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 4/19/12 Universidade de Pernambuco (UPE) – Campus Petrolina Curso de Nutrição Disciplina: Imunopatologia Professor: Helker Albuquerque Alunas: Andressa Reis Elisa Guedes Luciene Nascimento Samara Oliveira Tuane Rodrigues. Legionella pneumophila

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4/19/12

Universidade de Pernambuco (UPE) – Campus PetrolinaCurso de Nutrição

Disciplina: ImunopatologiaProfessor: Helker AlbuquerqueAlunas: Andressa Reis

Elisa GuedesLuciene NascimentoSamara Oliveira

Tuane Rodrigues.

Legionella pneumophila

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Legionella pneumophila

Histórico:

v 1957 - Primeira epidemia em fábrica deembalagem de carne em Minnesota, EUA.

v 1976 - Epidemia em membros daconvenção da Legião Americana em umhotel na Filadélfia. 182 casos com 29mortes.

v 1977 - Identificação da bactéria. Cora-se fracamente com corantesconvencionais e não crescer em meioscomuns de laboratório.

(SCHULZ et al

Minnesota (EUA)

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Estrutura e Fisiologia

v A Legionella pneumophila é  um parasita intracelular

facultativa.

v Bacilos gram-negativos, delgados e pleomórficos emmeios artificiais.

v Nutricionalmente fastidiosos.

v Crescimento acelerado em meio com sais de ferro.

v Não são fermentadores obtendo energia do metabolismo

dos aminoácidos.

(GOLDMAN & BENNETT, 2001).

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Patogenia e Imunidade

v Contraída pela inalação de água, na forma de

aerossol que contém a bactéria.

v A morte da ameba no trato respiratório inferior podeliberar um grande número de bactérias numa temperaturaque favorece sua rápida multiplicação.

v A capacidade de causar doença depende da suamultiplicação no interior dos macrófagos pulmonares.

ü Inibição da ação lítica do lisossomo

v Diferença fenotípica entre cepas virulentas e avirulentaspela presença do flagelo.

ü Outros fatores de virulência: pili, lipopolissacarídeo (LPS),proteínas de membrana (NEWTON et al, 2010)

v Ativação do caspase-3, o bacilo inibe a apoptose do

macrófago até o último estágio da infecção (NEWTON et al, 2010)(SCHULZ et al,2005).

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Ciclo da Legionella pneumophila

Fixação do C3 emreceptores CR3

docomplemento dosfagócitos.*Inibição da fusãocom lisossomo.

Bacilos livres nocitoplasma afetamorganelas\membrana.

*Formação de poros elise osmótica.

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vRespostas do sistema imunológico inato:ü  Maioria dos casos assintomáticos ou infecção autolimitada leveü Fatores de risco para a doença grave: idade, tabagismo, sexo

masculino, doença pulmonar obstrutiva crônica, a ingestão de

álcool, e a supressão imunológicaü Deficiência na resposta IFN pode aumentar a susceptibilidade à

doençaü Pacientes com doença dos legionários mostram ativação do

complemento mediada por MBL (lectina ligada a manose)prejudicada. Deficiência é uma conseqüência fisiológica dainfecção grave por L. pneumophila .

vRespostas do sistema imunológico adquirido:ü   As células T ativadas por células apresentadoras de

antígenos (APCs)ü Célula dendrítica - Inicia a resposta imune adaptativaü Imunodeficientes por tratamento com corticosteróides e com

alguns tipos de leucemia - risco aumentado de ter a doençamais grave e persistente

ü Infecções L. pneumophila são incomuns em pacientes comAIDS, embora alguns relatórios sugeriram que a doença é mais

severa

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Epidemiologia

v No Brasil, poucos dados referentes àdoença dos legionários estãodisponíveis na literatura.

v Estimativa de ocorrência anual de10.000 a 20.000 casos (EUA).

v Multiplica-se em temperatura idealentre 35°C - 37°C sendo destruído a70°C.

v A transmissão pessoa a pessoanunca foi notificada.

((BELLEZA, 2010) SCHULZ et al,2005)

 

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v

Principais fatores de risco associados:• fumo;• doenças pulmonares ;• comprometimento do sistema imune(pacientes transplantados) e idosos.

v A bactéria pode sobreviver porlongos períodos de tempo emambientes úmidos e em presença dedesinfetantes de cloro.

v Comum em águas naturais, torresde resfriamento, condensadores esistemas de água(incluindohospitalares).

Epidemiologia

(NEWTON et al, 

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Patologias

v Febre de Pontiac:•

Doença autolimitada• Sintomas: febre, calafrio, mialgia, mal-estar ecefaléia típicos de uma gripe comum)• Não há evidências de pneumonia• Sintomas aparecem após 12h e persistem por 2

– 5 dias.

v Doença dos Legionários (Legionelose):• Causando morbidade e óbito•

Sintomas: febre, calafrio, tosse seca e cefaléia• Comprometimento do SNC, fígado, TGI e rins• Principal manifestação é a pneumonia• Período de incubação de 2 – 10 dias.

MURRAY et al 

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 Diagnósticov Microscopia:

teste direto de anticorpo fluorescente FDA• emprega-se anticorpos monoclonal oupoliclonal marcados com fluoresceína que agecontra a L. pneumophila•  vantagem: resultado obtido rapidamente• desvantagem:  baixa sensibilidade, énecessário a presença de muitosmicroorganismos.

v Cultura:Método mais comum é o ágar levedura-carvão

tamponado.

v Sorologia:• teste indireto de imunofluorescência quemede a resposta sorológica a infecção, o

aumento acima de 4 vezes a mais no título deanticor os o resultado é ositivo. (MURRAY et al,

 

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Tratamento, Prevenção e Controle

v

Estudos indicam que o tratamento comazitromicina ou levofloxacina são eficazesno combate a bactéria.

v Antibióticos beta-lactâmicos são

ineficazes pois produzem beta-lactamases.

v A prevenção se dá por identificar afonte ambiental da bactéria e diminuir a

carga microbiana da mesma, em especialna água.

v O controle se dá pela manutenção ehigiene de ar condicionado e qualidade

da água ofertada.MURRAY et al

  

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TerapêuticaNutricional

v Probiótico (MORAES & COLLA, 2006).

v Alimento rico em vitamina A e C(estimulam o sistema imune) (ESCOTT-ESTUMP

& MAHAN, 2005; LUZ et al 2001).

vHidratação (FERNANDES & BEZERRA, 2006).

v Flavononas (ANJO, 2004).

vDiminuição na ingesta de lipídeos(FERNANDES & BEZERRA, 2006).

Tradicional x

Light 

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Referências• ANJO, D. F. C. Alimentos funcionais em angiologia e cirurgia vascular. J Vasc Br2004;3(2):145-54. Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, vol. 3, nº 2. 2004.

FERNANDES, A. C.; BEZERRA, O. M. P. A. Terapia nutricional na doença pulmonar obstrutivacrônica e suas complicações nutricionais. J Bras Pneumol. 2006;32(5):461-71.

• GOLDMAN, L.; BENNETT, J. C. Cecil: tratado de medicina interna. 21. ed. Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2001. 2668 p.

• LUZ, K. G.; SUCCI, R. C. M.; TORRES, E. Nível sérico da vitamina A em crianças portadoras deleishmaniose visceral. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical. Vol. 34, no. 4, p.

381-384, jul-ago, 2001.

• MAHAN, L. K.; ESCOTT-STUMP, S. Alimentos, nutrição e dietoterapia. 11 ed. São Paulo: Roca,2005. p. 73, 90.

• MORAES, F. P.; COLLA, L. M. Alimentos funcionais e nutricêuticos: definições, legislação ebenefícios à saúde. Revista Eletrônica de Farmácia Vol 3(2), 109-122, 2006.

MURRAY, P. R.; ROSENTHAL, K. S.; KOBAYASHI, G. S.; PFALLER, M. A. Microbiologia médica. 4ed. Ed. Guanabara Koogan, 2004. Rio de Janeiro, 762p

• NEWTON, H. J.; ANG, D.K.Y.; VAN DRIEL, I. R.; HARTLAND, E. L. Molecular Pathogenesis of Infections Caused by Legionella pneumophila. Clinical Microbiology Reviews, Vol. 23, No. 2,April 2010, p. 274-298.

• SCHULZ,D; BATISTA,C.R.V; PARUCKER,L.M.B.B.Doença dos legionários: uma Revisão. RABCv.37 n.4 Santa Catarina, 2005 p. 251-252.

 

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Obrigada!