Sistema Nervos Principal

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Sistema Nervoso

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Sistema Nervoso

 

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Colégio Estadual Alexander Graham Bell

Professor: Andre Turma:

3002

Aluno: _____________________________n° Aluno: _____________________________n° Aluno: _____________________________ n°Aluno: _____________________________ n°Aluno: _____________________________ n°

Tema:

Sistema

Nervoso

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Índice

Introdução

Sistema nervoso

Sistema nervoso central

o Espinal medula

o Encéfalo

o Córtex cerebral

Sistema nervoso periférico

o Sistema nervoso somático

o Sistema nervoso autónomo

Sistema endócrino

Doenças do sistema nervoso

Comportamento humano

Bibliografia  

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Introdução

Este trabalho surge no âmbito da disciplina de psicologia e consiste em relacionar o sistema

nervoso central, o sistema nervoso periférico e o sistema endócrino com o comportamento humano.

O sistema nervoso divide-se em dois grandes grupos, o sistema nervoso central e o sistema

nervoso periférico. O sistema nervoso central contém o encéfalo e a espinal medula. O sistema

nervoso periférico, subdivide-se em duas partes, o sistema nervoso somático e o sistema nervoso

autónomo, que este por sua vez divide-se em sistema nervoso simpático e sistema nervoso

parassimpático, como iremos demonstrar no nosso trabalho.

 Sistema Nervoso

  O sistema nervoso é um conjunto de estruturas neurológicas e de órgãos que, constituindo uma

complexa rede de células nervosas, regula todas as actividades do nosso organismo, das mais simples

as mais complexas.

A unidade básica deste sistema é uma célula nervosa chamada neurónio.

O neurónio conduz o impulso nervoso e é composto por dendrites, corpo celular e axónio. As

dendrites trazem sempre o impulso nervoso para o corpo celular, enquanto o axónio leva o impulso

para fora do corpo celular

Existem no nosso organismo diversos tipos de nervos, em que todos eles transportam

informações através do sistema nervoso na forma de impulsos electroquímicos. São três os tipos de

nervos: nervos sensoriais, nervos motores e nervos de conexão.

Os nervos motores ou eferentes, transportam mensagens do encéfalo e da espinal medula

para outras partes do organismo, activam os músculos do corpo para que se produza a resposta a um

estimulo.

Os nervos sensoriais ou aferentes, conduzem mensagens para a espinal medula e para o

encéfalo, essas mensagens são captadas pelos receptores dos órgãos sensoriais.

Por último, os nervos de conexão transportam mensagens de um nervo para outro realizando

maior parte do trabalho do sistema nervoso, estabelecendo a ligação entre a recepção sensorial e a

resposta motora.

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Sistema Nervoso Central

Qual a sua função?

O sistema nervoso central é constituído pelo cérebro, pelo cerebelo e pela espinal medula.

Desempenhando várias funções, dando-nos a possibilidade, entre outras coisas, de nos mantermos

acordados, de pensar, de reflectir e reagir ao ambiente.

 

 

Espinal Medula

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A espinal medula nasce no interior do crânio, a nível do bolbo, e desce pelo canal raquidiano, ao

centro da coluna vertebral.

Esta contém também os centros nervosos que supervisionam a respiração, a actividade

cardíaca, o estado de vigilância, entre outros. É constituída por fibras nervosas que têm origem no

cérebro e terminam nos órgãos. Estas fibras nervosas ligam-se na espinal medula, com o objectivo de

permitir que os impulsos nervosos alcancem o seu destino.

Em suma pode-se dizer que as funções da espinal medula são a função condutora (transportam

informação somasensorial para o encéfalo e do encéfalo para os músculos)  e a função coordenadora

(comunicação entre encéfalo e o organismo, coordenando as actividades reflexas).

Arco reflexo, são respostas motoras da espinal medula a estímulos externos, sendo este

processados sem a intervenção do cérebro.

 Encéfalo

Esta localizado na caixa craniana, o crânio protege este órgão delicado em caso de traumatismo.

Por sua vez é dividido por três partes: o metencéfalo, o mesencéfalo e o protencéfalo.

 

Metencéfalo: É constituído pelo cerebelo e pelo bolbo raquidiano esta

encontra-se ligada à espinal medula, tendo como estruturas fundamentais o

cerebelo e o bolbo raquidiano.

Qual a função do cerebelo?

A palavra cerebelo vem do latim para "pequeno cérebro." O cerebelo fica

localizado ao lado do tronco encefálico. O cerebelo é parecido com o córtex

cerebral em alguns aspectos: é dividido em hemisférios e tem um córtex que

recobre estes hemisférios.   A sua função consiste em supervisionar a coordenação dos movimentos

voluntários e manter o equilíbrio do corpo.

Qual a função do bolbo raquidiano?

Este também é conhecido como medula alongada, O bolbo raquidiano é o ponto de passagem

dos nervos que ligam a medula ao cérebro. Contém grupos de neurónios especializados no controlo de

funções fisiológicas vitais, como o ritmo cardíaco, a respiração, a pressão arterial, ou funções motoras

básicas como engolir. Esta região também influencia o sono e a tosse.

  Mesencéfalo: A sua principal estrutura é o sistema reticular activante. É

constituído por uma fina rede de nervos que despertam as diversas áreas do

cérebro, de modo a executarem as funções a que estão destinadas. As suas

funções são seleccionar as mensagens a serem analisadas pelo cérebro; alertar o

cérebro; responsável pelo estado de vigília / sono;

responsável pelas situações de atenção / distracção.

 

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Protencéfalo: É a maior divisão do encéfalo e tem com estruturas o

tálamo, o hipotálamo, o sistema límbico e cérebro (revestido por uma camada

fina chamada córtex cerebral).

Qual a função do tálamo?

O tálamo recebe informações sensoriais do corpo e as passa para o córtex

cerebral. O córtex cerebral envia informações motoras para o tálamo que

posteriormente são distribuídas pelo corpo.

Tem como funções a integração sensorial e a integração motora.

Qual a função do hipotálamo?

O Hipotálamo é composto de várias áreas na base do cérebro. Ele tem o tamanho de uma

ervilha (cerca de 1/300 do peso total do cérebro), mas é responsável por alguns comportamentos

muito importantes para o indivíduo. Uma das funções do Hipotálamo é o controle da temperatura

corporal, funcionando como um "termostato". Assim, se a temperatura corporal estiver alta, o

Hipotálamo faz com que os capilares que passam pela pele aumentem de diâmetro, permitindo que o

esfriamento do sangue. O Hipotálamo também controla a hipófise, que por sua vez controla o sistema

endócrino.

As suas funções para além da regulação da temperatura são o controlo das emoções, fome, sede

e ritmos biológicos.

Qual a função do sistema límbico?

O Sistema Límbico é um grupo de estruturas que inclui a amígdala, o hipocampo. Estas áreas

são muito importantes para a emoção e reacções emocionais, também regula o comportamento

emocional e a memória.

Amígdala: Localizada na profundidade de cada lobo temporal anterior, e funciona de modo

íntimo com o hipotálamo. É o centro identificador de perigo.

Hipocampo: A mais ampla estrutura do sistema límbico. Desempenha um papel importante na

memória e na aprendizagem.

 Lesões no Sistema Nervoso Central

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Cerebelo: Lesões nesta área provocam a perda do equilíbrio e de coordenação dos movimentos.

Bolbo raquidiano: Lesões nesta área podem provocar a morte, pois controla reflexos vitais como

engolir, tossir, vomitar e espirar.

Sistema reticular activante: Quando danificado provoca um estado de coma permanente.

Tálamo: Danos ou lesões no tálamo podem dificultar a memorização de novas informações tais como

números de telefone e rostos novos.

Amígdala: Danos nesta zona provoca diminui os comportamentos agressivos e violentos.

Hipocampo: Lesões nesta região incapacita a formação de novas memórias.

Cótex Cerebral

A palavra córtex vem do latim para "casca". Isto porque o córtex é a camada mais externa do cérebro.

As suas funções são o pensamento, os movimentos voluntários, a linguagem e a percepção.

Este pode ser dividido em duas partes funcionais, as áreas primárias ou de projecção e as áreas

secundárias ou de associação.

As áreas primárias recebem e produzem informação sensorial.

As áreas secundárias coordenam os dados sensoriais e as funções motoras , interpretando a

informação recebida pelas áreas primárias.

Esta dividido em dois hemisférios o direitos e o esquerdo.

Existem em cada hemisfério quatro lobos:

Lobo temporal - cuja zona superior recebe e processa informação auditiva. As áreas associativas

deste lobo estão envolvidas no reconhecimento, identificação e nomeação dos objectos.

Lesões: Na área auditiva primária, provoca surdez cortical (incapacidade de ouvir); Na área secundária

provoca agnosia auditiva (incapacidade de atribuír significado aos sons; Área de Wernicke ( faz

fronteira com os lobos parietais e occipitais). Em caso de lesão desta área, resulta a surdez verbal

(incapacidade de interpretar o significado das palavras que ouvem)

Lobo frontal - é o córtex motor primário, associado ao movimento de mãos e da face. As funções

associativas deste lobo estão relacionadas com o planeamento.

Lesões: Na área primária, pode provocar paralisia total ou parcial   (incapacidade do controlo dos

movimentos voluntários). Na área secundária ou psicomotora, a lesão  leva à apraxia (incapacidade de

seguir uma sequência correcta, de organizar movimentos). Área de Broca (perto do lobo temporal).

Uma lesão nesta zona provoca afasia da Broca (incapacidade de fazer um discurso coerente. Na área

mais acima da Broca, área da escrita caso afectada provoca agrafia (incapacidade de escrever

adequadamente).

Lobo parietal - é o córtex somato-sensorial primário, recebe informação através do tálamo sobre o

toque e a pressão. A nível associativo este lobo é responsável pela reacção a estímulos complexos.

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Lesões: Na área sensorial ou primária, a lesão provoca anestesia cortical (incapacidade de receber

sensações tácteis e térmicas).  Na área somatossensorial secundária, causa agonias

somatossensoriais ( incapacidade de localizar as sensações no corpo).

Lobo occipital - recebe e processa informação visual. As suas áreas associativas estão relacionadas

com a interpretação do mundo visual e do transporte da experiência visual para a fala.

Lesões: Na área visual primária provoca cegueira cortical (incapacidade de verse a lesão for por toda a

área e conforme o lado afectado esquerdo ou direito, perde-se a visão desse mesmo lado). Na área

visual secundária provoca a agnosia visual (incapacidade de reconhecer e identificar o que se vê).

Área visual da palavra escrita, uma lesão provoca cegueira verbal (incapacidade de ler).

 

Sistema Nervoso Periférico

O Sistema Nervoso Periférico é dividido em duas partes  o sistema nervoso somático e o sistema

nervoso autónomo.

Sistema Nervoso Somático

A divisão somática é responsável pelo controlo da musculatura esquelética e pela transmissão de

informação dos órgãos sensoriais. Engloba vários nervos que se ramificam a partir do SNC e são

sensoriais ou aferentes e motores ou eferentes.

Os nervos sensoriais recolhem da periferia as excitações que conduzem ao SNC, traduzindo-se depois

em sensação táctil, térmica, etc.

São os nervos motores que conduzem do SNC o estímulo que vai fazer contrair os músculos, segregar

as glândulas, etc. Orientando deste modo diversos comportamentos (ex.: andar, escrever, chorar,...).

Os nervos de conexão permitem estabelecer a relação entre nervos sensitivos e nervos motores.

 

Sistema Nervoso Autónomo

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A divisão autónoma (SNA) controla as diversas estruturas viscerais responsáveis pelos processos vitais

básicos, como o coração, os vasos sanguíneos, o sistema digestivo, os órgãos sexuais, entre outros e

funciona de modo automático.

O sistema nervoso autónomo compõem-se em duas divisões, as quais estimulam vários órgãos e

glândulas: a divisão simpática e a parassimpática.

Divisão simpática: A divisão simpática é mais activa  e actua quando são necessárias mais energias,

isto é, poderá acelerar o ritmo cardíaco, aumentar o nível de glicose no sangue ou inibir a digestão.

Divisão parassimpática: A divisão parassimpática actua em situações como abaixamento da tensão

arterial, diminuição do ritmo cardíaco, em situações inibitórias.

Sistema Endócrino

 

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Tem um papel fundamental no comportamento, interagindo com o sistema nervoso. Enquanto o

sistema nervoso envia mensagens para todo o corpo através de sinais eléctricos, as glândulas

endócrinas utilizam as hormonas que lançam directamente no fluxo sanguíneo. Estes mensageiros

químicos são conduzidos pelo sangue ás mais diversas partes do corpo.

Existe uma troca de informação, uma acção concertada entre o sistema endócrino e o sistema nervoso

autónomo, que interactuam funcionando de uma forma integrada, sob a influência do hipotálamo.

O sistema endócrino afecta o crescimento, a sexualidade, a emotividade.

 

Glândulas endócrinas e suas funções:

 Hipófise:

Encontra-se situada na base do cérebro. Constituída por dois lóbulos. A hipófise actua em ligação com

o hipotálamo na regulação das concentrações de grande parte das hormonas. É considerada “glândula

mestra”, “o cérebro endócrino”, porque, através das estimulinas, produzidas pelo lóbulo anterior,

controla a actividade da tiróide, das supra-renais, dos testículos e dos ovários, segrega a vosopressina,

a ocitocina e a somatotrópica.

O hipotálamo e a hipófise constituem um sistema coordenado que, através da variedade dos seus

dispositivos de regulação, assegura comportamentos indispensáveis à vida: a fome, a sede, a

temperatura a actividade sexual e a reprodução.

 Pâncreas:

A insulina e o glucogénio são as hormonas produzidas pelo pâncreas que interfere ao nível da taxa de

açúcar no sangue, baixando-o a disfunção desta glândula provoca diabetes.

Tiróide:

Encontra-se localizada à frente da parte superior da traqueia. Uma das hormonas produzidas pela

tiróide é a tiroxina, que regulariza o metabolismo celular, interagido com sistema nervoso simpático e

com outras glândulas.

Uma carência de tiroxina pode provocar nas crianças, o cretinismo, caracterizado por um crescimento

raquítico e um atraso mental. O hipofuncionamento da tiróide pode provocar nos adultos aumento e

peso, letargia e sensação permanente de fadiga.

As pessoas que segregam grandes quantidades de tiroxina apresentam sintomas de

hiperexcitabilidade, irritabilidade, insónias e perda de peso.

Supra-renais:

Estão localizadas na parte superior dos rins e segrega, entre outras, a adrenalina e a noradrenalina.

Esta última aumenta a tensão arterial e age como um neurotransmissor no sistema nervoso,

Em situações de stress ou de perigo, a adrenalina lançada no sangue mobiliza as energias, produzindo

efeitos semelhantes aos do sistema nervoso simpático: a tensão arterial sobe, modifica-se a

distribuição do sangue, aumenta a tensão nos músculos. A energia necessária é suprida pela glicose

libertada pelo fígado, as glândulas supra-renais desempenham um importante papel quando

experimentamos a sensação de medo, ansiedade e angústia.

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 Glândulas Sexuais:

Desempenham um papel fundamental no desenvolvimento e no comportamento humanos. Na mulher

são os ovários que produzem a progesterona e os estrogénios. No homem são os testículos que

produzem a testosterona.

É no decurso da puberdade que as glândulas sexuais desencadeiam grandes transformações.

A testosterona favorece o crescimento muscular e ósseo, bem como o desenvolvimento dos

caracteres sexuais primários, traços físicos que destinguem os sexos, é directamente responsável pela

reprodução, concretamente a produção dos espermatozóides pelos testículos. Ao mesmo tempo

ocorre o desenvolvimento de caracteres sexuais secundários.

Doenças do Sistema Nervoso

 Alzheimer

A Doença de Alzheimer é uma doença do cérebro, degenerativa, isto é, que produz atrofia,

progressiva, com início mais frequente após os 65 anos, que produz a perda das habilidades de

pensar, raciocinar, memorizar, que afecta as áreas da linguagem e produz alterações no

comportamento.

Causas:

As causas da Doença de Alzheimer ainda não estão conhecidas, mas sabe-se que existem relações

com certas mudanças nas terminações nervosas e nas células cerebrais que interferem nas funções

cognitivas. Alguns estudos apontam como factores importantes para o desenvolvimento da doença:

Aspectos neuroquímicos: diminuição de substâncias através das quais se transmite o impulso nervoso

entre os neurónios, tais como a acetilcolina e noradrenalina.

Aspectos ambientais: exposição/intoxicação por alumínio e manganês.

Aspectos infecciosos: como infecções cerebrais e da medula espinhal.

Predisposição genética em algumas famílias, não necessariamente hereditária.

Depressão

A Depressão é uma das doenças psiquiátricas mais frequentes. Pensa-se que uma em cada quatro

mulheres e um em cada dez homens, podem vir a ter crises depressivas durante a vida desde a

juventude até à terceira idade. A criança também pode ser afectada.

O seu diagnóstico passa muitas vezes despercebido, quer por falta de reconhecimento da depressão

como doença, quer porque os seus sintomas são atribuídos a outras causas (doenças físicas, stress,

etc.). Actualmente há, no entanto, meios terapêuticos adequados para o tratamento da depressão,

que compensam os sintomas durante a crise e podem ajudar a evitar as recaídas, na maioria dos

doentes.

Causas:

Entre as causas da depressão podem incluir-se factores sociais como o empobrecimento ou a solidão,

a diminuição do humor, frequentemente manifestada após o parto ou a perda de um ente querido.

Mas, sobretudo nas pessoas já predispostas, estes acontecimentos da vida podem actuar como causa

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desencadeaste da doença. Noutros casos, pelo contrário, os sintomas podem surgir espontaneamente,

como um facto inesperado e súbito. A depressão também pode ter um componente hereditário. De

facto, verificou-se que esta doença tende a apresentar-se mais frequentemente no seio dos elementos

de uma mesma família.

Esquizofrenia

A esquizofrenia tem, desde sempre, sido considerada por excelência, a doença sinónimo de loucura

incurável. É uma situação que leva o doente a confundir a fantasia com a realidade e coloca em crise

as suas relações consigo próprio e com o mundo. A esquizofrenia atinge pessoas jovens e, em muitos

casos, tem uma longa duração, com encargos muito pesados tanto para a família como para a

sociedade.

Causas:

Embora não se conheçam as causas exactas da esquizofrenia, parece que a interacção de vários

factores, inclusive factores genéticos, complicações da gravidez e do parto, que podem afectar o

cérebro em desenvolvimento, e estressores biológicos e sociais, influenciam o desenvolvimento da

doença.

Comportamento Humano

 Sistema nervoso

Força dos Processos de Excitação do Sistema Nervoso é uma das peculiaridades básicas do sistema

nervoso. Ela caracteriza o limite da capacidade de trabalho das células nervosas do córtex e do

encéfalo, ou seja, a sua capacidade de suportar altos estímulos, sem entrar no estado de inibição. A

Força dos Processos de Excitação do Sistema Nervoso do ser humano é um factor que influência em

todas as outras, e é factor determinante no processo de desenvolvimento do comportamento. por

exemplo, pessoas cujo sistema nervoso têm alto nível da força dos processos de excitação se formam,

na maioria dos casos, pessoas corajosas, activas, extrovertidas e auto-confiantes. Por outro lado,

pessoas que têm baixo nível da força dos processos de excitação do sistema nervoso, na maioria dos

casos, se tornam introvertidas, melindrosas, pouco activas e pouco confiantes.

A Força dos Processos de Inibição do Sistema Nervoso, influência no comportamento do ser humano e,

caracteriza a sua capacidade de ser discreto em emoções, condutas, acções e relações. A inibição

segundo Pavlov apud Petroviski (1985), é um componente necessário na actividade integral e de

coordenação do sistema nervoso. Os processos de inibição juntamente com os processos de excitação

asseguram a adaptação do organismo para o ambiente, que está em constante mudança.

 

Sistema periférico

O  sistema nervoso periférico, influencia no comportamento humano estimulando o organismo para

situações de perigo.

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Sistema nervoso periférico é formado por nervos encarregados de fazer as ligações entre o sistema

nervoso central e o corpo.

Sistema endócrino

A estimulação de determinadas zonas do hipotálamo desperta, o impulso sexual. Existem ainda

células que influenciam o comportamento sexual, tendo em conta o nível de hormonas sexuais no

sangue.

As glândulas sexuais têm uma influência decisiva no comportamento. Os efeitos de castração no

homem, praticados antes da puberdade, são evidentes: não ocorrem os caracteres sexuais

secundários e o impulso sexual desaparece.

Mas mulheres que se submetem a uma ablação dos ovários continuam a ter um comportamento

sexual normal. O desejo sexual não desaparece após a menopausa.

 

 

Bibliografia

· http://www.guia.heu.nom.br/cerebro.htm

· http://membros.aveiro-digital.net/alfmatos/psicof.htm#B2

· http://www.igc.gulbenkian.pt/sites/soliveira/cerebroestruturairrigacao.html

· http://www.geocities.com/CollegePark/Lab/9707/nervoso.html

· http://training.seer.cancer.gov/module_anatomy/images/illu_pancrease.jpg

· http://www.pfizer.pt/acessibilidade/saude/nerv_alz_oquee.php

· Rodrigues, L. Psicologia 12º ano, Plátano Editora, Lisboa, 2005