Sintonia e vibração

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Sintonia e Vibrao

Sintonia e VibraoGrupo de Estudos do Atendimento Fraterno da XXXV COMEERJ

O crebro como um aparelho emissor e receptor de ondas mentais; o pensamento um fluxo energtico do campo espiritual. A vibrao um movimento de vaivm, chama-se movimento vibratrio. Sintonia a identidade ou harmonia vibratria, isto , o grau de semelhana das emisses ou radiaes mentais de dois ou mais espritos, encarnados ou desencarnados, ou seja, afinidade moral.

Sabemos que o pensamento um fluxo fludico, matria sutil do corpo espiritual, logo concreto e, s vezes muito visvel, podendo perdurar longamente em dadas circunstncias. Portanto o padro vibratrio uma maneira de definir o padro moral do esprito. Atramos as mentes que possuem o mesmo padro vibratrio nosso, que esto no mesmo nvel moral.

A comunicao interespiritual controlada pelo grau de sintonia, a qual a seu turno, decorre da afinidade moral. Temos, por isso, a companhia espiritual que desejamos mediante o nosso comportamento, sentimentos, pensamentos e aspiraes. Esto ao nosso redor aqueles que sintonizam conosco ou tm contas a ajustar.

o caso e a hora de perguntar:

Como podemos elevar cada vez mais as nossas vibraes e, assim, aprimorar a capacidade de sintonia e vibrao?R.: Enriquecendo o pensamento por meio do desenvolvimento da INTELIGNCIA; - estudo, conhecimento, SENTIMENTO; - prtica do bem, servio prestado, moralidade, em suma, auto-aperfeioamento pelo esforo prprio no caminho do bem.

Com particular aplicao Mediunidade, que no progride sem o aprimoramento do mdium. Em virtude do princpio de sintonia, estabelece-se uma dependncia entre encarnados e desencarnados quando ambos esto perturbados e emitindo vibraes viciadas. A identidade vibratria inferior, no caso do dio, ressentimento, tristeza, desnimo etc., prende os desencarnados mais ou menos inconscientes do seu estado na aura magntica dos encarnados. Ocorre assim, influncia recproca, troca de pensamentos e sentimentos, e, portanto, obsesso bidirecional.

=> Com que fim os espritos imperfeitos nos induzem ao mal? R.: Para que sofrais o que eles sofrem.

Vejamos duas questes do Livro dos Espritos, que nos esclarecem sobre o envolvimento entre encarnados e desencarnados: ( Captulo IX, questes 467 / 469.)

467: Pode o homem eximir-se da influncia dos Espritos que procuram arrast-lo ao mal?R.: Pode, visto que tais Espritos s se apegam aos que, pelos seus desejos, os chamam (vibraes, sintonia), ou aos que, pelos pensamentos, os atraem.

469: Por que meio podemos neutralizar a influncia dos maus Espritos? R.:Praticando o bem e pondo em Deus toda a vossa confiana, repelireis a influncia dos Espritos inferiores e aniquilareis o imprio que desejem ter sobre vs.

Desconfiai especialmente dos que vos exaltam o orgulho, pois que esses vos assaltam pelo lado fraco. Foi por essa razo que Jesus, nosso Mestre, nos ensinou a orao dominical:

Senhor! No nos deixeis cair em tentao, mas livrai-nos do mal.

Tambm nos necessrio educar nosso pensamento em coisas edificantes para uma melhor sintonia com a Espiritualidade Superior. O pensamento idioma universal e, entendendo que o crebro ativo um centro de ondas em movimento constante, estamos sempre em correspondncia com o objeto que nos prende a ateno. Todo esprito, na condio evolutiva em que nos encontramos, governado essencialmente por trs fatores especficos; experincia, estmulo, inspirao:Experincia => o conjunto de nossos prprios pensamentos.

Estmulo => a circunstncia que nos impele a pensar.

Inspirao => a equipe dos pensamentos alheios que aceitamos ou procuramos.

Andr Luiz bastante claro no seu livroNos Domnios da Mediunidade- Cada mdium com a sua mente, cada mente com seus raios, personalizando observaes e interpretaes, e conforme os raios que arremessamos, erguer-se-o o domiclio espiritual na onda de pensamentos a que nossas almas se afeioam.Basta que pensemos no que JESUS falou: A cada qual segundo suas obras. No esqueamos que a mente permanece na base de todos os fenmenos medinicos. Nossa mente um ncleo de foras inteligentes, gerando plasma sutil que, a emanar sem parar, oferece recursos de objetividade, sob o comando de nossos prprios desgnios.

Allan Kardec, emA Gnese, cap. XIV, item 15, esclarece este mecanismo da influenciao de desencarnado para encarnado: Sendo os fluidos o veculo do pensamento, este atua sobre os fluidos como o som sobre o ar; eles nos trazem o pensamento, como o ar nos traz o som.. Pode-se pois dizer, sem receio de errar, que h, nesses fluidos, ondas e raios de pensamentos, que se cruzam sem se confundirem, como h no ar ondas e raios sonoros.H mais: criando imagens fludicas, o pensamento se reflete no envoltrio perispirtico, como num espelho; toma nele corpo e a de certo modo se fotografa. Tenha um homem, por exemplo, a idia de matar a outro: embora o corpo material se lhe conserve impassvel, seu corpo fludico posto em ao pelo pensamento e reproduz todos os matizes deste ltimo; executa fluidicamente o gesto, o ato que intentou praticar.

O pensamento cria a imagem da vtima e a cena inteira pintada, como num quadro, tal qual se lhe desenrola no esprito. Desse modo que os mais secretos movimentos da alma repercutem no envoltrio fludico; que uma alma pode ler noutra alma como num livro e ver o que no perceptvel aos olhos do corpo. Contudo, vendo a inteno, pode ela pressentir a execuo do ato que lhe ser a consequncia, mas no pode determinar o instante em que o mesmo ato ser executado, nem lhe assinalar os pormenores, nem, ainda, afirmar que ele se d, porque circunstncias ulteriores podero modificar os planos assentados e mudar as disposies.Ele no pode ver o que ainda no esteja no pensamento do outro; o que v a preocupao habitual do indivduo, seus desejos, seus projetos, seus desgnios bons ou maus. O trabalho, qualquer que seja ele, fsico ou intelectual, aparece como o primeiro recurso no combate insurgncia de pensamentos deprimentes.

Fontes:

Texto: Sintonia de Aluney Elferr Albuquerque Silva.

Livro dos Espritos Allan Kardec

A Gnese Allan Kardec

Livro dos Mdiuns Allan Kardec

Nos Domnios da Mediunidade Andr Luiz (Psicografado por Francisco Cndido Xavier)