Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina...

66
Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi ção Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Disciplina de Genética Básica e Clínica

Transcript of Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina...

Page 1: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Síndrome de Williams

Alunas: Luana L. da Silveira

Mariana S. Vieira

Melissa M. Dal Pizzol

Sabrina S. Schroeder

Monitora: Paula B. Dazzi

Fundação Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre

Disciplina de Genética Básica e Clínica

Page 2: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Introdução

Page 3: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Introdução

• A SW é uma desordem rara no desenvolvimento, envolvendo inúmeros tecidos, especialmente o conjuntivo e o SNC.

• É uma alteração multissistêmica causada por uma microdeleção hemizigótica no braço longo do cromossomo 7 (região 11.23) onde se encontra o gene da elastina, entre outros.

Page 4: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Introdução

• O principal mecanismo de formação das alterações citogenéticas é o crossing-over desigual.

• O diagnóstico pode ser confirmado utilizando a técnica de hibridização in situ com fluorescência (FISH), evidenciando a hemizigosidade da região crítica da SW.

Page 5: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Histórico

Page 6: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Histórico

• Em 1961, Williams descreveu-a pela primeira vez após evidenciar 4 crianças com deficiência mental, fácies atípica e estenose aórtica supravalvar.

• Beuren et al. também descreveu uma alteração congênita que envolvia tecido vascular, conjuntivo e o SNC, em 3 crianças.

• A relação entre os genes existentes na SW e na ESVA ficou conhecida apenas em 1993 por Ewart et al.

Page 7: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Epidemiologia

Page 8: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Epidemiologia

• A SW é uma doença autossômica dominante com uma freqüência de 1 a cada 20.000 a 50.000 nascimentos.

• Não há diferença na incidência em relação à raça e sexo, parecendo não haver efeito da idade parental.

• Mais de 99% dos indivíduos com diagnóstico clínico de SW têm uma deleção gênica na região crítica da SW, incluindo o gene da elastina.

Page 9: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Manifestações Clínicas

Page 10: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Manifestações Clínicas

• Cardiovasculares:– Estenose supravalvar aórtica– Estenose de válvula pulmonar– Estenose de válvula aórtica– Válvula aórtica bicúspide– Prolapso de válvula mitral– Regurgitação mitral– Estenose de artérias coronárias

Page 11: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Manifestações Clínicas

– Defeito no septo atrial e/ou ventricular– Estenose de artéria renal, podendo causar HAS– Hipoplasia de aorta

Page 12: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Manifestações Clínicas

• Cabeça e Pescoço:– Boca grande com lábios finos– Lábio superior proeminente– Depressão de lábio inferior– Micrognatia– Nariz com depressão medial– Hipertelorismo– Fissura palpebral pequena– Prega epicântica

Page 13: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Manifestações Clínicas

– Íris estrelada– Orelhas baixo implantadas com lóbulos

proeminentes– Estreitamento bitemporal– Nuca longa– Osso hióide proeminente– Hipo ou Microdontia

Page 14: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.
Page 15: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.
Page 16: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Manifestações Clínicas

Page 17: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Manifestações Clínicas

• Neurológicas:– Retardo mental (QI: em média 56)– Baixa coordenação– Deficiência na percepção visual de 3ª dimensão– Déficit de atenção– Hipersensibilidade aos sons– Baixa habilidade cognitiva– Amigáveis, socialmente desinibidos e

carinhosos

Page 18: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Manifestações Clínicas

• Crescimento:– Baixa estatura– Retardo no crescimento intrauterino– Hipercalcemia persistente no 1º ano de vida,

podendo haver microcalcificações em rins, aorta, olhos e adrenais

– Unhas hipoplásticas

Page 19: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Manifestações Clínicas

• Genitourinário:– Infecções de trato urinário recorrentes– Estenose uretral– Divertículos em bexiga– Refluxo vesicoureteral– Rins pequenos

Page 20: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Manifestações Clínicas

• Osteoarticulares:– Limitações articulares– Lordose– Escoliose– Hálux valgus

Page 21: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Manifestações Clínicas

• Gastrointestinais– Obesidade– Constipação crônica– Diverticulose– Colelitíase

Page 22: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Conceitos genéticos envolvidos na SW

Page 23: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Herança Autossômica Dominante• Toda a pessoa afetada possui um genitor afetado

• Transmissão a ambos os sexos

• Cada filho tem chance de 50% de ser ou não afetado.

• Mutações novas são raras.

Page 24: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Mutações Novas

• Sem história da doença na família, especialmente em doenças autossômicas

• O gene transmitido por um dos genitores sofre alteração no DNA, resultando em uma mutação para um alelo causador de doença

Page 25: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Mutações Novas

• Os genes deste locus nas outras células germinativas do genitor são normais, o que não eleva o risco de recorrência acima da população em geral

• A prole do afetado tem risco de recorrência de 50% para doença autossômica dominante

Page 26: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Deleção• Perda de segmento cromossômico, resultando em

desequilíbrio.

• Portador hemizigótico para as informações no segmento correspondente

• Consequências clínicas geralmente dependem do tamanho do segmento deletado e do número e função dos genes que ele contém

Page 27: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Mecanismos de Deleção• Deleção Intersticial: Dois segmentos de um mesmo braço

cromossômico sofrem quebra e os fragmentos restantes são juntados, excluindo o segmento intermediário à quebra.

• Deleção Terminal : Quebra em um único segmento cromossômico, com perda do fragmento distal (acêntrico)

• Cromossomo em anel: Ocorrem duas quebras em braços diferentes e as extremidades rompidas se reúnem em forma circular. O fragmentos distais, sem centrômero, são perdidos.

Page 28: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Mecanismos de Deleção• As translocações ou inversões balanceadas não demonstram

nenhum efeito fenotípico. Entretanto, estes rearranjos representam uma ameaça a geração seguinte, pois os portadores produzem uma alta freqüência de gametas não-balanceados, originando trissomias, monossomias, deleções ou duplicações

Page 29: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Mecanismos de Deleção• Crossing-over desigual: Principal mecanismo

responsável pela Síndrome de Williams

• Resultante do desalinhamento dos cromossomos homólogos ou das cromátides-irmãs durante a sinapse na meiose I.

• Ocasiona cromossomo com segmento extra (duplicado) e cromossomo com falta deste segmento (deletado)

Page 30: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Mecanismos de Deleção• Dados sugerem que STAG3(componente do complexo

sinaptonêmico) está envolvido no pareamento cromossômico e na manutenção da estrutura do complexo sinaptonêmico durante a fase de paquíteno da meiose.

• Gene STAG3 mapeado na região 7q22 do cromossomo 7 e seis outros genes relacionados ao STAG3 foram mapeados nas regiões 7q22, 7q11.22 e 7q11.23, dois deles ladeando os pontos de quebra comumente associados à deleção da SW.

• Duplicações no STAG3 predisporiam a rearranjos cromossômicos na SW, conseqüente a um crossing-over desigual

Page 31: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

O papel da Elastina na SW

Page 32: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Elastina• Componente mais abundante das fibras elásticas

• Importante integrante da pele e da parede arterial, fornece a propriedade de retração elástica

• Composta por glicina, prolina, resíduos hidrofóbicos e ligantes derivados da lisina

Page 33: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Elastina

• As regiões hidrofóbicas e os domínios ligantes são codificados por pequenos éxons que são separados por grandes íntrons. As regiões hidrofóbicas são muito móveis

• Escassez de sequências codificadoras e abundância de sequências repetitivas Alu na principal região do gene da elastina(Indik et al ).

Page 34: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Elastina• Deleções limitadas ao gene da elastina resultam

em estenose supravalvar aórtica, enquanto deleções estendendo-se pelo menos 114Kb levam à Síndrome de Williams.

• Estudos em ratos ,nos quais ambos os alelos para o gene da elastina estavam desativados, sugerem que a elastina tem um efeito morfogênico que limita a proliferação das células do músculo liso durante o curso do desenvolvimento arterial pré-natal

Page 35: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Elastina

• Estenose supravalvar aórtica: Interrupção do efeito morfogênico da elastina nas artérias leva a proliferação de fibras elásticas,hipertrofia das células do músculo liso e perda da organização lamelar da camada média da parede arterial

• Patologia dérmica: Resulta em uma deposição reduzida da elastina na pele destes pacientes e acúmulo anormal de fibras elásticas dérmicas (anormalidade na deposição)

Page 36: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Elastina

BAP135/BCL7B/BTRP/CLDN1/CLDN3/CLDN4/CRIP1/CYLN22/ELN/ FKBP6/ FZD9 / GTF21/HIP1/LIMK1/ NCF1/ POMZP3/ PTPN1/ RFC2/ R20/SCYA24/STX1A/TCFL4R/WBSCR10/WBSCR11/WBSCR2/WBSCR3/WBSCR5/ WBSCR9/ ZP3A

Page 37: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Padrão de Herança

Page 38: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Padrão de Herança

• Casos esporádicos mutações novas

• Manifesta características de forma autossômica dominante

Page 39: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

A Região Deletada na SW

Page 40: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.
Page 41: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

A Região Deletada na SW

• 1.5 MB

• região 7q11.23

• crossing-over desigual sequências ALO/

gene STAG3

• rearranjos intracromossomiais

Page 42: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

A Região Deletada na SWGenes:

• ELN ( Elastina) 90-95%

• LIMK 1 (lim kinase 1)

• STX1A (syntaxin 1A)

• FZD3 (frizzled 3)

• RFC2 (replication factor C, subunit 2)

• FKBP6 (homólogo à proteína de ligação da classe das imunofilinas FK506)

Page 43: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

A Região Deletada na SW• SWCR1 (homólogo as proteína de ligação do RNA)• GTF2I (fator II geral de transcrição), • SWTF (fator de transcrição da SW),• SW- TRP (SW- - proteína repetida de transdução), • SWbHLH (SW-basic helix-loop-helix leucene zipper). • BCL7B, CPER1, CPETR2, CYLN2, EIF4H, GTF3 e

WBSCR11

Page 44: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

• Outras regiões:

- deleção/ duplicação 15q11

- deleção nos cromossomos 4 ou 6

- translocação não-balanceada entre os

cromossomos 13 e 18

A Região Deletada na SW

Page 45: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Relação Genótipo/ Fenótipo

Page 46: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Relação Genótipo/ Fenótipo

• Variabilidade fenotípica:

- variação no conteúdo ou atividade dos

genes no cromossomo não deletado

- deleção de genes específicos

- imprinting gênico

Page 47: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Relação Genótipo/ Fenótipo

• Gene ELN (elastina)

manifestações cardiovasculares:

estenose supravalvar aórtica

outras alterações do tecido conjuntivo

Page 48: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Relação Genótipo/ Fenótipo

• Gene LIMK 1:

- expressa-se no cérebro

- anormalidade de cognição construtiva visoespacial

- defeitos cognitivos (SCWR1)

Page 49: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Relação Genótipo/ Fenótipo

• Gene FKB6 : pode contribuir para certos defeitos como a hipercalcemia e retardo de crescimento.

• Gene GTF3:

- tecido muscular esquelético e cardíaco

- fadigabilidade muscular anormal

Page 50: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Relação Genótipo/ Fenótipo

• Hipercalcemia infantil e deficiência de calcitonina ?

- gene da calcitonina (calcitonin/CGRP)

- gene do receptor da calcitonina (CALCR)

Page 51: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Relação Genótipo/ Fenótipo• RFC2: é uma subunidade de ligação para o

fator de transcrição C, relacionados ao elongamento do DNA

- reduzir a eficiência da replicação do DNA

- que pode gerar deficiências no

crescimento e desenvolvimento.

Page 52: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Diagnóstico

Page 53: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Diagnóstico

• critérios clínicos + confirmação pelo teste de FISH

• utiliza sonda correspondente ao gene da elastina no cromossomo 7q11.23 e sonda controle (D7S427) no 7q36

Page 54: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Diagnóstico

• células metafásicas de pessoas normais: marcação da sonda do gene da elastina e da sonda controle em ambos homólogos do cromossomo 7

• os casos com deleção do gene da elastina: marcação pela sonda do gene da elastina na porção proximal do 7q11.23 em apenas um dos homólogos e outra marcação pela sonda controle na região distal do 7q36 em ambos homólogos

Page 55: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Diagnóstico

Page 56: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Teste de triagem

• Geralmente os testes de triagem não são realizados, pois os pais de indivíduos com SW na maioria dos casos não são afetados, sendo, em geral, uma deleção de novo. Na ausência de achados clínicos nos pais de um portador, não há necessidade de teste de diagnóstico para eles

Page 57: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Diagnóstico pré-natal

• raramente realizado, pois a maioria são casos esporádicos

• o teste de FISH deve ser utilizado para detectar a microdeleção na região crítica da SW do DNA obtido de tecido fetal coletado das vilosidades coriônicas da 9ª a 11ª semana de gestação ou por amniocentese da 16ª a 18ª semana de gestação

Page 58: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Diagnóstico pré-natal

• quando realizar o teste: - em casos raros onde algum dos progenitores são afetados (gravidez com 50% de risco de SW) -devido ao risco teórico de mosaicismo gonadal, ou na presença de pais ansiosos, o teste pré-natal pode ser oferecido para casais sem SW, mas com filhos apresentando SW

Page 59: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Diagnóstico natal

• suspeita clínica + confirmação por FISH

Page 60: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Diagnóstico diferencial

• outras síndromes que incluam retardo no crescimento, baixa estatura, fácies atípica e cardiopatia congênita: Síndrome de Noonan, deleção 22q11 (Síndrome de DiGeorge), Síndrome de Smith-Magenis, Síndrome de Kabuki e Síndrome Álcool Fetal.

• Indivíduos com ESA: SW ou ESA autossômica dominante?

Page 61: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Risco de Recorrência

Page 62: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Risco de Recorrência

• o risco para irmãos de um portador é baixo, menor que 1%, se os pais não são afetados. Entretanto, há um risco teórico pequeno de mosaicismo nos gametas dos pais não afetados

• Indivíduos que têm a deleção da região crítica para SW têm uma chance de 50% de transmiti-la para cada filho

Page 63: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Prognóstico

Page 64: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Prognóstico

• tratamento é o específico para cada sistema acometido

• hipercalcemia: dieta de baixo nível de cálcio e restrição de vitamina D. Em alguns casos, glicocorticóides têm reduzido a hipercalcemia que não é resolvida espontaneamente ao fim do primeiro ano de vida

Page 65: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

Prognóstico

• morte súbita foi documentada em vários casos, sendo algumas associadas com a administração de anestesia

• tratamento emocional das crianças por psicólogos, pedagogos e outras pessoas capacitadas, para diminur as dificuldades quanto ao comportamento e desenvolvimento mental

Page 66: Síndrome de Williams Alunas: Luana L. da Silveira Mariana S. Vieira Melissa M. Dal Pizzol Sabrina S. Schroeder Monitora: Paula B. Dazzi Fundação Faculdade.

FIM