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FORMAÇÃO CONTINUADA EM PRÁTICAS INCLUSIVAS NO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO CREAECE/SEDUC/CE FLÁVIA ROLDAN VIANA EDUCAÇÃO ESPECIAL: INCLUSÃO E/OU INTEGRAÇÃO??

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FORMAÇÃO CONTINUADA EM PRÁTICAS INCLUSIVASNO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

CREAECE/SEDUC/CE FLÁVIA ROLDAN VIANA

EDUCAÇÃO ESPECIAL:INCLUSÃO E/OU INTEGRAÇÃO??

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• CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. O Percurso Histórico da Educação Especial2. Leis sobre a Inclusão3. Pessoas com deficiência4. Inclusão e/ou Integração????

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1. O PERCURSO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

As raízes históricas e culturais do fenômeno deficiência sempre foram marcadas por forte

rejeição, discriminação e preconceito. Vejamos:

Roma AntigaGrécia AntigaIdade Média

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• No Renascimento, com o surgimento das ciências, as concepções racionais começavam a

buscar explicações para as causas das deficiências, que foram consideradas do ponto de

vista médico como doenças de caráter hereditário, males físicos ou mentais.

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• A partir do século XVII surge algumas iniciativas, como na França em 1620, Jean Paul Bonet, tentou ensinar mudos a falar.

• Nos Estados Unidos e Canadá seguiram os primeiros programas para prover atenção e cuidados básicos de saúde, alimentação, moradia e educação.

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No Brasil

• Surge em 1854 o Imperial Instituto de Meninos Cegos, no Rio de Janeiro, e em 1857, o Instituto

Imperial de Educação de Surdos;• Surge a Lei 4024/61 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) com a recomendação de integrar,

no sistema geral de ensino, a educação de excepcionais, como eram chamadas na época as

pessoas com deficiência.

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2. LEIS SOBRE A INCLUSÃO

A política educacional brasileira na década de 80 teve como meta a democratização mediante a expansão do

ensino com oportunidade de acesso das minorias à escola pública.

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• ATENDIMENTO A PESSOA COM DEFICIÊNCIA

• 1. Legislação

• Lei nº 7.853, de 24/10/89 – direitos individuais e sociais dos deficientes• Lei nº 10.048, de 08/11/00 – atendimento prioritário• Lei nº 10.098, de 19/12/00 – acessibilidade de deficientes• Lei nº 10.436, de 24/04/02 – Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS• Lei nº 10.558, de 13/11/02 – diversidade na universidade• Decreto nº 3.298, de 20/12/99 - regulamentação da Lei nº 7.853• Decreto nº 4.876, de 12/11/03 – acesso de afro-descendentes e indígenas• Decreto nº 5.296, de 02/12/04 – regulamentação das Leis nº 10.048 e 10.098• Decreto nº 5.626, de 22/12/05 – regulamentação da Lei nº 10.436• Portaria MEC nº 657, de 07/03/02 – Soroban (Ábaco)• Portaria MEC nº 3.284, de 07/11/03 – avaliação• Portaria MEC nº 976, de 04/05/06 – eventos/MEC – Decreto nº 5.296• Portaria Normativa MEC nº 11, de 09/08/06 – PROLIBRAS/Exames de proficiência

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3. PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

É o educando que apresenta, em caráter permanente ou temporário, algum tipo de deficiência física, sensorial, cognitiva, múltipla, condutas típicas ou altas habilidades, necessitando por isso, de recursos especializados para desenvolver plenamente seu potencial e/ou superar ou minimizar suas dificuldades.

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Pessoas com deficiência é um indivíduo que apresenta uma das características abaixo:

3.1.Deficiência Intelectual3.2. Deficiência Visual

3.3. Surdez3.4. Deficiência Física

3.5. Deficiência Múltipla3.6. Altas Habilidades/Superdotação

3.7 Transtornos Globais do Desenvolvimento

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3.1. DEFICIÊNCIA INTELECTUAL

• Estado de redução notável do funcionamento

intelectual significativamente inferior

à média, associado a limitações pelo menos em

dois aspectos do funcionamento

adaptativo.

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• Quem tem deficiência é capaz de muita coisa: ler, escrever, fazer contas, correr, brincar e

até ser independente.• A criança precisa de novos desafios para

aprender a viver cada vez com mais autonomia.

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3.2. Deficiência Visual

• É toda pessoa que apresenta CEGUEIRA ou

VISÃO SUBNORMAL

(visão reduzida) em ambos os

olhos.

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• O Sistema Braille é um código universal de leitura tátil e de escrita, usado por pessoas cegas, inventado na França por Louis Braille, um jovem cego.

• Reconhece-se o ano 1825 como o marco dessa importante conquista para a educação e a inclusão dos deficientes visuais na sociedade.

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3.3. SURDEZ

• Perda total ou parcial, congênita ou adquirida da capacidade de compreender os sons e a fala,

através do ouvido.

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• As pessoas que não escutam são sensíveis à vibração do ar causada pelos ruídos e tem uma percepção extra que as faz reconhecer ritmos e

notar quando alguém se aproxima.

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• Se comunica por Libras – Língua Brasileira de Sinais.

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3.4. Deficiência Física

• Variedade de condições que afetam a mobilidade, a

coordenação motora geral e a fala, como

decorrência de lesões ou de más formações

congênitas ou adquiridas.

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• Procure saber sobre o histórico pessoal e escolar do aluno com deficiência, informe-se com a família e o médico sobre o estado de saúde e quais os efeitos dos remédios que ele está tomando.

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3.5.Deficiência Múltipla

• Associação, no mesmo indivíduo, de duas ou mais

deficiências, prejudicando o

desenvolvimento global e a

capacidade adaptativa.

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• Pesquise tudo sobre a criança: de onde ela vem, como é a família, como se comunica e quais as

brincadeiras preferidas.• A observação do comportamento das crianças sem

deficiência ajuda aquelas que têm deficiência múltipla a se desenvolver.

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3.6.Altas Habilidades/Superdotado

• Notável desempenho e elevada potencialidade em aspectos isolados ou combinados.

• Segundo as diretrizes básicas traçadas pelo MEC, as alternativas utilizadas são: enriquecimento

curricular e aceleração, ou as duas combinadas.

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4. INCLUSÃO

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• Inclusão, numa sociedade de excluídos, passa a ser palavra-chave para se alcançar a verdadeira democracia;

• O educador precisa ter capacidade de conviver com os diferentes, superando os preconceitos em relação às minorias.

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• Inclusão sob o enfoque escolar, é um processo gradual e dinâmico que pode adotar formas diferentes de acordo com as necessidades e habilidades dos alunos.

• Sob o enfoque psicosocial, a inclusão representa, portanto uma via de mão dupla, envolvendo as pessoas com deficiência e a sociedade.

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• Trata-se da não – segregação dos alunos que, por suas “dificuldades específicas ou inespecíficas de aprendizagem”, representam um enorme desafio aos professores interessados em levá-los à apropriação do saber e do saber fazer, ferramentas indispensáveis ao exercício da cidadania.

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Pedro Demo (1990) afirma que: A escola inclusiva, isto é, a escola para

todos, deve estar inserida num mundo inclusivo onde as

desigualdades – que são estruturais nas sociedades – não atinjam níveis tão altos como esses com os quais

temos convivido.

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Hoffmann (2004, p. 36)

• Não é suficiente oferecer-se escolas para todos, é essencial que o ‘todos’ não perca ,a dimensão da individualidade, e que, uma vez na escola, esta ofereça a cada criança e jovem a oportunidade máxima possível de alcançar

sua cidadania plena pelo respeito e pela aprendizagem.

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Bibliografia

DEMO, Pedro. Pobreza e Política. São Paulo, Cortez, 1990.FONSECA, V. Educação Especial. Porto Alegre: Artes Médica, 2000.HOFFMANN, J. M. L. Avaliar para promover: as setas do caminho.

6. ed. Porto Alegre: Mediação, 2004.REVISTA NOVA ESCOLA. São Paulo: Abril, outubro, 2006. Edição

Especial.SABERES E PRÁTICAS DA INCLUSÃO: Coleção: 9 volumes – Brasília-

MEC, SEESP, 2003.SALTO PARA O FUTURO: Educação Especial, tendências atuais /

Secretaria de Educação a Distância. Brasília – MEC, SEED, 1999.