Slides Quinhentismo Brasileiro

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Imaginem que vocs esto viajando pelo espao e encontram um novo planeta. Descem, resolvem explorar o local e ficam encantados e extasiados com a beleza natural, com as plantas, animais e as frutas. Qual seria a emoo desse momento. De repente, deparam-se com seres com costumes estranhos e diferentes. Tudo encanta, mas tambm assusta.

Como voc descreveria as primeiras impresses referentes aos seres e ao local? Como seria a emoo dessa descoberta? Pense no espanto e xtase vividos pelos espanhis ao descobrirem a Amrica e pelos portugueses ao chegarem ao Brasil em 1500. O contato com os nativos nus e os mistrios da terra descoberta, de paisagens exuberantes e costumes exticos... A possibilidade de encontrar riquezas...Tudo isso era novo para eles, dando-lhes a sensao de estranhamento e deslumbramento.

Conhecendo e ampliando o repertrio

Amyr Klink: o viajante solitrio.

BiografiaAmyr Klink natural de So Paulo, filho de pai libans e me sueca. Ficou conhecido pelas suas expedies martimas, que empreende geralmente de forma solitria. O primeiro feito a ser amplamente divulgado ocorreu entre 10 de junho e 19 de setembro de 1984 , quando realizou a travessia, num barco a remo, do Oceano Atlntico, viagem contada no livro "Cem dias entre cu e mar". Foi um percurso de sete mil km entre Luderitz, na Nambia (frica) e Salvador, na Bahia, percorrido sozinho.

Em dezembro de 1989, viajou rumo Antrtica, em um veleiro especialmente construdo para a expedio, o Paratii. Permaneceu sozinho por um ano na regio, sendo que, por sete meses, seu barco ficou preso no gelo da Baa de Dorian. Da Antrtica, foi em direo ao Plo Norte e retornou ao ponto de partida, a cidade de Paraty (RJ), em outubro de 1991.

Costuma realizar palestras em que fala sobre suas viagens e sobre como as decises e os planejamentos anteriores so importantes para evitar os erros e levar aos resultados esperados. Sempre conta um pouco sobre a histria da navegao, com destaque para os feitos dos portugueses nos sculos XV e XVI, e revela como realizou seu grande sonho de criana de dar uma volta ao mundo. Nos ltimos anos do sculo XX, o brasileiro tambm se inscreveu na tradio dos relatos de viagens inaugurada por Marco Polo. Seu texto, narrado em primeira pessoa, recria as aventuras que protagonizou em alto-mar.

Por meio de sua narrao dinmica e emocional, o leitor viaja por cenrios gelados e maravilha-se com as descobertas de novos mundos como se estivesse em seu veleiro.

Fragmento do livro Paratii: entre dois plos, da Paratii: Companhia das Letras, 1992. p. 30Barcos sem mar O tempo no estava nada bom e simplesmente no era o momento de cair na gua. Mas eu j estava voando de costas para fora do barco e mergulhando com botas e roupas e tudo em pleno Atlntico, a uns dois metros do Rapa Nui. No possvel! No pode ser verdade! Virei-me, em pnico, ainda mergulhado e, antes de conseguir tirar a cabea para fora da gua, toquei com as mos o fundo do casco do Rapa Nui. Toquei e senti o barco afastando-se com rapidez. No havia onde me segurar, apenas sentia o casco, a minha salvao, deslizando, indo embora.

A vida a bordo das caravelasO maior obstculo das travessias martimas era sobreviver s condies de vida em uma caravela. Quase todo o espao disponvel era reservado para o armazenamento de gua e alimentos. Os alimentos, armazenados em pores midos, apodreciam rapidamente. Quando as naus enfrentavam uma calmaria, os marinheiros comiam de tudo: sola de sapato, papis, biscoitos, com larvas de inseto e animais mortos. Matavam a sede com a prpria urina. Era impossvel tomar banho: piolhos, pulgas e percevejos proliferavam nos corpos das pessoas. Agora, vamos pensar na questo do registro de viagem, comparando a poca de hoje com a de Pedro lvares Cabral. Quais os recursos utilizados para realizar o dirio de bordo?

Comparando Pedro lvares Cabral (1500)

Amyr KlinK (Hoje)

Pero de Magalhes Gndavo e Ferno Cardim escreveram relatos sobre o nosso pas, estes foram escritos no sculo XVI pelos portugueses na forma de dirios.

Pero de Magalhes GndavoO cronista produziu uma obra que considerada, em seu conjunto, como melhor fonte primria para os primeiros 70 anos da histria brasileira. Publicou, em 1574, uma obra sobre as regras de bem escrever em Lngua Portuguesa. Era amigo de Cames. Viveu algum tempo no Brasil (presume-se que entre 1572 e 1576), nas capitanias da Bahia e de Ilhus, regies que descreve com detalhes em seus textos Histria da Provncia da Santa Cruz e Tratado da Terra do Brasil.

Ferno CardimSupe-se que tenha nascido em 1548 em Portugal. Ainda menino entrou para a Companhia de Jesus. Em 1584 esteve no Brasil. Percorreu as principais capitanias e locais de povoao, at que em 1590 foi nomeado reitor do Colgio de S.Sebastio, Rio de Janeiro. Quando retornava a Lisboa em 1601, seu barco foi atacado por piratas ingleses. Seus manuscritos foram confiscados e, tempos depois, editados numa verso inglesa com autoria errnea pelo colecionador Samuel Purchas. S em fins do sculo XIX, graas ao trabalho de Capistrano de Abreu, revelou-se a autoria daqueles manuscritos. A obra de Ferno Cardim compreende trs livros: Do Princpio e Origem dos ndios do Brasil; Narrativa Epistolar de uma Viagem e Misso Jesutica pela Bahia, Ilhus, Porto Seguro, Pernambuco, Esprito Santo, Rio de Janeiro, So Vicente, etc. e Do Clima e Terra do Brasil.

Suas descries e sua narrativa demonstram o esprito de algum que se encantou pela exuberncia da natureza. Demonstram tambm simpatia por aspectos da simplicidade e da ingenuidade da vida indgena. De certa forma, ele tambm um ingnuo. Sua viso das coisas primeiramente esttica. Obra de um jesuta embebido por um pensamento mais aberto e humanista.

Jogo de adivinhaoO que , o que ? Imagine as formas e siga as pistas para descobrir as novidades que deslumbraram os portugueses.

Parecem-se na feio com pepinos, nascem numas arvores mui tenras e no so muitos altas, nem tm ramos seno folhas mui compridas e largas. Crio-se em cachos..." Gndavo

Bananas

Estas ervas so muito formosas, maxim nas folhas; trepo pelas paredes e arvores como a hera; as folhas expremidas com verdete he nico remedio para chagas velhas, e boubas. D huma fructa redonda como laranjas, outras a feio de ovo, huns amarellos, outros pretos, e de outras varias castas. Cardim

Maracuj

"...he animal para ver, parece-se com ces felpudos, os perdigueiros; so muito feios, e o rosto parece de mulher mal toucada; tem as mos e ps compridos, e unhas, e crueis, ando com o peito pelo cho, e os filhos abraados na barriga, por mais que lhe dem, ando to devagar que ho mister muito mais tempo para subir a huma aavore, e por isso so tomados facilmente: sustento-se de certas folhas de figueiras, e por isso no pdem ir a Portugal, porque como lhes falto, morrem logo." Cardim

Tamandu

Quais as impresses que as pessoas tm dos objetos, quando desconhecem e tentam descrev-los? Muitas vezes, temos que articular com alguma coisa conhecida dentro do nosso contexto de vida.

Atividade 1Produo de texto: Caracterize o modo de vida dos povos indgenas, antes do contato com os europeus.

O mbito da Literatura Literatura um jeito de se ler a vida. Ler no sentido de interpretar, observar, descobrir, refletir. Nela a vida pulsa. A literatura pode ser oral ou escrita. A Literatura oral uma tradio que vem antes da escrita. Literatura Informativa um tipo de literatura composta por documentos a respeito das condies gerais da terra conquistada, as provveis riquezas, a paisagem fsica e humana, etc.

A Carta de Pero Vaz de CaminhaO primeiro documento da Literatura no Brasil: conhecido como Certido de Nascimento do Brasil.

Principais caractersticas das cartas:Esprito de fidelidade e submisso ao rei: Posto que o Capito-mor desta Vossa frota, e assim os outros capites escrevam a Vossa Alteza a notcia do achamento desta Vossa terra nova, que se agora nesta navegao achou, no deixarei de tambm dar disso minha conta a Vossa Alteza, assim como eu melhor puder, ainda que -- para o bem contar e falar -- o saiba pior que todos fazer!

Nativismo A feio deles serem pardos, um tanto avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem cobertura alguma. Nem fazem mais caso de encobrir ou deixa de encobrir suas vergonhas do que de mostrar a cara. Acerca disso so de grande inocncia.

Preocupao em catequizao indgena Parece-me gente de tal inocncia que, se ns entendssemos a sua fala e eles a nossa, seriam logo cristos, visto que no tm nem entendem crena alguma, segundo as aparncias.

Ufanismo e preocupao mercantilista At agora no pudemos saber se h ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal, ou ferro; nem lha vimos. Contudo a terra em si de muito bons ares frescos e temperados como os de Entre-Douro-eMinho, porque neste tempo d'agora assim os achvamos como os de l. guas so muitas; infinitas. Em tal maneira graciosa que, querendo-a aproveitar, darse- nela tudo; por causa das guas que tem!

Atividade 2 TarefaPesquisar as diferenas entre os europeus e os ndios (geogrfica, fsica, cultural - usos e costumes). Por exemplo: Europeus Clima Vestimenta ndios

CARACTERSTICAS DA CARTA DE CAMINHA Texto descritivo em linguagem simples. Uso de substantivos seguidos de adjetivos. Uso exagerado de adjetivos empregados, quase sempre no superlativo. O tempo presente da chegada terra.

Narrador em 1 pessoa : Caminha assume posturas diferentes quando produz o texto e se faz narrador. Nesse caso, fica evidente a condio do narrador em duas vises consideradas como a do ver e do parecer (ter impresso de). A primeira, ligada ao relato, parte do vivenciado, que funciona como referente (aluso realidade) da histria. A segunda, que insinua a ideologia do branco europeu, fundamenta-se nas impresses sobre o vivenciado ou o ouvido por outros tripulantes. Quando fala das suas impresses, Caminha o faz em primeira pessoa do singular, mas, quando relata fatos vivenciados justamente com os outros, o faz na primeira do plural.

O relato somente do homem portugus, por isso temos uma nica perspectiva do acontecimento: a do branco. H confronto entre as culturas branca e indgena. Conquista espiritual e material.

Aspectos histricos e detalhes da obra O principal documento sobre a descoberta do Brasil saiu da pena de Pero Vaz de Caminha, que era amigo do Rei de Portugal D. Manuel I. Indicado para ser o cronista dessa viagem que durou 54 dias, ele anotou tudo o que se passou desde a sada de Lisboa com 13 navios e do porto do Restelo no dia 09 de maro de 1500 e a chegada ao Brasil no dia 22 de abril desse mesmo ano.

Na sua crnica de 14 folhas em um papel de florete, detalhou essa viagem, muitas vezes com coisas pitorescas, outras com poesias, falando desse local, da terra de rvores e florestas, onde os homens andavam nus, ficando provado mais uma vez que o Brasil j era do conhecimento dos Reis de Portugal e vindo abaixo a tese de que foi descoberto por acaso, uma vez que j conheciam essas terras desde o ano de 1300. Prova disso foi o tratado da Bula Inter-Pares do Papa e depois o Tratado das Tordesilhas,

Qual o motivo de se enviar 13 navios com quase 5 mil homens? Na realidade, era para tomar posse das terras descobertas por Sancho Brando, portugus que, no ano de 1300, descobriu as terras do Brasil; mas o Rei de Portugal guardou todos os detalhes na Torre do Tombo em Lisboa, com receio de que a Catalunha Espanha pudesse saber e vir para o Brasil, uma vez que quem demarcava as terras descobertas era o Papa, na poca uma espcie de ONU. S que o Papa era Espanhol, e apenas aps a descoberta da Amrica por Colombo que foi despertado o temor de Portugal. Mas a o Papa j era alemo, e resolveram dar seqncia descoberta, criando essa viagem fantstica.

A carta de Pero Vaz de Caminha seguiu para Portugal no dia 2 de maio de 1500, e ficou escondida na Torre do Tombo por dois sculos e meio. S foi descoberta em 1773 pelo guarda-mor do arquivo da Torre do Tombo e foi publicada somente no ano de 1817. Esse original chegou a vir para o Brasil em meio a documentos da Biblioteca da Academia Real dos Guarda-Marinhas, aps anos da vinda da famlia real para o Brasil no incio do sculo 19, e retornou a Portugal, estando guardada num cofre da prpria Torre do Tombo, como o mais sagrado documento da descoberta do pas, ou seja, a Certido de Nascimento do Brasil, o que prova que a me-ptria foi a me e o pai do Brasil.

Nenhum pas do mundo tem a sua certido de nascimento feita no seu nascedouro. Caminha foi o tabelio dessa grandeza toda. A carta uma obra prima de um mestre jornalstico, feita por um cidado lusitano cheio de viso magntica e potica. Por isso, Caminha considerado o maior cronista da histria do Brasil e de Portugal.

Trabalhando os gneros carta / relato de experinciaGnero discursivo Relato de experincia Esse gnero est no Agrupamento da ordem do relatar agrupamento que comporta os gneros pertencentes ao domnio social da memorizao e documentao das experincias humanas, situando-as no tempo. Exemplos: dirios ntimos, dirios de viagem, notcias, reportagens, crnicas jornalsticas, relatos histricos, biografias, autobiografias, testemunhos, relato de experincias vividas entre outros.

Marcas de autoria:O autor se revela no relato de sua experincia vivida pelo uso de: pronomes pessoais e de tratamento (eu, ele, senhor) que o autor usa como se dialogasse com o leitor; adjetivos que aproximam o leitor dos sentimentos vividos por ele; formas de expresso pessoais, s vezes inusitadas; expresses tpicas de sua regio.

Marcas de autoria, marcas de dilogoA vivncia das pessoas nunca solitria. Assim, o autor de relatos de experincia tambm revela em seu texto o dilogo com outros sujeitos que dela participaram:

De que forma: Rememorando situaes vividas com outros sujeitos; Trazendo vozes desses sujeitos para seu texto, citando direta ou indiretamente o que eles disseram; Marcando a introduo direta dessas vozes com dois pontos, aspas ou travesses; Marcando a introduo indireta das vozes com o uso de verbos de dizer: como ele disse..., na hora em que ele falou que..., o pai da criana contou..., a diretora da escola observou...

LINHA CRONOLGICA DA LITERATURARLIT. CLSSICAIlada Homero Odissia

Renascimento XVI

Iluminismo XVIII

Revoluo Industrial 2 met. XIX

CLASSICISMOLus Vaz De Cames Poesia pica: Os Lusadas Medida velha: 7 ou 5 Medida nova: soneto

ARCADI SMOPoesia Lrica: Toms Antnio Gonzaga Cludio Manuel da Costa pica: Baslio da Gama O Uraguai Santa Rita Duro Caramuru

REALISMO NATURALISMO PARNASIANISMOR- Machado de Assis Memrias Pstumas de Brs Cubas Quincas Borba Dom Casmurro N- Alusio Azevedo O mulato Casa de penso O cortio P- Olavo Bilac Via Lctea

Virglio

Eneida

HUMANISMOGil Vicente Teatro Autos Farsas Poesia: Gregrio de Matos (Cultista) Pe. Antnio Vieira Sermes (Conceptista) Prosa: Indianista Poesia - 3 geraes Iracema Jos de Alencar 1- Indianista Urbana Gonalves Dias Senhora 2 Ultra-romntica Jos de Alencar lvares de Azevedo Regionalista 3 - Condoreirismo Inocncia Castro Alves Visconde de Taunay

Cantigas Lricas: Amor Amigo Satricas Escrnio Maldizer Cantiga da Ribeirinha

Cruz e Sousa Alphonsus de Guimaraens

TROVADORISMO

BARROCOXVII Contra-Reforma

ROMANTISMO1 met. XIX Guerras Napolenicas

SIMBOLISMOFinal XIX

E

XII Idade Mdia

Leia um trecho do primeiro texto escrito com a finalidade de descrever nossa terra:

Esta terra, Senhor, parece-me que, da ponta que mais contra o sul vimos, at outra ponta que contra o norte vem, de que ns deste porto houvemos vista, ser tamanha que haver nela bem vinte ou vinte e cinco lguas de costa. Traz ao longo do mar em algumas partes grandes barreiras, umas vermelhas, e outras brancas; e a terra de cima toda ch e muito cheia de grandes arvoredos. De ponta a ponta toda praia... muito ch e muito formosa. Pelo serto nos pareceu, vista do mar, muito grande; porque a estender olhos, no podamos ver seno terra e arvoredos -- terra que nos parecia muito extensa. At agora no pudemos saber se h ouro ou prata nela, ou outra coisa de metal, ou ferro; nem lha vimos. Contudo a terra em si de muito bons ares frescos e temperados como os de Entre-Douro-eMinho, porque neste tempo d'agora assim os achvamos como os de l. guas so muitas; infinitas. Em tal maneira graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se- nela tudo; por causa das guas que tem! Contudo, o melhor fruto que dela se pode tirar parece-me que ser salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lanar.

A tendncia de considerar o Brasil uma espcie de pas do futuro, devido beleza e fertilidade de suas terras, sempre esteve presente nos textos da literatura informativa. Os europeus que vieram para o Brasil e escreveram sobre ele pintavam-no como o lugar da beleza, da esperana, do refgio, da fartura. No sculo XIX, escritores nacionais se dedicaram descrio minuciosa da paisagem tropical e do povo nativo, engrandecendo-os. Em meados do sculo XX, alguns compositores ufanistas, ligados aos ideais da ditadura de Getlio Vargas, cantaram um Brasil maravilhoso.

Vejamos a letra da msica que foi a primeira classificada em um concurso pelo governo Vargas:

Aquarela do Brasil - Ari BarrosoBrasil Meu Brasil brasileiro Meu mulato insoneiro Vou cantar-te nos meus versos Brasil, samba que d Bamboleio, que faz ging Brasil, do meu amor Terra do Nosso Senhor Brasil! Brasil! Pr mim... Pr mim... abre a cortina do passado Tira a me preta do serrado Bota o Rei Congo no congado Brasil! Brasil! Pr mim... Pr mim... Deixa, cantar de novo o trovador merencorea luz da lua Toda a cano do meu amor... Quero, ver a "s dona" caminhando Pelos sales arrastando O seu vestido rendado Brasil! Brasil! Pr mim... Pr mim... Meu Brasil brasileiro Meu mulato insoneiro Vou cantar -te nos meus versos Brasil, samba que d Bamboleio, que faz ging Brasil, do meu amor Terra do Nosso Senhor Brasil! Brasil! Pr mim... Pr mim... esse coqueiro que d cco Oi onde amarro a minha rede Nas noites claras de luar Brasil! Brasil! Pr mim... Pr mim... oi essas fontes murmurantes Oi onde eu mato a minha sede E onde a lua vem brinc Oi esse Brasil lindo e trigueiro o meu Brasil brasileiro Terra de samba e pandeiro Brasil! Brasil! Pr mim... Pr mim...

Atividade 3 Produo de textoE voc, como descreveria o Brasil? Que lugares conhece? Como o lugar em que vive? Que lugares do pas sonha conhecer?

Faa a descrio de um lugar. Inicie ou termine com observaes gerais sobre seu pas, mas localize um lugar: a sua cidade, o seu bairro, um canto de que voc goste, ou em que gostaria de estar. Aprofunde sua capacidade de observar e descrever o que v ou imagina. Tente reproduzir imagens, cores, sons, temperaturas, emoes. No economize adjetivos. D um ttulo a seu texto.