Slide sem título - UNESP: Câmpus de Jaboticabal ... · Fatores que afetam a quantidade e a...

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Equipamento de aplicação

Tipo de ponta de pulverização

Tamanho de gota e distribuição

Uso de adjuvantes

Ceras epicuticulares

Arquitetura da parte aérea

Posição e ângulo das folhas

Idade da folha

Presença e tipo de tricomas

Espessamento da cutícula

Quantidade de ceras

Composição e tipos de ceras

Presença e número de estômatos

Umidade relativa

Temperatura

Estresse hídrico

Chuvas após a aplicação

Uso de adjuvantes

Aplicação

Retenção

Absorção

através da

cutícula

Absorção

através da

planta

Movimento dentro da

planta

Acumulação e reação no sítio

de ação

Cloroplastos

Células

guarda

Xilema e Floema

(feixes vasculares)

Cutícula

Epiderme

inferior

Parênquima

lacunoso

Parênquima

paliçádico

Epiderme

superior

Bainha dos feixes

vasculares Cutícula Mesófilo

Estrutura e organização dos tecidos na folha de uma

dicotiledônea (Modificado de Weier et al., 1974).

Esquema simplificado da estrutura da cutícula da

superfície foliar (Hull et al., 1982).

Ceras

epicuticulares

Ceras embebidas

na matriz de

cutina

Cutina semi

polar

Camada de

pectina

Microfibras de

hemicelulose e

celulose

Plasmalema

Citoplasma PROTOPLASMA

PAREDE

CELULAR

CUTÍCULA

Rotas de absorção dos herbicidas aplicados às

folhas (Modificado de Klingman & Ashton, 1982).

Pectina

Rota de entrada não

polar

Rota de entrada

polar

Ceras

epicuticulares

Cutina

Celulose

Membrana

plasmática

Citolasma

Cutina

•A cutícula é de natureza lipoidal, rica em

ceras, e por isso, hidrorrepelente.

•A cutina e as ceras constituem uma via de fácil

acesso às substâncias não polares.

•A cutícula apresenta duas rotas de entrada: a

aquosa e a lipoidal.

•Os ectodesmas das células da epiderme.

Fatores que afetam a quantidade e a distribuição

do herbicida na superfície foliar

•Tensão superficial da solução pulverizada

x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x

q = ângulo de contato da gota com a superfície foliar.

gnm = gota não molhante

gm = gota molhante

gnm

q

q

gm

ESPALHANTES

Gota molhante (com adição de espalhante) e

gota não molhante, sobre a superfície do vegetal.

Fatores que afetam a quantidade e a distribuição

do herbicida na superfície foliar

•Tensão superficial da solução pulverizada

•Molhabilidade inerente à superfície foliar

•Orientação da folha em relação ao ângulo de

pulverização

Calda de herbicida

Retenção da

calda

Escorrimento

da calda

Dicotiledôneas

(folhas horizontais)

Gramíneas

(folhas eretas)

• Intervalo entre a pulverização e a ocorrência

de chuvas 30 minutos 1 hora 2 horas 4 horas 6 horas ou mais

diquat

paraquat

fomesafen

lactofen

Inibidores

da ACCase

chlorimuron

flazasulfuron

imazethapyr

acifluorfen

pyrithiobac

sulfosate

bispiribac

metsulfuron

glyphosate

dicamba

oxadiazon

oxyfluorfen

MSMA

glufosinate

propanil

bentazon

Inibidores do FSII

Fonte: Vidal (2002)

•Orvalho

•Tamanho da gota e volume aplicado

Fatores que afetam a atividade

e a absorção do herbicida

•Volatilização e fotodegradação

•Presença de íons na água

Classificação CaCO3 (ppm)

Muito branda 0-15

Branda 15-60

Ligeiramente branda 60-120

Ligeiramente dura 120 – 200

Dura 200 – 400

Muito dura >400

Qualidade da água

Teores prejudiciais

ao glyphosate

•Fatores ambientais

•Estrutura e forma da superfície foliar

Características da superfície foliar e absorção do herbicida

[14C]sulfentrazone em duas cultivares de soja e cinco

espécies de plantas daninhas.

Fonte: Dayan et al. (1996)

Espécies Área foliar

(cm2)

Presença de cera

epicuticular

Cera

(mg cm-2)

[14C]

(%)

Soja cv. Hutcheson 395,0 Presente 13,7 8,5

Soja cv. Centennial 441,1 Presente 13,2 5,8

Senna obtusifolia, 74,4 Presente 18,9 - -

Senna occidentali 60,2 Presente 21,9 10,4

Jacquemontia tamnifolia 121,6 Ausente 9,7 24,0

Abutilon theophrasti 88,6 Ausente 10,3 22,3

Cyperus esculentus 140,0 Ausente 13,3 17,0

Características da superfície foliar e absorção do herbicida

[14C]sulfentrazone em duas cultivares de soja e cinco

espécies de plantas daninhas.

Fonte: Dayan et al. (1996)

Espécies Área foliar

(cm2)

Presença de cera

epicuticular

Cera

(mg cm-2)

[14C]

(%)

Soja cv. Hutcheson 395,0 Presente 13,7 8,5

Soja cv. Centennial 441,1 Presente 13,2 5,8

Senna obtusifolia, 74,4 Presente 18,9 - -

Senna occidentali 60,2 Presente 21,9 10,4

Jacquemontia tamnifolia 121,6 Ausente 9,7 24,0

Abutilon theophrasti 88,6 Ausente 10,3 22,3

Cyperus esculentus 140,0 Ausente 13,3 17,0

•Coeficiente de partição octanol-água (Kow)

Medida de hidrofobicidade do composto

[Lipofílicos = Kow] [Hidrofílicos = Kow]

Kow < 10 (hidrofílicos)

10 < Kow < 1000 (intermediários)

Kow > 1000 (lipofílicos)

Kow = concentração do herbicida dissolvido no octanol

concentração do herbicida dissolvido em água

Pêlos

radiculares

Zona de

diferenciação

Região de

elongação

Zona

meristemática

Coifa

Plântula de nabiça (Raphanus sativus) (Weier et al., 1974).

A- crescimento dos pêlos radiculares

B e C- regiões de crescimento da raiz.

Células da epiderme e pêlos radiculares

(Kramer, 1969).

•Principal via de entrada dos herbicidas

aplicados ao solo

•O processo de entrada

•Absorção a partir da solução do solo: fluxo

de massa e difusão passiva

•Apoplasto: cutícula, paredes celulares, vasos

lenhosos, vacúolos

•Simplasto: citoplasmas, núcleos, plasmodesmas

•A molécula do herbicida deve atravessar a

epiderme, o parênquima cortical, a endoderme

e o periciclo, para então atingir o xilema

•As estrias de caspary

Estrutura da raiz. Absorção via simplasto, apoplasto e

apossimplasto (Modificado de Aldrich, 1984).

Apoplasto

Endoderme

Estrias de Caspary

Xilema

Floema

Córtex Epiderme

Pêlo radicular

Simplasto

semente radícula folhas

primárias

cotilédones

hipocótilo

SUPERFÍCIE DO SOLO

semente radícula radícula

raízes

seminíferas

mesocótilo

coleóptilo

SUPERFÍCIE DO SOLO

•Condições adequadas de umidade do solo,

temperatura e umidade relativa do ar

•Propriedades físicas e químicas dos

herbicidas, especialmente polaridade e

estrutura molecular

Fatores que afetam a absorção de

herbicidas pelas raízes

•Herbicidas de contato (Ex.: Ácidos, sais, etc)

•Herbicidas imóveis (Ex.: paraquat, fomesafen, etc)

Cloroplastos

Células

guarda

Xilema e Floema

(feixes vasculares)

Cutícula

Epiderme

inferior

Parênquima

lacunoso

Parênquima

paliçádico

Epiderme

superior

Bainha dos feixes

vasculares Cutícula Mesófilo

Estrutura e organização dos tecidos na folha de uma

dicotiledônea (Modificado de Weier et al., 1974).

Ex.: paraquat, etc

IMÓVEIS NA PLANTA

Boa cobertura do alvo:

Gota fina

Volume de calda (200 - 300 L/ha)

Adjuvantes (óleos ou surfactantes)

Aplicação localizada

Função

Traqueídeos e elementos de vaso

Fibras e parênquima

Anatomia do xilema e movimento de água:

Translocação apoplástica (pelo xilema)

ABSORÇÃO APENAS PELAS FOLHAS

TRANSLOCAÇÃO APOPLÁSTICA

ABSORÇÃO PELAS FOLHAS E RAÍZES

TRANSLOCAÇÃO APOPLÁSTICA

Ex.: ametryn, atrazine, etc

Função

Elementos de tubo crivado

Células companheiras, fibras e parênquima

Teoria do fluxo de pressão

Anatomia do floema e movimento de

fotoassimilados:

Translocação simplástica (pelo floema )

Modelo formado por dois osmômetros que

ilustra a teoria do fluxo por pressão de Münch

para o transporte de solutos no floema.

Fonte Dreno

Direção do transporte de

herbicida no floema em função

do local de absorção.

O herbicida absorvido pelas

folhas inferiores (2, 3)

movimenta-se principalmente

para as raízes e estruturas

subterrâneas (8).

O herbicida absorvido pelas

folhas superiores (4,5)

movimenta-se para as folhas em

expansão (6) e pontos de

crescimentos (7).

Folhas senescentes (1) não

exportam o herbicida.

(Modificado de Ross & Lembi, 1999)

TRANSLOCAÇÃO SIMPLÁSTICA

Ex.: 2,4-D, flazasulfuron, etc

TRANSLOCAÇÃO APOSSIMPLÁSTICA

(PELO XILEMA E FLOEMA)

TRANSLOCAÇÃO APOSSIMPLÁSTICA

Ex.: mesotrione, glyphosate, etc

Ex.: mesotrione, glyphosate, etc

TRANSLOCAÇÃO APOSSIMPLÁSTICA

ABSORÇÃO PELAS RAÍZES

Compostos que tem facilidade de atravessarem

a membrana celular

Velocidade de condução no xilema

Mecanismos para manutenção dos compostos

no floema

TRANSLOCAÇÃO APOSSIMPLÁSTICA

(PELO XILEMA E FLOEMA)

RCOOH

RCOO-

Xilema (pH 5,5)

RCOOH

RCOO-

Floema (pH 7,5)

Representação da armadilha iônica para

herbicidas ácidos (Modificado de Duke, 1985).

Quanto do herbicida fica retido no floema?

Pka= constante de ionização ácida do composto

Corresponde ao pH do meio onde 50%

das moléculas estão na forma ionizada e

50% estão na forma neutra.

Ex.: Herbicida A (HA) pKa= 5,5

Herbicida B (HB) pKa= 3,5

Relação entre lipofilicidade de compostos não

ionizados e suas permeabilidades através da

membrana (Modificado de Bromilow et al., 1990).

+ polar

(Hidrofílico)

- polar

(Lipofílico)

Log Kow

Perm

eab

ilid

ad

e

0 1 2 -1 3 4 5

Log Kow

Pk

a

-2 -1 0 -3 1 5 6

Movimentação dos compostos não ionizados e

ácidos fracos conforme suas propriedades físico-

químicas (Modificado de Bromilow et al., 1990).

Móveis apenas

no xilema

Móveis no

floema e

xilema

Imóveis

Ótima mobilidade

no floema

2 3 4 7

14

12

10

8

6

4

2

0

Log Kow

Mobilidade -3 a 0

(hidrofílico)

0 a 3

(intermediário)

3 a > 6

(lipofílico)

Imóveis

(não sistêmicos)

trifluralin

Móveis no

xilema

Triazinas

Uréis substituídas

Uracilas

metribuzin

Móveis no

floema e no

xilema

glyphosate Ácido fenoxiacético

Imidazolinonas

Ácido picolínico

Ciclohexanodionas

Sulfoniluréis

Ariloxi-

fenoxipropionatos

Relação entre coeficientes de partição octanol/água (Kow) de

diferentes herbicidas e sua mobilidade na planta.

Fonte: Modificado de Bromilow et al., 1990

EFEITO DO AMBIENTE NA

TRANSLOCAÇÃO

Translocação no xilema: umidade do solo,

temperatura e umidade relativa do ar

Translocação no floema: luminosidade,

temperatura e umidade do solo

Interação planta x ambiente x herbicida

CARACTERÍSTICAS VEGETAIS E

TRANSLOCAÇÃO

Espécie

Idade ou estádio de desenvolvimento

Metabolismo fotossintético

EFEITO DOS HERBICIDAS NA

PRÓPRIA TRANSLOCAÇÃO

Danos à integridade da membrana dos

elementos de tubo crivado ou ao metabolismo

celular

Escolha da dosagem adequada

Aplicação sequencial de dose parcial dos

produtos