novas tecnologias de informação e comunicação nas relações de ...
Sistemas de comunicação e novas tecnologias
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Sistemas de comunicaçãoe novas tecnologias
Prof. Dr. Marcos DantasProf. Dr. Marcos DantasProf. Dr. Marcos DantasProf. Dr. Marcos DantasEsta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.
Módulo 2O fordismo e o desenvolvimento das modernas comunicações
2.1. O regime fordista de acumulação
No módulo anterior, nós aprendemos que estamos vivendo na sociedade capitalista do espetáculo, das marcas e do
consumo.
Neste módulo, nós veremos como esta sociedade se formou. Para isto, vamos recuar até o início do século XX e
acompanhar o nascimento (anos 1900-1920), a evolução (até os anos 1970) e a crise terminal (década de 1970) de uma época
do capitalismo denominada “fordismo”
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O O ““fordismofordismo””
1) http://www.brasilescola.com/upload/e/henry-ford.jpg, acesso em 15/08/2014
H. Ford, 1863-19471
2) https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQMAFFai09FTTaOjVZx7Gq9ESDWhTa1pteBYVJddMHBDSE75UHq, acesso em 15/08/2014
Em 1913, o engenheiro Henry Ford (depois de anos fazendo testes e pesquisas), inaugura a primeira linha de montagem de seus automóveis “modelo T” em sua fábrica em Highland Park, Detroit (EUA). Ele consolida um modelo de produção que terá enorme impacto não somente no ambiente industrial, mas em toda a sociedade: daí, o tipo de capitalismo consolidado ao longo do século XX, ser denominado fordista.
A partir da década 1850, as indústrias nascidas durante a IªRevolução Industrial (1780-1830) tinham esgotado o seu potencial de dinamismo e expansão. O capitalismo precisava de novas indústrias e novas fontes de energia para seguir se expandindo. Graças à ciência e tecnologia, nascem e se expandem as indústrias químicas e elétricas e, com elas, são lançados no mercado, produtos inexistentes até então: os eletro-domésticos, os plásticos etc. O período é marcado pela vida e obra de grandes inventores (H. Bessemer, T. A. Edison, G. Marconi, G. Bell, L. Baekeland e outros) e nascimento de grandes empresas, a exemplo da General Motors, General Electric, Ford, AT&T, UnionCarbide etc.
Para acabar com o absenteísmo provocado por suas escorchantes condições de trabalho, Ford introduziu jornada de 8 horas e dobrou o salário/hora de seus operários. Também criou um Departamento de Sociologia, responsável pelo controle do comportamento de seus operários fora do trabalho. O seu sucesso empresarial, fez do seu sistema, paradigma industrial até na União Soviética e na Alemanha nazista.
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Tempo e espaço: determinações essenciais
“O capital, por sua natureza, tende a superar toda a barreira espacial. Por conseguinte, a criação das condições físicas do intercâmbio – dos meios de comunicação e de transporte – torna-se para ele, e numa medida totalmente distinta, uma realidade: a anulação do espaço pelo tempo” (K. MARX, Grundrisse)
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TEMPO
Do ponto de vista econômico, o fordismo busca a compressão do tempo-espaço.
“Quanto mais as metamorfoses da circulação forem apenas ideais, isto é, quanto mais o tempo de circulação for = zero ou se aproximar de zero, tanto mais funciona o capital, tanto maior se torna a sua produtividade e autovalorização” (K. MARX, O
Capital, L. II: p. 91 )Em suma: “time is money!”
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O regime fordista de acumulaO regime fordista de acumulaççãoãoAs indústrias fordistas são grandes complexos fabris que buscam concentrar num mesmo espaço a maior parte das atividades produtivas (da transformação das matérias primas àmontagem e empacotamento final), assim reduzindo ao mínimo os tempos gastos na produção. São fábricas gigantescas, podendo ocupar o equivalente a dois (novos) Maracanãs de trabalhadores, desde engenheiros e outros empregados de escritórios, até operários. Visando baratear ao máximo o custo das mercadorias, os produtos são bastante uniformizados e padronizados (economia de escala). Esse barateamento permite incorporar milhões de pessoas ao mercado de consumo, logo expandir a produção e os lucros.
1) http://2.bp.blogspot.com/-4jH5SL2Fxdo/UI8rzSqQRvI/AAAAAAAAKxQ/LpOLM85AtRc/s640/fabrica-fordista.png, acesso em 15/08/2014
2) http://www.escape-maps.com/images/army_map_service_wwii_history_photos/engineer_reproduction_plant_draftsmen.JPG, acesso em 03/08/2014
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4) https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQMAFFai09FTTaOjVZx7Gq9ESDWhTa1pteBYVJddMHBDSE75UHq, acesso em 15/08/2014
3) http://invisiblebutnotunseen.blogspot.com/, acesso em 27/09/2008
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As relações de trabalho são rigidamente estabelecidas por contratos, vigorando jornada de 8 horas e um padrão salarial, com outros benefícios, que dão ao trabalhador alguma renda extra para gastar além do mínimo necessário à sobrevivência (claro que os empregados de nível universitário ganham bem mais). Os sindicatos adquirem grande força política e econômica.
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O regime fordista de acumulaO regime fordista de acumulaççãoãoAs indústrias fordistas são grandes complexos fabris que buscam concentrar num mesmo espaço a maior parte das atividades produtivas (da transformação das matérias primas àmontagem e empacotamento final), assim reduzindo ao mínimo os tempos gastos na produção. São fábricas gigantescas, podendo ocupar o equivalente a dois (novos) Maracanãs de trabalhadores, desde engenheiros e outros empregados de escritórios, até operários. Visando baratear ao máximo o custo das mercadorias, os produtos são bastante uniformizados e padronizados (economia de escala). Esse barateamento permite incorporar milhões de pessoas ao mercado de consumo, logo expandir a produção e os lucros.
1) http://2.bp.blogspot.com/-4jH5SL2Fxdo/UI8rzSqQRvI/AAAAAAAAKxQ/LpOLM85AtRc/s640/fabrica-fordista.png, acesso em 15/08/2014
2) http://www.escape-maps.com/images/army_map_service_wwii_history_photos/engineer_reproduction_plant_draftsmen.JPG, acesso em 03/08/2014
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4) https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQMAFFai09FTTaOjVZx7Gq9ESDWhTa1pteBYVJddMHBDSE75UHq, acesso em 15/08/2014
3) http://invisiblebutnotunseen.blogspot.com/, acesso em 27/09/2008
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As relações de trabalho são rigidamente estabelecidas por contratos, vigorando jornada de 8 horas e um padrão salarial, com outros benefícios, que dão ao trabalhador alguma renda extra para gastar além do mínimo necessário à sobrevivência (claro que os empregados de nível universitário ganham bem mais). Os sindicatos adquirem grande força política e econômica.
Vale lembrar que nada disso se aplica à América Latina, África e Ásia (exceto Japão e Sibéria soviética). A maior parte do mundo, inclusive o Brasil, estava submetida às relações imperialistas e colonialistas de dominação: exportava matérias-primas e produtos agrícolas, importava produtos industrializados e serviços avançados.
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2) https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSZxCdAcSrJ6xPw0wzjCdkmUejbMwhEXnPvnNjSDtWt23yqv9z2dg, acesso em 15/08/2014
1) https://encrypted-tbn3.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcQSWNBnpwXAJg2mLI6GQQXtw738I4iRVV2sjsrbUFnPoHls59Tg, acesso em 15/08/2014
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3) http://t1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcRWax75ZEVabb0hghe5glZKSRft-Q8I1cjjRxkZGf0QOi5bxNe8, acesso em 16/08/2014
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5) https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS60eIyanJ_K6SErIrMgzw5C2LEOR_tEn5Ja1_1uh-gi_H3M_pfxw, acesso em 16/08/2014
O tempo livreda classe média
e dos trabalhadores passa a ser ocupado, consumindo os produtos e serviços da nova indústria do lazer. Theodor Adorno (1903-1969) e Mark Horkheimer (1895-1973), num texto célebre, cunharão a expressão indústria cultural: sua finalidade é reproduzir, no tempo livre, os mesmos comportamentos padronizados do tempo de trabalho, assim conformando a subjetividade do trabalhador. Mas a indústria cultural tem também outra finalidade: produzir os comportamentos e hábitos cotidianos necessários ao consumo conspícuo.
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Ao incorporar milhões de homens e mulheres a um novo regime de produção, elevar seus salários, universalizar sua educação básica e aumentar seu tempo livre, o “fordismo” também criou novas condições de vida material e simbólica para a massa trabalhadora que, fora das fábricas e dos escritórios, se tornou consumidora dos produtos da crescente indústria cultural.
O cinema, a radiodifusão, a indústria fonográfica e a indústria eletro-eletrônica que lhes dá suporte, passarão a cumprir um papel essencial na produção do tempo livre do trabalhador “fordista”, logo na reprodução de todo o sistema.
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“[O fordismo é] o maior esforço coletivo atéagora realizado para criar, com rapidez inaudita e com uma consciência do objetivo jamais vista na história, um novo tipo de trabalhador e de homem” (A. GRAMSCI, Cadernos do Cárcere, Vol. 4, pag. 266, Ed. Civilização Brasileira, 2007)
““FordismoFordismo””: um novo ser humano para o capital: um novo ser humano para o capital
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Módulo 2O fordismo e o desenvolvimento das modernas comunicações
2.2. Comunicações públicas
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Entre 1900 e 1910 é crescente o uso de telefones em hotéis e domicílios, nos EUA. Em 1907, 2 milhões de fazendas tinham telefones nos EUA.
FASE DA CIÊNCIA Na segunda metade do século XIX, cientistas descobrem fenômenos físicos que são a base das tecnologias de comunicação. J. C. Maxwell, numa obra publicada em 1860, unifica as teorias da luz, eletricidade e eletromagnetismo. C. Page, P. Reis e outros demonstram que o som pode ser transformado em vibrações eletro-magnéticas e transmitidos por fios metálicos. H. Hertz, em 1887, descobre as ondas eletro-magnéticas que levam seu nome.
1914-1918 – Guerra Mundial fomenta a indústria eletrônica e de comunicações
A TSF e o rádio tendem a se transformar em meios de comunicação lúdicos e amadores: 125 mil usuários de TSF, nos EUA, em 1917; 6 milhões de radioamadores, nos EUA, em 1927
Em 1876, A. G. Bell patenteia o telefone. Em 1877, Bell vende sua patente para um grupo de banqueiros que fundam a AT&T. Em 1878, J. P. Morgan assume o controle da AT&T e nomeia Theodor Vail, seu presidente.
Em 1894, Marconi transmite sinais em código Morse, através das freqüências hertzianas (TSF). Em 1898, recebe as primeiras encomendas da Marinha de Guerra inglesa e da Lloyd’s Insurance
FASE DOS INVENTORES
FASE DE DISSEMINAÇÃO E EXPERIMENTAÇÃO
Fase de consolidação: os negócios são organizados como serviços públicos
Em 1908, LeeDe Forest realiza aprimeira transmissãoradiofônica, em Paris. Essa transmissão foi possível depois da invenção do diodo por Fleming, em 1904, e do triodo, pelo próprio Forest, em 1906
Primeira revoluPrimeira revoluçção nas comunicaão nas comunicaççõesões
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Custos de Investimentos
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CONSOLIDAÇÃODesde a década 1920 até a década 1980 (período fordista), as telecomunicações foram definidas e organizadas como serviço (de interesse) público
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Em 1910, o governo dos EUA reconheceu legalmente o monopólio da AT&T que, em troca, assume compromissos de prestar um serviço de natureza pública. Suas tarifas passam a ser controladas pelo Estado e ela se compromete a universalizar o serviço telefônico. Para financiar a universalização, a AT&T introduz um sistema de precificação denominado “subsídio cruzado”. Graças a esse sistema, em 1925, as linhas telefônicas já chegavam a 40% das residências dos EUA. Nas vésperas da 2ª Guerra, praticamente toda residência e todos os negócios dos EUA tinham linhas telefônicas.
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O modelo estadunidense não se estendeu para o resto do mundo. Na Europa e no Japão, a telefonia (telecomunicações) foi colocada sob controle direto do Estado e, em geral, organizada como departamento ou autarquia, juntando-se aos correios e àtelegrafia. A universalização sóseria atingida na década 1970.
Nos EUA, a indústria cultural agencia o tempo livre das classes trabalhadoras, integrando-as ao regime de produção intensiva e à cultura de consumo massivo. Consolida-se a radiodifusão comercial (com ela, a indústria fonográfica) e o cinema industrial hollywoodiano.
O rádio cumpriu dupla função: 1) econômica - foi essencial para a “aceleração” do tempo de circulação (produção de consumo); 2) político-ideológica: contribuiu decisivamente para a subsunção da esfera pública numa “esfera social semi-pública”.
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O grande interesse das pessoas pela radiodifusão, levou os fabricantes a “farejarem” algum negócio. Em 1922, nos EUA, a AT&T experimentou vender anúncios via radiodifusão. Em 1926, associada à Westinghouse e à RCA, cria a National Broadcasting Co. (NBC), com 25 estações emissoras. Na Inglaterra, a Marconi Wireless, associada a outros fabricantes, cria a BritishBroadcasting Co. (BBC). O financiamento da programação é o grande problema. Nos EUA, a publicidade será a solução. Na Inglaterra, a BBC ensaiou um modelo baseado em assinaturaque logo fracassa, resultando na estatização da emissora. Ao longo dos anos 1920, na Europa e no Japão, a radiodifusão é colocada sob controle direto do Estado: o serviço é sustentado por um imposto cobrado sobre a propriedade de um aparelho receptor (na Inglaterra e muitos outros países, esse imposto é mantido até hoje).
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Na Europa, no Japão, em outros países, a radiodifusão cai sob controle estatal, tornando-se instrumento de controle das massas e de mobilização política nacional.
Para viabilizar a publicidade, os EUA adotam a sua primeira Lei do Rádio, em 1927: o espectro é definido como um recurso público. Nova lei, em 1934,institui a Comissão Federal de Comunicação (FCC)
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No início da década 1920, o acesso ao espectro de radiofreqüências era completamente livre e milhões de pessoas (6 milhões, nos EUA, em 1927)
divertiam-se e se informavam trocando mensagens pelo rádio. Ao longo dessa década, os Estados dos EUA, RU, Alemanha, URSS e de outros países
assumiram o controle legal do espectro e o acesso, desde então, só é permitido a entidades estatais ou a empresas devidamente licenciadas. O modelo de uso
do rádio poderia ter sido totalmente distinto deste que conhecemos.
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“O radio poderia ser transformado de um mecanismo de distribuição em um de comunicação [...] Ou seja, isto seria possível, se percebermos sua capacidade não apenas para difusão, mas também de recepção; não apenas para fazer os ouvintes ouvirem, mas também para que falem; não para os isolá-los, mas para pô-los em contato uns com os outros”(B.Brecht, Teoria do Rádio)
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FASE DA CIÊNCIA Além das teorias físicas básicas (Maxwell e outros), a identificação do selênio, em 1817, por J. Berzelius e da sua propriedade de transformar luz em energia elétrica, por Willoughby Smith, em 1873, serão descobertas decisivas para o posterior desenvolvimento da televisão.
Em 1884, P. Nipkov consegue formar imagens em movimento através de um dispositivo eletro-mecânico (discos de Nipkov). Em 1892, Elster e Geitel inventam a célula fotoelétrica que, entre outras aplicações, permite o transporte das imagens de Nipkov. Em 1906, o russo B. Rossing patenteia um sistema de transmissão de imagens por raios catódicos.
FASE DOS INVENTORES PIONEIROS
A era da televisãoA era da televisão
http://www.tocadacotia.com/wp-content/uploads/2014/03/historias-desconhecidas-sobre-invencoes-conhecidas-6.jpg, acesso em 17/08/2014
A maior parte das pesquisas em televisão avançaram no interior de laboratórios industriais pertencentes às empresas eletro-eletrônicas que se tinham formado no início da indústria elétrica e de comunicações. V. Zworikyn, que pesquisava tubos de raios catódicos desde 1923, era empregado da Westinghouse, transferindo-se para a RCA em 1929. John Baird, que aperfeiçoava os discos de Nipkov na Inglaterra, começa a transmitir experimentalmente para 5 mil residências, com apoio da BBC, em 1931. Farnworth, com recursos do Croker Bank, capta a imagem de uma moeda de 1 dólar num tubo receptor. Acionado na Justiça pela RCA, vai à falência e vende suas patentes.
Paul Nipkov (1860-1940) e seu disco
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FASE DA PESQUISA E DESENVOLVIMENTO (P&D) INDUSTRIALFASE DA PESQUISA E DESENVOLVIMENTO (P&D) INDUSTRIAL
Em 1931, comeEm 1931, começçam am as transmissões da as transmissões da BBC, na Inglaterra. BBC, na Inglaterra. Em 1934, primeiras Em 1934, primeiras
transmissões na transmissões na FranFrançça e Alemanha. a e Alemanha.
Os principais Os principais problemas problemas
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As transmissões foram suspensas com a eclosão da 2ª Guerra .
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A polêmica das freqüências
VHFVHF• 50 km ou 13 mil m2
• 6 a 7 canais por região• sinal “mais robusto”
Pressionada pelas redes nacionais de radiodifusão, a FCC libera VHF em 1948 e congela a UHF até 1952. Em 1962, indústria é obrigada a fabricar aparelhos para UHF. Em 1969, 50% dos receptores não captavam UHF.
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UHFUHF• 30 km ou 5 mil m2
• 69 canais por região• sinal “menos robusto”
A BBC retomou suas transmissões de televisão assim que terminou a 2ª Guerra. Nos EUA, a indústria e as emissoras de radiodifusão também estavam prontas, no imediato pós Guerra, para colocar a televisão no mercado mas, antes, seria necessário decidir em que faixa de freqüências o sinal deveria ser alocado: VHF ou UHF.
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A televisão vai se implantar sobre A televisão vai se implantar sobre as mesmas bases econômicas e as mesmas bases econômicas e normativas jnormativas jáá existentes no rexistentes no ráádio. dio. Na Europa, integrarNa Europa, integraráá os os monopmonopóólios estatais. Nos EUA, lios estatais. Nos EUA, serseráá controlada pelas cadeias da controlada pelas cadeias da NBC, CBS e ABC. Portanto, a NBC, CBS e ABC. Portanto, a televisão consolidartelevisão consolidaráá a dupla a dupla funfunçção ão –– econômica e poleconômica e políítica tica –– da da radiodifusão.radiodifusão.
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Módulo 2O fordismo e o desenvolvimento das modernas comunicações
2.3. Comunicações imperialistas
Imperialismo é o nome que se dá à expansão política, comercial, militar e territorial do capitalismo europeu e estadunidense, durante a segunda metade do século XIX. Seus objetivos eram ampliar os espaços de investimento de capitais excedentes, expandir mercados consumidores, assegurar o controle de fontes de matérias-primas e produtos primários, e empregar mão-de-obra barata (no mapa, o mundo colonial em 1914). O imperialismo é o modo extremamente violento e espoliador pelo qual o capitalismo industrial, inclusive na sua fase “fordista”, se apresentou para o resto do mundo.
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Portugal
Dinamarca
Países Baixos
Império Otomano
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Até o início do século XX (auge do imperialismo), as regiões industrializadas do mundo se concentravam na Europa Ocidental, nos EUA e no Japão. No resto do mundo, a economia prosseguia agrícola e a grande maioria da população vivia nas regiões rurais. Nas trocas internacionais, os países industrializados exportavam bens manufaturados e serviços de infra-estrutura para o resto do mundo e importavam matérias-primas minerais e produtos agropecuários.
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Entre as tecnologias desenvolvidas para encurtar os tempos de comércio estava a telegrafia. Mas as redes telegráficas também viabilizarão uma grande mudança no jornalismo, como era praticado até então. Notícias poderão ser publicadas com atraso máximo de 24 horas em relação aos fatos que lhe dão origem. O jornalismo torna-se menos opinativo e mais noticioso e “objetivo”. Além da telegrafia, a invenção da linotipo (1886) e da rotativa (década 1840) transformarão os jornais em grandes empresas capitalistas, exigindo altos investimentos e, daí, retornos lucrativos. O jornalismo de massas, divulgando fait divers, substitui o jornalismo político que debatia idéias na esfera pública.
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Cabos submarinosAlgumas linhas telegráficas
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Para favorecer o comércio internacional, liderado pela Grã-Bretanha, expandem-se mundo a fora, linhas de navegação, de ferrovias e de telegrafia. Esse desenvolvimento subordina-se aos fluxos de comércio, reduzindo os tempos de rotação do capital mundializado (um telegrama levava 5hs para ir da India à Inglaterra), mas sendo de pouca utilidade social para as populações autóctones. O mapa mostra as principais linhas marítimas, ferroviárias e telegráficas (destacadas em azul) que conectavam o mundo em 1912).
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1850
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1907 – jornalistas fundam a United Press International(UPI), nos EUA.
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1835- Charles Havas funda a Agence de feuilles politiques
1845 - Havas passa a utilizar a telegrafia elétrica
1848 – Seis jornais de Nova York fundam a Associated Press (AP)
1849 – Bernhardt Wolff, funda a Continental Telegraphen, em Berlim
1851 – Julius Reuterfunda a Agência Reuter’s
1869 – Tratado de Aliança entre as três agências européias,
divide o mundo: Império Britânico e Extremo Oriente
para a Reuters; França, Itália, Espanha, Portugal e colônias, para a Havas; Império Alemão,
Europa Oriental, inclusive Rússia e Escandinávia, para a
Wolff. Na América Latina, Havas e Reuters atuariam em
sociedade.
As agências de notícias estabeleceram um padrão ocidentalizado, colonialista e etnocêntrico de cobertura internacional que é seguido até hoje pelo jornalismo em todo o mundo.
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Depois da 2ª Grande Guerra, o capitalismo mundial, liderado pelos Estados Unidos, impulsiona a industrialização da sua periferia. O enfraquecimento das potências coloniais européias e a luta de muitos povos por sua independência promoverão a “descolonização” de quase toda a África e Ásia. Países como o Brasil, México, Egito, Indonésia, India e muitos outros buscam se tornar industrializados e urbanizados. Mas não se tornam plenamente desenvolvidos pois fornecem mão de obra barata para as indústrias sediadas e controladas nos países capitalistas centrais. Persiste a desigual divisão internacional do trabalho e aprofundam-se as desigualdades sócio-econômicas em cada país periférico.
A carência de bons meios de comunicação era um dos muitos problemas enfrentados pelos países “subdesenvolvidos” ou do “Terceiro Mundo”. Além de entravar as atividades econômicas (economias de tempo), a carência de meios também impedia o desenvolvimento de indústrias culturais locais. Parcelas das elites modernizantes temia a subordinação de seus países ao “imperialismo cultural” das antigas potências colonialistas.
Em 1976, a UNESCO constituiu uma comissão internacional para estudar o “problema da comunicação”. Conhecida como “Comissão McBride” e formada por 15 personalidades de diversos países, a Comissão apresentou um relatório, em fevereiro de 1980, no qual propunha a construção de uma Nova Ordem Mundial de Informação e Comunicação (NOMIC). As políticas de comunicação passam a ser vistas como parte das políticas maiores de desenvolvimento, a serviço do fortalecimento das culturas nacionais. Os EUA entenderão que a NOMIC visa controlar o “livre fluxo de informação” e se retirarão da UNESCO, junto com o Reino Unido, em 1984.
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Ásia (com Japão)
2.295 100 129,4 100 42,8 100 54,9 100
Fonte: UNESCO/FGV (1983)
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de TV
Telefones(p/100 hab.)
Até US$ 400 45 5,6 0,5 28 0,1De US$ 400
até US$ 2.50056 5,7 2,3 56 1,5
Acima de US$ 2.500
27 74,1 33,8 27 35,2
Fonte: UNESCO/FGV (1983)
%
Há 20 anos do fim do século XX, faltavam meios de comunicação em quase todo o mundo
Nos anos 1970, o Japão já estava pronto para a “revolução da informação”. O resto da Asia (e do mundo), não.
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TTTeeellleeefffooonnniiiaaa (((pppaaaíííssseeesss ssseeellleeeccciiiooonnnaaadddooosss)))
País
Lin
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(p/ 1
00 h
ab.)
C
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adas
(p
/ 100
h
ab./
ano
)
EUA 74,4
1.020.953
Japão 42,4 401.248
Alemanha (Oc.) 37,3 264.944 URSS 7,5 3.701 Brasil 3,5 2.731 China 4,5 565 Zaire 2,0 14
Fonte: UNESCO/FGV (1983)
Vastas regiões do mundo (aquelas submetidas ao imperialismo e ao colonialismo) careciam de meios de comunicação. Sem os meios, não podiam ver suas culturas aparecer no rádio, na televisão, até mesmo na imprensa. Eram importadoras maciças do audiovisual estadunidense e europeu. O Relatório McBride discute como as comunicações podem contribuir para o desenvolvimento do “Terceiro Mundo”, abrindo espaço para promover a produção cultural nacional e local.
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Síntese do Módulo 2
Esse REGIME foi construído
entre 1910-1930
Esse REGIME começou a
ser desmontado na década
1980
Financiamento: tarifa por uso (telecomunicações);taxas públicas ou publicidade paga (radiodifusão)
Dentre as tecnologias nascidas e desenvolvidas pelo “fordismo”e para o “fordismo” estão a telefonia e a radiodifusão. Esses dois campos foram organizados econômica e culturalmente
durante os anos 1920 e chegaram ao seu auge nos anos 1960-70. Viriam a ser fundamentais para o encurtamento dos tempos
de rotação do capital, inclusive impulsionando as vendas e promovendo os agenciamentos sociais necessários ao
desenvolvimento capitalista ao longo do século XX.
TELECOMUNICATELECOMUNICAÇÇÕESÕES RADIODIFUSÃORADIODIFUSÃO
Comunicação ponto-a-pontobidirecional
XXComunicação ponto-multiponto
unidirecional
Transmissão de sinal comqualidade: conversações
Produção e distribuição de conteúdos:notícias, entretenimentos, dramaturgia etc.
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A radiodifusão e demais indústrias culturais fomentarão estudos sociológicos sobre seus efeitos na sociedade: Escolas de Chicago, Funcionalista, Frankfurt, Estruturalista (semiologia) etc. As telecomunicações serão em geral ignoradas
pelos sociólogos, comunicólogos e até pelos economistas.
TELECOMUNICATELECOMUNICAÇÇÕESÕES
Transporte da informaTransporte da informaççãoão
RADIODIFUSÃORADIODIFUSÃO
Meio de transmissãoMeio de transmissão: cabo
Gestão do negGestão do negóóciocio: continente
Cultura organizacionalCultura organizacional: engenharia, hermética ao debate público
XMeio de transmissãoMeio de transmissão: aéreo
Gestão do negGestão do negóóciocio: conteúdoCultura organizacionalCultura organizacional: artística, relacionada com o público, agente consciente de mudanças políticas e culturais
Comunicação ponto-a-pontobidirecional
Comunicação ponto-multiponto unidirecional
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A divisão da indústria de comunicação em telecomunicações e radiodifusãonão resultou de “imperativos técnicos”, mas de decisões econômicas, políticas e jurídicas, ou seja de opções sociais.
Desde os anos 1920 até os anos 1980, esses dois segmentos se organizaram conforme marcos regulatórios que definiam os serviços como de “interesse público”, daí sob controle direto ou indireto do Estado.
Transporte da informaTransporte da informaççãoão
TELECOMUNICATELECOMUNICAÇÇÕESÕES RADIODIFUSÃORADIODIFUSÃO
EUA:EUA: AT&T (desde 1910)Demais paDemais paííses: ses: departamentos de correios, telégrafos e telefonia (PTTs) (desde séc. XIX)
RegulamentaRegulamentaçção:ão: monopólios estatais ou de natureza pública
Brasil: : Telebrás (desde 1971)
RegulamentaRegulamentaçção: ão: a) Oligopólio comercialnos EUA (NBC, CBS, ABC)b) Monopólios públicos ouestatais na Europa (BBC,RTFetc)c) Brasil:modelo estadunidense
X
Financiamento: tarifa por uso (telecomunicações);taxas públicas ou publicidade paga (radiodifusão)
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RADIODIFUSÃOTELECOM
Produção e disseminação de notícias e opiniões
Regulação ético-política
Ela
bo
raçã
o:
Mar
cos
Dan
tas
COMUNICAÇÕES
As comunicações “fordistas”
Essencialidade dos conteúdos
CORREIOS IMPRENSA CINEMA, DISCO
Informações
Organizações voltadas para a produção editorialD – M... P(I)... M’- D’
Organizações voltadas exclusivamente para o transporte
D – M... P – D’
Produção e distribuição de bens culturais (valores de uso estéticos)
Organizações voltadas para a produção em
tempo real D – II – D’
Produção e distribuição de notícias, opiniões e bens culturais
Neutralidade quanto a conteúdos
Dos anos 1910 aos anos 1970, cada grande setor das comunicações se desenvolveu através de organizações distintas entre si, embora, no transporte, em muitos países, Correios e Telecomunicações estivessem reunidos em uma única entidade. As estruturas eram verticais. Os perfis profissionais, em cada setor, eram muito distintos entre si. O Estado estava fortemente presente, como regulador, fiscalizador e, exceto nos setores editoriais, também como operador. Os serviços eram considerados públicos
Mercadorias e informações
Regulação técnico-econômica
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O trabalho no escritório: pouca evolução
Durante todo o regime fordista de acumulação, as enormes e cada vez maiores atividades relacionadas ao tratamento e registro da informação
permaneceram dependentes de emprego intensivo de trabalho vivo. Tanto para as atividades de projeto, pesquisa, desenho, quanto para as
atividades pouco criativas de registro (datilografia, faturamento,
arquivamento etc.), utilizavam-se técnicas e tecnologias que ajudavam
mas não substituíam o trabalho humano: réguas de cálculo, máquinas de escrever, tabuladoras e, sobretudo,
muito papel e caneta.
As dimensões cada vez maiores e a baixa produtividade relativa desse
trabalho levarão a uma nova revolução industrial-tecnológica: a da informática
e microeletrônica.
E com essa revolução, vai se encerrar o ciclo fordista.
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1770
2008
55ºº (?)(?)
A grande crise do A grande crise do ““fordismofordismo””
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819731929
1940
33ºº 44ºº
1830
1850
11ºº 22ºº
18801985
Crise do petróleo
Crise financeira
A partir dos anos 1970, o padrão A partir dos anos 1970, o padrão ““fordistafordista”” de acumulade acumulaçção ão
chegou aos seus limites de expansão e comechegou aos seus limites de expansão e começçou a exibir graves ou a exibir graves
problemas. Esses problemas apareceram nas problemas. Esses problemas apareceram nas formasformas de: de:
1)1) falência do dfalência do dóólar como padrão monetlar como padrão monetáário internacional (1971),rio internacional (1971),
2)2) da crise do petrda crise do petróóleo (1973), leo (1973),
3)3) os dos dééficits fiscais de quase todos os Estados ao longo dos anos ficits fiscais de quase todos os Estados ao longo dos anos
1980, 1980,
4)4) da inflada inflaçção mundial, ão mundial,
5)5) da enorme dda enorme díívida dos pavida dos paííses perifses perifééricos, ricos,
6)6) dos crescentes problemas ambientais, e ainda outros dos crescentes problemas ambientais, e ainda outros
fenômenos.fenômenos.
Ao mesmo tempo, as novas geraAo mesmo tempo, as novas geraçções exibiam grande insatisfaões exibiam grande insatisfaçção ão
cultural e polcultural e políítica diante do mundo aparentemente tica diante do mundo aparentemente ““perfeitoperfeito””
herdado de seus pais. Essa insatisfaherdado de seus pais. Essa insatisfaçção vai se manifestar no ão vai se manifestar no
radicalismo polradicalismo políítico (anos 1970), no movimento hippie e outras tico (anos 1970), no movimento hippie e outras
manifestamanifestaçções de contraões de contra--cultura, inclusive na mcultura, inclusive na múúsica (1970sica (1970--1980), 1980),
nos levantes que derrubam os governos socialistas (dnos levantes que derrubam os governos socialistas (déécada 1980), cada 1980),
na organizana organizaçção das primeiras ONGs (dão das primeiras ONGs (déécada 1980) etc.cada 1980) etc.
A grande crise do A grande crise do
““fordismofordismo”” atravessa atravessa
toda a dtoda a déécada 1980 e cada 1980 e
dardaráá origem a um novo origem a um novo
padrão capitalista de padrão capitalista de
acumulaacumulaçção baseado ão baseado
nas indnas indúústrias da strias da
informainformaçção, da cultura, ão, da cultura,
do conhecimento do conhecimento
cientcientííficofico--tecnoltecnolóógicogico
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1770
2008
55ºº (?)(?)
Do Do ““fordismofordismo”” àà ““acumulaacumulaçção flexão flexíívelvel””
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Regime fordista de acumulação
19731929
1940
33ºº 44ºº
1830
1850
11ºº 22ºº
1880
Concentração do trabalho em grandes unidades fabris
Dispersão do trabalho por diferentes empresas, à volta do mundo (terceirização e precarização)
Estado do bem estar social Políticas sociais “focadas”
Indústria cultural Indústria do espetáculo mediático
Consumo padronizado de massa Consumo segmentado de marcas e imagens
Regulação (monopolista) das comunicações como serviço público
Regulação (competitiva) das comunicações como serviço privado (mercado)
1985
Crise do petróleo
Crise financeira
Regime de acumulação “flexível” ou capitalismo informacional