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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE INFORMÁTICA CURSO DE TECNOLOGIA EM DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DISTRIBUÍDOS GLAUTON LUIS PRESTES SISTEMA GERENCIADOR DE VACINAÇÃO CURITIBA 2013

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE INFORMÁTICA

CURSO DE TECNOLOGIA EM DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS DISTRIBUÍDOS

GLAUTON LUIS PRESTES

SISTEMA GERENCIADOR DE VACINAÇÃO

CURITIBA 2013

GLAUTON LUIS PRESTES

SISTEMA GERENCIADOR DE VACINAÇÃO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) como requisito parcial para obtenção do título de Tecnólogo em Desenvolvimento de Sistemas Distribuídos. Orientadora: Ana Cristina B. Kochem Vendramin Co-Orientadora: Maria Claudia F. P. Emer

CURITIBA 2013

Prestes, Glauton Luis

Sistema Gerenciador de Vacinação.

99 p.

Trabalho de Diplomação – Universidade Tecnológica

Federal do Paraná. Curso de Tecnologia em Desenvolvimento de

Sistemas Distribuídos.

AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus.

Aos meus familiares e amigos, que sempre estiveram ao meu lado dando

apoio, incentivando e torcendo pelo meu sucesso.

À Professora Orientadora Ana Cristina B. Kochem Vendramin e a Professora

Co-Orientadora Maria Claudia F. P. Emer, por ter aceitado me orientar, pelo apoio

na realização deste trabalho e contribuição para o desenvolvimento e melhorias do

mesmo.

Por fim, a todos os colegas de faculdade e de trabalho, que direta ou

indiretamente colaboraram na execução deste trabalho.

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Zé Gotinha (Personagem símbolo da campanha de vacinação) .............. 18

Figura 2 - Diagrama de Casos de Uso ...................................................................... 35

Figura 3 – Diagrama Caso de Uso Efetuar Login ...................................................... 36

Figura 4 - Diagrama Caso de Uso Cadastrar Unidade .............................................. 37

Figura 5 - Diagrama Caso de Uso Cadastrar Usuário ............................................... 41

Figura 6 - Diagrama Caso de Uso Cadastrar Paciente ............................................. 45

Figura 7 - Diagrama Caso de Uso Cadastrar Vacinas .............................................. 49

Figura 8 - Diagrama Caso de Uso Cadastrar Estoque .............................................. 54

Figura 9 - Diagrama Caso de Uso Cadastrar Campanha de Vacinação ................... 58

Figura 10 - Diagrama Caso de Uso Aplicar Vacinas ................................................. 62

Figura 11 - Diagrama Caso de Uso Visualizar Relatórios ......................................... 64

Figura 12 - Diagrama Caso de Uso Consultar Carteira de Vacinação ...................... 66

Figura 13 - Diagrama de Classes .............................................................................. 69

Figura 14 - Diagrama Entidade Relacionamento ....................................................... 71

Figura 15 - Diagrama de Sequência Login ................................................................ 72

Figura 16 - Diagrama de Sequência Cadastrar Paciente .......................................... 73

Figura 17 - Diagrama de Sequência Alterar Paciente ............................................... 74

Figura 18 - Diagrama de Sequência Excluir Paciente ............................................... 74

Figura 19 - Diagrama de Sequência Cadastrar Calendário de Vacinação ................ 75

Figura 20 - Diagrama de Sequência Aplicar Vacina .................................................. 76

Figura 21 - Diagrama de Sequência Registrar Vacinas Externas ............................. 77

Figura 22 - Diagrama de Sequência Consultar Carteira de Vacinação .................... 77

Figura 23 - Tela Inicial do Sistema ............................................................................ 78

Figura 24 - Tela de Menu .......................................................................................... 78

Figura 25 - Tela Pacientes ........................................................................................ 79

Figura 26 - Tela Novo Paciente ................................................................................. 80

Figura 27 - Tela Vacinas ........................................................................................... 81

Figura 28 - Tela Nova Vacina .................................................................................... 82

Figura 29 - Tela Aplicar Vacina ................................................................................. 82

Figura 30 - Tela Histórico de Vacinas ....................................................................... 83

Figura 31 – Tela Editar Paciente ............................................................................... 83

Figura 32 - Diagrama de Classes .............................................................................. 91

LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Descrição do Caso de Uso Efetuar Login ................................................ 36

Tabela 2 - Descrição Caso de Uso Cadastrar Unidade ............................................. 38

Tabela 3 - Descrição Caso de Uso Adicionar Unidade ............................................. 38

Tabela 4 - Descrição Caso de Uso Alterar Unidade .................................................. 39

Tabela 5 - Descrição Caso de Uso Excluir Unidade .................................................. 40

Tabela 6 - Descrição Caso de Uso Cadastrar Usuário .............................................. 41

Tabela 7 - Descrição Caso de Uso Adicionar Usuário .............................................. 42

Tabela 8 - Descrição Caso de Uso Alterar Usuário ................................................... 43

Tabela 9 - Descrição Caso de Uso Excluir Usuário ................................................... 44

Tabela 10 - Descrição Caso de Uso Cadastrar Paciente .......................................... 45

Tabela 11 - Descrição Caso de Uso Adicionar Paciente ........................................... 46

Tabela 12 - Descrição Caso de Uso Alterar Paciente ............................................... 47

Tabela 13 - Descrição Caso de Uso Excluir Paciente ............................................... 48

Tabela 14 - Descrição Caso de Uso Cadastrar Vacinas ........................................... 49

Tabela 15 - Descrição Caso de Uso Adicionar Vacina .............................................. 50

Tabela 16 - Descrição Caso de Uso Alterar Vacina .................................................. 51

Tabela 17 - Descrição Caso de Uso Excluir Vacina .................................................. 52

Tabela 18 - Descrição Caso de Uso Cadastrar Estoque ........................................... 54

Tabela 19 - Descrição Caso de Uso Adicionar Estoque ............................................ 55

Tabela 20 - Descrição Caso de Uso Alterar Estoque ................................................ 56

Tabela 21 - Descrição Caso de Uso Excluir Estoque ................................................ 57

Tabela 22 - Descrição Caso de Uso Cadastrar Campanha de Vacinação ................ 58

Tabela 23 - Descrição Caso de Uso Adicionar Campanha ....................................... 59

Tabela 24 - Descrição Caso de Uso Alterar Campanha ............................................ 60

Tabela 25 - Descrição Caso de Uso Excluir Campanha ........................................... 61

Tabela 26 - Descrição Caso de Uso Aplicar Vacinas ................................................ 62

Tabela 27 - Descrição Caso de Uso Cadastrar Vacinas Externas ............................ 63

Tabela 28 - Descrição Caso de Uso Visualizar Relatórios ........................................ 64

Tabela 29 - Descrição Caso de Uso Consultar Carteira de Vacinação ..................... 66

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AIU - Apuração dos Imunobiológicos Utilizados

API - Avaliação do Programa de Imunizações

BCG - Bacilo de Calmette-Guérin

CRIE - Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais

CSS - Cascading Style Sheets

DATASUS - Departamento de informática do Ministério da Saúde

DNEES - Divisão de Epidemiologia e Estatística de Saúde

DT - Vacina contra Difteria e Tétano

DTP - Vacina Triplice contra Difteria, Tétano e Coqueluche

DTP + HIB - Vacina Tetravalente, atua contra Difteria, Tétano, Coqueluche e

Meningite causada por Haemophilus influenzae tipo b

EAPV - Evento Adverso Pós Vacinação

EDI - Estoque e Distribuição de Imunobiológicos

HIB - Haemophilus influenzae tipo b

HTML - Hypertext Markup Language

INCQS - Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde

JVM - Java Virtual Machine

JSP - Java Server Pages

MVC – Model View Controller

OMS - Organização Mundial da Saúde

OPAS – Organização Pan-Americana de Saúde

PAIS - Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão

PAISSV - Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão em Sala de

Vacinação

PNI - Programa Nacional de Imunização

SGBD - Sistema Gerenciador de Banco de Dados

SICRIE - Sistema de Informações dos Centros de Referência em Imunobiológicos

Especiais

SI-PNI - Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizações.

SMS - Short Message Service

SVEAPV - Sistema de Vigilância de Eventos Adversos Pós Vacinação do Ministério

da Saúde

TT - Toxóide Tetânico

UML - Unified Modeling Language

VIP - Vacina Inativada de Poliomielite

WEB - Word Wide Web

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ........................................................................................... 11

1.1 APRESENTAÇÃO ...................................................................................... 12

1.2 JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DO TEMA ................................................ 12

1.3 OBJETIVO DO TRABALHO ....................................................................... 13

1.3.1 Objetivos específicos .................................................................................. 13

2 LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO E ESTADO DA ARTE .................... 15

2.1 SURGIMENTO DA VACINA NO MUNDO .................................................. 15

2.2 A VACINA NO BRASIL ............................................................................... 16

2.3 EVENTOS ADVERSOS PÓS VACINAÇÃO ............................................... 20

2.4 CENTRO DE REFERÊNCIA DE IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS ......... 22

2.5 PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES ............................................ 22

2.6 ESTRATÉGIAS DE VACINAÇÃO .............................................................. 25

2.6.1 Vacinação de rotina .................................................................................... 26

2.6.2 Campanha de vacinação ............................................................................ 26

2.6.3 Vacinação Casa-a-Casa ............................................................................. 26

2.6.4 Equipes móveis .......................................................................................... 27

2.6.5 Vacinação de Bloqueio ............................................................................... 27

2.6.6 Postos Fixos Temporários .......................................................................... 27

2.7 REGISTROS DA VACINAÇÃO .................................................................. 28

3 METODOLOGIA ........................................................................................ 30

3.1 LEVANTAMENTO DE REQUISITOS ......................................................... 30

3.2 RECURSOS EMPREGADOS ..................................................................... 30

3.3 SOFTWARES UTILIZADOS ....................................................................... 30

3.4 TECNOLOGIAS UTILIZADAS .................................................................... 32

4 RESULTADOS ........................................................................................... 34

4.1 DESCRIÇÃO DA ARQUITETURA .............................................................. 34

4.2 MODELAGEM ............................................................................................ 34

4.2.1 Diagramas de Caso de Uso ........................................................................ 34

4.3 REQUISITOS ............................................................................................. 66

4.3.1 Requisitos Funcionais................................................................................. 66

4.3.2 Requisitos Não Funcionais ......................................................................... 67

4.4 DIAGRAMA DE CLASSES ......................................................................... 68

4.5 DICIONÁRIO DE DADOS ........................................................................... 70

4.6 DIAGRAMA ENTIDADE-RELACIONAMENTO (DER) ................................ 70

4.7 DIAGRAMAS DE SEQUÊNCIA .................................................................. 72

4.8 IMPLEMENTAÇÃO .................................................................................... 78

5 DISCUSSÃO .............................................................................................. 85

5.1 DIFICULDADES ENCONTRADAS ............................................................. 85

6 CONCLUSÕES .......................................................................................... 86

6.1 TRABALHOS FUTUROS ............................................................................ 86

7 REFERÊNCIAS .......................................................................................... 87

8 APÊNDICES ............................................................................................... 90

11

1 INTRODUÇÃO

Com a constante evolução da sociedade e a conquista contínua de

grandes avanços tecnológicos, muitos são deixados em segundo plano e

não possuem a atenção necessária da população e/ou autoridades. Um

avanço significativo que não pode ser ignorado refere-se à vacinação, um

instrumento de imunização de extrema importância para nossa sociedade,

que contribuiu significativamente para o desenvolvimento da humanidade,

reduzindo a taxa de mortalidade e contribuindo para o aumento da

expectativa de vida.

Atualmente no Brasil, o registro de vacinas é feito através de um cartão

único de vacinação, um cartão de papel, muito vulnerável a extravios,

deterioração e perdas, o que pode ocasionar em casos extremos duplicidade

na aplicação em determinada vacina, ou até mesmo a falta de alguma dose.

Por um simples descuido de não levar o cartão de vacinação a Unidade de

Saúde, a dose não será aplica.

Somente será aplicada se for comunicado de fato o extravio/perda do

cartão e assim será feita uma análise em seu cadastro para verificar qual

dose está pendente. Em Curitiba, as Unidades de Saúde possuem um

sistema integrado, no qual são registradas as vacinas aplicadas nos

pacientes, da mesma forma que é feito na carteira de vacinação, porém tal

informação não fica disponível para consulta do paciente. Mesmo a Unidade

tendo esta informação, caso o paciente não apresente o cartão na hora da

vacinação, a dose não será aplicada, conforme mencionado anteriormente.

O cartão de vacinação é o documento que comprova a imunidade

recebida por parte do cidadão bem como o seu histórico, portanto, deve ser

tratado com extrema importância. Deste modo, torna-se necessário uma

prática mais segura e confiável em seu manuseio.

Hoje em dia nem todas as vacinas do calendário de vacinação são

divulgadas de forma explícita para a população, ficando a cargo do cidadão

a responsabilidade de manter seu calendário atualizado. Devido a este fato,

algumas doenças podem não ter o controle necessário para a sua

12

erradicação, acarretando um retrabalho para as autoridades competentes e,

consequentemente, novas doses terão que ser reaplicadas, gerando assim

novos custos.

Com o intuito de evitar esse quadro e, consequentemente, evoluir as

práticas adotadas no Brasil, as tecnologias da informação e comunicação se

tornam uma excelente oportunidade para o desenvolvimento desta área. O

uso adequado das mesmas pode ser uma alternativa extremamente viável e

segura para se obter um controle efetivo na parte das vacinações e,

consequentemente, elevar a qualidade de vida da população.

1.1 APRESENTAÇÃO

O tema central deste trabalho de diplomação é o desenvolvimento

de um sistema web de gerenciamento de vacinação na plataforma Java.

Este documento está dividido em cinco capítulos. O primeiro capítulo

descreve a revisão da literatura, abordando os seguintes temas: surgimento

da vacina no mundo, a vacina no Brasil, Programa Nacional de Imunizações

(PNI), estratégias de vacinação e os registros de vacinação. No segundo

capítulo são apresentados os métodos para desenvolvimento do trabalho. O

terceiro capítulo apresenta os resultados obtidos durante o desenvolvimento

do trabalho. O quarto capítulo discute os resultados do trabalho. Finalmente,

as conclusões e trabalhos futuros são discutidos no quinto capítulo.

1.2 JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DO TEMA

Considerando que hoje o sistema de vacinação brasileiro é reativo,

ou seja, não possui interação com o paciente, a proposta do trabalho é criar

um sistema que seja capaz de informar com antecedência aos pacientes

cadastrados a respeito das próximas vacinas a serem tomadas, visando

assim aumentar o número de pessoas imunizadas e a eficácia do programa

de vacinação. Além disso, é importante proporcionar uma interface que siga

os requisitos de usabilidade para o operador do sistema e disponibilizar um

13

meio de controle do histórico de vacinação do paciente através de um portal

do usuário, não ficando o controle restrito somente a carteira de vacinação.

1.3 OBJETIVO DO TRABALHO

O objetivo da implantação do Sistema Gerenciador de Vacinação é

facilitará o trabalho dos profissionais de saúde envolvidos na vacinação,

facilitando o acesso aos dados e mantendo um histórico das vacinas

tomadas pelos pacientes.

Utilizando este sistema em cada consulta, a unidade pública e/ou

privada terá acesso ao cadastro completo do paciente, no qual conterá o

histórico das vacinas aplicadas e quais ainda estão pendentes, podendo

dessa forma passar uma orientação mais precisa ao paciente. O paciente

poderá ainda consultar seu cadastro através da internet, no qual verificará as

informações a respeito de seu calendário de vacinação.

Com o desenvolvimento deste projeto todos os atores envolvidos no

processo – pacientes e profissionais da área de saúde - se beneficiarão de

forma significativa, pois com um sistema automatizado e acessível via Web o

acesso às informações sobre vacinação será facilitado.

1.3.1 Objetivos específicos

O Sistema Gerenciador de Vacinação gerou como produto um

sistema para controle mais eficiente a cerca das vacinações que a

população precisa efetuar, proporcionando um maior controle para o sistema

de saúde e uma maior segurança aos pacientes, contendo as seguintes

funcionalidades:

Inserção de novos pacientes;

Inserção de dados referentes à vacina;

Criação de campanhas de vacinação;

Geração de alertas via serviço de mensagem instantânea (SMS –

Short Message Service) e e-mail;

14

Visualização da carteira de vacinação.

Isso possibilita uma melhor consistência de informação e um

controle mais eficiente dos dados, possibilitando pesquisas futuras na área.

O sistema foi construído utilizando como base a plataforma Java,

utilizando a parte voltada para Web como principal tecnologia, conceitos de

engenharia de software, padrões de projeto e outras ferramentas e

tecnologias gratuitas que estejam à disposição.

A adoção da linguagem de programação Java para codificação do

sistema se justifica por esta ser utilizada em grande escala nas empresas,

além de ser gratuita. Também por ser bastante utilizado, e por ter uma

versão gratuita, o sistema gerenciador de banco de dados escolhido para

desenvolvimento foi o Oracle.

15

2 LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO E ESTADO DA ARTE

Neste capitulo é apresentado o surgimento da vacina no mundo e

sua chegada ao Brasil, bem como a resistência da população diante da

mesma.

2.1 SURGIMENTO DA VACINA NO MUNDO

Segundo Luz, Souza e Ciconelli (2007), a vacinação é a exposição

deliberada, por injeção, ingestão ou inalação de um produto não-tóxico que

estimula o indivíduo a produzir anticorpos, e caso o indivíduo seja reexposto

ao patógeno contra o qual foi vacinado, a reexposição resulta em uma

resposta secundária que inclui a proliferação de células B e a formação de

anticorpos, que protegem o indivíduo contra o desenvolvimento da doença.

Os primeiros casos de imunização surgiram entre os chineses, os

quais observaram que um grande número de pessoas sobreviventes ao

ataque da varíola não voltavam a sofrer da doença. Esta técnica ficou

conhecida como valorização que consistia em inserir em indivíduos sãos o

líquido extraído de uma crosta de varíola de um indivíduo infectado (Silva

Junior, 2010).

No final do século XVIII, Edward Jenner, médico britânico do

povoado de Berkeley, observou que um número expressivo de pessoas

mostrava-se imune à varíola. Todas elas eram ordenhadoras contaminadas

com cowpox, doença do gado semelhante à varíola. Após uma série de

experiências, constatou que estes indivíduos mantinham-se imunes à

varíola, mesmo quando inoculados com o vírus (Centro Cultural do Ministério

da Saúde, 2011).

Em 14 de maio de 1796, Jenner inoculou com pus retirado de uma

pústula da ordenhadora de vacas Sarah Nelmes um menino de 8 anos de

idade, Jammes Phipps. O menino apresentou febre e mal-estar, dias depois

estava recuperado. Após alguns meses, Jenner inoculava novamente

Phipps, porém desta vez com varíola humana, e o menino não adoeceu.

16

Deste fato, deu-se o surgimento da vacina. O termo vacina é oriundo de

vaccinus, do latim vacca que significa vaca, pois foi a partir dela que tudo

começou.

Após sua descoberta, Jenner ficou mundialmente conhecido. Sua

técnica foi utilizada no começo do século XIX pela Marinha Britânica,

Napoleão Bonaparte e seus exércitos.

Muitos eram contra a vacina pelo fato de o fluido vacinal ser

conservado em jovens carentes, portadores de doenças venéreas entre

outras. Uma das maiores preocupações das mães da época era de seus

filhos ficarem debilitados, inaptos para o serviço militar.

Mas nada contribuiu tanto para a resistência à vacinação quanto as

epidemias de varíola na década de 1820, quando um grande número de

imunizados adoeceu. Descobriu-se, então, que a proteção não era eterna.

Era preciso revacinar-se (Centro Cultural do Ministério da Saúde, 2011, p.

2).

Em 1885, foi comunicado à Academia de Ciências a descoberta de

um imunizante contra a raiva, tal acontecimento foi realizado pelo cientista

francês Louis Pasteur. A descoberta foi chamada de vacina em homenagem

à Edward Jenner. No mês de junho um garoto chamado Joseph Meister

chega ao laboratório de Pasteur mordido por um cão raivoso. Pasteur

mantinha pesquisas na atenuação do vírus da raiva e injetou no menino um

material proveniente de um coelho infectado. Meister não chegou a contrair

a doença. As vacinas de Pasteur foram às primeiras obtidas seguindo uma

metodologia científica, ao contrário da descoberta de Jenner, realizada de

forma empírica.

2.2 A VACINA NO BRASIL

Após a descoberta de Edward Jenner, a vacina chegou ao Brasil

somente em 1804, pela travessia do Atlântico pelo marquês de Barcelona.

17

Um dos fatos que merecem destaque no Brasil foi em 1885, quando

foi introduzida a primeira geração de vacina anti-rábica animal, após alguns

anos, tornou-se obrigatória em crianças menores de seis meses de idade.

Conforme registros cronológicos do PNI (Ministério da Saúde, 2003),

em 1889 houve um surto de peste bubônica no porto de Santos, levando o

governo a adquirir a Fazenda Butantan para instalar um laboratório de

produção de soro antipestoso. Em 1897 foi introduzida a primeira geração da

vacina contra a peste. Em 1900 foi criado o Instituto Soroterápico Federal,

responsável por desenvolver soros e vacinas.

Em 1903, o sanitarista Oswaldo Cruz é nomeado diretor-geral de

saúde pública. No ano subsequente ele estabelece um decreto de

obrigatoriedade da vacina contra a varíola, a chamada “Lei da Vacina

Obrigatória”. Tal medida dava totais poderes para as brigadas sanitárias

aplicar a vacina contra a varíola, à força, com o objetivo de erradicação da

doença. Toda a população do Rio de Janeiro se indignou diante da lei, o que

gerou uma das mais importantes manifestações populares, a Revolta das

Vacinas.

Em 1925 foi implantada a Bacilo de Calmette-Guérin (BCG), vacina

contra a tuberculose. Em 1937 foi produzida e introduzida a vacina contra a

febre amarela. No começo dos anos 50 foi disseminada a toxóide tetânico

(TT), a Difteria, Tétano e Coqueluche (DTP) em algumas regiões do país.

Em 1961 começaram as primeiras campanhas de vacina oral contra

a poliomielite. Em 1962 era a vez da varíola e em 1964 foi introduzida à

vacina contra o sarampo.

As campanhas nacionais de vacinação, voltadas em cada ocasião

para diferentes faixas etárias, proporcionaram o crescimento da

conscientização social a respeito da cultura em saúde (Ministério

da Saúde, 2003. – pág. 8.).

Após o lançamento da Campanha de Erradicação Mundial da

Varíola pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1967, surgiram os

últimos casos de varíola em 1971. No mesmo período foi implantado o Plano

18

Nacional de Controle da Poliomielite, a produção da BCG liofilizado pelo

Instituto Butantan.

Em 1973, por determinação do Ministro da Saúde Mário de Lemos,

foi criado o PNI, com o objetivo de controlar o sarampo, tuberculose, difteria,

tétano, coqueluche e pólio, e a manutenção da situação de erradicação da

varíola.

Em 1977, foi instituído em Portaria nº 452, o primeiro Calendário

Básico com as vacinas obrigatórias para os menores de 1 ano de idade.

Em 1986 foi criado o Zé Gotinha (Figura 1), personagem símbolo da

campanha pela erradicação da Poliomielite no Brasil e três anos após a

campanha foi registrado o último caso da poliomielite no Brasil, chegando

em 1994 à certificação internacional de erradicação da mesma.

Figura 1 - Zé Gotinha (Personagem símbolo da campanha de vacinação)

No final da década de 1990 os principais produtores (Instituto

Butantan e Bio-Manguinhos/ Fiocruz) iniciaram um processo de

transformação na sua forma de gestão e, por intermédio de

acordos de transferência de tecnologia, passaram a incorporar

vacinas mais modernas e de maior valor agregado, possibilitando-

lhes a sustentabilidade de suas atividades produtivas e, ainda,

ampliando a aplicação de recursos em desenvolvimento

tecnológico. (Ministério da Saúde, 2003– pág. 203).

De 1992 a 2002 foi implantada gradativamente nos estados a vacina

tríplice/dupla viral (sarampo, rubéola e caxumba/ sarampo e rubéola),

19

também no mesmo período ocorreu um estudo a cerca de novas táticas de

vacinação contra a Hepatite B.

Em 1999 a vacina TT foi substituída pela vacina contra difteria e

tétano (dT) no calendário básico para a faixa etária de sete anos. Também

foi o primeiro ano da Campanha de Vacinação para a terceira idade, com a

finalidade de imunizá-los contra a gripe, tétano e difteria, e foi implantada a

vacina contra Haemophilus influenzae b (Hib), para menores de dois anos.

Em 2002 foi introduzida a vacina Tetravalente, que atua contra

Difteria, Tétano, Coqueluche e Meningite causada por Haemophilus

influenzae tipo b (DTP + Hib), para os menores de um ano, intensificada a

vacinação das mulheres em idade fértil, com o intuito de zerar a ocorrência

do tétano neonatal, juntamente com a campanha contra a Rubéola destinada

às mulheres.

Em 2003 foi atualizado o calendário na faixa etária de 12 meses a 11

anos de idade e instituído o Calendário Básico de Vacinação em Portaria de

nº 597.

O Brasil é o primeiro país a incluir a vacina contra o Rotavirus no

Sistema Público de Saúde. A partir de 2006, todas as crianças menores de 1

ano se beneficiaram da vacina.

A partir desse período novas atualizações ocorreram como

ampliação do calendário a demais grupos e faixas etárias, decretos e

regulamentações de vacinas.

Com o intuito de manter a poliomielite erradicada no Brasil, foi

adicionada a partir do segundo semestre de 2012 a Vacina Inativada de

Poliomielite (VIP) no Calendário Básico de Vacinação da Criança. Junto com

a VIP foi inserida a vacina pentavalente, que combina a atual vacina

tetravalente com a vacina contra a hepatite B.

No início de 1977, a vacinação no país contava com apenas cinco

vacinas obrigatórias, depois esse número aumentou e vem crescendo

anualmente, na medida em que ações socioeconômicas e tecnológicas vão

sendo disponibilizadas.

20

Percebe-se que a vacinação no Brasil teve uma grande evolução,

graças a avanços tecnológicos na área da saúde, desde a produção da

vacina e formas de controle de vacinação até campanhas efetivas de

erradicação de doenças.

O governo tem o dever de prover a vacinação gratuitamente à

população nas diferentes fases da vida. Tomar a vacina e assegurá-la aos

menores de idade é um dever de toda a população. Os governos municipais,

estaduais e federais, vêm ampliando significativamente as coberturas

vacinais, reconhecendo sua importância na saúde pública.

2.3 EVENTOS ADVERSOS PÓS VACINAÇÃO

Segundo o Ministério da Saúde (2010), considera-se um Evento

Adverso Pós-Vacinação (EAPV), qualquer ocorrência clínica indesejável em

um indivíduo que tenha recebido algum imunobiológico, sendo classificados

em duas categorias: esperados e inesperados.

Os eventos adversos esperados estão relacionados à natureza e

características do imunobiológico, somado aos conhecimentos acumulados

durante todo o período de estudo das reações da aplicação do

imunobiológico nos seres humanos. Podemos citar a febre, choque

anafilático entre outros como eventos adversos esperados (Ministério da

Saúde, 2008).

Os eventos adversos inesperados são aqueles que não foram

identificados anteriormente e os decorrentes de problemas ligados à

qualidade do produto. Como exemplos, podem-se destacar a contaminação

de lotes e características individuais de cada pessoa (sexo, idade)

(Ministério da Saúde, 2010).

Assim como qualquer produto farmacêutico, as vacinas não são

totalmente seguras bem como não são 100% eficazes, o que se deve levar

em conta é o compromisso entre os benefícios e os riscos. Diante do

histórico de sucesso da vacinação no Brasil, os benefícios são muito

superiores aos riscos. A fim de minimizar ao máximo os EAPVs, começou

21

em 1992 a ser implantado o Sistema de Vigilância de Eventos Adversos Pós

Vacinação do Ministério da Saúde (SVEAPV).

A adesão da vacinação está totalmente ligada ao conhecimento que

a população detém sobre ela. Quando não temos informações suficientes

para questionar que a falta da aplicação é mais grave que os possíveis

efeitos colaterais, não nos sujeitamos a sermos usados como cobaia. Por

este motivo é de extrema importância os estudos/avaliações em cima dos

casos adversos relatados. Quanto mais informações disponíveis para a

população, maior será a taxa de adesão e menores serão os casos de

pessoas que não se vacinarão por insegurança, medo ou falsas contra

indicações.

Um exemplo de como a falta de informação influencia na cobertura

vacinal da população foi o que aconteceu na Inglaterra. Foram associados à

vacina DTP casos de doenças neurológicas graves, sem ter estabelecido

nenhuma relação causal. Com este episódio, foi registrada uma queda na

cobertura vacinal de 80% (1974) para 31% (1978). Já em 1998 foi a vez da

vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), a qual foi associada à

causa do autismo. Após estudos, ficou comprovado que não existia

nenhuma associação do autismo com a aplicação da vacina, porém esta

dúvida levou a uma queda das coberturas vacinais de 93% para 88%,

deixando o país vulnerável a novas epidemias (Ministério da Saúde, 2010).

Desta forma fica claro que é indispensável à investigação/análise

dos eventos adversos, para que não sejam atribuídos à vacina sem

fundamentação científica.

Outro fator essencial para o sucesso dos programas de imunização

é a constante avaliação da qualidade dos imunobiológicos. Esta função é de

responsabilidade do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde

(INCQS) e da unidade técnico-científica da Fundação Oswaldo Cruz.

22

2.4 CENTRO DE REFERÊNCIA DE IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS

A partir de 1993, o ministério Público deu início à implantação dos

Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIEs), destinado a

atender pessoas com quadros clínicos específicos.

De acordo com o Ministério da Saúde (2006), o CRIE tem por

objetivo facilitar o acesso a vacinação de pacientes que apresentem

suscetibilidade aumentada às doenças e/ou risco aumentado de

complicações, decorrentes de:

Motivos biológicos como imunodepressão, ausência de baço

(asplenia), transplante, AIDS;

Motivo de convívio com pessoas imunodeprimidas, como

profissionais de saúde e parentes de imunodeprimidos;

Por intolerância aos imunobiológicos comuns devido à alergia ou

evento adverso grave depois de recebê-los;

Por exposição inadvertida a agentes infecciosos por motivos

profissionais ou violência contra a pessoa.

Os pacientes que necessitam dos imunobiológicos especiais, para

receber atendimento, devem ser encaminhados ao CRIE mediante indicação

médica e relatório clínico. Após avaliação da indicação, o imunobiológico é

aplicado.

2.5 PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES

Após o sucesso da Campanha de Erradicação da Varíola, ganhou

força uma corrente que defendia maiores investimentos para o controle de

doenças infecciosas passíveis de prevenção por imunização. Em 1970, foi

instituído o Departamento Nacional de Profilaxia, juntamente com a Divisão

Nacional de Epidemiologia e Estatística de Saúde (DNEES) (TEMPORÃO,

2003).

23

Para Temporão (2003), uma experiência fundamental na trajetória

da DNEES foi à criação, em 1971, do Plano Nacional de Controle da

Poliomielite, que foi executado mediante campanhas sistemáticas de

vacinação em nível estadual, e funcionou até o final de 1973 abrangendo

cerca de 14 estados, permitindo acumular grande experiência de campo no

controle desta doença. Porém, nesta época os resultados não puderam ser

avaliados pela falta de ações de vigilância epidemiológica estruturadas em

âmbito nacional.

A DNEES foi o espaço de desenvolvimento e aprimoramento da

metodologia para campanhas de grande envergadura realizadas em um só

dia (TEMPORÃO, 2003), servindo como ponto de partida para a criação do

PNI.

O PNI foi criado em 18 de setembro de 1973 e institucionalizado

pelo decreto n°78.231 de 12 de agosto de 1976, tendo como competências

válidas até hoje:

Implantar e implementar as ações relacionadas com as

vacinações de caráter obrigatório;

Estabelecer critérios e prestar apoio técnico à elaboração,

implantação e implementação dos programas de vacinação a

cargo das secretarias de saúde das unidades federadas;

Estabelecer normas básicas para a execução das vacinações;

Supervisionar, controlar e avaliar a execução das vacinações no

território nacional, principalmente o desempenho dos órgãos das

secretarias de saúde, encarregados dos programas de

vacinação;

Centralizar, analisar e divulgar as informações referentes ao PNI.

O PNI possui objetivos claros: prevenir, controlar/eliminar ou

erradicar doenças infecto-contagiosas e imunopreveníveis mediante a

imunização sistemática da população. Podemos citar como exemplo a

poliomielite, sarampo, difteria, tétano, coqueluche, febre amarela, hepatite B,

formas graves de tuberculose, entre outras.

24

Um dos orgulhos para o PNI é saber que o Brasil sendo um dos

países mais populosos com cerca de 190 milhões de cidadãos, convive em

um patamar de saúde pública de reduzida ocorrência de óbitos por doenças

imunopreveníveis. Por sua excelência comprovada, o PNI vem conquistando

reconhecimento internacional junto à Organização Pan-Americana da Saúde

(OPAS), OMS e em diversos países. O Brasil ainda contribui em muitos com

campanhas de vacinação, como exemplo da Palestina e Faixa de Gaza.

O PNI está ao alcance de todos os brasileiros, sem distinção. As

vacinas estão à disposição de todos, nos postos ou com as equipes de

vacinação, cujo comprometimento permite levar a imunização a todo o país.

Ele adverte não somente a vacinação de crianças, mas também a

vacinação de adolescentes, adultos, de mulheres em idade fértil e gestantes,

bem como de idosos, e recentemente, tem se estudado vacinas para

viajantes nacionais e internacionais.

Em parceria com o Departamento de informática do Ministério da

Saúde (DATASUS) foi construído o Sistema de Informações do Programa

Nacional de Imunizações (SI-PNI). Todas as informações coletadas pelo

sistema auxiliam nas tomadas de decisões a serem empregadas pelo

programa.

Segundo o DATASUS(2008), o SI-PNI é composto por sete módulos:

1) Avaliação do Programa de Imunizações (API): registra por faixa etária,

as doses de imunobiológicos aplicadas e calcula a cobertura vacinal,

por unidade básica, regional da Secretaria Estadual de Saúde,

município, estado e país. Fornece informações sobre rotina e

campanhas, taxa de abandono e envio de boletins de imunização.

Pode ser utilizado nos âmbitos federal, estadual, regional e municipal;

2) Estoque e Distribuição de Imunobiológicos (EDI): gerencia o estoque

e a distribuição dos imunobiológicos. Contempla os âmbitos federais,

estaduais, regionais e municipais;

3) Eventos Adversos Pós-vacinação (EAPV): permite o

acompanhamento de casos de reações adversas ocorridas pós-

25

vacinação e a rápida identificação e localização de lotes de vacinas.

Para as gestões federais, estaduais, regionais e municipais;

4) Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão (PAIS): sistema

utilizado pelos supervisores e assessores técnicos do PNI para

padronização do perfil de avaliação, capaz de agilizar a tabulação de

resultados. Desenvolvido para a supervisão do sistema de vacinação

estadual;

5) Programa de Avaliação do Instrumento de Supervisão em Sala de

Vacinação (PAISSV): sistema utilizado pelos coordenadores

estaduais de imunizações para padronização do perfil de avaliação,

capaz de agilizar a tabulação de resultados. Desenvolvido para a

supervisão das salas de vacina;

6) Apuração dos Imunobiológicos Utilizados (AIU): permite realizar o

gerenciamento das doses utilizadas e das perdas físicas para calcular

as perdas técnicas a partir das doses aplicadas. Desenvolvido para as

gestões federais, estaduais, regionais e municipais.

7) Sistema de Informações dos Centros de Referência em

Imunobiológicos Especiais (SICRIE): registra os atendimentos nos

CRIEs e informa a utilização dos imunobiológicos especiais e eventos

adversos.

2.6 ESTRATÉGIAS DE VACINAÇÃO

Segundo o Ministério da Saúde (Manual de Procedimentos para

Vacinação, 2001, p. 28), a palavra estratégia tem como significado o

caminho traçado para se chegar a determinado objetivo ou meta. A

estratégia adotada para a aplicação de determinada vacina está diretamente

ligada às características da população a ser vacinada, território, grau de

eficácia da vacina, entre outros.

A melhor estratégia a ser adotada, segundo o Ministério da Saúde

(Manual de Procedimentos para Vacinação, 2001, p. 28), “é aquela que

assegura a obtenção e a manutenção de altas coberturas, ou seja, aquela que permite

26

oferecer o imunobiológico à maior quantidade possível de pessoas que dele necessitam, no

menor prazo, dentro das metas propostas.”.

2.6.1 Vacinação de rotina

A vacinação de rotina nada mais é que o atendimento prestado nas

Unidades de Saúde para a população no dia-a-dia. Com esta estratégia

adotada, é necessário que a equipe da Unidade de Saúde esteja sempre

atenta para aproveitar toda e qualquer visita do paciente para vaciná-lo.

Como esta estratégia depende única e exclusivamente da

população, para um melhor aproveitamento, é indispensável que a Unidade

de Saúde esteja apta para atender em horários diferenciados, como após o

horário comercial e durante o final de semana, provendo assim oportunidade

de vacinação para os que não podem se deslocar até o posto de

atendimento devido ao trabalho e/ou estudos.

2.6.2 Campanha de vacinação

A campanha de vacinação tem por objetivo a vacinação em massa

de uma determinada população. É uma ação pontual que possui um fim

determinado. Com o aumento nos números dos postos de vacinação e a

ampla divulgação nos veículos de comunicação, esta estratégia atinge altos

índices de cobertura vacinal.

Levanto em conta o alto custo em manter a estrutura de uma

campanha, deve ser aproveitada a oportunidade para aplicar todas as

vacinas em crianças e/ou grupos de risco.

2.6.3 Vacinação Casa-a-Casa

A vacinação casa-a-casa requer uma grande mobilização de

recursos humanos, em contra partida garante o alcance de toda a população

alvo, obtendo um alto índice de cobertura.

27

Esta estratégia é utilizada em casos especiais, podendo citar como

exemplo surtos localizados. A vacinação é feita na casa das pessoas,

visitando todas as residências do bairro.

2.6.4 Equipes móveis

Esta estratégia é utilizada em áreas de difícil acesso, comunidades

rurais, áreas remotas e em áreas que não possuem acesso ao serviço de

saúde pública. É traçado um roteiro com pontos pré-definidos para visitação

e esses pontos são divulgados para que a população se reúna nos locais

estabelecidos. Após a conclusão do trabalho, a equipe se desloca para o

próximo ponto ou retorna para a base.

2.6.5 Vacinação de Bloqueio

Segundo o Ministério da Saúde (2001), a vacinação de bloqueio é

uma atividade prevista pelo sistema de vigilância epidemiológica, sendo

executada quando da ocorrência de um ou mais casos de doença prevenível

pela vacinação, quando este fato provoca uma alteração não esperada no

comportamento epidemiológico da doença. Deste modo, a transmissão da

doença é interrompida em um curto espaço de tempo.

2.6.6 Postos Fixos Temporários

Os postos fixos temporários são postos montados em lugares em

que possui um elevado fluxo de pessoas, tais como shopping, escolas e

clubes, em que funcionam por um tempo limitado.

28

2.7 REGISTROS DA VACINAÇÃO

O controle das atividades relacionadas à administração dos

imunobiológicos é realizado através de impressos padronizados, como por

exemplo, o cartão de vacinação.

Os impressos padronizados em instância nacional, de acordo com o

Ministério da Saúde (2001), são:

Cartão da Criança: documento oficial utilizado para

acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança.

Nele são registrados dados de identificação da criança, doenças

e vacinas aplicadas;

Cartão Adulto: documento oficial para registros das vacinas

administradas nas crianças maiores de cinco anos, jovens e

adultos;

Cartão da Gestante: documento oficial de acompanhamento da

gestante, no qual está incluído o registro da vacinação específica

deste grupo;

Cartão de Controle: documento interno do serviço de saúde,

utilizado para acompanhamento e controle da vacinação da

população e busca de faltosos;

Boletim diário de vacinação: formulário utilizado pelo vacinador

para registro da vacina aplicada. É assinalada a dose utilizada

junto com a idade correspondente do paciente;

Boletim mensal de doses aplicadas de vacinas: utilizado pra

registro da soma das vacinas administradas em cada dia, sendo

separado por tipo de vacina, idade e dose;

Inutilização de Imunobiológicos: utilizado para registrar a

quantidade de doses de vacinas e soros inutilizados e as causas

da inutilização;

Movimento mensal de imunobiológicos e insumos: utilizado para

registrar os imunobiológicos, seringas e agulhas recebidos,

distribuídos, utilizados, remanejados e o saldo existente;

29

Mapa para controle de temperatura: utilizado para o registro das

temperaturas dos equipamentos que são utilizados na

conservação de vacinas e soros;

Ficha de investigação dos EAPVs: preenchida para cada caso de

manifestação relacionada, temporariamente, à administração de

um imunobiológico e enviado às demais instâncias do sistema.

À medida que os recursos da informática são adotados por estados

e municípios, e os sistemas de informação estejam organizados desde a

instância local até a nacional, os dados são encaminhados por meio

eletrônico.

O boletim mensal é enviado a partir da instância local para a

instância imediatamente superior, conforme fluxo abaixo:

Do serviço de saúde (centro, unidade e posto) para o distrito

sanitário da Secretaria Municipal de Saúde, onde os dados são

consolidados, correspondendo à produção do município;

Da secretaria municipal de saúde para a regional, onde os dados

são consolidados, correspondendo à produção da regional;

Da instância regional para a instância central do estado, onde os

dados são novamente consolidados, correspondendo à produção

estadual;

Da instância central estadual para a instância nacional (PNI) para

a consolidação final.

30

3 METODOLOGIA

Neste capítulo é descrita a metodologia empregada para elaboração

do Sistema Gerenciador de Vacinação.

3.1 LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

O levantamento de requisitos do sistema foi realizado através de

entrevistas com pessoas envolvidas direta/indiretamente no ramo de

vacinação (ver Apêndice A), ou seja, pessoas que possam contribuir com

informações relevantes para o sistema, juntamente com pesquisas voltadas

à informática na saúde.

Em seguida foram levantados os custos, viabilidade e benefícios do

sistema, bem como as tecnologias e softwares a serem utilizados no

desenvolvimento.

3.2 RECURSOS EMPREGADOS

Os recursos utilizados para o desenvolvimento do sistema, tanto

linguagem como ferramentas, são de utilização gratuita (freewares), não

havendo nenhuma aplicação de recursos financeiros. Os computadores

utilizados já eram de posse do integrante do trabalho, não sendo necessária

a aquisição de novo hardware.

Para o desenvolvimento do sistema, foi alocado apenas um aluno do

curso de Tecnologia em Desenvolvimento de Sistemas Distribuídos, com

conhecimento necessário para utilização das tecnologias empregadas.

3.3 SOFTWARES UTILIZADOS

A seguir é apresentada uma breve descrição das ferramentas

utilizadas na implementação do projeto:

31

Eclipse: o Eclipse é um poderoso Ambiente de Desenvolvimento

Integrado (Integrated Development Environment – IDE)

desenvolvido em Java, possui plug-ins para outras linguagens de

programação, como PHP, C/C++. Atualmente o Eclipse esta

entre as ferramentas mais utilizadas entre os desenvolvedores

Java (ENACOMP, 2010);

Oracle XE: o Oracle Database 11G Express Edition Release 2 é

um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) relacional,

totalmente gratuito para desenvolvimento, distribuição e uso

comercial (ORACLE, 2012). Possui uma ótima interface web para

gerenciamento do banco de dados o que facilita diversas

operações administrativas, como criação de usuários, criação e

alteração de tabelas, inserção de dados e gerenciamento de

permissões de acesso;

DbDesigner 4: ferramenta utilizada para modelagem de banco de

dados, conta com recursos para que seja possível a geração de

scripts SQL (Structured Query Language), tabelas, índices,

procedures e chaves. Ferramenta open-source com versões para

Linux e Windows (FABFORCE, 2012);

Astah Community (6.6.3): com o fim da distribuição do JUDE

Community no final de 2009, o Astah veio em substituição como

ferramenta utilizada para modelagem UML (Unified Modeling

Language) orientada a objetos;

Apache Tomcat: o Apache Tomcat é um container WEB que

implementa as tecnologias Java Servlets e Java Server Pages

(JSP). Desenvolvido pela Apache Software Foundation, é uma

aplicação de código aberto e disponibilizado gratuitamente no

site da Fundação Apache;

Subversion: o Subversion, também conhecido como SVN, é um

programa para controle de versão, tendo como objetivo controlar

as alterações ocorridas em um determinado programa.

32

3.4 TECNOLOGIAS UTILIZADAS

A seguir é apresentada uma breve descrição das tecnologias

empregadas na elaboração do projeto:

HTML: Criado por Tim Berners-Lee, o HTML (Hypertext Markup

Language) é uma linguagem de marcação utilizada para produzir

páginas na Web, onde podem ser interpretadas por navegadores.

Basicamente é um conjunto de tags que servem para definir a

forma na qual será apresentado o texto e outros elementos da

página;

CSS: o CSS (Cascading Style Sheets) é uma linguagem de

programação composta por ‘camadas’ de estilos, utilizada para

definir regras de formatação ou estilos a serem aplicados aos

elementos de marcação de um documento HTML, por exemplo.

Ele define como os elementos serão apresentados em uma

página da internet;

JavaScript: o JavaScript é uma linguagem script interpretada

utilizada para acessar objetos dentro de outras aplicações. Seu

principal objetivo é a construção de páginas mais dinâmicas,

comumente utilizado em validações de formulários, entre outros;

Java: com base nas linguagens de programação C e C++, em

1991 James Gosling criou a linguagem de programação Java,

porém esta só foi lançada em 1995 pela Sun Microsystem. O

Java é uma linguagem de programação de alto nível orientada a

objetos e multi-plataforma. Quando um programa Java é

compilado, um código intermediário é gerado, chamado de

bytecode. Este bytecode é interpretado pela Java Virtual Machine

(JVM) para a maioria dos sistemas operacionais. Deste modo

basta a plataforma possuir uma JVM instalada para que uma

aplicação Java possa ser executada;

Java Servlet: Servlets são objetos da linguagem Java que

efetuam o processamento de requisições e respostas,

33

comumente usadas para desenvolver páginas dinâmicas. Ao

receber uma requisição, um Servlet pode capturar parâmetros

desta requisição, efetuar qualquer processamento inerente a uma

classe Java e devolver uma página HTML, por exemplo (Jsp,

Servlets e J2EE, 2004);

JavaServer Page (JSP): Baseado no Servlet, o JSP simplifica o

processo de desenvolvimento de aplicações Web dinâmicas.

Nada mais é do que páginas HTML que incluem código Java e

outras tags especiais que permitem a separação da programação

lógica (parte dinâmica) da programação visual (parte estática);

34

4 RESULTADOS

Neste capítulo serão apresentados os resultados atingidos com o

desenvolvimento do sistema proposto, contendo a descrição da arquitetura,

requisitos funcionais e não funcionais e os diagramas UML (Unified Modeling

Language).

4.1 DESCRIÇÃO DA ARQUITETURA

A arquitetura usada no desenvolvimento deste projeto baseia-se no

conceito de Orientação a Objeto utilizando Java como linguagem de

programação. O sistema foi desenvolvido baseado no design pattern MVC

(Model-View-Controller), com este padrão qualquer alteração em uma das

camadas não interfere nas demais, facilitando a manutenção, alteração nas

regras de negócio e adição de novos recursos.

4.2 MODELAGEM

Para a elaboração da modelagem do sistema foi utilizada a

metodologia proposta pela Análise Orientada a Objetos. Os próximos tópicos

apresentam os diagramas resultantes da análise.

4.2.1 Diagramas de Caso de Uso

Os casos de uso do sistema foram elaborados abrangendo as

principais funcionalidades da aplicação e estão representados graficamente

pela Figura 2. Na sequência é apresentada a documentação específica

referente a cada caso de uso.

35

Figura 2 - Diagrama de Casos de Uso

36

4.2.1.1 Efetuar Login

O caso de uso descrito pela Figura 3 representa a solicitação de

login no sistema, na Tabela 1 estão descritos os estados e condições para a

execução do caso de uso.

Figura 3 – Diagrama Caso de Uso Efetuar Login

Tabela 1 - Descrição do Caso de Uso Efetuar Login Nome do caso de uso Efetuar login

Atores envolvidos Usuário, SGBD

Descrição Permite ao usuário efetuar login no sistema,

obtendo acesso as suas funcionalidades.

Pré-Condições O usuário deve estar previamente cadastrado no

sistema.

Pós-Condições O usuário poderá acessar as funcionalidades do

sistema.

Fluxo Básico

Ações do Ator Ações do Sistema

Insere nome de usuário e senha nos

campos correspondentes.

Valida os dados informados junto ao SGBD. (E1)

Libera acesso ao sistema.

Caso de uso se encerra.

Fluxo Exceção

37

E1- Informar sobre falta de dados ou

dados incorretos: antes de {Valida os

dados informados junto ao SGBD} ou

{Libera acesso ao sistema}.

.

Sistema mostra mensagem informando que os

dados não foram fornecidos ou preenchidos

corretamente.

4.2.1.2 Cadastrar Unidade

O caso de uso descrito pela Figura 4 representa a ação Cadastrar

Unidade, na Tabela 2 estão descritos os estados e condições para a

execução do caso de uso.

Figura 4 - Diagrama Caso de Uso Cadastrar Unidade

38

Tabela 2 - Descrição Caso de Uso Cadastrar Unidade

Nome do caso de uso Cadastrar Unidade

Atores envolvidos Usuário, SGBD

Descrição Este caso descreve como o usuário pode incluir,

alterar, excluir ou consultar uma Unidade de

Saúde.

Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login no sistema.

Fluxo básico

Ações do Ator Ações do Sistema

Insere dados (nome, cidade ou bairro)

referente à unidade a ser localizada ou

efetua a busca sem filtros. (E1)

Retorna a(s) unidade(s) encontrada(s).

Se inserir novo cadastro, executar caso de uso

Adicionar Unidade.

Se alterar cadastro, executar caso de uso Alterar

Unidade.

Se excluir cadastro, executar caso de uso

Excluir Unidade.

Caso de uso se encerra.

Fluxo exceção

E1- Informar sobre falta de dados ou

dados incorretos: em {Insere dados}

Sistema informa que os dados não foram

fornecidos ou preenchidos incorretamente.

4.2.1.2.1 Adicionar Unidade

Na Tabela 3 estão descritos os estados e condições para a

execução do caso de uso Adicionar Unidade.

Tabela 3 - Descrição Caso de Uso Adicionar Unidade Nome do caso de uso Adicionar Unidade

Atores envolvidos Usuário, SGBD

Descrição Este caso descreve como o usuário pode

adicionar uma nova Unidade de Saúde.

39

Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login no sistema.

Fluxo básico

Ações do Ator Ações do Sistema

Solicita o cadastro de uma nova

Unidade.

Apresenta formulário com os campos

necessários para o cadastro da Unidade.

Informa os dados necessários e

confirma. (E1)

Valida os dados e cadastra a nova Unidade no

SGBD. (E2)

Caso de uso se encerra.

Fluxo exceção

E1- Informar sobre falta de dados ou

dados incorretos: em {Informa os

dados}.

Sistema informa que os dados não foram

fornecidos ou preenchidos incorretamente.

E2- Informar sobre Unidade já

existente: em {Valida os dados}.

Sistema informa que a Unidade já esta

cadastrada. Retorna para a tela de Unidades.

4.2.1.2.2 Alterar Unidade

Na Tabela 4 estão descritos os estados e condições para a

execução do caso de uso Alterar Unidade.

Tabela 4 - Descrição Caso de Uso Alterar Unidade Nome do caso de uso Alterar Unidade

Atores envolvidos Usuário, SGBD.

Descrição Este caso descreve como o usuário pode alterar

uma Unidade de Saúde.

Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login e existir ao

menos uma Unidade de Saúde.

Fluxo básico

Ações do Ator Ações do Sistema

40

Seleciona a Unidade a ser alterada.

Apresenta formulário com as propriedades

disponíveis para alteração.

Modifica os atributos da Unidade. (E1)

Confirma alteração.

Valida os dados e salva as alterações no SGBD.

Caso de uso se encerra.

Fluxo exceção

E1- Informar sobre falta de dados ou

dados incorretos: antes de {Modifica

os atributos}.

Sistema informa que os dados não foram

fornecidos ou preenchidos incorretamente.

4.2.1.2.3 Excluir Unidade

Na Tabela 5 estão descritos os estados e condições para a

execução do caso de uso Excluir Unidade.

Tabela 5 - Descrição Caso de Uso Excluir Unidade

Nome do caso de uso Excluir Unidade

Atores envolvidos Usuário, SGBD

Descrição Este caso descreve como o usuário pode excluir

uma Unidade de Saúde.

Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login e existir ao

menos uma Unidade de Saúde.

Fluxo básico

Ações do Ator Ações do Sistema

Seleciona a Unidade a ser excluída.

Apresenta tela de confirmação de exclusão.

Confirma exclusão.

Remove Unidade do SGBD. (E1)

Caso de uso se encerra.

Fluxo exceção

E1- Informar sobre Unidade

associada: antes de {Remove Unidade

do SGBD}.

41

Sistema informa que a Unidade não pode ser

excluída devido existir funcionários cadastrados

nesta Unidade. Somente se transferir os

funcionários de Unidade a mesma pode ser

excluída.

4.2.1.3 Cadastrar Usuário

O caso de uso descrito pela Figura 5 representa a ação Cadastrar

Usuário, na Tabela 6 estão descritos os estados e condições para a

execução do caso de uso.

Figura 5 - Diagrama Caso de Uso Cadastrar Usuário

Tabela 6 - Descrição Caso de Uso Cadastrar Usuário Nome do caso de uso Cadastrar Usuário

Atores envolvidos Usuário, SGBD

Descrição Este caso descreve como o usuário pode incluir,

alterar, excluir ou consultar um usuário.

Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login no sistema.

Fluxo básico

Ações do Ator Ações do Sistema

42

Insere dados (nome, unidade) referente

ao usuário a ser localizado ou efetua a

busca sem filtros. (E1)

Retorna o(s) usuário(s) encontrado(s).

Se inserir novo cadastro, executar caso de uso

Adicionar Usuário.

Se alterar cadastro, executar caso de uso Alterar

Usuário.

Se excluir cadastro, executar caso de uso

Excluir Usuário.

Caso de uso se encerra.

Fluxo exceção

E1- Informar sobre falta de dados ou

dados incorretos: em {Insere dados}

Sistema informa que os dados não foram

fornecidos ou preenchidos incorretamente.

4.2.1.3.1 Adicionar Usuário

Na Tabela 7 estão descritos os estados e condições para a

execução do caso de uso Adicionar Usuário.

Tabela 7 - Descrição Caso de Uso Adicionar Usuário Nome do caso de uso Adicionar Usuário

Atores envolvidos Usuário, SGBD

Descrição Este caso descreve como o usuário pode

adicionar um novo usuário.

Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login no sistema.

Fluxo básico

Ações do Ator Ações do Sistema

Solicita o cadastro de um novo usuário.

Apresenta formulário com os campos

necessários para o cadastro do usuário.

Informa os dados necessários e

confirma. (E1)

Valida os dados e cadastra o novo usuário no

SGBD. (E2)

43

Caso de uso se encerra.

Fluxo exceção

E1- Informar sobre falta de dados ou

dados incorretos: em {Informa os

dados}.

Sistema informa que os dados não foram

fornecidos ou preenchidos incorretamente.

E2- Informar sobre usuário já

existente: em {Valida os dados}.

Sistema informa que o usuário já esta

cadastrado. Retorna para a tela de pacientes.

4.2.1.3.2 Alterar Usuário

Na Tabela 8 estão descritos os estados e condições para a

execução do caso de uso Alterar Usuário.

Tabela 8 - Descrição Caso de Uso Alterar Usuário Nome do caso de uso Alterar Usuário

Atores envolvidos Usuário, SGBD.

Descrição Este caso descreve como o usuário pode alterar

um usuário.

Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login e existir ao

menos um usuário.

Fluxo básico

Ações do Ator Ações do Sistema

Seleciona o usuário a ser alterado.

Apresenta formulário com as propriedades

disponíveis para alteração.

Modifica os atributos do usuário. (E1)

Confirma alteração.

Valida os dados e salva as alterações no SGBD.

Caso de uso se encerra.

Fluxo exceção

E1- Informar sobre falta de dados ou

dados incorretos: antes de {Modifica

os atributos}.

44

Sistema informa que os dados não foram

fornecidos ou preenchidos incorretamente.

4.2.1.3.3 Excluir Usuário

Na Tabela 9 estão descritos os estados e condições para a

execução do caso de uso Excluir Usuário.

Tabela 9 - Descrição Caso de Uso Excluir Usuário Nome do caso de uso Excluir Usuário

Atores envolvidos Usuário, SGBD

Descrição Este caso descreve como o usuário pode excluir

um usuário.

Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login e existir ao

menos um usuário.

Fluxo básico

Ações do Ator Ações do Sistema

Seleciona o usuário a ser excluído.

Apresenta tela de confirmação de exclusão.

Confirma exclusão.

Remove o paciente do SGBD.

Caso de uso se encerra.

4.2.1.4 Cadastrar Paciente

O caso de uso descrito pela Figura 6 representa a ação Cadastrar

Paciente, na Tabela 10 estão descritos os estados e condições para a

execução do caso de uso.

45

Figura 6 - Diagrama Caso de Uso Cadastrar Paciente

Tabela 10 - Descrição Caso de Uso Cadastrar Paciente Nome do caso de uso Cadastrar Paciente

Atores envolvidos Usuário, SGBD

Descrição Este caso descreve como o usuário pode incluir,

alterar, excluir ou consultar um paciente.

Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login no sistema.

Fluxo básico

Ações do Ator Ações do Sistema

Insere dados (nome, nome da mãe,

CPF) referente ao paciente a ser

localizado ou efetua a busca sem filtros.

(E1)

Retorna o(s) paciente(s) encontrado(s).

Se inserir novo cadastro, executar caso de uso

Adicionar Paciente.

Se alterar cadastro, executar caso de uso Alterar

Paciente.

Se excluir cadastro, executar caso de uso

46

Excluir Paciente.

Caso de uso se encerra.

Fluxo exceção

E1- Informar sobre falta de dados ou

dados incorretos: em {Insere dados}

Sistema informa que os dados não foram

fornecidos ou preenchidos incorretamente.

4.2.1.4.1 Adicionar Paciente

Na Tabela 11 estão descritos os estados e condições para a

execução do caso de uso Adicionar Paciente.

Tabela 11 - Descrição Caso de Uso Adicionar Paciente Nome do caso de uso Adicionar Paciente

Atores envolvidos Usuário, SGBD

Descrição Este caso descreve como o usuário pode

adicionar um novo paciente.

Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login no sistema.

Fluxo básico

Ações do Ator Ações do Sistema

Solicita o cadastro de um novo paciente.

Apresenta formulário com os campos

necessários para o cadastro do paciente.

Informa os dados necessários e

confirma. (E1)

Valida os dados e cadastra o novo paciente no

SGBD. (E2)

Caso de uso se encerra.

Fluxo exceção

E1- Informar sobre falta de dados ou

dados incorretos: em {Informa os

dados}.

Sistema informa que os dados não foram

fornecidos ou preenchidos incorretamente.

E2- Informar sobre paciente já

existente: em {Valida os dados}.

47

Sistema informa que o paciente já esta

cadastrado. Retorna para a tela de pacientes.

4.2.1.4.2 Alterar Paciente

Na Tabela 12 estão descritos os estados e condições para a

execução do caso de uso Alterar Paciente.

Tabela 12 - Descrição Caso de Uso Alterar Paciente Nome do caso de uso Alterar Paciente

Atores envolvidos Usuário, SGBD.

Descrição Este caso descreve como o usuário pode alterar

um paciente.

Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login e existir ao

menos um paciente.

Fluxo básico

Ações do Ator Ações do Sistema

Seleciona o paciente a ser alterado.

Apresenta formulário com as propriedades

disponíveis para alteração.

Modifica os atributos do paciente. (E1)

Confirma alteração.

Valida os dados e salva as alterações no SGBD.

Caso de uso se encerra.

Fluxo exceção

E1- Informar sobre falta de dados ou

dados incorretos: antes de {Modifica

os atributos}.

Sistema informa que os dados não foram

fornecidos ou preenchidos incorretamente.

4.2.1.4.3 Excluir Paciente

Na Tabela 13 estão descritos os estados e condições para a

execução do caso de uso Excluir Paciente.

48

Tabela 13 - Descrição Caso de Uso Excluir Paciente Nome do caso de uso Excluir Paciente

Atores envolvidos Usuário, SGBD

Descrição Este caso descreve como o usuário pode excluir

um paciente.

Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login e existir ao

menos um paciente.

Fluxo básico

Ações do Ator Ações do Sistema

Seleciona o paciente a ser excluído.

Apresenta tela de confirmação de exclusão.

Confirma exclusão.

Remove o paciente do SGBD.

Caso de uso se encerra.

4.2.1.5 Cadastrar Vacinas

O caso de uso descrito pela Figura 7 representa a ação Cadastrar

Vacinas, na Tabela 14 estão descritos os estados e condições para a

execução do caso de uso.

49

Figura 7 - Diagrama Caso de Uso Cadastrar Vacinas

Tabela 14 - Descrição Caso de Uso Cadastrar Vacinas Nome do caso de uso Cadastrar Vacinas

Atores envolvidos Usuário, SGBD

Descrição Este caso descreve como o usuário pode incluir,

alterar, excluir ou consultar uma vacina.

Também podendo adicioná-la no calendário de

vacinação.

Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login no sistema.

Fluxo básico

Ações do Ator Ações do Sistema

Insere nome referente a vacina a ser

localizada ou efetua a busca sem filtros.

(E1)

Retorna a(s) vacina(s) encontrada(s).

Se inserir novo cadastro, executar caso de uso

Adicionar Vacina.

Se alterar cadastro, executar caso de uso Alterar

Vacina.

Se excluir cadastro, executar caso de uso

50

Excluir Vacina.

Se inserir novo cadastro de Calendário, executar

caso de uso Cadastrar Calendário de Vacinação.

Caso de uso se encerra.

Fluxo exceção

E1- Informar sobre falta de dados ou

dados incorretos: em {Insere dados}

Sistema informa que os dados não foram

fornecidos ou preenchidos incorretamente.

4.2.1.5.1 Adicionar Vacina

Na Tabela 15 estão descritos os estados e condições para a

execução do caso de uso Adicionar Vacina.

Tabela 15 - Descrição Caso de Uso Adicionar Vacina

Nome do caso de uso Adicionar Vacina

Atores envolvidos Usuário, SGBD

Descrição Este caso descreve como o usuário pode

adicionar uma nova vacina.

Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login no sistema.

Fluxo básico

Ações do Ator Ações do Sistema

Solicita o cadastro de uma nova vacina.

Apresenta formulário com os campos

necessários para o cadastro da vacina.

Informa os dados necessários e

confirma. (E1)

Valida os dados e cadastra a nova vacina no

SGBD. (E2)

Caso de uso se encerra.

Fluxo exceção

E1- Informar sobre falta de dados ou

dados incorretos: em {Informa os

dados}.

Sistema informa que os dados não foram

fornecidos ou preenchidos incorretamente.

51

E2- Informar sobre vacina já

existente: em {Valida os dados}.

Sistema informa que a vacina já esta

cadastrada. Retorna para a tela de vacinas.

4.2.1.5.2 Alterar Vacinas

Na Tabela 16 estão descritos os estados e condições para a

execução do caso de uso Alterar Vacina.

Tabela 16 - Descrição Caso de Uso Alterar Vacina Nome do caso de uso Alterar Vacina

Atores envolvidos Usuário, SGBD.

Descrição Este caso descreve como o usuário pode alterar

uma vacina.

Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login e existir ao

menos uma vacina cadastrada no calendário de

vacinação.

Fluxo básico

Ações do Ator Ações do Sistema

Seleciona a vacina a ser alterada.

Apresenta formulário com as propriedades

disponíveis para alteração.

Modifica os atributos da vacina. (E1)

Confirma alteração.

Valida os dados e salva as alterações no SGBD.

Caso de uso se encerra.

Fluxo exceção

E1- Informar sobre falta de dados ou

dados incorretos: antes de {Modifica

os atributos}.

Sistema informa que os dados não foram

fornecidos ou preenchidos incorretamente.

52

4.2.1.5.3 Excluir Vacinas

Na Tabela 17 estão descritos os estados e condições para a

execução do caso de uso Excluir Vacina.

Tabela 17 - Descrição Caso de Uso Excluir Vacina Nome do caso de uso Excluir Vacina

Atores envolvidos Usuário, SGBD.

Descrição Este caso descreve como o usuário pode excluir

uma vacina.

Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login e existir ao

menos uma vacina cadastrada no calendário de

vacinação.

Fluxo básico

Ações do Ator Ações do Sistema

Seleciona a vacina a ser excluída.

Apresenta tela de confirmação de exclusão.

Confirma exclusão.

Valida e remove a vacina do SGBD. (E1)

Caso de uso se encerra.

Fluxo exceção

E1- Informar sobre vacina associada:

antes de {remove a vacina}

Sistema informa que a vacina não pode ser

excluída devida existência de doses aplicadas

com a mesma.

4.2.1.5.4 Cadastrar Calendário de Vacinação

Na Tabela 18 estão descritos os estados e condições para a

execução do caso de uso Cadastrar Calendário de Vacinação.

53

Tabela 18 - Descrição Caso de Uso Cadastrar Calendário de Vacinação Nome do caso de uso Cadastrar Calendário de Vacinação

Atores envolvidos Usuário, SGBD.

Descrição Este caso descreve como o usuário pode incluir

uma vacina no Calendário de Vacinação.

Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login e existir ao

menos uma vacina cadastrada.

Fluxo básico

Ações do Ator Ações do Sistema

Seleciona a vacina, dose e período a ser

incluída no calendário e confirma,

Confirma

Valida os dados e cadastra a nova vacina no

calendário. (E1, E2)

Caso de uso se encerra.

Fluxo exceção

E1- Informar sobre dose não

compatível: em {Valida os dados}.

Sistema informa que a dose a ser inserida está

incorreta.

E2- Informar sobre vacina já existente

no calendário: em {Valida os dados}.

Sistema informa que a vacina já está

cadastrada. Retorna para a tela de vacinas.

4.2.1.6 Cadastrar Estoque

O caso de uso descrito pela Figura 8 representa a ação de

Cadastrar Estoque, na Tabela 18 estão descritos os estados e condições

para a execução do caso de uso.

54

Figura 8 - Diagrama Caso de Uso Cadastrar Estoque

Tabela 18 - Descrição Caso de Uso Cadastrar Estoque Nome do caso de uso Cadastrar Estoque

Atores envolvidos Usuário, SGBD

Descrição Este caso descreve como o usuário pode incluir,

alterar, excluir ou consultar o estoque de

vacinas.

Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login no sistema.

Fluxo básico

Ações do Ator Ações do Sistema

Insere dados (nome da vacina ou

unidade) referente ao estoque a ser

localizado ou efetua a busca sem filtros.

(E1)

Retorna o(s) estoque(s) encontrado(s).

Se inserir novo cadastro, executar caso de uso

Adicionar Estoque.

Se alterar cadastro, executar caso de uso Alterar

Estoque.

Se excluir cadastro, executar caso de uso

55

Excluir Estoque.

Caso de uso se encerra.

Fluxo exceção

E1- Informar sobre falta de dados ou

dados incorretos: em {Insere dados}

Sistema informa que os dados não foram

fornecidos ou preenchidos incorretamente.

4.2.1.6.1 Adicionar Estoque

Na Tabela 19 estão descritos os estados e condições para a

execução do caso de uso Adicionar Estoque.

Tabela 19 - Descrição Caso de Uso Adicionar Estoque

Nome do caso de uso Adicionar Estoque

Atores envolvidos Usuário, SGBD

Descrição Este caso descreve como o usuário pode

adicionar estoque para uma vacina.

Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login no sistema e

existir vacina e unidade cadastradas.

Fluxo básico

Ações do Ator Ações do Sistema

Solicita o cadastro de estoque para uma

determinada vacina e unidade.

Apresenta formulário com os campos

necessários para o cadastro do estoque.

Informa os dados necessários e

confirma. (E1)

Valida os dados e cadastra o estoque no SGBD.

(E2)

Caso de uso se encerra.

Fluxo exceção

E1- Informar sobre falta de dados ou

dados incorretos: em {Informa os

dados}.

Sistema informa que os dados não foram

fornecidos ou preenchidos incorretamente.

56

E2- Informar sobre estoque já

existente: em {Valida os dados}.

Sistema informa que o estoque já esta

cadastrado. Retorna para a tela de estoque.

4.2.1.6.2 Alterar Estoque

Na Tabela 20 estão descritos os estados e condições para a

execução do caso de uso Alterar Estoque.

Tabela 20 - Descrição Caso de Uso Alterar Estoque Nome do caso de uso Alterar Estoque

Atores envolvidos Usuário, SGBD.

Descrição Este caso descreve como o usuário pode alterar

um estoque de vacina.

Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login e existir ao

menos um estoque de vacina cadastrado.

Fluxo básico

Ações do Ator Ações do Sistema

Seleciona o estoque a ser alterado.

Apresenta formulário com as propriedades

disponíveis para alteração.

Modifica os atributos do estoque. (E1)

Confirma alteração.

Valida os dados e salva as alterações no SGBD.

Caso de uso se encerra.

Fluxo exceção

E1- Informar sobre falta de dados ou

dados incorretos: antes de {Modifica

os atributos}.

Sistema informa que os dados não foram

fornecidos ou preenchidos incorretamente.

57

4.2.1.6.3 Excluir Estoque

Na Tabela 21 estão descritos os estados e condições para a

execução do caso de uso Excluir Estoque.

Tabela 21 - Descrição Caso de Uso Excluir Estoque Nome do caso de uso Excluir Estoque

Atores envolvidos Usuário, SGBD.

Descrição Este caso descreve como o usuário pode excluir

um estoque de determinada vacina.

Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login e existir ao

menos um estoque de vacina cadastrado.

Fluxo básico

Ações do Ator Ações do Sistema

Seleciona o estoque a ser excluído.

Apresenta tela de confirmação de exclusão.

Confirma exclusão.

Remove o estoque do SGBD.

Caso de uso se encerra.

4.2.1.7 Cadastrar Campanhas de Vacinação

O caso de uso descrito pela Figura 9 representa a ação de

Cadastrar Campanha de Vacinação, na Tabela 22 estão descritos os

estados e condições para a execução do caso de uso.

58

Figura 9 - Diagrama Caso de Uso Cadastrar Campanha de Vacinação

Tabela 22 - Descrição Caso de Uso Cadastrar Campanha de Vacinação Nome do caso de uso Cadastrar Campanha de Vacinação

Atores envolvidos Usuário, SGBD

Descrição Este caso descreve como o usuário pode incluir,

alterar, excluir ou consultar uma campanha de

vacinação.

Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login no sistema.

Fluxo básico

Ações do Ator Ações do Sistema

Insere dados (nome, período) referente

a campanha a ser localizado ou efetua a

busca sem filtros. (E1)

Retorna a(s) campanha(s) encontrada(s).

Se inserir novo cadastro, executar caso de uso

Adicionar Campanha.

Se alterar cadastro, executar caso de uso Alterar

Campanha.

Se excluir cadastro, executar caso de uso

Excluir Campanha.

59

Caso de uso se encerra.

Fluxo exceção

E1- Informar sobre falta de dados ou

dados incorretos: em {Insere dados}

Sistema informa que os dados não foram

fornecidos ou preenchidos incorretamente.

4.2.1.7.1 Adicionar Campanha

Na Tabela 23 estão descritos os estados e condições para a

execução do caso de uso Adicionar Campanha.

Tabela 23 - Descrição Caso de Uso Adicionar Campanha Nome do caso de uso Adicionar Campanha

Atores envolvidos Usuário, SGBD

Descrição Este caso descreve como o usuário pode

adicionar uma nova campanha de vacinação.

Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login no sistema e

existir vacinas previamente cadastradas.

Fluxo básico

Ações do Ator Ações do Sistema

Solicita o cadastro de uma nova

campanha.

Apresenta formulário com os campos

necessários para o cadastro da campanha.

Informa os dados necessários e

confirma. (E1)

Valida os dados e cadastra a campanha no

SGBD. (E2)

Caso de uso se encerra.

Fluxo exceção

E1- Informar sobre falta de dados ou

dados incorretos: em {Informa os

dados}.

Sistema informa que os dados não foram

fornecidos ou preenchidos incorretamente.

E2- Informar sobre campanha já

60

existente: em {Valida os dados}.

Sistema informa que a campanha já esta

cadastrada. Retorna para a tela de pacientes.

4.2.1.7.2 Alterar Campanha

Na Tabela 24 estão descritos os estados e condições para a

execução do caso de uso Alterar Campanha.

Tabela 24 - Descrição Caso de Uso Alterar Campanha Nome do caso de uso Alterar Campanha

Atores envolvidos Usuário, SGBD.

Descrição Este caso descreve como o usuário pode alterar

uma campanha de vacinação.

Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login e uma

campanha estar ativa.

Fluxo básico

Ações do Ator Ações do Sistema

Seleciona a campanha a ser alterada.

Apresenta formulário com as propriedades

disponíveis para alteração.

Modifica os atributos da campanha. (E1)

Confirma alteração.

Valida os dados e salva as alterações no SGBD.

Caso de uso se encerra.

Fluxo exceção

E1- Informar sobre falta de dados ou

dados incorretos: antes de {Modifica

os atributos}.

Sistema informa que os dados não foram

fornecidos ou preenchidos incorretamente.

4.2.1.7.3 Excluir Campanha

Na Tabela 25 estão descritos os estados e condições para a

execução do caso de uso Excluir Campanha.

61

Tabela 25 - Descrição Caso de Uso Excluir Campanha Nome do caso de uso Excluir Campanha

Atores envolvidos Usuário, SGBD

Descrição Este caso descreve como o usuário pode excluir

uma campanha de vacinação

Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login e uma

campanha estar ativa.

Fluxo básico

Ações do Ator Ações do Sistema

Seleciona a campanha a ser excluída.

Apresenta tela de confirmação de exclusão.

Confirma exclusão.

Remove a campanha do SGBD.(E1)

Caso de uso se encerra.

Fluxo exceção

E1- Informar sobre campanha

associada: antes de {remove a

campanha}

Sistema informa que a campanha não pode ser

excluída devido existência de doses aplicadas

com a campanha.

4.2.1.8 Aplicar Vacina

O caso de uso descrito pela Figura 10 representa a ação de Aplicar

Vacina, na Tabela 26 estão descritos os estados e condições para a

execução do caso de uso.

62

Figura 10 - Diagrama Caso de Uso Aplicar Vacinas

Tabela 26 - Descrição Caso de Uso Aplicar Vacinas Nome do caso de uso Aplicar Vacina

Atores envolvidos Usuário, SGBD

Descrição Este caso descreve como o usuário registra as

vacinas aplicadas no paciente.

Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login no sistema e

existir paciente cadastrado.

Fluxo básico

Ações do Ator Ações do Sistema

Efetua busca pelo paciente a ser

ministrada a vacina.

Retorna o paciente.

Solicita aplicar vacina.

Apresenta lista de vacinas disponíveis para

aplicação, apenas as relacionadas à idade do

paciente.

Seleciona a vacina a ser aplicada

juntamente com o número da dose e lote

correspondente.

Confirma aplicação.

63

Valida os dados e cadastra a aplicação no

SGBD. (E1, E2)

Caso de uso se encerra.

Fluxo exceção

E1- Informar sobre vacina já aplicada:

em {Valida os dados}.

Sistema informa que a dose a ser aplicada já foi

aplicada anteriormente.

E2- Informar sobre dose incorreta: em

{Valida os dados}.

Sistema informa que a dose a ser aplicada esta

incompatível com os registros de vacinação.

4.2.1.8.1 Cadastrar Vacinas Externas

Na Tabela 27 estão descritos os estados e condições para a

execução do caso de uso Cadastrar Vacinas Externas.

Tabela 27 - Descrição Caso de Uso Cadastrar Vacinas Externas Nome do caso de uso Cadastrar Vacinas Externas

Atores envolvidos Usuário, SGBD

Descrição Este caso descreve como o usuário registra

vacinas aplicadas em unidades externas.

Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login no sistema e

existir paciente cadastrado.

Fluxo básico

Ações do Ator Ações do Sistema

Efetua busca pelo paciente a ser

registrada a vacina.

Retorna o paciente.

Solicita registrar vacina.

Apresenta formulário com dados relacionados a

vacina aplicada.

Informa os dados necessários e

confirma. (E1)

Valida os dados e cadastra o registro da vacina

no SGBD. (E2)

64

Caso de uso se encerra.

Fluxo exceção

E1- Informar sobre falta de dados ou

dados incorretos: em {Informa os

dados}.

Sistema informa que os dados não foram

fornecidos ou preenchidos incorretamente.

4.2.1.9 Visualizar Relatórios

O caso de uso descrito pela Figura 11 representa a ação de

Visualizar Relatórios, na Tabela 28 estão descritos os estados e condições

para a execução do caso de uso.

Figura 11 - Diagrama Caso de Uso Visualizar Relatórios

Tabela 28 - Descrição Caso de Uso Visualizar Relatórios Nome do caso de uso Visualizar Relatórios

Atores envolvidos Usuário, SGBD

Descrição Este caso descreve como o usuário pode

visualizar relatórios referentes a vacinas

aplicadas, campanhas, pacientes faltantes entre

outros relatórios disponíveis.

65

Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login no sistema.

Fluxo básico

Ações do Ator Ações do Sistema

Escolhe qual relatório deseja visualizar.

Retorna o paciente.

Solicita aplicar vacina.

Apresenta formulário com os campos

necessários para geração do relatório.

Informa os dados necessários e

confirma. (E1)

Valida os dados e apresenta relatório. (E1)

Caso de uso se encerra.

Fluxo exceção

E1- Informar sobre falta de dados ou

dados incorretos: em {Informa os

dados}.

Sistema informa que os dados não foram

fornecidos ou preenchidos incorretamente.

4.2.1.10 Consultar Carteira de Vacinação

O caso de uso descrito pela Figura 12 representa a ação Consultar

Carteira de Vacinação, na Tabela 29 estão descritos os estados e condições

para a execução do caso de uso.

66

Figura 12 - Diagrama Caso de Uso Consultar Carteira de Vacinação

Tabela 29 - Descrição Caso de Uso Consultar Carteira de Vacinação Nome do caso de uso Aplicar Vacina

Atores envolvidos Usuário, SGBD

Descrição Este caso descreve como o usuário pode

visualizar as vacinas aplicadas e as faltantes

Pré-Condições Usuário deve ter efetuado login no sistema.

Fluxo básico

Ações do Ator Ações do Sistema

Solicita visualizar carteira de vacinação.

Apresenta carteira de vacinação do paciente.

Caso de uso se encerra.

4.3 REQUISITOS

A seguir são apresentados os requisitos do projeto, separados em

Requisitos Funcionais e Requisitos não Funcionais.

4.3.1 Requisitos Funcionais

A lista dos Requisitos Funcionais feita para o projeto é:

O usuário ao acessar o sistema deve requerer um login e uma

senha, para aí então ter acesso ao sistema;

67

O sistema deve prover meios para o cadastro, alteração,

exclusão e busca de usuários;

O sistema deve prover meios para o cadastro, alteração,

exclusão e busca de pacientes;

O sistema deve prover meios para o cadastro, alteração,

exclusão e busca de vacinas;

O sistema deve prover meios para o cadastro, alteração,

exclusão e busca de campanhas;

O sistema deve prover meios para o cadastro, alteração,

exclusão e busca de unidades;

O sistema deve prover meios para o cadastro, alteração,

exclusão e busca de estoques;

O sistema deve prover meios para o cadastro, alteração,

exclusão e busca do calendário de vacinação;

O sistema deve prover meios para o cadastro de vacinas

aplicadas em unidades externas;

O sistema baseado na data de nascimento do paciente, o

sistema deve mostrar as vacinas disponíveis para aplicação.

Após a aplicação da vacina, o sistema deve montar o calendário

de vacinação do paciente, contendo as vacinas já aplicadas e

quais vacinas ele ainda deve tomar;

O sistema deve alertar o paciente via sms/e-mail ao se aproximar

a data de aplicação da vacina;

O sistema deve prover meios para geração de relatórios

baseados em vacinas aplicadas, unidades, campanha, sms

enviadas, pacientes faltantes;

O sistema deve permitir acesso via internet para que os

pacientes possam visualizar sua carteira de vacinação.

4.3.2 Requisitos Não Funcionais

A lista dos Requisitos Não Funcionais é:

68

O sistema deve possuir uma interface que siga os requisitos de

usabilidade;

O sistema será multiplataforma, sendo que sua utilização será

independente do sistema operacional do cliente;

O sistema devido à utilização do padrão MVC, é de fácil

manutenção;

O sistema deve possuir navegação simplificada, de modo a

tornar o sistema produtivo e fácil de usar;

O sistema deve possuir botões de ação com imagens

relacionadas à funcionalidade do mesmo;

O sistema deve possuir telas de confirmação para ações

importantes.

4.4 DIAGRAMA DE CLASSES

O Diagrama de Classe é uma representação abstrata das classes

que serão implementadas no programa, no qual estão descritos as classes,

atributos e métodos que serão utilizados. Na Figura 13 está representado o

diagrama de classes do sistema. No Apêndice B é apresentado o diagrama

de Classes completo.

69

Figura 13 - Diagrama de Classes

70

4.5 DICIONÁRIO DE DADOS

No Apêndice C é apresentado o Dicionário de Dados, que contém a

lista de todos os dados utilizados pelo sistema, separados por entidade.

4.6 DIAGRAMA ENTIDADE-RELACIONAMENTO (DER)

O Diagrama de Entidade-Relacionamento ilustrado na Figura 14

demonstra a estrutura do banco de dados e as relações entre as tabelas.

71

Figura 14 - Diagrama Entidade Relacionamento

72

4.7 DIAGRAMAS DE SEQUÊNCIA

Os diagramas de sequência representam as ações de forma

temporal, onde as linhas verticais representam os atores, objetos e as

classes, as setas representam os métodos e as mensagens trocadas entre

os objetos e o usuário. A Figura 15 representa o diagrama de sequência

para a função efetuar login no sistema, os demais diagramas levam em

conta que o usuário já efetuou login no sistema.

Figura 15 - Diagrama de Sequência Login

O diagrama representado na Figura 16 descreve a sequência de

mensagens trocadas pelo sistema para efetuar o cadastro de um novo

paciente.

73

Figura 16 - Diagrama de Sequência Cadastrar Paciente

O diagrama representado na Figura 17 descreve a sequência de

mensagens trocadas pelo sistema para efetuar alteração no cadastro do

paciente.

74

Figura 17 - Diagrama de Sequência Alterar Paciente

O diagrama representado na Figura 18 descreve a sequência de

mensagens trocadas pelo sistema para efetuar a exclusão de um paciente

no sistema.

Figura 18 - Diagrama de Sequência Excluir Paciente

75

Os diagramas de sequência relacionados a Unidade, Usuário,

Vacina, Estoque e Campanha seguem os mesmos fluxos apresentados nos

diagramas de Cadastro, Alteração e Exclusão de Paciente.

O diagrama representado na Figura 19 descreve a sequência de

mensagens trocadas pelo sistema para efetuar a inclusão de uma vacina no

calendário de vacinação. Somente as vacinas cadastradas no calendário

ficam disponíveis para aplicação a aplicação nos pacientes.

Figura 19 - Diagrama de Sequência Cadastrar Calendário de Vacinação

O diagrama representado na Figura 20 descreve a sequência de

mensagens trocadas pelo sistema para registrar a aplicação de uma vacina.

76

Figura 20 - Diagrama de Sequência Aplicar Vacina

O diagrama representado na Figura 21 descreve a sequência de

mensagens trocadas pelo sistema para registrar a aplicação de uma vacina

tomada externamente. Neste diagrama não se torna necessário efetuar as

validações da figura anterior, tendo em vista que é somente registros

anteriores.

77

Figura 21 - Diagrama de Sequência Registrar Vacinas Externas

O diagrama representado na Figura 22 descreve a sequência de

mensagens trocadas pelo sistema para que o paciente possa acessar sua

carteira de vacinação.

Figura 22 - Diagrama de Sequência Consultar Carteira de Vacinação

78

4.8 IMPLEMENTAÇÃO

Esta seção apresenta as telas do programa desenvolvido com suas

respectivas descrições. A Figura 23 representa a tela inicial do sistema que

disponibiliza uma área pra efetuar login no sistema, além de um link caso o

usuário tenha esquecido a senha.

Figura 23 - Tela Inicial do Sistema

A Figura 24 exibe a página inicial do usuário após ele ter efetuado

login no sistema. No centro da tela é exibida mensagem de boas-vindas e a

esquerda o menu com as opções disponíveis para o usuário.

Figura 24 - Tela de Menu

79

A Figura 25 mostra a tela de pacientes, na qual é possível localizar

ou inserir um paciente no sistema. A busca por pacientes pode ser feita de

duas maneiras: através do botão “Buscar” onde se faz necessário entrar com

uma das informações solicitadas (nome, nome da mãe ou CPF), ou pelo

botão “Listar Todos” onde será exibido todos os pacientes do sistema. O

cadastro de um novo paciente é feito através do botão “Novo Paciente”, no

qual é exibida uma nova tela com as informações necessárias para o

cadastro.

No meio da tela são exibidas informações relacionadas ao paciente

(nome, data de nascimento, sexo, telefone e e-mail), junto com os botões de

“remover”, “vacinar” e “detalhe”. Ao clicar no botão “vacinar” é direcionado

para a página de vacinação, por sua vez o botão “detalhe” exibe as vacinas

recebidas/pendentes e o botão “remover” exclui o paciente do sistema.

Figura 25 - Tela Pacientes

A Figura 26 exibe o formulário necessário para inserir um novo

paciente.

80

Figura 26 - Tela Novo Paciente

A Figura 27 mostra a tela de vacinas, na qual é possível pesquisar,

inserir uma nova vacina e adicionar uma vacina no calendário de vacinação.

A busca pelas vacinas cadastradas no calendário pode ser feita através do

botão “Pesquisar Vacina”, sendo possível entrar com um nome para a

busca. O cadastro de uma vacina é feito através do botão “Nova Vacina”, no

qual é exibida uma nova tela com as informações necessárias para o

cadastro. Para realizar o cadastro de uma vacina no calendário de vacinação

é necessário escolher o período, vacina, dose, intervalo entre as doses e

clicar no botão “Cadastrar”. Somente as vacinas que foram inseridas no

calendário ficam disponíveis para aplicação.

No meio da tela são exibidas informações relacionadas às vacinas

cadastradas (nome, número de doses, se a vacina é reforço, período) junto

com os botões de “excluir” e “detalhe”. Ao clicar no botão “detalhe” é exibida

uma janela com informações referentes à vacina, já o botão “excluir” remove

a vacina do calendário de vacinação.

81

Figura 27 - Tela Vacinas

A Figura 28 exibe o formulário necessário para cadastrar uma nova

vacina.

82

Figura 28 - Tela Nova Vacina

A Figura 29 mostra a tela em que é feito o registro da vacina

aplicada no paciente. Nesta tela o usuário deve selecionar a vacina e a dose

correspondente e preencher com o lote da vacina. A data de aplicação e o

aplicador são imputados pelo próprio sistema.

Figura 29 - Tela Aplicar Vacina

A Figura 30 exibe o histórico de vacinas aplicas e pendentes do

paciente, sendo possível aplicar uma nova vacina, efetuar registro de uma

83

vacina anterior ou editar o paciente, clicando nos botões “Vacinar Paciente”,

“Registrar Vacina Anterior” e “Editar Paciente” respectivamente. As telas

apresentadas clicando nos botões “Vacinar Paciente” e “Registrar Vacina

Anterior” são iguais ao da Figura 29, apenas na “Registrar Vacina” é

necessário o usuário informar a unidade em que foi aplicada a vacina e a

data.

Figura 30 - Tela Histórico de Vacinas

A Figura 31 exibe o formulário com as opções disponíveis para

edição de um paciente.

Figura 31 – Tela Editar Paciente

84

As demais funcionalidades, Funcionário, Campanha, Unidade,

Campanha e Estoque, seguem o mesmo padrão citado em Paciente.

85

5 DISCUSSÃO

O Sistema Gerenciador de Vacinação foi concebido com o intuito de

informar com antecedência aos pacientes acerca das vacinas a serem

tomadas, juntamente com a disponibilização online de sua carteira de

vacinação.

O grande diferencial do Sistema Gerenciador de Vacinação para o

sistema atual de saúde é a aproximação com o paciente, fazendo com que o

mesmo tenha acesso facilitado a informação, maior proximidade com a

comunidade e possibilitando uma interação diretamente com o sistema.

Dispondo de uma interface com os requisitos de usabilidade,

possibilitando uma integração rápida com o usuário, é possível realizar todos

os procedimentos necessários para o registro da vacina aplicada de forma

prática e segura, tornando o produto de grande valia para o melhor controle

e desenvolvimento na área de saúde.

Levando em consideração estas premissas, o conjunto de

funcionalidades desenvolvidas cumpriu seus objetivos, beneficiando de

forma direta ou indiretamente profissionais da área de saúde e pacientes.

5.1 DIFICULDADES ENCONTRADAS

Durante o desenvolvimento do projeto a principal dificuldade

encontrada está relacionada a obtenção de informação por parte da

Secretária Municipal de Saúde de Curitiba. Tentou-se por diversas vezes

que os profissionais das Unidades respondessem um breve questionário a

fim de identificar a situação atual e opinassem sobre o projeto proposto,

porém não foi obtido êxito devido à burocracia e em parte por receio pelo

desconhecido.

86

6 CONCLUSÕES

Como visto no decorrer do trabalho, atualmente a única forma de

consulta das vacinas aplicadas é por meio da carteira de vacinação, do

mesmo modo que a única interação com o paciente é efetuada somente em

caso de ausência, ou seja, o sistema é reativo. Com a implantação do

Sistema Gerenciador de Vacinação, o paciente passa a ter disponível online

sua carteira de vacinação e a receber notificações via SMS e e-mail sobre as

próximas vacinas a serem aplicadas, passando a ter interação direta com o

sistema. Proporcionando ainda um maior controle das vacinas aplicadas na

população e uma maior segurança aos pacientes.

Em uma área que vem se desenvolvendo gradativamente ao longo

dos anos, o Sistema Gerenciador de Vacinação surge para caminhar lado ao

lado com os avanços tecnológicos que surgem neste meio, contribuindo

significativamente para um melhor controle das vacinas e consequentemente

auxiliando em uma melhor qualidade de vida da população.

6.1 TRABALHOS FUTUROS

Para trabalhos futuros é sugerido o desenvolvimento de novas

funcionalidades, como por exemplo: controle de pedidos de vacinas,

pagamento de aplicações, reservas e controle de caixa.

Outro tema que pode ser explorado a partir deste trabalho, é a

utilização dos dados referente aos pacientes faltosos em pesquisas

socioeconômicas, a fim de detectar o relevante grau de necessidade de

cada uma delas em particular.

87

7 REFERÊNCIAS

A história das Vacinas. Saúde! é vital, São Paulo: Editora Abril, abril. 2007.

Edição 284. Disponível em:

< http://saude.abril.com.br/edicoes/0284/medicina/timeline_vacinas.shtml>

BRITTAR, Thiago J.; COSTA, Mayara P. da.; DIAS, Luiz G.; FARIA,

Fernanda B.; LIMA, Priscila da S. N.; SILVA, Andrea A. Evolução e

Principais Característica do IDE Eclipse. Encontro Nacional de

Computação (ENACOMP), Departamento de Ciência da Computação –

Universidade Federal de Goiás, 2010. Disponível em:

<http://www.enacomp.com.br/2010/cd/artigos/completos/enacomp2010_23.p

df> Acesso em 10/01/2013.

CENTRO CULTURAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE. A Historia das

Vacinas: Uma Técnica Milenar. 2011.

Disponível em <http://www.ccs.saude.gov.br/revolta/pdf/M7.pdf> Acesso em

19 de Dezembro de 2012.

LUZ, Karine R.; SOUZA, Deborah C.; CICONELLI, Rozana M. Vacinação

em Pacientes Imunossuprimidos e com Doenças Reumatológicas Auto-

Imunes Rev Bras Reumatol, v. 47, n.2, p. 106-113, mar/abr, 2007

Ministério da Saúde, DATASUS, - Departamento de Informática do SUS,

Basília, 2008. Disponível em: <http://pni.datasus.gov.br>. Acesso em

18/11/2012

Ministério da Saúde; Secretaria de Vigilância em Saúde; Agência Nacional

em Vigilância Sanitária: Estratégia de vacinação contra o vírus influenza

pandêmica (H1N1). Protocolo de vigilância de eventos adversos pós-

vacinação - Brasília: Ministério da Saúde, 2010.

Disponível em:

88

<http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/prot_de_vig_epi_e_adventos_

adversos_pos_vac.pdf> Acesso em 18/11/2012

Ministério da Saúde: Manual de Procedimentos para Vacinação 4. ed. -

Brasília. Ministério da Saúde : Fundação Nacional de Saúde - 2001

Disponível em:

<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/funasa/manu_proced_vac.pdf>

Acesso em 18/11/2012

Ministério da Saúde: Manual de vigilância epidemiológica de eventos

adversos pós-vacinação Série A. Manual e Normas Técnicas em Saúde 2ª

edição - Brasília/DF • 2008

Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_pos-

vacinacao.pdf> Acesso em 18/11/2012

Ministério da Saúde: Manual dos Centros de Referência para

Imunobiológicos Especiais - Série A. Manual e Normas Técnicas em

Saúde 3ª edição - Brasília/DF • 2006.

Disponível em:

< http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/livro_cries_3ed.pdf>

Acesso em 18/11/2012

Programa Nacional de Imunizações 30 Anos/Ministério da Saúde,

Secretaria de Vigilância em Saúde - Brasília, 2003. – Disponível em:

<http://portal.saude.gov.br/portal/arquivos/pdf/livro_30_anos_pni.pdf>

Acesso em 21/10/2012

Silva Junior, Arnaud Marcolino da. Proposta de gestão on-line das

informações de vigilância epidemiológica de eventos adversos pós-

vacinação. 2010. 84 f. Dissertação - Escola Nacional de Saúde Pública

Sergio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2010.

Disponível em: <http://bvssp.icict.fiocruz.br/pdf/25880_silvajunioramm.pdf>

89

Acesso em 02/10/2012

TEMPORÃO, José Gomes: O Programa Nacional de Imunizações (PNI):

origens e desenvolvimento. História, Ciências, Saúde - Manguinhos,vol.10

(suplemento 2): 601-17, 2003.

Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/hcsm/v10s2/a08v10s2.pdf >

Acesso em 21/10/2012

90

8 APÊNDICES

APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO

Nome:____________________________________________________________________________

1. Possui filhos? (a) Sim (b) Não

Idade: ________________________________

2. Onde você leva seu filho para vacinar?

(a) Unidade de Saúde/Hospital Público

(b) Unidade de Saúde/Hospital Privado

3. Como você acompanha o calendário de

vacinação do seu filho?

(a) Via Campanhas

(b) Consultando carteira de vacinação

(c) Outros:_____________________________

_____________________________________

_____________________________________

4. A carteira de vacinação do seu filho está

atualizada?

(a) Sim

(b) Não

5. Quando alguma vacina está atrasada, você

é notificado?

(a) Sim.

Como?

_____________________________________

_____________________________________

_____________________________________

(b) Não

6. Você acredita que caso a Unidade de

Saúde/Hospital informando antecipadamente o

paciente sobre a data de vacinação via

SMS/e-mail, o número de faltosos diminuirá?

(a) Sim

(b) Não

7. Você concorda que o paciente tendo acesso

via internet a sua carteira de vacinação,

poderia diminuir o número de faltosos? (Tento

em vista que muitas vezes a carteira de

vacinação é perdida ou extraviada).

(a) Sim

(b) Não

De sua opinião:

_____________________________________

_____________________________________

_____________________________________

_____________________________________

_____________________________________

_____________________________________

___________________________________.

91

APÊNDICE B – DIAGRAMA DE CLASSES

Figura 32 - Diagrama de Classes

92

APENDICE C – DICIONÁRIO DE DADOS

Entidade: TB_DOSE

Atributo Classe Domínio Tamanho Descrição

id_dose Determinante Numérico Chave primária

num Simples Numérico Número da dose (1,2,3).

Entidade: TB_PERIODO

Atributo Classe Domínio Tamanho Descrição

id_periodo Determinante Numérico Chave primária.

periodo Simples Texto Descrição do período.

inicio Simples Numérico Idade de início.

fim Simples Numérico Idade final.

Entidade: TB_TIPO_UNIDADE

Atributo Classe Domínio Tamanho Descrição

id_tipo_uni Determinante Numérico Chave primária.

descricao Simples Texto 45 Descrição do tipo da

Unidade (Satélite/Regional).

Entidade: TB_UNIDADE

Atributo Classe Domínio Tamanho Descrição

id_unidade Determinante Numérico Chave primária.

id_tipo_uni Específica Numérico Chave estrangeira referente

ao tipo da Unidade.

nome Simples Texto 255 Nome da Unidade.

uf Simples Texto 45 Estado da Unidade.

cidade Simples Texto 255 Cidade da Unidade.

bairro Simples Texto 255 Bairro da Unidade.

logradouro Simples Texto 255 Endereço da Unidade.

numero Simples Numérico Número da Unidade.

cep Simples Numérico CEP da Unidade.

telefone Simples Texto 45 Telefone da Unidade.

93

Entidade: TB_ACESSO

Atributo Classe Domínio Tamanho Descrição

id_acesso Determinante Numérico Chave primária.

descricao Simples Texto 45 Descrição do acesso.

Entidade: TB_USUARIOS

Atributo Classe Domínio Tamanho Descrição

id_login Determinante Numérico Chave primária.

id_acesso Específica Numérico Chave estrangeira referente

ao acesso.

usuario Simples Texto 45 Login do usuário.

senha Simples Texto 45 Senha do usuário.

ativo Simples Boolean Se atributo for true, usuário

está ativo.

Entidade: TB_ETNIA

Atributo Classe Domínio Tamanho Descrição

id_etnia Determinante Numérico Chave primária.

etnia Simples Texto 45 Etnia.

Entidade: TB_DOCUMENTOS

Atributo Classe Domínio Tamanho Descrição

id_doc Determinante Numérico Chave primária.

sigla Simples Texto 45 Abreviação do documento

(CRM/COREN).

descricao Simples Texto 10 Descrição do documento.

Entidade: TB_PACIENTE

Atributo Classe Domínio Tamanho Descrição

id_usuario Determinante Numérico Chave primária.

id_etnia Específica Numérico Chave estrangeira referente

a etnia.

nome Simples Texto 255 Nome do paciente.

sexo Simples Texto 2 Sexo (M/F) do paciente.

94

data_nasc Simples Data Data de nascimento do

paciente.

cpf Simples Texto 45 CPF do paciente.

rg Simples Texto 45 RG do paciente.

telefone Simples Texto 45 Telefone para contato.

celular Simples Texto 45 Celular para contato do

paciente.

email Simples Texto 255 E-mail do paciente.

pais Simples Texto 45 País.

uf Simples Texto 45 Estado.

cidade Simples Texto 255 Cidade.

logradouro Simples Texto 255 Endereço do paciente.

numero Simples Numérico Número da moradia.

bairro Simples Texto 255 Bairro do paciente

cep Simples Numérico CEP do paciente.

cartao_sus Simples Texto 45 Número do cartão SUS do

paciente.

estado_civil Simples Texto 45 Estado civil do paciente.

nome_mae Simples Texto 255 Nome da mãe do paciente.

nome_pai Simples Texto 255 Nome do pai do paciente.

Entidade: TB_FUNCIONARIO

Atributo Classe Domínio Tamanho Descrição

id_func Determinante Numérico Chave primária.

matricula Simples Numérico Matrícula do funcionário.

id_unidade Específica Numérico Chave estrangeira referente

a Unidade que o funcionário

está alocado.

id_doc Específica Numérico Chave estrangeira referente

ao tipo de documento

(CRM/COREN)

nome Simples Texto 255 Nome do funcionário.

data_nasc Simples Data Data de nascimento do

funcionário.

telefone Simples Texto 45 Telefone do funcionário.

95

celular Simples Texto 45 Celular do funcionário.

cpf Simples Texto 45 CPF do funcionário.

rg Simples Texto 45 RG do funcionário.

email Simples Texto 255 E-mail do funcionário.

num_doc Simples Numérico CRM/COREN

ativo Simples Boolean Se o atributo for true,

funcionário está ativo no

sistema.

Entidade: TB_VACINAS

Atributo Classe Domínio Tamanho Descrição

id_vac Determinante Numérico Chave primária.

nome Simples Texto 255 Nome da vacina.

indicacao Simples Texto 255 Vacina indicada para.

contra_indicacao Simples Texto 255 Contra indicação

event_adv Simples Texto 255 Possíveis eventos

adversos.

doencas Simples Texto 255 Doenças evitadas.

Entidade: TB_CALENDARIO_VACINAS

Atributo Classe Domínio Tamanho Descrição

id_cal Determinante Numérico Chave primária.

id_vac Específica Numérico Chave estrangeira

referente a vacina.

id_dose Específica Numérico Chave estrangeira

referente a dose.

id_periodo Específica Numérico Chave estrangeira

referente ao período.

intervalo Simples Numérico Intervalo para aplicação

da próxima dose.

tipo_intervalo Simples Texto 10 Ano/Dia.

reforco Simples Numérico Se atributo com valor 1,

é uma vacina de

reforço.

96

parente_id Simples Numérico Referência a dose

antecessora (id_cal).

id_func Específica Numérico Chave estrangeira

referente ao

funcionário.

Entidade: TB_APLICADAS

Atributo Classe Domínio Tamanho Descrição

id_apli Determinante Numérico Chave primária.

id_cal Específica Numérico Chave estrangeira

referente ao

calendário de

vacinação.

id_usuario Específica Numérico Chave estrangeira

referente ao usuário.

id_func Específica Numérico Chave estrangeira

referente ao

funcionário que

aplicou a vacina.

id_unidade Específica Numérico Chave estrangeira

referente a unidade

em que foi aplicada a

vacina.

data_aplicacao Simples Data Data de aplicação da

vacina.

lote Simples Texto 20 Lote da vacina.

Entidade: TB_HISTORICO

Atributo Classe Domínio Tamanho Descrição

id_hist Determinante Numérico Chave primária.

id_usuario Específica Numérico Chave estrangeira

referente ao usuário.

id_func Específica Numérico Chave estrangeira

referente ao

funcionário.

97

lote Simples 20 Lote da vacina.

data_aplicacao Simples Data Data de aplicação da

vacina, formato

dd/MM/yyyy

id_unidade Específica Numérico Chave estrangeira

referente a unidade.

id_periodo Específica Numérico Chave estrangeira

referente ao período.

id_dose Específica Numérico Chave estrangeira

referente a dose.

nome Simples Texto 255 Nome da unidade.

Entidade: TB_CAMPANHA

Atributo Classe Domínio Tamanho Descrição

id_campanha Determinante Numérico Chave primária.

id_periodo Específica Numérico Chave estrangeira

referente ao período de

vacinação.

nome Simples Texto 255 Nome da campanha.

inicio Simples Data Data de início.

fim Simples Data Data de encerramento.

execucao Simples Boolean Se a campanha estiver

ativa, valor igual a true.

obs Simples Texto 500 Observações sobre a

campanha

cidade Simples Texto 45 Cidade alvo.

uf Simples Texto 45 Estado alvo.

Entidade: TB_VACINAS_CAMPANHA

Atributo Classe Domínio Tamanho Descrição

id_vac Específica Numérico Chave estrangeira referente

a vacina.

id_campanha Específica Numérico Chave estrangeira referente

a campanha.

98

Entidade: TB_ESTOQUE

Atributo Classe Domínio Tamanho Descrição

id_estoque Determinante Numérico Chave primária.

id_unidade Específica Numérico Chave estrangeira

referente a unidade.

data_entrada Simples Data Data de entrada do

estoque, formato.

dd/MM/yyyy.

lote Simples Texto 20 Lote da vacina.

laboratorio Simples Texto 255 Fabricante da vacina.

validade Simples Data Validade do lote.

qtd Simples Numérico Quantidade de vacinas.

obs Simples Texto 500 Observação sobre o

estoque.

Entidade: TB_ENVIO_SMS

Atributo Classe Domínio Tamanho Descrição

id Determinante Numérico Chave primária.

id_usuario Específica Numérico Chave estrangeira referente

ao usuário.

id_cal Específica Numérico Chave estrangeira referente

a vacina do calendário de

vacinação.

data_vac Simples Data Data de vacinação, formato

dd/MM/yyyy.

data_envio Simples Data Data de envio da sms,

formato dd/MM/yyyy

retorno Simples Numérico Código de retorno do envio

da sms. Se valor diferente

de 0, erro no envio.

99

Autorização

Autorizo a reprodução e/ou divulgação total ou parcial da presente obra, por

qualquer meio convencional ou eletrônico, desde que citada a fonte.

Nome do autor: Glauton Luis Prestes

Assinatura do autor: ____________________________

Instituição: Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Local: Curitiba, Paraná

E-mail:[email protected]