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27
1 Sistema Cardiovascular Rosângela B. Vasconcelos Como somos complexos seres multicelulares e como todas as nossas células, enquanto vivas, desempenhando suas funções, necessitam constantemente de nutrição, oxigênio e demais substâncias, é necessário um bombeamente contínuo do sangue por toda a vasta rede vascular que possuímos. Tal bombeamento é feito, o tempo todo, através de uma bomba muscular, que se encontra funcionando desde a nossa vida embrionária, quando nem sequer forma humana ainda tínhamos: o nosso coração. INTRODUÇÃO

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1

Sistema Cardiovascular

Rosacircngela B Vasconcelos

Como somos complexos seres multicelulares e como

todas as nossas ceacutelulas enquanto vivas

desempenhando suas funccedilotildees necessitam

constantemente de nutriccedilatildeo oxigecircnio e demais

substacircncias eacute necessaacuterio um bombeamente contiacutenuo

do sangue por toda a vasta rede vascular que

possuiacutemos Tal bombeamento eacute feito o tempo todo

atraveacutes de uma bomba muscular que se encontra

funcionando desde a nossa vida embrionaacuteria

quando nem sequer forma humana ainda tiacutenhamos

o nosso coraccedilatildeo

INTRODUCcedilAtildeO

2

PROPRIEDADES DO MUacuteSCULO CARDIacuteACO

Inotropismo Contraccedilatildeo

Cronotropismo Frequecircncia

Dromotropismo Conduccedilatildeo

O muacutesculo cardiacuteaco O muacutesculo cardiacuteaco

bull Muacutesculo estriado

bull Discos intercalados conectam as

ceacutelulas e permite passagem livre de iacuteons

Sinciacutecio

A interconexatildeo dessas ceacutelulas permite que quando uma eacute

estimulada o potencial de accedilatildeo se propaga para todas as outras

3

Existe uma natureza sincicial no muacutesculo cardiacuteaco

Existem na verdade 2 sinciacutecios funcionais formando o coraccedilatildeo

Um sinciacutecio atrial e um sinciacutecio ventricular Um sinciacutecio eacute

separado do outro por uma camada de tecido fibroso Isto

possibilita que a contraccedilatildeo nas fibras que compotildeem o sinciacutecio

atrial ocorra num tempo diferente da que ocorre no sinciacutecio

ventricular

4

Potencial de Accedilatildeo

bull Platocirc Abertura de canais de Caacutelcio

bull Velocidade de conduccedilatildeo do potencial de

accedilatildeo no muacutesculo cardiacuteaco menor que no

musc Esqueleacutetico

bull Periacuteodo refrataacuterio menor no aacutetrio que

no ventriacuteculo

Potencial de Accedilatildeo no Muacutesculo

cardiacuteaco

5

Localizaccedilatildeo do Coraccedilatildeo

ANATOMIA DO CORACcedilAtildeO

6

bull Vasos que retornam para o coraccedilatildeo

ndash Veia cava superior e inferior

ndash Veia pulmonar direita e esquerda

bull Vasos que transportam o sangue proveniente do coraccedilatildeo

ndash Tronco pulmonar arteria pulmonar esquerda e direita

ndash Aorta ascendente ndash Braquiocefalico carotida esquerda e arteria subclavia

Grandes vasos do coraccedilatildeo

7

1 - Coronaacuteria Direita

2 - Coronaacuteria Descendente Anterior Esquerda

3 - Coronaacuteria Circunflexa Esquerda

4 - Veia Cava Superior

5 - Veia Cava Inferior

6 - Aorta

7 - Arteacuteria Pulmonar

8 - Veias Pulmonares

Cavidades do coraccedilatildeo

8

Vaacutelvulas cardiacuteacas

Figure 188c d

9 - Aacutetrio Direito

10 - Ventriacuteculo Direito

11 - Aacutetrio Esquerdo

12 - Ventriacuteculo Esquerdo

13 - Muacutesculos Papilares

14 - Cordoalhas Tendiacuteneas

15 - Vaacutelvula Tricuacutespide

16 - Vaacutelvula Mitral

17 - Vaacutelvula Pulmonar

Funccedilatildeo das vaacutelvulas atrioventriculares

Figure 189

9

Funccedilatildeo das vaacutelvulas semilunares

Figure 1810

O CICLO CARDIacuteACO E

SUAS FASES

10

Ciclo cardiacuteaco

bull Eventos que ocorrem entre um batimento

e outro

bull Inicia com geraccedilatildeo espontacircnea do

Potencial de Accedilatildeo no nodo sinusal

bull Retardo na conduccedilatildeo atrio ventriacuteculo

ndash Siacutestole ndash Contraccedilatildeo do muacutesculo

ndash Diaacutestole ndash Relaxamento do coraccedilatildeo Bomba

FUNCcedilOtildeES MECAcircNICAS DO CORACcedilAtildeO

RELAXAMENTO DIASTOacuteLICO

ENCHIMENTO VENTRICULAR

VOLUME DIASTOacuteLICO

CONTRACcedilAtildeO SISTOacuteLICA

ESVAZIAMENTO VENTRICULAR

VOLUME SISTOacuteLICO

11

O CICLO CARDIacuteACO E

SUAS FASES

1 ndash SIacuteSTOLE ATRIAL

2 ndash CONTRACcedilAtildeO VENTRICULAR ISOVOLUMEacuteTRICA

(Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Raacutepida e Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Lenta)

3 - RELAXAMENTO ISOVOLUMEacuteTRICO (Enchimento

Diastoacutelico Raacutepido e Enchimento Diastoacutelico Lento)

4 - NOVA SIacuteSTOLE ATRIALSiacutestole Atrial

12

CONTRACcedilAtildeO VENTRICULARISOVOLUMEacuteTRICA

EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICARAacutePIDA

EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICALENTA

Relaxamento Isovolumeacutetrico

Enchimento DiastoacutelicoRaacutepido

Enchimento DiastoacutelicoLento

13

Nova Siacutestole Atrial

14

EXCITACcedilAtildeO RIacuteTMICA DO

CORACcedilAtildeO

SISTEMA DE PURKINJE

A ritmicidade proacutepria do coraccedilatildeo assim como o

sincronismo na contraccedilatildeo de suas cacircmaras eacute feito

graccedilas um interessante sistema condutor e

excitatoacuterio presente no tecido cardiacuteaco O Sistema

de Purkinje Este sistema eacute formado por fibras

auto-excitaacuteveis e que se distribuem de forma

bastante organizada pela massa muscular cardiacuteaca

15

Sistema de Purkinje

1 Nodo SA

2 Nodo AV

3 Feixe AV

4 Ramos D e E

Conduccedilatildeo Eleacutectrica no Coraccedilatildeo

bull Coraccedilatildeo possui um sistema especial para

ndash Geraccedilatildeo de impulsos riacutetmicos contracccedilatildeo muscular

ndash Conduccedilatildeo dos impulsos de modo raacutepido outras estruturas do

coraccedilatildeo

bull

Atraveacutes

ndash Nodo Sino-Atrial (nodo SA)

bull Onde o impulso ritmico eacute gerado

ndash Vias internodais

bull Conduzem o impulso do Nodo SA para o nodo AV

ndash Nodo Atrio-ventricular (nodo AV)

bull Impulsos satildeo atrasados antes de seguirem para os ventriacuteculos

ndash Feixe atrio ventricularbull Conduzem o impulso dos atrios para os

ventriacuteculos

bull

ndash Ramo esquerdo e direito

bull Conduzem impulso para todas as partes dos ventriacuteculos

Excitaccedilatildeo riacutetmica do coraccedilatildeo

16

O Nodo Sino-Atrial

bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo

bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo

bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV

bull Devido a baixa negatividade do

potencial em repouso canais raacutepidos

de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial

de ascenccedilatildeo mais lento do que nos

ventriacuteculos

Velocidade de transmissatildeo

para o muacutesculo do aacutetrio eacute de

03 ms

Nodo Sino atrial

17

Outras Estruturas do Sistema de

Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular

ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos

ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos

- Velocidade de transmissatildeo no nodo

AV eacute de 002 a 005 ms

-Fibras de Purkinje Musculo 003

seg vel 15 a 4 ms

- Velocidade de transmissatildeo no musc

ventricular eacute de 03 a 05 ms musc

003 seg

Heart Excitation Related to ECG

Figure 1817

18

Controle da Excitaccedilatildeo e

Conduccedilatildeo Cardiacuteacas

Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica

ndash 70 a 80 xs por minuto

ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker

(marcapasso)

bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)

ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)

ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo

SA)

bull Parassimpaacutetico

ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV

ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca

ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)

bull Simpaacutetico

ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA

ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees

do coraccedilatildeo

ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco

Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo

bull Estimulado pelo

sistema

simpaacutetico

bull Inibido pelo

sistema

parassimpaacutetico

Figure 1815

19

PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS

20

O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta

a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes

de cada cacircmara ventricular

Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a

dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na

musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de

sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas

ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes

de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma

estase sanguiacutenea

Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o

volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a

aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas

vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume

REFLEXOS CARDIacuteACOS

Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)

Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)

Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando

ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca

21

REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE

CARDIacuteACA

22

Lei de Frank-Starling

Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites

fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume

de sangue que recebe proveniente do retorno

venoso

Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode

regular sua atividade a cada momento seja

aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja

reduzindo-o de acordo com a necessidade

Controle da Atividade Cardiacuteaca

O controle da atividade

cardiacuteaca se faz tanto de forma

intriacutenseca como tambeacutem de

forma extriacutenseca

23

Controle Intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do

retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam

mais distendidas devido ao maior enchimento de suas

cacircmaras

Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o

faccedilam com uma maior forccedila

Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente

aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume

Sistoacutelico)

Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como

consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)

Outra forma de controle intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso

as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao

maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje

As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis

A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior

frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais

fibras

Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com

que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)

24

Controle Extriacutenseco

bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou

reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema

Nervoso Autocircnomo (SNA)

bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo

de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de

diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos

liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e

Parassimpaacuteticas

bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-

adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema

Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais

liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo

Controle Extriacutenseco

Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador

quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina

Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo

um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem

na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel

aumento no deacutebito cardiacuteaco

Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a

liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um

efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na

forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito

cardiacuteaco

25

HEMODINAcircMICA

PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O

MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO

A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea

que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana

capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio

A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos

sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo

A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de

volta para a circulaccedilatildeo

A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora

da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio

26

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PROPRIEDADES DO MUacuteSCULO CARDIacuteACO

Inotropismo Contraccedilatildeo

Cronotropismo Frequecircncia

Dromotropismo Conduccedilatildeo

O muacutesculo cardiacuteaco O muacutesculo cardiacuteaco

bull Muacutesculo estriado

bull Discos intercalados conectam as

ceacutelulas e permite passagem livre de iacuteons

Sinciacutecio

A interconexatildeo dessas ceacutelulas permite que quando uma eacute

estimulada o potencial de accedilatildeo se propaga para todas as outras

3

Existe uma natureza sincicial no muacutesculo cardiacuteaco

Existem na verdade 2 sinciacutecios funcionais formando o coraccedilatildeo

Um sinciacutecio atrial e um sinciacutecio ventricular Um sinciacutecio eacute

separado do outro por uma camada de tecido fibroso Isto

possibilita que a contraccedilatildeo nas fibras que compotildeem o sinciacutecio

atrial ocorra num tempo diferente da que ocorre no sinciacutecio

ventricular

4

Potencial de Accedilatildeo

bull Platocirc Abertura de canais de Caacutelcio

bull Velocidade de conduccedilatildeo do potencial de

accedilatildeo no muacutesculo cardiacuteaco menor que no

musc Esqueleacutetico

bull Periacuteodo refrataacuterio menor no aacutetrio que

no ventriacuteculo

Potencial de Accedilatildeo no Muacutesculo

cardiacuteaco

5

Localizaccedilatildeo do Coraccedilatildeo

ANATOMIA DO CORACcedilAtildeO

6

bull Vasos que retornam para o coraccedilatildeo

ndash Veia cava superior e inferior

ndash Veia pulmonar direita e esquerda

bull Vasos que transportam o sangue proveniente do coraccedilatildeo

ndash Tronco pulmonar arteria pulmonar esquerda e direita

ndash Aorta ascendente ndash Braquiocefalico carotida esquerda e arteria subclavia

Grandes vasos do coraccedilatildeo

7

1 - Coronaacuteria Direita

2 - Coronaacuteria Descendente Anterior Esquerda

3 - Coronaacuteria Circunflexa Esquerda

4 - Veia Cava Superior

5 - Veia Cava Inferior

6 - Aorta

7 - Arteacuteria Pulmonar

8 - Veias Pulmonares

Cavidades do coraccedilatildeo

8

Vaacutelvulas cardiacuteacas

Figure 188c d

9 - Aacutetrio Direito

10 - Ventriacuteculo Direito

11 - Aacutetrio Esquerdo

12 - Ventriacuteculo Esquerdo

13 - Muacutesculos Papilares

14 - Cordoalhas Tendiacuteneas

15 - Vaacutelvula Tricuacutespide

16 - Vaacutelvula Mitral

17 - Vaacutelvula Pulmonar

Funccedilatildeo das vaacutelvulas atrioventriculares

Figure 189

9

Funccedilatildeo das vaacutelvulas semilunares

Figure 1810

O CICLO CARDIacuteACO E

SUAS FASES

10

Ciclo cardiacuteaco

bull Eventos que ocorrem entre um batimento

e outro

bull Inicia com geraccedilatildeo espontacircnea do

Potencial de Accedilatildeo no nodo sinusal

bull Retardo na conduccedilatildeo atrio ventriacuteculo

ndash Siacutestole ndash Contraccedilatildeo do muacutesculo

ndash Diaacutestole ndash Relaxamento do coraccedilatildeo Bomba

FUNCcedilOtildeES MECAcircNICAS DO CORACcedilAtildeO

RELAXAMENTO DIASTOacuteLICO

ENCHIMENTO VENTRICULAR

VOLUME DIASTOacuteLICO

CONTRACcedilAtildeO SISTOacuteLICA

ESVAZIAMENTO VENTRICULAR

VOLUME SISTOacuteLICO

11

O CICLO CARDIacuteACO E

SUAS FASES

1 ndash SIacuteSTOLE ATRIAL

2 ndash CONTRACcedilAtildeO VENTRICULAR ISOVOLUMEacuteTRICA

(Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Raacutepida e Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Lenta)

3 - RELAXAMENTO ISOVOLUMEacuteTRICO (Enchimento

Diastoacutelico Raacutepido e Enchimento Diastoacutelico Lento)

4 - NOVA SIacuteSTOLE ATRIALSiacutestole Atrial

12

CONTRACcedilAtildeO VENTRICULARISOVOLUMEacuteTRICA

EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICARAacutePIDA

EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICALENTA

Relaxamento Isovolumeacutetrico

Enchimento DiastoacutelicoRaacutepido

Enchimento DiastoacutelicoLento

13

Nova Siacutestole Atrial

14

EXCITACcedilAtildeO RIacuteTMICA DO

CORACcedilAtildeO

SISTEMA DE PURKINJE

A ritmicidade proacutepria do coraccedilatildeo assim como o

sincronismo na contraccedilatildeo de suas cacircmaras eacute feito

graccedilas um interessante sistema condutor e

excitatoacuterio presente no tecido cardiacuteaco O Sistema

de Purkinje Este sistema eacute formado por fibras

auto-excitaacuteveis e que se distribuem de forma

bastante organizada pela massa muscular cardiacuteaca

15

Sistema de Purkinje

1 Nodo SA

2 Nodo AV

3 Feixe AV

4 Ramos D e E

Conduccedilatildeo Eleacutectrica no Coraccedilatildeo

bull Coraccedilatildeo possui um sistema especial para

ndash Geraccedilatildeo de impulsos riacutetmicos contracccedilatildeo muscular

ndash Conduccedilatildeo dos impulsos de modo raacutepido outras estruturas do

coraccedilatildeo

bull

Atraveacutes

ndash Nodo Sino-Atrial (nodo SA)

bull Onde o impulso ritmico eacute gerado

ndash Vias internodais

bull Conduzem o impulso do Nodo SA para o nodo AV

ndash Nodo Atrio-ventricular (nodo AV)

bull Impulsos satildeo atrasados antes de seguirem para os ventriacuteculos

ndash Feixe atrio ventricularbull Conduzem o impulso dos atrios para os

ventriacuteculos

bull

ndash Ramo esquerdo e direito

bull Conduzem impulso para todas as partes dos ventriacuteculos

Excitaccedilatildeo riacutetmica do coraccedilatildeo

16

O Nodo Sino-Atrial

bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo

bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo

bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV

bull Devido a baixa negatividade do

potencial em repouso canais raacutepidos

de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial

de ascenccedilatildeo mais lento do que nos

ventriacuteculos

Velocidade de transmissatildeo

para o muacutesculo do aacutetrio eacute de

03 ms

Nodo Sino atrial

17

Outras Estruturas do Sistema de

Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular

ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos

ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos

- Velocidade de transmissatildeo no nodo

AV eacute de 002 a 005 ms

-Fibras de Purkinje Musculo 003

seg vel 15 a 4 ms

- Velocidade de transmissatildeo no musc

ventricular eacute de 03 a 05 ms musc

003 seg

Heart Excitation Related to ECG

Figure 1817

18

Controle da Excitaccedilatildeo e

Conduccedilatildeo Cardiacuteacas

Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica

ndash 70 a 80 xs por minuto

ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker

(marcapasso)

bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)

ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)

ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo

SA)

bull Parassimpaacutetico

ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV

ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca

ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)

bull Simpaacutetico

ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA

ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees

do coraccedilatildeo

ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco

Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo

bull Estimulado pelo

sistema

simpaacutetico

bull Inibido pelo

sistema

parassimpaacutetico

Figure 1815

19

PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS

20

O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta

a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes

de cada cacircmara ventricular

Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a

dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na

musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de

sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas

ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes

de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma

estase sanguiacutenea

Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o

volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a

aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas

vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume

REFLEXOS CARDIacuteACOS

Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)

Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)

Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando

ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca

21

REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE

CARDIacuteACA

22

Lei de Frank-Starling

Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites

fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume

de sangue que recebe proveniente do retorno

venoso

Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode

regular sua atividade a cada momento seja

aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja

reduzindo-o de acordo com a necessidade

Controle da Atividade Cardiacuteaca

O controle da atividade

cardiacuteaca se faz tanto de forma

intriacutenseca como tambeacutem de

forma extriacutenseca

23

Controle Intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do

retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam

mais distendidas devido ao maior enchimento de suas

cacircmaras

Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o

faccedilam com uma maior forccedila

Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente

aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume

Sistoacutelico)

Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como

consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)

Outra forma de controle intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso

as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao

maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje

As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis

A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior

frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais

fibras

Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com

que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)

24

Controle Extriacutenseco

bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou

reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema

Nervoso Autocircnomo (SNA)

bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo

de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de

diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos

liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e

Parassimpaacuteticas

bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-

adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema

Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais

liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo

Controle Extriacutenseco

Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador

quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina

Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo

um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem

na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel

aumento no deacutebito cardiacuteaco

Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a

liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um

efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na

forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito

cardiacuteaco

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HEMODINAcircMICA

PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O

MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO

A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea

que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana

capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio

A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos

sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo

A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de

volta para a circulaccedilatildeo

A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora

da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio

26

27

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3

Existe uma natureza sincicial no muacutesculo cardiacuteaco

Existem na verdade 2 sinciacutecios funcionais formando o coraccedilatildeo

Um sinciacutecio atrial e um sinciacutecio ventricular Um sinciacutecio eacute

separado do outro por uma camada de tecido fibroso Isto

possibilita que a contraccedilatildeo nas fibras que compotildeem o sinciacutecio

atrial ocorra num tempo diferente da que ocorre no sinciacutecio

ventricular

4

Potencial de Accedilatildeo

bull Platocirc Abertura de canais de Caacutelcio

bull Velocidade de conduccedilatildeo do potencial de

accedilatildeo no muacutesculo cardiacuteaco menor que no

musc Esqueleacutetico

bull Periacuteodo refrataacuterio menor no aacutetrio que

no ventriacuteculo

Potencial de Accedilatildeo no Muacutesculo

cardiacuteaco

5

Localizaccedilatildeo do Coraccedilatildeo

ANATOMIA DO CORACcedilAtildeO

6

bull Vasos que retornam para o coraccedilatildeo

ndash Veia cava superior e inferior

ndash Veia pulmonar direita e esquerda

bull Vasos que transportam o sangue proveniente do coraccedilatildeo

ndash Tronco pulmonar arteria pulmonar esquerda e direita

ndash Aorta ascendente ndash Braquiocefalico carotida esquerda e arteria subclavia

Grandes vasos do coraccedilatildeo

7

1 - Coronaacuteria Direita

2 - Coronaacuteria Descendente Anterior Esquerda

3 - Coronaacuteria Circunflexa Esquerda

4 - Veia Cava Superior

5 - Veia Cava Inferior

6 - Aorta

7 - Arteacuteria Pulmonar

8 - Veias Pulmonares

Cavidades do coraccedilatildeo

8

Vaacutelvulas cardiacuteacas

Figure 188c d

9 - Aacutetrio Direito

10 - Ventriacuteculo Direito

11 - Aacutetrio Esquerdo

12 - Ventriacuteculo Esquerdo

13 - Muacutesculos Papilares

14 - Cordoalhas Tendiacuteneas

15 - Vaacutelvula Tricuacutespide

16 - Vaacutelvula Mitral

17 - Vaacutelvula Pulmonar

Funccedilatildeo das vaacutelvulas atrioventriculares

Figure 189

9

Funccedilatildeo das vaacutelvulas semilunares

Figure 1810

O CICLO CARDIacuteACO E

SUAS FASES

10

Ciclo cardiacuteaco

bull Eventos que ocorrem entre um batimento

e outro

bull Inicia com geraccedilatildeo espontacircnea do

Potencial de Accedilatildeo no nodo sinusal

bull Retardo na conduccedilatildeo atrio ventriacuteculo

ndash Siacutestole ndash Contraccedilatildeo do muacutesculo

ndash Diaacutestole ndash Relaxamento do coraccedilatildeo Bomba

FUNCcedilOtildeES MECAcircNICAS DO CORACcedilAtildeO

RELAXAMENTO DIASTOacuteLICO

ENCHIMENTO VENTRICULAR

VOLUME DIASTOacuteLICO

CONTRACcedilAtildeO SISTOacuteLICA

ESVAZIAMENTO VENTRICULAR

VOLUME SISTOacuteLICO

11

O CICLO CARDIacuteACO E

SUAS FASES

1 ndash SIacuteSTOLE ATRIAL

2 ndash CONTRACcedilAtildeO VENTRICULAR ISOVOLUMEacuteTRICA

(Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Raacutepida e Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Lenta)

3 - RELAXAMENTO ISOVOLUMEacuteTRICO (Enchimento

Diastoacutelico Raacutepido e Enchimento Diastoacutelico Lento)

4 - NOVA SIacuteSTOLE ATRIALSiacutestole Atrial

12

CONTRACcedilAtildeO VENTRICULARISOVOLUMEacuteTRICA

EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICARAacutePIDA

EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICALENTA

Relaxamento Isovolumeacutetrico

Enchimento DiastoacutelicoRaacutepido

Enchimento DiastoacutelicoLento

13

Nova Siacutestole Atrial

14

EXCITACcedilAtildeO RIacuteTMICA DO

CORACcedilAtildeO

SISTEMA DE PURKINJE

A ritmicidade proacutepria do coraccedilatildeo assim como o

sincronismo na contraccedilatildeo de suas cacircmaras eacute feito

graccedilas um interessante sistema condutor e

excitatoacuterio presente no tecido cardiacuteaco O Sistema

de Purkinje Este sistema eacute formado por fibras

auto-excitaacuteveis e que se distribuem de forma

bastante organizada pela massa muscular cardiacuteaca

15

Sistema de Purkinje

1 Nodo SA

2 Nodo AV

3 Feixe AV

4 Ramos D e E

Conduccedilatildeo Eleacutectrica no Coraccedilatildeo

bull Coraccedilatildeo possui um sistema especial para

ndash Geraccedilatildeo de impulsos riacutetmicos contracccedilatildeo muscular

ndash Conduccedilatildeo dos impulsos de modo raacutepido outras estruturas do

coraccedilatildeo

bull

Atraveacutes

ndash Nodo Sino-Atrial (nodo SA)

bull Onde o impulso ritmico eacute gerado

ndash Vias internodais

bull Conduzem o impulso do Nodo SA para o nodo AV

ndash Nodo Atrio-ventricular (nodo AV)

bull Impulsos satildeo atrasados antes de seguirem para os ventriacuteculos

ndash Feixe atrio ventricularbull Conduzem o impulso dos atrios para os

ventriacuteculos

bull

ndash Ramo esquerdo e direito

bull Conduzem impulso para todas as partes dos ventriacuteculos

Excitaccedilatildeo riacutetmica do coraccedilatildeo

16

O Nodo Sino-Atrial

bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo

bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo

bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV

bull Devido a baixa negatividade do

potencial em repouso canais raacutepidos

de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial

de ascenccedilatildeo mais lento do que nos

ventriacuteculos

Velocidade de transmissatildeo

para o muacutesculo do aacutetrio eacute de

03 ms

Nodo Sino atrial

17

Outras Estruturas do Sistema de

Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular

ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos

ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos

- Velocidade de transmissatildeo no nodo

AV eacute de 002 a 005 ms

-Fibras de Purkinje Musculo 003

seg vel 15 a 4 ms

- Velocidade de transmissatildeo no musc

ventricular eacute de 03 a 05 ms musc

003 seg

Heart Excitation Related to ECG

Figure 1817

18

Controle da Excitaccedilatildeo e

Conduccedilatildeo Cardiacuteacas

Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica

ndash 70 a 80 xs por minuto

ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker

(marcapasso)

bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)

ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)

ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo

SA)

bull Parassimpaacutetico

ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV

ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca

ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)

bull Simpaacutetico

ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA

ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees

do coraccedilatildeo

ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco

Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo

bull Estimulado pelo

sistema

simpaacutetico

bull Inibido pelo

sistema

parassimpaacutetico

Figure 1815

19

PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS

20

O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta

a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes

de cada cacircmara ventricular

Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a

dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na

musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de

sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas

ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes

de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma

estase sanguiacutenea

Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o

volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a

aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas

vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume

REFLEXOS CARDIacuteACOS

Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)

Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)

Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando

ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca

21

REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE

CARDIacuteACA

22

Lei de Frank-Starling

Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites

fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume

de sangue que recebe proveniente do retorno

venoso

Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode

regular sua atividade a cada momento seja

aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja

reduzindo-o de acordo com a necessidade

Controle da Atividade Cardiacuteaca

O controle da atividade

cardiacuteaca se faz tanto de forma

intriacutenseca como tambeacutem de

forma extriacutenseca

23

Controle Intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do

retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam

mais distendidas devido ao maior enchimento de suas

cacircmaras

Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o

faccedilam com uma maior forccedila

Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente

aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume

Sistoacutelico)

Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como

consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)

Outra forma de controle intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso

as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao

maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje

As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis

A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior

frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais

fibras

Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com

que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)

24

Controle Extriacutenseco

bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou

reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema

Nervoso Autocircnomo (SNA)

bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo

de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de

diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos

liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e

Parassimpaacuteticas

bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-

adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema

Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais

liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo

Controle Extriacutenseco

Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador

quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina

Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo

um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem

na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel

aumento no deacutebito cardiacuteaco

Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a

liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um

efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na

forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito

cardiacuteaco

25

HEMODINAcircMICA

PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O

MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO

A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea

que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana

capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio

A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos

sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo

A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de

volta para a circulaccedilatildeo

A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora

da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio

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4

Potencial de Accedilatildeo

bull Platocirc Abertura de canais de Caacutelcio

bull Velocidade de conduccedilatildeo do potencial de

accedilatildeo no muacutesculo cardiacuteaco menor que no

musc Esqueleacutetico

bull Periacuteodo refrataacuterio menor no aacutetrio que

no ventriacuteculo

Potencial de Accedilatildeo no Muacutesculo

cardiacuteaco

5

Localizaccedilatildeo do Coraccedilatildeo

ANATOMIA DO CORACcedilAtildeO

6

bull Vasos que retornam para o coraccedilatildeo

ndash Veia cava superior e inferior

ndash Veia pulmonar direita e esquerda

bull Vasos que transportam o sangue proveniente do coraccedilatildeo

ndash Tronco pulmonar arteria pulmonar esquerda e direita

ndash Aorta ascendente ndash Braquiocefalico carotida esquerda e arteria subclavia

Grandes vasos do coraccedilatildeo

7

1 - Coronaacuteria Direita

2 - Coronaacuteria Descendente Anterior Esquerda

3 - Coronaacuteria Circunflexa Esquerda

4 - Veia Cava Superior

5 - Veia Cava Inferior

6 - Aorta

7 - Arteacuteria Pulmonar

8 - Veias Pulmonares

Cavidades do coraccedilatildeo

8

Vaacutelvulas cardiacuteacas

Figure 188c d

9 - Aacutetrio Direito

10 - Ventriacuteculo Direito

11 - Aacutetrio Esquerdo

12 - Ventriacuteculo Esquerdo

13 - Muacutesculos Papilares

14 - Cordoalhas Tendiacuteneas

15 - Vaacutelvula Tricuacutespide

16 - Vaacutelvula Mitral

17 - Vaacutelvula Pulmonar

Funccedilatildeo das vaacutelvulas atrioventriculares

Figure 189

9

Funccedilatildeo das vaacutelvulas semilunares

Figure 1810

O CICLO CARDIacuteACO E

SUAS FASES

10

Ciclo cardiacuteaco

bull Eventos que ocorrem entre um batimento

e outro

bull Inicia com geraccedilatildeo espontacircnea do

Potencial de Accedilatildeo no nodo sinusal

bull Retardo na conduccedilatildeo atrio ventriacuteculo

ndash Siacutestole ndash Contraccedilatildeo do muacutesculo

ndash Diaacutestole ndash Relaxamento do coraccedilatildeo Bomba

FUNCcedilOtildeES MECAcircNICAS DO CORACcedilAtildeO

RELAXAMENTO DIASTOacuteLICO

ENCHIMENTO VENTRICULAR

VOLUME DIASTOacuteLICO

CONTRACcedilAtildeO SISTOacuteLICA

ESVAZIAMENTO VENTRICULAR

VOLUME SISTOacuteLICO

11

O CICLO CARDIacuteACO E

SUAS FASES

1 ndash SIacuteSTOLE ATRIAL

2 ndash CONTRACcedilAtildeO VENTRICULAR ISOVOLUMEacuteTRICA

(Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Raacutepida e Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Lenta)

3 - RELAXAMENTO ISOVOLUMEacuteTRICO (Enchimento

Diastoacutelico Raacutepido e Enchimento Diastoacutelico Lento)

4 - NOVA SIacuteSTOLE ATRIALSiacutestole Atrial

12

CONTRACcedilAtildeO VENTRICULARISOVOLUMEacuteTRICA

EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICARAacutePIDA

EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICALENTA

Relaxamento Isovolumeacutetrico

Enchimento DiastoacutelicoRaacutepido

Enchimento DiastoacutelicoLento

13

Nova Siacutestole Atrial

14

EXCITACcedilAtildeO RIacuteTMICA DO

CORACcedilAtildeO

SISTEMA DE PURKINJE

A ritmicidade proacutepria do coraccedilatildeo assim como o

sincronismo na contraccedilatildeo de suas cacircmaras eacute feito

graccedilas um interessante sistema condutor e

excitatoacuterio presente no tecido cardiacuteaco O Sistema

de Purkinje Este sistema eacute formado por fibras

auto-excitaacuteveis e que se distribuem de forma

bastante organizada pela massa muscular cardiacuteaca

15

Sistema de Purkinje

1 Nodo SA

2 Nodo AV

3 Feixe AV

4 Ramos D e E

Conduccedilatildeo Eleacutectrica no Coraccedilatildeo

bull Coraccedilatildeo possui um sistema especial para

ndash Geraccedilatildeo de impulsos riacutetmicos contracccedilatildeo muscular

ndash Conduccedilatildeo dos impulsos de modo raacutepido outras estruturas do

coraccedilatildeo

bull

Atraveacutes

ndash Nodo Sino-Atrial (nodo SA)

bull Onde o impulso ritmico eacute gerado

ndash Vias internodais

bull Conduzem o impulso do Nodo SA para o nodo AV

ndash Nodo Atrio-ventricular (nodo AV)

bull Impulsos satildeo atrasados antes de seguirem para os ventriacuteculos

ndash Feixe atrio ventricularbull Conduzem o impulso dos atrios para os

ventriacuteculos

bull

ndash Ramo esquerdo e direito

bull Conduzem impulso para todas as partes dos ventriacuteculos

Excitaccedilatildeo riacutetmica do coraccedilatildeo

16

O Nodo Sino-Atrial

bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo

bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo

bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV

bull Devido a baixa negatividade do

potencial em repouso canais raacutepidos

de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial

de ascenccedilatildeo mais lento do que nos

ventriacuteculos

Velocidade de transmissatildeo

para o muacutesculo do aacutetrio eacute de

03 ms

Nodo Sino atrial

17

Outras Estruturas do Sistema de

Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular

ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos

ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos

- Velocidade de transmissatildeo no nodo

AV eacute de 002 a 005 ms

-Fibras de Purkinje Musculo 003

seg vel 15 a 4 ms

- Velocidade de transmissatildeo no musc

ventricular eacute de 03 a 05 ms musc

003 seg

Heart Excitation Related to ECG

Figure 1817

18

Controle da Excitaccedilatildeo e

Conduccedilatildeo Cardiacuteacas

Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica

ndash 70 a 80 xs por minuto

ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker

(marcapasso)

bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)

ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)

ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo

SA)

bull Parassimpaacutetico

ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV

ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca

ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)

bull Simpaacutetico

ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA

ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees

do coraccedilatildeo

ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco

Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo

bull Estimulado pelo

sistema

simpaacutetico

bull Inibido pelo

sistema

parassimpaacutetico

Figure 1815

19

PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS

20

O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta

a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes

de cada cacircmara ventricular

Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a

dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na

musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de

sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas

ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes

de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma

estase sanguiacutenea

Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o

volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a

aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas

vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume

REFLEXOS CARDIacuteACOS

Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)

Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)

Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando

ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca

21

REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE

CARDIacuteACA

22

Lei de Frank-Starling

Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites

fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume

de sangue que recebe proveniente do retorno

venoso

Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode

regular sua atividade a cada momento seja

aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja

reduzindo-o de acordo com a necessidade

Controle da Atividade Cardiacuteaca

O controle da atividade

cardiacuteaca se faz tanto de forma

intriacutenseca como tambeacutem de

forma extriacutenseca

23

Controle Intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do

retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam

mais distendidas devido ao maior enchimento de suas

cacircmaras

Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o

faccedilam com uma maior forccedila

Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente

aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume

Sistoacutelico)

Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como

consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)

Outra forma de controle intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso

as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao

maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje

As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis

A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior

frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais

fibras

Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com

que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)

24

Controle Extriacutenseco

bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou

reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema

Nervoso Autocircnomo (SNA)

bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo

de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de

diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos

liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e

Parassimpaacuteticas

bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-

adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema

Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais

liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo

Controle Extriacutenseco

Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador

quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina

Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo

um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem

na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel

aumento no deacutebito cardiacuteaco

Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a

liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um

efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na

forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito

cardiacuteaco

25

HEMODINAcircMICA

PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O

MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO

A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea

que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana

capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio

A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos

sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo

A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de

volta para a circulaccedilatildeo

A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora

da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio

26

27

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5

Localizaccedilatildeo do Coraccedilatildeo

ANATOMIA DO CORACcedilAtildeO

6

bull Vasos que retornam para o coraccedilatildeo

ndash Veia cava superior e inferior

ndash Veia pulmonar direita e esquerda

bull Vasos que transportam o sangue proveniente do coraccedilatildeo

ndash Tronco pulmonar arteria pulmonar esquerda e direita

ndash Aorta ascendente ndash Braquiocefalico carotida esquerda e arteria subclavia

Grandes vasos do coraccedilatildeo

7

1 - Coronaacuteria Direita

2 - Coronaacuteria Descendente Anterior Esquerda

3 - Coronaacuteria Circunflexa Esquerda

4 - Veia Cava Superior

5 - Veia Cava Inferior

6 - Aorta

7 - Arteacuteria Pulmonar

8 - Veias Pulmonares

Cavidades do coraccedilatildeo

8

Vaacutelvulas cardiacuteacas

Figure 188c d

9 - Aacutetrio Direito

10 - Ventriacuteculo Direito

11 - Aacutetrio Esquerdo

12 - Ventriacuteculo Esquerdo

13 - Muacutesculos Papilares

14 - Cordoalhas Tendiacuteneas

15 - Vaacutelvula Tricuacutespide

16 - Vaacutelvula Mitral

17 - Vaacutelvula Pulmonar

Funccedilatildeo das vaacutelvulas atrioventriculares

Figure 189

9

Funccedilatildeo das vaacutelvulas semilunares

Figure 1810

O CICLO CARDIacuteACO E

SUAS FASES

10

Ciclo cardiacuteaco

bull Eventos que ocorrem entre um batimento

e outro

bull Inicia com geraccedilatildeo espontacircnea do

Potencial de Accedilatildeo no nodo sinusal

bull Retardo na conduccedilatildeo atrio ventriacuteculo

ndash Siacutestole ndash Contraccedilatildeo do muacutesculo

ndash Diaacutestole ndash Relaxamento do coraccedilatildeo Bomba

FUNCcedilOtildeES MECAcircNICAS DO CORACcedilAtildeO

RELAXAMENTO DIASTOacuteLICO

ENCHIMENTO VENTRICULAR

VOLUME DIASTOacuteLICO

CONTRACcedilAtildeO SISTOacuteLICA

ESVAZIAMENTO VENTRICULAR

VOLUME SISTOacuteLICO

11

O CICLO CARDIacuteACO E

SUAS FASES

1 ndash SIacuteSTOLE ATRIAL

2 ndash CONTRACcedilAtildeO VENTRICULAR ISOVOLUMEacuteTRICA

(Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Raacutepida e Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Lenta)

3 - RELAXAMENTO ISOVOLUMEacuteTRICO (Enchimento

Diastoacutelico Raacutepido e Enchimento Diastoacutelico Lento)

4 - NOVA SIacuteSTOLE ATRIALSiacutestole Atrial

12

CONTRACcedilAtildeO VENTRICULARISOVOLUMEacuteTRICA

EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICARAacutePIDA

EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICALENTA

Relaxamento Isovolumeacutetrico

Enchimento DiastoacutelicoRaacutepido

Enchimento DiastoacutelicoLento

13

Nova Siacutestole Atrial

14

EXCITACcedilAtildeO RIacuteTMICA DO

CORACcedilAtildeO

SISTEMA DE PURKINJE

A ritmicidade proacutepria do coraccedilatildeo assim como o

sincronismo na contraccedilatildeo de suas cacircmaras eacute feito

graccedilas um interessante sistema condutor e

excitatoacuterio presente no tecido cardiacuteaco O Sistema

de Purkinje Este sistema eacute formado por fibras

auto-excitaacuteveis e que se distribuem de forma

bastante organizada pela massa muscular cardiacuteaca

15

Sistema de Purkinje

1 Nodo SA

2 Nodo AV

3 Feixe AV

4 Ramos D e E

Conduccedilatildeo Eleacutectrica no Coraccedilatildeo

bull Coraccedilatildeo possui um sistema especial para

ndash Geraccedilatildeo de impulsos riacutetmicos contracccedilatildeo muscular

ndash Conduccedilatildeo dos impulsos de modo raacutepido outras estruturas do

coraccedilatildeo

bull

Atraveacutes

ndash Nodo Sino-Atrial (nodo SA)

bull Onde o impulso ritmico eacute gerado

ndash Vias internodais

bull Conduzem o impulso do Nodo SA para o nodo AV

ndash Nodo Atrio-ventricular (nodo AV)

bull Impulsos satildeo atrasados antes de seguirem para os ventriacuteculos

ndash Feixe atrio ventricularbull Conduzem o impulso dos atrios para os

ventriacuteculos

bull

ndash Ramo esquerdo e direito

bull Conduzem impulso para todas as partes dos ventriacuteculos

Excitaccedilatildeo riacutetmica do coraccedilatildeo

16

O Nodo Sino-Atrial

bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo

bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo

bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV

bull Devido a baixa negatividade do

potencial em repouso canais raacutepidos

de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial

de ascenccedilatildeo mais lento do que nos

ventriacuteculos

Velocidade de transmissatildeo

para o muacutesculo do aacutetrio eacute de

03 ms

Nodo Sino atrial

17

Outras Estruturas do Sistema de

Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular

ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos

ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos

- Velocidade de transmissatildeo no nodo

AV eacute de 002 a 005 ms

-Fibras de Purkinje Musculo 003

seg vel 15 a 4 ms

- Velocidade de transmissatildeo no musc

ventricular eacute de 03 a 05 ms musc

003 seg

Heart Excitation Related to ECG

Figure 1817

18

Controle da Excitaccedilatildeo e

Conduccedilatildeo Cardiacuteacas

Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica

ndash 70 a 80 xs por minuto

ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker

(marcapasso)

bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)

ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)

ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo

SA)

bull Parassimpaacutetico

ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV

ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca

ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)

bull Simpaacutetico

ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA

ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees

do coraccedilatildeo

ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco

Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo

bull Estimulado pelo

sistema

simpaacutetico

bull Inibido pelo

sistema

parassimpaacutetico

Figure 1815

19

PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS

20

O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta

a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes

de cada cacircmara ventricular

Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a

dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na

musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de

sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas

ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes

de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma

estase sanguiacutenea

Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o

volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a

aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas

vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume

REFLEXOS CARDIacuteACOS

Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)

Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)

Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando

ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca

21

REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE

CARDIacuteACA

22

Lei de Frank-Starling

Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites

fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume

de sangue que recebe proveniente do retorno

venoso

Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode

regular sua atividade a cada momento seja

aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja

reduzindo-o de acordo com a necessidade

Controle da Atividade Cardiacuteaca

O controle da atividade

cardiacuteaca se faz tanto de forma

intriacutenseca como tambeacutem de

forma extriacutenseca

23

Controle Intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do

retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam

mais distendidas devido ao maior enchimento de suas

cacircmaras

Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o

faccedilam com uma maior forccedila

Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente

aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume

Sistoacutelico)

Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como

consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)

Outra forma de controle intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso

as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao

maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje

As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis

A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior

frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais

fibras

Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com

que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)

24

Controle Extriacutenseco

bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou

reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema

Nervoso Autocircnomo (SNA)

bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo

de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de

diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos

liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e

Parassimpaacuteticas

bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-

adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema

Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais

liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo

Controle Extriacutenseco

Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador

quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina

Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo

um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem

na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel

aumento no deacutebito cardiacuteaco

Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a

liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um

efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na

forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito

cardiacuteaco

25

HEMODINAcircMICA

PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O

MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO

A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea

que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana

capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio

A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos

sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo

A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de

volta para a circulaccedilatildeo

A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora

da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio

26

27

Page 6: Sistema Cardiovascular 1 - nutrifaciplac.files.wordpress.com · Sistema Cardiovascular ... Localização do Coração ANATOMIA DO CORAÇÃO. 6 ... Ao mesmo tempo, fazendo também

6

bull Vasos que retornam para o coraccedilatildeo

ndash Veia cava superior e inferior

ndash Veia pulmonar direita e esquerda

bull Vasos que transportam o sangue proveniente do coraccedilatildeo

ndash Tronco pulmonar arteria pulmonar esquerda e direita

ndash Aorta ascendente ndash Braquiocefalico carotida esquerda e arteria subclavia

Grandes vasos do coraccedilatildeo

7

1 - Coronaacuteria Direita

2 - Coronaacuteria Descendente Anterior Esquerda

3 - Coronaacuteria Circunflexa Esquerda

4 - Veia Cava Superior

5 - Veia Cava Inferior

6 - Aorta

7 - Arteacuteria Pulmonar

8 - Veias Pulmonares

Cavidades do coraccedilatildeo

8

Vaacutelvulas cardiacuteacas

Figure 188c d

9 - Aacutetrio Direito

10 - Ventriacuteculo Direito

11 - Aacutetrio Esquerdo

12 - Ventriacuteculo Esquerdo

13 - Muacutesculos Papilares

14 - Cordoalhas Tendiacuteneas

15 - Vaacutelvula Tricuacutespide

16 - Vaacutelvula Mitral

17 - Vaacutelvula Pulmonar

Funccedilatildeo das vaacutelvulas atrioventriculares

Figure 189

9

Funccedilatildeo das vaacutelvulas semilunares

Figure 1810

O CICLO CARDIacuteACO E

SUAS FASES

10

Ciclo cardiacuteaco

bull Eventos que ocorrem entre um batimento

e outro

bull Inicia com geraccedilatildeo espontacircnea do

Potencial de Accedilatildeo no nodo sinusal

bull Retardo na conduccedilatildeo atrio ventriacuteculo

ndash Siacutestole ndash Contraccedilatildeo do muacutesculo

ndash Diaacutestole ndash Relaxamento do coraccedilatildeo Bomba

FUNCcedilOtildeES MECAcircNICAS DO CORACcedilAtildeO

RELAXAMENTO DIASTOacuteLICO

ENCHIMENTO VENTRICULAR

VOLUME DIASTOacuteLICO

CONTRACcedilAtildeO SISTOacuteLICA

ESVAZIAMENTO VENTRICULAR

VOLUME SISTOacuteLICO

11

O CICLO CARDIacuteACO E

SUAS FASES

1 ndash SIacuteSTOLE ATRIAL

2 ndash CONTRACcedilAtildeO VENTRICULAR ISOVOLUMEacuteTRICA

(Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Raacutepida e Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Lenta)

3 - RELAXAMENTO ISOVOLUMEacuteTRICO (Enchimento

Diastoacutelico Raacutepido e Enchimento Diastoacutelico Lento)

4 - NOVA SIacuteSTOLE ATRIALSiacutestole Atrial

12

CONTRACcedilAtildeO VENTRICULARISOVOLUMEacuteTRICA

EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICARAacutePIDA

EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICALENTA

Relaxamento Isovolumeacutetrico

Enchimento DiastoacutelicoRaacutepido

Enchimento DiastoacutelicoLento

13

Nova Siacutestole Atrial

14

EXCITACcedilAtildeO RIacuteTMICA DO

CORACcedilAtildeO

SISTEMA DE PURKINJE

A ritmicidade proacutepria do coraccedilatildeo assim como o

sincronismo na contraccedilatildeo de suas cacircmaras eacute feito

graccedilas um interessante sistema condutor e

excitatoacuterio presente no tecido cardiacuteaco O Sistema

de Purkinje Este sistema eacute formado por fibras

auto-excitaacuteveis e que se distribuem de forma

bastante organizada pela massa muscular cardiacuteaca

15

Sistema de Purkinje

1 Nodo SA

2 Nodo AV

3 Feixe AV

4 Ramos D e E

Conduccedilatildeo Eleacutectrica no Coraccedilatildeo

bull Coraccedilatildeo possui um sistema especial para

ndash Geraccedilatildeo de impulsos riacutetmicos contracccedilatildeo muscular

ndash Conduccedilatildeo dos impulsos de modo raacutepido outras estruturas do

coraccedilatildeo

bull

Atraveacutes

ndash Nodo Sino-Atrial (nodo SA)

bull Onde o impulso ritmico eacute gerado

ndash Vias internodais

bull Conduzem o impulso do Nodo SA para o nodo AV

ndash Nodo Atrio-ventricular (nodo AV)

bull Impulsos satildeo atrasados antes de seguirem para os ventriacuteculos

ndash Feixe atrio ventricularbull Conduzem o impulso dos atrios para os

ventriacuteculos

bull

ndash Ramo esquerdo e direito

bull Conduzem impulso para todas as partes dos ventriacuteculos

Excitaccedilatildeo riacutetmica do coraccedilatildeo

16

O Nodo Sino-Atrial

bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo

bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo

bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV

bull Devido a baixa negatividade do

potencial em repouso canais raacutepidos

de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial

de ascenccedilatildeo mais lento do que nos

ventriacuteculos

Velocidade de transmissatildeo

para o muacutesculo do aacutetrio eacute de

03 ms

Nodo Sino atrial

17

Outras Estruturas do Sistema de

Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular

ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos

ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos

- Velocidade de transmissatildeo no nodo

AV eacute de 002 a 005 ms

-Fibras de Purkinje Musculo 003

seg vel 15 a 4 ms

- Velocidade de transmissatildeo no musc

ventricular eacute de 03 a 05 ms musc

003 seg

Heart Excitation Related to ECG

Figure 1817

18

Controle da Excitaccedilatildeo e

Conduccedilatildeo Cardiacuteacas

Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica

ndash 70 a 80 xs por minuto

ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker

(marcapasso)

bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)

ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)

ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo

SA)

bull Parassimpaacutetico

ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV

ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca

ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)

bull Simpaacutetico

ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA

ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees

do coraccedilatildeo

ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco

Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo

bull Estimulado pelo

sistema

simpaacutetico

bull Inibido pelo

sistema

parassimpaacutetico

Figure 1815

19

PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS

20

O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta

a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes

de cada cacircmara ventricular

Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a

dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na

musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de

sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas

ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes

de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma

estase sanguiacutenea

Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o

volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a

aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas

vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume

REFLEXOS CARDIacuteACOS

Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)

Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)

Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando

ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca

21

REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE

CARDIacuteACA

22

Lei de Frank-Starling

Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites

fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume

de sangue que recebe proveniente do retorno

venoso

Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode

regular sua atividade a cada momento seja

aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja

reduzindo-o de acordo com a necessidade

Controle da Atividade Cardiacuteaca

O controle da atividade

cardiacuteaca se faz tanto de forma

intriacutenseca como tambeacutem de

forma extriacutenseca

23

Controle Intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do

retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam

mais distendidas devido ao maior enchimento de suas

cacircmaras

Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o

faccedilam com uma maior forccedila

Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente

aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume

Sistoacutelico)

Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como

consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)

Outra forma de controle intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso

as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao

maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje

As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis

A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior

frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais

fibras

Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com

que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)

24

Controle Extriacutenseco

bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou

reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema

Nervoso Autocircnomo (SNA)

bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo

de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de

diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos

liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e

Parassimpaacuteticas

bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-

adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema

Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais

liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo

Controle Extriacutenseco

Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador

quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina

Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo

um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem

na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel

aumento no deacutebito cardiacuteaco

Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a

liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um

efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na

forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito

cardiacuteaco

25

HEMODINAcircMICA

PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O

MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO

A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea

que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana

capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio

A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos

sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo

A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de

volta para a circulaccedilatildeo

A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora

da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio

26

27

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7

1 - Coronaacuteria Direita

2 - Coronaacuteria Descendente Anterior Esquerda

3 - Coronaacuteria Circunflexa Esquerda

4 - Veia Cava Superior

5 - Veia Cava Inferior

6 - Aorta

7 - Arteacuteria Pulmonar

8 - Veias Pulmonares

Cavidades do coraccedilatildeo

8

Vaacutelvulas cardiacuteacas

Figure 188c d

9 - Aacutetrio Direito

10 - Ventriacuteculo Direito

11 - Aacutetrio Esquerdo

12 - Ventriacuteculo Esquerdo

13 - Muacutesculos Papilares

14 - Cordoalhas Tendiacuteneas

15 - Vaacutelvula Tricuacutespide

16 - Vaacutelvula Mitral

17 - Vaacutelvula Pulmonar

Funccedilatildeo das vaacutelvulas atrioventriculares

Figure 189

9

Funccedilatildeo das vaacutelvulas semilunares

Figure 1810

O CICLO CARDIacuteACO E

SUAS FASES

10

Ciclo cardiacuteaco

bull Eventos que ocorrem entre um batimento

e outro

bull Inicia com geraccedilatildeo espontacircnea do

Potencial de Accedilatildeo no nodo sinusal

bull Retardo na conduccedilatildeo atrio ventriacuteculo

ndash Siacutestole ndash Contraccedilatildeo do muacutesculo

ndash Diaacutestole ndash Relaxamento do coraccedilatildeo Bomba

FUNCcedilOtildeES MECAcircNICAS DO CORACcedilAtildeO

RELAXAMENTO DIASTOacuteLICO

ENCHIMENTO VENTRICULAR

VOLUME DIASTOacuteLICO

CONTRACcedilAtildeO SISTOacuteLICA

ESVAZIAMENTO VENTRICULAR

VOLUME SISTOacuteLICO

11

O CICLO CARDIacuteACO E

SUAS FASES

1 ndash SIacuteSTOLE ATRIAL

2 ndash CONTRACcedilAtildeO VENTRICULAR ISOVOLUMEacuteTRICA

(Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Raacutepida e Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Lenta)

3 - RELAXAMENTO ISOVOLUMEacuteTRICO (Enchimento

Diastoacutelico Raacutepido e Enchimento Diastoacutelico Lento)

4 - NOVA SIacuteSTOLE ATRIALSiacutestole Atrial

12

CONTRACcedilAtildeO VENTRICULARISOVOLUMEacuteTRICA

EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICARAacutePIDA

EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICALENTA

Relaxamento Isovolumeacutetrico

Enchimento DiastoacutelicoRaacutepido

Enchimento DiastoacutelicoLento

13

Nova Siacutestole Atrial

14

EXCITACcedilAtildeO RIacuteTMICA DO

CORACcedilAtildeO

SISTEMA DE PURKINJE

A ritmicidade proacutepria do coraccedilatildeo assim como o

sincronismo na contraccedilatildeo de suas cacircmaras eacute feito

graccedilas um interessante sistema condutor e

excitatoacuterio presente no tecido cardiacuteaco O Sistema

de Purkinje Este sistema eacute formado por fibras

auto-excitaacuteveis e que se distribuem de forma

bastante organizada pela massa muscular cardiacuteaca

15

Sistema de Purkinje

1 Nodo SA

2 Nodo AV

3 Feixe AV

4 Ramos D e E

Conduccedilatildeo Eleacutectrica no Coraccedilatildeo

bull Coraccedilatildeo possui um sistema especial para

ndash Geraccedilatildeo de impulsos riacutetmicos contracccedilatildeo muscular

ndash Conduccedilatildeo dos impulsos de modo raacutepido outras estruturas do

coraccedilatildeo

bull

Atraveacutes

ndash Nodo Sino-Atrial (nodo SA)

bull Onde o impulso ritmico eacute gerado

ndash Vias internodais

bull Conduzem o impulso do Nodo SA para o nodo AV

ndash Nodo Atrio-ventricular (nodo AV)

bull Impulsos satildeo atrasados antes de seguirem para os ventriacuteculos

ndash Feixe atrio ventricularbull Conduzem o impulso dos atrios para os

ventriacuteculos

bull

ndash Ramo esquerdo e direito

bull Conduzem impulso para todas as partes dos ventriacuteculos

Excitaccedilatildeo riacutetmica do coraccedilatildeo

16

O Nodo Sino-Atrial

bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo

bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo

bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV

bull Devido a baixa negatividade do

potencial em repouso canais raacutepidos

de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial

de ascenccedilatildeo mais lento do que nos

ventriacuteculos

Velocidade de transmissatildeo

para o muacutesculo do aacutetrio eacute de

03 ms

Nodo Sino atrial

17

Outras Estruturas do Sistema de

Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular

ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos

ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos

- Velocidade de transmissatildeo no nodo

AV eacute de 002 a 005 ms

-Fibras de Purkinje Musculo 003

seg vel 15 a 4 ms

- Velocidade de transmissatildeo no musc

ventricular eacute de 03 a 05 ms musc

003 seg

Heart Excitation Related to ECG

Figure 1817

18

Controle da Excitaccedilatildeo e

Conduccedilatildeo Cardiacuteacas

Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica

ndash 70 a 80 xs por minuto

ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker

(marcapasso)

bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)

ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)

ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo

SA)

bull Parassimpaacutetico

ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV

ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca

ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)

bull Simpaacutetico

ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA

ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees

do coraccedilatildeo

ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco

Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo

bull Estimulado pelo

sistema

simpaacutetico

bull Inibido pelo

sistema

parassimpaacutetico

Figure 1815

19

PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS

20

O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta

a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes

de cada cacircmara ventricular

Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a

dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na

musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de

sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas

ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes

de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma

estase sanguiacutenea

Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o

volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a

aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas

vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume

REFLEXOS CARDIacuteACOS

Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)

Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)

Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando

ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca

21

REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE

CARDIacuteACA

22

Lei de Frank-Starling

Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites

fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume

de sangue que recebe proveniente do retorno

venoso

Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode

regular sua atividade a cada momento seja

aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja

reduzindo-o de acordo com a necessidade

Controle da Atividade Cardiacuteaca

O controle da atividade

cardiacuteaca se faz tanto de forma

intriacutenseca como tambeacutem de

forma extriacutenseca

23

Controle Intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do

retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam

mais distendidas devido ao maior enchimento de suas

cacircmaras

Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o

faccedilam com uma maior forccedila

Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente

aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume

Sistoacutelico)

Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como

consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)

Outra forma de controle intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso

as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao

maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje

As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis

A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior

frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais

fibras

Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com

que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)

24

Controle Extriacutenseco

bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou

reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema

Nervoso Autocircnomo (SNA)

bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo

de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de

diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos

liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e

Parassimpaacuteticas

bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-

adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema

Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais

liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo

Controle Extriacutenseco

Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador

quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina

Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo

um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem

na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel

aumento no deacutebito cardiacuteaco

Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a

liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um

efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na

forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito

cardiacuteaco

25

HEMODINAcircMICA

PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O

MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO

A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea

que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana

capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio

A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos

sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo

A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de

volta para a circulaccedilatildeo

A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora

da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio

26

27

Page 8: Sistema Cardiovascular 1 - nutrifaciplac.files.wordpress.com · Sistema Cardiovascular ... Localização do Coração ANATOMIA DO CORAÇÃO. 6 ... Ao mesmo tempo, fazendo também

8

Vaacutelvulas cardiacuteacas

Figure 188c d

9 - Aacutetrio Direito

10 - Ventriacuteculo Direito

11 - Aacutetrio Esquerdo

12 - Ventriacuteculo Esquerdo

13 - Muacutesculos Papilares

14 - Cordoalhas Tendiacuteneas

15 - Vaacutelvula Tricuacutespide

16 - Vaacutelvula Mitral

17 - Vaacutelvula Pulmonar

Funccedilatildeo das vaacutelvulas atrioventriculares

Figure 189

9

Funccedilatildeo das vaacutelvulas semilunares

Figure 1810

O CICLO CARDIacuteACO E

SUAS FASES

10

Ciclo cardiacuteaco

bull Eventos que ocorrem entre um batimento

e outro

bull Inicia com geraccedilatildeo espontacircnea do

Potencial de Accedilatildeo no nodo sinusal

bull Retardo na conduccedilatildeo atrio ventriacuteculo

ndash Siacutestole ndash Contraccedilatildeo do muacutesculo

ndash Diaacutestole ndash Relaxamento do coraccedilatildeo Bomba

FUNCcedilOtildeES MECAcircNICAS DO CORACcedilAtildeO

RELAXAMENTO DIASTOacuteLICO

ENCHIMENTO VENTRICULAR

VOLUME DIASTOacuteLICO

CONTRACcedilAtildeO SISTOacuteLICA

ESVAZIAMENTO VENTRICULAR

VOLUME SISTOacuteLICO

11

O CICLO CARDIacuteACO E

SUAS FASES

1 ndash SIacuteSTOLE ATRIAL

2 ndash CONTRACcedilAtildeO VENTRICULAR ISOVOLUMEacuteTRICA

(Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Raacutepida e Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Lenta)

3 - RELAXAMENTO ISOVOLUMEacuteTRICO (Enchimento

Diastoacutelico Raacutepido e Enchimento Diastoacutelico Lento)

4 - NOVA SIacuteSTOLE ATRIALSiacutestole Atrial

12

CONTRACcedilAtildeO VENTRICULARISOVOLUMEacuteTRICA

EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICARAacutePIDA

EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICALENTA

Relaxamento Isovolumeacutetrico

Enchimento DiastoacutelicoRaacutepido

Enchimento DiastoacutelicoLento

13

Nova Siacutestole Atrial

14

EXCITACcedilAtildeO RIacuteTMICA DO

CORACcedilAtildeO

SISTEMA DE PURKINJE

A ritmicidade proacutepria do coraccedilatildeo assim como o

sincronismo na contraccedilatildeo de suas cacircmaras eacute feito

graccedilas um interessante sistema condutor e

excitatoacuterio presente no tecido cardiacuteaco O Sistema

de Purkinje Este sistema eacute formado por fibras

auto-excitaacuteveis e que se distribuem de forma

bastante organizada pela massa muscular cardiacuteaca

15

Sistema de Purkinje

1 Nodo SA

2 Nodo AV

3 Feixe AV

4 Ramos D e E

Conduccedilatildeo Eleacutectrica no Coraccedilatildeo

bull Coraccedilatildeo possui um sistema especial para

ndash Geraccedilatildeo de impulsos riacutetmicos contracccedilatildeo muscular

ndash Conduccedilatildeo dos impulsos de modo raacutepido outras estruturas do

coraccedilatildeo

bull

Atraveacutes

ndash Nodo Sino-Atrial (nodo SA)

bull Onde o impulso ritmico eacute gerado

ndash Vias internodais

bull Conduzem o impulso do Nodo SA para o nodo AV

ndash Nodo Atrio-ventricular (nodo AV)

bull Impulsos satildeo atrasados antes de seguirem para os ventriacuteculos

ndash Feixe atrio ventricularbull Conduzem o impulso dos atrios para os

ventriacuteculos

bull

ndash Ramo esquerdo e direito

bull Conduzem impulso para todas as partes dos ventriacuteculos

Excitaccedilatildeo riacutetmica do coraccedilatildeo

16

O Nodo Sino-Atrial

bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo

bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo

bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV

bull Devido a baixa negatividade do

potencial em repouso canais raacutepidos

de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial

de ascenccedilatildeo mais lento do que nos

ventriacuteculos

Velocidade de transmissatildeo

para o muacutesculo do aacutetrio eacute de

03 ms

Nodo Sino atrial

17

Outras Estruturas do Sistema de

Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular

ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos

ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos

- Velocidade de transmissatildeo no nodo

AV eacute de 002 a 005 ms

-Fibras de Purkinje Musculo 003

seg vel 15 a 4 ms

- Velocidade de transmissatildeo no musc

ventricular eacute de 03 a 05 ms musc

003 seg

Heart Excitation Related to ECG

Figure 1817

18

Controle da Excitaccedilatildeo e

Conduccedilatildeo Cardiacuteacas

Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica

ndash 70 a 80 xs por minuto

ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker

(marcapasso)

bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)

ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)

ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo

SA)

bull Parassimpaacutetico

ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV

ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca

ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)

bull Simpaacutetico

ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA

ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees

do coraccedilatildeo

ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco

Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo

bull Estimulado pelo

sistema

simpaacutetico

bull Inibido pelo

sistema

parassimpaacutetico

Figure 1815

19

PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS

20

O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta

a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes

de cada cacircmara ventricular

Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a

dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na

musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de

sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas

ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes

de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma

estase sanguiacutenea

Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o

volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a

aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas

vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume

REFLEXOS CARDIacuteACOS

Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)

Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)

Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando

ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca

21

REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE

CARDIacuteACA

22

Lei de Frank-Starling

Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites

fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume

de sangue que recebe proveniente do retorno

venoso

Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode

regular sua atividade a cada momento seja

aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja

reduzindo-o de acordo com a necessidade

Controle da Atividade Cardiacuteaca

O controle da atividade

cardiacuteaca se faz tanto de forma

intriacutenseca como tambeacutem de

forma extriacutenseca

23

Controle Intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do

retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam

mais distendidas devido ao maior enchimento de suas

cacircmaras

Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o

faccedilam com uma maior forccedila

Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente

aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume

Sistoacutelico)

Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como

consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)

Outra forma de controle intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso

as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao

maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje

As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis

A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior

frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais

fibras

Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com

que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)

24

Controle Extriacutenseco

bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou

reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema

Nervoso Autocircnomo (SNA)

bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo

de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de

diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos

liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e

Parassimpaacuteticas

bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-

adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema

Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais

liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo

Controle Extriacutenseco

Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador

quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina

Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo

um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem

na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel

aumento no deacutebito cardiacuteaco

Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a

liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um

efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na

forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito

cardiacuteaco

25

HEMODINAcircMICA

PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O

MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO

A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea

que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana

capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio

A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos

sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo

A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de

volta para a circulaccedilatildeo

A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora

da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio

26

27

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9

Funccedilatildeo das vaacutelvulas semilunares

Figure 1810

O CICLO CARDIacuteACO E

SUAS FASES

10

Ciclo cardiacuteaco

bull Eventos que ocorrem entre um batimento

e outro

bull Inicia com geraccedilatildeo espontacircnea do

Potencial de Accedilatildeo no nodo sinusal

bull Retardo na conduccedilatildeo atrio ventriacuteculo

ndash Siacutestole ndash Contraccedilatildeo do muacutesculo

ndash Diaacutestole ndash Relaxamento do coraccedilatildeo Bomba

FUNCcedilOtildeES MECAcircNICAS DO CORACcedilAtildeO

RELAXAMENTO DIASTOacuteLICO

ENCHIMENTO VENTRICULAR

VOLUME DIASTOacuteLICO

CONTRACcedilAtildeO SISTOacuteLICA

ESVAZIAMENTO VENTRICULAR

VOLUME SISTOacuteLICO

11

O CICLO CARDIacuteACO E

SUAS FASES

1 ndash SIacuteSTOLE ATRIAL

2 ndash CONTRACcedilAtildeO VENTRICULAR ISOVOLUMEacuteTRICA

(Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Raacutepida e Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Lenta)

3 - RELAXAMENTO ISOVOLUMEacuteTRICO (Enchimento

Diastoacutelico Raacutepido e Enchimento Diastoacutelico Lento)

4 - NOVA SIacuteSTOLE ATRIALSiacutestole Atrial

12

CONTRACcedilAtildeO VENTRICULARISOVOLUMEacuteTRICA

EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICARAacutePIDA

EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICALENTA

Relaxamento Isovolumeacutetrico

Enchimento DiastoacutelicoRaacutepido

Enchimento DiastoacutelicoLento

13

Nova Siacutestole Atrial

14

EXCITACcedilAtildeO RIacuteTMICA DO

CORACcedilAtildeO

SISTEMA DE PURKINJE

A ritmicidade proacutepria do coraccedilatildeo assim como o

sincronismo na contraccedilatildeo de suas cacircmaras eacute feito

graccedilas um interessante sistema condutor e

excitatoacuterio presente no tecido cardiacuteaco O Sistema

de Purkinje Este sistema eacute formado por fibras

auto-excitaacuteveis e que se distribuem de forma

bastante organizada pela massa muscular cardiacuteaca

15

Sistema de Purkinje

1 Nodo SA

2 Nodo AV

3 Feixe AV

4 Ramos D e E

Conduccedilatildeo Eleacutectrica no Coraccedilatildeo

bull Coraccedilatildeo possui um sistema especial para

ndash Geraccedilatildeo de impulsos riacutetmicos contracccedilatildeo muscular

ndash Conduccedilatildeo dos impulsos de modo raacutepido outras estruturas do

coraccedilatildeo

bull

Atraveacutes

ndash Nodo Sino-Atrial (nodo SA)

bull Onde o impulso ritmico eacute gerado

ndash Vias internodais

bull Conduzem o impulso do Nodo SA para o nodo AV

ndash Nodo Atrio-ventricular (nodo AV)

bull Impulsos satildeo atrasados antes de seguirem para os ventriacuteculos

ndash Feixe atrio ventricularbull Conduzem o impulso dos atrios para os

ventriacuteculos

bull

ndash Ramo esquerdo e direito

bull Conduzem impulso para todas as partes dos ventriacuteculos

Excitaccedilatildeo riacutetmica do coraccedilatildeo

16

O Nodo Sino-Atrial

bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo

bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo

bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV

bull Devido a baixa negatividade do

potencial em repouso canais raacutepidos

de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial

de ascenccedilatildeo mais lento do que nos

ventriacuteculos

Velocidade de transmissatildeo

para o muacutesculo do aacutetrio eacute de

03 ms

Nodo Sino atrial

17

Outras Estruturas do Sistema de

Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular

ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos

ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos

- Velocidade de transmissatildeo no nodo

AV eacute de 002 a 005 ms

-Fibras de Purkinje Musculo 003

seg vel 15 a 4 ms

- Velocidade de transmissatildeo no musc

ventricular eacute de 03 a 05 ms musc

003 seg

Heart Excitation Related to ECG

Figure 1817

18

Controle da Excitaccedilatildeo e

Conduccedilatildeo Cardiacuteacas

Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica

ndash 70 a 80 xs por minuto

ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker

(marcapasso)

bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)

ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)

ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo

SA)

bull Parassimpaacutetico

ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV

ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca

ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)

bull Simpaacutetico

ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA

ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees

do coraccedilatildeo

ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco

Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo

bull Estimulado pelo

sistema

simpaacutetico

bull Inibido pelo

sistema

parassimpaacutetico

Figure 1815

19

PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS

20

O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta

a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes

de cada cacircmara ventricular

Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a

dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na

musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de

sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas

ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes

de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma

estase sanguiacutenea

Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o

volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a

aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas

vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume

REFLEXOS CARDIacuteACOS

Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)

Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)

Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando

ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca

21

REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE

CARDIacuteACA

22

Lei de Frank-Starling

Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites

fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume

de sangue que recebe proveniente do retorno

venoso

Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode

regular sua atividade a cada momento seja

aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja

reduzindo-o de acordo com a necessidade

Controle da Atividade Cardiacuteaca

O controle da atividade

cardiacuteaca se faz tanto de forma

intriacutenseca como tambeacutem de

forma extriacutenseca

23

Controle Intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do

retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam

mais distendidas devido ao maior enchimento de suas

cacircmaras

Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o

faccedilam com uma maior forccedila

Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente

aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume

Sistoacutelico)

Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como

consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)

Outra forma de controle intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso

as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao

maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje

As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis

A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior

frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais

fibras

Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com

que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)

24

Controle Extriacutenseco

bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou

reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema

Nervoso Autocircnomo (SNA)

bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo

de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de

diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos

liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e

Parassimpaacuteticas

bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-

adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema

Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais

liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo

Controle Extriacutenseco

Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador

quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina

Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo

um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem

na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel

aumento no deacutebito cardiacuteaco

Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a

liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um

efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na

forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito

cardiacuteaco

25

HEMODINAcircMICA

PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O

MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO

A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea

que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana

capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio

A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos

sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo

A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de

volta para a circulaccedilatildeo

A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora

da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio

26

27

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10

Ciclo cardiacuteaco

bull Eventos que ocorrem entre um batimento

e outro

bull Inicia com geraccedilatildeo espontacircnea do

Potencial de Accedilatildeo no nodo sinusal

bull Retardo na conduccedilatildeo atrio ventriacuteculo

ndash Siacutestole ndash Contraccedilatildeo do muacutesculo

ndash Diaacutestole ndash Relaxamento do coraccedilatildeo Bomba

FUNCcedilOtildeES MECAcircNICAS DO CORACcedilAtildeO

RELAXAMENTO DIASTOacuteLICO

ENCHIMENTO VENTRICULAR

VOLUME DIASTOacuteLICO

CONTRACcedilAtildeO SISTOacuteLICA

ESVAZIAMENTO VENTRICULAR

VOLUME SISTOacuteLICO

11

O CICLO CARDIacuteACO E

SUAS FASES

1 ndash SIacuteSTOLE ATRIAL

2 ndash CONTRACcedilAtildeO VENTRICULAR ISOVOLUMEacuteTRICA

(Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Raacutepida e Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Lenta)

3 - RELAXAMENTO ISOVOLUMEacuteTRICO (Enchimento

Diastoacutelico Raacutepido e Enchimento Diastoacutelico Lento)

4 - NOVA SIacuteSTOLE ATRIALSiacutestole Atrial

12

CONTRACcedilAtildeO VENTRICULARISOVOLUMEacuteTRICA

EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICARAacutePIDA

EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICALENTA

Relaxamento Isovolumeacutetrico

Enchimento DiastoacutelicoRaacutepido

Enchimento DiastoacutelicoLento

13

Nova Siacutestole Atrial

14

EXCITACcedilAtildeO RIacuteTMICA DO

CORACcedilAtildeO

SISTEMA DE PURKINJE

A ritmicidade proacutepria do coraccedilatildeo assim como o

sincronismo na contraccedilatildeo de suas cacircmaras eacute feito

graccedilas um interessante sistema condutor e

excitatoacuterio presente no tecido cardiacuteaco O Sistema

de Purkinje Este sistema eacute formado por fibras

auto-excitaacuteveis e que se distribuem de forma

bastante organizada pela massa muscular cardiacuteaca

15

Sistema de Purkinje

1 Nodo SA

2 Nodo AV

3 Feixe AV

4 Ramos D e E

Conduccedilatildeo Eleacutectrica no Coraccedilatildeo

bull Coraccedilatildeo possui um sistema especial para

ndash Geraccedilatildeo de impulsos riacutetmicos contracccedilatildeo muscular

ndash Conduccedilatildeo dos impulsos de modo raacutepido outras estruturas do

coraccedilatildeo

bull

Atraveacutes

ndash Nodo Sino-Atrial (nodo SA)

bull Onde o impulso ritmico eacute gerado

ndash Vias internodais

bull Conduzem o impulso do Nodo SA para o nodo AV

ndash Nodo Atrio-ventricular (nodo AV)

bull Impulsos satildeo atrasados antes de seguirem para os ventriacuteculos

ndash Feixe atrio ventricularbull Conduzem o impulso dos atrios para os

ventriacuteculos

bull

ndash Ramo esquerdo e direito

bull Conduzem impulso para todas as partes dos ventriacuteculos

Excitaccedilatildeo riacutetmica do coraccedilatildeo

16

O Nodo Sino-Atrial

bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo

bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo

bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV

bull Devido a baixa negatividade do

potencial em repouso canais raacutepidos

de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial

de ascenccedilatildeo mais lento do que nos

ventriacuteculos

Velocidade de transmissatildeo

para o muacutesculo do aacutetrio eacute de

03 ms

Nodo Sino atrial

17

Outras Estruturas do Sistema de

Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular

ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos

ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos

- Velocidade de transmissatildeo no nodo

AV eacute de 002 a 005 ms

-Fibras de Purkinje Musculo 003

seg vel 15 a 4 ms

- Velocidade de transmissatildeo no musc

ventricular eacute de 03 a 05 ms musc

003 seg

Heart Excitation Related to ECG

Figure 1817

18

Controle da Excitaccedilatildeo e

Conduccedilatildeo Cardiacuteacas

Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica

ndash 70 a 80 xs por minuto

ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker

(marcapasso)

bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)

ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)

ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo

SA)

bull Parassimpaacutetico

ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV

ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca

ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)

bull Simpaacutetico

ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA

ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees

do coraccedilatildeo

ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco

Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo

bull Estimulado pelo

sistema

simpaacutetico

bull Inibido pelo

sistema

parassimpaacutetico

Figure 1815

19

PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS

20

O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta

a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes

de cada cacircmara ventricular

Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a

dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na

musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de

sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas

ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes

de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma

estase sanguiacutenea

Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o

volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a

aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas

vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume

REFLEXOS CARDIacuteACOS

Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)

Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)

Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando

ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca

21

REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE

CARDIacuteACA

22

Lei de Frank-Starling

Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites

fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume

de sangue que recebe proveniente do retorno

venoso

Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode

regular sua atividade a cada momento seja

aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja

reduzindo-o de acordo com a necessidade

Controle da Atividade Cardiacuteaca

O controle da atividade

cardiacuteaca se faz tanto de forma

intriacutenseca como tambeacutem de

forma extriacutenseca

23

Controle Intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do

retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam

mais distendidas devido ao maior enchimento de suas

cacircmaras

Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o

faccedilam com uma maior forccedila

Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente

aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume

Sistoacutelico)

Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como

consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)

Outra forma de controle intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso

as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao

maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje

As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis

A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior

frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais

fibras

Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com

que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)

24

Controle Extriacutenseco

bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou

reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema

Nervoso Autocircnomo (SNA)

bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo

de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de

diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos

liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e

Parassimpaacuteticas

bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-

adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema

Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais

liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo

Controle Extriacutenseco

Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador

quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina

Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo

um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem

na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel

aumento no deacutebito cardiacuteaco

Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a

liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um

efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na

forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito

cardiacuteaco

25

HEMODINAcircMICA

PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O

MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO

A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea

que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana

capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio

A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos

sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo

A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de

volta para a circulaccedilatildeo

A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora

da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio

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11

O CICLO CARDIacuteACO E

SUAS FASES

1 ndash SIacuteSTOLE ATRIAL

2 ndash CONTRACcedilAtildeO VENTRICULAR ISOVOLUMEacuteTRICA

(Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Raacutepida e Ejeccedilatildeo Sistoacutelica Lenta)

3 - RELAXAMENTO ISOVOLUMEacuteTRICO (Enchimento

Diastoacutelico Raacutepido e Enchimento Diastoacutelico Lento)

4 - NOVA SIacuteSTOLE ATRIALSiacutestole Atrial

12

CONTRACcedilAtildeO VENTRICULARISOVOLUMEacuteTRICA

EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICARAacutePIDA

EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICALENTA

Relaxamento Isovolumeacutetrico

Enchimento DiastoacutelicoRaacutepido

Enchimento DiastoacutelicoLento

13

Nova Siacutestole Atrial

14

EXCITACcedilAtildeO RIacuteTMICA DO

CORACcedilAtildeO

SISTEMA DE PURKINJE

A ritmicidade proacutepria do coraccedilatildeo assim como o

sincronismo na contraccedilatildeo de suas cacircmaras eacute feito

graccedilas um interessante sistema condutor e

excitatoacuterio presente no tecido cardiacuteaco O Sistema

de Purkinje Este sistema eacute formado por fibras

auto-excitaacuteveis e que se distribuem de forma

bastante organizada pela massa muscular cardiacuteaca

15

Sistema de Purkinje

1 Nodo SA

2 Nodo AV

3 Feixe AV

4 Ramos D e E

Conduccedilatildeo Eleacutectrica no Coraccedilatildeo

bull Coraccedilatildeo possui um sistema especial para

ndash Geraccedilatildeo de impulsos riacutetmicos contracccedilatildeo muscular

ndash Conduccedilatildeo dos impulsos de modo raacutepido outras estruturas do

coraccedilatildeo

bull

Atraveacutes

ndash Nodo Sino-Atrial (nodo SA)

bull Onde o impulso ritmico eacute gerado

ndash Vias internodais

bull Conduzem o impulso do Nodo SA para o nodo AV

ndash Nodo Atrio-ventricular (nodo AV)

bull Impulsos satildeo atrasados antes de seguirem para os ventriacuteculos

ndash Feixe atrio ventricularbull Conduzem o impulso dos atrios para os

ventriacuteculos

bull

ndash Ramo esquerdo e direito

bull Conduzem impulso para todas as partes dos ventriacuteculos

Excitaccedilatildeo riacutetmica do coraccedilatildeo

16

O Nodo Sino-Atrial

bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo

bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo

bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV

bull Devido a baixa negatividade do

potencial em repouso canais raacutepidos

de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial

de ascenccedilatildeo mais lento do que nos

ventriacuteculos

Velocidade de transmissatildeo

para o muacutesculo do aacutetrio eacute de

03 ms

Nodo Sino atrial

17

Outras Estruturas do Sistema de

Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular

ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos

ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos

- Velocidade de transmissatildeo no nodo

AV eacute de 002 a 005 ms

-Fibras de Purkinje Musculo 003

seg vel 15 a 4 ms

- Velocidade de transmissatildeo no musc

ventricular eacute de 03 a 05 ms musc

003 seg

Heart Excitation Related to ECG

Figure 1817

18

Controle da Excitaccedilatildeo e

Conduccedilatildeo Cardiacuteacas

Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica

ndash 70 a 80 xs por minuto

ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker

(marcapasso)

bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)

ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)

ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo

SA)

bull Parassimpaacutetico

ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV

ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca

ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)

bull Simpaacutetico

ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA

ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees

do coraccedilatildeo

ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco

Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo

bull Estimulado pelo

sistema

simpaacutetico

bull Inibido pelo

sistema

parassimpaacutetico

Figure 1815

19

PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS

20

O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta

a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes

de cada cacircmara ventricular

Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a

dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na

musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de

sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas

ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes

de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma

estase sanguiacutenea

Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o

volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a

aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas

vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume

REFLEXOS CARDIacuteACOS

Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)

Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)

Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando

ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca

21

REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE

CARDIacuteACA

22

Lei de Frank-Starling

Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites

fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume

de sangue que recebe proveniente do retorno

venoso

Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode

regular sua atividade a cada momento seja

aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja

reduzindo-o de acordo com a necessidade

Controle da Atividade Cardiacuteaca

O controle da atividade

cardiacuteaca se faz tanto de forma

intriacutenseca como tambeacutem de

forma extriacutenseca

23

Controle Intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do

retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam

mais distendidas devido ao maior enchimento de suas

cacircmaras

Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o

faccedilam com uma maior forccedila

Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente

aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume

Sistoacutelico)

Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como

consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)

Outra forma de controle intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso

as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao

maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje

As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis

A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior

frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais

fibras

Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com

que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)

24

Controle Extriacutenseco

bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou

reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema

Nervoso Autocircnomo (SNA)

bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo

de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de

diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos

liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e

Parassimpaacuteticas

bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-

adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema

Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais

liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo

Controle Extriacutenseco

Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador

quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina

Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo

um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem

na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel

aumento no deacutebito cardiacuteaco

Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a

liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um

efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na

forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito

cardiacuteaco

25

HEMODINAcircMICA

PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O

MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO

A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea

que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana

capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio

A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos

sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo

A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de

volta para a circulaccedilatildeo

A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora

da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio

26

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12

CONTRACcedilAtildeO VENTRICULARISOVOLUMEacuteTRICA

EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICARAacutePIDA

EJECcedilAtildeO SISTOacuteLICALENTA

Relaxamento Isovolumeacutetrico

Enchimento DiastoacutelicoRaacutepido

Enchimento DiastoacutelicoLento

13

Nova Siacutestole Atrial

14

EXCITACcedilAtildeO RIacuteTMICA DO

CORACcedilAtildeO

SISTEMA DE PURKINJE

A ritmicidade proacutepria do coraccedilatildeo assim como o

sincronismo na contraccedilatildeo de suas cacircmaras eacute feito

graccedilas um interessante sistema condutor e

excitatoacuterio presente no tecido cardiacuteaco O Sistema

de Purkinje Este sistema eacute formado por fibras

auto-excitaacuteveis e que se distribuem de forma

bastante organizada pela massa muscular cardiacuteaca

15

Sistema de Purkinje

1 Nodo SA

2 Nodo AV

3 Feixe AV

4 Ramos D e E

Conduccedilatildeo Eleacutectrica no Coraccedilatildeo

bull Coraccedilatildeo possui um sistema especial para

ndash Geraccedilatildeo de impulsos riacutetmicos contracccedilatildeo muscular

ndash Conduccedilatildeo dos impulsos de modo raacutepido outras estruturas do

coraccedilatildeo

bull

Atraveacutes

ndash Nodo Sino-Atrial (nodo SA)

bull Onde o impulso ritmico eacute gerado

ndash Vias internodais

bull Conduzem o impulso do Nodo SA para o nodo AV

ndash Nodo Atrio-ventricular (nodo AV)

bull Impulsos satildeo atrasados antes de seguirem para os ventriacuteculos

ndash Feixe atrio ventricularbull Conduzem o impulso dos atrios para os

ventriacuteculos

bull

ndash Ramo esquerdo e direito

bull Conduzem impulso para todas as partes dos ventriacuteculos

Excitaccedilatildeo riacutetmica do coraccedilatildeo

16

O Nodo Sino-Atrial

bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo

bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo

bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV

bull Devido a baixa negatividade do

potencial em repouso canais raacutepidos

de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial

de ascenccedilatildeo mais lento do que nos

ventriacuteculos

Velocidade de transmissatildeo

para o muacutesculo do aacutetrio eacute de

03 ms

Nodo Sino atrial

17

Outras Estruturas do Sistema de

Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular

ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos

ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos

- Velocidade de transmissatildeo no nodo

AV eacute de 002 a 005 ms

-Fibras de Purkinje Musculo 003

seg vel 15 a 4 ms

- Velocidade de transmissatildeo no musc

ventricular eacute de 03 a 05 ms musc

003 seg

Heart Excitation Related to ECG

Figure 1817

18

Controle da Excitaccedilatildeo e

Conduccedilatildeo Cardiacuteacas

Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica

ndash 70 a 80 xs por minuto

ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker

(marcapasso)

bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)

ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)

ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo

SA)

bull Parassimpaacutetico

ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV

ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca

ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)

bull Simpaacutetico

ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA

ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees

do coraccedilatildeo

ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco

Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo

bull Estimulado pelo

sistema

simpaacutetico

bull Inibido pelo

sistema

parassimpaacutetico

Figure 1815

19

PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS

20

O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta

a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes

de cada cacircmara ventricular

Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a

dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na

musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de

sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas

ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes

de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma

estase sanguiacutenea

Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o

volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a

aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas

vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume

REFLEXOS CARDIacuteACOS

Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)

Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)

Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando

ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca

21

REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE

CARDIacuteACA

22

Lei de Frank-Starling

Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites

fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume

de sangue que recebe proveniente do retorno

venoso

Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode

regular sua atividade a cada momento seja

aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja

reduzindo-o de acordo com a necessidade

Controle da Atividade Cardiacuteaca

O controle da atividade

cardiacuteaca se faz tanto de forma

intriacutenseca como tambeacutem de

forma extriacutenseca

23

Controle Intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do

retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam

mais distendidas devido ao maior enchimento de suas

cacircmaras

Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o

faccedilam com uma maior forccedila

Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente

aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume

Sistoacutelico)

Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como

consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)

Outra forma de controle intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso

as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao

maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje

As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis

A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior

frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais

fibras

Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com

que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)

24

Controle Extriacutenseco

bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou

reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema

Nervoso Autocircnomo (SNA)

bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo

de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de

diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos

liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e

Parassimpaacuteticas

bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-

adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema

Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais

liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo

Controle Extriacutenseco

Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador

quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina

Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo

um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem

na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel

aumento no deacutebito cardiacuteaco

Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a

liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um

efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na

forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito

cardiacuteaco

25

HEMODINAcircMICA

PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O

MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO

A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea

que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana

capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio

A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos

sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo

A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de

volta para a circulaccedilatildeo

A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora

da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio

26

27

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13

Nova Siacutestole Atrial

14

EXCITACcedilAtildeO RIacuteTMICA DO

CORACcedilAtildeO

SISTEMA DE PURKINJE

A ritmicidade proacutepria do coraccedilatildeo assim como o

sincronismo na contraccedilatildeo de suas cacircmaras eacute feito

graccedilas um interessante sistema condutor e

excitatoacuterio presente no tecido cardiacuteaco O Sistema

de Purkinje Este sistema eacute formado por fibras

auto-excitaacuteveis e que se distribuem de forma

bastante organizada pela massa muscular cardiacuteaca

15

Sistema de Purkinje

1 Nodo SA

2 Nodo AV

3 Feixe AV

4 Ramos D e E

Conduccedilatildeo Eleacutectrica no Coraccedilatildeo

bull Coraccedilatildeo possui um sistema especial para

ndash Geraccedilatildeo de impulsos riacutetmicos contracccedilatildeo muscular

ndash Conduccedilatildeo dos impulsos de modo raacutepido outras estruturas do

coraccedilatildeo

bull

Atraveacutes

ndash Nodo Sino-Atrial (nodo SA)

bull Onde o impulso ritmico eacute gerado

ndash Vias internodais

bull Conduzem o impulso do Nodo SA para o nodo AV

ndash Nodo Atrio-ventricular (nodo AV)

bull Impulsos satildeo atrasados antes de seguirem para os ventriacuteculos

ndash Feixe atrio ventricularbull Conduzem o impulso dos atrios para os

ventriacuteculos

bull

ndash Ramo esquerdo e direito

bull Conduzem impulso para todas as partes dos ventriacuteculos

Excitaccedilatildeo riacutetmica do coraccedilatildeo

16

O Nodo Sino-Atrial

bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo

bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo

bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV

bull Devido a baixa negatividade do

potencial em repouso canais raacutepidos

de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial

de ascenccedilatildeo mais lento do que nos

ventriacuteculos

Velocidade de transmissatildeo

para o muacutesculo do aacutetrio eacute de

03 ms

Nodo Sino atrial

17

Outras Estruturas do Sistema de

Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular

ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos

ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos

- Velocidade de transmissatildeo no nodo

AV eacute de 002 a 005 ms

-Fibras de Purkinje Musculo 003

seg vel 15 a 4 ms

- Velocidade de transmissatildeo no musc

ventricular eacute de 03 a 05 ms musc

003 seg

Heart Excitation Related to ECG

Figure 1817

18

Controle da Excitaccedilatildeo e

Conduccedilatildeo Cardiacuteacas

Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica

ndash 70 a 80 xs por minuto

ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker

(marcapasso)

bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)

ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)

ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo

SA)

bull Parassimpaacutetico

ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV

ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca

ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)

bull Simpaacutetico

ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA

ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees

do coraccedilatildeo

ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco

Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo

bull Estimulado pelo

sistema

simpaacutetico

bull Inibido pelo

sistema

parassimpaacutetico

Figure 1815

19

PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS

20

O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta

a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes

de cada cacircmara ventricular

Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a

dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na

musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de

sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas

ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes

de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma

estase sanguiacutenea

Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o

volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a

aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas

vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume

REFLEXOS CARDIacuteACOS

Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)

Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)

Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando

ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca

21

REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE

CARDIacuteACA

22

Lei de Frank-Starling

Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites

fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume

de sangue que recebe proveniente do retorno

venoso

Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode

regular sua atividade a cada momento seja

aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja

reduzindo-o de acordo com a necessidade

Controle da Atividade Cardiacuteaca

O controle da atividade

cardiacuteaca se faz tanto de forma

intriacutenseca como tambeacutem de

forma extriacutenseca

23

Controle Intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do

retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam

mais distendidas devido ao maior enchimento de suas

cacircmaras

Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o

faccedilam com uma maior forccedila

Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente

aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume

Sistoacutelico)

Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como

consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)

Outra forma de controle intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso

as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao

maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje

As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis

A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior

frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais

fibras

Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com

que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)

24

Controle Extriacutenseco

bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou

reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema

Nervoso Autocircnomo (SNA)

bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo

de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de

diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos

liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e

Parassimpaacuteticas

bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-

adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema

Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais

liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo

Controle Extriacutenseco

Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador

quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina

Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo

um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem

na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel

aumento no deacutebito cardiacuteaco

Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a

liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um

efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na

forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito

cardiacuteaco

25

HEMODINAcircMICA

PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O

MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO

A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea

que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana

capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio

A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos

sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo

A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de

volta para a circulaccedilatildeo

A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora

da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio

26

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EXCITACcedilAtildeO RIacuteTMICA DO

CORACcedilAtildeO

SISTEMA DE PURKINJE

A ritmicidade proacutepria do coraccedilatildeo assim como o

sincronismo na contraccedilatildeo de suas cacircmaras eacute feito

graccedilas um interessante sistema condutor e

excitatoacuterio presente no tecido cardiacuteaco O Sistema

de Purkinje Este sistema eacute formado por fibras

auto-excitaacuteveis e que se distribuem de forma

bastante organizada pela massa muscular cardiacuteaca

15

Sistema de Purkinje

1 Nodo SA

2 Nodo AV

3 Feixe AV

4 Ramos D e E

Conduccedilatildeo Eleacutectrica no Coraccedilatildeo

bull Coraccedilatildeo possui um sistema especial para

ndash Geraccedilatildeo de impulsos riacutetmicos contracccedilatildeo muscular

ndash Conduccedilatildeo dos impulsos de modo raacutepido outras estruturas do

coraccedilatildeo

bull

Atraveacutes

ndash Nodo Sino-Atrial (nodo SA)

bull Onde o impulso ritmico eacute gerado

ndash Vias internodais

bull Conduzem o impulso do Nodo SA para o nodo AV

ndash Nodo Atrio-ventricular (nodo AV)

bull Impulsos satildeo atrasados antes de seguirem para os ventriacuteculos

ndash Feixe atrio ventricularbull Conduzem o impulso dos atrios para os

ventriacuteculos

bull

ndash Ramo esquerdo e direito

bull Conduzem impulso para todas as partes dos ventriacuteculos

Excitaccedilatildeo riacutetmica do coraccedilatildeo

16

O Nodo Sino-Atrial

bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo

bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo

bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV

bull Devido a baixa negatividade do

potencial em repouso canais raacutepidos

de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial

de ascenccedilatildeo mais lento do que nos

ventriacuteculos

Velocidade de transmissatildeo

para o muacutesculo do aacutetrio eacute de

03 ms

Nodo Sino atrial

17

Outras Estruturas do Sistema de

Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular

ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos

ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos

- Velocidade de transmissatildeo no nodo

AV eacute de 002 a 005 ms

-Fibras de Purkinje Musculo 003

seg vel 15 a 4 ms

- Velocidade de transmissatildeo no musc

ventricular eacute de 03 a 05 ms musc

003 seg

Heart Excitation Related to ECG

Figure 1817

18

Controle da Excitaccedilatildeo e

Conduccedilatildeo Cardiacuteacas

Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica

ndash 70 a 80 xs por minuto

ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker

(marcapasso)

bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)

ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)

ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo

SA)

bull Parassimpaacutetico

ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV

ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca

ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)

bull Simpaacutetico

ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA

ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees

do coraccedilatildeo

ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco

Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo

bull Estimulado pelo

sistema

simpaacutetico

bull Inibido pelo

sistema

parassimpaacutetico

Figure 1815

19

PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS

20

O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta

a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes

de cada cacircmara ventricular

Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a

dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na

musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de

sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas

ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes

de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma

estase sanguiacutenea

Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o

volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a

aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas

vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume

REFLEXOS CARDIacuteACOS

Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)

Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)

Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando

ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca

21

REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE

CARDIacuteACA

22

Lei de Frank-Starling

Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites

fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume

de sangue que recebe proveniente do retorno

venoso

Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode

regular sua atividade a cada momento seja

aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja

reduzindo-o de acordo com a necessidade

Controle da Atividade Cardiacuteaca

O controle da atividade

cardiacuteaca se faz tanto de forma

intriacutenseca como tambeacutem de

forma extriacutenseca

23

Controle Intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do

retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam

mais distendidas devido ao maior enchimento de suas

cacircmaras

Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o

faccedilam com uma maior forccedila

Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente

aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume

Sistoacutelico)

Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como

consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)

Outra forma de controle intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso

as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao

maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje

As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis

A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior

frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais

fibras

Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com

que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)

24

Controle Extriacutenseco

bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou

reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema

Nervoso Autocircnomo (SNA)

bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo

de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de

diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos

liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e

Parassimpaacuteticas

bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-

adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema

Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais

liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo

Controle Extriacutenseco

Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador

quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina

Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo

um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem

na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel

aumento no deacutebito cardiacuteaco

Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a

liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um

efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na

forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito

cardiacuteaco

25

HEMODINAcircMICA

PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O

MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO

A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea

que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana

capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio

A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos

sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo

A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de

volta para a circulaccedilatildeo

A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora

da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio

26

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15

Sistema de Purkinje

1 Nodo SA

2 Nodo AV

3 Feixe AV

4 Ramos D e E

Conduccedilatildeo Eleacutectrica no Coraccedilatildeo

bull Coraccedilatildeo possui um sistema especial para

ndash Geraccedilatildeo de impulsos riacutetmicos contracccedilatildeo muscular

ndash Conduccedilatildeo dos impulsos de modo raacutepido outras estruturas do

coraccedilatildeo

bull

Atraveacutes

ndash Nodo Sino-Atrial (nodo SA)

bull Onde o impulso ritmico eacute gerado

ndash Vias internodais

bull Conduzem o impulso do Nodo SA para o nodo AV

ndash Nodo Atrio-ventricular (nodo AV)

bull Impulsos satildeo atrasados antes de seguirem para os ventriacuteculos

ndash Feixe atrio ventricularbull Conduzem o impulso dos atrios para os

ventriacuteculos

bull

ndash Ramo esquerdo e direito

bull Conduzem impulso para todas as partes dos ventriacuteculos

Excitaccedilatildeo riacutetmica do coraccedilatildeo

16

O Nodo Sino-Atrial

bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo

bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo

bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV

bull Devido a baixa negatividade do

potencial em repouso canais raacutepidos

de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial

de ascenccedilatildeo mais lento do que nos

ventriacuteculos

Velocidade de transmissatildeo

para o muacutesculo do aacutetrio eacute de

03 ms

Nodo Sino atrial

17

Outras Estruturas do Sistema de

Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular

ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos

ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos

- Velocidade de transmissatildeo no nodo

AV eacute de 002 a 005 ms

-Fibras de Purkinje Musculo 003

seg vel 15 a 4 ms

- Velocidade de transmissatildeo no musc

ventricular eacute de 03 a 05 ms musc

003 seg

Heart Excitation Related to ECG

Figure 1817

18

Controle da Excitaccedilatildeo e

Conduccedilatildeo Cardiacuteacas

Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica

ndash 70 a 80 xs por minuto

ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker

(marcapasso)

bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)

ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)

ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo

SA)

bull Parassimpaacutetico

ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV

ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca

ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)

bull Simpaacutetico

ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA

ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees

do coraccedilatildeo

ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco

Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo

bull Estimulado pelo

sistema

simpaacutetico

bull Inibido pelo

sistema

parassimpaacutetico

Figure 1815

19

PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS

20

O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta

a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes

de cada cacircmara ventricular

Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a

dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na

musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de

sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas

ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes

de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma

estase sanguiacutenea

Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o

volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a

aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas

vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume

REFLEXOS CARDIacuteACOS

Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)

Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)

Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando

ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca

21

REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE

CARDIacuteACA

22

Lei de Frank-Starling

Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites

fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume

de sangue que recebe proveniente do retorno

venoso

Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode

regular sua atividade a cada momento seja

aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja

reduzindo-o de acordo com a necessidade

Controle da Atividade Cardiacuteaca

O controle da atividade

cardiacuteaca se faz tanto de forma

intriacutenseca como tambeacutem de

forma extriacutenseca

23

Controle Intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do

retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam

mais distendidas devido ao maior enchimento de suas

cacircmaras

Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o

faccedilam com uma maior forccedila

Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente

aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume

Sistoacutelico)

Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como

consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)

Outra forma de controle intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso

as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao

maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje

As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis

A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior

frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais

fibras

Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com

que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)

24

Controle Extriacutenseco

bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou

reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema

Nervoso Autocircnomo (SNA)

bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo

de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de

diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos

liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e

Parassimpaacuteticas

bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-

adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema

Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais

liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo

Controle Extriacutenseco

Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador

quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina

Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo

um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem

na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel

aumento no deacutebito cardiacuteaco

Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a

liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um

efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na

forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito

cardiacuteaco

25

HEMODINAcircMICA

PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O

MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO

A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea

que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana

capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio

A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos

sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo

A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de

volta para a circulaccedilatildeo

A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora

da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio

26

27

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16

O Nodo Sino-Atrial

bull Capacidade de auto-excitaccedilatildeo

bull Controla a ritmo do coraccedilatildeo

bull Potencial de descarga de -55 a -60 mV

bull Devido a baixa negatividade do

potencial em repouso canais raacutepidos

de soacutedio estatildeo bloqueados Potencial

de ascenccedilatildeo mais lento do que nos

ventriacuteculos

Velocidade de transmissatildeo

para o muacutesculo do aacutetrio eacute de

03 ms

Nodo Sino atrial

17

Outras Estruturas do Sistema de

Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular

ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos

ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos

- Velocidade de transmissatildeo no nodo

AV eacute de 002 a 005 ms

-Fibras de Purkinje Musculo 003

seg vel 15 a 4 ms

- Velocidade de transmissatildeo no musc

ventricular eacute de 03 a 05 ms musc

003 seg

Heart Excitation Related to ECG

Figure 1817

18

Controle da Excitaccedilatildeo e

Conduccedilatildeo Cardiacuteacas

Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica

ndash 70 a 80 xs por minuto

ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker

(marcapasso)

bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)

ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)

ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo

SA)

bull Parassimpaacutetico

ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV

ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca

ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)

bull Simpaacutetico

ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA

ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees

do coraccedilatildeo

ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco

Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo

bull Estimulado pelo

sistema

simpaacutetico

bull Inibido pelo

sistema

parassimpaacutetico

Figure 1815

19

PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS

20

O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta

a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes

de cada cacircmara ventricular

Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a

dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na

musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de

sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas

ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes

de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma

estase sanguiacutenea

Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o

volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a

aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas

vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume

REFLEXOS CARDIacuteACOS

Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)

Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)

Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando

ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca

21

REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE

CARDIacuteACA

22

Lei de Frank-Starling

Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites

fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume

de sangue que recebe proveniente do retorno

venoso

Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode

regular sua atividade a cada momento seja

aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja

reduzindo-o de acordo com a necessidade

Controle da Atividade Cardiacuteaca

O controle da atividade

cardiacuteaca se faz tanto de forma

intriacutenseca como tambeacutem de

forma extriacutenseca

23

Controle Intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do

retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam

mais distendidas devido ao maior enchimento de suas

cacircmaras

Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o

faccedilam com uma maior forccedila

Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente

aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume

Sistoacutelico)

Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como

consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)

Outra forma de controle intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso

as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao

maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje

As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis

A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior

frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais

fibras

Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com

que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)

24

Controle Extriacutenseco

bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou

reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema

Nervoso Autocircnomo (SNA)

bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo

de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de

diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos

liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e

Parassimpaacuteticas

bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-

adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema

Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais

liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo

Controle Extriacutenseco

Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador

quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina

Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo

um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem

na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel

aumento no deacutebito cardiacuteaco

Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a

liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um

efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na

forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito

cardiacuteaco

25

HEMODINAcircMICA

PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O

MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO

A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea

que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana

capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio

A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos

sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo

A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de

volta para a circulaccedilatildeo

A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora

da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio

26

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17

Outras Estruturas do Sistema de

Conduccedilatildeobull Nodo Atrio ventricular

ndash Atraso na conduccedilatildeo Atrios Ventriacuteculos

ndash Permitindo o esvaziamento atrial final para os ventriacuteculos

- Velocidade de transmissatildeo no nodo

AV eacute de 002 a 005 ms

-Fibras de Purkinje Musculo 003

seg vel 15 a 4 ms

- Velocidade de transmissatildeo no musc

ventricular eacute de 03 a 05 ms musc

003 seg

Heart Excitation Related to ECG

Figure 1817

18

Controle da Excitaccedilatildeo e

Conduccedilatildeo Cardiacuteacas

Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica

ndash 70 a 80 xs por minuto

ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker

(marcapasso)

bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)

ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)

ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo

SA)

bull Parassimpaacutetico

ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV

ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca

ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)

bull Simpaacutetico

ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA

ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees

do coraccedilatildeo

ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco

Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo

bull Estimulado pelo

sistema

simpaacutetico

bull Inibido pelo

sistema

parassimpaacutetico

Figure 1815

19

PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS

20

O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta

a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes

de cada cacircmara ventricular

Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a

dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na

musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de

sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas

ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes

de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma

estase sanguiacutenea

Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o

volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a

aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas

vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume

REFLEXOS CARDIacuteACOS

Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)

Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)

Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando

ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca

21

REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE

CARDIacuteACA

22

Lei de Frank-Starling

Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites

fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume

de sangue que recebe proveniente do retorno

venoso

Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode

regular sua atividade a cada momento seja

aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja

reduzindo-o de acordo com a necessidade

Controle da Atividade Cardiacuteaca

O controle da atividade

cardiacuteaca se faz tanto de forma

intriacutenseca como tambeacutem de

forma extriacutenseca

23

Controle Intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do

retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam

mais distendidas devido ao maior enchimento de suas

cacircmaras

Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o

faccedilam com uma maior forccedila

Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente

aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume

Sistoacutelico)

Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como

consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)

Outra forma de controle intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso

as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao

maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje

As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis

A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior

frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais

fibras

Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com

que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)

24

Controle Extriacutenseco

bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou

reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema

Nervoso Autocircnomo (SNA)

bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo

de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de

diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos

liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e

Parassimpaacuteticas

bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-

adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema

Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais

liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo

Controle Extriacutenseco

Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador

quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina

Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo

um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem

na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel

aumento no deacutebito cardiacuteaco

Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a

liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um

efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na

forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito

cardiacuteaco

25

HEMODINAcircMICA

PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O

MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO

A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea

que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana

capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio

A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos

sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo

A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de

volta para a circulaccedilatildeo

A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora

da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio

26

27

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18

Controle da Excitaccedilatildeo e

Conduccedilatildeo Cardiacuteacas

Nodo SA 1048774 capacidade de gerar actividade eleacutectrica

ndash 70 a 80 xs por minuto

ndash Descarga raacutepida quando comparada com outras estruturas do coraccedilatildeo 1048774 pacemaker

(marcapasso)

bull Situaccedilotildees anormais (ausecircncia de excitaccedilatildeo extriacutenseca)

ndash Nodo AV 40 a 60 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo SA)

ndash Fibras de Purkinje 15 a 40 xs por minuto (descarga lenta quando comparada com o nodo

SA)

bull Parassimpaacutetico

ndash Distribuiacutedo a volta do nodo SA e do nodo AV

ndash Capacidade de reduzir e ateacute bloquear a excitaccedilatildeo cardiacuteaca

ndash Cria negatividade na fibra hiperpolarizaccedilatildeo (tecido menos excitaacutevel)

bull Simpaacutetico

ndash Aumenta o ritmo de descarga no nodo SA

ndash Aumenta o ritmo de conduccedilatildeo assim como o niacutevel de excitabilidade em todas as porccedilotildees

do coraccedilatildeo

ndash Aumenta a forccedila de contraccedilatildeo do musculo cardiacuteaco

Inervaccedilatildeo extriacutenseca do coraccedilatildeo

bull Estimulado pelo

sistema

simpaacutetico

bull Inibido pelo

sistema

parassimpaacutetico

Figure 1815

19

PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS

20

O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta

a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes

de cada cacircmara ventricular

Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a

dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na

musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de

sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas

ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes

de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma

estase sanguiacutenea

Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o

volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a

aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas

vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume

REFLEXOS CARDIacuteACOS

Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)

Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)

Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando

ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca

21

REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE

CARDIacuteACA

22

Lei de Frank-Starling

Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites

fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume

de sangue que recebe proveniente do retorno

venoso

Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode

regular sua atividade a cada momento seja

aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja

reduzindo-o de acordo com a necessidade

Controle da Atividade Cardiacuteaca

O controle da atividade

cardiacuteaca se faz tanto de forma

intriacutenseca como tambeacutem de

forma extriacutenseca

23

Controle Intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do

retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam

mais distendidas devido ao maior enchimento de suas

cacircmaras

Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o

faccedilam com uma maior forccedila

Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente

aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume

Sistoacutelico)

Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como

consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)

Outra forma de controle intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso

as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao

maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje

As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis

A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior

frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais

fibras

Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com

que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)

24

Controle Extriacutenseco

bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou

reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema

Nervoso Autocircnomo (SNA)

bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo

de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de

diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos

liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e

Parassimpaacuteticas

bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-

adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema

Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais

liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo

Controle Extriacutenseco

Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador

quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina

Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo

um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem

na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel

aumento no deacutebito cardiacuteaco

Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a

liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um

efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na

forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito

cardiacuteaco

25

HEMODINAcircMICA

PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O

MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO

A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea

que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana

capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio

A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos

sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo

A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de

volta para a circulaccedilatildeo

A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora

da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio

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PREacute e POacuteS-CARGA CARDIacuteACAS

20

O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta

a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes

de cada cacircmara ventricular

Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a

dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na

musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de

sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas

ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes

de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma

estase sanguiacutenea

Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o

volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a

aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas

vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume

REFLEXOS CARDIacuteACOS

Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)

Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)

Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando

ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca

21

REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE

CARDIacuteACA

22

Lei de Frank-Starling

Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites

fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume

de sangue que recebe proveniente do retorno

venoso

Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode

regular sua atividade a cada momento seja

aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja

reduzindo-o de acordo com a necessidade

Controle da Atividade Cardiacuteaca

O controle da atividade

cardiacuteaca se faz tanto de forma

intriacutenseca como tambeacutem de

forma extriacutenseca

23

Controle Intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do

retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam

mais distendidas devido ao maior enchimento de suas

cacircmaras

Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o

faccedilam com uma maior forccedila

Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente

aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume

Sistoacutelico)

Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como

consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)

Outra forma de controle intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso

as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao

maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje

As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis

A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior

frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais

fibras

Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com

que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)

24

Controle Extriacutenseco

bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou

reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema

Nervoso Autocircnomo (SNA)

bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo

de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de

diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos

liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e

Parassimpaacuteticas

bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-

adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema

Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais

liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo

Controle Extriacutenseco

Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador

quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina

Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo

um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem

na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel

aumento no deacutebito cardiacuteaco

Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a

liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um

efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na

forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito

cardiacuteaco

25

HEMODINAcircMICA

PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O

MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO

A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea

que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana

capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio

A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos

sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo

A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de

volta para a circulaccedilatildeo

A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora

da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio

26

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O coraccedilatildeo num adulto jovem saudaacutevel e em repouso ejeta

a cada minuto aproximadamente 5 litros de sangue atraveacutes

de cada cacircmara ventricular

Ao se praticar alguma atividade fiacutesica mais intensa com a

dilataccedilatildeo acentuada de diversos vasos sanguiacuteneos na

musculatura esqueleacutetica uma quantidade bem maior de

sangue passa a retornar ao coraccedilatildeo O coraccedilatildeo entatildeo nessas

ocasiotildees passa tambeacutem a ejetar a mesma quantidade atraveacutes

de seus ventriacuteculos e evitando assim a ocorrecircncia de uma

estase sanguiacutenea

Em determinados momentos com atividade fiacutesica intensa o

volume de sangue que retorna ao coraccedilatildeo chega ateacute a

aproximadamente 25 litros por minuto e ainda assim muitas

vezes o coraccedilatildeo eacute capaz de bombear todo este volume

REFLEXOS CARDIacuteACOS

Efeito de Starling ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento do retorno venoso (preacute-carga)

Efeito de Anrep ndashAumento da forccedila de contraccedilatildeo

quando ocorre um aumento na pressatildeo aoacutertica (poacutes-carga)

Efeito Bowdich ndashAumento da forca de contraccedilatildeo quando

ocorre aumento da frequecircncia cardiacuteaca

21

REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE

CARDIacuteACA

22

Lei de Frank-Starling

Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites

fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume

de sangue que recebe proveniente do retorno

venoso

Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode

regular sua atividade a cada momento seja

aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja

reduzindo-o de acordo com a necessidade

Controle da Atividade Cardiacuteaca

O controle da atividade

cardiacuteaca se faz tanto de forma

intriacutenseca como tambeacutem de

forma extriacutenseca

23

Controle Intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do

retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam

mais distendidas devido ao maior enchimento de suas

cacircmaras

Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o

faccedilam com uma maior forccedila

Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente

aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume

Sistoacutelico)

Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como

consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)

Outra forma de controle intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso

as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao

maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje

As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis

A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior

frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais

fibras

Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com

que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)

24

Controle Extriacutenseco

bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou

reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema

Nervoso Autocircnomo (SNA)

bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo

de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de

diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos

liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e

Parassimpaacuteticas

bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-

adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema

Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais

liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo

Controle Extriacutenseco

Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador

quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina

Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo

um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem

na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel

aumento no deacutebito cardiacuteaco

Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a

liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um

efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na

forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito

cardiacuteaco

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HEMODINAcircMICA

PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O

MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO

A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea

que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana

capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio

A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos

sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo

A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de

volta para a circulaccedilatildeo

A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora

da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio

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REGULACcedilAtildeO DA ATIVIDADE

CARDIacuteACA

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Lei de Frank-Starling

Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites

fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume

de sangue que recebe proveniente do retorno

venoso

Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode

regular sua atividade a cada momento seja

aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja

reduzindo-o de acordo com a necessidade

Controle da Atividade Cardiacuteaca

O controle da atividade

cardiacuteaca se faz tanto de forma

intriacutenseca como tambeacutem de

forma extriacutenseca

23

Controle Intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do

retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam

mais distendidas devido ao maior enchimento de suas

cacircmaras

Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o

faccedilam com uma maior forccedila

Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente

aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume

Sistoacutelico)

Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como

consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)

Outra forma de controle intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso

as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao

maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje

As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis

A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior

frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais

fibras

Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com

que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)

24

Controle Extriacutenseco

bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou

reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema

Nervoso Autocircnomo (SNA)

bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo

de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de

diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos

liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e

Parassimpaacuteticas

bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-

adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema

Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais

liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo

Controle Extriacutenseco

Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador

quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina

Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo

um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem

na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel

aumento no deacutebito cardiacuteaco

Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a

liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um

efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na

forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito

cardiacuteaco

25

HEMODINAcircMICA

PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O

MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO

A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea

que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana

capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio

A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos

sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo

A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de

volta para a circulaccedilatildeo

A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora

da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio

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Lei de Frank-Starling

Estabelece que o coraccedilatildeo dentro de limites

fisioloacutegicos eacute capaz de ejetar todo o volume

de sangue que recebe proveniente do retorno

venoso

Podemos entatildeo concluir que o coraccedilatildeo pode

regular sua atividade a cada momento seja

aumentando o deacutebito cardiacuteaco seja

reduzindo-o de acordo com a necessidade

Controle da Atividade Cardiacuteaca

O controle da atividade

cardiacuteaca se faz tanto de forma

intriacutenseca como tambeacutem de

forma extriacutenseca

23

Controle Intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do

retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam

mais distendidas devido ao maior enchimento de suas

cacircmaras

Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o

faccedilam com uma maior forccedila

Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente

aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume

Sistoacutelico)

Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como

consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)

Outra forma de controle intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso

as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao

maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje

As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis

A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior

frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais

fibras

Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com

que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)

24

Controle Extriacutenseco

bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou

reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema

Nervoso Autocircnomo (SNA)

bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo

de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de

diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos

liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e

Parassimpaacuteticas

bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-

adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema

Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais

liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo

Controle Extriacutenseco

Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador

quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina

Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo

um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem

na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel

aumento no deacutebito cardiacuteaco

Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a

liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um

efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na

forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito

cardiacuteaco

25

HEMODINAcircMICA

PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O

MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO

A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea

que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana

capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio

A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos

sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo

A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de

volta para a circulaccedilatildeo

A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora

da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio

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Controle Intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do

retorno venoso as fibras musculares cardiacuteacas se tornam

mais distendidas devido ao maior enchimento de suas

cacircmaras

Isso faz com que ao se contraiacuterem durante a siacutestole o

faccedilam com uma maior forccedila

Uma maior forccedila de contraccedilatildeo consequentemente

aumenta o volume de sangue ejetado a cada siacutestole (Volume

Sistoacutelico)

Aumentando o volume sistoacutelico aumenta tambeacutem como

consequecircncia o Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS x FC)

Outra forma de controle intriacutenseco

Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso

as fibras musculares cardiacuteacas se tornam mais distendidas devido ao

maior enchimento de suas cacircmaras inclusive as fibras de Purkinje

As fibras de Purkinje mais distendidas tornam-se mais excitaacuteveis

A maior excitabilidade das mesmas acaba acarretando uma maior

frequecircncia de descarga riacutetmica na despolarizaccedilatildeo espontacircnea de tais

fibras

Como consequecircncia um aumento na Frequecircncia Cardiacuteaca faz com

que ocorra tambeacutem um aumento no Deacutebito Cardiacuteaco (DC = VS X FC)

24

Controle Extriacutenseco

bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou

reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema

Nervoso Autocircnomo (SNA)

bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo

de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de

diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos

liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e

Parassimpaacuteticas

bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-

adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema

Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais

liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo

Controle Extriacutenseco

Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador

quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina

Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo

um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem

na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel

aumento no deacutebito cardiacuteaco

Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a

liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um

efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na

forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito

cardiacuteaco

25

HEMODINAcircMICA

PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O

MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO

A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea

que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana

capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio

A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos

sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo

A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de

volta para a circulaccedilatildeo

A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora

da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio

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Controle Extriacutenseco

bull Aleacutem do controle intriacutenseco o coraccedilatildeo tambeacutem pode aumentar ou

reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema

Nervoso Autocircnomo (SNA)

bull O Sistema Nervoso Autocircnomo de forma automaacutetica e independendo

de nossa vontade consciente exerce influecircncia no funcionamento de

diversos tecidos do nosso corpo atraveacutes dos mediadores quiacutemicos

liberados pelas terminaccedilotildees de seus 2 tipos de fibras Simpaacuteticas e

Parassimpaacuteticas

bullAs fibras simpaacuteticas na sua quase totalidade liberam nor-

adrenalina Ao mesmo tempo fazendo tambeacutem parte do Sistema

Nervoso Autocircnomo Simpaacutetico a medula das glacircndulas Supra Renais

liberam uma consideraacutevel quantidade de adrenalina na circulaccedilatildeo

Controle Extriacutenseco

Jaacute as fibras parassimpaacuteticas todas liberam um outro mediador

quiacutemico em suas terminaccedilotildees acetilcolina

Um predomiacutenio da atividade simpaacutetica do SNA provoca no coraccedilatildeo

um significativo aumento tanto na frequecircncia cardiacuteaca como tambeacutem

na forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia ocorre um consideraacutevel

aumento no deacutebito cardiacuteaco

Jaacute um predomiacutenio da atividade parassimpaacutetica do SNA com a

liberaccedilatildeo de acetilcolina pelas suas terminaccedilotildees nervosas provoca um

efeito oposto no coraccedilatildeo reduccedilatildeo na frequecircncia cardiacuteaca e reduccedilatildeo na

forccedila de contraccedilatildeo Como consequecircncia reduccedilatildeo consideraacutevel no deacutebito

cardiacuteaco

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HEMODINAcircMICA

PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O

MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO

A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea

que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana

capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio

A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos

sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo

A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de

volta para a circulaccedilatildeo

A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora

da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio

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PRINCIPAIS FATORES QUE DETERMINAM O

MOVIMENTO DO FLUIDO NA MICROCIRCULACcedilAtildeO

A pressatildeo hidrostaacutetica capilar oriunda da pressatildeo sanguiacutenea

que tende a movimentar o fluxo sanguiacuteneo atraveacutes da membrana

capilar em direccedilatildeo ao interior do interstiacutecio

A pressatildeo oncoacutetica capilar das proteiacutenas do interior dos vasos

sanguiacuteneos que tende a reter o fluido da circulaccedilatildeo

A pressatildeo hidrostaacutetica intersticial que tende a movimentar o fluido de

volta para a circulaccedilatildeo

A pressatildeo oncoacutetica intersticial que tende a puxar o fluido para fora

da circulaccedilatildeo em direccedilatildeo ao interstiacutecio

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