Jesus trouxe para a Humani-dade as maiores revelações, as mais profundas verdades e os mais puros sentimentos em torno do Pai Criador. Vin-

culou sua grandiosa missão às sagradas determinações de Deus. Ensinou com simplicidade a mensagem da Verdade e do Amor universal.

Deus vivoEnsinou com a riqueza de sua Fé

Divina: crer com sabedoria, amar com grandeza de coração, adorar com espiri-tualidade, reverenciar com o suor do tra-balho, sintonizar com a mente iluminada, dialogar com as mais santas intenções, ouvir com a consciência iluminada, res-peitar com a obediência moral, simpati-zar com os melhores sentimentos.

O Deus de Jesus não é o deus dos templos de pedra, o deus humanizado pelos homens. É o Deus vivo que está atuante em toda a criação. Deus é espí-rito e seus filhos são espíritos! O corpo material não é o filho, mas simples ves-timenta do espírito imortal. Deus ama o espírito de cada filho, pois este foi cria-do para a eternidade. O corpo sem es-pírito é morto e o espírito sem o corpo permanece completo, íntegro e detém a grandeza da imortalidade. Foi o que expressou Jesus com firmeza: “Ora, ele não é DEUS de mortos, e, sim, de vivos.” (Marcos 12:27)

Poder MaiorTudo que ele possui veio dos tesou-

ros imperecíveis do Pai, e o poder do Pai ninguém poderá retirá-lo. O governo e a administração da vida e do Universo per-manecerão sempre nas mãos amorosas de Deus pela eternidade afora. Deus é a fonte suprema da VERDADE, do AMOR e da LUZ.

O mal não nasceu da inteligência de Deus, é criação dos homens ignorantes e infelizes e tem duração transitória e poder fugaz dentro do tempo cósmico. Pronunciou Jesus: “Aquilo que meu Pai me deu é maior do que tudo; e da mão do Pai ninguém pode arrebatar.” (João 10:29)

Está no CéuDemonstrou supremo amor ao Pai

ensinando aos homens a crença funda-mental: “A ninguém sobre a Terra cha-meis vosso pai; porque só um é vosso Pai, aquele que está no céu.” (Mateus 23:9) Jesus nos convida a adoração ao verdadeiro Deus e não devoção a deus dos homens, deus dos interesses terre-

nos, deus dos altares e adorações ex-teriores, deus partidário e egoísta, deus político e deus vingativo para com os fi-lhos pecadores. Adorar a Deus com to-das as forças psíquicas de nosso espíri-to. O DEUS que está no “céu” e não nas coisas terrenas passageiras.

Fonte ImperecívelDeus é o supremo doador das bên-

çãos da vida, da natureza, dos seres, dos homens, dos espíritos, na Terra e no cosmo infinito. Ensinou Jesus: “Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do Alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação.” (Tiago 1:17) Nenhum ser hu-mano consegue viver sem se benefi-ciar do amor e das bênçãos infinitas de Deus. O homem descrente poderá viver sem acreditar em Deus, mas jamais vi-verá sem o amor do Pai Criador. Deus é fonte imperecível e inesgotável da vida e amor, luz e poder, glória e alegria e felici-dade para todos seus filhos.

Tudo é possívelJesus anseia que todos os espíritos

que amam suas palavras desenvolvam a fé poderosa e inquebrantável que for-talece a inteligência lúcida, o coração sensibilizado e a consciência iluminada. Cultivar a luz amorosa do PAI, a fim de que predomine inteiramente a fé divina em nossas mais santas intenções, es-peranças e ideais. Deus é o Senhor das causas impossíveis. Em Deus não exis-te morte, derrota e fracasso. Para Deus nada está perdido irremediavelmente. A fé verdadeira e sua filha dileta – a espe-rança - deverão predominar nos cora-ções de todos que estudam e aprendem, trabalham e amam os ensinamentos de Jesus. Acreditemos: para Deus tudo é

possível. Tudo que as criaturas humanas ainda frágeis na fé precisarem para se arrepender, renovar, melhorar e ser feliz DEUS oferece a todos os seus filhos. O Pai não está preocupado em fazer so-mente a felicidade material de homens e mulheres. Está interessado em arrebatar seus filhos para as verdades eternas. O maior patrimônio de cada espírito, por mais pecador e descrente se encontre perante a Lei é a grandeza de sua imor-talidade, a fatalidade da evolução espiri-tual e a destinação da felicidade imorre-doura. Ditou o Senhor: “Para os homens

é impossível; contudo, não para DEUS, porque para DEUS todas as coisas são possíveis.” (Marcos 10:27)

Morada eternaAsseverou Jesus: “Se alguém me

ama, guardará a minha palavra; e meu PAI o amará, e viremos para Ele e fare-mos nele morada.” (João 14:23)

Façamos simples comparação entre a lâmpada e o espírito. A lâmpada comum, em qualquer lugar que se encontre, a fim de iluminar o ambiente onde esteja precisa estar conectada com as reservas de energia elétrica produzidas pelas tur-binas da USINA. Quando desligada não funciona: permanece em trevas. De igual modo, a alma humana para se iluminar produzindo luz e construindo a felicidade imorredoura necessita sintonizar-se com a usina do amor universal – DEUS. Fora de sintonia a alma permanece nas trevas interiores. A prática do amor é condição única para sua iluminação. Amar os se-melhantes, inimigos, familiares, amigos, e sofredores é prática fundamental, sem a qual ninguém será feliz no Universo que Deus dirige e dirigirá pela eternida-de...

O espírito faz morada transitória no corpo físico, corpo espiritual, residência material e mundo espiritual. A morada verdadeira do espírito é a união comple-ta do coração e consciência com Deus. Morada da felicidade plena, imperecível, harmoniosa e contínua.

Atende corpo e espíritoSegundo O Livro dos Espíritos, na

questão N.º 01- “Deus é inteligência su-prema, causa primária de todas as coi-sas”. É o Criador de todas as leis que governam a matéria e o destino do es-pírito, a complexa engenharia que cons-trói os mundos dos multiuniversos, os processos de nascimento, crescimento, desenvolvimento e morte das galáxias no cosmo universal, todas as comple-xas organizações que dá vida a matéria e encarnação do espírito, a exuberante natureza que embeleza e desenvolve a vida em cada mundo espalhado no es-paço sideral. Fornece tudo que sabemos e muito mais o que ainda não sabemos.

Jesus revela que DEUS ainda dará o Espírito santo a todo filho que pedir. O Espírito santo é a legião dos espíritos elevados, superiores e redimidos que trabalham com Jesus pelo progresso material, intelectual, moral e espiritual da Humanidade. A sustentação desta operação espiritual é a sintonia com os espíritos santificados que tem por única preocupação fazer o bem aos homens. Sentenciou Jesus: ”Ora, se vós que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vos-sos filhos, quanto mais o Pai celestial dará o Espírito Santo àqueles que lho pedirem?” (Lucas 11:13)

Maior do que euO Senhor confirmou sua completa sin-

tonia com DEUS ao asseverar de forma clara e objetiva: “Eu e o Pai somos um.” (João 10:30) Jesus pensa e vive, sente e trabalha em completa comunhão men-tal com Deus, o Pai Criador. A mente de Jesus está no Pai Altíssimo como o pen-samento do Criador vigora plenamente na mente de Jesus. Ao positivar esta revelação percebe-se a coragem moral de Jesus ao pronunciá-la aos homens in-crédulos. Jamais o Senhor Jesus preten-deu confundir sua personalidade excelsa com a do Pai. Não teve a intenção de di-zer que é “pai” e “filho” ao mesmo tempo. Em suas palavras de profunda sabedoria colocou o Pai – o poder maior da vida e do Universo. Asseverou: “Ouvistes que eu vos disse: Vou e venho para junto de vós. Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai, pois o Pai é maior do que eu.” (João 14:28)

JESUS é espírito perfeito, engenhei-ro celeste e o responsável pela criação e formação do globo terrestre. É ministro de Deus, governador espiritual da Terra e com imenso amor e sabedoria cuida e prepara, ensina e educa, desenvolve e aperfeiçoa todos os espíritos da Humani-dade. O Pai Criador governa e adminis-tra todo o Universo ou os multiuniversos infinitos.

www.atualpa.org.br brasiliaespirita@atualpa.org.brANO XLI - N° 187 Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima Março / Abril 2014

ENCARTE ESPÍRITApág. 4pág. 3pág. 2

Palestras PúblicasDatas Espíritas

Evangelho no LarESDE e DIJAgende-se

4O Congresso Espírita Brasileiro

A Doutrina Explica:Comunhão entre Ciência e Religião na descoberta do

Universo

Templo DivinoMaurício Curi

Questão de DosagemRogério Coelho

CASOS & “CAUSOS” no Atualpa

SINTONIA ENTRE JESUS E DEUSh

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“Crede-me que estou no Pai, e o Pai em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras.” (João 14:11)

Walter Barcelos (*)

(*) Articulista Espírita / Palestrante e Escritor.

Uberaba/MG.

“A Poesia do Evangelho” e outros...

Março / Abril 20142

CASOS & “CAUSOS” no Atualpa

Brincando com o copo

No ano de 1989, aproximadamente,

nos reunimos no salão do bloco A do Grêmio Espirita Atualpa Barbosa Lima para o estudo do Evangelho Segundo o Espiritismo. Era um grupo pequeno que se encontrava às quartas-feiras na parte da tarde, às 15 horas. Líamos e comentávamos o Evangelho e quando tinha necessidade era aplicado passe.

Em um desses encontros, surge um grupo de jovens apavorados, vindos do Centro de Estudos Setor Leste, sentaram-se e acompanharam em silêncio o estudo que ali era realizado. Num dado instante um desses jovens resolveu expor o motivo que os levara a Casa de Atualpa e a razão do medo que se estampava em suas faces, então, disse:

Estávamos reunidos e queríamos saber qual assunto seria pedido na prova, então colocamos as perguntas em um círculo com os temas, giramos o copo e onde ele parava nós selecionávamos, mas chegou um momento em que o copo começou a girar sem o comando, um de nossos amigos passou mal e começou falar coisas estranhas, não sabíamos o que fazer, por isso resolvemos vim até aqui, para saber o que podem fazer por nós.

Procuramos dar-lhes o atendimento necessário, com as explicações devidas e em seguida aplicamos-lhes um passe. Foi uma tarde de muito aprendizado, para eles e para os demais ali presentes, naquela tarde.

Marilsa Eloy AlvesPermitida a divulgação, na íntegra ou em parte desde que citada a fonte

ATIVIDADES ASSISTENCIAIS E PROMOCIONAISOficina de Costura: Terça-feira às 14hBazar Beneficente Irmã Virgínia: Domingo às 10hGabinete Odontológico: Sábado às 08h e Domingo às 10hGabinete Médico e Farmácia: Domingo às 10hAlbergue Noturno: Aberto todo anoCampanha Auta de Souza: Domingo às 10hDistribuição da Sopa: Domingo às 10hCaravana Chico Xavier (apoio aos desvalidos):1ª sexta-feira de cada mês às 19h

ATIVIDADES DOUTRINÁRIASReunião Pública e Passe: Segunda-feira: 20h Quinta-feira: 20h Domingo: 09hEvangelização da Juventude: Domingo às 10h30Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita: Sábado às 16h45Evangelização da Infância: Domingo às 09h

DIRETORIAPresidência: LENIRA PEREIRA VIANAVice-Presidência: PAULO DE TARSO P. VIANASecretaria:SOLANGE VAZ DOS SANTOSTesouraria:MARIO RINALDO ARRUDA DE AGUIAR

DEPARTAMENTOSAssistência Espiritual: WILSON JOSÉ RODRIGUES ABREUFormação Doutrinária: CARLA VIEIRA GONÇALVES ABREUInfência e Juventude: MARGARIDA CARDOSO LEITEDivulgação Doutrinária:ANDRÉ RIBEIRO PEREIRAAssistência e Promoção Social Espírita: GILDA GOMES RODRIGUESArte e Cultura Espírita: CONCEIÇÃO DE MORAES CAVALCANTE

Registro no Cartório do 2º Ofício de Registro Civil do Distrito Federal.

Bimestral. Editado pelo Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima

Endereço: SGAS, Qd. 610 - Cj. D Brasília - DF CEP 70200-700

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Presidente do GEABLEditor: André R. Ferreira

e-mail: brasiliaespirita@uol.com.brRevisão: Paulo de Tarso Pereira Viana, Lenira Viana, Ruy de Oliveira Barbosa,

Soraia Ofugi, Lenise Amaral e Cesar VianaJornalista: Paulo de Tarso dos Reis Lyra

DRT/MTB 760-95Diagramação/Editoração Eletrônica:

Alexandre Bittencourt de Oliveira e Davi Ribeiro Boaventura

Gráfica: Editora OtimismoTiragem: 2 mil exemplares impressos

A Equipe do Jornal Brasília Espírita agradece a todos os irmãos que direta e indiretamente têm oferecido valioso apoio na divulgação dos ensinamentos do Consolador Prometido, seja no fornecimento de artigos, seja na revisão dos textos ou no serviço de distribuição.

Fundado em 28 de outubro de 1960 - Reconhecido de utilidade pública federal SGAS Quadra 610 Conjunto D - CEP 70200-700 - Brasília/DF - Telefone: (61) 3443-20001960 - 2014

Se observarmos bem, em todas as partes da Cria-ção vige o equilíbrio... As estações do ano, por exemplo, nunca se desarmonizaram. A Natureza

é um poema de equilíbrio, quando o homem não interfere inde-bitamente. No cumprimento da Lei Maior: “amai-vos uns aos ou-tros”, de igual forma devemos proceder, jamais prescindindo do equilíbrio nas ações de benemerência, sejam elas quais forem, vez que o mesmo remédio que cura pode matar, dependendo da dosagem a qual é ministrada. Não podemos aniquilar ─ no próximo ─ as possibilida-des de crescimento, criando dependências descabidas. Há que se harmonizar a dádiva com a necessidade...

As imperecíveis lições do Mestre Maior são vazadas em perfeito equilíbrio. Ele não pediu que Seus seguidores agissem inconsideradamente, de forma atabalhoada e irresponsável, sem peso nem medida... Em todas as circunstâncias podemos observar a perfeita simetria bilateral entre a Sua ação e a digni-dade de critérios equilibrados. Escrevendo aos coríntios, Paulo ensinou1 : “segundo o poder que o Senhor me deu para edificação, e não para destrui-ção”. Lembra-nos Emmanuel, portanto, que “não estamos na obra do mundo para aniquilar o que é imperfeito, mas para com-pletar o que se encontra inacabado”. Assim, consoante instruções de André Luiz, seja-mos2: - calmos, mas não indiferentes; - compreensivos, mas com lucidez no raciocínio; - tolerantes, porém disciplinados; - pacientes, mas não inertes; - sinceros, não obstante, despojados de agrestia; - simpáticos, sem pieguismos ou ridículo; - benevolentes, sem margem a cumplicidade; - amáveis, mas não hipócritas; - solidários, sem exigências, incondicionais; - autênticos, evitando o egoísmo. Em todos os momentos saibamos agir com bom-senso, evitando que o remédio ─ por questão de desequilíbrio na do-sagem ─ se transforme em veneno, “harmonizando sempre a dádiva com a necessidade”.

QUESTÃO DE DOSAGEM

Não estamos na obra do mundo para aniquilar o que é imperfeito,

mas para completar o que se encontra inacabadoRogério Coelho (*)

“A maior dificuldade nas boas obras é harmonizar a dádiva com a necessidade, a fim de que a boa-vontade não

altere a Lei do Equilíbrio.” - Emmanuel

(*) Articulista/Seminarista e conferencista espíritaMinas Gerais

1 - II Cor., 13:10.2 - FILHO, A.B. Decisão. 2.ed. Araras: IDE, 1991, cap. 47.

N o transcurso da história das grandes realizações humanas, destacam-se as

aquisições de conhecimento e ciência, e o ser terreno a erguer construções mag-níficas, palácios e templos em reconhe-cimento às suas vitórias no mundo. Ain-da que se reconheça o valor inestimável de todas as conquistas realizadas até os dias atuais, há um tipo de domínio e con-quista que o ser ainda não logrou reali-zar em boa conta, tanto em quantidade e qualidade: a conquista de si mesmo. O Homem dominado pelos instin-tos asselvajados de posse, tem domina-do a muitos, sem alçar o domínio de si mesmo, instalando, ao longo dos séculos e milênios, traumas e dores pungentes que o alcançam sempre, na medida que se encontram vivos em seu próprio es-pírito imortal. Os templos de pedra, por mais eloquentes, fortes e belos, não têm resistido às ações das guerras, dos fratri-cídios, das convulsões sociais e da ação transformadora da própria natureza e do passar do tempo, desgastando e tornan-do em ruínas as construções mais simbó-licas de poder e domínio humano. O principal e essencial templo se encontra no mundo íntimo de cada criatu-

ra. O templo divino edificado na alma com os valores reais e eternos, opera os reais milagres da transformação das trevas em luzes de crescimento e evolução. A paz, ponto de equilíbrio de to-das as criaturas, nasce da harmonia dos ideais, pensamentos e vibrações positi-vas em sintonia com as leis universais do Criador que regem todos os orbes. O código moral, as escrituras sagradas e imutáveis que revelam o ca-minho da harmonia na Terra, jazem dor-mentes nas consciências em processos de conflitos e de provações dolorosas. O despertar do código divino em nós passa pela vivência corajosa no campo afetivo, das diretrizes que a razão já vislumbra, a emoção passa a aceitar e por fim pede o afloramento na vivência das relações. O sentido profundo do amor, le-gado pelo Mestre Jesus à humanidade, é força sem igual que supera os limites do tempo e alcança cada qual no seu mo-mento, como força criadora, libertadora e transformadora para as realizações feli-zes, as quais, os corações sofridos espe-ram conquistar. Essa conquista e libertação de cada ser, das algemas das sensações primitivas e das paixões dissolventes,

demanda exercício de aceitação da al-teridade em bases de respeito pelas aspirações coletivas à felicidade. É no auxílio compassivo, tolerante e caridoso com os irmãos de jornada, que as com-preensões mais íntimas serão facultadas e o processo de apaziguamento interior, concretizar-se-á pelo real entendimento e experimentação da fraternidade. O amor posto em ação desdobra--se nas virtudes de compaixão, piedade, misericórdia que somente os corações duramente vergastados pelas injunções de dores, violências e injustiças bem su-portadas, cicatrizadas definitivamente pela prática do perdão verdadeiro, podem dar testemunho. Empenhem-se as criaturas hu-manas ao mergulho inevitável nas pró-prias sombras e escaninhos da alma. Buscando sem máscaras, se desnudar perante a própria consciência, identifican-do todas as fraquezas, paixões e imper-feições. Uma vez diante do espelho do altar íntimo, devem olvidar o cultivo de culpas, mágoas, ou de novas fugas em processos de negação e de auto intole-rância. O diálogo interno se estabelece em regime produtivo, quando se permi-te, inicialmente a aceitar a existência da sombra, entendê-la como resultado do estágio evolutivo até aquele momento. Negar os sentimentos infelizes que ainda vibram no mundo íntimo ou combatê-los com a violência radical, podem acarretar a instalação de enfermidades do espírito

que tanto afligem a humanidade, quais sejam as psicopatologias da depressão, das ansiedades, dos medos, das neuro-ses e psicoses sem número, que adiam por muito tempo, o processo de restabe-lecimento da saúde em bases integrais. O exercício do autoperdão, sem significar conivência com as imperfei-ções, estabelece ambiente interno sereno para a transformação gradual e pacífica de hábitos e emoções nocivas, em senti-mentos mais nobres e a incorporação de pensamentos sadios, na casa mental do ser, em processo de redenção consciente e harmoniosa. Empreender esforços na reden-ção dos nossos atos, buscando na práti-ca amorosa antes consigo mesmo e tam-bém com os irmãos de jornada, resultam em novos cenários de esperança e vida feliz, que se descortinam e se desdobram na esfera interna e externa da ação da criatura humana. Há que se volver ao templo in-terno abandonado, a nossa consciên-cia, como recomenda a poetisa Auta de Souza. Ei-la como a mais bela e indes-trutível catedral a ser cuidada com zelo e verdadeira unção. É nesse lugar sagrado em processo de reformulação, que po-deremos novamente lograr o reencontro com a presença divina, a luz imperecível a adentrar nossas mentes e corações pe-los vitrais da alma renovada pela ação do amor.

TEMPLO DIVINO“Volve ao teu templo interno abandonado, a mais alta de todas as capelas e as

respostas mais lúcidas e belas, hão de fazer-te alegre e deslumbrado...” Mensagem Fraterna – Soneto de Auta de Souza

Maurício Curi (*)

(*) Articulista Espírita / Palestrante do GEABL/DF

Março / Abril 2014 3

Texto contemplado no concurso A Doutrina Explica, ocorrido no período de março a setembro de 2012, com o objetivo de sensibilizar os participantes para o potencial de racionalização e explicação da

realidade social e espiritual pela Doutrina Espírita, incentivar a leitura, o uso da biblioteca espírita e levar a conhecer alguma metodologia de pesquisa para apoiar o estudo doutrinário.

Apresentamos, abaixo, “Comunhão entre Ciência e Religião na descoberta do Universo”, trabalho de pesquisa recomendado para publicação.

COMUNHÃO ENTRE CIÊNCIA E RELIGIÃO NA DESCOBERTA DO UNIVERSO

Ana Bolena Lima da Costa (*)

N o Capítulo I de “O Evangelho Se-gundo o Espiritismo”, há uma pas-sagem muito interessante que nos

faz refletir sobre o tema, o objeto deste artigo, quando nos diz que “a Ciência e a Religião são as duas alavancas da inteligência humana: uma revela as leis do mundo material e as outras as do mundo moral. Tendo, no entanto, essas leis o mesmo princípio, que é Deus, não podem contradizer-se 2”.

Com o auxílio dos Espíritos superiores, atra-vés de Allan Kardec, que nos trazem a luz de uma nova era, também nos é revelado que “são chegados os tempos em que (...) a Ciência, dei-xando de ser exclusivamente materialista, tem de levar em conta o elemento espiritual e em que a Religião, deixando de ignorar as leis orgâ-nicas e imutáveis da matéria, como duas forças que são, apoiando-se uma na outra e marchan-do combinadas, se prestarão mútuo concurso”2.

Dentro desse contexto, apresentamos um artigo do qual podemos destacar pontos em co-mum entre Ciência e Religião para a explicação da origem das coisas.

Na revista Veja, edição nº 2277, ano 45 – nº 28, de 11 de julho de 2012, nas páginas 88 – 92, se encontra a reportagem intitulada “Encaixou--se Perfeitamente”, na qual o autor Filipe Vilicic anuncia a descoberta experimental do Bóson de Higgs, a única peça que falta, segundo estudos científicos, para montar o quebra-cabeça que explicaria a “materialidade” do nosso universo A.

A descoberta foi oficialmente anunciada em 04 de julho de 2012, após uma grande expec-tativa por parte da comunidade científica. Cien-tistas, enfim, anunciaram, ao fim de 50 anos de investigação, que descobriram uma partícula nova que pode ser o Bóson de Higgs B.

Quando questionados se a matéria existe desde o princípio, como Deus, ou foi criada por ele em determinado momento, os Espíritos su-periores respondem que “só Ele o sabe e, sen-do Deus, modelo de amor e de caridade, jamais esteve inativo” 3.

Confirmam-nos também que existem dois elementos gerais do Universo: a matéria e o es-pírito e “acima de tudo Deus, o criador, o pai de todas as coisas; essas três coisas são o princi-pio de tudo o que existe, a trindade universal” 4.

Assim como acontece na Ciência, vemos que também existem percalços nos caminhos da fé a serem estabelecidos pela Religião, como o que nos dizem os Espíritos superiores, por meio do Codificador, “acrescentemos que o es-tudo de uma doutrina, tal como a Doutrina Espí-rita, que nos lança de repente numa ordem de coisas tão novas e tão grandes, não pode ser feito com resultado senão por homens sérios, perseverantes, isentos de prevenções e anima-dos de uma firme e sincera vontade de atingir um resultado” 5.

Tecnicamente, bósons são apenas um tipo entre as quase inimagináveis pequenas partícu-las atômicas que, de acordo com a Física Teóri-ca, são os blocos primordiais do Universo. A in-fluência invisível dos bósons afeta o modo como as coisas se movem. Geralmente descritos

como uma espécie de “substância gelatinosa”, os alteram as propriedades da matéria que viaja através deles. Na verdade, dizem os físicos, a própria observação de que as coisas têm massa confirma que os Bósons de Higgs existem C.

Os Espíritos superiores nos esclarecem que “ao elemento material é preciso juntar o fluido universal, que desempenha papel intermedi-ário entre o espírito e a matéria propriamente dita (...). Ainda que, sob certo ponto de vista, se possa incluí-lo no elemento material, ele se dis-tingue por propriedades especiais (...); é fluido, como a matéria é matéria, suscetível, pelas inu-meráveis combinações com esta e sob a ação do espírito, de produzir uma infinita variedade de coisas das quais não conheceis senão uma pequena parte. Esse fluido universal, ou primi-tivo, ou elementar, sendo agente que o espírito utiliza, é o princípio sem o qual a matéria estaria em perpétuo estado de divisão e jamais adquiri-ria as propriedades que a gravidade lhe dá. (...) Esse fluido universal, que não é propriamente falando, senão uma matéria mais perfeita, mais sutil, e que pode ser considerada como indepen-dente” 6.

O Bóson de Higgs é “uma partícula funda-mental”, uma das peças básicas da construção do universo, pois daria massa a todas as outras partículas D. Por essa razão é denominada “partícula de Deus”, é o que dá massa à matéria, ou seja, sem ela não seria possível a existência de estrelas, planetas e todas as formas de vida. Sem massa, todas as partículas fundamentais viajariam pelo universo à velocidade da luz sem formar átomos ou matéria E.

Os Espíritos superiores nos relatam sobre a formação dos mundos que tudo o que se pode dizer, e que podemos compreender, é que os mundos se formam pela condensação da maté-ria disseminada pelo espaço 7.

Também dita como partícula “invisível” que determina as propriedades básicas da matéria, acredita-se que o Bóson de Higgs seja uma par-te vibratória do vácuo invisível que permeia todo o Universo C.

Podemos confirmar isso quando se é per-guntado se o vazio absoluto existe em alguma parte do espaço universal e os Espíritos nos previnem que “nada é vazio; o que nos parece vazio está ocupado por uma matéria que escapa aos nossos sentidos e instrumentos” 8.

O Bóson de Higgs foi predito primeiramente em 1964, pelo físico britânico Peter Higgs, traba-lhando as ideias de Philip Anderson. Entretanto, desde então não houve condições tecnológicas de buscar a possível existência do bóson até o funcionamento do Grande Colisor de Hádrons (LHC) – o maior acelerador de partículas do mundo - em meados de 2008. A confirmação da existência do Bóson de Higgs ocorreu em de-zembro de 2011 B.

Também vemos semelhanças no que con-cerne à Religião: “com extrema sabedoria pro-cedem os Espíritos superiores em suas reve-lações. Não atacam as grandes questões da Doutrina senão gradualmente, à medida que a inteligência se mostra apta a compreender

verdade de ordem mais elevada e quando as circunstâncias se revelam propícias à emissão de uma ideia nova. (...) Os Espíritos verdadei-ramente ponderados, se não se sentem sufi-cientemente esclarecidos sobre uma questão, nunca a resolvem de modo absoluto; declaram que apenas a tratam do seu ponto de vista e aconselham que se aguarde a confirmação” 1.

Fora da comunidade científica, o Bóson de Higgs é mais conhecido como “a partícula de Deus” (tradução livre do original The God par-ticle), alcunha dada pelo físico Leon Lederman, no início dos anos 1990, com a finalidade de ex-plicar a teoria sobre essa partícula para o públi-co não especializado em ciência B, C.

Os Espíritos superiores respondem como Deus criou o Universo: “por sua vontade. Nada traduz melhor essa vontade todo-poderosa que estas belas palavras do Gênese: ‘Deus disse: que a luz seja: e a luz se foi’” 9.

Em outro momento, quando interrogados se o Universo foi criado ou existe de toda a eterni-dade como Deus, os Espíritos argumentam que aquele não pôde fazer-se por si mesmo, e se fosse de toda a eternidade, como Deus, não po-deria ser obra de Deus 10.

O Modelo Padrão – teoria básica da Física que explica a interação de todas as partículas subatômicas - coloca “todas as fichas” no Bóson de Higgs, a partícula fundamental que explicaria como a massa se expressa nesse mar de ener-gias. Porém, essa teoria cobre apenas o que chamamos de “matéria ordinária”, essa matéria da qual somos feitos e que pode ser detectada por nossos sentidos A.

Conquanto concordem que a matéria, do ponto de vista humano, tem extensão, impres-siona os sentidos e é impenetrável, de acordo com aquilo como nós a conhecemos, os Es-píritos superiores argumentam que a mesma existe em estados que nos são desconhecidos ”podendo ser tão etérea e sutil que nenhuma impressão vos cause aos sentidos; entretanto é sempre matéria, embora para vós não o seja” 11.

É por isso que se coloca tanta fé na “partí-cula de Deus”. Ela poderá explicar a massa de todas as demais partículas. O próprio Bóson de Higgs seria algo como um campo de energia uniforme. Ao contrário da gravidade, que é mais forte onde há mais massa, esse campo energé-tico de Higgs seria constante. Desta forma, ele poderia ser a fonte não apenas da massa da matéria ordinária, mas a fonte da própria ener-gia escura A.

Os Espíritos superiores nos alegam que a matéria é formada “de um só elemento primi-tivo. Os corpos que considerais como corpos simples, não são verdadeiros elementos, mas transformações da matéria primitiva” 12.

Também avisam que a ponderabilidade é um atributo essencial da matéria assim como a entendemos, “mas não da matéria conside-rada como fluido universal. A matéria etérea e sutil que forma esse fluido é imponderável para vós e nem por isso é menos o princípio da vos-sa matéria pesada”. Kardec acrescenta que a gravidade é uma propriedade relativa; fora das esferas de atração dos mundos, não há peso, do mesmo modo que não há nem acima, nem abaixo 13.

Os Espíritos superiores nos afirmam, ainda, que “sem dúvida, as moléculas têm uma forma determinada, mas que não é para vós apreciá-vel” e acrescentam que essa forma é “constante para as moléculas elementares primitivas, mas variáveis para as moléculas secundárias que não são mais que aglomerações das primeiras; porque o que chamais molécula está ainda dis-tante da molécula elementar” 14.

Percebemos, durante todo o texto, palavras em comum encontradas nas diversas fontes

pesquisadas - doutrinárias e em sítios virtuais. Vale destacar também a cronologia dessas fon-tes: estas últimas datam de sítios recentes, as-sim como a revista na qual nos inspiramos para escrever este artigo; as primeiras datam de mais de cento e quarenta e cinco anos, no que se re-fere ao Livro dos Espíritos, cuja primeira edição é de 1857 e O Evangelho segundo o Espiritismo, de 1864, mostrando os quão atualizados conti-nuam sendo a linguagem e os conhecimentos transmitidos pelos Espíritos superiores.

Através desse artigo podemos então refletir sobre as mais recentes notícias da origem do Universo, se realmente existe uma partícula elementar comum, geradora de toda a vida - a que agora conhecemos e as que ainda desco-nhecemos – e se essa partícula fundamental ou elemento primitivo seria o Bóson de Higgs. Poderíamos realmente considerá-lo, segundo os cientistas contemporâneos, de “partícula de Deus” e, segundo os Espíritos superiores, de fluido cósmico universal?

Em nossa época, cujos conhecimentos con-duzem o homem a se tornar um ser mais com-pleto, unindo mente, corpo e espírito, e que esse novo homem busca cada vez mais interagir com o meio em que vive, ampliando suas dimensões cognitivas e metafísicas para além do macro e microcosmos, percebe-se que Ciência e Reli-gião convergem seus caminhos, comungando de ideias e ensinamentos que desembocam na Lei do Progresso, beneficiando assim toda a Hu-manidade. Pode-se dizer, então, que “esse traço de união está no conhecimento das leis que re-gem o Universo espiritual e suas relações com o mundo corpóreo, leis tão imutáveis quanto as que regem o movimento dos astros e a existên-cia dos seres” 2.

(*) Articulista Espírita ESDE/FEB e uma das participantes do Concurso

“A Doutrina Explica” de 2012

Bibliografia

1. KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espi-ritismo. Tradução de Guillon Ribeiro. Rio de Janeiro/RJ. FEB, 2009, 25ª edição. Introdução, II, PP. 35, 36.

2. KARDEC, Allan. Op. cit. Cap. I, Item 8, pp. 60,61.

3. KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. Tradução de Salvador Gentile. Araras/SP. IDE, 2004, 155ª edi-ção. Questão 21, p. 51.

4. Id. Ibid Questão 27, p. 52.5. Id. Ibid Introdução, VIII, p. 25.6. Id. Ibid Questão 27, pp. 52,53.7. Id. Ibid Questão 39, p. 56.8. Id. Ibid Questão 36, p. 55.9. Id. Ibid Questão 38, p. 56.10. Id. Ibid Questão 37, p. 56.11. Id. Ibid Questão 22, p. 51.12. Id. Ibid Questão 30, p.53.13. Id. Ibid Questão 29, p. 53.14. Id. Ibid Questão 34, p. 55.

OUTRAS FONTES:A. - http://www.inovacaotecnologica.com.br/noti-

cias/noticia.php?artigo=010805070402B. - http://pt.wikipedia.org/

wiki/B%C3%B3son_de_HiggsC. - http://www.gnosisonline.org/

ciencia-gnostica/a-particula-de-deus/D. - http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-

-noticias/bbc/2011/12/13/mundo-aguarda-anuncio--de-existencia-de-particula-de-deus.htm

E. - Carta Capital, ano XVII, nº 705, 11 de julho de 2012, p. 15. ISSN 1809-6697.

Podemos considerar o Bóson de Higgs como sendo o fluido

cósmico universal ?

Bóson de Higgs - Ilustração

Março / Abril 20144A

BRIL

02 Maurício Curi “A INFÂNCIA E A JUVENTUDE PERANTE A SOCIEDADE” A Vida em Família, Rodolfo Calligaris

03 Vítor Ronaldo “REVOLUÇÃO INTERIOR” Otimismo, Joanna de Ângelis, psicografia Divaldo Franco

06 Jorge Hessen

Dom

CONTINUAÇÃO DO ESTUDO DO LIVRO “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Allan Kardec.

09 Ricardo Honório “A VIOLÊNCIA SOCIAL E A CRIANÇA” Um Desafio Chamado Família Vol. 1/ Joamar Z. Nazareth/

10 Carmelita Indiano

Seg

“BEM-AVENTURADOS OS QUE SÃO BRANDOS E PACÍFICOS”. O Evangelho Segundo o Espiritismo”

13 Adauto Santos

Quin

“PERDÃO”, Boa Nova, Humberto de Campos, psicografia Francisco C. Xavier

16 Saulo César “INTEGRAÇÃO NA ALMA”, Constelação Familiar/Joanna de Ângelis /Divaldo Franco

17 Carlos Sá

Seg

“SAULO DE TARSO”, Crônicas Evangélicas, Paulo Alves de Godoy

20 Wilson Abreu

Quin

“O VÉU DO TEMPLO”, Crônicas Evangélicas, Paulo Alves de Godoy

23 Cassius Vantuil

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“PROCURA COMPREEDER TEUS JOVENS” Minha Família, o Mundo e Eu/ Camilo/ Raul Teixeira,

24 Saulo César

Seg

“AFLIÇÃO VAZIA”, Encontro Marcado, Emmanuel, psicografia Francisco C. Xavier

27 Niraldo Pulcineli

Quin

“VENCENDO A MORTE” Otimismo, Joanna de Ângelis, psicografia Divaldo Franco

Adauto Santos “FAMÍLIA EM PLENITUDE”, Constelação Familiar/Joanna de Ângelis /Divaldo Franco

MA

RÇO

TEMA DAS PALESTRAS Segundas e Quintas às 20hDomingo às 9h DATAS ESPÍRITAS

01/03/1944 É lançado o jornal O Semeador, em São Paulo, órgão da FEESP. 06/03/1932 É fundada a Associação das Senhoras Cristãs de Araça-tuba, pela emérita espírita Benedita Fernandes.09/03/1979 Desencarnação de José Herculano Pires. 09/03/1984 Desencarnação de Yvone do Amaral Pereira 19/03/1839 Nasce em Portugal, Antônio Gonçalves da Silva Batuíra, médium curador. 20/03/1833 Nasce na Inglaterra, Daniel Dunglas Home, considerado o maior médium de efeitos físicos. 22/03/1882 O livro “A Gênese”, de Allan Kardec, é editado pela primeira vez em língua portuguesa. 23/03/1857 Nasce Gabriel Delanne. 31/03/1848 Os fenômenos em Hydesville (EUA) atingem o auge, envolvendo a família Fox, dando início a inúmeras investigações sobre a mediunidade. 31/03/1869 Desencarnação de Allan Kardec, vítima da ruptura de um aneurisma.01/04/1858 É fundada a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas, por Allan Kardec. 02/04/1869 Allan Kardec é sepultado no Cemitério de Montmartre. 02/04/1910 Nasce Francisco Cândido Xavier, em Pedro Leopoldo, MG. 04/04/1919 Desencarnação de Willian Crookes, estudioso inglês dos fenômenos espíritas. 11/04/1900 Desencarnação, no Rio de Janeiro, de Bezerra de Menezes. 12/04/1927 Desencarnação de Léon Denis. 15/04/1864 Lançado por Allan Kardec “O Evangelho Segundo o Espiritismo” 18/04/1857 Lançado O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec. 14/04/1999 É instituído o “Dia do Consolador” 18/04/1974 É lançado o jornal “Folha Espírita” 21/04/1889 Foi fundado no Rio de Janeiro, o Centro Espírita do Brasil, sendo seu primeiro presidente Adolfo Bezerra de Menezes, que instalou a primeira escola de médiuns junto com Augusto Elias da Silva. 22/04/1904 Desencarnação de Florence Cook, a médium de materia-lizações do Espírito Katie King. 24/04/1984 Desencarnação, no Rio de Janeiro, do jornalista Deolindo Amorim. 30/04/1856 É transmitida a Allan Kardec a primeira revelação mediú-nica a respeito da sua missão

EDITORA OTIMISMO www.editoraotimismo.com.br / http://editoraotimismo.blogspot.com.brSIBS - Qd. 03 Cj. C lt. 26 - Brasília/DF - cep.: 71736-303(61) 3386-0459 (seg à sex das 8h às 12h e de 13h às 18h)

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AGENDE-SEMarço

abril

2014

(*) Em todo o mês de abril serão realizadas

apresentações artisticas nas palestras públicas

de segundas e quintas-feiras, lembrando passa-

gens de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”.

11 a 13CONGRESSO ESPÍRITA BRASILEIRO

12ESME - Atividade integradora: 150 anos de o

“Evangelho Segundo o Espiritismo”.

27Reunião do Conselho Federativo Distrital -

CFD

08Início das atividades do ESDE/ESE e EADE

15Estudo e Prática da Mediunidade - ESME

Equipe responsável: Grupo Luiz Antônio de

Desobsessão - Domingo às 9h.

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INSCRIÇÕES ONLINE

( www.atualpa.org.br )

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Jorge Hessen CONTINUAÇÃO DO ESTUDO DO LIVRO “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Allan Kardec.

Sérgio Castro “O EVANGELHO E AS RELIGIÕES” Os Evangelhos e o Espiritismo, Divaldo Franco e Raul Teixeira.

Vítor Ronaldo “ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL”, Análises Espíritas, Deolindo Amorim.

Fabiano Augusto “BEM-AVENTURADOS OS AFLITOS”. O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Allan Kardec.

Fabiano Augusto “NÃO SAIBA A VOSSA MÃO ESQUERDA O QUE DÊ A VOSSA MÃO DIREITA” - ESE.

Carmelita Indiano “NÃO VIM TRAZER A PAZ, MAS A DIVISÃO”. O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Allan Kardec.Warwick Mota e André Ferreira A Noite do Livro EspíritaGeraldo Campetti “CARIDADE MATERIAL E CARIDADE MORAL” O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec.

Sérgio Castro “A INCOERÊNCIA DAS PENAS ETERNAS”, Crônicas Evangélicas, Paulo Alves de Godoy.

Noite de Arte PINTURA MEDIÚNICA

Saulo César “HONRAI O VOSSO PAI E A VOSSA MÃE” O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec.

Niraldo Pulcineli “A VERDADEIRA PROPRIEDADE”. O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Allan Kardec.

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Encarte do Jornal Brasília Espírita - Março / Abril - 2014 Grêmio Espírita Atualpa Barbosa Lima

Prezado(a) irmão (ã),

Convido-lhe, com carinho, a ler com atenção, estes trechos de “O Evangelho Segundo o Espiritismo para nossa reflexão:

In cap. 1: Não vim destruir a lei...

No item 1:“Não penseis que eu tenha vin-

do destruir a lei ou os profetas: não os vim destruir, mas cumpri-los: por-quanto, em verdade vos digo que o céu e aTerra não passarão, sem que tudo o que se acha na lei esteja per-feitamente cumprido, enquanto reste um único iota e um único ponto”(S. MATEUS, 5:17 e 18.)

(...)No item 10: “Um dia, Deus, em sua

inesgotável caridade, permitiu que o homem visse a verdade varar as tre-vas. Esse dia foi o do advento do Cris-to.”

In cap. 2: Meu Reino não é deste mundo...

Item 1:“Pilatos, tendo entrado de novo no palácio e feito vir Jesus à sua presença, perguntou-lhe: És o rei dos judeus? – Respondeu-lhe Jesus: Meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, a mi-nha gente houvera combatido para impedir que eu caísse nas mãos dos judeus; mas,o meu reino ainda não é aqui.// Disse-lhe então Pilatos: És, pois, rei? – Jesus lhe respondeu: Tu o dizes; sou rei; não nasci e não vim a este mundo se não para dar testemu-nho da verdade. Aquele que perten-ce à verdade escuta a minha voz.”(S. JOÃO, 18:33, 36 e 37.)

(...)

Item 4:“Que não é deste mundo o reino de Jesus todos compreendem, mas, também na Terra não terá ele uma realeza? Nem sempre o título de rei implica o exercício do poder tem-poral. Dá-se esse título, por unânime consenso, a todo aquele que, pelo seu gênio, ascende à primeira plana numa ordem de ideias quaisquer, a todo aquele que domina o seu século e influi sobre o progresso da Huma-nidade”.

In cap. 3: Há muitas moradas na Casa de Meu Pai...

Item 1:“Não se turbe o vosso cora-ção. – Credes em Deus, crede tam-bém em mim. Há muitas moradas na casa de meu Pai; se assim não fosse, já eu vo-lo teria dito, pois me vou para vos prepararo lugar. – Depois que me tenha ido e que vos houver prepara-do o lugar, voltarei e vos retirarei para mim, a fim de que onde eu estiver, também vós aí estejais.”(S. JOÃO, 14:1 a 3.)

Item 16:“Entre as estrelas que cin-tilam na abóbada azul do firmamento, quantos mundos não haverá como o vosso, destinados pelo Senhor à ex-piação e à provação! Mas, também os há mais miseráveis e melhores, como os há de transição,que se podem de-nominar de regeneradores.”

In cap. 4: Ninguém poderá ver o Reino de Deus se não nascer de

novo...Item 1:“Jesus, tendo vindo às cer-

canias de Cesaréia de Filipe, inter-rogou assim seus discípulos: “Que dizem os homens, com relação ao Fi-lho do Homem?Quem dizem que eu sou?” – Eles lhe responderam:“Dizem uns que és João Batista; outros, que Elias; outros, que Jeremias, ou algum dos profetas.” – Perguntou-lhes Je-sus: “E vós, quem dizeis que eu sou?” – Simão Pedro, tomando a palavra, respondeu: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo:” – Replicou-lhe Jesus: “Bem-aventuradoés, Simão, filho de

Jonas, porque não foram a carne nem o sangue que isso te revelaram, mas meu Pai, que está nos céus.” (S. MA-TEUS,16:13 a 17; S. MARCOS, 8:27 a 30.)

Item 6:“A ideia de que João Batista era Elias e de que os profetas podiam reviver na Terra se nos depara em muitas passagens dos Evangelhos, (...). Se fosse errônea essa crença, Jesus não houvera deixado de a com-bater, como combateu tantas outras.Longe disso, ele a sanciona com toda

a sua autoridade e apõe por princípio e como condição necessária, quan-do diz:”Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo.”E insis-te, acrescentando: “Não te admires de que eu te haja dito ser preciso nas-ças de novo”.

Percebeste a poesia que há nes-ses versículos do Evangelho de Je-sus?

E, que à luz do Espiritismo, resga-ta o consolo e a esperança que à feli-cidade nos conduz?

Jesus nos trouxe a lei de amor com Seu exemplo de Vida;

Revelou-nos a Verdade, descons-truindo a ilusão dos bezerros de ouro da vaidade.

Rasgando os véus da escuridão, com força moral e abnegação,

Mostrou-nos uma realeza diferente que demanda auto iluminação.

Nos fez ver que as moradas do Pai são os planetas celestes que facultam a nossa evolução

Pelo desenvolvimento da inteligên-cia, na conquista do conhecimento e sua aplicação.

Resgatou o sentido da vida, de-monstrando que somos espíritos imortais em contínua elevação

Cuja construção se faz em vidas sucessivas, por intermédio da reen-carnação.

Cada capítulo dessa obra prima contempla a essência das Leis Morais

despertando na consciência o dever e estimulando o coração a se desen-volver cada vez mais, conquistando a capacidade de viver,amando em ple-nitude pela conquista da Paz...

******

No dia 01 de maio de 2014 iremos descobrir e trabalhar a poesia que expressa a Arte do Evangelho e de evangelizar;

Descobrindo como a sua vivência nos faz brilhar, vibrando o “Eu crísti-co” que nos faz cantar,

Cantar a alegria de compreender, cantar a alegria de perdoar, cantar a alegria de amar.

Você está convidado a participar conosco deste banquete de luz, afi-nal...

Relembrar o Evangelho é recordar Jesus e com Ele...

Transformar a nossa cruz em es-cada para nossa evolução,

Descobrindo na arte de amar a si e ao próximo, o roteiro da nossa re-novação.

Participe! Contamos com você!Forte abraço e até breve.

A POESIA DO EVANGELHO Conceição Cavalcante (*)

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QUANDO: No “ENCONTRO DE TRA-BALHADORES E FREQUENTADORES

DO GRÊMIO ESPÍRITA ATUALPA”; TEMA: A Arte do Evangelho e o

Evangelho na Arte; a se realizar no dia 1º de maio de 2014, quinta-feira, no

horário de 9h30 às 13h.

ONDE: Grêmio Espírita Atualpa Barbo-sa Lima - GEABL, salão do bloco A.

INSCRIÇÕES: na livraria “Letras e Lu-zes” do GEABL.

ENTRADA FRANCA

(*)Articulista Espírita do GEABL , Coordenadora do Departamento de Arte e

Cultura Espírita - DACE

Na Nossa percepção a palavra seNtimeNto possui uma coNotação di-fereNte daquilo que se eNteNde por emoção. digamos que seNtimeNto é um estado psicoafetivo bem mais complexo, procedeNte de um Nível mais profuNdo de coNsciêNcia e rela-cioNado com as virtudes iNtríNsecas

da criatura. seNtimeNto é maNifes-tação proveNieNte do Nosso com-poNeNte traNsceNdeNtal. brota lá do âmago, dos escaNiNhos da alma e ecoa No psiquismo de superfície, temperado pela ação das eNdorfi-Nas. aflora espoNtaNeameNte do ser amadurecido, sem jamais coNduzi-lo

ao coNstraNgimeNto, ao pesar ou a qualquer maNifestação desequilibra-da do comportameNto psicoafetivo. é expressão esseNcialmeNte coNs-trutiva, impulso gerador de atitudes NobilitaNtes, capaz de iNfuNdir No ser, seNsações Nefáveis de bem-es-tar geral.

Março / Abril 20146 Encarte do Jornal Brasília Espírita

E m Anchieta, no Espírito Santo, encontramos um grupo de teatro que está

levando arte espírita a toda região, com muito sucesso. O TEC - Teatro Espírita Convic-ção - é um grupo teatral amador, indepen-dente, que hoje conta com 14 integrantes e sem fins lucrativos, criado em Anchieta/ES, em 05/01/2013, com o objetivo de promover a ARTE em suas mais variadas expressões, divulgando os postulados da Filosofia Espírita de forma acolhedora e despreconceituosa. Ainda que suas peças teatrais te-nham por base as obras de Kardec, não é exigido que os integrantes doTEC se-jam espíritas – eles podem pertencer a qualquer escola religiosa ou mesmo a ne-nhuma específica.“A arte deve ser o Belo criando o Bom”, segundo André Luiz. O TEC utiliza seu próprio equipa-mento e estrutura: cortinas, luzes, som, e conta apenas com recursos próprios, sem ônus algum para as Casas Espíritas ou quaisquer outros locais. Onde ele se apresenta, oferecendo espetáculos, a en-trada é franca, aberta à comunidade. O grupo já realizou vários traba-lhos, e o seu primeiro foi “Mãos Enfer-rujadas” (em destaque), que teve sua estreia

em 03/05/2013, com apresentações em Anchieta, Piúma, Guarapari, Vitória, Ca-choeiro de Itapemirim e Vila de Itapemi-rim. Ao todo foram 12 apresentações em menos de 6 meses. Em seguida lan-çaram “Natal de Verdade”(em destaque), que teve sua estreia em 07/12/2013, com 10 apresentações em 15 dias. Segundo sua diretora, Mônica Stein, vice-presidente da Casa Espírita Paulo de Tarso, em Anchieta/ES, “o TEC é uma família comprometida com a quali-dade artística e a sensibilidade das men-sagens por ele espalhadas. Primamos por respeitar a crença de cada um porque o amor não impõe rótulos religiosos e to-dos nós, verdadeiramente, necessitamos do mesmo amor.”

Visite e curta a página do TEC no Facebook

TEC - Teatro Espírita Convicção

André Ferreira /Jornal Brasília Espírita

1.Cartaz de Apresentação do grupo de teatro TEC/ES

2. Cartaz da peça: “Natal de Verdade”3. Cartaz da peça: “Mãos Enferrujadas”

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A Coordenação Regional Espírita com-põe-se de tantos membros quantas são as instituições espíritas da região, tendo cada uma delas direito a um único voto em cada pleito.Com a finalidade de manter a união do Mo-vimento Espírita do DF, a FEDF mantém pelo menos um de seus diretores como representante em cada CRE.Artigo 1º - A Coordenação Regional Es-pírita – CRE –, criada pelo Artigo 24 do Estatuto da Federação Espírita do Distri-to Federal – FEDF -, tem como finalidade precípua viabilizar e promover a unificação do movimento espírita em sua região, por todos os meios possíveis e consonantes com os princípios doutrinários e normas emanadas da FEDF.

1o Asa Norte, Asa Sul,Lago Norte e Lago Sul

Ricardo Tavares Baraviera José Amin Cury Nasser

2oÁguas Claras, Taguatinga Norte eTaguatinga Sul

Adriana Levino S. Ramos eRaimundo Sousa R. Nasci-mento

3oCidade Ocidental, Gama, Jardim Ingá, Luziânia, Novo Gama, Santa Maria e Valparaíso

Sônia Maria Gonçalves, Ruy Barbosa Meireles, Vanda Maria Cardoso e Raimundo Nonato R. P. Nascimento

4o Cavalcanti/GO, Formosa/GO, Planalti-na/DF, Planaltina/GO e Sobradinho

Vera Cruz de Carvalho Melo Rubens Ferraz

5o Itapuã, Paranoá e São Sebastião Maria Inês von Gal Milanezi Ivanete Maria Rossetti

6oBrazlândia, Ceilândia Norte, Ceilândia Sul e Samambaia

Hilton F. dos SantosFlávio P. Correa

7oCruzeiro Novo, Cruzeiro Velho, Estrutu-ral, Octogonal, Setor Militar Urbano e Sudoeste

Erizaldo Borgese Gina Morais Silva

8o Águas Lindas/GO, Girassol/GO e Santo Antônio do Descoberto/GO Nelsandro P. Vieira

9o Guará I, Guará II e Lúcio Costa José Luiz Dias

10oCandangolândia, Núcleo Bandeirante e Riacho Fundo Walid Koury Daoud

Reg. Cidade Coordenadores Reg. Cidade Coordenadores

FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO DISTRITO FEDERAL Sede Sudoeste: QMSW 05 Lote 05 – Sudoeste

Fone / Fax: 3344 8237 CEP 70.660-500 - Brasília-DF

fedf@fedf.org.br

CONHEÇA OS CRE - Conselhos Regionais Espíritas do DF