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SISTEMA DE SOM AUTOMOTIVO

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SUMRIO

1 ELETRICIDADE BSICA Teoria atmica da matria; Tipos de materiais Eletricidade; Grandezas eltricas Lei de ohm; Tipos de circuitos; Magnetismo; Eletromagnetismo; Efeito trmico da corrente eltrica; 2 SISTEMA DE CARGA E PARTIDA Objetivo Componentes do sistema; Dimencionamento do sistema de carga; Teste de componentes 3 SOM AUTOMOTIVO O som; Ouvido humano; Potencia sonora; Antenas Sintonizadores Cd-players Amplificadores (boosters e Mosfet)

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1 ELETRICIDADE BSICA TEORIA ATMICA DA MATRIA MATRIA qualquer coisa que possui massa, ocupa espao . A matria aquilo que existe, aquilo que forma as coisas e que pode ser observado como tal; sempre constituda de partculas elementares com massa no-nula (como os tomos, e em escala menor, os prtons, neutrons e eltrons). A matria pode ser encontrada nos seguintes estados: Estado SLIDO, que quando as partculas elementares se encontram fortemente ligadas, e o corpo possui tanto forma quanto volume definidos; Estado LIQUIDO, no qual as partculas elementares esto unidas mais fracamente do que no estado slido, e no qual o corpo possui apenas volume definido; Estado GASOSO, no qual as partculas elementares encontram-se fracamente ligadas, no tendo o corpo nem forma nem volume definidos. Exemplos: Agu, gelo,vapor de gua, madeira, ferro borracha etc.

CORPO uma parte limitada da matria que possui um formato definido. Exemplos:

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TOMO At algumas dcadas atrs considerava-se que o tomo era a menor poro em que se poderia dividir a matria, posteriormente descobriu-se que o tomo era subdividido em partculas menores, e atualmente j se sabe que estas tambm so formadas por outras partculas.

TIPOS DE MATERIAIS (ISOLANTES E CONDUTORES) MATERIAIS ISOLANTES: So considerados isolantes, os materiais compostos de tomos que apresentam dificuldade de doar ou receber eltrons de outros tomos. Exemplos: Plstico, madeira seca, porcelana,vidro e outros.

MATERIAIS CONDUTORES: So considerados condutores, os materiais compostos de tomos que apresentam facilidade de doar ou receber eltrons de outros tomos. Exemplos: Metais (cobre, alumnio, ouro e outros)

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ELETRICIDADE um fenmeno fsico originado por cargas eltricas estticas ou em movimento (eltrons) e por sua interao. Quando uma carga se encontra em repouso, produz foras sobre outras situadas sua volta. Se a carga se desloca, produz tambm foras magnticas. H dois tipos de cargas eltricas, chamadas positivas e negativas. As cargas de nome igual se repelem e as de nome distinto se atraem.

HISTRICO A seguir colocamos em ordem cronolgica alguns fatos de grande importncia no desenvolvimento de teorias e conceitos sobre eletricidade. 600 a. C. Tales de Mileto Observao de um pedao de mbar atrai pequenos fragmentos de palha, quando previamente atritado. 1600 William Gilbert Outras substncias alm do mbar so capazes de adquirir propriedades eltricas. Estudos sobre ims e interpretao do magnetismo terrestre. 1672 Otto von Guericke Inveno da primeira mquina eletrosttica. 1729 Stephen Gray Os metais tem a propriedade de transferir a eletricidade de um corpo a outro. Primeira caracterizao de condutores e isolantes. Experincias sobre induo eltrica. 1831 Michael Faraday Lei da induo eletromagntica entre circuitos. 1832 Joseph Henry Fenmenos da auto-induo. 1834 Heinrich Friedrich Lenz Sentido da fora eletromotriz induzida. 1834 Michael Faraday Leis da eletrlise: evidncia de que ons transportam a mesma quantidade de eletricidade proporcional a sua valncia qumica.

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1909 Robert Milikan Medida da carga do eltron. Quantizao 1763 Robert Symmer Teoria dos Dois Fluidos: o corpo neutro tem quantidade normal de fluido eltrico. Quando esfregado uma parte do seu fluido transferida de um corpo para outro ficando um com excesso (carga positiva) e outro com falta (carga negativa). Fato importante: lei da conservao da carga. 1785 Charles A. Coulomb Experincias quantitativas sobre interao entre cargas eltricas, com auxlio da balana de toro. Eletricidade Maur cio R.L. 1800 Alessandro Volta Inveno da Pilha. 1820 Hans Christian Oersted Efeito Magntico da Corrente Eltrica. 1825 Andre Marie Ampere Lei que governa a interao entre os ims e correntes eltricas. 1827 George Simon Ohm Conceito de resistncia eltrica de um fio. Dependncia entre diferena de potencial e corrente. 1864 James Clerk Maxwell Teoria do Eletromagnetismo. Previso da existncia de ondas eletromagnticas. Natureza da luz. 1887 Heinrich Hertz Produo de ondas eletromagnticas em laboratrios. 1897 Joseph John Thomson Descoberta do eltron.

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GRANDEZAS ELTRICAS Grandezas eltricas, so aquelas que so suscetvel de ser medida. Tenso: Corrente: Freqncia: Potencia: Resistncia: TENSO (E ou U) a diferencia de potencial eltrico entre dois plos de uma fonte energizada, tambm conhecida como voltagem. Sua unidade de medida o Volt (V) e o aparelho de medio o voltmetro.

CORRENTE ELTRICA ( I ) o fluxo de eltrons de um tomo para o outro em um condutor energizado. Sua unidade de medida o Ampr (A) e o aparelho de medio o ampermetro.

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TIPOS DE CORRENTE ELTRICA Alternada (AC): aquela que varia com o tempo, geralmente de forma senoidal, repetindo 60 ciclos /s ou 60 Hz (motores, geradores, transformadores, retificadores, instalaes eltricas industriais e prediais e tambm na sada de udio de aparelhos domsticos ou automotivos, s que neste caso a frequncia pode variar entre 10Hz e 40 KHz. Exemplos de formas de ondas AC:

Corrente contnua (CC ou, em ingls, DC - direct current): Tambm chamada de amperagem, e o fluxo constante e ordenado de eltrons sempre em uma direo. Esse tipo de corrente gerado por baterias de automveis ou de motos (6, 12 ou 24V), pequenas baterias (geralmente 9V), pilhas (1,2V e 1,5V), geradores, fontes de alimentao que retificam a corrente alternada para produzir corrente contnua. Este tipo de circuito possui um polo negativo e outro positivo.

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FREQNCIA (F) uma grandeza associada a movimentos de caracterstica que indica o nmero de revolues (ciclos, voltas, oscilaes, etc) por unidade de tempo. Frmula: Freqncia = 1 ciclo (Hz) / tempo (s)

Sua unidade de medida o Hertz (Hz) e seu aparelho de medio o frequencmetro.

POTENCIA (P) Potncia a grandeza que determina a quantidade de energia concedida por uma fonte a cada unidade de tempo. Frmula: P = I E Sua unidade de medida o Watts (W) e seu aparelho de medio o watmetro.

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RESISTNCIA ELTRICA (R) a capacidade de um condutor qualquer em se opor passagem de corrente eltrica pelo, quando existe uma tenso aplicada em suas extremidades . Sua unidade de medida o Ohm () e o aparelho de medio o Ohmmetro.

Obs. Quando a bobina de auto falante percorrido por uma corrente alternada (AC), o mesmo oferecer IMPEDNCIA . A impedncia a soma dos efeitos de resistncia mais reatncia, ou seja, impedncia a oposio total que a (I) sofre ao circular num circuito. Tambm medida em Ohm ().

FATORES QUE INFLUENCIAM A RESISTNCIA Os valores de resistncia e condutncia variam de acordo com 4 fatores: Natureza do material: cada material tem um tipo de constituio atmica diferente, os materiais condutores possuem grande nmero de eltrons e por no sofrerem grande atrao do ncleo do tomo, podem ter esses eltrons facilmente retirados de suas rbitas, os isolantes tem seus eltrons presos aos tomos por uma fora de atrao muito maior do que os condutores, j os materiais resistores so aqueles que tem fora de atrao maior que nos condutores e menor que nos isolantes. Comprimento do condutor: quanto maior o comprimento do material, maior ser a sua resistncia, isso quando comparamos tamanhos de materiais de mesma natureza. Seco transversal: aumentando a seco transversal de um condutor, estar se diminuindo a resistncia, quando comparamos materiais de mesma natureza e tamanho. Temperatura dos materiais: ao aumentar a temperatura estaremos aumentando a resistncia do material

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LEI DE OHM No comeo do sculo XIX, Georg Simon Ohm (1787-1854) mostrou experimentalmente que a corrente eltrica ( I ), em condutor, diretamente proporcional a diferena de potencial (E) aplicada. Esta constante de proporcionalidade a resistncia R do material. Ento de acordo com os experimentos de Ohm, temos que;

Para facilitar os clculos relacionados a lei de Ohm, segue abaixo as frmulas que podem ser aplicadas para descobrimos as seguintes grandezas: E,I,P e R.

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TIPOS DE CIRCUITOS LIGAO EM SRIE Consiste na colocao de dois ou mais alto-falantes ligados um aps o outro, entre os bornes de uma fonte. Para se calcular a impedncia resultante (Z total), a cada altofalante ligado, a impedncia se soma. Exemplo: Para um amplificador de 4Ohms, podemos ligar em srie dois alto-falantes de 2 o que resultar em uma impedncia total de 4 .

LIGAO EM PARALELO Consiste na colocao de dois ou mais alto-falantes ligados cada um diretamente aos bornes da fonte. A impedncia mnima da fonte deve ser observada, de forma a evitar a sobrecarga na mesma. Exemplo: Em uma fonte que necessite de 4Ohms, podemos ligar 2 Alto-falantes de 8 em paralelo para resultar em uma impedncia total de total 4Ohms.

LIGAES MISTA (SRIE + PARALELO) a colocao de diversas sries em paralelo ou vice-versa, dessa forma, pode-se casar as impedncias, uma maneira muito usada de ligao. O calculo da impedncia total do sistema, a soma e diviso de acordo com os clculos anteriores, respeitando-se a ordem em que foi feita cada ligao.

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MAGNETISMO o ramo da fsica que estuda os materiais magnticos, ou seja, que estuda materiais capazes de atrair ou repelir outros. A primeira referncia conhecida sobre uma substncia capaz de atrair outras a de Tales de Mileto. Segundo ele, os habitantes de Magnsia (uma regio da Grcia) conheciam um material com tal propriedade, mas esse fenmeno nunca despertou um grande interesse, at o sculo XIII, quando a bssola passou a ser usada. Se colocarmos uma folha sobre um m e derramarmos sobre ela limalhas de ferro, veremos o alinhamentos dessas limalhas conforme as linhas de fora do campo magntico

ATRAO E REPULSO DE CARGAS O magnetismo estabelece a seguinte lei: cargas iguais se repelem e cargas diferentes se atraem.

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ELETROMAGNETISMO a produo de campo magntico, atravs da passagem da corrente eltrica em um condutor. Esse princpio aplicado nos motores eltricos e no sistema motor dos auto falantes.

EFEITO TRMICO DA CORRENTE A energia dissipada por uma corrente eltrica numa resistncia R diretamente proporcional tenso aplicada, corrente eltrica resultante e ao tempo durante o qual se d a passagem da corrente. Desta forma podemos entender o aquecimento de um condutor, resistncia do acendedor de cigarros do veculo etc... Esta lei pode exprimir-se atravs da expresso:

W = R .I .tLegenda: W a energia dissipada (Joule), I a intensidade de corrente eltrica (Ampr), t o tempo durante o qual passa a corrente (segundo) R a resistncia eltrica (Ohm).

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DIMENSIONADO O SISTEMA DE CARGA E PARTIDA O sistema responsvel pela partida do veculo e a recarga da bateria posterior a partida do motor. Os componentes deste sistema so: a) bateria; b) comutador de ignio e partida; c) motor de partida; d) gerador. A bateria um acumulador de energia qumica, que quando solicitado libera energia eltrica; Comutador de partida responsvel em comandar o sistema de ignio, partida e a alimentao de alguns acessrios. O motor de partida responsvel em tirar o motor trmico da inrcia at que ele entre em funcionamento autnomo. O gerador responsvel em repor na bateria a energia utilizada durante a partida e de suprir de energia o sistema eltrico durante o funcionamento do motor.

Ao instalarmos um sistema de som de alta potncia em um veculo, importante verificar se a produo de energia (do gerador) continua suprindo a demanda do sistema eltrico do veculo, caso contrrio sero necessrio alteraes. As alteraes mais comuns so a troca do gerador por um de maior potncia, ou a melhoria do mesmo, de forma que ele possa gerar mais eletricidade (troca de estator e rotor).

a) bateria

b) comutador

c) motor de partida

d) alternador

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O SOM O som uma compresso mecnica ou onda longitudinal que se propaga atravs de um meio slido, lquido ou gasoso.

RADIAO E PROPAGAO: As ondas sonoras se propagam em todos os meios; gasoso, lquido e slido, com velocidades diferentes, com exceo do vcuo. Velocidade de propagao: no ar.....................................340 m/s. na gua............................ 1.400 m/s. no ao.............................. 5.000 m/s. O som que percebemos atravs de nossas membranas timpnicas so vibraes provocadas pela compresso do ar, em frequncias que operam dentro da capacidade desta percepo. Existindo tambm freqncias sonoras subsnicas e ultrassnicas, que fogem a nossa percepo, apesar de usarem o mesmo meio de propagao. Os efeitos sonoros que ocorrem no ar, tambm se aplicam perfeitamente um meio lquido, s que neste caso temos a vantagem da visualizao destes efeitos, para us-los como modelo para estudos de propagao sonora. Quando vibramos a superfcie da gua, em um ponto qualquer de um reservatrio, notamos o efeito de propagao das ondas a partir do ponto de origem, se expandindo at as bordas, atingindo as mesmas, e provocando as ondas refletidas.

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COMPRIMENTO DE ONDA Para se melhor fazer um estudo dos efeitos da propagao sonora temos que fazer uma avaliao destes fenmenos. Como sabemos as ondas sonoras se propagam numa velocidade de 340 m/s. Se uma fonte sonora gerasse um tom senoidal de 10 Hz, em 1 segundo ele teria percorrido os 340 m, e cada ciclo estaria contido em 34 m deste percurso, este, seria o comprimento de onda da freqncia de 10 Hz.

CONSTITUIO DO OUVIDO HUMANO O rgo da audio constitudo pelo ouvido externo, ouvido mdio e ouvido interno e funciona a grosso modo como uma caixa acstica ao contrrio. O ouvido externo o pavilho (a orelha) junto com o conduto auditivo externo. O ouvido mdio como se fosse o cone. A parte mais externa do ouvido mdio delimitada por uma membrana chamada tmpano, ligando essa membrana ao ouvido interno existe a cadeia de ossculos constituda pelo martelo, pela bigorna e pelo estribo. O ouvido interno chamado de labirinto pela sua forma geomtrica. Localiza-se dentro do osso temporal (aquele da lateral do seu crnio), logo em seguida ao ouvido mdio. Nele localiza-se o rgo da audio propriamente dito: o caracol. Esse canal espiralado e d 2 3/4 voltas em torno de um macio sseo, perfurado de modo a dar passagem para os ltimos ramais do nervo auditivo.

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SENSIBILIDADE DO OUVIDO HUMANO Nosso pode perceber freqncias de 20 Hz a 20KHz,nosso ouvido escuta com facilidade as freqncias mdias, entretanto, para que possamos perceber com qualidade as freqncias baixas e altas, necessitamos de um maior SPL. Veja no quadro abaixo o grfico da audio humana:

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NVEL DE PRESSO SONORA- SPL SPL(Sound Pressure Level) significa NVEL DE PRESSO SONORA em termos de nmeros, veja o mostrador de um decibelmetro ilustrando os diferentes nveis de SPL e suas respectivas fontes.

CALCULANDO O SPL DO SISTEMA DE UDIO Para calcularmos teoricamente o SPL de um sistema de som, podemos utilizar a seguinte frmula: SPL= 20.(log da P) Para sabermos a potncia total gerada por um conjunto de auto falantes, basta calcularmos individualmente os SPL e depois somarmos. Os valores de SPL calculados, diferem para menos durante as medies, pois no interior do veculos existem diversos materiais fono-absorventes que so capazes de diminuir o SPL.

CUIDADOS COM A AUDIO Deslocamentos bruscos do ar, ou presses sonoras acima de 140 dB SPL j seriam capazes de provocar a sua perfurao. Bem como a exposio contnua de altas presses sonoras provocariam o seu enrijecimento irreversvel.

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CURIOSIDADE A unidade do Nvel de Presso Sonora o Bel (B),porm para facilitar a leitura dos valores de SPL, utiliza-se o DECIBEL (dB) que a sua dcima parte de um Bel. O nome dessa grandeza, foi uma homenagem a Alexander Graham Bell. Atravs da escala podemos afirmar que 1 dB o menor som podemos ouvir. A deslinearidade de nossa percepo auditiva. Sempre que uma potncia for o dobro de uma outra ela ser 3 dB maior ou se for metade ser 3 dB menor, ou seja: sempre que uma potncia for dez vezes uma outra ela ser 10 dB maior ou se for 1/10 ser 10 dB menor. MUDANA DE POTNCIA1 1.3 1.6 2 2.5 3.2 4 5 6 8 10 12 16 32 64 100 1,000 10,000 100,000 1,000,000 10,000,000

MUDANA DE dB0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 15 18 20 30 40 50 60 70

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ATENUAO DO SOM A medida que nos afastamos da fonte sonora, a percepo do som vai diminuindo conforme ilustrao abaixo ATENUAO DO SPL= -6 dB a cada dobro da distncia (- 4x a P em Watts)

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AUTO FALANTE SENSIBILIDADE DOS ALTO FALANTES (dado em dB SPL W/m especificado pelo fabricante) Este um parmetro de suma importncia para o tcnico de som pois, quanto maior for a sensibilidade do alto falante ou caixa acstica, menor ser a potncia eltrica fornecida pela amplificador (fonte) para se obter o nvel de som desejado, o que implica em menor custo de instalao. A base de medida um decibelmetro colocado a 1 m de um alto falante com frequncia de 1Khz e 1W de potncia. EFICINCIA DE UM ALTO FALANTE Vrios parmetros so importantes na eficincia de um alto falante: a) intensidade do campo da armadura magntica; b) espaamento entre a bobina mvel e a armadura magntica; c) seo do dimetro do fio utilizado nas suas bobinas; d) condutividade do condutores utilizados, etc...

TIPOS DE AUTO FALANTES WOOFER Para sons graves, mdio-graves e parte dos mdios grave de ataque. Os woofers equipam a maioria dos Trios-Eltricos, pela sua resposta de freqncia estendida. A faixa de freqncia em que eles operam varia de 50 Hz a 5000 Hz. Seu tamanho varia de 6 a 18. So indicados para reproduzir sons como: Bumbo, tambor, parte do piano, parte do baixo e da guitarra. SUBWOOFER Para os sons subgraves,dividem-se basicamente em 2 categorias, a BOX (caixa) e a Free Air (ar-livre, tampo). Quanto maior for o seu m, melhor. A faixa de freqncia em que eles operam varia de 20 a 1500 Hz. Seu tamanho varia de 8a 18. So indicados para reproduzir sons como: Contrabaixo, baixo eletrnico, bumbo da bateria, msicas c/ subgraves (CD-BASS).

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TIPOS DE AUTO FALANTES MID-BASS Para os sons mdio-graves, so utilizados na parte frontal do carro, para aumentar a resposta de graves na parte da frente do carro. Em alguns casos eles so instalados nas portas onde aproveitado o espao interno da porta como caixa acstica. Em outros casos eles so usados em pezinhos. A faixa de freqncia em que eles operam varia de 60 a 5500 Hz. Seu tamanho varia de 6 a 8. So indicados para reproduzir sons como: Bumbo, tambor e outros. MID-RANGE Para os sons mdios altos. Eles tem uma maior fidelidade na faixa de freqncia que cobre a voz. Tambm usado em pezinhos. A faixa de freqncia em que eles operam varia de 200 a 3500 Hz. Seu tamanho varia de 3-1/2 a 6. So indicados para reproduzir sons como: voz (preferivelmente) e a alguns instrumentos musicais que atuam entre 200 e 3500 Hz. FULL-RANGE Parte dos sons: graves, mdios e agudos. So indicados para cobrir a maior parte da faixa audvel. Ele muito usado em pezinhos. A faixa de freqncia em que eles operam varia de 100 Hz a 12000 Hz. Seu tamanho varia de 4 a 6. So indicados para reproduzir principalmente a voz e a maioria dos instrumentos musicais. TWEETERS So usados para sons agudos, existem tweeters de vrios materiais. Eles vo do comum papelo ao moderno neodimium (o mais usado). Ele usado em cima do painel, sempre direcionados de forma correta. TRIAXIAL Contm um woofer, um mid-range e um tweeter na mesma carcaa. Esses falantes so geralmente instalados nas portas e no tampo. Sua vantagem reproduzir uma grande faixa de freqncia, porm, s h divisores que efetuam o corte subsnico, ou seja, eles atuam cortando os graves. Isso faz com que o woofer reproduza sons agudos, perdendo um pouco da qualidade sonora. A faixa de freqncia em que eles operam varia de 50 Hz a 20 KHz. Seu tamanho varia de 6, 6x 9 e 8. So indicados para reproduzir sons como: todos, exceto contrabaixo, baixo eletrnico e bumbo da bateria. COAXIAL Contm um wooofer e um tweeter na mesma carcaa. Esse falante pratico, porm, com menor fidelidade. muito usado em kits originais. Apresenta o mesmo problema dos divisores dos Triaxiais. A faixa de freqncia em que eles operam varia de 50 Hz 23 EEP varia Automotivo Porto Alegre a 20 KHz. Seu tamanho Senaide 4,a 8, incluindo o oval 6x 9. So indicados para reproduzir sons como: todos, exceto contrabaixo, baixo eletrnico e bumbo da bateria.

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TIPOS DE AUTO FALANTES COAXIAL Contm um wooofer e um tweeter na mesma carcaa, sse falante pratico, porm, com menor fidelidade. muito usado em kits originais. Apresenta o mesmo problema dos divisores dos Triaxiais. A faixa de freqncia em que eles operam varia de 50 Hz a 20 KHz. Seu tamanho varia de 4,a 8, incluindo o oval 6x 9. So indicados para reproduzir sons como: todos, exceto contrabaixo, baixo eletrnico e bumbo da bateria. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx INTERFERNCIAS NO SISTEMA DE UDIO QUADRO DE DIAGNSTICO INTERFERNCIAS

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AMPLIFICADORES DE POTNCIA Os amplificadores de potncia tm funo muito particular nos sistemas de som, para os auto-falantes, ou seja, amplificam a tenso de entrada para viabilizar o aumento da potncia. Os amplificadores podemos dividir os amplificadores em dois tipos:

a) b)

Booster: utilizam transformadores para amplificar a tenso de entrada, so volumosos, oferecem distoro de at 35%, porm so de baixo custo. Moosfet: utilizo transistores de potncia do tipo moosfet, e ao contrrio do Booster, pouco volumoso, oferece no mximo 5% de distoro, porm de alto custo.

CARACTERSTICAS DOS AMPLIFICADORES. POTNCIA DE SADA Os dois tipos mais importantes de amplificadores so os mono ou estreo. Um amplificador possui um nico sistema de amplificao enquanto o estreo possui dois sistemas independentes. Estes dois sistemas podem ser usados juntos ou somados para criar mais potncia. A esta caracterstica chamamos de bridge. Os amplificadores podem possuir vrios mtodos de medida. Todos eles so baseados no nvel da forma de onda amplificada. A potncia que melhor define a potncia do amplificador RMS (root mean square raiz quadada). FREQNCIA DE RESPOSTA J que o amplificador utilizado para reproduzir sinais de entrada de forma muito precisa, eles no podem modificar a colorao tonal do som. A freqncia de resposta de um amplificador deve ser o mais flat (sem alterao) possvel em toda a faixa de freqncia (20 Hz a 20 KHz).

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DISTORO HARMNICA TOTAL (THD) Quando um amplificador est na potncia mxima, normalmente h uma alterao do sinal de sada comparado com o sinal de entrada. Isto causado pelo amplificador que produz uma certa porcentagem de harmnicos em todo o sinal original. Estes harmnicos so tons fantasmas que so inerentes ao amplificador. Todas as freqncias harmnicas esto relacionadas aos nmeros inteiros e portanto esto musicalmente relacionados. Estudos tm mostrado que o ouvido humano pode distinguir aproximadamente 1% da distoro harmnica total antes que elas comecem a incomodar. O melhor amplificador aquele que tiver a menor distoro harmnica.

RELAO SINAL RUDO Todo equipamento eletrnico possui um rudo inerente chamado rudo trmico ou Gaussiano. J que no tem como eliminar esse rudo, o nvel do sinal a ser gravado deve ser bem maior do que o rudo para que ele se torne imperceptvel. O mnimo aceitvel da relao sinal rudo para equipamentos de amplificao deve ser de 65 dB.

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EQUALIZADORES Os equalizadores contribuem para a qualidade do som atravs da alterao da forma de onda que sai de uma fonte de udio, seu modelo mais simples est no treble (agudo) e no bass (baixo) de um amplificador caseiro. Esse modelo apenas ressalta ou filtra os chamados brilho e cor do som. Existem diversos modelos com vrias bandas por canal. Os equalizadores trabalham em diversas faixas de freqncias. Alm dos equalizadores grficos, podemos encontrar os equalizadores paramtricos e os equalizadores Shelving. TIPOS DE EQUALIZADORES: EQUALIZADOR SHELVING o mais utilizado na maioria dos equipamentos caseiros, amplificadores e similares. So os famosos botes de grave, mdio e agudo. Nenhum parmetro pode ser alterado. EQUALIZADOR GRAPHIC (GRFICO) Este equalizador o mais simples. encontrado em 10 Band (faixas de freqncia) ou 20 Band. EQUALIZADOR PARAMTRICO O Equalizador Paramtrico um conjunto de quatro filtros seletivos que lhe permite fazer mudanas muito precisas no contedo das freqncias. Um controle de alta freqncia atenua as freqncias acima de uma freqncia de corte especificada. Este filtro til para remover rudos de alta freqncia (chiado) Um controle de baixa freqncia atenua as freqncias abaixo de uma freqncia de corte especificada. Este filtro til para remover rudos de baixa freqncia como vento, chiado eltrico ou rudo de trfego. Um controle de passa-faixa atenua ou aumenta as freqncias fora de uma regio especificada de freqncia. Este filtro til para remover chiado ou zumbido de baixas freqncias simultaneamente ou aumentar uma faixa de freqncia especificada. Um controle de rejeita-faixa (ou filtro de corte) atenua freqncias dentro de uma regio de freqncias especificadas. Este filtro til para remover rudos de largura de banda estreita (restritas) como um retorno de amplificador/ microfone ou chiado eltrico de 60 Hz.

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CMARA ANECICA:Compartimentos ou salas sem reflexo sonora (eco), em geral totalmente isolada de todos os sons externos, onde o silncio total ou prximo a isso, e totalmente revestida de material absorvente para que no haja reverberaes internas. Comuns em laboratrios acsticos, so usados para testar com preciso falantes, microfones, equipamentos de udio e outros materiais acsticos sem a interferncia de sons e rudos do ambiente externo ou mesmo influncias causadas pela acstica do local.

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DIVISORES DE FREQUNCIASua funo dividir um sinal em faixas de frequencias o mesmo que SEPARAR as componentes deste sinal . Mas por qual razo fazemos isto ? Teoricamente poderiamos imaginar que , por exemplo , um sistema reprodutor de som fosse SUFICIENTE para emitir qualquer frequencia a ele imposta . Na PRATICA , existem LIMITAES na construo MECANICA dos autofalantes que os caracterizam como BONS emissores de uma DETERMINADA FAIXA DE FREQUENCIAS e PESSIMOS emissores de outras ... Assim , detalhes como o PESO , CONSISTENCIA e DIAMETRO do cone (detalhes mecanicos) caracterizam a EFICIENCIA deste sistema em emitir determinadas faixas de sons . Se um sistema (autofalante) mais eficiente para emitir por exemplo FREQUENCIAS GRAVES (baixas frequencias) por que ns iriamos impor a este sistema frequencias altas ? esta componente de sinal estaria sendo JOGADA NO LIXO !!! ... ou seja estariamos CARREGANDO nossa potencia de AUDIO com um sistema INEFICIENTE ! Melhor ser ento , aplicar esta FREQUENCIA ALTA em um sistema reprodutor (tweeter) que responda com EFICIENCIA a esta faixa . Tudo ento se resume ao estagio da EFICIENCIA , melhor aproveitamento da POTENCIA . Motivado pelo grande interesse e volume de E-mails que tenho recebido , vou aprofundar um pouco mais os detalhes para clculo e construo de divisores de frequencia para instalao de equipamentos de udio em carros e domsticos. O principio do clculo para este circuito baseado no comportamento dos componentes reativos: CAPACITOR e INDUTOR . O resistor tambm completa o circuito de um divisor de freqncia para determinar o ndice de amortecimento da transio. INDUTOR: uma bobina ou simplesmente enrolamento, o indutor (assim como o capacitor) possuem um comportamento peculiar e responde de maneira diferente conforme o sinal que aplicamos a ele . Estes componentes so chamados de REATIVOS (tanto o indutor como o capacitor) pois REAGEM a passagem da corrente alternada em funo da frequencia. Isto quer dizer que se aplicarmos um sinal de 100 Hz (hertz) a um indutor a sua reao ser distinta de quando aplicarmos um sinal de 1000 Hz . Este comportamente particularmente til quando DESEJAMOS isto ! por exemplo separar ou DIVIDIR as frequencias por faixa determinada . Agora assimile um conceito muito importante: REATANCIA INDUTIVA - o VALOR (pode ser medido em Ohms) desta reao que o indutor apresenta a uma frequencia alternada. Este valor pode ser calculado pela frmula:

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DIVISORES DE FREQUNCIAX = 2*pi*F*L (pi uma constante de valor aprox. 3,1416) Onde X representa a reatancia indutiva , 2*pi uma constante que vale 6,28 (aprox.) , F a frequencia do sinal em Hertz e L o valor do indutor em Henry (ateno quando usar os sub-multiplos - micro e mili). Ser apresentado um exemplo de clculo para melhor orienta-lo. Esta frmula permite-nos saber qual ser a RESISTENCIA ou oposio que determinado indutor vai produzir num circuito em funo da frequencia aplicada.

CAPACITOR: Capacitor tambm um componente REATIVO s que apresenta comportamento inverso ao do indutor , conforme voc vai ter oportunidade de apreciar. le permite tambm o clculo da sua REATANCIA CAPACITIVA - que o VALOR (pode ser medido em Ohms) desta reao que o capacitor apresenta a uma freqncia alternada : X = 1 / 2*pi*F*C Onde X representa a reatancia capacitiva , 2*pi a mesma constante que vale 6,28 (aprox) , F a frequencia do sinal em Hertz e C o valor do capacitor em Faraday (ateno quando usar os sub-multiplos : pico , micro e mili).

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GRFICOS DO COMPORTAMENTO DOS DIVISORES DE FREQUNCIA (CAPACITOR E INDUTOR)

CONFIGURAES DE LIGAO DOS DIVISORES DE FREQUNCIA (CAPACITOR E INDUTOR)PASSA ALTA: Esse filtro passivo que vai permitir a passagem de frequncias altas. Vamos especificar nossa frequncia de transio (corte) em 1Khz (um kilo hertz ou mil hertz): entenda bem este conceito - isto no significa que frequncias abaixo de 1 Khz sero BLOQUEADAS ao atravessar o filtro , mas sim que elas tero uma dificuldade (atenuao) maior do que as frequncias mais altas. Usando somente um resistor R e um capacitor C , este filtro passa alta pode ser configurado assim:

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CONFIGURAES DE LIGAO DOS DIVISORES DE FREQUNCIA (CAPACITOR E INDUTOR) PASSA BAIXA:Veja agora um outro exemplo simples de um filtro passivo que vai permitir a passagem de frequncias baixas. Vamos especificar nossa frequncia de transio (corte) em 300Hz (trezentos hertz): - isto no significa que frequncias acima de 300hz sero BLOQUEADAS ao atravessar o filtro , mas sim que elas tero uma dificuldade (atenuao) maior do que as frequncias mais baixas. Usando somente um resistor R e um capacitor C , este filtro passa baixa pode ser configurado assim:

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TABELA PARA DIVISORES DE FREQUNCIA (CAPACITOR E INDUTOR)

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TABELA PARA DIVISORES DE FREQUNCIA (CAPACITOR E INDUTOR)

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Ligao dos mdulos

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Ajuste do amplificador

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Filtro anti-rudo

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