Slide Sobre Terapia Nutricional Parenteral

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Slide Apresentado Em Sala De Aula Pela Equipe Sobre Terapia Nutricional Parenteral

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Nutrição Parenteral: é a administração de nutrientes através da via endovenosa, permitindo assim a manutenção da homeostase, já que as calorias e os aminoácidos necessários não estão sendo supridos.

Solução ou emulsão composta basicamente de carboidratos, aminoácidos, lipídios, vitaminas e minerais, estéril e apirogênica destinada a administração intravenosa em pacientes desnutridos ou não, visando a síntese ou manutenção dos tecidos.

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Diante da necessidade de fornecer alimentos para

pacientes com dificuldades de ingestão pelas vias

fisiológicas, várias tentativas foram feitas.

Infusão por via retal

Infusão de alimentos como leite materno e de vaca por via

parenteral

Todas as tentativas apresentaram complicações, ou

mostraram-se inviáveis

As primeiras soluções glicosadas e hidrossalinas

apareceram no início do século XVII, mas somente no

século XX, mais especificamente 1968, houve a

sistematização da Nutrição Parenteral

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Usada como apoio (complementando as necessidades

nutricionais de pacientes em que via enteral não

consegue suprí-las)

Exclusivamente (onde uso da via enteral é proibida).

Destinada àqueles pacientes que possuem a via oral e/ou

gastrointestinal impossibilitadas de serem usadas com

gasto metabólico elevado, decorrente de doença/trauma

e que apresentam aporte calórico protéico insuficiente.

de pacientes no pré operatório.

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Na criança/recém nascido:

Prematuros de baixo peso,

Má formação congênita do trato gastrointestinal,

Diarréia crônica intensa, etc.

No adulto:

Em situações pré-operatórias,

Em doentes portadores de desnutrição

Doenças múltiplas obstrutivas no trato gastrointestinal alto

Complicações pós-cirúrgicas

Lesões múltiplas

Queimaduras graves

Moléstia intestinais (Síndrome de Crohn, sindrome do intestino curto

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São classificadas como:

Solução: sem lipídios

Emulsão: com lipídios

Sistema 2 em 1 (composto por aminoácidos, glicose e

micronutrientes)

Sistema 3 em 1 (composto por aminoácidos, glicose,

micrinutrientes e lipídios)

Compostas por macronutrientes

(Carboidratos,lipídios,aminoácidos) e micronutrientes

(eletrólitos, oligoelementos,vitaminas)

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Quanto à via de administração:

NPT periférica:

Baixa osmolaridade (menos de 900 mOsm/L)

Possibilidade de infusão por veia periférica

Empregada na fase incial da terapia ou em pacientes

de curto tempo de terapia

NPT central:

Elevada osmolaridade

Infundida em veia central de grosso calibre (Cava

superior)

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A portaria 272/98 institue:

“É obrigatória a constituição de uma equipe

multiprofissional para a prática da terapia nutricional

parenteral”

São esses profissionais:

Médico: prescreve e acompanha paciente.

Farmacêutico: realiza rodas operações inerentes ao

desenvolvimento, preparação, manipulação, controle de

qualidade, conservação e transporte de nutrientes.

Enfermeiro: administração das nutrições.

Nutricionista: avalia estado nutricional do paciente, suas

necessidades e requerimentos

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O farmacêutico coordena com a equipe elaboração de normas e procedimentos técnicos

Realiza a farmacovilância

Organiza e operaciolaliza a área de manipulação das nutrições parenterais

Orienta sobre formulações, alterações físico-quiímicas e microbiológicas e utilização da terapêutica das nutrições

Avalia prescrições médicas afim de evitar erros como incompatibilidade de nutrientes prescritos

Assegura a esterilidade, a apirogenicidade e a estabilidade físico-química das misturas elaboradas,

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Periférica:

Administração na região da mão ou antebraço.

Via de escolha para períodos curtos de terapia e sem desnutrição grave.

Baixa concentração de nutriente, transição de NP para NE, tolerância osmótica máxima de aproximadamente 900mOsm/L.

Vantagens:

mais simples,

mais barata,

menos risco de complicação.

Desvantagens:

Não permite infusão de solução

hiperosmolares (mais nutritivas)

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Central:

Altas concentrações de nutrientes,

Administração de cateter venoso posicionada em veia de grande

calibre (veia cava superior),

Via de escolha para longos períodos de terapia.

Vantagens:

Permite administração de soluções

hiperosmolares.

Pode ser utilizada usadas em longos

períodos de terapia.

Desvantagens:

Apresenta maior risco de infecções

e complicações.

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Após a Nutrição Parenteral ser instalada, alguns recursos são usados no controle e na verificação da aceitação do método avaliação nutricional :

Curva de peso/ circunferência do braço/ prega cutânea: antes de iniciar e depois semanal/ contagem linfocitária/testes cutâneos de sensibilidade

Exames laboratoriais :

Hemograma completo

Glicemia

Colesterol total

Triglicerídeos

Hemocultura

Dosagem de proteínas de vida média

Balanço hídrico: diariamente

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Infecciosas (septicemia): são as mais graves, já que

os pacientes usuários da Nutrição Parenteral estão,

geralmente, debilitados previamente. São

decorrentes de contaminação, seja das soluções, do

catéter ou do momento de inserção do mesmo.

Não Infecciosas: estão relacionadas a problemas na

introdução do catéter, podendo ocorrer:

pneumotórax, hemotórax, má posição de catéter,

flebotrombose, hidrotórax, hidromediastino, lesão

nervosa, lesão arterial (subclávica), perfuração

miocárdica, laceração da veia, etc..

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Metabólicas: são decorrentes de alterações do metabolismo dos nutrientes utilizados nas soluções infundidas. Estas podem se dar quanto:

Aos carboidratos: hiperglicemia e coma hiperosmolar não cetônico

(decorrentes de intolerância à glicose), diurese osmótica, hipoglicemia (decorrente de aumento da produção insulínica endógena associada a insulina exógena)

Aos lipídeos: deficiência de ácidos graxos essenciais, hipertriglice-

ridemia

Aos aminoácidos: hiperamoniemia, acidose metabólica

hiperclorêmica (resultante da liberação de ácido clorídrico por parte dos aminoácidos cristalinos utilizados);

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Aos eletrólitos: hipofosfatemia (leva diminuição do transporte de oxigênio e da capacidade de coagulação sangüínea), hipo/hiperpotassemia e hipo/hipernatremia;

As vitaminas: hipervitaminose A e D (por serem lipossolúveis têm tendência ao acúmulo no organismo), hipovitaminose K, B12 e de ácido fólico;

Aos oligoelementos: deficiência principalmente de Cobre, Selênio e Zinco;

Ao excesso de oferta hídrica.

O desmame da Nutrição Parenteral: deve ser realizado gradativamente para a alimentação enteral e posteriormente para via oral, mais fisiológica e menos custosa

.

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A NPT deve ser manipulada:

Em sala limpa classe ISO 7

Em fluxo laminar ISO 5, com pressão positiva

Ambientes físicos:

Antecâmara para desinfecção

Sala de paramentação de vestuário próprio e adequado

Local que não libere partículas e esteja esterelizado

Outros cuidados:

Prévia desinfecção na parte externa das embalagens dos

produtos usados na manipulação

Todos os produtos utilizados devem ser registrados no MS

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Com o presente trabalho podemos concluir que a Nutrição

Parenteral, se bem aplicada, é um recurso de extrema

importância na manutenção e melhora do estado de saúde

dos pacientes de pequeno, médio e alto risco, seja em

âmbito hospitalar quanto domiciliar.

A Nutrição Parenteral é uma terapêutica extremamente

segura, quando seus procedimentos técnicos e de

higienização são seguidos rigorosamente pelos

profissionais. Caso contrário, é uma via direta à septicemia

e um conseqüente perigo para a sobrevivência dos

pacientes.

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1. BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria Nacional de Vigilância Sanitária. Portaria 272 de 8 de abr de 1998.

2. GASTALDI, Marcelo; SIQUELI, Adriana Gomes; SILVA, Antonio; SILVEIRA, Denise. Nutrição Parenteral Total: Da Produção a administração. CFF

3. HERLIN, JP. Garantia da Qualidade na Produção de Soluções Nutritivas Parenterais: instalações e equipamentos. In: Congresso Brasileiro de Nutrição Parenteral e Enteral. 13., 1999, Foz do Iguaçu.

4. WEITZBERG, D. L. Nutrição Enteral e Parenteral na Prática Clínica. Rio de Janeiro: Atheneu, 1990.