Sistema de proteção contra descargas atmosféricas

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SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS SPDA Normas: Decreto Estadual 37.380/97, art. 16 Resolução Técnica 005/CCB/BM/2003 NBR 9419/2005 1 - TABELA DE CONVERSÃO DE DIÂMETRO PARA SEÇÃO MATERIAL DIÂMETRO (mm) SEÇÃO (mm²) Cobre 4,515 16 Alumínio 5,644 25 Cobre 6,678 35 Cobre/Aço galvanizado 7,981 50 Alumínio 9,444 70 Aço Galvanizado 10,096 80 Fórmula (diâmetro para seção) S = Seção d = diâmetro (mm) S = Pi x r² ou S = Pi x d² Pi = 3,14 4 r = raio (mm) Observação: Para a medição da seção de um cabo, deve-se medir primeiramente o diâmetro de um dos fios que compõe o cabo, calcular a seção deste fio e posterior multiplicar pelo numero de fios existentes no cabo. 2 – LARGURA DA MALHA DO CAPTOR (NÃO NATURAL) NÍVEL LARGURA (m) COMPRIMENTO ESPAÇAMENTO DA DESCIDA (m) I 5 ≥ 2X a largura 10 II 10 15 III 10 20 IV 20 25 3 – POSICIONAMENTO DO CAPTOR PELO METÓDO FRANKLIN OU ELETROGEOMÉTRICO NÍVEL 0 – 20 21 - 30 31 - 45 46 - 60 > 60

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SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICASSPDA

Normas: Decreto Estadual 37.380/97, art. 16 Resolução Técnica 005/CCB/BM/2003 NBR 9419/2005

1 - TABELA DE CONVERSÃO DE DIÂMETRO PARA SEÇÃO

MATERIAL DIÂMETRO (mm) SEÇÃO (mm²)Cobre 4,515 16Alumínio 5,644 25Cobre 6,678 35Cobre/Aço galvanizado 7,981 50Alumínio 9,444 70Aço Galvanizado 10,096 80

Fórmula (diâmetro para seção)S = Seção d = diâmetro (mm)

S = Pi x r² ou S = Pi x d² Pi = 3,144 r = raio (mm)

Observação: Para a medição da seção de um cabo, deve-se medir primeiramente o diâmetro de um dos fios que compõe o cabo, calcular a seção deste fio e posterior multiplicar pelo numero de fios existentes no cabo.

2 – LARGURA DA MALHA DO CAPTOR (NÃO NATURAL)

NÍVEL LARGURA (m) COMPRIMENTOESPAÇAMENTODA DESCIDA (m)

I 5

≥ 2X a largura

10II 10 15III 10 20IV 20 25

3 – POSICIONAMENTO DO CAPTOR PELO METÓDO FRANKLIN OU ELETROGEOMÉTRICO

NÍVEL h m R m

0 – 20 m 21 - 30 31 - 45 46 - 60 > 60

I 20 25° * * * **II 30 35º 25° * * **III 45 45º 35° 25° * **IV 60 55° 45° 35° 25° **

R = Raio da esfera rolante;h = Altura do captor em relação ao solo;* = Aplicam-se somente os métodos eletrogeométrico, malha ou da gaiola de Faraday;** = Aplica-se somente o método da gaiola de Faraday.

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3.1 - MÉTODO FRANKLIN (FÓRMULA GENÉRICA)

Raio = Tg do ângulo x Altura do mastro (h)

Ângulo

h

Raio

3.2 - MÉTODO DA ESFÉRA ROLANTE OU ELETROGEOMÉTRICO

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4 – SEÇÕES MÍNIMAS DOS MATERIAIS (mm²)

MATERIAL CAPTORDESCIDAS ATÉ 20 m ALTURA

DESCIDASMAIS DE 20 m ALTURA

ELETRODO DEATERRAMENTO

Cobre 35 16 35 50Alumínio 70 25 70 -Aço Galvanizado

50 50 50 80

5 – ESPESSURAS MÍNIMAS DOS COMPONENTES NATURAIS DO SPDA (mm)

MATERIAL CAPTORES DESCIDAS ATERRAMENTONPQ NPF PPF

Aço Galvanizado

4 2,5 0,5 0,5 4

Cobre 5 2,5 0,5 0,5 0,5Alumínio 7 2,5 0,5 0,5 -Aço inox 4 2,5 0,5 0,5 5

NPQ = Não gera ponto quente;NPF = Não perfura;PPF = Pode perfurar.

6 – OBSERVAÇÕES:

6.1 – As descidas do SPDA não naturais devem possuir um afastamento mínimo de 0,5 m de portas e janelas ou outras aberturas, conforme o item 5.1.2.3.3 da NBR 5419/2005.

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6.2 - Os cabos de descidas do SPDA devem ser protegidos contra danos mecânicos, através de eletroduto de PVC ou metálico, instalados a partir do nível do solo até no mínimo 2,5 m de altura, conforme o item 5.1.2.4.3 da NBR 5419/2005;

6.3 Periodicidade das inspeções (conforme item 6.3 da NBR 5419/2005):

Inspeção visual: anualmente.

Inspeção completa: 5 anos (estruturas residenciais, comerciais ou industriais); 3 anos ( estruturas com grande concentração de público como, hospitais, escolas, cinemas, estádios, centros comerciais ou ares com risco de explosão); 1 anos (estruturas contendo munições ou explosivos, locais expostos a severa corrosão)

6.4 – Devem ser previstos condutores horizontais interligados, formando anéis a cada 20 m de altura, conforme item 5.1.2.3.2 da NBR 5419/2005.

6.5 – Os condutores de descida podem ser fixados diretamente no volume a proteger, prevendo-se um afastamento mínimo de 10 cm de paredes que com a elevação da temperatura, decorrente de uma descarga atmosférica, resultar em risco de incêndio ou explosão, conforme o item 5.1.2.3.4, “c” da NBR 5419/2005;

6.6 – Recomenda-se para o caso de eletrodos não naturais, uma resistência de aproximadamente 10 Ω, como forma de reduzir os gradientes de potencial no solo e a probabilidade de centelhamento perigoso. No caso de solos rochosos ou de alta resistividade, poderá não ser possível atingir valores próximos dos sugeridos. Nestes casos a solução adotada deverá ser tecnicamente justificada no projeto, conforme item 5.1.3.1.2 da NBR 5419/2005.