Slides Auditoria Contábil - 2012

76
Conceito e Objetivo da Auditoria Auditoria independente consiste na técnica contábil que tem por objeto, entre outros procedimentos, o exame, por um auditor independente, das AUDITORIA CONTÁBIL entre outros procedimentos, o exame, por um auditor independente, das atividades, livros e documentos de uma entidade, conforme a finalidade estabelecida num contrato de prestação de serviços de auditoria.

Transcript of Slides Auditoria Contábil - 2012

Page 1: Slides Auditoria Contábil - 2012

• Conceito e Objetivo da Auditoria

Auditoria independente consiste na técnica contábil que tem por objeto,

entre outros procedimentos, o exame, por um auditor independente, das

AUDITORIA CONTÁBIL

entre outros procedimentos, o exame, por um auditor independente, das

atividades, livros e documentos de uma entidade, conforme a finalidade

estabelecida num contrato de prestação de serviços de auditoria.

Page 2: Slides Auditoria Contábil - 2012

• Órgãos Reguladores Nacionais

� CVM� IBRACON� CFC e CRC’s� BACEN e SUSEP

AUDITORIA CONTÁBIL

• Órgãos Reguladores Internacionais

� IFAC – International Federation of Accountants� IASC – International Accounting Standards Board� FASB – Financial Accounting Standards Board� SEC – Securities and Exchange Commission

Page 3: Slides Auditoria Contábil - 2012

OBRIGATORIEDADE DA AUDITORIA INDEPENDENTE

� CVM – Sociedades Anônimas de Capital Aberto;

� Lei 11.638-07 - Sociedades de Grande Porte;

AUDITORIA CONTÁBIL

� BACEN – Bancos Comerciais e de Investimentos, Sociedades de Arrendamento Mercantil, dentre outras instituições financeiras;

� SUSEP – Sociedades Seguradoras e Entidades de Previdência Complementar, dentre outras, e

� ANS – Operadoras de Planos e Seguros de Saúde.

Page 4: Slides Auditoria Contábil - 2012

RESUMO

AUDITORIA CONTÁBIL

Page 5: Slides Auditoria Contábil - 2012

AUDITORIA CONTÁBIL

Page 6: Slides Auditoria Contábil - 2012

• NBC PA – Normas Profissionais do Auditor Independente– 01 - Controle de Qualidade para Firmas (Pessoas

Jurídicas e Físicas) de Auditores Independentes– 02 - Independência– 03 - Revisão Externa de Qualidade pelos Pares

• Ainda em vigor– NBC P 1

AUDITORIA CONTÁBIL

– NBC P 1– NBC P 1.6 – Sigilo– NBC P 1.8 - Utilização de Trabalho de Especialistas – NBC P 1 - IT 1 - Informações Anuais aos Conselhos

Regionais de Contabilidade– NBC P - IT - 3 - Regulamentação do item 1.4 -

Honorários – NBC P 4 - Educação Profissional Continuada – NBC P 5 - Normas sobre o Exame de Qualificação

Técnica6

Page 7: Slides Auditoria Contábil - 2012

Normas de Auditoria (NBC TA)

• NBC TA 200 – Objetivos Gerais do Auditor Independent e e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de Auditoria

• NBC TA 210 • NBC TA 320 • NBC TA 530 • NBC TA 700

AUDITORIA CONTÁBIL

• NBC TA 210• NBC TA 220• NBC TA 230• NBC TA 240• NBC TA 250• NBC TA 260• NBC TA 265• NBC TA 300• NBC TA 315

• NBC TA 320• NBC TA 330• NBC TA 402• NBC TA 450• NBC TA 500• NBC TA 501• NBC TA 505• NBC TA 510• NBC TA 520

• NBC TA 530• NBC TA 540• NBC TA 550• NBC TA 560• NBC TA 570• NBC TA 580• NBC TA 600• NBC TA 610• NBC TA 620

• NBC TA 700• NBC TA 705• NBC TA 706• NBC TA 710• NBC TA 720• NBC TA 800• NBC TA 805• NBC TA 810• NBC TA 01

7

Page 8: Slides Auditoria Contábil - 2012

Normas de Auditoria (NBC TA 200)• Elaborada de acordo com a sua equivalente internacional - ISA 200

(IFAC - IAASB);

• Em vigor nos exercícios iniciados em, ou após, 1º de janeiro de 2010;

AUDITORIA CONTÁBIL

• Explicita a obrigação de atender a todas as NBC Tas

• Escritas no contexto da auditoria de demonstrações contábeis executada por um auditor

• Devem ser adaptadas conforme necessário às circunstâncias, quando aplicadas a auditorias de outras informações contábeis históricas (ampliação da responsabilidade)

8

Page 9: Slides Auditoria Contábil - 2012

Normas de Auditoria (NBC TA 200)

AUDITORIA

AUMENTO DO GRAU DE CONFIANÇA NAS

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

AUDITORIA CONTÁBIL

CONTÁBEIS

OPINIÃO

OBJETIVO DA AUDITORIA

Page 10: Slides Auditoria Contábil - 2012

Normas de Auditoria (NBC TA 200)

• Opinião da auditoria das Demonstrações Contábeis (DCs):

“...apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, em

conformidade com uma estrutura de relatório financeiro aplicável.”

AUDITORIA CONTÁBIL

• A auditoria, conduzida em conformidade com as normas de auditoria e

exigências éticas relevantes, capacita o auditor a formar essa opinião.

• A responsabilidade pela elaboração das DCs de qualquer entidade é da

administração e responsáveis pela governança.

10

Page 11: Slides Auditoria Contábil - 2012

Normas de Auditoria (NBC TA 200)

• As NBC TAs não impõem responsabilidades à administração ou aos

responsáveis pela governança e não se sobrepõe às leis e

regulamentos que governam as suas responsabilidades.

AUDITORIA CONTÁBIL

• Contudo, a auditoria em conformidade com as normas de auditoria é

conduzida com base na premissa de que a administração e, quando

apropriado, os responsáveis pela governança têm conhecimento de

certas responsabilidades que são fundamentais para a condução da

auditoria.

11

Page 12: Slides Auditoria Contábil - 2012

Normas de Auditoria (NBC TA 200)

Asseguração Razoável(Nível elevado de segurança)

Segurança razoável

Opinião

AUDITORIA CONTÁBIL

12

Evidência de auditoria

(apropriada e suficiente)

Segurança razoável

(reduzir o risco de auditoria a um nível

aceitavelmente baixo)

Distorção relevante(Fraude ou erro)

Page 13: Slides Auditoria Contábil - 2012

Normas de Auditoria (NBC TA 200)

• As NBC TAs exigem que o auditor exerça o julgamento profissional e mantenha o ceticismo profissional ao longo de todo o planejamento e na execução da auditoria e, entre outras coisas:

– Identificar os riscos de distorção relevante (fraude ou erro)

AUDITORIA CONTÁBIL

– Obter evidências por meio do planejamento e aplicação de

procedimentos de auditoria apropriadas aos riscos avaliados

– Formar uma opinião com base em conclusões obtidas sobre as

evidências.

• Comunicações decorrentes da auditoria.

13

Page 14: Slides Auditoria Contábil - 2012

Normas de Auditoria (NBC TA 200)• Objetivos Gerais da auditoria:

– obter segurança razoável que as DCs estão livres de distorção relevante, possibilitando que o auditor expresse sua opinião sobre se as DCs foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável;

AUDITORIA CONTÁBIL

conformidade com a estrutura de relatório financeiro aplicável;

– apresentar relatório sobre as DCs e se comunicar como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constatações do auditor

– Quando não for possível obter segurança razoável e a opinião com ressalva for insuficiente, as NBC TAs exigem que o auditor se abstenha de emitir sua opinião ou renuncie (quando possível) ao trabalho.

14

Page 15: Slides Auditoria Contábil - 2012

EXECUÇÃO DA AUDITORIA

1 - Etapas de um processo de auditoria:

� Planejamento:• Contratação – dimensionamento do serviço, proposta,

aceite do cliente e assinatura do contrato;• Avaliação dos riscos de auditoria, horas de execução e

AUDITORIA CONTÁBIL

• Avaliação dos riscos de auditoria, horas de execução e testes a serem realizados, e

• Avaliação preliminar dos Controles Internos.

� Testes de Observância;

� Definição da Amostra;

� Testes Substantivos;

� Elaboração do Relatório;

� Definição da opinião dos auditores.� A elaboração dos PT´s está presente em todas etapas.

Page 16: Slides Auditoria Contábil - 2012

2 - Planejamento de Auditoria:� conhecer as práticas contábeis atuais x anteriores;

� conhecimento do sistema contábil e C.I. (confiar);

� identificar os riscos da auditoria e as áreas mais importantes da empresa;

� natureza, extensão e profundidade dos procedimentos;

AUDITORIA CONTÁBIL

� natureza, extensão e profundidade dos procedimentos;

� a existência de partes relacionada, filiais e associadas;

� uso do trabalho de outros auditores internos, externos e especialistas;

� natureza, conteúdo e oportunidade dos pareceres ou relatórios entregues, e

� atender o prazo das entidades fiscalizadoras

Page 17: Slides Auditoria Contábil - 2012

2 - Planejamento de Auditoria:

• Análise da necessidade do cliente. Ex.: Auditoria contábil, operacional, tributária etc.

• Fase preliminar do planejamento – coleta de informações para conhecimento da empresa - (dimensionamento e aceitação /

AUDITORIA CONTÁBIL

conhecimento da empresa - (dimensionamento e aceitação / retenção);

• Formulação da Proposta de auditoria ;

Page 18: Slides Auditoria Contábil - 2012

2 - Planejamento de Auditoria:

• Documentação do Planejamento :• Cronograma;• Programas de trabalho; • Riscos de auditoria;• Fraude e Erro (discussão acerca do cliente);

AUDITORIA CONTÁBIL

• Fraude e Erro (discussão acerca do cliente);• Pessoal designado;• Horas estimadas;• Resumo do planejamento dos trabalhos, e• Memorando de Planejamento.

Page 19: Slides Auditoria Contábil - 2012

3 - Riscos de Auditoria

O auditor deve usar julgamento profissional para avaliar o risco deauditoria e para projetar procedimentos de auditoria que garantamque esse risco foi reduzido a um nível considerado baixo.

Os riscos para o auditor externo são:

AUDITORIA CONTÁBIL

� Risco de Auditoria� Risco inerente� Risco de controle� Risco de detecção

Page 20: Slides Auditoria Contábil - 2012

3 - Riscos de Auditoria

a) Risco de auditoria é o risco de que o auditor dê um parecer de auditoria impróprio, quando as demonstrações contábeis contiverem distorções relevantes;

b) Risco inerente é a suscetibilidade do saldo de uma conta a uma distorção que poderia ser relevante, presumindo que não houvesse controles internos correlatos;

AUDITORIA CONTÁBIL

c) Risco de controle é o risco de que os controles internos deixem de prevenir ou detectar, e corrigir em tempo hábil, uma distorção, no saldo de uma conta

d) Risco de detecção é o risco de que os procedimentos de auditoria não detectem uma distorção no saldo de uma conta

Page 21: Slides Auditoria Contábil - 2012

4 - Controles Internos

� Compreende todas as medidas adotadas para a salvaguarda

dos Ativos, adequacidade dos saldos contábeis e obediência

AUDITORIA CONTÁBIL

às políticas determinadas pela Administração (Instituto

Americano dos Contadores Certificados Públicos);

� Tipos de controles neste conceito: Contábeis e Administrativos.

Page 22: Slides Auditoria Contábil - 2012

• Importância dos Controles Internos

� Maior conhecimento da Companhia (quanto maior a Companhia, maior a necessidade);

� Salvaguarda dos ativos, evitar erros e fraudes e, quando

AUDITORIA CONTÁBIL

� Salvaguarda dos ativos, evitar erros e fraudes e, quando ocorrerem, a rápida identificação;

� Confiança na adequacidade dos saldos.

Page 23: Slides Auditoria Contábil - 2012

• Análise dos Controles Internos – Testes de Observância

�Avaliação dos controles internos através de leitura dos manuais de procedimentos da empresa, entrevistas e inspeções físicas das operações – QCI Crédito Faturamento e Cobrança;

AUDITORIA CONTÁBIL

�Evidenciação dos testes em memorandos narrativos, questionários e fluxogramas – Testes de vendas, e

�Definição da Amostra.

Page 24: Slides Auditoria Contábil - 2012

5 - Amostragem em Auditoria

Amostragem em auditoria é a aplicação de procedimentos de auditoria a menos de 100% dos itens que compõem o saldo de uma conta ou transação.

Ao projetar uma amostra, deve-se considerar os objetivos de

AUDITORIA CONTÁBIL

Ao projetar uma amostra, deve-se considerar os objetivos de auditoria específicos, a população da qual se deseja tirar a amostra e o tamanho da amostra.

Ao determinar o tamanho da amostra, o auditor deve considerar o risco de amostragem, o erro tolerável e o erro esperado.

Page 25: Slides Auditoria Contábil - 2012

5 - Amostragem em Auditoria

O auditor deve selecionar itens de amostra de tal forma que se possa esperar que a amostra seja representativa da população.

Todos os itens da população devem ter oportunidade de ser selecionados.

Os métodos mais comuns de seleção são:

AUDITORIA CONTÁBIL

Os métodos mais comuns de seleção são:

� Seleção aleatória – é a que assegura que todos os itens da população ou do

estrato fixado tenham idêntica possibilidade de serem escolhidos. Ex: Tabela de Números Aleatórios (conferir 10 NFs – n.º 0001 a 2000)

� Seleção sistemática – é a que a seleção de itens é procedida de forma que

haja sempre um intervalo constante entre cada item selecionado

Ex: cada 10ª NF, sendo a 1ª na data que se inicia

Page 26: Slides Auditoria Contábil - 2012

5 - Amostragem em Auditoria

Ao aplicar a amostragem em auditoria, o auditor pode empregar técnicas

estatísticas ou não estatísticas. Na amostragem estatística aplicam-seprocedimentos com base em leis da probabilidade e regras estatísticas. Por sua

vez, na amostragem não estatística, o auditor faz prevalecer sua experiência,

seu julgamento, critérios subjetivos aliados ao conhecimento que o auditor

AUDITORIA CONTÁBIL

seu julgamento, critérios subjetivos aliados ao conhecimento que o auditorpossui da empresa.

Ambas utilizam o julgamento e experiência do auditor, porém, a amostragemestatística possibilita determinar e conhecer o risco que o auditor incorre ao

emitir seu parecer. Ressalta-se que independente da escolha do auditor pela

amostragem estatística ou não estatística, a realização dos procedimentos deauditoria ocorrerá por meio dos testes de observância e dos testes substantivos.

Page 27: Slides Auditoria Contábil - 2012

6.1 - Continuidade Normal das Atividades

� Responsabilidade do Auditor;� Indicadores usados para análise da continuidade.

6 – Aspectos Relevantes na Auditoria

AUDITORIA CONTÁBIL

6.2 - Processamento Eletrônico de Dados – PED

� A consecução da auditoria dependerá da avaliação do PED;� Grau mínimo de conhecimento para desenvolver os trabalhos.

6.3 - Transações e Eventos Subsequentes;

6.4 - Contingências

Page 28: Slides Auditoria Contábil - 2012

7 - Estimativas Contábeis

É uma previsão quanto ao valor de um item que considera as melhores evidências disponíveis, incluindo fatores objetivos e subjetivos, quando não exista forma precisa de apuração, e requer julgamento na determinação do valor adequado a ser registrado nas Demonstrações Contábeis.

AUDITORIA CONTÁBIL

• As estimativas contábeis são de responsabilidade da administração da entidade;

• O auditor deve ter conhecimentos suficientes sobre os controles, os procedimentos e os métodos utilizados pela entidade no estabelecimento de estimativas que resultem em provisões.

Page 29: Slides Auditoria Contábil - 2012

7 - Estimativas Contábeis

São exemplos de estimativa contábil, entre outros, os valores destinados a possibilitar os registros relativos a:

a)provisões para reduzir ativos ao seu valor provável de realização; b)provisões para alocar o custo de itens do ativo durante suas vidas

AUDITORIA CONTÁBIL

úteis estimadas (depreciação, exaustão ou amortização); c)provisões para contingências; d)custos e despesas incorridos; e)impostos diferidos; f)provisões para perdas em geral; g)provisões de garantia;.

Page 30: Slides Auditoria Contábil - 2012

8 - Aplicação dos Testes

Substantivos

� Inspeção de ativos;

�Circularizações

AUDITORIA CONTÁBIL

�Circularizações

�Testes de conciliações;

�Análise de contas;

�Comprovação de registros contábeis e inspeções de documentos, e

�Testes de cálculo.

Page 31: Slides Auditoria Contábil - 2012

Caixa

♦ Comparar o saldo do Caixa com o Relatório de Tesouraria utilizado pela empresa auditada;

♦ Verificar existência de saldos credores;

♦ Observar variações bruscas nos saldos diários;

AUDITORIA CONTÁBIL

♦ Constatar a habilidade documental;

♦ Contagem “surpresa” de caixa;

♦ Sistemática de utilização do Fundo Fixo;

♦ Despesas gerais pagas pelo Caixa após o encerramento do Balanço e contabilizadas no exercício seguinte (inobservância do regime de competência);

Page 32: Slides Auditoria Contábil - 2012

BANCOS CONTA MOVIMENTO

♦ Conciliações Bancárias - Pendências;

AUDITORIA CONTÁBIL

♦ Reclassificação de saldos credores;

♦ Análise da movimentação bancária;

♦ Circularizações.

Page 33: Slides Auditoria Contábil - 2012

APLICAÇÕES FINANCEIRAS

♦ Aplicações de Liquidez Imediata

− Confrontar saldo contábil com o extrato da instituição financeira;

− Verificar contabilização rendimento e IR Fonte

AUDITORIA CONTÁBIL

− Verificar contabilização rendimento e IR Fonte

♦ Aplicações em CDB e Fundos de Investimento

- Confrontar saldo contábil com o extrato da instituição financeira;

- Análise sobre o prazo de liquidação das aplicações;

- Examinar o cálculo do rendimento “pro-rata-tempore”

Page 34: Slides Auditoria Contábil - 2012

APLICAÇÕES FINANCEIRAS

�Recuperação do IRRF sobre rendimentos das aplicaçõesfinanceiras (redução do IRPJ);

�Receitas financeiras de aplicações de renda variável devemser registradas apenas na data do resgate (princípio contábil

AUDITORIA CONTÁBIL

do conservadorismo);

�Receitas financeiras de aplicações de renda fixa devem serapropriados até 31/12, “pro-rata tempore” (regime decompetência).

Page 35: Slides Auditoria Contábil - 2012

CONTAS A RECEBER

♦ Confronto entre o relatório financeiro de contas a receber e o saldo contábil;

♦ Verificação da contrapartida em conta de Receita no resultado;

AUDITORIA CONTÁBIL

♦ Observar o adequado registro nos Livros Fiscais;

♦ Analisar a cobrança de juros no recebimento de Duplicatas em atraso;

♦ Analisar documentalmente as Faturas de valores mais expressivos;

♦ Constatar a liquidação subsequente do saldo;

Page 36: Slides Auditoria Contábil - 2012

CONTAS A RECEBER

♦ Verificar a composição dos valores em atraso e necessidade de constituição de Provisão p/Perdas;

♦ Para dirimir a dúvida sobre a contabilização a maior ou a menor das Receitas, confrontar a Receita constante no balancete com

AUDITORIA CONTÁBIL

das Receitas, confrontar a Receita constante no balancete com os Livros de saída de Mercadorias ou Produtos (ICMS/IPI) e de Serviços (ISS);

Page 37: Slides Auditoria Contábil - 2012

ESTOQUES

♦ Confronto entre o Registro de Inventário e o saldo contábil e acompanhamento do inventário físico

♦ Teste sobre o critério de avaliação dos estoques;

AUDITORIA CONTÁBIL

♦ Analisar documentalmente as aquisições de valor mais expressivo;

♦ Observar o adequado registro das aquisições nos Livros Fiscais;

♦ Comparar os registros fiscais e contábeis;

♦ Verificar a necessidade de constituição de Provisões (Valor de Mercado e Obsolescência);

Page 38: Slides Auditoria Contábil - 2012

ESTOQUES♦ Confirmação dos gastos através de documentos idôneos♦ Exame do custo que está sendo atribuído ao Estoque:

• Custo de aquisição (materiais, fretes, seguro, impostos da importação, desembaraço aduaneiro, etc.);• Forma de valorização do estoque de materiais (preço médio – Parecer Normativo CST n.º 6/79);

AUDITORIA CONTÁBIL

• Sem contabilidade de custo integrada, os estoques de produtos acabados e em elaboração serão apurados de acordo com os seguintes critérios:

• os materiais em processamento, por uma vez e meia o maior custo das matérias-primas adquiridas no período, ou em 80% do valor dos produtos acabados, determinados de acordo com o item a seguir (correspondente a 56%);

•os produtos acabados, em 70% do maior preço de venda do período, sem exclusão do ICMS, quando for o caso.

Page 39: Slides Auditoria Contábil - 2012

ESTOQUES• Ajuste dos estoques ao valor de mercado

– A Lei n.º 6.404/76 em seu art. 183 inciso III, determina que o valor dos estoques seja deduzido de provisão (indedutível) para ajustá-lo ao valor de mercado;

– A partir da publicação da MP n.º 449/08 (convertida em lei), o valor de

AUDITORIA CONTÁBIL

– A partir da publicação da MP n.º 449/08 (convertida em lei), o valor de mercado entende-se como sendo valor justo;

– Considera-se Valor Justo:

• das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser repostos, mediante compra no mercado;

• dos bens destinados à venda, o preço líquido de realização mediante venda no mercado deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro.

Page 40: Slides Auditoria Contábil - 2012

IMPOSTOS A RECUPERAR- Manutenção de Memória de Cálculo com a composição do valor a

recuperar e compensações que já tenham ocorrido;

- Verificar a aplicabilidade de atualizações no saldo.

- Exame do registro contábil e apuração dos créditos conforme legislação vigente;

AUDITORIA CONTÁBIL

vigente;

- IRRF s/ aplicações financeiras;

- IRRF, PIS, COFINS e CSLL retidos de terceiros;

- Saldos Negativos de IRPJ e CSLL;

- Antecipações de IRPJ e CSLL (Estimativas);

- Créditos de PIS e COFINS Não-Cumulativo;

- Saldo credor de ICMS e IPI;

- Atualização com base na SELIC dos créditos fiscais (pagamento indevido ou a

maior, saldos negativos).

Page 41: Slides Auditoria Contábil - 2012

ADIANTAMENTOS

- Análise da composição do saldo;

- Exame da documentação suporte da movimentação contábil;

AUDITORIA CONTÁBIL

- Constatar a liquidação subsequente do saldo;

- Verificação da existência de valores em aberto por longo período de tempo.

Page 42: Slides Auditoria Contábil - 2012

DESPESAS ANTECIPADAS

♦ Elaborar Mapa de Apropriação das Despesas;

♦ Confrontar os Mapas de cada apólice ou Contrato, com os

AUDITORIA CONTÁBIL

Confrontar os Mapas de cada apólice ou Contrato, com os registros contábeis mensais.

Page 43: Slides Auditoria Contábil - 2012

EMPRÉSTIMOS A PESSOAS LIGADAS

♦ Classificação no grupo “Realizável a Longo Prazo”;

♦ Formalização através de Contratos de Mútuo;

AUDITORIA CONTÁBIL

♦ Confronto do saldo junto aos demonstrativos contábeis da outra empresa;

♦ Verificação da documentação suporte da movimentação contábil;

Page 44: Slides Auditoria Contábil - 2012

EMPRÉSTIMOS A PESSOAS LIGADAS

♦ vedação da dedução como perda no recebimento de crédito junto a pessoa jurídica ligada

♦ incidências de IOF e IRRF sobre empréstimos de mútuos

AUDITORIA CONTÁBIL

Page 45: Slides Auditoria Contábil - 2012

INVESTIMENTOS

• Observar a adequada classificação (Ativo Não Circulante);

• Verificar os requisitos para Avaliação pelo Método de Custos ou pelo Método de Equivalência Patrimonial (MEP);

AUDITORIA CONTÁBIL

• Caso a avaliação seja pelo Método de Custo:

♦ Provisão para ajuste ao valor de mercado;

♦ Verificar movimentação e atentar para o registro dos dividendos recebidos.

Page 46: Slides Auditoria Contábil - 2012

INVESTIMENTOS

• Caso a avaliação seja pelo Método de Equivalência Patrimonial:

� Verificação da Memória de Cálculo, atentando para:

AUDITORIA CONTÁBIL

♦ Modificações no grau de participação;

♦ Demonstrações contábeis da Investida;

♦ Se houve auditoria independente sobre as demonstrações contábeis da Investida.

Page 47: Slides Auditoria Contábil - 2012

IMOBILIZADO

♦ Análise documental das principais adições;

♦ Verificar os procedimentos de baixa;

♦ Confrontar o Relatório de Controle Patrimonial com o saldo

AUDITORIA CONTÁBIL

♦ Confrontar o Relatório de Controle Patrimonial com o saldo contábil;

♦ Análise dos Contratos de Leasing (financeiro ou operacional) –ativar no caso de leasing financeiro;

♦ Verificar sobre a necessidade da utilização do Impairment Test;

♦ Testes nos cálculos das Depreciações – verificar se foi usado o critério do tempo de vida útil dos bens

Page 48: Slides Auditoria Contábil - 2012

DIFERIDO♦ A partir de 2008 foi eliminada a constituição de saldo no Ativo

Diferido;

♦ Verificar se a empresa fez a opção pela manutenção do seu saldo após as devidas reclassificações para imobilizado, intangível e/ou lucros ou prejuízos acumulados;

AUDITORIA CONTÁBIL

intangível e/ou lucros ou prejuízos acumulados;

♦ Se fez a opção pela manutenção do saldo, testar o cálculo das Amortizações;

♦ Observar que a partir de 5/12/2008 os valores de despesas com gastos pré-operacionais devem ser registrados no resultado do exercício;

♦ Vide Resolução CFC n.º 1.159/2009 itens 24 a 30.

Page 49: Slides Auditoria Contábil - 2012

INTANGÍVEL♦ Observar se para a alocação dos saldos nesse grupo foram

atendidos todos os parâmetros estabelecidos no CPC 04, a saber:

a) For favorável que os benefícios econômicos futuros esperadosatribuíveis ao ativo sejam gerados em favor da entidade;

AUDITORIA CONTÁBIL

b) O custo do ativo puder ser mensurado com segurança; e

c) For identificável e separável, ou seja, puder ser separado daentidade e vendido, transferido, licenciado, alugado ou trocado,seja individualmente ou em conjunto com um contrato, ativo oupassivo relacionado.

♦ Testes nos cálculos das amortizações e perdas porirrecuperabilidade, quando aplicáveis.

Page 50: Slides Auditoria Contábil - 2012

FORNECEDORES

♦ Comparar o saldo contábil com o controle financeiro do Contas a Pagar;

♦ Selecionar valores representativos da movimentação para análise documental;

AUDITORIA CONTÁBIL

análise documental;

♦ Verificar a autorização para compra;

♦ Observar o adequado registro das aquisições na escrituração fiscal;

♦ Conferir a contabilização de juros incidentes sobre os pagamentos em atraso;

♦ Verificar a liquidação subsequente do saldo;

Page 51: Slides Auditoria Contábil - 2012

OBRIGAÇÕES SOCIAIS, TRABALHISTAS E FISCAIS

♦ Composição do saldo;

♦ Liquidação subsequente;

AUDITORIA CONTÁBIL

♦ Teste sobre a Base de Cálculo;

♦ Análise da forma de contabilização das operações;

♦ Recolhimento no prazo;

♦ Boa guarda da documentação;

♦ Confrontar com os Livros Fiscais, quando aplicável

Page 52: Slides Auditoria Contábil - 2012

OBRIGAÇÕES SOCIAIS, TRABALHISTAS E FISCAIS

♦ Verificar se o ISS, ICMS, PIS, COFINS, IPI, INSS, FGTS, IPTU, IPVA

estão sendo contabilizados segundo o regime de competência, mesmo

que não pagos;

AUDITORIA CONTÁBIL

♦ Verificar se a empresa mantém o controle e a contabilização dos juros

incidentes sobre o parcelamento de tributos;

♦ Certificar-se de que os documentos fiscais recebidos foram registradosadequadamente e tempestivamente, no Livro de Registro de Entrada e

no Livro de Controle e Produção do Estoque, se for o caso;

♦ Examinar com atenção as operações que apresentam tratamento fiscaldiferenciado: isenção, suspensão, não-incidência, redução de base de

cálculo, alíquotas, etc.;

Page 53: Slides Auditoria Contábil - 2012

OBRIGAÇÕES SOCIAIS, TRABALHISTAS E FISCAIS

♦ A subvenção para “investimento” será registrada contabilmente noresultado do exercício e em seguida será levada a Reserva de IncentivosFiscais (Patrimônio Liquido);

♦ A subvenção para “custeio” integra o resultado operacional da pessoajurídica;

AUDITORIA CONTÁBIL

jurídica;♦ Incentivos fiscais de redução ou isenção - a parcela do IRPJ que deixar de

ser paga pode ser registrada como Reserva de Incentivos Fiscais, antespassa pelo resultado, conforme parte final da DRE:

(=) Lucro Líquido (antes do IRPJ /CSLL)

(-) Provisão da CSLL

(=) Lucro Líquido (antes do IRPJ)

(-) Provisão do IRPJ

(+) Incentivo Subvenção Governamental (Lucro da Exp loração)

(=) Provisão Líquida do Incentivo do IRPJ

(=)Lucro Líquido do Exercício

Page 54: Slides Auditoria Contábil - 2012

OBRIGAÇÕES SOCIAIS, TRABALHISTAS E FISCAIS

♦ Verificar se estão sendo computados na base para cálculo do INSS, alémda remuneração normal, todos os valores: abonos, adicionais (noturno,periculosidade, insalubridade), comissões, etc.;

♦ Conferir a correta contabilização das Provisões de Férias e 13º salários,

AUDITORIA CONTÁBIL

as quais são dedutíveis para IRPJ e CSSL, com os respectivos encargos:FGTS + INSS;

♦ Verificar se o INSS patronal, bem como o FGTS está sendo contabilizadomensalmente em conformidade com a folha de pagamento, mesmo quenão pagos;

♦ Observar sobre o percentual do FAP que está sendo utilizado no cálculodo INSS.

Page 55: Slides Auditoria Contábil - 2012

OBRIGAÇÕES SOCIAIS, TRABALHISTAS E FISCAIS

♦ Certificar se estão sendo cumpridas as normas de segurança dotrabalho: PPP, PCMSO, PPRA, etc.;

AUDITORIA CONTÁBIL

♦ Verificar se a empresa cumpre adequadamente as obrigações denatureza acessória, como entrega da DIRF, GFIP, CAGED, etc.;

Page 56: Slides Auditoria Contábil - 2012

EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

♦ Analisar os contratos, elencando seus principais pontos;

♦ Observar o adequado provisionamento dos juros;

AUDITORIA CONTÁBIL

♦ Verificar o saldo dos extratos das instituições financeiras;

♦ Teste na segregação dos saldos entre Circulante e Realizável a Longo Prazo;

Page 57: Slides Auditoria Contábil - 2012

PATRIMÔNIO LÍQUIDO♦ Analisar a composição da conta Capital Social junto ao Contrato Social

ou Estatuto;

♦ Exame das atas de Assembléias Gerais (Resumo das Atas);

♦ Exame do razão das contas que compõem o Grupo;

AUDITORIA CONTÁBIL

♦ Atentar para o uso da rubrica Ajustes de Exercícios Anteriores;

♦ Verificar a correta classificação das contas e operações, em observância as práticas contábeis adotadas no Brasil, a exemplo da:

• Extinção : Lucros Acumulados, Reserva de Reavaliação, etc..

• Manutenção : Lucros ou Prejuízos Acumulados para fins de apuração do resultado e destinação.

Page 58: Slides Auditoria Contábil - 2012

PATRIMÔNIO LÍQUIDO♦ Verificar se os ajustes de exercícios anteriores terão consequência

tributária no exercício em curso ou em outro exercício, os quais deverão ser adicionados ao Lucro Real e à CSSL, pelo período de competência;

♦ Verificar se houve distribuição de lucros ou dividendos aos sócios e

AUDITORIA CONTÁBIL

♦ Verificar se houve distribuição de lucros ou dividendos aos sócios e acionistas, e se não houve a incidência do IRRF;

♦ Distribuição desproporcional a participação de cada sócio ou acionista - verificar autorização legal ou contratual, e na sua falta, a aprovação de acordo com o quorum legalmente exigido para a mudança do Estatuto ou Contrato Social.

Page 59: Slides Auditoria Contábil - 2012

Outras Contas Importantes

♦ Outras Contas Devedoras;

♦ Outras Contas Credoras;

♦ Contas de Resultado

AUDITORIA CONTÁBIL

♦ Contas de Resultado

- Verificar se as receitas, custos e despesas são aplicáveis ao período contábil sob exame (adoção do regime de competência);

- Atentar para as oscilações de saldos das contas mês a mês, tendo em vista o volume de negócios da entidade auditada;

− Examinar para a forma de classificação das operações e discriminação das contas na Demonstração de Resultado do Exercício.

Page 60: Slides Auditoria Contábil - 2012

9 – Papéis de Trabalho

Devem atender as normas de Auditoria:

– prova para emitir parecer

– memória de cálculo (possíveis revisões)

AUDITORIA CONTÁBIL

– podem ser elaborados ou cópia de terceiros

– técnicas para elaboração dos papéis de trabalho

• lápis; cabeçalho; não usar verso; dados e conclusão; tiques e notas; redação clara e simples; codificação dos PT’s; referenciação dos PT’s; dentre outros.

Page 61: Slides Auditoria Contábil - 2012

Papéis de Trabalho

“11.1.3.1 – Os papéis de trabalho são o conjunto de documentos e

apontamentos com informações e provas coligidas pelo auditor,

preparadas de forma manual, por meios eletrônicos ou por outros meios,

que constituem a evidência do trabalho executado e o fundamento de sua

opinião.”

AUDITORIA CONTÁBIL

opinião.”

“11.1.3.2 – Os papéis de trabalho são de propriedade exclusiva do auditor,

responsável por sua guarda e sigilo.”

Fonte: NBC T 11 – Normas de Auditoria Independentes das Demonstrações

Contábeis

Page 62: Slides Auditoria Contábil - 2012

Papéis de Trabalho

Tipos de Papéis de Trabalho

� Papéis de trabalho preparados ou fornecidos pelo cliente;

� Papéis de trabalho dos auditores;

� Programa de auditoria;

AUDITORIA CONTÁBIL

� Programa de auditoria;

� Memorandos de auditoria;

� Fluxogramas;

� Formulários específicos de análise de controles internos, e

� Outros papéis de trabalho.

Page 63: Slides Auditoria Contábil - 2012

Papéis de Trabalho

Conteúdo Papéis de Trabalho

� Informações sobre a estrutura organizacional e legal da empresa auditada e cópias de documentos legais, contratos e atas importantes;

� Evidências do processo de planejamento, incluindo programas de auditoria e quaisquer mudanças nesses programas;

AUDITORIA CONTÁBIL

� Evidências do processo de planejamento, incluindo programas de auditoria e quaisquer mudanças nesses programas;

� Evidência do entendimento dos sistemas contábeis e de controle interno;

� Evidências de avaliações do risco inerente e de controle, e suas revisões;

� Análise de transações e saldos;

� Registro da natureza, época da aplicação e extensão dos procedimentos de auditoria executados e os resultados.

Page 64: Slides Auditoria Contábil - 2012

Papéis de Trabalho

Conteúdo Papéis de Trabalho

� Evidência de que o trabalho feito pelos assistentes foi supervisionado e revisado;

� Indicação de quem e quando executou os trabalhos de auditoria;

AUDITORIA CONTÁBIL

� Indicação de quem e quando executou os trabalhos de auditoria;

� Cartas de declaração recebidas da empresa;

� Conclusões a que o auditor chegou relativas a aspectos significativos de auditoria, incluindo o modo como foram resolvidos, e

� Cópia das demonstrações contábeis e do relatório do auditor.

Page 65: Slides Auditoria Contábil - 2012

Papéis de Trabalho

Simbologia (“tiques” de auditoria)

� O auditor geralmente usa vários símbolos em seus papéis de

trabalho para indicar o trabalho que ele efetuou. Esses símbolos

são denominados “tiques”, os quais devem ser acompanhados de

AUDITORIA CONTÁBIL

são denominados “tiques”, os quais devem ser acompanhados de

uma explicação;

� “Tiques” são usualmente coloridos, geralmente na cor vermelha. É

aconselhável a utilização de “tiques” diferentes para cada trabalho

efetuado, e não uma cor diferente usando o mesmo “tiques”;

Page 66: Slides Auditoria Contábil - 2012

Papéis de Trabalho

Critérios para elaborar Bons Papéis de Trabalho

� Todos os papéis de trabalho (PTs) devem conter nome do cliente, nome da conta, ano da auditoria, nome do preparador e data da preparação;

AUDITORIA CONTÁBIL

preparação;

� Todos os procedimentos solicitados no programa devem ser cumpridos e explicados;

� Resultados, incluindo execuções, são descritos e quantificados;

� Conclusões são suportadas utilizando notas com a explicação adequada.

Page 67: Slides Auditoria Contábil - 2012

Papéis de Trabalho

Critérios para elaborar Bons Papéis de Trabalho

� Todos os passos dos programas de auditoria devem ser referenciados;

� Todos os PTs são assinados;

� Os PTs não devem conter itens pendentes que possam gerar questões

AUDITORIA CONTÁBIL

� Os PTs não devem conter itens pendentes que possam gerar questões

adicionais ou dúvidas para o revisor sobre o tratamento contábil adotado

ou procedimentos de auditoria efetuados ou resultados obtidos;

� A folha de mestra de ajuste deve conter referência, número e o nome da

conta e todas as explicações adequadas. Todos os ajustes propostos

pela auditoria devem ser evidenciados nas folhas subsidiárias e resumo

de ajustes.

Page 68: Slides Auditoria Contábil - 2012

Papéis de Trabalho

Critérios para elaborar Bons Papéis de Trabalho

� Os totais transcritos nos papéis devem ser iguais aos da contabilidade, balancetes de trabalho e folhas mestras;

� Os formulários preparados pelo cliente devem ser testados;

AUDITORIA CONTÁBIL

� Os formulários preparados pelo cliente devem ser testados;

� Todos os valores significativos devem ser referenciados em papel de trabalho adequadamente descritos e suportando a necessidade do ajuste;

� Todos os pontos de recomendações são referenciados nos papéis de trabalho onde as condições requeridas para os comentários foram observadas.

Page 69: Slides Auditoria Contábil - 2012

Papéis de Trabalho

Critérios para elaborar Bons Papéis de Trabalho

� Os PTs devem ser organizados e referenciados numa ordem lógica assim como devem seguir um índice para facilitar sua localização;

AUDITORIA CONTÁBIL

� Os PTs devem ser legíveis, com título e cabeçalhos claros e devem ser colocados numa pasta ou arquivo;

� Cada PT deve ser numerado, para facilitar referências a ele e arquivamento e possibilitar que as informações sejam facilmente encontradas. A numeração pode ser efetuada por sistema numérico ou alfabético, ou a combinação dos dois.

Page 70: Slides Auditoria Contábil - 2012

10 – Relatório de Auditoria

� Extensão do trabalho – delimitar o objeto do trabalho e as Demonstrações que foram auditadas

� Expor os pontos falhos identificados durante a análise, e

� Apresentar as recomendações da auditoria para sanar as falhas

AUDITORIA CONTÁBIL

� Apresentar as recomendações da auditoria para sanar as falhas detectadas;

� Tipos de relatórios:

� Relatórios Circunstanciados (extensos / detalhados);

� Relatórios acerca das ocorrências (fatos, efeitos e recomendações).

Page 71: Slides Auditoria Contábil - 2012

11.1 – Parecer dos Auditores Independentes

• O Parecer deve conter, obrigatoriamente:

� A quem está sendo dirigido;

� Indicação das peças contábeis analisadas, as normas norteadoras dos exames, a opinião do auditor e declaração expressa da concordância

11 – Opinião dos Auditores Independentes

AUDITORIA CONTÁBIL

exames, a opinião do auditor e declaração expressa da concordância ou não dos saldos apresentados nas Demonstrações Contábeis;

� Data do Parecer e Identificação do Auditor com sua assinatura.

• Tipos de Parecer

– Parecer sem Ressalva– Parecer com Ressalva– Parecer Adverso– Parecer com Negativa de Opinião

Page 72: Slides Auditoria Contábil - 2012

• limitação na extensão de exames implica em parecer com ressalva ou com abstenção de opinião (relevância).

• a incerteza em relação a fato relevante leva à inclusão de parágrafo de ênfase indicando a NE, onde se explicita, de forma mais extensa, seu efeito. Ex: Parecer

11.1 - Parecer dos Auditores Independentes

AUDITORIA CONTÁBIL

• Quando a incerteza não for divulgada, o parecer toma caráter de ressalva.

• Destacar no parecer das DC’s consolidadas a opinião sobre as DC’s das coligadas, inclusive mencionar quando usar parecer de outros auditores.

• Quando existirem DC’s não-auditadas isto deve ser expresso no parecer.

Page 73: Slides Auditoria Contábil - 2012

• Normas Internacionais de Auditoria – ISA’s 700 e 710 estabelecem novos modelos para emissão de parecer/relatório sobre as DC’s a partir de 2010;

• Os novos modelos /padrões contemplam redação que refletem

11.2 – Novos Padrões/Modelos de Pareceres/Relatórios de Auditoria sobre DC’s

AUDITORIA CONTÁBIL

• Os novos modelos /padrões contemplam redação que refletem novas responsabilidades diante dos escândalos corporativos;

• Os tópicos a serem incluídos nos novos modelos/padrões:• Relatório dos auditores;• Responsabilidade da administração da empresa sobre as DC’s;• Responsabilidade do auditor;• Opinião do auditor.

• Discussão do título a ser usado: Parecer ou Relatório?

Page 74: Slides Auditoria Contábil - 2012

Requisitos Relatório dos Auditores Independentes• Título e Destinatário

• Parágrafo introdutório

• Responsabilidade da administração sobre as DCs

• Responsabilidade do auditor

• Opinião do auditor

AUDITORIA CONTÁBIL

• Opinião do auditor

• Outras responsabilidades relativas à emissão do relatório de auditoria

(sem caracterizar ênfase)

• Assinatura do auditor e Data do relatório

• Endereço do auditor independente

• Relatório do auditor independente previsto por lei ou regulamento

• Informações suplementares apresentadas com as demonstrações

contábeis

74

Page 75: Slides Auditoria Contábil - 2012

• Uso da expressão “entidade” ao invés de “companhia” nos

modelos;

• Utilização da expressão “Relatório com Modificação” ou “Parecer

com Modificação” nos exemplos/modelos, sempre que o parecer

11.2 – Novos Padrões/Modelos de Pareceres/Relatórios de Auditoria sobre DC’s

AUDITORIA CONTÁBIL

com Modificação” nos exemplos/modelos, sempre que o parecer

(ou relatório) não for “limpo” ou não contiver quaisquer parágrafos

adicionais. As modificações seriam ressalvas, parágrafos de ênfase

ou quaisquer outros parágrafos, e

• Exemplos de Relatório dos Auditores Independentes.

Page 76: Slides Auditoria Contábil - 2012

12 – Carta de Responsabilidade da Administração

• NBCT 11.17 aprovada pela Resolução n.º 1.054/2005;

• Documento emitido pela administração / gerência da entidade sobre cujas Demonstrações Contábeis estão sendo auditadas;

AUDITORIA CONTÁBIL

• Reconhecimento por parte da administração de sua responsabilidade pelas Demonstrações Contábeis em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil;

• Declaração da administração como evidência de auditoria;

• Elementos básicos devem constar na “carta de gerência”;

• Data da carta deve ser igual a data do parecer.