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Russas, 21 de Agosto 2018 TREINAMENTO DE OPERADORES 2018 SISAR BBJ - BACIA DO BAIXO E MÉDIO JAGUARIBE

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Russas, 21 de Agosto 2018

TREINAMENTO DE OPERADORES 2018

SISAR BBJ - BACIA DO BAIXO E

MÉDIO JAGUARIBE

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O QUE É SISAR ?

É uma organização não governamental, sem fins econômicos, formada pelas

associações comunitárias que possuem sistemas de abastecimento de água e esgoto,

pertencentes à mesma bacia hidrográfica e as circunvizinhas, estamos presentes hoje em

grande parte da Bacia Hidrográfica do baixo e Médio Jaguaribe. No ano de 2018 estamos

com 14 Munícipios, 70 comunidades filiadas, 59 sistemas de abastecimento, 140

localidades atendidas,

NOSSA MISSÃO

Garantir a melhoria da qualidade de vida da população rural, assegurando a

prestação dos serviços de manutenção em saneamento básico, de forma autogerida e auto

- sustentável, contribuindo para o desenvolvimento social e a preservação ambiental.

NOSSAS ATRIBUIÇÕES

1. Manutenção preventiva e corretiva dos equipamentos dos sistemas de abastecimento

de água;

2. Tratamento e controle da qualidade da água;

3. Fornecimento de produtos químicos;

4. Treinamento de Operadores;

5. Confecção e emissão das contas de água;

6. Cálculo de tarifa; (manutenção e tratamento);

7. Procedimentos de cortes por inadimplência;

8. Apoio técnico as obras de benfeitoria e ampliações dos sistemas;

9. Visitas periódicas;

10. Fortalecimento e integração das associações;

11. Capacitação das associações para gerenciamento e administração dos sistemas de

abastecimento de água;

12. Promoção e implementação de ações educativas nas áreas sanitária e ambiental.

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CONHECENDO OS FINANCIADORES DOS SISTEMAS DE

ABASTECIMENTO DE AGUA SISAR BBJ

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ORGANOGRAMA

CONHECENDO NOSSO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO SISAR BBJ

O CONAD reúne-se trimestralmente assim como o CONFIS para deliberar e fiscalizar

as ações realizadas para o funcionamento do trabalho pela equipe operacional do

SISAR.

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CONHECENDO NOSSO CONSELHO FISCAL SISAR BBJ

CONHECENDO NOSSA EQUIPE OPERACIONAL SISAR BBJ

O SISAR BBJ tem uma equipe composta de 11 funcionários sendo 01 funcionária da

área Social: Jeane Andrade, 04 funcionários da Área Técnica: Erlandio Diógenes,

Francisco Xavier, Laucivan Anastácio, Alexandre Paiva e 06 funcionários da Área

Administrativa e Comercial: Flávia Lima, Paula Andréia, Leciana Araújo, Wilson Lima,

Erivando Bezerra e Rafael Campos.

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PERFIL DO OPERADOR

1. Maior de 18 anos;

2. Residente na comunidade;

3. Ser associado e usuário da água;

4. Não ter vícios (principalmente alcoolismo);

5. Saber ler e escrever;

6. Ter bom relacionamento na comunidade;

7. Ter idoneidade moral e bom caráter;

8. Ser honesto;

9. Ter bom senso;

10. Ser responsável e prudente;

11. Ter condições físicas para realização das

tarefas;

12. Ter disponibilidade de tempo;

13. Ser atencioso e respeitoso com as pessoas;

14. Ser organizado;

15. Cumprir com os prazos estabelecidos;

16. Honrar a palavra comprometida;

17. Ser ético;

18. Ser pacífico e paciente;

19. Ter capacidade de entendimento para conhecimento de elétrica e hidráulica;

20. Ter compromisso com o bem-estar da comunidade;

21. Reconhecer seu valor para comunidade.

ATRIBUIÇÕES DO OPERADOR

O operador é o elo de ligação entre o SISAR e a população abastecida, então suas

atribuições devem ser sempre relembradas e sua execução deve ser o mais eficiente

possível. Assim, os técnicos devem saber que as atribuições dos operadores são:

1. Realizar diariamente e de forma adequada todos os procedimentos para o

2. Abastecimento e tratamento de água;

3. Conferir diariamente a quantidade de cloro e o pH na saída da ETA ou reservatório

e no fim da rede, no final do mês enviar a planilha para o SISAR;

4. Manter limpo o quadro de comando e painéis de controle, limpando os contatos

(IMPORTANTE: o quadro de comando deve estar sempre DESLIGADO);

5. Tirar vazamentos na rede de distribuição e ramais prediais;

6. Solicitar material de reposição ou tratamento ao SISAR com, no mínimo, 15 dias

de antecedência;

7. Manter o SISAR sempre informado dos problemas no sistema;

8. Manter as áreas da captação, reservatório e ETA limpas;

9. Realizar limpeza no reservatório a cada 6 (seis) meses;

10. Verificar as condições de todos os equipamentos;

11. Manter o arame da cerca sempre bem esticado;

12. Fazer vistorias na adutora;

13. Cadastrar novos usuários e enviar o pedido de ligação com o cadastro ao SISAR;

14. Realizar leitura de todos os hidrômetros, inclusive nas ligações cortadas;

15. Entregar as faturas aos usuários;

16. Combater fraudes, averiguando as ligações cortadas e possíveis ligações

clandestinas;

17. Solicitar ao SISAR, quando necessário, alterações no cadastro e fatura dos

usuários;

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18. Informar aos usuários sobre possíveis alterações no abastecimento (falta de água,

qualidade da água);

19. Dar descarga na rede sempre que necessário;

20. Preencher correta e diariamente o Relatório Técnico;

21. Quaisquer outras que se fizerem necessário ao bom funcionamento do sistema.

OPERADORES DO SISAR BBJ 2018

LOCALIDADES: OPERADORES:

RUSSAS

PAU DARCO FRANCIMAR

CORREGO DA CATITA ARIMAR

MELÂNCIAS JOSÉ

RETIRO RAIMUNDO

MIGUEL PEREIRA HENRY E LEILA

SERRA DO VIEIRA HELDER

PEIXE/SUSSUARANA JESUS

ILHOTA ARNALDO

CIPÓ/ REASSENTAMENTO FÁBIO E ALINE

LAGOA DA VARZEA LEUDIVAN

LAGOA DOS CAVALOS JUCIER

SANTA TEREZINHA REGIGREZIO

TIMBAÚBA RENATO

BARRO VERMELHO REGIVALDO

RAMAL DE FLORES FRANCISCO

AUDILENIO

JAGUARUANA

PASTA VERMELHA IVO

ANTONÓPOLIS LINEKER

SITIO PATOS FÁBIO

FIGUEREDO NECÉSIO

CIPRIANOS LOPES JOSIVAN E LUZIRENE

SANTA LUZIA FLÁVIO

BORGES RODRIGO

GIQUI LEANDRO

SÍTIO VOLTA DIEGO

SÍTIO CAIÇARA AGLAIRTON

ARACATI

CANAPUM/VENÂNCIO DIASSIS

CORREGO DOS RODRIGUES EDMILSON

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JIRAU MARCELO

QUIXABA DOS PAULOS ROBERTO

LAGOA DO JUÁ JÚNIOR

SANTA TEREZA MARCELO

VANDIC

CORREGO DOS FERNANDES ADRIANO

OUTEIRO ELISSANDRO

TÁUA LASCADA RANIEL

CAJAZEIRAS RAIMUNDO MIRTIL

CAMPOS VERDES FRANCISCO JÚNIOR

CACIMBA FUNDA EDILBERTO

LAGOA DOS

PORCOS/ENCANTOS JOÃO BATISTA

LAGOINHA FRANCISCO EDER

LAGOA DAS PEDRAS

JOSÉ ANTÔNIO

IVONÉLIA

CÓRREGO DOS MACACOS JOSÉ

SÃO CHICO FRANCISCO DE ASSIS

FORTIM

GUAJIRU EVALDO E LEÔNIA

GURGURI BRENO

JARDIM DE BAIXO DANILO

SÃO JOÃO DO JAGUARIBE

VARZEA ALEGRE FELICIANO

IVANILDO

ALTO SANTO

VILA ORIENTE TICO

IPANEMA BENEDITO

IRACEMA

FOZ/GERMANO GERUSLANIO

SERRA CAIADA MARCIO

PEREIRO

SITIO SÃO PAULO ROSEILSON

JAGUARIBARA

LAGOA DOS CANUDOS JOSÉ

MINEIRO JOÃO PAULO

SOSSEGO JOSIVAN

CURUPATÍ-PEIXE SERGINALDO

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CURUPATÍ-IRRIGAÇÃO REINALDO

ERERÊ

LAGOA DE CATOLÉ LEONARDO

SITIO BAIXIO ERENILSON

VARZINHA REGINALDO

QUIXERÉ

BOQUEIRÃO CARLOS E DAYANE

JAGUARIBE

CAPITÃO MOR GINALDO

TABULEIRO DO NORTE

MALHADINHA RAIMUNDO BARRETO

SÍTIO COBERTO ANTÔNIO LUCAS

LIMOEIRO VERDE FRANCISCO JOSÉ

ITAIÇABA

TABULEIRO DO LUNA IDACLÉCIO

TIPOS DE MANANCIAIS

CAPTAÇÃO SUPERFICIAL CAPTAÇÃO SUBTERRÂNEA

CAPTAÇÃO SUPERFICIAL

São vários os tipos de captações, dentre elas podemos citar:

• AÇUDE Ex: Açude Castanhão, Açude Canafístula, Açude Ema..

• RIO; Ex: Rio Jaguaribe, Rio Banabuiu...

• CANAL; Ex: Canal do Trabalhador, Canal do DISTAR...

• FONTE;

• LAGOA;

• INJETAMENTOS DA CAGECE.

Obs.: A portaria 2914/11 do Ministério da saúde orienta que captações em mananciais

superficiais necessitam no mínimo de uma filtração.

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CAPTAÇÃO SUBTERRÂNEA

São vários os tipos de poços e dentre eles podemos citar:

POÇO TUBULAR: é um poço perfurado mecanicamente até atingir a água no subsolo;

POÇO AMAZONAS: poço escavado em terreno molhado, com profundidade variando

de 04 a 10 metros e o diâmetro variando entre 04 a 06 metros.

Obs.: Em alguns casos, onde a qualidade da água apresenta-se fora dos padrões de

potabilidade exigidos pela portaria 2914/11 do Ministério da Saúde, usa-se uma estação

de tratamento adequada (Ex. Filtro para remoção de ferro e manganês).

TIPOS DE BOMBAS BOMBA CENTRÍFUGA:

Usada em rios, açudes, lagos ou em poços de

até 6.5 metros de profundidade. Esta bomba tem um tubo

que vai até a água, é refrigerada a ar, o operador deve atentar

para mudança no ruído de funcionamento da bomba (selo

mecânico ou rolamento).

BOMBA SUBMERSA:

Usada em poços profundos. Esta bomba está

ligada a um motor elétrico e funciona debaixo d’água

(refrigerada a água).

QUADRO DE COMANDO É um equipamento de grande importância, pois é o elemento que fornece a energia ao

motor elétrico e ao mesmo tempo faz a proteção do conjunto motor-bomba (CMB), isso

só é possível através de vários componentes que existem no

interior do quadro.

Os quadros mais simples são compostos por 09 elementos

básicos e os nossos são mais conhecidos como quadro de

comando de partida direta 220v ou 380 volts.

DEFINIÇÃO DE ALGUNS COMPONENTES:

Contactor: é uma chave de força elétrica que conecta e

desconecta a energia que alimenta o motor, os mesmos

contem em seu interior uma bobina que é alimentada em 220v

ou 380v, e quando energizada ela liga o contactor.

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Relé Bi-Metálico (TÉRMICO): é um componente que controla a amperagem (A)

nominal dos motores, para que o mesmo possa fazer esse controle é preciso que a sua

escala de amperagem esteja de acordo com a corrente nominal do motor.

Relé Falta de Fase: É um dispositivo que recebe uma alimentação de três (3) fases,

quando uma dessas fases faltam, o relé simultaneamente desliga todo quadro para não

queimar o motor, e também não deixa que

alguém ligue o quadro de comando.

Fusível DIAZED: Fusível de proteção contra

curto no Quadro de Comando.

Relé de Nível: É um dispositivo que se usa para

o controle de bombeamento em reservatório ou

poços tubulares, evitando que o mesmo não

extravase ou que a bomba funcione sem água.

Amperímetro: É um relógio que registra a

amperagem que o motor consome quando está

trabalhando. Quando a corrente se altera na

nominal dá para perceber através do mostrador.

Voltímetro: Registra a voltagem nominal da

rede elétrica e pode-se a leitura das 3 fases e ver

se a tensão está de acordo com a tensão do motor.

ATENÇÃO

1. ANTES DE LIGAR A BOMBA VERIFIQUE SE EXISTE ENERGIA.

2. OBSERVE SE O QUADRO DE COMANDO INDICA A VOLTAGEM DE 220

OU 380 E A AMPERAGEM DE TRABALHO.

3. NUNCA FAÇA LIMPEZA EM EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS E MOTORES

EM FUNCIONAMENTO.

4. AO CONSTATAR ALGUM DEFEITO, INTERROMPA IMEDIATAMENTE O

FUNCIONAMENTO DO EQUIPAMENTO E COMUNIQUE O CASO AO

ESCRITÓRIO DO SISAR.

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IMPORTÂNCIA DO TRATAMENTO DA ÁGUA

ÁGUA E SAÚDE PÚBLICA

Água potável é como chamamos a água que pode ser consumida por

pessoas e animais sem riscos de adquirirem doenças

por contaminação da mesma.

O tratamento da água visa reduzir a concentração de

poluentes até o ponto que não apresentem riscos

para a saúde pública.

Cada etapa do tratamento da água pode representar

um obstáculo à transmissão de doenças.

A água se não tratada adequadamente pode ser um

veículo transmissor de agentes infecciosos causador

de doenças;

O grau e o tipo de tratamento podem ir de uma

simples desinfecção até um tratamento mais

complexo, dependendo das condições do manancial

que vai ser utilizado.

Para ter água potável, de qualidade, o SISAR deve está em conformidade com o

padrão de aceitação de consumo humano.

Obs: O SISAR BBJ tem 100% de suas comunidades com cloradores,

seja os do modelo Gutwasser ou os do modelo confeccionado pelo

próprio SISAR BBJ.

PORTARIA 2914/2011 – Ministério da Saúde:

Art.14: A Água potável deve estar em conformidade com o padrão de substâncias

químicas que apresentam riscos à saúde:

O Valor Máximo Permitido do Cloro Livre para

atender ao padrão de potabilidade é igual a

5,0mg/L.

§ 2 º Recomenda-se que o teor máximo de cloro

residual livre, em qualquer ponto do sistema de

abastecimento, seja de 2,0mg/L.

Art.13: Após a desinfecção, a água deve conter

um teor mínimo de cloro residual livre de 0,5mg/l,

sendo obrigatória a manutenção de, no mínimo 0,2

mg/l em qualquer ponto da rede de distribuição.

Recomendando-se que a cloração seja realizada

com o pH inferior a 8,0 e o tempo de contato

mínimo de 30 minutos.

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CUIDADOS COM O CLORO

1. Usar equipamentos de proteção individual sempre que for manusear produtos

químicos.

2. Manter o produto fora do alcance de crianças e animais;

3. Usar luvas plásticas;

4. Evitar o contato do produto concentrado com os olhos e a pele;

5. Evitar a inalação do produto concentrado;

6. NÃO misturar esse produto com outros, inclusive com os de natureza

diferente, poderá causar fogo e/ou explosão;

7. Manter o produto em embalagem bem fechada.

PROBLEMAS MAIS COMUNS NO TRATAMENTO DA ÁGUA

• Turbidez elevada (VMP 5,0 UT);

• Cor Elevada (VMP 15,0 uH);

• pH alterado (Faixa normal de 6,0 a 9,5);

• Elevado teor de Ferro (VMP 0,3 mg/L);

• Elevado teor de Cloreto (VMP 250 mg/L);

• Elevado teor de Dureza (VMP 500 mg/L);

• Má desinfecção (presença de coliformes totais).

• Odor.

ETAPAS DO TRATAMENTO DE ÁGUA

Coagulação:

A primeira das etapas, quando a água bruta recebe, logo ao entrar na estação de

tratamento, uma dosagem de coagulante. Este elemento faz com que as partículas

sólidas (sedimentos), iniciem um processo de aglomeração.

Floculação:

Segue-se o processo de aglutinação das impurezas, na água em movimento. As

partículas se transformam em flocos mais pesados.

Decantação:

A água entra em tanques, onde vai ocorrer a decantação. As impurezas, que se

aglutinaram e formaram flocos, vão se separar da água pela ação da gravidade, indo

para o fundo dos tanques.

Filtração:

Etapa que a água passa por filtros com camadas diversas de seixos (pedra de rio) e de

areia, com granulações diversas. Aí ficarão retidas as impurezas mais finas que

passaram pelas fases anteriores.

Desinfecção:

A água neste ponto parece ser potável, mas para maior proteção contra o risco de

contaminações, é feito o processo de desinfecção. Pode ser feita através de vários

produtos. A cloração serve para eliminar os germes patogênicos (nocivos à saúde) e

garantir a qualidade da água até a torneira do consumidor.

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IMAGEM ILUSTRATIVA DAS ETAPAS DO TRATAMENTO DE ÁGUA

ANÁLISE DO RESIDUAL DE CLORO NA ÁGUA

É de fundamental importância, pois através da análise do residual do cloro é que

podemos evitar a possibilidade de contaminação na água distribuída nas localidades.

Foram criadas algumas alternativas para controle da qualidade e distribuição

da água:

- Realizar 2 (duas) análises diárias do residual de cloro (uma na distribuição e outra

na ponta da rede);

- Realizar 2 (duas) análises semanais de pH (uma na distribuição e outra na ponta

da rede);

- Enviar mensalmente o boletim de anotações das análises: residual do cloro, pH

devidamente preenchidos.

MEDIÇÃO DE CLORO RESIDUAL

Kit comparador de cloro e pH

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Boletim de anotações das análises de: Residual de cloro e pH Obs: É importantíssimo que cada Operador preencha e envia regularmente o relatório de

controle do cloro.

PROCEDIMENTOS PARA REALIZAR O TRATAMENTO DA ÁGUA

AERADOR

A função do aerador é diminuir a pressão da

passagem da agua pelo filtro e fazer com que

a agua tenha contato direto com oxigenio

facilitando a floculação de particulas que irão

ser filtradas.

• Observar funcionamento;

• Realizar limpezas periódicas nos orifício das

bandejas;

• Qualquer irregularidade ou mal

funcionamento comunicar imediatamente o

SISAR.

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FLOCODECANTADOR

• Realizar descarga de fundo e intermediária, conforme

orientação do responsável técnico do SISAR;

• Verificar condições dos registros (quando com defeito

solicitar substituição);

FILTRO

Realizar conforme orientação do responsável técnico do SISAR:

• Descarga de fundo;

• Lavagem do filtro;

• Lavagem química (choque com produto

químico – cloro);

• Limpeza manual;

• Observar quantidade de leito filtrante;

• Verificar condições dos registros (quando com

defeito solicitar substituição);

INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO DE VOLUME

MACROMEDIDOR

Equipamento de medição destinado a medir grandes volumes produzidos e/ou

distribuídos.

O macromedidor é muito importante no SAA,

para cálculos de perdas reais e aparentes, para se

chegar ao Índice de Perdas na Distribuição (IPD)

e o índice de Perdas no Faturamento (IPF). Este

cálculo é feito comparando a micromedição

(hidrômetros residenciais) com a macromedição.

Obs: é de extrema importância que os

operadores enviem mensalmente ao SISAR a

leitura correta do macromedidor para que

possamos acompanhar e analisar o funcionamento do nosso sistema, as perdas e

supostos vazamentos ou fraldes.

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HIDRÔMETROS (MICROMEDIDORES)

Instrumento de medição destinado a medir o volume consumido por cada família.

Os hidrômetros utilizados pelo SISAR são do tipo taquímetro com vazão de 1,5 m³/h.

A leitura dos hidrômetros deverá ser feita pelo operador, tanto das ligações ativas

quanto das ligações cortadas. O importante também é que está leitura deve ser feita

somente dos números em cor preta.

Observar também se estes hidrômetros encontram-se com lacre (de cor azul se ligado

e de cor vermelho se cortado).

COMBATE A FRAUDE (GATO)

O operador deve apoiar o SISAR e sua comunidade no combate à fraude, pois o volume

que roubado irá prejudicar a todos os moradores, aumentando a conta e reduzindo o

volume de água que todos poderiam estar consumindo.

LIGAÇÃO CLANDESTINA(BY PASS R.D) HIDRÔMETRO COM CÚPULA FURADA RELIGAÇÃO CLANDESTINA

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LISTA DE MATERIAIS Luva de correr e soldável Cap Colar

Tê Lacres Tubete cego p/corte

Voltímetro e Amperímetro Fusíveis Diazed Timer

Relé de Nível e Falta de Fase Contactor e Relé Térmico Disjuntor

Registro Esfera Peça de Polietileno Luva de União p/polietileno

Adaptador Reto p/ Poliet Adaptador curvado Ortotolidina

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Kit Para Dosagem De Solução - KPDS: Usada em operações de pequena vazão, como

dosagens de produtos para o tratamento da água.

Bomba injetora Tanque de dosagem com misturador bomba injetora

PRODUTOS QUÍMICOS

SEGUE ABAIXO AS IMAGENS DOS PRODUTOS QUIMICOS UTLIZADOS PELO

SISAR NAS SUAS ESTAÇÕES DE TRATAMETNO DE AGUA.

CLORO GRANULADO IRON CLEAN POLICLORETO DE ALUMINIO- PAC

Cloro granulado: a função do cloro granulado é de desinfetar a água, retirar o odor

e matar as bactérias e microrganismos presente nela.

Iron Clean: serve para eliminar o Fe ferro (capa rosa) inibindo a cor amarelada da

agua. Deixando a agua dentro dos padrões de potabilidade.

Policloreto de Alumínio – Pac: desestabiliza as partículas de turbidez da agua,

ou os resíduos sólidos. Polímero: a função é unir as partículas criadas pelo Pac e fazer

com que elas criem densidade ou seja peso para que fiquem retidas no filtro.

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TRICLORO 90% TANFLOC SL DEMOX OU NO RUST Tricloro: a função do cloro granulado é de desinfetar a água, retirar o odor e matar as

bactérias e microrganismos presente nela.

Tanfloc: tem a mesma função do Pac: desestabiliza as partículas de turbidez da agua,

ou os resíduos sólidos.

Demox, No rust ou Vit Rust: serve para limpeza de poços ou de redes de

adução, ele quebra as partículas de Fe2 (capa rosa).

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O Nosso muito obrigado aos Operadores

do SISAR BBJ.

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“As garças voam em bandos e em forma de triângulos, quando estão migrando de um

lugar para outro. E o mais engraçado nisso é que quando a garça que está na frente cansa

ela troca de posição com a última. Isso que se chama de trabalho em EQUIPE.”

Paulo Batista dos Santos

Que sejamos todos garças a procura de nos ajudarmos na fraqueza e comemorarmos nas

vitórias!

O SISAR é uma grande família, uma grande reunião de pessoas em busca de um único

objetivo: a integração e o fortalecimento das nossas comunidades, cuidando dos nossos

sistemas para que possamos distribuir agua de qualidade, melhorando a qualidade de vida

de toda Comunidade!

O Operador do Sistema de abastecimento de agua é o maior de todos os elos entre

a Comunidade e o SISAR, é ele um dos grandes responsáveis pelo sucesso do Saneamento

Rural do Estado do Ceara!

CONTATOS SISAR BBJ:

Avenida Dom Lino, N°540 Russas – CE

(88) 9.9964-5252

(88) 9 9202 – 0845 (claro)

(88) 3411 – 8566 (fixo)

(88) 2145 – 0702 (fixo)

email: [email protected]

endereço: Avenida Dom Lino , 540 Centro Russas- CE.

Responsável Técnico: Erlândio Diógenes

Responsável Social: Jeane Andrade

Responsável Adm/ Financeiro: Flávia Brito