SISTEMAS DE INFORMAÇÕES - uceff.com.bruceff.com.br/downloads/Material Didatico/SISTEMAS DE...
Embed Size (px)
Transcript of SISTEMAS DE INFORMAÇÕES - uceff.com.bruceff.com.br/downloads/Material Didatico/SISTEMAS DE...

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
Prof. Lademir José Cremonini
Chapecó, 2016

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
Elaboração:
Prof. Lademir José Cremonini
Prof. Elton Zeni
Propriedade da Faculdade Empresarial de Chapecó
FICHA CATALOGRÁFICA
C915s Cremonini, Lademir José
Sistemas de informações/ Lademir José Cremonini; Elton Zeni –
Chapecó, SC: Unidade Central de Educação Faem Faculdade/UCEFF,
2016.
59 p.
Conteúdo online
1. Sistemas de informações contábeis. 2. Informática. 3. Tecnologia.
I. Título
CDD 658.40380114
Catalogação elaborada por Sara Weschenfelder CRB 14/1147

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
Disciplina
SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
Prof. Lademir José Cremonini
Programa da disciplina
Módulo I – Teoria geral dos Sistemas de
Informações
Módulo II – Tecnologias dos Sistemas de
Informações
Módulo III – Prática nos Sistemas de
Informações Contábeis

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
APRESENTAÇÃO
Olá, acadêmico (a)!
As transformações no mercado estão forçando as organizações e os profissionais a
buscarem alternativas para manter a competitividade.
Nesse sentido, a Faculdade Empresarial de Chapecó está continuamente buscando a
atualização de suas práticas pedagógicas de ensino/aprendizagem, inserindo disciplinas
semipresenciais como prática qualificadora de modernas formas de garantir a aprendizagem.
O moderno deve conviver com o tradicional, porque a forma tradicional foi a que
garantiu o sucesso de nossas ações até o presente momento. Portanto, a contribuição da
vivência presencial, com discussões do grupo no espaço privilegiado da sala de aula, deve ser
preservada e potencializada.
As disciplinas semipresenciais, oferecidas pela Faculdade Empresarial de Chapecó,
estão legalmente fundamentadas na portaria MEC Nº 4.059 de 10 de dezembro de 2004 (DOU
de 13/12/2004, seção 1, p. 34), garantindo assim o necessário amparo legal para dar
tranquilidade e segurança à comunidade acadêmica.
Todo o material de apoio, disponibilizado aos alunos, são produzidos pelos
professores titulares das respectivas disciplinas, selecionando os conteúdos mais apropriados
para contemplar a ementa, ao mesmo tempo em que traz à discussão temas atuais e relevantes
para o contexto profissional em que o acadêmico está inserido, e atua como agente
transformador das formas educacionais.
A busca pelo conhecimento vai além da sala de aula. O interesse do aluno em
aprofundar o conteúdo estudado faz das disciplinas semipresenciais o grande avanço no meio
estudantil.
O conhecimento é o sustentáculo da sociedade moderna. O aperfeiçoamento do ser
humano e o crescimento enquanto acadêmicos faz com que o ganho com o aprendizado seja
muito maior do que possa ser mensurado por qualquer instrumento de medida.
Assim, inicia-se mais um semestre, com novos conteúdos e novas formas de aplicação
do conhecimento. Aproveite, pois você faz parte de um grupo seleto de pessoas que tem a
oportunidade de estar estudando.
Bons estudos!

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
SUMÁRIO
UNIDADE I ................................................................................................................................ 6 1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................................... 6 1.1 POR QUE ESTUDAR SISTEMAS DE INFORMAÇÕES? ................................................ 6 1.2 ORIGEM DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ............................................................... 6
1.3 EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO ......................................................... 7 1.3.1 Anos de 1940 a 1952: as grandes máquinas ...................................................................... 8 1.3.2 O período de desenvolvimento: 1952-1964 ...................................................................... 8 1.3.3 Aprimoramento de técnicas anteriores: 1964 a 1971 ........................................................ 8 1.3.4 A chegada dos microcomputadores: 1971 a 1981 ............................................................. 9
1.3.5 Inteligência artificial: 1981 até o momento ....................................................................... 9 2 SISTEMAS ............................................................................................................................ 10 2.1 CONCEITO DE SISTEMAS ............................................................................................. 10
2.2.1 Constituição de um sistema ............................................................................................. 11 2.2.2 Classificação dos sistemas ............................................................................................... 11 3 SISTEMAS EMPRESARIAIS .............................................................................................. 11 3.1 INFORMAÇÃO ................................................................................................................. 12
3.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EMPRESARIAL .......................................................... 13 3.2.1 Classificação dos sistemas empresariais ......................................................................... 15
3.2.2 Material requirement planning (MRP) ............................................................................ 15 3.2.2.1 Elementos de um Sistema MRP ................................................................................... 16 3.2.3 Sistemas Integrados de Gestão Empresarial (SIGE) ou Enterprise Resources Planing
(ERP) ........................................................................................................................................ 16
3.2.4 Business Intelligence (BI) ou Inteligência nos Negócios ................................................ 18 4 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES CONTÁBEIS ................................................................ 19 4.1 OBJETIVOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES CONTÁBEIS .................................. 19
RESUMO ................................................................................................................................. 20 LISTA DE EXERCÍCIOS ........................................................................................................ 21
UNIDADE II ............................................................................................................................ 22
1 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ................................................................................... 22 1.1 TECNOLOGIA .................................................................................................................. 22 1.2 SETOR DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ........................................................... 23
1.2.1 Hardware ......................................................................................................................... 24 1.2.2 Software ........................................................................................................................... 24 1.2.3 Linguagem de programação ............................................................................................ 25 1.2.4 Banco de dados ................................................................................................................ 25
1.2.5 Firmware .......................................................................................................................... 27 2 TECNOLOGIA DE REDES ................................................................................................. 27 2.1 Internet, Intranet e Extranet ................................................................................................ 28 2.1.1 Protocolos de internet ...................................................................................................... 29 2.1.2 Certificado digital ............................................................................................................ 30
2.1.3 Tecnologias de redes – cloud computing ........................................................................ 32
3 ABRANGÊNCIA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO .............................................. 34 3.1 Cargos do setor de Tecnologia da Informação (TI) ............................................................ 34
3.2 Modelagem de sistemas de informação .............................................................................. 35 3.2.1 Fluxograma ...................................................................................................................... 36 3.2.1.1 Conceito ........................................................................................................................ 36 3.2.1.2 Símbolos de um fluxograma ......................................................................................... 37

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
3.2.1.3 Regras básicas para construção de um fluxograma ...................................................... 38
RESUMO ................................................................................................................................. 40 LISTA DE EXERCÍCIOS ........................................................................................................ 40
UNIDADE III ........................................................................................................................... 43 1 PRÁTICA NOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO .............................................................. 43
1.1 Parametrização do sistema de registro de empresas – Domínio Sistemas ......................... 43 1.1.1 Exercício .......................................................................................................................... 44 1.2 Exercício de parametrização de outros sistemas de informação ........................................ 45 1.2.1 Parametrização do sistema de Contabilidade – Domínio Sistemas ................................. 45 1.2.2 Parametrização do sistema de Folha de pagamento – Domínio Sistemas ....................... 46
1.2.3 Parametrização do sistema de Escrita Fiscal/controle de estoques – Domínio Sistemas 47 1.2.4 Parametrização do sistema de Patrimônio – Domínio Sistemas...................................... 47 2 SISTEMAS PÚBLICOS ....................................................................................................... 47
2.1 Sistema integrado de cadastro de empresas (REGIN) ........................................................ 47 2.2 Registro no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ) ............................................ 48 2.2.1 Exercício de fixação ........................................................................................................ 49 2.3 Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) ............................................................... 49
2.3.1 Escrituração Contábil Digital (ECD) ............................................................................... 50 2.3.2 Escrituração Fiscal Digital (EFD) ................................................................................... 51
2.3.3 Ambiente nacional: Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) ......................................................... 52 2.4 Documento auxiliar da nota fiscal eletrônica (DANFE) .................................................... 53 2.5 Páginas da internet utilizadas pelas empresas .................................................................... 54
2.5.1 Para inscrição e consulta do andamento da inscrição da empresa ................................... 54
2.5.2 Solicitação do CNPJ (DBE – documento básico de entrada no CNPJ) .......................... 54 2.5.3 Solicitação de documentos fiscais – AIDF ...................................................................... 54 2.5.4 Portais de consulta a legislação e atualizações da área contábil. ..................................... 54
2.5.5 Páginas dos órgãos públicos ............................................................................................ 55 2.6 Exercício ............................................................................................................................. 55 3 DECLARAÇÕES DIVERSAS ............................................................................................. 55
3.1 Declarações da pessoa jurídica ........................................................................................... 56
3. 2 Certidão negativa de débitos ............................................................................................. 57 LISTA DE EXERCÍCIOS ........................................................................................................ 57 REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 58
LISTA DE SITES ..................................................................................................................... 60

UNIDADE I
1 INTRODUÇÃO
Com as inovações tecnológicas e principalmente com a globalização dos sistemas de
informações, os processos contábeis sofreram grandes transformações. A principal mudança
foi na agilidade dos processos, os quais, antes manuais, tornaram-se automáticos ou pelo
menos automatizados, fazendo com que atividades que demoravam horas ou dias, fossem
realizadas em segundos.
Outro ponto crucial que os sistemas de informações proporcionaram para a área
empresarial foi o aumento do índice de confiabilidade das informações, tempestividade dos
dados gerados pelos sistemas empresariais, aglutinação dos dados, formação de grandes
bancos de dados. Tudo isso resulta na possibilidade de tomadas de decisões rápidas e
confiáveis.
1.1 POR QUE ESTUDAR SISTEMAS DE INFORMAÇÕES?
A resposta a essa pergunta é simples; a importância dos sistemas de informações,
sejam gerenciais ou outro qualquer, é indiscutível. E é por isso mesmo que qualquer
profissional precisa ter destreza, ser hábil e dominar a tecnologia que será necessária para suas
atividades.
Caso não tenhamos domínio, conhecimento sobre informática e seus sistemas de
informações, poderemos ser considerados analfabetos digitais e isso é o fim para um
profissional de contabilidade.
No entanto, além de saber o básico, para sermos bons profissionais, é necessário o
conhecimento apurado. É isso que desejamos quando temos a oportunidade de estudar uma
matéria tão em voga e tão importante como sistemas de informações, ser o melhor
profissional e atingir todos os objetivos pretendidos, sem percalços, os quais somente poderão
ser evitados com muito conhecimento.
1.2 ORIGEM DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Pedrinha em latim é “cálculos”!
Na antiguidade eram utilizadas pedrinhas para contar, ou seja, calcular. Esse era o

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
7
sistema de informação da época: contar com pedrinhas.
Porém, a evolução humana já começou a mostrar sua face e criou o “ábaco”, que nada
mais é que a organização das pedrinhas em classes para formar números mais facilmente, ou
seja, formou-se um sistema.
Figura 1: Ábaco.
Fonte: <http://matecas.tripod.com/>. Acesso em: 20 jan. 2011.
No exemplo da figura 1, o ábaco, representa o número 456.789. Dessa forma, com
poucas pedrinhas, foi possível criar um número expressivo.
1.3 EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
Antes da popularização dos computadores, os sistemas de informação nas
organizações se baseavam basicamente em técnicas de arquivamento e recuperação de
informações de grandes arquivos.
Existia a figura do “arquivador”.
Exigia um grande esforço;
Não possibilitavam a facilidade de cruzamento e análise dos dados;
Probabilidade maior de ocorrer erro.
O desenvolvimento dos sistemas de informações foi mais visível a partir de 1940, com
o surgimento dos computadores. Assim, as evoluções dos sistemas de informação confundem-
se com a evolução da tecnologia computacional.

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
8
1.3.1 Anos de 1940 a 1952: as grandes máquinas
Nessa época os computadores foram criados, mas eram constituídos de válvulas
eletrônicas (são componentes grandes e caros), as quais eram lentas e pouco duráveis. Nessa
época os computadores só tinham utilidade científica para fazer cálculos mais rápidos. A
mão-de-obra utilizada era muito grande para manter o computador funcionando, para fazer a
manutenção de válvulas e fios (quilômetros), que eram trocados e ligados todos manualmente.
Foi uma época de pouca evolução dos sistemas de informação, porém foi o início da
construção e formação de um grande iceberg de sistemas de informação.
1.3.2 O período de desenvolvimento: 1952-1964
Esse período é destacado pela origem dos transistores e, com isso, uma grande
diminuição de cabos e fios e consequentemente a diminuição de tamanho das máquinas
(computadores). Iniciou-se a comercialização dos computadores, que eram vendidos para as
grandes empresas.
Nesse mesmo período, iniciou-se a utilização da técnica de integração, que era uma
pequena cápsula que continha vários transistores, que chegavam até milhares e num espaço
menor que a unha. Em resumo, foi o começo do microprocessador.
Outro fato importante para o sistema de informação foi a utilização de linguagem de
programação, que era feita por mnemônicos (comandos abreviados). A linguagem dominante
era ASSEMBLY (linguagem de baixo nível) e nessa época os cálculos estavam na casa dos
milionésimos de segundo.
Surgiram, também, formas de armazenamento cada vez maiores: as fitas e tambores
magnéticos (para uso de memória).
1.3.3 Aprimoramento de técnicas anteriores: 1964 a 1971
Uma nova técnica de Circuitos Integrados foi criada, o Solid Logic Technology (SLT),
e uma técnica de microcircuitos. Isso possibilitou fazer processos simultâneos, dando um
grande salto de processamentos. Esses processos chegaram a ponto de bilionésimos de
segundos.
As técnicas de integração evoluíram de integração em pequena escala (SSI) para
integração em grande escala (LSI) e integração em muito grande escala (VLSI).

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
9
As linguagens utilizadas na época eram linguagens orientadas (linguagem universal
que se assemelhavam cada vez mais com a linguagem humana).
1.3.4 A chegada dos microcomputadores: 1971 a 1981
Nessa geração, surgiram os microprocessadores, e com isso a redução dos
computadores (microcomputadores). Além disso, houve o surgimento de linguagens novas de
alto-nível e a transmissão de dados entre computadores através de rede.
Os sistemas de informação já haviam evoluído drasticamente, mas ainda eram lentos e
de difícil manutenção, necessitavam de muita mão-de-obra.
1.3.5 Inteligência artificial: 1981 até o momento
Essa nova geração à qual ainda estamos vivendo, surgiu com a VLSI (Empresa do
Vale do Cilício). Essa empresa criou a Inteligência Artificial, que possibilitou processos com
altíssima velocidade, devido à criação de um ou mais núcleos por processadores com grande
frequência e transferência de dados entre os componentes do computador.
Essa altíssima velocidade de processamento de informação permitiu a criação de
programas com alto grau de interatividade com os usuários, os quais estão sendo utilizados,
com as devidas atualizações, até hoje.
Ainda nesse período tivemos o grande marco para o desenvolvimento espetacular dos
sistemas de informação: a criação da rede mundial de computadores, a internet.
A revolução tecnológica é visível e presente nos nossos dias. Esse paradigma teve seu
pondo de partida, segundo Castells (1999, p. 43), na década de 70, “organizado com base na
tecnologia da informação, veio a ser constituído, principalmente nos estados Unidos”.
A invenção de novas tecnologias é que proporcionaram essa revolução que afeta o
planeta de forma abrupta, alterando sobremaneira as relações contemporâneas.
Como tecnologia, entendo, em linha direta com Harvey books e Daniel Bell, “o uso
de conhecimentos científicos para especificar as vias de se fazerem as coisas de uma
maneira reproduzível”. Entre as tecnologias da informação, incluo, como todos, o
conjunto convergente de tecnologias em microeletrônica, computação (software e
hardware), telecomunicações/radiodifusão, e optoeletrônica. Além disso,
diferentemente de alguns analistas, também incluo nos domínios da tecnologia da
informação a engenharia genética e seu crescente conjunto de desenvolvimentos e
aplicações (CASTELLS, 1999, p. 67).
Este tempo da inovação tecnológica, ainda segundo Castells (1999, p. 67), é um

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
10
evento único, comparável a tão prolatada revolução industrial do século XVIII, “induzindo
um padrão de descontinuidade nas bases materiais da economia, sociedade e cultura”.
Nesse sentido observa-se como estas tecnologias se dissipam em nosso meio e nos
envolvem a cada dia mais. Com a expansão dos computadores em nível mundial na década de
80, e posteriormente na década de 90 com a criação da rede mundial de computadores, novas
tecnologias foram e ainda estão sendo criadas para a integração global do planeta. Sim, a rede
– internet – é que possibilitou a criação das redes sociais e a troca de informações de um
modo diferente. Qual seria esse modo diferente? A rapidez e imediatismo em primeiro lugar.
2 SISTEMAS
2.1 CONCEITO DE SISTEMAS
Sistema pode ser definido como um complexo de elementos em interação.
(PADOVEZE, 2009). O sistema é um conjunto de partes interagentes e interdependentes que,
conjuntamente, formam um todo unitário com determinado objetivo e efetuam determinada
função (OLIVEIRA, 2002, p. 35).
O sistema possibilita a:
Visão das partes = visão analítica: observa as partes.
Visão do todo = visão sintética: sintetiza as várias partes e forma um todo.
E para refletir, analise a seguinte frase: “O todo é mais que a soma das partes”
(William James, psicólogo). Essa brilhante frase resume muito bem o que é um sistema, visto
que as partes de um sistema não são tão importantes quando comparadas ao resultado
alcançado em um sistema completo, o “todo”.
Continuamos a explicação dizendo que, segundo a Gestalt, o cérebro é um sistema
dinâmico no qual se produz uma interação entre os elementos, em determinado momento,
através de princípios de organização perceptual como: proximidade, continuidade,
semelhança, segregação, preenchimento, unidade, simplicidade e figura/fundo. Sendo assim, o
cérebro tem princípios operacionais próprios, com tendências auto-organizacionais dos
estímulos recebidos pelos sentidos.
A Psicologia da forma, Psicologia da Gestalt, Gestaltismo ou simplesmente Gestalt é
uma teoria da psicologia iniciada no final do século XIX na Áustria e Alemanha que
possibilitou o estudo da percepção (BRITANNICA, 1992, p. 226).

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
11
2.2.1 Constituição de um sistema
Para Mattos, um sistema é constituído de dois elementos: uma coleção de objetos, por
um lado, e uma relação lógica entre eles, por outro. Esses elementos físicos e lógicos fazem
com que o sistema se comporte como um organismo (neurônios – sinapse).
Para Padoveze (2009), os sistemas serão compostos por elementos que formam um
conjunto. Os elementos básicos são: objetivos do sistema, ambiente do sistema ou
processamento, recursos ou as entradas do sistema, componentes do sistema, saídas do
sistema, administração ou controle e avaliação do sistema.
2.2.2 Classificação dos sistemas
Os sistemas classificam-se em sistemas abertos ou fechados:
Abertos: caracterizam-se pela interação com o ambiente externo, suas entidades e
variáveis (cérebro, corpo humano);
Fechados: não interagem com o ambiente externo (relógio).
3 SISTEMAS EMPRESARIAIS
Quando uma empresa e suas atividades são examinadas, pode-se determinar
facilmente sua conceituação como um sistema, pois seus elementos interagem (BATISTA,
2004).

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
12
Figura 2: Uma indústria vista como um sistema de informação.
Fonte: Mattos (2005, p. 7).
Observa-se assim que a empresa por si só é um sistema, o qual se encaixa
perfeitamente no conceito de sistema e possui os elementos necessários de um sistema.
3.1 INFORMAÇÃO
Para entendermos um sistema empresarial, precisamos ainda conhecer o conceito de
dados, o qual possibilitará o entendimento do conceito de informação, vejamos:
DADOS: Entendem-se como dados o conjunto de elementos que expressa um fato
isolado gerado por uma atividade que pode ser controlada.
INFORMAÇÃO: são dados organizados e classificados para suprir um objetivo
específico.
E quais são essas informações:
São os indicadores da situação dos negócios; ferramentas de acesso e visualização de
informações relevantes; informações de dentro e fora da empresa e da atividade em voga;
transformação de informações operacionais em informações úteis à gestão diretiva; etc.
(BATISTA, 2004).
Como vimos no início desse trabalho, nos primórdios o sistema de informação era
baseado basicamente em dados; posteriormente, com a criação de outras formas de contagem,

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
13
por exemplo, o ábaco, foi possível a criação de informações, em que os dados eram
organizados para um objetivo específico.
Contemporaneamente, os sistemas empresariais possibilitaram a produção de inúmeras
informações. Como exemplo podemos anotar os indicadores da situação dos negócios;
ferramentas de acesso e visualização de informações relevantes; informações de dentro e fora
da empresa e da atividade em voga; transformação de informações operacionais em
informações úteis à gestão diretiva, etc. (BATISTA, 2004).
Mas para ser considerada uma boa informação, ela deve possuir algumas
características:
Conteúdo; - Motivação;
Precisão; - Consistência;
Atualidade; - Integração;
Frequência; - Uniformidade de critérios;
Relevância; - Confiabilidade;
Oportunidade; - Objetividade.
O que devemos ainda observar é que a informação somente terá valor para a
organização, quando seu benefício é maior do que o custo para produzi-la.
Nesse sentido, citamos a norma NBC T 19.17 do CFC (2009) que diz:
Na elaboração de demonstrações contábeis utilizando informações com base no
fluxo de caixa e no valor presente, é importante ter em mente o que orienta a NBC T
1 – Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações
Contábeis, em seu item 44, a seguir reproduzido: “O equilíbrio entre o custo e o
benefício é uma limitação de ordem prática, ao invés de uma característica
qualitativa. Os benefícios decorrentes da informação devem exceder o custo de
produzi-la” [...].
Dai percebe-se a aplicação prática dos conceitos aqui estudados e a importância do
conhecimento sobre esse assunto.
3.2 SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EMPRESARIAL
O sistema de informação, sendo um subsistema da empresa, pode ser definido como
todo e qualquer sistema que possui DADOS ou INFORMAÇÕES de entrada que tenham por
fim gerar INFORMAÇÕES DE SAÍDA para suprir determinadas necessidades (BATISTA,
2004).

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
14
Entrada Processamento Saída
(inputs) (Processo) Outputs
O Processamento é a transformação de dados em informação. E conhecimento são as
regras, diretrizes ou procedimentos necessários para o processamento das informações.
Com essa estrutura, as empresas utilizam sistemas de informação tanto pela
necessidade de maximização de lucros quanto pela provocação ocasionada pela globalização,
a qual empurra as empresas para a competitividade.
Segundo Laudon e Laudon (2010, p. 5), o que faz do sistema de informação gerencial
um assunto excitante nos negócios, é a mudança contínua em tecnologia, gestão do uso da
tecnologia e o impacto no sucesso dos negócios. Novos negócios aparecem enquanto antigos
desaparecem, e empresas bem-sucedidas são aquelas que apreendem como usar as novas
tecnologias.
Para Laudon e Laudon (2010, p. 12) um SI pode ser definido tecnicamente como um
conjunto de componentes inter-relacionados que coletam, processam, armazenam e
distribuem informações destinadas a apoiar a tomada de decisões, a coordenação e o controle
de uma organização.
Surge a seguinte questão:
Por que as empresas utilizam sistemas de informação?
Pela necessidade de maximização de lucros; A globalização empurra as empresas para
a competitividade; e Criação de informações diversas. Enfim, para o auxílio no processo
operacional e decisório das empresas.
E qual é o objetivo de usar sistemas de informação?
A criação de um ambiente empresarial em que as informações sejam confiáveis e
possam fluir na estrutura organizacional. Isso resulta na confiabilidade de informações;
agilidade na aglutinação de dados; tempestividade das informações; relacionamento mais
estreito com clientes e fornecedores; e Tomada de decisão.
Esses sistemas ajudam os gerentes e trabalhadores a analisar problemas, visualizar
assuntos complexos e criar novos produtos ou soluções.
Enfim, os sistemas de informações são utilizados para o auxílio no processo
operacional, bem como no processo decisório das empresas.

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
15
3.2.1 Classificação dos sistemas empresariais
Os sistemas empresariais sob o aspecto de utilização e retorno dado ao processo
decisório são classificados em:
1. Sistemas empresariais básicos – estoque, emissão de notas fiscais, controle de recursos
humanos, cartão ponto, controle do patrimônio, etc.
2. Sistemas de automação de escritório – processadores de textos, planilhas eletrônicas,
agendas eletrônicas, etc.
3. Sistemas de informações gerenciais – sistemas que proporcionam relatórios resumidos
sobre o desempenho da empresa.
4. Sistemas de suporte a decisões – oferecem dados e modelos para solucionar problemas pré-
configurados.
5. Sistemas de suporte executivo – alto escalão, possuem interatividade com fatores externos
[Sistema de Informação Executiva (SIE)].
Já do ponto de vista organizacional, são classificados em:
1. Sistemas operacionais: utilizados para o desenvolvimento das tarefas diárias.
2. Sistemas de conhecimento: transmissão de conhecimento e informações entre os
departamentos ou processos, exemplo CAD, CAN [Computer Aided Desing (CAD) – Projeto
Assistido por Computador; Computer Aided Manufacturing (CAN) – Fabricação Assistida
por Computador (sistemas de chão de fábrica)].
3. Sistemas táticos: usados para controle dos projetos e definição de táticas e metas. Ex.
MRP*, sistemas de controle de estoques, etc. [Material Requirement Planning (*MRP) –
“Planejamento de Necessidades de Materiais” / Manufacturing Resource Planning –
“Planejamento de Recursos de Fabricação, MRP sistema.docx).
4. Sistemas de nível estratégico: utilizados para traçar e/ou verificar os planejamentos
estratégicos da organização (tomada de decisões). Ex. ERPs**, BI, etc. OS SISTEMAS
ERP.docx. [Enterprise Resource Planning (**ERP) – Planejamento de Recursos
Empresariais].
3.2.2 Material requirement planning (MRP)
MRP é a sigla de Material Requirement Planning, que pode ser traduzido por
planejamento das necessidades de materiais. O MRP usa uma filosofia de planejamento. A
ênfase está na elaboração de um plano de suprimentos de materiais, seja interna ou

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
16
externamente. O MRP considera a fábrica de forma estática, praticamente imutável. Utiliza
softwares cada vez mais sofisticados.
3.2.2.1 Elementos de um Sistema MRP
Os elementos do sistema MRP são:
Lista de material (BOM - bill of material): é a parte mais difícil e trabalhosa do
projeto. Todos os produtos da linha de fabricação devem ser “explodidos” em todos os seus
componentes, subcomponentes e peças.
Controle de estoques: a informação sobre os estoques disponíveis são essenciais para a
operação de um sistema MRP.
Plano mestre: o plano mestre retrata a demanda a ser atendida, já depurada dos fatores
externos. Isto é, aquilo que deve ser efetivamente produzido.
Compras: um dos produtos do MRP, como já mencionado, é uma relação dos itens que
devem ser comprados.
Quando se trata de um software baseado em MRP II, é fornecida uma quantidade bem
maior de dados sobre o produto, como preço unitário, fornecedores, processo de fabricação,
equipamentos, roteiros de fabricação e respectivos centros de custos, mão-de-obra utilizada
por categorias profissionais, ferramentas utilizadas e respectivo consumo, alterações no BOM
(Lista de material) e datas a partir das quais entrarão em vigor, etc.
3.2.3 Sistemas Integrados de Gestão Empresarial (SIGE) ou Enterprise Resources
Planing (ERP)
SIGE são os sistemas de informações gerenciais que tem como objetivo fundamental a
integração, consolidação e aglutinação de todas as informações necessárias para a gestão do
sistema empresa. O SIGE também tem sido denominado de Enterprise Resources Planing
(ERP) – Planejamento de recursos empresariais (PADOVESE, 2009, p. 48).
A diferença das arquiteturas tradicionais para o SIGE é que este une e integra todos os
subsistemas componentes dos sistemas de informação, de modo que todos os processos são
visualizados em termos de um fluxo dinâmico, o que possibilita uma análise holística do
negócio.
Essa união ou integração é feita via interface, a qual liga um sistema ao outro.
As interfaces tradicionais partem da identificação das informações que um subsistema

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
17
necessita de outro subsistema e, por meio de um programa, carregam automaticamente as
informações para o sistema subsequente.
Figura 3: Concepção de integração tradicional (interface)
Fonte: Padoveze (2009, p. 48).
Na concepção moderna, é construído um sistema de informação único, a integração é
completa e recorrente, ou seja, movimenta-se para frente e para trás.
Figura 4: Concepção moderna de integração (visão de fluxo)
Fonte: Padoveze (2009, p. 48).
Para Santos (2010), no sistema ERP, a integração é vista como a ligação conjunta de
informação e processos de setores distintos da organização, que pode ocorrer entre diferentes
funções ou entidades operacionais da empresa.
Uma TRANSAÇÃO em um sistema ERP é um conjunto de processos instantâneos que
atualizam outros processos, de forma automática. Os sistemas de processamento de transações
são utilizados no nível operacional da empresa, afirmam Laudon e Laudon (2010, p. 42).
A automatização dos trabalhos repetitivos e rotineiros comuns aos negócios da
empresa agiliza e facilita a realização dos mesmos, além de oferecer uma gama maior de
informações, inclusive, com mais rapidez.
Como visto, a integração, bem como a manutenção de uma base de dados comum,
permite que as informações de diversos setores sejam analisadas dentro de um sistema

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
18
especialista, baseado em índices e metas da atividade fim, da empresa em questão.
A construção desse sistema de informação é útil para a empresa, visto que o ERP é
formado por um conjunto de softwares de apoio à execução, controle e gestão do negócio.
Figura 5: Estrutura básica de sistema ERP.
Fonte: Santos (2010, p. 5).
Os exemplos mais conhecidos de ERP são: SAP, Baan, JDE-dwards, PeoplesSoft,
Oracle, IFS; Sapiens – Sênior Sistemas ..\Videos\Senior_Sistemas_-
_Sapiens®_Gestão_Empresarial_(ERP).mp4; SAP = System Analysis and program
development = Sistema de Análise e desenvolvimento de programa.
3.2.4 Business Intelligence (BI) ou Inteligência nos Negócios
A expressão Business Intelligence foi criada em 1980 e mostrou-se tão adequada para
seus propósitos, que se espalhou pelo mundo com as palavras em inglês.
A vantagem dos sistemas de BI é a capacidade de cruzar informações de diferentes
bancos de dados.
Um bom programa de Business Intelligence é capaz de identificar os muitos dados que
sua empresa pode colher; tem habilidades de executar várias análises com os seus dados e

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
19
apontar caminhos seguros para as decisões. Em resumo, é um painel de avião, ou Dashboard –
painel de instrumentos, com todos os dados necessários para o gerenciamento do negócio.
Na maioria dos casos, os sistemas Business Intelligence são via web, ou seja, ficam
armazenados em bancos de dados que podem ser acessados de qualquer lugar (estrutura em
nuvem).
Os recursos tecnológicos utilizados pelo BI são os que estudaremos na Unidade II.
Somente com conhecimento de informática, hardware, software, redes: intranet, internet e
extranet, banco de dados específicos e outros fundamentos, é possível se chegar à construção
desse sistema e o mais importante, a grande maioria das informações utilizadas pelo BI são
captadas nos bancos de dados dos sistemas de informações contábeis.
4 SISTEMAS DE INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
O sistema de informação contábil confunde-se muitas vezes com o sistema de
informação empresarial.
Porém, o sistema de informação contábil é um sistema mais específico. Seu enfoque é
produzir informações contábeis; é um subsistema dos sistemas de informação (Ex.
faturamento, custos, contabilidade, orçamento, estoques, bancos, fluxos de caixa, etc.).
No entanto, atualmente o sistema de informação contábil está sendo considerado o
principal sistema das empresas, visto que agrega dados monetários e não monetários.
Riccio (1989, p. 57), reconhece que: “apesar de ter ainda como principal característica
a mensuração monetária, o Sistema de Informação Contábil deve fornecer informações não
monetárias a todos os usuários que delas necessitem”. Afirma ainda que a informação contábil
é instrumento para o processo de tomada de decisão nos diversos níveis da organização.
4.1 OBJETIVOS DO SISTEMA DE INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
Para Riccio (1989, p. 57), os objetivos do Sistema de Informação Contábil são:
a) “Prover informações monetárias e não-monetárias, destinadas às atividades e decisões dos
níveis operacional, tático e estratégico da empresa e também para os usuários externos a ela”;
e
b) “Constituir-se na peça principal do Sistema de Informações Gerenciais da empresa”.
Ao analisarmos os objetivos do Sistema de Informação Contábil, verifica-se os
mesmos objetivos da Contabilidade. Dessa forma, a consonância entre os objetivos do

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
20
Sistema de Informação Contábil e a Contabilidade é que leva ao sucesso e ampliação cada vez
maior dessa ciência, visto que é o Sistema de Informações Contábeis que revela e confirma a
importância da Contabilidade, tanto no controle operacional quanto no controle gerencial.
RESUMO
O Sistema de Informação Contábil é gênero de “sistemas”. Ao entender o que é um
sistema, criar-se-á facilmente o conceito para sistemas de informações, posteriormente para
sistemas de informações empresariais e finalmente chegaremos ao conceito e compreensão do
que é um Sistema de Informação Contábil.
No entanto, o que se aprendeu acima é que o Sistema de Informação Contábil na
atualidade não se resolve somente como um subsistema dos sistemas empresariais. Ele é
considerado um dos principais sistemas da informação empresarial; na maioria das atividades
(empresas), ele é o principal sistema de informação da organização.
Composto de vários módulos, como contas a pagar, contas a receber (financeiro),
estoques, patrimônio, faturamento, custos, orçamento, fluxos de caixa, contabilidade, etc., ele
é capaz de em um prazo ínfimo para dar respostas para o gerenciamento do negócio,
auxiliando, com valor incalculável, à tomada de decisões.
O Sistema de Informação Contábil é um dos mais importantes de uma organização, e
para corroborar essa afirmação, pode-se perceber que os sistemas empresariais que dão
suporte à tomada de decisões são carregados de dados contábeis, ou seja, são embasados nos
Sistemas de Informação da Contabilidade.
O papel da Contabilidade e, por extensão, do Sistema de Informação Contábil, dentro
de um sistema SIGE, é reforçado pelas próprias características da ciência contábil e da função
do setor contábil. Isso pelo fato de que a Contabilidade tem por princípios manter a
continuidade da empresa por meio do lucro, objetivo primordial das Aziendas. E é o Sistema
de Informação Contábil um dos grandes pilares que possibilita alcançarmos esses objetivos.

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
21
LISTA DE EXERCÍCIOS
1 - Relacione a coluna primeira com a segunda informando à letra correspondente.
a) SISTEMA ( ) ... é todo e qualquer sistema que possui
DADOS ou INFORMAÇÕES de entrada que
tenham por fim gerar INFORMAÇÕES DE
SAÍDA para suprir determinadas necessidades.
b) SISTEMA DE INFORMAÇÃO
CONTÁBIL
( ) ... pode ser definido como um complexo de
elementos em interação ou um conjunto de partes
interagentes e interdependentes que,
conjuntamente, formam um todo unitário com
determinado objetivo e efetuam determinada
função.
c) SISTEMA DE INFORMAÇÃO ( ) ... confunde-se muitas vezes com o sistema de
informação empresarial, porém é um sistema mais
específico.
2 - Cite no mínimo cinco características de uma boa informação:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
3 - Com referência a dados e informações, indique qual afirmativa é DADOS, informando 1 e
INFORMAÇÃO, informando 2.
( ) São dados organizados e classificados para suprir um objetivo específico.
( ) O conjunto de elementos que expressa um fato isolado gerado por uma
atividade que pode ser controlada.
4 - A informação somente terá valor para organização quando:
a) seu benefício é menor do que o custo para produzi-la;
b) o custo para produzi-la é maior do que seu benefício;
c) seu custo é maior do que o beneficio para produzi-la;
d) o custo para produzi-la é menor do que seu benefício.

UNIDADE II
1 TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
1.1 TECNOLOGIA
Para Pereira e Fonseca (1997, p. 239), “a tecnologia da informação surgiu da
necessidade de se estabelecer estratégias e instrumentos de captação, organização,
interpretação e uso das informações”.
Foina (2001, p. 31), conceitua Tecnologia da Informação como: “... um conjunto de
métodos e ferramentas, mecanizadas ou não, que se propõe a garantir a qualidade e
pontualidade das informações dentro da malha empresarial”.
Tecnologia é um termo que envolve o conhecimento técnico e cientifico, e as
ferramentas processos e materiais criados e/ou utilizados a partir de um conhecimento ou
necessidade.
A tecnologia pode ser:
1 – Ferramentas/máquinas
2 – Técnicas ou conhecimentos;
3 – Método ou processo; e
4 – Aplicação de recursos.
A tecnologia é, em termos gerais, a soma de ciência e engenharia.
Ciência: é a investigação ou estudo racional de fenômenos, com o objetivo de
descobrir seus princípios entre os elementos do mundo fenomenal ao aplicar técnicas formais
como o método científico.
Engenharia: é o processo goal-oriented de desenhar e criar ferramentas e sistemas para
aproveitar fenômenos naturais para usos práticos humanos, normalmente (mas nem sempre)
usando resultados e técnicas da ciência.
Ciência e engenharia é igual a tecnologia e esta está transformando o homem em
“Perceptron”, ou seja, um ser com equipamentos que melhoram sua percepção e assim
melhoram a capacidade de tomada de decisões.
Exemplo: relógio, celular, smartphone, BI, etc.
A tecnologia da informação, em resumo, é a Interação colaborativa entre: Pessoas;
Tecnologias; e Procedimentos.

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
23
Para Laudon e Laudon (2010), a dimensão dos sistemas de informação envolve as
Organizações; Pessoas; e Tecnologia.
Organizações: Compostas em estrutura piramidal de hierarquia.
Pessoas: As empresas são tão boas quanto as pessoas que as compõe. Os sistemas de
informações idem.
Tecnologia: Ferramentas utilizadas pelas pessoas nas organizações para entrada,
processamento e saída nos SI.
1.2 SETOR DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Segundo Batista (2004), a TI é todo e qualquer dispositivo que tenha a capacidade
para tratar dados e/ou informações e é conhecida como o conjunto de hardware, software e
firmware.
A tecnologia da informação deve ultrapassar as fronteiras da empresa, integrando-se
com clientes, fornecedores, bancos, órgãos públicos, etc.
Nas indústrias, a TI engloba instrumentos de manufatura, de movimentação de
materiais, etc. (robôs, automação industrial, processos automatizados);
Nos escritórios, a TI aparece nos processadores de textos, planilhas, softwares de
gestão, banco de dados, videoteleconferência, etc.
Nos Sistemas de Informação Contábil, a tecnologia da informação desempenha papel
importantíssimo na atualidade, visto que é por meio dela que a Contabilidade é executada.
Figura 6: Integração dos sistemas de informação contábil
Fonte: Santos (2010, p. 4).

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
24
1.2.1 Hardware
Hardware são os equipamento e acessórios utilizados para acomodar os softwares e os
firmwares. Exemplificando, são os computadores, podendo ser de mão, microcomputadores,
servidores, etc.
Figura 7: Componentes físicos de computador (cortesia do grupo Jett)
Fonte: Santos (2010, p. 4).
1.2.2 Software
Software são programas e utilitários utilizados nos hardwares para gerenciarem dados
e produzirem informações.
Os softwares BÁSICOS têm a finalidade de assegurar o funcionamento da máquina.
São exemplos: os sistemas operacionais: DOS, UNIX, Novell Netware (rede), Windows,
OS/2, System 7, Windows NT, Linux.
Os softwares ESPECÍFICOS são desenvolvidos com a finalidade de resolver
problemas particulares de determinadas áreas. Como exemplo, citam-se os editores de texto,
planilhas, programas empresariais, navegadores, sistema contábil, etc.
Por fim, temos os softwares UTILITÁRIOS que são programas auxiliares. Exemplos:
antivírus, backups, etc.

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
25
1.2.3 Linguagem de programação
Os softwares são produzidos por meio de linguagem de programação, que é um
conjunto de regras, vocábulos, hierarquias e formas que tornam possível a comunicação do
homem com o computador (SANTOS, 2010, p. 13).
Os algoritmos são uma sequência de ações finitas que descrevem como um problema
deve ser resolvido (pseudocódigo) e são a base das linguagens de programação.
As linguagens de programação são divididas em:
De baixo nível – que tem predominância de linguagem de máquina, como por exemplo
a linguagem Assembly; e
De médio e alto nível – que possuem a linguagem mais parecida com a humana, como
por exemplos a linguagem Cobol, Clipper, Joiner, Delphi, Visual Basic.
Os diversos tipos de linguagens de programação são escolhidos segundo sua
finalidade. Por exemplo, a linguagem Cobol já foi muito utilizada para aplicações na área
comercial. No meio acadêmico é muito utilizada a linguagem Pascal e C, apropriadas
respectivamente para a área científica e para a construção de softwares básicos. A linguagem
Assembly é a que está mais próxima da linguagem de máquina, porém trabalha com
comandos que serão representadas em código binário depois de traduzidos. Existem
linguagens bastante utilizadas no mercado, como Clipper, Joiner, Delphi dentre outras. Na
área de inteligência artificial, uma linguagem de uso comum é a Prolog.
1.2.4 Banco de dados
Banco de dados é um conjunto de dados logicamente organizado, com o objetivo de
saber como encontrar, com rapidez, qualquer dado lá armazenado.
Figura 8: Exemplo de Banco de dados.
Fonte: Wikipédia (2016).

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
26
A classificação das informações de um banco de dados, segundo Mattos, está dividida
em informações operacionais – primárias; informações gerenciais – secundárias e
informações executivas – terciárias (MATTOS, 2005, p. 46).
Essas informações seguem um organograma de fácil compreensão e que facilitarão a
busca de informações de um banco de dados especifico ou de um banco de dados
centralizado.
Figura 9: Organograma de banco de dados.
Fonte: Batista (2004, p. 78).
Um Sistema de Gestão de Base de Dados (SGBD) implica na criação e manutenção de
bases de dados, que eliminam a necessidade de especificação de definição de dados, age como
interface entre os programas de aplicação e os ficheiros de dados físicos e separa as visões
lógica e de concepção dos dados.
Assim, são basicamente três os componentes de um SGBD: 1 - Linguagem de
definição de dados (especifica conteúdos, estrutura a base de dados e define os elementos de
dados); 2 - Linguagem de manipulação de dados (para poder alterar os dados na base); e 3 -
Dicionário de dados (guarda definições de elementos de dados e respectivas características –
descreve os dados.
Batista (2004) cita algumas vantagens dos SGBD: a Independência dos dados; redução
da redundância e da inconsistência dos dados (os dados são cadastrados uma única vez e
disponíveis para todos os departamentos); complexidade reduzida; facilidade de acesso

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
27
(relacionamento entre tabelas); e vários usuários acessando as informações ao mesmo tempo.
A correta definição do banco de dados da empresa tem impacto direto e decisivo sobre
o sistema de informações, inclusive sobre os Sistemas de Informações Contábeis.
Assim, o planejamento de TI deve compreender os projetos lógico e físico do banco de
dados, deve identificar as funções que a solução deve executar, identificar os dados exigidos
para cada nível gerencial e agrupar os elementos de dados de maneira tal que a solução seja
simples e eficiente.
Para dizer que o sistema de banco de dados é bom, não devemos esquecer-nos da
proteção contra falhas nos mesmos. Dessa maneira, é importante ter um software de cópia de
segurança que pode ser por espelhamento das informações da unidade principal – Disk-Mirror
ou localização de espelho em endereços diferentes, podendo ser recuperados a qualquer
momento. Também temos a Cloud Information – Informação em nuvem ou Cloud Computing
– Computação em nuvem.
1.2.5 Firmware
Os firmwares são programas internos para determinadas atividades, como em torno
CNC, telefone celular, robôs mecânicos etc. Atualmente, os firmwares são responsáveis por
grande produção e principalmente de armazenamento de dados os quais posteriormente são
exportados para software que darão informações sobre determinada operação.
2 TECNOLOGIAS DE REDES
A comunicação é vital para o homem enquanto ser social e para o desenvolvimento de
qualquer cultura, e o principal meio de comunicação que o homem possui é a linguagem.
Segundo o especialista em comunicação Marshall Mcluhan (2011), o mundo moderno
é uma autêntica “aldeia global”, onde os fatos, opiniões e modos de vida são compartilhados
pela maioria. Os meios de comunicação em massa moldam hoje as ideias e opiniões de
inúmeras pessoas.
Uma pergunta que é corriqueira ao analisarmos esse assunto é: o que vem primeiro, o
indivíduo ou a sociedade? Os indivíduos moldam a sociedade ou a sociedade molda os
indivíduos?
Em poucas palavras, podemos dizer que os indivíduos e sociedade fazem parte da
mesma trama, tecida pelas relações sociais. Portanto, não há separação entre eles (CADERNO

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
28
DE REVISÃO, 2016).
Aristóteles, que viveu entre 322 e 384 antes de Cristo, afirmava que o homem é, por
natureza, um animal social.
O que mudou recentemente com relação à comunicação é que contemporaneamente
tudo acontece online e de forma silenciosa, mas o silêncio é somente com relação ao som.
Veja o caso que aconteceu no Egito no início do ano de 2011.
No dia 24 de janeiro, um dia antes das manifestações, a página inicial já tinha 300
mil integrantes – em comum, eles tinham o desejo por democracia, liberdade e
justiça. Cerca de sete milhões de pessoas têm acesso à Internet no Egito. Aos
demais, a notícia se espalhou no boca-a-boca (ANTÔNIO; DIAS; OLIVEIRA,
2016).
O grande desejo dos seres de compartilhar dados e informações levou ao
desenvolvimento de técnicas, padronizações, equipamentos e tecnologia, à qual se deu o nome
de redes.
2.1 INTERNET, INTRANET E EXTRANET
O desenvolvimento da Internet pode ser resumido em duas importantes décadas: 1960
e 1970.
1960 – Guerra Fria: liga as bases militares dos EUA. Vinton Cerf – protocolo TCP-IP
1970 – União de Universidades.
As redes são divididas em três grupos: a Internet, Intranet e Extranet.
Internet – conexão de todas as redes do mundo ou conjunto de facilidades de comunicação e
conectividade.
Intranet – redes corporativas (fechadas) e padronizadas com o protocolo TCP-IP.
Extranet – rede intranet ligada à internet, em que são usados bloqueadores para usuários não
autorizados (firewall ou VPNs).

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
29
Figura 10: Tecnologias de rede.
Fonte: Mattos (2005, p. 58).
2.1.1 Protocolos de internet
Os protocolos de acesso às redes por meio da internet atualmente são:
www. - utiliza o protocolo http
http = hiper textos – links
https = o “s” representa que o acesso é em um servidor e que, teoricamente, é seguro.
ftp – transmissão de arquivos entre duas máquinas ligadas à rede.
Figura 11: Exemplo de segurança eletrônica.
Fonte: <https://internetbanking.caixa.gov.br/SIIBC/index.processa>. Acesso em: 22 abr. 2016.

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
30
O “s” após o HTTP significa que estamos acessando um site com chave de segurança.
2.1.2 Certificado digital
É um arquivo eletrônico que contém dados de uma pessoa ou instituição, utilizados
para comprovar sua identidade. Esse arquivo pode estar armazenado em um computador ou
em outra mídia, como um token ou smart card (UOL SAC, 2016).
Figura 12: smart card e token.
Fonte: Serasa (2016).
Um Certificado Digital normalmente apresenta as seguintes informações: nome da
pessoa ou entidade a ser associada à chave pública; período de validade do certificado; chave
pública; nome e assinatura da entidade que assinou o certificado; número de série.
No cerne da certificação digital está o certificado digital, um documento eletrônico
que contém o nome, um número público exclusivo denominado chave pública e muitos outros
dados que mostram quem somos para as pessoas e para os sistemas de informação. A chave
pública serve para validar uma assinatura realizada em documentos eletrônicos.
A tecnologia da certificação digital foi desenvolvida graças aos avanços da
criptografia nos últimos 30 anos. A palavra criptografia tem origem grega e significa a arte de
escrever em códigos de modo a esconder a informação na forma de um texto incompreensível.
A informação codificada é chamada de texto cifrado. O processo de codificação ou ocultação
é chamado de cifragem, e o processo inverso, ou seja, obter a informação original a partir do
texto cifrado, chama-se decifragem.
O resumo criptográfico é o resultado retornado por uma função de hash.

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
31
Figura 13: Assinatura digital com algoritmos de chave pública.
Fonte: ITI (2016, p. 6).
Figura 14: Assinatura digital com algoritmos de chave privada.
Fonte: ITI (2016, p. 4).
O certificado digital possui princípios de segurança que o norteiam e possibilitam que
o objetivo da criação do mesmo seja alcançado.
Os princípios de segurança são:
Confiabilidade – somente as pessoas ou organizações envolvidas na comunicação
terão acesso às mensagens trocadas (abertura da mensagem com a chave privada do
destinatário).
Autenticidade – garantia da identificação das pessoas ou organizações que emitiram a
informação fornecida (mensagem criptografada com a chave privada do autor).
Integridade – garantia de que as informações trocadas nas transações eletrônicas não
foram alteradas no caminho que percorreram.
Não repúdio – garantia de que o emissor de uma mensagem ou a pessoa que executou
determinada transação de forma eletrônica não poderá, posteriormente, negar sua autoria.
Assim, a assinatura digital, permite aferir, com segurança, a origem (autenticidade) e a

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
32
integridade de um documento eletrônico.
Receita Federal do Brasil, adepta da segurança digital, expediu a Instrução Normativa
RFB nº 969, de 21 de outubro de 2009, tornando obrigatória a assinatura digital em algumas
das declarações que os empresários devem apresentar àquele órgão.
Art. 1º. É obrigatória a assinatura digital efetivada mediante utilização de certificado
digital válido para a apresentação, por todas as pessoas jurídicas, exceto as do
(Simples Nacional), das declarações e dos demonstrativos a seguir relacionados:
Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF); Demonstrativo de
Apuração de Contribuições Sociais (Dacon); e Declaração de Informações
Econômico-Fiscais das Pessoas Jurídicas (DIPJ) (BRASIL, 2009, p. 1).
2.1.3 Tecnologias de redes – cloud computing
Segundo Laudon e Laudon (2010) uma das questões que há de novo nos Sistemas de
Informações Gerenciais (SIG) é a Plataforma de computação em nuvem, que surge como uma
das principais inovações empresariais.
Colocar seus arquivos, programas, backup, ou sua rede nas nuvens, é uma maneira de
facilitar o compartilhamento de suas informações.
Todos os dias você se depara com a troca de informações, armazenamento de
arquivos, download, upload, sites de músicas, vídeos, entre diversos outros. Todos eles fazem
parte da chamada cloud computing, em português, computação em nuvem.
O conceito real, dado a tecnologia, é de que todos os seus arquivos serão acessados
pela internet, livrando o seu computador da instalação de aplicativos para a realização de
tarefas, pois tudo será feito pela rede. Quando conectado aos serviços na “nuvem”, você
poderá salvar todo o trabalho ou acessá-lo de qualquer lugar, em qualquer hora, daí que surgiu
o termo “Computação em nuvem”.

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
33
Figura 15: Estatísticas da computação em nuvem.
Fonte: PAULILLO (2016)
Benefícios da computação em nuvem.
1. A nuvem facilita o compartilhamento.
2. A nuvem é o método mais seguro de hospedagem.
3. A nuvem é mais econômica
Desvantagens em usar este tipo de tecnologia:
1. Existe uma desconfiança, por parte das pessoas, em guardar arquivos importantes em
lugares distantes e indeterminados.
2. É preciso conexão com a internet todo o momento.
3. A velocidade da rede tem que ser muito veloz para realizar com rapidez todo trabalho.

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
34
Figura 16: Computação em nuvem – infográfico.
Fonte: Ynternix (2013).
3 ABRANGÊNCIA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
O profissional contábil deve conhecer além do que é um sistema de informação
contábil, deve construí-lo e se necessário auditá-lo. Atualmente um dos ramos de atuação do
profissional de Contabilidade é como analista de sistemas nas áreas de softwares de
gerenciamento e produção de dados contábeis empresariais e até mesmo tributários.
Importante, desta feita, conhecermos sobre modelagem de sistema e como construir
um Sistema de Informação Contábil.
3.1 CARGOS DO SETOR DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI)
Analista de sistemas: Segundo Mattos (2005), o analista de sistemas é um profissional

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
35
de nível superior que define as macrofunções do sistema (Contabilidade, Controle de
estoques, etc.), sem se preocupar com os detalhes da programação ou da linguagem; o analista
deve ter realizado algum curso de administração de empresas.
Programador: de nível médio ou superior, que elabora os programas em uma dada
linguagem: Java, C++, Basic, Fortran, Cobol, Pascal, Assembly, Delphi, etc.
Gerente de Sistemas ou de TI: nível superior, executivo responsável por determinada
área ou responsável por todas às áreas de TI.
3.2 MODELAGEM DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
A memória dos computadores é escrava de estímulos programados. A memória
humana é um canteiro de informações e experiências para que cada um de nós produza um
fantástico mundo de ideias (CURY, 2003, p. 69).
Nenhum sistema de informação ou nenhum software seria possível sem que a mente
humana tivesse criado os sistemas de informações contábeis que são criados com muito
cuidado, com as particularidades da área e principalmente com preocupação à integração que
devem ter com os diversos setores da empresa.
Para modelar um sistema de contabilidade, primeiramente devemos planejar as
macrofunções desse sistema, desenhando os módulos mínimos que o software deve ter para
proporcionar uma integração entre os subsistemas contábeis.
Por exemplo, devemos ter no mínimo os módulos: Cadastral ou registro; Patrimônio;
Escrita Fiscal/estoque; Folha de pagamento; Contabilidade.
Na figura 17, temos um exemplo de fluxograma de um Sistema de Informação
Contábil.

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
36
Figura 17: Fluxograma de um Sistema de Informação Contábil.
Fonte: Contabilidade Gerencial (2016).
3.2.1 Fluxograma
3.2.1.1 Conceito
Um fluxograma é a representação gráfica da definição, análise ou solução de um
problema, em que símbolos são utilizados para representar operações, dados, fluxos,
equipamentos, etc.
Fluxograma é uma ferramenta originalmente criada na indústria de computadores para
mostrar os diversos passos envolvidos em um programa. Provavelmente é o método mais
antigo criado para representar uma sequência de atividades ou comandos (CESAR FILHO,
2007).
“Uma figura vale mais que mil palavras” (atribuída a Fred R. Barnard – executivo de
vendas em 1921 – que disse ser um provérbio chinês).
Para a criação de qualquer sistema, a melhor solução, como diz o provérbio, é
primeiramente desenvolver um fluxograma das atividades que devem ser sistematizadas e
posteriormente um fluxograma do próprio sistema, como no exemplo da figura 17.
A utilização de fluxograma apresenta algumas vantagens:

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
37
- São fáceis de fazer e compreender (melhor que um texto descritivo).
- Demonstram claramente o fluxo do programa ou atividade usando símbolos
padronizados.
- Facilmente atualizados ou modificados.
- A quantidade de informação que se coloca no fluxograma é suficiente para a
compreensão do comando, instrução ou processo.
3.2.1.2 Símbolos de um fluxograma
Existem símbolos que são utilizados na construção de fluxogramas que ajudam a
padronizar a linguagem e melhoram consideravelmente o trabalho, agilizando a construção e
posteriormente a interpretação dos mesmos.
Figura 18: Símbolos utilizados na construção de fluxogramas.
Fonte: Cesar Filho (2007, p. 4).

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
38
3.2.1.3 Regras básicas para construção de um fluxograma
Clareza e simplicidade na construção de um fluxograma são essenciais. Logo, detalhes
de sistema ou complexidades devem ser evitados logo no início do desenvolvimento do
fluxograma.
Texto explicativo de alguns trechos de comandos/instruções podem (e devem) ser
incluídos, mas devem ser breves. A combinação de fluxograma e textos explicativos costuma
ser bastante eficiente na compreensão e solução de problemas.
Além disso, algumas outras regras simples devem ser observadas, como:
1. Iniciar do topo para a base da folha.
2. Desenvolvimento lateral deve ser da esquerda para a direita, preferencialmente.
3. Nas quebras de página, identificar numericamente a página de destino/retorno.
4. Sempre empregar as flechas de sentido para maior clareza do fluxo de raciocínio.
5. Numerar as páginas sequencialmente.
6. Escrever as operações dentro dos símbolos de forma clara e compacta.
7. Fazer comentários quando a descrição das operações não for suficiente.
Toda lógica admite vários caminhos para atingir uma mesma solução. Portanto,
escolher um caminho lógico entre vários exige uma decisão com o emprego do símbolo
adequado (losango), como mostra a figura 18, na qual a primeira opção é a correta, enquanto a
segunda não é possível.
Figura 19: Diagrama de fluxogramas de dados.
Fonte: Cesar Filho (2007, p. 6).

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
39
Na figura 20, apresenta-se um exemplo de construção de um diagrama de fluxo de
dados e de sinais que devem ser observados na construção de um diagrama de fluxo de dados.
Figura 20: Componentes de um DFD
Fonte: Cesar Filho (2007, p. 4).
Mais um exemplo de construção de fluxograma na figura 21:
Figura 21: Exemplo de DFD
Fonte: Cesar Filho (2007, p. 9).

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
40
Fatores de sucesso do SI:
Aplicações específicas relacionadas ao negócio.
Uso de indicadores de desempenho padrão.
Projetos Curtos com entregas parciais de funcionalidade e resultados.
Projetos destinados a criar inovação ou melhorias dos processos da organização.
Formas de medir o desempenho dos SI:
Eficiência: Fazer direito.
Eficácia: Obter os resultados esperados.
Custo: quais os custos iniciais e de manutenção?
Complexidade: Simples com bom resultado ou complexo sem resultados?
Controle: O sistema opera dentro de diretrizes pré definidas.
RESUMO
A tecnologia da informação é parte essencial para os sistemas de informação,
incluindo-se os Sistemas de Informação Gerenciais.
Essa gama de tecnologia de hardware, softwares, firmwares, tecnologias de redes,
segurança de informação, armazenamento de informações, bancos de dados, etc., foram e
continuarão sendo cruciais para o desenvolvimento e bom andamento dos sistemas de
informações.
Como falamos no início deste estudo, todo este aparato é que propiciou a facilidade de
execução das tarefas de produção de dados e transformação dos mesmos em informações.
Assim, ter conhecimento em sistemas de informação passa necessariamente por conhecer-se
de informática, um não vive sem a outra.
LISTA DE EXERCÍCIOS
1 - Relacione as colunas:
a) Firmware ( ) Equipamento e acessórios.
b) Software ( ) Programas e utilitários.
c) Hardware ( ) Impressoras, monitor.
d) Periféricos de saída ( ) Java, C++, Cobol, Pascal, Delphi.
e) Periféricos de entrada ( ) HD, CD, Cabo USB.
f) Periféricos de entrada/saídas ( ) .mil, .com, .edu, .org, .net.

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
41
g) Linguagens de programação ( ) Teclado, mouse.
h) Endereços de internet ( ) Programas internos para determinadas atividades.
2 - Coloque C para verdadeira e E para falsa.
( ) Banco de dados é um conjunto de dados ilogicamente organizado, com o objetivo de
encontrar, com rapidez, qualquer dado lá armazenado.
( ) A classificação das informações de um banco de dados é: informações operacionais –
primárias; informações gerenciais – secundárias; e informações executivas – terciárias.
( ) A definição do banco de dados da empresa tem importância significativa para o
sistema de informações da mesma.
( ) São vantagens dos Sistemas de gerenciamento de banco de dados: dependência dos
dados; aumento da redundância e da inconsistência dos dados; complexidade reduzida;
facilidade de acesso (relacionamento entre tabelas); e só um usuário a cada vez pode acessar
os dados do sistema.
3 - Complete as lacunas abaixo:
________________________________________ é um arquivo eletrônico que contém dados
de uma pessoa ou instituição, utilizados para comprovar sua identidade. Esse arquivo pode
estar armazenado em um computador ou em outra mídia, como um token ou smart card.
_________________________________________, permite aferir, com segurança, a origem
(autenticidade) e a integridade de um documento eletrônico.
4 - Sobre os princípios da segurança digital, responda o que é:
Confiabilidade:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Autenticidade:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Integridade:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
42
Não repúdio:
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
5 - Relacione as colunas abaixo:
BI ( ) é fornecida uma quantidade bem maior de dados sobre o produto,
como preço unitário, fornecedores, processo de fabricação, equipamentos,
roteiros de fabricação e respectivos centros de custos, mão-de-obra
utilizada por categorias profissionais, ferramentas utilizadas e respectivo
consumo, alterações no BOM (Lista de material) e datas a partir das quais
entrarão em vigor, etc.
MRP ( ) são os sistemas de informações gerenciais que tem como objetivo
fundamental a integração, consolidação e aglutinação de todas as
informações necessárias para a gestão do sistema empresa.
MRPII ( ) usa uma filosofia de planejamento. A ênfase está na elaboração de
um plano de suprimentos de materiais, seja interna ou externamente. Ele
considera a fábrica de forma estática, praticamente imutável. Utiliza
softwares cada vez mais sofisticados.
ERP ( ) é capaz de identificar os muitos dados que sua empresa pode colher,
tem habilidades de executar várias análises com os seus dados e apontar
cominhos seguros para as decisões. Em resumo, é um painel de avião, ou
Dashboard – painel de instrumentos, com todos os dados necessários para
o gerenciamento do negócio.
6 - Fazer o fluxograma das macrofunções de um sistema de informações contábeis;
Detalhar as funções de cada módulo;
Prever a integração dos dados para evitar duplicidade de informações;
Prever os relatórios básicos que serão necessários;
Como será o banco de dados?
Realizar o trabalho em grupo.

UNIDADE III
1 PRÁTICA NOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Um dos momentos importantes na implantação de sistemas de informação é a
parametrização dos sistemas. A parametrização nada mais é do que inserir dados no sistema
que serão utilizados várias vezes em operações rotineiras e repetitivas, como por exemplo,
quando parametrizamos as contas contábeis a serem utilizadas no lançamento do sistema de
patrimônio. Toda vez que o sistema calcular a depreciação de determinado bem, ele saberá a
conta contábil que deverá receber os valores de tal depreciação.
1.1 PARAMETRIZAÇÃO DO SISTEMA DE REGISTRO DE EMPRESAS – DOMÍNIO
SISTEMAS
O módulo registro, para constituição de empresas, deverá ser parametrizado com os
seguintes dados:
Capa do processo / vermelha;
Relação de Naturezas Jurídicas.
Relação de Atos e Eventos.
Modelo básico de Contrato Social.
Ficha de Cadastro Nacional (FCN) – folhas 01 e 02, 01 via de cada.
Ficha de Cadastro Nacional FCN2
Taxas/Guias de recolhimento da DARE (03 vias); e DARF (02 vias), código da receita
“6621”.
Preencher todas as telas do sistema registro (software registro domínio sistemas).
Observar quais os dados que serão utilizados nos outros sistemas.
Estes são alguns documentos que deverão estar parametrizados no sistema para
possibilitar o registro de empresas de maneira ágil e correta.
Com isso, o sistema de informação contábil de registro, da empresa Domínio
Sistemas, possibilitará ao contador registrar a empresa e emitir o:
CONTRATO SOCIAL (3 VIAS);
DISTRATO SOCIAL
FCN1 e FCN2;

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
44
DARE (03 vias);
DARF (02 vias);
DECLARAÇÃO ME (3 VIAS)
TRANSFERÊNCIA DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA, ETC.
Utilização dos dados cadastrais por todos os outros sistemas de informação, visto que
o banco de dados é único, ou seja, uma única informação utilizada por vários módulos,
evitando assim a redigitação.
1.1.1 Exercício
Exercício 1 - Cadastrar uma empresa no sistema de registro e emitir os documentos
citados no item anterior. Utilizar os dados das figuras 22 e 23, os dados necessários e os que
não estão nas figuras citadas deverão ser fictícios e criados pelo acadêmico.
Figura 22: Cadastro de Empresa.
Fonte: Sistema de cadastro Domínio Sistemas (2011).

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
45
Figura 23: Cadastro das atividades da Empresa.
Fonte: Sistema de cadastro Domínio Sistemas (2011).
1.2 EXERCÍCIO DE PARAMETRIZAÇÃO DE OUTROS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Realizar a parametrização dos seguintes sistemas de informações contábeis, utilizando
as informações dadas e complementadas quando necessárias com a sua criatividade.
Após a parametrização, efetuar algumas funções básicas de cada sistema, conforme
solicitado.
1.2.1 Parametrização do sistema de Contabilidade – Domínio Sistemas
Efetuar lançamentos de contabilidade que não sejam gerados automaticamente pelos
demais módulos do Sistema de Informação Contábil, como exemplo a integralização de
capital e transferência do caixa para o banco, como no exemplo a baixo.
Integralização de capital.
D – Capital a integralizar – 100.000,00
C – Capital Social –
D – Caixa 60.000,00
C – Capital a integralizar

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
46
Transferência do caixa para o banco
D – Banco 10.000,00
C – Caixa
Figura 24: Tela de lançamentos contábeis.
Fonte: Sistema contábil Domínio Sistemas (2011).
1.2.2 Parametrização do sistema de Folha de pagamento – Domínio Sistemas
Cadastrar um empregado no sistema de folha de pagamento.
Utilize dados fictícios; a data de admissão poderá ser 01/04/xxxx.
Inserir os eventos para o funcionário e calcular a folha do mês 04/xxxx
Depois de calculado os valores da folha de pagamento, efetuar o processo de
lançamento contábil desses valores.
Processos/integração contábil – definir competência – gerar – vai mostrar os dados-
para lançar na contabilidade, clicar na opção gravar.
Para mostrar os pagamentos: Processos/pagamentos – selecionar a competência,

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
47
mostrar os dados – selecionar os pagamentos/pagar/novo/gera o lançamento contábil/gravar
para lançar na contabilidade
1.2.3 Parametrização do sistema de Escrita fiscal/controle de estoques – Domínio
Sistemas
Cadastrar um produto.
Configurar os acumuladores.
Simular o lançamento de uma nota fiscal.
Lançar o controle de duplicatas e o controle de estoque.
Calcular os impostos do mês e fazer a integração contábil.
1.2.4 Parametrização do sistema de Patrimônio – Domínio Sistemas
Cadastrar um bem no sistema imobilizado.
Configurar a depreciação do bem, caso tenha.
Calcular a depreciação do período.
Lançar na contabilidade a depreciação calculada.
2 SISTEMAS PÚBLICOS
Toda a tecnologia de informação que chegou às empresas também chegou aos órgãos
públicos, que é um dos usuários das informações contábeis.
Atualmente, a Receita Federal do Brasil e as fazendas estaduais e municipais
disponibilizam sistemas de informações que vão desde a abertura da empresa passando pelas
declarações de faturamento e rendimentos até as declarações de enceramento da empresa.
2.1 SISTEMA INTEGRADO DE CADASTRO DE EMPRESAS (REGIN)
O REGIN foi elaborado para centralizar na Junta Comercial a entrada das informações
cadastrais das empresas a nível Federal, Estadual e Municipal e para informar as entidades
estaduais e municipais o Registro do Contrato Social e as atualizações na junta comercial para
que essas entidades possam atualizar seus cadastros.
Esse sistema de informações é on-line, ou seja, os dados são armazenados em um

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
48
banco de dados onde todos os envolvidos no processo, devidamente cadastrados, depositam e
retiram informações necessárias para a devida constituição e alteração de empresas.
As juntas comerciais são as organizadoras do sistema e possuem o gerenciamento do
sistema e do banco de dados; elas autorizam os órgãos estaduais e municipais com senhas
especiais para acessarem o sistema.
Em nosso estado, o endereço de acesso ao sistema REGIN é www.jucesc.sc.gov.br. Na
figura 25, visualizamos todos os campos a serem preenchidos pela empresa que desejar
cadastrar-se ou efetuar alguma alteração de dados.
Figura 25: Tela do sistema REGIN.
Fonte: <www.jucesc.sc.gov.br>. Acesso em: 12 jul. 2010.
2.2 REGISTRO NO CADASTRO NACIONAL DE PESSOAS JURÍDICAS (CNPJ)
A inscrição, alteração de dados cadastrais e a baixa no CNPJ serão formalizadas,
obrigatoriamente, por meio dos seguintes documentos:
a) Documento Básico de Entrada do CNPJ (DBE), ou protocolo de transmissão da FCPJ; e
b) Ficha Cadastral da Pessoa Jurídica (FCPJ).

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
49
Esses documentos devem ser anexados ao processo do REGIN, visto no item 2.1, para
completar os processos de cadastramento, alteração ou baixa nos órgãos estaduais e
municipais.
Por meio do convênio assinado com a Receita Federal, é possível encaminhar os
Contratos Sociais ou Inscrições de Empresários para a Junta Comercial com a solicitação do
CNPJ. Anexe ao processo o Documento Básico de Entrada (DBE), sem a necessidade do
reconhecimento de firma, e retire o CNPJ juntamente com os documentos encaminhados para
arquivamento na Junta Comercial. No momento da realização do DBE, é necessária a emissão
da DARF (02 vias), código da receita “6621”, no valor de R$ 21,00 (reajustável conforme
tabela de Preços dos Serviços Pertinentes ao Registro).
2.2.1 Exercício de fixação
Acessar o sítio www.receita.fazenda.gov.br e visualizar a IN RFB nº 1.005 de 2010
que está no link http://www.receita.fazenda.gov.br/Legislacao/Ins/2010/in10052010.htm.
Faça um resumo dessa norma, aproximadamente uma lauda.
2.3 SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL (SPED)
Instituído pelo Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, o projeto do Sistema
Público de Escrituração Digital (Sped) faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento
do Governo Federal (PAC 2007-2010) e constitui-se em mais um avanço na informatização
da relação entre o fisco e os contribuintes.
De modo geral, consiste na modernização da sistemática atual do cumprimento das
obrigações acessórias, transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e aos
órgãos fiscalizadores, utilizando-se da certificação digital para fins de assinatura dos
documentos eletrônicos, garantindo assim a validade jurídica dos mesmos apenas na sua
forma digital.
O Sped tem como objetivos, entre outros:
Promover a integração dos fiscos, mediante a padronização e compartilhamento das
informações contábeis e fiscais.
Racionalizar e uniformizar as obrigações acessórias para os contribuintes.
Tornar mais célere a identificação de ilícitos tributários.

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
50
a) Benefícios do SPED:
Redução de custos com a dispensa de emissão e armazenamento de documentos em
papel;
Redução de custos com a racionalização e simplificação das obrigações acessórias;
Uniformização das informações que o contribuinte presta às diversas unidades
federadas;
Redução de custos administrativos;
Melhoria da qualidade da informação;
Possibilidade de cruzamento entre os dados contábeis e os fiscais;
Redução do “Custo Brasil”;
Aperfeiçoamento do combate à sonegação;
b) Módulos do Sped
É composto por três grandes subprojetos: Escrituração Contábil Digital, Escrituração
Fiscal Digital e a NF-e – Ambiente Nacional.
Representa uma iniciativa integrada das administrações tributárias nas três esferas
governamentais: federal, estadual e municipal.
2.3.1 Escrituração Contábil Digital (ECD)
É a substituição da escrituração em papel pela Escrituração Contábil Digital - ECD,
também chamada de SPED-Contábil. Trata-se da obrigação de transmitir em versão digital os
seguintes livros:
I - livro Diário e seus auxiliares, se houver;
II - livro Razão e seus auxiliares, se houver;
III - livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos
assentamentos neles transcritos.
Segundo a Instrução Normativa RFB nº 787 de 19 de novembro de 2007, estão
obrigadas a adotar a ECD em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de
2008, as sociedades empresárias sujeitas a acompanhamento econômico-tributário
diferenciado, nos termos da Portaria RFB nº 11.211, de 7 de novembro de 2007 e sujeitas à
tributação do Imposto de Renda com base no Lucro Real (Redação dada pela Instrução
Normativa RFB nº 926, de 11 de março de 2009). Em relação aos fatos contábeis desde 1º de
janeiro de 2009, as demais sociedades empresárias sujeitas à tributação do Imposto de Renda

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
51
com base no Lucro Real.
Para as demais sociedades empresárias, a ECD é facultativa.
As sociedades simples e as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo
Simples Nacional estão dispensadas dessa obrigação.
A ECD será transmitida anualmente ao Sped até o último dia útil do mês de junho do
ano seguinte ao ano-calendário a que se refira à escrituração com a utilização do Programa
Validador e Assinador (PVA), especificamente desenvolvido para tal fim e que será
disponibilizado na página da RFB na Internet.
2.3.2 Escrituração Fiscal Digital (EFD)
Com o objetivo de simplificar os processos e reduzir as obrigações acessórias impostas
aos contribuintes, foi instituída a EFD, pela qual o contribuinte irá apresentar na forma digital,
com transmissão via Internet, os registros dos documentos fiscais da escrituração e os
respectivos demonstrativos de apuração dos impostos IPI e ICMS de cada período de
apuração (mês), bem como outras informações de interesse econômico-fiscais.
A partir de sua base de dados, a empresa deverá gerar um arquivo digital de acordo
com leiaute estabelecido em Ato COTEPE, informando todos os documentos fiscais e outras
informações de interesse dos fiscos federal e estadual, referentes ao período de apuração dos
impostos ICMS e IPI. Esse arquivo deverá ser submetido à importação e à validação pelo
Programa Validador e Assinador (PVA) fornecido pelo Sped.
Anexo 11 RICMS – SC
§ 3º O contribuinte deverá utilizar a EFD para efetuar a escrituração dos seguintes
livros fiscais:
I - Registro de entradas;
II - Registro de saídas;
III - Registro de inventário;
IV - Registro de apuração do ICMS;
V - Registro de apuração do IPI.
Art. 25. A EFD será obrigatória:
I - a partir de 1º de janeiro de 2009 para o contribuinte:
a) cuja soma do valor contábil das saídas (...) referente ao exercício de 2007 seja igual
ou superior a R$ 50.000.000,00;
b) prestador de serviços de comunicação e de telecomunicação e fornecedor de energia

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
52
elétrica (...)
II - a partir de 1º de abril de 2010, para os contribuintes cuja soma do valor contábil
das saídas realizadas (...) referente ao exercício de 2008 seja superior a R$ 24.000.000,00.
III - a partir de 1º de julho de 2010, para o contribuinte cuja soma do valor contábil das
saídas realizadas (...) referente ao exercício de 2008 seja igual ou superior a R$
12.000.000,00.
IV - a partir de 1º de janeiro de 2011 para os demais contribuintes registrados no
Cadastro de Contribuintes do ICMS – CCICMS, exceto os enquadrados no Simples Nacional.
§ 1º A partir de 1º de janeiro de 2009, os contribuintes não obrigados à EFD,
excetuados os optantes pelo Simples Nacional, poderão optar de forma irretratável pela sua
utilização, mediante requerimento dirigido à Secretaria de Estado da Fazenda.
2.3.3 Ambiente nacional: Nota Fiscal Eletrônica (NF-e)
O Projeto Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) está sendo desenvolvido, de forma integrada,
pelas Secretarias de Fazenda dos Estados e Receita Federal do Brasil.
O projeto da NF-e justifica-se pela necessidade de investimento público voltado para
integração do processo de controle fiscal, possibilitando:
Melhor intercâmbio e compartilhamento de informações entre os fiscos;
Redução de custos e entraves burocráticos, facilitando o cumprimento das obrigações
tributárias e o pagamento de impostos e contribuições;
Fortalecimento do controle e da fiscalização.
Benefícios e vantagens às partes envolvidas:
Aumento na confiabilidade da Nota Fiscal;
Redução de custos no processo de controle das notas fiscais capturadas pela
fiscalização de mercadorias em trânsito;
Suporte aos projetos de escrituração eletrônica contábil e fiscal da Receita Federal e
demais Secretarias de Fazendas Estaduais;
Rapidez no acesso às informações;
Aumento da produtividade da auditoria através da eliminação dos passos para coleta
dos arquivos;
Possibilidade do cruzamento eletrônico de informações.
RICMS - ANEXO 11 - Documentos Fiscais Eletrônicos – NF-e
Art. 1º Fica instituída a Nota Fiscal Eletrônica – NF-e, que poderá ser utilizada por

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
53
contribuinte do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre a
Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS)
e por contribuinte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), em substituição à Nota
Fiscal modelo 1 ou 1-A.
Parágrafo único. Considera-se Nota Fiscal Eletrônica – NF-e o documento emitido e
armazenado eletronicamente para documentar operações e prestações promovidas pelo
contribuinte, de existência exclusivamente digital, com validade jurídica garantida por
assinatura digital do emitente e autorização de uso fornecido pela Secretaria de Estado da
Fazenda antes da ocorrência do fato gerador.
Art. 23. A utilização da NF-e será obrigatória:
I - a partir de 1º de abril de 2008, para os contribuintes (Protocolo ICMS 10/07):
a) fabricantes de cigarros;
b) distribuidores ou atacadistas de cigarros (Protocolo ICMS 88/07);
ETC............
ANEXO 11 NF-e.docx
Aquisição do programa emissor de NF-e:
A empresa emissora de NF-e tem as seguintes opções:
a. Desenvolvimento de sistema próprio;
b. Compra no mercado especializado;
c. Contratação de Serviço sob demanda.
d . Uso do Emissor Gratuito dos Estados: versão testes e versão produção.
www.nfe.fazenda.gov.br
2.4 DOCUMENTO AUXILIAR DA NOTA FISCAL ELETRÔNICA (DANFE)
A DANFE é o único documento que é impresso e que representa a NF-e, visto que a
NF-e somente existe eletronicamente no banco de dados do sistema. Para visualização dos
dados da NF-e, é emitido o DANFE que contém todos os dados da mesma.
Vejamos o que estatuiu o Regulamento do ICMS (RICMS) ANEXO 11, ao falar dos
Documentos Fiscais Eletrônicos – Nfe:
“Art. 9º Fica instituído o Documento Auxiliar da NF-e – DANFE, conforme leiaute
estabelecido no Manual de Integração - Contribuinte, para uso no trânsito das mercadorias ou
para facilitar a consulta da NF-e prevista no art. 17”.
Mais detalhes sobre a NF-e e o DANFE, acesse

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
54
“Manual_Integra%C3%A7%C3%A3o_Contribuinte_vers%C3%A3o_4.01-NT2009.006.pdf”,
na página 164 ou http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/.
2.5 PÁGINAS DA INTERNET UTILIZADAS PELAS EMPRESAS
2.5.1 Para inscrição e consulta do andamento da inscrição da empresa
REGIN (pedido de viabilidade):
http://regin.jucesc.sc.gov.br/tax.jucesc/ViabilidadeOpcao.aspx
www.chapeco.sc.gov.br acessar o link Solicitação de Consulta de Viabilidade
2.5.2 Solicitação do CNPJ (DBE – documento básico de entrada no CNPJ)
http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/CNPJ
2.5.3 Solicitação de documentos fiscais – AIDF
O que é o AIDF – Autorização de Impressão de Documentos Fiscais
No estado de SC, o Módulo AIDF é parte integrante do [email protected] - Sistema de
Administração Tributária, que controla as autorizações para a impressão de documentos
fiscais, o uso e a confecção de formulários de segurança, bem como o fornecimento de lacres
para equipamentos emissores de cupom fiscal todo no endereço
http://www.sef.sc.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=133&Itemid=248.
Na maior parte dos municípios, o pedido de notas fiscais ainda é por meio de
formulário, porém alguns já possuem meio eletrônico de AIDF.
No município de Chapecó, é utilizado o livro eletrônico para solicitar o documento
autorizativo para impressão de notas fiscais. Esse pedido é realizado pelas gráficas que
imprimem as mesmas.
Quando falarmos de NF-e, está não precisa de autorização prévia, visto que a
autorização é no mesmo instante da impressão da mesma, tudo em meio eletrônico e on-line.
2.5.4 Portais de consulta a legislação e atualizações da área contábil
IOB;

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
55
INFORMARE: Usuário: sc20974 Senha: scfaem
STJ jurisprudência;
STF jurisprudência;
Google;
Bing;
CRC – Conselho Regional de Contabilidade.
Outros.
2.5.5 Páginas dos órgãos públicos
www.chapeco.sc.gov.br
www.sef.sc.gov.br
www.jucesc.sc.gov.br
www.receita.fazenda.gov.br
www.rais.gov.br
www.caixa.gov.br
www.inss.gov.br
www.mte.gov.br
2.6 EXERCÍCIO
Exercício 1
Baixar o emissor Gratuito de nota fiscal eletrônica dos Estados: versão testes e/ou
versão produção no endereço www.nfe.fazenda.gov.br e emitir uma nota fiscal de venda de
mercadoria fictícia.
Exercício 2
Entre na página nacional da nota fiscal eletrônica e consulte a NF-e - nota fiscal
eletrônica utilizando a chave de acesso abaixo repassada pelo Professor.
3 DECLARAÇÕES DIVERSAS
Geração das Declarações
CAGED – Recibo de geração

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
56
Relação da movimentação mensal
GFIP (sem dados para gerar)
DIRF
RAIS
DIPJ
DIMOB
DCTF
DAS MENSAL – SIMPLES
DASN SIMEI
3.1 DECLARAÇÕES DA PESSOA JURÍDICA
Arquivos digitais
CPMF - Declarações da Contribuição Provisória Sobre Movimentação Financeira
Dacon - Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais
DBF - Declaração de Benefícios Fiscais
DCide - Declaração Cide-Combustíveis
DCP - Demonstrativo do Crédito Presumido
DCRE - Demonstrativo do Coeficiente de Redução do Imposto de Importação
DCTF - Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais
DE - Demonstrativo de Exportação
Decred - Declaração de Operações com Cartões de Crédito
Derc - Declaração de Rendimentos Pagos a Consultores por Organismos
Internacionais
Derex - Declaração sobre a Utilização dos Recursos em Moeda Estrangeira
Decorrentes do Recebimento de Exportações
DICNR - Declaração de Impostos e Contribuições Não Retenção
Dimob - Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias
Dimof - Declaração de Informações sobre Movimentação Financeira
Dipi - Declaração do Imposto sobre Produtos Industrializados – Bebidas
DIPJ - Declaração de Informações Econômico-fiscais da Pessoa Jurídica (inclusive
Imunes e Isentas)
Dirf - Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte
Dmed - Declaração de Serviços Médicos e de Saúde

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
57
GFIP/SEFIP - Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social
3.2 CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITOS
www.chapeco.sc.gov.br
Portal do cidadão __ certidão negativa de débitos do contribuinte
www.sef.sc.gov.br
CND Fisco Certidão negativa
CND – Autenticidade 2ª via
www.receita.fazenda.gov.br
Empresa ___ Certidões
www.caixa.gov.br
FGTS___ consulta regularidade do empregador
LISTA DE EXERCÍCIOS
1- Fazer uma RAIS negativa, não enviando a informação, utilizando dados fictícios.
Copiar a tela.
2- Localizar a tabela do IRRF válida para 2013 no informanet;
3- Localizar o valor da alíquota do ISS para os serviços de consultoria de qualquer
natureza no município de Chapecó.
4- Buscar uma jurisprudência sobre decadência tributária.
5- Pesquisar na legislação estadual a alíquota de IPVA dos veículos utilitários,
informando a fundamentação legal.

REFERÊNCIAS
ANTÔNIO, Aline; DIAS, Caroline Louise; OLIVEIRA, Helena Coutinho Goulart de.
Democracia e meios de comunicação. Maio 2016. Disponível em:
<http://aantonio95.jusbrasil.com.br/artigos/339144968/democracia-e-meios-de-
comunicacao>. Acesso em: 12 jun. 2016.
BATISTA, Emerson de O. Sistemas de Informação: o uso consciente da tecnologia para o
gerenciamento. São Paulo: Saraiva, 2004.
BRASIL. Instrução Normativa RFB n. 969, de 21 de outubro de 2009. Dispõe sobre a
obrigatoriedade de apresentação de declarações com assinatura digital, efetivada mediante
utilização de certificado digital válido, nos casos em que especifica. Disponível em:
<http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=15935>. Acesso em:
12 mar. 2016.
BRITANNICA. 1992. Disponível em:
<http://www.britannica.com/EBchecked/topic/78101/Brazil>. Acesso em: 15 jul. 2016.
CADERNO DE REVISÃO. Sociologia. (A sociedade dos indivíduos; unidade 1). Disponível
em: <http://cdn.editorasaraiva.com.br/material_apoio/AMOSTRAS_CADERNOS/
CONECTE_SOCIOLOGIA/CONECTE_SOCIOLOGIA_VU_caderno_de_revisao.pdf>.
Acesso em: 12 jun. 2016.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. 8. ed. Trad. Ronei Venâncio Majer com a
colaboração de Klauss Brandini Gerhardt. São Paulo: Paz e Terra, 1999. v. I.
CESAR FILHO, Bento Alves Cerqueira. Técnica programação – fluxograma. jun. 2007. p.
1-38. Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAMP0AG/tecnica-
programacao-fluxograma>. Acesso em: 10 mar. 2016.
CFC – Conselho Federal de Contabilidade. Normas Brasileiras de Contabilidade: NBC T
19.17. Ajuste a valor presente. Custos x benefícios. 27 jan. 2009. Disponível em:
<http://www1.cfc.org.br/sisweb/sre/detalhes_sre.aspx?Codigo=2009/001151>. Acesso em: 02
jun. 2016.
CONTABILIDADE GERENCIAL. Disponível em:
<http://www.controllernet.com.br/site.htm#_CONTABILIDADE_(GERENCIAL)>. Acesso
em: 10 mar. 2016.
CURY, Augusto Jorge. Pais brilhantes, professores fascinantes. Rio de Janeiro: Sextante,
2003.
FOINA, Paulo Sérgio. Tecnologia de informação: planejamento e gestão. São Paulo: Atlas,
2001.
ITI – Instituto Nacional de Tecnologia da Informação. O que é certificação digital. 16 p.
Disponível em: <http://www.iti.gov.br/images/publicacoes/cartilhas/cartilhaentenda.pdf>.
Acesso em: 12 mar. 2016.

SISTEMAS DE INFORMAÇÕES
59
LAUDON, Kenneth; LAUDON, Jane. Sistemas de Informação gerencial. Trad. Luciana do
Amaral Teixeira; revisão técnica Belmiro Nascimento João. 9. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2010.
MATTOS, Antonio Carlos M. Sistemas de Informação: uma visão executiva. São Paulo:
Saraiva, 2005.
MCLUHAN, Marshall. Aldeia global. 18 abr. 2011. Disponível em:
<https://aboutmarshallmcluhan.wordpress.com/category/aldeia-global/>. Acesso em: 15 jun.
2016.
OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Sistemas, organização e métodos: uma
abordagem gerencial. 13. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
PADOVEZE, Clóvis Luiz. Sistemas de Informações Contábeis: fundamentos e análise. 6.
ed. São Paulo: Atlas, 2009.
PAULILLO, Gustavo. Porque você deveria apostar nos negócios em nuvem. Disponível
em: http://www.agendor.com.br/blog/porque-voce-deveria-apostar-nos-negocios-em-nuvem/.
Acesso em: 12 mar. 2016.
PEREIRA, Maria José Lara de Bretãs; FONSECA, João Gabriel Marques. Faces da decisão:
as mudanças de paradigmas e o poder da decisão. São Paulo: Makron Books, 1997.
RICCIO, Edson Luiz. Uma contribuição ao estudo da contabilidade como sistema de
informação. 1989. 100 p. Tese (Doutorado em Administração) – Universidade de São Paulo,
São Paulo, 1989.
SANTOS, Aldemar de. A. Informática na empresa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
SERASA. Como consultar a validade do certificado digital. Disponível em:
<https://serasa.certificadodigital.com.br/ajuda/validade/>. Acesso em: 12 mar. 2016.
UOL SAC. Conceitos de segurança. Disponível em:
<https://sac.uol.com.br/info/cartilha/conceitos/sec9.jhtm>. Acesso em: 12 mar. 2016.
WIKIPÉDIA. Modelo relacional. Disponível em:
<http://pt.wikipedia.org/wiki/Modelo_relacional>. Acesso em: 20 abr. 2016.
YNTERNIX. O que é computação em nuvem? 6 maio 2013. Disponível em:
<http://www.ynternix.com/o-que-e-computacao-em-nuvem/>. Acesso em: 12 mar. 2016.

LISTA DE SITES
https://internetbanking.caixa.gov.br/SIIBC/index.processa
http://aa-cienciasdacomputacao.wikidot.com/a-geracao-dos-computadores
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_de_gerenciamento_de_banco_de_dados.
http://matecas.tripod.com/
http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/principal.aspx
pt.wikipedia.org/wiki/Psicologia
wapedia.mobi/pt/Teoria_da_gestalt
http://www.senior.com.br/solucoes/sapiens-gestao-empresarial-erp/
www.chapeco.sc.gov.br
www.receita.fazenda.gov.br
www.sef.sc.gov.br
www.jucesc.sc.gov.br
www.rais.gov.br
www.caixa.gov.br
www.inss.gov.br
www.mte.gov.br