Slide - Antropologia
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ANTROPOLOGIACOMPONENTESBruno GuimaresFernanda SousaFilipe CostaLuana Rocha Marcelo PizzaniRaissa BorgesStphanie MarquesCRIME E COSTUME NA SOCIEDADE SELVAGEMBronislaw Malinowski
BIOGRAFIABronislaw Kasper Malinowski ,antroplogo polaco, nasceu na Cracvia em 1884 e faleceu em 1942, em New Haven, EUA, durante a Segunda Guerra Mundial.
Professor de filosofia e lingustica da Universidade de Cracvia. considerado um dos fundadores da antropologia social.
Sua formao inicial foi no campo das cincias exatas, tendo obtido em 1908 o doutoramento em fsica e matemtica pela universidade de Cracovia, sua cidade natal. Nessa poca tinha apenas 24 anos de idade.
Interrupo da carreira cientifica logo depois de formado, por motivos de sade.
Impedido de trabalhar leu, como distrao, a famosa obra de Sir James Frazer, The Golden Bough (O ramo de ouro), que o atraiu definitivamente para a antropologia e que exerceu influncia profunda em sua formao. Em 1910 j estava na Inglaterra, tendo sido admitido na London School of Economics como aluno de ps-graduao.
Em 1913, publicou a obra A Famlia Entre Os Aborgenes Australianos (The Family Amoong The Australian Aborigenes, 1913) criticando o evolucionismo.
Viagens iniciais com o povo Mailu, perodo de 6 meses (1915) e posteriormente com os nativos das Ilhas Trobriand (1915-16, 1917-18).Alm do pacfico, trabalhou com tribos da Austrlia, do Arizona, da frica oriental e do Mxico.
Impedido de retornar Inglaterra por ser Polons no tempo da Primeira Guerra Mundial e tendo complicaes em sua estadia mal vista na Austrlia, com a ajuda de Seligmam embarcou mais vez uma vez para campo, para as Ilhas Trobrian
S retornou Inglaterra em 1921.
A partir de 1915, redigiu a primeira monografia etnogrfica na Nova Guin, deste estudo originou-se a obra Os Argonautas do pacfico oeste, publicado em 1922.
Lecionou na Universidade de Londres, Universidade de Cornell e de Harvard.
FONTES TERICAS E OBRASA publicao, em 1899, das investigaes desenvolvidas por Spencer e Gillen e sua influncia nas obras: As formas elementares da vida religiosa de Durkmeim (1858-1917), Totem e Tabu, de Freud (1856-1939), e A famlia entre os aborgenes australianos, o primeiro livro de Malinowski, todos publicados em 1913
Durkheim e os conceitos de funo e de integrao funcional
Teoria da psicanlise e sua importncia
A fundao do funcionalismo, funo e diferencial
Pioneirismo na utilizao etnogrfica da fotografia.
Mtodo da observao participante
Malinowski Importncia e Contribuies
CAPTULO 1
A TRANSGRESSO DA LEI E A RESTAURAO DA ORDEM.Desconstruindo o bom selvagem e outros pr-conceitos
Flexibilizao das regras
Horda matrilinear
Lei da exogamia
Quando o crime se transforma em castigo?
Relao segundo genealogia
CAPTULO 2
FEITIARIA E SUICDIO COM INFLUNCIAS DA LEI.A FEITIARIA NAS ILHAS TROBRIANDS:
Comercializao da flexibilidade das normas
A estrutura da feitiaria: O feiticeiro Paradoxo crime x Fora legal Sua fora no imaginrio trobriandense
Magia negra x violncia
Feitiaria como pilar da manuteno da ordem social
SUICDIO COMO INFLUNCIA DA LEI
um meio de manter os nativos na observncia da lei tribal
Fator de restabelecimento do equilbrio perturbado
FORMAS DE SUICDIO NAS ILHAS TROBIANDS
Atirar-se do alto de um coqueiro (Lou)
Ingesto de um veneno fatal (Solta)
Ingesto de um veneno vegetal (Tuva)
Possui antdoto (Vomitrio)
MOTIVOS QUE LEVAM OS NATIVOS AO SUICDIO
H sempre algum pecado, crime de clera a expiar:
Desejo de autopunio
Reabilitao
H um protesto contra os exploso que expuseram a transgresso: Queixa sentimental (parentes ou amigos)Vingana (inimigos)
Caso de Kimai
CAPTULO 3
SISTEMAS DA LEI EM CONFLITODiversos institutos compem a lei trobriandiana
Conflitos entre filhos e sobrinhos: Influncia europeia e desconhecimento da maternidade
Maneiras de contornar a lei tribal
Lei dos cls - sistemas parcialmente ajustados - equilbrio frgil
Direito da me x Afeto do pai
Em certos casos, influncia pessoal do pai > peso da lei
Exemplo vivido por Malinowski: Aldeia Omarakana
CAPTULO 4
OS FATORES DE COESO SOCIAL EM UMA TRIBO PRIMITIVA
A unidade do cl pautada na relao chefe-sobrinho
Doutrinas nativas ortodoxas:
. Princpio classificatrio de parentesco . Dever de vingana (lugwa) . Regra da exogamia . Interesse pelo bem-estar coletivo . Unidade do cl dentro das ocasies festivas (sagali)
Fatores reais que desafiam a unidade do cl: . Sentimentos de amizade, paternidade e amor conjugal . Suicdio . Pagamento pela morte (lula) . Contabilidade econmica interna
Roubo e assassinato quase nunca so praticados
A unidade do cl como fico legal: Ideal X "pecados"
AS PROBLEMTICAS INERENTES ANTROPOLOGIA E AS REFLEXES ACERCA DO USO DA LEI NAS ILHAS TROBRIANDSO dever fazer proferido pelo nativo e o comportamento do antroplogo diante dessas situaes
Problemas da Antropologia de orelha ou do ouvi dizer
Saber identificar as complexidades presentes na vida do nativo; pode restringir-se a um modelo de legalidade aparentemente coerente
Nem sempre o que retirado das normas estabelecidas no cl so o que de fato acontecem na vida cotidiana dos nativos
Abandono da ideia de rigidez nos costumes e nas leis
Conflitos entre as inclinaes pessoais, entre as prprias leis e como esses conflitos so condicionados, desde que no sejam pblicos
Lei rigorosa x uso legalizadoHierarquizao na obedincia s leis Flexibilidade das regras dogmticas e das regras negativas, como o tabuRetomada dos temas debatidos nos captulos anterioresContexto cultural de um sistema primitivo de regras (como a lei tratada , as reaes da comunidade e as consequncias dessa aplicao) e a sua importnciaMalinowski pede, ento, uma nova AntropologiaInformaes imperfeitas que so retiradas dos trabalhos antropolgicos desarticulados Caracterizao animalesca e estereotipada dos nativos que se submetem a esse tipo de avaliao desarticulada e a culpa do antroplogoInteresse maior pela esquisitice do costume
O verdadeiro problema no estudar como a vida humana se submete s regras ela simplesmente no se submete o verdadeiro problema saber como as regras se adaptaram vidaTendo como parmetro Malinowski e a viagem s Ilhas Trobriands, Pierre Clastres e os ndios guaranis e a personagem Fontora (Quarup) e os ndios do Xingu. Se at mesmo os acima citados tropearam em vises etnocntricas equivocadas, qual o limite e a diferena entre preservar e respeitar? Como compreender o outro? At onde se pode ir?REFLEXO: