Sinopse Dos Erros Imputados Ao Concílio Vaticano II

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    SINOPSE DOS ERROS IMPUTADOS AO CONCLIO VATICANO II

    INTRODUO

    Foi imputado de modo geral ao Vaticano II (1962-1965) um esprito pouco ounada catlico, em razo de seu antropocentrismo to ine!plic"#el $uantoineg"#el, e de sua simpatia pelo %mundo% e por seus #alores enganosos, $uetranspira em cada um de seus te!tos& 'ais especicamente oi-l*e imputadoam+igidades importantes, contradi.es patentes, omiss.es signicati#as e,so+retudo, gra#es erros na doutrina e na pastoral&

    NATUREZA JURDICA AMBGUA DO CONCLIO

    /m primeiro lugar 0 preciso lem+rar $ue a am+igidade in#ade a prpria

    natureza urdica eeti#a do onclio Vaticano II& /ssa natureza no 0 clara eparece indeterminada, pois o Vaticano II $uis se declarar um simples concliopastoral, $ue no pretendia pois denir dogmas nem condenar erros (c&alocuo de a+ertura de 11 de outu+ro de 1962 por 3oo 44IIIe Notifcatiolido a 5 de no#em+ro de 1965)& /m conse$ncia, as duasconstitui.es $ue se atri+uem o ttulo de %dogm"ticas% (Dei Verbumso+re are#elao di#ina e Lumen Gentiumso+re a Igrea) s tm de dogm"ticas onome, no sentido puramente descriti#o, por$ue tratam de assuntos $ue tmrelao com o dogma da 0&

    onclio $uis se denir apertis verbis%magist0rio ordin"rio supremo emaniestadamente autntico% (7aulo VI), gura inslita e inade$uada para umconclio ecumnico, $ue encarna desde sempre um e!erccio e!traordin"riodo 'agist0rio, $ue tem lugar $uando o 7apa decide e!ercer,e!cepcionalmente, ao mesmo tempo com todos os +ispos reunidos por eleem conclio, a supremapotestasso+re a Igrea inteira $ue l*e #em do direitodi#ino& 8 reerncia ao car"ter %autntico% desse magist0rio no esclarece ascoisas por$ue esse termo designa em geral um magist0rio %autorizado%, emrelao to somente com a nica autoridade da pessoa ensinante e no com

    a inali+ilidade& magist0rio ordin"rio %mere authenticum% no 0 inal#el, aocontr"rio do magist0rio ordin"rio inal#el& :ual$uer $ue sea a inali+ilidadedo magist0rio ordin"rio, ela no apresenta as mesmas caractersticas $ue ainali+ilidade do magist0rio e!traordin"rio; a$uela inali+ilidade no pode,portanto, se aplicar ao conclio&

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    :ual$uer $ue sea a natureza urdica eeti#a do Vaticano II, 0 certo $ue esteno $uis ornecer um ensino marcado pelo sinal da inali+ilidade& Isso 0 tocerto $ue o prprio 7aulo VI disse $ue esse ensinamento de#ia ser acol*ido%docilmente e sinceramente% pelos 0is, o $ue corresponde, de modo maispreciso, com o $ue sempre se c*amou %assentimento religioso interior%, $ue 0re$uerido, por e!emplo, para os te!tos pastorais& /sse assentimento 0de#ido, com a condio de no se encontrar raz.es gra#es e sucientes parano se estar de acordo& / $ue razo mais gra#e pode *a#er do $ue a daalterao do depsito da 0= >urante o desenrolar atormentado do conclio,cardeais, +ispos, telogos 0is ao dogma estigmatizaram repetidas #ezes asam+igidades e os erros $ue se inltra#am nos seus te!tos, erros esses $ue*oe, depois de $uarenta anos de re?e!.es e de estudos $ualicados,estamos aptos a compreender com ainda maior preciso&

    ERROS NA ALOCUO DE ABERTURA E NA MENSAGEM AO MUNDO

    @o pretendemos $ue nossa sinopse de erros imputados ao Vaticano II seacompleta, no entanto, nos parece $ue circunscre#emos um nmero sucientede erros importantes, comeando pelos $ue esto contidos na alocuo dea+ertura e na mensagem do conclio para o mundo, de 2A de utu+ro de1962, te!tos $ue, apesar de no pertencerem ormalmente ao conclio, so,contudo, orientados no sentido $uerido pela ala progressista, $uer dizer,pelos Ino#adores neo-modernistas&

    B 8locuo de a+ertura

    c0le+re discurso de a+ertura de 3oo 44III cont0m, al0m de di#ersasproecias gritantemente desmentidas pelos atos (%a 7ro#idncia est" nosconduzindo para uma no#a ordem de rela.es *umanas $ue&&& se orientampara a realizao de desgnios superiores e inesperados%), trs #erdadeiroserros de doutrina&

    1o& erroC Uma concepo mutilada do Magistrio&

    /sse erro est" contido na incr#el armao, retomada por 7aulo VI nodiscurso de a+ertura da 2a& sesso do conclio, de 29 de Detem+ro de 196E,segundo a $ual a santa Igrea renuncia a condenar os errosC %8 Igrea nuncadei!ou de se opor a esses erros as alsas opini.es dos *omens B @& da7&GC ela prpria os condenou, e muito se#eramente& 'as *oe, a esposa deristo preere recorrer ao rem0dio da misericrdia a +randir as armas dase#eridade& /stima $ue, mais do $ue condenar, ela responde mel*or Hsnecessidades de nossa 0poca realando e #alorizando as ri$uezas de suadoutrina%&

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    enunciando assim a utilizar sua autoridade ($ue #em de >eus) paradeender o depsito da 0 e audar as almas condenando os erros $uecomprometem sua sal#ao eterna, o papa oncalli altou a seus de#eres deVig"rio do risto& 8 condenao do erro 0 essencial para manter o depsitoda 0 ($ue 0 o primeiro de#er do 7ontce), $uando ele conrma a ortiori a sdoutrina, demonstrando a ec"cia dela por uma aplicao circunstanciada&8inda mais, a condenao do erro 0 necess"ria do ponto de #ista pastoralpor$ue sustenta os 0is, seam ou no eruditos, com a inigual"#el autoridadedo 'agist0rio, com o $ual podem se re#estir para se deenderem do erro,cua %lgica% 0 sempre mais astuta e su+til do $ue a deles& / isso no 0 tudoCa condenao do erro pode induzir a$uele $ue se engana a re?etir, conrontara #erdadeira su+stJncia de seu pensamentoC como se diz, a condenao doerro 0, e se!o+ra de misericrdia&

    Dustentar $ue essa condenao no de#e ter lugar signica, de uma parte,

    deender uma concepo mutilada do 'agist0rio, e de outra parte, su+stituiro di"logo com o *omem no erro, sempre procurado pela Danta Igrea, pelodi"logo com o prprio erro& Kudo isso constitui um erro doutrinal $ue, no te!tode 3oo 44III citado mais acima, se maniesta nesta alsa alternati#a $ueinsinua $ue a demonstrao da #alidade da doutrina seria incompat#el coma reno#ao das condena.es, como se essa #alidade de#esse se imporunicamente graas H ora de sua lgica intrnseca& 'as ento a 0 no seriamais um dom de >eus, ela no teria mais necessidade nem da Lraa parae!istir e se orticar, nem do e!erccio do princpio de autoridade,personicado pela Igrea atlica, para se sustentar& /ste 0 o erro, em seu

    sentido prprio, escondido na rase de 3oo 44IIIC uma orma de pelagianismo,tpico de toda concepo racionalista da 0, muitas #ezes condenadas pelo'agist0rio&

    8 demonstrao da #alidade da doutrina e a condenao dos erros, cada umpor sua #ez, sempre esti#eram necessariamente presentes na *istria daIgrea& / as condena.es no #isa#am s as *eresias e os erros teolgicos nosentido estrito, mas caam implaca#elmente so+re todas as concep.es domundo no crists, no somente as $ue se op.em a 0, mas tam+0m a$uelas

    $ue so dierentes, religiosas ou no, " $ue %$uem no recol*e comigodispersa%, disse @osso Den*or&

    /ssa tomada de posio *eterodo!a de 3oo 44III, mantida pelo conclio eps-conclio at0 *oe, ez desmoronar B " se nota isso nos te!tos do conclioB a in?e!#el armadura conceptual caracterstica da Igrea, +em con*ecida emuitas #ezes apreciada por seus inimigosC %8 marca intelectual da Igrea 0essencialmente o in?e!#el rigor com o $ual os conceitos e os ulgamentos de#alor so esta+elecidos, como aeterni% (@ietzsc*e)&

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    2o& erroC a contaminao da doutrina cat"lica pelo #pensamento moderno#intrinsecamente anti$cat"lico%

    8 essa renncia proclamada de com+ater o erro, a essa inaudita a+dicao,est" ligada outra c0le+re e gra#ssima armao de 3oo 44III, retomada por

    ele na alocuo aos ardeais, de 1M de 3aneiro de 196E, segundo a $uala #penetrao doutrinal# de#ia ser eita#em correspond&ncia da maispereita fdelidade ' aut&ntica doutrina#, a $ual, no entanto, de#iaser#estudada e eposta atravs das ormas de investigao e da ormulaoliter(ria do pensamento moderno#, " $ue uma coisa 0 a su+stJncia da antigadoutrina do depositum fdei!outra coisa 0 a orma pela $ual essa #erdadesso enunciadas e 0 isso $ue ser" preciso B com pacincia se necess"rio Bter em grande conta, recorrendo a um modo de apresentar $ue correspondamel*or a um ensinamento de car"ter so+retudo pastoral%&

    /ssas no.es oram retomadas e!pressamente pelo conclio nodecreto Unitatis redintegratioso+re o ecumenismo, art& 6 (c& inra)&

    princpio li+eral e modernista $ue $uer $ue a antiga doutrina se re#ista deuma orma no#a tirada do %pensamento moderno%, " tin*a sidoe!pressamente condenado por Do 7io 4 ()ascendi19AN, O II, c;decreto Lamentabili, n& 6E e 6M B >P 2A6M-5 Q EM6M-5) e por 7io 4II (*umaniGeneris88D 195A, 565-566)& 7apa oncalli propun*a pois uma doutrina "ento ormalmente condenada como *er0tica (no $ue ela era tpica da*eresia modernista) por seus predecessores&

    om eeito, no 0 poss#el aplicar H doutrina catlica categorias do%pensamento moderno%, $ue em todas as suas ormas, nega a prioriae!istncia de uma #erdade a+soluta, e pelo $ual tudo 0 relati#o ao Romem,seu nico #alor a+soluto, di#inizado em todas as suas maniesta.es (desde oinstinto at0 %a conscincia de si mesmo%)& Sm pensamento $ue 0 poisintrinsecamente contr"rio a todas as #erdades undamentais do ristianismo,da id0ia de um >eus criador, de um >eus #i#o, $ue se re#elou e se encarnou,e at0 ao modo de compreender a 0tica e a poltica& 7ropondo tal

    contaminao, 3oo 44III agiu como discpulo do %m0todo% da Nova+eologianeomodernista, " condenado pelo 'agist0rio& 7ara responder#erdadeiramente Hs necessidades de nosso tempo, relati#as H misso desal#ao da Igrea catlica, o conclio de#eria aproundar as condena.esdirigidas, no passado, pelos 7apas ao pensamento moderno (de 7io I4 a 7io4II), em #ez de a+andonar a este ltimo %o estudo e a e!presso% da%autntica% e %antiga% doutrina&

    Eo& erroC o fm da ,gre-a #a unidade do g&nero humano#&

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    terceiro erro consiste em considerar a unidade do gnero *umano como om prprio da IgreaC %/is o $ue se prop.e o II onclio /cumnico doVaticano&&& ele prepara de algum modo e aplaina a #ia $ue le#a H unidade dognero *umano, undamento necess"rio para azer $ue a idade terrestresea a imagem da idade celeste %$ue tem por rei a #erdade, por lei acaridade e por medida a eternidade% (c& Danto 8gostin*o, /pist& 1ET, E)%&

    8 unidade do gnero *umano 0 a$ui considerada como o undamentonecess(riopara azer com $ue a %idade terrestre% parea sempre mais coma %idade celeste%& 'as nunca oi ensinado no passado $ueesse undamentoosse necess"rio H e!panso da Igrea nesse mundo, tantomais $ue a unidade do gnero *umano B unidade armada pelo7apa simpliciterB 0 uma id0ia c*a#e da losoa da *istria ela+orada apartir do s0culo 4VIII pelo pensamento leigo, um componente essencial dareligio da Rumanidade, no da religio catlica&

    erro a$ui consiste em misturar H #iso catlica uma id0ia $ue l*e 0estran*a, tirada do pensamento leigo, $ue a nega e a contradiz e se, " $ueesse pensamento no #isa certamente aumentar o eino de >eus, tal comose realiza so+re a terra na Igrea #is#el, mas substituira prpria Igrea pelaRumanidade, com a con#ico da dignidade do *omem em $uanto *omem(" $ue esse pensamento no acredita mais no pecado original) e seuspretensos %direitos%&

    s eeitos negati#os da alta de condenao dos erros do s0culo azem-seento sentir, como por uma esp0cie de nemesis, na alocuo $ue a prop.e,por$ue ela cont0m, sem nen*uma d#ida, ao menos um desses erros dos0uculo, ao lado de dois outros mais propriamente teolgicos&

    B 'ensagem dos 7adres conciliares ao mundoC

    8 'ensagem ao 'undo, transmitida na a+ertura do conclio ('ons& Uee+#reoi um dos raros a critic"-la), cont0m em miniatura a pastoral $ue ser"desen#ol#ida ad abundantiamna constituio Gaudium et .pes, uma pastoral

    na $ual o cuidado dos %+ens *umanos%, a %dignidade do *omem% en$uanto*omem, a %paz entre po#os%, in#ocada independentemente de sua con#ersoao risto, ocupam o primeiro lugarC %N"s esperamos dos trabalhos do conc/lio0ue! dando ' lu1 da um brilho mais vivo! esta procure uma renovaoespiritual e! por repercusso! um eli1 impulso de 0ue se benefciem osvalores da humanidade2 as descobertas da ci&ncia! o progresso tcnico e adiuso da cultura#%s +ens *umanos ou %#alores da *umanidade%, estoa$ui representados pelo progresso da cincia, da t0cnica, da cultura(compreendidos H maneira do s0culo, como se deduz de Gaudium et .pesart&6A-62, c& inra)& conclio de#ia se preocupar com essas coisas= >esear o

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    crescimento desses %+ens% unicamente terrestres, caducos, muitas #ezesenganadores, no lugar dos +ens eternos, undados em #alores perenesensinados ao longo dos s0culos pela Igrea= omo se espantar $ue depois deuma pastoral desse gnero, ti#0ssemos tido no lugar de um no#o %esplendor%da 0, a gra#e crise $ue soremos ainda *oe=

    erro teolgico no sentido prprio aparece em seguida na conclusoda Mensagem, onde se lC #n"s convidamos todos os nossos irmos a seunirem a n"s para trabalhar para construir nesse mundo uma cidade mais

    -usta e mais raternal#$uer dizer, ns azemos apelo a todos os *omens de%+oa #ontade% (independentemente pois, de sua religio pessoal) %pois tal odes/gnio de Deus 0ue! pela caridade! de um certo modo! brilhe sobre a terrao reino de Deus como um distante esboo de seu reino eterno%& /sta no 0 adoutrina catlica, pela $ual %a antecipao do reino eterno% neste mundo 0constituda apenase unicamentepela Igrea atlica, a Igrea #is#el, cl0rigos

    e 0is, mem+ros terrestres do orpo 'stico do risto, $ue cresce lentamentemas cresce, apesar da oposio do %princpe deste mundo%C cresce pelaIgrea, e no pela unio de %todos os *omens de +oa #ontade%, de todo ognero *umano so+ o estandarte do %progresso%&

    EXEMPLOS DE AMBIGIDADES E DE CONTRADIES CONTIDOS NOSTEXTOS DO CONCLIO

    8& 8m+igidadesC

    Vamos nos limitar a mencionar a$ui um e!emplo de gra#e am+igidade $ueagora se tornou cl"ssico&

    @a constituio dogm"tica Dei Verbum(dogm"tica somente por$ue trata de#erdades inerentes ao dogma), as #erdades de 0 so+re as duas ontes dare#elao (Dagrada /scritura e Kradio), so+re a inerrJncia a+soluta daDagrada /scritura e so+re a plena e total *istoricidade dos /#angel*os, soe!postas de modo maniestamente insuciente e pouco claro (nos art& 9, 11,19 >V), com uma terminologia $ue em um caso (art& 11) se presta mesmo

    a interpreta3es opostas, uma das $uais pode reduzir a inerrJncia apenas H%#erdade dada na /scritura para a nossa sal#ao%& Isso e$ui#ale emsu+stJncia a uma *eresia, pois a inerrJncia a+soluta da Dagrada /scritura,concernente igualmente Hs #erdades de ato a e!postas, constituem mat0riade 0 constantemente armadas e ensinadas pela Igrea&

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    omo e!emplo de contradio patente, mencionamos o art& 2 dodecreto )erectae 4aritatisso+re a reno#ao da #ida religiosa, onde se diz$ue a reno#ao (accomodatio) dos religiosos implica #a volta cont/nua 'sontes de toda a vida crist assim como ' inspirao original dos,nstitutos# e#por outra parte! a correspond&ncia 5aptationem6 destes,nstitutos 's novas condi3es de eist&ncia%&

    8 contradio 0 patente, " $ue a caracterstica da #ida dos religiosos(segundo os trs #otos de castidade, po+reza e o+edincia), sempre oi de seac*arem em pereita anttese com o mundo, corrompido pelo pecado originale cua gura 0 caduca e passageira& omo, ento, 0 poss#el $ue a %#olta Hsontes%, H %inspirao original dos Institutos%, se realize simultaneamente, emesmo graas H sua %correspondncia Hs no#as condi.es de e!istncia%= 8correspondncia a essas %condi.es%, $ue so *oe as do mundo modernosecularizado da cultura leiga, 0 em si o+st"culo para a %#olta Hs ontes%&

    utro e!emplo de contradio& @o art& N9 da constituio Gaudium et .pes0admitido o direito dos go#ernos H %legtima deesa% para %deender os ustosdireitos dos po#os% (ut populi iuste deendantur)& Isso parecesu+stancialmente conorme o ensinamento tradicional da Igrea, $ue sempreadmitiu a deesa contra um ata$ue e!terno ou interno, um tipo de %guerra

    usta%, conorme os princpios do direito natural& @o entanto, o art& T2 dessamesma constituio cont0m uma %condenao a+soluta da guerra% (de belloomnino interdicendo) e pois, todo tipo de guerra, sem azer e!ceo e!pressapara a guerra deensi#a, usticada trs artigos acima e $ue se encontra#aassim simultaneamente permitida e condenada pelo conc/lio&

    Sm ltimo e!emplo& 8 contradio nos parece igualmente e#idente na$uilo$ue concerne ao latim mantido e proclamado como l/ngua lit7rgica& omeeito, o conclio ordenou a conser#ao (servetur) do %uso da lngua latina&&&nos ritos latinos% (.acrosantum 4onciliumE6,1) e ao mesmo tempo %concederH lngua do pas um lugar mais amplo%, segundo as normas e os casosdenidos pelo prprio conclio (D E6,2)& 'as as normas de car"ter geralesta+elecidas pelo conclio atri+uem Hs conerncias episcopais, graas

    H aculdade de eperimentar novas ormas lit7rgicas() $ue l*es oiconcedida, uma competnciapraticamente ilimitadano $ue concerne aintroduo da lngua #ern"cula no culto (D 22 O2, MA-5M)& 8l0m desse,numerosos so os casos em $ue o conclio autoriza o uso B parcial ou total Bdal/ngua nacional; D 6EC na administrao dos sacramentos e nos ritosparticulares; D 65C nos ritos de +atismo nos pases de misso; D N6C naordenao dos padres; D NN e NTC no matrimWnio; D 1A1C nas ora.es doocio di#ino; D 11EC na liturgia solene da 'issa& 'ais do $ue manter o usodo latim, o conclio parece estar preocupado em abrir para a l/ngua vulgar o

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    maior n7mero poss/vel de brechas, pondo assim as premissas para sua #itriadeniti#a no ps-conclio&

    OMISSES IMPORTANTES

    /ntre as omiss.es do conclio, nos limitaremos a lem+rar as maisimportantes&

    No plano o!"#$%&o'

    1& a ausncia de condenao dos erros do s0culo;2& a ausncia da noo do so+renatural e correlati#amente a meno doparaso;E& a ausncia de um desen#ol#imento especco so+re o inerno, ligeiramentemencionado uma s #ez, na constituio Lumen Gentium, art&MT;

    M& a ausncia da meno do dogma da transu+stanciao e do car"terpropiciatrio do Danto Dacricio na noo da Danta 'issa e!posta no art&MNdo D, ausncia $ue se nota tam+0m no art& 1A6 da mesma constituio;5& o desaparecimento da meno e do conceito %dos po+res de esprito%&

    No plano pa($o)al'

    1& de maneira geral, a ausncia de toda marca especicadamente catlicanos conceitos c*a#es da pastoral, concernentes Hs rela.es entre a Igrea e o/stado, o tipo ideal de indi#duo, a amlia, a cultura&&&Gaudium et .pesN6,NM, 5E&&&;

    2& a ausncia de condenao ao comunismo so+re o $ual tanto oi escrito&/ssa lacuna aparece na passagem de Gaudium et .pes$ue condena de modogen0rico o %totalitarismo%, colocando-o no mesmo plano da %ditadura%C %8 emtodo caso inumano 0ue o governo %%%adote ormas totalit(rias ou ormasditatoriais 0ue lesam gravemente o direito das pessoas ou dos grupossociais% (Gaudium et .pesN5)& /ncontra-se a mesma lacuna no art& N9 destaconstituio, onde so condenadas as a.es a+omin"#eis tais como %os

    mtodos sistem(ticos de eterminao de um povo! de uma nao ou deuma minoria tnica9 essas a3es devem ser condenadas como crimeshorrendos e com a m(ima energia%& /sses %m0todos%, o s0culo 44 os #iuaplicados muitas #ezes, por e!emplo, contra os armnios cristos,e!terminados mais de setenta e cinco por cento pelos Kurcos muulmanosnos anos $ue precederam a primeira guerra mundial, e pelo nazismo neo-pago contra os udeus, cuas ?orescentes comunidades da /uropa centraloram ani$uiladas& 'as tam+0m oram aplicados pelos comunistas, com aeliminao sica sistem"tica dos ditos %inimigos da classe%, $uer dizer,

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    mil*.es de indi#duos cuo erro era pertencer a uma classe socialdeterminadaC aristocracia, +urguesia, camponeses, todas as classes a sereme!tirpadas em nome da sociedade sem classes, m utpico do comunismo&Deria ento preciso $ue esse art& N9 da Gaudium et .pesacrescentasse aosdierentes tipos de e!terminao o %de uma classe social etc%& 'as a ala%progressista% $ue se impWs no conclio tratou de e#it"-lo& /la era em grandeparte orientada politicamente para a es$uerda, e no $ueria $ue se alassedo mar!ismo como doutrina nem do comunismo como sua realizao pr"tica&

    E& a ausncia de condenao da corrupo dos costumes, do *edonismo $ue" comea#a a se espal*ar na sociedade ocidental&

    SUM*RIO DOS ERROS E SUA DIVISO

    >istinguimos erros o+$)%na%(e erros pa($o)a%(, se +em $ue essa distino

    nem sempre sea "cil& 7ara acilitar a leitura, numeramos os erros $ue estolistados a+ai!o, de 1 a 11, os erros doutrinais; de 12 a 1T os erros napastoral& Uogo aps a lista de erros inicia-se a an"lise de cada um deles, ondeos nmeros dos captulos corresponde aos nmeros da lista a+ai!o&

    A, O( -))o( o+$)%na%( no( $-.$o( o Con&%l%o

    A /p-)(&)+$a01o/ a T)a%01o - a o+$)%na a I!)-2a'

    s erros doutrinais aparecem nas proposi.es $ue contradizem totalmenteou parcialmente o $ue a Igrea sempre ensinou ou ainda o o+scurecem,reduzem ou o alteram& /sses erros ormigam em todos os te!tos B e sote!tos $ue tratam, em geral, de #erdades undamentais B nos $uais oconclio $uis e!por sua prpria doutrina, sua pes$uisa ou %re-meditao% datradio sagrada e do ensino da IgreaC %/ste onclio do Vaticano perscruta(scrutatur) a tradio sagrada e a santa doutrina da Igrea de onde tira algono#o (nova) em constante acordo (congruentia) com o #el*o% (Dignitatis*umanae)& leitor $ue nos seguir nesta Dinopse ulgar" se esta armaocorresponde H realidade&

    s erros de doutrina concernemC

    1& a noo da Kradio e da #erdade catlica;2& a Danta Igrea e a Dantssima Virgem;E& a Danta 'issa e a Danta Uiturgia;M& o sacerdcio;5& a /ncarnao e a edeno, a noo do *omem;6& o reino de >eus;

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    N& o matrimWnio e a condio da mul*er;T& os mem+ros das seitas, *er0ticos e cism"ticos (ditos Xirmos separadosY);9& as religi.es no crists;1A& a poltica, a comunidade poltica, a relao entre a Igrea e o /stado;11& a li+erdade religiosa, o papel da conscincia indi#idual&

    B, O( -))o( na pa($o)al

    E" (%"3%o(- p-)"an-n$- &o" 4-)5$%&o( - &%("#$%&o(&

    s erros na pastoral consistem essencialmente em propor uma pastoral ruim;m" por$ue p.e em pr"tica os erros doutrinais do conclio, ou ao menoscontradiz ou altera totalmente ou parcialmente a pastoral tradicional daIgrea, ou se re#ela em si contraditria&

    >e um ponto de #ista geral, toda pastoral proposta pelo Vaticano II 0corrompida por$ue est" undada so+re a modernizao (aggiornamento),$uer dizer, so+re o princpio do di"logo com o erro, em lugar do di"logo coma$uele $ue est" em erro, para o con#erter&

    /!poremos os erros pastorais da seguinte maneira& 7rimeiramente aremos(seco 12) uma an"lise sucinta das aprecia.es irreais so+re o *omem eso+re o mundo, isentas de reerncia eeti#a ao ensinamento da Igrea e aopensamento catlico, desen#ol#idas essencialmente na Gaudium et .pese$ue constituem como $ue o undamento terico de uma grande parte dapastoral conciliar& >aremos em seguida alguns e!emplos da m" pastoralproposta seguindo os princpios contidos na Gaudium et .pese nosdocumentos doutrinais&

    8 partir desses e!emplos (seo 1E), #eremos como a pastoral do Vaticano IIse articula sempre em torno de duas lin*as diretrizes undamentais, ligadasuma H outraC

    1& a adaptaodo clero, em todos seus componentes, H cultura moderna e

    contemporJnea so+ todas as suas ormasC *umanistas, cienticistas,t0cnicas, artsticas;2& a colaborao%ecum&nica% dos padres e dos 0is com os %irmosseparados%, com as outras religi.es, com todos os *omens, no paracon#ert-los H #erdadeira e nica 0, mas para concorrer com eles aoprogresso e H unidade do gnero *umano&

    8l0m disso, o ecumenismo, compreendido e#identemente no sentido do art& Tda Lumen Gentium e nos art& 1 a M da Unitatis :edintegratio, 0 proclamado

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    #erdadeiro princpio geral da pastoral no art& 2M daUnitatis :edintegratioC %;4onc/lio dese-a instantemente 5instanter eoptat6 0ue as iniciativas 5incepta6dos flhos da ,gre-a cat"lica progridam unidas 5coniunta progrediantur6 's dosirmos separados%& /ste con#ite H sim+iose permanente com os *er0ticos eos cism"ticos oi naturalmente acol*ido e posto em pr"tica, o $ue nospermite armar $ue os des#ios ecumnicos na cele+rao do culto e napastoral, *oe to espal*ados, tm suas razes no conclio e no no ps-conclio&

    O( -))o( na pa($o)al &on&-)n-n$-(C

    12& a interpretao da signicao do mundo contemporJneo;1E& os aspectos da Danta Uiturgia;1M& os aspectos do estudo e do ensino da doutrina;15& a ormao dos religiosos e dos seminaristas;

    16& a ormao e as direti#as dadas aos mission"rios;1N& as direti#as dadas para o apostolado dos leigos;1T& a modernizao da educao

    oncluso

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    A 6 E))o( o+$)%na%(

    7 6 ERROS CONCERNENTES A NOO DA TRADIO E DA VERDADECAT8LICA

    1&A Sma noo errWnea da Danta Kradio como conunto de ensinamentosgraas ao $ual a Igrea %no curso dos s0culos tende sempre para a plenitudeda #erdade di#ina (ad plenitudinem divinae veritatis iugiter tendit), at0 $ueas pala#ras de >eus rece+am nelas sua consumao% (Dei VerbumT)& omose a Kradio $ue guarda o depsito da F0 desde o tempo da pregao dos8pstolos no possusse " a plenitude da #erdade di#ina omo se pudesse*a#er alguma coisa para a acrescentar ou alguma coisa para modicar&

    1&1& 8 incr#el armao, contr"ria ao senso comum como a toda tradio,

    armao segundo a $ual a Igrea de#e ser su+metida a uma %reormapermanente% (vocatur a 4hristo ad hanc perennem reormationem 0ua ipsa%%%

    perpetuo indiget), reorma $ue de#e implicar tam+0m %na maneira deenunciar a doutrina, $ue 0 preciso distinguir com cuidado do depsito da 0(0ui ab ipso deposito fdei sedulo distingui debet) (Unitatis :edintegratio6; c&igualmente Gaudium et .pes62)& /sse princpio " tin*a sido proclamado nas#ers.es em lngua #ulgar da 8locuo inaugural de 3oo 44III de 11 deutu+ro de 1962 e mais tarde retomada te!tualmente por este 7apa& 'asisso " ora condenado por Do 7io 4 ()ascendi, 19AN O11, c; Lamentabili,19AN, 6E e 6M, >P 2A6M-5 Q EM6M-5) e por 7io 4II (Rumani Leneris 195A, 88D195A 565-566)&

    1&2& 8 proposioC %a #erdade s se imp.e pela ora da prpria #erdade (nisivi ipsius veritatis) $ue penetra o esprito com tanta doura $uanto poder%(Dignitatis *umanae1), proessado pelo conclio para usticar a li+erdadereligiosa, 0 totalmente alsano $ue concerne Hs #erdades do atolicismo, "$ue estas, en$uanto #erdades divinitusre#eladas, ultrapassam a medida denossa inteligncia, no podem ser cridas sem a auda da Lraa (e 0 por isso$ue sempre se ensinou $ue a um dom de Deus)& 8l0m disso, essa

    armao nega de ato as conse$ncias do pecado original so+re ainteligncia e a #ontade, eridas e enra$uecidas por ele e por isso inclinadosao erro&

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    9 6 ERROS CONCERNENTES A SANTA IGREJA E A SANT:SSIMA VIRGEM

    2&A Sma alsa noo da Danta Igrea (con*ecida como erro do subsistit in)C 8Igrea no 0 mais conce+ida como a nica e #erdadeira Igrea do risto (assim

    como sempre oi ensinado), " $ue a %Igrea do risto% B ousaram escre#er B%su+siste% na Igrea atlica assim como su+siste %pelo dom de >eus% em%mltiplos elementos de santicao e de #erdade% $ue so e!teriores a ela(Lumen GentiumT; e maisC Dignitatis *umanae1; Unitatis :edintegratioE)&

    Isto implica em armar, contra o dogma da 0, $ue pode *a#er sal#ao paraas almas ora da Igrea atlica $ue, portanto, no 0 mais o nico %meio desal#ao%, e $ue as comunidades *er0ticas e cism"ticas so elas tam+0m%instrumento de sal#ao% (U:E), apesar de suas %decincias%, por$ue o/sprito Danto no recusa se ser#ir delas como meios de sal#ao cua ora

    deri#a da plenitude de graa e de #erdade $ue oi conada H Igrea atlica(U:E cit&)&

    >ei!a-se por en$uanto para a Igrea atlica %toda a plenitude dos meios desal#ao% " $ue ela 0 generale auilium salutis, %o meio geral da sal#ao%(ib&)& ontudo a Igrea passa assim de nico meio de sal#ao para simples%meio geral% (e!presso o+scura), $ue ornece %toda a plenitude dos meios desal#ao%, mas somente a plenitude e no mais a unicidade destes& Issosignica $ue in mente 4oncilii, e!istem meios, por assim dizer, menos plenosmas $ue contudo conerem a sal#ao; sal#ao $ue, em si, no pode sermenos plena " $ue no se pode conce+er se sal#ar pela metade; meiosesses $ue se encontrariam unto aos irmos ditos %separados%, uma #ez $ueestes ltimos gozariam da assistncia do /sprito Danto, no en$uantoindi#duos, mas en$uanto comunidades separadas de *er0ticos e decism"ticos&

    /ncontramo-nos em ace de um erro teolgico maniesto, " $ue ascomunidades %separadas% o so precisamente por$ue recusaram aassistncia do /sprito Danto para correrem atr"s de seus prprios erros, os

    $uais as conduziram H separao& /sta no#a doutrina do onclio 0, al0mdisso, incoerente no plano lgico, pois no se compreende como meios desal#ao $ue comportariam %decincias%, menos plenos do $ue os da Igreaatlica, podem dar a mesma sal#ao $ue a$ueles oerecidos por estaltimaC a meios desiguais de#eriam corresponder resultados desiguais, no omesmo resultado&

    Nota sobre a declarao "Do"%n+( I-(+("

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    @umerosos catlicos se alegraram com a Declaratio%Dominus ,esus% (8>2AA1), $ue rearmou o %subsist in% da Igrea de risto na Igrea atlica e oprincpio pelo $ual a Igrea atlica 0 a nica a possuir a %plenitude% dosmeios de sal#ao& @o entanto, para estar conorme ao depsito da 0,a Declaratiode#eria dizer $ue a Igrea do risto su+siste unicamente naIgrea atlica, no lugar de dizer B em pereito acordo com LumenGentiume Unitatis :edintegratioB $ue a %Igrea do risto, apesar dasdi#is.es entre os cristos, continua a e!istirplenamente somentena Igreaatlica% (>3 16)& Z o ad#0r+io %plenamente% $ue no se pode manter, " $ue$uer signicar $ue a Igrea do risto continuou e continua a e!istir, mesmono plenamente, nos %elementos% $ue, apesar de se ac*arem ora da Igreaatlica, contudoconerem a sal#ao& Z ustamente essa noo $uecontradiz o dogma +ilimenar do 3 12,1E,1M& s %elementos% de #erdade ede santicao supostamente presentes nas comunidades de *er0ticos e decism"ticos tm, pois, seuparalelonas %sementes do Ver+o% as $uais $ueremimaginar $ue esto presentes no paganismo antigo e moderno e nas religi.es$ue se auto-proclamam re#eladas&

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    8 alsa doutrina das %semina Ver+i% deri#a de uma manipulao dopensamento dos 7adres da Igrea (so 3ustino e lemente de 8le!andria), $uetin*am #isto nas intui.es de certas #erdades especulati#as e 0ticas,pr!imas da ordem moral esta+elecida pelo #erdadeiro >eus no mundo e no*omem, por parte de certos lsoos (7lato, 8ristteles) e de certos poetasgregos, como uma %semente do Ver+o di#ino%; recon*ecimento limitado Hs

    ustas intui.es de certos lsoos e poetas, mas nunca atri+udo H religiopag, considerada desde sempre, de acordo com a /scritura, como %culto dodem>nio% (Dl 95; I or 1A,2A)& Foi a %@o#a Keologia% $ue incluiuar+itrariamente a religio pag na atestao dos 7adres (c& Le .el de la +erre,ET, outono 2AA1, p& 1-M)&

    erro do Vaticano II permanece, pois, na declarao Dominus ,esus&ontinuam a ensinar $ue as comunidades *er0ticas e cism"ticas azem parteda %Igrea do risto%, se +em $ue gozando e sesede (supostos) meios de

    sal#ao $ue apresentam %decincias%, e $ue seriam, portanto, menosplenos, se ac*ando por essa razo em uma posio de inerioridade emrelao H Igrea atlica; inerioridade $ue, no entanto, no eercein?uenciano $ue concerne H o+teno da sal#ao B inerioridade,portanto, meramente te"rica& Kudo isso 0 a+surdo e incoerente e representa anegao da #erdade de 0 di#ina e catlica segundo a $ual s a Igreaatlica 0 a nica e #erdadeira Igrea do risto, imut"#el e el nos s0culos, eora dela no *" sal#ao (>P TA2, ET66-ETN2)&

    2&1& 8 o+scura noo de %Igrea do risto% como %mist0rio trinit"rio%, ao+scura eclesiologia trinit"ria, segundo a $ual *" uma sucesso da Igrea do7ai para a Igrea do Fil*o e, portanto, para a Igrea do /sprito Danto (LumenGentium2-M); noo descon*ecida do depsito da 0 e graas H $ual,deormando santo Irineu (adv% *aer& III, 2M,1), se proessa a+ertamente umreu#enescimento e uma reno#ao da Igrea por o+ra do /sprito Danto,como se esti#0ssemos em uma terceira idade nal da prpria Igrea (LGM);perspecti#a $ue parece rearmar erros de 3oa$uim de Fiore condenados peloonclio de Uatro (1215), d0cimo segundo da s0rie de conclios ecumnicos(>P ME1-E Q TAE-TAN)&

    2&2& Sma noo errWnea da colegialidade, uridicamente anormal poiscomporta, contra a Kradio e a constituio da Igrea, dois titulares daautoridade suprema de urisdioC o Do+erano 7ontce e o col0gio dos

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    (4DET, Mo&), e $ue se #em recon*ecer uma larga autonomia em numerososdomnios tradicionalmente reser#ados H competncia e!clusi#a da Danta D0(c& inra, E&M, 1E&6, 1M&A, 15&9)&

    2&E& Sma representao gra#emente errada e am+gua da denio

    tradicional da Igrea como %orpo mstico do risto% no artigo N daconstituio Lumen Gentium$ue l*e 0 consagrada& /eti#amente, pode-se lerali $ue %o Fil*o de >eus, na natureza *umana H $ual est" unido, alcanando a#itria so+re a morte por sua morte e sua ressurreio, resgatou o *omem e otransormou para dele azer uma no#a criatura (hominem redemit et innovam creaturam transormavit) (c& Lal& 6,15; II or& 5, 1N)% (LumenGentiumN)&

    7arece $ue se considera a$ui a redeno como-( tendo tido lugar para cadahomem, a partir do momento em $ue se declara $ue o *omem oi

    transormado %em uma no#a criatura% no por$ue acreditou no risto, nempor$ue se con#erteu, tornou-se cristo com a auda do /sprito Danto, nempor sua 0 e suas o+ras sustentadas pela Lraa (como aparece claramenteem Lal& 6, 15 e II or 5,1N impropriamente citadas pelo onclio), mas pelo

    pr"prio ato da nima, ca#alo de +atal*a da %@o#a Keologia% (c& O5&A e 5&1 desta sinopse),$ue az total a+strao do papel do li#re ar+trio, da 0 e das o+ras para ao+teno da sal#ao& /#identemente, $uiseram assimilar, sic et simpliciter,o %orpo mstico do risto% ao gnero *umano (c& Lumen Gentium1)&

    2&M& utra alsa noo da IgreaC conce+-la como %po#o de >eus% e no como%orpo mstico do risto% (Lumen Gentium9-1E)& /sta denio, de um lado,toma a parte pelo todo, $uer dizer, toma o %po#o de >eus% mencionado em I7edro 2,1A, pela totalidade da Igrea, $uando se trata de uma e!presso delou#or dirigida por so 7edro aos eis con#ertidos do paganismo (%V"s 0ueoutrora no reis seu povo! mas agora sois povo de Deus%), e $ue conduz auma #iso %democr"tica%, %comunit"ria% da prpria Igrea, #iso totalmente

    estran*a H Kradio atlica, mas pr!ima, ao contr"rio, da maneira de sentirdos protestantes *er0ticos& 7or outro lado, essa denio inclui tambmnanoo de %po#o%, e portanto em uma desa+itual e indeens"#el perspecti#a%comunit"ria%, a *ierar0uia, cuos elementos so considerados %mem+ros% do%7o#o de >eus% (Lumen Gentium1E) e a este ttulo parecem participar com o%po#o% do orpo mstico do risto&

    /ssa alsa noo do %po#o de >eus% est" so+reposta H noo ortodo!a do%orpo mstico%, no $ual se participaria agora dentro do coleti#o representadopelo %po#o de >eus%& @esta tica, o sacerdcio perde seu sentido autntico,

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    por$ue se torna uma simples uno do %po#o de >eus%, $ue 0 e!ercida so+as duas ormas do %sacerdcio comum dos 0is% e do sacerdcio %ministerial%ou %*ier"r$uico% ($ue 0 o #erdadeiro sacerdcio, o dos padresC so+re esteponto de #ista #er inraOM&1, M&E)&

    2&5& o+scurecimento da noo da santidade da Igrea, $ue pertence aodepsito da 0& U-se, eeti#amente, $ue a %Igrea do risto B @& da &G, $ueencerra em seu seio os pecadores, $ue 0 santa e, ao mesmo tempo, semprede#e ser puricada, procura sem cessar a penitncia e a reno#ao% (LumenGentiumT), o $ue 0 um erro teol"gico evidente, " $ue 0 o pecador $ue temnecessidade de puricao e no a Igrea, graas ' 0ualo pecador a o+t0m&

    8 santidade e a pereio pertencem H Igrea atlica, en$uanto orpomstico do risto, undada por /le e go#ernada por interm0dio do /spritoDantoC e o mesmo #ale para o depsito da 0 e os Dacramentos, dos $uais a

    Igrea tem a guarda& /las tm para ns um #alor religioso, metasico eteolgico $ue as altas dos *omens da Igrea ou dos 0is no podem edefnitionemanc*ar& Z, portanto, completamente errado escre#er, nissopersistindo, $ue a$ueles $ue se conessam %se reconciliam com a Igrea $ueseu pecado tin*a erido (0uam peccando vulnaverunt)% (Lumen Gentium11)ou $ue a Igrea 0 %aureolada por uma santidade #erdadeira mas impereita%(Lumen GentiumMT) por causa do pecado $ue a ere continuadamenteC 0errado por$ue o pecado oende a >eus, mas ere e portanto pre-udicasomenteH$uele $ue o comete e isso 0 to #erdade $ue a pena s se aplica aele (o 3ulgamento 0 indi#idual)& 8 Igrea atlica, en$uanto tal, no pode sererida pelo pecado de um de seus mem+ros, muito menos ainda o depsitoda 0&

    2&6& Sma deormao antropocntrica da noo de pecado, " $ue se arma,no m do artigo 1E da Lumen Gentium, $ue %o pecado 0, por m, umadiminuio do prprio *omem na medida em $ue o impede de c*egar H suaprpria plenitude (a plenitudine conse0uenda eum repellens)%, no lugar dedizer $ue ele %o impede de alcanar sua sal#ao%, como se a %plenitude% do*omem, a ausncia de contradi.es consigo mesmo, ossem #alores

    principais e mais ainda constituti#os da noo de pecado $ue, ao contr"rio, 0a oensa eita a >eus, pela $ual merecemos a usta sano, compreendendonela a danao eterna& /sta 0 uma #erdade de 0 $ue no oi lem+rada peloonclio em nen*um de seus te!tos&

    2&N& 8 atri+uio H Danta D0 de uma no#a misso, $ue no corresponde ao$ue sempre oi ensinadoC realizar a unidade do gnero *umano (#& supra,so+re a alocuo de a+ertura de 3oo 44III)& Lumen Gentiumarma $ue %aIgrea do risto% 0 %um sinal e um meio de operar a unio ntima com >eus ea unidade de todo o gnero *umano% (Lumen Gentium1)& 8o processo de

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    unicao do mundo $ue se considera#a ento em curso de realizao, aIgrea de#eria trazer sua contri+uio permitindo ao mundo atingir%igualmente sua plena unidade no risto% (ibidem)& / isto no tin*a nada deespantoso, " $ue %promo#er a unidade% do gnero *umano B escre#ia-se B%corresponde H misso ntima da Igrea% (Gaudium et .pesM2)& 'as no setrata de uma unidade em uno da sal#ao das almas, unidade a seratingida portanto pela con#erso ao atolicismo (como $ual$uer ingnuopoderia e#entualmente pensar), pois essa unidade parece simplesmenteresultar da %ntima unio com >eus% de todo o gnero *umano en0uanto tal&/ esta noo 0 introduzida nos te!tos do onclio graas a umareinterpretao *eterodo!a, tpica da %@o#a Keologia%, dos dogmas da/ncarnao e da edeno, su+#ertidos at0 deles se retirar uma noo dita%o+eti#a% da edeno se realizando, graas H /ncarnao, em todos os*omens, independentemente de sua conscincia e de sua #ontade, como seeles ossem cristos %anWnimos% (#& supra, so+re a alocuo de a+ertura de

    3oo 44III, e inraseo 5)&

    'as %a misso ntima da Igrea%, 0 a$uela $ue l*e deu @osso Den*orressuscitadoC %ide e ensinai a todos os po#os, +atizando-os, etc% ('t 2T,19)C$uer dizer, con#erter ao risto o maior nmero poss#el de almas antes da7arusia, sem se preocupar em realizar a unidade do gnero *umano, ideal$uim0rico, intrinsecamente anticristo, por$ue 0 uma orma de di#inizao do*omem, $ue se procura e!altar e contemplar na Snidade, ideal importado dalosoa do Iluminismo e proessado com de#oo pela ranco-maonaria&

    2&T& 8 noo segundo a $ual a Dantssima Virgem %progride no camin*o da 0%(Lumen Gentium5T), como se /la no ti#esse sa+ido depois da 8nunciao$ue 3esus era o Fil*o de >eus, consu+stancial ao 7ai, o 'essias anunciado&

    2&9& Sma outra noo gra#emente insuciente da Igrea, por$ue a reduz aapenas seu aspecto sociolgico, descriti#o, de simples %associao de*omens (societas hominum) tendo o direito de #i#er, na sociedade ci#il,segundo os preceitos da 0 crist% (Dignitatis *umanae1E), dei!ando cair noes$uecimento sua natureza de societas genere et iure perecta, conorme sua

    instituio di#ina e o m supremo para o $ual ela tende, %tanto $uesuapotestas0 muito superior a todas as outras e no pode ser consideradacomo inerior ao poder ci#il, nem l*e ser su+metida de modo algum% (Ueo4III ,mortale Dei1TT5, >P 1T65 Q E16N)& /sta doutrina tradicional do primadoe dapotestas indirectada Igrea so+re a sociedade ci#il e so+re o /stado,Vaticano II tratou cuidadosamente de no rearmar&

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    ; 6 ERROS CONCERNENTES A SANTA MISSA E A SANTA LITURGIA

    E&A& 8 adoo da o+scura noo do %mist0rio pascal%, ca#alo de +atal*a dano#a teologia& 8 redeno se teria realizadopraecipue%no mist0rio pascal da

    pai!o, da ressurreio e da ascenso% do risto (.acrosantum 4oncilium 5);portanto ela no resultaria mais, principalmente, de sua ruci!o, do #alor$ue esta ruci!o tem de sacri/cio epiat"riopelo $ual a ustia di#ina oisatiseita& 8l0m disso, a Danta 'issa ca identicada ao %mist0rio pascal%, "$ue o onclio declara $ue a Igrea, desde os primeiros tempos, sempre sereuniu em assem+l0ia %para cele+rar o mist0rio pascal% (D 6) e $ue ela%cele+ra o mist0rio pascal todos os oita#os dias% (D 1A6)&

    /m seguida se diz $ue pelo +atismo %os *omens so en!ertados no mist0riopascal do risto% (D 6), e no $ue /le os az entrar na Danta Igrea, como se

    %o mist0rio pascal% osse a mesma coisa $ue a Igrea, o orpo 'stico doristo& Krata-se de uma denio vaga! indeterminada! irracional$uepermite,precisamente por essas caracter/sticas, alterar a signicao daredeno e da 'issa, ocultando a natureza sacrical e e!piatria destaltima, pondo o acento na ressurreio e na ascenso, no risto Llorioso,contra o dogma de 0 armado em Krento&

    E&1& 8 denio reticente e incompleta da Danta 'issa como %reeiodurante a $ual se rece+e o risto% e memorial da morte e da ressurreio doDen*or (morte e ressurreio colocadas no mesmo plano), sem a menormeno do dogma da transu+stanciao e do car"ter de sacriciopropiciatrio da prpria 'issa (D MN, 1A9)& 7or causa deste silncio, essadenio cai no caso condenado solenemente por D&D& 7io VI em 1N9M, porser %perniciosa, inel H e!posio da #erdade catlica so+re o dogma datransu+stanciao, a#or"#el aos *er0ticos% (onst& 8post&=uctorem fdei, >P1529 Q 2629), e introduz uma alsa concepo da Danta 'issa, concepo$ue, em seguida, ser#e de undamento H no#a liturgia deseada pelo onclio,graas H $ual os erros da %@o#a Keologia% c*egaram at0 os 0is&

    8 cor protestantedessa denio da Danta 'issa aparece de modo aindamais claro no artigo 1A6 da constituio .anctorum 4onciliumC %a Igreacele+ra o mist0rio pascal todo o oita#o dia, $ue 0 c*amado com usteza o diado Den*or ou domingo& /eti#amente, nesse dia os 0is de#em se reunir para0ue! ouvindo a palavra de Deuse participando da /ucaristia, eles selembremda pai!o, da ressurreio e da glria do Den*or 3esus e rendamgraas a >eus, etc%& te!to latino mostra sem som+ra de d#ida $ueo fmda Danta 'issa 0, segundo D, o memorial e o lou#orC %*risti deles inunum con#enire de+entut#er+um >ei audientes et /uc*aristiamparticipantes, memores sint(&&) et gratias agant(&&&)%& Ver tam+0m, como

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    pro#a,=d Gentes1MC os catecmenos participam da Danta 'issa, $uer dizer$ue eles %cele+ram com todo o po#o de >eus o memorial da morte e daressurreio do Den*or%, onde se constata $ue a Danta 'issa0 simplicitero memorialda morte e da ressurreio do risto, cele+rada portodo o po#o cristo& @em a menor meno do Dacricio reno#ado de modoincruento para a e!piao e perdo de nossos pecados&

    No$a'

    3" se encontra nestes artigos a denio da 'issa $ue ser" dada em seguidapelo unesto artigo N do ,nstitutio Novi Missalis :omani(1969), ainda em#igorC %8 eia do Den*or ou 'issa 0 asanta assembliaou reunio do po#o de>eus $ue se rene sob a presid&ncia do padre para celebrar o memorial do.enhor%; denio $ue, na 0poca, suscitou protestos to angustiados $uantointeis de numerosos 0is e padres e a c0le+re tomada de posio dos

    cardeais

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    E&E realce particular atri+udo H %Uiturgia da pala#ra%, alcance no maislimitado H pregao, ao sermo, mas considerado capaz de realizar e seseapresena do risto na Danta 'issa % ristoG est" presente em sua pala#ra,por$ue 0 /le $ue ala $uando se lem na Igrea as /scrituras Dantas%&(.acrosantum 4onciliumN)& 8 pala#ra 0 um dos sinais sens#eis pelos $uais %asanticao do *omem 0 signicada e 0 realizada G de uma maneira prpriapara cada um deles% (D N; #& tam+0m D 1A)& /sta 0 a razo pela $ual anecessidade da %pregao da pala#ra% #ale especialmente %para a liturgia dapala#ra na cele+rao, onde esto insepara#elmente unidos (inseparabiliteruniuntur) o anncio da morte e da ressurreio do Den*or, a resposta do po#o$ue escuta, a prpria o+lao do risto selando com seu Dangue a @o#a8liana e a comun*o dos cristo nessa o+lao pela orao e a recepo dosacramento% ()resb@terorum ;rdinisM)&

    >eduz-se claramente desta passagem, no mnimo tortuosa, assim como dos

    te!tos " citados, $ue %a /scritura assim considerada no tem mais como mprprio a instruo da 0, de onde decorre a e!perincia mstica, consideradacomo capaz de produzir o alimento cogniti#o da 0% (Frat& Dac& Do 7io 4, ;

    problema da reorma lit7rgica% = Missa do Vaticano ,, e de )aulo V,)&oncepo irracional e de origem protestante em desacordo com o depsitoda 0, " $ue conduz a considerar a Danta 'issa como um simples alimentoespiritual do coletivo dos fis%

    E&M& 8 des#alorizao inde#ida da 'issa dita %pri#ada%, $ue sempre oiadmitida pela Danta Igrea, cele+rada sem a presena e a participao ati#ados 0is, mas %de modo indi#idual e $uase pri#ada%, des#alorizaoe!pressamente desapro#ada por 7io 4II na Mediator Dei (88D, E9 (19MN) 556-55N, >P 2EAAQET5E)& /sta des#alorizao est" contida na armao conciliarsegundo a $ual %uma cele+rao comunal% da Danta 'issa e dosDacramentos %de#e pre#alecer na medida do poss#el% (D 2N)& (Uutero oiparticularmente *ostil H %missa pri#ada%, e, estran*amente, atri+ua ao dia+oa inspirao $ue tin*a tido de com+at-la)&

    E&5& 8 adaptao do rito H cultura proana, ao temperamento e Hs tradi.es

    dos di#ersos po#os, H sua lngua, sua msica, sua arte, pela criati#idade ee!perincias litrgicas (D EN,ET,E9,MA,9A,119) e pela simplicao doprprio rito (D 21,EM) contra o constante ensino do 'agist0rio segundo o$ual ca+e H cultura dos po#os se adaptar Hs e!igncias do rito catlico, sem$ue se ten*a de conceder o $ue $uer $ue sea H criati#idade ou H e!perinciaou aos modos de sentir do *omem do D0culo&

    E&6& 8 competncia no#a e inaudita atri+uda Hs onerncias episcopais emmat0ria litrgica, compreendendo uma ampla aculdade de e!perimentarno#as ormas de culto (D 22 O2, E9, MA), contra o constante ensinamento do

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    magist0rio, $ue sempre reser#ou ao Do+erano 7ontce toda competncianessa mat0ria e sempre oi *ostil a $ual$uer ino#ao no domnio litrgico (#&Lregrio 4VI ,nter Gravissimas, E de e#ereiro de 1TE2)&

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    eusY, com o $ual se $uer ar+itrariamente identicar a Igrea (c& O2&M)& U-se

    eeti#amente em Lumen Gentium$ue X&&& o 7o#o de >eus no apenas serene a partir de di#ersos po#os, mas se comp.e de di#ersas categoriasdierentes (e variis ordinibus con?etur)& /eti#amente, e!iste entre seusmem+ros (membra) uma di#ersidade, sea nos cargos (oAcia), certosmem+ros ocupando uno sagrada (sacro ministerio) em #ista do +em deseus irmos, sea ainda em um estado de #ida e de orientao em $uemuitos, #i#endo em um estado religioso, tendem H santidade por uma #iamais rigorosa e estimulam seus irmos por seu e!emplo&Y (LG1E)

    8 Xuno sagradaY 0, portanto, conce+ida como um XordoY do Xpo#o de

    >eusY, termo $ue literalmente e!prime a id0ia de classe, de ordem, deestado, em si e no interior de uma entidade maior, da $ual ele representa,segundo a mensprogressista $ue oi imposta pelo onclio, no somenteumaparte, mas tam+0m e so+retudo uma uno(termo $ue no teme$ui#alente em latim)& /ssa XunoY se realiza em dierentes XoAciaY ouXmuneraY ()resb@terorum ;rdinis2,M)& /la 0 oAciume,portanto, m7nusantes mesmo de serpotestas(lem+rada em di#ersas partes,mas ausente da noo especca da XunoY sacerdotal)& 'as deste modo, opadre no 0 mais opadre de Deus, ele 0, ao contr"rio, opadre do povo deDeus, $ue o legitima na sua XunoY&

    Isto 0 contr"rio a toda a tradio e H constituio di#ina da Igrea (c& D&/& >&

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    8pstolos) e os ormou am de $ue, por sua #ez, eles ormassem os cristos&/le escol*eu Deus XministrosY antes mesmo $ue e!istisse uma Xcomunidadedos cristosY& /le no constituiu a milcia crist comeando pelos simplessoldadosC comeou pelos ociais, am de $ue estes ormassem os soldados(como 0 o caso em todos os e!0rcitos +em ordenados)&

    M&2& 8 ilegtima e$ualizao do sacerdcio no sentido prprio (ditoXministerialY ou X*ier"r$uicoY) com o Xsacerdcio comum dos 0isYno artigo1A de Lumen Gentium& /eti#amente, l-se ali $ue Xo sacerdcio comum dos0is e o sacerdcio ministerial ou *ier"r$uico se se dierenciamessencialmente (essentia) e no somente em grau, so, no entanto,ordenados um ao outro (ad invicem tamen ordinantur), " $ue tanto um comoo outro participa a seu modo do nico sacerdcio do risto&&& (LG1A cit& e 62)&

    8s duas ormas de Xo nico sacerdcio do ristoY so assim colocadas no

    mesmo plano& @o se ala mais em Xsu+ordinaoY, mas em XordenaorecprocaYC trata-se de duas un.es e#identemente parit"rias de Xum nicosacerdcio do ristoY& /sta e$ualizao, $ue " 0 em si contr"ria ao depsitoda 0, parece esconder uma subordinaodo sacerdcio X*ier"r$uicoY ao dos0is, " $ue os 0is parecem constituir, para o onclio, o Xpo#o de >eusY nosentido prprio e $ue o sacerdcio 0 legitimado en$uanto 0 uma simplesXunoY& 8l0m disso a dierena de essncia e de grau entre os doissacerdciosnunca eplicadaC permanece no estado de simples enunciao#er+al&

    M&E& 8 denio insuciente do padre& s padres (presb@teri) soconsiderados antes de tudo por sua $ualidade de Xcooperadores dos +isposY();M)C X8 uno (oAcium) dos padres, en$uanto est" unida (coniunctum) Hordem episcopal, participa da autoridade (auctoritatem) pela $ual o prprioristo constri, santica e go#erna seu orpoY ();2; #er tam+0m LG2T)&

    Vaticano II parece $uerer, por assim dizer, comprimira gura do padre noXpo#o de >eusY, diminuindo, de um lado, o mais poss#el sua dierena comos 0is e, considerando, de outro, so+retudo sua $ualidade de su+ordinado

    XcooperadorY do +ispo&

    M&M& 8 alsa armao, contr"ria a toda a Kradio assim como ao onclio deKrento (Desso 44III, cap& I, >P 95NQ1N6M), segundo a $ual, entre as Xun.esYsacerdotais, o primeiro lugar ca+e H pregao e no H cele+rao da Danta'issaC X&&& os padres, como cooperadores dos +ispos, tm por primeira uno(primum habent oAcium) anunciar o /#angel*o de >eus a todos os *omensY();M)&

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    8 'isso do padre se dene, ao contr"rio, em primeiro lugar, Xpelo poder deconsagrar, oerecer e distri+uir o Xorpo e DangueY do risto e em segundolugar pelo Xpoder de perdoar ou reter os pecadosY (Krento, cit&)& 8 pregaono 0 necess"ria para a denio da gura do padre& $ue pensar dosgrandes santos cua misso se realizou, so+retudo, pelo minist0rio daconsso como, por e!emplo, Do Ueopoldo de 7"dua e o santo 7adre 7io de7ietrelcinaC $uantas prega.es tero eito em suas #idas=

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    =, ERROS CONCERNENTES A ENCARNAO> A REDENO> A NOODE ?OMEM,

    5&A& Um conceito errado da eus est" dealgum modo unido a todo *omem (cum omni homine 0uodammodo .e univit)(Gaudium et .pes22), como se a segunda 7essoa da Dantssima Krindade,encarnando-De em um *omem real, em um indi#duo $ue e!istiu*istoricamente, estaria, por isso mesmo, unido a todos os outros *omens, ecomo se cada *omem, s pelo ato de ser *omem, de ter nascido, seencontraria unido ao risto, sem o saber& >esta maneira, se deorma a nooda Danta Igrea, $ue no 0 mais o Xorpo mstico do ristoY e portanto doscrentes em risto, dos +atizadosC o Xpo#o de >eusY, $ue 0 a Igrea (do

    XristoY), tende a coincidir, sic et simpliciter, com a *umanidade&

    5&1& Um conceito errado da :edeno&

    /eti#amente, se l em Lumen Gentium$ue Xna natureza *umana $ue a siuniu o Fil*o de >eus, alcanando #itria so+re a morte por sua morte e suaressurreio, /le resgatou o *omem e o transormou para dele azer umano#a criaturaY (Lumen GentiumN)& 8$ui, a redeno no est" apresentadacorretamente, $uer dizer, como possi+ilidade dada a todo *omem pela/ncarnao e pelo Dacricio da ruz de @osso Den*or, possi+ilidade perdidapara sempre para $uem no se torna ou no $uer se tornar sinceramentecristo, sal#o nos casos de ignorJncia in#enc#el (s >eus con*ece o nmerodeles), onde a Lraa age por interm0dio do +atismo de deseo& 8 redeno 0considerada como " realizada para cada *omem, a partir do momento em$ue se declara $ue o *omem oi transormado Xem uma no#a criaturaY nopor$ue se tornou cristo com a auda do /sprito Danto, so+ a moo daLraa atual, mas s pelo ato do ad#ento da /ncarnao e da Xmorte eressurreioY do risto& Z a teoria +em con*ecida dos cristos anWnimos, "apresentada por

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    /ssa alsa doutrina nega o ato do pecado original, por$ue o dogma da 0 nosensina $ue os *omens no possuem a Lraa ao nascer, tendo *erdado opecado original com o $ual #m ao mundo&

    5&2&= ealtao in-ustifcada e no cat"lica do homem en0uanto tal&

    /eti#amente, se arma $ue o risto se encarnando, Xmaniesta plenamenteo *omem a si mesmo e l*e desco+re a su+limidade de sua #ocaoY,ele#ando Xa natureza *umanaY a uma Xdignidade sem igualY (G.22)& omose @osso Den*or no ti#esse #indo nos sal#ar do pecado e da danaoeterna, mas nos azer tomar XplenamenteY conscincia da Xdignidade semigualY $ue seria por natureza inerente ao *omem

    8 armao do onclio contradiz a+ertamente o ensino constante da Igreasegundo o $ual 3esus #eio ao mundo para salvaro *omem e no, certamente,

    para o ealtar, mas para $ue tome XplenamenteY conscincia do ato de $ueele 0 um pecador condenado H danao eterna se no se arrepender e no secon#erter a /le& @o se trata de redesco+rir uma Xdignidade sem igualY

    5&E& maniesto erro teolgico contido no artigo 2M de Gaudium et .pesondese pode ler $ue o *omem 0 a Xnica criatura so+re a terra $ue >eus $uis porela mesma (hominem! 0ui in terris sola creatura est 0uam Deus propterseipsam voluerit)Y, como se o *omem possusse um #alor tal $ue esse #alorteria induzido >eus a cria-lo (omano 8merio ,ota Unum)&

    8$ui colocamos o dedo na re#ira#olta antropocntrica eita por Vaticano II&Krata-se de uma armao maniestadamente a+surda e incompat#el com aprpria noo de criao di#ina a partir do nada, $ue constitui um dogma de0& >eus innitamente usto (sempre oi ensinado), criou todas as coisas,inclusi#e o *omem, Xpara /le mesmoY, para Dua prpria glria e no porcausa de um #alor possudo intrinsecamente pelas coisas e, portanto,independentemente de >eus $ue as ez& Sm tal des#io doutrin"rio alteratam+0m a signicao e!ata $ue 0 preciso atri+uir H riao& 8l0m disso,altera a #erdadeira signicao $ue 0 preciso atri+uir aos mandamentos

    cristos de amar nosso pr!imo como a ns mesmos e de todos nosconsiderarmos como irmos, " $ue esses mandamentos no so maisusticados pelo amor de >eus $ue $uer de ns essa caridade para com opr!imo (" $ue ns somos todos pecadores) e tam+0m pelo ato de $ue nsdescendemos todos de >eus, >eus 7ai, mas passam a ser usticados peladignidade superior do *omem en$uanto *omem&

    8 Igrea nunca negou a dignidade superior do *omem em relao Hs outrascriaturas, dignidade $ue l*e #em por ter sido criado H imagem e semel*anade >eus& 'as esta dignidade perdeu seu car"ter Xsu+limeY, $ue #in*a de sua

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    Xsemel*anaY com >eus, por causa do pecado original, $ue despoou o*omem dessa semel*ana e portanto da Lraa santicante, a $ual o tornacapaz de con*ecer e amar so+renaturalmente a >eus e portanto de gozar da#iso +eatca& @o sentido catlico, a dignidade do *omem no pode serconsiderada como uma caracterstica ontolgica, como se ela pudesse imporrespeito por todas as escol*as (o $ue 0 a concepo leiga)& /ssa dignidadedepende da vontade reta! voltada para o Bem, 0 pois um #alor Xrelati#oYeno a+soluto&

    5&M& Um conceito errado da igualdade entre os homens, undado na alsaconcepo da redenoe!posta acima (c& 5&1&)&

    XKodos os *omens, )-%"%o( p-lo C)%($o, gozam de uma mesma #ocao ede um mesmo destino di#inoC de#e-se, portanto e sempre mais, recon*ecersua igualdade undamental (undamentalis ae0ualitas inter omnes magis

    magis0ue agnoscenda est)Y (G.29)&

    8 Igrea sempre ensinou $ue os *omens so todos iguais diante de >eus, mascertamente no por$ue creia $ue todos os *omens-( este-am ob-etivamenteredimidos, " sal#os pela /ncarnao /ssa 0 uma igualdade conce+ida demaneira +em pouco ortodo!a, colocada como undamento da Xdignidade dapessoaY, em nome da $ual o onclio deendeu uma li+erdade religiosa dotipo protestante, por$ue undada na li+erdade de conscincia, $uer dizer,na opinio individualem mat0ria de 0 e no no princpio catlico deautoridade (c& inraO 11)&

    5&5&= desvalori1ao e o obscurecimento da noo de pecado original%

    /eti#amente, Gaudium et .pes, no artigo 22, arma $ue o risto Xrestaurouna descendncia de 8do a semel*ana di#ina, alterada desde o primeiropecado (a primo peccato deormatam)Y& 'as essa no 0 a doutrina catlica,$ue, ao contr"rio, sempre ensinou $ue depois do pecado original essasemel*ana, $uanto H Lraa, oi perdida por 8do e sua descendncia& Istono oi uma simples XalteraoY >eclarar $ue essa semel*ana oi

    conser#ada, mesmo impereitamente, implica em a+rir camin*o para aconcepo *eterodo!a da /ncarnao $ue aca+amos de lem+rar (U>^rmann Declaratio Dominus Cesus und die :eligionem, in +heologischesatolische Menateschrit, @o#->ez 2AAA, call& MM5-M6A)&

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    @, ERROS CONCERNENTES AO REINO DE DEUS

    6&A&=lterao da tradicional noo da EdilataoF ou EcrescimentoF do :einode Deus sobre a +errapela Igrea #is#el&

    /eti#amente, essa Xdilatao ou e!tensoY 0 conada ao Xpo#o de >eus, $ue0 a IgreaY, a $ual, Xintroduzindo (inducens) esse eino, no diminui em nadao +em temporal (bonum temporale) dos po#os, $uais$uer $ue seam; aocontr"rio, a#orece e assume (ovet et assumit), na medida em $ue estascoisas so +oas, os talentos, as ri$uezas, os costumes dos po#os ( acultateset copias mores0ue populorum) e assumindo-as, purica-as, ortica-as e asele#aY (LG1E)&

    8$ui se introduz um elemento estran*o, representado pelo X+em temporal

    dos po#osY como parte integrante (ele#ada e puricada) do Xpo#o de >eusYe, portanto, do eino de >eus $ue se realiza na terra; noo amb/gua einadmiss/vel, pois esse X+em temporalY 0 constitudo no s pelosXcostumesY, mas tam+0m pelas Xri$uezasY e pelos XrecursosY, $uer dizer,pelos bens materiaisde um po#o& s +ens materiais, ele#ados e puricados(=), tam+0m ariam, portanto, parte do eino de >eus $ue se realiza na terra;conceito a+surdo, $ue e!prime uma #iso naturalista do eino de >eus,totalmente contr"ria ao depsito da 0&

    6&1& 4onse0&ncia2 a inconceb/vel viso coletivista do pr"prio :eino&

    /eti#amente, decorre de LG1E $ue a indi#idualidade coleti#a de cada po#o,com seu (am+guo) X+em temporalY, az parte en$uanto tal, como um valorem si, do Xpo#o de >eusY (da Igrea), de tal modo $ue ela se encontraXintroduzidaY no eino $ue se realiza nesse mundo&

    6&2&= contribuio mal compreendida dos feis leigos ' EdilataoF do :einode Deus na terraXam de $ue o mundo sea impregnado (imbuatur) doesprito do ristoY (notar o #ago XimpregnadoY, +em longe da id0ia de

    con#erso)&

    /ssa contri+uio, com eeito, 0 compreendida ine#ita#elmente eerradamente como uma contri+uio a um progresso antes de tudo material,H maneira da cultura leiga ou Xci#ilY, $ue de#e, por sua #ez, azer a#anar nomundo inteiro a li+erdade *umana e cristC X7or sua competncia&&& e por suaao&&& de#em com todas as suas oras contri+uir para a #alorizao dos+ens criados (bona creata)&&& e isto graas ao tra+al*o *umano, H t0cnica e Ho+ra ci#ilizacional (arte technica! civili0ue cultura), para a utilidade de todos

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    os *omens sem e!ceo& /les tra+al*aro tam+0m para repartir maise$itati#amente esses +ens entre os *omens e azer ser#ir esses mesmos+ens para o progresso uni#ersal, na li+erdade *umana e cristY (LGE6)& 8onaturalismo apontado no O 6&A& #em se misturar a$ui outro elementoestran*o representado pelo mito leigo do progresso, com sua *a+ituale!altao do tra+al*o, da t0cnica, da cultura Xci#ilY, do igualitarismo, dali+erdade (X*umana e cristY, $ual$uer $ue sea seu signicado real)&

    6&E&= incr/vel afrmaosegundo a $ual o /sprito Danto, $ue nos oi en#iadopelo risto ressuscitado, Xno suscita apenas em nsG o deseo do s0culouturo, mas, por isso mesmo (sed eo ipso) anima tam+0m, purica e orticaXnossa aspiraoY a tornar nossa #ida mais *umana e su+meter a este m aterra inteiraY (Gaudium et .pesET)&

    te!to parece $uerer dizer $uepelo pr"prio atode nos inspirar o deseo da

    glria utura, o /sprito Danto nos inspira tam+0m deseos de elicidadeterrestre, e#ocados pela e!presso Xtornar nossa #ida mais *umanaY&

    6&M&= afrmao incompreens/velsegundo a $ual Xo 'ist0rio pascal ele#a Hsua pereio a ati#idade *umanaY&

    /eti#amente a Danta /ucaristia 0 denida como Xeste sacramento da 0, na$ual os elementos da natureza culti#ados pelo *omem (naturae elementa! abhominibus eculta), so mudados (convertuntur) no orpo e no Dangueglorioso do risto, em uma reeio (coena) de comun*o raterna $ue 0 umaantecipao do +an$uete celesteY (G.ET)& Degundo seu estilo *a+itual, oVaticano II no nomeia a transu+stanciao e introduz uma concepoprotestante da Danta 'issa&

    'as de $ue modo, segundo o te!to conciliar, o Xmist0rio pascalY ele#a H suapereio a ati#idade *umana= Lraas ao ato de $ue isso $ue 0 XmudadoYem orpo e Dangue Llorioso, so Xelementos naturais cultivados pelohomemY 4ultivandoa terra, a ati#idade do *omem produz o po e o #in*o,$ue so depois XmudadosY em orpo e Dangue, etc& Sma tal contri+uio s

    pode tornar pereita a ati#idade do *omem

    Z de se car estupeato com um raciocnio desse gnero, $ue parece mesmoridculo& :uando o 'agist0rio alguma #ez disse tais coisas= :uando alguma#ez procurou esta+elecer rela.es to inusticadas= /ssas rela.es, contudo,#isam um m precisoC insinuar a alsa id0ia de uma participao, $ual$uer$ue sea, da ati#idade do *omem na conversio(maise!atamente transubstantiatio) do 7o e do Vin*o no orpo e no Dangue deristo pelo padre& /ssa id0ia se encontra igualmente na Xliturgia eucarsticaYda 'issa do Novus ;rdoC XKu 0s +endito, Den*or, >eus do uni#ersoC de tua

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    +ondade rece+emos este po! ruto da terra e do trabalho dos homensC $uens te apresentamos para $ue ele se torne para ns alimento de #idaeternaY&G

    6&5& ; unesto artigo HI de Gaudium et .pes$ue, na concluso do captulo III,

    consagrado H Xati#idade *umana no uni#ersoY (LD EE-E9), prop.e emapar&nciaa #iso nal tradicional so+re a Xno#a terraY e os Xno#os c0usY&

    @a realidade, assistimos H per#erso nal da concepo do eino de >eusensinada pela Igrea& R" a$ui, de ato, um es+oo da id0ia de uma sal#aocoleti#a da *umanidade e mesmo Xde toda essa criao $ue >eus ez para o*omemY, alterando :m& T,21 e l*e azendo dizer, graas a um acr0scimo, $ueo+tero igualmente a sal#ao eterna Xtodas essas criaturasY, $ue >eus criouXpropter hominemY, para ser#ir ao *omem& Introduziu-se assim a id0iaanormal, nunca antes ensinada, de $ue todas as criaturas entraro

    indistintamente no eino, mesmo essas destinadas ao ser#io e H utilidade do*omem como os animais

    Imediatamente depois, o artigo arma $ue a Xno#a terraY " est" gurada naXterra presenteY, " $ue Xa$ui cresceu o corpo da no#a amlia *umana, $ue

    " oerece algum es+oo do s0culo uturoY& @ota-se, portanto, $ue apregurao do eino no 0 dada pela Igrea militante, o $ue 0 oensinamento ortodo!o, mas pelo XcrescimentoY do Xcorpo da no#a*umanidadeYC a pregurao 0 dada pela *umanidade em crescimento,graas ao progresso uni#ersal, H raternidade uni#ersal, H li+erdade X*umanae cristY etc& (LG 1E, E6; G.EA, EM, ET cit&)& eino de >eus, $ue se realizaparcialmente neste mundo, no 0 mais constitudo pela Igrea, mas pelaRumanidade 8 Rumanidade (Xno#aY) 0 o sueito $ue realiza o eino e $ue l"entrar" em +loco um dia& / eeti#amente B conclui o artigo E9 B ns l"encontraremos, transgurados e puricados, os X+ensY e os XrutosY $ueXpropagamos so+re a terra segundo o mandamento do Den*or e no seu/spritoY; +ens, no entanto, proanos tais como a Xdignidade do *omem, acomun*o raterna e a li+erdadeY, e Xtodos esses e!celentes rutos de nossanatureza e de nossa indstriaY (G.E9 cit&)& s X+ensY e os XrutosY realizados

    por nossa XindstriaY terrestre, sem e!cluir os X+ons rutos da naturezaYC#iso naturalista, milenarista, $ue lem+ra a religio da Rumanidade,completamente estran*a ao atolicismo, em ntida anttese com a realidadee!clusi#amente so+renatural do eino de >eus e de sua consumao no mdos tempos $ue nos oi re#elada por @osso Den*or e oi sempre mantida pelaIgrea&

    No$a'

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    G.E9 no *esita em armar $ue Xo progresso terrestreY 0 Xde grandeimportJncia para o eino de >eusY, remetendo em nota Hencclica Juadragesimo =nnode 7io 4I (88D 2E (19E1) 2AN), como se o #alorcientco suposto do Xprogresso terrestreY ti#esse sido proclamado por esse7apa& 'as nem na p"gina 2AN citada, nem no resto da encclica, se constataa e!istncia de uma armao desse gnero&

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    , ERROS CONCERNENTES AO MATRIMNIO E A CONDIO DAMUL?ER

    N&A& Uma variao na doutrina do matrim>nio contr(rio ao ensino constante

    da ,gre-a&/eti#amente, a instituio do casamento passa a ser conce+ida, em primeirolugar, como Xcomun*o de #ida e de amorY dos esposos (G.MT), da $ual aprocriao 0 o m prprioC XZ por sua prpria natureza $ue a instituio docasamento e o amor conugal so ordenados H procriao e H educao $ue,como um cume, constituem sua coroaoY& (G.cit&)& @ota-se $ue no ac*amna prole sua razo de ser, mas sua XcoroaoY& 8ssim, o m constitudo peloapereioamento mtuo, de secund"rio se torna o principal, en$uanto $ue o#erdadeiro m primeiro, o m da procriao, torna-se secund"rio por$ue

    colocado como conse$ncia ou coroao do #alor personalista domatrimWnio&

    N&1& Uma defnio do amor con-ugalno artigo M9 de LD, $ue a+re o camin*opara o erotismo no casamento, contra toda a tradio da Igrea&

    >epois de ter re#elado $ue Xmuitos de nossos contemporJneos =G e!altamtam+0m o amor autntico entre marido e mul*er&&&Y, rase $ue ere, por suageneralidade, sua e#idncia e sua inutilidade, o onclio prossegueCX/minentemente *umano (amor! utpote eminenter humanus) " $ue #ai deuma pessoa para uma outra em #irtude de um sentimento #olunt"rio, esseamor en#ol#e o +em da pessoa inteira; pode, portanto enri$uecer com umadignidade particular as e!press.es do corpo e da #ida ps$uica (ideo0uecorporis animi0ue epressiones) e as #alorizar como os elementos e sinaisespeccos da amizade conugalY& @o te!to em lngua #ern"cula, pore!emplo, em italiano, no lugar de Xamor eminentemente *umanoY seencontra Xato eminentemente *umanoY, traduo $ue conere, nosparece, um sentido e0u/vocoa todo o par"grao citado& 'as mesmo dei!andoo original XamorY, permanece o sentido de $ue esse amor, por$ue 0

    Xeminentemente *umanoY (o $ue signica isso=), Xenri$uece com umadignidade particular as e!press.es do corpoY, etc& /!press.es do corpoC istos pode se reerir ao conunto de atos pelos $uais os esposos c*egam ao XatoconugalY& 8$ui, esses atos, essas Xe!press.esY, so usticadas e de modoindierenciado, e!clusi#amente en$uanto maniestao corporal, $uer dizer,sensual, de amor conugal e, portanto, por seu #alor ertico& 8 Igrea, aocontr"rio, sempre ensinou $ue esses atos so admitidos e somente nos ustoslimites, unicamente como atos $ue a#orecem o estreitamento conugal,compreendido como ato natural #otado H procriao; admitidos, portanto, emrelao ao mprimeirodo matrimWnio, $ue 0 a procriao e no para a

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    satisao em si do amor conugal, compreendida como remediumconcupiscentiae, no m secund(riodo casamento e, portanto, limitado pelom prim"rio deste (4asti 4onnubii>P 22M1QEN1T)& 8tri+uir uma XdignidadeparticularY e X#alorizarY os atos de rela.es ntimas entre os esposos parece,ali"s, ridculo, pode ser mesmo incon#eniente, em todo caso, isso no est" deacordo com o sentido catlico do pudor&

    N&2& 8 armao segundo a $ual X>eus no criou o *omem solit"rioC desde aorigem, X/le os criou *omem e mul*erY (Gn& 1,2N)& /sta sociedade do *omeme da mul*er 0 a Xe!presso primeira da comun*o das pessoasY (G.12 comotam+0m 5A), armao ormalmente correta, mas incompleta, e,portanto, onte de erro doutrinal, por$ue, no citando o $ue est" escritoem Gn2, 1T seg&, cria a alsa impresso de $ue >eus criou o *omem e amul*er ao mesmo tempo, tornando-os por isso mesmo totalmente iguais&

    Lnese, ao contr"rio, resume primeiro a o+ra de >eus (Gn& 1, 2N cit&),depois e!p.e com detal*e como as coisas eeti#amente se passaram (Gn& 2,1T seg&)& / na e!posio inicial, inspirado pelo /sprito de Verdade, o*agigrao p.e ustamente o *omem e a mul*er no mesmo plano, para noslem+rar $ue am+os oram eitos por >eus H sua imagem e, portanto, soiguais diante de >eusC X/ >eus criou o *omem H sua imagem; criou-o Himagem de >eus, e criou-os *omem e mul*erY (Ln& 1, 2N cit&)& 'asesclareceu, em seguida, $ue a mul*er oi criada depois do *omem, a partir desua costela, para ser sua compan*eiraC X@o 0 +om $ue o *omem estea sCaamos-l*e um adutrio semel*ante a eleY (Gn2, 1T)& Demel*ante, mas noigual, como nos e!plica Do 7aulo, alando em nome do Den*or na c0le+repassagem de I 4or& 11, E seg&, $ue no 0 nunca citada pelo Vaticano II e $ue*oe se dei!a cair em es$uecimentoC X7or0m $uero $ue sai+ais $ue risto 0 aca+ea de todo *omem; e o *omem a ca+ea da mul*er; e >eus a ca+ea deristo&&& *omem na #erdade no de#e co+rir sua ca+ea, por$ue 0 aimagem e a glria de >eus, mas a mul*er 0 a glria do *omem se +em $uesendo sempre imagem de >eus, no do *omem, por$ue, na sua dierena esua su+ordinao, ela 0 ordenada a >eus e H sal#ao, no ao *omem B N%do +rad&G& 7or$ue o *omem no oi eito da mul*er, mas a mul*er do *omem&

    / o *omem no oi criado por causa da mul*er, mas sim a mul*er por causado *omem&&& ontudo, nem o *omem e!iste sem a mul*er, nem a mul*ersem o *omem, no Den*or& 7or$ue assim como a mul*er oi tirada do *omem,tam+0m o *omem 0 conce+ido pela mul*er; mas todas as coisas #m de>eus&Y

    Koda a pastoral do Vaticano II so+re o matrimWnio (G.MN-52) passa emsilncio a dierena natural entre os se!os esta+elecida por >eus e 0conduzida so+ o signo da idia no cat"licade umaigualdade natural etotalentre os esposos, considerados em a+strato como XpessoasY, como

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    seres $ue se e!primem li#remente na Xcomunidade de amorY matrimonial,ignorando por completo o ensinamento de Do 7aulo e da Igrea no curso doss0culos, segundo o $ual, como #imos, o *omem 0 o c*ee natural da mul*er eportanto da amlia, e ignorando o princpio desde sempre armado $uea vocaoundamentalda mul*er 0 de ser in primisesposa e me, de por nomundo crianas e de dar-l*es uma educao crist&

    N&E& ; acolhimento dos dogmas preliminares do eminismo, orma de su+-cultura contemporJnea per#ersa, #otada, com o nome de igualdade, Hdestruio do casamento e da amlia, H e!altao da li+ertinagem e da*omosse!ualidade& /ssa a+ertura 0 e#idente no reconhecimento impl/citodapretenso a+surda das mul*eres de nosso tempo da Xparidade com os*omens, no somente de direito mas tam+0m de atoY (G.9); noreconhecimento impl/citoda pretenso de $ue as escol*as de #ida dasmul*eres seam aceitas por$ue so e!press.es de supostos Xdireitos

    undamentais da pessoaY (G.29); no recon*ecimento de um pretenso direito$ue elas teriam de serem educadas em uma Xcultura *umana conorme adignidade da pessoaY (G.6A); na aceitao da pretendida necessidade desua Xlegtima promoo socialY (G.52); em um augrio, enm, de umaXmaior participaoY das mul*eres Xnos dierentes campos de apostolado daIgreaY (=postolicam =ctuositatem9), no por uma necessidade de car"terreligioso, mas pelo simples ato de $ue Xas mul*eres tomem uma parte cada#ez mais ati#a em toda a #ida socialY (art& cit&); participao mais ati#apro#ocada em grande parte pelos alsos XdogmasY $ue aca+amos de lem+rare realizada so+ seu selo, participao $ue oi, ao contr"rio, condenada por 7io

    4I como Xgra#e desordem a ser eliminada a todo preoY (pessimus vero estabusus et omni conatu auerendus) na encclica Juadragesimo =nno, por$uesu+trai as Xmes de amliaY a seus de#eres prprios (==.2E (19E1) 2AA)&

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    , ERROS CONCERNENTES AOS MEMBROS DE SEITAS ?ERTICAS ECISM*TICAS DITOS FIRMOS SEPARADOSH,

    T&A 8 tese *istoricamente inundada e doutrina perniciosa, segundo a $ual

    Xcomunidades consider"#eisY (*aud e!iguae) se separaram da Igreaatlica, mel*or dizendo tornaram-se *er0ticas e cismaticas tam+0m porculpa de *omens da IgreaC Xmuitas #ezes por culpa das pessoas de uma e deoutra parteY (Snitatis eintegratio E)&

    T&1 8 armao Xs $ue *oe nascem em tais comunidades e $ue #i#em da 0em risto, no podem ser acusados de pecado de di#isoY (S E)&

    8 armao 0 teologicamente errada, " $ue o Xpecado de di#isoY seconsuma ainda *oe, $uando o cism"tico e *er0tico, $ue X#i#eY no da X0 em

    ristoY, mas das doutrinas de sua seita, $uando c*ega H idade adulta, d" aestas doutrinas a adeso consciente de sua inteligncia e de sua #ontade,passando do estado de *er0tico e cism"tico material, de $uem est" no errode +oa 0, ao estado de *er0tico e cismatico ormal, de $uem por um atopositi#o pessoal, se recusa a su+meter-se H doutrina re#elada por risto e Hautoridade $ue ele instituiu&

    T&2 8 armao Xos $ue crem no risto e rece+eram #alidamente o +atismo,se ac*am em uma certa comun*o, se +em $ue impereita, com a Igreaatlica ($uadam communione etsi non perecta)Y (S E) e a armaosemel*ante do artigo M, segundo a $ual os cism"ticos e os *er0ticos Xestounidos pelo +atismoY (+aptismate appositi) H Igrea, Xmas esto separados desua plena comun*oY (S M), am+as contradizem a tradio uni#ersal daIgrea, rearmada por 7io 4II em '\stici corporis, a sa+er $ueY s se podecontar no numero dos mem+ros da Igrea os $ue rece+eram o +atismo deregenerao e $ue proessam a #erdadeira 0 e no se separaram,inelizmente, deste corpo por si mesmos ou $ue, por altas gra#ssimas, delaesto separados pela autoridade legitimaY& / isto 0 #alido para todos os*er0ticos e cismaticos p+licos, mesmo $ue esteam de +oa 0 (*er0ticos e

    cismaticos materiais)&

    /stes ltimos, no entanto, dierentemente dos *er0ticos e cism"ticos ormais,so, por sua disponi+ilidade de proessar a #erdadeira 0 na #erdadeira Igrea(#otum /cclesiae), XordenadosY, Xpor um certo deseo inconsciente, ao orpomstico do edentorY e, se +em $ue se encontrem ora da entidade #is#eldeste corpo, podem pertencer-l*e de modo in#is#el e c*egar assim H

    usticao e H sal#ao& /ntretanto, cam Xpri#ados desses numerosos donse dessas audas celestes dos $uais s l*es 0 dado gozar na Igrea atlicaY&Foi por isso $ue 7io 4II, como seus predecessores, os con#idaram Xa a#orecer

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    os mo#imentos interiores da graa e sarem de seu estado, no $ual nopodem estar seguros de sua sal#aoYC X:ue entrem ento na unidadecatlicaY (88D E5 (19ME) 2M2-2ME; >P 229AQ ET21)&

    Z preciso em seguida notar a alsidade da rase seguinte, contida na S EC

    X@o entretanto, usticados pela 0 rece+ida no +atismo, os XirmosseparadosYG esto incorporados ao risto e le#am a usto titulo o nome decristosY; rase pela $ual se introduz a id0ia de $ue em #irtude s do +atismo,os no catlicos esto Xincorporados ao ristoY e $ue podem ser contados nonmero dos mem+ros da Igrea, independentemente da prosso da#erdadeira 0 e da o+edincia aos 7astores legtimos&

    8 rase 0 o resultado da manipulao de uma passagem do oncilio deFlorena (1ME9), ao $ual se az reerencia em nota, e!trada do cele+redecreto pro 8rmenis $ue resta+eleceu a unidade com a Igrea armeniana& 'as

    o decreto em $uesto ilustra os sete Dacramentos, tais como de#em sercompreendidos pelos atlicos, sem azer nen*uma reerencia ao +atismodos *er0ticos e H sua signicaoC X primeiro de todos os sacramentos 0 o+atismo, porta da #ida espiritualC graas a ele nos tornamos mem+ros doristo e parte do orpo da Igrea (per ipsum enim mem+ra *risti ac decorpore e_ciamur /cclesiae)Y (>P696Q1E1M)& 8$ueles $ue estoXincorporadosY ao risto, H Igrea, so a$ui catlicos e no os *er0ticos e oscismaticos&

    T&E 8 ilustrao na L7men Gentium T (c&O2&A) da alsa noo segundo a $ualo patrimWnio de #alores dos Xirmos separadosY, estaria incluido nosXelementa plura sanctifcationis et veritatisY $ue, ora da Igrea atlica,Xpertencem de direito H nica Igrea do ristoY (U:E)& /sses Xelementos desanticao e de #erdadeY seriamC Xa pala#ra de >eus escrita, a #ida dagraa, a 0, a esperana e a caridade e outros dons interiores do /spritoDanto e de outros elementos #is#eisY& >e#eria-se, ento, concluir $ue XessasIgrea e comunidades separadas, se +em $ue as cremos #itimas dedecincias a *eresia e o cisma tornaram-se simples XdecinciasYG, noso, de maneira nen*uma, pri#adas de signicao e de #alor no mist0rio da

    Dal#ao& /sprito do risto, com eeito, no recusa se ser#ir delas comomeios de sal#ao cua ora deri#a da plenitude da graa e da #erdade $ueoi conada H Igrea atlicaY (U:E)&

    @o se c*ega a compreender como a X#ida da graaY e as trs #irtudesteologais (0, esperana e caridade) possam ser conser#adasem comunidades herticas e cism(ticas, re+eldes H autoridade da nicaIgrea legitima do risto, sa+endo-se $ue a$ui se trata de XcomunidadesY,organismos estrangeiros e opostos H nica Igrea do risto e no deindi#duos (para os $uais c& OT&1 e T&2) 8lem disso, gostaramos de sa+er

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    $uais as possi+ilidades de XsanticaoY e $uais as X#erdadesY $ue estocontidas nas doutrinas e no modo de #i#er dessas comunidades *er0ticas ecism"ticas orgul*osamente opostas ao 7ontce omano e a tudo o $ue 0catlico e nas $uais muitos negam a prpria id0ia de XsanticaoY edeendem uma noo inteiramente su+eti#a da #erdade incluindo a #erdadere#elada&

    T&M 8 armao segundo a $ual os Xcristos no catlicosY ($ue so *er0ticose cism"ticos ormais ou aos menos materiais) go1ariam! em 0uanto tais! deEuma unio real no eus, se con#erter emorrer pela #erdadeira 0, mas ento ele morre catlico; um *er0tico materialpertence, de maneira in#is#el, pelo #otum /cclesiae, H Igrea atlica e pois,se or martirizado, morre tam+0m catlico, no *er0tico nem cismatico (masisso ` como diz 7io I4 ` 0 Xo segredo de >eusY)&'as no 0 isso $ue os artigoscitados $uerem dizerC estes armam sucientemente claro, ao contrario, $ueos Xno catlicosY seriam assistidos en$uanto tais pelo /sprito de Verdade, aponto de, alguns entre eles, terem Xderramado seu sangueY, $uer dizersuportado o martrio por sua 0, o $ue implicariam em dizerC por seus erross te!tos se prestam a pior interpretao, $ue 0 essa de $uerer, por suaaluso aos Xm"rtiresY sem reerir a sua X0Y, se reerir tam+0m aos *er0ticos

    o+stinados, tenazes corruptores de almas, ustamente condenados nopassado pela Igrea (#er tam+0m >ignitatis Rumanae, $ue condena o uso daora para deender a 0, $ue oi praticada outrora pela Igrea)&

    T&5 no#o de#er pastoral conado H Igrea de Xcola+orar com o gnero*umano no lugar de o con#erter ao ristoG para a instaurao de umaraternidade uni#ersalY (G. E); da a e!ortao dirigida aos catlicos (emrealidade uma ordem) para cola+orar com os *er0ticos e os cismaticos (osXirmos separadosY) para ela+orar tradu.es ecumnicas das Dantas/scrituras (.acrosantum 4oncilium 22); para cola+orar na o+ra do apostolado

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    cristo, em nome do XpatrimWnio e#ang0lico comumY, $ue comportaria at0 Xode#er comum (oAcium) do testemun*o cristoY (=postolicam

    =ctuositatem 2N; U:2M); para orar com eles em certas circunstanciasespeciais (U:T)&

    Krata-se de uma pastoral totalmente nova, por$ue ensina eatamente ocontrario do 0ue oi ordenado pelos =p"stolos $uanto H atitude $ue se de#eter em relao aos *er0ticosC XFoge do *omem *erege, depois da primeira esegunda correo; sa+endo $ue um tal *omem est" per#ertido e peca,condenado pelo seu prprio uzoY(+itoE, 1A-11); XDe algu0m #em a #s eno traz esta doutrina, no o rece+ais em #ossa casa, nem o saudeis& 7or$ue$uem o sada, participa das suas o+ras m"sY (2Coo! 1A-11)&

    erro doutrinal $ue su+entende a Xno#aY pastoral 0 e#identeC no e!iste eno pode e!istir XpatrimWnio comumY e X#alores comunsY com os *er0ticos e

    os cism"ticos& s protestantes no recon*ecem a Kradio como onte dodogma, nem recon*ecem a #erdade de 0 segundo a $ual 0 o 'agist0rio daIgrea, assistido pelo /sprito Danto, $ue dene Xo sentido e a interpretaodas /scriturasY (>PNT6Q15AN), /scrituras $ue eles deormam de mil modos,se ando no li#re e!ame indi#idual, ao $ual ousam su+meter a aceitao detal ou $ual #erdade re#elada& Uutero, seu c*ee, destruiu tudo o $ue ele pWdeno dogma e na moralC negou a autoridade do 7apa, da Kradio, o sacerdcio,alterou as /scrituras desnaturou a prpria noo de Igrea, reduziu o numerodos Dacramentos de sete para dois e estes dois so a+astardados, negou atransu+stanciao e o sentido propiciatrio do Danto Dacricio, o 7urgatrio, a#irgindade de 'aria depois do parto, ridicularizou o principio da Dantidade, a#irgindade e a castidade, admitiu o di#orcio, negou o li#re ar+trio e o #alormeritrio da o+ras, omentou os dios entre cristos incitando-os alem dissocontra o principio da autoridade& s anglicanos conser#aram o episcopado,mas 0 como se no o ti#essem por$ue suas consagra.es e ordena.es sonulas& Ueo 4III declarou-o pelo ulgamento dogm"tico em 1T96 (>P196EQEE15 ss& e EE1N a-+)C so nulas por deeito de orma e de inteno&sanglicanos so uma seita su+missa ao poder poltico, uma Xreligio ci#ilY comac*ada crist& /ntre os protestantes est" *oe espal*ada a presena de

    XsacerdotisasY, orma de neopaganismo no $ual os *er0ticos caram depoisda penetrao do eminismo e $ue $uerem instaurar tam+0m na Igreacatlica, tornada XecumnicaY (so+re os Xortodo!osY #er a+ai!o T&6)&

    T&6 8 terminologia am+gua XIgreas ou comunidades eclesiaisY ou aindaXIgreas e comunidades separadasY, relacionadas XHs denomina.es nocatlicasC Xsuas prprias Igreas ou comunidadesY (LG15); X&&&estas Igreas ecomunidades separadas&&&Y (U:E)&

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    Sma tal terminologia $ualica de XIgreasY as seitas *er0ticas e cism"ticascom um erro teolgico e#idente " $ue somente a Igrea catlica 0 a Igreaundada por risto& @en*uma comunidade separada desta Igrea, undada porristo so+re 7edro, pode pretender ser, nem indi#idualmente nem reunidanas outras comunidades separadas, esta Igrea nica e catlica $ue 3esusristo instituiu; nen*uma pode, alem disso, pretender ser mem+ro ou partedesta, estando #isi#elmente separada da unidade catlica o $ue 0 tam+0m asituao dos rientais cismaticos, como oi rearmado, contra aspretens.esdo ecumenismo no catlico, por todos os 7ontces omanos, de7io I4 a 7io 4II&

    T&N 8 e!ortao dirigida aos telogos catlicos, a m de $ue Xe!pondo adoutrina, lem+rem-se de $ue *" uma ordem ou uma X*ierar$uiaY das#erdades da doutrina catlica, em razo de suas dierentes rela.es com osundamentos da 0 cristY (U:11)&

    /sta e!ortao contem a id0ia errada, epressamente condenada por )io K,em EMortalium animosF (1929 >P 2199Q16TE), da e!istncia de #erdadesre#eladas, de dogmas, $ue seam mais ou menos importante aceitar, $uando,em razo da autoridade de >eus, temos de aceitar, com a mesma o+rigao,todas as #erdades contidas na e#elao >i#ina, por$ue XH razo repugna$ue no se creia mesmo $ue sea em uma s coisa se oi dita por >eusY (Ueo4III .atis 4ognitum6%

    8 e!ortao le#a H concluso a+surda de $ue, no Xdialogo ecumnicoY, sepossa discutir com os *ereges as X#erdades doutrinaisY $ue nessa pretensaX*ierar$uiaY, ocupem uma posio menos importante; esta e!ortaodesem+oca, na continuao, no also principio contido na concluso do artigo11, do $ual alaremos no pr!imo par"grao&

    T&T principio segundo o $ual, e!pondo as doutrinas da Igrea em aceH$uelas dos irmos separados, le#ando em conta a X*ierar$uiaY (ine!istente)das #erdades doutrinais, Xser" traada a #ia $ue conduzir" a todos, por estaemulao raterna, a um con*ecimento mais proundo e uma maniestao

    mais e#idente das insond"#eis ri$uezas do risto (

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    (traioeiramente citado pelo oncilio) $ue Xl*e oi dada a graa de anunciaraos Lentios a insond"#el ri$ueza do ristoYC de anuncia-la pela pregaoda s doutrina(2 +im%M,2-E), no pelo XdialogoY com os *er0ticos e oscism"ticos, e!pressamente interdito por ele e por Do 3oo (e por todos os7apas) (c& O T&5)

    T&am