Slides Instrumentacao Valvulas
-
Upload
jaziel-cabral -
Category
Documents
-
view
70 -
download
3
Embed Size (px)
Transcript of Slides Instrumentacao Valvulas

1
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
GSpSc
Spv
B
E
TIC
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
TIPOS DE VÁLVULASOs tipos de válvulas classificam-se em
função dos respectivos tipos de corpos, e portanto, quando estivermos falando de tipos de válvulas deve-se subentender
tipos de corpos.Uma válvula de controle consiste
basicamente de dois conjuntos principais:• Corpo
• Atuador

2
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULASFUNCIONAMENTO DA VÁLVULA
Sinal de saída do regulador (3 psi) Sinal de saída do regulador (15 psi)
Escape
Motor ouAtuador
Mola
Haste
Indicador
Castelo Obturador
SedeCorpo
Diafragma
Válvula Aberta Válvula Fechada
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
POSIÇÃO DE SEGURANÇA POR
FALHA
POSIÇÃODE FALHA DA
VÁLVULA
ATUADOR
OBTURADOR
(tipo demontagem)
ABERTA (AFA) FECHADA (FFA)
DIRETO
POR CIMA
INVERSO
POR BAIXO
INVERSO
POR CIMA
DIRETO
POR BAIXO
ESQUEMA

3
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
ATUADORConstitui-se no elemento responsável em proporcionar a necessária força motriz ao funcionamento da válvula de controle. Sendo parte integrante do sistema de controle, deve proporcionar à válvula meios de operacionalidade estáveis e
suaves, contra a ação variável das forças dinâmicas e estáticas originadas na válvula através da ação do fluído de
processo. Instrumentação Dependendo basicamente do meio de produção da
força motriz, o atuador utilizado emaplicações de controle modulado,
classifica-se em cinco tipos principais:• Pneumático à mola e diafragma;
• Pneumático a pistão;• Elétrico;
• Elétrico-hidráulico e• Hidráulico.
CABEÇOTEMEMBRANA
PRATO
MOLA
CORPO
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
VANTAGENS•Baixo custo•Simplicidade
•Posição de segurança por falha é inerente•Necessidade de baixa pressão de ar de
suprimento•Ajustabilidade
•Facilidade de manutenção•Capacidade de operação sem a
necessidade do uso de posicionador•Resposta rápida
•Seguro em aplicações eletricamente perigosas
DESVANTAGENS•Torques limitados
•Limitação quanto à temperatura•Inflexibilidade para alterações das
condições de serviço
ATUADOR TIPO PNEUMÁTICO MOLA E
DIAFRAGMA

4
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
ATUADOR TIPO ELÉTRICO
VANTAGENS•Compacticidade
•Aptidão para aplicações remotas
DESVANTAGENS•Alto custo
•Falta de posição de segurança por falha
•Habilidade limitada para sistemas de controle modulado
•Resposta lenta•Falta de ajustabilidade
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
ATUADOR TIPO PNEUMÁTICO PISTÃO
VANTAGENS•Capacidade de torque elevado
•Compacticidade•Menor peso
•Adaptabilidade às altas temperaturas do meio ambiente
•Adaptabilidade às variações dos requisitos de torque da válvula
•Resposta rápida•Seguro em aplicações eletricamente
perigosas DESVANTAGENS
•Posição de segurança por falha, requer acessórios opcionais
•Necessidade do uso do posicionador para aplicações em controle modulado
•Maior custo que o atuador tipo mola e diafragma
•Necessidade de alta pressão de ar de suprimento

5
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULASVÁLVULA DE DESLOCAMENTO LINEAR
Define-se por válvula de deslocamento linear, a válvula na qual a peça móvel vedante descreve, um movimento
retilíneo, acionada por uma haste deslizante.Para cada tipo de processo ou fluído sempre temos pelo
menos um tipo de válvula que satisfaça os requisitos técnicos de processo, independente da consideração
econômica. Cada um desses tipos de válvulas possuem as suas vantagens, desvantagens e limitações que dependem
do tipo de processo.
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
VÁLVULA DE DESLOCAMENTO ROTATIVO
Os tipos de válvulas classificam-se em função dos respectivos tipos de corpos, e portanto, quando
estivermos falando de tipos de válvulas subentenderemos tipos de
corpos.Uma válvula de controle consiste basicamente de
dois conjuntos principais:• Corpo
• Atuador

6
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULASClasse de
Vazamento Definição da Classe Tipos de Válvulas
CLASSE I Qualquer válvula pertencente as classes II, III ou IV, porém mediante acerto entre fabricante e usuário não há necessidade de teste
Válvulas listadas nas classes II, III e IV
CLASSE II Vazamento de até 0,5 % da capacidade máxima de vazão
Válvulas Globo Sede Dupla, Válvulas Globo Gaiola balanceadas. Superfície de assentamento metal – metal
CLASSE III Vazamento de até 0,1 % da capacidade máxima de vazão
Válvulas listadas como pertencentes a classe II, porém possuindo uma maior força de assentamento
CLASSE IV Vazamento de até 0,01 % da capacidade máxima de vazão
Válvulas Globo Sede Simples com assentamento metal – metal. Válvulas de Obturador Rotativo Excêntrico
CLASSE V Vazamento de até 5 x 10-4 cm3 por minuto de água, por polegada de diâmetro de orifício, por psi de pressão diferencial ou 5 x 10-12 m3 por segundo de água, por mm de diâmetro do orifício por bar de pressão diferencial
Válvulas instaladas na classe IV, porém utilizadas com atuadores superdimensionado para aumentar a força de assentamento.
Vazamento Máximo Permissível Diâmetro Nominal do orifício de passagem
em “
cm3 / min Bolhas / min
1 O,15 1 1 ½ 0,30 2
2 0,45 3 2 ½ 0,50 4
3 0,90 5 4 1,70 11 6 4,00 27
CLASSE VI
8 6,75 45
Válvulas Globo com assentamento composto ( soft seat ). Válvulas borboletas revestidas com sedes de elastômeros ou com anéis de vedação. Válvulas esferas com anéis de TFE. Válvulas diafragmas. Válvulas de obturador rotativo excêntrico com assentamento composto
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
−
.)7;)6
;)5;)4
;)3;ˆ)2
;)1
)
GuilhotinapartidoBi
DiafragmaAngularGloboGaiolaGlobo
viasseTrGloboalConvencionGlobo
linearentoDedeslocama
Esfera.deSegmento4)ntrico;eExcObturador3)
Esfera;2)Borboleta;1)
rotativoentoDedeslocam)b
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS

7
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
VÁLVULAS GLOBOVálvula de deslocamento linear, corpo de duas vias, com formato globular, de
passagem reta, internos de sede simples ou de sede dupla. É a que tem maior uso na indústria e o termo globo é oriundo de sua forma, aproximadamente esférica.
Sua conexão com a linha pode ser através de flanges rosca ou solda. Ela será de sede simples ou dupla, de acordo com o número de orifícios que possua para a passagem do
fluído.
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
VÁLVULAS GLOBO SEDE SIMPLESUma válvula globo sede simples reversível o obturador é guiado na base, no topo e/ou em sua saia e sua montagem faz com que a válvula fecha ao descer a haste. A fig., mostra os mesmos componentes montados de tal forma que a válvula abra ao descer a haste. Este tipo de corpo é fabricado em tamanhos de 1/2” até 12” e em valores de pressão ASA de 600 PSI. Valores de pressão de 900 a 1.500 PSI são fabricados em tamanhos menores.

8
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
VÁLVULAS GLOBO SEDE DUPLASe as 2 sedes forem do mesmo diâmetro, as pressões que atuam no obturador serão equilibradas na posição fechada
e teoricamente pouca força será requerida para abrir e fechar a válvula. Na realidade, os orifícios são construídos com 1/16” a 1/8” um maior que o outro, no diâmetro. Esta construção é chamada “semi-balanceada“ e é usada para
possibilitar que o obturador menor passe através do orifício maior na montagem. É fabricada normalmente em diâmetros de 3/4” a 14”. Como desvantagem, apresentam um vazamento, quando totalmente fechadas de no máximo
0,5 % da sua máxima capacidade de vazão, conforme norma ANSI B16.104 a válvula tipo standard, possui um índice de
vazamento Classe II.
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
VÁLVULAS GLOBO TIPO GAIOLAVálvula de concepção antiga onde possui seus internos
substancialmente diferente da globo convencional.Seu sucesso está fundamentado nos seguintes aspectos:
-facilidade de remoção das partes internas, pela ausência de roscas o que facilita bastante a operação na própria instalação;--capacidade vazão da ordem de 20 a 30% maior que a globo convencional;-menor peso das partes internas, resultando assim um menor vibração horizontal consequentemente menor ruído de origem mecânica do que as válvulas globo duplamente guiadas;-não possuindo flange inferior a válvula é algo mais leve que as globo convencionais.

9
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
VÁLVULAS GLOBO TIPO GAIOLA SEDE SIMPLES
Por não possuir flange inferior, seu corpo não pode ser reversível, e assim a montagem dos seus internos é do tipo entra por cima. A drenagem do fluído quando necessária, pode ser realizada através da parte inferior do corpo, por meio de um tampão rosqueado. Neste tipo de válvula o fluído entra por baixo do anel da sede, passando pelo orifício e pelas janelas da gaiola, onde a força do fluído tende a abrir a válvula, não é balanceada e por isso apresenta o mesmo inconveniente de precisar de uma grande força de atuação.
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
VÁLVULAS GLOBO TIPO GAIOLA ANGULAR SEDE SIMPLES
Este tipo de válvula apresenta uma configuração especial, para determinadas aplicações nas quais haja necessidade de uma auto-drenagem do fluído, ou em aplicações com fluídos lamacentos ( “slurries” ), jáque possibilita uma passagem menos obstruída que os outros tipos de válvula globo convencional ou gaiola. Recentemente tem-se recomendado a utilização deste tipo de válvula em aplicações erosivas, já que neste tipo de válvula o choque das partículas sólidas sobre as partes internas é muito diminuído, e em aplicações sob efeito de “flashing” (vaporização do líquido na válvula).

10
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
VÁLVULAS TIPO DIAFRAGMAEste tipo de válvula, cuja configuração é totalmente diferente das
outras válvulas de controle, é utilizada no controle de fluídos corrosivos, líquidos altamente viscosos e líquidos com sólidos em suspensão. A válvula de controle tipo diafragma consiste de um corpo em cuja parte central apresenta um encosto sobre o qual um diafragma móvel, preso entre o corpo e o castelo, se desloca para provocar o fechamento. Possui como vantagem um baixo custo, totalestanqueidade quando fechada, já que o assento é composto, e facilidade de manutenção.Como desvantagem não apresenta uma boa característica de vazão para controle, além de uma alta e não uniforme força de atuação que faz com que praticamente este tipo de válvula seja limitado em diâmetros de até 6” para efeito de aplicação em controle modelado.Outra desvantagem é que devido ao material do seu obturador (diafragma de neoprene ou Teflon ), a sua utilização é limitada pela temperatura do fluído em função do material do diafragma.
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
VÁLVULAS TIPO BI-PARTIDATrata-se de uma válvula desenvolvida para aplicações
altamente corrosivas, principalmente em plantas de processos químicos, aplicações nas quais torna-se necessária uma
freqüente inspeção ou substituição dos internos da válvula. Devido a ser uma válvula utilizada em fluídos altamente corrosivos, o material do corpo é bastante especial e
portanto caro, padronizando-se a utilização de flanges tipo encaixe, soldados ao corpo. Estes flanges, podem ser em aço carbono comum mesmo que o corpo seja de material superior. Uma desvantagem deste tipo de válvula é a não possibilidade de uma fixação na linha por meio de solda (pois neste caso as
metades do corpo não poderiam ser separadas para a remoção do anel da sede).

11
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
VÁLVULAS TIPO GUILHOTINATrate-se de uma válvula originalmente projetada
para a indústria de papel e celulose, porém, hoje em dia a sua aplicação tem atingindo algumas outras aplicações em indústrias químicas, petroquímicas,
açúcareiras, abastecimentos de água, etc. Contudo, a sua principal aplicação continua sendo em controle biestável com fluídos pastosos, tais como massa de papel. Fabricada em diâmetros de 2” até 24” com
conexões sem flanges para ser instalada entre par de flanges da tubulação.
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
VÁLVULAS TIPO BORBOLETAVálvula de deslocamento rotativo, corpo de duas vias de passagem
reta, com internos de sede simples e elemento vedante constituídos por um disco ou lâmina de formato circular acionados por eixo de
rotação axial. São muito usadas em tamanhos maiores que 3” esão fabricadas em tamanhos tão pequenos quanto 1”. A válvula
borboleta consiste de um corpo cilíndrico com um disco solidário a um eixo instalado perpendicularmente ao eixo do cilindro. O corpo
cilíndrico pode ser flangeado em ambas as extremidades, ou fabricado na forma de um anel sólido.

12
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
VÁLVULAS TIPO ESFERADevido ao seu sistema de assentamento,
proporciona uma vedação estanque,constituindo-se numa das poucas válvulas de controle que além de possuir ótimas
condições de desempenho de sua principal função, (isto é, prover uma adequada açãode controle modulado) permite, ainda uma total estanqueidade quando totalmente
fechada.O corpo da válvula e do tipo bipartido (para
possibilitar a montagem dos internos), sendo
que a esfera gira em torno de dois anéis de Teflon (construção padrão) alojados no
corpo e que fazem a função de sede. Possibilita a passagem do fluído em
qualquerdireção sem problemas dinâmicos, e possui
um curso total de 90º.
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
VÁLVULAS TIPO EXCENTRICO ROTATIVOPossui corpo, com extremidade sem flanges,
classe 600 lbs, sendo fabricada em diâmetros de 1” até 12” . O curso do obturador é de 50º em movimento excêntrico da parte esférica do
obturador. possibilitando uma redução do torque de atuação permitindo uma operação mais estável
com o fluído entrando na válvula em qualquer sentido. Apresenta, quando totalmente fechada, um índice de vazamento de 0,01% da sua máxima capacidade de fluxo, sendo uma válvula de nível
de vazamento Classe IV conforme a ANSI B16.104 .

13
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
• Globo sede Simplesa) Fabricadas geralmente como padrões em tamanhos de 1” e menoresb) Geralmente usada onde se deseja uma vedação mais estanquec) Em tamanhos de 1 1/2” e maiores, deveremos considerar o desbalanceamento de forças no obturador em relação ao atuador normalmente fornecido.
Globo sede dupla:a) Tamanho de 1” a 16”b) Não deve ser especificado se um vazamento mínimo de 1% da capacidade máxima não for tolerávelc) Para serviços severos deve-se escolher guias na base e no topod) Guia na saia é menos custoso para serviços tudo ou nada
Borboletas:a) Usada geralmente para pequenas quedas de pressãob) Econômica em grandes tamanhosc) Adequada para operar misturas sólidos-líquidos
Diafragma ou Saunders:a) Adequada para substância corrosivas e pastosasb) Inadequada para altas pressõesc) Produz fechamento estanqued) Usada geralmente em controle tudo ou nada
Válvula de três vias:a) Usar sede simples para serviços de misturab) Usar sede dupla para serviços de divisão ou proporção
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS

14
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
CASTELOGeralmente uma parte separada do corpo da
válvula que pode ser removida para dar acesso as partes internas das válvulas, é definido como sendo "um conjunto que inclue, a parte através
da qual uma haste do obturador de válvula move-se, e um meio para produzir selagem contra
vazamento através da haste". Ele proporciona também um meio para montagem
CASTELO NORMALÉ o castelo padrão utilizado para as aplicações
comuns nas quais a temperatura está entre –18ºC à232ºC. Esta limitação é devido ao material da gaxeta,
já que sua localização está bem próxima do flange superior do corpo e portanto bem próxima ao fluido.
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
CASTELO ALETADOÉ utilizado quando a
temperatura do fluido controlado é superior a 200ºC.
Deve ser suficiente para reduzir a temperatura ao valor indicado
ou no máximo 250ºC de resfriamento. Caso a válvula
opere com vapores condensáveis o aletamento não reduzirá a
temperatura abaixo do ponto de saturação do líquido, pois uma vez atingida esta temperatura
haverá condensação de vapor e o líquido fluirá para a tubulação,
sendo substituída por uma outra porção de vapor com
temperatura mais elevada.
CASTELO ALONGADOSão utilizados para impedir o congelamento das gaxetas em
aplicações de baixas temperaturas. Devem ser utilizadas para
temperatura inferiores a 5ºC e devem ser suficientemente longos
para que a temperatura dasgaxetas sejam mantidas a 25ºC ou
acima.

15
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
Material da Serviço Pressões Lubrificação Tipo de Castelo Gaxeta Norm. Longo Extra-
longo
Teflon Limitado àqueles
fluidos não atacam o
teflon e aço inox tipo 3/6 (material da
mola da gaxeta).
Líquidos e Gases secos -
1500 psi
Vapor - 250 psi
Não -18 à 232ºC
-45 à 430ºC
-268 à 430ºC
Amianto com Teflon
Todo excepto Alcalis
quentes e Ácido
hidrofluorídrico quente.
Líquidos e Gases secos
6500 psi Vapor 250
psi
opcional, porém
recomendada
-18 à 232ºC
-45 à 430ºC
-268 à 430ºC
Amianto grafitado com fios de Inconel
Vapor ou Petróleo
Qualquer fluido
6500 psi
Sim -18 à 232ºC
-45 à 540ºC
-45 à 540ºC
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
CONEXÕESAs válvulas são presas à tubulação por meio do tipo de conexões localizadas nas
extremidades do corpo das válvulas. Tais tipos podem ser:Rosqueadas;Flangeadas;
Sem flanges;Soldadas.

16
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULASCONEXÕES
As conexões das extremidades do corpo, tipo rosqueadas são limitadas à utilização, em apenas válvulas de pequeno porte (no máximo até 2” de diâmetro) e para serviços auxiliares não corrosivos em pressões de até 600 PSI. O tipo de conexão rosqueada mais comumente utilizada é o normalizado pela ANSI B.2.1 também denominada de rosca N.P.T. O tipo de
conexão mais amplamente utilizado é sem dúvida alguma a flangeada, que pode ser executada conforme as normas ANSI, DIN ou ISO, embora prevaleça, aqui no Brasil, uma predominância quase que total dos flanges conforme norma ANSI. Em função dos limites combinados de pressão e temperatura, doravante aqui denominados por apenas classe, as conexões flangeadas das extremidades da válvula podem ser classe 150, 300, 600, 900,
1500 e 2500 lbs. Entende-se por classe a pressão nominal admissível de trabalho (em PSI), sem choques a uma determinada temperatura.
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
Distância do Face a Face (mm)Diâmetro daVálvula(poleg.)
Classes125 lbs (Ferro)150 lbs (Aço)
Classes250 lbs (Ferro)300 lbs (Aço)
Classe600 lbs (Aço)
1/2
3/4
1
1.1/2
2
2.1/2
3
4
6
8
10
12
14
16
_
_
184
222
254
276
298
352
450
542
673
736
889
1016
190
194
197
235
267
292
317
368
473
568
708
774
927
1057
203
206
210
251
286
311
337
394
508
610
752
820
972
1108
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
A distância do face a face entre os flanges
das válvulas com conexões flangeadasaté classe 600 lbs
inclusive é normalizada pela ISA RP 4.1. , exceção feita às
válvulas tipo Diafragma e Angular.Na tabela são dadas as
medidas dessa distância do face a
face conforme Norma ISA RP 4.1.

17
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
GUIA PRÁTICO PARA A SELEÇÃO DA CARACTERÍSTICA DE VAZÃO VARIÁVEL DO PROCESSO A
SER CONTROLADA
CONDIÇÕES DO
PROCESSO
CARACTERÍSTICA DE VAZÃO A
SER UTILIZADA
Nível Líquido
Queda de pressão constante Diminuindo a queda de pressão com o aumento de vazão: se a queda de pressão à vazão máxima for maior que 20% da queda de pressão à vazão mínima Diminuindo a queda de pressão com o aumento de vazão: se a queda de pressão à vazão máxima for menor que 20% da queda de pressão à vazão mínima Aumentando a queda de pressão com o aumento de vazão: se a queda de pressão à vazão máxima for maior que 200% da queda de pressão à vazão mínima Aumentando a queda de pressão com o aumento de vazão: se a queda de pressão à vazão máxima for menor que 200% da queda de pressão à vazão mínima
Linear
Linear
Igual Porcentagem/ Parabólica Modificada
Linear
Abertura Rápida
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
GUIA PRÁTICO PARA A SELEÇÃO DA CARACTERÍSTICA DE VAZÃO VARIÁVEL DO PROCESSO A
SER CONTROLADA
CONDIÇÕES DO
PROCESSO
CARACTERÍSTICA DE VAZÃO A
SER UTILIZADA
Pressão
Líquido Gases. Sistemas rápidos: volume pequeno, trecho de menos de 3 metros de tubulação à jusante da válvula de controle Gases. Sistemas lentos: volume grande ( o processo possue um receptor, sistema de distribuição ou linha de transmissão excedendo à 30 metros de tubulação à jusante). Diminuindo a queda de pressão com o aumento de vazão: se a queda de pressão à vazão máxima for maior que 20% da queda de pressão à vazão mínima Gases. Sistemas lentos: volume grande Diminuindo a queda de pressão com o aumento de vazão: se a queda de pressão à vazão máxima for menor que 20% da queda de pressão à vazão mínima
Igual Porcentagem/ Parabólica Modificada
Igual Porcentagem/
Parabólica Modificada
Linear
Igual Porcentagem/ Parabólica Modificada
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS

18
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
VARIÁVEL DOPROCESSO A SER
CONTROLADA
CONDIÇÕES DO
PROCESSO
CARACTERÍSTICADE VAZÃO A
SER UTILIZADA
Vazão
Sinal do elemento primário de medição proporcional aofluxo.Grandes variações de fluxoa) Elemento primário instalado em série com a válvula de
controleb) Elemento primário instalado no contorno da válvula de
controle
Pequenas variações ao fluxo, porém grandes variações daqueda de pressão com o aumento da vazão.a) Elemento primário instalado em série com a válvula de
controleb) Elemento primário instalado no contorno da válvula de
controle
Sinal do elemento primário de medição proporcional aoquadrado do fluxo.Grandes variações de fluxoa) Elemento primário instalado em série com a válvula de
controleb) Elemento primário instalado no contorno da válvula de
controle
Pequenas variações de fluxo, porém grandes variações dequeda de pressão com o aumento da vazãoa) Elemento primário instalado em série com a válvula de
controleb) Elemento primário instalado no contorno da válvula de
controle
Linear
Linear
Igual Porcentagem/Parabólica Modificada
Igual Porcentagem/Parabólica Modificada
Linear
Igual Porcentagem/Parabólica Modificada
Igual Porcentagem/Parabólica Modificada
Igual Porcentagem/Parabólica Modificada
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
O posicionador é um dispositivo que transmite
a pressão de carga ao atuador, permitindo posicionar a haste da válvula no valor exato
determinado pelo sinal de controle. Ele compara o
sinal que recebe do controlador com a posição
da haste da válvula através do seu braço de
realimentação. Se a haste não está corretamente posicionada, então ele manda para o atuador mais ar (ou retira mais
ar) até que acuse a correta posição da haste.

19
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
Relé
Fole
Bocal
Posicionador
Alimentação20 psi
Sinal do Regulador3 a 15 psi
Alavanca de realimentação mecânica(ao mesmo tempo, palheta)

20
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
stem feedback
inputsignal
pressurefeedback
output pressure
4 - 20 mA
µ basedµ basedP W BP W B
relayrelay
I/PI/P
HART
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS
Chaves indicadoras de posiçãoSão utilizadas para indicação remota da posição da haste da válvula.
Essa indicação fornecida pela chave indicadora é do tipo duas posições, ou seja, possibilita a indicação, por exemplo, da válvula fechada e válvula aberta. São
montadas diretamente na torre do atuador (caso seja atuador do tipo deslocamento linear) ou no adaptador (caso seja atuador tipo rotativo).

21
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULASConversores eletropneumáticos.
Estes dispositivos convertem o sinal elétrico da saída de um controlador eletrônico, em sinal pneumático compatível com o atuador pneumático da válvula de controle. Esses
transdutores tanto podem ser corrente para pressão (I/ P), ou voltagem para pressão (E/P). O sinal de entrada de corrente é
aplicado a um eletroímã. O campo magnético criado e a corrente produzem uma força que
desloca a palheta, alterando a posição relativa entre a palheta e o bocal, aumentando ou
diminuindo o sinal de pressão para a válvula de controle.
PROJETOS EM INSTRUMENTAÇÃO E AUTOMAÇÃO
Eng. Marcelo Saraiva Coelho
INSTRUMENTAÇÃO - VÁLVULAS