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O homem e a saúde Conceito saúde - doença • Ambiente Doenças infecciosas e não infecciosas Pessoa, tempo, lugar Distribuição espacial da doença. E P I D E M I O L O G I A PARTE 2 Profa. Esp. Maria do Socorro Florencio Santos

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O homem e a saúde

• Conceito saúde - doença

• Ambiente

• Doenças infecciosas e não infecciosas

• Pessoa, tempo, lugar

• Distribuição espacial da doença.

EPIDEMIOLOGI

A

PARTE 2

Profa. Esp. Maria do Socorro Florencio Santos

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PROCESSO SAUDE - DOENÇA

Saúde pode ser definida como “estado de adaptação do organismo ao ambiente físico, psíquico ou social em que vive, em que o indivíduo sente-se bem (saúde subjetiva) e não apresenta sinais ou alterações orgânicas evidentes (saúde objetiva)” (PEREIRA, 1997).

Existem outras definições sobre saúde que podemos que destacar:

a) Saúde é a ausência de doença (BOORSE, 1975);

b) Saúde é um completo bem-estar físico, mental e social, e não meramente ausência de doença (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE, 1948);

c) Saúde é o estado do indivíduo cujas funções orgânicas, físicas e mentais se acham em situação normal (FERREIRA, 1986);

d) Saúde é o resultado do equilíbrio entre o indivíduo e o seu ambiente (DUBOS, 1965 apud PEREIRA, 1997).

Saúde – (latim) – salutis, derivado do radical salus (salvar, livrar do perigo).

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Doença – (latim) – dolentia derivado de dolor e dolore (dor e doer).

Doença pode ser definida como: “estado de falta de adaptação ao ambiente físico, psíquico ou social, no qual o indivíduo sente-se mal (sintomas) e /ou apresenta alterações orgânicas evidenciáveis (sinais)”.

HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA

História natural da doença é o nome dado ao conjunto de reações que compreende as inter-relações do agente, do susceptível e do meio ambiente. Este processo global é afetado desde o estímulo patológico, passando pela resposta do homem ao estímulo, até as alterações que levam a um defeito, invalidez, recuperação ou morte (LEAVELL; CLARK, 1976 apud ROUQUAYROL; ALMEIDA-FILHO, 2003).

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A história natural da doença tem desenvolvimento em dois períodos seqüenciados:

a) Vertente epidemiológica: dirigido para as relações susceptível-ambiente;

b) Vertente patológica: está relacionado com as modificações que se passam no organismo vivo.

O homem está presente em todas estas etapas. É gerador das condições sócio-econômicas, favorecedoras das anomalias ecológicas predisponentes a alguns dos agentes diretamente responsáveis por doenças. Ao mesmo tempo, é a principal vítima do contexto de agressão à saúde por ele favorecido.

Enfim:

A história natural das doenças nada mais é do que um quadro esquemático que dá suporte à descrição das múltiplas e diferentes enfermidades. Sua utilidade maior é de apontar os diferentes métodos de prevenção e controle, servindo de base para a compreensão de situações reais e específicas, tornando operacionais as medidas de prevenção (ROUQUAYROL; ALMEIDA-FILHO, 2003).

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PREVENÇÃO DAS DOENÇAS E PROMOÇÃO DA SAÚDE

Etiologia e prevenção são aspectos muitos relacionados. O conhecimento da etiologia indica os melhores caminhos para

concretizar a prevenção.

Para que possamos escolher as melhores medidas de prevenção é importante conhecer: • as relações causais sobre as características dos agentes e fatores de

risco envolvidos, • a intensidade das exposições, • a susceptibilidade do organismo frente às agressões e

as condições do ambiente onde estas situações ocorrem.

Medidas preventivas

Medidas preventivas são todas aquelas utilizadas para evitar as doenças ou suas conseqüências, quer ocorra sob forma esporádica, quer de modo endêmico ou epidêmico.

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Classificação das medidas preventivas:

-Medidas inespecíficas e específicas: são ações propostas pela sociedade no intuito de influir na ocorrência da doença. As medidas inespecíficas, ditas gerais ou amplas, têm objetivo de promover o bem-estar das pessoas; as específicas, ou restritas, incluem as técnicas próprias para lidar com cada dano à saúde, em particular.

- Exemplo: Doença de Chagas

-Prevenção primária, secundária e terciária Primárias: • são ações aplicadas em fases anteriores ao início biológico da doença, e estão dirigidas para a manutenção da saúde.

-Exemplo: Educação em saúde, saneamento ambiental.

Secundárias • ocorrem após o início da doença, quando ela está progredindo, seja em fase subclínica, seja de evolução clinicamente aparente, visam à tentativa de, se possível, fazê-la regredir.

-Exemplo: a administração de antibióticos em doenças infecciosas.

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Terciário • visa incluir medidas recomendadas em fase mais avançada da doença, no intuito de prevenir deterioração ainda maior da história natural da doença e passou a ser amplamente utilizada.

NÍVEIS DE PREVENÇÃO

1) Promoção da saúde - Educação sanitária; - Alimentação e nutrição adequada; - Habitação adequada; -Emprego e salário adequado; -Condições para satisfação das necessidades básicas do indivíduo.

2) Proteção específica- Vacinação; - Exame pré-natal; - Quimioprofilaxia; - Fluoretação da água; -Eliminação de exposição a agentes carcinogênicos

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3) Diagnóstico e tratamento precoce- Rastreamento; - Exames periódicos de saúde; - Procura de casos entre contatos; - Auto-exame;

- Intervenção em função das necessidades.

4) Limitação do dano- Acesso facilitado a serviços de saúde; - Tratamento médico ou cirúrgico adequado; - Hospitalização em função das necessidades.

5) Reabilitação- Terapia ocupacional; - Treinamento de deficientes; - Melhores condições de trabalho para o deficiente; - Educação do público para aceitação do deficiente; - Próteses e órteses.

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1º. Nível 2º. Nível 3º. Nível 4º. Nível 5º. Nível

Promoção da saúde

Proteção específica

Diagnóstico precoce e

tratamento oportuno

Limitações do

dano

Reabilitação

Prevenção Primária

Prevenção Secundária

Prevenção Terciária

PREVENÇÃO CURA REABILITAÇÃO

Promoção Proteção Recuperação Recuperação

Níveis e aplicação das ações de saúde e equivalência de termos empregados para designá-los. ( PEREIRA, 1997)

Fonte: PEREIRA, 1997

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Promoção da saúde A promoção da saúde é uma das estratégias de produção de saúde. É um modo de pensar e de operar através das políticas e tecnologias do SUS para contribuir na construção de ações que possibilitam responder às necessidades sociais em saúde.

No SUS a estratégia de promoção da saúde é uma possibilidade de enfocar os aspectos que determinam o processo saúde-doença em nosso país como, por exemplo:

• violência, • desemprego, • subemprego, • falta de saneamento básico, • habitação inadequada e/ou ausente, • dificuldade de acesso à educação, • fome, • urbanização desordenada, • qualidade do ar e da água ameaçada, deteriorada; e • potencializar formas mais amplas de intervir em saúde.

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Segundo a Política Nacional de Promoção de Saúde, entende-se, portanto, que a promoção da saúde é:

Conforme a Política Nacional de Promoção à Saúde para o biênio 2006-2007 foi priorizada as ações voltadas à:

- Divulgação e implementação da Política Nacional de Promoção da Saúde; - Alimentação Saudável; - Prática Corporal/Atividade Física; - Prevenção e Controle do Tabagismo; - Redução da morbi-mortalidade em decorrência do uso abusivo de álcool e

outras drogas; - Redução da morbi-mortalidade por acidentes de trânsito; - Prevenção da violência e estímulo à cultura de paz; - Promoção do desenvolvimento sustentável.

“uma estratégia de articulação transversal na qual se confere visibilidade aos fatores que colocam a saúde da população em risco e às diferenças entre necessidades, territórios e culturas presentes no nosso país, visando a criação de mecanismos que reduzam as situações de vulnerabilidade, defendam radicalmente a equidade e incorporem a participação e o controle sociais na gestão das políticas públicas”.

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Medidas de Saúde Coletiva

Medidas de frequência de doenças

A cada cinco minutos uma pessoa com idade entre 10 e 24 anos de idade é infectada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) em todo mundo, ocorrendo cerca de 2,3 mil óbitos (Costa e Kale, 2005) . Em 2007, mais de 33 milhões de pessoas vivem com o vírus HIV, 1,6 milhão delas na América Latina, segundo as últimas estimativas da Onuaids. No mundo 33,2 milhões (entre uma estimativa de 30,6 a 36,1 milhões), sendo 30,8 milhões de adultos entre 15 e 49 anos (entre 28,2 e 33,6 milhões) e 2,5 milhões de crianças com menos de 15 anos (de 2,2 a 2,6 milhões). Deste total, 15,4 milhões de adultos contaminados são mulheres (13,9 a 16,6 milhões) (PRESSES, 2007)

Quantificar ou medir a frequência com que os problemas de saúde ocorrem em populações humanas é um dos objetivos da epidemiologia. Assim, conforme Paneth (2008), para descrever a frequência de uma doença numa determinada população podemos utilizar:

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Medidas de Saúde Coletiva

CASO

É uma pessoa ou animal infectado ou doente que apresenta

características clínicas, laboratoriais e epidemiológicas específicas de uma

doença ou agravo.

CASO SUSPEITO

É a pessoa cuja história clínica, sintomas e possível exposição a

uma fonte de infecção sugerem que o mesmo possa estar ou vir a

desenvolver alguma doença infecciosa. O caso suspeito varia de acordo com

cada doença ou agravo.

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INDICADOR:

Segundo o dicionário “Aurélio” “é o que indica”, ou seja, o que

reflete uma característica. A palavra ÍNDICE ora é usada como sinônimo de

indicador, ora com uma conotação mais abrangente.

Indicador de Saúde indica, revela a situação de saúde (ou um

aspecto dela) da população ou de um indivíduo; é montado a partir de dados

referenciados no tempo e espaço e pela sua forma de organização e

apresentação, facilitam a análise e o olhar com significância sobre a realidade,

através de sua simples leitura ou através do acompanhamento dos dados no

tempo.

A Vigilância Sanitária utiliza muito, no seu dia a dia e em seu

planejamento, “Indicadores de Saúde” e “Indicadores Ambientais” e por vezes

“Indicadores de Produção”, “Indicadores Demográficos” e “Sócio-Econômicos”.

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Quanto aos tipos de indicadores mais usados:

Proporção, índice ou distribuição proporcional:

É a relação entre freqüências atribuídas de determinado evento,

sendo que no numerador é registrada a freqüência absoluta do evento que

constitui subconjunto daquele contido no denominador que é de caráter mais

abrangente.

Exemplo:

Número de óbitos por doenças cardiovasculares em relação ao número de óbitos

em geral.

Distribuição Proporcional = Nº parcial de casos x 100 Nº total de casos

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RazãoMedida de freqüência de um grupo de eventos relativa à freqüência de outro grupo de eventos. É um tipo de fração em que pelo menos, parte dos elementos do numerador não está contida no denominador, ou seja, o numerador não é um subconjunto do denominador.

Exemplo: Razão entre o número de óbitos por doença meningocócica e o número de óbitos por meningite tuberculosa. Razão entre o número de casos de AIDS no sexo masculino e o número de casos de AIDS no sexo feminino.

Coeficiente ou TaxaÉ a relação entre o número de casos de um evento e uma

determinada população, num dado local e época. É a medida que informa quanto ao “risco” de ocorrência de um evento.

Exemplo: Número de óbitos por leptospirose no Rio de Janeiro, em relação às pessoas que residiam nessa cidade em cada ano; nº trabalhadores intoxicados por determinada substância em relação aos trabalhadores de determinada indústria.

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As Variáveis/ Indicadores de Saúde mais usados são:

MORBIDADE É a variável característica das comunidades de seres vivos, refere-se ao

conjunto dos indivíduos que adquirem doenças (ou determinadas doenças) num dado intervalo de tempo em uma determinada população. A morbidade mostra o comportamento das doenças e dos agravos à saúde na população.

Indicadores de Morbidade: A morbidade é freqüentemente estudada segundo quatro indicadores

básicos: a incidência, a prevalência, a taxa de ataque e a distribuição proporcional.

INCIDÊNCIAA incidência de uma doença, em um determinado local e período, é o

número de casos novos da doença que iniciaram no mesmo local e período. Traz a idéia de intensidade com que acontece uma doença numa população, mede a freqüência ou probabilidade de ocorrência de casos novos de doença na população. Alta incidência significa alto risco coletivo de adoecer.

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Coeficiente de = nº de casos novos de determinada doença em um dado local e período x 10 nIncidência População do mesmo local e período

· PREVALÊNCIAPrevalecer significa ser mais, preponderar, predominar. A prevalênciaindica qualidade do que prevalece, prevalência implica em acontecer e permanecer existindo num momento considerado. Portanto, a prevalência é o número total de casos de uma doença, existentes num determinado local e período.

Coeficiente de = nº de casos existentes (novos + ant.) em dado local/momento/período x10 nPrevalência População do mesmo local e período

O coeficiente de prevalência é mais utilizado para doenças crônicas de longa duração.

EXEMPLO:Hanseníase, tuberculose, AIDS, tracoma ou diabetes. Casos prevalentes são os que

estão sendo tratados (casos antigos), mais aqueles que foram descobertos ou diagnosticados (casos novos). A prevalência, como idéia de acúmulo, de estoque, indica a força com que subsiste a doença na população.

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FRAÇÕES O numerador e o denominador são elementos de mesma

natureza e mesma dimensão, mas são de grupos excludentes, ou seja, o numerador não está incluído no denominador. A razão mede relação entre eventos. Exemplo: razão entre duas doenças, razão masculino/feminino.

PROPORÇÕES Os casos incluídos no numerador são também subconjuntos do

denominador, mas não expressam risco. Exemplo: Mortalidade proporcional; letalidade. Os sinônimos para proporções são: risco, mas se expresso por 100 é uma percentagem. Muitas frações em Epidemiologia são proporções.

COEFICIENTES OU TAXAS É considerada como uma proporção que muda com o tempo,

mas na prática, muitas vezes é usada como uma proporção, sem se referir ao tempo, ou seja, COEFICIENTE é a relação entre o número de casos de um evento e uma determinada população, num dado local e época.

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As medidas de frequência são definidas a partir de dois conceitos fundamentais da epidemiologia, denominados: incidência e prevalência. A incidência e prevalência medem diferentes aspectos da morbidade.

a) INCIDÊNCIA

Incidência É a frequência de casos novos de uma determinada doença, ou

problema de saúde, oriundos de uma população sob risco de adoecimento, ao longo de um determinado período de tempo. O cálculo da incidência é a forma mais comum de medir e comparar a frequência das doenças em populações.

Os casos novos, ou incidentes, são aqueles indivíduos não doentes no início do período de observação, e, portanto, sob risco de adoecimento, que, no seu decorrer, acabam por adoecer. Em geral, entende-se por incidência a ocorrência do primeiro episódio da doença ou problema de saúde de interesse. As medidas de incidência estão necessariamente relacionadas à dimensão do tempo (COSTA; KALE, 2005).

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O termo casos novos depende do tipo de problema em foco, os casos podem referir-se:

- ao número de pessoas afetadas; - ao número de episódios de um agravo à saúde.

Segundo Pereira (1997) a incidência é a medida mais importante da epidemiologia.

Ela é preferida em investigações científicas, seja nas pesquisas etiológicas, em estudos de prognóstico, na verificação da eficácia das ações terapêuticas e preventivas.

Taxa de incidência:

É a variação de um fenômeno por unidade de tempo, ou de uma variável qualquer. Uma taxa é a expressão da velocidade média com que ocorre o fenômeno de interesse.

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Taxa de incidência: é a variação de um fenômeno por unidade de tempo, ou de uma variável qualquer. Uma taxa é a expressão da velocidade média com que ocorre o fenômeno de interesse. A taxa de incidência (TI) é calculada como a razão entre o número de casos novos de uma determinada doença ou problema de saúde, o total de pessoa-tempo gerada a partir da população de estudo acompanhada, de acordo com a equação:Taxa de incidência = Número de casos novos em determinado período X Constante Número de pessoas expostas ao risco, no mesmo período

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• Quem? - grupos mais vulneráveis (idade, sexo, raça,escolaridade, estilo de vida, profissão,cultura,religião etc).

• Onde? - agregados (cluster espacial ex.epidêmico)- características climáticas, solo, vegetação,- rural x urbano;

- difusão - espalhamento (migração e mobilidade)

• Quando? - intervalo de tempo (estudo de seguimento)- ano cronológico (2002);- estação do ano (tipicamente de inverno);

VARIÁVEIS

PESSOA

LUGAR

TEMPO

PERFIL EPIEMIOLÓGICO

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PessoaVariáveis fortemente relacionadas com doença

I- Sexo e Idade

• mulheres internam mais que os homens e o risco de morrer entre os

homens é maior do que entre mulheres;

• nascem mais homens;

• perfil de mortalidade diferente segundo sexo;

• acidente à veiculo motor - homens 15 a 24 anos;

• prevalência de baixo peso ao nascer maior em faixas etárias extremas

entre filhos de mãe com baixa escolaridade.

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II- Nível sócio-econômico

• Medida indireta

- Lugar de residência

- Perfil demográfico diferente

III- Religião• identifica grupos na população com diferentes perfis de

morbimortalidade abstinência de fumo entre os mórmons (menor freqüência de CA de pulmão em Utah-EUA);

IV- Grupos especiais• questões antropológicas e culturais canibais na Nova Guiné - Kuru

(doença degenerativa do Sistema Nervoso Central – SNC, causada por um vírus cujo reservatório único é o homem)

• mutações genéticas-fibrose cística de pâncreas - maior freqüência entre europeus e

americanos ;-talassemia - maior freqüência entre gregos e italianos-Mediterrâneo