SISTEMA CORCESP/SIRCESP REVIGORADO · mas trabalham em prol do representante comercial...

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Órgão oficial do Conselho Regional e Sindicato dos Representantes Comerciais e das Empresas de Representação Comercial no Estado de São Paulo ANO I N° 01 FEV/ABR DE 2007 SISTEMA CORCESP/SIRCESP REVIGORADO Conselho e Sindicato se reestruturam e lançam nova revista Contribuição Confederativa Fique em dia e tenha uma entidade forte ao seu lado

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Órgão oficial do Conselho Regional e Sindicato dos Representantes Comerciais e das Empresas de Representação Comercial no Estado de São Paulo

ANO I N° 01 FEV/ABR DE 2007

SISTEMA CORCESP/SIRCESP REVIGORADOConselho e Sindicato se reestruturam e lançam nova revista

Contribuição ConfederativaFique em dia e tenha uma entidade forte ao seu lado

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em EvidênciaAno I - Edição n° 1 - Fev/Abr 2007

Seções4 Em Destaque Sistema CORCESP/SIRCESP se renova e apresenta sua nova revista ao RC6 Liminar Conselho e Sindicato trabalham juntos para o representante7 AtualizaçãoFMU forma primeira turma de representantes comerciais8 BenefíciosSIRCESP assina convênio de auxílio-funeral com a Porto Seguro9 ConfederativaAssociado tem muitas vantagens se estiver em dia com a contribuição10 PerspectivaAfif Domingos diz que PAC tem impacto acanhado para o comércio11 Política Ainda há esperança de incluir o RC no Super Simples12 Artigo ICélia Leão fala de etiqueta empresarial13 Artigo II José Paulo Pereira Brandão parabeniza nova revista do CORCESP14 Artigo IIIO presidente do CONFERE comenta a relação do RC com o Legislativo 18 Seccionais Rio Claro tem sua sede própria

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Órgão oficial do Conselho Regional e Sindicato dos Representantes Comerciais e das Empresas de Representação Comercial no Estado de São Paulo

ANO I N° 01 FEV/ABR DE 2007

SISTEMA CORCESP/SIRCESP REVIGORADOConselho e Sindicato se reestruturam e lançam nova revista

Contribuição ConfederativaFique em dia e tenha uma entidade forte ao seu lado

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Sistema Conselho Regional dos Representantes Comerciais do Estado de São Paulo / Sindicato dos Representantes Comerciais e das Empresas de Representação Comercial no Estado de São Paulowww.corcesp.org.br

Órgão Oficial do SISTEMA CORCESP/SIRCESPFiliado a FCESP

ExpedientePresidenteArlindo LiberattiSecretárioMateus Salzo SobrinhoTesoureiroSiram Cordovil TeixeiraConselheirosAugusto Simi Benedito Martinho do PradoDirceu Navas Bernal Marcio Franco de Abreu Samir Gehma Silvio BovérioConselho EditorialArlindo LiberattiSiram Cordovil TeixeiraSamir Gehma

Projeto Gráfico, Diagramação e Edição e Reportagens AIPY Imprensa e DesignTel: (11) 3487-2092E-mail: [email protected] ResponsávelLuís H R Carrijo (MTb 17.396)Jornalista Mariana Sant’AnnaFotolitos e ImpressãoRettec, Artes Gráficas(11) 6163-7000Tiragem40.000 exemplares

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O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, visitou recentemente o Brasil. A cidade que escolheu para sua rápida es-tada foi São Paulo. O simbolismo dessa visita, na verdade, resume a força e a importância não só da ci-dade, mas do Estado de São Paulo. Não foi à toa e nem aleatória a de-cisão de aportar na capital paulis-ta: é aqui o coração financeiro e de negócios que bombeia oportunida-

des para todo o país. Nosso Estado é a porta que abre o Brasil para o mundo.

Essa pujança projeta o Estado e todas as empresas e instituições que nele estão instaladas, como é o caso do Sistema CORCESP/SIR-CESP - que se renova a cada dia para acompanhar a dinâmica das transformações. Essa renovação se traduz na luta pelos direitos da ca-tegoria e na reestruturação admi-nistrativa com vistas, sempre, no apoio ao representante comercial – a razão de ser do Conselho e do Sindicato.

Um dos símbolos dessa mu-dança é o lançamento da revista RC em Evidência – um veículo com uma proposta moderna de levar as principais informações e de interesse do representante co-mercial. A revista se propõe a ser o porta-voz e o cartão de visitas da

categoria, e estará aberta para que o colega se manifeste.

O fortalecimento da cate-goria se faz também na união em torno da defesa dos direitos do representante comercial. É o que aconteceu nos esforços empenha-dos, em Brasília, pelo CORCESP/SIRCESP para incluir o represen-tante comercial no Super Simples. A bandeira, brandida também por entidades co-irmãs, como a Fede-ração do Comércio de São Paulo e a Associação Comercial do Esta-do de São Paulo, ainda está sendo empunhada, apesar de o presiden-te da República não ter ouvido os clamores da categoria. Mas ainda é possível propor alteração no pro-jeto de lei que está tramitando na Câmara dos Deputados.

A influência e o peso dos representantes comerciais, é bom que se diga, depende de entidades fortes. A musculatura do Sistema CORCESP/SIRCESP vem das con-tribuições da categoria. Se o re-presentante não está em dia com as anuidades, tanto o Conselho como o Sindicato perdem fôlego e energia para continuar a lutar pelas reivindicações da categoria e a oferecer benefícios ao colega. O representante comercial só será ouvido e respeitado se tiver ao lado dele entidades fortes. Só depende de você!

Arlindo Liberatti,Presidente do Sistema

EditorialEditorial

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� RC em Evidência

Sistema CORCESP/SIRCESP inaugura nova era

Em constante transforma-ção, o Sistema CORCESP/SIRCESP vem se reestruturando nos últimos anos com o propósito de oferecer ao representante comercial uma referência institucional que pro-porcione benefícios e solidez a uma categoria que tem crescido no cenário econômico. “Estamos ampliando a nossa infra-estrutura para atender melhor ao nosso as-sociado”, garante o presidente Ar-lindo Liberatti. “Para isso, criamos espaços físicos mais adequados na sede e nas seccionais e trouxemos tecnologia de ponta. Tudo isso vai dar maior amparo ao representan-te comercial”, afirma ele. Além

das obras para melhorar o espaço, o Conselho contratou, por meio de concurso público, 50 novos fun-cionários para atender aos repre-sentantes na sede da capital e nas seccionais do interior do Estado.

Entre as melhorias, segundo o presidente, está a informatiza-ção do sistema de emissão de re-gistros profissionais, tanto na ca-pital como no interior. “Antes de completarmos a modernização e de integrarmos o sistema da sede com as seccionais, os registros le-

vavam cerca de 15 dias para serem processados. Com as mudanças, re-duzimos o prazo inicialmente para uma semana. Agora, com a infor-matização completa, o represen-tante sai com o registro na hora”, explica Liberatti.

Outro benefício que o repre-sentante comercial já pode encon-trar na sede do CORCESP, segundo o presidente, é um departamento Jurídico atuante. “Damos orienta-ções legais gratuitas sobre como se deve fechar um contrato com uma representada”, exemplifica ele. “O profissional pode se considerar melhor amparado e mais protegi-do”, assegura Liberatti.

O presidente do CORCESP garante que hoje o representante encontra mais benefícios do que tinha há alguns anos. O represen-tante comercial conta também com um “escritório virtual” na sede do Conselho, onde há sa-las de reunião, com computador, internet, fax e telefone - uma in-fra-estrutura básica para o pro-fissional receber um cliente ou um fornecedor. Essa comodidade agora foi estendida às seccionais, permitindo que o representante tenha sempre uma base nas prin-cipais regiões do Estado. Essa faci-lidade significa condições melho-res, mais ágeis e profissionais para realizar negócios.

Antes, as seccionais serviam

Revista sela projeto que visa fortalecer a classe

Em DestaqueEm Destaque

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“Criamos espaços físicos mais adequados na sede e nas seccionais e trouxemos tecnologia de ponta para dar maior amparo ao representante comercial”, Arlindo Liberatti

Em Destaque

apenas para emitir os registros. Agora, oferecem muito mais ser-viços, tanto para o profissional, que reside nas cidades do interior, como para o da capital que viaja a trabalho. Ele também pode contar com as seccionais. “É um ponto de apoio para o representante comer-cial”, garante Liberatti. “Ele pode usar a sala como se fosse o próprio escritório. É possível levar um cliente para ser atendido nesses espaços. Também é permitido en-trevistar candidatos antes de con-tratá-los e oferecer treinamento. É uma sala que o representante usa sempre que precisar e estiver fora da sua cidade”, explica.

Os cursos do Ciap são outro exemplo de benefício que a nova gestão levou para as seccionais. “Os cursos foram levados agora para oito cidades, e há estudos para que essa formação seja esten-dida para outros lugares”, disse Liberatti. Segundo ele, o Sistema CORCESP-SIRCESP tem uma grande preocupação com a atuali-zação e o aprendizado dos profis-sionais. “Consideramos os cursos

muito importantes, e queremos levá-los a todos os representantes comerciais do Estado.”

Outra novidade trazida por essa gestão do CORCESP é a cria-ção da revista RC em Evidência. “É um veículo de comunicação entre o Conselho, o Sindicato e o repre-sentante comercial”, afirma Libe-ratti. “Ela vem fechar com chave de ouro todas essas mudanças que nós preparamos.”

Liberatti explica que, nos úl-timos três anos, empenhou-se para modernizar e criar uma estrutura que permitisse ao representante comercial ter uma entidade forte, preparada para poder atendê-lo bem. Segundo ele, a revista é um importante veículo para que isso aconteça. “É o porta-voz da cate-goria”, conclui.

O site do CORCESP tam-bém foi atualizado e moderniza-do. No endereço www.CORCESP.org.br o representante comercial encontra informações sobre como se cadastrar, o histórico do Con-selho e como é o funcionamento dele hoje.

Em Destaque

Presidente Liberatti e tesoureiro Siram.

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Entidades diferentes com o mesmo propósito

Duas entidades trabalham lado a lado para o representante comercial: o CORCESP (Conse-lho Regional dos Representantes Comerciais de São Paulo) e o SIR-CESP (Sindicato dos Representan-tes Comerciais e das Empresas de Representação Comercial no Es-tado de São Paulo). Mas você sabe qual é o papel de cada um deles?

O CORCESP é uma autar-quia federal. “A função do órgão é a de fiscalizar a atividade profis-sional, seja da pessoa física ou das empresas de representação comer-cial”, explica Luiz Carlos da Silva, assessor jurídico do Conselho. Se-gundo ele, esse papel é delegado pelo Ministério do Trabalho.

A fiscalização tem o pro-pósito de assegurar que a profis-são está sendo exercida dentro da legalidade. “Quem não está inscrito no Conselho comete uma contravenção penal e pode ser denunciado por prática ilegal da profissão”, alerta Luiz Carlos. “Para os representantes comer-ciais, a orientação é a de que si-gam o Código de Ética, o qual o CORCESP tem o dever de zelar. “O código é a base da fiscalização do Conselho. Quem não o cum-pre está sujeito a sanções”, adver-te o assessor jurídico.

O CORCESP está, por sua

vez, submetido às determinações do Conselho Federal dos Repre-sentantes Comerciais. O assessor jurídico diz que 20% da receita dos Regionais é repassada ao CFRC, recurso fundamental para a manu-tenção da estrutura do Conselho Federal. “Todos os Conselhos Re-gionais devem prestar contas das atividades e da administração fi-nanceira ao Federal, que normatiza a profissão por meio de resoluções e do Código de Ética”, acrescenta. O Conselho Federal é, ainda, uma espécie de segunda instância para questões éticas. “Se um profissio-nal sofre um processo e é conde-nado no Regional, em alguns casos ele pode recorrer ao Federal”, diz Luiz Carlos.

Já a função do Sindicato é diferente. “É uma espécie de en-tidade representativa da categoria que faz reivindicações e oferece benefícios e assistência aos pro-fissionais”, diferencia Luiz Car-los. Embora tenha nascido antes da regulamentação da profissão e, conseqüentemente, antes da cria-ção do Conselho Regional, ao con-trário do CORCESP, a filiação ao Sindicato é facultativa, . “Os sindi-catos, por serem uma entidade de natureza privada, têm ação inde-pendente do controle de qualquer outra entidade”, acrescenta Silva.

CORCESP e SIRCESP têm constituições particulares, mas trabalham em prol do representante comercial

LiminarLiminar

Assessor jurídico, Dr. Luiz Carlos da Silva.

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FMU forma primeira turma de representantes comerciais

Até pouco tempo atrás, o re-presentante comercial se formava no dia-a-dia de sua atividade no mercado. Mas com o reconheci-mento da profissão, a concorrên-cia acirrada e a necessidade de se atualizar, a formação passou a ganhar peso. Esse conjunto de elementos foi suficiente para que se pensasse no surgimento de um curso superior que qualificasse o representante comercial. O resul-tado é que, em junho deste ano, vão sair da faculdade os primei-ros profissionais com formação universitária: são alunos do curso de Gestão de Representações Co-merciais, oferecido pela FMU em parceria com o SIRCESP.

A grade curricular foi desen-volvida pelo Centro de Integração e Aperfeiçoamento Profissional (Ciap) do Sindicato em conjunto com a universidade. Segundo o co-ordenador do Ciap, Pedro Leonel da Costa Júnior, foi dada a con-sultoria técnica para a faculdade montar um curso com disciplinas básicas sobre administração e con-

tabilidade voltadas para o merca-do, privilegiando a formação sobre tecnologia em vendas, tecnologia da informação e logística.

Leonel destaca que é impor-tante se atualizar para sobreviver no mercado. “Muitas vezes, o re-presentante comercial tem apenas o ensino fundamental. Um curso superior pode ajudá-lo a melhorar a sua atividade num mundo em constante mudança e com novida-des tecnológicas”, alerta.

O curso tem duas modalida-des: o tecnológico, com duração de dois anos e meio, e o seqüencial, com dois anos. A turma que se for-ma agora terá o diploma seqüen-cial. Quem faz o curso tecnológico tem a possibilidade de fazer uma pós-graduação e seguir a carreira acadêmica. “E quem faz o curso se-qüencial depois pode cursar mais um semestre e concluir o curso como tecnólogo”, adianta.

A grade, segundo Leonel, não é voltada apenas para a venda. “O representante, às vezes, tem dificul-dade para administrar o próprio ne-gócio, e o curso universitário ajuda não só na parte comercial, mas for-ma também o empreendedor”, diz.

SIRCESP formatou o curso, o único de nível superior do Estado

AtualizaçãoAtualização

O coordenador do Ciap acrescenta que uma parte signifi-cativa dos alunos é composta por sucessores de empresas de repre-sentação comercial. “Muitas delas perdem clientes, porque quando o proprietário se aposenta, o sucessor não sabe tocar o negócio”, expli-ca. Segundo Leonel, muitos filhos de representantes comerciais têm procurado o curso para dar conti-nuidade ao negócio da família.

O curso é oferecido na uni-dade Liberdade da FMU. Para in-gressar é preciso prestar o vestibu-lar. Não é preciso ser registrado no SIRCESP. Mas os representantes registrados têm desconto na men-salidade: pagam R$ 410 por mês, enquanto os demais alunos pagam R$ 510. Os vestibulares acontecem todos os semestres e o próximo está previsto para o meio do ano.

Para Leonel, o curso tem po-tencial para crescer. “Atualmente, ele é oferecido na FMU, mas no futuro espero que o representante comercial possa se formar também em outras instituições. Estamos es-tudando a viabilidade de oferecer esse cursos em outras instituições de ensino do Estado”, revela.

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Auxílio-funeral, parceria com a Porto Seguro

A partir do mês de maio, os representantes comerciais que re-colherem a contribuição confede-rativa passarão a ter direito a um seguro de vida mais abrangente. “O seguro tem coberturas para morte acidental, invalidez permanente e assistência funeral”, informa Ge-raldo Arsênio Cardoso, coordena-dor administrativo do SIRCESP.

O novo seguro, que tem a cobertura da Porto Seguro, am-plia um benefício que o Sindica-to já oferecia antes aos represen-tantes, que era o auxílio-funeral. Mas, nesse caso, o valor só era pago quando ocorresse a morte do representante. “Agora a indeniza-ção foi ampliada”, afirma Geraldo. Em caso de morte acidental, o de-pendente legal recebe R$ 10 mil. Se ocorrer invalidez permanente,

SIRCESP assinou convênio, o que significa mais vantagens para o RC

a indenização é de R$ 5 mil. E a assistência funeral, no valor de até R$ 3 mil, é paga no caso da morte do representante comercial e de seus dependentes legais: côn-juge e filhos com até 18 anos. “A seguradora cobre os custos do fu-neral desde que não ultrapassem esse valor”, explica o coordenador do Sindicato. Ou seja, se o valor não atingir R$ 3 mil, a segurado-ra paga todas as despesas, mas se ultrapassar, a família tem de arcar com a diferença.

O benefício também torna mais fácil a solução das questões burocráticas relativas ao funeral, segundo o presidente do COR-CESP/SIRCESP, Arlindo Liberatti. “O representante telefona para a Porto Seguro, e um agente cuida de todos os procedimentos, des-

BenefíciosBenefícios

de o hospital”, afirma. “A família pode arcar com as despesas e de-pois pedir um reembolso, até o li-mite estabelecido, à seguradora”, diz Liberatti.

Todos os representantes vão receber, em casa, a apólice desse seguro, segundo Geraldo Arsênio Cardoso. “Vamos enviar o docu-mento, para que todos possam ter informações seguras sobre como será seu funcionamento”, explica. O coordenador do SIRCESP acres-centa que é preciso estar em dia com suas contribuições para ser um segurado. “O representante que, no ano que vem, eventual-mente desistir de contribuir estará automaticamente excluído do se-guro de vida”, alerta.

Diretoria do SIRCESP e representantes da Porto Seguro na assinatura do convênio.

Presidente Liberatti e tesoureiro Siram assinando o convênio.

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Dívida ativa: risco de execução fiscalO alto índice de inadimplên-

cia das anuidades tem sido motivo de preocupação para os dirigentes de Conselhos de Fiscalização Pro-fissional. A partir do julgamento da Ação Direita de Inconstitucio-nalidade nº 1717, pelo STF, cujo voto do relator, Ministro Sepúlveda Pertence, reafirmou a natureza au-tárquica dos Conselhos, a respon-sabilidade quanto à arrecadação das receitas provenientes das anui-dades por conta dos gestores ficou mais patente.

Há que se observar que as anuidades, por serem compulsórias, têm caráter de tributo, cabendo ao Conselho, como órgão público, o lançamento, a arrecadação e a co-brança desse tributo. A falta de atu-ação do dirigente do Conselho na cobrança é passível de sanções im-postas pela Lei de Responsabilidade Fiscal, lembrando, ainda, que suas

contas são fiscalizadas pelo Tribu-nal de Contas da União.

Quanto ao profissional inadimplente, este poderá ter seu débito inscrito em Dívida Ativa e sofrer uma execução fiscal, sujeito até mesmo, a penhora de bens, sem prejuízo das sanções previstas no Código de Ética da Profissão.

A postura da diretoria do CORCESP em relação aos profis-sionais inadimplentes tem sido di-recionada no sentido de dar con-dições para a quitação da dívida, concedendo parcelamento, dando oportunidade de saldar o débito e assim evitar a inscrição na Dívida Ativa e a conseqüente execução fis-cal. Para tanto, informa aos profis-sionais inadimplentes que o setor de Atendimento do RC está à disposi-ção de segunda à sexta-feira, das 10 às 16 horas, para receber os pedidos para parcelamentos dos débitos.

Contribuição confederativa é passaporte de benefícios

Estar em dia com as contribui-ções do CORCESP e do SIRCESP só traz benefícios para o representante comercial, em primeiro lugar, para poder exercer a profissão de forma legal, segundo informa José Ro-berto de Campos, coordenador de atendimento do CORCESP. “Quem não paga a anuidade do Conselho não pode atuar como representan-te”, alerta ele, lembrando que o pagamento é obrigatório, e vence todos os anos, em março.

Já as contribuições ao Sin-dicato são de dois tipos: a contri-buição sindical é obrigatória. Para aproveitar as parcerias que o SIR-CESP oferece, é preciso estar em dia com a contribuição confedera-tiva. O vencimento é anual, sem-pre no final de maio. E há ainda a contribuição social, que vale para quem quiser ser sócio do Sindicato e poder votar nas eleições.

“A contribuição confederati-va é o passaporte para que o repre-sentante inscrito no Conselho pos-sa usufruir de todos os benefícios que a categoria tem”, diz o presi-dente do CORCESP/SIRCESP, Ar-lindo Liberatti.

O presidente explica quais são esses benefícios. “Ele pode usar as colônias de férias, de Peruíbe e Águas da Prata, tem direito a um seguro de vida e tem acesso às con-sultas do Grupo Saúde para ele e todos os seus dependentes”, relata.

Além disso, há o restaurante, com desconto de 20% para os represen-tantes, a sala do RC, que funciona como um escritório, e a assessoria jurídica, que é gratuita. Liberatti acrescenta, ainda, que as contri-

buições são importantes para a ma-nutenção tanto do Conselho como do Sindicato. “Essas contribuições são os pilares que sustentam o Sis-tema CORCESP/SIRCESP.”

Liberatti acredita que os fa-miliares do representante comercial são os que mais se beneficiam dos serviços oferecidos pelo SIRCESP. Liberatti acrescenta que se associar e usar os serviços pode trazer econo-

Estar em dia com as contribuições garante o exercício legal da profissão e uma série de serviços

Sistema RCSistema RC

mia no final do ano: o investimento, segundo ele, é de cerca de 400 reais por ano com as contribuições. “Se ele usar todos os benefícios ofere-cidos, vai receber em torno de qua-tro mil reais por ano em serviços”,

garante o presidente. “Aqui oferecemos advogados que orientam o representante e até fazem cálculos gratui-tamente. No mercado, essa consulta custa no mínimo

350 reais”, exemplifica. Ele lembra, ainda, que há a sala do RC, que pode ser usada por uma hora, com direito à internet para acessar os e-mails, além da impressora. “Calcule a eco-nomia que isso representa”, ressalta Liberatti. “Um representante muito atuante na casa fez esse cálculo: em um ano, economizou 3,8 mil reais e pagou 370 reais para usar todos os serviços que oferecemos”, conclui.

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10 RC em Evidência

Para o comércio, o efeito do PAC será indireto

O Programa de Aceleração do Crescimento, lançado pelo go-verno, tem o propósito de elevar o investimento público entre 0,5 e 1 ponto porcentual do PIB. A idéia é que para cada real coloca-do pelo governo, o setor privado fizesse sua contrapartida com R$ 1,50, por conta do estímulo gera-do pelo investimento inicial. É o que os economistas chamam de efeito multiplicador. As entidades do comércio não estão muito ani-madas com o PAC. O presidente da Associação Comercial de São Paulo, Guilherme Afif Domin-gos, em entrevista para a revista RC em Evidência, comentou que a iniciativa do governo é acanha-da e só terá algum efeito para o comércio se, de fato, houver in-vestimento do setor produtivo, o que geraria maior renda do tra-balhador e assim mais consumo. RC em Evidência - Qual o im-pacto do PAC para o comércio? Guilherme Afif Domingos - O mérito do PAC é o de mostrar a preocupação do governo com o

crescimento da economia, mas, na verdade, apenas elencou uma série de investimentos já programados e a expectativa de que o setor pri-vado também invista em comple-mento. Os recursos adicionais são modestos. De qualquer forma, seus resultados não se farão sentir, em 2007, podendo trazer alguma con-tribuição para a aceleração do cres-cimento a partir de 2008, se real-mente o setor privado investir. Para o comércio, o benefício do PAC é indireto, pois se a economia crescer mais, a renda do trabalha-dor aumenta e favorece o consumo. Ele cria mais oportunidades e negócios, gera mais riqueza? Talvez o fato de que o presiden-te Lula apresentou o PAC como sua grande realização do segundo mandato faça com que haja melhor gestão dos projetos, e isso já repre-sentará um ganho, porque, até ago-ra, o governo tem se revelado lento na implementação dos programas. Assim, a economia poderá cres-cer um pouco mais, gerando mais oportunidades e renda, mas não se

PerspectivaPerspectiva

deve esperar nada extraordinário. Como ficam as categorias vincu-ladas ao comércio com o PAC, como os representantes comer-ciais e empresas de representação? O PAC não prevê nenhuma me-dida de estímulo ao comércio. Se o PAC funcionar, todos os setores da economia se benefi-ciarão, pois haverá mais empre-go, mais renda e mais consumo. Qual a posição da Associação Co-mercial de São Paulo em relação à matéria?A posição da ACSP em relação ao PAC é de apoio, embora considere que é o setor privado que promo-ve o crescimento e não o governo, como parece ser a concepção do programa. O PAC deixa de lado questões fundamentais para que a livre iniciativa possa aumentar seus investimentos em infra-estrutura, como a falta de regras claras para alguns setores, o enfraquecimento das agências reguladoras e a inse-gurança jurídica quanto ao respeito à propriedade e aos contratos.

Guilherme Afif Domingo, presidente da ACSP, vê com reservas o impacto do programa para a economia

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RC em Evidência 11

PolíticaPolítica

Super Simples, tempos tenebrosos

Desde que foi aprovada a cria-ção do Simples, em 1996, os repre-sentantes comerciais lutam para conquistar o mesmo benefício que muitas outras empresas já consegui-ram: o de pagar menos impostos e enfrentar menos burocracia. Com a proposta do Super Simples, que in-cluiu mais categorias entre as pena-lizadas pela alta carga tributária, os representantes comerciais de todo

o Brasil alimentaram a esperança de estarem entre os beneficiados pela mudança. Mas, quando a lei finalmente foi aprovada, em 14 de dezembro de 2006, a esperança foi frustrada.

Junto com outras categorias, como médicos, corretores de segu-ros e fabricantes de cosméticos, os representantes comerciais foram excluídos da Lei Geral das Micros e Pequenas Empresas, quando o texto passou para a sanção do Presidente da República Luís Inácio Lula da Silva. Mas o veto presidencial não acabou com as esperanças dos re-presentantes comerciais. “Foi uma luta muito grande”, afirma Arlindo Liberatti, presidente do CORCESP. Por isso, segundo ele, as tentativas de incluir a categoria no Simples vão continuar.

O Conselho Federal dos Re-presentantes Comerciais (Confere) e todos os regionais do país lutaram muito para fazer com que a catego-ria fosse beneficiada pela nova lei. A discussão, que começou em 2003, ficou ainda mais aquecida no ano passado, quando a regulamentação estava sendo finalizada. Vale lem-brar que até 1989 os representantes comerciais tinham direito aos bene-

Mas ainda há esperanças de incluir a categoria no projeto de lei que está na Câmara dos Deputados

fícios fiscais concedidos às microem-presas, e a situação foi modificada a partir de uma norma da Secretaria da Receita Federal daquele ano, o Ato Declaratório CST nº 24.

Para tentar garantir a inclusão dos representantes comerciais na nova lei, as discussões foram levadas a Brasília e ao Rio de Janeiro, onde fica a sede do Confere. Na plenária do início do ano passado, o Simples foi uma das principais pautas. Na ocasião, um manifesto assinado pe-los representantes de toda a catego-ria chegou a ser entregue ao então Ministro do Desenvolvimento, In-dústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan.

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Sua postura pode lhe facilitar a vida e as vendas: ou não. Você decide!

Recentemente, saí em busca de um móvel. Como cliente, ousei dizer que a peça em questão estava cara. Fui muito maltratada e quase expulsa de uma loja em um shop-ping de móveis na cidade de São Paulo. Nem preciso dizer a vocês que jamais me esquecerei do nome e do endereço da loja e, menos ainda, do nome e sobrenome da pessoa que me recebeu ali. Desne-cessário também é dizer que, daqui por diante, tentarei – com unhas e dentes – demover qualquer amigo ou conhecido da idéia de comprar o que quer que seja deste fabrican-te e de sua loja.

Por outro lado, viajando num final de semana a Poços de Caldas, acabei por ter alguns problemas na hora de minha chegada ao hotel, mas, como fui surpreendida por

ArtigoArtigo

uma série interminável de deli-cadezas, bons serviços e atitudes positivas, acabei por me esquecer de todos os probleminhas iniciais com os quais tive de lidar.

Assim como eu, você, leitor, também deve ter um sem-número de histórias positivas e negativas para contar aos amigos, clientes, colegas de trabalho e demais pes-soas com as quais convive.

E cada dia mais eu acredito naquela máxima que diz que a vida é uma avenida de mão dupla: se o que você recebe é bom, inevitavel-mente, você vai dar como resposta também o seu melhor; quando o contrário acontece, há que haver muito autocontrole para que você não responda de forma igualmente negativa!

Preocupe-se cada vez mais com sua postura e com suas atitu-des, pois elas certamente podem ser ferramentas que vão lhe faci-litar relações, abrir-lhe as portas mais facilmente, torná-lo bem-vindo em futuros contatos com seus clientes.

É tão gratificante o convívio com profissionais que respeitam seu tempo e não se atrasam em visitas ou reuniões. É tão gostoso não ser preterido por interminá-veis interrupções em conversas ou reuniões por conta daquele celular chatíssimo que não pára de tocar!

Em tempos de tão pouca ética, como é bom negociar com pessoas que cumprem aquilo que prometem! Como é agradável con-viver com pessoas de genuíno sen-so de humor, que usam de tiradas bem-humoradas e inteligentes e fogem de piadas de gosto duvidoso e comentários maledicentes sobre os outros.

Que delícia é poder ter, como parceiro de mesa, numa re-feição, um ser humano educado, que não faz de seu prato uma ré-plica do morro do Pão-de-Açúcar; que se alimenta sem sofreguidão e sem nos passar a impressão que o importante para ele, naquele mo-mento, é a comida e não a nossa companhia.

Pois é, para reforçar nos-so comportamento correto e nos orientar sobre o que é o mais ade-quado, o mais acertado, o mais ele-gante é que está aí a “etiqueta em-presarial”. E tem gente que ainda acha que é “frescura”. Pense nisso, aplique regras de etiqueta em seu dia-a-dia e, dessa forma você vai ver como os negócios vão começar a aumentar, as pessoas terão enor-me prazer em lhe receber e a sorte vai começar a lhe sorrir com mais freqüência!* Célia Leão, consultora de etiqueta, articulista de revistas e autora de livros.

* Célia Leão

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Ultrapassadas quatro décadas da legalização de nossa profissão, honrosa e alavancadora do pro-gresso, o CORCESP lança sua nova revista, relembrando fatos que fi-zeram a história da entidade nesses 41 anos, dignos do reconhecimen-to da classe que representa.

Ao relembrar o passado, nos vêm à memória as démarches e lu-tas levadas a efeito pela legalização de uma profissão que embora já ti-vesse se revelado como propulsora do desenvolvimento, não garantia aos profissionais os seus devidos direitos, necessitando de regula-mentação.

Entre aqueles, que pela le-galização lutavam, surge o “amigo da classe”, o “defensor dos oprimi-dos”, o incansável e sagaz “lutador das causas difíceis”, o “brilhante advogado e jornalista”, Dr. Plínio Affonso de Farias Mello, que desde 1960 já envidava esforços na busca da regulamentação da profissão.

Juntando-se a ilustres de-fensores dos mesmos ideais, como os saudosos juristas e congressis-tas deputado e jornalista Barbosa Lima Sobrinho, Senador Eurico Rezende e o renomado causídico professor Rubens Requião, ofere-ceram substitutivo ao projeto de lei apresentado, em 1961, que no esforço inigualável do Dr. Plínio de Mello, concretiza-se, sendo

sancionado pelo então Presidente da República Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, em 9 de dezembro de 1965, tomando a nova lei nº4.886.

Se fosse vivo, esse nosso guru, que no próximo dia 3 de ju-lho completaria 90 anos, veria hoje que o Sistema Confere/Cores, por ele sonhado, continua a trilhar os caminhos idealizados em prol da categoria dos representantes co-merciais.

O Conselho Federal dos Re-presentantes Comerciais, a Casa Mater do representante comercial, é composto por profissionais dos Estados da Federação, eleitos pelos Conselhos Regionais, dentre seus membros, cabendo a cada entidade a indicação de dois delegados que comporão o Plenário. Dentre suas atribuições institucionais, cabe ao CONFERE, exercer o controle das atividades financeiras e adminis-trativas dos Conselhos Regionais a ele jurisdicionados, de forma concomitante e efetiva, intervindo nos mesmos quando identificada inobservância, de natureza grave, de prescrições legais.

Mesmo não sendo sua fina-lidade precípua, o CONFERE, em conjunto com os seus Conselhos Regionais, por meio de suas res-pectivas diretorias, vem lutando junto às autoridades constituídas,

ArtigoArtigo

principalmente no Congresso Na-cional, na defesa dos interesses da classe que representa, na busca de novos benefícios e na preservação daqueles já conquistados.

Como por exemplo, desta-camos a luta para inclusão do re-presentante comercial no Simples nacional, que após aprovada pelo Congresso, foi vetada pelo presi-dente da República, o que não de-sestimulará o CONFERE a prosse-guir no seu objetivo.

O esforço vitorioso de ho-mens como o Dr. Plínio de Mello nos incentiva a prosseguir na per-manente busca para a crescente valorização da categoria por todos os segmentos da sociedade, de for-ma a demonstrar sua importância para o crescimento econômico do nosso país, cientes de podermos continuar a contar com o apoio do CORCESP que comunga do mes-mo objetivo.

Nesta oportunidade, a dire-toria do CONFERE parabeniza os dirigentes do CORCESP pelo lan-çamento de sua nova revista, por meio do qual temos a honra e ale-gria de nos dirigir aos companhei-ros representantes comerciais do Estado de São Paulo.

*José Paulo Pereira Brandão, diretor tesoureiro do CONFERE

Conselho Federal parabeniza lançamento de nova revista do CORCESP

* José Paulo Pereira Brandão

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Uma empreitada só se traduz em conquista na proporção em que seus representantes se articulem po-lítica e institucionalmente para, atra-vés do Legislativo, transformar suas reivindicações em diploma legal. A história do representante comercial não foge à regra e é uma saga marca-da por muitos obstáculos. É fundamental mostrar que o itinerário percorrido desde os idos de 1965 resultou no reconhecimento de nossa classe como categoria profissio-nal, por força da lei 4.886/65, coroan-do o trabalho diuturno, incessante e apaixonado do grande timoneiro dos caixeiros-viajantes: Dr. Plínio Affon-so de Farias Mello. A partir de então, muitas conquistas foram alcançadas. Em 8 de maio de 1992, o então Presidente Fernando Affonso Collor de Mello sancionou a lei 8.420 que introduziu melhorias, adequações e ajustes na lei 4.886/65, regularizando, de vez, a profissão de representante comercial autônomo. Nos últimos anos, não tem sido outra a nossa luta, não apenas no sentido de impedir que projetos do legislativo gerem embaraços e dificuldades à nossa profissão, mas também para implementar outros que garantam instrumentos e me-canismos para o fortalecimento e a ampliação do nosso segmento. No primeiro caso, o esforço da diretoria do CONFERE, liderada pelo ex-pre-sidente Dr. José Paulo Pereira Bran-dão e sua equipe de trabalho que tem como articulador o missivista, na sua sempre atenta articulação e mobili-zação no Congresso Nacional, conse-guiu fazer com que a Senadora Serys

Slhessarenko (PT -MT), retirasse de pauta e solicitasse o arquivamento do projeto de lei 178/06, que vinculava às normas do Código de Defesa do Consumidor as atividades de repre-sentante comercial autônomo. O projeto traria seriíssimas implicações e poderia gerar embara-ços à nossa atividade. Se de um lado se busca, via diretoria do CONFERE e de nossos consultores junto ao Con-gresso Nacional, barrar iniciativas que prejudiquem o desempenho das nossas atividades, também, tem-se buscado aprovar projetos de alta re-levância em favor de nossa categoria. Cite-se a aprovação do proje-to de lei do Super Simples que define nossa atividade como típica de micro e pequeno empresário, mas que, após uma luta incessante, com o apoio do Dep. Luis Carlos Hauly (PSDB-PR) e de outros parlamentares não menos sensíveis à nossa causa, teve nosso esforço prejudicado pelo veto aposto pelo Presidente Lula. No sentido de prevenir a possibilidade do veto pre-sidencial à nossa causa, a diretoria do CONFERE reuniu-se, também, com os, à época, Ministros da Indústria e Comércio, Luiz Fernando Furlan e Tarso Genro, hoje, Ministro da Jus-tiça, não tendo logrado o êxito dese-jado. Outra importante luta ocorreu com o projeto de lei que nos garantia incentivos à aquisição de veículos da chamada “frota verde”, iniciativa esta aprovada pelo Congresso Nacional, vetado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Nessa trajetória, perdemos algumas e vencemos muitas lutas. O maior exemplo dessa obstinação é ter conseguido, ao longo de mais de 32 anos, dar sustentação ao nosso

Sistema CONFERE/COREs, graças ao apoio dos COREs, com os quais, juntos, nos transformamos em equi-pe vitoriosa. Mas a luta continua! No Congresso estamos cerrando fileiras com outras categorias profissionais pela derrubada do veto à nossa in-clusão como beneficiários do Super Simples. E, caso isto não se concre-tize, apresentaremos nova proposta ao Parlamento, para garantia desse nosso direito. Com a nova legislatu-ra do Congresso Nacional, faremos um levantamento dos parlamentares sensíveis à causa dos representantes comerciais, com os quais poderemos contar como aliados - uma vez que, há mais de seis anos, a nossa consul-toria em Brasília tem-nos advertido da necessidade de se construir uma boa base parlamentar, imprescindí-vel para a conquista de nossos legíti-mos direitos. Para isso já contamos com o Senador Fernando Affonso Collor de Mello e com o Deputado Federal Paulo Henrique Lustosa da Costa, que sempre hipotecaram irrestrito apoio à causa dos representantes co-merciais. Pela experiência adquirida, sabemos que nada nos será dado ou doado. Temos consciência de nosso valor e venceremos, mesmo a duras penas, na medida em que nos mos-trarmos unidos e articulados, capazes de mobilizar as forças políticas em benefício de nossas causas.* Dr. Manoel Affonso Mendes de Fa-rias Mello, presidente do CONFEREFonte: revista “Confere”, edição 377

A articulação no Congresso Nacional

ArtigoArtigo

* Manoel Affonso Mendes de Farias de Mello

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Comunicaçãocom o Legislativo

Para o Conselho Re-gional dos Re-presentantes Comerciais do

Estado de São Paulo (CORCESP), o convênio assinado, em 2006, com a Assembléia Legislativa representou uma proximidade maior com o parlamento. Arlin-do Liberatti, presidente da autar-quia, observa que com isso abriu-se um “canal expressivo” para o acompanhamento das atividades da Assembléia paulista.

“As parcerias com o Le-gislativo demonstram a participa-ção dos mais variados setores da sociedade”, avalia Liberatti. “Isso permite que cada indivíduo passe

a possuir um canal direto, o que na prática não existia”, complementa.

O presidente do CORCESP afirma que a assinatura desse pro-tocolo reflete também a vontade de conhecer melhor os trabalhos realizados pela Alesp e suas conse-qüências práticas, além da possibi-lidade de “transmitir aos deputados estaduais os anseios dos represen-tantes comerciais, profissionais organizados através do Conselho”. O fato de a entidade não ter su-gestões para proposituras, no mo-mento, segundo Liberatti, deve-se à necessidade de buscar o “amadu-recimento de algumas questões”, visando atender às “expectativas gerais” dos representantes come-ciais em oportunidade próxima.

Assinatura do convênio reflete a vontade dos representantes comerciais de conhecer melhor os trabalhos da Assembléia Legislativa

Canal DiretoCanal Direto

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AconteceuAconteceu

Tomou posse no dia 12 de dezembro a nova diretoria do Con-selho de Serviços da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, a Fecomercio, entidade que reúne os sindicatos de serviços do Estado. O presidente do CORCESP, Arlin-do Liberatti, faz parte dessa direto-ria. Foi reconduzido à presidência do Conselho, Haroldo Piccina, que é vice-presidente da Fecomercio e presidente do Sindicato dos Comis-sários de Despachos, Agentes de Carga e Logística do Estado de São Paulo (Sindicomis). O Conselho de Serviços congrega 35 sindicatos, sendo 30 na capital.

Para Piccina, permanecer no

cargo exige muita dedicação. “O se-tor de serviços cresce, em São Paulo, em meio a muitos desafios, porque a atividade é diferenciada do comér-cio, com particularidades e proble-mas inéditos que devem ser tratados com criatividade e rapidez”, avalia o Haroldo Piccina.

Piccina toma posse na FecomercioHaroldo Piccina foi reeleito presidente do Conselho de Serviços da Fecomercio

Além de Piccina e Liberatti, integram a diretoria Luiz Armando Lippel Braga (Sindicato dos Agen-tes da Propriedade Industrial do Estado de SP), Sérgio Morad (Sin-dicato das Empresas de Garagens e Estacionamentos do Estado de SP), Aguinaldo Rodrigues da Silva (Sin-dicato de Turismo e Hospitalidade de Ribeirão Preto), Roberto Edu-ardo Lefèvre (Sindicato dos Corre-tores de Mercadorias do Estado de SP) e Guido Cosentino (Sindicato dos Classificadores de Produtos de Origem Vegetal, Animal e Mineral do Estado de São Paulo).

O presidente da Fecomercio, Abram Szajman, empossou a dire-toria que ressaltou ser o trabalho do Conselho muito importante, principalmente na cidade de São Paulo, onde o serviço é a atividade que desponta com maior cresci-mento. A recondução de Haroldo Piccina à presidência do Conselho mostra a satisfação dos empresá-rios do setor com a seriedade com que ele conduz os temas relevantes para este empresariado.

Presidente do SIRCESP, Liberatti, ao lado do presidente do Conselho de Serviços da Fecomercio, Haroldo Piccina.

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Qualidade de VidaQualidade de Vida

Representantes comerciais que pagam a contribuição confe-derativa podem garantir um belo sorriso gastando pouco, no Grupo Saúde do SIRCESP. E a movimen-tação na clínica é grande. Segun-do Osni Lopes de Moura, dentista e responsável pelo consultório, todos os anos cerca de seis mil pessoas passam por lá. “Não são só os representantes: os familiares também vêm fazer seus tratamen-tos”, diz.

Entre os procedimentos ofe-recidos, segundo o dentista, estão

restauração, canal, prótese, orto-dontia, periodontia (tratamento das gengivas) e algumas cirurgias de menor complexidade, como ex-tração de dentes.

O preço da consulta é R$ 30 para todos os inscritos no Conse-lho. “O paciente paga, ainda, o valor do material usado no trata-mento”, acrescenta Moura. E para o representante sindicalizado, a consulta fica ainda mais barata: R$ 15, mais o material. O dentista ga-rante que o preço é muito menor do que em consultórios dentários particulares, e a qualidade é a mes-ma. Há quatro profissionais para fazer o atendimento, sendo que um é especialista em ortodontia. “Nor-malmente, a esepra, em média, é de uma semana. Depende muito de como está a agenda”, afirma Moura. “Às vezes, há desistências e surge uma vaga no mesmo dia. É um pouco difícil prever o prazo, mas não é longo.”

Para usufruir dos benefícios do Grupo Saúde, é preciso estar em dia com todas as contribui-ções obrigatórias. “Só pode usar o consultório quem tiver pago a contribuição sindical e a anuida-de do CORCESP. A contribuição confederativa garante ainda mais descontos”. lembra. Quem estiver em débito perde o direito a esse benefício.

Para ser atendido, é preci-so apresentar a carteira do COR-CESP ou o número de inscrição no Conselho ou no Sindicato no ato da consulta. O representante que quiser agendar uma consulta deve telefonar para o Grupo Saúde. O número é o (11) 3188-7731.

O Grupo Saúde do SIRCESP faz quase todos os atendimentos de clínicas normais, mas a um custo muito menor para o representante comercial

Tratamento odontológico a preço baixo

Atendimento dentário é de qualidade.

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SeccionaisSeccionais

A seccional do CORCESP de Rio Claro ganhou sede própria. No último dia 7 de março, foi assinada a escritura da compra do prédio onde funcionará a Casa do Representan-te da região. A escritura foi assina-da pelo presidente do CORCESP, Arlindo Liberatti, e pelo tesoureiro, Siram Cordovil Teixeira (foto).

Rio Claro ganha sede própria

O Sistema CORCESP/SIRCESP está em todo o Estado de São Paulo. Representante comercial, procure a sede ou uma das 12 seccionais mais próxima para atualizar seus dados e usufruir dos benefícios oferecidos.

O representante comercial de Rio Claro dispõem agora de um espaço adequado onde poderá usu-fruir de toda a infra-estrutura para realizar seus negócios, com salas de reunião, computador, internet, tele-fone e fax.

O endereço é rua Seis, 1460, no edifício comercial São Lucas.

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SEDE

Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, 613 – 5ºandarCEP 01317-000 - São Paulo - SPTel: (11) 3243-5500 Fax: (11) [email protected]

SECCIONAIS

ES01 – Campinas

Rua Ferreira Penteado, 709 - 1º andar, sala 16 Centro - CEP 13010-906 Telefone: (19) 3236-8867 Fax: (19)3235-1874 [email protected]

ES02 - Bauru Avenida Rodrigues Alves, 7 - 40 - 12ºandar, salas 1201/2/3/4 Centro - CEP 17015-001 Telefone: (14) 3214-4318 Fax: (14) 3224-4860 [email protected]

ES03 - Ribeirão Preto Rua Américo Brasiliense, 284 - 8ºandar conjuntos 82/4/6 Centro - CEP 14015-050 Telefone: (16) 3964-6636Fax: (16) [email protected]

ES04 - São José dos Campos Avenida Fco J. Longo, 149 - 2º andarCentro - CEP 12245-900 Telefone: (12) 3922-0508 Fax: (12) 3922-8239 [email protected]

ES05 - São José do Rio Preto Rua Mal. Deodoro, 3011 - 7º andar conjunto 7 Centro CEP 15010-400Telefone: (17) 3211-9953 Fax: (17) [email protected]

ES06 - Presidente Prudente

Rua Siqueira Campos, 699 7ºandar conjunto 7 Centro - CEP:19010-061 Telefone: (18) 3903-6198 Fax: (18) [email protected]

ES07 - Araraquara Rua Nove de Julho, 805 - 4º andar sala 44Centro - CEP 14801-295Telefone: (16) 3332-0885 Fax: (16) 3332-2630 [email protected]

Representante Comercial,

confira abaixo os

endereços da sede e das

seccionais e use a infra-

estrutura do Sistema

CORCESP/SIRCESP.

Você será bem recebido!

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ES08 - Sorocaba Rua: São Bento, 190 - 11º andar sala 113Centro - CEP: 18010-031 Telefone: (15) 3231-5544 Fax: (15) 3233-4322 [email protected] ES09 - Santos Rua: João Pessoa, 69 - 10º andar conjunto 102 Centro - CEP:11013-902 Telefone: (13) 3219-7462 Fax: (13) 3219-7462 [email protected]

ES10 - Araçatuba Rua: Osvaldo Cruz, 1 - 2ºandar salas 21/22 - CEP 16010-040Telefone: (18) 3625-2080 Fax: (18) 3625-2080 [email protected]

ES11 - Rio Claro Rua 06, 1460, 4º andar Centro - CEP 13500-190 Telefone: (19) 3533-1912 Fax: (19) 3533-1912 [email protected]

ES12 - Marília Avenida: Sampaio Vidal, 457 - 6º andar sala 609Centro - CEP 17500-020 Telefone: (14) 3454-7355 Fax: (14) 3454-7355 [email protected]

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Edifício sede em São Paulo, CapitalAvenida: Brigadeiro Luiz Antonio, 613 – 5ºandarCEP: 01317-000 São Paulo - SPTel: (11) 3243-5500 Fax:(11) 3243-5520E-mail: [email protected]