Sistema de Service Desk

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FACULDADE ALVORADA CURSO DE BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Francisco David Costa de Oliveira SISTEMA DE SERVICE DESK VOLTADO PARA DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE (SISDESK) Orientador: Mª Elizabeth d’Arrochella Teixeira Brasília DF,

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FACULDADE ALVORADA

CURSO DE BACHARELADO EM SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

Francisco David Costa de Oliveira

SISTEMA DE SERVICE DESK VOLTADO PARA DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE

(SISDESK)

Orientador: Mª Elizabeth d’Arrochella Teixeira

Brasília – DF,

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ii

FRANCISCO DAVID COSTA DE OLIVEIRA

SISTEMA DE SERVICE DESK VOLTADO PARA

DESENVOLVIMENTO DE SOFTWARE

(SISDESK)

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à

Banca Examinadora, como exigência parcial para a obtenção do título de Bacharelado em Sistemas

de Informação e à Sociedade de Ensino Tecnologia, Educação e Cultura

Orientador: Mª Elizabeth d’Arrochella Teixeira

Brasília – DF,

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iii

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iv

EPÍGRAFE

“Até as mais altas torres começaram do chão...”

Provérbio Chinês.

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v

RESUMO

As empresas de TI (Tecnologia da Informação) têm se preocupado cada vez

mais com a qualidade de entrega de serviços e entendem a importância que a alta

disponibilidade da Tecnologia da Informação traz aos seus negócios. Desta forma,

buscam soluções inovadoras e pioneiras de mercado, fazendo com que a demanda

de produtividade seja atendida através de soluções com alto valor agregado,

integradas, customizadas, reduzindo custos, tornando a área de Tecnologia da

Informação um aliado vital ao seu negócio. Uma das formas de atingir este objetivo é

implementando o gerenciamento de serviços de TI. Este trabalho mostra um estudo

referente aos processos da ITIL (Information Technology Infrastructure Library) e

apresenta a implementação de um sistema de Service Desk.

Palavras-Chave: ITIL; Central de Serviços; Incidente; Solicitação de Mudança.

Page 6: Sistema de Service Desk

vi

ABSTRACT

IT companies have been getting concerned increasingly with quality of

service delivery and understand the importance that the high availability of

information technology brings to business. Thus, they seek innovative solutions and

pioneering market, causing the demand is met through productivity solutions with

high added value, integrated, customized, reducing costs, making the area of

information technology a vital ally to your business. One way of achieving this goal is

by implementing the management of IT services. This work shows a study related to

ITIL processes and shows the implementation of a system aimed at the Service Desk

management services.

Keywords: ITIL; Service Desk; Incident; Change Request

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vii

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Organograma da Empresa ........................................................................ 18

Figura 2 - Gráfico de Baleia....................................................................................... 29

Figura 3 - Diagrama de Casos de Usos .................................................................... 51

Figura 4 - Diagrama de Classe .................................................................................. 59

Figura 5 - Modelo de Entidade e Relacionamento .................................................... 60

Figura 6 - Árvore do Sistema ..................................................................................... 67

Figura 7 - Tela de Login ............................................................................................ 68

Figura 9 - Nova Solicitação ....................................................................................... 69

Figura 10 - Adicionar Solução ................................................................................... 69

Figura 11 - Cadastro de Problema ............................................................................ 70

Figura 12 - Cadastro de Usuário ............................................................................... 70

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viii

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Cronograma ............................................................................................. 21

Tabela 2 - Lista de Caso de Uso ............................................................................... 50

Tabela 3 - UC01 Efetuar Login .................................................................................. 52

Tabela 4 – UC2 Manter Usuário ................................................................................ 53

Tabela 5 - UC03 Manter Incidente ............................................................................ 54

Tabela 6 – UC04 Manter Mudança ........................................................................... 56

Tabela 7 - UC05 Manter Problema ............................................................................ 57

Tabela 8 - SD_ANEXOINCIDENTE .......................................................................... 61

Tabela 9 - SD_ANEXOMUDANCA ............................................................................ 61

Tabela 10 - SD_ESTADOMUDANCA ....................................................................... 62

Tabela 11 - SD_FUNCÃO ......................................................................................... 62

Tabela 12 - SD_INCIDENTE ..................................................................................... 63

Tabela 13 - SD_ MATRIZPRIORIDADE .................................................................... 64

Tabela 14 - SD_MUDANCA ...................................................................................... 64

Tabela 15 - SD_MUDANCAESTADO ....................................................................... 65

Tabela 16 - SD_NIVELMUDANCA ............................................................................ 65

Tabela 17 - SD_PRIORIDADE .................................................................................. 66

Tabela 18 - SD_TECNICO ........................................................................................ 66

Tabela 19 - SD_URGENCIA ..................................................................................... 67

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LISTA DE ABREVIATURAS

ADSL Asymmetric Digital Subscriber Line

API Application Programming Interface

FTF Finalization Task Force

HTML Hipertext Markup Language

IEC International Electrotechnical Commission

HTTP HiperText Transfer Protocol

IMAP Internet Message Protocol

ISSO International Organization for Standardization

ITIL Information Technology Infrastructure Library

JDBC Java DataBase Connectivity

LDAP Lightweight Directory Access Protocol

ODBC Open Database Connectivity

OMC Object Management Group

OOSE Object-Oriented Software Engineering

PHP HiperText Preprocessor

POP Post Office Protocol

RTF Revision Task Force

RUP Rational Unified Process

SISDESK Sistema de Service Desk

SLA Service Level Agreement

TI Tecnologia da Informação

UML Unified Model Language

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SUMÁRIO

1. Introdução ........................................................................................................... 13

1.1. Tema................................................................................................................... 14

1.2. Justificativa ......................................................................................................... 14

1.3. Formulação do Problema .................................................................................... 15

1.4. Objetivos ............................................................................................................. 16

1.4.1. Geral ............................................................................................................ 16

1.4.2. Específicos ................................................................................................... 16

1.5. Organização do Trabalho ................................................................................... 17

2. Análise Institucional ............................................................................................ 18

2.1. Empresa e seu Negócio...................................................................................... 18

2.1.1. Organograma da Empresa ........................................................................... 18

2.2. Descrições das Necessidades ............................................................................ 19

2.3. Sistemas de Informação Existente na Empresa ................................................. 19

2.4. Normas de Funcionamento ................................................................................. 19

2.5. Ambiente Tecnológico Existente ......................................................................... 20

3. Cronograma ........................................................................................................ 21

4. Referencial Teórico ............................................................................................. 22

4.1. Linguagem de Programação ............................................................................... 22

4.1.1. Java .............................................................................................................. 22

4.1.2. PHP .............................................................................................................. 24

4.1.3. Delphi ........................................................................................................... 25

4.2. Banco de Dados ................................................................................................. 25

4.2.1. Oracle ........................................................................................................... 26

4.2.2. PostgreSQL .................................................................................................. 26

4.2.3. MySQL ......................................................................................................... 27

4.3. RUP (Rational Unified Process) .......................................................................... 28

4.3.1. Desenvolvimento Iterativo ............................................................................ 28

4.3.2. Fases do RUP .............................................................................................. 29

4.3.2.1. Concepção ................................................................................................ 30

4.3.2.2. Elaboração ................................................................................................ 30

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11

4.3.2.3. Construção ................................................................................................ 31

4.3.2.4. Transição .................................................................................................. 31

4.4. UML (Unified Model Language) .......................................................................... 32

4.4.1. Orientação a Objetos ................................................................................... 33

4.4.1.1. Objetos...................................................................................................... 34

4.4.1.2. Classes ..................................................................................................... 34

4.4.1.3. Herança .................................................................................................... 35

4.4.1.4. Polimorfismo ............................................................................................. 35

4.4.1.5. Coesão...................................................................................................... 36

4.4.2. Diagramas .................................................................................................... 36

4.4.2.1. Diagramas de Classes .............................................................................. 37

4.4.2.2. Diagramas de Colaboração ...................................................................... 37

4.4.2.3. Diagramas de Objetos .............................................................................. 37

4.4.2.4. Diagramas de Componentes .................................................................... 38

4.4.2.5. Diagramas de Caso de Uso ...................................................................... 38

4.4.2.6. Diagramas de Seqüência .......................................................................... 39

4.4.2.7. Diagramas de Atividade ............................................................................ 39

4.4.2.8. Diagramas de Interação ............................................................................ 40

4.4.2.9. Diagramas de Implantação ....................................................................... 40

4.4.2.10. Diagramas de Gráfico de Estados ......................................................... 41

4.5. Information Technology Infrastructure Library - ITIL ........................................... 41

4.5.1. Central de Serviços (Service Desk).............................................................. 42

4.5.2. Gerenciamento de Incidentes ...................................................................... 43

4.5.3. Gerenciamento de Problema ....................................................................... 43

4.5.4. Gerenciamento de Nível de Serviço ............................................................. 44

4.6. ISO/IEC 20.000 ................................................................................................... 44

5. Proposta do Novo Sistema ................................................................................. 46

5.1. Descrição do Sistema Proposto .......................................................................... 46

5.2. Resultados Esperados ........................................................................................ 47

5.3. Restrições do Sistema Proposto ......................................................................... 47

5.4. Resultados Esperados ........................................................................................ 47

5.5. Áreas Afetadas Pelo Novo Sistema .................................................................... 48

5.6. Banco de Dados ................................................................................................. 48

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12

6. Documentação de Análise .................................................................................. 49

6.1. Visão Macro dos Atores ...................................................................................... 49

6.2. Identificação dos Atores ...................................................................................... 49

6.3. Lista dos Casos de Uso ...................................................................................... 50

6.4. Diagrama de Caso de Uso .................................................................................. 51

6.5. Descrição Detalhada dos Casos de Uso ............................................................ 52

6.6. Diagrama de Classes.......................................................................................... 59

6.7. Modelo de Entidade e Relacionamento .............................................................. 60

6.8. Especificação das Tabelas ................................................................................. 61

6.8.1. Tabela SD_ANEXOINCIDENTE .................................................................. 61

6.8.2. Tabela SD_ANEXOMUDANCA .................................................................... 61

6.8.3. Tabela SD_ESTADOMUDANCA ................................................................. 62

6.8.4. Tabela SD_FUNCAO ................................................................................... 62

6.8.5. TABELA SD_IMPACTO ............................................................................... 63

6.8.6. Tabela SD_INCIDENTE ............................................................................... 63

6.8.7. Tabela SD_MATRIZPRIORIDADE ............................................................... 64

6.8.8. Tabela SD_MUDANCA ................................................................................ 64

6.8.9. Tabela SD_MUDANCAESTADO ................................................................. 65

6.8.10. Tabela SD_NIVELMUDANCA ................................................................... 65

6.8.11. Tabela SD_PRIORIDADE ......................................................................... 65

6.8.12. Tabela SD_TECNICO ............................................................................... 66

6.8.13. Tabela SD_URGENCIA ............................................................................ 67

6.9. Árvore do Sistema .............................................................................................. 67

6.10. Especificações Físicas ................................................................................. 68

6.10.1. Layout das Principais Telas da Aplicação ................................................. 68

6.11. Help on-line .................................................................................................. 71

6.12. Segurança Física e Lógica ........................................................................... 71

6.12.1. Norma de Segurança Física ..................................................................... 71

6.12.2. Norma de Segurança Lógica .................................................................... 71

7. Plano de Implantação ......................................................................................... 73

8. Conclusão ........................................................................................................... 74

9. Referencias Bibliográficas .................................................................................. 75

Page 13: Sistema de Service Desk

13

1. Introdução

Segundo MAGALHÃES e PINHEIRO (2007), a cada dia que passa, as

organizações tornam-se mais dependentes da Tecnologia da Informação a fim de

satisfazer seus objetivos estratégicos e para atender às necessidades do negócio

em que atuam. Uma área de TI (Tecnologia da Informação) que não considerar os

objetivos estratégicos da organização em que se insere como os seus próprios

objetivos, será uma área de TI que deseja apenas ser um simples provedor de

tecnologia, haja vista que até mesmo os provedores de tecnologia, atualmente,

tendem a preocupar-se com a estratégia de negócio de seus clientes, condição

básica para a venda de serviços sob demanda.

Ainda segundo MAGALHÃES e PINHEIRO (2007), o Gerenciamento de

Serviços de Tecnologia da Informação é o instrumento pelo qual a área pode iniciar

a adoção de uma postura pró-ativa em relação ao atendimento das necessidades da

organização, contribuindo para evidenciar a sua participação na geração de valor. O

Gerenciamento de Serviço de TI visa alocar adequadamente os recursos disponíveis

e gerenciá-los de forma integrada, fazendo com que a qualidade do conjunto seja

percebida pelos seus clientes e usuários, evitando-se a ocorrência de problemas na

entrega e na operação dos serviços de Tecnologia da Informação.

Para MAGALHÃES e PINHEIRO (2007), organizações consideradas líderes

em suas indústrias estão deixando de ser organizações puramente focadas em

custo para se tornarem organizações focadas em valor. Isto pode ser constatado

pela atual prática da troca dos indicadores de desempenho derivados da estratégia

da organização e que permitem a monitoração do desempenho na execução de sua

estratégia, a partir de diversas perspectivas, além da financeira, tradicionalmente

utilizada. Hoje, as organizações já estão mais maduras e tomam decisões que levam

em conta não apenas custo, mas a criticidade de cada processo da área de TI para

a geração de valor para a organização. O Gerenciamento de Serviço de TI é, de

forma resumida, o gerenciamento da integração entre pessoas, processos e

tecnologias, componentes de um serviço de TI focados nas necessidades dos

clientes e de modo alinhado à estratégia de negócio da organização, visando o

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alcance de objetivos de custos e desempenho pelo estabelecimento de acordos de

nível de serviço entre a área de TI e as demais áreas de negócio da organização.

MAGALHÃES e PINHEIRO (2007) ainda afirmam que a ITIL (Information

Technology Infrastructure Library), criada a partir da necessidade de padronizar os

processos da área de TI visando à terceirização, baseia-se na experiência coletiva

de inúmeros praticantes do Gerenciamento de Serviços de TI de organizações

privadas e públicas de todo o mundo. Esta é a razão pela qual vem se tornando um

padrão na área de Gerenciamento de Serviços de TI, adotada por organizações-

líderes em seus segmentos de atuação em escala mundial. A eficiência, a eficácia, a

efetividade e a economicidade no suporte aos serviços de TI são fatores críticos

para o sucesso no alcance dos objetivos estratégicos traçados pela organização.

1.1. Tema

O Sistema de Service Desk (SISDESK) é um sistema que atua como ponto

único de contato entre o provedor de serviços de TI e os clientes, onde são

cadastrados incidentes e solicitações de mudanças, possibilitando assim, um melhor

gerenciamento dos serviços de TI.

1.2. Justificativa

Conforme MAGALHÃES e PINHEIRO (2007), a Central de Serviços é uma

função e não um processo, essencial para a implementação do Gerenciamento de

Serviços de TI. Mais do que um ponto de suporte aos usuários, a Central de

Serviços é a principal interface entre a área de TI e os usuários dos seus serviços.

Ela é responsável pela primeira impressão que a área de TI dará aos seus usuários

quando da necessidade de interação, quer seja para a solicitação de um serviço ou

esclarecimento sobre o modo de interação com o serviço de TI ou para comunicação

de um erro.

As normas internacionais relacionadas com a Gestão de Serviços de TI

permitem a colaboração de organizações internacionais e fornecem diretrizes

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15

valiosas que contribuem para o estabelecimento da credibilidade das empresas. A

ISO (International Organization for Standardization) 20.000, permite a uma

organização demonstrar aos seus clientes e investidores que opera com integridade

negocial e segurança, e que promove uma cultura de melhoramento contínuo da

qualidade no âmbito da Gestão de Serviços de TI [1].

Com intuito de implementar a ISO 20.000 para um melhor gerenciamento de

seus serviços de TI e fornecer um atendimento de qualidade às solicitações dos

clientes, a empresa Dave Systems (Empresa Fictícia) necessita de uma ferramenta

de apoio gerencial de serviços de TI que incremente velocidade ao atendimento e

melhore o suporte aos usuários de seus serviços. Para esse fim, o sistema

SISDESK será desenvolvido de forma a suprir estas necessidades.

Em um futuro próximo, a empresa Dave Systems (Empresa Fictícia) estuda

a possibilidade de aquisição da certificação ISO 20.000, e utilizar o SISDESK como

ferramenta de apoio para obtenção e manutenção da certificação ISO 20.000.

1.3. Formulação do Problema

O controle dos incidentes gerados pelos sistemas desenvolvidos pela Dave

Systems (Empresa Fictícia) são cadastrados em um sistema desenvolvida pela

mesma chamada Help. No Help são cadastrados os chamados para correção ou

solicitação de mudança no sistema, permitindo o acompanhamento da demanda e a

visualização na íntegra de todos os envolvidos no chamado. Porém, para o intuito da

empresa Dave Systems, que é viabilizar a entrega e o suporte de serviços focados

nas necessidades dos clientes, a empresa percebeu que sua ferramenta de controle

de incidentes, o Help, não atendia às suas exigências. O Help não possui relatórios

para geração de métricas, o que dificulta as tomadas de decisões para determinados

assuntos gerenciais. A base de dados possui dados inconsistentes, o que gera

conflitos de informações para os usuários. Outra falha grave do sistema, é que o

mesmo permite que técnicos, que receberam um chamado para resolução de um

incidente, tenham privilégios para encaminhar a demanda para outros técnicos sem

antes retorná-la para o Analista do Incidente, que é o dono do chamado, com o

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motivo pelo qual o mesmo foi devolvido. Dessa forma perde-se o controle sobre o

incidente podendo ficar dias tramitando entre técnicos sem nenhuma solução

implementada para o problema.

Com o atual sistema, algumas demandas com grau de dificuldade alta são

deixadas de lado para que outras demandas de nível de dificuldade menor sejam

implementadas. Dessa forma, algumas solicitações demoram mais do que o previsto

para serem executadas e, conseqüentemente, atrasando a resolução das

solicitações e gerando insatisfação por parte do cliente.

1.4. Objetivos

Logo abaixo estão descritos os objetivos a serem alcançados pelo sistema

proposto, obtendo uma visão tanto de forma macro como de forma específica de

seus objetivos.

1.4.1. Geral

Desenvolver um sistema que facilite o controle das solicitações para agilizar

o restabelecimento da operação normal dos serviços dentro do SLA (Service Level

Agreement) definido com o cliente, minimizando o impacto nos negócios causados

por falhas de TI e o atendimento de possíveis mudanças a serem realizadas nos

serviços prestados pela empresa.

1.4.2. Específicos

Os objetivos específicos do sistema proposto são: fornecer um ponto único

com a área de TI para os clientes dos serviços de TI; Prover um suporte técnico para

o atendimento das solicitações cadastradas pelos clientes da empresa; Ajudar a

identificar e a reduzir o custo de propriedade dos serviços prestados; Gerar

indicadores gerenciais para o auxilio de tomadas de decisão;

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1.5. Organização do Trabalho

Abaixo está descrita a forma como o trabalho está organizado:

O capítulo 1 descreve de uma forma geral o tema proposto e a justificativa

da escolha do tema e o problema que a ser resolvido.

O capítulo 2 faz referência à instituição para a qual será destinada a

implementação do sistema contendo o organograma da empresa, as necessidades

do sistema e o ambiente tecnológico existente.

O capítulo 3 descreve todo o cronograma das atividades realizadas no

desenvolvimento do projeto.

O capítulo 4 descreve o referencial teórico das tecnologias utilizadas no

desenvolvimento do projeto.

O capítulo 5 faz referência ao sistema proposto, resultados esperados,

restrições do sistema e as áreas afetadas pelo sistema.

O capítulo 6 descreve a documentação de análise do projeto, assim como a

visão macro dos atores, identificação dos atores, lista de casos de uso e diagrama

de caso de uso.

O capítulo 7 descreve a forma como será implantado o sistema.

O capítulo 8 descreve a conclusão do trabalho realizado.

O capítulo 9 descreve todo o referencial teórico utilizada no desenvolvimento

do trabalho realizado.

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18

2. Análise Institucional

2.1. Empresa e seu Negócio

A empresa Dave Systems (Empresa Fictícia) foi fundada em 1982 com

intuito de atender com qualidade e eficiência uma área carente dentro da

administração pública, porém fundamental para boa gestão do dinheiro público. No

decorrer desses anos tornou-se líder nacional no desenvolvimento e implantação de

soluções de gestão de materiais e de patrimônio. A empresa, desde o princípio,

preocupou-se em trazer inovações para o mercado de tecnologia da informação. A

solução de gestão oferecida pela Dave Systems, inclui ainda todo o serviço de

verificação e consistência da base de dados, ou seja, o levantamento in loco (no

lugar) dos bens permanentes dos órgãos, com metodologia e equipe especializada.

2.1.1. Organograma da Empresa

Logo abaixo é mostrado o organograma geral da Dave Systems (Empresa

Fictícia).

Figura 1 - Organograma da Empresa

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19

2.2. Descrições das Necessidades

A empresa carece de um controle sobre as solicitações demandadas à sua

fábrica de software fazendo com que os gerentes das equipes de desenvolvimento

percam muito tempo em análises de chamados para levantamento de dados que os

dê suporte à geração de indicadores e métricas.

Atualmente o sistema que controla as atividades de desenvolvimento de

serviços prestados pela empresa, não contempla de forma eficiente e eficaz as

necessidades da mesma, realizando apenas o cadastro de demandas, atribuição da

demanda ao colaborador que desenvolverá o trabalho e finalização do chamado

quando a demanda estiver implementada.

Para suprir as necessidades da empresa Dave Systems (Empresa Fictícia),

o Sistema de Service Desk (SISDESK) será desenvolvido baseado nas melhores

práticas de gestão de serviço da Information Technology Infrastructure Library (ITIL),

com a atenção voltada para a obtenção da certificação ISO 20.000.

2.3. Sistemas de Informação Existente na Empresa

A empresa Dave Systems (Empresa Fictícia) desenvolveu o sistema ASI que

tem por finalidade propiciar realização do inventário dos bens móveis por meio de

um aparelho de leitura óptica de código de barras possibilitando o armazenamento

dos dados coletados no sistema desenvolvido.

2.4. Normas de Funcionamento

Para que se possa fazer uso do sistema, há algumas exigências a serem

considerados: o usuário deverá possuir cadastro na intranet local; o usuário deverá

possuir login no sistema; o usuário deverá possuir nível de acesso previamente

cadastrado; O deverá passar por treinamento para que possa interagir de forma

correta com as diversas situações do sistema.

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20

2.5. Ambiente Tecnológico Existente

Em sua estrutura, a Dave Systems (Empresa Fictícia) possui em torno de

180 computadores sendo 25 servidores, desde firewall à máquina de backup e 30

servidores virtualizados. A rede é mista com wireless, cabeamento estruturado e

ligação via fibra óptica. Os servidores de aplicação utilizam o sistema operacional

Linux e os servidores de banco de dados utilizam o sistema operacional Windows. O

firewall utilizado é baseado em Freebsd (Freebsd é um sistema operacional livre do

tipo unix) e o controlador de domínio é o OPENLDAP (OPENLDAP é um software

livre de código aberto que implementa o protocolo de rede LDAP). Conta com

internet ADSL (Asymmetric Digital Subscriber Line) disponibilizada 24 horas por dia

e 7 dias por semana, possui sala para treinamentos e departamento para digitalizar

e imprimir documentos.

Page 21: Sistema de Service Desk

21

3. Cronograma

O cronograma é a disposição gráfica do tempo que será gasto na realização

de um trabalho ou projeto, de acordo com as atividades a serem cumpridas. Serve

para auxiliar no gerenciamento e controle das atividades, permitindo de forma rápida

a visualização de seu andamento [2].

Abaixo o cronograma do planejamento utilizado no desenvolvimento do

sistema.

Tabela 1 - Cronograma

ETAPAS MAR/10 ABR/10 MAI/10 JUN/10 JUL/10 AGO/10 SET/10 OUT/10 NOV/10 DEZ/10

Definição do Problema

Delimitação do Tema

Pesquisa Bibliográfica

Levantamento Teórico

Definição da metodologia

Planejamento de ações

Levantamento de Requisitos

Análise (def. casos de uso)

Escrever a monografia

Projeto

Implementação

Implantação

Apresentação da monografia

Acertos após apresentação

Entrega final

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22

4. Referencial Teórico

Para o desenvolvimento deste trabalho foram estudados os conceitos em

RUP (Rational Unified Process) para os processos de engenharia de software e a

UML (Unified Modeling Language) para a modelagem do sistema. A Linguagem de

Programação Java, foi utilizada para desenvolvimento do sistema. Em relação ao

gerenciamento de serviço, ITIL (Information Technology Infrastructure Library) foi

estudada e implantada nesse trabalho. O Oracle Express foi escolhido como a base

de dados do sistema.

4.1. Linguagem de Programação

ANDRADRE (2007) define que o computador é uma super calculadora,

capaz de realizar cálculos muito mais rápido do que humanos, mas para isso

devemos dizer para o computador o que deve ser calculado e como deve ser

calculado. Os computadores interpretam tudo como números em base binária, ou

seja, só entendem zero e um, tornando assim as linguagens de programação um

meio de comunicação inteligível entre computadores e humanos.

Logo abaixo, teremos uma abordagem sobre algumas linguagens de

programação utilizadas no setor de informática atualmente.

4.1.1. Java

Segundo DEITEL H. e DEITEL P. (2005) os microprocessadores têm um

impacto profundo em dispositivos inteligentes eletrônicos voltados para o

consumidor. Reconhecendo isso, a Sun Microsystems, financiou um projeto de

pesquisa corporativa interna com o codinome Green, que resultou no

desenvolvimento de uma linguagem baseada em C++ que seu criador o chamou de

Oak e que posteriormente foi trocado para Java. A Sun anunciou o Java

formalmente em 1995 em uma importante conferência em maio de 1995. Java é uma

linguagem orientada a objeto, independente de plataforma e segura. A programação

orientada a objeto é uma metodologia de desenvolvimento de software que um

Page 23: Sistema de Service Desk

23

programa é percebido como um grupo de objetos que trabalham juntos. Java

disponibiliza a concorrência para o programador de aplicativos por meio de suas

APIs (Application Programming Interface). O programador especifica os aplicativos

que contêm threads de execução, em que cada thread designa uma parte de um

programa que pode executar concorrentemente com outras threads. Essa

capacidade, chamada multithreading, fornece capacidades poderosas para o

programador de Java.

Conforme CADENHEAD e LEMAY (2005). Java permite a neutralidade de

plataforma, que significa a capacidade de um programa executar sem modificações

em diferentes ambientes de computação. Os programas Java são compilados para

um formato chamado bytecode, que é executado por qualquer sistema operacional,

softwares ou qualquer dispositivo com interpretador Java. O Windows, Solaris, Linux

e Apple Macintosh.

Com Java podemos também, desenvolver programas para executar em

navegadores e serviços da Web, desenvolver aplicativos no lado servidor, combinar

aplicativos ou serviço para criar outros aplicativos altamente personalizados, entre

outras vantagens [3].

Para GONÇALVES (2007), trabalhar com banco de dados em aplicações

Web é um fato muito comum no desenvolvimento de um sistema. O Java possui

uma API chamada JDBC (Java DataBase Connectivity) que consiste em um

conjunto de classes e interfaces escritas em Java que oferecem um suporte

completo para programação com banco de dados. Por ser escrita em Java, a API

JDBC também independe de plataforma para a sua utilização.

Ainda segundo GONÇALVES (2007), as bibliotecas da linguagem Java

contêm várias classes que implementam diversos mecanismos de entrada e saída,

acesso à Internet, manipulação de strings em alto nível, poderosas estruturas de

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24

dados, utilitários diversos e um conjunto completo de classes para implementação

de interfaces gráficas. A documentação da linguagem, chamada Javadoc, está

disponível gratuitamente e possui um padrão de organização estruturada como

documento HTML (Hipertext Markup Language). Os desenvolvedores de frameworks

e componentes costumam utilizar este padrão de documentação para documentar

seus códigos. Isto facilita em muito tanto o trabalho em equipe quanto a reutilização

de código de terceiros em outras implementações. Além disto, junto com o

compilador Java vem um aplicativo para geração de JavaDoc do código que você

acabou de implementar.

Por ser uma linguagem que possui neutralidade, segurança, conexão com

os principais bancos de dados do mercado, documentação da linguagem e ser

multitarefa, Java foi escolhido como a linguagem de programação a ser utilizada no

desenvolvimento do SISDESK.

4.1.2. PHP

Segundo CONVERSE e PARK (2001), PHP é uma linguagem de criação de

scripts com código-fonte aberto embutido em HTML do lado do servidor da Web,

compatível com os mais importantes servidores da Web. PHP significa: Hypertext

Preprocessor (pré-processador de hipertexto), originalmente chamado de Personal

Home Page Tools. O PHP permite embutir fragmentos de códigos em páginas

normais de HTML – código que é interpretado como suas páginas e fornecido a

usuários. É uma linguagem que suporta as funcionalidades para definir classes e

objetos, tornando-se assim orientada a objetos.

Ainda segundo Converse e Park, o PHP é executado de forma nativa em

cada versão no UNIX e Windows. Também é compatível com os importantes

servidores da Web como o HTTP Apache para UNIX Windows, Microsoft Internet

Information Server e Netscape. O PHP não é suportado na plataforma Macintosh.

Dessa forma, a linguagem de programação não pode ser considerada uma

linguagem multi-plataforma.

Page 25: Sistema de Service Desk

25

A conectividade de banco de dados é especialmente forte, com suporte de

unidade nativa para a maioria dos bancos de dados, além do ODBC. Suporta

também, um número grande de protocolos importantes como POP3, IMAP, LDAP.

4.1.3. Delphi

Segundo SWAN (1997), o Delphi é uma linguagem de programação para

aplicativos rápidos, adequado para criação de protótipos do Windows e aplicativos

profissionais que competem em velocidade e eficiência. Delphi inclui poderosos

recursos orientados a objeto, sem tornar a linguagem muito complicada, permite a

criação de aplicações para sistemas operacionais, como templates e experts de

aplicações e formulários, que aumentam muito a produtividade. Possuem classes e

objetos, tratamento de exceções, programação multithread, programação modular e

vínculo dinâmico e estático.

Como dito anteriormente, Delphi é uma linguagem de programação modular

e o módulo básico é denominado unidade. Para compilar um programa em Delphi, é

preciso um arquivo-fonte de programa e quaisquer unidades adicionais na forma de

fonte ou objeto.

Conforme LISCHNER (2000) Delphi possui três variedades de diretivas de

compilador: chaves, parâmetro e compilação condicional. Uma chave é um flag

Booleano: Um recurso pode estar ativado ou desativado. Um parâmetro oferece

informações, como um nome de arquivo ou o tamanho da pilha. A compilação

condicional lhe permite definir condições e compilar seletivamente partes de um

arquivo-fonte dependendo das condições definidas. Um programa em Delphi é

semelhante a um programa do Pascal tradicional, no entanto, os programas em

Delphi são curtos, pois o trabalho real ocorre em uma ou mais unidades separadas.

4.2. Banco de Dados

Segundo DEITEL H. e DEITEL P. (2005), um banco de dados é uma coleção

organizada de dados. Um sistema de gerenciamento de banco de dados fornece

Page 26: Sistema de Service Desk

26

mecanismos para armazenar, organizar, recuperar e modificar dados para muitos

usuários

4.2.1. Oracle

Segundo ABBEY, COREY, ABRAMSON (2000), o Oracle é um repositório

para volumes de dados muito grande e fornece aos usuários um acesso rápido a

esses dados. Possui o particionador de dados que consiste em dividir grandes

volumes mais gerenciáveis e reunidos de forma transparente quando os sistemas

funcionam e as sessões de usuário processam consultas. O Oracle fornece a

integridade de dados, ou seja, se, enquanto um usuário está alterando dados dentro

de um banco de dados, uma falha de qualquer espécie ocorrer, o banco de dados

tem a capacidade de desfazer ou retroceder qualquer operação suspeita. Os

sofisticados mecanismos de segurança controlam o acesso de dados sigilosos

através do uso de uma variedade de privilégios. Os usuários recebem direitos para

ver, modificar e criar dados de acordo com os nomes que usam para se conectar

com o banco de dados.

A empresa Oracle lançou em novembro de 2005, a uma nova edição do

Oracle, o Oracle Express Edition 10g. Trata-se de uma versão gratuita que possui o

mesmo "núcleo" das demais versões, ou seja, uma aplicação que roda na versão do

Oracle Database Standard Edition Server release 2, sua aplicação também irá

funcionar com Oracle Express Edition 10g. Por ser compatível com toda a família de

produtos do Oracle, ele permite aos usuários a facilidade de começar com uma

solução básica e ir mudando para outras versões quando necessário. Permite ainda

que os desenvolvedores tirem total proveito do Oracle Application Express para

rápido desenvolvimento e implementação de aplicativos baseados na Web. [4]

4.2.2. PostgreSQL

O PostgreSQL é um poderoso sistema gerenciador de banco de dados

objeto-relacional de código aberto. É executado em todos os grandes sistemas

operacionais, incluindo Linux e Windows. É totalmente compatível com ACID, tem

Page 27: Sistema de Service Desk

27

suporte completo a chaves estrangeiras, junções, visões, gatilhos e procedimentos

armazenados. Inclui a maior parte dos tipos de dados do ISO SQL:1999, incluindo

INTEGER, NUMERIC, BOOLEAN, CHAR, VARCHAR, DATE, INTERVAL, e

TIMESTAMP. Suporta também o armazenamento de objetos binários, incluindo

figuras, sons ou vídeos [5].

Como um banco de dados de nível corporativo, o PostgreSQL; possui

funcionalidades sofisticadas como o controle de concorrência multiversionado,

recuperação em um ponto no tempo, tablespaces, replicação assíncrona,

transações agrupadas, cópias de segurança, um sofisticado planejador de consultas

e registrador de transações seqüencial para tolerância a falhas. Suporta conjuntos

de caracteres internacionais, codificação de caracteres multibyte, Unicode e sua

ordenação por localização, sensibilidade a caixa (maiúsculas e minúsculas) e

formatação. PostgreSQL é altamente escalável, tanto na quantidade enorme de

dados que pode gerenciar, quanto no número de usuários concorrentes que pode

acomodar. Existem sistemas ativos com o PostgreSQL em ambiente de produção

que gerenciam mais de 4TB de dados [5].

O código fonte do PostgreSQL está disponível sob a licença de fonte aberta

mais liberal: a licença BSD.

4.2.3. MySQL

Segundo SANTOS (2005) MySQL é um banco de dados relacional,

desenvolvido para plataformas Linux–like, OS/2, Windows. Sendo um software de

livre distribuição para plataformas não-Windows que o utilizam em um servidor Web.

Ainda segundo SANTOS (2005) o MySQL é um servidor multiusuário,

multitarefa, compatível com o padrão SQL, linguagem essa amplamente utilizada

para manipulação de dados em RDBMS (Banco de dados Relacionais), sendo

considerada um ferramenta de manipulação de base de dados de tamanho

moderado. A principais características que destacam MySQL são: sua velocidade

Page 28: Sistema de Service Desk

28

proporcionada pela sua implementação leve que não inclui na totalidade o suporte

as instruções SQL; sua natureza de distribuição gratuita; facilidade de integração

com servidor Web e linguagens de programação de desenvolvimento de sites

dinâmico.

4.3. RUP (Rational Unified Process)

Para KRUCHTEN (2003), o Rational Unified Process (também chamado de

processo RUP) é um processo de engenharia de software. Ele oferece uma

abordagem baseada em disciplinas para atribuir tarefas e responsabilidades dentro

de uma organização de desenvolvimento. Sua meta é garantir a produção de

software de alta qualidade que atenda às necessidades dos usuários dentro de um

cronograma e de um orçamento previsíveis. Amadureceu durante os anos, e reflete

a experiência coletiva das muitas pessoas e companhias que hoje compões a rica

herança da Rational Software. O RUP incorpora mais material nas áreas de

engenharia de dados, modelagem de negócio, gerenciamento de projeto e

gerenciamento de configuração, o último como resultado de uma fusão com Pure-

Atria.

KRUCHTEN (2003) ainda afirma que o RUP fornece uma abordagem

disciplinada para assumir tarefas e responsabilidades dentro de uma organização de

desenvolvimento. Seu objetivo é assegurar a produção de software de alta qualidade

que satisfaça as necessidades de seus usuários finais dentro de prazo e orçamento

previsíveis. Pode ser adaptada e estendida para compor as necessidades de uma

organização que o esteja adotando.

4.3.1. Desenvolvimento Iterativo

Um projeto que usa o desenvolvimento iterativo tem um ciclo de vida que

consiste em várias iterações. Uma iteração incorpora um conjunto quase seqüencial

de atividades em modelagem de negócios, requisitos, análise e design,

implementação, teste e implantação, em várias proporções, dependendo do local em

que ela está localizada no ciclo de desenvolvimento. As iterações nas fases de

Page 29: Sistema de Service Desk

29

iniciação e de elaboração se concentram nas atividades de gerenciamento,

requisitos e design. As iterações na fase de construção se concentram no design, na

implementação e no teste. E as iterações na fase de transição e concentram no teste

e na implantação. O gerenciamento das iterações deve ser do tipo timebox, isto é, a

programação de uma iteração deve ser considerada fixa e o escopo do conteúdo da

iteração gerenciado ativamente para atender a essa programação [6].

4.3.2. Fases do RUP

KRUTCHEN (2003) explica que a partir de uma perspectiva de

gerenciamento, o ciclo de vida de software do Rational Unified Process (RUP) é

dividido em quatro fases seqüenciais, cada uma concluída por um marco principal,

ou seja, cada fase é basicamente um intervalo de tempo entre dois marcos

principais.

Logo abaixo, é exibido o gráfico de baleias, onde é mostrado verticalmente

as disciplinas do desenvolvimento de software. Nas colunas, são mostradas as fases

e o esforço em cada uma delas.

Figura 2 - Gráfico de Baleia

Page 30: Sistema de Service Desk

30

4.3.2.1. Concepção

Para KRUCHTEN (2003) na fase de concepção, o foco está em entender os

requisitos globais e determinar a extensão do esforço de desenvolvimento. Para

projetos que visam melhorias em um sistema existente, a fase de iniciação é mais

rápida, mas ainda se concentra em assegurar que o projeto seja compensatório e

que seja possível fazê-lo.

Dentre as atividades da fase de concepção, devemos formular a extensão

do projeto, que quer dizer, captar o contexto e os requisitos mais importantes e

restrições de forma que possa derivar critérios de aceitação para o produto final.

Outra atividade é planejar e preparar um caso de uso de negócio e avaliar

alternativas para gerenciamento de risco, fornecendo pessoal, plano de projeto e

intercâmbio entre custo, prazo e rentabilidade. E por fim, KRUCHTEN (2003) explica

que se deve sintetizar uma arquitetura candidata, avaliar intercâmbios em projeto e

avaliar decisões de fazer/comprar/reutilizar, de forma que custo, prazo e recursos

possam ser calculados.

4.3.2.2. Elaboração

A meta da fase de elaboração é criar a baseline para a arquitetura do

sistema, desenvolver o plano de projeto e eliminar os elementos de alto risco do

projeto, a fim de fornecer uma base estável para o esforço da fase de construção.

Na fase de elaboração, um protótipo executável de arquitetura é construído em uma

ou mais iterações dependendo da extensão, tamanho, risco e novidade do projeto

programação [6].

Na fase de elaboração, um protótipo executável de arquitetura é construído

em uma ou mais iterações, dependendo da extensão, tamanho risco e novidade do

projeto. No mínimo, este esforço deveria endereçar os casos de uso críticos

identificados na fase de concepção, que tipicamente expõe os riscos técnicos

principais do projeto.

Page 31: Sistema de Service Desk

31

Embora um protótipo evolutivo de um componente de qualidade de produção

sempre seja a meta, isto não exclui o desenvolvimento de um ou mais protótipos de

propaganda para mitigar um determinado risco ou explorar alguns intercâmbios entre

projeto e requisitos. Nem é regra um estudo de viabilidade ou demonstrações a

investidores, clientes e usuários finais.

Conforme KRUCHTEN (2003) os objetivos primários da fase de elaboração

são: definir, validar e delinear a arquitetura tão rápida quanto possível de ser

realizada; delinear a visão; delinear um plano de alta-fidelidade para a fase de

construção; demonstrar que a arquitetura de linha de base suportará esta visão, a

um custo razoável num tempo razoável.

4.3.2.3. Construção

KRUCHTEN (2003) explica que durante a fase de construção, todos os

componentes restantes e características da aplicação são desenvolvidos e

integrados ao produto, e todas as características são completamente testadas. A

fase de construção é, de certo modo, um processo industrial no qual é colocada

ênfase em gerenciar recursos e controlar operações para aperfeiçoar custos, prazos

e qualidade. Muitos projetos são grandes o suficiente para que sejam gerados

incrementos de construção paralelos. Estas atividades paralelas podem apressar

significativamente a disponibilidade de lançamentos de desenvolvimentos; eles

também podem aumentar a complexidade de gerenciamento de recurso e

sincronização de fluxo. Os objetivos primários da fase de construção incluem:

minimizar custos de desenvolvimento e aperfeiçoando recursos; Alcançar a

qualidade adequada tão rápida quanto possível de ser realizada.

4.3.2.4. Transição

O foco da Fase de Transição é assegurar que o software esteja disponível

para seus usuários finais. A Fase de Transição pode atravessar várias iterações e

Page 32: Sistema de Service Desk

32

inclui testar o produto em preparação para release e ajustes pequenos com base no

feedback do usuário. Nesse momento do ciclo de vida, o feedback do usuário deve

priorizar o ajuste fino do produto, a configuração, a instalação e os problemas de

usabilidade; todos os problemas estruturais mais graves devem ter sido trabalhado

muito antes no ciclo de vida do projeto. No fim do ciclo de vida da Fase de

Transição, os objetivos devem ter sido atendidos e o projeto deve estar em uma

posição para fechamento. Em alguns casos, o fim do ciclo de vida atual pode

coincidir com o início de outro ciclo de vida no mesmo produto, conduzindo à nova

geração ou versão do produto. Para outros projetos, o fim da Transição pode

coincidir com uma liberação total dos artefatos a terceiros que poderão ser

responsáveis pela operação, manutenção e melhorias no sistema liberado [6].

Essa Fase de Transição pode ser muito fácil ou muito complexa,

dependendo do tipo de produto. Um novo release de um produto de mesa existente

pode ser muito simples, ao passo que a substituição do sistema de controle do

tráfego aéreo de um país pode ser excessivamente complexa.

4.4. UML (Unified Model Language)

Conforme BOOCH, RUMBAUGH e JACOBSON (2005) os esforços para

criação da UML se iniciaram oficialmente em outubro de 1994, quando Rumbaugh

se juntou a Booch na Rational. O foco inicial do projeto era a unificação dos métodos

Booch e OMT(Object Modeling Technique). O esboço da versão 0.8 do Método

Unificado (como então era chamado) foi lançado em lançado em outubro de 1995.

Na mesma época Jacobson se associou à Rational e o escopo do projeto da UML foi

expandido com a finalidade de incorporar o OOSE (Object-Oriented Software

Engineering). Por vários anos, a manutenção da UML foi assumida pela RTF

(Revision Task Force) do OMG (Object Management Group), que produziu as

versões 1.3, 1.4 e 1.5. De 2000 a 2003, um novo e maior grupo de parceiros

produziu e atualizou a especificação da UML, versão 2.0. A versão foi revista por um

FTF (Finalization Task Force) coordenada por Bran Selic, da empresa IBM, e a

versão oficial da UML 2.0 foi adotada pelo OMG no início de 2005.

Page 33: Sistema de Service Desk

33

BOOCH, RUMBAUGH e JACOBSON (2005) explicam que a UML é uma

linguagem-padrão para a elaboração da estrutura de projetos de software. Ela

poderá ser empregada para a visualização, a especificação, a construção e a

documentação de artefatos que façam uso de sistemas complexos de software. A

UML é adequada para a modelagem de sistemas, cuja abrangência poderá incluir

sistemas de informação coorporativos a serem distribuídos a aplicações em Web e

até sistemas complexos embutidos de tempo real. Segundo Furlan (1998), a UML é

a linguagem padrão para especificar, visualizar, documentar e construir artefatos de

um sistema e pode ser utilizada com todos os processos ao longo do ciclo de

desenvolvimento e através de diferentes tecnologias de implementação.

4.4.1. Orientação a Objetos

Segundo MATOS (2003), a proposta da orientação à objetos é permitir que

os programadores organizem os programas da mesma forma que nossas mentes

enxergam os problemas: não como um conjunto de espaços de memória, mas como

um conjunto de coisas que fazem parte do problema. O interessante neste ponto de

vista é que o programador não será mais obrigado a abstrair do problema variáveis e

suas respectivas organizações, mas imaginar o problema como um grande conjunto

de objetos. Dessa forma é necessário haver uma modificação na maneira como

enxergamos os programas. Não é permitido neste paradigma, orientar a solução dos

problemas de acordo com as funções identificadas no problema, mas de acordo com

o que existe no escopo do problema: objetos.

FURLAN (1998), afirma que um objeto é uma ocorrência específica

(instância) de uma classe e é similar a uma entidade no modelo relacional somente

até o ponto onde representa uma coleção de dados relacionados com um tema em

comum. Furlan, explica ainda que a tecnologia de objetos oferece modularidade de

seus elementos podendo-se tornar um subconjunto existente e integrá-lo de uma

maneira diferente em outra parte do sistema. Objetos permitem ser combinados ou

utilizados separadamente, pois, em tese, apresentam baixa dependência externa e

Page 34: Sistema de Service Desk

34

alta coesão interna de seus componentes, o que permite promover substituições

sem afetar interconexões ou interferir com a operação dos demais objetos.

4.4.1.1. Objetos

Segundo FURLAN (1998) do ponto de vista de abstração, os objetos tentam

não separar o que até então vinha sendo separado: dados e funções. Um objeto é

uma entidade concreta, apesar de ser uma concepção abstrata. Trata-se de um

agrupamento de características e ações desta entidade. Essas características são

agrupadas de forma que possamos identificar outros objetos parecidos. Por outro

lado, suas ações ajudam também a classificar outras entidades como objetos

semelhantes a ele.

PENDER (2004) define objeto como a representação de uma entidade

específica no mundo real. Diz também que, pode ser uma entidade física ou

intangível, com os propósitos de promover o entendimento do mundo real e suportar

uma base prática para uma implementação computacional.

4.4.1.2. Classes

Segundo PAGE-JONES (2000), uma classe é uma estrutura a partir do qual

são criados objetos. Cada objeto tem a mesma estrutura e comportamento da classe

na qual ele teve origem.

SANTOS (2003) define que classes são estruturas orientadas a objeto para

conter, para um determinado modelo, os dados que devem ser representados e as

operações que devem ser efetuadas com estes dados. Classes são escritas com os

recursos e regras para implementação dos modelos, mas em muitos casos as

classes são somente moldes ou formas que representam os modelos abstratamente.

Um objeto ou uma instância é uma materialização da classe, e assim pode ser

usado para representar e executar operações. Para que dados ou instâncias

possam ser manipulados, é necessária a criação de referências a estes objetos, que

são basicamente variáveis do tipo de classe.

Page 35: Sistema de Service Desk

35

Conforme SANTOS (2003), os dados contidos em uma classe são

conhecidos como campos ou atributos daquela classe. Cada campo deve ter um

nome e ser de um tipo. Valores contidos dentro de uma classe são chamados de

variáveis, sendo que campos representam dados encapsulados em uma classe, e

variáveis representam valores auxiliares necessários ao funcionamento dos métodos

na classe. As operações contidas em uma classe são chamadas de métodos dessa

classe. Métodos são geralmente chamados ou executados explicitamente a partir de

outros trechos de código na classe que o contém ou a partir de outras classes.

4.4.1.3. Herança

Segundo Furlan (1998), herança é o mecanismo de reutilização de atributos

e operações definidos em classes gerais por classes mais específicas, podendo ser

usada para expressar tanto generalização como associação. Pode-se organizar tipos

similares de classes de objetos em categorias hierárquicas, onde é permitida à

classe de menor nível, que é uma especialização ou extensão de outra classe,

compartilhar atributos e operações de classes superiores na hierarquia.

SANTOS (2003) diz que o mecanismo de reaproveitamento por herança

permite a reutilização de classes já existentes com instâncias de novas classes. As

classes originais ficam assim contidas nas classes novas.

É a partir da herança que surge o conceito de classes abstratas, as quais

são idealizadas para serem moldes de eventuais subclasses, as quais irão adicionar

sua estrutura e comportamento, geralmente sobrepondo operações. Permite

especificar atributos e operações comuns a várias classes uma única vez com a

possibilidade de modificar-los à luz das necessidades das classes herdeiras.

4.4.1.4. Polimorfismo

Segundo PAGE-JONES (2000), o termo polimorfismo é originário do grego e

significa "muitas formas" (poli = muitas, morphos = formas). A palavra polimorfismo

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36

origina-se de duas palavras gregas que significam respectivamente, muitas e forma.

Algo que é polifórmico, portanto, apresenta a propriedade de assumir muitas formas.

PAGE-JONES (2000) explica ainda que polimorfismo é a habilidade pela qual uma

única operação ou nome de atributo pode ser definido em mais de uma classe e

assumir implementações diferentes em cada uma dessas classes.

Para PENDER (2004), polimorfismo é a capacidade de escolher

dinamicamente o método para uma operação durante a execução, dependendo do

tipo de objeto que responde à solicitação. Pender complementa dizendo que

polimorfismo significa muitas maneiras de realizar a mesma coisa.

Para SANTOS (2003), o mecanismo de herança permite a criação de

classes a partir de outras já existentes com relações é-um-tipo-de, de forma que, a

partir de uma classe genérica, classes mais especializadas possam ser criadas.

Polimorfismo permite a manipulação de instâncias de classes que herdam de uma

mesma classe ancestral de forma unificada.

4.4.1.5. Coesão

Segundo PENDER (2004), coesão é uma medida de como as partes de um

objeto dão suporte à mesma finalidade. A coesão mede dois fatores: como a

finalidade do objeto é bem definida e se cada parte do objeto contribui diretamente

para cumprir sua finalidade. Alta coesão significa que um objeto possui uma

finalidade bem definida e tudo no objeto contribui diretamente para essa finalidade.

Baixa coesão significa ou que a finalidade do objeto é ambígua ou que nem todas as

partes do objeto contribuem diretamente para a finalidade do objeto, ou ambos.

4.4.2. Diagramas

FURLAN (1998) afirma que usando a UML, é possível construir modelos a

partir de blocos de construção básicos, como classes, interfaces, componentes, nós,

dependências, generalizações e associações. Diagramas são meios para

visualização desses blocos de construção. Um diagrama é uma apresentação

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37

gráfica de um conjunto de elementos, geralmente representados como um gráfico

conectado de vértices (itens) e arcos (relacionamentos).

De acordo com Furlan, modelar um sistema complexo é uma tarefa

extensiva sendo necessária a descrição de vários aspectos diferentes incluindo o

funcional, não funcional e organizacional. Cada visão é descrita em um número de

diagramas que contém informação enfatizando um aspecto particular do sistema.

4.4.2.1. Diagramas de Classes

Segundo BOOCH, RUMBAUGH e JACOBSON (2005), um diagrama de

classes mostra um conjunto classes, interfaces e colaborações e seus

relacionamentos. São os diagramas mais encontrados em sistemas de modelagem

orientados a objetos. Esses diagramas são utilizados para ilustrar a visão estática do

projeto de um sistema. Um diagrama de classes é apenas um tipo especial de

diagrama e compartilha as mesmas propriedades de todos os outros diagramas –

um nome e um conteúdo gráfico que são uma projeção em um modelo.

4.4.2.2. Diagramas de Colaboração

Conforme PAGE-JONES (2000), no diagrama de colaboração da UML, os

objetos que interagem por meio de mensagens aparecem como caixas padrões da

UML, com cada uma delas portando o nome de um objeto. Cada objeto é

identificado com o nome que os outros objetos utilizam para enviar-lhe uma

mensagem, uma vez que os objetos não têm realmente os seus próprios nomes. Em

outras palavras, um objeto destinatário adota o nome da variável no objeto

remetente que detém o identificador do objeto destinatário.

4.4.2.3. Diagramas de Objetos

Segundo GUEDES 2007, um diagrama de objetos mostra um conjunto de

objetos e seus relacionamentos. Esses diagramas são utilizados para ilustrar as

estruturas de dados, registros estáticos de instâncias dos itens encontrados nos

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38

diagramas de classes. Os diagramas de objetos fazem a modelagem de instâncias

de itens contidos em diagramas de classes. A modelagem de estruturas dos objetos

envolve um retrato dos objetos de um sistema em um determinado momento.

Para FURLAN (1998) diagrama de colaboração é descendente direto do

diagrama de objeto, do gráfico de interação de objeto e várias outras fontes. Uma

colaboração é uma visão de um conjunto de elementos de modelagem relacionados

para um propósito particular em apoio a interações. Assim, um diagrama de

colaboração mostra ma interação organizada em torno de objetos e seus vínculos

formando uma base de padrões.

4.4.2.4. Diagramas de Componentes

Segundo FURLAN (1998) um diagrama de componente é um gráfico de

componentes conectados por relacionamentos de dependência de onde também

podem ser associados componentes a outros por retenção física que representa

relacionamentos de composição. Exibe as organizações e dependências entre

componentes com o propósito de modelar a visão de implementação dos módulos

de software executáveis com identidade e interface bem-definida de um sistema e

seus relacionamentos. Para cada elemento lógico no modelo, geralmente existe um

padrão que mapeia um artefato de implementação.

Furlan ainda afirma que um componente representa uma unidade de código

de software (fonte, binário ou executável) e pode ser usado para expor o compilador

e dependências de run-time, incluindo sua localização em nós. É desenhado como

um retângulo maior e derivado do método de Booch para representar um módulo.

4.4.2.5. Diagramas de Caso de Uso

Este é o diagrama mais geral e informal da UML, sendo utilizado

principalmente para auxiliar no levantamento e análise dos requisitos, em que são

determinadas as necessidades do usuário, e na compreensão do sistema como um

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39

todo, embora venha a ser consultado durante todo o processo de modelagem e sirva

de base para todos os outros diagramas (GUEDES, 2007).

Conforme BOOCH, RUMBAUGH e JACOBSON (2005) os diagramas de

caso de uso são importantes para visualizar, especificar e documentar o

comportamento de um elemento. Esses diagramas fazem com que sistemas,

subsistemas e classes fiquem acessíveis e compreensíveis, por apresentarem uma

visão externa sobre como esses elementos podem ser utilizados no contexto.

Mostram um conjunto de casos de uso e atores e seus relacionamentos. Diagrama

de caso de uso é faz com que sistemas, subsistemas e classes fiquem acessíveis e

compreensíveis, por apresentarem uma visão externa sobre como esses elementos

podem ser utilizados no contexto.

4.4.2.6. Diagramas de Seqüência

Diagrama de seqüência é um diagrama de interação que dá ênfase à

ordenação temporal de mensagens. Um diagrama de seqüência mostra um conjunto

de papéis e as mensagens enviadas e recebidas pelas instâncias que representam

os papéis. O Diagrama de Seqüência preocupa-se com a ordem temporal em que as

mensagens são trocadas entre os objetos envolvidos em um determinado processo.

Em geral, baseia-se em um Caso de Uso definido pelo diagrama de mesmo nome e

apóia-se no Diagrama de Classes para determinar os objetos das classes envolvidas

em um processo, bem como os métodos disparados entre os mesmos. (GUEDES,

2007).

4.4.2.7. Diagramas de Atividade

Segundo FURLAN (1998) um diagrama de atividades mostra o fluxo de uma

atividade para outra em um sistema. Uma atividade mostra um conjunto de

atividades, o fluxo seqüencial ou ramificado de uma atividade para outra e os objetos

que realizam ou sofrem ações. Os diagramas de atividades são utilizados para fazer

a modelagem da função de um sistema e dão ênfase ao fluxo de controle na

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40

execução de um comportamento com o propósito de estudar os fluxos dirigidos por

processamento interno, descrevendo as atividades desempenhadas em uma

operação.

4.4.2.8. Diagramas de Interação

BOOCH, RUMBAUGH e JACOBSON (2005) afirmam que os diagramas de

interação são utilizados para fazer a modelagem dos aspectos dinâmicos do

sistema. Na maior parte, isso envolve a modelagem de instâncias concretas ou

prototípicas de classes, interfaces, componentes e nós, juntamente com as

mensagens que são trocadas entre eles, tudo isso no contexto de aparecer sozinhos

para visualizar, especificar, construir e documentar a dinâmica de uma determinada

sociedade de objetos ou podem ser utilizados para fazer a modelagem de um

determinado fluxo de controle de um caso de uso.

Um diagrama de interação mostra uma interação formada por um conjunto

de objetos e seus relacionamentos, incluindo as mensagens que poderão ser

trocadas entre eles.

4.4.2.9. Diagramas de Implantação

Segundo FURLAN (1998), a UML fornece o diagrama de implantação para

mostrar a organização do hardware e a ligação do software aos dispositivos físicos.

Um diagrama de implantação denota vários dispositivos de hardware e interfaces

físicas determinados por seu estereótipo, como processador, impressora, memória,

disco e assim por diante.

FURLAN (1998) ainda afirma que a UML fornece notações avançadas e

semânticas quando uma modelagem mais complexa é requerida, ainda que algumas

dessas notações sejam destinadas a cobrir casos particulares e outras a estender a

UML de um modo controlado para apoiar modelagem do sistema global. Diagrama

de implantação expõe a configuração de elementos de run-time e componentes de

software, processos e objetos que neles se mantêm. Trata-se de um gráfico de nós

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41

conectados por associações de comunicação. Os nós podem conter instâncias de

componentes que, por sua vez, podem conter classes, bibliotecas ou executáveis.

4.4.2.10. Diagramas de Gráfico de Estados

Segundo BOOCH, RUMBAUGH e JACOBSON (2005) um diagrama de

gráfico de estados mostra máquina de estados, dando ênfase ao fluxo de controle

de um estado para outro. Uma máquina de estados é um comportamento que

especifica as seqüências de estados pelos quais um objeto passa durante seu

tempo de vida em resposta a eventos, juntamente com suas respostas a esses

eventos. Um estado é uma condição ou situação na vida de um objeto durante a

qual ele satisfaz a alguma condição, realiza alguma atividade ou aguarda algum

evento. Um evento é uma especificação de uma ocorrência de um estímulo capaz de

ativar uma transição de estado.

BOOCH, RUMBAUGH e JACOBSON (2005) explicam ainda que uma

transição é um relacionamento entre dois estados, indicando que um objeto no

primeiro estado realizará certas ações e entrará no segundo estado quando um

evento especificado ocorrer e as condições especificadas estão satisfeitas. Uma

atividade é uma execução não-atômica em andamento em uma máquina de

estados. Uma ação é uma computação atômica executável que resulta em uma

alteração do estado do modelo ou no retorno de um valor.

4.5. Information Technology Infrastructure Library - ITIL

Segundo MAGALHÃES e PINHEIRO (2007) a ITIL é composta por um

conjunto das melhores práticas para a definição dos processos necessários ao

funcionamento de uma área de TI. Descreve a base para a organização dos

processos da área de TI, visando à sua orientação para o Gerenciamento de

Serviços de TI. As diversas práticas reunidas descrevem os objetivos, atividades

gerais, pré-requisitos necessários e resultados esperados dos vários processos, os

quais podem ser incorporados dentro das áreas de TI.

Page 42: Sistema de Service Desk

42

Para FRY (2003) é importante entender que os processos do ITIL não irão

tornar uma infra-estrutura “pobre” de TI em uma infra-estrutura “rica” de TI da noite

para o dia. Seus benefícios podem ser significantes, porém adaptar-se às melhores

práticas e processos não é tão fácil. Isto leva tempo, planejamento e principalmente

comprometimento.

Conforme MAGALHAES e PINHEIRO (2007) a ITIL não define os processos

a serem implantados na área de TI, não é uma metodologia para implementar

processos de Gestão de Serviços de TI – é um framework flexível que permite

adaptar-se para ir ao encontro das necessidades específicas, demonstra as

melhores práticas que podem ser utilizadas para esta definição. Tais práticas, por

sua vez, podem ser adotadas do modo que melhor puder atender às necessidades

de cada organização.

A seguir, serão descritos os processos da ITIL que serão utilizados nesse

trabalho.

4.5.1. Central de Serviços (Service Desk)

MAGALHÃES e PINHEIRO (2007) afirmam que a Central de Serviços,

também conhecida como Service Desk, é uma função e não um processo, essencial

para a implementação do Gerenciamento dos Serviços de TI. A Central de Serviços

atua como Ponto Único de Contato entre os usuários e os clientes dos serviços de TI

e os diversos processos relacionados com o Gerenciamento dos Serviços de TI.

Suas principais atividades são: o atendimento às chamadas, não importando o meio

de comunicação utilizado pelos usuários e clientes dos serviços de TI, e aos eventos

recebidos da equipe de supervisão da infra-estrutura de TI, visando a sua correta

classificação, além do encaminhamento para o processo de gerenciamento

adequado.

Destaca-se, ainda, como objetivo, garantir o encerramento do maior número

de incidentes e consultas dentro do seu nível de atendimento no processo de

Page 43: Sistema de Service Desk

43

Gerenciamento de Incidente, evitando a sobrecarga das demais equipes que atuam

no processo.

4.5.2. Gerenciamento de Incidentes

MAGALHÃES e PINHEIRO (2007) dizem que um incidente é qualquer

evento que não faz parte do funcionamento-padrão de um serviço de TI e que

causa, ou pode causar uma interrupção do serviço ou uma redução do seu nível de

desempenho. Na maioria das vezes, um incidente reportado refere-se à interrupção

do serviço de TI.

Ainda segundo MAGALHÃES e PINHEIRO (2007), o processo de

gerenciamento de incidente tem por objetivo assegurar que, depois da ocorrência de

um incidente, o serviço de TI afetado tenha restaurada a sua condição original de

funcionamento o mais breve possível, minimizando os impactos decorrentes do

efeito sobre o nível de serviço ou, até mesmo, da indisponibilidade total. A central de

serviços é a área responsável pelo atendimento dos usuários e registro dos

incidentes, passando a zelar por eles durante todo o seu ciclo de vida,

independentemente da área em que estejam sendo atendidos.

4.5.3. Gerenciamento de Problema

Segundo MAGALHÃES e PINHEIRO (2007), incidentes que se repetem

indefinidamente e para os quais não se fornece nenhuma solução definitiva, faz com

que os clientes da área de TI percam a confiança na capacidade da equipe de

suporte aos serviços de TI, deteriorando a imagem desta área perante a

organização. Tal fato, também atinge o moral dos integrantes da equipe de suporte

aos serviços de TI que se vêem reiteradamente tendo que resolver os mesmos

incidentes, onerando a sua capacidade de resolver novos acidentes e aumentar sua

contribuição para a organização. Todos os registros de problemas devem ser

relacionados a todos os registros de incidentes associados para ajudar o

gerenciamento de problema a determinar o impacto que tais problemas relacionados

Page 44: Sistema de Service Desk

44

a incidentes têm sobre o negócio. O principal objetivo do processo de

Gerenciamento de Problema é minimizar o impacto adverso no negócio dos

incidentes e problemas decorrentes de erros conhecidos relacionados com a infra-

estrutura de TI, prevenindo a repetição de incidentes relacionados com estes erros

conhecidos.

4.5.4. Gerenciamento de Nível de Serviço

Segundo MAGALHÃES e PINHEIRO (2007), o gerenciamento de nível de

serviço é a metodologia disciplinada e os procedimentos proativos utilizados para

garantir que níveis adequados de serviços serão entregues para todos os usuários

de TI de acordo com as prioridades do negócio e a um custo aceitável, acordado

com o cliente. A missão da equipe de gerenciamento de nível de serviço é manter e

gradualmente melhorar a qualidade dos serviços de TI, executando um ciclo

constante de acordar, monitorar, informar os êxitos dos serviços de TI e incitar ações

para erradicar um serviço de TI de baixo desempenho na relação custo/benefício ou

que não tenha mais importância para negócio, promovendo uma melhor relação

entre a área de TI e a organização.

4.6. ISO/IEC 20.000

MAGALHÃES e PINHEIRO (2007) afirmam que a ISO (International

Organization for Standardization) e IEC (International Electrotechnical Commission)

fazem parte do sistema especializado para padronização mundial. Entidades

nacionais que são membros da ISO ou IEC participam do desenvolvimento de

Padrões Internacionais através de comitês técnicos estabelecidos pela respectiva

organização para lidar com campos específicos de atividade técnica. A norma

ISO/IEC 20.000 foi desenvolvida para responder às necessidades de uma audiência

global e fornecer um entendimento comum do Gerenciamento de Serviços de TI em

todo o mundo. Esta norma está baseada na BS 15.000, que é uma norma britânica e

foi o primeiro padrão mundial orientado especificamente para o Gerenciamento de

Serviços de TI. A ISO/IEC 20.000 está dividida em duas partes: a ISO/IEC 20.000-

1:2005 e a ISO/IEC 20.000-2:2005.

Page 45: Sistema de Service Desk

45

Segundo MAGALHÃES e PINHEIRO (2007), dois dos maiores desafios

enfrentados pelas áreas de TI em relação ao gerenciamento dos serviços de TI são:

conseguir a atenção e o compromisso por parte da alta direção da organização e

garantir a aceitação e a adoção de um processo de Gerenciamento de Mudança por

toda a organização. Estas resistências são consideravelmente reduzidas nas

organizações registradas como certificadas ISO e que pretendem utilizar a norma

ISO/IEC 20.000 como um passo à frente para obterem uma certificação específica

no Gerenciamento de Serviços de TI. Neste tipo de cenário, a existência de um ciclo

de melhoria contínua envolve todos os stakeholders da organização. Ao mesmo

tempo, melhora a transparência, contribuindo para o aprimoramento do sistema de

gerenciamento da qualidade das operações da organização.

Ainda segundo MAGALHÃES e PINHEIRO (2007), a ISO/IEC 20.000-1:2005

é um documento de 16 páginas, publicado pela ISO, contém as especificações para

o Gerenciamento de Serviços de TI. Fornece os requisitos do gerenciamento de

serviços de TI na organização. Os índices da ISO/IEC 20.000-1:2005 são: Escopo;

Termos e Definições; Requisitos para um Sistema de Gerenciamento; Planejamento

e Implementação do Gerenciamento de Serviço; Planejamento e Implementação de

Serviços Novos ou Alterados; Processos de Entrega de Serviços; Processos de

Relacionamento; Processos de Resolução; Processos de Controle; Processo de

Gerenciamento de Liberação. A ISO/IEC 20.000-2:2005 é um documento de 34

páginas que apresenta o código de prática para o Gerenciamento de Serviços de TI.

Fornece orientação para os auditores internos e assistências aos prestadores de

serviços que planejam melhorias no serviço ou que querem preparar-se para

auditorias em relação à norma ISO/IEC 20.000-1:2005. Os índices da ISO/IEC

20.000-2:2005 são: Escopo; Termos e Definições; O sistema de gerenciamento;

Planejamento e Implementação do gerenciamento de Serviços; Processos de

Entrega de Serviços; Processos de Relacionamento; Processos de Resolução;

Processos de Controle; Processos de Gerenciamento de Liberação.

Page 46: Sistema de Service Desk

46

5. Proposta do Novo Sistema

Um sistema que interaja principalmente com o processo de gerenciamento

de incidente, executando, inclusive, parte das atividades deste processo, pelo

atendimento às chamadas originadas de erros percebidos pelos usuários na

interação com os serviços de TI. Prover uma interface para outras atividades

relacionadas com as demais necessidades dos usuários do sistema como

requisições de mudança, contratos de manutenção e solicitações de serviços.

Minimizar o impacto adverso no negócio dos incidentes e problemas

decorrentes de erros conhecidos relacionados com os serviços prestados pela

equipe de TI.

5.1. Descrição do Sistema Proposto

Desenvolver um sistema voltado para o gerenciamento de serviços de TI

prestado pela empresa Dave Systems (Empresa Fictícia) tendo o gerenciamento de

incidentes como o principal foco, de forma que torne a central de serviços à área

responsável pelo atendimento dos usuários e registro dos incidentes, passando a

zelar durante todo o ciclo de vida do incidente.

O sistema permitirá o cadastro de solicitações através de um canal de

comunicação. A comunicação poderá ser via e-mail, telefone ou qualquer outro meio

definido entre o provedor do serviço e o cliente. O analista de suporte fará o

cadastro das demandas e/ou à verificação para solução de um incidente. O analista

de incidente terá o controle das demandas enquanto a mesma estiver sendo

implementada e será responsável pelo feedback ao Analista de Suporte.

De posse de todo o serviço catalogado no sistema, os diretores facilmente

geram indicadores para tomada de decisão e/ou métricas para acompanhamento da

estratégia do negócio.

Page 47: Sistema de Service Desk

47

5.2. Resultados Esperados

Com a utilização do SISDESK, espera-se que haja um maior controle sobre

os incidentes e solicitações de mudanças cadastradas pelos clientes gerando,

assim, um incremento da velocidade de atendimento e a melhoria do índice de

satisfação dos clientes dos serviços de TI. Espera-se também, a melhora no

gerenciamento da informação para tomada de decisão relativa aos serviços

prestados aos clientes de TI.

5.3. Restrições do Sistema Proposto

A priori, o sistema terá o seu funcionamento apenas para a intranet da Dave

Systems. O sistema obriga ao usuário possuir login e senha e um tipo de perfil

associado a sua conta para que seja definido o nível de acesso ao sistema proposto.

Serão utilizados dados fictícios para alimentação da base de dados do

projeto, dessa forma, os dados reais da Dave Systems (Empresa Fictícia) serão

preservados.

Neste momento as matérias da ITIL que serão utilizadas para o

desenvolvimento do sistema são: gerenciamento de incidente, gerenciamento de

problema, gerenciamento de mudança e gerenciamento de nível de serviço.

5.4. Resultados Esperados

A relação custo x benefício de um sistema é questionada por vários fatores.

Redução com ligações telefônicas e identificação de erros visando à diminuição do

tempo da solução de um problema resulta em atenuar custos trazendo benefícios

lucrativos a empresa.

O sistema oferece vários benefícios como soluções mais rápidas, ambiente

único acessado por todos para cadastrar problemas e consultar soluções, assim

como identificar através de estatísticas as áreas mais problemáticas onde

Page 48: Sistema de Service Desk

48

necessitam de acompanhamento específico, sendo assim, diminuindo custos através

de tempo de produção.

Relatórios são emitidos periodicamente indicando a relação de problemas e

soluções para medir problemas e identificar erros relacionados em cada área para

direcionar decisões.

5.5. Áreas Afetadas Pelo Novo Sistema

Na empresa Dave Systems (Empresa Fictícia) as áreas que inicialmente

serão afetadas pelo novo sistema serão a gerência de suporte, gerência de projetos,

coordenação de análise, coordenação de desenvolvimento e diretores de TI.

5.6. Banco de Dados

A empresa para qual está sendo desenvolvido o SISDEK, utiliza o Oracle

como banco de dados. Partindo deste princípio, o banco de dados Oracle Express

10 g será utilizado para implementação do sistema evitando dessa forma, conflitos

no momento da implantação do software.

Page 49: Sistema de Service Desk

49

6. Documentação de Análise

Logo abaixo estão descritos os atores do sistema, identificando suas

funções dentro do mesmo. Está relaciona a lista de caso de uso que será

implementada no sistema, assim como é demonstrado o diagrama de casos de uso

e suas devidas especificações detalhadas. Neste tópico também é demonstrado

modelo de entidade e relacionamento, o diagrama de classes e a especificação das

tabelas do banco de dados.

6.1. Visão Macro dos Atores

O SISDESK possuirá os seguintes atores em seu sistema: Analista de

Suporte, Analista de Incidente, Técnico e Administrador.

6.2. Identificação dos Atores

O ator Analista de Suporte é responsável por criar um registro de incidente

com as informações disponíveis sobre o mesmo. Consiste em receber o registro de

incidente, seja ele por telefone, fax ou email, e criar o registro no gerenciamento de

incidente.

O ator Analista de Incidente é responsável por fornecer rapidamente uma

boa análise de um incidente e/ou uma solução para ela, a fim de restabelecer o

serviço perturbado o mais rápido possível. Esse papel será desenvolvido pelo

Analista de Sistema.

O Ator Gerente de Incidentes é responsável pela qualidade e a integridade

do processo de gerenciamento de incidente. Esta pessoa é a interface com outros

gerentes de processos.

O ator Técnico é responsável pela implementação de uma solução tanto

para um serviço interrompido quanto para uma solicitação de mudança. Esse papel

Page 50: Sistema de Service Desk

50

poderá ser realizado por Desenvolvedores, Administradores de Dados, Analista de

Banco de Dados ou Web Designers.

O ator Administrador é responsável pelo cadastro e exclusão de usuários no

sistema. Tem acesso a todos os módulos do sistema. Esta pessoa define, no perfil

de cada usuário, os módulos e as funcionalidades permitidas ao perfil agregado ao

usuário do sistema.

6.3. Lista dos Casos de Uso

Exposto abaixo a tabela com a lista de casos de uso do sistema.

Tabela 2 - Lista de Caso de Uso

Código Casos de Uso

UC01 Efetuar Login

UC02 Manter Usuário

UC03 Manter Incidente

UC04 Manter Mudança

UC05 Manter Problema

Page 51: Sistema de Service Desk

51

6.4. Diagrama de Caso de Uso

Exposto abaixo o diagrama de caso de uso do sistema.

uc Primary Use Cases

ServiceDesk

Usuario

Manter Incidente

Manter Problema

Manter Mudança

Manter Usuário

Admin

Efetuar Login

Figura 3 - Diagrama de Casos de Usos

Page 52: Sistema de Service Desk

52

6.5. Descrição Detalhada dos Casos de Uso

Abaixo é mostrada a especificação de caso de uso das funcionalidades do

sistema proposto.

UC01 – Efetuar Login

Tabela 3 - UC01 Efetuar Login

Nome UC01- Efetuar Login

Objetivo Efetuar Login.

Atores Administrador;

Usuários Cadastrados.

Dados Consumidos Login e senha.

Dados Produzidos Acesso ao sistema.

Prioridade Alta.

Pré-condições Possuir cadastro no sistema.

Pós-condições N/A

Fluxo Principal

Efetuar login.

Ator Sistema

Informar login e senha. Valida as informações do usuário e senha.

Se os dados estiverem OK, o sistema carrega a

página inicial. Se os dados estiverem incorretos, a aplicação retorna uma mensagem de erro.

Receber mensagem

Se a mensagem foi de erro, reinicie o processo do

fluxo principal.

Se a mensagem foi de sucesso, encerre o Fluxo

Fluxo Alternativo 1

N/A

Page 53: Sistema de Service Desk

53

UC03 – Manter Usuário

Tabela 4 – UC2 Manter Usuário

Nome UC03- Manter Usuário

Objetivo Cadastrar usuário no sistema.

Atores Administrador;

Usuários Cadastrados.

Dados Consumidos Nome, função, email e técnico.

Dados Produzidos Usuários Cadastrados.

Prioridade Alta.

Pré-condições Possuir cadastro no sistema;

Estar logado no sistema.

Pós-condições N/A

Fluxo Principal – Cadastrar Usuário

Ator Sistema

Acessar a página de cadastro de usuário. O sistema carrega a pagina para cadastrar um

novo usuário.

Preencher as informações relativas ao cadastro de usuário e clica no botão gravar.

O sistema valida as informações da tela. Se os

dados estiverem OK, armazená-los na tabela SD_TECNICO e enviar mensagem de operação realizada com sucesso. Se os dados não estiverem OK, enviar mensagem de erro.

Receber mensagem.

Se a mensagem foi de erro, reinicie o processo do

fluxo principal.

Se a mensagem foi de sucesso, encerre o Fluxo.

Fluxo Alternativo 1 – Consultar Usuário

Ator Sistema

Acessar a página de consulta de usuário. O sistema lista todos os usuários cadastrados.

Selecionar o registro. O sistema carrega na tela os dados do registro selecionado.

Fluxo Alternativo 2 – Alterar Usuário

Ator Sistema

Acessar a página de usuário. O sistema lista todos os usuários cadastrados.

Selecionar o item a ser modificado. O sistema carrega para a tela as informações referentes ao usuário selecionado.

Alterar as informações e clica no botão Gravar. O sistema valida as informações da tela. Se os

dados estiverem OK, armazená-los na tabela SD_TECNICO e enviar mensagem de operação

Page 54: Sistema de Service Desk

54

realizada com sucesso. Se os dados não estiverem OK, enviar mensagem de erro.

Receber mensagem.

Se a mensagem foi de erro, reinicie o processo do

fluxo alternativo 2.

Se a mensagem foi de sucesso, encerre o Fluxo

Fluxo Alternativo 3 – Excluir Usuário

Ator Sistema

Acessar a página de usuário. O sistema lista todos os usuários cadastrados.

Selecionar o item a ser excluído. O sistema carrega para a tela as informações referentes ao usuário selecionado.

Clicar no botão excluir. O sistema exclui os dados da base de dados e

envia mensagem de operação realizada com

sucesso.

Receber mensagem.

UC04 – Manter Incidente

Tabela 5 - UC03 Manter Incidente

Nome UC04- Manter Incidente

Objetivo Cadastrar Novo incidente no Sistema.

Atores Administrador;

Usuários Cadastrados.

Dados Consumidos Responsável, solicitante, impacto, nível, urgência, categoria, assunto,

descrição, data de abertura, data de conclusão.

Dados Produzidos Incidente cadastrado.

Prioridade Alta.

Pré-condições Possuir cadastro no sistema;

Estar logado no sistema.

Pós-condições Não se Aplica.

Fluxo Principal – Cadastrar Incidente

Ator Sistema

Acessar a página de cadastro de

Incidente do sistema.

O sistema carrega a pagina principal de incidente.

Preencher as informações relativas ao incidente e

clica no botão gravar.

O sistema valida as informações da tela. Se os

dados estiverem OK, armazená-los na tabela SD_INCIDENTE e enviar mensagem de operação.

Se os dados não estiverem OK, enviar mensagem

Page 55: Sistema de Service Desk

55

de erro.

Receber mensagem.

Se a mensagem foi de erro, reinicie o processo do

fluxo principal.

Se a mensagem foi de sucesso, encerre o Fluxo

Fluxo Alternativo 1 – Consultar Incidente

Ator Sistema

Acessar a página de incidente. O sistema lista todos os incidentes cadastrados.

Selecionar o registro. O sistema carrega na tela o registro selecionado.

Fluxo Alternativo 2 – Alterar Incidente

Ator Sistema

Acessar a página de incidente. O sistema lista todos os incidentes cadastrados.

Selecionar o item a ser modificado. O sistema carrega para a tela as informações referentes ao incidente selecionado.

Alterar as informações e clica no botão gravar. O sistema valida as informações da tela. Se os

dados estiverem OK, armazená-los na tabela SD_INCIDENTE e enviar mensagem de operação realizada com sucesso. Se os dados não estiverem OK, enviar mensagem de erro.

Receber mensagem.

Se a mensagem foi de erro, reinicie o processo do

fluxo alternativo 2.

Se a mensagem foi de sucesso, encerre o Fluxo

Fluxo Alternativo 3 – Excluir Incidente

Ator Sistema

Acessar a página de incidentes. O sistema lista todos os incidentes cadastrados.

Selecionar o item a ser excluído. O sistema carrega para a tela o incidente

selecionado.

Excluir o incidente e clica no botão Gravar. O sistema exclui os dados da base de dados e

envia mensagem de operação realizada com

sucesso.

Receber mensagem.

Page 56: Sistema de Service Desk

56

UC05 – Manter Mudança

Tabela 6 – UC04 Manter Mudança

Nome UC05- Manter Mudança

Objetivo Cadastrar Nova Mudança no Sistema.

Atores Administrador;

Usuários Cadastrados.

Dados Consumidos Responsável, impacto, solicitante, urgência, categoria, descrição, assunto,

Data de abertura, previsão de conclusão, data de inicio previsto, data início

Atendimento, impacto.

Dados Produzidos Mudança cadastrada.

Prioridade Média.

Pré-condições Possuir cadastro no sistema;

Estar logado no sistema.

Pós-condições Não se Aplica.

Fluxo Principal – Cadastrar Mudança

Ator Sistema

Acessar a página de cadastro de Mudança do

sistema.

O sistema carrega a pagina principal de mudança.

Preencher as informações relativas às mudanças e clica no botão gravar

O sistema valida as informações da tela. Se os

dados estiverem OK, armazená-los na tabela SD_MUDANCA e enviar mensagem de operação realizada com sucesso. Se os dados não estiverem OK, enviar mensagem de erro.

Receber mensagem.

Se a mensagem foi de erro, reinicie o processo do

fluxo principal.

Se a mensagem foi de sucesso, encerre o Fluxo

Fluxo Alternativo 1 – Consultar Mudança

Ator Sistema

Acessar a página de mudança. O sistema lista todas as mudanças cadastradas.

Selecionar o registro. O sistema carrega na tela o registro selecionado.

Fluxo Alternativo 2 – Alterar Mudança

Alterar Mudança

Ator Sistema

Acessar a página de mudança. O sistema lista todas as mudanças cadastradas.

Selecionar a mudança a ser modificada. O sistema carrega para a tela as informações referentes à mudança selecionada.

Alterar as informações e clica no botão gravar. O sistema valida as informações da tela. Se os

dados estiverem OK, armazená-los na tabela SD_MUDANCA e enviar mensagem de operação

Page 57: Sistema de Service Desk

57

realizada com sucesso. Se os dados não estiverem OK, enviar mensagem de erro.

Receber mensagem.

Se a mensagem foi de erro, reinicie o processo do

fluxo alternativo 2.

Se a mensagem foi de sucesso, encerre o Fluxo

Fluxo Alternativo 3 – Excluir Mudança

Ator Sistema

Acessar a página de mudança. O sistema lista todas as mudanças cadastradas.

Selecionar a mudança à ser excluída. O sistema carrega para a tela o registro

selecionado.

Excluir a mudança e clica no botão gravar. O sistema exclui os dados da base de dados e

envia mensagem de operação realizada com

sucesso.

Receber mensagem.

UC06 – Manter Problema

.

Tabela 7 - UC05 Manter Problema

Nome UC06- Manter Problema

Objetivo Cadastrar Problema.

Atores Administrador;

Usuários Cadastrados.

Dados Consumidos Responsável, impacto, solicitante, urgência, categoria, descrição, assunto,

Data de abertura, previsão de conclusão, data de inicio previsto, data início

Atendimento, impacto.

Dados Produzidos Problema cadastrado.

Prioridade Alta.

Pré-condições Possuir cadastro no sistema;

Usuário estar logado no sistema.

Pós-condições Não se aplica.

Fluxo Principal – Cadastrar Problema

Ator Sistema

Acessar a página de cadastro de Problema. O sistema carrega a pagina de cadastro do

problema.

Preencher as informações relativas ao problema e

clicar no botão gravar.

O sistema valida as informações da tela. Se os

dados estiverem OK, armazená-los na tabela SD_PROBLEMA e enviar mensagem de operação realizada com sucesso. Se os dados não estiverem OK, enviar mensagem de erro.

Page 58: Sistema de Service Desk

58

Receber mensagem.

Se a mensagem foi de erro, reinicie o processo do

fluxo principal.

Se a mensagem foi de sucesso, encerre o Fluxo

Fluxo Alternativo 1 – Consultar Problema

Consulta de Problema.

Ator Sistema

Acessar a página de problema. O sistema lista todos os problemas cadastrados.

Selecionar o registro. O sistema carrega na tela o registro selecionado.

Fluxo Alternativo 2 – Alterar Problema

Ator Sistema

Acessar a página de problema. O sistema lista todos os problemas cadastrados.

Selecionar o problema a ser modificado. O sistema carrega para a tela as informações referentes ao problema selecionado.

Alterar as informações e clica no botão gravar. O sistema valida as informações da tela. Se os

dados estiverem OK, armazená-los na tabela SD_PROBLEMA e enviar mensagem de operação realizada com sucesso. Se os dados não estiverem OK, enviar mensagem

de erro.

Receber mensagem.

Se a mensagem foi de erro, reinicie o processo do

fluxo alternativo 2.

Se a mensagem foi de sucesso, encerre o Fluxo

Fluxo Alternativo 3 – Excluir Problema

Ator Sistema

O usuário acessa a página de problema. O sistema lista todos os problemas cadastrados.

O usuário seleciona o problema a ser modificado. O sistema carrega para a tela o problema

selecionado.

Excluir o problema e clica no botão excluir. O sistema exclui os dados da base de dados e

envia mensagem de operação realizada com

sucesso.

Receber mensagem.

Page 59: Sistema de Service Desk

59

6.6. Diagrama de Classes

Existem três tipos de perspectivas oferecidas no desenvolvimento de um

diagrama de classe: Perspectiva conceitual, que representa os conceitos do domínio

em estudo. Essa é uma perspectiva voltada para o cliente; Perspectiva de

especificação, que foca nas principais interfaces e métodos da arquitetura e não

como na forma que eles serão implementados. Essa perspectiva é voltada para

pessoas que não necessitam do detalhamento do desenvolvimento; Perspectiva de

implementação, que aborda a forma como será o sistema será implementado. Essa

é uma perspectiva voltada para a equipe de desenvolvimento.

Na implementação do trabalho proposto, será utilizada a perspectiva de

especificação. Na figura abaixo é mostrado o diagrama de classe do sistema.

class System

SOLICITACAO

+ alterar(Objeto) : void {query}

+ consultar(Objeto) : void {query}

+ excluir(Objeto) : void {query}

+ gravar(Objeto) : void {query}

INCIDENTE

+ getters() : Incidente {query}

+ setters() : void {query}

MUDANCA

+ getters() : EstadoMudanca {query}

+ setters() : void {query}

PROBLEMA

+ getters() : EstadoProblema {query}

+ setters() : void {query}

TECNICO

+ getters() : Tecnico {query}

+ setters() : void {query}

FUNCAO

+ getters() : void

Figura 4 - Diagrama de Classe

Page 60: Sistema de Service Desk

60

6.7. Modelo de Entidade e Relacionamento

Abaixo é mostrado o modelo de entidade e relacionamento utilizado no

desenvolvimento do sistema.

Figura 5 - Modelo de Entidade e Relacionamento

Page 61: Sistema de Service Desk

61

6.8. Especificação das Tabelas

6.8.1. Tabela SD_ANEXOINCIDENTE

Esta tabela é utilizada para armazenar os anexos do incidente.

Tabela 8 - SD_ANEXOINCIDENTE

ATRIBUTOS TIPO DO DADO CHAVE PRIMÁRIA CHAVE ESTRANGEIRA DESCRIÇÃO

ID_ANEXOINCIDENTE Long Sim Identificador

ID_INCIDENTE Long Sim Identificador da tabela SD_INCIDENTE.

NM_NOME varchar(500)

Campo utilizado para

especificar o nome com

o qual deseja identificar

cada anexo do

incidente.

DS_DESCRICAO varchar(2000)

Campo utilizado para armazenar a descrição do anexo de forma que ajude a compreender detalhes do anexo.

ANEXO_BLOB BLOB Campo utilizado para armazenar o anexo.

6.8.2. Tabela SD_ANEXOMUDANCA

Tabela utilizada para separar os anexos referentes à mudança.

Tabela 9 - SD_ANEXOMUDANCA

ATRIBUTOS TIPO DO DADO CHAVE PRIMÁRIA CHAVE ESTRANGEIRA DESCRIÇÃO

ID_ANEXOMUDANCA Long Sim Identificador

ID_MUDANCA Long Sim Identificador da tabela SD_MUDANCA

DS_DESCRICAO varchar(50) Campo utilizado para descrição do anexo

NM_NOME varchar(500) Campo utilizado para armazenar o nome do anexo

NM_TIPO Varchar(50) Campo utilizado para armazenar o tipo do anexo. Tipo de anexo: CADASTRO - Anexo do tipo principal. IMPACTO - Anexo do impacto ROLLOUT - Anexo do ROLL_OUT BACKOUT - Anexo do BACK_OUT REVISAO - Anexo da REVISAO

ANEXO_BLOB BLOB Campo utilizado para armazenar o anexo.

Page 62: Sistema de Service Desk

62

6.8.3. Tabela SD_ESTADOMUDANCA

Tabela utilizada para armazenar os estados da mudança.

Tabela 10 - SD_ESTADOMUDANCA

ATRIBUTOS TIPO DO DADO CHAVE

PRIMÁRIA CHAVE ESTRANGEIRA DESCRIÇÃO

ID_ESTADOMUDANCA Long Sim Identificador

NM_NOME Varchar (500) Armazena o nome único com o qual deseja identificar cada estado de mudança.

NM_TEMPORIZADOR Varchar (50) Armazena o tempo gasto na implementação da mudança

DS_DESCRICAO Varchar(2000) Armazena a descrição do estado da mudança de forma que ajude a compreender cada estado.

6.8.4. Tabela SD_FUNCAO

Tabela utilizada para armazenar a função do técnico dentro do sistema.

Tabela 11 - SD_FUNCÃO

ATRIBUTOS TIPO DO DADO CHAVE

PRIMÁRIA CHAVE ESTRANGEIRA DESCRIÇÃO

ID_FUNCAO Long Sim Identificador

NM_NOME Varchar (500) Armazena o nome único com o qual deseja identificar cada função de um técnico. Ex: Analista, Desenvolvedor, DBA, entre outras funções.

DS_DESCRICAO Varchar(2000) Armazena a descrição de cada função de forma que ajude a compreender cada função

Page 63: Sistema de Service Desk

63

6.8.5. TABELA SD_IMPACTO

ATRIBUTOS TIPO DO DADO CHAVE

PRIMÁRIA CHAVE ESTRANGEIRA DESCRIÇÃO

ID_IMPACTO Long Sim Identificador

NM_NOME Varchar (500) Armazena o nome único com o qual deseja identificar cada impacto de uma solicitação. Ex: Afeta o setor financeiro; Afeta o setor de almoxarifado.

DS_DESCRICAO Varchar(2000) Armazena a descrição de cada impacto de forma que ajude a compreender cada impacto.

6.8.6. Tabela SD_INCIDENTE

Tabela utilizada para armazenar incidentes.

Tabela 12 - SD_INCIDENTE

ATRIBUTOS TIPO DO DADO CHAVE

PRIMÁRIA CHAVE ESTRANGEIRA DESCRIÇÃO

ID_INCIDENTE Long Sim Identificador

ID_RESPONSAVEL Long Sim Identificador da tabela SD_RESPONSAVEL

DS_SOLICITANTE Long Identificador da tabela SD_SOLICITANTE

ID_IMPACTO Long Sim Identificador da tabela SD_IMPACTO

ID_MODO Long Sim Identificador da tabela SD_MODO

ID_NIVEL Long Sim Identificador da tabela SD_NIVEL

ID_URGENCIA Long Sim Identificador da tabela SD_URGENCIA

ID_CATEGORIA Long Sim Identificador da tabela SD_CATEGORIA

NM_ASSUNTO Varchar(500) Armazena o assunto relacionado ao incidente cadastrado

DS_RESOLUCAO Varchar(800) Descrição da solução do incidente

DS_DESCRICAO Varchar(2000) Armazena a descrição do incidente

DT_ABERTURA Date Armazena a data de abertura do incidente

DT_PREVCONCLUSAO Date Armazena a data de previsão de resolução do incidente

DT_INICIOPREVISTA Date Armazena a data prevista para o início da resolução do incidente

DT_INICIOATENDIMENTO Date Armazena a data real do início do atendimento

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64

6.8.7. Tabela SD_MATRIZPRIORIDADE

Tabela utilizada para armazenar a prioridade com base no impacto e urgência.

Tabela 13 - SD_ MATRIZPRIORIDADE

ATRIBUTOS TIPO DO DADO CHAVE PRIMÁRIA CHAVE ESTRANGEIRA DESCRIÇÃO

ID_IMPACTO Long Sim Identificador da tabela SD_IMPACTO

ID_PRIORIDADE Long Sim Identificador da tabela SD_PRIORIDADE

ID_URGENCIA Long Sim Identificador da tabela SD_URGENCIA

6.8.8. Tabela SD_MUDANCA

Tabela utilizada para armazenar as solicitações de mudanças.

Tabela 14 - SD_MUDANCA

ATRIBUTOS TIPO DO DADO CHAVE

PRIMÁRIA CHAVE

ESTRANGEIRA DESCRIÇÃO

ID_MUDANCA Long Sim Identificador

ID_MODO Long Sim Identificador da tabela SD_MODO

ID_RESPONSAVEL Long Sim Identificador da tabela SD_TECNICO

ID_NIVELMUDANCA Long Sim Identificador da tabela SD_NIVELMUDANCA.

ID_IMPACTO Long Sim Identificador da tabela SD_IMPACTO

ID_SOLICITANTE Long Sim Identificador da tabela SD_SOLICITANTE

ID_URGENCIA Long Sim Identificador da tabela SD_SOLICITANTE

ID_CATEGORIA Long Sim Identificador da tabela SD_CATEGORIA

NM_DESCRICAO Varchar(50) Armazena a descrição da mudança

NM_ASSUNTO Varchar(2000) Armazena o assunto da mudança

DT_ABERTURA Date Armazena a data de abertura da mudança

DT_PREVISAOCONCLUSAO Date Armazena a data de abertura da mudança

DT_INICIOPREVISTA Date Armazena a data de previsão de início do atendimento da mudança

DT_INICIOATENDIMENTO Date Armazena a data real de início do atendimento.

NM_RESOLUCAO Varchar(500) Descreve a resolução da mudança

NM_IMPACTO Varchar(4000) Descreve o impacto que a mudança poderá causar

NM_PLANOROLLOUT Varchar(4000) Plano que definirá qual estratégia utilizada para atender

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65

a mudança NM_PLANOBACKOUT Varchar(4000) Plano que definirá

qual estratégia utilizada para solucionar um problema ocorrido com a implementação da mudança

NM_LISTAVERIFICACAO Varchar(4000) Lista utilizada para verificar o atendimento das tarefas

NM_REVISAO Varchar(4000) Revisar a mudança realizada

6.8.9. Tabela SD_MUDANCAESTADO

Tabela utilizada para armazenar a associação entre as entre as tabelas

SD_MUDANCA e SD_ESTADOMUDANCA.

Tabela 15 - SD_MUDANCAESTADO

ATRIBUTOS TIPO DO DADO CHAVE

PRIMÁRIA CHAVE ESTRANGEIRA DESCRIÇÃO

ID_MUDANCAESTADO Long Sim Identificador.

ID_ESTADOMUDANCA Long Sim Identificador da tabela SD_ESTADOMUDANCA

ID_MUDANCA Long Sim Identificador da tabela SD_MUDANCA

6.8.10. Tabela SD_NIVELMUDANCA

Tabela utilizada para armazenar a classificação dos níveis de mudança.

Tabela 16 - SD_NIVELMUDANCA

ATRIBUTOS TIPO DO DADO CHAVE PRIMÁRIA CHAVE ESTRANGEIRA DESCRIÇÃO

ID_NIVELMUDANCA Long Sim Identificador

NM_NOME Varchar(500) Campo utilizado para especificar o nome único com o qual deseja identificar cada nível de mudança.

DS_DESCRICAO Varchar(2000) Campo utilizado para

descrever o nível de

mudança.

6.8.11. Tabela SD_PRIORIDADE

Tabela utilizada para armazenar a importância atribuída a um pedido.

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66

Tabela 17 - SD_PRIORIDADE

ATRIBUTOS TIPO DO DADO CHAVE PRIMÁRIA CHAVE ESTRANGEIRA DESCRIÇÃO

ID_PRIORIDADE Long Sim Identificador

NM_NOME Varchar(500) É onde deve especificar o nome único com o qual deseja identificar cada prioridade

NM_COR Varchar(50) Define a cor da prioridade

DS_DESCRICAO Varchar(2000) Ajuda a compreender a prioridade

6.8.12. Tabela SD_TECNICO

Tabela utilizada para armazenar os técnicos que estarão envolvidos no

processo de desenvolvimento de software. Nesta tabela conterá também a

equipe de suporte que fará o primeiro contato com cliente.

Tabela 18 - SD_TECNICO

ATRIBUTOS TIPO DO DADO CHAVE

PRIMÁRIA CHAVE ESTRANGEIRA DESCRIÇÃO

ID_TECNICO Long Sim Identificador

ID_FUNCAO Long Sim Identificador da tabela SD_FUNCAO

NM_LOGIN Varchar(50) Login utilizado para

conectar na aplicação.

NM_SENHA Varchar(50) Campo utilizado para armazenar a senha do técnico

NM_CUSTOPORMNUTO Number(8,2) Campo utilizado para armazenar custo da tarefa realizada pelo técnico

NM_EMAIL Varchar(50) Campo utilizado para armazenar o email do técnico.

NM_NOME Varchar(100) Campo utilizado para armazenar o nome

Page 67: Sistema de Service Desk

67

6.8.13. Tabela SD_URGENCIA

Tabela utilizada para armazenar a velocidade necessária para resolução de um

incidente.

Tabela 19 - SD_URGENCIA

ATRIBUTOS TIPO DO DADO CHAVE

PRIMÁRIA CHAVE ESTRANGEIRA DESCRIÇÃO

ID_URGENCIA Long Sim Identificador

NM_NOME Varchar(50) É onde deve especificar o nome único com o qual deseja identificar cada urgência

DS_DESCRICAO Varchar(2000) Ajuda a compreender a urgência

6.9. Árvore do Sistema

Segue abaixo uma representação gráfica da estrutura do sistema proposto.

A árvore foi criada como modelo de mapa mental, pois, facilita a visualização,

memorização e compreensão da estrutura do sistema.

Figura 6 - Árvore do Sistema

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68

6.10. Especificações Físicas

Logo abaixo serão mostradas as telas do sistema proposto, o Help on-line e

a segurança física e lógica com as suas devidas normas.

6.10.1. Layout das Principais Telas da Aplicação

A seguir, serão mostradas o protótipo das principais telas do sistema

proposto. As telas de edição usarão as mesmas de cadastro, portanto serão

mostradas apenas as telas de cadastro.

Abaixo é mostrada a tela utilizada para efetuar o login no sistema.

Figura 7 - Tela de Login

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69

Em seguida, é mostrada a tela para cadastro de uma nova solicitação. O

usuário determinará se a solicitação é uma Incidente ou um Problema.

Figura 8 - Nova Solicitação

Ao clicar em „Adicionar Solução‟ a tela abaixo é apresenta para a descrição

da solução da solicitação.

Figura 9 - Adicionar Solução

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70

Abaixo é apresentada a tela de cadastro de problema:

Figura 10 - Cadastro de Problema

O protótipo abaixo retrata a tela de cadastro do usuário.

Figura 11 - Cadastro de Usuário

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71

6.11. Help on-line

O Help on-line é um mecanismo de ajuda e suporte ao usuário para utilizar e

operar o sistema. O mesmo disponibiliza um tópico de ajuda para a navegação e

utilização do software. A opção „Ajuda‟ se encontra na parte superior das telas do

sistema com o formato do sinal de interrogação indicando a ferramenta de ajuda.

6.12. Segurança Física e Lógica

Para que a segurança de um sistema obtenha êxito em seu funcionamento é

necessário que seus dados, assim como seus servidores e outros equipamentos

sejam protegidos. Segurança física é impedir o acesso não autorizado a

equipamentos e segurança lógica é impedir o acesso das informações de um

sistema. Todos que fazem uso das informações do sistema proposto devem ter

acesso conforme definição de cada perfil do usuário. Vários fatores deverão ser

analisados na segurança física e lógica, a fim de se obter uma proteção máxima do

sistema e de seus equipamentos.

6.12.1. Norma de Segurança Física

As normas de segurança física têm como objetivo zelar e guardar o servidor

de aplicação e servidor de banco de dados, onde deverá ser mantido de forma

isolada de outros recursos de informática, como também deverá ser protegido de

incêndios, desabamentos, relâmpagos, acesso indevido de pessoas, furto e outros

fatores que possam causar danos ao mesmo. Dessa forma, a Dave Systems possui

um setor chamado COINF (Coordenadoria de Infraestrutura), que implementa todas

as normas citadas acima.

6.12.2. Norma de Segurança Lógica

Segurança lógica é a forma como o sistema deverá ser protegido no nível de

sistema operacional. Deverão existir normas de políticas de segurança para definir o

acesso das informações no sistema. Todo usuário deve ter uma identificação única,

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72

pessoal e intransferível, qualificando-o, inequivocamente, como responsável por

qualquer atividade desenvolvida sob esta identificação.

O sistema proposto define tipos de perfis conforme cada tipo de atuação

dentro da empresa. Permite a correta identificação de um usuário para lhe conferir

acesso de acordo com seu perfil. Possibilitam especificar as ações permitidas e

níveis de privilégio diferenciados para cada usuário através do estabelecimento de

políticas de uso.

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73

7. Plano de Implantação

A finalidade do Plano de Implantação é garantir que o sistema alcance seus

usuários com sucesso. O Plano de Implantação fornece uma agenda detalhada de

eventos, pessoas responsáveis e dependências de evento necessárias para garantir

a mudança bem-sucedida para o novo sistema. A implantação deve minimizar o

impacto da mudança na equipe do cliente, no sistema de produção e na rotina geral

dos negócios (RUP, 2010).

O servidor de aplicação para o ambiente de produção definido, de forma que

haja as mínimas condições de funcionamento do sistema é possuir uma maquina

com o processador Intel Core 2 Duo, 4 gigabyte de memória, Apache Tomcat 6 ou

uma versão superior, Java 5 ou uma versão superior.

Para o banco de dados, a configuração mínima é conter um computador que

possua um processador Intel Core 2 Duo, 8 gigabyte de memória, Sistema

Operacional – Windows e Oracle 10g XE.

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8. Conclusão

Muitas instituições possuem demandas internas de serviços que precisam ser

registradas, analisadas e executadas, para que dessa forma tenham um ponto único

de controle dos serviços prestados. Partindo desse princípio foi desenvolvido um

projeto de gerenciamento de serviços voltado exclusivamente para o

desenvolvimento de software, que será implantado na empresa Dave Systems

(Empresa Fictícia).

O trabalho desenvolvido visa centralizar os serviços internos prestados, a

geração de relatórios gerenciais, a substituição do atual sistema devido a sua

inconsistência de dados e a utilização do mesmo para a implantação da ISO/IEC

20000.

Como resultado obteve-se um sistema capaz de atender e gerenciar os

incidentes abordando todas as demandas, classificando e ordenando-os conforme o

tipo de incidente possibilitando a centralização na tomada de decisão, assim como o

seu gerenciamento.

Atualmente o sistema dá ênfase a implementação as disciplinas de

Gerenciamento de Incidente, Gerenciamento de Problema e Gerenciamento de

Mudança e o desenvolvimento de um Service Desk. Como trabalhos futuros, serão

implementados as disciplinas de Gerenciamento de Configuração, Gerenciamento

de Nível de Serviço e Gerenciamento de Liberação ficando a cargo da equipe de

desenvolvimento da empresa Dave Systems (Empresa Fictícia).

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75

9. Referencias Bibliográficas

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Page 76: Sistema de Service Desk

76

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