SISTEMA’FIEB’2013’ !!!! 1 - fieb.org.br · (Senai! Bahia)!–!...
Transcript of SISTEMA’FIEB’2013’ !!!! 1 - fieb.org.br · (Senai! Bahia)!–!...
SISTEMA FIEB 2013 1
SISTEMA FIEB 2013 1
Federação das Indústrias do Estado da Bahia – FIEB Presidente José de Freitas Mascarenhas
1º Vice-‐Presidente Victor Fernando Ollero Ventin
Vice-‐Presidentes Carlos Gilberto Cavalcante Farias
Emmanuel Silva Maluf
Reinaldo Dantas Sampaio
Vicente Mario Visco Mattos
Diretor Executivo Leone Peter C. Andrade (Interino)
SISTEMA FIEB 2013 2
Sumário
4. Mensagem do Presidente
7. Apresentação
9. Cenário
12. Grandes Números
15. Estratégia
19. Representação
37. Governança e Gestão
45. Prêmios e Reconhecimentos
48. Educação e Qualificação
60. Inovação
72. Responsabilidade Social e Meio Ambiente
82. Qualidade de Vida
90. Demonstrações Contábeis, Incluindo Pareceres dos Auditores Independentes
128. Sistema de Representação
SISTEMA FIEB 2013 3
QUEM SOMOS
O Sistema Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Sistema Fieb) é uma entidade privada que desde 1948 representa a indústria baiana. Entre os seus objetivos estão a promoção e o apoio a ações que visem a competitividade e a responsabilidade social do setor, contribuindo para o desenvolvimento sustentável do estado. Congregando 41 sindicatos patronais filiados, que representam mais de 2.000 empresas baianas, o Sistema Fieb é também uma das 27 organizações integrantes do Sistema Indústria, sob a coordenação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), instituição máxima de organização do setor industrial brasileiro. NOSSAS ENTIDADES A atuação do Sistema Fieb se dá por meio de entidades que atuam em conjunto e de forma integrada na prestação de serviços. São: Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) – É o órgão de representação empresarial, que congrega todos os demais. Entre os seus propósitos, estão o de articular a indústria com outros segmentos da sociedade, participando ativamente da defesa de interesses e da política industrial do estado. Centro das Indústrias do Estado da Bahia (Cieb) – Instituição que congrega as empresas industriais. Atua na defesa dos interesses de seus associados e na interiorização dos serviços prestados pelo Sistema Fieb, além de desenvolver programas para a melhoria dos padrões de gestão das empresas. Serviço Social da Indústria (Sesi Bahia) – Uma das mais antigas entidades do Sistema Fieb, o Sesi Bahia promove a qualidade de vida do trabalhador e de seus dependentes, com foco em educação, saúde e lazer. Também estimula a gestão socialmente responsável da empresa industrial. Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Bahia) – Entidade voltada para a melhoria contínua do padrão de qualidade e produtividade da indústria. Oferece qualificação profissional e prestação de serviços especializados nas áreas de educação, técnica e tecnológica, pesquisa aplicada e consultoria. Instituto Euvaldo Lodi (IEL Bahia) – Promove a aproximação do setor empresarial com o mundo acadêmico. Desse modo, o IEL atua como agente fomentador da inovação e ajuda a inserir jovens profissionais no mercado de trabalho. Também oferece soluções para melhorar a competitividade das indústrias, por meio de serviços de capacitação empresarial e executiva.
SISTEMA FIEB 2013 4
Mensagem do Presidente
Continuam as perspectivas positivas
alimentadas quanto ao investimento
industrial no estado, fomentadas por
importantes empreendimentos anunciados,
alguns estruturantes, que darão um novo
impulso ao setor industrial e à economia
baiana, quando implantados. Faz-‐se
necessário, no entanto, desenvolver
estratégias de apoio à desconcentração
regional e setorial, visando o melhor
aproveitamento das potencialidades.
Por outro lado, a economia baiana em 2013
continuou enfrentando as restrições que a
vêm caracterizando nos últimos dez anos, à
semelhança do que acontece no cenário
nacional, onde permaneceu a redução da
participação do setor industrial no Produto
Interno Bruto, especialmente no que se
refere à indústria de transformação. Esta
tendência tem suscitado debates sobre a
desindustrialização e suas causas, com
ênfase na perda da competitividade.
Conhecedor dos desafios que obstaculizam o
maior desenvolvimento da indústria da
Bahia, em 2013 o Sistema FIEB elaborou o
Planejamento Estratégico para o horizonte
2014-‐2017, destacando-‐se nesse processo a
ampla participação do corpo executivo da
organização e dos presidentes dos sindicatos
filiados.
No planejamento, foram asseguradas as seis
macroestratégias prioritárias para a
promoção da competitividade da indústria
baiana: Educação e Qualificação;
Infraestrutura; Inovação; Interiorização;
Desenvolvimento Sustentável e
Internacionalização, visando à melhoria da
competitividade da indústria estadual. A
partir destas macroestratégias, foram
definidos objetivos, indicadores e metas a
serem alcançados por cada uma das
instituições que integram a organização.
Em 2013, o Sistema FIEB avançou no sentido
de consolidar sua modernização e
renovação, e de priorizar ações que
contribuíssem para manutenção do clima
organizacional positivo, para a qualidade de
vida no trabalho, promoção do
desenvolvimento e valorização de pessoas.
Avançou-‐se na representação dos interesses
da indústria em áreas estratégicas e na
atuação como interlocutor do setor junto
aos poderes públicos e aos diversos
segmentos da sociedade civil. Ao longo do
ano, a FIEB marcou posição no debate
estadual e nacional frente a importantes
temas para o setor produtivo e para a
sociedade, dentre os quais, tributação,
desenvolvimento industrial, inovação e
tecnologia, meio ambiente, relações
SISTEMA FIEB 2013 5
trabalhistas, infraestrutura e
responsabilidade social empresarial.
Paralelamente, foi desenvolvida uma série
de ações de apoio direto aos sindicatos
industriais destinadas a contribuir para a
melhoria das suas práticas de gestão
operacional e financeira. Para tanto, as
atividades de capacitação das lideranças
foram uma importante iniciativa no sentido
de disseminar maior conhecimento. Também
diversas iniciativas foram realizadas para
assegurar o adensamento das cadeias
produtivas, por meio do SENAI, SESI, IEL,
FIEB e CIEB, visando o fortalecimento das
micro, pequenas e médias empresas
industriais.
Nesse sentido, o Programa de
Competitividade para Internacionalização
das Micro, Pequenas e Médias Empresas
permitiu o desenvolvimento de várias ações
de suporte a 125 empresas na capital e
interior dos segmentos de cosméticos,
alimentos e bebidas, artefatos de couro e
têxtil.
O processo de interiorização das ações do
Sistema FIEB evoluiu com a estratégia de
ampliação do índice de cobertura das suas
ações, serviços e produtos, por meio da
implantação de unidades integradas nas
principais cidades das regiões selecionadas.
O grande destaque foi a chegada oficial do
Programa de Interiorização a duas
importantes regiões do estado, o Sudoeste e
o Norte, que terão como base as cidades de
Vitória da Conquista e Juazeiro,
respectivamente.
Ao mesmo tempo, evoluímos nas ações
tradicionalmente desenvolvidas no sentido
de preparar o trabalhador para atuar dentro
dos padrões exigidos pela indústria. O
mundo do trabalho requer, cada vez mais,
altos padrões de educação e qualificação.
Para fazer frente a essa realidade, o setor
industrial tem recebido apoio cada vez mais
amplo e qualificado para a preparação do
seu quadro de pessoal.
Para atender essa diretriz, orientados pelo
planejamento estratégico ajustamos a
política de preparar os jovens oferecendo-‐
lhes educação de qualidade e preparando-‐os
adequadamente para receber o ensino
profissionalizante do SENAI. Nesse sentido,
o SESI foi buscar as metodologias adotadas
no Chile e na Finlândia, mundialmente
conhecidas por seus resultados qualitativos.
Também demos passos importantes para o
fortalecimento da cultura de inovação entre
as empresas industriais, disponibilizando um
amplo conjunto de serviços voltados a esta
prática essencial à competitividade. No
SENAI, progredimos com o planejamento
estratégico, elaborado com a ajuda de uma
importante instituição alemã, e
apetrechamos o Cimatec, ampliando suas
competências e sua estrutura física.
Avançamos com a instalação dos prédios 3 e
4 do Cimatec, que abrigarão os Institutos
SISTEMA FIEB 2013 6
SENAI de Inovação (ISI) em Automação
Industrial e Conformação e União de
Materiais. Também com o desenvolvimento
dos projetos básicos dos prédios 5 e 6, que
darão continuidade à instalação dos ISIs.
A moderna infraestrutura do SENAI deu um
novo salto de qualidade, com a instalação no
Cimatec do Centro de Supercomputação
para a Inovação Industrial, que contará com
dois supercomputadores – um deles o mais
potente da América Latina, dedicado a
pesquisas na área de petróleo e gás.
Anunciamos a instalação do Instituto
Brasileiro de Robótica, voltado
especialmente para o desenvolvimento de
projetos de robôs para a indústria que
apresentem soluções para tarefas complexa,
e do Laboratório de Dinamômetros de
Motores, destinado ao desenvolvimento de
pesquisas para as indústrias automotivas, de
biocombustíveis e de petróleo.
Para completar este processo de atuação
sinérgica, continuamos a consolidação da
atuação do SENAI em educação superior.
Iniciamos o processo de enquadramento das
Faculdades SENAI como Centro
Universitário, o que lhe dará maior
autonomia acadêmica, junto ao Ministério da
Educação.
Muitas foram as conquistas em 2013. Este
Relatório de Atividades sintetiza as principais
realizações do Sistema FIEB e configura uma
oportunidade para conhecê-‐las com mais
propriedade.
2013
José de F. Mascarenhas
SISTEMA FIEB 2013 7
Apresentação
Nas próximas páginas, o leitor poderá
conferir a síntese das realizações do Sistema
Fieb em 2013. O objetivo é ressaltar os
resultados alcançados com as ações e
iniciativas, programas e processos
desenvolvidos pela Federação e também
pelas entidades que integram o Sistema, seja
de forma independente ou em parceria com
empresas e organizações dos mais diversos
setores da sociedade.
O primeiro capítulo do Relatório de
Atividades 2013 oferece uma breve análise
do cenário da economia baiana no ano e dos
seus impactos sobre a atividade industrial.
Na sequência, os resumos das realizações
aparecem agrupados em oito itens:
Estratégia, Governança e Gestão, Prêmios e
Reconhecimentos, Representação, Educação
e Qualificação, Inovação, Responsabilidade
Socioambiental e Qualidade de Vida.
No item Estratégia, o foco é o processo de
elaboração do Plano Estratégico do Sistema
Fieb para o horizonte 2014-‐2017. Ferramenta
eficaz para a tomada de decisões em relação
aos rumos da organização, o planejamento
resultou de uma ampla reflexão sobre as
oportunidades e ameaças aos negócios.
Os esforços para garantir mais qualidade e
velocidade aos processos internos de
trabalho ganham espaço na seção
Governança e Gestão, que traz entre os seus
destaques os resultados positivos do
Escritório de Processos, um projeto voltado
para o redesenho de rotinas de trabalho.
O item Prêmios e Reconhecimentos, por sua
vez, enumera as premiações externas nas
quais o Sistema Fieb foi destaque em 2013 e
as iniciativas da organização para incentivar
ações e práticas inovadoras, socialmente
responsáveis e/ou que contribuam para a
melhoria da cadeia produtiva.
O trabalho de articulação política
desenvolvido pelos Conselhos Temáticos da
Federação, no acompanhamento contínuo
dos temas de interesse da indústria, é o
assunto do capítulo intitulado
Representação.
Já o item Educação e Qualificação é
dedicado aos serviços educacionais
prestados pelas entidades do Sistema (Senai,
Sesi e IEL) e que têm contribuído para dar
um apoio cada vez mais amplo e qualificado
às indústrias na preparação do seu quadro
de pessoal.
SISTEMA FIEB 2013 8
Inovação é a palavra-‐chave do capítulo
seguinte, que faz um balanço do nosso
desempenho na oferta de serviços técnicos e
tecnológicos em pesquisa aplicada,
consultoria e extensão tecnológica,
fundamentais para elevar a competitividade
da indústria. Em 2013, além da atuação já
consolidada do Senai e IEL nesta área, a
inovação entrou na pauta também do Sesi,
por meio dos projetos submetidos e
aprovados no Edital de Inovação Sesi/Senai.
Ao final, podem ser conferidas ainda as
inúmeras iniciativas implementadas para
estimular as empresas industriais a
promover responsabilidade socioambiental e
fomentar a qualidade de vida do
trabalhador.
Ao publicar o presente Relatório, estamos
oferecendo à sociedade e, particularmente,
aos Sindicatos filiados uma prestação de
contas das principais realizações do Sistema
Fieb em 2013.
SISTEMA FIEB 2013 9
Cenário
A economia baiana registrou perspectivas
positivas em 2013. Importantes
empreendimentos foram viabilizados e a
expectativa é que assim que estiverem em
atividade será possível dar novo impulso ao
setor industrial e à economia baiana. São
investimentos com caráter estruturante,
como a instalação do Estaleiro Enseada do
Paraguaçu (EEP), da JAC Motors e do
Complexo Acrílico da BASF, além da
ampliação da Ford (com a implantação de
uma fábrica de motores) e a entrada em
produção efetiva da Bahia Mineração, que
está atrelada à conclusão de dois
importantes projetos de infraestrutura: a
Ferrovia de Integração Oeste-‐Leste (FIOL) e
o Porto Sul, em Ilhéus.
Deve-‐se destacar, entretanto, que a Bahia
necessita manter uma política constante de
atração e viabilização de investimentos de
modo a se debelar ou conter a tendência de
o segmento industrial perder participação na
economia. Essa preocupante realidade faz
crescer o debate sobre a desindustrialização
e suas causas, com ênfase na questão da
perda de competitividade da nossa indústria
frente à concorrência externa, tornando-‐nos
crescentemente dependentes da
produção/exportação de produtos primários
(minerais e agrícolas).
O Brasil cresceu 2,3%, abaixo da média global
(3%, segundo estimativa do FMI). Já a Bahia
atingiu um crescimento de 3%, segundo
dados da Superintendência de Estudos
Sociais e Econômicos (SEI).
Responsável por 26,2% da formação do PIB
do estado da Bahia, a indústria é o setor mais
dinâmico da economia. A indústria de
transformação é a mais representativa, com
participação de 10,4%; seguida dos
segmentos de Construção (8%), Utilidade
Pública (5,3%) e Extrativa Mineral (2,4%).
O alto grau de concentração é um fator
marcante da indústria de transformação,
Segundo dados da Pesquisa Industrial Anual
2011 (IBGE), apenas seis segmentos (Refino,
Química e Petroquímica, Veículos
Automotores, Produtos Alimentícios,
Celulose e Papel e Borracha e Plásticos)
respondem por 78,2% do Valor da
Transformação Industrial (VTI) e por 38,2%
do Pessoal Ocupado Total (POT) da Bahia.
Destes segmentos, cinco são considerados
atividades capital-‐intensivas e apenas um
(Produtos Alimentícios) é trabalho-‐intensivo.
Outros 18 segmentos totalizam 21,8% do
Valor da Transformação Industrial e 61,8% do
Pessoal Ocupado Total da Bahia, o que torna
o estado um caso singular no contexto da
SISTEMA FIEB 2013 10
estrutura da indústria de transformação
brasileira.
O perfil das empresas industriais por porte
de funcionários demonstra que 85,7% do
setor é constituído por micro e pequenas
(até 49 trabalhadores), responsáveis pelo
emprego de 29,1% da mão de obra e por 8%
do Valor da Transformação da Indústria.
O elevado grau de concentração geográfica
é outra característica marcante da nossa
atividade industrial. Apenas duas regiões, a
Metropolitana de Salvador (RMS) e o
Recôncavo Baiano, respondem por 60,4% do
Valor Adicionado Bruto industrial do estado
(PIB 2010 – SEI/IBGE). Nestas regiões, estão
instalados o Complexo Petroquímico de
Camaçari, considerado o maior do gênero na
América Latina; a Refinaria Landulpho Alves
(RLAM – 2ª maior do País, com capacidade
de processamento de 323.000 barris por
dia); e o Complexo Automotivo da Ford em
Camaçari (cuja capacidade produtiva atual é
de 250.000 veículos/ano).
Com sua grande extensão territorial, a Bahia
apresenta dinâmicas econômicas regionais
ancoradas em segmentos distintos da
indústria, comércio e serviços. Neste cenário,
para que o desenvolvimento da indústria
seja acompanhado por desconcentração
geográfica e setorial é necessário
reconhecer as potencialidades regionais e
entender como as cadeias produtivas se
complementam nas diferentes regiões do
estado.
As exportações baianas refletem a matriz
industrial do estado, concentrada em
grandes empresas industriais. Observa-‐se
também o predomínio de exportações e
importações de setores intensivos em
capital, como Refino, Química e
Petroquímica, Automóveis, Celulose e Papel
e Metalurgia. Por conta das grandes somas
transacionadas pelas grandes empresas
instaladas, o estado se posiciona como líder
absoluto em âmbito regional. Em 2013, a
Bahia foi responsável por 58,4% do valor
exportado e por 32% das importações da
Região Nordeste.
No cenário nacional, no entanto, a Bahia não
apresenta uma posição de grande destaque.
Em 2013, alcançamos 4,2% das exportações
brasileiras e 3,7% das importações. Apesar da
maior inserção das empresas baianas no
mercado internacional em comparação à
realidade regional, há uma elevada
concentração em pouquíssimas empresas
industriais de grande porte. Em 2013, apenas
dez empresas responderam por 68,6% do
total exportado pelo estado.
Diante do potencial econômico da Bahia, a
avaliação é de que faltam estruturas de
apoio efetivo às exportações, voltadas
especialmente às micro, pequenas e médias
empresas. É preciso também proporcionar
condições para que as cidades de médio
porte possam se desenvolver, aproveitando
suas potencialidades para criar riquezas e
reduzir os fluxos migratórios para Salvador.
SISTEMA FIEB 2013 11
Todo este diagnóstico é fundamental para
compreender as iniciativas que o Sistema
Fieb priorizou em 2013, visando atender à
indústria na capital e no interior do estado.
A inovação, como processo de reinvenção contínua do próprio negócio e de criação de novos conceitos, é uma prática imprescindível para o
Sistema FIEB. ” “
SISTEMA FIEB 2013 12
Grandes Números
Presença
Oeste
Norte
Central
Sudoeste
Extremo
Sul
81 indústrias atendidas 6.705 matrículas
Norte 6,5% das
indústrias da região
atendidas
784 indústrias atendidas
31.318 matrículas 252 líderes e
executivos capacitados
Central 10,6% das indústrias da
região atendidas
Extremo Sul 4% das indústrias
da região atendidas
299 indústrias atendidas 11.734 matrículas
109 líderes e executivos capacitados
Sul 12,6% das indústrias da
região atendidas
1.817 indústrias atendidas
124.880 matrículas
526 líderes e executivos capacitados
196 indústrias atendidas 6.236 matrículas 39 líderes e executivos
capacitados
464 indústrias atendidas
19.764 matrículas 102 líderes e executivos
capacitados
RMS/Litoral Norte 13,1 % das indústrias da região atendidas
Oeste 10,7% das indústrias da
região atendidas
Sudoeste 10,6% das indústrias da
região atendidas
Sul
85 indústrias atendidas 4.546 matrículas 59 líderes e executivos
capacitados
SISTEMA FIEB 2013 13
64 mil alunos matriculados em turmas de elevação de escolaridade, educação continuada e
educação regular
141 mil matrículas em educação profissional, incluindo Pronatec e
Gratuidade
25 mil estagiários alocados
Conceito 4 para o Senai no Índice Geral
de Cursos (IGC)
3.726 indústrias atendidas
SISTEMA FIEB 2013 14
Treinados 1.463 líderes, executivos e
presidentes de sindicatos
287 mil homens/hora em Serviços Técnicos Tecnológicos (STT)
28,4 milhões Alunos/Hora
Acompanhamento a
222 Projetos de Lei de interesse da indústria baiana
444 mil atendimentos em Saúde
e Segurança no Trabalho (SST),
incluindo odontologia
SISTEMA FIEB 2013 15
Estratégia
O panorama atual dos negócios impõe, cada
vez mais, mudanças profundas no perfil das
organizações, exigindo respostas rápidas
frente às mudanças do ambiente em que
atuam. O planejamento normativo,
centralizado e distante dos níveis
operacionais, está sendo substituído por um
modelo mais participativo e voltado para o
ambiente externo.
É neste contexto que o Planejamento
Estratégico tem se revelado uma ferramenta
eficaz na identificação das oportunidades e
ameaças do entorno organizacional,
sistematizando um processo de tomada de
decisões voltado para promover a
competitividade da organização, apesar das
incertezas do futuro.
Ao longo do ano, o Sistema Fieb elaborou o
seu Plano Estratégico para o horizonte 2014-‐
2017. No documento, foram mantidas as seis
macroestratégias que direcionam as ações
das entidades integrantes do Sistema, e que
constituem os temas prioritários para a
promoção da competitividade da indústria
baiana: Educação e Qualificação,
Infraestrutura, Inovação, Interiorização,
Desenvolvimento Sustentável e
Internacionalização. As figuras 1 e 2
sintetizam as principais etapas do processo
de construção do Plano, incluindo a
metodologia utilizada na sua elaboração:
Figura 1: Processo PE 2013 / 2017 Fonte: Gerência de Planejamento
SISTEMA FIEB 2013 16
Figura 2: Metodologia de reflexão estratégica – Ciclo 2014-‐2017 Fonte: Gerência de Planejamento
Uma etapa importante do processo foi a
realização, em 13 de junho, de um conjunto
de quatro workshops, visando a formulação
de diretrizes temáticas para as áreas de
Educação e Qualificação, Tecnologia e
Inovação, Qualidade de Vida e
Desenvolvimento Sustentável. Na ocasião,
foi promovida uma reflexão sobre as
tendências das áreas de negócios para o
horizonte de planejamento e os
direcionadores que orientam o processo de
formulação estratégica do Sesi, Senai, IEL,
Fieb e Cieb e seus respectivos planos de
ação.
Um quinto workshop foi realizado em 12 de
julho, com a participação dos presidentes de
Sindicatos e coordenadores dos Conselhos
Temáticos, além do doutor em Economia,
Oswaldo Guerra, que falou sobre o cenário
macroeconômico e seus impactos para a
indústria. Ao longo do evento – denominado
de III Encontro de Presidentes de Sindicatos
– os executivos analisaram as tendências
para as indústrias nacional e local e
revelaram suas expectativas para a atuação
futura do Sistema frente aos novos desafios
de competitividade. O trabalho foi
complementado por uma pesquisa
respondida individualmente pelos
Sindicatos.
Na sequência, em um sexto workshop
promovido nos dias 3 e 4 de julho, é que foi
desenvolvido efetivamente o trabalho de
formulação estratégica, visando o
desdobramento das macroestratégias em
objetivos, indicadores e metas, além da
revisão do mapa estratégico do Sistema Fieb
SISTEMA FIEB 2013 17
e a formulação dos elementos centrais do
Plano Estratégico Sistema Fieb 2014-‐2017.
Toda a construção do plano foi baseada na
metodologia SWOT – strengths (forças),
weaknesses (fraquezas), opportunities
(oportunidades) e threats (ameaças), que
permite posicionar ou verificar a posição
estratégica de uma empresa ou organização
num determinado ambiente.
Uma etapa importante desta metodologia
foi a análise do ambiente externo, realizada
em alinhamento com os Departamentos
Nacionais do Sesi, Senai e IEL. Seu objetivo
foi identificar as principais oportunidades e
ameaças para as linhas de negócio no curto,
médio e longos prazos. Uma análise
prospectiva foi realizada, utilizando-‐se
cenários exploratórios dos futuros
alternativos para os ambientes de atuação
das diferentes entidades.
Em paralelo, houve a etapa de diagnóstico
do ambiente interno. Nesta etapa, foram
avaliadas as forças próprias a cada cenário,
com vistas a identificar como elas podem
contribuir para o aproveitamento das
oportunidades e a superação das ameaças.
Da mesma forma, cada fraqueza foi
analisada em função do seu poder de
impactar o aproveitamento das
oportunidades e agravar a concretização das
ameaças. Assim, foi possível mapear
potencialidades e vulnerabilidades, defesas e
debilidades do Sistema Fieb.
O resultado desta sequência de trabalho foi
a definição das ações estratégicas para 2014,
com objetivos alinhados às oportunidades e
ameaças identificadas no novo cenário
delineado. Os seis direcionadores
estratégicos mantiveram-‐se como desafios a
serem perseguidos no horizonte do plano,
enquanto outras ações foram acrescentadas.
E os novos direcionamentos já se fizeram
refletir no modo como as diversas áreas
desdobraram o documento em seus mapas
estratégicos, planos de ação e orçamentos.
ANOTE
Sete inputs que orientaram a revisão do Plano Estratégico:
• Macro cenários e cenários da Educação Básica e Profissional, Segurança e Saúde no
Trabalho, Inovação e Serviços Técnicos e Tecnológicos e de Gestão Empresarial da
Confederação Nacional da Indústria (CNI).
• A análise SWOT das linhas de negócio, a partir dos cenários prospectivos definidos pela
CNI.
• Fatores-‐chave para as linhas de negócio do Sistema FIEB.
SISTEMA FIEB 2013 18
• Desdobramento das macroestratégias em objetivos, ações, indicadores e metas e
projetos estratégicos.
• Desafios para a competitividade da indústria baiana na visão dos presidentes dos
sindicatos filiados e dos coordenadores de Conselhos Temáticos.
• Mapas e painéis estratégicos.
• Visão das lideranças internas frente aos desafios apontados.
SISTEMA FIEB 2013 19
Representação Representar os interesses da indústria baiana,
e atuar como interlocutor do setor junto aos
poderes públicos e aos diversos segmentos da
sociedade civil é a missão da Fieb. Esta
articulação política é instrumentalizada pelos
Conselhos Temáticos da Federação (CTs),
responsáveis pelo acompanhamento contínuo
dos fatos que afetam direta ou indiretamente
a vida das empresas.
Em 2013, os Conselhos fortaleceram ainda
mais seu papel, consolidando a
representatividade empresarial e assegurando
a defesa dos interesses da indústria em uma
série de áreas estratégicas: assuntos fiscais e
tributários, micro e pequena empresa
industrial, comércio exterior, economia e
desenvolvimento industrial, infraestrutura,
petróleo e gás, meio ambiente, relações
trabalhistas, inovação e tecnologia, e
responsabilidade social e empresarial.
No que diz respeito ao processo de
interiorização, o trabalho desenvolvido por
meio do CIEB permitiu estreitar a relação de
parceria com as associações industriais e
outras instituições de representação do
interior do estado.
Outras iniciativas afinadas com a demanda de
mercado foram realizadas em 2013, visando
assegurar o adensamento das cadeias
produtivas existentes na Bahia. O Sistema Fieb
(Senai, Sesi, IEL e Fieb) e Cieb atuaram pelo
fortalecimento das micro, pequenas e médias
empresas industriais, consideradas agentes
importantes na composição das cadeias de
suporte às grandes empresas.
Atuação Político-‐Institucional da FIEB
Ao longo do ano, a Fieb marcou posição no
debate estadual e nacional frente a
importantes temas para o setor produtivo e
para a sociedade, como tributação,
desenvolvimento industrial, inovação e
tecnologia, meio ambiente, relações
trabalhistas, infraestrutura e
responsabilidade social empresarial.
Defesa de Interesses da Indústria
Em 2013, uma série de ações e eventos foi
promovida pela Federação visando
fortalecer a promoção e a defesa dos
interesses da indústria. Neste processo, os
Sindicatos tiveram uma participação
importante. O trabalho envolveu ações de
mobilização e o acompanhamento de 78
Projetos de Lei (PLs) em tramitação na
Assembleia Legislativa da Bahia e 144 na
Câmara Municipal de Salvador, todos com
SISTEMA FIEB 2013 20
impacto direto na indústria baiana. Estas
mobilizações resultaram no alcance de
diversas aprovações, alterações e
arquivamentos em benefício da indústria.
Além disso, diversas ações de interesse do
setor foram implementadas com sucesso
junto à Secretaria Estadual da Fazenda e à
Prefeitura Municipal de Salvador, a exemplo
das alterações promovidas na Taxa de
Incêndio e no Decreto Municipal de Carga e
Descarga.
Em alinhamento com a macroestratégia de
Infraestrutura, presente no seu plano
estratégico, a Fieb, por meio do seu
presidente José de F. Mascarenhas, aderiu
ao Movimenta Salvador, uma associação que
visa articular ações de fomento à
prosperidade e à qualidade de vida da
população da cidade. Nesse contexto, uma
importante ação apoiada pela Federação em
2013 foi um debate sobre Mobilidade e
Planejamento Urbano em Salvador. O evento
contou com a presença do ex-‐prefeito de
Bogotá, Enrique Peñalosa. Considerado um
dos principais especialistas sobre o tema no
mundo, o ex-‐prefeito não só apontou os
principais problemas soteropolitanos nesta
área como sugeriu soluções para a questão.
Por meio dos seus Sindicatos e Conselhos
Temáticos, a Fieb também participou da
elaboração da Agenda Legislativa da
Indústria 2013, publicada anualmente pela
CNI. Em sua 18ª edição, o documento reflete
os anseios da indústria em relação aos
projetos que tramitam no Congresso,
divulgando os conceitos, posicionamentos e
temas prioritários para o setor. Além das 27
federações, 60 associações de empresas
contribuíram na elaboração da agenda.
Juntas, elas opinaram sobre 4.000 projetos.
Em paralelo, a Fieb lançou pela primeira vez
a sua Agenda Legislativa da Indústria do
Estado da Bahia, documento que reuniu 32
proposições que tratam de questões que
afetam a indústria, relacionadas às áreas
tributária, econômica, social, trabalhista, de
política urbana e meio ambiente. Além de
oferecer um resumo de cada projeto de lei, a
Agenda traz o posicionamento do setor em
relação aos mesmos.
Outra novidade de 2013 foi a criação do
Comitê Técnico de Assuntos Legislativos
(Coalf). O objetivo do Comitê é atuar na
discussão, construção e validação de
conteúdos técnicos para alteração,
proposição e monitoramento de projetos de
leis, a partir de processos integrados,
eficientes, padronizados e ágeis, com
contribuições dos CTs e sindicatos.
Ao longo do ano, os sindicatos industriais
participaram de pesquisa promovida pela
Fieb para identificar as principais demandas
para as áreas de gestão sindical,
comunicação, benefícios para os associados,
defesa de interesses, interiorização, relações
trabalhistas, educação e qualificação,
estudos econômicos e setoriais. Os
resultados orientaram o plano de ação da
SISTEMA FIEB 2013 21
Fieb, além de servirem de insumo para o
planejamento estratégico de longo prazo da
Instituição.
ANOTE
! Em 2013, foram veiculadas no Canal Assembleia sete edições do Programa Indústria em
Foco. Os programas colocaram em pauta temas de interesse da indústria, como
internacionalização, interiorização, sustentabilidade, sistema tributário, inovação, custo
da mão de obra e produtividade, energia e água.
! Em parceria com a CNI e Fieb, o Sesi também reforçou sua atuação na análise do impacto
sobre as indústrias das normas regulamentadoras e portarias de Saúde e Segurança no
Trabalho (SST). O trabalho – realizado a partir de consultas públicas dos órgãos
regulamentadores -‐ envolveu a elaboração de pareceres técnicos para conhecimento e
contribuição dos sindicatos e conselhos impactados.
! Ao longo do ano, foi ampliado o escopo dos convênios com o Sesi para auxiliar as
empresas industriais associadas a cumprir as determinações legais em Saúde e Segurança
do Trabalho, além de estimulá-‐las na realização de ações socialmente responsáveis, de
promoção da qualidade de vida para os trabalhadores e incentivo ao associativismo. Os
sindicatos participantes desta iniciativa foram o Sinduscon, Simagran, Sindvest, Sindpacel,
Simprocim, Sigeb, Sindipan e Sindiplasba.
! O Grupo de Líderes Empresariais (Lide) realizou, com o apoio da Fieb, o Fórum de
Oportunidades de Investimentos da Bahia. Na oportunidade, foram discutidas questões
como a melhoria da infraestrutura logística do Estado, os limites orçamentários e
burocráticos enfrentados pelo governo e as oportunidades geradas pelas cadeias
produtivas em expansão.
Relações Sindicais
Por meio de iniciativas de suporte aos seus
41 sindicatos associados, a Fieb desenvolveu
durante o ano uma série de ações que
fortaleceram a representação do
empresariado industrial. O apoio direto aos
sindicatos industriais foi dado em áreas que
envolvem processos tão diferentes como
gerenciamento de informação de
associados, manutenção de cadastro e
registro sindical, organização de processo
eleitoral, gestão financeira, suporte
operacional às negociações coletivas,
SISTEMA FIEB 2013 22
comunicação institucional e organização de
eventos.
Com o apoio da Fieb e demais entidades do
Sistema, os sindicatos patronais também
participaram de reuniões, missões e eventos
importantes. Durante estes encontr0s, foi
possível disseminar maior conhecimento
técnico específico para cada segmento,
orientar os sindicatos na elaboração de seus
planejamentos estratégicos, atualizá-‐los em
relação às inovações tecnológicas para
incremento da produtividade e ainda
desenvolver ações de estímulo ao
associativismo.
SAIBA MAIS
! A indústria da construção civil ganhou mais uma ferramenta para auxiliar na prevenção de
acidentes. Trata-‐se da série de vídeos “100% Seguro”. A ação integra o Programa Nacional
de Segurança e Saúde no Trabalho (PNSST IC), desenvolvido pelo Sesi Bahia em parceria
com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e Sinduscon.
! O Sinditabaco lançou o livro Tabaco da Bahia, com apoio da Fieb. De autoria de Jean
Baptiste Nardi, a obra apresenta um olhar crítico sobre a cadeia produtiva do fumo. De
acordo com o autor, os limites do mercado, as tarifas alfandegárias e a política sanitária
contribuem para a atual crise do setor.
! As empresas de cimento agora podem utilizar os laboratórios do Senai para realizar
ensaios de produtos. A iniciativa – batizada de Clube da Qualidade – auxilia as indústrias
no atendimento às exigências técnicas em fabricação e gestão estabelecidas pelo Selo de
Qualidade Sinprocim. O convênio entre o sindicato e o Senai viabilizou também a
realização de um curso para o desenvolvimento de ensaios de concreto.
! O Sesi e o Sindisabões firmaram convênio para incentivar as indústrias associadas do setor
a realizar programas de educação, saúde, lazer, cultura e responsabilidade social, além de
auxiliá-‐las na construção de um ambiente que incentive o crescimento econômico
sustentável.
! A Fieb marcou presença no 8º Encontro Nacional da Indústria (ENAI), com uma comitiva
de 35 participantes, entre presidentes de sindicatos, representantes de conselhos,
gestores e executivos.
SISTEMA FIEB 2013 23
Ações de apoio aos Sindicatos
Confira a seguir algumas iniciativas realizadas em 2013 para dar suporte às entidades associadas:
" Parceria entre o Sistema Fieb e Sebrae, o
Programa de Melhoria da
Competitividade das Micro e Pequenas
Indústrias do Estado da Bahia passou por
uma reestruturação que viabilizou a
oferta de consultorias específicas para as
empresas se adequarem à Norma
Regulamentadora 12 (NR-‐12), que trata
sobre dispositivos de segurança em
máquinas e equipamentos. A iniciativa
envolveu a realização de seis ações de
mobilização com presença de 397
empresários de Salvador, Feira de
Santana, Vitória da Conquista, Luis
Eduardo Magalhães, Barreiras e
Esplanada. No total, 61 empresas
receberam consultoria para atendimento
à primeira etapa do processo, sendo que
as micro e pequenas empresas contaram
com subsídio de até 70% do Sebrae.
" Visando o compartilhamento de
experiências, presidentes e
representantes de sindicatos patronais do
setor industrial participaram de uma
mesa-‐redonda com o tema “Como atrair e
manter associados”. O encontro,
realizado em parceria com a
Confederação Nacional da Indústria (CNI),
proporcionou a troca de experiências
com entidades que alcançaram bons
resultados na atração e no
relacionamento com associados. Os
presidentes dos sindicatos das Indústrias
Madeireiras e Moveleiras do Noroeste de
Mato Grosso (SIMNO), da Indústria de
Mármores, Granitos e Similares do Estado
da Bahia (Simagran-‐BA) e das Indústrias
de Laticínios e Produtos Derivados do
Leite do Estado da Bahia (Sindileite-‐BA)
compartilharam sua experiências à frente
das entidades. O evento contou com 27
participantes.
" Ações desenvolvidas pelos sindicatos e
pelo Sistema Fieb ganharam destaque na
newsletter semanal Ação Sindical. Ao
longo do ano, foram divulgadas 52
edições do informativo, que atingiu um
total de 6.172 visualizações únicas.
Destaque ainda para a publicação de 25
colunas do informe Ação Sindical no
Jornal A Tarde, sempre com notícias de
interesse dos sindicatos.
" A Fieb também realizou ações de apoio
aos sindicatos para a campanha da
Contribuição Sindical 2014 do setor
industrial. O trabalho envolveu publicação
de editais, emissão de mais de 16 mil guias
para as empresas integrantes de cada
sindicato, disponibilização de sistema
para emissão de segunda via e realização
de campanha de mobilização para
pagamento da contribuição.
" O processo de captação de associados e o
desenvolvimento associativo foram
SISTEMA FIEB 2013 24
apoiados pela Fieb, que viabilizou a
contratação de técnicos e executivos de
sindicatos. Em função dessa e de outras
iniciativas, houve um crescimento de 10%
no número de associados.
" Realizadas articulações e mobilização
para o Bahia Moda Design. O evento,
realizado pelo Sindvest-‐SSA e Sindivest-‐
FSA, mobilizou cerca de 2.000
participantes e contou com duas mesas
redondas, três oficinas, sete desfiles e
uma rodada de negócios envolvendo
empresários do setor de vestuário.
" O Sindirepa integrou o Conselho Nacional
de Retíficas de Motores (Conarem).
" Empresários baianos embarcaram numa
missão técnica à Argentina promovida
pelo Sindileite, com apoio da Fieb, da
Federação da Agricultura e Pecuária do
Estado da Bahia (Faeb) e da Agência
Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia
(Adab).
" O Sindifibras marcou presença na maior
feira de compósitos do mundo, a JEC
Europe 2013, realizada em Paris, na
França. Na ocasião, os executivos
apresentaram um composto de fibras
naturais com resinas sintéticas puras e
recicladas.
" O Sinprocim promoveu uma missão
empresarial a Bauma 2013, na Alemanha.
Trata-‐se de uma das mais importantes
feiras internacionais de máquinas,
equipamentos e materiais para o setor da
construção civil. A missão foi realizada em
conjunto com a Associação Brasileira de
Cimento Portland (ABCP) e o Sebrae,
com a participação de representantes de
empresas integrantes do Programa de
Desenvolvimento Empresarial (PDE).
" O Simagran participou da Vitória Stone
Fair 2013, uma das maiores e mais
representativas feiras do setor, realizada
no Espírito Santo. A Bahia é a maior
produtora de rochas ornamentais do país.
" A Fieb e o Sindicafé na Bahia promoveram
um encontro entre a Associação Brasileira
da Indústria do Café (Abic) e
representantes das empresas do ramo.
Na oportunidade, discutiu-‐se a busca pela
inovação e a adoção de práticas saudáveis
de negociação, favorecendo a união e a
lealdade entre as indústrias baianas.
" O grupo Operação Integrada Comércio
Legal atuou no combate ao contrabando
e à pirataria do cigarro no estado. A
iniciativa é coordenada pelo Ministério
Público Estadual, com participação da
Fieb (Sinditabaco), Câmara de Dirigentes
Lojistas (CDL), Federação das Câmaras de
Dirigentes Lojistas (FCDL), Receita
Federal, Secretaria da Fazenda do estado
da Bahia (Sefaz-‐BA) e Polícias Civil, Militar,
Federal e Rodoviária Federal.
" Lançado o Anuário Estatístico Bahia
Indústria Florestal, que apresenta um
panorama sobre a cadeia produtiva do
setor e o papel social das empresas
envolvidas no processo. Na ocasião, foi
SISTEMA FIEB 2013 25
apresentada a nova identidade visual e o
site institucional do Sindpacel.
" O Sinprocim e o Sesi realizaram a 4ª
edição da Jornada de Esporte e Lazer. O
encontro reuniu trabalhadores de
empresas associadas ao sindicato e
possibilitou aos participantes usufruir de
um dia voltado para atividades esportivas
e de qualidade de vida.
" O Sinduscon marcou presença no 85º
Encontro Nacional da Indústria da
Construção (Enic), que teve como tema
central “O futuro que vamos construir”.
" O 4º Congresso Moveleiro, promovido
pela Federação das Indústrias do Paraná
(Fiep), em Curitiba, contou com a
participação do Moveba. A programação
do evento incluiu palestras de
especialistas mundiais do design, mídias
sociais, sustentabilidade e mercado, além
de rodadas de negócios.
" O Simagran esteve presente na 48ª
edição da Marmomacc, em Verona, na
Itália. Trata-‐se da maior feira de design e
tecnologia em mineração e um indicador
de tendências e novidades para o setor
de rochas ornamentais.
" Uma comissão do Sindpacel participou do
19º Simpósio Intersindical de Negociações
Coletivas das Indústrias de Celulose,
Papel, Papelão e Artefatos (Sinpel), em
Santa Catarina. A conjuntura do setor, o
desempenho da indústria e a economia
do país foram temas analisados durante o
evento.
Conselhos Temáticos
Órgãos técnicos e consultivos integrantes da
estrutura do Sistema Fieb, os Conselhos
Temáticos funcionam como fóruns de
debates sobre assuntos relevantes para a
indústria. Trata-‐se de um processo de
discussão de temas e proposição de
estratégias fundamental na definição do
posicionamento político, econômico e social
do Sistema Fieb. A seguir, algumas das
atividades desenvolvidas pelos Conselhos
em 2013.
Conselho de Responsabilidade Social Empresarial (Cores) Além de estimular as empresas a gerir seus
negócios de forma ética, transparente e
socialmente responsável, o Cores tem sido
elo importante nas articulações da sociedade
baiana para a melhoria do quadro
socioambiental. Em 2013, o grupo realizou
fóruns da Agenda Bahia, que debateu
soluções para o planejamento urbano da
Metrópole Baiana e promoveu o Xll Colóquio
Internacional sobre Poder Local, na
Universidade Federal da Bahia (UFBA).
SISTEMA FIEB 2013 26
Em Genebra, na Suíça, o Conselho participou
do lançamento do Programa das Nações
Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), que
tem foco no progresso para uma Economia
Verde. Localmente, seus executivos
marcaram presença no lançamento do
Programa Sustentabilidade -‐ uma iniciativa
do portal iBahia, com o apoio do Instituto de
EcoDesenvolvimento – e na assinatura do
termo de cooperação entre a Fieb, a
Federação da Agricultura e Pecuária do
estado da Bahia e a organização
Conservation International (CI) do Brasil, que
irá contribuir para viabilizar a revisão e
modernização do atual modelo de gestão
ambiental no Estado. A parceria prevê a
realização de estudos técnicos, capacitação
de servidores da área de meio ambiente e
estabelecimento de critérios para
atendimento das normas previstas na
legislação ambiental.
Outro destaque do ano foi a apresentação
da linha de bolsas de couro sustentável e
socialmente responsável, Dominus Eco,
criada a partir de uma parceria entre o Sesi, o
Senai e as Indústrias.
Temas prioritários para o setor estiveram na
pauta das reuniões do conselho. Num desses
encontros, realizado em conjunto com os
Conselhos Temáticos de Meio Ambiente,
Economia, Desenvolvimento Industrial,
Infraestrutura e Assuntos Fiscais, foi possível
debater com representantes da Embasa o
tema da água como fator de competitividade
industrial e os impactos da universalização
dos serviços de abastecimento de água e
esgotamento sanitário na atividade industrial
do estado.
Já o impacto para as empresas da Política
Nacional de Resíduos foi assunto de um ciclo
de rodadas de diálogo com as empresas
associadas promovido pelo Instituto Ethos,
com a participação do Cores. Ainda em
parceria com a mesma entidade, os
conselheiros discutiram a realização da
conferência Ethos 2013, com o tema
“Negócios Sustentáveis e Responsáveis:
oportunidades para as empresas e para o
Brasil” e o lançamento dos Indicadores
Ethos – Negócios Sustentáveis e
Responsáveis.
Para completar, merece destaque a
realização pelo Conselho do IV Evento Fieb
de Meio Ambiente, que teve como temática
as novas diretrizes para o Licenciamento
Ambiental. O evento contou com um público
de 222 pessoas, oriundas da indústria,
universidades, governo e organizações não
governamentais.
SISTEMA FIEB 2013 27
Conselho de Assuntos Fiscais e Tributários (CAFT) Ao realizar estudos e análises, sugerir ações
e promover eventos para informar e
mobilizar o segmento empresarial, o CAFT
atende a demandas nas áreas fiscal e
tributária que são essenciais para a
competitividade da indústria. A atuação
implica numa interlocução constante com
sindicatos, empresários e setores públicos.
Em 2013, além de divulgar notícias fiscais,
orientar o posicionamento das empresas e
discutir o acompanhamento de projetos de
lei e medidas provisórias, o Conselho foi
responsável pelo encaminhamento de
importantes reivindicações do setor. Atuou,
por exemplo, na aprovação, em reunião
extraordinária do Conselho Nacional de
Política Fazendária (Confaz), da nova
proposta para a reforma do Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Prestação de
Serviços (ICMS), que prevê a redução das
alíquotas interestaduais, e discutiu o
Imposto sobre a Transmissão Intervivos
(ITIV).
Ao lado de outras entidades empresariais, o
Conselho trabalhou em inúmeras ações de
mobilização junto aos representantes do
Fisco Municipal, na tentativa de alterar
dispositivos dos Projetos de Lei que trariam
mudanças na base de cálculo do IPTU.
Também atuou junto à Secretaria da
Fazenda Estadual visando melhoria da base
de cálculo da taxa anual pela utilização
potencial do serviço de extinção de
incêndios, criada pelo Governo do Estado,
através da Lei 12.609/12.
Vale lembrar ainda a participação do
Conselho numa edição do programa
Indústria em Foco, da TV Assembleia.
Durante o programa, foram tecidos
comentários sobre o impacto da carga
tributária no desenvolvimento econômico do
Estado, aspectos da guerra fiscal e da
complexidade do Sistema Tributário, entre
outros.
Conselho de Micro e Pequena Empresa Industrial (Compem) Durante o ano, o Compem promoveu
debates e articulação de parcerias para
subsidiar a Fieb no fortalecimento da micro e
pequena Indústria.
Um plano de comunicação foi definido com
o objetivo de criar entre seus integrantes
uma cultura de fomento à divulgação das
ações do Conselho interna e externamente.
Outras ações visaram facilitar o acesso das
micro e pequenas empresas aos novos
mercados. Promovido com apoio do Sesi,
Sebrae, Senai e Bancos, o workshop Norma
Regulamentadora 12 (NR 12): Impactos e
Soluções para Micro e Pequenas Empresas
visou conferir um aporte de conhecimento
técnico e financeiro para a adequação das
SISTEMA FIEB 2013 28
empresas à norma. A apresentação O
Caminho para a Competitividade da Micro e
Pequena Empresa revelou um panorama dos
principais elementos de impacto para a
competitividade dos pequenos negócios.
Além disso, houve a iniciativa de criação do
SAC da Micro e Pequena Empresa, com o
objetivo de apoiar o setor empresarial nas
áreas trabalhista, fiscal, creditícia e de acesso
a mercado e inovação.
Por último, é preciso citar as articulações
realizadas pelo Conselho para apoiar a
difusão de tecnologias ecoeficientes,
favorecer a participação das empresas em
projetos de incentivo à inovação e facilitar o
acesso ao crédito, além de todo o trabalho
de representação e defesa dos interesses do
setor.
Conselho de Meio Ambiente (Comam) Diversas ações de articulação institucional do
Comam visaram fortalecer o posicionamento
da Indústria frente às demandas ambientais.
Entre as iniciativas realizadas durante o ano,
estão a participação da III Conferência
Estadual de Meio Ambiente, que debateu
temas como as bacias hidrográficas e a
biodiversidade; a atuação no Projeto de
Modernização da Gestão Ambiental da Bahia
e a criação de um Banco de Práticas
Sustentáveis como ferramenta para o
fomento da sustentabilidade.
Em paralelo, o Comam também tomou parte
no Grupo de Trabalho de Acompanhamento
da Implementação do Código Florestal,
criado pelo a Portaria nº299 do Ministério do
Meio Ambiente para acompanhar a
elaboração dos regulamentos decorrentes
da Lei 12.651, e promoveu o workshop
“Indústria e Biodiversidade: Acesso ao
Patrimônio Genético e Pagamento por
Serviços Ambientais”. No evento, foram
discutidos os desafios enfrentados por
empresas, associações, sindicatos,
organizações não governamentais e
instituições acadêmicas na implantação de
práticas de desenvolvimento sustentável.
Conselho de Inovação e Tecnologia (Citec) Do monitoramento de projetos de lei à
participação em eventos, o Citec continuou
trabalhando em 2013 para promover, no
cenário da indústria baiana, a inovação e o
desenvolvimento tecnológico. O Conselho
acompanhou, por exemplo, Projetos de Lei
para a Agenda Legislativa 2013 com temas
relacionados à inovação e tecnologia.
Também participou de eventos como a Feira
CeBIT, em Hannover, na Alemanha, maior
exposição comercial do mundo no domínio
dos serviços de telecomunicações digitais e
SISTEMA FIEB 2013 29
tecnologia da informação; a Feira Ecobuild,
em Londres; e a Creative Problem Solving
Institute (CPSI), Conferência de Criatividade
e Inovação, considerada uma das maiores do
ramo, na cidade de Buffalo, Nova York.
Além disso, o Conselho promoveu
discussões sobre o projeto do Código
Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação e
sobre a 13ª Conferência da Associação
Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das
Empresas Inovadoras (ANPEI), em Vitória, no
Espírito Santo, onde coordenou o painel
Desafios da Inovação no Brasil.
Comitê de Petróleo e Gás (P&G) O negócio deste comitê é prover sugestões e
informações estratégicas para apoiar a
mobilização e a integração da indústria
baiana no processo de expansão do setor de
petróleo e gás. Em 2013, além de realizar
articulações na defesa dos interesses das
empresas, o comitê teve participação ativa
em discussões, palestras e workshops sobre
a temática.
Dentro do escopo do Programa de
Mobilização da Indústria Nacional de
Petróleo e Gás Natural (Prominp), o grupo
atuou na elaboração de um diagnóstico e no
monitoramento da demanda de qualificação
profissional para a cadeia de petróleo e gás,
além de formular proposta de política para
mobilização de Arranjos Produtivos Locais
(APLs) ligados à indústria naval. Na esteira
desses trabalhos, o Coman participou
ativamente da realização do primeiro
workshop de Planejamento do APL PG&N
(Regional Bahia), promovido pela Fieb,
Secretaria da Indústria, Comércio e
Mineração (SICM), e Estaleiro Enseada do
Paraguaçu (EEP).
Outros eventos realizados pelo Conselho
foram o workshop Fundamentos da
Exploração e Produção de Não Convencionais:
a Experiência Canadense, que discutiu novas
formas de exploração de poços de petróleo
onshore; o seminário Futuros Fornecedores
da Indústria Petrolífera, com a apresentação
O Papel da Pequena e Média Empresa como
Fornecedor; e uma palestra sobre o Sistema
Bi-‐Fuel para substituição do óleo
combustível por gás natural em motores de
ciclo diesel.
Cumprindo a agenda de eventos externos,
os integrantes do Comitê marcaram
presença na 11ª rodada de Licitações de
Blocos Exploratórios e sobre Qualidade de
Combustíveis e Abastecimento, promovida
pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), e
na Offshore Technology Conference (OTC
2013). Realizada em Houston, nos Estados
Unidos, a conferência é considerada o
evento mais importante do mundo no
segmento de petróleo e gás offshore.
Na agenda de discussões do grupo,
estiveram em pauta temas como os indícios
SISTEMA FIEB 2013 30
de petróleo na Bacia de Jequitinhonha, a
revitalização do Complexo Petroquímico de
Camaçari e o estudo sobre o Mercado do Gás
Natural na Bahia. Além disso, nos encontros
do Comitê foram realizadas apresentações
sobre a regulamentação da exploração e
produção de Petróleo & Gás por pequenas e
médias empresas em áreas maduras e o
primeiro projeto de armazenamento
subterrâneo de Gás Natural no Brasil, o
Campo Santana.
Conselho de Relações Trabalhistas (CRT) Com elaboração de pareceres técnicos e
recomendações, debates sobre temas de
interesse dos sindicatos patronais ou análise
de propostas de alteração da legislação, o
CRT orienta a defesa dos interesses do
segmento industrial no campo das relações
trabalhistas e sindicais.
Em 2013, o grupo discutiu, entre outras
coisas, a relevância do sindicato laboral na
redução do Fator Acidentário de Prevenção
(FAP), o cumprimento da cota e a
qualificação de Aprendizes e Pessoas com
Deficiência (PCDs), além do projeto federal
eSocial, uma das vertentes do Sistema
Público de Escrituração Digital (SPED), que
visa unificar o envio de informações pelo
empregador sobre o cumprimento de
obrigações trabalhistas, previdenciárias e
fiscais.
Também foi objeto de interesse do Conselho
ao longo do ano, a implantação da Norma
Regulamentadora 12 (NR12), a Conferência
Nacional de Emprego e Trabalho Decente
(CNETD) – realizada em Brasília, com
bancada de empregadores composta por
sete confederações empresariais – e o
workshop Modernização Trabalhista, que
marcou o aniversário de 70 anos da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Conselho de Infraestrutura (Coinfra) Num cenário em que os gargalos na
infraestrutura ameaçam a competitividade
da indústria, o Coinfra debate e coleta
informações sobre o tema, sugerindo
estratégias e ações à Fieb.
O grupo manteve a mobilização sobre as
questões relacionadas à mobilidade urbana,
à logística de ferrovias e portos e à redução
da tarifa elétrica. Um dos alvos de seu
interesse foi o Projeto Nordeste
Competitivo, um estudo contratado pela CNI
para a análise privada dos investimentos de
infraestrutura no país.
O grupo também acompanhou a situação
das BRs no Estado, as obras das linhas de
transmissão baianas e a criação pelo
SISTEMA FIEB 2013 31
governo federal do Programa Integrado
Logístico (PIL), que prevê dois projetos
ferroviários na Bahia (Belo Horizonte-‐
Salvador e Salvador-‐Recife), além de ter
participado de uma apresentação sobre o
Plano de Desenvolvimento Socioeconômico
da macro área de influência da ponte de
Salvador.
Outros assuntos em pauta nos encontros do
Conselho foram a construção da Variante
Ferroviária Camaçari, prevista pelo Programa
de Aceleração do Crescimento (PAC), e o
Panorama da Universalização do
Saneamento no Brasil. Destaque ainda para a
criação da Rede de Recursos Hídricos na
Fieb, com o objetivo de preparar a indústria
para dar uniformidade à sua atuação na
gestão dos recursos hídricos.
Conselho de Comércio Exterior (Comex) Realizando avaliações e estudos, formulando
sugestões e estratégias, o Comex segue
contribuindo para o posicionamento da Fieb
em questões de internacionalização e
comércio exterior. Durante o ano de 2013, 0
Conselho representou a Bahia na Feira
Expocomer, no Panamá, recebeu visita de
cooperação comercial dos embaixadores da
França e da Itália e apoiou a missão Feira de
Düsseldorf, realizada pela Braskem, além de
ter apresentado o SIAL Brasil 2013 para
compradores internacionais.
Conselho de Economia e Desenvolvimento Industrial (Cedin) As questões que geram impacto no
desenvolvimento e na competitividade da
indústria baiana são o foco deste conselho,
que sugere ações e interage com os demais
Conselhos Temáticos, de modo transversal.
Em 2013, o grupo apresentou e discutiu,
entre diversos outros assuntos, o Fórum de
Oportunidades de Investimentos na Bahia,
que visou contribuir efetivamente para o
desenvolvimento da atividade industrial no
Estado, de forma alinhada com as
prioridades estratégicas do Sistema Fieb.
Com a participação de cerca de 350
empresários, investidores e autoridades, o
evento discutiu os rumos da economia
baiana e os negócios mais promissores.
Outro tema tratado como prioritário pelo
Cedin foi o Programa de Interiorização do
Sistema Fieb, com foco no adensamento de
cadeias industriais e na interiorização da
indústria.
SISTEMA FIEB 2013 32
Comitê de Portos (C&P) Criado para discutir e analisar os problemas
do setor portuário, o Comitê segue dando
apoio à Fieb na elaboração de propostas
estratégicas para os portos organizados
baianos. Em 2013, entre outras ações, o
comitê propôs importantes discussões sobre
temas como o Porto de Aratu e os efeitos
positivos da Medida Provisória 595, que
revoga a Lei 8.630 e estabelece as bases do
novo marco regulatório da atividade
portuária no Brasil. Também foi de sua
iniciativa o debate sobre a Nova Lei dos
Portos (Lei 12.815/2013) e seus impactos para
a indústria, sindicatos e instituições de
representação setorial.
Comitê de Jovens Lideranças Industriais (CJLI) Os Conselhos e Comitês da Fieb ganharam
em 2013 mais uma nova representação, o
Comitê de Jovens Lideranças Industriais. O
compromisso da iniciativa é contribuir para a
formação de jovens líderes empresariais, de
modo que eles possam ampliar a
representatividade e exercer, futuramente, a
liderança da indústria baiana.
Interiorização
Rumo ao desenvolvimento sustentável no
interior do Estado, o Cieb, a Fieb, o Sesi, o
Senai e o IEL prosseguiram na estratégia de
ampliação do índice de cobertura das ações,
serviços e produtos do Sistema Fieb. Nesse
sentido, a organização fortaleceu sua
presença e atuação local, com a promoção
de uma série de ações e eventos ao longo do
ano.
O grande destaque de 2013 foi a chegada
oficial do Programa de Interiorização a duas
importantes regiões do estado, o Sudoeste e
o Norte. O Sesi e o Senai promoveram um
workshop para levantar as demandas de
empresários de Juazeiro e região e definir a
melhor forma de atuar para desenvolver o
setor industrial. As entidades passaram a
oferecer cursos e serviços técnicos e
tecnológicos numa sede própria. Dando
continuidade à definição de uma agenda
comum de defesa de interesses para o
sudoeste da Bahia, presidentes de
associações industriais da região se reuniram
em Itapetinga. O encontro, articulado pelo
Cieb, contou com a participação dos
presidentes das associações industriais de
Vitória da Conquista, Brumado, Itapetinga e
Jequié, além de representantes do Sesi,
Senai, IEL e Sebrae na região.
SISTEMA FIEB 2013 33
Os eventos de lançamento do Programa
foram realizados, respectivamente, em
Vitória da Conquista e Juazeiro, com a
presença de diretores e vice-‐presidentes da
Fieb, executivos do Sistema, representantes
dos sindicatos e associações locais, além de
um grande número de outros empresários
das regiões.
Foi realizado, também, um encontro do
Sistema Fieb com os empresários da região
do Extremo Sul para levantamento de
demandas das indústrias na região. O
evento, realizado em parceria com o
Sindpacel nos municípios de Eunápolis e
Teixeira de Freitas, reuniu 31 empresas e 62
participantes.
O Sistema Fieb investiu em 2013 R$ 3,1
milhões em obras e instalações nas regiões
Central, Oeste, Sul, Sudoeste assim
distribuídos: i) Região Central – Construção
de prédio do Senai Feira de Santana, com
3.000 m², para atendimento em Educação,
com 20 salas de aula, ampliação da
subestação e do estacionamento. Obras em
andamento; construção de prédio do Sesi
Feira de Santana, com 4.300 m², que terá
como principais atividades as áreas de
Educação, Saúde e Administrativa. O
complexo contará também com a reforma
da área de lazer, área do sindicato, portaria e
novo estacionamento. O projeto executivo
encontra-‐se concluído. Obra em
contratação; ii) Região Oeste – Construção
da Unidade Integrada em Luis Eduardo
Magalhães, 7.000 m², contendo o bloco do
Sesi contemplando as áreas de Educação,
com seis salas de aula e quatro laboratórios
e de Saúde com atendimento odontológico,
laboratorial e saúde ocupacional; bloco do
Senai contendo oito salas de aula e dois
laboratórios, galpão contendo oficinas
práticas, portaria, estacionamento,
subestação e cantina. Obra em andamento;
construção da Unidade Integrada de
Barreiras, com 9.800 m², contendo o bloco
do Sesi que contempla as áreas de Educação,
com sete salas de aula e dois laboratórios e
de Saúde com atendimento odontológico,
laboratorial e saúde ocupacional; bloco do
Senai com sete salas de aula e dois
laboratórios, galpão com oficinas práticas,
portaria, estacionamento, subestação e
cantina. Obra em andamento; iii) Região Sul
– Construção da Unidade Integrada Sul com
13.000 m², contendo o bloco do Sesi que
contempla as áreas de Educação, com sete
salas de aula e quatro laboratórios e de
Saúde com atendimento odontológico,
laboratorial e saúde ocupacional; bloco do
Senai com 11 salas de aula e sete
laboratórios; galpão com oficinas práticas,
portaria, estacionamento, subestação e
cantina. O projeto executivo encontra-‐se
concluído. Obra em contratação; Reforma e
modernização do Sesi Valença,
contemplando os 24 chalés, o restaurante, a
cobertura do auditório e construção de
campo de futebol society. Obra concluída;
iv) Região Sudoeste – Construção da
SISTEMA FIEB 2013 34
Unidade Integrada Sudoeste, com 13.600 m²,
contendo o bloco do Sesi que contempla as
áreas de Educação com sete salas de aula e
quatro laboratórios e de Saúde com
atendimento odontológico, laboratorial e
saúde ocupacional; bloco do Senai com oito
salas de aula e seis laboratórios, galpão com
oficinas práticas, portaria, estacionamento,
subestação e cantina. O projeto executivo
encontra-‐se concluído. Obra em contratação.
ANOTE
! O processo de interiorização traz reflexos diretos na ampliação da base de empresas
associadas ao Cieb, que ao final do ano contabilizou 575 associados.
! O Senai passou a atuar em novas instalações no município de Alagoinhas, oferecendo
cursos técnicos e de qualificação nas áreas de eletrotécnica, instalações prediais,
informática e manutenção, dentre outros.
! No âmbito da Agenda Cieb, foram realizados diversos eventos no interior do Estado. A
palestra Gestão Ambiental com foco no Licenciamento Ambiental, por exemplo, foi
apresentada em Ilhéus, Itabuna e Juazeiro.
! Com o apoio do Centro das Indústrias de Feira de Santana (CIFS) e do Cieb, o Sesi
desenvolveu uma atuação associada ao Programa de Gestão do Absenteísmo,
desenvolvendo uma solução de gestão da informação e constituição de um banco de
soluções para o absenteísmo de menos de 15 dias em empresas industriais. Os resultados
desta solução, aplicada em sete grandes indústrias do município, foram apresentados no
seminário Relações de Trabalho: juntos por uma indústria mais produtiva. A programação
incluiu palestras de representantes da Justiça do Trabalho, da Superintendência Regional
do Trabalho e Emprego (SRTE), do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), do
Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest), do Conselho Regional de
Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), Sesi e das empresas Lapa & Góes e Góes
Advogados e Consultores.
Atendimento Internacional
Fomentar a competitividade para a
internacionalização das indústrias baianas foi
o desafio assumido pela Fieb, por meio do
Centro Internacional de Negócios (CIN),
como forma de garantir o desenvolvimento
e a consolidação das empresas em um
SISTEMA FIEB 2013 35
mercado globalizado. A consolidação de
parcerias com organizações como a CNI, a
Agência Brasileira de Promoção de
Exportações e Investimentos (Apex-‐Brasil) e
o Sebrae, aliada ao trabalho de captação de
recursos financeiros, permitiram o
desenvolvimento de várias ações de suporte
à competitividade e à internacionalização
empresarial.
Ao longo do ano, o Centro realizou 21
eventos e capacitações para atendimento a
mais de 500 participantes. Uma das
principais vertentes da sua atuação foi o
Programa de Competitividade para
Internacionalização das Micro, Pequenas e
Médias Empresas da Bahia. Fruto de parceria
com Sebrae, com apoio da Apex-‐Brasil e da
CNI, a iniciativa beneficiou 125 novas
empresas na capital e interior dos
segmentos de Cosméticos, Alimentos e
Bebidas, Artefatos de Couro e Têxtil. Nos
últimos dois anos, 228 empresas já foram
contempladas, com a elaboração de 151
Planos de Competitividade.
Já o segmento de Cosméticos foi atendido
pela Fieb por meio do Programa AL-‐Invest IV,
que beneficiou dez indústrias baianas. As
ações tiveram como objetivo Inserir micro e
pequenas empresas do setor nos mercados
nacional e internacional por meio da
disseminação de conceitos ecoeficientes
compatíveis com as novas tendências e o
potencial de matérias primas da origem
“Bahia”. O trabalho envolveu a realização de
consultorias para verificação de
conformidade e orientação de melhorias nos
produtos e processos, incluindo a
elaboração para empresários italianos de um
estudo de mercado com foco nos produtos
capilares.
Além disso, o CIN realizou seminários,
workshops e cursos técnicos, elaborou
material sobre empresas exportadoras
baianas e apoiou a participação em missões
e feiras nacionais e internacionais. Só nesta
última área foram atendidas 260 empresas.
Entre os eventos visitados, estiveram a Feira
Expocomer 2013, no Panamá, a Feira Belleza y
Salud, na Colômbia, e a Chimport (China
World Brands Import Fair), na China. Isso sem
falar nas missões à 17ª edição do Encontro
Internacional de Negócios do Nordeste
(EINNE), no Ceará, e à 68ª Fiera
Internazionale del Bovino da Late, na Itália.
Merece destaque ainda o trabalho de
recepção a mais de 15 missões e delegações
estrangeiras. África do Sul, Coréia, França,
Itália, Cuba, Japão, Rússia, China e Países
Árabes enviaram representantes para
dialogar com as indústrias baianas e
conhecer as oportunidades de negócio e os
serviços oferecidos pelo Sistema Fieb.
SISTEMA FIEB 2013 36
SAIBA MAIS
! Ao longo de 2013, foram emitidos 4.046 Certificados de Origem Digital (CODs) e prestados
312 atendimentos empresariais.
! A Fieb/CIN passou a integrar, por meio de parceria com a CNI, a Rede Enterprise Europe
Network (EEN). A iniciativa visa promover negócios e parcerias de base tecnológica entre
PMEs, viabilizando o acesso a informações sobre mercado e legislação da União Europeia
e países parceiros, facilitando a busca e transferência da inovação de produtos e
processos.
! Visando desenvolver a prestação de serviços de Inteligência Comercial pela Rede CIN, a
CNI firmou convênio com a instituição de pesquisa de mercado Euromonitor. Com isto, a
Fieb passou a ter acesso a consultas detalhadas, customizadas, confiáveis e de qualidade
para pesquisas diversas em 27 setores da economia.
! A Fieb/CIN foi selecionada para participar do projeto piloto do Serviço de Apoio ao
Investidor, que tem por finalidade apoiar o investidor nacional ou estrangeiro no
estabelecimento de negócios industriais internacionais em território brasileiro. A entidade
vem operando como agente de referência nacional para prestação de serviços e para
articulação de outros agentes necessários às diversas fases de estabelecimento dos
investimentos.
SISTEMA FIEB 2013 37
Governança e Gestão O Sistema Fieb trabalha continuamente para
avançar na sua modernização e renovação.
Integrar a atuação do Sesi, do Senai e IEL e
reforçar o papel da Federação e do Centro das
Indústrias do Estado da Bahia (Fieb e Cieb) na
defesa dos interesses do setor são alguns dos
objetivos que orientam os mais diversos
processos de gestão e governança, sempre
numa sintonia estreita com as diretrizes do
nosso Plano Estratégico.
Nesse sentido, é que as ações realizadas em
2013 visaram garantir mais qualidade e
velocidade aos processos de trabalho e maior
capacidade de resposta às solicitações dos
clientes, preparando o Sistema Fieb para
novos desafios. Dando sequência ao trabalho
iniciado em 2012, foi criado o Escritório de
Processos, que vem tornando algumas rotinas
de trabalho mais ágeis e funcionais, com
ganhos concretos para as ações do Sistema.
Na figura 3, é possível conferir a
macroestrutura do Sistema Fieb, que
evidencia o modelo de governança adotado,
envolvendo todas as partes interessadas.
Figura 3: Macroestrutura do Sistema FIEB Fonte: Gerência de Planejamento
SISTEMA FIEB 2013 38
ANOTE
• A governança do Sistema Fieb é exercida de modo a garantir o alcance da Missão, o foco
na Visão de Futuro e o fortalecimento dos Valores da instituição. Trata-‐se, assim, de um
modelo baseado em três princípios: ética, transparência nas inter-‐relações com clientes,
força de trabalho, mantenedores, fornecedores e sociedade e acompanhamento e
prestação de contas permanente de ações e resultados. Tais princípios devem reger
cotidianamente as práticas da organização.
Modelo de Gestão por Processos e Projetos
Em 2013, o Sistema Fieb deu mais um passo
em direção à melhoria e otimização dos seus
processos e projetos.
Ao longo do ano, foi incorporado o conceito
do Escritório de Processos, envolvendo a
definição de um Modelo de operação e
arquitetura dos processos de gerenciamento
e suporte, possibilitando identificar mais de
270 subprocessos atualmente em execução.
Dentre as atividades realizadas pelo
Escritório pode-‐se destacar o redesenho de
três importantes processos: tramitação e
monitoramento de projetos de lei,
mobilização e ações de influência e gestão
das demandas sindicais.
Já com o foco nos clientes finais, foi
realizado um trabalho nas unidades,
contando com a assessoria da Associação
Baiana para Gestão Competitiva (ABGC). O
objetivo foi requalificar nove processos
primários, sendo quatro do Senai, quatro do
Sesi e um do IEL. A iniciativa permitiu ainda
melhorar a qualidade e efetividade do
atendimento aos clientes do Sistema Fieb.
No que tange ao gerenciamento de projetos,
em 2013 os Escritórios, conhecidos como
PMOs (Project Management Office), tiveram
como grande objetivo disseminar a cultura
de gerenciamento de projetos no Sistema
Fieb, visando a melhoria dos seus resultados.
Ao longo do ano, o Sistema investiu na
consolidação dos seus PMOs corporativo e
das entidades. Algumas ações importantes
foram realizadas, a exemplo do
desenvolvimento de uma Sistemática de
Gerenciamento de Projetos, disseminação
das melhores práticas e lições aprendidas,
realização de treinamentos e capacitações
para as equipes. Durante as fases de
planejamento e execução dos projetos, os
PMOs apoiaram e orientaram as equipes e
gerentes de projetos.
Todos os projetos aprovados, alinhados à
estratégia da instituição, seguiram processos
definidos, permitindo uma visão global dos
SISTEMA FIEB 2013 39
resultados, para tomada de decisões pela
Alta Direção.
Para desenvolver o conhecimento das
equipes de projetos, os PMOs realizaram
7.095 horas de treinamentos envolvendo
769 colaboradores. Como consequência da
melhoria do sistema de gestão, foram
concluídos 105 projetos ao longo do ano.
Planejamento e Monitoramento
A execução da estratégia das entidades do
Sistema Fieb foi acompanhada por meio de
reuniões de análise estratégica (RAEs).
Nestes encontros, realizados
trimestralmente, foram indicadas correções
de rumo para o alcance das metas
estabelecidas. Os resultados foram avaliados
no evento Encontro de Líderes, uma prática
iniciada em 2011.
Além disso, ao longo do ano, o Programa de
Ação (PA) foi fortalecido como instrumento-‐
chave na estrutura estratégica, negociado e
pactuado entre os líderes e liderados da
organização, em sinergia com as prioridades
definidas para o Sistema, num processo que
atingiu 87% da força de trabalho. Os novos
desafios de negócio das diferentes entidades
impulsionaram a melhoria do processo de
planejamento orçamentário.
Destaque ainda para o planejamento
estratégico de longo prazo do Sistema Fieb.
Com inputs da CNI, dos Departamentos
Nacionais, dos presidentes de Sindicatos,
dos coordenadores de Conselhos Temáticos
e dos especialistas das instituições do
Sistema Fieb, a organização definiu os seus
rumos para 2017.
Já em 2014, será deflagrado o Planejamento
do Sistema para os próximos 15 anos.
Com o objetivo de promover o alinhamento
das ações com as necessidades estratégicas,
o Sistema Fieb focou a sua atuação na
gestão dos custos operacionais, por meio da
melhoria da eficiência operacional, mediante
o uso racional dos recursos e constante
monitoramento das despesas. A projeção
dos investimentos (especialmente do Sesi e
Senai) para os próximos 20 anos, com base
no planejamento estratégico, foi um dos
desafios para a gestão. A construção de uma
metodologia específica – que contempla a
definição de um modelo de fluxo de caixa e
estabelece uma matriz de custeio – foi
iniciada em 2013 e será peça fundamental
para a segurança dos investimentos das
instituições, tendo em vista a relevância dos
desembolsos para as entidades. Permitirá,
ainda, uma visão integrada da necessidade
ou disponibilidade de capital ao longo do
tempo, assegurando a viabilidade financeira
e efetiva dos gastos do Sesi e Senai.
SISTEMA FIEB 2013 40
Gestão de Pessoas O Sistema Fieb busca valorizar o
desenvolvimento humano, a diversidade e o
bem-‐estar de seus colaboradores, pois
reconhece que estes são essenciais para o
cumprimento de sua missão de apoiar o
crescimento sustentável da indústria baiana.
Em 2013, várias práticas com foco na
diversidade, na gestão do desenvolvimento
das pessoas, no bem-‐estar, na integração e
valorização da força de trabalho foram
executadas.
Para atuar com esta visão sistêmica na
relação com o colaborador e evoluir nos
processos da gestão, a organização
entendeu a necessidade de priorizar ações
que contribuíssem para a manutenção do
clima organizacional positivo, para a
qualidade de vida no trabalho, promoção do
desenvolvimento, valorização, retenção e
atração de pessoas.
Programa de Estágio Institucional A demanda do mercado por profissionais
mais qualificados em diversos níveis e áreas
impulsionou o Sistema Fieb a investir na
formação complementar dos estagiários. Em
2013, o IEL foi contratado com o objetivo de
capacitar supervisores de estágio e
estagiários. Os 279 supervisores receberam
treinamento com foco na Lei de Estágio e em
diversos temas relacionados às suas tarefas
e responsabilidades. Já os 393 estagiários
foram capacitados em módulos que
abordaram temas como comportamento,
utilização adequada dos recursos da
empresa, relacionamento e inovação. As
capacitações proporcionaram maior
comprometimento e melhor entendimento
dos papeis profissionais.
Também em 2013 foi iniciado o processo de
seleção de estagiários por talentos, com
etapas bem definidas e estruturadas de
modo a aprimorar a qualidade das
contratações. O nov0 modelo foi aplicado à
contratação de 442 estagiários.
Em agosto, o Sistema Fieb comemorou o Dia
do Estagiário com a realização do talk show
Estágio X Carreira e a apresentação de um
espetáculo teatral abordando temas que
contribuem para o bom desempenho no
estágio. Cento e quarenta e nove estudantes
participaram do evento em Salvador.
Saúde e Qualidade de Vida do Trabalhador do Sistema Fieb Em 2013, o Sistema Fieb deu continuidade às
ações educativas com foco na qualidade de
vida e na saúde do seu público interno.
Foram promovidos novos convênios com
SISTEMA FIEB 2013 41
organizações de diversos segmentos,
realizadas campanhas como a de vacinação
contra a gripe (que beneficiou 2.595
colaboradores e estagiários) e ações de
sensibilização para a prevenção contra a
AIDS e outras doenças sexualmente
transmissíveis. Destaque ainda para a
aplicação do 1º Diagnóstico de Saúde e Estilo
de Vida (DSEV) e a realização da 1ª
Caminhada do Sistema Fieb.
Em paralelo, as ações de integração
cumpriram seu papel de fomentar cidadania,
incentivar a arte e a cultura e contribuir para
a elevação do clima organizacional. O Dia das
Crianças – com o tema Esporte e
Solidariedade – reuniu cerca de 300 pessoas,
entre colaboradores, seus filhos e
acompanhantes. Já a reunião de
encerramento do exercício de 2013 contou
com a presença de 1.305 colaboradores e
estagiários.
Diversidade Valorizar as relações humanas através da
inclusão social, do respeito às diferenças e
semelhanças, oferecendo oportunidades
iguais para todas as pessoas, são bandeiras
que o Programa Incluir continuou
defendendo em 2013. No total, foram
contratadas 107 pessoas com deficiência,
que receberam capacitação do Senai para
atuar como auxiliares de rotinas
administrativas. Destaque ainda para a
conclusão da 1ª turma de jovens aprendizes
do projeto Ponto de Partida. Dezessete
jovens realizaram o curso de auxiliar em
rotinas administrativas e foram certificados
como aprendizes pelo Senai e pela Fieb.
Comunicação Institucional
Foi um ano intenso e positivo para o
fortalecimento da imagem do Sistema Fieb
junto a seus públicos, o que permitiu à
organização estreitar seu relacionamento
com diversas instituições. O resultado da
Pesquisa de Imagem, realizada pela Vox
Populi no ano anterior, foi importante
insumo para a atuação da comunicação no
Sistema.
As ações de jornalismo resultaram em 2.080
inserções de mídia espontânea nas rádios e
TVs da capital e interior, em jornais locais e
veículos online, o que representa um
incremento de 51% em relação ao realizado
em 2012. A equipe de Comunicação
Institucional atendeu 136 solicitações de
demandas da imprensa. Já o número de
coberturas jornalísticas de ações e eventos
SISTEMA FIEB 2013 42
do Sistema Fieb chegou a 273, com a
realização de 500 atendimentos na área de
fotografia (coberturas de fotojornalismo,
pesquisas e cessão de fotografias).
O ano de 2013 também marcou o início do
processo de formatação da nova intranet, na
plataforma SharePoint e o lançamento do
blog Conexão Fieb, voltado para os
colaboradores. As iniciativas são apenas
algumas das inúmeras realizações do setor
na área de Comunicação Digital, incluindo a
elaboração de hotsites, sub-‐sites e páginas
especiais (ver detalhes no box Saiba mais).
Na área de fotografia, foi consolidado o
Flickr do Sistema Fieb. A ferramenta tem sido
usada para divulgar fotos oficiais dos
eventos das entidades, possibilitando o
compartilhamento das imagens com
empresas jornalísticas e colaboradores da
organização.
O Sistema Fieb se comunicou com seus
públicos interno e externo por meio também
de importantes veículos impressos. A revista
Bahia Indústria completou 20 anos de
existência em 2013, com 228 edições e a
conquista de quatro prêmios da Associação
Brasileira de Comunicação Empresarial
(Aberje). Destaque ainda para o jornal
interno Você em Pauta e o encarte Ação
Sindical, que teve sua visibilidade ampliada
com a publicação quinzenal gratuita no
jornal A Tarde.
Outro fato relevante foi a edição e
publicação, organizada pela área de
comunicação, do livro Rômulo:
Desenvolvimento Regional e
Industrialização, uma homenagem ao
importante economista baiano.
Na área de Publicidade, o ponto alto de 2013
foi a campanha comemorativa Fieb 65 Anos.
Com o conceito "Indústrias e Pessoas
crescem juntas", a campanha envolveu a
criação de publicações institucionais e um
hotsite comemorativos; um vídeo em
homenagem ao Sistema Fieb, com a
participação dos próprios colaboradores;
anúncios em outdoor, TV e rádio; peças de
sinalização para a exposição (Indústrias e
Pessoas Crescem e Juntas) e de divulgação
para o evento interno Crescendo Juntos, que
homenageou pessoas com 10, 20 e 30 anos
de serviço na Instituição. Isso sem falar no
lançamento, dentro da série Fieb de
Documentos Históricos, do livro Rômulo –
Desenvolvimento Regional e
Industrialização.
Diversos outros temas foram alvo de
campanhas estratégicas em 2013, como a
Contribuição Social, o Programa de
Interiorização da Fieb, os Cursos Técnicos, as
Faculdades Senai Cimatec e a Pós-‐graduação
Senai, o Ensino Articulado Sesi-‐Senai, o
Prêmio Melhores Práticas de Estágio e o
Workshop de Estágio.
Também foram desenvolvidas peças para
eventos importantes, como a Coletiva 2013,
SISTEMA FIEB 2013 43
o Programa de Interiorização, os seminários
Oportunidades de Negócio com o Panamá e
Oportunidades de Negócio com a China, o IV
Evento Fieb de Meio Ambiente, o Encontro
de Presidentes de Sindicatos, os
lançamentos da Agenda Legislativa da Bahia,
do Laboratório de Dinamômetros de
Motores, dos supercomputadores, do
Instituto Brasileiro de Robótica, o Encontro
de Mobilização Empresarial para a Qualidade
de Vida e Sustentabilidade na Indústria, a
realização do Prêmio Melhores Práticas de
Estágio, do Workshop de Estágio e as
partidas do projeto Jogo da Inovação (JOIN).
Para completar, vale ressaltar o apoio dado à
realização de eventos que promoveram o
reconhecimento da marca Fieb, fortalecendo
a nossa rede de relacionamentos com
diversas instituições. É o caso do Fórum de
Oportunidades de Investimentos promovido
pelo Grupo de Líderes Empresariais (LIDE
Bahia) da Bahia; do Bahia Moda Design; da
Feira do Empreendedor; da Agenda Bahia;
do 1º Fórum Bahia Econômica; da solenidade
de comemoração dos 35 anos do Polo
Petroquímico de Camaçari e do Encontro
Nacional da Indústria (Enai).
SAIBA MAIS
• Concebido para estreitar a relação entre os colaboradores, o blog Conexão Fieb
contabilizou, só nos primeiros três meses de atividade, 166 postagens e 124 comentários.
• Relatórios, estudos, revistas, livros e outras publicações do Sistema Fieb agora podem ser
acessadas em tablets e smartphones, graças à criação do aplicativo móvel Banca Fieb.
• Foram lançados em 2013 o hotsite educativo do Programa Incluir, voltado à inclusão de
pessoas com deficiência, e os hotsites do Vestibular 2013 do Senai e do Seminário Sesi de
Bem-‐Estar.
• O programa de TV Indústria em Foco ganhou uma página especial no Portal da Fieb, com
galeria integrada ao Youtube. Além disso, os sites do Sesi e IEL migraram para o novo
projeto do Portal.
• O sub-‐site do Centro Internacional de Negócios (CIN) passou a contar com versões em
inglês e espanhol. Também foi criado o sub-‐site de Desenvolvimento Sustentável.
• Concluído o trabalho de reformulação dos modelos de newsletters corporativas. Ao longo
do ano, foram realizados 1.304 envios das publicações online aos públicos interno e
externo à organização.
SISTEMA FIEB 2013 44
Novo Sistema Integrado de Gestão Empresarial
Em 2013, foi iniciado no Sistema Fieb o
processo de implantação de um novo
Sistema Integrado de Gestão Empresarial -‐
Enterprise Resource Planning (ERP), com os
módulos Materiais (MM), Financeiro (FI) e
Controladoria (CO). Durante esta etapa está
prevista a integração junto aos demais
softwares e aplicativos de negócios já
existentes na organização.
O sistema selecionado SAP (Systeme,
Anwendungen und Produkte in der
Datenverarbeitung) apresenta um software
integrado de planejamento de recursos
corporativos, constituído por processos de
negócio baseados em práticas consagradas,
de qualidade mundialmente reconhecida,
destinado a atender aos principais requisitos
das mais exigentes empresas de médio e
grande porte e de diversos setores em
qualquer país do mundo.
No Brasil, hoje, o SAP é bem difundido e
utilizado por empresas representativas como
a CEMIG, Embraer, Bunge, Usiminas,
Petrobras, Copasa, Braskem e outras.
Oferece o processamento de informações
em tempo real ao longo da empresa onde
estiver implantado. Em função da forma com
a qual o software é configurado, torna-‐se
compatível com todos os segmentos de
negócios. Na sua parametrização está
prevista a utilização em vários idiomas e
permite transações em diversas moedas.
Com a implantação do Sistema Integrado de
Gestão, espera-‐se que o Sistema FIEB
obtenha ganhos a exemplo de redução do
período de fechamento contábil, mudança
do foco operacional para o de análise,
melhoria na interação das áreas, maior
domínio dos processos pelas áreas gestoras,
redução de custos com fluxo de documentos
e logística e tempestividade na geração das
demonstrações contábeis e gerenciais.
SISTEMA FIEB 2013 45
Prêmios e Reconhecimentos
O Sistema Fieb procura incentivar e
reconhecer ações que contribuam para
melhoria da cadeia produtiva e gerem ideias
inovadoras e práticas socialmente
responsáveis. Ao mesmo tempo, a
organização também tem a sua atuação
reconhecida pela sociedade. Em 2013, não foi
diferente: o Sistema realizou dois eventos de
premiação e foi por seis vezes destaque em
iniciativas desenvolvidas por outras
instituições.
Prêmio Marca Brasil 2013
O Prêmio Marca Brasil 2013 reconheceu a
excelência dos serviços do Sesi Bahia e
demais Departamentos Regionais (DRs),
realizados de forma articulada pelas áreas de
Segurança e Saúde e Vida Saudável.
Responsável pelo atendimento diário de 700
mil trabalhadores de 1.531 indústrias de todo
o Brasil, a marca Sesi foi eleita pelo oitavo
ano consecutivo como a mais lembrada em
serviços de Ginástica Laboral do país.
Além disso, a entidade ganhou pelo segundo
ano consecutivo o Prêmio Marca Brasil na
categoria de serviços prestados durante a
Semana Interna de Prevenção de Acidentes
no Trabalho (Sipat). A premiação é uma
iniciativa da revista Cipa, especializada em
Segurança e Saúde no Trabalho.
Prêmio de Reabilitação e Readaptação Profissional
A criação de um programa para inclusão de
pessoas portadoras de deficiência na
indústria rendeu ao Sesi Bahia o 4º Prêmio de
Reabilitação e Readaptação Profissional, na
categoria Prestador de Serviços. O trabalho
envolveu uma equipe multidisciplinar
composta por administradores, engenheiros
civil e de segurança do trabalho,
ergonomista, médica do trabalho, técnico de
segurança e profissionais da área de
responsabilidade social.
O prêmio representa uma grande conquista
para a equipe do projeto, que desenvolveu
uma nova abordagem para permitir, de
forma responsável, a inclusão de pessoas
com deficiência em ambientes industriais.
Tradicionalmente, as metodologias adotadas
nesta área costumam partir do pressuposto
de que a deficiência inviabiliza o exercício de
determinadas funções. O diferencial do
programa é a avaliação por competência e
não pela deficiência.
SISTEMA FIEB 2013 46
Prêmio Melhores Práticas de Estágio 2013
Auxiliar as organizações a desenvolver
programas de estágio cada vez melhores é
um dos objetivos do prêmio Melhores
Práticas de Estágio, promovido pelo IEL
Bahia e pelo Fórum de Estágio da Bahia.
Todos os inscritos são avaliados por uma
comissão julgadora e recebem um relatório
indicando possíveis pontos de melhoria.
Nesta edição, que comemorou os 10 anos da
premiação, as empresas ganhadoras foram
Petrobras, na categoria grande empresa,
Desenbahia (Agência de Fomento do Estado
da Bahia), na categoria média empresa, e
Sicoob (Cooperativa Central de Crédito da
Bahia), como o primeiro lugar entre as
empresas de pequeno porte. As finalistas de
cada categoria e os estagiários de destaque
nos projetos inscritos foram homenageados.
Concurso Nacional sobre Saúde e Segurança no Trabalho (SST)
Alunos do Sesi Bahia venceram a etapa
nacional 2013 do concurso sobre Segurança e
Saúde no Trabalho, instituído pelo Sesi e
pelo Senai, com o tema Como a Segurança e a
Saúde no Trabalho Contribuem na Promoção
da Qualidade de Vida do Trabalhador da
Indústria. Ana Lídia de Santana dos Santos,
da escola de Candeias, venceu na categoria
desenho, com o trabalho Trilha da Segurança.
Já Alysson Aleluia Rodrigues dos Santos e
Leandro Souza Bonfim, da Escola Reitor
Miguel Calmon, no Retiro, foram
selecionados na categoria música, com o
trabalho Mente Saudável, Segurança
Savorável. Os estudantes participaram da
solenidade de premiação em Brasília, ao lado
dos professores que atuaram como
orientadores da atividade.
Prêmio Congresso da Sociedade Brasileira de Computação (CSBC) O mestrando Marcelo do Vale Cunha e seu
orientador, o professor Hernane Borges de
Barros Pereira, do Programa de Pós-‐
Graduação em Modelagem Computacional e
Tecnologia Industrial, conquistaram o
prêmio de melhor artigo no II Brazilian
Workshop on Social Network Analysis and
Mining (BraSNAM 2013), um dos eventos do
33º Congresso da Sociedade Brasileira de
Computação (CSBC). O artigo agraciado
intitula-‐se Redes de Títulos de Artigos
Científicos Variáveis no tempo.
SISTEMA FIEB 2013 47
Prêmio Theoprax
Estudantes do curso técnico de mecânica do
Senai Cimatec desenvolveram um sistema de
alinhamento de sonda para poços de
petróleo terrestres que reduz o tempo deste
serviço de 30 minutos para menos de dois
minutos. O projeto ficou em primeiro lugar
no Prêmio Theoprax. A ideia foi comprada e
já está sendo utilizada pela empresa Perbras,
que também contratou os estudantes
desenvolvedores do projeto: Lucas Assunção
e Manoel Monteiro. Criada pelo Instituto
Fraunhofer, da Alemanha, a metodologia
Theoprax é aplicada no Brasil somente pelo
Senai Bahia. São executados
aproximadamente 300 projetos por
semestre, sendo atendidas 25 empresas,
como Pirelli, Xerox, Fortlev, Nestlé, Moinho
Canuelas e Mileniium.
Prêmio Inova Senai
Dois projetos de estudantes da Faculdade
Senai e três da Escola Técnica foram
premiados e selecionados para a etapa
nacional do Prêmio Inova Senai, que será
realizada em 2014 com os vencedores de
todos os estados do Brasil. O Inova Senai
tem como principal objetivo desenvolver a
atitude inovadora por meio da elaboração e
implementação de projetos construtivos:
software, hardware, peças, máquinas,
ferramentas, instrumentos, equipamentos,
processos e projetos de pesquisa aplicada de
interesse da indústria, da comunidade e do
próprio Senai.
Prêmio Top of Mind de Proteção 2013
O Sesi ficou em 1º lugar na categoria
Entidades Prestadoras de Serviços do Prêmio
Top of Mind de Proteção 2013, como a marca
mais lembrada em serviços de Segurança e
Saúde no Trabalho. Esse é o terceiro ano
consecutivo que a entidade é premiada. Em
sua 18º edição, a Revista Proteção ouviu
1.659 profissionais, que votaram nas marcas
mais lembradas em 20 categorias. A
cerimônia de premiação ocorreu em julho, na
cidade de São Paulo.
SISTEMA FIEB 2013 48
Educação e Qualificação
Preparar o trabalhador para atuar dentro dos
padrões exigidos pela indústria é um dos
objetivos dos serviços educacionais
disponibilizados pelas entidades do Sistema
Fieb. Por intermédio do Senai, o Sistema
oferece um amplo programa de qualificação e
requalificação profissional na capital e em
cidades do interior do Estado. Do curso
técnico à pós-‐graduação, o setor industrial
tem recebido um apoio cada vez mais amplo e
qualificado para a preparação do seu quadro
de pessoal.
Em outra frente, o Sesi oferece aos
trabalhadores da indústria e aos seus
dependentes educação básica com formação
profissional (em parceria com o Senai),
educação básica para jovens e adultos e cursos
com foco no desenvolvimento de
competências para o mundo do trabalho. A
proposta pedagógica é baseada nos princípios
de formação integral, no aprimoramento das
potencialidades dos alunos por meio da
aquisição de conhecimentos e no alcance de
competências e habilidades que favorecem o
exercício crítico da cidadania e a inserção e
manutenção na vida produtiva.
Nesta área, o principal foco da instituição em
2013 foi o avanço no desenvolvimento do
Projeto de Excelência da Educação. Com a
meta de transformar a Rede Sesi de Educação
em referência na Bahia até 2015, o projeto foi
responsável por uma série de iniciativas ao
longo do ano e pela conquista de resultado no
Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), que
é o principal indicador utilizado pelo
Ministério da Educação para avaliar o
desempenho das escolas de ensino médio. Na
média, o índice obtido pelo Sesi em 2013
(611,75) foi superior à média nacional (521,48).
Numa terceira vertente, destaque para a
atuação do Sistema Fieb na intermediação de
estágio, qualificação de fornecedores e na
capacitação de lideranças empresariais com
educação executiva, realizada pelo IEL Bahia.
Ao longo do ano, o IEL deu sequência à sua
estratégia de diversificar na Bahia a sua
atuação na área de Estágio e Formação de
Talentos, mantendo-‐se como um grande
aliado na formação e qualificação dos
estudantes baianos por meio de bolsas e
estágio.
SISTEMA FIEB 2013 49
ANOTE
! Equipe pedagógica, professores, direção e vice direção de educação do Sesi participaram
do II Fórum Internacional de Coordenação, Orientação e Supervisão Pedagógica. O
objetivo foi promover a capacitação da equipe em gestão educacional e abordagens
pedagógicas.
! Implantado o Comitê de Educação Básica e Profissional Sesi/Senai. Estruturado para
viabilizar a construção de propostas de serviços articulados das duas entidades, o Comitê
visa atender às necessidades da indústria e avaliar o desempenho dos produtos e serviços
oferecidos.
! Os profissionais de Educação do Sesi Bahia viajaram ao Chile para aprofundar pesquisa
sobre uma prática considerada benchmarking: o Sistema de Avaliação Docente criado e
mantido pelo governo chileno. Além disso, as equipes da entidade visitaram os
departamentos regionais de Santa Catariana e Paraná para conhecer práticas
consideradas como benchmarking no Ensino Médio a Distância e Regular presencial.
! O Sesi Bahia e a Secretaria de Educação do Estado estabeleceram parceria para implantar
o Programa Sesi Matemática, que visa atender 300 escolas e nove mil estudantes da rede
pública estadual do Ensino Médio, por meio do uso de ferramentas digitais para estimular
o aprendizado da matemática e o desenvolvimento do raciocínio lógico nos estudantes do
Ensino Médio, estimulando o interesse por ciências exatas e tecnologia.
Educação Básica Regular
A atual prioridade do Sesi é adequar os
espaços de suas unidades de ensino para
viabilizar a ampliação da educação em
tempo integral, com destaque para o Ensino
Médio articulado com Educação Profissional.
Por isso, o número de matrículas na
Educação Básica Regular (Infantil e Ensino
Fundamental) em idade própria tem sido
mantido no mesmo patamar.
O gráfico 1 a seguir mostra a evolução do
número de matrículas. Destaque ainda para a
capacitação dos professores de inglês da
rede Sesi de Ensino. Acompanhando a
tendência da educação focada no mundo do
trabalho, o curso a distância English for
Teaching foi desenvolvido no âmbito do
Programa Escolas Sesi para o Mundo do
Trabalho.
SISTEMA FIEB 2013 50
Gráfico1: Nº de Matrículas em Educação Infantil, Ensino Fundamental Fonte: Sesi – Bahia
Educação de Jovens e Adultos Trabalhadores da Indústria
Criada com o objetivo de elevar a
escolaridade do trabalhador e diminuir os
índices de analfabetismo na indústria baiana,
a Educação de Jovens e Adultos efetivou, em
2013, o atendimento a 1.110 empresas, o que
equivale a 38% a mais do que o realizado em
2012. Como pode ser conferido nos gráficos 2
e 3, foram 60.433 as matrículas realizadas
entre os segmentos de elevação da
escolaridade e educação continuada.
Gráfico 2: Nº de Matrículas -‐ Educação de Jovens e Adultos Fonte: Sesi -‐ Bahia Nota: Em 2013 foram registradas 2.920 matrículas em elevação da escolaridade e 57.513 matrículas em educação continuada.
Gráfico 3: Nº de Matrículas -‐ Educação de Jovens e Adultos Fonte: Sesi -‐ Bahia
As matrículas do segmento elevação da
escolaridade representaram 5% do total. Já
em educação continuada, foram registradas
57.513 matrículas, o que significou um
crescimento de 57,4% em relação ao ano de
2012. Somando os dois segmentos, foram
20.667 novas matrículas, num aumento de
51,97% em relação ao ano anterior.
Os resultados só comprovam o esforço do
Sesi em prover soluções para a
SISTEMA FIEB 2013 51
competitividade da indústria baiana, com
significativa melhoria na formação
continuada e na educação básica dos
trabalhadores.
Alinhado às tendências do cenário de
Educação – na qual o próprio aluno escolhe
seus horários, acompanhando as aulas de
onde estiver – foi desenvolvido o programa
de Educação à Distância de Jovens e Adultos
para conclusão do Ensino Médio, curso
gratuito e aprovado pelo Conselho Estadual
de Educação, com pilotos em Salvador e
Vitória da Conquista. Os estudantes têm
acompanhamento pedagógico realizado pela
equipe de Educação do Sesi e contam com
polos equipados com laboratório de
informática, para facilitar o acesso às
atividades. Trata-‐se da primeira oferta dessa
metodologia no estado da Bahia. Com a
iniciativa, os trabalhadores da indústria e
seus dependentes (acima de 18 anos)
poderão retomar seus estudos e aumentar
as chances no mercado de trabalho. Para
2014, está prevista a implantação da
Educação à Distância nas unidades Sul, Feira
de Santana, Oeste e Norte.
SAIBA MAIS
! Resultado de uma parceria entre o Senai, Sinduscon-‐Bahia e construtora Sertenge, o
projeto Alfabetização Interativa testou com sucesso um software que alfabetiza e
promove a inclusão digital de trabalhadores da construção civil. Avaliada em uma turma
piloto, a metodologia contribuiu para promover uma queda no índice de evasão de uma
média de 50% para 20%.
! O Encontro de Relatos de Práticas da Educação de Jovens e Adultos do Sesi permitiu aos
docentes da Instituição compartilhar as boas práticas realizadas ao longo do ano.
! Cinco mil setecentas e dezoito matrículas foram realizadas em cursos de Educação
Continuada a Distância sobre as Normas Regulamentadoras 5,15, 16, 9 e 7, além de
FAP/NTEP. As turmas contemplaram industriários, seus dependentes e o público externo.
! O Sesi marcou presença no 19º Congresso Internacional de Educação à Distância. Iniciativa
da Associação Brasileira de Educação à Distância (ABED), o evento contou com quase dois
mil participantes de 26 estados brasileiros e 17 países, além de 60 expositores nacionais e
internacionais. No stand da Fieb, o Sesi apresentou os cursos de Educação Continuada à
Distância na área de SST, o Ensino Médio à Distância, o software de Alfabetização
Interativa e o Sesi Matemática.
SISTEMA FIEB 2013 52
Educação Profissional
O crescimento e a diversificação da indústria
sinalizam a necessidade de profissionais
qualificados, atuando em atividades que vão
desde a operação e preparação de máquinas
até o planejamento e controle da produção.
Com base nas demandas da indústria, as
unidades do Senai ofereceram cursos de
formação e qualificação profissional
fundamentais para que o estado esteja apto
a atrair relevantes investimentos com
tecnologia avançada.
Para tal, o Senai firmou inúmeras parcerias
com o objetivo de ampliar a qualidade e
diversidade da oferta dos seus serviços. Uma
delas é a parceria com o Governo da Bahia,
por meio do Programa de Aprendizado
Jovem (PROAJ), que está capacitando
alunos do ensino médio da rede pública em
Tecnologia da Informação e Comunicação.
Em 2013, as turmas reuniram 900
estudantes. Merece destaque, também, a
parceria com o grupo educacional Kurazemi,
que viabilizou a realização de dois cursos
técnicos: Manutenção de Computadores e
Redes de Computadores. Estes cursos
atenderam à demanda reprimida por
formação de brasileiros que vivem no Japão,
além de dar oportunidade para que esses
profissionais possam voltar ao Brasil com um
nível mais alto de capacitação para atuar na
indústria nacional.
Outra importante aliança foi com o
Departamento Nacional do Senai, que
aprovou o projeto Sistema de Certificação de
Competências Básicas para a Indústria
Petroquímica. No escopo do projeto, está a
criação de cursos e materiais pedagógicos
voltados para o desenvolvimento de
competências de linguagem, cálculos e
raciocínio lógico, no contexto do setor
produtivo.
Em 2013, o Senai contabilizou 27.551
matrículas em cursos gratuitos, sendo 16.465
nos cursos de aprendizagem industrial
básica, 2.718 nos cursos de aprendizagem
industrial técnica e 8.368 na área de
qualificação profissional. As capacitações
realizadas alcançaram 25.521.717 horas aula
por aluno (Gráfico 4).
SISTEMA FIEB 2013 53
Gráfico 4: Nº de Horas – Alunos Hora em Educação Profissional e Superior Fonte: Senai – Bahia
ANOTE
! O Senai recebeu da Petrobras o conceito excelente (nota 10) pelos serviços prestados nos
cursos de Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.
! A BASF firmou parceria com o Senai para a formação de profissionais para o complexo
acrílico de Camaçari. O Programa de Formação em Manutenção Industrial para o
Complexo de Camaçari teve como objetivo proporcionar formação técnica em
competências da área de manutenção.
! O Senai Bahia foi o responsável pelo desenvolvimento da metodologia de formação por
competências aplicada no curso de capacitação dos integrantes da Braskem que atuarão
na planta Idesa, no México. A elaboração do material didático e a coordenação técnico-‐
pedagógica da capacitação também ficaram a cargo da entidade.
! Dirigentes da JAC Motors, na China, visitaram o Senai Cimatec para conhecer a estrutura e
a capacidade de formação profissional da instituição. Com operação prevista para 2015,
investimento de R$ 900 milhões e capacidade de fabricar 100 mil veículos por ano,
gerando cerca de 3,5 mil empregos diretos e 10 mil indiretos, a montadora contará com as
competências oferecidas pelo Cimatec.
! Um acordo de cooperação técnica entre Brasil e Japão foi assinado por meio da Agência
de Cooperação Internacional Japonesa (JICA) para apoiar o desenvolvimento da indústria
naval brasileira. O objetivo é viabilizar o treinamento por técnicos japoneses de 40
técnicos da Bahia, Pernambuco, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Também está incluso
no acordo a aquisição de equipamentos para apoiar a estruturação de centros navais
nesses quatro estados e a realização de workshops técnicos para identificar novas
tecnologias para a indústria naval, a serem implementadas no país.
SISTEMA FIEB 2013 54
Faculdade Senai
Com atividades nas unidades Cimatec, em
Piatã, e Cetind, em Lauro de Freitas, as
Faculdades Senai disponibilizam diversos
cursos de graduação e pós-‐graduação,
sempre com a prioridade de atender às
demandas da indústria baiana.
Autorizado pelo MEC, o curso de
bacharelado em Engenharia Civil reforçou a
atuação do Senai Bahia no ensino superior. O
projeto do curso foi desenvolvido pela área
de Construção Civil da instituição em
atendimento às demandas de empresários e
do sindicato do setor por engenheiros civis
com perfil técnico e empreendedor. Já a pós-‐
graduação do Senai seguiu consolidada
como opção para o profissional interessado
em se preparar para as novas tendências e
desafios do mercado. A avaliação trienal 2013
stricto sensu divulgada pela Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (Capes) concedeu nota 4 ao
Mestrado Profissional em Gestão e
Tecnologia Industrial (PPG GETEC) do Senai
Cimatec. O Senai Bahia ainda oferece
mestrado acadêmico e doutorado em
Modelagem Computacional e Tecnologia
Industrial (PPG MCTI), ambos já avaliados
com o conceito Capes 4.
SAIBA MAIS
• Chegou a 100 o número de dissertações defendidas no mestrado da Faculdade Senai
Cimatec. O marco demonstra o apoio institucional do Senai na formação de pessoal em
nível avançado para a indústria. O projeto defendido por um profissional da Ford Motors
de Camaçari adere à estratégia desta indústria de utilizar materiais compósitos com fibras
naturais para melhorar o impacto ambiental dos seus veículos. O estudo também se alinha
à estratégia do governo da Bahia, de promover o uso da fibra de sisal em produtos de
maior valor agregado, como componente da indústria automotiva.
• Durante o workshop Realidade Virtual, professores da Universidade Politécnica de Madri
apresentaram a experiência da instituição na área. O evento foi uma iniciativa do Núcleo
de Inovação e Tecnologias Educacionais do Senai Bahia (ITED), que atua com educação a
distância e está desenvolvendo o Projeto do Campus Virtual do Senai. Em busca de
parceiros que ajudem a realizar este trabalho, o Senai Bahia firmou parceria com a
instituição espanhola, que é referência nos estudos na área de realidade virtual.
SISTEMA FIEB 2013 55
Educação Básica com Ensino Profissional (Ebep)
O Ensino Médio Articulado com Educação
Profissional, nos níveis básico e técnico, vem
garantindo a adolescentes e jovens baianos a
oportunidade de atuar como aprendizes e
ter acesso não só à educação, mas a uma
qualificação profissional de reconhecida
qualidade. Ao mesmo tempo, o projeto que
alcançou 1.631 matrículas, em 2013 (Gráfico
5), consolida os esforços da integração do
Sistema Fieb, a partir da conjugação de
ações educativas complementares entre o
Sesi e o Senai.
Gráfico 5: Nº de Matrículas no Ensino Articulado Sesi/Senai Fonte: Sesi – Bahia
ANOTE
! Realizado o curso de Ensino Fundamental I e II articulado com qualificação básica em
costura industrial. A iniciativa é resultado de uma parceria do Senai com duas empresas do
ramo de confecção da região norte: Ninfa e AC Ferreira.
! O Programa Conexão Mundo está promovendo o intercâmbio entre estudantes do
Programa Ebep Sesi/Senai e alunos de faculdades comunitárias (community colleges) e
universidades norte-‐americanas. Na primeira etapa, os jovens participaram de atividades a
distância. Na segunda, 20 monitores norte-‐americanos permaneceram em Salvador por
um mês para ministrar cursos de 20 horas/aulas semanais aos alunos do Sesi. Já a terceira
e última etapa consistiu numa viagem de imersão dos estudantes às cidades de Denver,
Traverse Jackson e Kalispelle, nos EUA. Participaram da atividade, oito alunos do Sesi Piatã,
que tiveram aulas de inglês em nível básico, e três do Senai, com aulas em nível avançado.
! Alunos da 3ª série do Ensino Médio EBEP da Escola Djalma Pessoa do Sesi representaram a
Bahia na 10a edição do projeto Parlamentares Jovens Brasileiros 2013. Os estudantes
estavam entre os 78 alunos selecionados pela Câmara dos Deputados para o projeto. Para
participar, jovens de todo o país inscreveram projetos de lei criado por eles. Em setembro,
os selecionados integraram uma jornada parlamentar, onde puderam simular a rotina dos
SISTEMA FIEB 2013 56
trabalhos legislativos e de representação política. Os projetos apresentados pelos alunos
do Sesi estão em sintonia com as macroestratégias do Sistema Fieb.
Estágio e Formação de Talentos
Ao longo do ano, o IEL alocou 26.525 jovens
no mercado de trabalho (gráfico 6),
alcançando em dezembro o saldo de 10.381
estudantes em estágio, conforme gráfico 7.
Ao mesmo tempo, a entidade mantém um
amplo portfólio de empresas conveniadas,
em todo o Estado, viabilizando
oportunidades de estágio para ofertar aos
estudantes.
Gráfico 6: Nº de Estudantes Alocados em Estágio Gráfico 7: Nº de Estudantes em Estágio Fonte: IEL – Bahia Fonte: IEL – Bahia
Eventos de Estágio Três mil oitocentas e vinte e oito pessoas
foram mobilizadas para eventos de estágio
na capital e interior do Estado.
As Feiras de Estágio foram realizadas em
Brumado, Vitória da Conquista, e Itabuna.
Mobilizando 3.225 participantes, os eventos
tiveram uma programação diversificada que
incluiu palestras, concursos, exposições de
empresas e instituições, além de núcleos de
atendimento, exibição de documentários,
oficinas e apresentações cultural.
Já a 14º edição do Workshop de Estágio
reuniu 433 pessoas em Salvador em torno do
tema Desenvolvimento de Carreiras. Na
agenda, palestra e mesa redonda com as
empresas vencedoras do Prêmio Melhores
Práticas de Estágio 2013.
SISTEMA FIEB 2013 57
SAIBA MAIS
! Empresas baianas foram destaque nacional nas edições 2012 e 2013 do Prêmio IEL de Estágio.
A Lacerta Ambiental e a Cromex estiveram entre os vencedores da edição 2012 e a Petrobras,
da edição 2013. A premiação foi distribuída em três categorias: micro e pequena empresa,
média empresa e grande empresa. CNI, Sesi, Senai e as diversas Federações também
concorreram na categoria Sistema Indústria.
! Lançado em Salvador o projeto Banco de Estágio Bahia . O projeto -‐ que tem como foco atrair
estudantes de comunicação para inserção no mercado – é fruto de uma parceria entre a
Associação Baiana do Mercado Publicitário (ABMP), Sindicato das Agências de Propaganda
do Estado da Bahia (Sinapro) e o IEL, que é responsável pelo recrutamento e pré-‐seleção dos
candidatos.
Desenvolvimento Empresarial
Programa de Capacitação de Líderes Sindicais Ação conjunta entre a Fieb e o IEL, o
programa realizou 16 ações de capacitação a
400 líderes, executivos e empresários do
setor industrial, sendo nove em Salvador e
sete nas cidades de Vitória da Conquista,
Itabuna, Luís Eduardo Magalhães, Barreiras,
Alagoinhas e Feira de Santana. Os principais
temas abordados foram Planejamento
Tributário, Problemas Trabalhistas e Gestão
de Projetos. Além disso, foi promovido um
curso de extensão em Gestão Sindical,
integrando os módulos de Defesa de
Interesses (Relações de Trabalho, Processos
Legislativos e Negociação Sindical) e Gestão
Sindical Estratégica (Gestão Estratégica,
Liderança e Governança Sindical e Marketing
Sindical).
Programa de Qualificação de Fornecedores (PQF) Por meio de um processo de avaliação e
capacitação de empresas, o programa vem
colaborando para aumentar o número e a
qualidade dos negócios realizados entre
fornecedoras de bens e serviços industriais e
grandes e médias empresas compradoras
(empresas-‐âncora). Em termos de número
de empresas contempladas, em 2013 o
programa apresentou um desempenho
semelhante ao de 2012, com 130
fornecedoras e 10 empresas-‐âncora (ver
gráficos 8 e 9).
SISTEMA FIEB 2013 58
Gráfico 8: Nº de Empresas Âncora Fonte: IEL – Bahia
Gráfico 9: Nº de Empresas Fornecedoras Fonte: IEL – Bahia
O raio de impacto do Programa, no entanto,
é muito mais amplo. Só em 2013, 169
empresas foram envolvidas em uma
variedade de ações.
A certificação anual das empresas
participantes do programa foi realizada
durante o 3º Encontro de Compradores e
Fornecedores da Bahia. Participaram do
evento 129 pessoas de 61 empresas, sendo
que 21 delas foram contempladas com
certificados. A programação contou ainda
com uma rodada de negócios e a presença
de algumas das maiores empresas
compradoras da Bahia, como Bosch, Vipal,
Gerdau, Fixar, Cetrel e Petrobras, e 45
fornecedoras do PQF.
Em Ilhéus, o evento de Certificação do PQF
foi promovido em parceria com a Bahia
Mineração e Petrobras. Na ocasião, 25
empresas foram certificadas. Além disso, a I
Rodada de Negócios do PQF na região
contou com a participação das empresas
compradoras Cargill, Delfi Cacau, Bamin e
Joanes.
Em Eunápolis, o 4º Encontro de
Compradores e Fornecedores da Bahia
contemplou as empresas integrantes do
Projeto de Qualificação de Fornecedores
Veracel. O certificado foi conferido a 23 das
25 empresas presentes.
Em Caetité, o projeto PQF Bamin foi
responsável pela certificação de 18
empresas. A iniciativa é fruto da parceria
entre o IEL e a Bahia Mineração, com a
participação de empresários, parceiros e
lideranças locais.
Já o município de Brumado sediou um Café
Executivo e uma rodada de negociações. O
intuito foi promover a aproximação
comercial entre as fornecedoras do PQF e as
principais compradoras da região.
Participaram 21 representantes de 12
empresas, incluindo gestores da Magnesita e
da Inter Cement.
SISTEMA FIEB 2013 59
Destaque ainda para o contrato firmado para
a execução do PQF entre o IEL e a empresa
de projetos industriais Andritz. O contrato
prevê o atendimento a 25 empresas até o
final de 2014, com ações de qualificação em
boas práticas de Gestão Empresarial,
Qualidade, Meio Ambiente, Saúde e
Segurança no Trabalho e Responsabilidade
Social.
Projeto de Extensão Industrial Exportadora (PEIEx) Criado pela Agência Brasileira de Promoção
de Exportações e Investimentos (Apex-‐
Brasil) e executado pelo IEL Bahia, o PEIEx é
um projeto de capacitação para empresas
com potencial para a exportação. Em 2013,
dando seguimento às ações do núcleo
operacional da região de Feira de Santana,
foram contabilizados atendimentos a 147
empresas, nas modalidades consultoria,
diagnóstico, treinamento e monitoramento.
Para completar, 160 matrículas foram
realizadas em oito diferentes tipos de
treinamentos, num total de 72 horas de
capacitação.
SISTEMA FIEB 2013 60
Inovação
O Sistema Fieb disponibiliza, por intermédio
de suas entidades, soluções para a melhoria da
gestão empresarial e o fortalecimento do
setor industrial, assim como um amplo
conjunto de serviços voltados a estimular a
inovação e o aumento da competitividade na
indústria baiana. São oferecidos serviços
técnicos e tecnológicos em pesquisa aplicada,
consultoria e extensão tecnológica.
Em 2013, o Senai intensificou, na Bahia, sua
atuação no apoio ao processo de inovação
tecnológica da indústria. Uma das estratégias
utilizadas foi o estabelecimento de
cooperações técnicas com outras instituições
nacionais e internacionais afins. Uma delas foi
a assinatura de termos de cooperação com
três centros de pesquisa da Alemanha,
visando o desenvolvimento de projetos e a
transferência de conhecimento para a
estruturação dos Institutos Senai de Inovação
(ISIs). Os institutos – que irão funcionar na
unidade Cimatec – abrangerão as áreas de
automação industrial, conformação mecânica
e união de materiais. Com o Centro Alemão de
Pesquisa em Inteligência Artificial (DFKI),
foram assinados dois documentos: um termo
de cooperação, que viabiliza a realização de
pesquisas nas áreas de robótica e inteligência
artificial, e um termo aditivo, que estabelece
as regras para o suporte do DFKI no
desenvolvimento do projeto de um robô para
inspeção de linhas de alta tensão. Com o
Instituto Fraunhofer IWES – que atua nas
áreas de Energia Eólica e Tecnologia de
Sistemas de Energia – a parceria vai viabilizar
o desenvolvimento de projetos conjuntos e a
estruturação do Instituto Senal de Tecnologia
em Energia Eólica. Já a cooperação com o
Instituto Fraunhofer IESE – dedicado à
Engenharia Experimental de Software – vai
possibilitar que o Senai Bahia amplie os
projetos de pesquisa e desenvolvimento nesta
área.
Selecionado para atuar como um dos três
centros Intel Parallel Computing Center (IPCC)
no Brasil, o Senai Cimatec receberá
investimentos diretos da Intel em bolsas de
pesquisas PhD. Quatro áreas de atuação estão
abarcadas neste protocolo: computação de
alto desempenho – HPC, desenvolvimento de
plataformas abertas de hardware,
desenvolvimento de software e soluções
inovadoras para atender à indústria local. Com
relação ao desenvolvimento de software, a
Intel já montou um laboratório dentro do
Senai para realizar cursos de especialização na
área. Já com relação aos estudos em open
hardware, o Senai Cimatec foi selecionado
como uma das mil universidades do mundo
credenciadas para fazer parte do projeto
Galileo, que é o primeiro produto de uma nova
família de processadores Intel compatíveis
com as placas de desenvolvimento Arduino.
Outra estratégia importante foi a realização e
SISTEMA FIEB 2013 61
recepção de missões técnicas envolvendo as
equipes do Senai, instituições afins e
representações. Cabe destaque a missão
técnica à Inglaterra, com a finalidade de
identificar oportunidades de parcerias
internacionais para transferência de
tecnologia na implantação do Instituto Senai
de Tecnologia (IST) em Construção Civil. Na
agenda da viagem, visitas à Ecobuild,
considerada a maior feira de sustentabilidade
da Inglaterra e ao Building Research
Establishment (BRE), além de
empreendimentos com foco em inovação e
sustentabilidade.
O MIT (Massachusetts Institute of Technology)
visitou o Senai Cimatec com o objetivo de
fortalecer as relações entre as duas
instituições. A iniciativa ocorreu no âmbito de
um acordo de cooperação industrial assinado
em nível nacional para apoiar a inovação no
Brasil.
O embaixador da França no Brasil também
esteve no Senai, para conhecer as instalações
e áreas de atuação da unidade e discutir
perspectivas para o desenvolvimento de
parcerias. A comitiva reuniu representantes
do governo francês e empresários franceses
dos ramos de energia, química, fármacos,
petróleo, engenharia, teleféricos urbanos e
materiais de construção.
Em paralelo, o Instituto Euvaldo Lodi ampliou
a sua prestação de serviços de consultoria em
gestão da inovação, com a disseminação de
conhecimento entre pequenas e médias
empresas, e também ações de apoio às
indústrias na elaboração de projetos e na
criação e identificação de oportunidades de
financiamento para a inovação.
A inovação integrou ainda a pauta do Sesi, na
Bahia, em 2013. A instituição desenvolveu
diversas ações que têm como características
centrais a constituição de práticas de
referência, com padrão global de qualidade.
Por meio do Edital de Inovação Sesi/Senai,
foram submetidos e aprovados projetos nas
áreas de Educação e Qualidade de Vida.
ANOTE
! O computador mais rápido da América Latina está sendo montado na Bahia, no Senai
Cimatec. Dois equipamentos foram adquiridos pela instituição para integrar o seu Centro
de Supercomputação para Inovação Industrial, que tem p0r objetivo prover serviços e
pesquisas em processamento de alto desempenho. O maior deles atenderá às demandas
do setor de petróleo e gás natural, em especial as pesquisas relacionadas a imageamento
sísmico avançado. Já o segundo atuará de forma aberta, integrado ao Sistema Nacional de
Processamento de Alto Desempenho (SINAPAD), com o objetivo de prover serviços à
SISTEMA FIEB 2013 62
indústria nacional que permitam aumentar a sua produtividade e desenvolver produtos
inovadores.
! O Senai lançou o Instituto Brasileiro de Robótica, voltado especialmente para o
desenvolvimento de projetos de robôs para a indústria. O Instituto terá duas importantes
vertentes de atuação. A primeira é buscar soluções para tarefas complexas da indústria,
incluindo desenvolver, no prazo de quatro anos, o primeiro veículo subaquático
autônomo projetado e fabricado no Brasil a ser utilizado pela indústria de petróleo e gás.
A segunda é desenvolver pesquisas para expandir o conhecimento em robótica e
inteligência artificial no país. A meta do instituto é integrar, num prazo de dez anos, a lista
dos 10 melhores do gênero no mundo. A iniciativa conta com a parceria do Centro de
Pesquisa Alemão para Inteligência Artificial (DFKI).
Inovação e Serviços Tecnológicos
O Senai disponibilizou para as empresas
baianas um conjunto amplo de serviços
técnicos e tecnológicos voltados a garantir o
suporte necessário à inovação na indústria
baiana. Para manter atualizado seu portfólio
de serviços, a instituição participou
ativamente em 2013 de centros de inovação,
laboratórios metrológicos e de
extensionismo, aplicando 286.832 horas em
serviços técnicos e tecnológicos (gráfico 10).
Gráfico 10: Nº de horas -‐ Serviços Técnicos e Tecnológicos Fonte: Senai Bahia
Uma novidade do ano foi que o Senai
Cimatec passou a sediar o primeiro
laboratório de alta performance para ensaios
de motores automotivos do Norte e
Nordeste. Fruto de uma parceria entre a
entidade e a Unifacs, o Laboratório de
SISTEMA FIEB 2013 63
Dinamômetros de Motores se destina ao
desenvolvimento de pesquisas voltadas às
indústrias automotiva, de biocombustíveis e
de petróleo. Lá, são realizados ensaios e
testes de desempenho e durabilidade em
motores de combustão interna e seus
componentes; pesquisas para
desenvolvimento e validação de sistemas de
controle de motor e testes para validação de
novos combustíveis e biocombustíveis. O
laboratório está disponível para utilização
por qualquer empresa do ramo
automobilístico ou de petróleo.
Já o Senai Cetind está sediando o único
laboratório de microbiologia do Nordeste,
reconhecido pela Nestlé S.A. para prestar
serviços de ensaios a empresa de alimentos.
Com fábricas no Nordeste e fornecedores na
região, a Nestlé precisava antes enviar para o
Sul e Sudeste todas as amostras para
realização de testes. Com a aprovação deste
laboratório, o processo poderá ser
regionalizado, e o espaço ainda poderá ser
utilizado para analisar amostras de outras
regiões sempre que os demais laboratórios
estiverem com capacidade excedida.
Destaque ainda para o fato de que o
Laboratório de Metrologia Têxtil do Senai
Bahia foi assunto em uma das principais
revistas do setor têxtil da América Latina, a
Textília (www.textilia.net). A matéria,
publicada na edição nº 86 da publicação,
ressaltou a importância da ciência da
medição para a competitividade do setor,
dando destaque ao trabalho desenvolvido
pelo sistema de gestão da metrologia pelo
Senai com vistas a apoiar as indústrias
brasileiras na melhoria de seus produtos e
processos produtivos.
SAIBA MAIS
! Inaugurado um laboratório de gás natural no Senai Cetind. Na ocasião, foi realizada uma
aula inaugural do Curso de Instalador Convertedor de Aparelhos a Gás, com carga horária
de 216 horas. As iniciativas são parte integrante do escopo de um convênio entre o Senai
Bahia e a Bahiagás.
! As novidades da área de soldagem foram debatidas por pesquisadores de universidades e
indústrias de diversos países durante a terceira edição do School Of Welding. Realização
do Senai Bahia, o evento contou com representantes de países como Áustria, Espanha,
Austrália, Eslovênia, Alemanha, Colômbia, Cuba, Brasil e Argentina. Cerca de 150 pessoas
acompanharam o encontro, que contou com aproximadamente 30 trabalhos técnicos
apresentados.
SISTEMA FIEB 2013 64
Consultoria e Extensão Tecnológica
Sibratec – Rede de Extensão Tecnológica da Bahia Iniciativa do Ministério da Ciência e
Tecnologia (MCT), por meio da Financiadora
de Estudos e Projetos (Finep), o Sibratec
disponibiliza recursos às indústrias baianas
para garantir maior valor agregado aos seus
produtos e processos, além de
produtividade e inserção no mercado global.
Desta forma, a rede promove assistência
especializada ao processo de inovação e
soluções para gargalos existentes na
fabricação de produtos e nos processos
produtivos. Na Bahia, o IEL participa da
iniciativa, promovendo assistência
especializada ao processo de inovação e na
busca de soluções para gargalos na
fabricação de produtos e nos processos
produtivos.
Em 2013, foram realizados 198 atendimentos,
nas modalidades atendimento móvel,
adequação à exportação e otimização de
processo e produto. Os principais segmentos
contemplados foram Alimentos e Bebidas,
Têxteis e Vestuário, Gráfico, Madeira e
Mobiliário, Construção Civil e Polímeros, com
ações desenvolvidas nos municípios de
Salvador e Região Metropolitana, Feira de
Santana, Barreiras, Luis Eduardo Magalhães,
Ilhéus, Itabuna e Vitória da Conquista, entre
outros.
Programa Indústria Ecoeficiente Promover boas práticas em ecoeficiência
para as micro, pequenas e médias empresas;
estimular o desenvolvimento da inovação
com foco na ecoeficiência e possibilitar
transferência tecnológica nesta área são
alguns dos objetivos do programa
desenvolvido pelo IEL com apoio de
organizações como Sebrae, Banco
Interamericano de Desenvolvimento (BID) e
Secretaria de Indústria, Comércio e
Mineração. Ao longo do ano, o programa
ampliou sua equipe de consultores,
capacitando-‐os na metodologia de
atendimento Produção mais Limpa. No total,
foram prestados atendimentos em gestão
ecoeficiente a 163 empresas. O trabalho
envolveu a elaboração de planos de
melhoria, sendo que oito empresas
receberam assessoria também para
implementação e acompanhamento dos
planos.
SISTEMA FIEB 2013 65
EMBRAPII
O Senai Cimatec é um dos três institutos
tecnológicos do Brasil credenciados pelo
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
para atuar no projeto da Empresa Brasileira
de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii).
O trabalho consiste no desenvolvimento de
projetos de pesquisa e inovação para
empresas do setor industrial realizados com
recursos do governo, centros de pesquisa e
empresas. Com atuação voltada para a área
de manufatura e automação, o Senai
Cimatec participou do projeto piloto da
Embrapii e liderou o número de projetos e
contratos aprovados (21 projetos) em 2013,
mobilizando recursos da ordem de R$ 60
milhões.
Programa de Inovação para a Indústria Baiana
Desenvolvido pelo Sistema Fieb através do
IEL, o Programa de Inovação para a Indústria
Baiana fortalece a inovação por meio da
mobilização de instrumentos e recursos, da
articulação de ações integrando as entidades
do Sistema e de uma série de mecanismos de
interação com os agentes econômicos do
Estado. Para melhor alcance dos objetivos
do programa, foi elaborado em 2013 um
planejamento estratégico de médio prazo
(2013-‐2016) com a participação de todas as
entidades do Sistema Fieb.
Destaque também para a continuidade dos
trabalhos do grupo temático de Engenharia,
com a análise e discussão das informações
relativas aos números de cursos de
Engenharia, estudantes ingressos e
concluintes disponíveis no último censo do
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais (INEP).
Em paralelo, o grupo acompanhou o debate
Há ou não apagão de engenheiros?,
promovido pelo Instituto de Estudos
Avançados, com organização do
Observatório da Inovação e Competitividade
da Universidade de São Paulo (USP). Em
pauta, o perfil do mercado de trabalho para
o setor e a polêmica sobre a necessidade de
mais profissionais para contribuir com o
desenvolvimento do Brasil.
Gestão e apoio à Inovação
Jogo da Inovação (JOIN) Fruto de uma rede de parcerias que envolve
Finep, CNPq, Sesi, Senai, Sebrae, Fapesb,
Secti e Ufba, o projeto coordenado pelo IEL
Bahia consiste na implementação de ações
de gestão da inovação em micro e pequenas
empresas industriais baianas. Em 2013, foram
SISTEMA FIEB 2013 66
realizadas ações de sensibilização com
formadores de opinião que atuam como
patronos do projeto. A atividade mobilizou
16 pessoas de 14 empresas. Desta forma,
foram realizados oito eventos em Salvador,
no Parque Tecnológico da Bahia, em Feira de
Santana e Ilhéus, com a presença de 102
representantes empresariais e institucionais.
Oficinas de inovação também foram
promovidas em Salvador e Ilhéus, com carga
horária de 64 horas, contemplando a
participação de 23 empresas e 39 líderes
empresariais.
Além disso, as 23 empresas participantes
receberam 64 horas de assessoria in
company para a implementação das
ferramentas JOIN.
Informações Tecnológicas O IEL Bahia integra uma rede de instituições
provedoras de informação online articulada
pelo Ministério da Ciência e Tecnologia.
Trata-‐se do Serviço Brasileiro de Respostas
Técnicas (SBRT), que oferece a
empreendedores e micro e pequenas
empresas acesso gratuito via web a
informações tecnológicas para
desenvolvimento e melhoria dos seus
negócios.
O serviço é prestado por especialistas que
realizam pesquisas específicas sobre os
problemas demandados e preparam
respostas técnicas de domínio público.
Em 2013, foram realizados 289 atendimentos
a solicitações de informações demandadas
por empresas, instituições tecnológicas e
empreendedores (gráfico 11). Em
consequência, foram elaboradas mais de 840
respostas técnicas e dossiês.
Gráfico 11: IEL – Solicitações de Informações Tecnológicas (SBRT) Fonte: IEL Bahia
SISTEMA FIEB 2013 67
Tecnologia e Inovação
A análise da dinâmica industrial na Bahia, nos
cenários atual e futuro, aponta para
mudanças de longo prazo na forma de
organização do trabalho, com avanços na
automação e na tecnologia da informação
que irão demandar novas exigências mentais
em diversas ocupações e em todos os níveis
hierárquicos das empresas. Some-‐se a este
cenário, a diversificação dos segmentos
produtivos, com a introdução de novas
organizações industriais nos ramos de
energia, química e petroquímica, naval,
automotivo e de mineração, entre outros.
Diante deste panorama, o Sesi identificou,
em 2013, a necessidade de fortalecer o
conceito de Inovação em sua estratégia. O
objetivo foi construir soluções voltadas para
a realidade de uma indústria em expansão,
em busca de competitividade e com novos
desafios para o trabalhador.
No campo do ensino aprendizagem, uma das
soluções inovadoras foi o projeto “Sesi
Matemática”, que tem como destaque o uso
da tecnologia digital numa plataforma com
games referendados no currículo escolar da
Educação Básica, além da formação de
professores e a introdução de materiais
concretos em sala de aula com o objetivo de
apoiar o processo de ensino e
aprendizagem.
Em parceria com a Firjan, o projeto foi
implantado na Escola Djalma Pessoa/Sesi
Piatã, atendendo a 571 alunos matriculados
no 1º ano do Ensino Médio.
Em uma outra vertente de atuação, o
conceito de agente de inovação e o
desenvolvimento de tecnologias se
transformaram em máximas incorporadas ao
diálogo do Sesi com as organizações. Desta
maneira, a entidade almeja se tornar um
espaço de referência no desenvolvimento de
tecnologia e inovação junto aos seus
públicos de interesse.
Com este foco, foi elaborado o projeto do
primeiro Centro Sesi de Tecnologia &
Inovação. A proposta é que o centro se
consolide como o mais avançado da América
Latina no desenvolvimento de tecnologia e
inovação para as áreas de ergonomia,
reabilitação profissional, telemedicina do
trabalho, novas tecnologias em odontologia
para o trabalhador e inteligência na gestão
de informações estratégicas sobre
trabalhadores, especialmente dados
epidemiológicos e relativos aos fatores que
afetam o absenteísmo. Instalado no Parque
Tecnológico do Estado, o Centro também
atuará no desenvolvimento de conteúdo em
Saúde e Segurança no Trabalho, Qualidade
de Vida e Educação para mídias diversas
como vídeos e games. A partir deste projeto,
o Departamento Nacional do Sesi definiu que
a Bahia será o centro nacional de referência
em gestão do absenteísmo para a indústria
no país.
SISTEMA FIEB 2013 68
Outro destaque do ano foi o lançamento do
Prêmio Sesi de Inovação, que parte da
premissa de a solução para os problemas da
indústria precisa ser realizada por todas as
partes interessadas. Nesta primeira edição,
foram destacadas duas temáticas para as
áreas de Segurança e Saúde no Trabalho e
Educação: Soluções Inovadoras para a
Prevenção de Doenças do Sistema
Osteomuscular e Novas Metodologias de
Ensino com foco na Aprendizagem dos
Alunos.
Já o Seminário de Bem Estar inaugurou um
fórum de intercâmbio de soluções e práticas
inovadoras e bem-‐sucedidas em
organizações que desenvolveram soluções
no campo do bem-‐estar dos trabalhadores. A
atividade envolveu a disseminação de cases
de sucesso e a atuação do Sesi na gestão e
construção de ferramentas de intervenção.
ANOTE
• Iniciado o desenvolvimento do Sistema de Certificação de Competências Básicas para a
Indústria Petroquímica, destinado a empresas e trabalhadores terceirizados do setor, com
participação da Braskem e do Sesi Departamento Nacional. Com o projeto, espera-‐se ter
ferramentas próprias e inovadoras para diagnosticar, desenvolver e certificar
trabalhadores em habilidades e competências de linguagem e cálculos básicos utilizados
no contexto do setor.
• O Projeto Design Inovador deu importantes resultados em 2013. Um deles foi o
lançamento da linha sustentável de bolsas e acessórios Dominus ECO, desenvolvida para a
Dominus Couro, marca de artefatos em couro de Ipirá, no interior do Estado. No
lançamento, houve apresentação e discussão de cases dos fornecedores e da própria
Dominus, mediadas por depoimentos de técnicos do Sesi e do Senai. As atividades do
Projeto Design Inovador foram essenciais para agregar valor à cadeia produtiva do couro,
mobilizando seus principais elos. Os fornecedores receberam treinamento em
responsabilidade social e sustentabilidade com vistas à adoção de boas práticas e
processos de produção mais limpos.
• O Programa de Mineração foi estruturado pelo Sesi para atender demandas específicas do
segmento na Bahia, diante da grande expectativa de crescimento para os próximos anos.
A primeira etapa foi a realização em 2013 do Diagnóstico do Segmento de Mineração, para
identificar as principais causas de afastamento do trabalho e os pontos de intervenção
desejados pelas indústrias do setor. O trabalho culminou na execução da primeira
proposta de intervenção do Sesi no segmento.
SISTEMA FIEB 2013 69
Estudos e Políticas
Com o objetivo de subsidiar a tomada de
decisões dos empresários industriais
baianos, o Sistema Fieb divulgou uma série
de relatórios, estudos e pesquisas em 2013.
Nesta vertente de atuação, o principal
destaque foram os estudos desenvolvidos
no âmbito do Projeto Aliança, que visam dar
suporte a projetos estruturantes para a
indústria baiana.
Entre as publicações, destaque para o
documento Projeto Distritos Industriais da
Bahia – Oferta de Terrenos e Programa
Prioritário de Investimentos em Infraestrutura
Viária, Iluminação Pública e Segurança, para o
estudo setorial Competitividade da Cadeia
Têxtil na Bahia e para a pesquisa Demandas
Empresariais – Sindicatos, além de relatórios
industriais, estudos prospectivos e outras
produções.
Projeto Distritos Industriais da Bahia Em alinhamento com a sua macroestratégia
de Infraestrutura, a Fieb realizou um estudo
detalhado sobre os 14 distritos industriais da
Bahia. Além do levantamento da oferta de
terrenos disponíveis para a locação de
empreendimentos industriais em cada
distrito industrial, o documento apontou os
investimentos necessários para recuperação
da infraestrutura física dos distritos
industriais da Bahia (estado da
pavimentação das pistas, drenagem,
sinalização e iluminação das vias), propostas
para a segurança dos distritos industriais, e
um programa prioritário de investimentos
para o prazo de três anos.
Estudo setorial Competitividade da Cadeia Têxtil na Bahia Em 2013, a Fieb analisou a competitividade
dos segmentos têxtil e de confecções da
Bahia, tomando como base um amplo
levantamento de informações junto às
indústrias baianas e fontes secundárias. A
estrutura básica do documento contemplou
panoramas setoriais nos mercados mundial,
nacional e estadual. Foram apresentados
também os principais drivers de
competitividade tanto no ambiente externo
(impostos, custo da mão de obra,
infraestrutura e taxa de câmbio), como no
ambiente interno das empresas (custo de
produção, clusters de produção e
distribuição, produtividade e escalas de
produção). O estudo apontou que a Bahia
possui grande potencial para se tornar um
importante centro produtor de artigos
SISTEMA FIEB 2013 70
têxteis e confeccionistas, levando em conta
o fato de que as três principais matérias-‐
primas do setor (algodão, poliéster e
poliamida) são oferecidas em abundância no
Estado.
Estudos e Relatórios industriais A Fieb divulgou o Guia Industrial do estado
da Bahia 2013 e os documentos Sondagem
Industrial – Bahia, Sondagem Indústria da
Construção – Bahia, Nota PIM (Pesquisa
Industrial Mensal), Relatório de
Infraestrutura do estado da Bahia, Relatório
de Análise Setorial da Indústria Baiana,
Relatório de Acompanhamento do Comércio
Exterior da Bahia e Pesquisa Industrial Anual
– PIA 2011 (sinopse). Também foram
elaborados os seguintes estudos: Perfil
Econômico e Social das regiões Sudoeste,
Norte e Oeste, Dinâmica Industrial das
regiões Sudoeste e Norte, Cenários
Prospectivos das regiões Sudoeste e Norte e
Smart Cities – Principais Iniciativas no
Mundo.
Projeto Aliança O projeto é resultado de uma articulação
entre a Petrobras, a SICM, Fieb e IEL. Entre
seus objetivos estão o desenvolvimento de
ações para a mobilização de agentes da
sociedade, a definição de planos
estratégicos de desenvolvimento industrial e
regional, o apoio ao processo de
licenciamento ambiental e a realização de
estudos para a implantação de planos de
investimentos. Dessa maneira, a iniciativa
vem dando suporte a projetos estruturantes
para o setor, como o adensamento da cadeia
petroquímica, o fortalecimento da cadeia de
Petróleo & Gás e as implantações da
indústria naval e náutica e do complexo
logístico portuário.
SAIBA MAIS
• Vários estudos foram realizados com vistas à reestruturação da infraestrutura logística de
suporte à expansão dos projetos industriais no entorno da Baía de Todos os Santos.
Destaque para a elaboração de um diagnóstico da infraestrutura logística e o
mapeamento do parque industrial instalado e projetado para a região, para a realização
do Estudo de Avaliação Estratégica do Polo Petroquímico de Camaçari e a sugestão de
programas e instrumentos legais para a Política Industrial da Bahia.
SISTEMA FIEB 2013 71
• O Mapeamento de Oportunidades de Negócio para a Cadeia de Petróleo, Gás e Naval na
Bahia demandou uma série de iniciativas em 2013. Ao longo do ano, foi finalizada uma
Pesquisa sobre Eficiência Portuária com importadores e exportadores usuários dos portos
de Salvador, Aratu e Ilhéus e concluído o estudo que gerou programas e instrumentos
legais para a Política Industrial da Bahia. Também fez parte do processo, a formação de
uma turma de 30 alunos do curso de elaboração de Estudo de Impacto Ambiental e
Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA), em Salvador, e a realização de um curso
sobre Licenciamento Ambiental com 55 participantes em Salvador e Ilhéus.
SISTEMA FIEB 2013 72
Responsabilidade Social e Meio Ambiente
O compromisso do Sistema Fieb com a
sociedade se expressa pelo desenvolvimento
de ações e programas voltados a estimular a
responsabilidade socioambiental corporativa,
envolvendo seus colaboradores e as
indústrias.
Em 2013, o Atendimento Empresarial envolveu
ações do Conselho de Responsabilidade Social
Empresarial, além de uma série de iniciativas
do Senai e do Sesi. No balanço de 2013,
destaque para a promoção de eventos
destinados a disponibilizar para industriários e
a sociedade em geral uma ampla gama de
serviços nas áreas de meio ambiente,
responsabilidade social, lazer, saúde e
cidadania.
Tendo como foco a Responsabilidade
Socioambiental Corporativa, o Sistema Fieb
estimulou seus colaboradores a adotarem
práticas socioambientais responsáveis, bem
como o seu engajamento em Programas
Sociais voltados para o atendimento à
sociedade.
Na ótica do Desenvolvimento Sustentável, o
ano foi marcado por uma série de alterações
na legislação ambiental, nas esferas federal,
estadual e municipal, que exigiram um esforço
grande da Fieb, em parceria estreita com a
CNI, para mobilizar e capacitar o setor
empresarial. O objetivo foi assegurar uma
participação articulada, efetiva e qualificada
nos processos decisórios pertinentes, bem
como socializar as informações, através da
produção e divulgação de material técnico
para auxiliar as empresas a antecipar cenários
e realizar seus planejamentos estratégicos.
A organização também marcou presença em
grandes eventos sobre o tema, entre os quais
24 fóruns de representação nacional e 38
fóruns de representação estadual vinculados à
indústria. Em paralelo, o trabalho de
assessoria técnica atendeu às entidades do
próprio Sistema Fieb, aos Conselhos Temáticos
e aos representantes de 15 câmaras vinculadas
ao Conselho de Meio Ambiente e cinco
vinculadas ao Conselho de Responsabilidade
Social.
Atendimento Empresarial
Ao longo de 2013 o Sesi, o Senai e o IEL
desenvolveram soluções de apoio à indústria
nas áreas de Responsabilidade Social,
Capacitação Empresarial e Meio Ambiente.
Por meio de consultoria empresarial, gestão
de projetos de Investimento Social Privado,
além de cursos e eventos, o Sesi prestou
atendimento a grandes grupos industriais,
com destaque para a Petrobras, O Boticário,
Braskem, Cetrel, Basf, Mirabela e outros. O
SISTEMA FIEB 2013 73
crescimento de atendimentos às empresas
industriais pelo Sesi (gráfico 12) é reflexo do
aumento da percepção das empresas quanto
à importância de inserir a sustentabilidade
em suas práticas de gestão, uma vez que
empresas socialmente responsáveis têm,
comprovadamente, clientes mais fiéis e
maiores chances de manter sua saúde
financeira. Também contribui para o
fenômeno o crescimento da expectativa dos
consumidores para que as empresas
promovam ações socioambientais.
Para MPEs, o IEL realizou consultorias, no
âmbito do Programa de Qualificação de
Fornecedores, com o intuito de ampliar a
visão do mercado global e aumentar a
competitividade das empresas do setor
produtivo.
Ao longo de 2013, o Senai Bahia executou
serviços de assessoria e consultoria
ambiental para grandes grupos privados,
órgãos públicos e outros departamentos
regionais da entidade, a nível nacional.
Gráfico 12: Empresas Atendidas em RSE Fonte: Sesi Bahia
Atleta do Futuro Com ações esportivas, de lazer e cultura, o
projeto do Sesi promove a inclusão social de
crianças e adolescentes, alunos da rede Sesi.
Só em 2013 foram beneficiados 3.749
crianças e jovens entre seis e 18 anos. A base
da iniciativa é um novo modelo de economia
que se fortalece mundialmente, valorizando
a transmissão de ensinamentos de cidadania
por meio do esporte. Além disso, o projeto
fomenta parcerias com empresas industriais,
fortalecendo suas políticas de
responsabilidade social.
Cidadania Empresarial Um público de 5.629 pessoas esteve na 6ª
edição do Polo de Cidadania. O evento –
realizado na Casa do Trabalho, em Camaçari
– mobilizou mais de 40 parceiros, que
ofereceram aos trabalhadores da indústria,
seus dependentes e a comunidade de
SISTEMA FIEB 2013 74
Camaçari em geral cerca de 100 serviços nas
áreas de cidadania, lazer, educação e saúde,
somando 17.098 atendimentos A iniciativa
foi do Comitê de Fomento Industrial de
Camaçari (Cofic), em parceria com a
Prefeitura do Município e o Sesi.
Cozinha Brasil O Programa de Educação Alimentar
promove o aproveitamento integral dos
alimentos. A iniciativa eleva a qualidade de
vida dos participantes ao estimular uma
alimentação saudável e de baixo custo, por
meio do uso racional dos alimentos, sem
desperdícios. Adaptada para funcionar como
cozinha, a unidade móvel do projeto
percorre o estado realizando cursos
ministrados por nutricionistas. Em 2013,
foram atendidas 11 empresas e 2.057
pessoas.
ANOTE
! Celebrada parceria entre o Sesi Bahia, o Senai Bahia e a empresa Boticário para a
realização do Programa de Formação Profissional da Comunidade nos municípios de São
Gonçalo dos Campos e Camaçari. Os cursos são gratuitos e têm como objetivo
desenvolver a mão de obra local para trabalhar nos setores industrial e de logística. A
iniciativa contribui para o aumento da renda, do poder aquisitivo e do índice de
empregabilidade da região, além de melhorar a autoestima dos beneficiados. Ao longo de
2013, foram formadas dez turmas.
Meio Ambiente
A atuação do Senai nesta área envolveu
desde a assessoria a processos de
licenciamento até a elaboração de estudos
ambientais e a implantação de projetos de
gestão ambiental de obras como a Via
Expressa Baía de Todos os Santos e os
Complexos Eólicos Modelo e Arizona, no
estado do Rio Grande do Norte.
A entidade também auxiliou empresas como
Neoenergia, Enel Green Power, Renova
Energia e Petrobras a atender às
condicionantes dos órgãos ambientais para a
implantação e operação de seus
empreendimentos, executando projetos em
áreas como monitoramento de ruído e
emissões atmosféricas, controle de
processos erosivos, educação ambiental e
SISTEMA FIEB 2013 75
comunicação socioambiental, além de
monitoramento de fauna terrestre e
aquática e de água e efluentes. Além disso, o
Senai Bahia assessorou empresas na
adequação à nova Política Nacional de
Resíduos Sólidos, elaborando planos de
gerenciamento e buscando soluções
ambientalmente adequadas para a
caracterização, classificação, destinação e
disposição de resíduos. Entre as empresas
atendidas, estão o Shopping Bela Vista, a
Nutríssimo Alimentos, a Papaiz e a Base
Nordeste.
Numa outra frente de atuação, ocorreu a
oferta de assessoria e consultoria a
pequenas e médias empresas, por meio do
Programa de Qualificação de Fornecedores
(PQF) e do projeto Ecoeficiência,
coordenados pelo IEL. Foram 90 empresas
beneficiadas, com a realização de
diagnósticos e monitoramento nas áreas de
águas e efluentes, emissões atmosféricas e
qualidade do ar, solo e biota. Mais uma vez
foram atendidas grandes empresas como
Cetrel, ENEL Green Power, Renova Energia,
Petrobras, Continental Pneus, W Petróleo,
Consórcio BA-‐093 OAS / Odebrecht e
Neonergia.
Responsabilidade Socioambiental Corporativa Relatório de Sustentabilidade do Sistema Fieb O Sistema Fieb lançou em 2013 a primeira
edição do seu Relatório de Sustentabilidade.
A construção do documento – apresentado
durante o evento Gestão Sustentável para
uma Sociedade Justa e Economicamente
Viável proporcionou um amplo aprendizado
para a organização. Ao longo do processo,
foram sinalizadas linhas de atuação que
contribuirão para subsidiar o planejamento
estratégico do Sistema Fieb e os planos de
ação de suas áreas corporativas e entidades,
visando a melhoria contínua da gestão
sustentável da organização.
Além disso, a divulgação do relatório
contribuiu para fortalecer a comunicação do
Sistema com os seus públicos de interesses
(conselheiros, representantes de indústrias,
alta direção da organização), favorecendo a
análise da convergência entre as ações
empreendidas e as expectativas a serem
atingidas.
SAIBA MAIS
! O Relatório de Sustentabilidade é um documento produzido por empresas e organizações
para mapear o seu grau de responsabilidade social, de modo a garantir mais transparência
SISTEMA FIEB 2013 76
na relação coma a sociedade. Na elaboração do seu primeiro Relatório de
Sustentabilidade, o Sistema Fieb contemplou as diretrizes do Global Reporting Initiative
(GRI) e dos indicadores Ethos de Responsabilidade Social.
Oito Atitudes para uma Vida Melhor A premissa deste programa do Sesi é a
adesão voluntária dos integrantes da força
de trabalho, que desenvolvem ações
proativas para conservar os recursos
renováveis e não renováveis. Em 2013, o
projeto foi responsável por um trabalho de
monitoramento do consumo de recursos
naturais, como água e energia elétrica.
Também foram realizadas palestras e
campanhas educativas sobre alimentação
saudável, redução de consumo e geração de
resíduos. Os trabalhadores se engajaram
ainda na reutilização de materiais de
expediente – como cartuchos de
impressoras, papéis e envelopes para
correspondência – na reciclagem de papel e
na coleta seletiva de lixo, entre outras ações.
Para completar, o programa desenvolveu
eventos que merecem destaque como a
Semana de Valorização a Vida e Meio
Ambiente, a Semana das Atitudes Cidadãs,
no Sesi Lucaia, e um concurso de poesia.
Gestão Corporativa de Saúde, Segurança e Meio Ambiente Em atuação desde 2011, o Núcleo
Corporativo de Segurança, Saúde e Meio
Ambiente (NSSMA) vem apoiando as
entidades na promoção de ações que visem
um ambiente de trabalho seguro e saudável,
contribuindo para a prevenção de acidentes,
a promoção da saúde e segurança do
trabalhador e a melhoria do desempenho
ambiental, aliado ao atendimento dos
requisitos legais e mercadológicos aplicáveis
à manutenção da competitividade das áreas
de negócios.
Entre os serviços prestados, destaque para a
produção de pareceres técnicos e relatórios
de desempenho socioambiental e a
realização de inspeções e análises da
legislação aplicável às atividades e processos
do Sistema Fieb com foco na definição das
prioridades de adequação.
Outra vertente de atuação do Núcleo
consistiu na elaboração de procedimentos
relacionados a investigação de incidentes,
gestão de resíduos, organização para
atendimento a emergência e gestão de
efluentes.
Oito unidades do Senai e quatro do Sesi
tiveram seus processos de licenciamento
ambiental regularizados, em atendimento à
Política Estadual de Meio Ambiente. Já em
atenção à Norma Regulamentadora NR 05,
SISTEMA FIEB 2013 77
foi constituída uma Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes (CIPA), que vem
participando dos processos de investigação
de incidentes, realizando inspeções de
segurança e promovendo as Semanas
Internas de Prevenção de Acidente de
Trabalho e Meio Ambiente. O trabalho foi
concluído em seis unidades do Senai e em
nove do Sesi.
Para contribuir com a Coleta Seletiva, foram
distribuídos na Sede 50 coletores de material
reciclável, papel, metal, plástico e vidro.
Além disso, caixas coletoras para rascunho
foram instaladas estrategicamente ao lado
de impressoras, a fim de sensibilizar os
colaboradores para a redução do consumo e
o reaproveitamento de papel. Todo o lixo
coletado foi doado para cooperativas de
reciclagem.
Também foram realizadas palestras
educativas com foco em segurança e saúde
do trabalhador e a elaboração das cartilhas
de Eficiência Hídrica e Energética, Resíduos
Sólidos, Acidente de Trabalho e
Equipamentos de Proteção Individual,
visando capacitar os colaboradores em
relação às referidas temáticas.
Vale chamar atenção ainda para as
atividades de análise e monitoramento das
ocorrências de incidentes e acidentes,
acompanhamento de atestados médicos e
avaliações de postos de trabalho -‐ processos
que exigem atenção especializada com
vistas a obter resultados satisfatórios tanto
para o Sistema Fieb quanto para os
colaboradores.
Banco de Doadores de Sangue do Sistema FIEB A iniciativa funciona como um incentivo ao
atendimento das solicitações de doação de
sangue realizadas pela força de trabalho.
Suas premissas fundamentais: o respeito à
disponibilidade individual e a preservação da
confidencialidade dos doadores.
Sistema de Ética Estabelecer princípios éticos e normas de
conduta que norteiem os posicionamentos e
as relações internas e externas dos
integrantes do Sistema Fieb é o objetivo do
Sistema de Ética. Em 2013, a alta liderança
deu apoio na implementação de ações para
fortalecer a cultura ética da organização e
promover a atuação transparente,
disseminando entre os empregados os
valores e o posicionamento do Sistema Fieb.
Todos os 1173 empregados admitidos neste
exercício foram capacitados no Sistema de
Ética. Além disso, a temática foi disseminada
em 28 reuniões estratégicas, envolvendo
lideranças e novos integrantes do Comitê de
Ética Em paralelo, o Comitê deu
SISTEMA FIEB 2013 78
continuidade ao tratamento de denúncias e ao esclarecimento de dúvidas.
Ações de Voluntariado A força de trabalho aderiu à campanha
Solidariedade o Ano Inteiro, com o
envolvimento de todas as entidades do
Sistema Fieb. O alcance da atuação
voluntária pode ser medido em números: ao
longo do ano, foram arrecadados e doados
para instituições sociais 50.252 notas fiscais,
11.153 kg de alimentos, 1.512 cartuchos
vazios, 8.500 materiais didáticos, 1.356
brinquedos, 2.112 materiais de higiene
pessoal e limpeza e 5.512 peças de roupas e
calçados, além de 3.487 outros itens.
Programas Sociais
Projeto Escola Legal Desenvolvido desde 2011 pelo Sistema Fieb,
o projeto tem como alvo os estudantes do
ensino fundamental e médio das escolas da
rede Sesi e alunos das unidades do Senai
Cetind, Dendezeiros e Cimatec. A proposta é
levar a este público conhecimento sobre
temas jurídicos relacionados à cidadania e
também fomentar discussões sobre
assuntos como racismo, drogas, violência,
bullying, direitos autorais e o Estatuto da
Criança e do Adolescente. Em 2013, foram
promovidas 17 palestras para 1.735
estudantes.
Juventude em Foco Por compreender que o futuro começa a ser
construído no presente, o Sistema Fieb
desenvolve projetos de inclusão social de
adolescentes em situação de risco. Um
desses é o projeto ViraVida, direcionado ao
combate da exploração sexual. Em, 2013 o
projeto ofereceu treinamento a 115 jovens.
Uma das estudantes beneficiadas
representou a Bahia nas Olimpíadas do
Conhecimento, maior torneio de educação
profissional das Américas.
Já o Projeto Sinaleiras, do Senai, volta-‐se
para a inclusão de crianças e adolescentes
em situação de rua, com o objetivo de
combater e prevenir a exploração do
trabalho desses jovens, em especial nas
sinaleiras de Salvador. Em 2013, 240 meninos
e meninas foram beneficiados pela iniciativa.
São parceiros do Senai nesta ação o
Ministério Público do Trabalho, o Ministério
Público do Estado, Secretaria do Trabalho,
Assistência Social e Direitos do Cidadão e as
SISTEMA FIEB 2013 79
secretarias municipais de Educação e Cultura e Saúde.
Programa Bahia do Trabalho Decente A Fieb participou do comitê gestor para a
construção e acompanhamento do
Programa e da Agenda Bahia do Trabalho
Decente. A iniciativa propõe uma pauta de
compromissos sobre o tema firmados pelo
governo, trabalhadores e empregadores,
como elemento central da estratégia de
desenvolvimento do estado. O comitê é
composto por 17 organizações e 11
secretarias de estado. Além de integrar o
comitê, a Fieb participa como membro do
conselho deliberativo do recém-‐criado
Fundo de Promoção do Trabalho Decente
(Funtrab). De natureza contábil financeira, o
fundo financia ações de promoção do
trabalho decente executadas no âmbito do
programa.
Projeto Esporte e Cidadania Realizada a nona edição do Projeto Esporte
Cidadania e Saúde, uma parceria entre o Sesi
e a Rede Globo (Rede Bahia), com o objetivo
de sensibilizar a sociedade para a
importância do esporte na adoção de um
estilo de vida saudável. Durante o evento,
foram prestados 15.172 atendimentos por
parceiros e voluntários.
Ação Global 2013 O projeto Ação Global chegou à sua 20ª
edição na Bahia (e à 18ª nacional), tendo a
homenagem a mulher como tema. O evento,
realizado pelo Sesi em parceria com a Rede
Globo (TV Bahia), utiliza a informação e a
mobilização social como estratégia de
inclusão e resgate da cidadania. Dessa
maneira, é montada uma rede de
solidariedade que une instituições públicas,
privadas e do terceiro setor na prestação de
serviços gratuitos relevantes para a
população. A edição 2013 mobilizou
aproximadamente 57 empresas e
instituições parceiras, 1.100 voluntários, com
a realização de 27.308 atendimentos para
9.103 pessoas. Os serviços mais procurados
foram os de saúde, com 12.223
atendimentos, seguido por cidadania (8.410),
educação (4.322) e lazer (1.999).
Indústria do Conhecimento O Programa Sesi Indústria do Conhecimento
disponibiliza serviços para pessoas de todas
as idades interessadas em ampliar
conhecimentos e participar de atividades
SISTEMA FIEB 2013 80
culturais. O programa funciona por meio de
módulos ou centros multimeios compostos
por biblioteca, videoteca, CDteca, DVDteca e
acesso à Internet. Os centros são concebidos
especialmente para preencher lacunas
existentes na promoção do acesso à
informação e ao conhecimento, mediante
pesquisas e práticas de leitura. Em 2013, o
projeto beneficiou em torno de 20.370
pessoas.
Mundo SENAI Por meio deste projeto, comunidade,
industriais, parceiros e alunos do Senai têm a
oportunidade de conhecer as instalações, os
cursos e serviços ofertados pela instituição,
visando despertar o interesse dos visitantes
pelas diversas profissões industriais. Durante
os eventos, são realizadas palestras, oficinas
e mostras tecnológicas e oferecidos serviços
de orientação profissional, entre outras
ações. Em outubro de 2013, 11 unidades do
Senai Bahia participaram da ação,
promovendo mais de 500 minicursos e
palestras.
IEL CAPE e outros eventos As inscrições nos diversos eventos do IEL
Bahia e nos cursos de capacitação de
estudantes (IEL CAPE) proporcionaram em
2013 a arrecadação de 1.595 quilos de
alimentos distribuídos a diversas
organizações beneficentes do estado.
Desenvolvimento Sustentável
As iniciativas que contribuíram para o
Desenvolvimento Sustentável em 2013
mobilizaram os mais diversos níveis do
Sistema Fieb em parceria com vários setores
da sociedade. O Projeto Modernização e
Fortalecimento da Gestão Ambiental da
Bahia, por exemplo, possibilitou uma maior
interação do segmento produtivo com o
poder público e com a própria Fieb, a partir
da realização de reuniões de mobilização
empresarial para debater o impacto de
legislações ambientais nos negócios. A
iniciativa é resultado de uma parceria entre a
organização internacional não governamental
Conservation International, Fieb e Faeb, com
a participação de 16 empresas baianas.
Em paralelo, a análise e a emissão de
pareceres sobre Projetos de Lei que integram
a Agenda Legislativa (ver item
Representação) fortaleceram o exercício de
uma postura proativa do setor empresarial.
Dessa maneira, foi possível avançar na
SISTEMA FIEB 2013 81
construção, execução e monitoramento das
políticas públicas da área socioambiental,
além de ampliar a articulação do setor
industrial com o poder público e a sociedade
civil.
Uma novidade do ano foi o lançamento do
Banco Virtual de Práticas Sustentáveis da
Indústria Baiana que tem como objetivo
cadastrar e disseminar práticas empresariais
que contribuam para estimular toda a cadeia
produtiva a promover melhorias incrementais
de desempenho socioambiental, ajudando a
assegurar o crescimento sustentável da
indústria baiana.
Em outra frente de ação, o Projeto Indústria
Baiana Sustentável tem como foco principal o
atendimento a demandas das micro e
pequenas empresas, contribuiu para
fortalecer a articulação da Fieb com o órgão
ambiental e o setor produtivo, ao apoiar as
empresas no atendimento mais ágil aos
requisitos exigidos pelo licenciamento
ambiental.
As Novas Diretrizes para o Licenciamento
Ambiental foram inclusive o tema do IV
Evento Fieb Meio Ambiente 2013. A iniciativa
contribuiu para que as indústrias baianas, e
especialmente as Micro e Pequenas Empresas
(MPEs), passassem a conhecer melhor e a
atender as exigências legais e mercadológicas
com foco em meio ambiente e no
licenciamento ambiental.
No cenário social, a articulação institucional
com o governo proporcionou um debate
sobre o tema Cidades Sustentáveis. Em
sintonia com sua visão estratégica, a Fieb
apoiou a formação do Fórum Empresarial de
Apoio à Cidade Sustentável, que visa
sensibilizar o poder público a instituir metas
para a cidade no que diz respeito ao
cumprimento de requisitos socioambientais.
Destaque ainda para o envolvimento no
programa Jogos Limpos dentro e fora dos
estádios, do Instituto Ethos. A parceria
possibilitou à Federação analisar o legado do
evento, posicionando o setor industrial
quanto as suas vantagens e desvantagens.
SISTEMA FIEB 2013 82
Qualidade de Vida
Elemento chave da competitividade da
indústria, o aumento da produtividade
também é alcançado por meio da criação nas
empresas de condições propícias à saúde, ao
bem-‐estar e à satisfação do trabalhador. Em
sintonia com suas diretrizes estratégicas, o
Sistema Fieb atua na perspectiva de contribuir
para a qualidade de vida do trabalhador da
indústria, mediante a execução de ações que
levem à redução dos riscos à saúde e dos
custos gerados pelo presenteísmo e pelo
absenteísmo, com impacto positivo para a
produtividade industrial.
Para tanto, o Sesi oferece às empresas
programas estruturados, como o Modelo Sesi
de Segurança e Saúde no Trabalho, que em
2013 foi aplicado em aproximadamente 800
empresas. O leque de fatores de risco
identificados pelo programa foi ampliado.
Além dos fatores químicos, físicos e biológicos,
a iniciativa passou a contemplar aspectos
ergonômicos, mecânicos e relacionados a
acidentes. Cabe destacar, ainda, as diversas
atividades culturais e de promoção de estilos
de vida saudáveis e responsabilidade social.
O modelo de atuação do Sesi é organizado a
partir de estudos setoriais, do levantamento
das demandas dos clientes e de diagnósticos
sobre temas como saúde e estilo de vida.
Segurança e Saúde no Trabalho
Abrange um conjunto de serviços e iniciativas
capazes de gerar alto valor agregado às
empresas e seus trabalhadores. Tema de
grande impacto para a competitividade da
indústria, a Norma Regulamentadora 12 (NR
12) foi alvo de debate em seminários e
palestras ao longo de 2013. O Seminário NR 12
– Impactos e Soluções para Micro e Pequenas
Empresas, por exemplo, reuniu empresários e
líderes sindicais em Salvador, Feira de
Santana e Vitória da Conquista. Além disso, o
Sesi prestou consultoria para auxiliar as
empresas baianas no cumprimento das
exigências da legislação, que estabelece
medidas preventivas de segurança e higiene
do trabalho para os serviços de instalação,
operação e manutenção de máquinas e
equipamentos.
A atuação do Sesi é diferenciada e busca a
integração das áreas de Segurança e Saúde
em diversos programas, a exemplo do
Modelo Sesi em Segurança e Saúde no
Trabalho (SST). Aplicado em
aproximadamente 800 empresas, o Modelo
teve como destaque este ano a ampliação do
leque de fatores de risco a serem
identificados nos ambientes de trabalho,
incluindo além dos químicos, físicos e
SISTEMA FIEB 2013 83
biológicos, os de acidentes/mecânicos e
ergonômicos.
A novidade chamou a atenção do
Departamento Nacional, bem como de outros
Regionais e instituições, que realizaram
visitas ao Sesi Bahia. Representantes da área
de Qualidade de Vida do DN, por exemplo,
vieram conhecer a metodologia aplicada no
Programa de Prevenção ao Uso Indevido de
Drogas. O objetivo foi conhecer os
resultados, o alcance, a cobertura
empresarial e as condições de replicabilidade
na metodologia nacional a ser construída.
O Modelo Sesi em Segurança e Saúde no
Trabalho contribui para o cumprimento, pelas
empresas, do principais requisitos legais das
Normas Regulamentadoras 07 e 09 do
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o
que credencia a entidade como Centro
Colaborador da Organização Mundial de
Saúde (OMS), já que as normas seguem
diretrizes da OMS. Além disso, o modelo
adequa-‐se à necessidade das empresas e
possibilita o atendimento também às NRs 15 e
16, por meio das avaliações quantitativas em
Higiene Ocupacional.
Para intensificar ainda mais a atuação do Sesi
nesta área, foram disponibilizados no portal
de educação a distância Sesi Educa, seis
cursos sobre Legislação em Segurança e
Saúde no Trabalho. Gratuitos, auto instrutivos
e direcionados aos profissionais de recursos
humanos e/ou administrativos das empresas
industriais, os cursos foram criados com o
objetivo de orientar as empresas na correta
aplicação da legislação, com vistas à redução
de passivo trabalhista.
Um importante segmento da indústria
baiana, intensivo em mão de obra e com
histórico de acidentes de trabalho, mereceu
atenção especial. Foi oferecido atendimento
específico ao setor da construção civil, com
realização de produtos integrados em 110
canteiros, abrangendo ações do PCMAT, do
PCMSO e acompanhamento por um
profissional de segurança e de saúde durante
o período da obra. Foi realizado, em 195
canteiros, um programa educativo que tem
como objetivo ampliar o acesso dos
trabalhadores às informações sobre SST,
priorizando temas de maior relevância para a
prevenção dos acidentes fatais e
incapacitantes. Além disso, o Sesi possui um
banco de conhecimento sobre os fatores de
riscos de maior relevância para a ocorrência
de acidentes relacionados à queda no meio
ambiente de trabalho em canteiros de obras
através da implantação do Diagnostico de
Prevenção de Quedas em 220 canteiros em
2013.
O gráfico 13 atesta o crescimento do número
de empresas atendidas pela área de saúde no
período de 2009 a 2013. No último ano, o
incremento no atendimento a trabalhadores
e dependentes chegou a 7% em relação a
2012.
SISTEMA FIEB 2013 84
Gráfico 13: Nº de Empresas Atendidas em Saúde e Segurança no Trabalho Fonte: Sesi Bahia
ANOTE
! O seminário Sesi Saúde e Bem-‐Estar – Empresa Saudável é Empresa Produtiva reuniu
empresários, gestores de recursos humanos e profissionais da indústria. A palestra magna foi
proferida pela finlandesa Major Wallin, do Finish Institute of Occupational Health (FIOH),
instituição de referência mundial na área da qualidade de vida no trabalho. Com o tema
"Gestão da Idade nas Empresas na Europa: como manter carreiras longas e saudáveis", a
pesquisadora alertou para a necessidade das empresas adotarem novas estratégias para
absorver o trabalhador mais velho e aproveitar o seu potencial produtivo. Além da palestra
magna, foi realizada a apresentação de um case da indústria Tupy, de Santa Catarina, e uma
palestra do presidente do Sinduscon sobre arte sustentável, a partir de uma experiência
adotada pela indústria da construção.
! O Programa Nacional de Desenvolvimento de Fornecedores da Petrobras, em parceria com o
Sesi Bahia, formou sua primeira turma em 2013. Após nove meses, 24 profissionais de 13
empresas da Bahia, Sergipe, Espírito Santo e Rio de Janeiro concluíram a primeira turma do
Programa de Desenvolvimento de Fornecedores da Engenharia (PDFE). Além de disponibilizar
seus consultores para a realização das oficinas, o Sesi realizou tutorias presenciais, com o
objetivo de auxiliar as empresas na adequação às normas ISO 14001 e OHSAS 18.001,
referências dos critérios de SMS exigidos pela Petrobras. Os resultados superaram as
expectativas, com melhoria nas notas no quesito SMS em mais de 90%,. Pelo lado da
Petrobras, houve melhora qualitativa no seu cadastro de fornecedores e crescimento do
número de empresas adequadas aos seus padrões de contratação.
SISTEMA FIEB 2013 85
Programa Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho para a Indústria da Construção (PNSST IC)
O Programa de inovação tecnológica em
Saúde e Segurança no Trabalho para a
Indústria da Construção tem como objetivo
principal contribuir para a redução dos
acidentes e doenças no trabalho na Indústria
da Construção, com ênfase nos acidentes
fatais e incapacitantes, por meio do
desenvolvimento e transferência de
métodos, soluções e conhecimento aos
Departamentos Regionais do Sesi. Iniciativa
do DN, o Programa possui abrangência
nacional e é coordenado pelo Sesi Bahia.
Na primeira fase da iniciativa, foram
desenvolvidas oito tecnologias em
Segurança e Saúde no Trabalho, numa ação
que contou com a parceria do Sinduscon e
da Fundação Escola Politécnica da
Universidade Federal da Bahia (Ufba).
Em 2013, 175 profissionais foram capacitados
para aplicação das tecnologias em 27
departamentos regionais. O índice de
satisfação dos participantes dos
treinamentos para transferência de
tecnologias chegou a 9,6.
SAIBA MAIS
! A Organização Mundial de Saúde (OMS) considerou os vídeos do Sesi inovadores e
importantes para capacitar trabalhadores de forma acessível e simples. O material será
divulgado nas redes sociais e para entidades parceiras da OMS em 14 países das Américas.
! Destaque para a qualidade da série de vídeos 100% Seguro, que apresenta sugestões de
controle operacional para os fatores de risco de maior incidência na indústria da
construção, com linguagem simples e de fácil entendimento pelos trabalhadores. Os 100
programas educativos foram gravados no idioma português, com legenda em português,
inglês e espanhol e estão disponibilizados no www.portaldaindustria.com.br.
Odontologia
Os problemas de saúde bucal estão entre os
fatores que contribuem com frequência para
as situações de afastamento do trabalho por
período inferior a 15 dias, ocupando segundo
ou terceiro lugar entre as principais causas
de falta. Além dos riscos comuns à
ocorrência de problemas bucais entre a
população adulta, os trabalhadores estão
SISTEMA FIEB 2013 86
expostos no ambiente de trabalho a diversos
agentes que também podem provocar
danos.
Diante deste cenário, o Sesi Bahia ofereceu
em 2013 serviços e produtos em
odontologia, incluindo a realização de
diagnósticos e o planejamento de ações de
intervenção, além de ações curativas para
tratamento de danos, promoção e
monitoramento da saúde bucal. No total,
foram atendidas 398 empresas industriais e
37.208 trabalhadores.
Um dos destaques do ano foi a conclusão do
projeto Modelo Sesi de Atenção em Saúde
Bucal, conduzido em parceria com o
Departamento Nacional. O objetivo foi
reorientar, nacionalmente, a atenção à saúde
bucal no Sesi, modificando a lógica de um
modelo assistencial curativo para uma
perspectiva de atuação com foco na
vigilância da saúde.
ANOTE
! A Ford celebrou contrato com o Sesi Bahia para oferecer atendimento odontológico em
escolas de Camaçari. Na ocasião da assinatura do contrato, a empresa anunciou seu
interesse em expandir as parcerias com a entidade na área de educação.
! Destaque para o Projeto de Saúde Bucal com Retorno de Investimento, implantado no
setor de Alimentos e Bebidas. Desenvolvido no período de 2012 a 2013, o projeto teve
como principal objetivo avaliar o impacto social e econômico de uma intervenção em
saúde bucal capaz de promover mudanças comportamentais e ampliar o número de
trabalhadores sem necessidade de tratamento. A iniciativa conseguiu diminuir em 65% o
índice de absenteísmo odontológico, resultando numa redução nos custos gerados por
atestados da ordem de R$ 3 mil. Para cada R$ 1,00 investido na intervenção, houve um
retorno econômico de R$ 1,70.
Promoção do Estilo de Vida Saudável e Cultura
O Sesi Bahia apresenta para as empresas
industriais soluções corporativas em lazer,
esporte e cultura. A proposta é promover
estilos de vida mais saudáveis e o
enriquecimento cultural dos trabalhadores
da indústria e seus familiares, de modo a
contribuir para o desenvolvimento
sustentável da empresa industrial.
Em 2013, foram atendidos 1.058
estabelecimentos industriais (ver gráfico 14),
SISTEMA FIEB 2013 87
sendo 698 na área de Vida Saudável e 360
em Cultura, o que representou um
crescimento expressivo em relação a 2012
de, respectivamente, 15% e 34%. Já o número
de atendimentos subiu 35% em relação a
2012, com a marca de 844.527.
Diversas iniciativas contribuíram para
melhoria ou manutenção de hábitos
saudáveis nas áreas de atividade física e
esporte, alimentação, comportamentos,
relacionamentos e controle do estresse.
Foram realizados 315.166 atendimentos a
trabalhadores e dependentes, com destaque
para os serviços Sesi Ginástica na Empresa, e
Jogos Sesi. Maior campeonato esportivo
classista nacional, os Jogos Sesi
proporcionam a prática esportiva como
conduta positiva para estilos de vida
saudáveis, agregando valores positivos às
habilidades sociais dos trabalhadores.
Em seus clubes, o Sesi tem oferecido aos
trabalhadores e dependentes vivências de
lazer e ampliação do seu capital cultural por
meio de cursos, oficinas, locação de espaços,
torneios e treinamentos esportivos, além de
eventos comemorativos em família e
apresentações de teatro, música e dança.
A entidade também vem contribuindo para
ampliar o acesso do trabalhador e seus
dependentes à arte por meio da promoção
de espetáculos teatrais e musicais no Teatro
Sesi Rio Vermelho, além de parcerias com
outros espaços culturais em Salvador.
Em outra frente de ação, o projeto Arte na
Empresa estimula o desenvolvimento de
habilidades artísticas com a realização de
festivais, concursos e mostras que
concorrem de forma lúdica e educativa para
a saúde mental, o bem-‐estar e a criatividade
dos trabalhadores. Entre as iniciativas
promovidas nesta área, estão o Teatro
Fórum, o Concurso de Poesia e o Encontro
de Corais. No total, o Sesi contabilizou, só na
área Cultural, 60.608 atendimentos em 2013.
Além disso, a entidade apoiou importantes
eventos de impacto para a promoção da
atividade física e esporte, como a Corrida
Sesi 10K, que reuniu mais de 500
trabalhadores de 182 empresas industriais, a
Caminhada Medida Certa, com presença de
mais de 10 mil pessoas, e o projeto Esporte
Cidadania. As duas últimas iniciativas foram
realizadas em parceria com a Rede Globo.
SISTEMA FIEB 2013 88
Gráfico 14: Nº de Empresas Atendidas em Lazer, Vida Saudável e Cultura Fonte: Sesi Bahia
Os atendimentos realizados às empresas em 2013 representaram um crescimento de 20% em
relação ao ano anterior.
SAIBA MAIS
! Uma parceria entre o Sesi e o Museu de Arte Moderna (MAM) proporcionou que
professores do programa de Educação de Jovens e Adultos recebessem formação em
arte-‐educação. Além disso, a iniciativa garantiu o fornecimento de pautas para
apresentações de espetáculos de teatro para os alunos da EJA.
! O Programa Sesi Cultura levou a Camerata da Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) para o
canteiro de obras, com apresentação artística e didática de música erudita para cerca de
300 trabalhadores, entre operários, engenheiros e demais profissionais de obras da JHSF
Construções. Durante o concerto, foram fornecidas explicações sobre a música erudita,
sua história e autores, além dos instrumentos e a relação entre eles dentro de uma
orquestra.
! O Sesi promoveu uma palestra com Steve Aldana, um dos líderes globais na área de vida
saudável e bem estar corporativo. A iniciativa integra as ações do projeto Mobilização
Empresarial para a Qualidade de Vida no Trabalho, realizado pelos sindicatos dos setores
de Construção (Sinduscon) e Papel e Celulose (Sindipacel). Além da palestra, que faz parte
do ciclo de sensibilização, foi realizado um ciclo de capacitação, seguido da
implementação de soluções para o desenvolvimento das ações no ambiente de trabalho.
! Os Jogos Estaduais do SESI reuniram 500 atletas de 45 empresas industriais, incluindo
esportistas de Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Paraíba. Os atletas baianos, participantes
SISTEMA FIEB 2013 89
do evento foram selecionados em eliminatórias organizadas nas unidades do Sul (Valença
e Ilhéus), Simões Filho, Feira de Santana, Norte (Juazeiro), Sudoeste (Vitória da
Conquista) e Oeste (Barreiras).
! O Sesi marcou presença na 3ª edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira (FLICA).
Além do I Festival Sesi Literário, a entidade promoveu a Varanda do Sesi, um programa de
entrevistas montado na Praça da Aclamação, em Cachoeira, que reuniu convidados para
falar de música e cultura.
SISTEMA FIEB 2013 90
Demonstrações Contábeis (Incluindo pareceres dos auditores independentes)
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA – FIEB Demonstrações Financeiras Referentes ao Exercício Findo Em 31 de dezembro de 2013 e Relatório dos Auditores Independentes Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes
Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes Avenida Tancredo Neves 450 Edf. Suarez Trade – 29º andar 41.820-020 – Salvador - BA Tel: + 55 (71) 2103-9400 Fax:+ 55 (71) 2103-9440 www.deloitte.com.br
“Deloitte” refere-se à sociedade limitada estabelecida no Reino Unido “Deloitte Touche Tohmatsu Limited” e sua rede de firmas-membro, cada qual constituindo uma pessoa jurídica independente. Acesse www.deloitte.com/about para uma descrição detalhada da estrutura jurídica da Deloitte Touche Tohmatsu Limited e de suas firmas-membro.
© Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Aos Diretores da Federação das Indústrias do Estado da Bahia - FIEB Salvador - BA Examinamos as demonstrações financeiras da Federação das Indústrias do Estado da Bahia - FIEB (“Entidade”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do superávit, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio social e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, incluindo as notas explicativas.
Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras
A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA – FIEB
2
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Federação das Indústrias do Estado da Bahia – FIEB, em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Salvador, 19 de março de 2014 DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Ruti Amaral Ramos Bomfim Auditores Independentes Contadora CRC- 2SP 011.609/O-8 “F” BA CRC - 1RJ 048.044/O-8 “T”BA
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA - FIEB
BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013(Valores expressos em milhares de reais - R$ mil)
Nota Nota
explicativa 31/12/2013 31/12/2012 explicativa 31/12/2013 31/12/2012
ATIVOS PASSIVOS
ATIVOS CIRCULANTES PASSIVOS CIRCULANTESCaixa e equivalentes de caixa 3 8.609 9.479 Fornecedores 7 2.558 1.181 Sistema indústria - conta movimento 4 5.855 3.416 Impostos, taxas e contribuições a recolher 332 246 Creditos de arrecadação 5 2.120 1.751 Salários, provisões e encargos a pagar 8 2.491 1.908 Outros créditos e valores 550 348 Convênios e acordos 9 605 376 Total dos ativos circulantes 17.134 14.994 Sistema indústria - conta movimento 28 45
Outras obrigações 47 35 Total dos passivos circulantes 6.061 3.791
ATIVOS NÃO CIRCULANTES PASSIVOS NÃO CIRCULANTESDepósitos judiciais 446 397 Provisão para riscos trabalhistas, fiscais e cíveis 10 857 667 Imobilizado 6 2.101 2.020 Total dos passivos não circulantes 857 667 Intangível 539 30 Total dos ativos não circulantes 3.086 2.447 PATRIMÔNIO SOCIAL
Superávit acumulado 13.302 12.983 Total do patrimônio social 13.302 12.983
TOTAL DOS ATIVOS 20.220 17.441 TOTAL DOS PASSIVOS E DO PATRIMÔNIO SOCIAL 20.220 17.441
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
3
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA - FIEB
DEMONSTRAÇÃO DO SUPERÁVIT PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013(Valores expressos em milhares de reais - R$ mil)
Notaexplicativa 2013 2012
RECEITAS OPERACIONAISSubvenções 13 10.064 9.263 Contribuições 1.982 1.884 Serviços 145 158 Financeiras 726 888 Convênios 281 242 Outras receitas 303 261 Variações patrimoniais e financeiras ativas 1.020 747 Total das receitas operacionais 14.521 13.443
DESPESAS OPERACIONAISDespesas com pessoal (6.814) (5.643) Serviços de terceiros (4.376) (2.733) Gerais e administrativas (1.053) (1.290) Outras despesas (1.768) (1.604) Variações patrimoniais e financeiras passivas (191) (227) Total das despesas operacionais (14.202) (11.497)
Superávit do exercício 319 1.946
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
4
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA - FIEB
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTEPARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013(Valores expressos em milhares de reais - R$ mil)
2013 2012
SUPERÁVIT DO EXERCÍCIO 319 1.946
Outros resultados abrangentes - -
RESULTADO ABRANGENTE TOTAL DO EXERCÍCIO 319 1.946
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
5
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA - FIEB
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013(Valores expressos em milhares de reais - R$ mil)
Superávit Patrimônioacumulado social
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 11.037 11.037
Superávit do exercício 1.946 1.946
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 12.983 12.983
Superávit do exercício 319 319
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 13.302 13.302
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
6
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA - FIEB
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXAPARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013(Valores expressos em milhares de reais - R$ mil)
Notaexplicativa 2013 2012
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAISSuperávit do exercício 319 1.946 Ajustes para reconciliar o superávit do exercício com o caixa aplicado nas atividadesoperacionais:
Depreciação e amortização 150 203 Valor residual do ativo imobilizado baixado 6 3 3 Perda estimada em créditos de liquidação duvidosa (25) 9 Provisão para riscos trabalhistas, fiscais e cíveis 10 190 344
(Aumento) redução nos ativos operacionais:Sistema indústria - conta movimento (2.439) (2.635) Créditos de arrecadação (369) (118) Outros créditos e valores (177) (190) Depósitos judiciais (49) (25)
Aumento (redução) nos passivos operacionais:Fornecedores 1.377 163 Impostos, taxas e contribuições a recolher 86 38 Salários, provisões e encargos a pagar 583 165 Convênios e acordos 229 (518) Sistema indústria - conta movimento (17) (1) Outras obrigações 12 (6)
Caixa aplicado nas atividades operacionais (127) (622)
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOAquisição de imobilizado 6 (211) (177) Aquisição de intangível (532) (3) Caixa aplicado nas atividades de investimento (743) (180)
REDUÇÃO DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (870) (802) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 3 9.479 10.281 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 3 8.609 9.479
REDUÇÃO DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (870) (802)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
7
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA - FIEB
8
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Valores expressos em milhares de reais – R$ mil, exceto quando mencionado de outra forma)
1. CONTEXTO OPERACIONAL
A Federação das Indústrias do Estado da Bahia (“Entidade”) é uma associação sindical de grau superior, sem fins lucrativos, fundada em 4 de fevereiro de 1948, reconhecida pela carta sindical outorgada pelo Ministro de Estado dos Negócios, do Trabalho, Indústria e Comércio em 9 de abril de 1948. Tem por objetivo o estudo, coordenação, defesa e representação legal das categorias econômicas da indústria. A Entidade é isenta do Imposto de Renda por ser uma associação civil sem fins lucrativos que presta os serviços para os quais foi instituída, conforme dispõe o art. 174 do Decreto 3.000/1999 e art. 15 da Lei 9.532/97 que considera entidade sem fins lucrativos aquela que não apresente superávit em suas contas ou, caso o apresente em determinado exercício, destine o referido superávit, integralmente, à manutenção e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais. Estará fora do alcance da tributação somente o resultado relacionado com as finalidades essenciais das entidades sem fins lucrativos. Assim, os rendimentos e os ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa e variável não são abrangidos pela isenção (art. 12 § 2º e art. 15 § 2º da Lei 9.532/97). No que se refere à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL, a Entidade goza da isenção conforme o § 1º, art. 15 da Lei 9.532/97 e art. 12 da IN SRF 390/2004. A contribuição para o PIS/PASEP é devida sobre a folha de salários conforme o artigo 13 da MP 2.158-35/2001 e art. 9º, inciso IV do Decreto 4.524/2002. A Entidade goza da isenção da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS, conforme o inciso X, art. 14 da MP 2.158-35/2001 e inciso II, art. 46 do Decreto 4.524/2002.
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
2.1 Apresentação das demonstrações financeiras
2.1.1 Declaração de conformidade As demonstrações financeiras da Entidade são preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com base na Resolução nº 1.409/12 (ITG 2002), emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade, específica para as Entidades sem fins lucrativos, e segundo padronização e as peculiaridades do Plano de Contas do Sistema FIEB.
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA - FIEB
9
As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os Pronunciamentos Técnicos, as Orientações e as Interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC.
2.1.2 Bases de mensuração
As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico, exceto se indicado de outra forma.
2.1.3 Moeda funcional e moeda de apresentação
As demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Entidade. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma.
2.1.4 Uso de estimativas A preparação das demonstrações financeiras exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistos de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. As principais estimativas relacionadas às demonstrações financeiras referem-se ao registro dos efeitos decorrentes de: (a) perda estimada em créditos de liquidação duvidosa, e (b) provisão para riscos trabalhistas, fiscais e cíveis.
2.2 Sumário das principais práticas contábeis As principais práticas contábeis adotadas pela Entidade são:
2.2.1 Caixa e equivalentes de caixa São representadas por fundo fixo de caixa, recursos em contas bancárias de livre movimentação e por aplicações financeiras cujos saldos não diferem significativamente dos valores de mercado, com até 90 dias da data da aplicação ou considerados de liquidez imediata ou conversível em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor, os quais são registrados pelos valores de custo acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço, que não excedem o seu valor de mercado ou de realização.
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA - FIEB
10
2.2.2 Sistema indústria – conta movimento Refere-se a registros das operações de contas correntes entre as entidades do Sistema FIEB.
2.2.3 Créditos de arrecadação
São representados por créditos de subvenções do Serviço Social da Indústria – SESI, Departamento Regional da Bahia, e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI, Departamento Regional da Bahia, na forma prevista no regimento e regulamento dessas entidades e pelos valores a receber de contribuição sindical.
2.2.4 Imobilizado
O imobilizado está demonstrado ao custo de construção ou de aquisição, deduzido da correspondente depreciação acumulada. As taxas de depreciação levam em consideração a vida útil estimada dos bens e é calculada pelo método linear, conforme mencionado na nota explicativa nº 6.
2.2.5 Intangível
É registrado pelo custo de aquisição, deduzido da amortização calculada pelo método linear. Os gastos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesas quando incorridos.
2.2.6 Compensação de instrumentos financeiros Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.
2.2.7 Demais circulantes e não circulantes
São demonstrados pelo valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias e cambiais auferidas até a data do balanço.
2.2.8 Provisões para riscos trabalhistas, fiscais e cíveis São constituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais para os quais é provável que uma saída de recursos seja feita para liquidar a contingência/obrigação e uma estimativa razoável possa ser feita. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas, ajustadas e atualizadas até a data do balanço para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais.
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA - FIEB
11
2.2.9 Demais passivos circulantes e não circulantes São demonstrados pelas obrigações conhecidas ou calculáveis, acrescidas, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias, em base pro rata dia, até a data do balanço.
2.2.10 Receitas com contribuições e subvenções A receita de contribuição sindical é registrada por estimativa tomando por base os valores orçados e devidos ajustes no final do mês, e as subvenções pelo Serviço Social da Indústria – SESI, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI e pela CNI – Confederação Nacional da Indústria, na forma prevista no regimento e regulamento dessas entidades.
2.2.11 Receita de aplicação vinculada Representada, basicamente, por ingresso de recursos para aplicação vinculada em despesas específicas, decorrente de convênios firmados com empresas parceiras. Os valores referentes aos repasses vinculados são apresentados líquidos, pela realização das referidas despesas registradas durante o exercício, para efeitos de divulgação da demonstração do superávit. Ver nota explicativa nº 14.
3. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
31/12/2013 31/12/2012
Bancos e caixa 1.883 203 Aplicações financeiras 6.726 9.276 Total 8.609 9.479
As aplicações financeiras são de liquidez imediata e representadas por Certificados de Depósitos Bancários – CDB. Em 31 de dezembro de 2013, as aplicações financeiras foram remuneradas com taxa de 100% do Certificado de Depósito Interbancário – CDI.
Os rendimentos das aplicações dos recursos oriundos de convênios são creditados nas contas do passivo dos respectivos convênios.
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA - FIEB
12
4. SISTEMA INDÚSTRIA – CONTA MOVIMENTO
31/12/2013 31/12/2012
Serviço Social da Indústria - SESI 2.547 1.642 Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI 3.141 1.662 Instituto Euvaldo Lodi - IEL 107 48 Outros 60 64 Total 5.855 3.416
Refere-se ao saldo de rateio entre as entidades que compõe o Sistema FIEB, decorrentes do compartilhamento de bens e serviços nas operações.
5. CRÉDITOS DE ARRECADAÇÃO
31/12/2013 31/12/2012
Serviço Social da Indústria - SESI 1.821 1.476 Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI 299 275 Total 2.120 1.751
Os créditos de arrecadação se referem às percentagens de 7% (sete por cento) e 1% (um por cento) sobre as arrecadações diretas e indiretas das Entidades Serviço Social da Indústria – SESI e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial – SENAI.
6. IMOBILIZADO Taxa anual
de depreciação 31/12/2013 31/12/2012
Custo corrigido 4.947 4.744 Depreciação acumulada (2.846) (2.724) Total 2.101 2.020
Terrenos - 775 775 Edificações 2,44% 532 533 Máquinas e equipamentos 13,33% 95 64 Instalações 2,44% 315 337 Móveis e utensílios 8,49% 141 100 Equipamentos de informática 17,25% 168 165 Outros 8,46% 75 46 Total 2.101 2.020
A seguir estão apresentadas as movimentações no ativo imobilizado:
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA - FIEB
13
Máquinas e Móveis Equipamentos
Terrenos Edificações equipamentos Instalações e utensílios de informática Outros Total
CustoSaldos em 31 de dezembro de 2011 775 835 121 1.670 472 522 179 4.574 Adições - 5 15 - 54 102 1 177 Baixas - - (5) - - (2) - (7) Saldos em 31 de dezembro de 2012 775 840 131 1.670 526 622 180 4.744 Adições - - 44 - 58 81 28 211 Baixas - - (2) - (4) - (2) (8) Saldos em 31 de dezembro de 2013 775 840 173 1.670 580 703 206 4.947
DepreciaçãoSaldos em 31 de dezembro de 2011 - (282) (60) (1.261) (404) (402) (131) (2.540) Adições - (25) (11) (72) (22) (55) (3) (188) Baixas - - 4 - - - - 4 Saldos em 31 de dezembro de 2012 - (307) (67) (1.333) (426) (457) (134) (2.724) Adições - (1) (13) (22) (13) (78) - (127) Baixas - - 2 - - - 3 5 Saldos em 31 de dezembro de 2013 - (308) (78) (1.355) (439) (535) (131) (2.846)
Saldos líquidos em 31 de dezembro de 2012 775 533 64 337 100 165 46 2.020
Saldos líquidos em 31 de dezembro de 2013 775 532 95 315 141 168 75 2.101
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA - FIEB
14
7. FORNECEDORES
31/12/2013 31/12/2012
Fornecedores de materiais 417 87 Fornecedores de serviços 2.139 1.086 Outros 2 8 Total 2.558 1.181
8. SÁLARIOS, PROVISÕES E ENCARGOS A PAGAR
31/12/2013 31/12/2012
INSS sobre salário 363 292 INSS retido de terceiros 18 20 FGTS 134 106 PIS 21 16 Provisões para férias e encargos 1.930 1.438 Outros 25 36
2.491 1.908 Total
9. CONVÊNIOS E ACORDOS
31/12/2013 31/12/2012
Convênio FIEB/DN/SESI 73 73 Convênio PDA - programa desenvolvimento associativo - 47 Convênio CNI sondagem industrial 13 10 Convênio FIEB/Federação de Agricultura do Estado da Bahia
242 -
Acordo assistência médica - fator moderador 270 235 Outros 7 11 Total 605 376
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA - FIEB
15
10. PROVISÃO PARA RISCOS TRABALHISTAS, FISCAIS E CÍVEIS
Remota Possível Provável Total
Administrativas e cíveis 19 1.069 - 1.088 Trabalhistas 56 1.351 97 1.504 Fiscais - - 760 760 Total 75 2.420 857 3.352
Classificação dos processos
Movimentação das provisões:
31/12/2012 Adições Reversões 31/12/2013
Trabalhistas 48 50 (1) 97 Fiscais 619 141 - 760 Total 667 191 (1) 857
10.1 Causas prováveis 10.1.1 Trabalhistas Referem-se a ações movidas por ex-empregados contra a Entidade e por ex-empregados de seus prestadores de serviços (responsabilidade solidária) envolvendo a cobrança de parcelas indenizatórias e outras. Baseada na opinião de seus assessores jurídicos, a Administração mantém registrada a provisão para fazer face às perdas consideradas como prováveis no montante estimado de R$ 97. 10.1.2 Fiscais Referem-se basicamente a autos de infrações de contribuições previdenciárias lavrados contra a Entidade, os quais a Administração, com base na opinião dos seus assessores jurídicos, que os classificaram como prováveis de perdas, constituiu provisão no montante de R$ 760. 10.2 Causas possíveis Em 31 de dezembro de 2013, a Entidade possui causas consideradas como possíveis de perda pelos seus assessores jurídicos no montante de R$ 2.420, a qual é composta, basicamente, por ações movidas por ex-empregados contra a Entidade e por ex-empregados de seus prestadores de serviços (responsabilidade solidária) envolvendo a cobrança de parcelas indenizatórias e outras. A Administração da Entidade, consubstanciada na opinião de seus consultores legais quanto à possibilidade de êxito nas diversas demandas judiciais, entende que as provisões constituídas registradas nas demonstrações financeiras são suficientes para cobrir prováveis perdas com tais causas.
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA - FIEB
16
11. PLANO DE PREVIDÊNCIA PRIVADA A Entidade possui um plano de benefícios definidos para seus empregados denominados de Plano de Previdência Privada – PREVIND e PLANPREV, que é administrado pelo HSBC Previdência Brasil S.A. O principal objetivo desse plano é complementar os beneficios previdenciários concedidos pela Previdência Oficial. A entidade patrocinadora e os empregados participantes fazem contribuições mensais ao PREVIND e ao PLANPREV com base na remuneração dos empregados. As contribuições ao PREVIND e ao PLANPREV efetuadas pela Entidade até dezembro de 2013 foram de R$ 122 (2012, R$ 151). A avaliação atuarial, referente a data-base de 31 de dezembro de 2013, foi realizada pelo HSBC Fundo de Pensão Ltda., em 17 de fevereiro de 2014, para os Planos de Previdência PREVIND e PLANPREV, os quais apresentaram superávit financeiro-atuarial.
12. SEGUROS Os bens estão segurados por valores que a Administração considerou suficientes para a cobertura dos eventuais riscos.
13. RECEITA DE SUBVENÇÕES
2013 2012
Serviço Social da Indústria - SESI 8.242 7.525 Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI 1.343 1.298 Receitas institucionais 479 440 Total 10.064 9.263
14. RECEITA DE APLICAÇÃO VINCULADA
2013
Receita de aplicação vinculada 4.060 Despesa vinculada realizada (4.060) Total -
Trata-se de ingresso de recursos para aplicação vinculada em despesas específicas, decorrente de convênios firmados com empresas parceiras, os quais são apresentados líquidos na demonstração do superávit, conforme descrito na nota explicativa nº 2.2.11
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA - FIEB
17
15. COMPROMISSOS A Entidade não possui na data das demonstrações financeiras compromissos futuros relevantes firmados que não tenham sido divulgados nessas demonstrações financeiras.
16. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
16.1 Principais políticas contábeis Os detalhes a respeito das principais políticas contábeis e métodos adotados, inclusive o critério para reconhecimento, a base para mensuração e a base na qual as receitas e despesas são reconhecidas no resultado em relação a cada classe de ativos, passivos e instrumentos financeiros, estão apresentados na nota explicativa nº 2 destas demonstrações financeiras.
16.2 Estrutura do gerenciamento de risco As políticas de gerenciamento de risco da Entidade são estabelecidas para identificar e analisar os riscos enfrentados pela Entidade, para definir limites e controles de riscos apropriados, e para monitorar riscos e aderência aos limites. As políticas e sistemas de gerenciamento de riscos são revisados para refletir mudanças nas condições de mercado e nas atividades da Entidade. A Entidade, através de suas normas e procedimentos de treinamento e gerenciamento, objetiva desenvolver um ambiente de controle disciplinado e construtivo, no qual todos os empregados entendem os seus papéis e obrigações. A Administração da Entidade coordena o acesso aos mercados financeiros além de monitorar e administrar os riscos financeiros relacionados às operações da Entidade por meio de relatórios internos sobre os riscos que analisam a exposição de acordo com grau e magnitude dos riscos. Os principais riscos a que a Entidade está exposta na condução das suas atividades são: Risco de crédito: O risco surge da possibilidade da Entidade vir a incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seus clientes. Para reduzir esse tipo de risco e para auxiliar no gerenciamento do risco de inadimplência, a Entidade monitora as contas a receber de clientes. Risco de perda da arrecadação compulsória: O risco surge da possibilidade de a Entidade vir a incorrer em perdas resultantes da arrecadação compulsória.
FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA - FIEB
18
16.3 Valor de mercado dos instrumentos financeiros Os valores contábeis dos instrumentos financeiros referentes aos ativos e passivos da Entidade equivalem, em 31 de dezembro de 2013, aproximadamente, aos seus valores de mercado e estão devidamente apresentados. Os efeitos de ganhos e perdas são reconhecidos no resultado à medida que são auferidos e incorridos. A Entidade não opera nem negocia instrumentos financeiros derivativos.
17. AUTORIZAÇÃO PARA CONCLUSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A Administração da Entidade autorizou a conclusão e divulgação das presentes demonstrações financeiras em 19 de março de 2014, nas quais considerou os eventos subsequentes ocorridos até esta data, que pudessem ter efeito sobre estas demonstrações financeiras, quando requeridos.
***
CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA – CIEB Demonstrações Financeiras Referentes ao Exercício Findo Em 31 de dezembro de 2013 e Relatório dos Auditores Independentes Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes
Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes Avenida Tancredo Neves 450 Edf. Suarez Trade – 29º andar 41.820-020 – Salvador - BA Tel: + 55 (71) 2103-9400 Fax:+ 55 (71) 2103-9440 www.deloitte.com.br
“Deloitte” refere-se à sociedade limitada estabelecida no Reino Unido “Deloitte Touche Tohmatsu Limited” e sua rede de firmas-membro, cada qual constituindo uma pessoa jurídica independente. Acesse www.deloitte.com/about para uma descrição detalhada da estrutura jurídica da Deloitte Touche Tohmatsu Limited e de suas firmas-membro.
© Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.
RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Aos Diretores do Centro das Indústrias do Estado da Bahia - CIEB Salvador - BA Examinamos as demonstrações financeiras do Centro das Indústrias do Estado da Bahia - CIEB (“Entidade”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações do déficit, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio social e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, incluindo as notas explicativas.
Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações financeiras
A Administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, assim como pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras da Entidade para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Entidade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.
CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA - CIEB
2
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira do Centro das Indústrias do Estado da Bahia – CIEB, em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.
Salvador, 19 de março de 2014 DELOITTE TOUCHE TOHMATSU Ruti Amaral Ramos Bomfim Auditores Independentes Contadora CRC- 2SP 011.609/O-8 “F” BA CRC - 1RJ 048.044/O-8 “T”BA
CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA - CIEB
BALANÇO PATRIMONIAL LEVANTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013(Valores expressos em milhares de reais - R$ mil)
Nota Notaexplicativa 31/12/2013 31/12/2012 explicativa 31/12/2013 31/12/2012
ATIVOS PASSIVOS
ATIVOS CIRCULANTES PASSIVOS CIRCULANTESCaixa e equivalentes de caixa 3 33 358 Fornecedores 6 23 13 Contas a receber 4 58 35 Impostos, taxas e contribuições a recolher 10 9 Sistema indústria - conta movimento 5 60 - Sistema indústria - conta movimento 9 3 Outras contas a receber 15 6 Salários, provisões e encargos a pagar 7 78 58 Total dos ativos circulantes 166 399 Outras obrigações 16 13
Total dos passivos circulantes 136 96
ATIVOS NÃO CIRCULANTES PASSIVOS NÃO CIRCULANTESDepósitos judiciais 14 - Provisão para riscos trabalhistas e cíveis 8 46 - Imobilizado 5 10 Total dos passivos não circulantes 46 - Total dos ativos não circulantes 19 10
PATRIMÔNIO SOCIALSuperávit acumulado 3 313 Total do patrimônio social 3 313
TOTAL DOS ATIVOS 185 409 TOTAL DOS PASSIVOS E DO PATRIMÔNIO SOCIAL 185 409
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
3
CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA - CIEB
DEMONSTRAÇÃO DO DÉFICITPARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013(Valores expressos em milhares de reais - R$ mil)
2013 2012
RECEITAS OPERACIONAISContribuições 497 423 Financeiras 19 40 Outros convênios 60 - Outras receitas 3 1 Variações patrimoniais e financeiras ativas 30 10 Total das receitas operacionais 609 474
DESPESAS OPERACIONAISDespesas com pessoal (659) (441) Serviços de terceiros (53) (39) Materiais (8) (5) Outras despesas (83) (94) Variações patrimoniais e financeiras passivas (116) (46) Total das despesas operacionais (919) (625)
Déficit do exercício (310) (151)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
4
CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA - CIEB
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTEPARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013(Valores expressos em milhares de reais - R$ mil)
2013 2012
DÉFICIT DO EXERCÍCIO (310) (151)
Outros resultados abrangentes - -
RESULTADO ABRANGENTE TOTAL DO EXERCÍCIO (310) (151)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
5
CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA - CIEB
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO SOCIAL PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013(Valores expressos em milhares de reais - R$ mil)
Superávit Patrimônioacumulado social
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2011 464 464
Déficit do exercício (151) (151)
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 313 313
Déficit do exercício (310) (310)
SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 3 3
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
6
CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA - CIEB
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013(Valores expressos em milhares de reais - R$ mil)
Notaexplicativa 2013 2012
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAISDéficit do exercício (310) (151) Ajustes para reconciliar o déficit do exercício com o caixa aplicado nas atividadesoperacionais:
Depreciação 8 2 Perda estimada em créditos de liquidação duvidosa 4.2 47 43 Provisão para riscos trabalhistas e cíveis 8 46 -
(Aumento) redução nos ativos operacionais:
Contas a receber (70) (19) Sistema indústria - conta movimento (60) - Outras contas a receber (9) (5) Depósitos judiciais (14) -
Aumento (redução) nos passivos operacionais:Fornecedores 10 (1) Impostos, taxas e contribuições a recolher 1 2 Sistema indústria - conta movimento 6 (1) Salários, provisões e encargos a pagar 20 12 Outras obrigações 3 7
Caixa aplicado nas atividades operacionais (322) (111)
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOAquisição de imobilizado (3) (5) Caixa aplicado nas atividades de investimento (3) (5)
REDUÇÃO DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (325) (116)
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 3 358 474 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 3 33 358
REDUÇÃO DO SALDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (325) (116)
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
7
CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA - CIEB
8
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2013 (Valores expressos em milhares de reais – R$ mil, exceto quando mencionado de outra forma)
1. CONTEXTO OPERACIONAL
O CIEB – Centro das Indústrias do Estado da Bahia (“Entidade”) é uma associação civil de direito privado, sem fins lucrativos, fundada em 11 de outubro de 1966. Tem como objetivo a representação e defesa das indústrias localizadas no estado da Bahia, a expansão e aperfeiçoamento da atividade industrial, o estímulo à integração, a identificação e o encaminhamento aos poderes públicos dos assuntos de interesse comum e a elaboração de estudos de interesse da indústria baiana. A Entidade é isenta do Imposto de Renda por ser uma associação civil sem fins lucrativos que presta os serviços para os quais foi instituída, conforme dispõe o art. 174 do Decreto 3.000/1999 e art. 15 da Lei 9.532/97 que considera entidade sem fins lucrativos aquela que não apresente superávit em suas contas ou, caso apresente em determinado exercício, destine o referido superávit, integralmente, à manutenção e ao desenvolvimento dos seus objetivos sociais. Estará fora do alcance da tributação somente o resultado relacionado com as finalidades essenciais das entidades sem fins lucrativos. Assim, os rendimentos e os ganhos de capital auferidos em aplicações financeiras de renda fixa e variável não são abrangidos pela isenção (art. 12 § 2º e art. 15 § 2º da Lei 9.532/97). No que se refere à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL, a Entidade goza da isenção conforme o § 1º, art. 15 Lei 9.532/97 e art. 12 da IN SRF 390/2004. A contribuição para o PIS/PASEP é devida sobre a folha de salários conforme o artigo 13 da MP 2.158-35/2001 e art. 9º, inciso IV do Decreto 4.524/2002. A Entidade goza da isenção da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS, conforme o inciso X, art. 14 da MP 2.158-35/2001 e inciso II, art. 46 do Decreto 4.524/2002. Nos exercícios de 2013 e de 2012, a Entidade apresentou déficit decorrente de suas atividades operacionais. A Administração da Entidade entende que a reversão dessa situação dar-se-á através da implementação de planos para recuperação de seu patrimônio social, cujas principais ações contemplam: a) redução de custos; b) ampliação da base de empresas associadas; c) redução da inadimplência de empresas associadas; e d) diversificação das fontes de receitas.
CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA - CIEB
9
2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E SUMÁRIO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
2.1 Apresentação das demonstrações financeiras
2.1.1 Declaração de conformidade As demonstrações financeiras da Entidade são preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com base na Resolução nº 1.409/12 (ITG 2002), emitida pelo Conselho Federal de Contabilidade, específica para as Entidades sem fins lucrativos, e segundo padronização e as peculiaridades do Plano de Contas do Sistema FIEB. As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasileira e os Pronunciamentos Técnicos, as Orientações e as Interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade – CFC.
2.1.2 Bases de mensuração
As demonstrações financeiras foram preparadas com base no custo histórico, exceto se indicado de outra forma.
2.1.3 Moeda funcional e moeda de apresentação
As demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Entidade. Todas as informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma.
2.1.4 Uso de estimativas A preparação das demonstrações financeiras exige que a Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas são revistos de uma maneira contínua. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no período em que as estimativas são revisadas e em quaisquer períodos futuros afetados. As principais estimativas relacionadas às demonstrações financeiras referem-se ao registro dos efeitos decorrentes da perda estimada em créditos de liquidação duvidosa.
CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA - CIEB
10
2.2 Sumário das principais práticas contábeis
As principais práticas contábeis adotadas pela Entidade são:
2.2.1 Caixa e equivalentes de caixa São representadas por fundo fixo de caixa, recursos em contas bancárias de livre movimentação e por aplicações financeiras cujos saldos não diferem significativamente dos valores de mercado, com até 90 dias da data da aplicação ou considerados de liquidez imediata ou conversível em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor, os quais são registrados pelos valores de custo acrescidos dos rendimentos auferidos até a data do balanço, que não excedem o seu valor de mercado ou de realização.
2.2.2 Contas a receber Representadas pelas mensalidades dos associados, prestação de serviços, consultoria e outros.
2.2.3 Perda estimada em créditos de liquidação duvidosa A perda estimada em créditos de liquidação duvidosa é constituída com base nos valores vencidos há mais de 90 (noventa) dias em montante considerado suficiente pela Administração, considerando os riscos envolvidos, para cobrir as perdas prováveis na realização dos créditos.
2.2.4 Compensação de instrumentos financeiros Ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.
2.2.5 Demais passivos circulantes e não circulantes Demonstrados pelos valores nominais conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias e/ou cambiais incorridos até as datas dos balanços patrimoniais.
2.2.6 Receita de contribuições São reconhecidas pelo regime de competência e oriundas de anuidade de afiliadas.
CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA - CIEB
11
2.2.7 Receitas e despesas financeiras Representam juros e variações monetárias ativas/passivas decorrentes de aplicações financeiras, e descontos obtidos de fornecedores, os quais são reconhecidos nos resultados pelo regime de competência.
3. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA
31/12/2013 31/12/2012
Bancos e caixa 5 3 Aplicações financeiras 28 355 Total 33 358
As aplicações financeiras são de liquidez imediata e representadas por Certificados de Depósitos Bancários – CDB. Em 31 de dezembro de 2013, as aplicações financeiras foram remuneradas com taxa de 97% do Certificado de Depósito Interbancário – CDI.
4. CONTAS A RECEBER
31/12/2013 31/12/2012
Clientes 164 94(-)Perda estimada em créditos de liquidação duvidosa (106) (59) Total 58 35
Os valores a receber não consideram encargos financeiros, atualização monetária ou multa sobre as parcelas vencidas.
4.1 Composição do contas a receber de clientes por idade de vencimento
31/12/2013 31/12/2012
A vencer 12 9 Vencidas de 1 a 30 dias 27 10 Vencidas de 31 a 60 dias 11 10 Vencidas de 61 a 90 dias 8 6 Vencidas de 91 a 180 dias 23 13 Vencidas há mais de 180 dias 83 46 Total 164 94
CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA - CIEB
12
4.2 Movimentação da perda estimada em créditos de liquidação duvidosa
31/12/2013 31/12/2012
Saldo inicial (59) (16) Constituição (47) (43) Saldo final (106) (59)
5. SISTEMA INDÚSTRIA – CONTA MOVIMENTO
31/12/2013 31/12/2012
Sistema indústria - conta movimento 60 -
Total 60 -
6. FORNECEDORES 31/12/2013 31/12/2012
Fornecedores de serviços 23 13
Total 23 13
7. SALÁRIOS, PROVISÕES E ENCARGOS A PAGAR
31/12/2013 31/12/2012
INSS sobre salário 10 8 FGTS 4 3 Férias provisionadas 47 34
11 8 4 3 2 2
78 58
INSS sobre fériasFGTS sobre fériasOutrosTotal
8. PROVISÃO PARA RISCOS TRABALHISTAS E CÍVEIS
Possível Provável TotalCível 1 - 1 Trabalhistas 4.064 46 4.110 Total 4.065 46 4.111
Classificação dos processos
CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA - CIEB
13
Trabalhistas Referem-se a ações movidas por ex-empregados contra a Entidade envolvendo a cobrança de parcelas indenizatórias e outras. Baseada na opinião de seus assessores jurídicos, a Administração mantém registrada a provisão para fazer face às perdas consideradas como prováveis no montante estimado de R$ 46.
9. PLANO DE PREVIDÊNCIA PRIVADA A Entidade possui um plano de benefícios definidos para seus empregados denominados PLANPREV – Plano de Previdência Privada dos Colaboradores do Sistema FIEB, que é administrado pelo HSBC Previdência Brasil S.A., o principal objetivo desse plano é complementar os benefícios previdenciários concedidos pela Previdência Oficial. A Entidade patrocinadora e os empregados participantes fazem contribuições mensais ao PLANPREV com base na remuneração dos empregados. As contribuições ao PLANPREV efetuadas pela Entidade até dezembro de 2013 foram de R$ 8 (2012, R$ 8), conforme plano de benefícios. A avaliação atuarial, referente a data-base de 31 de dezembro de 2013, foi realizada pelo HSBC Fundo de Pensão Ltda., em 17 de fevereiro de 2014, para o Plano PLANPREV, o qual apresentou superávit financeiro-atuarial.
10. COMPROMISSOS
A Entidade não possui na data das demonstrações financeiras compromissos futuros relevantes firmados que não tenham sido divulgados nessas demonstrações financeiras.
11. INSTRUMENTOS FINANCEIROS
11.1 Principais políticas contábeis
Os detalhes a respeito das principais políticas contábeis e métodos adotados, inclusive o critério para reconhecimento, a base para mensuração e a base na qual as receitas e despesas são reconhecidas no resultado em relação a cada classe de ativos, passivos e instrumentos financeiros, estão apresentados na nota explicativa nº 2 destas demonstrações financeiras.
11.2 Estrutura do gerenciamento de risco As políticas de gerenciamento de risco da Entidade são estabelecidas para identificar e analisar os riscos enfrentados pela Entidade, para definir limites e controles de riscos apropriados, e para monitorar riscos e aderência aos limites. As políticas e sistemas de gerenciamento de riscos são revisados para refletir mudanças nas condições de mercado e nas atividades da Entidade. A Entidade, através de suas normas e procedimentos de treinamento e gerenciamento, objetiva desenvolver um
CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DA BAHIA - CIEB
14
ambiente de controle disciplinado e construtivo, no qual todos os empregados entendem os seus papéis e obrigações. A Administração da Entidade coordena o acesso aos mercados financeiros além de monitorar e administrar os riscos financeiros relacionados às operações da Entidade por meio de relatórios internos sobre os riscos que analisam a exposição de acordo com grau e magnitude dos riscos. Os principais riscos a que a Entidade está exposta na condução das suas atividades são: Risco de crédito: O risco surge da possibilidade da Entidade vir a incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seus clientes. Para reduzir esse tipo de risco e para auxiliar no gerenciamento do risco de inadimplência, a Entidade monitora as contas a receber de clientes. Risco de perda da arrecadação compulsória: O risco surge da possibilidade de a Entidade vir a incorrer em perdas resultantes da arrecadação compulsória.
11.3 Valor de mercado dos instrumentos financeiros
a. Valor justo de instrumentos financeiros A Entidade possui instrumentos financeiros representados, substancialmente, por aplicações financeiras. A Administração da Entidade não identificou a ocorrência de diferenças relevantes entre os valores apresentados nas demonstrações financeiras e os valores de mercado em 31 de dezembro de 2013 e de 2012, que requeressem divulgação específica. b. Derivativos A Entidade não opera com instrumentos financeiros com características de derivativos.
12. AUTORIZAÇÃO PARA CONCLUSÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
A Administração da Entidade autorizou a conclusão e divulgação das presentes demonstrações financeiras em 19 de março de 2014, nas quais considerou os eventos subsequentes ocorridos até esta data, que pudessem ter efeito sobre estas demonstrações financeiras, quando requeridos.
***
SISTEMA FIEB 2013 128
Sistema de Representação
CONSELHO DE ECONOMIA E DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL -‐ CEDIN ANTONIO SERGIO ALIPIO -‐ COORDENADOR MÁRIO CORREIA DANTAS DE CARVALHO – VICE-‐COORDENADOR MAURICIO WEST PEDRÃO – ASSESSOR TÉCNICO DO CONSELHO TEMÁTICO ALBERTO SCHMIDT FILHO ANTÔNIO WALTER DOS SANTOS PINHEIRO ARY BARBOSA SILVEIRA AUGUSTO SAMPAIO DE SOUZA COELHO AURÉLIO CEZAR CARDOZO FÁBIO SILVA GORDILHO FERNANDO ANTÔNIO TORRES RODRIGUES JÚNIOR JORGE JOSÉ SANTOS FREIRE MARCELO DE OLIVEIRA CERQUEIRA MÁRIO DE PAULA GUIMARÃES GORDILHO NEY MARON DE FREITAS OTÁVIO DE CARVALHO ANDRADE PIMENTEL PAULO CÉSAR FONSECA DE GÓES CARVALHO VICENTE MÁRIO VISCO MATTOS WALTER BARRETO JÚNIOR
CONSELHO DE RELAÇÕES TRABALHISTAS -‐ CRT
HOMERO RUBEN ROCHA ARANDAS -‐ COORDENADOR JOÃO BATISTA CAVALCANTE DE VASCONCELOS -‐ VICE-‐COORDENADOR FLÁVIA MUNIZ MARTINS -‐ ASSESSORA TÉCNICA DO CONSELHO TEMÁTICO ANA CLÁUDIA RAMOS DE OLIVEIRA ANTONIO LUIZ SAMPAIO GOMES IZABELLA LOPES PACHECO DE MIRANDA JORGE LUIS DE OLIVEIRA CASTRO KARLA DIAS BARBOSA LOPES LICIA MARIA ANDRADE LEMOS LUIZ CARLOS FRANÇA DUARTE LUIZ FERNANDO KUNRATH MARCELO AUGUSTO GANTOIS DOS SANTOS RAIMUNDO AUGUSTO DOS SANTOS FILHO SIEGURD DUNCE
CONSELHO DE COMÉRCIO EXTERIOR -‐ COMEX
REINALDO DANTAS SAMPAIO -‐ COORDENADOR ALBERTO SCHMIDT FILHO -‐ VICE-‐COORDENADOR HILCEIA PATRIARCA DOS SANTOS -‐ ASSESSORA TÉCNICA DO CONSELHO TEMÁTICO BRUNO COSTA CASTRO DOUGLAS WANDERLEY DE VASCONCELLOS EDIVAL PASSOS SOUZA GEYSA MARA DE BARROS SANTOS IVONE CULPI GARCIA MAURO FRANCISCO RIBEIRO RAYMUNDO WILSON DA SILVA DÓREA RICARDO EUGÊNIO PORTO VIEIRA SUELI CARVALHO SANTANA DE PAULA WILSON GALVÃO ANDRADE YÊDA MARIA BRITO GOMES DE SOUZA
CONSELHO DE MEIO AMBIENTE -‐ COMAM
IRUNDI SAMPAIO EDELWEISS -‐ COORDENADOR MARCOS MELO NETO -‐ VICE-‐COORDENADOR MARIA THEREZA MACIEIRA FONTES – ASSESSORA TÉCNICA DO CONSELHO TEMÁTICO ANTÔNIO EDUARDO DE ARAÚJO LIMA ANTÔNIO SÉRGIO ARAS DE ALMEIDA HARI HARTMANN JOSÉ LUCIANO FIUZA JÚNIOR JOSÉ UMBERTO BARROS MOREIRA LUIZ ANTUNES ATHAYDE ANDRADE NERY LUIZ FERNANDO GALVÃO DE ALMEIDA MARIA LÚCIA CARDOSO DE SOUZA MARIANO SALMERON NETTO MÁRIO AUGUSTO ROCHA PITHON PAULO CÉSAR CALAZANS DE LIMA RENATO GOMES CARNEIRO FILHO RICARDO EUGÊNIO CASSAMASSIMO ROBERTA CASALI BAHIA DAMIS SÉRGIO DE ALMEIDA BASTOS WILSON GALVÃO ANDRADE
CONSELHOS TEMÁTICOS
SISTEMA FIEB 2013 129
CONSELHO DE ASSUNTOS FISCAIS E TRIBUTÁRIOS -‐ CAFT
CLÁUDIO MURILO MICHELI XAVIER -‐ COORDENADOR DANUSA COSTA LIMA – ASSESSORA TÉCNICA DO CONSELHO ANTONIO ROBERTO SETSUO TAKEI CARLOS ALBERTO VALADARES SILVA CARLOS MARIO LOPES COUTINHO FERNANDO PEREIRA DE MATOS FRANCISCO AGUIAR DA SILVA JÚNIOR ISABELA MONIQUE RESENDE PAIVA BANDEIRA JOÃO ROBERTO SENA DA PAIXÃO LÁZARO MIGUEL DE JESUS PINHA LUIZ FERNANDO GARCIA LANDEIRO MARCELO NEESER NOGUEIRA REIS OSCAR LUIZ MENDONÇA DE AGUIAR OSVALDO APARECIDO LOBATO PAULO SÉRGIO FRANÇA SOUSA RAIMUNDO DUNEZEU ROCHA DA SILVA SÉRGIO PEDREIRA DE OLIVEIRA SOUZA VIKTOR MAXIMILIANO AUGUSTO DOS SANTOS VERAS WALTER MURILO MELO DE ANDRADE
CONSELHO DE INFRAESTRUTURA -‐ COINFRA
MARCOS GALINDO PEREIRA LOPES -‐ COORDENADOR FREDERICO AMERICANO EPSTEIN -‐ VICE-‐COORDENADOR RICARDO MENEZES KAWABE -‐ ASSESSOR TÉCNICO DO CONSELHO ANDRÉ LUIZ SANTANA LEAL ANTÔNIO PEDREIRA DE FREITAS BURITY EUGÊNIO CORREIA TEIXEIRA JOSÉ EDUARDO LIMA BARRETTO JOSÉ LUCIANO FIUZA JÚNIOR JOSÉ OLYMPIO DA SILVA NETTO MÁRIO CARDOSO COSTA NETO MÁRIO CEZAR OLIVA MATTOS OSVALDO CAMPOS MAGALHÃES PAULO JOSÉ CINTRA SANTOS SÉRGIO DE ALMEIDA BASTOS WILSON GALVÃO ANDRADE
CONSELHO DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA -‐ CITEC JOSÉ LUIS GONÇALVES DE ALMEIDA -‐ COORDENADOR RUBEN ARNOLDO SOTO DELGADO – VICE-‐COORDENADOR LUCIANA FERREIRA MENEZES – ASSESSORA TÉCNICA DO CONSELHO ANTONIO MANUEL DA SILVA CARNEIRO DELFIN GONZALEZ MIRANDA GESIL SAMPAIO AMARANTE SEGUNDO HÉLIO MONTEIRO FARIA JOSÉ ADEODATO DE SOUZA NETO LUIS EDMUNDO PRADO DE CAMPOS LUIZ ANTÔNIO MAGALHÃES PONTES MARIA EUNICE DE SOUZA HABIBE MAURO GUIMARÃES PEREIRA MITERMAYER GALVÃO DOS REIS ROBERTO FIAMENGHI VICENTE MÁRIO VISCO MATTOS
CONSELHO DE RESPONSABILIDADE SOCIAL EMPRESARIAL -‐ CORES
MARCONI ANDRAOS OLIVEIRA -‐ COORDENADOR ISAAC CHAVES EDINGTON -‐ VICE-‐COORDENADOR LUCIANA MAIA ABUD -‐ ASSESSORA TÉCNICA DO CONSELHO ADELAIDE ROGÉRIO REZENDE ADONIRAN DE CARVALHO COSTA AMINE REGINA SAMPAIO DARZE ANDRÉ LUIZ MARGALHÁO GONDIM CARLOS EDUARDO LOPES MACIEL EMMANUEL DE SOUZA LACERDA HARI HARTMANN JORGE EMANUEL REIS CAJAZEIRA JOSÉ AILTON DE LIRA LUCIANE ALCÂNTARA VIANA MARIA DE LOURDES DA SILVA NUNES RENATO GOMES CARNEIRO FILHO ROMEU SCHIAVON TELES JÚNIOR TÂNIA FISCHER VICENTE MÁRIO VISCO MATTOS
SISTEMA FIEB 2013 130
CONSELHO DA MICRO E PEQUENA EMPRESA INDUSTRIAL -‐ COMPEM
PAULO JOSÉ CINTRA SANTOS -‐ COORDENADOR ANDRÉ LUIZ DE JESUS PINTO – ASSESSOR TÉCNICO DO CONSELHO GERALDO CORDEIRO DE JESUS JAMILTON NUNES DA SILVA JOÃO AUGUSTO TARARAN JOÃO SCHAUN SCHNITMAN JOSÉ CARLOS GARCIA LANDEIRO JOSÉ CARLOS TELLES SOARES LAURO ALBERTO CHAVES RAMOS LUIZ ANTÔNIO DE SOUZA MANOEL JOAQUIM FERNANDES DE BARROS MARIA EUNICE DE SOUZA HABIBE NOEMIA PINTO DE ALMEIDA DALTRO WALTER JOSÉ PAPI VITOR CÉSAR RIBEIRO LOPES
COMITÊ DE PETRÓLEO E GÁS -‐ CPG
ARY BARBOSA SILVEIRA -‐ VICE-‐COORDENADOR SANDRA VASCONCELOS PASTA – ASSESSORA TÉCNICA DO CONSELHO ALINE GOMES TOURINHO LOBO AMARO FERREIRA APOLUCENO NETO ANABAL ALVES DOS SANTOS JUNIOR ANTONIO JOSÉ PINHEIRO RIVAS BÁRBARA SUELY GUIMARÃES CÂMERA CYRO VALENTINI JÚNIOR GERALDO NUNES DE QUEIROZ JOÃO PAULO PASCHOARELLI LUIS EDMUNDO PRADO DE CAMPOS MARIO VICTOR PESSOA DE OLIVEIRA
MIGUEL JABUR ABUD RICARDO COSTA OLIVEIRA UBIRAJARA SOUZA DA SILVA
COMITÊ DE PORTOS -‐ CP
REINALDO DANTAS SAMPAIO -‐ COORDENADOR CARLOS DANILO PERES DE ALMEIDA – ASSESSOR TÉCNICO DO CONSELHO AUGUSTO FREDERICO D´EL-‐REY PASSOS CLÁUDIO LYRA GERSON MOACIR SECOMANDI MARCONI ANDRAOS OLIVEIRA MAURÍCIO JOSÉ COUTINHO MOREIRA PAULO ROBERTO BATISTA VILLA SÉRGIO CURVELO DÓRIA
COMITÊ DE JOVENS LIDERANÇAS DA INDÚSTRIA -‐ CJLI
EDUARDO FARIA DALTRO – COORDENADOR NAYANA CARVALHO PEDREIRA – VICE COORDENADORA EVANDRO MAZO – ASSESSOR TÉCNICO DO CONSELHO ALEXANDRE JORDÃO LORENZO DE ROSÁRIO DIOGO GUIMARÃES PESSOA GONÇALVES GUILHERME GONÇALVES COSTA HEITOR CARVALHO LIMA HILTON BARBOSA LIMA FILHO IVO VILAÇA FREIRE D´AGUIAR NETO LEONARDO CALDAS SEGURA LIZI PESSOA BUZANELLI MURILO VILPERT PEDRO GORDILHO DÂMASO RICARDO NEVES DA ROCHA COHIM SILVA RODRIGO BARBOSA PAOLILO
SISTEMA FIEB 2013 131
PRESIDENTE JOSÉ DE FREITAS MASCARENHAS 1º VICE-‐PRESIDENTE VICTOR FERNANDO OLLERO VENTIN VICE-‐PRESIDENTES CARLOS GILBERTO CAVALCANTE FARIAS
EMMANUEL SILVA MALUF REINALDO DANTAS SAMPAIO VICENTE MÁRIO VISCO MATTOS
DIRETORES
TITULARES ALBERTO CANOVAS RUIZ ANDRÉ RÉGIS ANDRADE ANTONIO RICARDO ALVAREZ ALBAN CARLOS HENRIQUE JORGE GANTOIS CLÁUDIO MURILO MICHELI XAVIER EDUARDO CATHARINO GORDILHO JOSAIR SANTOS BASTOS LEOVEGILDO OLIVEIRA DE SOUZA LUIZ ANTONIO DE OLIVEIRA MANUEL VENTIN VENTIN MARIA EUNICE DE SOUZA HABIBE REGINALDO ROSSI SÉRGIO PEDREIRA DE OLIVEIRA SOUZA WILSON GALVÃO ANDRADE
SUPLENTES ADALBERTO DE SOUZA COELHO ALEXI PELÁGIO GONÇALVES PORTELA JÚNIOR CARLOS ALBERTO MATOS VIEIRA LIMA JUAN JOSÉ ROSÁRIO LORENZO MARCOS GALINDO PEREIRA LOPES MARIO AUGUSTO ROCHA PITHON NOÊMIA PINTO DE ALMEIDA DALTRO PAULO JOSÉ CINTRA SANTOS RICARDO DE AGOSTINI LAGOEIRO
CONSELHO FISCAL
EFETIVOS JÚLIO CÉSAR MELO DE FARIAS ROBERTO IBRAHIM UEHBE WILLIAM FRANCELINO DE MOURA
SUPLENTES ANDRÉ LUIS FARO CARBALLO
FERNANDO LUIZ FERNANDES JAIME LORENZO PIÑEIRO
DELEGADOS REPRESENTANTES -‐ CONSELHO CNI
EFETIVOS JOSÉ DE FREITAS MASCARENHAS CARLOS GILBERTO CAVALCANTE FARIAS
SUPLENTES SÉRGIO PEDREIRA DE OLIVEIRA SOUZA
ADALBERTO DE SOUZA COELHO
DIRETOR-‐PRESIDENTE JOSÉ DE FREITAS MASCARENHAS VICE-‐PRESIDENTES JOSÉ CARLOS BOULHOSA BAQUEIRO
IRUNDI SAMPAIO EDELWEISS CARLOS ANTÔNIO BORGES COHIM SILVA
DIRETORES
TITULARES CLÓVIS TORRES JÚNIOR FERNANDO ELIAS SALAMONI CASSIS JOÃO RICARDO DE AQUINO JOÃO DE TEIVE E ARGOLLO LUÍS FERNANDO GALVÃO DE ALMEIDA LUIZ ANTUNES ATHAYDE ANDRADE NERY MARCONI ANDRAOS OLIVEIRA MARIA LUIZA DE SÁ MARTINS DA COSTA CERQUEIRA ROBERTO FIAMENGHI ROGELIO GOLFARB RONALDO MARQUEZ ALCÂNTARA
SUPLENTES DAVIDSON DE MAGALHÃES SANTOS
GIVALDO ALVES SOBRINHO HEITOR MORAIS LIMA JORGE ROBLEDO DE OLIVEIRA CHIACHIO JOSÉ LUIZ POÇAS LEITÃO FILHO MAURICIO LASSMANN
DIRETOR REGIONAL
REGIÃO OESTE PEDRO OUVIDIO TASSI REGIÃO CENTRAL JOÃO BAPTISTA FERREIRA REGIÃO SUDOESTE SILVIO VITTORIO CORRADI SAAVEDRA
CONSELHO FISCAL
EFETIVOS CEZAR AUGUSTO SIMONASSI FELIPE PORTO DOS ANJOS WALTER JOSÉ PAPI
SUPLENTES JOSÉ CARLOS DE ALMEIDA JOSÉ VIEIRA DO NASCIMENTO RODOLPHO CARIBE DE ARAÚJO PINHO NETO
DIRETORIA CIEB DIRETORIA FIEB
SISTEMA FIEB 2012 132
SINDICATO DA INDÚSTRIA DO AÇÚCAR E DO ÁLCOOL NO ESTADO DA BAHIA – SINDAÇUCAR
(ATÉ 18/06/2013) EFETIVOS:
SUPLENTES:
CARLOS GILBERTO CAVALCANTE FARIAS JOSÉ DA COSTA FALCÃO JARBAS LIMA DE ARAÚJO EDUARDO MONIZ BARRETO LISBOA
(A PARTIR DE 18/06/2013 E ATÉ 17/06/2016)
EFETIVOS:
SUPLENTES:
CARLOS GILBERTO CAVALCANTE FARIAS CARLOS GRACO GANDIM FARIAS LUIZ GARCIA HERMIDA LUIZ FERNANDO LIMA MATHIAS DA SILVA
SINDICATO DA INDÚSTRIA DE FIAÇÃO E TECELAGEM NO ESTADO DA BAHIA – SINDFIAÇÃO-‐BA
(ATÉ 22/11/2013) EFETIVOS:
SUPLENTE:
EDUARDO CATHARINO GORDILHO ROGÉRIO LUÍS ALBUQUERQUE SANTANA ANTÔNIO GOMES MARTINS
(A PARTIR DE 23/11/2013E ATÉ 22/11/2016)
EFETIVOS:
SUPLENTES:
EDUARDO CATHARINO GORDILHO ROGÉRIO LUIS ALBUQUERQUE SANTANA SÉRGIO ROBERTO CARDOSO PORTO ANTONIO GOMES MARTINS
SINDICATO DA INDÚSTRIA DO CURTIMENTO DE COUROS E PELES NO ESTADO DA BAHIA – SINDICOURO
(ATÉ 05/12/2013) EFETIVOS:
SUPLENTES:
SÉRGIO ALOYS HEEGER GLADSTON JOSÉ DANTAS CAMPELO CLAUDIO MURILO MICHELI XAVIER SÉRGIO EDUARDO LEMOS HEEGER
(A PARTIR DE 06/12/2013 E ATÉ 05/12/2016) EFETIVOS:
SUPLENTE:
CLÁUDIO MURILO MICHELI XAVIER SERGIO ALOYS HEEGER SERGIO EDUARDO LEMOS HEEGER
SINDICATO DA INDÚSTRIA DO TABACO NO ESTADO DA BAHIA – SINDITABACO-‐BA
(ATÉ 26/04/2013) EFETIVOS:
SUPLENTES:
JOSÉ HENRIQUE NUNES BARRETO HILTON FENSTERSEIFER ODACIR TONELLI STRADA RENATO HUMBERTO MADEIRO
(A PARTIR DE 26/04/2013 E ATÉ 26/04/2015)
EFETIVOS:
SUPLENTES:
ODACIR TONELLI STRADA JOSÉ HENRIQUE NUNES BARRETO HILTON FENSTERSEIFER
CONSELHOS DEREPRESENTANTES – FIEB/CIEB
SISTEMA FIEB 2013 133
RENATO HUMBERTO MADEIRO
SINDICATO DA INDÚSTRIA DO VESTUÁRIO DE SALVADOR, LAURO DE FREITAS, SIMÕES FILHO, CANDEIAS, CAMAÇARI, DIAS D’AVILA E SANTO AMARO – SINDVEST
(ATÉ 18/11/2013) EFETIVOS:
SUPLENTES:
MARIA EUNICE DE SOUZA HABIBE WILLIAM FRANCELINO DE MOURA MANOEL JOAQUIM DE ABREU SILVA MARIA CÉLIA ALMEIDA DE JESUS MASCARENHAS
(A PARTIR DE 19/11/2013 E ATÉ 19/11/2016) EFETIVOS:
SUPLENTES:
MARIA EUNICE DE SOUZA HABIBE MANOEL JOAQUIM DE ABREU SILVA HARI HARTMANN MARCOS AURÉLIO SOUZA VITÓRIA
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS GRÁFICAS DO ESTADO DA BAHIA – SIGEB
(ATÉ 15/11/2013) EFETIVOS:
SUPLENTES:
JOSAIR SANTOS BASTOS CLEBER GUIMARÃES ANDRE LUIZ DE ALMEIDA LEMOS MARCOS VIEIRA BENJAMIM
(A PARTIR DE 16/11/2013 E ATÉ 16/11/2016)
EFETIVOS:
SUPLENTES:
JOSAIR SANTOS BASTOS CLEBER GUIMARÃES ANDRE LUIZ DE ALMEIDA LEMOS MARCOS SOUZA MEDEIROS
SINDICATO DA INDÚSTRIA DA EXTRAÇÃO DE ÓLEOS VEGETAIS E ANIMAIS E DE PRODUTOS DE CACAU E DE BALAS NO ESTADO DA BAHIA -‐ SINDIÓLEOS
(ATÉ 15/08/2016) EFETIVOS:
SUPLENTES:
RICARDO DE AGOSTINI LAGOEIRO JAN CHRISTOPH BRACKHAUSEN MARCELO REGIS PEREIRA YUAN SHI HWA
SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CERVEJA E BEBIDAS EM GERAL NO ESTADO DA BAHIA – SINDCERBE
(ATÉ 15/11/2016) EFETIVOS:
SUPLENTES:
JEFFERSON NOYA COSTA LIMA CLEONYR GALVAO XAVIER FILHO EMILIANA INES ALBANAZ THIAGO VITOR LONGO
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DO PAPEL, CELULOSE, PAPELÃO, PASTA DE MADEIRA PARA PAPEL E ARTEFATOS DE PAPEL E PAPELÃO NO ESTADO DA BAHIA -‐ SINDPACEL
(ATÉ 03/04/2015) EFETIVOS:
JORGE EMANUEL REIS CAJAZEIRA MARIANA NOGUEIRA LISBOA PEREIRA
SISTEMA FIEB 2013 134
SINDICATO DA INDÚSTRIA DO TRIGO, MILHO, MANDIOCA, MASSAS ALIMENTÍCIAS E DE BISCOITOS NO ESTADO DA BAHIA -‐ SINDTRIGO
(ATÉ 03/09/2016) EFETIVOS:
SUPLENTES:
ANTONIO RICARDO ALVAREZ ALBAN VICTOR FERNANDO OLLERO VENTIN JOSÉ CARLOS FEIJOO FALCON WENCESLAU ALBAN CORUJEIRA
SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO DO ESTADO DA BAHIA – SINDUSCON
(ATÉ 15/12/2013) EFETIVOS:
SUPLENTES:
CARLOS ALBERTO MATOS VIEIRA LIMA VICENTE MARIO VISCO MATTOS MARCOS GALINDO PEREIRA LOPES MARIO REIS MENDONCA
(A PARTIR DE 16/12/2013 E ATÉ 16/12/2015)
EFETIVOS:
SUPLENTES:
CARLOS HENRIQUE DE OLIVEIRA PASSOS CARLOS ALBERTO MATOS VIEIRA LIMA VICENTE MÁRIO VISCO MATTOS MARCOS GALINDO PEREIRA LOPES
SINDICATO DA INDÚSTRIA DE CALÇADOS, SEUS COMPONENTES E ARTEFATOS NO ESTADO DA BAHIA – SINDCALÇADOS
(ATÉ 22/07/2013) EFETIVOS:
SUPLENTE:
ROBERTO ENZWEILER VERA LUCIA NOGUEIRA DE ASSIS BEZERRA ALESSANDRO DILLY
(A PARTIR DE 23/07/2013 E ATÉ 02/07/2016) EFETIVOS:
SUPLENTES:
ROBERTO ENZWEILER ANTÔNIO LOPES DA SILVA JÚNIOR PAULO VICENTE BENDER JOÃO BATISTA DA SILVA
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS, MECÂNICAS E DE MATERIAL ELÉTRICO NO ESTADO DA BAHIA – SIMMEB
(A PARTIR DE 11/12/2012 E ATÉ 11/12/2015) EFETIVOS:
SUPLENTES:
ALBERTO CANOVAS RUIZ RICARDO MELO FRANCO MARTA TEIXEIRA BARROSO FERNANDES SANDRA MARQUES DE ALMEIDA REIS
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE CERÂMICA PARA CONSTRUÇÃO E OLARIA DO ESTADO DA BAHIA – SINDICER
(ATÉ 30/04/2013) EFETIVOS:
SUPLENTES:
MANUEL VENTIN VENTIN JAMILTON NUNES DA SILVA JOSÉ GUILHARDO BORJA ROBERIO PITHON
(A PARTIR DE 02/05/2013 E ATÉ 30/04/2016) EFETIVOS:
SUPLENTES:
MANUEL VENTIN VENTIN JOSÉ GUILHARDO BORJA MARTINS GILMAR CANDIDO MEDEIROS FILIPE PORTO DOS ANJOS
SISTEMA FIEB 2013 135
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE SABÕES, DETERGENTES E PRODUTOS DE LIMPEZA EM GERAL E VELAS NO ESTADO DA BAHIA – SINDISABÕES
(ATÉ 27/05/2013) EFETIVOS:
SUPLENTES:
MAX RODRIGUEZ MUNIZ JOSÉ GLEIDIONALDO ANDRADE JUAN JOSÉ ROSÁRIO LORENZO CELSO LEITE BARBOSA
(A PARTIR DE 28/05/2013 E ATÉ 28/05/2016)
EFETIVOS:
SUPLENTES:
MAX RODRIGUEZ MUNIZ JUAN JOSÉ ROSÁRIO LORENZO JOSÉ GLEIDIONALDO ANDRADE CELSO LEITE BARBOSA
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE SERRARIAS, CARPINTARIAS, TANOARIAS E MARCENARIAS DE SALVADOR, SIMÕES FILHO, LAURO DE FREITAS, CAMAÇARI, DIAS D´AVILA, SANTO ANTONIO DE JESUS, FEIRA DE SANTANA E VALENÇA-‐ SINDISCAM
(ATÉ 23/09/2016) EFETIVOS:
SUPLENTES:
EMMANUEL SILVA MALUF JAIME LORENZO PIÑEIRO JOSÉ CARLOS BOULHOSA BAQUEIRO ALBERTO CERVINO CARDOSO
SINDICATO DA INDÚSTRIA DE PANIFICAÇÃO E CONFEITARIA DA CIDADE DO SALVADOR – SINDPAN
(ATÉ 13/06/2013) EFETIVOS:
MARIO AUGUSTO ROCHA PITHON MAURICIO VILLAS BOAS RIBEIRO FILHO
(A PARTIR DE 14/06/2013 E ATÉ 14/06/2016) EFETIVOS:
SUPLENTE:
MARIO AUGUSTO ROCHA PITHON FLORÊNCIO DE ANDRADE RODRIGUES MAURICIO VILLAS BOAS RIBEIRO FILHO
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE FIBRAS VEGETAIS NO ESTADO DA BAHIA – SINDIFIBRAS
(ATÉ 05/11/2015) EFETIVOS:
SUPLENTES:
WILSON GALVAO ANDRADE ADALBERTO DE SOUZA COELHO NILSON SILVA OLIVEIRA PEDRO MIGUEL SILVA OLIVEIRA
SINDICATO DA INDÚSTRIA DE MINERAÇÃO DE PEDRA BRITADA DO ESTADO DA BAHIA -‐ SINDIBRITA
(ATÉ 02/04/2015) EFETIVOS:
SUPLENTES:
FERNANDO JORGE AZEVEDO CARNEIRO SÉRGIO PEDREIRA DE OLIVEIRA SOUZA PAULO ODEBRECHT DE QUEIROZ RENATA LOMANTO CARNEIRO MULLER
SISTEMA FIEB 2013 136
SINDICATO DA INDÚSTRIA DE MATERIAL PLÁSTICO NO ESTADO DA BAHIA – SINDPLASBA
(ATÉ 14/01/2016) EFETIVOS: LUIZ ANTONIO DE OLIVEIRA
IVAN FREIRE DO BOMFIM
SINDICATO DA INDÚSTRIA DE PRODUTOS DE CIMENTO NO ESTADO DA BAHIA -‐ SIMPROCIM
(ATÉ 11/12/2015) EFETIVOS:
SUPLENTES:
CARLOS HENRIQUE JORGE GANTOIS BENEDITO ALMEIDA CARNEIRO FILHO RUBENS BARBOSA JOSÉ CARLOS TELLES SOARES
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE PRODUTOS QUÍMICOS PARA FINS INDUSTRIAIS E DE PRODUTOS FARMACEUTICOS DO ESTADO DA BAHIA – QUIMBAHIA
(ATÉ 10/06/2015) EFETIVOS:
SUPLENTES:
JOÃO AUGUSTO TARARAN ARLENE APARECIDA VILPERT LICIA MARIA ANDRADE LEMOS ANDRE RICARDO CAVALCANTI DE MIRANDA
SINDICATO DA INDÚSTRIA DE MÁRMORES GRANITOS E SIMILARES DO ESTADO DA BAHIA -‐ SIMAGRAN
(ATÉ 01/12/2014) EFETIVOS:
SUPLENTES:
REINALDO DANTAS SAMPAIO ANDRE REGIS ANDRADE MARCOS REGIS ANDRADE CARLOS ALBERTO LOPES DE ARAÚJO
SINDICATO DA INDÚSTRIA ALIMENTAR DE CONGELADOS, SORVETES, SUCOS CONCENTRADOS E LIOFILIZADOS DO ESTADO DA BAHIA -‐ SINDSUCOS
(ATÉ 26/11/2015) EFETIVOS:
SUPLENTES:
LUIZ JOAQUIM DE CARVALHO ROGÉRIO JOAQUIM DE CARVALHO LUIZ GARCIA HERMIDA MOISES SILVA AZEVEDO
SINDICATO DA INDÚSTRIA DE CARNES E DERIVADOS DO ESTADO DA BAHIA -‐ SINCAR
(ATÉ 26/08/2014) EFETIVOS:
SUPLENTES:
JÚLIO CESAR MELO DE FARIAS ADEMÁRIO ALMEIDA RIBEIRO FILHO URÂNIA LÚCIA REBOUCAS CARVALHO MANOEL MAIRTON DE SOUZA
SINDICATO DA INDÚSTRIA DO VESTUÁRIO DA REGIÃO DE FEIRA DE SANTANA -‐ SINDVEST FEIRA
(ATÉ 19/08/2013) EFETIVOS: ANE ROSE CHAVES LULA
DILMA PORTUGAL BRITO (A PARTIR DE 20/08/2013 E ATÉ 11/04/2015)
EFETIVOS: DILMA PORTUGAL BRITO
SISTEMA FIEB 2013 137
EDISON VIRGÍNEO NOGUEIRA CORREIA
SINDICATO DA INDÚSTRIA DO MOBILIARIO DO ESTADO DA BAHIA -‐ MOVEBA
(ATÉ 15/05/2015) EFETIVOS:
SUPLENTES:
JOÃO SCHAUN SCHNITMAN FERNANDO LUIZ FERNANDES CESAR OLEGÁRIO VELLOSO PESSOA MARCUS CERQUEIRA FERREIRA
SINDICATO DA INDÚSTRIA DE REFRIGERAÇÃO, AQUECIMENTO E TRATAMENTO DE AR DO ESTADO DA BAHIA -‐ SINDRATAR
(ATÉ 18/07/2014) EFETIVOS:
SUPLENTES:
RAIMUNDO DUNEZEU ROCHA DA SILVA CARLOS ANTONIO BORGES COHIM SILVA EDUARDO ROSALINO COSTA FILHO ROGÉRIO LOPES DE FARIA
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE CONSTRUÇÃO CIVIL DE ITABUNA E ILHÉUS -‐ SICC
(ATÉ 31/12/2014) EFETIVOS:
SUPLENTES:
LEOVEGILDO OLIVEIRA DE SOUSA VANIA OLIVEIRA SOUSA MARCOS ALAN RIBEIRO DE FARIAS FRANCISCO OLIVEIRA FRANCA
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE CAFÉ DO ESTADO DA BAHIA – SINCAFE
(ATÉ 30/09/2013) EFETIVOS:
SUPLENTES:
ANTONIO ROBERTO RODRIGUES ALMEIDA RUTENBERG CAMPOS FERREIRA DA SILVA RAMIRO AUGUSTO MIRANDA JUNIOR ANGELO MARIO CORONEL A MARTINS
(A PARTIR DE 30/09/2013 E ATÉ 30/09/2016) EFETIVOS:
SUPLENTES:
RUTENBERG CAMPOS FERREIRA DA SILVA ANTÔNIO ROBERTO RODRIGUES ALMEIDA RAMIRO AUGUSTO MIRANDA JÚNIOR ANGELO MARIO CORONEL A MARTINS
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE APARELHOS ELÉTRICOS, ELETRÔNICOS, COMPUTADORES, INFORMÁTICA E SIMILARES DE ILHÉUS E ITABUNA – SINEC
(ATÉ 31/12/2013) EFETIVOS:
SUPLENTES:
GENTIL PIRES FILHO CHRISTIAN VILLELA DUNCE CARLOS ALBERTO VALADARES SILVA PIETRO DUARTE MARCELO CAETANO B MAGALHÃES
(A PARTIR DE 30/09/2013 E ATÉ 30/09/2016)
EFETIVOS:
SUPLENTES:
WILLIAM DE ARAUJO CARLOS ALBERTO VALADARES SILVA CHRISTIAN VILLELA DUNCE LUIS ANTONIO MORENO DE SOUZA
SISTEMA FIEB 2013 138
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE CONSTRUÇÃO DE SISTEMAS DE TELECOMUNICAÇÕES DO ESTADO DA BAHIA – SISTEB
(ATÉ 14/04/2016) EFETIVOS:
SUPLENTES:
ALEXI PELÁGIO GONÇALVES PORTELA JÚNIOR JORGE JOSÉ FERNANDES FERREIRA DA SILVA RODRIGO CAVALCANTI PORTELA RODRIGO MACEDO
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS METALÚRGICAS, MECÂNICAS E DE MATERIAL ELÉTRICO DE AMÉLIA RODRIGUES, FEIRA DE SANTANA E SÃO GONÇALO DOS CAMPOS -‐ SIMMEFS
(ATÉ 12/04/2015) EFETIVOS:
SUPLENTES:
LUIZ FERNANDO KUNRATH ANTONIO LUIZ SAMPAIO GOMES ALEXINALDO OLIVEIRA DAS NEVES GINALDO SOUZA DE MATOS
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE PRODUTOS QUÍMICOS PARA FINS INDUSTRIAIS, PETROQUÍMICAS E DE RESINAS SINTÉTICAS DE CAMAÇARI, CANDEIAS E DIAS D´AVILA -‐ SINPEQ
(ATÉ 09/03/2015 ) EFETIVOS:
SUPLENTE:
JOSÉ DE FREITAS MASCARENHAS MARCONI ANDRAOS OLIVEIRA FREDERICO FEIJÓ DE SA
SINDICATO DA INDÚSTRIA DA REPARAÇÃO DE VEÍCULOS E ACESSÓRIOS DO ESTADO DA BAHIA -‐ SINDIREPA
(ATÉ 10/11/2015) EFETIVOS: REGINALDO ROSSI
MAURICIO TOLEDO DE FREITAS
SINDICATO DA INDÚSTRIA DE MINERAÇÃO DE CALÇÁRIO, CAL E GESSO NO ESTADO DA BAHIA -‐ SINDICAL
(ATÉ 05/11/2015) EFETIVOS:
SUPLENTES:
ALMIR MENDES DE CARVALHO JÚNIOR SERGIO PEDREIRA DE OLIVEIRA SOUZA MARCOS DE MEIRELLES FONSECA ADALBERTO DE SOUZA COELHO
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE LATICÍNIOS E PRODUTOS DERIVADOS DO LEITE DO ESTADO DA BAHIA -‐ SINDILEITE
(ATÉ 28/09/2015) EFETIVOS:
SUPLENTES:
PAULO JOSÉ CINTRA SANTOS ROBSON MATOS LIGER LUTZ VIANA RODRIGUES JÚNIOR RAFAEL BRUNO SANTOS TEIXEIRA
SINDICATO NACIONAL DA INDÚSTRIA DE COMPONENTES PARA VEÍCULOS AUTOMOTORES – SINDIPEÇAS
(ATÉ 19/03/2013) EFETIVOS:
SUPLENTES:
ROBERTO DANIEL MINETTI JOÃO RICARDO DE AQUINO LUIZ TOSHIO OMURO MARCELO FERREIRA DA SILVA
SISTEMA FIEB 2013 139
(A PARTIR DE 20/03/2013 E ATÉ 20/03/2016) EFETIVOS:
SUPLENTE:
ERALDO LUENGO JOÃO RICARDO DE AQUINO CLAUDEMIR DOS SANTOS
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE COSMÉTICOS E DE PERFUMARIA DO ESTADO DA BAHIA -‐ SINDCOSMETIC
(ATÉ 26/08/2014) EFETIVOS:
SUPLENTE:
GECÊ MACEDO DE OLIVEIRA HEITOR MORAIS LIMA RAUL COSTA DE MENEZES
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DE ARTEFATOS DE PLÁSTICOS, BORRACHAS, TÊXTEIS, PRODUTOS MÉDICOS HOSPITALARES, ODONTOLÓGICOS, VETERINÁRIOS, LINHA DE MONTAGEM DE PRODUTOS AFINS NAS CIDADES DE FEIRA DE SANTANA, CORAÇÃO DE MARIA, CONCEIÇÃO DE FEIRA, AMÉLIA RODRIGUES, SANTO ESTEVÃO, SÃO GONÇALO DOS CAMPOS, SERRINHA, SANTA BÁRBARA, CONCEIÇÃO DO JACUÍPE, CRUZ DAS ALMAS, CONCEIÇÃO DO COITÉ, SANTO ANTÔNIO DE JESUS, IRARÁ E IPIRÁ -‐ SINDIPLASF
(ATÉ 30/08/2015) EFETIVOS:
SUPLENTE:
SERAFIM FELIX DA SILVA LUIZ DA COSTA NETO DOMINGOS SAVIO CARNEIRO DE OLIVEIRA
SINDICATO PATRONAL DAS INDÚSTRIAS DE CERÂMICAS VERMELHAS E BRANCAS PARA CONSTRUÇÃO E OLARIAS DA REGIÃO SUDOESTE E OESTE DA BAHIA – SINDICESO
(ATÉ 27/04/2014) EFETIVOS:
SUPLENTES:
DIRCEU ALVES DA CRUZ FERNANDO LEMOS NEVES ARILTON GUERRA DE MIRANDA SAUL MARQUES MALHEIRO
SISTEMA FIEB 2013 140
SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA DA BAHIA
DEPARTAMENTO REGIONAL -‐ SESI -‐ DR/BA PRESIDENTE JOSÉ DE FREITAS MASCARENHAS DIRETOR REGIONAL REPRESENTANTES DA INDÚSTRIA JAMILTON NUNES DA SILVA (ATÉ 20/09/2013)
JOSÉ CARLOS BOULHOSA BAQUEIRO (ATÉ 23/08/2013) CARLOS ALBERTO MATOS VIEIRA LIMA MÁRIO AUGUSTO ROCHA PITHON
SUPLENTES MAURÍCIO TOLEDO DE FREITAS
NOÊMIA PINTO DE ALMEIDA DALTRO JOÃO SCHAUN SCHNITMAN
REPRESENTANTE DO DJALMA FERREIRA PESSOA GOVERNO DO ESTADO REPRESENTANTE DO ISA MARIA LELIS COSTA SIMÕES MINISTÉRIO DO TRABALHO SUPLENTE MAURÍCIO NOLASCO DE MACEDO REPRESENTANTE DA ALCEU ROQUE RECH ÁREA DE COMUNICAÇÕES SUPLENTE MAURÍCIO FORTES GARCIA LORENZO (ATÉ 25/06/2013)
LUÍS FERNANDO GONÇALVES DE SOUZA (A PARTIR DE 26/06/2013) REPRESENTANTES DOS ANDRÉ FELIPE PEREIRA TRABALHADORES DA INDÚSTRIA SUPLENTE LEONÍCIO MACIEL DOS SANTOS FILHO (ATÉ 14/06/2013) SUPERINTENDENTE JOSÉ WAGNER SANCHO FERNANDES REGIONAL
CONSELHO REGIONAL DO SESI – DR/BA
SISTEMA FIEB 2013 141
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
DEPARTAMENTO REGIONAL -‐ SENAI-‐DR/BA PRESIDENTE JOSÉ DE FREITAS MASCARENHAS REPRESENTANTES DA INDÚSTRIA ANTÔNIO RICARDO ALVAREZ ALBAN
WILSON GALVÃO ANDRADE (ATÉ 21/09/2013) JORGE EMANUEL REIS CAJAZEIRA (ATÉ 14/12/2013) REGINALDO ROSSI (ATÉ 04/10/2013)
SUPLENTES MANUEL VENTIN VENTIN
LEOVEGILDO OLIVEIRA DE SOUZA JOÃO AUGUSTO TARARAN PAULO JOSÉ CINTRA SANTOS
REPRESENTANTE DOS -‐ TRABALHADORES DA INDÚSTRIA
SUPLENTE -‐ REPRESENTANTE DO AURINA OLIVEIRA SANTANA MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SUPLENTE CARLOS D’ALEXANDRIA BRUNI REPRESENTANTE DO ISA MARIA LELIS COSTA SIMÕES MINISTÉRIO DO TRABALHO SUPLENTE MAURÍCIO NOLASCO DE MACEDO REPRESENTANTE DA JOSÉ AILTON DE LIRA ÁREA DE COMUNICAÇÕES SUPLENTE -‐ DIRETOR REGIONAL LEONE PETER CORREIA DA SILVA ANDRADE
CONSELHO REGIONAL DO SENAI – DR/BA
SISTEMA FIEB 2013 142
INSTITUTO EUVALDO LODI
NÚCLEO REGIONAL -‐ IEL/BA PRESIDENTE/MEMBRO NATO JOSÉ DE FREITAS MASCARENHAS ASSOCIADOS INSTITUIDORES E MANTENEDORES: REPRESENTANTES DA FIEB TITULAR MARIA EUNICE DE SOUZA HABIBE SUPLENTE JOÃO AUGUSTO TARARAN TITULAR REINALDO DANTAS SAMPAIO SUPLENTE MARCONI ANDRAOS OLIVEIRA REPRESENTANTE DO SENAI TITULAR LEONE PETER CORREIA DA SILVA ANDRADE SUPLENTE LUIS ALBERTO BREDA MASCARENHAS REPRESENTANTE DO SESI TITULAR JOSÉ WAGNER SANCHO FERNANDES SUPLENTE AROLDO VALENTE BARBOSA ASSOCIADOS COOPERADORES: REPRESENTANTE DA UFBA TITULAR LUIS EDMUNDO PRADO DE CAMPOS SUPLENTE DIRCEU MARTINS REPRESENTANTE DA UNIFACS TITULAR MANOEL JOAQUIM FERNANDES DE BARROS SOBRINHO SUPLENTE LUIZ ANTÔNIO MAGALHÃES PONTES ASSOCIADOS CONTRIBUINTES TITULAR FERNANDO ELIAS SALAMONI CASSIS SUPLENTE -‐ TITULAR VICENTE MÁRIO VISCO MATTOS SUPLENTE LUIZ ANTONIO DE OLIVEIRA SUPERINTENDENTE ARMANDO ALBERTO DA COSTA NETO
CONSELHO REGIONAL DO IEL – BA
SISTEMA FIEB 2013 143
PRESIDENTE JOSÉ DE FREITAS MASCARENHAS
CHEFE DE GABINETE DA PRESIDÊNCIA FAUZE MIDLEJ OUVIDOR JOSÉ CARLOS BOULHOSA BAQUEIRO DIRETOR EXECUTIVO LEONE PETER CORREIA DA SILVA ANDRADE (Interino) DIRETOR REGIONAL DO SENAI-‐DR/BA LEONE PETER CORREIA DA SILVA ANDRADE SUPERINTENDENTE REGIONAL DO SESI-‐DR/BA JOSÉ WAGNER SANCHO FERNANDES SUPERINTENDENTE DO IEL/BA ARMANDO ALBERTO DA COSTA NETO GERENTE GERAL DO CIEB EVANDRO MINUCE MAZO SUPERINTENDENTE DE PLANEJAMENTO E MONITORAMENTO ANGELA AUGUSTA RIBEIRO SUPERINTENDENTE DE COMUNICAÇÃO INSTITUCIONAL ADRIANA OLIVEIRA MIRA FLORIDIA SUPERINTENDENTE DE GESTÃO DE PESSOAS MARCELO IBRAHIM YAZBEK / ANGELA AUGUSTA RIBEIRO (INTERINO) / PAULO SILVA VIANNA SUPERINTENDENTE DE OPERAÇÕES MOISÉS LINS DE ALMEIDA FILHO SUPERINTENDENTE DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL JOÃO MARCELO BATISTA COELHO ALVES / ARMANDO ALBERTO DA COSTA NETO (INTERINO) SUPERINTENDENTE DE RELAÇÕES INSTITUCIONAIS CID CARVALHO VIANNA SUPERINTENDENTE DE ENGENHARIA RODRIGO VASCONCELOS ALVES GERENTE JURÍDICA SILVANA FERNANDES SOUZA SAPUCAIA GERENTE DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ARLINDA CONCEIÇÃO DIAS COELHO GERENTE DE CERIMONIAL ANDRÉA REGINA DE CARVALHO SANTANA OTERO
EQUIPE EXECUTIVA DO SISTEMA FIEB
SISTEMA FIEB 2013 144
RELATÓRIO DE ATIVIDADES SISTEMA FIEB 2013
COORDENAÇÃO TÉCNICA
Superintendência de Planejamento e Monitoramento -‐ SPM
Gerência de Planejamento do Sistema FIEB -‐ GP
COORDENAÇÃO EDITORIAL
Superintendência de Comunicação Institucional -‐ SCI
SISTEMA FIEB 2013 145