Sistemas de Produção
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Gestão de Operações
CAP 02:Enfoque Sistêmico do Processo Produtivo e a
Função Produção
CAP 02: Enfoque Sistêmico e Função Produção
•Objetivos de Aprendizado- O que é um sistema
- O sistema de transformação da AP
- A hierarquia do sistema de produção
- A proteção para o sistema de produção
- Tipos de operação de produção
• Bibliografia- SLACK, cap. 1
• Estudo de Caso- “Uma viagem de negócios à Bruxelas”
O que é um Sistema?
“Um sistema é um grupo de componentes inter-relacionados que trabalham com um objetivo comum”
Componentes de um Sistema
InputsInputs OutputsOutputsTransformaçãoTransformação
Controle
FeedbackFeedback
Componentes de um Sistema
•Entradas (insumos)“envolve a captação e reunião dos elementos que entram no sistema para serem processados”
•Processamento (transformação)“envolve processos de transformação que convertem os insumos (entrada) em produtos (saídas)”
•Saídas (resultados)“envolve a transferência de elementos produzidos por um processo de transformação até seu destino final”
Componentes de um Sistema
•Feedback (medidas de desempenho)“envolve os dados obtidos sobre o desempenho de um sistema”
•Controle (avaliação)“envolve a monitoração do feedback para determinar se um sistema está atingindo seus padrões de desempenho”
•Controle (correção)“envolve os ajustes necessários para que o sistema realize sua meta”
A empresa como um Sistema
O que faz um Sistema?
“Um sistema recebe insumos e produz resultados através de um processo organizado de transformação”
FORNECEDORES
C LIENTES
PRODUCÃO
MARKETINGLOGÍSTICAPROG.
COMPRAS
DEMANDA
PREVISÃO DE VENDAS
PLANEJ.PRODUÇÃO
FLUXO DE INFORMAÇÃO
FLUXO DE MATERIAIS
Sistema de Atendimento ao Cliente: Processo
PRAZO
QUALIDADE
QUANTIDADE
PRECO
Atendimento ao Cliente: Objetivos Comuns
CLIENTEFORNECEDORES
O Sistema de Operações
FLUXO FÍSICO
FLUXO INFORMACÃO
MATERIAIS PRODUCÀO PRODUTOSLOGÍSTICA
SUPRIMENTOS LOGÍSTICA
ABASTECIMETOLOGÍSTICA
DISTRIBUICÃO
AMBIENTE EXTERNO
AMBIENTE INTERNO
O Sistema de Transformação
INPUTPROCESSO DE
TRANSFORMACÃOOUTPUT
AMBIENTE EXTERNO
AMBIENTE EXTERNO
O Sistema de Transformação
RECURSOS ENTRADA
TRANSFORMADOSTRANSFORMADOS
RECURSOS ENTRADA
TRANSFORMACÃOTRANSFORMACÃO
MATERIAISINFORMACÃO
CONSUMIDORES
INSTALACÕESEQUIPAMENTOS
PESSOAL
INPUTPROCESSO DE
TRANSFORMACÃO
BENS
SERVICOS
OUTPUT
O Sistema de Transformação: Exemplos
OPERACÃORECURSOS
INPUTPROCESSO
TRANSFORMACÀO
SAÍDAS
OUTPUTS
LINHA
AÉREA
- AVIÕES- PILOTOS E EQUIPE
- PASSAGEM E CARGA- COMBUSTÍVEL
TRANSPORTAR PASSAGEIROS E CARGAS
PASSAGEIROS E CARGAS TRANSPORTADOS
FABRICANTE COMIDA
CONGELADA
- COMIDA FRESCA- OPERADORES
- CONGELADORES- GAZ
PREPARAR E CONGELAR A COMIDA
COMIDA CONGELADA
Inputs: Recursos
•Recursos Transformados“Sofrem ação de transformação”
- Materiais, informações e consumidores
•Recursos Transformadores “Agem sobre os recursos transformados”
- Instalações, equipamentos e pessoal
Inputs I Transformação
“O processo de transformação está ligado à natureza dos recursos transformados”
• Exemplos- Processadores de materiais
Manufaturas, varejistas, transporte, etc.
- Processadores de informação Contadores, bancos, telecomunicações, etc.
- Processadores de consumidores Cabeleireiros, hotéis, médicos, etc.
Inputs I Transformação
MANUFATURA SERVICOSINFORMACÃO
TRANSFOMA MATERIAIS EM
PRODUTOS ACABADOS
TRANSFOMA O CONTEÚDO E
DISPONIBILIDADE DA INFORMACÃO
TRANSFORMA O ESTADO DE
SATISFACÀO DO CONSUMIDOR
Transformação
•Materiais“Suas propriedades físicas são transformadas ou seu local é alterado”
• Informações“Seu conteúdo é transformado”
•Consumidores “Seu estado de satisfação é transformado por ação física ou psicológica”
Transformação
PROCESSO PROCESSAMENTO TRANSFORMAÇÃO
MANUFATURA
Materiais
Propriedades Físicas
VAREJO Posse
PORTO Localização
ARMAZÉNS Estocagem/Acomodação
CONSULTORIA
Informações
Posse
BIBLIOTECA Estocagem/Acomodação
TELECOM Localização
BANCO Propriedades Informativas
HOSPITAL
Consumidores
Estado Fisiológico
CABELEIREIRO Propriedades Físicas
TAXI Localização
TEATRO Estado Psicológico
Transformação T Output
“O propósito do processo de transformação é converter os recursos de entrada (inputs) em bens físicos e/ou serviços (outputs)”
Output: Bens Manufaturados & Serviços
CARACTERÍSTICACARACTERÍSTICA BENSBENS SERVIÇOSSERVIÇOS
TANGIBILIDADE SIM NÃO
ESTOCABILIDADE SIM NÃO
TRANSPORTABILIDADE SIM NÃO
SIMULTANEIDADE NÃO SIM
CONTATO NÃO SIM
QUALIDADE AVALIAÇÃO FÍSICA JULGAMENTO
“A maioria das operações produz tanto produtos como serviços”
Output: Bens Manufaturados & Serviços
A Hierarquia da Produção
•Operação global: MacrossistemaFornecedor F Produção Cliente
• Operação local: Microssistema:- Existência de fornecedores internos e clientes
- Cada microoperacão é uma fornecedora e consumidora interna de bens e serviços
- Possibilidade de se modelar a produção como uma rede de microssistemas de operações
PREPARAÇÃO VULCANIZAÇÃO ACABAMENTOFORNECEDORES
OUTPUT - INPUT OUTPUT - INPUT
MICROSSISTEMA MICROSSISTEMA
MACROSSISTEMA
Hierarquia da Produção: Fabricação de Borracha
CLIENTEINPUT OUTPUTPRODUÇÃOTRANSFORMACÃO
Hierarquia da Produção: Cuidado na Interpretação
“A soma do ótimo para as partes nem sempre significa o ótimo para o todo”
“Qualquer função da organização deve ter o foco no consumidor final da mesma”
“Possibilidade de criação de sistemas de proteção contra falhas de atendimento”
Proteção da Produção
•Turbulências“As constantes turbulências do ambiente externo afetam a
estabilidade da produção”
- Entrada: disponibilidade dos recursos
- Saídas: previsibilidade da demanda
•Maneiras de se proteger a produção“Visam dar estabilidade à produção”
- Física: estoques (protege contra falta de recursos ou excesso de demanda)
- Organizacional: pessoas (divisão de responsabilidades)
- Conhecimento: informação (reduz a incerteza)
C = clientes
E = estoque de insumos
F = fila (estoque) de clientes
O = sistema operacional = fluxo físico
Proteção da Produção: Estoques
“Os estoques ao longo da operação moldam a estrutura do sistema produtivo”
(+) Estoque = (-) risco (+) atendimento (+) Estoque = (+) custo (-) iniciativa
•Usando representação simbólica, onde :
1. EOE: Estoque de insumos alimenta à operação, que gera um estoque de produto (ex. manufatura clássica, comércio, etc.)
E O E C
Estrutura do Sistema Produtivo
O
2. OEC: Diretamente do fornecedor de insumos o sistema operacional é alimentado, gerando estoques de produtos (ex. empresas operando com just in time )
E C
3. EOC: Estoque de insumos alimenta a operação, que alimenta diretamente os clientes (ex. geração e distribuição de energia)
C
Estrutura do Sistema Produtivo
E O
O
4. DOC: Diretamente do fornecedor de insumos a operação é alimentada, que por sua vez alimenta diretamente o cliente (ex. fabricação de computadores contra pedido – Dell Computers)
C
O
5. ECO: O estoque de insumos alimenta a operação quando o cliente chega (ex. restaurante “à la carte” com baixa freqüência)
E
C
6. EFO: O Estoque de insumos e a fila de clientes alimentam a operação (ex. restaurante em “praça de alimentação” ).
EC
OF
Estrutura do Sistema Produtivo
SSIISSTTEEMMAASS PPRROODDUUTTIIVVOOSS ((CCllaassssiiffiiccaaççããoo))
⇒⇒ MMaannuuffaattuurraass:: pprroodduuzzeemm bbeennss ttaannggíívveeiiss,,
aaggrreeggaannddoo vvaalloorr//uuttiilliiddaaddee eeccoonnôômmiiccaa,, nnaa ffoorrmmaa..
⇒⇒ SSeerrvviiççooss:: pprroodduuzzeemm bbeennss iinnttaannggíívveeiiss,, aaggrreeggaannddoo vvaalloorr// uuttiilliiddaaddee eeccoonnôômmiiccaa,, nnoo eessttaaddoo// llooccaalliizzaaççããoo// ppoossssee..
PRODUÇÃO DESERVIÇOS
PRODUÇÃO DE
MANUFATURADOS
tangível intangívelPRODUTO
ESTOQUE existe política inexiste política
PADRONIZAÇÃODE INSUMOS
INFLUÊNCIADAM.O.
PADRONIZAÇÃO DE
PRODUTOS
CARACTERÍSTICAS DE PRODUÇÃO
comum difícil
média oupequena
muito grande
comum difícil
DIMENSÃO DA DIMENSÃO DA VARIEDADEVARIEDADE
GRAU DE CONTATO GRAU DE CONTATO COM O CLIENTECOM O CLIENTE
DIMENSÃO DO DIMENSÃO DO VOLUMEVOLUME
BENS
SERVICOS
BAIXO ALTO
ALTO
“As operações de produção são semelhantes na forma de transformar inputs, entretanto diferem entre si em função da natureza do output ”
Natureza do Output: Dimensões da Producão
Natureza do Volume de Produção
Natureza da Variedade de Produtos
Natureza da Visibilidade do Consumidor
Relativo a quantidade produzida por tipo de produto no sistema de produção
Relativo a variedade de produtos produzida pelo sistema de produção
Relativo a aproximação com consumidor da operação do sistema de produção
Dimensões da Produção: Tipos de Operação
Natureza do Volume de Produção
“A repetição da tarefa leva a especialização no trabalho”
- Dependendo do grau de repetição, torna-se possível a automação
- Automação:Investimento capital x Redução do custo unitário
p.ex. FÁBRICA DE TELEVISORES x FÁBRICA DE AVIÕES
Natureza da Variedade do Produto
“A variedade está associada à flexibilidade na produção”
- Flexibilidade tem seu custo: interrupção (troca de operação), estoques, etc.
- Onde tudo é padronizado e regular os custos de produção são baixos
p.ex. FAST FOOD x RESTAURANTE “À LA CARTE”
Natureza do Contato com Cliente
“Proximidade do consumidor com operação é função do tipo do produto ou serviço”
- Mais próximo: melhor a compreensão, melhor o atendimento, maior a fidelidade
- Mais próximo: menor tolerância a espera, maior variedade, maior o comprometimento.
p.ex. LOJA DE SHOPPING x COMPRA VIA POSTAL
Tipos de Operação: Características x Custo
“O tipo da operação e o seu custo decorrem das características do sistema de produção”
CUSTOCUSTO TIPO DE OPERACÀOTIPO DE OPERACÀO NATUREZANATUREZACARACTERÍSTICACARACTERÍSTICA
TIPO DE OPERACÃOTIPO DE OPERACÃO CUSTOCUSTO
ALTO ELEVADA AUTOMACÃO - VOLUMEESPECIALIZACÃO
+ BAIXA AUTOMACÃO BAIXO
ALTOELEVADA
ADAPTACÃO+ VARIEDADE
FLEXIBILIDADE-
ELEVADA
PADRONIZACÃOBAIXO
ALTOHABILIDADE DE
CONTATO +CONTATO
VISIBILIDADE - CENTRALIZACÃO DAS
DECISÕESBAIXO
Elaboração da Estratégia: Priorização dos Objetivos
•Matriz Importância x Desempenho “Define a prioridade ser seguida pela empresa em função da importância e do desempenho”
• Importância para os consumidores (Quais)“As necessidades e preferências dos consumidores definem a importância dentro da produção”
•Desempenho dos concorrentes (Quanto)“O desempenho dos concorrentes define o padrão a ser atingido”
Classificação de Desempenho: Avaliação (adaptado)
IMPORTÂNCIA PARA O CONSUMIDOR (C) -/+
1 2 3 4 5 6 7 8 9 R P
A CUSTO O 3 72 1
B QUALIDADE DO PRODUTO k O 25 4
C QUALIDADE ENGENHARIA k O 21 5
D PRAZO DE COTAÇÃO O 3 42 2
E PRAZO DE ENTREGA k O 18 6
F CONFIABILIDADE O 3 12 8
G FLEXIBILIDADE PRODUTO O 3 28 3
H FLEXIILIDADE ENTREGA k O 15 7
I FLEXIBILIDADE VOLUME O · 4 9
DESEMPENHO COM OS CONCORRENTES (O) +/-
1 2 3 4 5 6 7 8 9
1 2 3 4 5 6 7 8 9Sempre Melhor
Igual à Sempre Pior
Imp
ort
ânci
a p
ara
os
Cli
ente
s 987654321
Ganhador de Pedido
Qualificador
Pouco Importante
Desempenho em relação aos concorrentes
A
G D
F
B
H E C
I
EXCESSO
URGÊNCIA
APRIMORAR
ADEQUADO
Definição de Prioridades de DesempenhoMatriz Importância x
Desempenho (adaptado)
Execução da Estratégia da Estratégia de Operaçõesde Operações
Implementação da da Estratégia de Operações Estratégia de Operações Definição dos Definição dos
ObjetivosObjetivos
-------------------------
Áreas deÁreas deDecisãoDecisão
-------------------------
Como?
Elaboração da Estratégia: Áreas de Decisão (Como?)
O que?
Rede deOperações
ProcessosTecnologia
Capacidade/Demanda
Processo de Melhoria
Gestão daQualidade
Sistemas de Informação
Organizaçãodo Trabalho
Gestão de Suprimentos
Medidas dedesempenho
Decisões da Decisões da Estratégia de Estratégia de OperaçõesOperações
Produtos Serviços
Áreas de Decisão (Como?)
Planejamento da Produção
Localização/Layout
Elaboração da Estratégia: O que x Como
Objetivos / Áreas de Decisão QUALIDADE VELOCIDADECONFIABILI
DADEFLEXIBILIDADE CUSTO
Produtos & Serviços XX X XX
Processos & Tecnologia X X X X X X
Rede de Operações (Integração Vertical) X X X X X X
Instalações (Localização e Layout) X X X X X X
Gestão da Capacidade X X X X X X
Organização da Força de trabalho X X X X
Sistema de Planejamento da Produção X X X X
Gestão de Suprimentos X X X X X
Gestão da Qualidade X X X X
Medidas de Desempenho X X X X X
Processo de Melhoria X X X X X
Sistema de Informação X X X X X
45
Gestão de Operações
CAP 05:Decisões sobre Processos & Tecnologia
CAP 05: Processos & Tecnologia
• Objetivos de Aprendizado- As características dos processos em operações sob a
influência das dimensões volume & variedade
- Os principais tipos de processo de manufatura & serviços e os critérios utilizados para sua seleção
- As novas tecnologias aplicadas a processos
• Bibliografia- SLACK, cap. 4
- CORRÊA, cap. 10
• Estudo de Caso- “Um dia no hospital ”
Qual a diferença?
Ambos são processos para transportar pessoas mas...• Quanto ao volume processado?• Quanto à variedade processada?• Quanto ao recurso dominante?• Quanto aos incrementos de capacidade?• Quanto a prioridade dos objetivos competitivos?
Qual a diferença?
• Maior Volume• Menor Variedade• Tecnologia• Grandes incrementos• Eficiência
• Menor Volume• Maior Variedade• Pessoas• Graduais• Flexibilidade
Pacote de Valor + Processo = Sistema de Produção
Grau de Estocabilidade Grau de SimultaneidadeGrau de ContatoGrau de Objetividade
Tipo de Pacote de Valor
Dimensão do VolumeDimensão da VariedadeRecurso DominanteIncremento Capacidade
Tipo de Processo de Operação
Objetivo Competitivo
PRODUTO
PROCESSO
SISTEMA DE SISTEMA DE OPERACÕESOPERACÕES
OBJETIVOOBJETIVO
SERVICO AO CLIENTE
CUSTOS OPERACIONAIS
MÁXIMOMÁXIMO
MÍNIMOMÍNIMO
Dimensões Volume & Variedade
• Influência no Sistema de Produção “Normalmente as dimensões são conflitantes entre si”
• Sistemas de produção com...↑ VOLUME DE PRODUCÃO → ↓ VARIEDADE DE PRODUTO↓ VOLUME DE PRODUCÃO → ↑ VARIEDADE DE PRODUTO
• Estas características influenciam diretamente...- No recurso dominante do sistema
- Na possibilidade de incremento da capacidade
- Nos objetivos de desempenho da produção
• E irão determinar... - Na definição do tipo de processo de produção
- No seleção da alternativa de layout do processo
Dimensões Volume & Variedade: Objetivos
VOLUME ALTO BAIXO
QUALIDADE PADRÃO ESPECIFICAÇÃO
RAPIDEZ ENTREGA IMEDIATA ESPERA NEGOCIADA
FLEXIBILIDADE VOLUME PRODUTO & SERVIÇO
CONFIABILIDADE ESTOQUE DISPONÍVEL ENTREGA NO PRAZO
CUSTO CONSTANTE VARIÁVEL
VARIEDADE BAIXA ALTA
Volume de fluxo processado
Variedade de fluxos processados
Recurso dominante
Objetivos de Desempenho
Incrementos de capacidade
altobaixo
alta baixa
pessoas tecnologia
graduais em grandes degraus
flexibilidade eficiência
Aspecto Contínuos de variação dos processos
Nem 8 nem 80
Volume de fluxo processado
Variedade de fluxos processados
Recurso dominante
Critério competitivo de vocação
Incrementos de capacidade
altobaixo
alta baixa
pessoas tecnologia
graduais em grandes degraus
flexibilidade eficiência
Aspecto Contínuos de variação dos processos
Processos emFLUXO CONTÍNUO
Processos INTERMITENTES
Processosintermediários
Estágios do continuum
Processointermitente
Processos emfluxo contínuo
Processosintermediários
Volumes baixos,baixa padronização,
alta variedade
Volumes altos,alta padronização,baixa variedade
Por tarefa(job shop)
Em lotes(batch)
Em linha
Em fluxocontínuo
Processos de Manufatura
Foco na Flexibilidade
Foco na Eficiência
Por projeto
Processo por Projeto
Mão de Obra Equipamentos Exemplos
• Múltiplas especialidades• Layout posicional• De uso temporário de
acordo com o projeto
• Construção civil• Estaleiros
Volume único
Variedade muito alta
Características
Cada produto é único e a produção tem início e fim definidos podendo ocorrer mudanças durante a sua execução
Processo por Tarefa
Mão de Obra Equipamentos Exemplos
• Polivalente
• Produzem toda a tarefa
• Layout por função• Universais e flexíveis• Aumento de capacidade
unitário
• Ferramentaria
• Fábrica de móveis
Volume muito baixo
Variedade muito alta
Características
Produção de uma grande variedade de produtos em diferentes roteiros de fabricação sem conexão entre os centros produtivos
Processo por Lotes
Mão de Obra Equipamentos Exemplos
• Especialistas• Produzem uma parte da
tarefa
• Layout por processo• Aumento de capacidade
por lotes de produção
• Alimentos congelados• Autopeças• Confecção de roupas
Volume médio
Variedade média
Características
Produção em lotes econômicos variados determinados pela economia de escala no tempo de preparação de cada equipamento (setup)
Processo em Linha
Mão de Obra Equipamentos Exemplos
• Pouca especialização ou robotizada
• Produzem uma fração do produto
• Layout em linha• Aumento de capacidade
por balanceamento das operações da linha
• Eletrodomésticos• Automóveis• Computadores
Volume alto
Variedade baixa
Características
Produção de um único produto que flui por estações de trabalho de maneira sincronizada ao longo do processo de fabricação
Processo em Fluxo Contínuo
OPA!
Processo em Fluxo Contínuo
Mão de Obra Equipamentos Exemplos
• Automação• Layout por fluxo contínuo• Aumento de capacidade
por duplicação
• Refinaria de petróleo• Siderúrgica• Fábricas de papel
Volume muito alto
Variedade única
Características
Produção flui ininterruptamente por um conjunto de equipamentos conexos uns aos outros
Processos de Manufatura: Resumo
Tamanho do lote
Mudança de produto
Introdução de produtos
O que a empresa vende
Flexibilidade do processo
Produção por produto
Recurso principal
Alteração de capacidade
Proximidade do cliente
Conexão entre etapas
Pequeno
Alta
Alta
Capacitação
Alta
Baixas
Mão de Obra
Incremental
Alta
Baixa
Grande
Baixa
Baixa
Produto
Baixa
Altas
M.O./Equip.
Degraus
Baixa
Alta
Muito Grande
Muito Baixa
Muito Baixa
Produto
Muito Baixa
Muito Altas
Equipamento
Nova Fábrica
Baixa
Muito alta
Tarefa Lotes Linha Contínuo
• Menos integração vertical
• Mais flexibilidade dos recursos
• Mais envolvimento do cliente
• Menor intensidade de capital
AltoBaixo Volume
Var
ied
ade
Alta
Baixa
Pro
cess
os
de
pro
du
ção
• Mais integração vertical
• Menor flexibilidade dos recursos
• Menos envolvimento do cliente
• Maior intensidade de capital
Baixo Volume
Alto Volume
Tarefa
Lote
Contínuo
Produto ÚnicoLotes Pequenos
Produtos MúltiplosVolumes Baixos
Produtos LimitadosVolumes Grandes
Volumes GrandesProduto Único
Processos de Manufatura: Resumo
Linha
Projeto
Um de cada tipo
Volumes baixos,baixa padronização,alta variedade
Volumes altos,alta padronização,
baixa variedade
ServiçosCustomizados
Processos de Serviços
Loja de Serviços
Serviçosde Massa
Customização
Padronização
Processosintermediários
Front Office
Back Office
Serviços Customizado consultoria banco (pessoa jurídica) serviço médico assistência técnica
Loja de Serviços banco ( pessoa física) restaurantes hotelaria varejo em geral
Serviços de Massa transporte urbano cartão de crédito comunicações varejo de revistas
nfase em:● Pessoas● Front office● Produto
Alto grau de:● Contato● Personalização● Autonomia
Número de clientes processados por dia em uma unidade típica
nfase em:● Equipamentos● Back room● ProcessoBaixo grau de:● Contato● Personalização● Autonomia
Processos de Prestação de Serviços: Resumo
Var
ied
ade
Alta
Baixa
Processos de Serviços
CUSTOMIZADOS
LOJA DE SERVICOS
SERVICOS DE MASSA
Contínuo
Linha
Lotes
Encomenda
Projeto
baixosvolumes
altavariedade
baixosvolumesmúltiplosprodutos
volumesmais altos
poucosprodutos
altosvolumes
altapadronização
Orientado
a
Produto
Orientado
a
Processo
Serviço de Massa
Loja de Serviço
Serviço Customizado
Matriz Produto & Processo: Eficiência x Flexibilidade
Maior flexibilidadedo que necessário
Menor flexibilidadedo que necessário
Tecnologia de Processo
FLEXIBILIDADE
AUTOMACÃO
EFICIÊNCIA CUSTOMIZACÃO
“A tecnologia de processos fabris tem permitido obter flexibilidade com eficiência, ou seja, volume com variedade”
Máquinas de Controle Numérico (CNC)
• Usadas para furar,tornear, fresar, diferentes tipos de pecas, com o Computador determinando a seqüência de operações, monitorando a posição da ferramenta para controle dimensional e reduzindo o tempo de preparação, o que permite uma maior flexibilidade.
Machine Centers
• Além da funções do CNC, permite a inclusão de várias ferramentas que podem ser trocadas automaticamente realizando várias operações em um único equipamento, além de abastecer as pecas automaticamente o que permite longos períodos de produção sem intervenção do operador.
Robôs Industriais
• São usados para substituir pessoas em atividades repetitivas ou perigosas, podendo executar tarefas como montar, pintar, soldar, em várias seqüências, de dimensão e peso elevados, com grande precisão.
Flexible Manufacturing System (FMS)
• Composto de vários Machining Centers que circundam um robô industrial, criando uma célula autônoma que permite realizar tarefas completas e independente da intervenção humana em meio ambiente da produção.
Automatically Guided Vehicles (AGV)
• Robôs programáveis que são guiados por faixas magnéticas no chão da planta que melhoram a eficiência no transporte e movimentação de materiais nos centros produtivos.
Sistemas Automáticos de Armazenagem
Início
Cliente chegae faz pedido
Esperalonga?
Cliente chegae faz pedido
Esperalonga?
Cliente colocapedido
Cliente esperapedido
Esperalonga?
Pedido chega
Pedidocorreto?
Continuaesperando?
Vendaperdida
Continuaesperando?
Vendaperdida
Esperaoutra?
Vendaperdida
Fim
N
S
S
NS
N
N
S
S
N
N
S
Possível área-problema
Possível área-problema
Possível área-problema
Análise de Processos: Fluxograma
Especificações e metas dedesempenho do processo
Mapa de processode alto nível
Mapa detalhado deprocesso
Estudo piloto donovo projeto
Implantação
Dados debenchmarking
Princípios deprojeto
Medidaschaves
de desempenho
Diretivasestratégicas
Dados derequisitos do
cliente
Analise dasituaçãocorrente
Idéiasinovadoras
Validação domodelo
Met
a d
e d
esem
penh
o
Subprocesso
Subprocesso Subprocesso
Subprocesso
SaídaEntrada
a. Mapa de processo de alto nível b. Processo geral de re-engenharia
Análise de Processos: Mapas de Processo
Dimensões Volume & Variedade: Objetivos
VOLUME ALTO BAIXO
QUALIDADE PADRÃO ESPECIFICAÇÃO
RAPIDEZ ENTREGA IMEDIATA ESPERA NEGOCIADA
FLEXIBILIDADE VOLUME PRODUTO & SERVIÇO
CONFIABILIDADE ESTOQUE DISPONÍVEL ENTREGA NO PRAZO
CUSTO CONSTANTE VARIÁVEL
VARIEDADE BAIXA ALTA
Dimensões Volume & Variedade: Projeto
VOLUME ALTO BAIXO
ÊNFASE DO PROJETO PROCESSO PRODUTO/SERVIÇO
PADRONIZAÇÃO DO PRODUTO
ELEVADA BAIXA
LOCALIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
CENTRALIZADA DESCENTRALIZADA
FLUXO DA PRODUÇÃO CONTÍNUO INTERMITENTE
TECNOLOGIA
DO PROCESSOUNIVERSAL ESPECÍFICA
VARIEDADE BAIXA ALTA
78
Gestão de Operações
CAP 06:Natureza do Planejamento e Controle na
Produção
CAP 06: Natureza do P&C da Produção
• Objetivos de Aprendizado:- Quais os objetivos e desafios do PPCP
- Quais as diferenças entre planejar e controlar
- Que implicações tem a incerteza no PPCP
- Quais as atividades que envolvem o PPCP
- Qual a influência do Volume&Variedade no PPCP
• Bibliografia:- SLACK, cap. 10.
- CORRÊA, cap. 16.
• Estudo de Caso:- “Exercícios Diversos”
Planejamento & Controle: Desafios
“A atividade de projeto define a capacidade dos recursos da produção”
•Cabe ao planejamento conciliar...exigências da demanda dos consumidores
xcapacidade dos recursos da produção
•Propósito do planejamento e controle...“Garantir que os processos da produção ocorram eficaz e eficientemente produzindo produtos e serviços conforme requerido pelos clientes”
Planejamento & Controle: Desafios
” A função de planejamento e controle concilia a disponibilidade de recursos para o fornecimento dos produtos e serviços de uma operação com demanda de seus clientes”
Planejamento & Controle: Desafios
LIMITACÕES DO LIMITACÕES DO PLANEJEMENTO PLANEJEMENTO
E CONTROLEE CONTROLE
Limitações de CUSTOSCUSTOS“os produtos e serviços devem ser produzidos
dentro de custos determinados”
Limitações de CAPACIDADECAPACIDADE“os produtos e serviços devem ser produzidos dentro de limites da capacidade dos recursos
projetados para a operação”
Limitações de TEMPOTEMPO“os produtos e serviços devem ser produzidos dentro de um intervalo de tempo, no qual eles
ainda têm valor para o consumidor”
Limitações de QUALIDADEQUALIDADE“os produtos e serviços devem ter conformidade
aos limites de tolerância projetados para o produto ou serviço”
Planejamento & Controle: Diferenças
“O planejamento é intenção o controle é ação”
•Planejamento- Formalização de intenção do que vai acontecer no futuro
para atingir a um determinado objetivo
- Previsão de comportamento de variáveis que pode ou não se concretizar
•Controle- É o processo de se lidar na realidade com o
comportamento das variáveis utilizadas no plano
- O controle faz os ajustes necessários para que se atinja aos objetivos do plano
Planejamento & Controle: Horizonte de Tempo
PLANEJAMENTO
CONTROLE
Planejamento & Controle: Horizonte de Tempo
PLANEJAMENTO
CONTROLE
LITROS DE SORVETE
LITROS POR PICOLÉSLITROS POR LATAS
LITROS POR BOMBOS
PICOLÉS DE LIMÃOPICOLÉS DE CHOCOLATE
PICOLÉS DE ABACAXI
Demanda e Fornecimento: Natureza da Incerteza
“A incerteza do PPCP está associada previsibilidade no fornecimento de recursos e na demanda”
• Incerteza no fornecimento de recursos- Baixa: ↑ Previsibilidade da operação → ↓ Controle
- Alta: ↓ Previsibilidade da operação → ↑ Controle
• Incerteza na demanda- Dependente: Variáveis controláveis → Ação
- Independente:Variáveis não controláveis → Previsão
PREVISIBILIDADE = ESTABILIDADE
Demanda e Fornecimento: Natureza da Incerteza
ATENDIMENTO À DEMANDA
•Demanda dependente →“fazer contra pedido”- Relacionada a fatores conhecidos e previsíveis
- P&C concentra-se na disponibilidade dos INPUTS e ajustes de capacidade da produção
P.e.: autopeças, jornais, eletricidade
•Demanda independente → “fazer contra estoque”- Relacionada a fatores desconhecidos e imprevisíveis
- P&C prevê recursos e tenta responder rapidamente no caso da demanda real não corresponda à prevista
P.e.:exemplos: varejo de autopeças, serviços profissionais
Demanda Dependente e Independente
MONTADORA
REVENDA
Atendimento à Demanda: Planejamento
•Razão P:D- “P”: PROCESSO (Tempo de comprar, fabricar e entregar)
- “D”: DEMANDA (Tempo de espera do cliente)
•Tipos de Atendimento- Fazer contra estoque: P → tempo de entregar
- Fazer contra pedido: P → fabricar + entregar
- Comprar sob pedido: P → comprar+fabricar+entregar
•Conseqüências- Quanto mais P > D : ↑Incerteza→↑Especulação→↑Risco
- Objetivo: ↓ a relação P:D → ↓ Risco e Custos do PCP
Atendimento à Demanda: Resposta do P & C
Fazer para EstoqueP/D máximo
Fazer contra PedidoP/D médio
Comprar contra PedidoP/D mínimo
Atendimento à Demanda: Razão P:D
geladeiras
alfaiate
edifícios
Planejamento e Controle: Atividades
•Carregamento“Determinação dos tipos e volumes de tarefas para cada centro de operação produtiva”
•Seqüênciação“Determinação das prioridades das tarefas a serem realizadas”
•Programação“Determinação do tempo (momento) de início e fim de cada tarefa”
Atividades de PPCP: Carregamento Finito
“Aloca as tarefas até um limite estabelecido”
• É utilizado quando:- É possível limitar a carga
p.e.: marcação de consultas
- É necessário limitar a carga p.e.: passageiros em um avião
- O custo de limitar carga não é proibitivo p.e.: carros de luxo
Atividades de PPCP: Carregamento Infinito
“Não limita a aceitação do trabalho”
•É utilizado quando:- Não é possível limitar a carga
p.e.: emergência em hospital
- Não é necessário limitar a carga p.e.: fast-food
- O custo de limitar a carga é proibitivo p.e.: banco de varejo
CarregamentoFinito
(limitado)
CarregamentoInfinito
(Ilimitado)
Atividades de PPCP: Carregamento
Atividades de PPCP: Carregamento
Atividades de PPCP: Carregamento
• Tipos de capacidade- Capacidade Teórica: projeto
CT = Máximo possível projetado – (velocidade máxima)
- Capacidade Efetiva: planejamento CE = Teórica – Paradas Planejadas (tempo de set-up, manutenção, etc)
• Produção Real- Quantidade produzida: realizado por período
PR = Efetiva – Paradas não Planejadas (perdas, ritmo, absenteísmo, etc)
• Medidas de desempenho- Utilização: mede o uso da capacidade instalada”
Utilização = Produção Real / Capacidade Teórica
- Eficiência: “mede a produtividade da operação” Eficiência = Produção Real / Capacidade Efetiva
Atividades de PPCP: Seqüenciação
“Define a prioridade de atendimento à demanda”
•Critérios para escolha:- Confiabilidade
“Atender à data prometida ao cliente”
- Rapidez“Minimizar o tempo de fluxo do processo”
- Custo“Minimizar os estoques no processo”“Minimizar o tempo ocioso do processo”“Aumentar a produtividade do processo”
Atividades de PPCP: Seqüenciação
•Prioridades do consumidor“Atende conforme os consumidores preferenciais”
↓ Confiabilidade - ↓ Rapidez - ↑ Custo (produtividade) P.e.: hotéis, emergências em proto socorro, bancos, etc.
•Data prometida “Atende a seqüência prometida para entrega”
↑ Confiabilidade - ↓ rapidez - ↑ Custo (tempo ocioso) P.e.: serviços de encomenda em geral, consultas médicas, etc.
•Restrições físicas“A natureza física do recurso determina a prioridade"
↓ Confiabilidade - ↑ rapidez - ↓ Custo (produtividade) P.e.: operações com tingimento, fabricação de papel, etc.
Atividades de PPCP: Seqüenciação
•FIFO : PEPS“Primeiro que chega é o primeiro a ser atendido”
↑ Confiabilidade - ↑ Rapidez - ↑ Custo (produtividade) P.e.: hospitais, bancos, restaurantes, etc.
•LIFO : UEPS“Último que entra é o primeiro a ser atendido”
↓ Confiabilidade - ↓ Rapidez - ↑ Custo (estoques) P.e.: elevadores (pouca aplicação)
•Tempo da operação“Operações mais curtas são priorizadas”
↓ Confiabilidade - ↑ Rapidez - ↓ Custo (produtividade) P.e.: caixa para pequenos volumes
Atividades de PPCP: Programação
•Complexidade da Programação [(n!)m]“Diferentes tipos de recurso, capacidade e habilidade”
p.e.: 5 trabalhos em 2 máquinas = (5 x 4 x 3 x 2)² =14.400
•Programação para Frente“Inicia o trabalho logo que ele chega”
- Vantagens: ↑utilização recursos - ↑ flexibilidade
•Programação para Trás“Inicia o trabalho no último momento sem atraso”
- Vantagens: ↓estoque - ↓risco de mudanças
JITJIT
MRPMRP
Métodos de Programação: Empurrada (MRP) x Puxada (JIT)
Programação
•Programação “Empurrada” - Programação centralizada (MRP: Materials Requirements Program)
- Cada centro de trabalho empurra o trabalho sem saber se o seguinte irá realizá-lo
- Vantagens: ➩ integração e ➩ confiabilidade
- Desvantagens: ➩ ociosidade e ➩ estoques
•Programação “Puxada”- Programação descentralizada (JIT: Just in Time)
- O consumidor da operação puxa o gatilho
- Vantagens: ➪ estoques
- Desvantagens: ➩ sincronização necessária
Programação: MRP (Materials Requirements Program)
•Itens de demanda independente“itens cuja demanda não depende da demanda de nenhum outro item”A demanda deve ser prevista
Itens pais, itens filhos e estrutura de produtos
A
B C
D E
2x
•Itens de demanda dependente“itens cuja demanda depende da demanda de algum outro item”
A demanda deve ser calculada
Prof. Leonam dos Santos Guimarães
Programação: JIT (Just in Time)
KP - produção
Número da peça: 1213Descrição: Rotor tipo CLote: 12 peçasC.P.: célula J-32Armazém: J-32
KT - transporte
Número da Peça: 1213Descrição: Rotor tipo CLote: 12 peçasC.P. origem: célula J-32C.P. destino: posto L-45
Prioridade normal
Prioridade moderada
Prioridade alta
KT-C
KT-C
KT-B
KT-B
KT-A
Centro de produção
M-12
Centro de produção
J-32
Container vazio
Container cheio
A B C D E
KT KP KT KP
A B C D E
Est. Ent Est. Sai Est. Ent Est. Sai
Programação: JIT (Just in Time)
Centro de produção
M-12
Centro de produção
J-32
Container vazio
Container cheio
A B C D EA B C D E
KT KP KT KP
Est. Ent Est. SaiEst. Ent Est. Sai
Programação: JIT (Just in Time)
A B C D EQuadro Kanban
“Emergência! Risco de parada da linha. Prioridade máxima”.
“É necessário produzir”
“Alerta! O estoque do item está terminando e deve-se dar prioridade”
2 lotes de C1 lote de D1 lote de C1 lote de A2 lotes de B2 lotes de D1 lote de C1 lote de E.
A B C D
B D
D
C
C
C
E
Programação: JIT (Just in Time)
Controle
“É o processo de avaliação do desempenho de pessoas, de setores da empresa ou dela própria, com o objetivo de realimentar informações que
permitam a correção dos eventuais desvios”
•Etapas para se exercer o controle- Planejamento
“É a definição do que, quando, onde e como controlar”
- Execução“É realizado através da comparação do que foi planejado com os resultados obtidos”
- Correção“São as ações tomadas para ajustar os resultados obtidos ao que foi planejado”
Dimensão Volume & Variedade: Efeitos do PPCP
•Decisões: Volume (baixo)– Variedade (alta)- Resposta ao consumidor: lenta
- Horizonte de planejamento: curto
- Grande decisão de PPCP: tempo
- Decisões de controle: detalhadas
•Decisões: Volume (alto) – Variedade (baixa)- Resposta ao consumidor: rápida
- Horizonte de planejamento: longo
- Grande decisão de PPCP: volume
- Decisões de controle: agregados
111
Gestão de Operações
CAP 07:Planejamento e Controle na Produção – Métodos de Programacão GANT & CPM
Gráfico de Gant
“O gráfico de Gant é uma maneira de representar um cronograma de tarefas ao longo do tempo e
acompanhar a sua execucão”•Vantagens
- Facilidade de representacão
- Facilidade de leitura
•Limitacões- Não permite visualizar a dependência entre as atividades
- Não permite visualizar a seqüência das atividades
- Muito trabalhoso para a atualização das informações
- Não permite a simulação
Programação: Gráfico de Gant
• Etapas1. Lista-se as atividades na vertical2. Relaciona-se o tempo na horizontal3. A duração de cada atividade é planejada por uma
barra proporcional ao seu tempo de execução 4. O progresso de cada atividade é controlado por barra
abaixo da linha de planejamento da atividade
1 2
3
4
Programação: Gráfico de Gant
Programação: Gráfico de Gant
Gráfico de Gant - Andamento do Trabalho
Programação: Gráfico de Gant
Gráfico de Gant – Centros de Trabalho
CPM (Critical Path Method)
“São representações gráficas em rede de um projeto, apresentando a seqüência lógica das atividades e mostrando as interdependências (antecedência e
subseqüência) das tarefas”•Elementos das Redes:
- Atividade: representa a tarefa, a execução efetiva de uma operação que consome tempo e recursos
- Evento: são marcos que caracterizam determinados instantes do projeto
Notacão
data + tarde
12 23
B
9 data + cedo
8
ATIVIDADE B (duração de 8 u.t.)
EVENTO 23
Programação: CPM (Critical Path Method)
• “Diagrama de Arcos”- Cada evento é relacionado em um círculo
- Cada atividade é representada por uma seta
- Cada atividade possui um tempo para execução
- Cada seqüência de atividades / eventos é um caminho
•Regras- Um evento só pode ser iniciado quando todas as
atividades de que depende estejam concluídas
- Nenhuma atividade poderá começar até que o evento em sua cauda esteja concluído
- Duas atividades não podem ligar os mesmos eventos em seu início e fim
RegrasA atividade A deve ser completada antes da atividade B começar.
A B
As atividades A e B não precisam ocorrer ao mesmo tempo, mas ambas precisam ser completadas antes de C começar.
A
BC
As atividades A e B precisam ser completadas antes de C e D começarem, mas C pode começar independente de D ou vice-versa.
A
B
C
D
As atividades A e B não precisam ocorrer ao mesmo tempo, mas ambas precisam ser completadas antes que D comece. A atividade com linha pontilhada, é uma atividade fictícia, define precedência, mas tem duração igual a zero. A atividade E só pode ocorrer depois de B.
A
B
D
E
Programação CPM (Critical Path Method)
“Modela o projeto esclarecendo a relação entre as atividades e eventos e o tempo para executá-las”
•Caminho Crítico“É a seqüência (caminho) de maior duração”
- Define a duração do projeto
- Atraso em uma atividade → Atraso no projeto
•Outros Caminhos“São as demais seqüências do projeto”
- Define as folgas do projeto
- O atraso em uma atividade não atrasa o projeto
Programação: CPM (Critical Path Method)
•EET: data mais cedo para se começar um evento“Data mais cedo que um evento poderá ocorrer se todas as atividades forem completadas o mais cedo possível”
•LET: data mais tarde para se começar um evento“Data mais tarde que um evento poderá ocorrer sem atrasar o término do projeto”
• Janela de Tempo: Diferença entre a EET e LET “Folga para início da atividade sem atrasar o projeto”
PROJETO DECORAR APARTAMENTO
Programação: CPM (Critical Path Method)
Programação: CPM (Critical Path Method)
PROJETO DECORAR APARTAMENTO
PROJETO DECORAR APARTAMENTO
CP= 7
EET LETFT= 2
Programação: CPM (Critical Path Method)
ATV ANT SUCE DUR
A - B 7
B A D, E 9
C - F, G 1
D B F, G 2
E B - 13
F C,D - 4
G C,D,H - 2
H I G 5
I - H 2
Construa a rede PERT que tem como QUADRO DE PRIORIDADES.
EXERCÍCIO
Exercício - Construa a rede PERT referenteExercício - Construa a rede PERT referente ao quadro de prioridades.ao quadro de prioridades.
AA
BB
CC
DD
EE
FF
GG
HH
II
KK
ATVATV SUCESSSUCESS DURAÇÃODURAÇÃOANTANT
-- DD 33
-- E,IE,I 11
GG-- 66
AA FF 22
B,GB,G FF
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CC E,I,HE,I,H
KK
55
77
1111
GG
B,GB,G
FF
--
--
--
33
55
22
AA
BB
CC
DD
EE
FF
GG
HH
IIKK
33
11
66
22
55
77
1111
22
55
3311
22
3355
77
44
66
88
00
00
33
661717
1717
2222
2929
3232
3232
2929
22222020
1717
171766
Solucão
129
Gestão de Operações
CAP 08:Análise Financeira da Produção
CAP 08: Análise Financeira da Produção
•Objetivos de Aprendizado- Quais os custos de decisão na AP
- Qual o conceito de economias de escala na AP
- Qual o conceito de equilíbrio nos custos da AP
- Como utilizar os conceitos para decisões na AP
•Bibliografia:- SLACK, cap. 10.
• Estudo de Caso:- “Exercícios Diversos”
Custos da Administração da Produção
“São os custos da atividade de transformação da produção”
• Custos Fixos (CF)“Permanecem inalterados independente da quantidade produzida” (pe: aluguel, impostos prediais, custos de depreciação, despesas
administrativas, salários indiretos, etc.)
• Custos Variáveis (CV)“Variam diretamente com o volume de produção”
(pe: matérias-primas, materiais diretos, mão-de-obra direta, insumos, etc.)
• Custo Total (CT= CV x Q + CF)“Soma dos custos fixos e variáveis para determinada quantidade”
• Custo Médio (CM = CT / Q)“Custo total dividido pela quantidade produzida”
CUSTO VARIÁVEL
R$ 25 / UNIDADE
CUSTO FIXO
R$ 10.000
CURVA DE CUSTO MÉDIO
CURVA DE CUSTO TOTAL
VOLUME
CUSTO
Custos da Administração da Produção
Conceito de Economias de Escala
“O conceito de escala está relacionada com o nível de utilização da capacidade da produtiva”
•Economias de Escala“Ocorrem pela redução do custo médio com o aumento da
capacidade da operação” CM = CT/Q: quanto ➩ Q - ➪ CM
• “Deseconomias” de Escala“Ocorrem quando o excesso de utilização da capacidade
provoca custos adicionais de produção” Pe: Horas extras, ➪ produtividade pela fadiga, etc.
Cu
sto
un
itári
o m
édi
o
Taxa de rendimento
Deseconomias de escala
Economias de escala
Conceito de Escala
Nível Ótimo
Custo MédioCT / Q
Prof. Walter Gomes Filho
Conceito de Ponto de Equilíbrio
“O conceito de Ponto de Equilíbrio é utilizado para a análise custo – volume – lucro na AP”
•Ponto de equilíbrio com a RECEITA“Calcula-se QE onde RECEITA TOTAL = CUSTO TOTAL”
- Receita Total (RT = PR x Q)
- Ponto de Equilíbrio (QE = CF / (PR – CV))
•Ponto de equilíbrio com CUSTOS alternativos de operação
“Calcula-se o ponto de equilíbrio entre cada alternativa”
- QE (A e B) = CFA + CVA x Q = CFB + CVB x Q
- QE (A e B) = (CFB – CFA) / (CVA – CVB)
$$
qqq*q*
PEPECVCV
CFCF
RECEITARECEITA
CT
Ponto de Equilíbrio com a Receita
CustoTotal
Volume Produzido
Alternativa A
Alternativa B
Q*
Custo Mínimo
PE com CUSTOS alternativos de Operacão
$$
Q
Decisões sobre alternativas de Processo
• Passo 1“Levanta-se os custos fixos e variáveis para cada alternativa”
• Passo 2“Calcula-se o ponto de equilíbrio entre cada alternativa”
QE (A e B) = CFA + CVA x Q = CFB + CVB x QQE (A e B) = (CFB – CFA) / (CVA – CVB)Onde:
A e B: alternativas de arranjo físico CF: custo fixo da alternativa (B > A) CV: custo variável da alternativa (A > B) QE: quantidade de equilíbrio entre as alternativas A e B
• Passo 3“Determina-se a faixa de volume de menor custo para cada alternativa”
Decisões entre Comprar x Terceirizar x Fabricar
“Os materiais e serviços podem ser...” •Comprados
- Vantagem: menor investimento
- Desvantagem: maior custo do material
•Terceirizados- Vantagem: menor custo capacidade ociosa
- Desvantagem: maior custo de transformação
•Fabricados- Vantagem: menor custo direto do material
- Desvantagem: maior investimento
“... a decisão recai sobre o menor custo total”
Decisões para substituição de equipamentos
“As decisões para substituição de equipamentos levam em conta o fluxo de caixa de cada alternativa descontados ao longo da vida útil do equipamento”
•Componentes de custo- Investimento inicial- Valor residual- Custo operacional anual- Taxa de desconto (custo do dinheiro)- Vida útil do equipamento
•Métodos de avaliação- Período de Retorno do Investimento- Valor Presente Líquido- Taxa Interna de Desconto
141
Gestão de Operações
CAP 09:Avaliação do Desempenho da Produção
CAP 09: Avaliação do Desempenho da Produção
•Objetivos de Aprendizado- Porque se deve avaliar o desempenho da operação
- O que envolve a avaliação de desempenho
- Quais as métricas para se avaliar o desempenho de uma operação
- O que fazer e o que não fazer para se obter uma boa avaliação
•Bibliografia - CORRÊA, cap. 5
•Estudo de Caso- “Montadora de veículos Galaxy”
Vôo Seguro...?
• Estou surpreso que você está pilotando o avião com apenas um instrumento de controle. O que ele mede?
• Velocidade do Ar Externo.• Mas, e a altitude? Um altímetro não seria
importante?• Já somos bons em altitude... Velocidade
do Ar é a nossa prioridade de controle no momento.
• Mas, nem o medidor de combustível está funcionando... Isto não é importante?
• Sim, você tem razão, mas não podemos fazer duas coisas ao mesmo tempo, quando estivermos bem em Velocidade do Ar passaremos a controlar o Combustível...
Você embarcaria neste vôo?
Por quê avaliar o desempenho?
• A natureza dos negócios mudou...Sistemas de rateio tradicionais já não são suficientes (Pe: MOD até 1980
representava 50% a 60%, hoje apenas 20%) – ABC Activity.
• Há novas referências para avaliação...Medidas tradicionais (financeiras) são conseqüências de ações tomadas no passado... você precisa olhar para o futuro (Pe: As vendas de
hoje representam uma condição de mercado de ontem) – BSC (Balanced Score Card)
• A competitividade está mais acirrada...Para se obter vantagem competitiva, não basta saber se você é bom, mas o quanto você é melhor que o concorrente (Pe: Não importa se o seu preço
é o mais baixo, mas sim se o valor oferecido é maior) – Benchmarking
• Há novas pressões externas por desempenho...Os Stakeholders não possuem as mesmas prioridades que a gestão interna (Pe: Métricas de avaliação dos clientes) – ISO / QS / TELE 9000
Visão eestratégia
Cliente Processos internos de negócio
Aprendizado e crescimento
Para satisfazer,acionistas eclientes, em queprocessos denegócio devemosser excelentes?
Para atingirnossa visão,como sustentarnossa habilidadede mudar emelhorar?
Para atingirnossa visão,como aparecerpara nossosclientes?
Obj
etiv
osM
edid
asM
etas
Inic
iativ
as
Obj
etiv
osM
edid
asM
etas
Inic
iativ
as
Obj
etiv
osM
edid
asM
etas
Inic
iativ
as
Perspectivas do Balanced Score Card
Para ter sucessofinanceiro,comoaparecerpara osacionistas?
Obj
etiv
osM
edid
asM
etas
Inic
iativ
as
Financeira
O que envolve a Avaliação de Desempenho?
“As organizações para atingir vantagem competitiva sustentável devem satisfazer seus clientes maneira
mais eficiente e eficaz que seus concorrentes”
•Dimensões da avaliação- Eficácia: “refere-se à extensão segundo a qual seus
objetivos são atingidos”
- Eficiência: “refere-se à medida de quão economicamente os recursos da organização são utilizados para atingir seus objetivos”
Eficiência & Eficácia
O que fazer para medir o desempenho?
“Um Sistema para Avaliação de Desempenho pode ser definido como um conjunto de procedimentos
que definam o que medir e como medir o resultado das ações tomadas por uma operação”
•Medidas de Desempenho (O que medir)“Métricas utilizadas para quantificar a eficiência e eficácia das ações tomadas por uma operação”
•Medição do Desempenho (Como medir)“Processo pelo qual se irá de quantificar a eficiência e eficácia das ações tomadas por uma operação”
O que medir?
“As métricas para a avaliação do desempenho devem estar alinhadas com a estratégia de operação, ou seja, refletirem as prioridades
competitivas definidas para a mesma”
•Prioridades Competitivas & Métricas- Grupo relacionado aos objetivos de Custo
- Grupo relacionado aos objetivos de Qualidade
- Grupo relacionado aos objetivos de Flexibilidade
- Grupo relacionado aos objetivos de Velocidade
- Grupo relacionado aos objetivos de Confiabilidade
Métricas de Custo
• Custos relativos à concorrência• Custos de manufatura (operação)• Produtividade da mão-de-obra• Produtividade do equipamento• Mão-de-obra direta• Mão-de-obra indireta• Custo relativo (percentual) da mão de obra• Custo relativo (percentual) do equipamento• Custo relativo (percentual) da materiais• Redução média de tempos de preparação de equipamento• Redução média de custos de rotatividade de mão de obra• Custos com materiais• Custos com estoques por tipo (matéria-prima, em processo, produtos
acabados, em trânsito, consignado no cliente, entre outros)
Métricas de Qualidade
• Qualidade relativa percebida do produto• Qualidade relativa percebida das instalações e do atendimento • Qualidade comparada aos concorrentes• Confiabilidade do produto (probabilidade de falhar por período de tempo)• Durabilidade do produto (até o final da vida econômica do produto)• Percentual de clientes satisfeitos e grau de satisfação de clientes• Taxa de ligações para serviço de assistência• Valor de mercadorias devolvidas• Falhas no campo• Tempo médio entre falhas do produto• Taxa de aprovação no controle de qualidade• Número de defeitos• Qualidade dos fornecedores• Taxa de entregas perfeitas dos fornecedores• Assistência do fornecedor para resolver problemas técnicos
Métricas de Flexibilidade
• Tempo de desenvolvimento de novos produtos• Faixa (variedade) de produtos• Número de novos produtos introduzidos por ano• Velocidade da operação para responder a mudanças de mix• Número de itens processados simultaneamente• Freqüência de entregas da operação• Freqüência de entregas do fornecedor• Quanto rápido a operação se ajusta a mudanças de volume• Percentual de alteração de quantidade pedida sem alteração de prazo• Percentagem da mão-de-obra que é polivalente• Percentagem de equipamento de múltiplos propósitos• Percentagem de equipamento programável• Percentagem de tempo de folga nos recursos• Nível de estoque em processo
Métricas de Velocidade
• Tempo entre o cliente perceber a necessidade e a entrega• Lead times internos• Lead time dos fornecedores• Tempos de ciclo da operação• Tempo de processamento de pedidos• Tempo de resposta a solicitações de clientes• Tempo de resposta a solicitações urgentes de clientes• Tempo de resposta a perguntas e duvidas dos clientes• Tempo médio de atravessamento de materiais• Estoques em processo• Tempo de agregação de valor por tempo total no sistema• Distância percorrida pelos fluxos• Tempos de ciclo para decisões• Tempos perdidos em atividades não agregadoras de valor
Métricas de Confiabilidade
• Acurácia das previsões de demanda• Percentual de entregas no prazo (pedidos)• Percentual de entregas no prazo (linhas de pedidos)• Percentual de entregas no prazo (unidades)• Percentual de entregas totais no prazo (OTIF – on time in full)• Percentual de datas renegociadas com clientes• Aderência às datas prometidas• Percentual de pedidos com quantidade incorreta• Aderência aos planos de operação• Atraso médio• Aderência ao plano de distribuição• Percentagem de redução de lead times por linha de produto• Percentagem de melhoria na fração saída real/saída desejada• Percentagem de redução dos lead times de compras
O que faz uma boa medida de desempenho?
•Sobre o que medir- Ser derivadas da estratégica e alinhadas com as
prioridades competitivas da operação
- Ser mais globais que localizadas
- Referir-se a tendências mais que a situações estáticas
- Refletir o processo de negócio envolvido, o cliente e o fornecedor envolvidos devem participar da sua definição
- Referir-se a metas específicas
- Pertencer a um ciclo fechado completo de controle
- Ser relevantes
- Focalizar em melhoramento
- Manter seu significado ao longo do tempo
O que faz uma boa medida de desempenho?
•Sobre a como medir- Ter propósito específico e definido
- Ser objetivas e não apenas opinativas
- Ser claramente definidas
- Ser baseadas em quantidades que possam ser influenciadas ou controladas pelo usuário
- Ser simples de entender e usar
- Ter impacto visual
- Prover feedback em tempo e de forma precisa
- Basear-se em fórmulas e bases de dados explícitos
- Empregar razões mais que valores absolutos
Como definir uma boa medida de desempenho?
Critério Como deve ser
Medida (nome)O título da métrica deve ser claro e específico, tanto quanto possível auto-explicativo, evitando jargões.
PropósitoCada medida deve ter um propósito bem definido, caso contrário não deveria existir (medir isto para atingir aquilo)..
Refere-se a...A medida deve estar relacionada com as prioridades estratégicas dos objetivos de desempenho da operação.
MetaA definição das metas deve ser precedida pela questão: “Com que padrões podemos comparar o desempenho medido?”.
FórmulaAs pessoas são influenciadas não pelo o que é esperado mas sim pelo o que é medido (deve-se refletir na fórmula o desempenho esperado).
FreqüênciaFreqüência segundo a qual a medida de desempenho deve ser registrada e relatada (pe: apuração diária e relatório semanal).
Quem mede?Devem estar claras as responsabilidades pela coleta e pelo relato da medida.
Fonte de dadosDeve ser mantida à referencia da onde os dados são obtidos (data, critério, local, relatório, etc.) para serem passíveis de comparações futuras.
Quem age nos dados?Deve ser identificado quem tem que tomar as ações para correção de curso com base nas informações obtidas.
Quais ações possíveis?Devem ser indicadas as ações possíveis que poderão ser tomadas para a correção de curso quando os resultados estirem fora do esperado.
O que não deve ter uma medida de desempenho?
• Assimetria de escalas Como você percebe nosso produto: Regular – Bom – Ótimo - Excelente
• Induzir o respondente à determinada resposta“O cigarro mata você e quem está do seu lado”
Como você vê hábito de fumar?: Aprovo totalmente – Desaprovo totalmente
• Falha no entendimento dos conceitosO que você acha da flexibilidade de nossa cozinha?
• Falha em garantir que o respondente importaMande um e-mail para o gerente... e você irá obter a opinião da secretária
• Assumir representatividade de amostraDeixe um questionário no quarto do hotel e você quão péssimo o serviço é realizado.
• Excesso de preciosismoDiscordo Totalmente – Discordo em Parte – Neutro – Concordo em parte – Concordo totalmenteQual a diferença entre concordar em parte e discordar em parte?
• Não perguntar o que realmente importaPe: em uma pesquisa de fidelização, deixar de perguntar ao cliente se ele pretende voltar ao local.
Algumas considerações sobre a produtividade...
•Diferença entre produtividade & eficiência (Norsworthy e Jang, 1992)
- Produtividade: recursos econômicos
- Eficiência: recursos físicos
• Importância relativaNem todos os mesmos recursos possuem a mesma importância (pe: faltar pizza de muzzarela é diferente de faltar pizza de manjericão)
•Medidas Globais e ParciaisVocê não pode somar “laranja” com “banana” (deve-se encontrar
uma medida de desempenho comum – pe. Horas / Peças, Homens / Hora)
PRODUTIVIDADE = SAÍDAS / ENTRADAS
... produtividades globais e parciais
PRODUTIVIDADEINSUMOS
MATERIAIS
ENERGIA
INFORMAÇÃO
CUSTOS
EMPRESA$
PRODUTO / SERVIÇO
FATURAMENTO
PRODUTIVIDADE = FATURAMENTO
CUSTOS
... produtividade como fator econômico
Algumas considerações a mais...
•Na apuração de desempenho deve-se levar em conta que...
“A soma do ótimo das partes não significa necessariamente o ótimo para o todo”
“As pessoas fazem mais o que se mede delas e do que se espera delas”
“Você só consegue atingir aquilo que consegue medir”