SINDICATO DOS TRABALHADORES QUÍMICOS, PLÁSTICOS ... · Maria da Silva (Bete), Erasmo Carlos...
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Outubro de 2016 – nº 482
Responsável: Diretoria ColegiadaSecretaria de Tecnologia da ComunicaçãoDiretor: João Carlos de Rosis
SINDICATO DOS TRABALHADORES QUÍMICOS, PLÁSTICOS, FARMACÊUTICOS E SIMILARES DE SÃO PAULO E REGIÃO
Cadê a proposta deA primeira reunião com a bancada patronal foi uma provocação aos trabalhadores. Muita choradeira e nenhuma proposta concreta. Os patrões vieram com a arrogância de sempre: não apresentaram o índice de reajuste e adiantaram que vai ser bem difícil repor a inflação e manter a PLR (Participação nos Lucros e
Para não ficar com cara de pato...
VAMOS ÀVAMOS À
GREVEGREVE
Resultados). Já deu para perceber quem eles querem que pague o pato da crise né? Mas os trabalhadores não vão pagar o pato. Se não houver avanços, os químicos vão parar!Sem aumento real não tem acordo. A resposta dos trabalhadores é a greve!
REAJUSTE SALARIAL?
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é uma publicação do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plásticas, Farmacêuticas, Cosméticas e Similares de São Paulo, Taboão da Serra, Embu, Embu-Guaçu e Caieiras
Sindiluta
Jornalista responsável: Soraia Nigro de Lima (MTb 20.149) – Redação: Juliana Leuenroth – Estagiária: Mariana Sicchi Dib Antonio – Diagramação e ilustrações: Paulo Monteiro de Araujo – Impressão: Gráfica Souza & Souza – Tiragem: 50.000
DIRETORIA COLEGIADA – GESTÃO 2015/2019 – Adir Gomes Teixeira, Ailton Pereira Nunes, Alex Ricardo Fonseca, André Pereira Rodrigues, Andréa Rita de Cássia Silva, Antenor Eiji Nakamura (Kazu), Bartolomeu Barbosa Santiago, Carlos Eduardo de Brito, Carlos Gomes Batista (Carlinhos), Célia Alves dos Passos, Célia Maria Assis de Souza, Clarineide Ribeiro Dorea da Silva, Deusdete José das Virgens (Dedé), Edna Vasconcelos do Amaral, Edson Luiz Passoni, Elaine Alves Nascimento Blefari, Elizabete Maria da Silva (Bete), Erasmo Carlos Isabel (Tucão), Fátima Fernandes Pereira Gonsalinia, Geralcino Santana Teixeira, Geraldo Guimarães, Hélio Rodrigues de Andrade, Hélvio Alaeste Benício, João Carlos de Rosis, José Alves Neto, José Deves Santos da Silva, José dos Reis dos Santos Valadares, Leônidas Sampaio Ribeiro, Lourival Batista, Lucineide Varjão Soares (Lu), Luiz Pinheiro, Lutembergue Nunes Ferreguete (Nunes), Maria Aparecida Araújo do Carmo (Cidinha), Nilson Mendes da Silva, Núbia Dyana Ferreira de Freitas, Osvaldo Bezerra (Pipoka), Regiane de Souza Machado Gomes, Renato Carvalho Zulato, Rosana Sousa Fernandes, Sílvia Maria de Souza, Sueli Souza Santos, Walmir de Morais, Wladecir dos Santos
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FIQUE POR DENTRO
DA PAUTAReajuste de 14% para todas as faixas salariais Piso de R$ 2.000,00PLR (dois pisos reajustados) R$ 4.000,00
Patrões não querem discutir reajuste e ameaçam cortar direitos
Com o discurso e a arrogância de sempre, culparam a crise e não fizeram nenhuma proposta concreta aos trabalhadores. Se a patronal não negociar, a resposta dos químicos será a greve
A primeira reunião com a bancada patronal,
realizada no dia 20 de outubro, na sede da Fetquim
(Federação dos Trabalhadores do Ramo Químico) foi
considerada uma provocação aos trabalhadores do
setor químico.
Os patrões não acenaram com nenhum índice
de reajuste, sinalizaram que será muito difícil
repor as perdas da inflação e também falaram em
retirar a PLR (Participação nos Lucros e Resultados).
“O discurso dos patrões é o mesmo que temos
assistido em outras campanhas salariais do segundo
semestre. Os empresários estão organizados contra
os trabalhadores e precisamos reagir”, avalia Osvaldo
Bezerra, coordenador geral do Sindicato.
De acordo com o dirigentedo Sindicato os
trabalhadores estão preparados para parar a
qualquer momento. “Não vamos pagar o pato.
Estamos fazendo uma campanha de resistência para
garantir os nossos direitos. Reposição da inflação
é obrigação, não se discute. Queremos negociar o
índice de aumento real”, avalia Bezerra.
A pauta aprovada pelos químicos em assembleia
reivindica 14% de reajuste, piso salarial de R$
2.000,00 e PLR (Participação nos Lucros e Resultados)
mínima de dois pisos reajustados – R$ 4.000,00.
A negociação deste ano envolve só as cláusulas
econômicas, uma vez que as sociais foram renovadas
em 2015 por dois anos. Ela contempla 180 mil
trabalhadores dos cinco sindicatos que negociam
conjuntamente – São Paulo, ABC, Campinas, Osasco,
Vinhedo, Jundiaí e região e São José dos Campos e
região, sob coordenação da Fetquim.