Sistemas-Dedutivos
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7/21/2019 Sistemas-Dedutivos
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Sistemas Dedutivos
UTFPR/Curitiba
Prof. Cesar A. Taclahttp://www.pessoal.utfpr.edu.br/tacla
15/04/2013 08:50
http://www.pessoal.utfpr.edu.br/taclahttp://www.pessoal.utfpr.edu.br/tacla -
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Fundamentos
CONSEQUNCIA SEMNTICAc uma consequncia semntica das premissas, se toda interpretao quesatisfaz todas as premissas satisfaz tambm a concluso c.
p1, p2, , pn c
pi so premissas,
c a concluso do argumento
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Fundamentos
Sobre o smbolo de consequncia semntica
No slide anterior, foi usado para falar sobre o que um argumento vlido em
lgica clssica juntamente com smbolos no-lgicos (p1, p2, c) e linguagem
natural. Observar que no foi feita nenhuma referncia aoprocedimentoparase demonstrar que o argumento vlido.
Este smbolo utilizado para se falar sobre argumentos vlidos em lgicas,
ento diz-se que um smbolo metalgico.
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Fundamentos
SISTEMAS DEDUTIVOS ou SISTEMAS DE INFERNCIA ou MTODOS DE PROVAProcedimento para clculo de consequncia lgica pela aplicao de regras deinferncia
Idia fundamental: raciocnio manipulao de smbolos
i.e. dada uma teoria ={p1, , pn} um sistemadedutivo permite deduzir que uma frmula A consequncia lgica de por uma sequncia deaplicaes de regras de inferncia.
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Fundamentos
A
Se h uma sequncia de regras de inferncia que permite concluir A de umateoria , ento escreve-se
antecedente ou hipteseTEORIA
consequente ou conclusoTEOREMA
Sequente
B1, , Bn A1, , AnFormulao genrica de sequente
conjuno disjuno
(diz-se A dedutvel de )
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Fundamentos
MTODO CORRETO DE PROVA (CORRETUDE)diz-se que um mtodo de prova correto se somente produzconcluses vlidas:
MTODO COMPLETO DE PROVA (COMPLETUDE)diz-se que um mtodo de prova completo se consegue encontrar
uma sequncia de aplicaes de regras de inferncia para todaconcluso vlida
p1, p2, , pn c sse p1, p2, , pn c
p1, p2, , pn c sse p1, p2, , pn c
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Fundamentos
*Fonte: Guilherme Bittencourt, http://www.das.ufsc.br/~gb/pg-md/tra-mad-prova.pdf
Mtodos de prova corretos e completos (entre outros):
Axiomtico (ou de Frege ou de Hilbert): mtodo que pelo uso de umconjunto de axiomas e de regras de inferncia (Modus Ponens - MP,Modus Tolens - MT) alcana o teorema (a frmula a serdemonstrada).
Deduo Natural: conjunto de regras para lgica proposicional(incluso e eliminao para cada conectivo lgico)
Mtodo de Tableaux. Por refutao, porm, analtico (em oposioaos de resoluo). Lida diretamente com as frmulas sem recorrer a
formas normais. *
Resoluo: mtodo por refutao (utilizado pelo PROLOG). Usa asformas normais.
http://www.das.ufsc.br/~gb/pg-md/tra-mad-prova.pdfhttp://www.das.ufsc.br/~gb/pg-md/tra-mad-prova.pdf -
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AXIOMATIZAO
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AXIOMATIZAO TEM 2 ELEMENTOS
AXIOMAS: frmulas com status de verdade bsica (da onde vm os
axiomas? De verdades experimentais? So simples convenes?)
REGRAS DE INFERNCIA: que permitem deduzir novas frmulas apartir de outras j deduzidas.
Axiomatizao
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Axiomatizao
Hilbert busca uma fundamentao para a geometria Euclidiana, i.e. axiomas
completos (permitem a deduo de todas as proposies sobre objetos quedenominou de pontos, retas e planos) que sejam o mais simples possvel(conjunto mnimo de axiomas).
Ex. de teorema: o centro da circunferncia circunscrita a um tringulo o ponto
de interseco das mediatrizes desse tringulo.
Hilbert pretendia demonstrar que os axiomas escolhidos no so contraditrios(corretude) isto , que no permitem demonstrar um teorema e a suanegao.
Sistemas axiomticos datam principalmente do fim do sculo XIX (Hilbert 1889 Fundamentos da Geometria) e incio do XX (C.I. Lewis Lgicas de 1.ordem)
Fonte: Gnios da Cincia: Matemticos, Luiz Carlos P. Marin (ed)., 2 ed., SP, Duetto Editorial, 2012
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Axiomatizao: o que so axiomas?Ernst Zermelo em 1908 fundou sua teoria de conjuntos sobre os axiomas abaixo
De Extensionalidade: dois conjuntos so idnticos sse possuem osmesmos elementos
Do Conjunto vazio: existe um conjunto que no contm nenhumelemento denominado de conjunto vazio e representado por
Do par ...Da unio ...De separao ...Do conjunto infinito ...
Das partes ...Da substituio ...
De fundao (acrescentado por J. Von Neumann em 1929):nenhum conjunto um dos seus prprios elementos (nenhumconjunto contm a si prprio para evitar paradoxos
autorreferenciais)
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Axiomatizao: ideia bsica
Na construo axiomtica de uma lgica, o criador da lgica procura selecionar omnimo de axiomas e de regras de inferncia que reflitam suas ideias sobre queprincpios de raciocnio devam ser includos na lgica. (Girle, R. Possible Worlds, 2003,pg. 31)
Exemplo: vamos supor que transitividade um princpio importante para implicaolgica. Portanto, um argumento que apresenta a forma (estrutura) abaixo vlido nalgica do criador da lgica:
P qq r
Logo, p r
Portanto, o tal criador colocaria um axioma na lgica que reflita este princpio:
(p q) (q r) (p r)
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Instanciao de uma frmula
Exemplo: dado o axiomaA = p (q p),a frmula
(r s) ((t v) (r s)) uma instncia do axioma A pela substituio dos tomos por
frmulas
i)p por (r s) A[P:= (r s)]ii)q por (t v) A[P:= (t v)]
Axiomatizao
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Alguns axiomas da lgica proposicional clssica
(1) p(qp)(2) (p (qr))((pq)(pr))(1 ) (p (q (p q)))
...(2) p p
Axiomatizao
Regra de inferncia
Modus Ponens A B, AB
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Axiomatizao: deduo
Ento, utilizamos os axiomas e as regras de inferncia para fazer dedues.Um Sistema Dedutivo permite deduzir as consequncias semnticas de uma teoria.
Logo, uma frmula A dedutvel de uma teoria :se h uma sequncia de frmulas A1, ..., An que produzem A, tal que, cada frmulaAi da deduo:1. uma frmula Ai de ou2. uma instncia de um axioma do sistema lgico ou
3. obtida de frmulas anteriores por Modus Ponens (regra de inferncia)
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Axiomatizao: teorema
Um teorema A uma frmula, tal que existe uma deduo A1, ..., An que produz A.
Representa-se um teorema por:
A AAXOU
Identifica o mtodo de inferncia
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Axiomatizao: teorema da deduo
A uma frmula da teoria e B a frmula a ser demonstrada
, AB sse AB
OU
AB sse , AB
No contexto do sistema dedutivo de axiomatizao, o teorema fica:
A B sse , A B
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Axiomatizao: exemplo de deduo
Exemplo + exerccio
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Axiomatizao na computao
Em termos computacionais, o mtodo da axiomatizao de poucautilidade, pois difcil construir um algoritmo que:
Identifique qual axioma utilizar; Defina a ordem de utilizao dos axiomas; faa as substituies mais adequadas que levem a prova do
teorema/frmula (substituir tomos por frmulas)
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DEDUO NATURAL
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Deduo Natural
Criada por Gentzen (1969) e refinada por Prawitz (1965).
Gentzen notou que o pequeno nmero de axiomas do Sistema deAxiomatizao e de regras de inferncia (s uma de fato, a Modus
Ponens) dificulta o uso deste sistema de prova na prtica.
Ento, Gentzen props um mtodo que se aproximasse mais da
maneira como as pessoas raciocinam da o nome, deduonatural permite introduzir/descartar hipteses e h regras deinferncia de introduo/eliminao para cada conectivo lgico.
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Deduo Natural
um mtodo formal de inferncia baseado nosprincpios:
1) Inferncias so realizadas por regras de infernciasem que hipteses introduzidas na prova devem serdescartadas para a consolidao da prova;
2) Para cada conectivo lgico, h duas regras deinferncia: uma para insero do conectivo na provae outra para a remoo do conectivo
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Deduo Natural
Regras
+
Exemplo
+
Exerccio
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TABLEAUX ANALTICOS
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Tableaux Analticos
um mtodo de prova baseado em refutao. correto, completo, decidvel em LP* e no-determinstico.
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Tableaux Analticos
um procedimento de deciso portanto decidvel: capaz de demonstrarconcluses que so consequncias lgicas de uma teoria e tambm aquelasque no so (assim como as tabelas-verdade so capazes).
Deduo natural e axiomatizao so completos (capazes de demonstrartodas as consequncias lgicas de uma teoria), porm, no sodecidveis.
*Tableaux analticos no so decdiveis para LPO.
DECIDVEL
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Tableaux Analticos
No-determinstico: o algoritmo possui (pelo menos) dois pontos ondedeve haver uma escolha guiada por uma estratgia escolher qual regra(alfa ou beta) e em qual frmula aplic-la.
As tabelas-verdade, em contraposio, so determinsticas. No h pontosde escolhas heursticas.
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Tableaux Analticos
Prova por refutao
Frmulas marcadas
Regras de expanso
Provas por tableaux
Correo, completude e decidibilidade
Algoritmo
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FORMAS NORMAIS ECLUSULAS DE HORN
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Formas Normais
Diversos algoritmos assumem que as frmulas estona forma normal que pode ser
conjuntiva (FNC) ou
disjuntiva (FND)
Ex. colocar as frmulas na FNC requisito paraaplicar o mtodo de prova por resoluo usada por
algoritmos SAT em geral
SAT = satisfabilidade
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Forma Normal Conjuntiva (FNC)
FNC: transformar as frmulas em uma conjuno de disjunes
(q p r) (s r) { [q, p, r], [s, r] }clusula clusula
frmula
Notao clausal(q p r) (r s)
literal: p ou p
clusula: disjuno de literais
vazia: sem literais, igual a constante falsa unitria: um s literal
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Forma Normal Conjuntiva
forma geral
k=1
m
L1 L2 ... Lnk
ATENO: no confundir frmula com uma clusula vazia com frmula sem clusula.
Uma frmula com zero clusula igual a constante T por conveno.
Uma clusula vazia igual a constante falsa
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Forma Normal Conjuntiva
Teorema: para toda frmula B da lgica proposicional clssica, huma frmula A na FNC que equivalente a B
Algoritmo:ENT: uma frmula B
SAI: uma frmula A na FNC tal que A B
Para todas as subfrmulas de X,Y,Z de B faaRedefinir em termos de e Empurrar as negaes para o interior por leis de MorganEliminar a dupla negao
Aplicar a distributividade de sobre Fim paraA frmula A obtida quando no mais substituies possveis
(Silva, Finger e Melo, 2006, pg. 79)
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Clusulas de Horn
Exemplo (2 clusulas):
(p q) r (q s) tequivalente (na FNC):
(p q r) (q s t)
So clusulas com no mximo um literalpositivo (uso: PROLOG)
Horn
LP
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Clusulas de Horn
Fatos: so clusulas unitrias em que h um nico literal e este positivo. Ex.: p
Regras: so clusulas na forma
(p1 ... pn q)
equivalente
(p1 ... pn q)
Consultas ou restries: so clusulas de Horn sem tomopositivo(p1 ... pn)
Tipos declusulas
T
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Clusulas de Horn
Propriedades que tornam a manipulao das clusulas de Horn mais simples do queclusulas genricas
LEMA 1
Se C um conjunto de clusulas de Horn sem nenhum fato, ento C satisfazvel.(considere a situao onde todos os tomos so F)
LEMA 2C um conjunto de clusulas de Horn que contm um fato p.C so clusulas obtidas a partir de C removendo-se o literal p do corpo detodas as clusulas e todas as clusulas que contm o literal p(i.e. assume-se que p true)
Ento C C.
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Clusulas de Horn
Algoritmo de verificao de satisfabilidade em LP
Algoritmo: HornSAT(C)ENT: conjunto de clusulas CSAI: Verdadeiro se C satisfazvel, Falso, caso contrrio.
// Casos base1. Se C retorne falso2. Se C no contm fatos ento retorne verdadeiro
// Passos redutores levam aos casos base
3. Escolha um p C, sendo p um fato (assume-se que p T)4. C obtida de C
4.1 removendo-se o literalp de suas clusulas e4.2 todas as clusulas onde o literal p aparece5. retorne HornSAT( )
(Silva, Finger e Melo, 2006)
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MTODO DE PROVA PORRESOLUO
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Plano
Resoluo em lgica proposicional (LP) mtodo de prova por refutao
Resoluo em lgica de primeira ordem (LPO) Reduzir a resoluo em LPO resoluo em LP pela:
Eliminao/instanciao do universal
Eliminao do existencial (skolemizao)
Completude e decidibilidade
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MTODO DA RESOLUO
RESOLUO
No nosso caso, interessa resoluo para uma linguagem mais prxima possvel daLPO completa (com quantificadores, negao, predicados n-rios, funes, ).
Tambm nos interessa o mtodo de resoluo por reduo ao absurdo ouporrefutao.
sse U { } no satisfazvel(prova por refutao)
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RESOLUO EM LGICA PROPOSICIONAL
Procedimento para lgica proposicional para verificar avalidade de :
a teoria aqui ser umconjunto de clusulas na FNC a ordem dos literais dentro das clusulas no importante a ordem das clusulas tambm no importante
1. Colocar U { } na forma normal conjuntiva(clausal)
2. Verificar se possvel derivar a clusula aplicando-se as regras de resoluo
3. Caso seja possvel, prova-se por refutao que
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Regras de Resoluo
Utilizadas no mtodo de prova por refutao
{[w, q, r], [w, s, r]}{[w, q, s]} resoluta: clusula inferida pela regra
resolventes: clusulas de entrada
{[r], [r]}
{[ ]}
Importante: neste caso, a resoluta igual [ ]ou , ouseja, as clusulas resolventes so insatisfazveis
regra deRESOLUO
{[w, w, r]}
{[w, r]}
regra deCONTRAO
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EXEMPLO
1. fund2. fund criana3. criana masc menino4. jardim criana
5. criana fem menina6. fem
? sendo = menina
1. {[fund],
2. [fund , criana],3. [criana , masc, menino],4. [jardim , criana]5. [criana , fem menina],6. [fem],7. [menina]}
U {} na FNC
[fund] [fund , criana][criana] [criana,fem menina]
[fem, menina] [fem][menina] [menina]
[ ]
1
5
2
6
7
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RESOLUO EM LGICA PROPOSICIONAL
Mtodo utilizado pelo PROLOG e por provadores de teorema (ex. OTTER) pelasimplicidade
Desafios computacionais do mtodo:
1. no-determinstico: preciso escolher os resolventes a cada passo deresoluo.Qual estratgia? sempre utilizar um resolvente unitrio = resoluo unitria
2. diminuio do espao de busca: descartar frmulas que subsumem outras(englobam). [a, b, c] [a, p] [b, p]
[a, b]
[a, b] est contida em [a,b,c]
ento [a,b,c] pode ser eliminada diminuindo o
espao de busca para {[a,p], [b, p], [a, b]}
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COMPLETUDE
O procedimento de resoluo completo e correto se restrito refutao, i.e. a derivao da clusula vazia [ ].
No completo em outros casos, pois possvel demonstrar que uma concluso consequncia lgica de embora no seconsiga derivar a partir de utilizando asregras de resoluo.
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COMPLETUDE
Exemplo:p p qNo possvel aplicar a regra de resoluo somente a clusula [p],
mas trivial ver que [p, q] consequncia lgica de [p].Sempre que v(p)=1, v(p v q) = 1.
Da, para fins de completude do mtodo de resoluo, a idia de sefazer prova por refutao {[p], [p], [q]} [ ]
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MTODO DE RESOLUO EM LPO
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RESOLUO EM LPO
Resoluo com lgica proposicional est umpouco distante da LPO pois no considera osquantificadores universal e existencial, nempredicados e funes n-rios com n>0.
Para fazer inferncia com quantificadores, aidia bsica reduzi-la inferncia da lgicaproposicional
BASTA ELIMINARMOS OSQUANTIFICADORES!!!
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RESOLUO EM LPO
1. Colocar a U { } na FNC2. Eliminar os quantificadores universais *3. Aplicar a regra de resoluo
*primeiramente, excluiremos somente o quantificador universal , depois veremos comoexcluir o existencial.
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FNC em LPO
Eliminar implicao lgica Mover negaes para dentro para que precedam os tomos utilizando as
equivalncias
x() substituir porx( ) x() substituir porx.
Padronizar as variveis: cada quantificador deve corresponder a uma varivel x(p(x)) q(x) substituir por z.(p(z)) q(x)
Eliminar todos os existenciais (ser visto mais tarde)
Mover universal para fora do escopo do e do utilizando as equivalncias:
(
x()) substituir por
x(
) desde que x no seja var. livre em
( x()) substituir por x( ) desde que x no seja var. livre em
Fazer conjuno de disjunes por meio da distributiva e das leis de Morgan
No colocar os quantificadores universais na FNC pois todas as frmulasquantificadas sero universais (desprezar eliminar)
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ELIMINAO DO UNIVERSAL
X(rei(X) ganancioso(X) perverso(X))joo constante que denota um objeto do domnioricardo constante que denota um objeto do domnio
pai(X) funo que retorna o pai de X que um objeto do domnio
Pela instanciao universal obtm-se:rei(joo) ganancioso(joo) perverso(joo)rei(ricardo) ganancioso(ricardo) perverso(ricardo)rei(pai(joo) ganancioso(pai(joo)) perverso(pai(joo))
{X/joo}{X/ricardo}
{X/pai(joo)}
sub
stituies
Termos bsicos: no apresentam variveis
Pode-se eliminar o quantificador universal pela instanciao universal
ou unificao, i.e. substituir as variveis por valores concretos.
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EXEMPLO RESOLUO EM LPO
1. X (fund(X) criana(X))2. X (criana(X)brinca(X))3. fund(maria)
? sendo = brinca(maria)
1. {[fund (X), criana(X)],2. [criana (X), brinca(X)],3. [fund(maria)],4. [brinca(maria)]}
U {} na FNC
[fund (X), criana(X)] [fund(maria)]X/maria criana(maria) [criana (X), brinca(X)]
X/maria
[brinca(maria)] [brinca(maria)][ ]
Logo, brinca(maria) uma consequncialgica das frmulas em
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EXEMPLO RESOLUO EM LPO
(extrado de Brachman e Levesque, 2005)
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PREDICADOS RESPOSTA
(extrado de Brachman e Levesque, 2005)
Cada derivao produz uma s resposta. Se tivssemosHappy(Sue) na KB termos que fazer outra substituio {x/sue}.Porm, a resposta pode ser uma disjuno
Negao da query= x(Student(x) or Happy(x))
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PREDICADOS RESPOSTA
A resposta jane ou john. No h certezasobre qual deles est feliz.
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ELIMINAO DO EXISTENCIAL
Para completar a resoluo em LPO, preciso tratar frmulas com oquantificador existencial
Para tal, faz-se a instanciao do existencial ou skolemizao(do autor, Skolem).
A idia bsica exemplificada:
X(coroa(X) naCabea(X, joo))
Se existe um objeto que uma coroa e que est sobre a cabea do Joo, ento
podemos supor que este objeto existe e noma-lo com um smbolo constante queno exista e nem venha a se repetir na KB. No exemplo, c1 chamado de constantede skolem.
coroa(c1) naCabea(c1, joo)
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SKOLEMIZAO
Se existe um x, chame-o de a (constante)
Se para todo x existe um y, chame-o de f(x)
x1yP(x1,y) x1P(x1,f(x1))
x1 x2yP(x1, x2, y) x1x2P(x1, x2, f(x1, x2))
x1 x2 xnyP(x1, x2, , xn, y) x1x2P(x1, x2, , xn, f(x1, , xn))
f um novo smbolo de funo que no existe emnenhum outro lugar da KB
x mae(x, jose) mae(a, jose)
x1y(pessoa(x1) mae(y, x1)) x1(pessoa(x1) mae(f(x1), x1))Exemplo
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Exemplo de SKOLEMIZAO
1. X homem(X) pessoa(X))2. XY pessoa(X) mae(Y, X)]) % y me de x3. X, Y mae(X, Y) ama(X, Y))4. homemplatao)Pergunta-se:Y ama(Y, platao) % alguem ama a Plato?X/platao em 1: pessoa(platao)Y/f(X) em 2, skolemizacao: pessoa(platao) -> mae(f(platao), platao)mae(f(platao), platao) -> ama(f(platao), platao)
Logo, a query pode ser satisfeita com as instanciaes:X/plataoY/f(platao)
Este exemplo foi implementado em ex090-00-skolemizacao.pl
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IMPLICAO DA SKOLEMIZAO
Quando fazemos instanciao dos existenciais numa KB, a nova KB no logicamenteequivalente anterior pois x.P(x) P(a) falso!!!
Porm, a KB antiga e a nova (resultante da skolemizao) apresentam equivalnciainferencial, i.e. satisfazvel sse satisfazvel, sendo o resultado daskolemizao.
Preservar a equivalncia inferencial ou a satisfabilidade suficiente para resoluo!
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DEPENDNCIA DAS VARIVEIS
A ordem de aparecimento dos quantificadores importantena resoluo em LPO.
Esta ordem gera dependncias entre as variveis o que afeta askolemizao e a satisfabilidade!
xy.R(x, y)y x.R(x, y) satisfazvel
y x.R(x, y) x y.R(x, y) no satisfazvel
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DEPENDNCIA DAS VARIVEIS
x y.R(x, y)y x.R(x, y) y x.R(x, y) x y.R(x, y)satisfazvel no satisfazvel
1. Mostrar que as clusulas abaixo derivam []
2. {x/a}
3. Negao para dentro e {y/b}
4. Unificar pela substituio {x/a, y/b}
2. {x/f(y)} // x depende de y
3. Negao para dentro e {y/g(x)}
4. No h unificao
1. Mostrar que as clusulas abaixo derivam []
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DECIDIBILIDADE
A resoluo por derivaes no oferecesoluo geral para o clculo da consequncialgica (nem com a instanciao dos
quantificadores universais e existenciais)
H situaes onde h infinitas substituies.Por exemplo, se h um smbolo de funo, onmero de substituies infinito.
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DECIDIBILIDADEKB:X rei(X) ganancioso(X) perverso(X)
joo constante que denota um objeto do domnioricardo constante que denota um objeto do domniorei(joo)ganancioso(joo)pai(X) funo que retorna o pai de X
Pela instanciao universal obtem-se:rei(joo) ganancioso(joo) -> perverso(joo)rei(ricardo) ganancioso(ricardo) -> perverso(ricardo)rei(pai(joo) ganancioso(pai(joo)) -> perverso(pai(joo))
{X/joo}{X/ricardo}
{X/pai(joo)}
{X/pai(pai(joo))}
{X/pai(pai(pai(joo)))}
substituies
Exerccio: demonstrar que pode-se fazer infinitas substituies seretirarmos a sentena ganancioso(joo) e quisermos demonstrar que
h um rei perverso.
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DECIDIBILIDADE Resolues geradas pela instanciao universal e
existencial so completas.
i.e. toda sentena que consequncia lgica da KB podeser demonstrada. Algum ramo de derivao conter aclusula [ ], mesmo que existam outros ramos infinitos.Por isto, deve-se fazer busca breadth-first.
Porm, se a sentena no satisfazvel, a prova podeprosseguir indefinidamente pelo aninhamento de funesnas substituies
Nesta situao, no possvel saber se no se podededuzir a sentena ou se ainda no se chegou a
deduo!!!
Alguns autores dizem que o clculo da consequncialgica em LPO semi-decdivel por este motivo.
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Melhorias na resoluo
Face as constataes de que no h garantia determinao da resoluo e no maneira de garantireficincia, h algo a ser feito? Sim
possvel reduzir redundncias nas buscas, fazendosubstituies mas genricas possveis > most generalunifiers
Escolhas arbitrrias nas substituies podem impedir queum caminho atinja a clusula []. No preciso atribuir umvalor especfico a uma varivel, pode-se deixar estecomprometimento para mais tarde
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Resoluo difcil
Resoluo em LPO no tem garantias detrmino
Na lgica proposicional:
Haken demonstrou em 1995 que sabendo-se queh clusulas no satisfazveis {c1, , cn} na KB, aderivao mais curta para a clusula [] da ordemde 2n clusulas.
Portanto, mesmo se as vezes a clusula [] pode serencontrada imediatamente, em alguns problemasa busca pode requerer tempo exponencial.
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Resolvedores SAT
So algoritmos utilizados para encontrarvaloraes para clusulas que so satisfazveis(para lgica proposicional)
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Implicaes para KR
Problema: como gerar consequncias lgicas em tempo razovel para realizaraes imediatas Provadores de teoremas completos podem no ser teis para KR Outras opes:
Dar maior controle ao usurio Linguagens menos expressivas (ex. clusulas de Horn)
Em algumas aplicaes, razovel esperar bastante tempo: provar um teoremamatemtico pode levar meses!
Em geral, a melhor alternativa a utilizao do most general unifier para evitarbuscas redundantes
Mas h outras estratgias eliminao de clusulas: ex. que contm um literal que no aparece em outras clusulas Ordenao da resoluo: ex. primeiro clusulas unitrias Utilizar lgica tipificada (sorted logic): unificar clusulas somente qdo os tipos forem
compatveis