Sinos da Comunhão Novembro 2011

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No cumprimento das metas estabelecidas pelo Con- selho Sinodal do Sínodo Rio dos Sinos, os sete conse- lhos assessores foram convocados para uma reunião conjunta do planejamento estratégico (PE), que acon- teceu no dia 8 de outubro na sede sinodal. A medita- ção de abertura esteve a cargo do Vice-pastor Sinodal, Carlos Eduardo Bock. O presidente da diretoria do Con- selho Sinodal, Ingo Brust, trouxe uma palavra de estí- mulo aos conselhos, apontando para a importância dos mesmos em propor ações que se tornem prioritárias ao Sínodo. Coube ao Pastor Sinodal Edson Streck lan- çar os desafios e expectativas dentro do planejamen- to estratégico, bem como divulgar o organograma que define os diferentes níveis de ação. Antes do trabalho em grupos, em que cada conselho se reuniu separa- damente, Humberto Schneider, em nome do grupo co- ordenador do PE, explicou a maneira como os grupos iriam desenvolver seus trabalhos (página 10). 500 anos da Reforma Luterana Planejamento estratégico: conselhos se reúnem Heitor Meurer Número 134 - ano XIII - São Leopoldo, novembro de 2011 Beto Rodrigues Tema central: Finados PÁGINA 9 Acampamento da Paróquia da Região Carbonífera PÁGINA 12 SINOS da Comunhão DESTAQUES DESTA EDIÇÃO: Vários ministros, ministras e líderes de pa- róquias do Sínodo, entre eles o Pastor Sino- dal e o presidente da diretoria do Conselho do Sínodo Rio dos Sinos, estiveram presen- tes ao ato de lançamento dos 500 Anos da Reforma, promovido pela CEPA e direções das duas igrejas luteranas (foto), a IELB e a IECLB, na noite do dia 18 de outubro, no Ho- tel Plaza São Rafael, em Porto Alegre. Mais de 160 pessoas prestigiaram esse evento que marca o início das atividades em dire- ção aos 500 anos da Reforma em 2017. O selo comemorativo, lançado no evento, é criação de Cláudio Kupka, pastor da IECLB na CEPA, que assim o definiu: O selo, com seus elementos, sintetiza o sentido do evento: celebrar 500 anos de tradição luterana viven- do a fé cristã com o olhar voltado ao futuro. O jornal Sinos da Comunhão une-se a essa iniciativa de nossas igrejas luteranas, publicando mensalmente, a partir desta edição, meditações de Martim Lutero, ex- traídas da edição especial do devocionário Castelo Forte 1983 (página 4). PÁGINA 3 Acontecimentos nas comunidades PÁGINA 11 Centenário da Igreja de Cristo PÁGINAS 6 e 7 Egon Kopereck, Pastor Presidente da IELB e Dr. Nestor Friedrich, Pastor Presidente da IECLB Despertando vocações na igreja Diagramação Novembro2011.indd 1 02/11/2011 01:02:06

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Jornal do Sínodo Rio dos Sinos da IECLB

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No cumprimento das metas estabelecidas pelo Con-selho Sinodal do Sínodo Rio dos Sinos, os sete conse-lhos assessores foram convocados para uma reunião conjunta do planejamento estratégico (PE), que acon-teceu no dia 8 de outubro na sede sinodal. A medita-ção de abertura esteve a cargo do Vice-pastor Sinodal, Carlos Eduardo Bock. O presidente da diretoria do Con-selho Sinodal, Ingo Brust, trouxe uma palavra de estí-mulo aos conselhos, apontando para a importância dos

mesmos em propor ações que se tornem prioritárias ao Sínodo. Coube ao Pastor Sinodal Edson Streck lan-çar os desafios e expectativas dentro do planejamen-to estratégico, bem como divulgar o organograma que define os diferentes níveis de ação. Antes do trabalho em grupos, em que cada conselho se reuniu separa-damente, Humberto Schneider, em nome do grupo co-ordenador do PE, explicou a maneira como os grupos iriam desenvolver seus trabalhos (página 10).

500 anos da Reforma Luterana

Planejamento estratégico:conselhos se reúnem

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Número 134 - ano XIII - São Leopoldo, novembro de 2011

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Tema central:Finados

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Acampamento daJE Sinodal

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Paróquia da Região Carbonífera

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SINOSda Comunhão

DESTAQUESDESTA EDIÇÃO:

Vários ministros, ministras e líderes de pa-róquias do Sínodo, entre eles o Pastor Sino-dal e o presidente da diretoria do Conselho do Sínodo Rio dos Sinos, estiveram presen-tes ao ato de lançamento dos 500 Anos da Reforma, promovido pela CEPA e direções das duas igrejas luteranas (foto), a IELB e a IECLB, na noite do dia 18 de outubro, no Ho-tel Plaza São Rafael, em Porto Alegre. Mais de 160 pessoas prestigiaram esse evento que marca o início das atividades em dire-ção aos 500 anos da Reforma em 2017. O

selo comemorativo, lançado no evento, é criação de Cláudio Kupka, pastor da IECLB na CEPA, que assim o definiu: O selo, com seus elementos, sintetiza o sentido do evento: celebrar 500 anos de tradição luterana viven-do a fé cristã com o olhar voltado ao futuro.

O jornal Sinos da Comunhão une-se a essa iniciativa de nossas igrejas luteranas, publicando mensalmente, a partir desta edição, meditações de Martim Lutero, ex-traídas da edição especial do devocionário Castelo Forte 1983 (página 4).

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Acontecimentos nas comunidades

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Centenário da Igreja de Cristo

PÁGINAS 6 e 7

Egon Kopereck, Pastor Presidente da IELB e Dr. Nestor Friedrich, Pastor Presidente da IECLB

Despertando vocações na igreja

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O ano se divide em estações distintas. “Na vida passamos por diferentes idades“, lemos na últi-ma edição da Revista NovOlhar. Em nosso convívio com Deus e com as pessoas que nos cercam alternam-se momentos de apro-ximação e de afastamento. Assim é a vida desde a criação: a dos se-

res humanos, a da natureza em geral.Sucedem-se, em nossa vida, momentos de dor

e alegria, de chegada e despedida, de perdas e ganhos, de desilusão e esperança... Assim trans-correm nossos dias e anos: com horas de luz e outras de trevas, com épocas de frio e de calor, com temporadas de chuva e de seca... É o que se vê na “foto comentada” ao lado. A mesma planta carrega uma flor que se encontra no seu auge e, a seu lado, uma flor que está secando.

Para o início do mês de novembro o calendá-rio reserva o dia de Finados. Neste mês vivemos também os últimos dias do calendário da Igre-ja. Morte, luto, lembranças, saudade, dor... são sentimentos que afloram. Este é o momento que revela um dos mais importantes desafios missionários da Igreja, que é o de ir ao encon-tro de quem sofre, de levantar quem está caído, de amparar quem está sem rumo, de enxugar lágrimas, de dar sinais da esperança que nos move como cristãos. Além de estimular as pes-soas que andam pelo vale da sombra da morte a que acolham aquele que venceu a morte e ca-minha a seu lado, também é hora de animá-las a que ergam a cabeça e vejam o Jesus criança, que vem a seu encontro e as convida para um momento novo em sua vida. É o que lembramos nos períodos de Advento e no Natal.

Em nosso Sínodo, foram criados sete Con-selhos Assessores, que receberam a tarefa de elaborar planos para a ação das comunidades. Numa reunião do Conselho de Missão Urbana e Evangelização foi destacado: “precisamos encon-trar novas formas de transmitir a misericórdia de Deus, indo ao encontro de quem sofre. Esta é a missão que Deus nos confia”. Comentou-se que uma forma de fazê-lo, entre outras, é atra-vés de uma Pastoral da Consolação. Uma de suas tarefas seria a de capacitar membros de nossas comunidades a visitar enfermos, a colocar-se ao lado de quem se angustia com a doença de pes-soas que ama e de quem sofre sob o amargo pe-so do luto. Já no Conselho de Acompanhamento Pastoral, estudamos caminhos que se abrem pa-ra nos colocarmos ao lado de ministros e líderes de comunidades que passam por momentos de dificuldade. Estar ao lado de quem sofre é o que nos marca como Igreja. Nesse encontro alguém lembrou com justiça que, além de estar ao lado de quem sofre, também é necessário fortalecer aqueles que estão bem e realizam com alegria seu ministério.

É nossa tarefa, sim, buscar a ovelha perdida e curar suas feridas. Mas também é nossa tarefa ouvir os gritos de felicidade e alegrar-se com a pessoa que encontrou a moeda que estava per-dida. É nossa missão, sim, acolher o filho pró-digo que retorna, arrependido, aos braços do Pai. Mas também é nossa missão valorizar o trabalho do filho mais velho que sempre es-teve em casa e encontrar motivos para cele-brar a vida com ele.

SINOS DA COMUNHÃO é uma publicação do Sínodo Rio dos Sinos Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil – IECLB Edição: Conselho de Comunicação do Sínodo Rio dos Sinos Jornalista responsável: Heitor Meurer (MTE/RS 15656) Tiragem: 10.000 exemplares Diagramação e arte final: HJMeurer & Cia.Ltda (CNPJ 06.349.391/0001-30) - Novo Hamburgo/RS Publicidade: (51) 3589-3821 ou [email protected] Redação e administração: Rua Amadeo Rossi, 467/B - Bairro Morro do Espelho - São Leopoldo/RS E-mail: [email protected] - Site: www.sinodors.org.br Opiniões emitidas em textos assinados e outros conteúdos não refletem necessariamente a opinião do jornal H

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A BíbliaDeus não é um Deus de

mortos e sim de vivos.(Mt 22.32)

Em nossa liturgia lutera-na, quando da celebração da Santa Ceia, lembramos dos que já nos precede-ram na morte e manifesta-mos a esperança de estar com eles reunidos na Me-sa Eucarística do Senhor. Como diz a Escritura, “... se cremos que Jesus mor-reu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará jun-tamente em sua compa-nhia os que dormem” (1 Ts. 4.14).

Nada mais justo, por-tanto, que tenhamos em viva lembrança os nossos pais, antepassados e to-dos aqueles aos quais es-tamos unidos por laços fa-miliares. Não é por acaso que, na tradição do Antigo Testamento, encontramos passagens que atestam o forte vínculo entre as gera-ções. Assim, em Gn 49.29,

Jacó ordenou aos seus fi-lhos dizendo: “Eu me re-úno ao meu povo; sepul-tai-me com meus pais, na caverna que está no cam-po de Efrom”. No tocante a Isaque, a Bíblia relata que: “Velho e farto de dias, expirou Isaque e morreu, sendo recolhido ao seu povo: e Esaú e Jacó, seus filhos, o sepultaram” (Gn 35.29). Tais testemunhos mostram que se mantinha em viva memória o lugar onde eram sepultados os antepassados.

O vínculoNesse espírito, quan-

do visito a sepultura dos meus pais e dos meus avôs e das minhas avós, no interior do estado, ten-to fazê-lo - se possível - na companhia dos nossos fi-lhos. É uma oportunidade para contar-lhes algo da sua história, para agrade-cer a Deus pela sua vida e pelo exemplo que nos

legaram. Afinal, nós te-mos com eles uma histó-ria e formamos com eles uma corrente de gerações! Nós, juntamente com eles, constituímos na sequência dos apóstolos e profetas a “comunhão dossantos” que confessamos no Cre-do Apostólico.

A memóriaMas, além de datas, as

pessoas também preci-

sam de um lugar onde seu pranto possa se expressar. Por isso as pessoas vão ao cemitério, colocam-se jun-to à sepultura para medi-tar, orar, lembrar de mo-mentos importantes, agra-decer pelo amor recebido e eventualmente expres-sar a culpa por erros co-metidos.

A conservação da me-mória dos mortos é um dos fatores da identida-de e de coesão das famí-lias, das tribos e das co-munidades. Essa função de os mortos darem coesão à família e à comunidade é tão relevante que os índios do Brasil costumam fazer grandes rituais coletivos - Quarup - em honra aos mor-tos, enquanto outras tribos bebem as cinzas dos mor-tos como forma de manter a coesão da família (Cemité-rios do Rio Grande do Sul/Arte-Sociedade-Ideologia).

A igreja cristã, desde a antiguidade, cria lugares especiais para sepultar os mortos. As comunidades

da IECLB fazem bem em cultivar e preservar seus cemitérios e celebrar cul-tos especiais no Dia de Finados. A intenção não é reverenciar os mortos, mas preservar a sua me-mória e entregá-los em fé nas mãos de Deus, donde viemos e para onde retor-naremos. Os cultos servem também para receber o abraço de amigos e de ir-mãos e irmãs na fé e, as-sim, ir curando aos poucos nossas feridas.

Dia de Finados nos lem-bra da nossa transitorie-dade; é dia de meditação e de encontro conosco mes-mos. É uma data que nos lembra de que Deus não é um Deus de mortos e sim de vivos, pois para Ele todos vivem. A morte, na perspectiva da fé cristã, é a entrega definitiva da nossa vida e de todo o nosso ser nas mãos de Deus.

P. Dr. Lothar Carlos Hoch Faculdades EST

Cuidar da dor! Vivemos num mundo em que não há dedicação de tempo para cuidar de perdas, do luto, da doença, da morte. Confrontamo-nos com a dificuldade tanto de entregar a nossa própria vi-da aos cuidados de Deus, como a vida de um ente querido. Temos muita difi-culdade de entender que nossa vida é presente de Deus e não cabe a nós de-terminar o tempo que vivemos neste mundo ou como serão nossos últimos dias.Não é possível ficarmos apáticos diante do sofrimento de muitas pes- soas que não sabem como lidar com ele.

É preciso que as pessoas entendam o seu choro. As suas lágrimas e as das pessoas que estão à sua volta. É pre-ciso oferecer conforto e cuidado dian-te da dor e sofrimento. Não é possível deixar qualquer pessoa sem algum ti-po de cuidado com os sentimentos e emoções em relação à dor da perda. Todo o cuidado deve ser indiscrimina-do, sem pretensão. Cuida-se porque toda pessoa merece uma vida digna, com respeito e consideração.

Pa. Cleide Olsson Schneider Comunidade Feitoria - São LeopoldoEdson E. Streck

Pastor Sinodal

A missão que Deus nos confia

Dia de Finados é, portanto, um momento

de lembrança, de saudades, de gratidão,

de encontro de gerações. É uma data

propícia, também, para prantear os mortos,

para trabalhar o luto. Quem está enlutado

passa a ter uma relação diferente e especial com

essa data.

Sínodo Rio dos Sinos - novembro de 20112

PALAVRA DO PASTOR SINODAL MENSAGEM

Sínodo Rio dos Sinos - novembro de 2011 3

FOTO COMENTADA

Pa. Isabel ToillierParóquia São Lucas - Porto Alegre

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FINADOS

Naum fala da ação de Deus na história, acabando com o opres-sor. Esse Deus que age na história é chamado de bom. Um Deus bondoso na época de Naum era um Deus que se opunha aos inimigos do povo de Isra-el. Esse inimigo geralmente eram outros povos que conquistavam Israel.

Imaginem a notícia de que Nínive estava sendo atacada, que o Império Assírio estava prestes a ruir. Em meio à aflição e à expectativa do povo, passa alguém dizendo: “O Senhor é bom, é fortaleza no dia de angús-tia e conhece os que nele se refugiam”. Aos que escutavam essas palavras do profeta em meio à guerra, uma sensação de alívio e esperança. O Deus bondoso está ali com eles, protegendo a todos, pois conhece os que nele confiam. Os que estavam com medo do novo poder que iria se instituir vol-tavam seus pensamentos a Deus e nele encontravam refúgio e alívio.

Hoje, o que é para nós um Deus bom? O nosso Deus bondoso continua a ser aquele que liberta o seu povo dos seus inimigos. Um Deus bom continua a ser aquele que é o nosso refúgio, a segurança para aqueles que o conhecem.

O lema bíblico para o mês de novembro de 2011, vem de um pequeno livro do An-tigo Testamento, chamado Naum. São apenas três ca-pítulos. Esse profeta atuou

como tal entre os anos de 663 a 612 a.C. Esse perío-do histórico compreende a queda de Nínive, capital do Império Assírio. A opressão que esse império impunha

era tão grande, que o profe-ta chama a cidade de Nínive de toca do leão, pois para lá eram levadas as riquezas conquistadas através das batalhas.

O mês de novembro, em seu feriado católico chamado Finados, lembra as pessoas falecidas. Também no mês de novembro nós luteranos temos o Do-mingo da Eternidade, um domingo antes do primeiro domingo de Advento, em que lembramos as pessoas que já faleceram.

Ao maior inimigo de todos, a morte, queremos nos valer da afirmação de Naum. Assim como as pessoas da época de Naum encontravam alívio e conforto nas suas palavras, queremos nós, em meio às nossas dificuldades, também no que se refere à morte, confiar nele e encontrar alívio nas palavras do profeta: “Deus é bom, Ele é a nossa fortaleza e conhece aqueles que nele buscam refúgio”.

“O Senhor é bom, é fortaleza no dia de angústia e

conhece os que nele se refgiam.” Naum 1.7

TEMA CENTRAL

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RECONHECIMENTOS

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Igrejas Luteranas engajadas na celebração dos 500 anos da Reforma

PRESTÍGIO - A boa presença de público no ato de lançamento dos 500 anos da Reforma Lutera-na foi um estímulo à iniciativa das duas igrejas luteranas

Fotos: Heitor Meurer

Foi dada a largada para a celebra-ção dos 500 anos da Reforma Lute-rana, que acontecerá, de forma fes-tiva, no dia 31 de outubro de 2017. O evento de lançamento dessa ação conjunta das duas igrejas luteranas é o primeiro de muitos outros que devem acontecer. No início da ceri-mônia, realizada no dia 18 de outu-bro em Porto Alegre, além do Hino Nacional Brasileiro, todos cantaram, muito animados, o hino Castelo For-te, de autoria de Martim Lutero. Um momento de oração responsi-va foi orientado pelos pastores Dr. Romeu Martini, Assessor Teológico da Presidência da IECLB, e Rubens José Ogg, Secretário Geral da IELB.

MESA DE HONRA - Sofia Cavedon, José Fortunati, P.Dr. Nes-tor Friedrich, P. Egon Kopereck e Gilson de Brum no momento da palavra do Presidente da CEPA/IECLB, Zenar Eckert

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Firme até o fimO Senhor é a fortaleza da minha vida; a quem te-merei? Salmo 27.1

Certamente também há repouso, mesmo em meio à tentação. Agora, Deus faz com que as coi-sas sempre vão morro acima, morro abaixo e, logo, outra vez, morro aci-ma. Ora é noite, ora é dia, e logo volta a ser noite, e nem sempre é dia. O dia e a noite se sucedem, assim que ora é noite, ora é dia e, logo em seguida, é noi-te outra vez. É assim que ele governa a sua Igreja cristã, como mostram to-das as histórias do Antigo e do Novo Testamentos.E isso se chama força, a

saber, que o Senhor não é um conselheiro e con-solador daqueles que se limitam a palavras e não fazem nada além disso. Não, ele também ajuda para que tudo seja supe-rado. Quando estamos

em meio à tentação, ele nos dá seu fiel conselho e nos fortalece com sua pa-lavra, para que não desfa-leçamos de fraqueza, mas possamos ficar firmes. Agora, quando é chega-da a hora e já sofremos o suficiente, ele se põe do nosso lado com seu po-der, para que superemos o momento crítico e saia-mos vitoriosos. Precisa-mos de ambas as coisas: o conselho para nos con-solar e sustentar no so-frimento, ou seja, conso-lo em meio às tentações e sofrimentos, para que não sucumbamos, mas tenhamos esperança e paciência. É assim que ele dirige toda a cristandade. É assim que ele governa. Quem desconhece isso não sabe o que significa ter Cristo por Rei.

Sofia Cavedon Presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre

José FortunatiPrefeito de Porto Alegre

Gilson de BrumRepresentante do Governo do Estado do Rio Grande do Sul

Zenar EckertCoordenador do Grupo de Trabalho dos 500 anos da Reforma Luterana

Saudação das autoridades

Pastor Cláudio Kukpa (CEPA) explica a arte do selo

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A Comunidade Evangélica Ascensão de Novo Hambur-go, através do seu Departa-mento de Estudos Bíblicos, promoveu a primeira Con-ferência Missionária nos dias 30 de setembro, 1º e 2 de outubro. O Pastor Sér-gio Schaefer discorreu so-bre o tema “Novos Horizon-tes”, baseado no texto de Atos 1.8: “...e sereis minhas testemunhas tanto em Je-rusalém, como em toda a Judeia e Samaria e até os confins da terra”. Suas três palestras, in-

cluindo os trabalhos da Missão Zero como mola

propulsora de seu ministé-rio, ampliaram a visão dos cerca de 150 participantes, despertando e desafiando suas vidas para a missão. O impacto causado pela Con-ferência já tem produzido seus frutos, e novos enca-minhamentos serão traba-lhados pelo departamen-to. É inegável afirmar que Deus, o Pai, Jesus Cristo, seu filho, através do Espírito Santo, o grande ensinador, estiveram poderosamente presentes nesses dias.

Carlos Lichtlercoordenador do depto.

Sínodo Rio dos Sinos - novembro de 2011 9

Motivadas pelo Conse-lho Latino-Americano de Igrejas (CLAI) e amparadas no princípio da não violên-cia, denominações cristãs da Colômbia deram início a um programa de acom-panhamento às vítimas da violência no país. Estatísticas oficiais in-dicam a existência na Co-lômbia de 3 milhões de pessoas que foram força-das a sair de suas terras e bens por causa do conflito armado que está instau-rado há anos no país. Or-ganismos de Direitos Hu-manos alegam, contudo, que o número de “despla-zados” chega a 5 milhões de pessoas. Em dezembro de 2009, a Fiscalía General de la Na-ción denunciou 2.520 ca-sos de desaparecimentos

forçados, de um total de 35.665 crimes confessa-dos pelos paramilitares. Foram encontradas 2.388 fossas no país e exuma-dos 2.091 cadáveres, dos quais apenas 796 foram entregues aos familiares. Também os grupos guer-rilheiros - FARC y ELN – perpetraram massacres, ataques indiscriminados, expulsões de agriculto-res, tortura e violência se- xual. No Departamento de Arauca, ocorreram 194 homicídios em 2009. O aspecto central do programa de acompanha-mento é a opção pela não violência e busca apoiar os esforços locais e inter-nacionais para alcançar uma solução negociada para o conflito na Colôm-bia. O programa defende a

retomada de terras pelos “desplazados”, a defesa dos Direitos Humanos, a busca de justiça e a cons-trução da paz por meio do diálogo. O programa pre-tende animar a presença de observadores ecumêni-cos internacionais por um período de até três meses. O projeto conta com o apoio do Conselho Mun-dial de Igrejas, da Federa-ção Luterana Mundial e de ACT Aliança. Ele é coorde-nado pelo reverendo Chris Ferguson, da Igreja Unida do Canadá, que tem lar-ga experiência ecumênica e foi um dos criadores do programa de acompanha-mento internacional na Palestina e em Israel.

Fonte: ALC Notícias www.alcnoticias.net

Programa de acompanhamento às vítimas da violência

ECUMENE Comunidade da Ascensão

Carlos Lichtler, Pastor Sérgio Schaefer e Pastor Hardi Brandenburg

No dia 7 de outubro de 1951, a nova Igreja da As-censão foi inaugurada. Co-memoramos seu 60º ani-versário no dia 9 de ou-tubro. O culto que teve a pregação do Pastor Sinodal Edson Streck, desafiando a comunidade a navegar por novos mares. Seguiu com almoço de confraternização e, à noite, a apresentação de três grupos musicais, que fecharam o dia festivo com muita música e canto: o Grupo Instrumental do Colégio Sinodal, de São Leo-

poldo, o do Colégio Sinodal da Paz, da Floresta Imperial, e o grupo coral da Catedral de Novo Hamburgo. Agradecemos a Deus por estes anos de vida comu-nitária, proteção e serviço evangélico: “No dia da ad-versidade, Ele nos ocultará no seu pavilhão; no recôn-dito do seu tabernáculo, nos acolherá!” (Salmo 27.5)

Dr. Everton Ricardo BootzPastor na Comunidade da

Ascensão/Novo Hamburgo

A comunidade da Redenção, do bairro Guarani em Novo Hamburgo, iniciou os trabalhos de planejamento estratégico no dia 28 de maio deste ano. Seguindo o roteiro previsto no PAMI, realizamos até agora 5 encontros. No sábado, dia 08 de outubro, o grupo reuniu-se para o preenchimento da Matriz de Impac-

tos Cruzados, quarto passo do plane-jamento estratégico da comunidade. No final da reunião, com a planilha devidamente preenchida, foi de-cidido que o próximo passo será en-volver efetivamente o presbitério no prosseguimento do planejamento es-tratégico, uma vez que agora serão traçadas as ações estratégicas priori-tárias. Foi marcada uma reunião ex-traordinária para o dia 25 de outubro.

Até aqui o desenvolvimento do PAMI foi bastante desafiador, mas ver a ma-triz de impactos cruzados preenchida, indicando em quais direções a comu-nidade deve seguir, foi uma alegria muito grande. Que Deus nos aben-çoe na continuidade desse trabalho.

PPHM Eder Weber

Comunidade Redenção

Conferência missionária

60 anos da igreja

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PLANEJAMENTO Conselhos assessores definem prioridades

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Entrevista com o ReformadorManfred Wolf

Nesta obra, Manfred Wolf ousa “entrevistar” Lutero, emergindo dessa conversa diferentes

faces do reformador. Feitas as perguntas, o autor vasculha as obras do reformador para

encontrar respostas. Assim, por intermédio da “entrevista”, o leitor descobrirá o Lutero �lho de seu tempo, mas também descobrirá um

Lutero relevante para a atualidade.

IGREJA, MINISTÉRIO,CHAMADO E ORDENAÇÃO

Estudos a partir de LuteroMartin N. Dreher

A publicação dos cinco estudos quer ser entendida como reatualização da memória apostólica, como aquela que aconteceu no século XVI, e servir para estudo, re�exão e

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Sínodo Rio dos Sinos - novembro de 2011 11

Pelo bem comum A Igreja não pode pa-rar. Precisamos da nos-sa Igreja. Amamos a nos-sa Igreja. É lá que nos é anunciado o Evangelho. É lá que batizamos nossas crianças. É lá que a nos-sa fé é alimentada atra-vés da Ceia do Senhor. É lá que experimentamos comunhão com nossos irmãos e nossas irmãs. É lá que oramos e inter-cedemos. É lá que pode-mos confessar nossos pecados e ouvir a pro-clamação do perdão de Deus. Se ela parar, para a nossa vida comunitária e de fé. Para não parar, a Igre-ja precisa de colabora-dores. A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos (Mt 9.37). Na IECLB, chegou o mo-mento de rogarmos, com mais insistência, ao Se-nhor da seara, que man-de mais trabalhadores para a sua seara. É mui-to preocupante o núme-ro de paróquias vagas. E o povo de Deus que vive nessas paróquias está clamando pela presença de ministros e ministras. Chegou o momento de falarmos mais decidida-mente sobre vocação. Na Bíblia, temos belas histórias de vocação. O profeta Isaías pensou que não tinha condições de ser o mensageiro de Deus, porque seus lábios eram impuros, mas Deus lhe deu as condições, a ponto de se prontificar e dizer: “Eis-me aqui, envia-me a mim” (Is 6.8). Amós era um simples pastor de ovelhas; deixou os

rebanhos para se tornar um importante profeta e pregador da Palavra do Senhor (Am 1.1). Os irmãos Pedro e André eram simples pescado-res; ao serem chama-dos por Jesus, deixaram as redes e se tornaram “pescadores de homens” (Mt 4.18-22). Paulo era um perseguidor dos cris-tãos, mas, sendo chama-do, tornou-se um grande apóstolo (At 9). A palavra vocação vem do latim vocare e signi-fica chamado. Nos tem-pos passados se usava essa palavra para falar da aptidão das pessoas para determinado tipo de profissão. Por exem-plo: alguém podia se sentir chamado para ser sapateiro ou marcenei-ro. Hoje essa palavra é mais usada para falar do chamado de Deus. Deus chama pessoas que ele considera aptas para se-rem suas colaboradoras neste mundo. Sim, Deus tem uma obra em anda-mento neste mundo, que é a obra do seu Reino. E ele necessita de muitas pessoas para anunciar a chegada de seu Reino de amor, justiça e paz. O chamado de Deus po-de chegar a nós de mui-tas maneiras. Às vezes, é a maneira que menos esperamos. Pode ser através da palavra de um amigo, de uma profes-sora, de um ministro ou uma ministra da Igreja; pode ser através de um desejo nosso de servir à causa de Deus; pode ser através de um incentivo

da família ou da comu-nidade; pode ser atra-vés da leitura de um tex-to bíblico ou até mesmo através de uma música que nos tocou profun-damente. Todo chamado requer uma resposta. Quando Deus chama, ele espera uma resposta nossa. Ca-be-nos refletir e realizar um autoexame da nossa consciência e do nosso coração. Cabe conversar com a família, com a co-munidade e seus minis-tros. Cabe orar a Deus e lhe pedir discernimento. Depois, cabe preparar-se, através do estudo da teologia, para tornar-se um trabalhador qualifi-cado na seara do Senhor. Façamos nossa a ora-ção do Pastor Presidente Nestor Friedrich: “Deus, tu que em todos os tem-pos e lugares desper-taste, convocaste e sus-tentaste pessoas para anunciar o Evangelho em nome da tua Igre-ja, inclusive através da IECLB: desperta e con-voca também neste ano um número expressivo de jovens e adultos para o estudo da Teologia. Ao mesmo tempo, revela às comunidades a impor-tância decisiva de apoio aos e às que se dispõem a aceitar o teu chamado. Amém”.

P. Dr. Rodolfo Gaede NetoCoordenador do curso

de Bacharelado em Teologia da Faculdades EST

Vocação

Dentro do cronograma do Planejamento Estratégico (PE) do Sínodo Rio dos Sinos, um momento muito importante foi a reunião dos assessores que integram os sete conse-lhos e que aconteceu no dia 8 de outubro na sede sinodal.

A missão do PE é poder pla-nejar e coordenar o traba-lho eclesiástico na área do

Sínodo, decidir o modo de a Igreja manifestar-se na con-cretização de seus objetivos e executar as diretrizes e me-tas estabelecidas em Concílio e Assembleia Sinodal. Para cumprir essa meta o Conselho Sinodal confia na ação desses conselhos assessores que, co-nhecendo as ações estratégi-cas consideradas prioritárias

pelo Sínodo, passam a definir a forma de trabalhá-las. Nes-se encontro cada conselho foi solicitado a avaliar o perfil de sua atual composição, esco-lhendo uma pessoa coorde-nadora. A diretoria do Con-selho Sinodal pede que, até o dia 16 de novembro, o resul-tado do trabalho já realizado lhe seja encaminhado.

Elaboração da matriz operacionalPara cada conselho foram colocadas as expectativas e ações estratégicas a adotar. Nesta edição trazemos um pequeno resumo do que move os conselhos no desempenho de sua função. À medida que o trabalho evoluir, cada conselho trará, também aqui, no SINOS DA COMUNHÃO, o que vier a planejar e dicas de como as comunidades e paróquias poderão ser ajudadas a praticá-las e realizar seus próprios PEs.

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Meu

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MISSÃO URBANA E EVANGELIZAÇÃO

• Criar projetos de missão• Capacitar ministros e

líderes para ações com-patíveis ao meio urbano

• Desenvolver pastoral de turismo

ACOMPANHAMENTO PASTORAL • Definir política de pessoal no âmbito sinodal• Formação e capacitação dos membros,

ministros e líderes

EDUCAÇÃO FORMAL

• Promover o diálogo entre escolas da Rede Sinodal de Educação e os campos de atividade ministerial da IECLB

• Investir no potencial missionário exis-tente nas comunidades escolares

• Desempenhar a tarefa da IECLB na área do Ensino Religioso

FORMAÇÃO E ARTICULAÇÃO COMUNITÁRIA • Formação e capacitação dos membros,

ministros e líderes• Articular resultado do trabalho realizado

nas comunidades• Promover um espaço de comunhão

e integração

DIACONIA

• Estimular e acompanhar ações diaconais das comunidades e instituições

• Auxiliar comunidades na busca de políticas públicas

GESTÃO COMUNITÁRIA

• Prospectar o potencial humano existente nas

comunidades• Auxiliar comunidades e

paróquias na gestão

COMUNICAÇÃO

• Definir uma política de co-municação para o Sínodo. Posicionar-se referente aos veículos ligados ao sínodo: jornal Sinos da Comunhão, site, newsletter, twitter, Rádio União e agenda

Pastor Sinodal explica a proposta através de organograma

Instalação de Janaina Elisa Schroeder Bonow, no dia primeiro de outubro, para o PPHM na Paróquia de Torres

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O projeto Cultivando com Alegria, desenvolvi-do Associação Evangéli-ca de Ação Social (AEVAS), atua junto a Comunida-de Evangélica da Ascen-são de Novo Hamburgo. No dia 1° de Outubro, no Bairro Roselândia, nas Escolas Comunitárias de Educação Infantil Raio de Sol e Sementinha Viva, foi inaugurada a sua horta comunitária infantil.

Entre as duas escolas in-fantis existia um terreno desocupado. Com a sa-bedoria própria de quem olha a educação infantil com amor, a equipe de trabalho sentiu a necessi-dade de utilizar o aquele espaço para o cultivo da terra, para suas próprias refeições. A idéia cresceu e tomou forma. Feito o projeto, em parceria com a Prefeitura Municipal e a Rede Parceria/Secreta-ria de Justiça e Desenvol-vimento Social, o mesmo foi aprovado e executa-do: quiosque com tanque para captação de água da chuva, com torneira aces-sível para crianças e de fácil manuseio dos culti-vadores mirins. Um so-

nho!Bem planejado bonito

para os olhos, o corpo e a alma. Canteiros próprios para os pequenos, rode-ados por calçadas, para segurança da criançada. Lindo de ver. A imagina-ção adulta, faz pulsar o coração muito forte e se emociona. Crianças plan-tando, vendo crescimen-to, colhendo, cuidando e comendo.

Esse projeto é um belo exemplo da proposta da IECLB para o ano com o tema “Paz na Criação de Deus”.Somos desafiados ao comprometimento com os cuidados ao meio am-biente. É o mundo que Deus criou para viver-mos. A horta foi concre-tizada para a alegria do grupo organizador e da Comunidade Roselândia. Damos graças a Deus por esse pedaço de chão, onde crianças filhos e ne-tos dos migrantes podem sentir o cheiro da terra e tocá-la com suas mãozi-nhas.

Vera Roth Voluntaria na AEVAS

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QUEM FAZ PARTE DO SÍNODO? Este espaço serve para que nossas comunidades e paróquias falem de sua realidade

Paróquia da Região Carbonífera Neste mapa do Rio Grande do Sul, temos identificada a área de abrangência do nosso Sínodo.

A cada edição do SINOS DA COMUNHÃO, uma comu-nidade ou paróquia do Sínodo será destaque. Nesta edi-ção, a Paróquia da Região Carbonífera se apresenta. Ela é composta por quatro comunidades.

General CâmaraRua Otávio Santarém, 43Cultos: 2º e 4 º domin-go, às 9 hsPequeno Grupo caseiro: sexta-feira, 19:30hsProjeto Legal: 2º e 4º domingo das 14 às 17 hsVigília de oração: 3º domingo das 9 às 17hs

A área missionária é composta por quatro co-munidades: General Câmara, São Jerônimo, Bu-tiá e Arroio dos Ratos e mais 8 cidades com 10 a 20 mil habitantes cada, a serem alcançadas pela missão.

O nome Área Missionária já dá uma ideia clara dos objetivos do trabalho aqui. Queremos ser IECLB na região carbonífera, alcançando cidades onde não há comunidades da IECLB.

Em parte isso já tem acontecido a partir dos dois projetos missionários, apoiados pela Missão Zero, Paróquias do Sínodo Rio de Sinos e amigos, que implantaram duas comunidades: Butiá, em 2006, e Arroio dos Ratos, em 2010.

O crescimento da Área Missionária nos últimos cinco anos é visível. O crescimento médio tem sido de 20% ao ano no numero de membros. Na sua maioria contribuintes, entre eles alguns dizimistas, com uma média de 89 participantes nos cultos e atividades. O que move o trabalho é o ensino da Palavra, a edificação de lideranças, discipulado e os grupos de convívio.

Os cultos são participativos, os membros das comunidades auxiliam no louvor, culto infantil, trabalho com jovens e adolescentes. A área da Região Carbonífera tem como finalidade “ser Co-munidade Missionária Comprometida com a Pa-lavra de Deus, acolhedora e terapêutica”.

CELEBRAÇÃO

No dia 13 de novembro de 2011, na cidade de Butiá, Rua José Nereu, 154, bairro Cidade Baixa, às 9 horas, será realizado o culto de inaugura-ção do novo templo alugado. Nesse culto con-taremos com a presença do Pastor Sinodal.

Presidente: Armindo Pufal (Butiá)

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Butiá

Rua José Nereu, 154Bairro Cidade BaixaCultos: domingo, 19:30hsGrupo de mulheres: sexta, 14:30hsGrupo de homensPresbitérioDiscipulado indi-vidual

Arroio dos Ratos

Avenida João Pereira da Silva, 501CentroCultos: domingo, 19:30hsCulto Infantil: domingos durante o cultoGrupo de adolescentes: segunda 18 horasPequenos grupos caseiros: terça-feira,

19:30hs Grupo de mulheres: quarta, 14:30hsPresbitério: 3ª quarta às 19:30hsDiscipulado individual

São JerônimoRua Padre Pinto, 17CentroCulto: todos os do-mingos às 9 horasEstudo Bíblico: quin-tas às 20 hsVigília de oração: 3º domingo das 9 às 17hs

Retiro de mulheres em Butiá

Reunião da paróquia com Pastor e Presidente Sinodal

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