Sistemas Pneumaticos

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Sistemas Hidropneumáticos I Pneumática 02 EME-26 Aula 09 20-09-2007 Prof. José Hamilton Chaves Gorgulho Júnior UNIFEI

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Sistemas Hidropneumáticos I

Pneumática 02

EME-26 Aula 09 20-09-2007

Prof. José Hamilton Chaves Gorgulho Júnior

UNIFEI

Page 2: Sistemas Pneumaticos

� Introdução aos sistemas pneumáticos;�Características;�Exemplos de aplicação;�Conceito de pressão;�Umidade do ar;�Produção do ar comprimido:

• Bombas; • Resfriador;• Secador; • Reservatório;• Drenos; • Filtros;• Lubrificador; • Lubrefil.

Resumo da aula anterior

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Atuadores Pneumáticos

Lineares

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Introdução� Atuadores pneumáticos incluem cilindros

lineares e atuadores rotativos;

� São dispositivos que providenciam potência e movimento para sistemas automáticos, máquinas e processos;

� Um cilindro pneumático é um dispositivo simples, de baixo custo, fácil de instalar e ideal para produzir movimentos lineares;

� A velocidade pode ser ajustada em uma larga faixa;

� Um cilindro pode ser travado sem danos.

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Atuadores pneumáticos � Cilindro de simples ação (com e sem retorno por mola);� Cilindro de dupla ação (sem amortecimento);� Cilindro de dupla ação (amortecimento fixo ou ajustável);� Cilindro de dupla ação com haste passante;� Cilindro de membrana;� Cilindro sem haste;� Cilindro de múltiplas posições;� Cilindro Tandem ou cilindro duplex;� Cilindro duplex geminado;� Cilindro de percussão ou cilindro de impacto;� Cilindro telescópico;� Fole;� Rotativos.

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Construção básica1

2

3 4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

Anel de amortecimento

Imã

Cilindro de amortecimento

Corpo

Bucha de vedação e guia

Anel limpador

Tampa superior

Entrada de ar

Reed switch

Haste do pistão

Haste do pistão

Vedação

Tampa inferior

Parafuso de amortecimento

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Cilindro de simples ação e retorno por mola

� Consumo de ar num sentido;

� Forças de avanço reduzida devido à mola (em 10%);

� Baixa força de retorno (devido à mola).

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Simples ação e retorno por mola

Page 9: Sistemas Pneumaticos

Simples ação sem mola

Retorno por gravidade ou outra

força externa

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Cilindro de dupla ação

� Cilindros de dupla ação usam ar comprimido para avançar e recolher a haste;

� Permite melhor controle de velocidade;

� Sem amortecimento, amortecimento fixo e amortecimento variável.

Page 11: Sistemas Pneumaticos

� Cilindros sem amortecimento são adequados para trabalhar com o curso completo em baixa velocidade;

� Altas velocidades requerem amortecimento externo.

Cilindro de dupla ação sem amortecimento

Page 12: Sistemas Pneumaticos

� Normalmente os pequenos cilindros costumam ter amortecedores fixos.

Cilindro de dupla ação com amortecimento fixo

Page 13: Sistemas Pneumaticos

Cilindro de dupla ação com amortecimento fixo

Os amortecedores são discos instalados nas tampas do cilindro.

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Reduz progressivamente a velocidade da haste na parte final dos movimentos.

Cilindro de dupla ação com amortecimento ajustável

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Cilindro com amortecimento

Projetado para desacelerar os movimentos de grandes massas nos fins de curso, prolongando a

sua vida útil do atuador.

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� Pistão movendo-se para a esquerda com velocidade;

� O ar sai pelo centro do anel de amortecimento.

Amortecimento regulável

Page 17: Sistemas Pneumaticos

Amortecimento regulável

� A ponta do eixo encaixa-se no anel, bloqueando a passagem de ar pelo centro;

� O ar escapa pelo orifício ajustável.

Page 18: Sistemas Pneumaticos

Amortecimento regulável

� O parafuso ajusta a saída do ar de modo que pistão, haste e carga aproximem-se suavemente da tampa.

Page 19: Sistemas Pneumaticos

Amortecimento regulável

� Ar é injetado para avançar a haste;� O anel de amortecimento é deslocado

para a direita, permitindo maior passagem de ar do que pelo orifício.

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Amortecimento regulável

O pistão inicia o movimento de avanço da haste sem a restrição do parafuso de ajuste.

Page 21: Sistemas Pneumaticos

Cilindro de dupla ação com imãUm imã fixado no pistão opera chaves

magnéticas (reed switches) para indicar a posição da haste.

Page 22: Sistemas Pneumaticos

Cilindros de membrana

� Altas forças (até 25000 N);� Curso limitado (60 mm);

� O atrito é consideravelmente menor.

Haste

Membrana

Entrada de ar

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Cilindro de dupla ação com haste passante

� Possibilidade de realizar trabalho nos dois sentidos;

� Absorve pequenas cargas laterais;� Força igual nos dois sentidos.

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Cilindro de dupla ação com haste passante

Page 25: Sistemas Pneumaticos

Cilindro sem haste

Usado para cursos muito grandes, quando surgem problemas de flambagem na haste de

um cilindro comum.

Com imã

Com tubo fendido

Com cabo ou fita

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Cilindro sem haste

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Cilindro sem haste com amortecimento ajustável

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Cilindro sem haste – Exemplo de aplicações

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Cilindro de múltiplas posições

Aplicado em mudança de desvios, acionamento de válvulas etc.

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Cilindro duplex geminado

Consiste em dois ou mais cilindros de dupla ação, unidos entre si. Essa união possibilita a obtenção

de três, quatro ou mais posições distintas.

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1 2 3 4

Cilindro duplex geminado

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Cilindro Tandem

� Grande força com pequeno diâmetro;� Somente para pequenos cursos.

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Cilindro Tandem

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Cilindro de percussão ou cilindro de impacto

Apresenta um pequeno curso. É aplicado em prensas pneumáticas para forjamento, britadeiras,

rebitadeiras etc.

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Cilindro de impacto

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Circuito de controle� No esquema a válvula está na

posição que mantém o cilindro recolhido;

� Quando a válvula é operada a câmara superior épressurizada e o volume sob o pistão é liberado.

� A pressão no topo atinge rapidamente o máximo, mas o cilindro só dispara quando a pressão inferior cair para cerca de 1/9 da superior (relação entre áreas mais comum).

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Cilindro Telescópico

Apresenta curso longo e dimensões reduzidas de comprimento, porém um diâmetro grande face à força gerada. É

aplicado em máquinas que precisam de um longo curso e comprimento reduzido.

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Cilindro Telescópico

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Cilindros de fixação

Pequeno curso e grande força. Retorno por mola ou dupla ação.

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Cilindros de fixação

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Cilindros de fixação

Page 44: Sistemas Pneumaticos

Força de um atuador pneumático

Exemplo: calcular a força teórica de avanço e recuo de um atuador com pistão de 50 mm de diâmetro, haste de 20 mm de diâmetro e pressão de 8 bar.

N 157140

850F

2

=××π

=

( )N 1319

40

82050F

22

=×−×π

=

Avanço

Recuo

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Força de oposição da mola

� Calcular a força de um cilindro de simples ação com mola é mais complicado.

� A força de oposição da mola aumenta progressivamente enquanto o cilindro atua. Esta força deverá ser subtraída da força teórica encontrada.

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Consumo de ar do cilindroPara um cilindro de dupla ação o volume de ar

necessário é dado por um ciclo completo.

� Avanço

� Recuo

Onde:D = diâmetro do êmbolo (mm)d = diâmetro da haste (mm)V = volume de ar (dm3)

S = curso (mm)Ps = pressão manométrica de trabalho (bar)Pa = pressão atmosférica (assumido com sendo 1 bar)

62

10)PaPs(S4

DV −

×+×××π

=

( ) 622

10)PaPs(S4

dDV −

×+××−×π

=

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Fole (Bellows)

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Fole (Bellows)

Page 51: Sistemas Pneumaticos

Atuadores Pneumáticos

Rotativos

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Atuadores oscilantes

Transformam o movimento linear do cilindro de dupla ação num movimento rotativo com ângulo

limitado de rotação.

Atuador com cremalheiraCilindro de aleta

giratória

Page 53: Sistemas Pneumaticos

Atuador oscilante (270º)

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Atuadores oscilantes

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Atuadores oscilantes de cremalheira e pinhão

Page 56: Sistemas Pneumaticos

Atuadores oscilantes de cremalheira e pinhão

Page 57: Sistemas Pneumaticos

Atuadores oscilantes de cremalheira e pinhão

1- Corpo do cilindro 6- vedação do pistão 11- Ajuste do ângulo2- Corpo do atuador 7- Cremalheira 12- Ajuste do amortecimento3- Tampa do cilindro 8- Pinhão 13- Imã4- Eixo 9- Pistão 14- Suporte da cremalheira5 - 10- União

1- Corpo do cilindro 6- vedação do pistão 11- Ajuste do ângulo2- Corpo do atuador 7- Cremalheira 12- Ajuste do amortecimento3- Tampa do cilindro 8- Pinhão 13- Imã4- Eixo 9- Pistão 14- Suporte da cremalheira5 - 10- União

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Atuadores oscilantes de cremalheira e pinhão com duplo torque

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Motor pneumático de pistão

Radial Axial

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Motor pneumático de pistão

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Motor pneumático de palhetas

Este tipo de compressor tem a vantagem de possuir pequeno peso e ser de simples

construção.

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Motor pneumático de palhetas

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Motor pneumático de palhetas

Page 64: Sistemas Pneumaticos

Motor pneumático tipo turbina

Os turbo-motores são empregados somente em trabalhos leves como por exemplo em

equipamentos dentários que podem chegar a 500.000 rpm. O modo de trabalhar é o

contrario de um turbo-compressor.

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Motor pneumático tipo turbina

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Unidade hidropneumática

Permite o posicionamento preciso e o controle da velocidade, mesmo com cargas variáveis.

Page 68: Sistemas Pneumaticos

Unidade hidropneumática

A – Haste E – Válvula de retenção

B – Tubo de transferência F – Cilindro compensador (reservatório)

C – Válvula de fluxo G – Haste indicadora do cilindro compensador

D – Parafuso de ajuste

A – Haste E – Válvula de retenção

B – Tubo de transferência F – Cilindro compensador (reservatório)

C – Válvula de fluxo G – Haste indicadora do cilindro compensador

D – Parafuso de ajuste

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Unidade hidropneumática

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Acessórios para montagem

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Montagens rígidas

Flange traseira

Flange frontal

Cantoneiras

Extensão dos tirantes

Page 72: Sistemas Pneumaticos

Montagens articuladas

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Flambagem

Page 74: Sistemas Pneumaticos

Absorvedor de choque� Para desaceleração suave de grandes

massas e velocidades;

� Suplementa ou sobrepõe os cilindros com amortecimento próprio;

� Ajustáveis e fixos.

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Absorvedor de choque

Page 76: Sistemas Pneumaticos

Construção

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Micro cilindros

� Êmbolo de 2.5 mm a 6 mm de diâmetro;

� Normalmente simples ação/retorno por mola;

� Pressão de operação: 2.5 a 7 bar.

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Modos construtivos

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Instalação

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Instalação

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Instalação

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Instalação

Page 83: Sistemas Pneumaticos

Instalação

Page 84: Sistemas Pneumaticos

Guias Lineares e Atuadores Anti-

Giro

Page 85: Sistemas Pneumaticos

Atuador com guia linear

Para aplicações onde a carga movida pelo pistão deve manter um orientação

Page 86: Sistemas Pneumaticos

Guias lineares

Page 87: Sistemas Pneumaticos
Page 88: Sistemas Pneumaticos

Atuador Anti-Giro

Page 89: Sistemas Pneumaticos

Atuador Anti-Giro

Page 90: Sistemas Pneumaticos

Elementos de Controle

Page 91: Sistemas Pneumaticos

Válvulas

� São elementos de comando;

� Regulam a vazão, pressão e direção:

• Válvulas direcionais;

• Válvulas de bloqueio;

• Válvulas de pressão;

• Válvulas de fluxo (ou vazão);

• Válvulas de fechamento.

Page 92: Sistemas Pneumaticos

Simbologia

Page 93: Sistemas Pneumaticos

Tipos de Acionamentos

� Botoeira;

� Por alavanca;

� Por pedal.

Page 94: Sistemas Pneumaticos

Válvulas de sede ou de assento

Elemento de vedação das válvulas de assento podem ser esferas, pratos ou cones.

Page 95: Sistemas Pneumaticos

Válvulas de sede esférica

� Simples construção;

� Preço vantajoso.

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Válvulas de sede ou de prato

Melhor vedação

Page 97: Sistemas Pneumaticos

Válvula direcional de prato de três vias acionada pneumaticamente

Page 98: Sistemas Pneumaticos

Válvulas corrediças (tipo gaveta)

� Força de atuação pequena;

� Curso é mais longo do que em válvulas de assento;

� Vedação destas válvulas é problemática.

Page 99: Sistemas Pneumaticos

Válvula corrediça plana longitudinal

Melhor vedação

Page 100: Sistemas Pneumaticos

Válvula corrediça giratória� Construídas para acionamento manual ou por pedal;

� Difícil adaptar outro tipo de acionamento a essas válvulas;

� Mediante o deslocamento rotativo de duas corrediças podem ser comunicados seus canais entre si.

Page 101: Sistemas Pneumaticos

Válvula de retenção com mola� Bloqueia completamente a passagem em uma direção e

na direção, o ar passa com a mínima queda de pressão.� O fechamento pode ser feito por cone, esfera, placa ou

membrana.

Page 102: Sistemas Pneumaticos

Válvula “OU”

Tendo pressão em qualquer uma das duas entradas tem-se pressão na saída.

A = X + Y

Page 103: Sistemas Pneumaticos

Válvula “E”Tem-se pressão na saída somente se as duas entradas tiverem pressão simultaneamente.

A = X . Y

Page 104: Sistemas Pneumaticos

Válvula de escape rápido

� Aumentam a velocidade no cilindro;

� Usadas próximas aos cilindros (principalmente de ação simples).

Page 105: Sistemas Pneumaticos

Válvula reguladora de pressão

� Regulam a pressão da linha secundária;

� Pressão de trabalho constante;

� Estabilidade dos elementos de trabalho.

Page 106: Sistemas Pneumaticos

Válvula reguladora de fluxo bidirecional

Influencia o fluxo de ar comprimido

Page 107: Sistemas Pneumaticos

Válvula reguladora de fluxo unidirecional

Page 108: Sistemas Pneumaticos

Válvulas de fechamento

Abrem e fecham a passagem de fluxo

Page 109: Sistemas Pneumaticos

Válvulas de retardo•Temporizador;

•Segurança.

Page 110: Sistemas Pneumaticos

Contadores

Controle e monitoramento de operações seqüenciais.

Page 111: Sistemas Pneumaticos

Sensor fluídico de proximidade

Sensor fluídico de proximidade trabalha sem contato mecânico, detectando a presença ou

passagem de algum objeto

Page 112: Sistemas Pneumaticos

Geradores de vácuo

� Efeito Venturi;

� Bomba de vácuo.

Page 113: Sistemas Pneumaticos

Geradores de vácuo compactos

Page 114: Sistemas Pneumaticos

Ventosas

Fixação e transporte de cargas

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