o nexo técnico epide-miológico. a partir da data deste diag-nóstico, a empresa terá 15 dias para apresentar provas de que o funcionário não se acidentou trabalhando.

uma das principais mudan-ças que o ntEp traz é a abordagem coletiva dos problemas de saúde. o caso do trabalhador que se acidentar será analisado pelo inSS com base no histórico de doenças e acidentes co-muns à sua atividade. por exemplo, os problemas de saúde apresentados por profissionais do setor calçadista servi-rão como base para que a previdência analise casos isolados apresentados nas fábricas de Birigüi e determine se um colaborador está sofrendo de doença ocupacional.

por essa razão, o Sinbi quer mobilizar as empresas para a prática da prevenção. para Braga arruda é

momento de as empresas investirem na segurança do trabalho, prevenção de acidentes e no uso correto de Epis (Equipamentos de proteção individual) para que o setor não sofra. “Quem pre-venir mais será beneficiado. todas as empresas pagam o seguro de acidentes de trabalho (Sat) de acordo com o grau de perigo que apresentam para o trabalhador. Com o ntEp, o imposto será calculado com base em um índice elaborado pela previdência que leva em conta o número de acidentes que cada empresa apresentou até o fim de 2006 e também os números apresen-tados pelo setor no Brasil todo. assim as empresas que já se preocupam com a segurança do trabalho vão pagar menos e quem não faz isso vai pagar mais”, disse.

arruda acredita que essa mu-dança vai gerar uma cobrança entre as empresas. “Hoje quem protege mais paga igual a quem protege menos. agora com o ntEp, as que já protegem não vão querer pagar pelo erro das outras”, afirmou. Ele também alertou que os médicos do trabalho devem acompanhar a saúde dos trabalhado-res freqüentemente para que tenham documentos em mãos, caso seja ne-cessário fazer uma perícia na empresa se o inSS confirmar que a doença foi causada pelo trabalho.

Sinbi mobiliza empresas para prevenir acidentes de trabalho

o S inb i f i r-mou mais uma par-ceria para

fortalecer o pólo Calçadista de Birigüi. a empresa Check Express é a mais nova aliada dos associados para facilitar a análise de crédito e consultas de clien-tes via internet.

a empresa é a única da améri-ca Latina que utiliza a plataforma da Microsoft para realizar esse tipo de consulta e por isso pode fornecer in-formações de vários bancos de dados aos clientes. Segundo o responsável pela Check Express em Birigüi, Marco antônio oliveira, os clientes da empresa

são isentos de taxa de adesão aos ser-viços e não têm que contratar pacotes: somente pagam uma pequena mensa-lidade para ter acesso ao sistema e pelo número de informações solicitadas.

os custos das consultas são base-ados em tabela cascata, ou seja, quanto maior consumo menor preço. por isso o Sinbi será o centralizador das consultas para que seja possível considerar todas as consultas realizadas pelas empresas, gerando volume de consultas e preços menores. “Cada associada ao Sinbi terá uma senha para ter acesso direto ao nosso sistema, porém para a cobrança do serviço será considerado o volume total de acessos realizados pelas em-presas”, explicou Marco.

além de fazer com que os em-presários associados tenham comodi-dade, a parceria com a Check Express pode proteger todo o pólo de Birigüi. “por meio da Check Express o empre-sário poderá negativar clientes inadim-plentes, comunicando o Serasa sobre a emissão de cheques sem fundo. a partir disso, o Serasa entra em contato com o devedor e caso a situação não seja regularizada, o nome dele entra na lista do Serasa e protege assim os demais empresários”, disse.

os interessados em conhecer melhor os serviços da Check Express podem entrar em contato com escri-tório da empresa através do telefone (18) 3644-1338.

Nova parceria pode livrar empresas de clientes inadimplentes

FornecedoresSérie

a Mi-CroSiGa é a maior de-senvolvedo-

ra de softwares aplicativos da américa Latina e pertence ao Grupo totvS, a primeira empresa do setor a ingressar na Bovespa-Sp no seleto grupo de Governança Corporativa – nível 3. os softwares de gestão empresarial inte-grada da MiCroSiGa automatizam pro-cessos empresariais como manufatura, distribuição, contabilidade, finanças, recursos humanos, vendas e marketing; e possibilitam aos clientes operar os negócios com maior eficiêcia.

Entre os produtos da MiCroSi-

Ga estão softwares de gerenciamento de relacionamento com clientes, bem como módulos industriais específicos que fornecem capacidades adicionais feitas sob medida para os ramos de negócio dos seus clientes.

a MiCroSiGa têm 23 anos de existência e forte atuação em todo o Brasil e américa Latina atra-vés das unidades de atendimento e relacionamento. Está presente em mais de 33 localidades no Brasil (todas certificadas com iSo 9001-2000) e em outros cinco países como México, ar-gentina, Chile, paraguai e porto rico. Sua matriz está sediada em São paulo, mas a região de Birigüi e araçatuba

é atendida pela unidade de São josé do rio preto, que possui dez anos de atuação na região.

Em Birigüi a empresa tem al-guns clientes, dentre eles o Sinbi, que também tem uma forte parceria na divulgação dos produtos Microsiga com intuito de oferecer ao mercado calçadista de Birigüi a melhor tecnologia disponível no mercado. o SinBi disponibilizará uma sala para demonstração das soluções Microsiga, apoiando a realização de workshops da Solução protheus.

para mais informações acesse o site: www.microsiga.com.br ou envie um e-mail para [email protected] .

Ajuda da tecnologia para garantir maior eficiência nas empresas

94 ação MuLHEr 2007 parCEiroS

Workshop “o papel do encenador” – Georgete Fadel11 de junho das 19h às 21h – 200 vagas

Música Quarteto abaporu - 15 de junho às 20haleyson Scopel - 22 de junho às 20h

TeatroMostra de teatro infantil 2007o romance do pavão Misterioso9 de junho às 16h e 19h / 10 de junho às 16h

os três Marujos perdidos no Mar 16 de junho às 16h e 19h / 17 de junho às 16htodo Bicho tudo pode Sendo o Bicho Que Se É 23 de junho às 16h e 19h / 24 de junho às 16h

Cinemao ano que meus pais saíram de férias13 de junho às 14h, 18h e 20h.a Concepção20 de junho às 14h, 18h e 20h.veias e vinhos27 de junho às 14h, 18h e 20h.

Ação Mulher 2007 é encerrada com sucesso

Entrega dos prêmios aconteceu no Paço Municipal de Birigüi e contou com a presença do prefeito e da primeira dama, dos representantes das entidades organizadoras do evento e dos sorteados na campanha

O presidente do Sinbi, José Roberto Colli, sorteou uma das TVs entregues na campanha

a Capital Brasileira do Calçado infantil confere a oitava edição da Mostra de teatro infantil 2007, que acontece no teatro do Sesi de Birigüi de 19 de maio a 29 de julho. até o final das férias escolares, a garotada e também os pais poderão assistir às apresentações de 11 grupos teatrais que também se apresentam em outros municípios do Estado.

a Mostra de teatro infantil 2007 traz montagens que estimulam a ima-

ginação, despertam o caráter lúdico da criança e contribuem para o desenvolvi-mento do senso crítico dos pequenos. os espetáculos são alegres e instigam as crianças à reflexão de que a vida é preciosa e que vale a pena viver.

o público registrado pelo Sesi Bi-rigüi desde o início das apresentações é grande, provando o sucesso da Mostra na cidade. a apresentação da peça “a história do príncipe que nasceu azul” reuniu mais de 700 pessoas ao todo nas três apresen-

tações, realizadas dia 26 e 27 de maio.para conferir os espetáculos da

Mostra de teatro infantil 2007 os in-teressados devem procurar o Sesi uma hora antes do início da peça para reti-rarem seus ingressos. as apresentações acontecem aos sábados e domingos, às 16h e 19h.

além da Mostra, workshops, fil-mes, música e cinema movimentam o teatro do Sesi de Birigüi. Confira abaixo a programação.

Mostra de teatro desperta imaginação da garotada em Birigüi

Espetáculo “A história do príncipe que nasceu azul” reuniu mais de 700 pessoas nas três sessões

Programação Teatro do Sesi – Junho / 2007

PARCERIA

SESI

a ação “Mulher 2007 – atire a primeira Flor” foi encerrada com suces-so pelo Sinbi, Sindicato dos Sapateiros, associação Comercial e industrial e pela Secretaria de Serviço Social da prefei-tura de Birigüi. dia 16 de maio foram entregues no paço Municipal de Birigüi as três tvs de 29” sorteadas entre os participantes da campanha. Foram arre-cadados na ação Mulher leite de caixi-nha, papel higiênico, gelatina, sabonete e sabão em pedra para ajudar doentes de câncer da cidade de Birigüi.

as doações, realizadas pelos co-laboradores das empresas de calçados, do comércio e pelos alunos das escolas municipais e estaduais, foram recolhi-das por três caminhões baú. Segundo o balanço final da campanha, foram ar-recadados 31.325 itens. “Felizmente, o montante de doações foi muito grande e pudemos beneficiar muitas pessoas”, afirmou a presidente do Sindicato dos Sapateiros, Milene rodrigues.

as doações foram divididas

entre três entidades. para a Santa Casa de Misericórdia de Birigüi foram encaminhados 15.713 itens, para o Hospital do Câncer de Barretos, 7.160, e para o Grupo de voluntárias do Combate ao Câncer de Birigüi – rede Fe-minina, 8.452 itens. o prefeito Wilson Carlos Borini destacou duran-te a entrega das tvs a importância de encami-nhar as doações para Barretos. “Birigüi envia muitos pacientes para

lá e contribui todo mês com a institui-ção. Mas os recursos que mandamos mensalmente ainda são poucos, apesar de sermos reconhecidos pelo hospital como a cidade que mais contribui com o trabalho. por isso é muito importante ajudar essa entidade que faz tanto bem e precisa de tantos recursos”, disse.

o pres i -dente do Sinbi, josé rober to Colli, ressaltou que para o Sinbi e os empresá-rios de Birigüi par t i c ipar da campanha e unir forças com as entidades par-ceiras foi muito gratificante. “É muito impor-tante participar de ações como

essas, ajudando quem precisa e atu-ando na sociedade”, disse. a primeira dama e secretaria de Serviço Social de Birigüi, Geni albani Borini, considerou a campanha um sucesso e agradeceu o apoio da população.

a ação Mulher 2007 teve apoio da secretaria através do Conselho Mu-nicipal da Condição Feminina, presidido por Milene rodrigues. para ela, o mais importante da campanha foi despertar na população a solidariedade e o desejo de ajudar ao próximo. “nossa maior satisfação é plantar nas pessoas da co-munidade a semente da solidariedade. isso é mais importante que as doações em si”, disse.

os ganhadores das tvs foram o encarregado do almoxarifado da empresa tip toe, joão Luiz de Souza, representando os colaboradores da indústria; do comércio a sorteada foi a tosel Materiais para Construção; e entre os alunos da rede pública de ensino da cidade, a aluna da escola dr. Gama, Maria Fernanda Minari.

5CoLuna EMprESaS8

Foi promulgada em dezembro últi-mo, a lei complementar de n.º 123/06, que institui o estatuto nacional da microem-presa e da empresa de pequeno porte.

por primeiro, se faz necessário trazer o que a lei define como micro e pe-quena empresa, assim considerando a so-ciedade empresária, a sociedade simples e o empresário individual devidamente registrado na junta Comercial do Estado ou no Cartório de registro das pessoas ju-rídicas. Conforme o caso, desde que para microempresas aufira em cada ano-ca-lendário receita bruta igual ou inferior a r$ 240.000,00; empresas de pequeno porte faturem em cada ano-calendário receita bruta superior a r$ 240.000,00 e igual ou inferior a r$ 2.400.000,00. no caso de início de atividade no próprio ano-calendário, o limite previsto será pro-porcional ao número de meses em que a microempresa ou a empresa de pequeno porte houver exercido atividade.

a Lei trata de vários temas, que vão desde a burocracia, passando por mercados, tecnologia, até o crédito, que fomentam o desenvolvimento e a com-

petitividade das ME’s e Epp’s. por esse motivo, denomina-se “Lei Geral”.

traz em seu bojo que serão fa-cilitados a abertura e o fechamento de microempresas e empresas de pequeno porte, há previsão de entrada única de documentos para os três níveis de gover-no – união, estados e municípios –, como será abaixo melhor explicado, e passam a integrar um mesmo sistema de recolhi-mento e distribuição de tributos.

Quanto a vistorias e licenças pré-vias de funcionamento na abertura de ME e Epp, o Comitê Gestor da lei, bem como, o fórum de debates, ao regulamentar a lei terão de definir que atividades trazem risco ao consumidor e ao trabalhador. aquelas que não oferecerem risco ficarão isentas de vistoria prévia.

uma grande novidade que a lei mostra é a criação do sistema tributário Simples nacional, que já está sendo cha-mado de “Supersimples”, que reúne seis tributos federais (irpj, ipi, CSLL, CoFinS, piS/paSEp e inSS do empregador), um estadual (iCMS) e um municipal (iSS). ressalte-se que a contribuição para ma-

nutenção da Seguridade Social relativa ao trabalhador está excluída do recolhimen-to em documento único. o supersimples, que é uma simplificação de tributos, fun-cionará a partir de julho de 2007.

a lei não é clara quanto à fiscaliza-ção do pagamento de impostos, sabe-se que haverá a unificação dos impostos, mas a lei não deixa claro como será feita a fiscalização nas três esferas (união, estados e municípios).

Espera-se que com implementação da legislação aqui tratada haja desbu-rocratização que permita uma maior agilidade na abertura, administração e fechamento de empresas, a final, esse é o escopo da lei.

pela exigüidade do espaço termi-na-se aqui esse artigo, mas por cuidar-se de um tema novo e que interessa a grande parcela que compõe o setor calçadista, voltaremos ao assunto na próxima edição, a qual focaremos a parte de tributação da lei.

Dra. Cláudia E. Fraga N. Ferreira é advogada e assessora jurídica do Sinbi

A Lei Geral da Micro e Pequena Empresa

Fim da CPMFEmpresários de diversos setores

de araçatuba e Birigüi se reuniram dia 23 de maio na sede do Ciesp para ade-rir a um manifesto contra a manuten-ção da CpMF (Contribuição provisória sobre a Movimentação Financeira). a intenção dos empresários, liderados pela Fiesp, Ciesp e outras entidades, é impedir que a CpMF seja prorrogada de novo. o imposto foi criado com cará-ter provisório em 1996 para financiar ações do Fundo nacional da Saúde e desde a sua criação, vem sendo pror-rogado pelo governo. as sugestões feitas pelos empresários para a ação foram encaminhadas para a Fiesp e os próximos passos serão informados pela organização do manifesto.

Palestrapalestra apresentou as tendên-

cias globais em adesivos com ênfase na melhoria de produtividade. o evento aconteceu no Sinbi, dia 24, e teve como objetivo mostrar os benefícios dos ade-sivos à base de água e a necessidade de passar a utilizar esse tipo de cola. a troca de adesivos à base de solventes pelos aquosos é uma tendência no setor calçadista em todo o Brasil há mais de cinco anos e acompanha a preocupação ambiental das empresas e anda lado a lado com a responsabilidade social.

Curso de Capacitação Gerencialno mês de junho terá início mais

uma turma do Curso de Capacitação Gerencial, desenvolvido pela unitoledo

em parceria com o Sinbi. o objetivo do curso é aprimorar as habilidades e com-petências dos gestores das empresas calçadistas de Birigüi. o curso é voltado para profissionais das empresas de cal-çados que tenham diploma de 2º grau completo. Mais informações através do telefone 3649-8000.

Pró-Criança o instituto pró-Criança de Birigüi

participou da Feira de artesanato rea-lizada na praça dr. Gama de 3 a 12 de maio. Foram expostos trabalhos manuais desenvolvidos pelas crianças atendidas pelo instituto e também pelas que par-ticipam do projeto recriando. as peças artesanais, além de serem expostas na praça foram vendidas.

CoLuna jurídiCa

a Giz de Cera completou no mês de maio 17 anos. a empresa começou na casa de sua proprietária, Marli aparecida Ferreiro Silva, com uma pequena produ-ção própria. depois de algum tempo, a fábrica se mudou para um barracão alugado e só saiu de lá para um espaço próprio, construído pela Giz de Cera.

o mercado varejista em geral é atendido pela Giz de Cera, principal-mente sapatarias e lojas especializadas

em calçados infantis. a empresa atua em todo território nacional e também em países da américa Latina.

Segundo a proprietária, o princi-pal desafio encontrado pela Giz de Cera é traduzir a moda que o mercado con-some nos calçados que produz, aliando qualidade e preços competitivos.

todo o trabalho da Giz de Cera é baseado na inovação, qualidade e respeito aos seus parceiros. a empresa

também investe em responsabilidade social, apoiando o projeto aBrinQ, fundação que protege os direitos e a cidadania das crianças.

Empresa fundada em 1988, quando um quadro de cinco funcionários produzia a quantia de 25 pares/dia, com o nome Marckstein. os dois primeiros anos foram importantíssimos para apresentar ao mer-cado uma marca forte e que dava indício de que nascera para o sucesso.

a experiência foi companheira certa no empreendimento. Maquinários moder-nos, mão-de-obra qualificada, muito empe-nho e dedicação total foram ingredientes de sobra para que a cada dia a empresa atingisse suas metas.

a empresa ganhou cara nova em 2000 e criou a marca Brink, o que encantou a todos. Hoje a Brink é uma marca conhe-cida no mercado nacional e internacional, com seus produtos nas melhores vitrines do Brasil e do mundo. participa em importan-tes feiras e atende mais de 8.000 clientes no mercado interno, bem como exporta para mais de 40 países.

portanto, o objetivo da Brink é produzir o melhor calçado infantil, contribuindo assim com um dos maiores direitos da criança: o de brincar e locomover-se com segurança.

Giz de Cera: 17 anos de crescimento

Brink completa 17 anos

Fachada da Giz de Cera

76 póLo CaLçadiSta dE BiriGüi tEndênCiaS priMavEra-vErão 2007/2008

a grande visibilidade da marca de Birigüi e o lançamento das coleções verão 2008 animam os empresários do pólo para a Francal 2007. a feira, que acontece de 10 a 13 de julho no pavilhão de Exposições do anhembi, em São paulo, contará com a presença de 40 expositores de Birigüi.

a expectativa do Sinbi e dos empresários é muito positiva porque a Francal é um evento que dá início aos melhores negócios do ano, que são as vendas da coleção verão. “nossas fábri-cas estão se preparando da melhor forma possível para atender seus clientes e essa dedicação vai se transformar em pedidos e ótimos negócios. nossa expectativa é muito boa para a feira e também para o segundo semestre do ano porque a Fran-cal é um evento que dá a largada para a coleção verão, que é a maior coleção do ano e traz os melhores resultados para as empresas”, afirmou o presidente do Sinbi, josé roberto Colli.

o presidente também acredita que a grande participação de Birigüi durante a Couromoda, divulgando sua marca e o conforto de seus produtos na Fantástica Fábrica de Sapatinhos, também vai trazer grandes resultados para o pólo na Francal. “Quanto mais se valoriza e expõe a marca, mais os clientes vão visitar os estandes. nossa ação na Couromoda agregou muito va-lor aos produtos do pólo e às empresas de Birigüi e isso pode se traduzir em mais pedidos”, afirmou Colli.

Feira terá 40 expositores de Birigüio pólo de Birigüi será represen-

tado por 40 empresas na Francal 2007. Este ano, as participações coletivas da Capital Brasileira do Calçado infantil serão muito expressivas. ao todo, 23 empresas exporão no estande coletivo do pólo e no estande da prefeitura Municipal de Birigüi.

no estande coletivo, que repre-sentará as empresas integrantes do apL de Calçados infantis e o pólo de Birigüi, participarão Baby Fun, Beakid, Biri, Bolsart, Flib, Giz de Cera, Hello angel, Hobby, pitchos, roodok e viccam, que fazem parte do apL, e anita Calçados, Carrossel, dhara Calçados, Mania de Moça, Meli e pinókio, que não são integrantes do arranjo produtivo. o estande terá 270 metros e subsídio do Sebrae. a participação coletiva é uma ação prevista pelo convênio do apL para proporcionar o crescimento e a lu-cratividade das empresas integrantes.

Com a prefeitura Municipal participarão seis empresas, sendo as incubadas By tata e Simone Silva e as graduadas Célia Ferreira, Kepy Calçados, paz no pé e tronquinho de Gente.

as empresas Bical, Brink, Co-opercal, danzer, Finobel, Kidy, Kiuty, Klasipé, Klin, Mario prata, Mizuminho, ortopasso, pampili, pé com pé, tatipé, tenisport e tiptoe marcam sua pre-sença no evento, apresentando suas coleções em estandes individuais.

Sinbi se prepara para Couromoda 2008

o Sinbi já trabalha organizando a participação coletiva das micro e peque-

nas empresas do apL e do pólo de Birigüi na Couromoda 2008, que acontecerá de 14 a 17 de janeiro. o espaço de Birigüi na feira será de 360 metros, com capacidade para 23 estandes de 12 metros cada.

o Sinbi iniciou a formação do grupo de expositores com antecedência para garantir um bom espaço na feira e aumentar a área ocupada por Birigüi. na Couromoda 2007, 17 empresas par-ticiparam da feira em um estande de 290 metros quadrados. os resultados das empresas na feira foram muito satisfatórios, atingindo negócios de cerca da r$ 3 milhões.

ainda é possível que três empre-sas participem do estande coletivo em 2008. o Sinbi informa que estão dispo-níveis três espaços e as empresas interes-sadas devem procurar o Sindicato.

a ação é uma iniciativa do apL de Birigüi, que tem como parte de seus objetivos fomentar a partici-pação das empresas integrantes em feiras do setor.

Aumento na visibilidade da marca anima expositores para negócios na Francal 2007

o Senai e o Sebrae realizaram em Birigüi o Workshop de tendências em Calçados e artefatos primavera-verão 2007/2008, no início de maio, e apre-sentaram o caderno de tendências, com informações para nortear as criações das indústrias de calçados de todo o país. o projeto realizou pesquisas nas prin-cipais feiras internacionais e explora os aspectos mais ricos da cultura brasileira, aprofundando nas particularidades das mais diferentes regiões.

as características mundiais que influenciam nas coleções da estação são apresentadas na iconografia glo-bal do caderno, que foi distribuído às empresas participantes do workshop. a principal característica explorada nessa parte do material é a conciliação da modernidade e do movimento das grandes metrópoles à simplicidade do passado e da natureza. os desenvol-vedores de produtos devem trabalhar

as coleções pensando no passado e no futuro, na tecnologia e na natureza.

já a iconografia local, aspectos regionais que influenciam as criações, traz ícones culturais de todo o país, abrangendo a religião, os costumes e a arte de diversos estados. Birigüi figura entre as regiões que influenciam as criações. os brinquedos artesanais fabricados na cidade servirão de ins-piração para os calçados infantis de todo o país.

a principal inspiração trazida pelos brinquedos é o resgate dos va-lores que foram abandonados com a evolução tecnológica. os brinquedos estimulam o pensamento, a criati-vidade e o movimento. a proposta é transportar a alegria e a singeleza das peças para os calçados infantis. transformar matérias-primas simples, como a madeira, tecidos, sementes e dobraduras em diversão para os con-

sumidores mirins.também na iconografia local,

foram destacados no material a lite-ratura de cordel, folhetos literários de fábulas diversas com gravuras, vendi-dos em cordões no nordeste do país; e a rusticidade da cultura dos quilombos paulistas. Mais um importante mate-rial de apoio ao desenvolvimento de produtos ressalta a cultura brasileira como fonte de inspiração para agregar valor e diferenciar os calçados produ-zidos no Brasil, mostrando que essa é a grande tendência presente em todas as estações.

o técnico do Senai Birigüi que participou da pesquisa, osmar perei-ra, destacou que as informações são para auxiliar as equipes de criação. “as equipes de criação das empresas devem explorar o caderno e traduzir as infor-mações que ele traz, levando todos os detalhes para os calçados”, disse.

Birigüi influencia moda de calçados infantis

Brinquedos: O colorido, os materiais e a criatividade dos brinquedos artesanais inspiram os calçados infantisLiteratura: A arte e a graça da literatura de cordel também podem estar presentes nos calçadosQuilombos: A rusticidade e as particularidades da vida nos quilombos calçam os pés na próxima estação