Sistema ImunitáRio (DoençAs E DesequilíBrios)

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SISTEMA IMUNITÁRIO Alergias

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SISTEMA IMUNITÁRIO

Alergias

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São reacções de hipersensibilidade a certos antigénios ambientais, os alergénios.

Pó, pólen, ácaros, esporos, pelo de animais, certos produtos químicos e alimentares, por regra inofensivos, são alergénios comuns para algumas pessoas, desencadeando uma resposta aberrante do sistema imunitário.

Podem conduzir a consequências graves com lesões de tecidos e órgãos.

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Vasodilatação dos capilaresAumento da permeabilidadeObstrução das vias respiratórias.Produção de muco e secreções.Espirros e tosse

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Um indivíduo produz grande quantidade de IgE, ligam-se a mastócitos e basófilos, provocando a libertação de grande quantidade de histamina.

Histamina provoca:

vasodilatação

inflamação

dificuldades respiratórias.

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O antigene é processado por

células apresentadoras de

antigenes.

Inicia-se a resposta da célula T.

Resposta intensa pode libertar

quantidades muito grandes de

citocina capaz de activar

macrófagos e lesionar tecidos.

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Algumas reacções alérgicas podem conduzir a um choque anafilático, que é provocado pela diminuição da pressão arterial em consequência do aumento da permeabilidade dos vasos sanguíneos.

Os sintomas das alergias podem ser tratados com medicamentos anti-histamínicos.

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AUTO-IMUNIDADE

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Aspectos positivos

Faz parte do quotidiano na

manutenção da sua homeostasia.

Expl. Destruição e remoção das

hemácias (125 dias)

Aspectos negativos

Quando ocorre quebra da

tolerância do organismo a alguns

dos seus tecidos.

Expl. Diabetes

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A auto-imunidade pode afectar:

a) Vários órgãos ou tecidos do

organismo (ex. Lúpus)

b) Especificamente um órgãos

(ex. Diabetes)

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A r t e r i t e r e u m a t ó i d e – caracteriza-se pela inflamação das articulações causada pelo excesso de infiltração de leucócitos.

D i a b e t e s m e t i l u s i n s u l i n a d e p e n d e n t e ( t i p o I ) – ocorre frequentemente em crianças. Envolve uma reacção imunitária contra várias proteínas, ao nível das células do pâncreas que produzem insulina.

E s c l e r o s e m ú l t i p l a – causa lesões progressivas no sistema nervoso. Os linfócitos T destroem a mielina dos neurónios.

F e b r e r e u m á t i c a – causada por uma bactéria. Dores articulares acompanhadas por sinais de infecção, podendo surgir manifestações cardíacas e movimentos descoordenados.

G l o m e r u l o n e f r i t e - Produção de anticorpos contra as estruturas dos glomérulos.

L ú p u s e r i t e m a t o s o s i s t é m i c o ( L E S ) – anticorpos contra células normais , podendo afectar rins, articulações, pele e outros órgãos.

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Imunodeficiência congénita ou inata

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A falta de l i n f ó c i t o s T traduz-se numa maior sensibilidade a agentes infecciosos intracelulares, vírus e cancros e a falta de l i n f ó c i t o s B traduz-se numa mais sensibilidade a infecções extracelulares.

A imunodeficiência grave combinada (SCID) caracteriza-se pela ausência de l i n f ó c i t o s B e T . Os doentes são extremamente vulneráveis e apenas sobrevivem em ambientes completamente estéreis.

Tratamento por transplante de m e d u l a ó s s e a ou terapia génica.

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SCID

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A SIDA é causada pelo

vírus, HIV.

O HIV é um vírus de RNA

(retrovírus) que infecta

principalmente os

Linfócitos TH , mas

também outros linfócitos,

macrófagos e células do

sistema nervoso.

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Imunodeficiência adquirida

SIDA

No interior da célula hospedeira, o RNA

viral é transcrito para DNA pela

Transcriptase reversa e o DNA é integrado

no genoma.

Quando activo, o DNA viral dirige a

produção de novos vírus que causam a

destruição da célula hospedeira e infectam

as novas células.

A diminuição progressiva do número de

linfócitos T deixa o organismo muito

susceptível a doenças oportunistas e a

cancros.

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Um indivíduo infectado com HIV reage à

sua presença produzindo anticorpos.

Os vírus que se encontram no interior

das células infectadas escapam à

acção dos anticorpos.

Um indivíduo seropositivo, mesmo sem

sintomas clínicos, pode transmitir o HIV

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SIDA – Imunodeficiência adquirida

Não há cura nem vacina para a doença,

mas a sua progressão pode ser

retardada por drogas inibidoras da

transcriptase reversa (AZT) e das

proteases e inibidores da ligação dos

vírus às células hospedeiras.

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Tratamento da SIDA

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