Sistemas Aquíferos de Portugal Continental · atravessam mais de 50 m de espessura de areias. É...

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Sistemas Aquíferos de Portugal Continental

Sistema Aquífero: Caldas da Rainha-Nazaré (O33) 421

SISTEMA AQUÍFERO: CALDAS DA RAINHA – NAZARÉ(O33)

Figura O33.1 – Enquadramento litoestratigráfico do sistema aquífero

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Identificação

Unidade Hidrogeológica: Orla Ocidental

Bacia Hidrográfica: Ribeiras do Oeste

Distrito: Leiria

Concelhos: Alcobaça, Bombarral, Caldas da Rainha, Óbidos e Nazaré

Enquadramento Cartográfico

Folhas 296, 306-B, 307, 316, 317, 326 e 338 da Carta Topográfica na escala 1:25 000 doIGeoE

Folhas 22-D, 26-B e 26-D do Mapa Corográfico de Portugal na escala 1:50 000 do IPCC

Folhas 22-D, 26-B e 26-D da Carta Geológica de Portugal na escala 1:50 000 do IGM

Alcobaça

Alcobaça

Nazaré

Caldas daRainha

Óbidos

Bombarral

296

306-B 307

317316

326

338

22D

26B

26D

Figura O33.2 - Enquadramento geográfico do sistema aquífero Caldas da Rainha -

Nazaré

Enquadramento Geológico

Estratigrafia e Litologia

As formações aquíferas deste sistema são de idade pliocénica e assentam, em geral, sobre ocomplexo evaporítico hetangiano.

A formação da base é constituída por areias marinhas fossilíferas do Pliocénico superior(−3,5 a −2,7 Ma), que assentam sobre a Formação de Dagorda (Cachão, 1995; Cabral, 1995).

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Segundo Cabral (1995) a espessura desta formação oscila entre 20 a 35 m. Seguem-se areiascontinentais, com leitos de lenhitos e diatomitos, também do Pliocénico superior(−3 a −2,5 Ma). É possível encontrar alguns seixos e, por vezes, uma ou mais bancadasdelgadas de calcário arenítico e de conglomerados. As formações pliocénicas são cobertasnalgumas áreas por aluviões modernas, sendo particularmente representativa a mancha situadaentre Alfeizerão e S. Martinho do Porto.

Tectónica

A geometria dos depósitos que preenchem o Vale Tifónico das Caldas da Raínha e daNazaré e que constituem o reservatório dos sistema aquífero, está intimamente relacionadacom a génese daquela estrutura e com os esforços que afectaram o conjunto.

A génese da estrutura diapírica das Caldas da Raínha-Nazaré, bem como outras da Orla,está relacionada, por um lado, com a ocorrência de falhas profundas que afectam o socohercínico, e por outro, com a presença do complexo evaporítico hetangiano, com umcomportamento plástico, cuja ascenção deformou e perfurou a cobertura sedimentar.

De acordo com a interpretação tradicional, a evolução da estrutura ter-se-ia iniciado com aformação de uma paleodepressão, devido à erosão do complexo evaporítico mais brando, naqual se depositou o complexo detrítico pliocénico (Zbyszewski, 1959). No entanto, trabalhosrecentes viriam a modificar profundamente esta interpretação, defendendo que a depressãomorfológica que se observa, foi constituída posteriormente à deposição das areias continentaiscom lenhitos e diatomitos do Pliocénico superior, devido à elevação de ambos os bordos. Emresultado destas movimentações, os depósitos detríticos pliocénicos teriam sido preservadosno interior da depressão, tendo sido mais ou menos erodidos nos flancos levantados do vale(Ribeiro, 1984; Cabral, 1995). O facto das espessuras, tanto dos depósitos marinhospliocénicos como das areias continentais, serem semelhantes às que se observam na região deLeiria-Pombal, fora dos vales tifónicos, constitui um argumento a favor da ausência desubsidência durante o período da sua deposição, e, portanto, de uma evolução posterior.

Cabral (1995) apresenta dois modelos possíveis, que podem explicar a evolução dos valestifónicos da Orla Ocidental e que se integram na interpretação atrás referida (Fig. O33.3).

Os esforços tectónicos que afectaram os depósitos pliocénicos estão na origem de umageometria complexa, bem expressa, não só pela presença de deformações locais, por vezesmuito intensas, mas também nas variações de espessura que se observam.

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Figura O33.3 – Dois modelos possíveis que podem explicar a evolução dos vales

tifónicos da Orla Ocidental (Cabral, 1995)

Hidrogeologia

Características Gerais

A complexidade dos processos que originaram a estrutura do Vale Tifónico das Caldas daRaínha-Nazaré permite imaginar que a geometria dos depósitos que o preencheram é muitovariável e imprevisível. A presença, ou ausência, de intrusões evaporíticas alteram a espessurasaturada do sistema e, consequentemente, a produtividade das captações nele executadas.

Foram analisados 103 furos, no diapiro das Caldas da Rainha, que se encontramimplantados nas formações plio-plistocénicas, alguns dos quais (88 furos) não chegam aatingir as Margas de Dagorda que se encontram subjacentes, pelo que a espessura consideradaserá uma espessura mínima. Outros, no entanto, atravessam completamente as formaçõesplio-plistocénicas (15 furos) e atingem as formações da Dagorda, sendo nestes a espessurareal naquele ponto.

Em termos estatísticos verifica-se que a espessura máxima é de aproximadamente 150 m ea média de 70 m.

A Norte da localidade de Alfeizerão encontram-se as espessuras mais elevadas do plio-plistocénico. Todas as captações analisadas nesta zona apresentam valores de espessurasuperiores a 100 m, ultrapassando em alguns casos os 150 m sem atingir as formações dasmargas da Dagorda.

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Próximo da localidade de Nadadouro encontra-se implantado um número significativo decaptações, observando-se importantes variações na espessura, numa área relativamentereduzida, podendo ir de valores próximos de 100 m até valores que pouco ultrapassam duasdezenas de metros. Entre Caldas da Rainha e a localidade da Serra do Bouro as espessurastambém variam significativamente, encontrando-se valores situados entre 10 m e 130 m. ParaSul das Caldas da Rainha, as espessuras também variam bastante, mas raramente ultrapassama centena de metros, verificando-se essa situação apenas em duas captações próximas dalocalidade de Olho Marinho.

Na figura O33.4, que representa um corte esquemático efectuado longitudinalmente aovale tifónico das Caldas da Rainha, observam-se as grandes variações de espessura das areiasplio-plistocénicas, acima referidas.

Figura O33.4 – Localização do corte longitudinal e sua representação

As formações plio-plistocénicas do vale tifónico das Caldas da Rainha incluem, por vezes,alguns níveis de lenhitos, com continuidade lateral significativa nalguns locais.

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Em 30 furos foram encontrados estes níveis com espessuras a variarem entre os 0,5 e os14,5 m. Nalgumas captações encontram-se 2 ou 3 níveis sobrepostos, separados por níveismais ou menos arenosos. Nas captações próximas da localidade do Nadadouro existe pelomenos um nível de argilas ou areias finas com lenhitos, com continuidade lateral significativa,tendo espessuras a variar entre 2 e 14,5 m. Para Norte das Caldas da Rainha estes níveis comlenhitos também apresentam continuidade lateral e espessuras variáveis, entre 0,5 e 12 m.

Quanto ao vale tifónico da Nazaré, de um total de 21 pontos de água, apenas três atingemas Margas de Dagorda. A espessura das formações pliocénicas, neste caso, é de 42 m, emValado de Frades. Mas outros furos, no mesmo local, que não atingem as formações da base,atravessam mais de 50 m de espessura de areias. É em Valado de Frades e Águas Belas que seconhecem furos com maior profundidade que só atravessaram as formações pliocénicas, comos valores a variarem entre 21 m e 51 m.

O sistema aquífero, que tem uma área de 166 km2, tem um carácter multicamada, livre aconfinado, apresentando algumas captações, aquando da sua construção, níveis piezométricossituados acima da cota do terreno.

Parâmetros Hidráulicos e Produtividade

A análise dos resultados dos ensaios de caudal, efectuados nas diversas captações do ValeTifónico das Caldas da Rainha, permite concluir que os menores rendimentos específicosocorrem sobretudo a S e poente da zona do Ameal e, pelo contrário, os valores mais elevadossão mais frequentes nas zonas de Nadadouro-Espinheira-Talvei, diminuindo progressivamentepara S e SE, à medida que as Margas de Dagorda ocorrem a menor profundidade (Saraiva ePexinho de Cristo, 1994).

As transmissividades, para o mesmo vale tifónico, estimadas a partir de caudaisespecíficos, variam entre 30 e 450 m2/dia (Saraiva e Pexinho de Cristo, 1994).

Quanto ao vale tifónico da Nazaré, verifica-se que a zona mais produtiva se situa emÁguas Belas, na parte mais a SW do sistema, onde também se observam os maioresrendimentos específicos. Como foi referido, é nesta área que as espessuras conhecidas dasformações pliocénicas, são maiores.

Para este vale tifónico, as transmissividades obtidas a partir da estimativa de 26 caudaisespecíficos, variam entre 8 e 570 m2/dia, situando-se os valores mais frequentes entre 130 e440 m2/dia.

As estatísticas dos caudais de exploração de 10 captações do vale tifónico da Nazaré,apresentam-se no Quadro O33.1:

Média DesvioPadrão

Mínimo Q1 Mediana Q3 Máximo

12,5 6,5 3 7,6 11,8 19,4 20

Quadro O33.1 – Principais estatísticas dos caudais do vale tifónico da Nazaré

As estatísticas principais, calculadas a partir de 60 dados de caudais de exploração do valetifónico das Caldas da Raínha, constam do quadro seguinte (Quadro O33.2):

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Média DesvioPadrão

Mínimo Q1 Mediana Q3 Máximo

13,6 9,8 1,1 4,8 10,0 21,0 36,0

Quadro O33.2 – Principais estatísticas dos caudais do vale tifónico das Caldas da Raínha

Análise Espaço-temporal da Piezometria

Não se dispõe de dados de níveis que permitam esboçar uma caracterização das principaistendências da superfície piezométrica. Uma análise de alguns relatórios de sondagensefectuadas para captação de água, permitem verificar que, alguns dos níveis por elasintersectados são artesianos, por vezes repuxantes. A presença de pólos de captaçãoimportantes, para abastecimento público, originou algumas depressões locais na superfíciepiezométrica. No vale tifónico das Caldas da Rainha, os rebaixamentos mais acentuadosverificam-se na área de Nadadouro e Espinheira e os menos acentuados na área do Ameal.Segundo Saraiva e Pexinho de Cristo (1994) esta última zona funcionaria como área depossível descarga do sistema aquífero.

Balanço Hídrico

Na sua generalidade, a alimentação do sistema aquífero faz-se por recarga directa dasprecipitações ou, eventualmente, a partir de alguns troços de cursos de água influentes. Osrecursos do sistema provavelmente situam-se entre os 16 e os 20 hm3 /ano. Este intervalo foiobtido considerando a área do sistema e uma recarga média situada entre 15 a 20% daprecipitação média local, cerca de 650mm.

As extracções para abastecimento público para o concelho de Caldas da Raínha situam-sepróximo dos 6 hm3 /ano e as do concelho de Nazaré próximo dos 2 hm3/ano. Não existemdados que permitam uma estimativa das saídas para a indústria e agricultura. No entanto, éprovável que o seu valor se situe próximo das saídas para abastecimento.

As estimativas anteriores apoiam a conclusão de Saraiva e Pexinho de Cristo (1994) queconsideram que o sistema se encontra actualmente subexplorado.

Qualidade

Considerações Gerais

Dispõe-se de um conjunto de análises referentes a um período compreendido entre 1993 e1998, para o vale tifónico das Caldas da Rainha e que correspondem a amostras obtidas emcaptações de abastecimento público. Para o vale tifónico da Nazaré a informação disponívelmais recente data dos anos 70, por isso optou-se por se apresentar apenas as que caracterizamo vale tifónico das Caldas da Rainha.

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Muitas das análises correspondem a diferentes colheitas feitas no mesmo ponto de água.

Relativamente ao cálcio, magnésio, sódio, potássio e sílica, apenas foram determinados emquatro amostras.

A maioria das águas tem mineralização total moderada.

Apresentam-se as principais estatísticas relativas à água subterrânea deste sistema (QuadroO33.3).

n Média Desviopadrão

Mínimo Q1 Mediana Q3 Máximo

Condutividade(µS/cm)

23 497 247 249 314 361 584 975

pH 128 6,3 0,6 5,1 5,8 6,3 6,6 8,5Nitritos (mg/L) 26 0,09 0,14 0,003 0,01 0,04 0,097 0,61Cloreto (mg/L) 65 95,4 58,9 49 62 72 93 262,9Sulfato (mg/L) 62 72,2 121,1 8,7 25 32,5 50,5 900Nitratos (mg/L) 51 16,0 15,9 1,5 6,6 10 14,5 58,6Ferro total (mg/L) 85 0,2 0,3 0,02 0,04 0,1 0,3 1,6Amónio (mg/L) 11 0,07 0,03 0,05 0,05 0,05 0,1 0,15Fluoreto (mg/L) 22 0,26 0,21 0,04 0,13 0,21 0,32 0,81Fosfatos (mg/L) 31 0,3 0,1 0,04 0,3 0,4 0,4 0,8Manganês (mg/L) 68 0,06 0,05 0,01 0,01 0,03 0,08 0,2Oxigénio (mg/L) 107 14,9 19,5 1,5 3,9 5,2 16 83

Quadro O33.3 - Principais estatísticas relativas à água do vale tifónico das Caldas da

Rainha

Qualidade para Consumo Humano

A partir dos dados disponíveis podem considerar-se as águas deste sistema como de médiaqualidade para consumo humano, verificando-se que alguns iões apresentam valores acima doVMA, como sejam os nitritos, ferro e manganês. Os restantes parâmetros apresentam a maiorpercentagem de valores abaixo do VMR, com excepção dos cloretos, que estão todos acimadaquele valor.

Em relação à dureza total, a média das águas pode considerar-se como moderadamentedura, embora 75% dos valores não ultrapassem os 120 mg/L CaCO3.

Quanto ao cálcio e magnésio, como já foi referido, apenas foram determinados em quatroamostras de água, pelo que não se apresentam estatísticas. Os valores situam-se todos abaixodos respectivos VMRs.

Os quatro valores determinados para o sódio e o potássio, mostram que para o sódio, todosestão acima do VMR mas não ultrapassam o VMA, com os teores a variarem entre 33,5 e73 mg/L. Quanto ao potássio, os quatro valores situam-se abaixo do VMR, com os extremos aoscilarem entre 2,5 e 5,5 mg/L.

Relativamente ao sulfato, os valores mais elevados foram registados sempre na mesmacaptação (PS7) ao longo do período compreendido entre 14 de Setembro de 1995 e 24 deJulho de 1997. As concentrações observadas, associadas com valores elevados de nitratos e de

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cloretos, todos registados nesta captação, sugerem tratar-se da presença de um foco decontaminação próximo daquela origem de água.

Para os coliformes totais, de 118 análises realizadas, 11 ultrapassam o valor de zero, comum máximo de 24. Para os outros parâmetros microbiológicos determinados (coliformesfecais), só duas apresentam valores positivos.

Relativamente aos hidrocarbonetos dissolvidos, verifica-se que, de 16 análises efectuadas,uma amostra atinge o VMA (10 µg/L), outra apresenta um valor superior, enquanto asrestantes apresentam concentrações inferiores ao VMA.

Na tabela seguinte (Quadro O33.4) apresenta-se, expressa em percentagens, uma síntese daqualidade, tendo como referência os Anexos I, para a categoria A1 e o Anexo VI, do Decreto-Lei N.º 236/98, de 1 de Agosto. De referir, que para os metais arsénio, cádmio, crómio emercúrio, como as concentrações são expressas em função do respectivo limite de detecçãodo laboratório, nalguns casos não foi possível determinar algumas das percentagens.

Anexo VI Anexo I -Categoria A1Parâmetro

<VMR >VMR >VMA <VMR >VMR >VMA

pH 100 0 0 100 0

Condutividade 57 43 100 0

Cloretos 0 100 89 11

Dureza total 0

Sulfatos 23 63 2 83 12 2

Fosfatos 92 7 0 92 7

Oxidabilidade 72 28 1

CBO 58 10

Azoto amoniacal 54 7 0 54 7

Azoto Kjeldahl 0 98 0

Nitratos 85 15 2 85 15 2

Nitritos 6

Fluoretos 3 97 3 0

Manganês 59 33 23 77 23

Ferro 54 42 20 34 30 17

Arsénio 0 68 - 0

Cádmio 0 44 - -

Crómio - - 0

Mercúrio 0 78 - 0

Quadro O33.4 – Apreciação da qualidade face aos valores normativos

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Uso Agrícola

Os dados analíticos mais recentes não permitem efectuar uma caracterização da qualidadeno que respeita a alguns parâmetros relevantes para uma classificação para uso agrícola. Poresse motivo foram usados dados mais antigos. A maioria das águas pertence à classe C2S1(72,2%). As restantes distribuem-se pelas classes (figura O33.5): C3S1 (16,7%), C3S2 (5,6%)e C4S3 (5,6%), pelo que representam um perigo de salinização dos solos médio a muito alto eperigo de alcalinização dos solos baixo a médio.

Figura O33.5 - Diagrama de classificação da qualidade para uso agrícola

Bibliografia

Camarate França, J.; Zbyszewski, G. (1963) - Carta Geológica de Portugal na Escala1/50 000 e Notícia Explicativa da Folha 26-B ALCOBAÇA. Serviços Geológicos de Portugal.Lisboa. 51 pág.

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Saraiva, M. P. S.; Peixinho de Cristo, F. (1994) - "Aquífero do Vale Tifónico das Caldasda Rainha - Sua Importância Para o Abastecimento Público". 2º Congresso da Água OPresente e o Futuro da Água em Portugal. Lisboa. Volume II. pp. 39-47.

Zbyszweski, G.; Moitinho D’Almeida, F. (1960) - Carta Geológica de Portugal na Escala1/50 000 e Notícia Explicativa da Folha 26-D CALDAS DA RAINHA. Serviços Geológicosde Portugal. Lisboa. 56 pág.

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