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INSTITUTO UFC VIRTUAL CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA A ATUAÇÃO DOS COORDENADORES PEDAGÓGICOS DAS ESCOLAS DE ENSINO MUNICIPAL DE IBARETAMA-CE: UMA ABORDAGEM NA ROTINA DE TRABALHO. Alípio Simon Viana de Oliveira Aracoiaba 2014

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INSTITUTO UFC VIRTUALCURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA

A ATUAÇÃO DOS COORDENADORES PEDAGÓGICOS DAS ESCOLAS DE ENSINO MUNICIPAL DE IBARETAMA-CE: UMA

ABORDAGEM NA ROTINA DE TRABALHO.

Alípio Simon Viana de Oliveira

Aracoiaba 2014

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PROBLEMA

Como os professores Coordenadores Pedagógico atuam inseridos nas escolas públicas de ensino fundamental no município de Ibaretama-CE?

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JUSTIFICATIVA

Busca-se com este trabalho verificar como se estruturam e se articulam o trabalho dos professores coordenadores pedagógicos das escolas municipal de Ibaretama-CE. Por tanto, será foco da pesquisa a busca do entendimento de aspectos como suas potencialidades, limitações e a prática da formação continuada como quesito essencial para a execução da função de coordenador pedagógico. Logo, há uma importância do levantamento de dados sobre a atuação desses profissionais, tendo em vista que há poucos trabalhos a cerca dessa temática, e que assim contribuirá para os subsídios das políticas de formação docente e organização do sistema escolar do referido município.

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OBJETIVO GERAL

  

Verificar o processo de organização do trabalho dos Coordenadores Pedagógicos das escolas de ensino municipal em Ibaretama-CE.

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Averiguar as principais atividades desenvolvidas pelos Coordenadores Pedagógicos.

Identificar fatores que limitam a atuação dos Coordenadores Pedagógico no ambiente de trabalho.

Verificar a prática da educação continuada quanto à formação do profissional inserido nessa função de Coordenador Pedagógico.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

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SUPORTE TEÓRICO

A ideia de organização e ação efetiva está vinculada a palavra coordenação, logo, para a realização do trabalho voltado para a construção da identidade coletiva ou para o reconhecimento recíproco do trabalho e das competências de todos (Perrenoud, 2000).

Todavia, observamos em estudos anteriores realizados por Dias-da-Silva e Lourencetti (2002), Clementi (2001), Mate (1998), Christov (2001) e Fernandes (2008) onde resultados de pesquisas empíricas realizadas direta ou indiretamente com Coordenadores Pedagógicos indicaram que, esta função apresentava identidade frágil e espaços de atuação escolar pouco definido, ou seja, não existia, no cotidiano, uma atuação marcadamente pedagógica.

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De acordo com OLIVEIRA (2003), a função de Coordenador Pedagógico sem o pedagógico como importante referência de atuação, passou a ser definida, em muitos casos, como aquela que poderia coordenar qualquer ação no interior das escolas, desvirtuando a atenção do foco principal do trabalho para as inúmeras atribuições cotidianas presentes em escolas marcadas pela sobrecarga de tarefas, pela intensificação docente e CHRISTOV (2004) completa, e pelas urgências e emergências do cotidiano.

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A falta do reconhecimento legal de que a coordenação era uma função de cunho pedagógico, demonstrou que os professores que ocupavam a função realizavam um trabalho marcado por muitas dificuldades, várias delas relacionadas ao não reconhecimento de sua importância e de suas atribuições afirmam Mate (1998), Clementi (2001), Christov (2001), Franco (2000), Guilherme (2002), Duarte (2007) e Fernandes (2009) em seus estudos.

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Russo (2011) afirma que a coordenação se trata de uma prática específica no referente à gestão que se diverge ao modelo burocrático e autoritário de administração. Dessa forma, as atribuições ficam voltadas para a gestão pedagógica das ações docentes. Portanto, uma função eminentemente articuladora direcionada para o exercício de atividades pedagógicas dirigidas às necessidades específicas das escolas.

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Embora não se negue a necessidade de melhor qualificar os professores, especialmente a partir de formação em serviço [...] ,

É no conjunto dos fatores constitutivos das práticas presentes no interior da escola que devem ser buscadas as causas de seus problemas e as fontes de suas soluções [...] ,

Em tudo que diz respeito à estrutura e ao funcionamento da escola. [...] (PARO, 2003, p. 99)

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Deve-se ressaltar aqui o fato de que o aluno “só aprende se quiser” (PARO, 2010, p. 32) exigindo do professor como consequência o papel por excelência de propiciar um ambiente

para que o aluno queira aprender.

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METODOLOGIA

TIPO DE PESQUISA: O presente estudo será realizado de forma transversal, retrospectiva,

exploratório, descritiva, consistindo em uma abordagem qualitativa e quantitativa.

UNIVERSO E AMOSTRA:

Coordenadores Pedagógicos em exercício da função de todas as Escolas de Ensino Fundamental do Município de Ibaretama-CE.

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INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS:

Será realizada, em todas as Escolas de Ensino Fundamental do Município de Ibaretama-CE, uma entrevista com os Coordenadores Pedagógicos em exercício da função, por meio de um questionário semi-estruturado. Sendo que, será realizada em uma única etapa e em um único contato com os Coordenadores Pedagógicos de cada Unidade Escolar. Após disposição dos dados no questionário e cruzadas às informações pertinentes, estas serão analisadas estatisticamente.

METODOLOGIA

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CHRISTOV, Luiza H. da Silva. Sabedorias do coordenador pedagógico: enredos do interpessoal e de (con)ciências na escola. 2001, 162f. Tese (Doutorado em Psicologia da Educação) – Pontifícia Universidade Católica, São Paulo, 2001.

__________, Garota interrompida: metáfora a ser enfrentada. In: PLACCO, Vera M. N. de Souza; ALMEIDA, Laurinda Ramalho de (Orgs.). O coordenador pedagógico e o cotidiano da escola. 2. ed. São Paulo: Loyola, 2004. p. 61-70.

CLEMENTI, Nilba. A voz dos outros e a nossa voz. In: ALMEIDA, Laurinda Ramalho de; PLACCO, Vera M. N. de Souza (Org.). O coordenador pedagógico e o espaço da mudança. São Paulo: Loyola, 2001. p. 53-66.

DIAS-DA-SILVA, Maria Helena G. F.; LOURENCETTI, Gisela do Carmo. A ‘voz’ dos professores e algumas reformas educacionais nas séries finais do ensino fundamental: desenvolvimento ou impasse? In: SAMPAIO, Maria M. Ferreira. O cotidiano escolar face às políticas educacionais. Araraquara: JM, 2002. p. 21-43.

DUARTE, Rita de Cássia. O professor coordenador das escolas públicas estaduais paulistas: análise das condições de trabalho e a construção do projeto político pedagógico. 2007, 133f. Dissertação (Mestrado em Educação Escolar) – Faculdade de Ciências e Letras. Universidade Estadual Paulista, Araraquara, 2007.

  MATE, Cecília Hanna. Qual a identidade do professor coordenador pedagógico. In: GUIMARÃES, Ana

Archângelo et al. O coordenador pedagógico e a educação continuada. São Paulo: Loyola, 1998. p. 17-20.

REFERÊNCIAS

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OLIVEIRA, Dalila Andrade. As reformas educacionais e suas repercussões sobre o trabalho docente. In: ______ (Org.). Reformas educacionais na América Latina e os trabalhadores docentes. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. p. 13-35.

FERNANDES, Maria José da Silva. A coordenação pedagógica em face das reformas escolares paulistas (1996-2007). 2008, 282f. Tese (Doutorado em Educação Escolar) – Faculdade de Ciências e Letras. Universidade Estadual Paulista, Araraquara, 2008.

______. O professor coordenador pedagógico e a fragilidade da carreira. Estudos em Avaliação Educacional, v. 20, n. 44, p. 411-424, set./dez. 2009.

FRANCO, Francisco Carlos. O coordenador pedagógico e o professor iniciante. In: BRUNO, Elaine B. Gorgueira; ALMEIDA, Laurinda Ramalho de; CHRISTOV, Luiza H. da Silva (Orgs.). O coordenador pedagógico e a formação docente. São Paulo: Loyola, 2000. p. 33-36.

GUILHERME, Claudia C. Fiorio. A progressão continuada e a inteligência dos professores. 2002, 143f. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Ciências e Letras, Universidade Estadual Paulista, Araraquara, 2002.

PARO, V. H. Reprovação escolar: renúncia à educação. 2. ed. São Paulo: Xamã, 2003.

___________. Educação como exercício do poder: crítica ao senso comum em educação. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2010.

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PERRENOUD, P. Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed; 2000.

RUSSO, Miguel Henrique. Trabalho e administração da escola: desenvolvimento e apropriação do sentido que assumem no processo de produção pedagógica. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação, Recife, v. 27, n. 3, p. 493-516, 2011