Sistema Respiratório 01
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MA030408
SISTEMA RESPIRATÓRIO 01
FAÇO IMPACTO - A CERTEZA DE VENCER!!!
PROFº: ALCÂNTARA
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VEST
IBUL
AR –
200
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CONTEÚDO
A Certeza de Vencer
04
4
A respiração é um fenômeno da maior Importância para o mundo vivo, uma vez que permite a extração da energia química armazenada nos alimentos e sua utilização nas diversas atividades metabólicas do organismo.
A respiração pode ser entendida, basicamente, sob dois aspectos: • É o conjunto de processos que culminam com a aquisição de oxigênio pelas células vivas e com a eliminação de gás carbônico para o melo ambiente. • É o mecanismo de oxidação da matéria orgânica em nível Intracelular. O SISTEMA RESPIRATÓRIO HUMANO
O sistema respiratório humano vale como um modelo para caracterizar os sistemas respiratórios dos mamíferos de um modo geral. Ele se compõe dos seguintes segmentos:
01. Fossas nasais ⎩⎨⎧
−−vibrisasArFiltrar
asaiscapilaresnArAquece
02. Faringe ⎩⎨⎧
−−
respiraçãoeNasofaringdigestãoOrofaringe
03. Laringe { vocaispregasvozFonação −= 04. Traquéia 05. Brônquios e bronquiolos 06. Pulmões parenquimatosos com pleura
⎪⎩
⎪⎨
⎧
−Pleura
HematosepulmonaresÁlveolossBronquíolo
Nos mamíferos, a cavidade do tronco é dividida em dois
compartimentos — cavidade torácica e cavidade abdominal
— separados entre si pelo diafragma, um músculo laminar, recurvado em forma de abóbada ou cúpula.
Os pulmões, principais órgãos do sistema respiratório, ficam alojados no andar de cima do tronco — cavidade torácica. 1. Fossas Nasais: apresentam uma abertura anterior (narina), que se comunica com o meio externo, e outra posterior (coana), que se comunica com a faringe. Nas fossas nasais pode-se constatar a presença de pêlos curtos (vibríssas), que têm a função de filtrar microorganismos e partículas do ar. A mucosa que reveste as fossas nasais produz um muco que também retém microorganismos e partículas diversas. Apresenta-se, também ricamente vascularizada, fato que permite um aquecimento do ar, facilitando, conseqüentemente, a difusão do O2 para o sangue, nos alvéolos pulmonares. 2. Faringe: é um conduto comum aos sistemas digestório e respiratório, pois comunica-se, por cima e pela frente, com a boca e as fossas nasais; e, por baixo, com o laringe e o esôfago. Apesar de anatomicamente comum aos dois sistemas mencionados, fisiológicamente o faringe não tem ação simultânea, já que o ato da deglutição inibe automaticamente a atividade respiratória. 3. Laringe: é um conduto cartilaginoso que se situa na parte anterior do pescoço e que apresenta um orifício, a glote, pelo qual se comunica com a faringe. Durante a deglutição, esse orifício se fecha por uma válvula reguladora chamada epiglote. O Laringe é o principal órgão da fonação (voz), onde encontramos as pregas vocais. 4. Traquéia: é um conduto de estrutura cartilaginosa, de maneira a manter o tubo traqueal sempre "aberto, inferiormente, bifurca-se, formando os brônquios. A traquéia realiza a condução dos gases respiratórios (O2 e CO2). 5. Brônquios: tem constituição semelhante à da tráqueia. São condutos que penetram nos pulmões, onde se bifurcam formando os bronquíolos. Esses, por sua vez, terminam em sacos também microscópicos chamados alvéolos pulmonares. 6. Pulmões: são órgãos de forma cônica, que contém os bronquíolos e alvéolos pulmonares. Calcula-se que cada pulmão possua cerca de 400 milhões de alvéolos. Os alvéolos pelo lado externo, comunicam-se com capilares sanguíneos de diâmetro tão reduzido que praticamente permitem o fluxo de hemácias "em fila", o lado interno dos alvéolos encontra-se diretamente em contato com o ar atmosférico inspirado.
Observações: 1. A mucosa de revestimento das fossas nasais tem o nome de pituitária. Diferenciam-se, todavia, uma pituitária respiratória (avermelhada, rica em vasos sanguíneos, destinada ao aquecimento do ar Inspirado) e uma pituitária olfativa (amarela, pouco vascularizada, rica em terminações nervosas do nervo olfativo, responsável pela percepção do olfato).
2. Os músculos respiratórios: a) Diafragma - é o principal músculo da respiração sendo exclusivo dos mamííferos e separa a cavidade torácica da cavidade abdominal. b) Intercostais - está localizado entre as costelas auxiliando o diafragma no processo respiratório.
Bronquíolos Alvéolos pulmonares
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2009
INSPIRAÇÃO E EXPIRAÇÃO
A atividade dos músculos respiratórios (diafragma e intercostais) é regulada pelo centro respiratório, situado no bulbo (região do sistema nervoso central, abaixo do cérebro). Sob o comando do bulbo, o nervo frênico estimula a contração do músculo diafragma, que assim, "levantam" as costelas, acarretando um aumento do diâmetro longitudinal torácico. Mediante as contrações observadas nos músculos respiratórios, o tórax amplia-se, o que reduz a pressão interna. A pressão atmosférica torna-se então relativamente maior que a pressão interna: daí a penetração do ar atmosférico até os alvéolos pulmonares.
Conclui-se, portanto, que para o ar penetrar no tubo respiratório é necessário haver uma diferença entre a pressão atmosférica e a pressão existente no Interior da cavidade torácica. Quanto menor a diferença entre as pressões citadas, menor a quantidade de ar que penetra. Entende-se, assim, a dificuldade que um indivíduo tem para respirar quando é transportado para regiões de elevada altitude, onde a pressão atmosférica é baixa e determina uma pequena penetração de ar nos pulmões. Nesses casos, o organismo adapta-se a baixa tensão de O2, promovendo um considerável aumento do número de hemácias esse fato pernite que o pouco O2 disponível seja mais bem aproveitado.
Inspiração
* PRESSÃO ATMOSFÉRICA > PRESSÃO PULMONAR
Na expiração, o diafragma relaxa-se e sobe. Os músculos intercostais também se relaxam e as costelas entram em depressão. "abaixando-se". O volume do Tórax reduz-se, acarretando o aumento da pressão interna. Dessa maneira, a pressão interna torna-se maior que a pressão atmosférica, e o ar é expelido nos pulmões. Expiração
* PRESSÃO PULMONAR > PRESSÃO ATMOSFÉRICA
O MECANISMO DE TROCAS GASOSAS O ar que penetra nos pulmões encerra nitrogênio,
oxigênio e gás carbônico em percentuais diferentes, destes mesmos gases no ar que sai dos pulmões. Assim, há notáveis diferenças entre o ar Inspirado e o ar expirado.
TROCAS GASOSAS GÁS AR INSPIRADO AR EXPIRADO
Nitrogênio 79% 79% Oxigênio 20% 16% Gás Carbônico 0,04% 4%
O mecanismo de transporte do oxigênio atmosférico até as células vivas envolve vários fenômenos: Inspiração: compreende o fluxo de O2 desde as vias respiratórias superiores até os alvéolos pulmonares, com a indispensável participação dos músculos respiratórios, conforme vimos. Formação de oxiemoglobina: no sangue, a maioria do O2 penetra no Interior das hemácias; encontram-se inúmeras moléculas de hemoglobina, com as quais o O2 a se combina, formando a oxiemoglohína (HbO2 ).
Difusão do oxigênio para os tecidos: quando o sangue arterial, rico em O2 , chega aos tecidos, o O2 se desliga da hemoglobina e, por difusão passa, para o Interior das células vivas. Ao mesmo tempo em que o O2 se difunde para as células, o CO2 passa do interior celular para o sangue. Assim, no nível dos tecidos, o sangue arterial converte-se e o sangue venoso, que voltará aos pulmões para receber uma nova carga de O2 (EFEITO BÕHR)
O O2 é transportado assim: • 25% dissolvido no plasma; • 75% na forma de oxiemoglobina (HbO2) - Hemácias;
A afinidade entre a hemoglobina e o oxigênio, forma
uma combinação "fraca" e "instável".
O CO2 é transportado assim: - 5% dissolvido no plasma; - 25% com carboemoglobina (HbCO2) - Hemácias ; - 70% como íons bicarbonato(HCO3
-), no plasma.
Capacidade Vital
CAPACIDADE RESPIRATÓRIA - TOTAL
* CONTRAÇÃO DIAFRAGMA CAIXA TORÁCICA LONGITUINAL
INTERCOSTAIS CAIXA TORÁCICA TRANSVERSAL
* RELAXAMENTO DIAFRAGMA CAIXA TORÁCICA LONGITUDINAL
INTERCOSTAIS CAIXA TORÁCICA TRANSVERSAL
INSPIRAÇÃO
NORMAL = 500 ML DE AR
FORÇADA = 1.500 ML DE AR
EXPIRAÇÃO NORMAL = 500 ML DE AR FORÇADA = 1.000 ML DE AR
TOTAL = 3.500 ML DE AR
TOTAL = 5.000 ML DE AR
CAPACIDADE VITAL = 3.500 ML AR
AR RESIDUAL = 1.500 ML DE AR