Sistema glicolítico ou metabolismo anaeróbio...

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20/08/2016 1 Quando a molécula de glicose entra na célula para ser utilizada como energia, sofre uma série de reações químicas que coletivamente recebe o nome de GLICÓLISE. Sistema glicolítico ou metabolismo anaeróbio lático Avia glicolítica envolve uma sequencia de 11 reações químicas no citoplasma, incluindo a repetição das cinco últimas reações, que transformam a molécula de glicose em duas moléculas de piruvato. Sistema glicolítico ou metabolismo anaeróbio lático

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Quando a molécula de glicose entra na célula para ser utilizada como energia, sofre uma

série de reações químicas que coletivamente recebe o nome de GLICÓLISE.

Sistema glicolítico ou metabolismo anaeróbio lático

Avia glicolítica envolve uma sequencia de 11 reações químicas

no citoplasma, incluindo a repetição das cinco últimas reações, que transformam a molécula de glicose em duas

moléculas de piruvato.

Sistema glicolítico ou metabolismo anaeróbio

lático

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- Não “requer” oxigênio

- Envolve quebra incompleta de CHO

em ácido lático

- Reação mais lenta e complexa que a do sistema ATP- CP

- Produção de ATP e ácido lático

- Ácido lático “fator limitante” da atividade – fadiga e não a falta de CHO.

Sistema glicolítico

A glicólise ocorre no sarcoplasma da célula muscular

Ganho por molécula de glicose:

2 ou 3 moléculas de ATP

2 moléculas de ácido pirúvico ou lactato

Sistema Glicolítico

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Sistema glicolítico

Fase de produção de energia – 11 reações

Remoção e transporte de elétrons

Saldo

• 2 ou 3 ATP

• 2 moléculas de lactato

Fase de adição de energia (P)

Sistema glicolítico ou metabolismo anaeróbio

lático

Lactato e fadiga

muscular?

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Sistema glicolítico ou metabolismo anaeróbio lático

Durante o exercício o Ph pode chegar a valores de 6 a 6,4

Sistema glicolítico ou metabolismo anaeróbio lático

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Lactato e fadiga muscular?

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Sistema glicolítico ou metabolismo anaeróbio lático

• Lactato é utilizado como substrato energético;

• Ocorre uma coincidência de aumento de lactato e queda de Ph sanguíneo;

• Ph sanguíneo cai por conta do acúmulo de H+.

Lactato e fadiga muscular?

• Duração: não ultrapassam 2 minutos (45 a 90 segundos)

• Exemplo: corridas de 400-800m, natação de 100-200m, piques de alta intensidade no futebol, róquei no gelo, basquetebol, voleibol, tênis e badmington e outros

• Tipo de esforço: sustentação de esforço de alta intensidade que não ultrapassem os 2 minutos

Sistema glicolítico

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Produção aeróbia de ATP ocorre no interior das mitocôndrias e envolve a interação de 2 vias

metabólicas cooperativas

1. O Ciclo de KREBS (ciclo do ácido cítrico)

2. Cadeia de transporte de elétrons

Sistema Oxidativo – Oxidação Celular

Produção aeróbia de ATP

Principal função do

Ciclo de Krebs

• Degradar o Acetil-CoA

para dioxido de carbono

e H+

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Função primária do ciclo de Krebs

• Retirada de átomos de hidrogênio (carboidratos, gorduras e proteínas)

• Remoção dos hidrogênios: NAD (Nicotinamida-Adenina-Dinucleotídeo) e FAD (Flavina-Adenina-Dinocleotídeo)

• NAD e FAD: Coenzimas

Sistema Oxidativo – Oxidação Celular

Função primária do ciclo de Krebs

• NAD e FAD: Transporte dos hidrogênios para cadeia transportadora de elétrons = ATP

• Cadeia transportadora de elétrons: Transferência dos elétrons retirados desses átomos de hidrogênio para o O² = H²O

Sistema Oxidativo – Oxidação Celular

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Produção aeróbia de ATP pode ser considerada um processo de 3 estágios

1º estágio: formação do acetil-CoA

2º estágio: oxidação do acetil-CoA no ciclo de

Krebs

3º estágio: formação do ATP na cadeia de

transporte de elétrons

Sistema Oxidativo – Oxidação Celular

Produção aeróbia de ATP pode ser

considerada um processo de 3

estágios

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Ressíntese do NAD

1º se houver O² suficiente os hidrogênios do NADH são deslocados para

cadeia transportadora de elétrons

2º se não houver O² suficiente o ácido pirúvico aceitam os hidrogênios e é convertido

em ácido láctico

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Cadeia transportadora de elétrons – Cadeia Respiratória

• Mais de 90% da síntese do ATP ocorre na cadeia respiratória

• Quando o NADH é oxidado= 3ATP

• Quando o FADH2 é

oxidado = 2ATP

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Transporte de elétrons

A medida que os elétrons são transferidos para a cadeia transportadora de elétrons libera-se

energia que “bombeia” os hidrogênios (H+) do NADH e FADH do interior das mitocôndrias

através da membrana interna.

Isso acarreta em produção de energia para bombear os H+ liberados do NADH e do FADH

Transporte de elétrons

• Isso gera acúmulo de H+ no espaço entre as membranas.

• Existem 3 bombas que removem os H+

• Aumenta a concentração de H+ no interior da membrana

• Esse gradiente cria um forte impulso para eles retornarem ativando a enzima ATP sintetase

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3 Bombas que

movem H+

Aumento da

concentração de H+

• Os elétrons removidos dos átomos de hidrogênio, passam por uma série de transportadores de elétrons (citocromos)

• Na última etapa o O² aceita 2 elétrons e essa molécula liga-se a dois H+ formando H²O

Transporte de elétrons

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• Três pré requisitos devem ser atendidos para que ocorra a ressíntese contínua do ATP

1. Estar disponível um agente doador de elétrons NADH ou FADH2

2. Existir O² suficiente como aceitador final de e- e H+

3. As enzimas devem estar em condições e concentrações suficientes

O Papel do O² no metabolismo energético

Ciclo de Krebs

• Somente 5% da energia contida na glicose é liberada por meio das reações anaeróbias

• A extração do restante ocorre por meio da desintegração proporcionada pelo Ciclo de Krebs (Ciclo do ácido cítrico ou ácido tricarboxílico)

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Deficiência de O²

Disponibilidade

de O²

•Acetil-CoA

•Ciclo de Krebs

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Glicogênio = 3 ou 2 ATP

Ciclo de Krebs = 2 ATP

Cadeia respiratória = 34 ATP

Total: 39 ou 38 ATP

Proteínas Gorduras Carboidratos

Ciclo de Krebs

Glicose

Glicogênio Glicerol

Ácidos Graxos Livres

Aminoácidos

Piruvato Lactato ↓ LDH

↑ PDH

Acetill - COA NAD

NADH

NAD

Aminoácidos

Aminoácidos

Aminoácidos

Cad

eia respirató

ria

H²O

H+

CO²

ATP

ATP

NAD

NAD

↑ Lipase

H+