Sistemas Térmicos I - Aulas 3 e 4 - Ciclos de Potência - Ciclo de Carnot 9

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  • Universidade Federal do Par UFPA Instituto de Tecnologia - ITEC

    Faculdade de Engenharia Mecnica - FEM

    Sistemas Trmicos Ciclos de Potncia (Ciclo de Carnot)

    TE 04181 Sistemas Trmicos I: Motores de Combusto Interna Aulas 3 e 4

    [email protected]

    Prof. Eraldo Cruz dos Santos, Dr. Eng.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 2

    TPICOS DA APRESENTAO

    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS:

    Propriedades de uma Substncia Pura;

    METODOLOGIA DE RESOLUO DE PROBLEMAS;

    Leis da Termodinmica;

    Enunciados:

    Clausius;

    Kelvin Planck.

    Processos Reversveis e Irreversveis.

    CICLOS DE POTNCIA:

    Classificao;

    Ciclo de Carnot;

    Teoremas;

    Anlise.

    EXEMPLOS DE APLICAO DO CICLO DE CARNOT;

    REVISO.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 3

    REVISO

    Assuntos da Aula

    INTRODUO AOS SISTEMAS TRMICOS;

    APRESENTAO DO CURSO:

    Objetivo (objetivos permanentes);

    Ementa;

    Contedo Programtico;

    Carga Horria;

    Formas de Avaliao;

    Referncias.

    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS:

    Calor e Trabalho;

    Estado e Processos;

    Equilbrio e Ciclo Termodinmicos;

    Mquinas e Reservatrios Trmicos;

    Exerccios de Aplicao;

    Unidades de Medida;

    REVISO.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 4

    PROPRIEDADES DE UMA SUBSTNCIA PURA

    Substncia Pura e Misturas

    Mistura de Substncias

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 5

    PROPRIEDADES DE UMA SUBSTNCIA PURA

    Equao de Estado para os Gases Perfeitos

    Para cada estado do gs pode-se calcular a relao:

    =

    =

    =

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 6

    8314

    PROPRIEDADES DE UMA SUBSTNCIA PURA

    Equaes de Estado para os Gases Perfeitos

    TR = vp *

    molK)k(J/8314 = T

    vp*

    K) molk(J/8314 = R = )T

    vp(

    *

    0Plim

    TM

    R =

    m

    Vpou TR =

    M

    m

    Vp

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 7

    PROPRIEDADES DE UMA SUBSTNCIA PURA

    Equao de Estado para os Gases Perfeitos

    TRm = Vp

    TR = p

    Erros relativos dos volumes do ar ao ser considerado como gs perfeito.

    M

    RR

    )/(8314 KKmolkJR

    TR = vp

    Para o Oxignio: =

    = ( .)

    ( ) = , ( .)

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 8

    PROPRIEDADES DE UMA SUBSTNCIA PURA

    Equao de Estado para os Gases Perfeitos

    Considerando uma transformao

    isobrica (P1 = P2), tem-se que:

    Para um gs perfeito que muda de um estado inicial (P1, V1,

    T1) para o estado final (P2, V2, T2), mantendo a massa constante,

    Tem-se:

    =

    =

    Se a transformao for isotrmica (T2 = T1),

    ento: =

    Se a transformao for isovolumtrica,

    ento:

    =

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 9

    Quando algum se prope a solucionar um problema de

    sistemas trmicos deve:

    Definir qual o sistema em estudo;

    Identificar as interaes do sistema com o meio externo;

    Deve-se ter ateno s leis fsicas e as relaes que

    permitiro descrever o comportamento do sistema;

    A maioria das anlises usam um ou mais dos quatro

    elementos bsicos, as quais so:

    Avaliao das propriedades fsicas e dos estados do fluido de

    trabalho;

    Lei da conservao da massa;

    Lei da conservao da energia;

    Segunda Lei da Termodinmica.

    Metodologia para Resoluo de Problemas

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 10

    Para melhor organizar a soluo de problemas de sistemas trmicos recomenda-se utilizar o seguinte procedimento: O que conhecido (escrever as informaes fornecidas para a

    definio do sistema, do fluido de trabalho e do seu estado, buscando ler o que foi fornecido com calma, ateno e com cuidado);

    O que deve ser determinado (buscar entender, de forma resumida, qual a soluo a ser fornecida para o problema);

    Elaborar um esquema de dados (visualizar as relaes do meio externo com o sistema, atravs de croquis, esquemas, desenhos, diagramas das propriedades, etc., onde se deve desenhar um esquema do sistema com todas as grandezas/propriedades envolvidas, definindo a fronteira do sistema, os estados, seus processos, ciclos, etc.);

    Metodologia para Resoluo de Problemas

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 11

    Realizar as suposies (quais simplificaes so aceitas para a

    soluo do problema e as formas de model-lo);

    Analisar o problema (verificar os elementos necessrios para

    a soluo do problema, tais como: equaes, grficos, tabelas,

    diagramas adicionais, etc., que forneam a soluo desejada.

    importante avaliar a magnitude do problema, ou seja, quais as

    unidades das grandezas envolvidas, a fim de que as mesmas

    sejam compatveis. Realizar os clculos e colocar as grandezas

    de cada valor obtido);

    Calcular o que se pede: substituir os valores numricos tendo

    o cuidado de analisar as grandezas das propriedades;

    Colocar os Comentrios sobre o problema (discutir os

    resultados apresentando o que foi aprendido; os principais

    aspectos da soluo, realizar as verificaes da soluo;

    Metodologia para Resoluo de Problemas

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 12

    Esquema Simplificado

    Metodologia para Resolver Problemas

    Etapa 1 Buscar entender o enunciado do Problema

    Etapa 2 O que deve ser determinado

    Etapa 3 Elaborar de esquemas e croquis dos dados (realizar as transformaes de unidades necessrias)

    Etapa 4 Elaborar as suposies, hipteses e aproximaes

    Etapa 5 Analisar o problema (aplicao das Leis da fsicas e matemticas e determinar as propriedades, seus estados e processos)

    Etapa 6 Substituir os valores numricos e realizar os clculos

    Etapa 7 Realizar os comentrios sobre o resultado do problema.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 13

    Exerccio 1: Determinar a massa de ar existente em uma sala

    de 4 (m) x 5 (m) x 6 (m) a 100 (kPa) e 25 (C).

    EXERCCIO DE APLICAO

    Exerccio 2: Um tanque A de 1 (m3) contendo ar a 25 (C) e 500

    (kPa) conectado por uma vlvula inicialmente fechada a

    um tanque B contendo 4 (kg) de ar a 60 (C) e 200 (kPa). A vlvula ento aberta e o sistema atinge o equilbrio com o

    meio ambiente que o cerca a 20 (C). Determine a presso

    final do ar.

    Exerccio 3: Um tanque de ao rgido contm 40 (kg) dixido de

    carbono (44 kg/mol) na temperatura de 27 (C) e presso

    de 12 (bar). a) Determinar a presso interna quando o tanque

    aquecido a 100 (C).

    b) Calcule o volume do Tanque.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 14

    Hidrognio

    50 K

    P [atm]

    60 K

    1,0

    Z

    200 K

    300 K

    100 K

    0,0

    1,5

    0 100 200

    PROPRIEDADES DE UMA SUBSTNCIA PURA

    Fator de Compressibilidade

    TR

    vp = Z

    limp 0

    Z 1

    ......PD(T)PC(T)+PB(T)+1=Z 32

    onde B, C, D, ... so coeficientes que dependem da temperatura.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 15

    PROPRIEDADES DE UMA SUBSTNCIA PURA

    Grfico Generalizado do Fator de Compressibilidade

    Usando o principio dos estados correspondentes, o fator de compressibilidade, Z, plotado em funo da presso reduzida, PR, e da temperatura reduzida, TR, definidas como:

    Pp

    pR C T

    T

    TR C

    C

    CR

    TR

    pvv

    O grfico generalizado do fator de compressibilidade visa a avaliao das propriedades p, v, T dos gases. Entretanto, ele no deve substituir os grficos p, v, T das substncias.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 16

    PROPRIEDADES DE UMA SUBSTNCIA PURA

    Grfico Generalizado do Fator de Compressibilidade

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 17

    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

    Lei Zero da Termodinmica:

    Se A e B so dois corpos de um sistema em equilbrio

    trmico com um terceiro corpo C, ento A e B esto em

    equilbrio trmico um com o outro, ou seja, a temperatura

    desses sistemas a mesma.

    A B

    C

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 18

    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

    Primeira Lei da Termodinmica:

    Todas as formas de energia so mutuamente

    conversveis. E ainda: A energia de um sistema fechado e

    isolado permanece constante. Popularizado: Na natureza

    nada se cria, tudo se transforma.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 19

    MUDANA DE ESTADOS FSICOS DE UM SISTEMA

    B

    B

    B

    B

    A

    A

    A

    A

    WWQQAB

    CICLO1

    2

    1

    2

    2

    1

    2

    1

    CICLO

    ACQ Q W W

    C

    C

    A

    A

    C

    C

    A

    A

    2

    1

    1

    2

    2

    1

    1

    2

    Q W

    A 1. Lei da

    Termodinmica para um sistema

    que realiza um ciclo estabelece

    que:

    Calor envolvido durante o ciclo

    Trabalho envolvido durante o ciclo

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 20

    MUDANA DE ESTADOS FSICOS DE UM SISTEMA

    Caminho por C Caminho por B

    Subtraindo as equaes anteriores, tem-se:

    Q Q W WB

    B

    C

    C

    B

    B

    C

    C

    2

    1

    2

    1

    2

    1

    2

    1

    Reorganizando a equao acima, tem-se que:

    Q W Q WB

    B

    B

    B

    C

    C

    C

    C

    2

    1

    2

    1

    2

    1

    2

    1

    C1

    C2

    B1

    B2

    BC )WQ()WQ(

    Logo:

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 21

    MUDANA DE ESTADOS FSICOS DE UM SISTEMA

    Energia Cintica

    Energia Potencial

    Como a parcela (Q W) no varia com o caminho, logo

    esta parcela uma propriedade que se chama energia total do

    sistema - E. Na forma diferencial tem-se

    onde E a energia total do sistema (propriedade extensiva,

    depende da massa do sistema) dado por:

    Energia Interna

    Q W dE

    UzgmVm

    E

    2

    2

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 22

    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

    A Primeira Lei da Termodinmica pode ser aplicada em

    vrios casos especiais, como:

    Processos adiabticos: Uint = 0. WU int

    Processos a volume constante: W = 0. QU int

    Processos cclicos: Uint = 0. WQ

    Processos cclicos: Uint = 0. 0int U

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 23

    FORMAS DE ENERGIA MICROSCPICA

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 24

    Formas de Energia Microscpicas

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 25

    Exemplo de Energia Cintica Macroscpica e Microscpica

    1212122

    1

    2

    212 WUUzzgm

    2

    )V(VmQ

    A equao abaixo a forma diferencial da 1. Lei da

    Termodinmica.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 26

    Exerccio 4: em um dia quente em Belm um caminho

    tanque foi carregado na base com 37.000 (l) de leo

    diesel. Ele encontrou tempo frio ao chegar em Santana

    do Araguaia, onde a temperatura estava 23, 0 (K)

    abaixo da temperatura de Belm, e onde ele dever

    entregar a carga. Quantos litros foram

    descarregados. O coeficiente de dilatao volumtrica

    do leo diesel de 9,50 x 10-4/C, e o coeficiente de

    dilatao linear do ao de que feito o tanque do

    caminho 11,0 x 10-6 /C.

    EXERCCIO DE APLICAO

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 27

    Exerccio 5: Qual a temperatura de equilbrio entre um

    bloco de alumnio de 200 (g) 20 (C) mergulhado em

    um litro de gua 80 (C)? Dados calor especfico:

    gua igual a 1,0 (cal/g . C) e do alumnio igual a

    0,219 (cal/g . C).

    EXERCCIO DE APLICAO

    Exerccio 6: Qual a quantidade de calor necessria para

    que um litro de gua vaporize? Dado: densidade da

    gua igual a 1,0 (g/cm) e calor latente de vaporizao

    da gua igual a 540 (cal/g).

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 28

    PRIMEIRA LEI DA TERMODINMICA - Definio

    Em um sistema formado por um cilindro e um

    mbolo fechado tem-se: =

    =

    = =

    Para Gases Perfeitos:

    = Para Gases Perfeitos a volume constante:

    =

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 29

    PRIMEIRA LEI DA TERMODINMICA - Definio

    A Primeira Lei da Termodinmica comumente

    chamada de "Lei de conservao da energia".

    O estudo da conservao de energia d nfase

    s transformaes de energia cintica (velocidade) e

    potencial (cota) e suas relaes com o trabalho.

    Uma forma mais geral da Lei de Conservao de

    Energia inclui os efeitos de transferncia de calor e

    de variao de energia interna de um sistema em

    estudo.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 30

    PRIMEIRA LEI DA TERMODINMICA - Definio

    A grandeza Q W representa a variao de uma

    propriedade intrnseca do sistema, que conhecida

    como Energia Interna E, que expressa por:

    = =

    A equao acima a expresso matemtica da

    Primeira Lei da Termodinmica. Se o sistema

    termodinmico sofre apenas uma variao infinitesimal,

    pode-se escrever a Primeira Lei na forma:

    =

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 31

    PRIMEIRA LEI DA TERMODINMICA - Definio

    A energia interna E de um sistema tende a

    aumentar, se for acrescentada energia na forma de calor

    Q, e a diminuir, se for removida a energia na forma de

    trabalho W realizado pelo sistema.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 32

    Exerccio 7: Um 1,0 (kg) de gua a uma temperatura de 100

    (C) convertido em vapor a 100 (C) presso

    atmosfrica padro [1,0 (atm) = 1,01 x 105 (Pa)]. O

    volume de gua varia de um valor inicial 1,0 x 10-3 (m3)

    do lquido para 1,671 (m3) do vapor. Determinar:

    a) Qual o trabalho realizado pelo sistema durante o

    processo?

    b) Qual a energia transferida em forma de calor

    durante o processo?

    c) Qual a variao de energia interna durante o

    processo?

    EXERCCIO DE APLICAO

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 33

    Exerccio 7:

    EXERCCIO DE APLICAO

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 34

    PRIMEIRA LEI DA TERMODINMICA - Processos

    1. Processos adiabticos: aquele que acontece to

    depressa ou em um sistema to bem isolado que no h

    troca de calor entre o sistema e o ambiente., ou seja,

    Q = 0. Usando a Primeira Lei tem-se:

    =

    2. Processo a volume constante: se o volume de um

    sistema mantido constante, o sistema no pode

    realizar trabalho, isto , W = 0, usando a Primeira Lei,

    tem-se:

    =

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 35

    PRIMEIRA LEI DA TERMODINMICA - Processos

    3. Processos cclicos: existem processos nos quais, aps

    certas trocas de calor e de trabalho, o sistema volta ao

    seu estado inicial. Neste caso nenhuma propriedade

    intrnseca do sistema pode variar, logo, E = 0, com isso:

    =

    4. Expanses livres: so processos adiabticos nos quais

    nenhum trabalho realizado. Assim Q = W = 0, e de

    acordo com a Primeira Lei:

    =

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 36

    PRIMEIRA LEI DA TERMODINMICA - Processos

    A Primeira Lei da Termodinmica: Casos Especiais

    = =

    =

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 37

    Exerccio 8: Um trabalho de 200 (J) realizado sobre um

    sistema, e uma quantidade de calor de 70 (cal) removido

    do sistema. Determinar:

    a) Qual o trabalho realizado pelo sistema? b) Qual a quantidade de calor?

    c) Qual a variao de energia interna?

    EXERCCIO DE APLICAO

    Exerccio 9: O pneu de um automvel contm ar presso total

    de 320 (kPa) e est a 20 (C). Removendo a vlvula deixa-se

    o ar expandir adiabaticamente contra uma presso externa

    constante de 100 (kPa) at que as presses dentro e fora do pneu se igualem. A capacidade calorfica molar do ar Cv

    = 5R/2 e pode ser considerado como um gs ideal.

    Determinar a temperatura final do gs no pneu, Q, W, E e

    h para 1 mol do gs no pneu.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 38

    EXERCCIO DE APLICAO

    Exerccio 10: Uma garrafa a 21 (C) contm um gs ideal

    sob a presso de 126,4 (kPa). Removendo-se a rolha, o

    gs expande-se adiabaticamente contra a presso

    constante da atmosfera, 101,9 (kPa). Obviamente,

    parte do gs expelido da garrafa. Quando a presso

    no interior da garrafa se torna igual a 101,9 (kPa)

    recoloca-se a rolha rapidamente. O gs, que esfriou na

    expanso adiabtica, aquece-se agora lentamente at

    que a sua temperatura seja novamente de 21 (C).

    Determinar a presso final na garrafa? Se o gs for

    monoatmico, CV = 3R/2.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 39

    MUDANA DE ESTADOS FSICOS DE UM SISTEMA

    Para um sistema onde EP = EC = 0, tem-se:

    Da equao acima, para um processo adiabtico qualquer

    entre dois estados, o W depende somente dos dois estados e no

    do caminho, isto :

    Para um sistema onde E relacionada no tempo, a 1. Lei

    da Termodinmica, para mudana de estado, torna-se:

    Q U U W12 2 1 12

    Wad = - (U2-U1), em (J) ou (kJ)

    =

    +

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 40

    DEFINIO DE ENTALPIA (H)

    Aplicando a 1. Lei da

    Termodinmica no sistema, tem-se:

    Q U U W12 2 1 12

    O trabalho de expanso:

    2

    1

    12 dVpW

    )V(VpdVpW 12

    2

    1

    12 1212 VVpW

    Substituindo as equaes, tem-se:

    121212 VVpUUQ

    121212 VpVpUUQ

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 41

    Entalpia (H)

    vp+u=h

    VpUH

    Onde: H - Entalpia (J); h - Entalpia especfica (J/kg); U - Energa interna (J); u - Energia interna especfica (J/kg); p - Presso absoluta (N/m2 = Pa); V - Volume (m3); v Volume especfico (m3/kg).

    Entalpia (H2)

    DEFINIO DE ENTALPIA (H)

    112212 VpUVpUQ

    Como p = constante p1 = p2, logo:

    11122212 VpUVpUQ Entalpia

    (H1)

    Entalpia Especfica (h)

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 42

    Calores Especficos a Volume Constante e a Presso Constante para Gases

    R)T(C)T(C vp

    pC

    R

    k

    1k

    4,1

    v

    p

    C

    Ck

    432 TTTTR

    C p

    dT

    du(T)Cv

    dT

    dh(T)Cp

    )Kkg/kJ(

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 43

    Calores Especficos a Volume Constante e a Presso Constante para Gases

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 44

    Variao de CP com a Temperatura para Vrias Presses.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 45

    Exerccio 11: Considere 1 (kg) de vapor de gua contida no

    interior do conjunto cilindro pisto. O vapor a 5 (bar) e

    240 (C) - U1 = 2707, 6 (kJ/kg) sofre uma expanso at atingir 1,5 (bar) e 200 (C) - U2 = 2656,2 (kJ/kg) sendo

    transferida 80 (kJ) de calor para o vapor. Uma hlice

    colocada no interior do conjunto atravs de um eixo para homogeneizar o vapor, fornece 18,5 (kJ) de energia na

    forma de trabalho para o sistema. Se O conjunto cilindro

    pisto est em repouso, determinar a quantidade de

    trabalho transferido para o pisto durante o processo de

    expanso.

    EXERCCIO DE APLICAO

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 46

    Exerccio 12: Em uma indstria alimentcia necessita-se de ar quente na sada do secador para desidratao de alimentos, temperatura de 60 (C) e

    velocidade de 10 (m/s) conforme ilustrado na figura ao lado.

    EXERCCIO DE APLICAO

    utilizado um aquecedor eltrico de ar, cuja seo transversal de sada de 30 (cm2). O ar entra no aquecedor temperatura de 20 (C) e na presso absoluta de 1,0 (bar) com velocidade desprezvel. A diferena especfica de entalpia para os gases perfeitos dever ser estimada pela equao hS he = CPAR . (TS Te). Considerando o escoamento do ar isobrico, determine a potncia eltrica do aquecedor, em (kW). So dados: Calor especfico do ar a presso constante CPAR = 1, 006 (kJ/kg . K); Constante do ar Rar = 0, 287 (kJ/kg . K).

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 47

    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

    Segunda Lei da Termodinmica:

    Uma fonte de calor com temperatura superior

    fornece calor ao meio em busca do equilbrio. E o clssico

    exemplo do equilbrio de temperatura entre corpos que

    estejam em contato com temperaturas diferentes.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 48

    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

    Enunciado de Clausius:

    impossvel admitir-se uma mquina cclica que

    transfere calor de uma fonte fria para uma fonte quente,

    sem que ela se movimente a custa de um trabalho externo.

    O enunciado de Clausius

    no exclui a possibilidade de

    transferir energia atravs do

    calor de um corpo frio para um

    corpo quente. Entretanto para

    que isto ocorra necessrio

    haver outro efeito sobre o

    sistema.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 49

    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

    Enunciado de Kelvin - Planck:

    impossvel admitir-se uma mquina trmica que

    produza trabalho trocando calor com uma nica fonte. Em um

    sistema termodinmico uma mquina recebe calor de uma

    fonte quente, transforma uma parte desse calor em trabalho e

    transfere a diferena para uma fonte fria.

    O enunciado de Kelvin-Planck no exclui a possibilidade

    de o sistema realizar trabalho lquido retirando calor de uma

    nica fonte. Ele s nega a possibilidade do sistema realizar um

    ciclo termodinmico retirando calor de uma nica fonte e

    realizando trabalho positivo.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 50

    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

    Terceira Lei da Termodinmica:

    No zero absoluto de temperatura a entropia de

    uma substncia em forma cristalina igual a zero." Esta lei

    permite achar os valores absolutos da entropia e calcular

    os potenciais das reaes qumicas.

    Wciclo 0,

    onde o trabalho do ciclo (Wciclo) deve ser igual a zero, para um

    ciclo reversvel e menor que zero para um ciclo irreversvel.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 51

    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

    Processos Irreversveis:

    Um processo chamado de irreversvel se o sistema e todas as

    partes de sua vizinhana no puderem ser exatamente restaurados aos

    seus respectivos estados iniciais depois do processo ter ocorrido.

    Um sistema que realiza um processo irreversvel no impedido

    de ser restaurado ao seu estado inicial. Se o sistema foi restaurado ao

    seu estado inicial, no processo irreversvel, no seria possvel para a

    vizinhana retornar ao estado inicial.

    Logo, a Segunda Lei da Termodinmica pode ser usada para

    determinar se ambos o sistema e a vizinhana podem ser retornados

    aos seus respectivos estados iniciais depois do processo ter ocorrido.

    Isto , se o processo reversvel ou no.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 52

    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

    Processos Irreversveis:

    Normalmente um processo pode incluir uma ou mais das

    seguintes irreversibilidades:

    Atrito;

    Expanso no resistida;

    Troca de calor com diferena finita de temperatura;

    Mistura de duas substncias diferentes;

    Reaes qumicas espontneas;

    Corrente eltrica passando atravs de uma resistncia;

    Magnetizao ou polarizao com histereses;

    Deformao inelstica.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 53

    CONCEITOS, DEFINIES E ENUNCIADOS

    Processos Reversveis: Um processo chamado de reversvel se o sistema e

    toda a vizinhana puderem ser exatamente restaurados aos

    seus respectivos estados iniciais depois do processo ter

    ocorrido.

    Processo reversvel no ocorre na natureza, ele o

    limite para as irreversibilidades, ambas internas e externas,

    que devem ser reduzidas cada vez mais.

    Um ciclo reversvel que mais eficiente do que um ciclo

    irreversvel quando operam entre os mesmos dois

    reservatrios trmicos.

    A segunda lei da termodinmica impe limites sobre o

    desempenho de ciclos refrigerao e de bomba de calor como

    faz para ciclos de potncia.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 54

    PROCESSOS

    CH

    C

    Ciclo

    C

    QQ

    Q

    W

    Q

    Para um ciclo de refrigerao do coeficiente de performance.

    O coeficiente de desempenho para

    o ciclo de uma bomba de calor.

    CH

    H

    Ciclo

    H

    QQ

    Q

    W

    Q

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 55

    Exerccio 13: Em uma mquina trmica, o calor adicionado de

    3150 (kJ) a 440 (C) e rejeitado para o meio ambiente a

    20 (C). Verificar se esta mquina pode rejeitar 1294 (kJ)

    para o meio ambiente, e em caso afirmativo calcular o

    trabalho, a eficincia trmica real e a eficincia da mquina

    de Carnot.

    EXERCCIO DE APLICAO

    Exerccio 14: Calcular a quantidade utilizvel e a no utilizvel da

    energia na fornalha de uma caldeira, sabendo que a

    temperatura da fornalha e do meio ambiente so 1350 (C) e

    27 (C). O consumo de combustvel da caldeira cujo poder

    calorfico de 44000 (kJ/Kg) de 35 (ton/dia).

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 56

    Exerccio 15: Um aparelho de ar condicionado dissipa 5,1 (kW)

    para o ambiente, quando acionado por um compressor de

    1,5 (kW). Calcular a capacidade de refrigerao e o

    coeficiente de eficcia do sistema.

    EXERCCIO DE APLICAO

    Exerccio 16: Uma central de ar condicionado martimo resfria

    14000 (kg/h) de ar externo a 35 (C) para 15 (C). Este ar

    insuflado nos recintos do navio mantendo o mesmo a 20 (C).

    Considerando um refrigerador de Carnot, determinar:

    a) A potncia mnima necessria do compressor acionado a

    correias, cujo rendimento de 35 (%);

    b) O calor rejeitado para a fonte quente a 45 (C)

    (condensador) e

    c) O coeficiente de eficcia.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 57

    Classificao das Mquinas Trmicas

    CICLO DE POTNCIA

    Quanto ao tipo de trabalho realizado:

    Maquinas trmicas motoras ou motrizes;

    Maquinas trmicas geradoras ou geratrizes ou ainda operatrizes.

    Quanto ao tipo de sistema onde ocorre a transformao de energia:

    Maquinas trmicas a pisto (sistema fechado);

    Maquinas trmicas de fluxo (sistema aberto).

    Quanto ao fluido de trabalho:

    Gs neutro: (ar, hlio, outros);

    Vapores: (vapor dgua);

    Gases de combusto: (combustvel + oxignio - ar).

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 58

    Um sistema fechado aquele que no troca massa com a vizinhana, mas

    permite passagem de calor e trabalho por sua fronteira.

    Sistema Fechado

    SISTEMAS TRMICOS

    Um sistema trmico certa massa delimitada por uma

    fronteira.

    Vizinhana

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 59

    Sistema Aberto ou Volume de Controle

    SISTEMAS TRMICOS

    Um sistema isolado aquele que no troca energia (fluxo

    de calor ou trabalho) nem massa com a sua vizinhana.

    Vizinhana

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 60

    CICLOS DE POTNCIA

    Ciclos Termodinmicos:

    MTM

    WQ

    MTG

    W = QH QC W = QH + QC

    Obs.: deve-se sempre identificar o sentido do fluxo de troca de calor.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 61

    CICLO DE POTNCIA

    Um ciclo de potncia definido como sendo uma srie

    de processos pelo qual uma mquina trmica pode realizar a

    transformao de calor em trabalho, ou seja, a

    transformao de energia.

    Nestes casos o fluido de trabalho sofre uma srie de

    processos e transformaes de fase e, finalmente, pode

    retornar ou no ao seu estado inicial. Esses ciclos podem

    operar em sistemas abertos e fechados.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 62

    CICLO DE POTNCIA

    Ciclo Aberto

    Ciclo Fechado

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 63

    Classificao das Mquinas Trmicas

    CICLO DE POTNCIA

    Os que modelam motores de combusto interna, como:

    O ciclo de Otto, que modela motores gasolina lcool e flex;

    O ciclo Diesel que modela motores diesel.

    Os ciclos termodinmicos podem ser divididos de

    acordo com o tipo de motor de calor que eles desejam modelar

    ou representar. Os ciclos mais comuns so:

    Os ciclos que modelam motores de combusto externa:

    O ciclo de Brayton, que modela turbinas de gs e

    O ciclo de Rankine, que modela turbinas de vapor.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 64

    Ciclo de Carnot

    CICLO DE POTNCIA

    At meados do sculo XIX, os engenheiros e estudiosos

    acreditavam ser possvel a construo de uma mquina trmica

    ideal, que seria capaz de transformar toda a energia fornecida

    ao sistema em trabalho, obtendo um rendimento total (100%).

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 65

    Ciclo de Carnot

    CICLO DE POTNCIA

    Para demonstrar que no seria

    possvel a construo dessa mquina, o

    engenheiro francs Nicolas Lonard

    Sandi Carnot (1796-1832) props uma

    mquina trmica terica que se

    comportava como uma mquina de

    rendimento total, estabelecendo um ciclo

    de rendimento mximo, que mais tarde

    passou a ser chamado Ciclo de Carnot.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 66

    Ciclo de Carnot Grandezas Envolvidas

    CICLO DE POTNCIA

    Pela Primeira Lei da

    Termodinmica, como a

    variao de energia interna

    do ciclo nula, o trabalho

    do ciclo o somatrio dos

    calores do ciclo, logo:

    =

    Ou ainda:

    =

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 67

    Ciclo de Carnot

    CICLO DE POTNCIA

    um processo reversvel

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 68

    Ciclo de Carnot

    CICLO DE POTNCIA

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 69

    Ciclo de Carnot

    CICLO DE POTNCIA

    QH

    QC

    QH

    QC

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 70

    Ciclo de Carnot

    CICLO DE POTNCIA

    A rea delimitada 1 2 3 4 1 representa o trabalho lquido do ciclo

    232

    14321

    23

    baarea

    area

    Q

    WCiclo

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 71

    Ciclo de Carnot

    CICLO DE POTNCIA

    Analisando-se as relaes entre o calor, o trabalho e

    outras variveis para cada trecho do ciclo de Carnot, tem-se:

    No processo 1 2 (isotrmico) o calor fornecido QH ao

    sistema e o trabalho 1W2 so expressos pela equao:

    = =

    No processo 2 3 (adiabtico), Q = 0, o trabalho expresso pela equao:

    =

    No processo 3 4 (isotrmico) o calor cedido e o trabalho so calculados de forma similar ao processo 1 2 pela equao:

    = =

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 72

    Ciclo de Carnot

    CICLO DE POTNCIA

    No processo 4 1 (adiabtico), Q = 0, o trabalho

    determinado pela equao:

    So vlidas para o Ciclo de Carnot as seguintes relaes

    do processo isentrpico:

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    Como T1 = T2 = TH e T3 = T4 = TL:

    =

    =

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 73

    Teoremas do Ciclo de Carnot

    CICLO DE POTNCIA

    1. Teorema: impossvel construir uma mquina motora

    irreversvel que opere entre dois reservatrios

    trmicos (fontes) e tenha a eficincia trmica maior ou

    igual a uma mquina motora reversvel operando entre

    os mesmos reservatrios trmicos. 2. Teorema: todas as mquinas motoras que operam segundo

    o ciclo reversvel, entre os mesmos reservatrios

    trmicos, tm a mesma eficincia trmica. 3. Teorema: todo ciclo irreversvel que funcione entre as

    mesmas fontes de temperatura, tem rendimento menor

    que o ciclo de Carnot (irrev < Carnot).

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 74

    Ciclo de Carnot

    CICLO DE POTNCIA

    2

    1

    2

    1

    T

    T

    Q

    Q

    T

    T

    Q

    Q

    H

    C

    H

    C

    O trabalho realizado pelo ciclo a soma do trabalho de cada processo:

    = + + +

    =

    =

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 75

    Ciclo de Carnot

    CICLO DE POTNCIA

    O ciclo de Carnot reversvel e a sua eficincia no

    depende da natureza do gs, mas somente das temperaturas

    das fontes fria e quente.

    A mquina trmica de Carnot tem a mxima eficincia

    que uma mquina trmica poderia ter na operao entre as

    temperaturas de uma fonte quente e uma fonte fria.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 76

    EXEMPLOS DE APLICAO DO CICLO DE CARNOT

    Exemplo 17: Uma mquina trmica reversvel opera entre dois

    reservatrios trmicos de temperaturas 100 (C) e 127 (C),

    respectivamente, gerando gases aquecidos para acionar uma

    turbina. Determinar a eficincia dessa mquina.

    Exemplo 18: A eficincia de uma mquina de Carnot que opera

    entre a fonte de temperatura alta (T1) e a fonte de

    temperatura baixa (T2) dada pela expresso = 1 - (T2/T1),

    em que T1 e T2 so medidas na escala absoluta ou de Kelvin.

    Supondo que se dispe de uma mquina dessas com uma

    eficincia de = 30 (%). Se for dobrado o valor da

    temperatura da fonte quente, calcular a eficincia da

    mquina.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 77

    EXEMPLOS DE APLICAO DO CICLO DE CARNOT

    Exemplo 18: Qual o rendimento mximo terico de uma mquina

    trmica vapor, cujo fluido entra a 590 (C) e abandona o

    ciclo a 180 (C)?

    Exemplo 19: Uma mquina que opera em ciclo de Carnot tem a

    temperatura de sua fonte quente igual a 350 (C) e fonte fria

    15 (C). Qual o rendimento dessa mquina?

    Exemplo 20: O esquema da mquina ao lado

    representa trocas de calor e realizao

    de trabalho em uma mquina trmica.

    Considerando que os valores de T1 e Q2

    esto indicados no esquema, e que esta

    mquina opera segundo um ciclo de

    Carnot, determinar a temperatura T1 da

    fonte quente, em Kelvin.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 78

    EXEMPLOS DE APLICAO DO CICLO DE CARNOT

    Exemplo 21: Uma mquina trmica motora, opera em um ciclo,

    conforme o esquema mostrado na figura abaixo. Durante a

    sua operao ela recebe 500.000 (kcal/h) de uma fonte

    quente a uma temperatura de 400 (C) e produz uma potncia

    de 260 (hp). Considerando que a fonte fria do sistema

    encontra-se a uma temperatura de 50 (C) e usando um fator

    de converso de (hp) para (kcal/h) igual a 640,85, calcular:

    a) O fluxo de calor transferido para a fonte

    fria;

    b) O rendimento trmico da mquina;

    c) A variao de entropia que ocorre entre as

    fontes quente e fria;

    d) Avaliar se a mquina de Carnot?

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 79

    EXEMPLOS DE APLICAO DO CICLO DE CARNOT

    Exemplo 22: O esquema da figura abaixo apresenta as mquinas

    A, B e C, que funcionam de acordo como ciclo de Carnot.

    Considerando que a mquina C tem temperatura T3 igual a

    300 (K) e trabalho WC igual a 500 (kcal) e rejeita calor para

    uma fonte fria Q3C em 1500 (kcal) e que a mquina B recebe

    calor de uma fonte quente Q1B com 3000 (kcal) e produz a

    mesma quantidade de trabalho que a mquina C.

    A quantidade de calor

    recebido Q1A pela mquina A

    igual a 7000 (kcal), calcular

    o rendimento e o trabalho da

    mquina A.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 80

    Anlise do Ciclo de Carnot e a 2. Lei da Termodinmica

    CICLO DE POTNCIA

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 81

    EXEMPLOS DE APLICAO DO CICLO DE CARNOT

    Exemplo 23: Considere um sistema operando em ciclo de Carnot

    onde no incio da expanso isotrmica a presso, o volume e a

    temperatura so respectivamente 20,7 (bar), 0, 142 (m3) e

    282 (C). A relao de expanso isotrmica 2 e a relao de

    compresso isentrpica 5. Determinar:

    a) Construa o grfico representativo do ciclo;

    b) A temperatura da fonte fria;

    c) A presso em todos os pontos do ciclo;

    d) O calor;

    e) O trabalho do ciclo e

    f) A variao de entropia nos processos isotrmicos. Se a

    mquina executa 1000 (ciclos/minuto), calcule a potncia da

    mquina em (kW).

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 82

    REVISO

    Assuntos da Aula

    Conceitos, Definies e Enunciados:

    Leis da Termodinmica;

    Enunciados:

    Clausius;

    Kelvin Planck.

    Processos Reversveis e Irreversveis.

    Ciclos de Potncia:

    Classificao;

    Ciclo de Carnot;

    Teoremas;

    Anlise.

    Metodologia de Resoluo de Problemas;

    Exemplos de Aplicao do Ciclo de Carnot;

    Reviso.

  • Prof. Cruz dos Santos, Dr. Eng. 12/01/2016 83

    AGRADECIMENTO

    MUITO OBRIGADO!