Síntese da ut ii hebreus e cartas gerais
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Síntese da Unidade II - O texto mais difícil do livro de Hebreus: o cristão perde ou não a salvação?
Segundo o texto da unidade II, a passagem de Hebreus 6.4-6 é uma das mais
difíceis da epístola, pois é interpretada por muitos como o principal argumento para
a possibilidade da perda da salvação para o cristão. Porém, o contexto da epístola
indica que os judeus tinham se tornado cristãos apenas de forma aparente. Portanto,
a passagem está se referindo a pessoas que não são verdadeiramente regeneradas.
Uma das possíveis interpretações do texto pode ser feita observando que
existem seis características enfocadas pelo autor do livro quanto ao que “cai e não
tem mais perdão”:
1. Iluminado: O que “cai e não pode ser perdoado” é aquele que recebeu
conhecimento da verdade (10.26).
2. Provaram o dom celestial: As pessoas a quem o autor se refere provavelmente
conheceram a pessoa e a obra de Jesus e talvez tenham até recebido algum de
seus benefícios como a cura, o que agrava ainda mais os seus pecados.
3. Tornaram-se participantes do Espírito Santo: Tiveram participação na obra e
influência do Espírito Santo. Porém, Jesus mostrou que até os não crentes podem
ter participação nessa obra, mas não serão aprovados (Mt 7.21-23)
4. Provaram a boa Palavra de Deus: Eles tiveram conhecimento que a Palavra de
Deus era boa, mas a rejeitaram, assim como fez Herodes. (Mc 6.20)
5. Provaram os poderes do mundo vindouro: É a pessoa que já viu os sinais de
Jesus como os fariseus viram, mas não se deixaram mover.
6. Caíram: Apesar deste conhecimento e experiências tão claras, os blasfemos
renunciaram a Cristo voluntária e deliberadamente (Hb 10.26).
Por isso, O autor está se referindo a uma rejeição deliberada e consciente da
atividade de Deus pelo Espírito Santo na sua vida. É um estado de apostasia total.
Não há mais solução para quem peca deliberada e progressivamente até chegar a
esse ponto, não há nada que possa ser feito, basta apenas aguardar o juízo final.
Diante disto, devem ser evitados: o julgamento, pois somente a Deus cabe
julgar quem já chegou à apostasia; o desespero de alguns cristãos pelo medo de
terem chegado a esse ponto, pois quem apostatou está anestesiado, não se
preocupa; e a leviandade, o cristão não deve aproveitar da impossibilidade de
perder a salvação para cometer outros pecados.